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C3 EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

ELEVADOR CREMALHEIRA EC3 1513


Manual de Montagem, Operação e Manutenção
ELEVADOR CREMALHEIRA MODELO: EC3 1513
C3 PARA VOCÊ
Este manual foi desenvolvido pela empresa C3 Equipamentos para
Construção Civil, com o objetivo de fornecer ao cliente, todas as informações
necessárias para um perfeito desempenho e funcionamento do equipamento,
do tocante à montagem, operação e manutenção. Todas as informações
contidas nesse manual tem por objetivo, garantir uma vida útil elevada para o
Elevador, desde que seguidas corretamente.

O Equipamento atende a todas as Normas


Regulamentadoras vigentes no país e seguem os padrões
de qualidade e segurança internacionais, se encaixando
dentro dos parâmetros pelo órgão fiscalizadores nacionais.

A arte de Cultivