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TECNOMETAL TANQUES LTDA - CNPJ: 03.862.

129/0001-05

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16684-2

Primeira edição
29.05.2018
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - ABIMAQ - 46.390.209/0001-00

Tanque de consumo aéreo para grupos


geradores alimentados por diesel ou biodiesel
Parte 2: Construção de tanques metálicos
Aboveground service tank for diesel or biodiesel generating sets
Part 2: Construction of metallic tank

ICS 75.160.20; 75.200 ISBN 978-85-07-07528-8

Número de referência
ABNT NBR 16684-2:2018
21 páginas

© ABNT 2018
Impresso por: DIEGO AGUIAR GUEDES (ADM.)
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Sumário Página

Prefácio ............................................................................................................................................. v
Introdução ........................................................................................................................................ vi
1 Escopo .............................................................................................................................. 1
2 Referências normativas ................................................................................................... 1
3 Termos e definições ......................................................................................................... 1
4 Construção ....................................................................................................................... 2
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4.1 Generalidades .................................................................................................................. 2


4.2 Capacidades dos tanques ............................................................................................... 2
4.3 Capacidade efetiva........................................................................................................... 3
4.4 Material dos tanques ....................................................................................................... 3
4.5 Juntas ............................................................................................................................... 3
4.6 Conexões no tanque ou na boca de inspeção ............................................................... 3
4.7 Respiro ............................................................................................................................. 3
4.8 Boca de inspeção............................................................................................................. 4
4.9 Abertura para enchimento, drenagem e medição .......................................................... 4
4.10 Pintura .............................................................................................................................. 4
4.11 Eletricidade estática ........................................................................................................ 4
5 Construção (tanque cilíndrico horizontal)...................................................................... 4
5.1 Generalidades .................................................................................................................. 4
5.2 Tampos e juntas para tampos ......................................................................................... 4
6 Tanque cilíndrico vertical ................................................................................................ 4
6.1 Dimensões ........................................................................................................................ 5
6.2 Teto do tanque.................................................................................................................. 5
7 Construção ‒ Tanque retangular ..................................................................................... 5
8 Suportes dos tanques...................................................................................................... 5
8.1 Todos os tanques ............................................................................................................. 5
8.2 Tanque cilíndrico horizontal ............................................................................................ 5
8.3 Tanque cilíndrico vertical ................................................................................................ 6
8.4 Tanque retangular ............................................................................................................ 6
8.5 Construção de suportes .................................................................................................. 6
9 Bacia de contenção metálica .......................................................................................... 6
10 Ensaios de tipo................................................................................................................. 6
10.1 Ensaios de estanqueidade .............................................................................................. 7
10.2 Ensaio de resistência hidrostática.................................................................................. 7
10.3 Ensaio de carga hidrostática........................................................................................... 7
10.4 Ensaio de carga do topo.................................................................................................. 8
10.5 Ensaio de carga do suporte do tanque .......................................................................... 8
11 Ensaios de rotina ............................................................................................................. 8
12 Identificação ..................................................................................................................... 8
12.1 Geral.................................................................................................................................. 8
12.2 Tanques fabricados com bacia de contenção metálica integrada ................................ 9
Anexo A (normativo) Tabelas ...............................................................................................................10
Anexo B (normativo) Figuras........................................................................................................... 11

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Figuras
Figura B.1 – Juntas de costado ..................................................................................................... 11
Figura B.2 – Juntas de tampo para tanques cilíndricos horizontais .......................................... 12
Figura B.3 ‒ Juntas de fundo para tanques cilíndricos verticais ................................................ 13
Figura B.4 ‒ Juntas de teto para tanques cilíndricos verticais ................................................... 14
Figura B.5 ‒ Juntas de ângulo ....................................................................................................... 15
Figura B.6 ‒ Conexões do tubo ..................................................................................................... 16
Figura B.7 ‒ Conexões no costado e no topo .............................................................................. 17
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Figura B.8 ‒ Conexões do teto para tanques verticais – Bocais do teto (ver Tabela A.3) .......... 17
Figura B.9 ‒ Bocas de visita no topo do tanque........................................................................... 18
Figura B.10 ‒ Bocas de visita no tampo ou no costado .............................................................. 19
Figura B.11 ‒ Bocas de visita no teto de tanques verticais ......................................................... 20
Figura B.12 – Aparelho de ensaio e disposição ........................................................................... 21
Figura B.13 – Exemplo de suporte para tanques cilíndricos horizontais ................................... 21

Tabelas
Tabela 1 – Capacidade nominal dos tanques de acordo com a potência do grupo gerador ...... 2
Tabela A.1 – Tipos de juntas .......................................................................................................... 10
Tabela A.2 – Conexões flangeadas no teto (ver Figura B.8) ........................................................ 10
Tabela A.3 – Conexões com rosca no teto para tanques verticais (ver Figura B.8) ................... 10

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de
Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas
por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de
patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer
momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16684-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Grupo Gerador de Energia (CE-004:011.017). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2018 a 05.04.2018.

A ABNT NBR 16684, sob o título geral “Tanque de consumo aéreo para grupos geradores alimentados por
diesel ou biodiesel”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Requisitos de instalação e segurança em edificações;

— Parte 2: Construção de tanques metálicos;

— Parte 3: Construção de tanques rotomoldados em polietileno.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16684 specifies the constructive requirements for metallic aboveground service
tank used in diesel or biodiesel reciprocating internal combustion engine driven alternating current
generating sets.

This Part of ABNT NBR 16684 does not apply to underground and aboveground storage tanks.

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Introdução

Os grupos geradores são equipamentos destinados a suprir o consumo de energia elétrica, em caso de
queda da concessionária de energia ou em contínuas ou eventuais panes do sistema elétrico. São
alimentados por óleo diesel ou biodiesel, por meio de um tanque de consumo.

O tanque de consumo (também chamado de tanque diário ou de serviço), assim como o tanque dos veículos
automotores, é conectado diretamente ao grupo gerador, com a finalidade de suprir combustível para seu
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funcionamento por um número limitado de horas, diferentemente dos tanques de armazenamento, que guardam
grandes quantidades de combustível e devem ser instalados sempre no exterior das edificações.

Os tanques de armazenamento são regidos pela ABNT NBR 17505, Armazenamento de líquidos infla- máveis e
combustíveis, que exclui de seu escopo os tanques de consumo. Desta forma, foi verificada a necessidade da
criação desta Norma Técnica, específica para os tanques aplicados em grupos geradores, com o objetivo de
harmonizar os requisitos de construção, instalação e segurança dos tanques, a fim de garantir a qualidade e
a continuidade dos serviços.

Esta Norma divide-se em três partes, sendo uma destinada aos requisitos gerais de instalação e duas
destinadas aos requisitos de construção de tanques metálicos ou plásticos. A escolha do tipo de tanque a ser
instalado, assim como o local e as características da instalação, são regidos pela legislação vigente (como
as Norma Regulamentadora 20 e Norma Regulamentadora 16) e pelas Instruções Técnicas do Corpo de
Bombeiros (como a IT 25).

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Tanque de consumo aéreo para grupos geradores alimentados por diesel


ou biodiesel
Parte 2: Construção de tanques metálicos

1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 16684 estabelece os requisitos de construção para tanques de consumo metálicos,
tipo aéreo, para grupos geradores de corrente alternada, acionados por motores alternativos de combustão interna
a diesel ou biodiesel.

Esta Norma não se aplica aos tanques de armazenamento de combustível, sejam eles aéreos ou subterrâneos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 8528 (todas as partes), Grupos geradores de corrente alternada acionados por
motores alternativos de combustão interna

ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos – Dimensões-Padronização

ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

ABNT NBR 16684-1:2018, Tanque de consumo aéreo para grupos geradores alimentados por diesel
ou biodiesel – Parte 1: Requisitos de instalação e segurança em edificações

ASTM A36, Specification for carbon structural steel

ASTMA283, Specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates

ASTM A240/A240M, Specification for chromium and chromium-nickel stainless steel plate, sheet,
and strip for pressure vessels and for general applications

3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16684-1 e os
seguintes.

3.1
boca de inspeção
abertura localizada na parte superior do tanque, que permite o acesso ao seu interior

3.2
capacidade efetiva
volume máximo de líquido que o tanque pode conter até o seu ponto de transbordamento

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3.3
capacidade nominal
volume de líquido que o tanque foi projetado para conter em condições normais de funcionamento, é sempre
menor que a capacidade efetiva

3.4
costado
parte que forma a estrutura cilíndrica do tanque
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3.5
sela
reforço soldado no tanque, destinado a apoiar o suporte para tanques cilíndricos horizontais

3.6
tampo
disco externo que compõe a extremidade da estrutura do tanque

4 Construção
4.1 Generalidades

Os tanques construídos em conformidade com esta Norma devem ter formato cilíndrico ou retangular. Estes
tanques são projetados para serem utilizados como tanques aéreos, não podendo ser utilizados como tanques
subterrâneos.

A escolha do tipo de tanque a ser instalado, assim como o local e as características da instalação, devem levar
em consideração os requisitos da legislação vigente.

Os tanques abrangidos por esta Parte da ABNT NBR 16684 devem ser inspecionados e ensaiados por seus
fabricantes para garantir sua estanqueidade e demais requisitos de qualidade.

Salvo acordo em contrário, fica a cargo dos usuários a manutenção e inspeção periódica dos tanques de consumo
durante a sua utilização.

4.2 Capacidades dos tanques

A capacidade dos tanques está estabelecida na Tabela 1, de acordo com a potência mecânica máxima do motor de
combustão interna, aplicada ao grupo gerador, que não exceder 1 000 L por grupo gerador.

Tabela 1 – Capacidade nominal dos tanques de acordo com a potência do grupo gerador
Potência mecânica máxima
kW Capacidade nominal máxima do tanque
L
De Até
0 100 288
101 150 360
151 250 500
251 > 1 000

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4.3 Capacidade efetiva

A capacidade total efetiva de um tanque não pode ser superior a 110 % da capacidade nominal.

4.4 Material dos tanques

Os tanques devem ser construídos em aço-carbono, conforme a ASTM A283 Graus C/D ou ASTM
A36 ou aço inoxidável conforme a ASTM A240/A240M, outras especificações de aço-carbono ou aço
inoxidável podem ser utilizadas desde que possuam resistência mecânica similar.
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A espessura correspondente da chapa de aço deve ser de no mínimo de 2,65 mm para tanques até 1 000 L
e diâmetro máximo de 1 220 mm.

Outras especificações de material em aço-carbono ou aço inoxidável podem ser utilizadas, desde que possuam resistência
mecânica similar.

4.5 Juntas

Os tipos de juntas para construção dos tanques devem ser selecionados a partir da Tabela A.1 e devem
obedecer às montagens indicadas nas Figura B.1 a Figura B.5.

4.6 Conexões no tanque ou na boca de inspeção

Para cada abertura no tanque, deve ser prevista uma conexão, que deve ser montada de acordo com as
ilustrações das Figuras B.6 ou B.7, da seguinte maneira:

 a) soldando ao tanque uma conexão de tubo de aço, um flange de aço com rosca ou um niple de tubo-
padrão; ou

 b) soldando um flange de aço a um tubo, que, por sua vez, é soldado ao tanque.

As conexões no teto dos tanques verticais devem ser executadas conforme as Figuras B.6, B.7 ou
B.8. As conexões no costado de um tanque vertical devem estar de acordo com as especificações da
Figura B.7.

Os flanges com pescoço ou tipo sobreposto para conexões e até mesmo de chapas laminadas para uso
em boca de visita devem obedecer aos requisitos dimensionais, de acordo com a pressão de uso e ensaios.

Caso se utilize uma conexão soldada, esta deve ser com rosca interna tipo BSPT, de acordo com a ABNT
NBR NM ISO 7-1, ou NPT, de acordo com a ABNT NBR 12912.

Todas as aberturas para conexões de tanque devem ser protegidas com plugues ou tampas metálicas ou plásticas,
para proteger as roscas e impedir a entrada de material estranho durante a estocagem ou o trânsito.

Conexões de alimentação e retorno de combustível dos motores alternativos de combustão interna podem seguir
outras especificações de construção, desde que ensaiados de acordo com a Seção 10.

4.7 Respiro

Cada tanque e cada compartimento do tanque (se houver), deve ser provido de respiro. A abertura do respiro
deve ser adicional às aberturas de entrada, saída e medição do nível de produto.

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O respiro deve ser localizado na parte superior mais elevada do tanque, evitando a concentração
de gases no interior do tanque.

Em caso de sistema automático para enchimento ou transferência do tanque principal de armazena- mento para o
tanque de consumo, o diâmetro do respiro deve ser no mínimo 1,5 vez superior ao da tubulação de
enchimento ou de acordo com a vazão de entrada.

4.8 Boca de inspeção


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Para os tanques abrangidos nesta Parte da ABNT NBR 16684, a instalação de boca de visita é opcional.

Caso possua, o flange da boca de visita deve dispor de um anel ou junta de material adequado para uso com óleo
diesel ou biodiesel, com espessura mínima de 3 mm.

4.9 Abertura para enchimento, drenagem e medição

Além dos respiros, cada tanque deve ter aberturas para a instalação de bocais de enchimento, saída do
combustível, drenagem e abertura para a instalação de medidor de nível.

4.10 Pintura

O tanque de aço-carbono, após ensaiado e verificado que não apresenta vazamento, deve receber no mínimo
uma camada de tinta em sua parte externa, nas superfícies expostas, para protegê-lo da corrosão atmosférica
durante o armazenamento nas dependências da fábrica ou durante o transporte até o local da instalação.

4.11 Eletricidade estática

Devem ser observadas as recomendações referentes à eletricidade estática, estabelecidas na ABNT NBR
16684-1:2018, Anexo C.

5 Construção (tanque cilíndrico horizontal)


5.1 Generalidades

Além de atender aos requisitos aplicáveis em 4.1 a 4.10, os tanques cilíndricos horizontais devem atender
também aos requisitos estabelecidos em 5.2.

5.2 Tampos e juntas para tampos

O tampo dos tanques cilíndricos horizontais deve ser construído com apenas uma peça, podendo ter formato
plano, rebordeado ou abaulado.

Um tampo plano rebordeado deve ter uma borda interna com raio igual a pelo menos 1,5 vez a espes- sura do
tampo.

6 Tanque cilíndrico vertical


Além de obedecer aos requisitos aplicáveis em 4.1 a 4.10, os tanques cilíndricos verticais devem obedecer aos
requisitos estabelecidos em 6.1 e 6.2.

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6.1 Dimensões

O diâmetro mínimo de um tanque vertical não pode ser menor que um quarto de sua altura.

6.2 Teto do tanque

O teto do tanque cilíndrico vertical deve ser abaulado ou cônico. Tetos planos são aceitáveis, desde que não se
verifiquem vazamentos durante o ensaio de estanqueidade, conforme 10.1, e não acumu- lem água.
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7 Construção ‒ Tanque retangular


As construções dos tanques retangulares devem obedecer aos requisitos descritos em 4.1 a 4.10.

Barras de reforço podem ser fixadas à parede do tanque com solda intermitente ou contínua, e podem ser colocadas
no lado de dentro ou fora das paredes do tanque. Também podem ser usados tensores dentro do tanque, bem
como podem ser instalados defletores no interior do tanque com solda contínua ou intermitente.

8 Suportes dos tanques


8.1 Todos os tanques

Estes requisitos referem-se aos suportes (quando aplicável), que são parte integrante de um tanque ou bacia de
contenção, ou são a eles fixados.

Os tanques sobre suportes devem ser projetados para resistir no mínimo a uma carga estática equi- valente a
duas vezes o peso do tanque cheio sem que haja deformação permanente. No caso de tanques fabricados
sobre suportes, estes também não podem sofrer deformação.

A altura máxima dos suportes deve ser de 305 mm, a menos que sejam protegidos por materiais com índice de
resistência ao fogo de no mínimo 2 h.

Em suportes equipados com furos passantes para fixação, estes devem ter forma oblonga ou extremi- dade
aberta, para permitir a expansão e contração térmicas.

8.2 Tanque cilíndrico horizontal

As selas de apoio podem ser construídas conforme descrito em 8.5. Outras construções de selas ou meios de
sustentação devem ser avaliados mediante análise estrutural utilizando cálculos 1 ou devem ser ensaiados
conforme 10.3. Outros métodos de análise estrutural, como elementos finitos, são permitidos.

tório de L. P. Zick, intitulado “


1relaO Stresses in Large Horizontal Pressure Vessels on Two Saddle Supports”,
e muitas fontes publicadas com base nesse relatório são referências úteis para este propósito

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8.3 Tanque cilíndrico vertical

Os tanques cilíndricos verticais sobre suportes devem ser avaliados por meio de análise estrutural utilizando
cálculos 2 ou devem ser ensaiados conforme 10.3.

8.4 Tanque retangular

Os tanques retangulares sobre suportes devem ser avaliados por meio de análise estrutural utilizando cálculos ou
devem ser ensaiados conforme 10.3.
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8.5 Construção de suportes

Quando utilizados suportes e estes forem construídos em aço-carbono ou aço inoxidável, eles devem
seguir os requisitos de 4.4.

No caso da utilização de suportes não construídos em aço-carbono ou aço inoxidável, eles devem
atender aos requisitos de 8.1.

Para tanques a serem instalados sobre suportes não metálicos, é obrigatória a montagem de reforço (sela) soldado
ao tanque, com espessuras a serem determinadas pelo fabricante.

A espessura mínima do material dos suportes construídos de acordo com a Figura B.13 deve ser
determinada pelo fabricante, de forma a atender aos ensaios especificados, requisitos técnicos pertinentes
e requisitos de 8.1.

O comprimento da chapa da base (sela) deve ser equivalente a pelo menos 90 % da medida do diâmetro do
tanque, conforme, Figura B.13.

Os suportes devem ser posicionados à distância aproximada de D/4 da extremidade do tanque, onde
D é o diâmetro do tanque.

Para suportes soldados ao tanque, pode-se dispensar a chapa de apoio (nº 1), soldando-se o reforço (nº 5)
diretamente na sela do tanque (nº 2), conforme a Figura B.13.

9 Bacia de contenção metálica


A construção da bacia de contenção deve atender aos requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 16684-1:2018, Anexo A.

Para tanques fabricados com bacia de contenção, devem ser tomadas providências para que sua fixa- ção seja feita
de modo a evitar ou resistir o esforço e/ou flutuação do tanque em caso de vazamentos.

10 Ensaios de tipo
Os ensaios de desempenho devem ser realizados apenas para cada novo projeto de tanque ou após quaisquer
modificações estruturais no projeto.

2 “The Pressure Vessel Design Handbook”, de Henry H. Bednar, é uma referência útil para este propósito

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10.1 Ensaios de estanqueidade

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado antes da pintura do tanque. Para tanques submetidos a pressões
maiores do que a atmosférica, o valor da pressão de ensaio deve ser revisto. Não pode haver indícios de
vazamento nem sinais de deformação permanente após o ensaio de vazamento. A parede, o tampo ou o teto do
tanque podem apresentar deflexão, quando submetidos à pressão de ensaio, mas devem retornar à sua posição e
forma originais quando a pressão de ensaio for liberada.

Encher o tanque completamente com água, aplicar uma pressão de 0,3 bar e examinar se há vazamento no tanque.
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Ensaiar o tanque na posição em que será instalado.

Caso sejam observados vazamentos durante o ensaio, o tanque deve ser reparado com solda e ensaiado
novamente. Os defeitos nas soldas devem ser reparados em um ou dos dois lados da junta (conforme
necessário), aplicando-se nova solda.

CUIDADO ‒ Os ensaios com ar apresentam riscos de ferimento a pessoas, portanto, os técnicos


envolvidos devem ser instruídos quanto às precauções a serem tomadas durante o ensaio. Os
cuidados devem incluir o uso de um dispositivo de alívio de pressão para reduzir o risco de o tanque tornar-
se excessivamente pressurizado.

10.2 Ensaio de resistência hidrostática

A fonte da pressão de água deve ser capaz de manter uma pressão de pelo menos 207 kPa (30 psig) por um
período não inferior a 2 min. Os medidores de pressão devem ser calibrados e ter limites de escala de 0 kPa a
345 kPa (0 psig a 50 psig) ou 0 kPa a 415 kPa (0 psig a 60 psig), mostrador de pelo menos 89 mm de diâmetro,
divisão de escala de no máximo 10 kPa (1 psig) e precisão de ± 1 % da leitura de fundo de escala. Tubulações e
acessórios, como os mostrados na Figura B.12, devem ser apropriados para a pressão de ensaio.

O tanque e as conexões devem ser dispostos como mostrado na Figura B.12. Todas as aberturas que não
estejam em uso no tanque a ser ensaiado devem estar tampadas e, além disto, devem ser atendidas as
seguintes condições:

 a) o tanque deve estar completamente cheio de água e todo o ar do tanque deve ser expelido;

 b) a pressão deve ser aplicada gradualmente ao tanque em incrementos de 34,5 kPa (5 psig), a uma
velocidade não superior a 14 kPa (2 psig) por minuto. Deve-se manter a pressão por 2 min após cada
incremento de 34,5 kPa (5 psig), até que se atinja a pressão de ensaio de 100 KPa (14,5 psig);

 c) quando se atingir a pressão de ensaio, o tanque deve ser examinado e não pode romper ou vazar.

10.3 Ensaio de carga hidrostática

A bacia de contenção deve ser enchida até a sua capacidade máxima, enquanto o tanque perma- nece vazio.
Deve ser mantida esta condição por no mínimo 1 h e o tanque não pode erguer-se do piso da bacia de
contenção e não pode haver danos estruturais nem deflexão de suas paredes. Além disso, a inspeção visual
da bacia de contenção não pode revelar vazamento algum ou defor- mação permanente.

Após o primeiro ensaio, esvaziar a área da bacia de contenção e encher o tanque com água até a sua
capacidade máxima. Esta condição deve manter-se por no mínimo 1 h e não pode haver sinais de dano
estrutural nem deformação permanente.

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10.4 Ensaio de carga do topo

A superfície do topo dos tanques construídos com topo plano deve ser submetida a uma carga de 450 kg,
aplicada sobre uma área de 0,09 m2, em seu ponto mais frágil, por um período de 5 min.

A carga é então removida e o tanque é submetido ao ensaio de estanqueidade, conforme 10.1.

10.5 Ensaio de carga do suporte do tanque


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Um tanque equipado com suportes integrais não pode apresentar sinais de deformação permanente nem causar
danos a ele.

O ensaio é realizado enchendo completamente o tanque com água. Uma carga uniformemente distribuída,
equivalente ao peso do tanque cheio, deve ser colocada no topo do tanque, paralelamente ao seu eixo longitudinal.
O tanque e os suportes devem resistir a esta carga por 2 min, sem apresentar deformação permanente

NOTA Esta comprovação pode ser feita por meio de elementos finitos. O objetivo é que o suporte seja
desenvolvido considerando esforço de duas vezes o peso total do tanque.

11 Ensaios de rotina
Antes da pintura, 100 % dos tanques fabricados devem ser ensaiados conforme 10.1. Os tanques
devem mostrar-se estanques quanto a vazamento.

Para tanques fabricados com bacias de contenção metálica, cada parede da bacia de contenção deve ser
inspecionada, para verificar eventuais defeitos de solda, com o uso de líquido penetrante, partícula magnética ou
outro método de ensaio aceitável e não destrutivo. Se todas as soldas forem duplas (dentro e fora), pode ser
utilizada a inspeção visual. Pode ser utilizado também o ensaio de carga hidrostática, conforme 10.3, para
detectar defeitos de solda.

12 Identificação
12.1 Geral

Cada tanque deve ter placa de identificação em aço inoxidável ou alumínio, fixada em local visível, com letras com altura
de no mínimo 3 mm, grafia indelével, contendo no mínimo as seguintes informações:

 a) nome do fabricante, marca do fabricante ou sua marca registrada, ou código pelo qual seja possível
identificar a empresa responsável pela fabricação;

 b) capacidade nominal do tanque, expressa em litros (L);

 c) a declaração: “Este tanque destina-se exclusivamente à aplicação estacionária” (quando aplicável);

 d) número de série e data de fabricação (mês e ano);

 e) a declaração: “Em conformidade com a ABNT NBR 16684-2”;

 f) pressão suportada;

 g) material de fabricação do tanque.

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12.2 Tanques fabricados com bacia de contenção metálica integrada

Além da sinalização requerida em 12.1, os tanques fabricados com bacia de contenção metálica já integradas
devem ser também sinalizados com a declaração da capacidade da área de contenção em metros cúbicos que
pode ser expressa em termos de contenção percentual do tanque.
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Anexo A
(normativo)

Tabelas

Este Anexo especifica os tipos de juntas e diâmetro de conexões que são construídas conforme
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o Anexo B. =

Tabela A.1 – Tipos de juntas


Itens Tipos de juntas
Costado Tampo Fundo Teto Ângulo
Tipo de tanque
Figura B.1 Figura B.2 Figura B.2 Figura B.4 Figura B.5
Cilindro horizontal Todos Todos ‒ ‒ ‒
Cilindro vertical Todos ‒ Todos Todos ‒
Retangular Todos ‒ ‒ ‒ Todos
Bacia de contenção
Todos ‒ ‒ ‒ Todos
(topo aberto e fechado)

Tabela A.2 – Conexões flangeadas no teto (ver Figura B.8)


Diâmetro do furo no teto
Diâmetro da conexão
DB
mm
mm
38,1 51
50,8 64
76,2 92

Tabela A.3 – Conexões com rosca no teto para tanques verticais (ver Figura B.8)
Diâmetro do furo no teto
Diâmetro da conexão
DB
mm
mm
19,1 35
25,4 40
38,1 51
50,8 64
76,2 92
101,6 117

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Anexo B
(normativo)

Figuras

Este Anexo especifica a construção das juntas, conexões, boca de visita, suporte e aparelhagem de ensaio
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necessários para fabricação dos tanques metálicos

Nº 1 Nº 2 Nº 3

3  C mín

t B 12,7 mm mín

Nº 4 Nº 5 Nº 6

Nº 7

Legenda

Nº1 junta de topo de solda dupla, com ranhura quadrada, chanfrada, em V ou em U. Nº 2


penetração total e fusão completa.
Nº 3 junta sobreposta de solda dupla com filete completo ou junta sobreposta de solda simples de filete completo no
lado externo, com espaço soldado intermitente de 25,4 mm e não superior a 300 mm no lado interno.
Sobreposição mínima “A” = 12,7 mm para diâmetros de tanque até 1,22 m.
Nº 4 solda com ranhura equivalente em espessura a “t”, penetração total e fusão completa. Sobreposição mínima “B” =
aproximadamente 12,7 mm.
Nº 5 solda de filete completo no lado externo. “C” é fecho de solda com diâmetro mínimo = 12,7 mm com espaço não
superior a 300 mm.
Nº 6 solda de filete
Nº 7 junta sobreposta de solda simples de filete completo. Sobreposição mínima “A” = 12,7 mm para diâmetros de tanque até
1,22 m.

Figura B.1 – Juntas de costado

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Nº1 Nº 2 Nº 3

A
A A
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Nº 4

F F
F

Nº 5 Nº 6

A A t

F F
F

Nº 7 Nº 8
Nº 9
t

Nº 10

Legenda

Nos 1 e 2 junta de topo de solda dupla, com ranhura quadrada, chanfrada em V ou U, com penetração total e fusão
completa.
Nos 3, 4, 5 e 6 junta sobreposta de solda simples de filete completo, junta sobreposta de solda simples de filete completo no
lado externo, com espaço soldado intermitente de 25,4 mm não superior a 300 mm no lado interno; ou junta
sobreposta de solda dupla com filete completo. Sobreposição mínima “A” = 12,7 mm; “F” corresponde a
cinco vezes a espessura do tampo ou mais, porém não menos que 12,7 mm.
Nos 7 e 8 solda com ranhura equivalente em espessura à do tampo ou costado. Sobreposição mínima “A” = 12, 7
mm; “F” corresponde a cinco vezes a espessura do tampo ou mais, porém não menos que 12,7 mm.
Nos 9 e 10 solda de filete completo; “t” = não menos que a espessura da cápsula; “F” corresponde a cinco vezes a
espessura do tampo ou mais, porém não menos que 12,7 mm

Figura B.2 – Juntas de tampo para tanques cilíndricos horizontais

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B B
D D
t
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B
t
Nº 1 Nº 2 Nº 3

t
c

D
t

Nº 4 Nº 5

Legenda

Nos 1 e 2 junta de solda dupla de filete completo. Sobreposição mínima “B” = 12,7 mm ou 1,5 × “t”, a que for
maior.
Nº 3 junta sobreposta de solda dupla de filete completo. Sobreposição mínima “B” = 12,7 mm ou 1,5 × “t”, a que for
maior; “D” corresponde a 5 × “t” ou mais, porém não menos que 25,4 mm.
Nº 4 solda com ranhura cuja espessura equivale no mínimo à chapa mais fina da junção. Sobreposição mínima “B”
=12,7mm ou 1,5 × “t”, a que for maior. Profundidade do desvio, “C” = a “T”; “D” corresponde a 5 × “t” ou mais, porém
não menos que 12,7 mm.
Nº 5 junta de topo de solda dupla, com ranhura quadrada, chanfrada, em V ou U, penetração total e fusão completa.

Figura B.3 ‒ Juntas de fundo para tanques cilíndricos verticais

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A A
B B

B<A

Eixo neutro
da cantoneira
Pontos de solda
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Cantoneira Cantoneira
interna externa

A A
B<A B<A
B B
Solda dupla com
Solda dupla com penetração total
penetração total
Eixo neutro Eixo neutro
da cantoneira da cantoneira

Junta do costado do teto – Junta do costado-teto


Cantoneira externa cantoneira externa

F
A A

Cônico rebordeado Junta de topo com Juntas sobrepostas com solda simples, com
ou abaulado com solda dupla com filete completo; sobreposição mínima "A''=12,7
ressalto no costado penetração total mm; "F" corresponde a 5 vezes a espessura da
chapa do teto ou mais, porém não menos que
12,7mm

Salvo indicação contrária, todas as soldas devem ser de filete completo, com raio mínimo de 3,2 mm.

Figura B.4 ‒ Juntas de teto para tanques cilíndricos verticais

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B B
B C

A
A A

C B
C c
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A
B B

Legenda

A não pode ser menor que 12,7 mm B


solda contínua
C solda de filete completo contínua

Figura B.5 ‒ Juntas de ângulo

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Nº 1 Nº 2 Nº 3
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Nº 4 Nº 5 Nº 6

Nº 7 Nº 8 Nº 9

Legenda

Nº 1 conexão de meia luva


Nº 2 conexão de meio tubo
Nº 3 tubo prensado com cubo interno ao tanque Nº 4
aço forjado com cubo interno ao tanque
Nº 5 conexão de luva inteira
Nº 6 conexão de meia luva com guia Nº
7 aço forjado sem guia
Nº 8 tubo-padrão e flange soldado
Nº 9 niple de tubo-padrão – pode ser sem rosca
Todas as soldas devem ser de filete completo, com raio mínimo de 3,2 mm. As
conexões nos 8 e 9 devem ser niveladas.
As conexões nos 3, 4, 5, 8 e 9 podem receber solda do lado oposto ao indicado.

Figura B.6 ‒ Conexões do tubo

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Flange
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Flange sem chapa de reforço Tubo ou luva com rosca

Todas as soldas devem ser de filete completo, com raio de pelo menos 3,2 mm.

Figura B.7 ‒ Conexões no costado e no topo

Chapa Chapa
do teto do teto

DB
Conexão flangeada Conexão com
rosca
Legenda

DB diâmetro do furo no teto


Quando for utilizado o bocal de teto para fins de ventilação, este deve ser cortado em nível com a chapa de reforço ou
com a linha do teto. O eixo das conexões deve ser vertical. Todas as soldas devem ser de filete completo.

Figura B.8 ‒ Conexões do teto para tanques verticais – Bocais do teto (ver Tabela A.3)

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Junta
Junta

A
B
A

Nº 1 D Nº 2
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Construções alternativas Construção alternativa


(ver nº 1 e nº 2 para mais detalhes) (ver nº 8 e nº 10 para mais detalhes)

A
A A A

Nº 3 Nº 4 Nº 5 Nº 7
Nº 6

C C
C

A A
A

Nº 8 Nº 9 D
Nº 1 0

Legenda

a solda de filete completo contínua, de pelo menos 3,2 mm b


parafuso M8 ou equivalente
c parafusos com rosca de no mínimo 12,7 mm, conforme a Tabela A.8
d orifícios para gotejamento opcionais, com diâmetro mínimo de 6,3 mm, adjacente ao costado do tanque, no
ponto mais alto
Nos 4 e 5 podem ser cortados em nível, como mostrado no detalhe n° 8.

Figura B.9 ‒ Bocas de visita no topo do tanque

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Nº 1

Construção alternativa

Nº 2 Nº 3

Legenda

1 parafuso M8 ou equivalente
Todas as soldas devem ser de filete completo, com raio de pelo menos 3,2 mm.

Figura B.10 ‒ Bocas de visita no tampo ou no costado

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2
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76,2 mm

152,4 mm
Junta

152,4 mm
Chapa
do teto

Legenda

1 espessura da tampa de 6,35 mm


2 parafuso M8 com no mínimo classe 8.8.
Todas as soldas devem ser de filete completo, com raio de pelo menos 3,2 mm. A
montagem da boca de visita deve ser feita em nível

Figura B.11 ‒ Bocas de visita no teto de tanques verticais

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3
1

Suprimento
2 de água

Tanque sob ensaio


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5
Legenda

1 válvula para retirada do ar do tanque


2 válvula de purga – aproximadamente a mesma dimensão de C
3 válvula de controle
5 dreno
6 manômetro de pressão com escala de 0 kPa – 345 kPa (0 psi – 50 psi)

Figura B.12 – Aparelho de ensaio e disposição

60° 60° 2
1

Legenda

1 chapa de apoio
2 chapa de reforço (sela)
3 chapa da base
4 alma
5 reforço

Figura B.13 – Exemplo de suporte para tanques cilíndricos horizontais

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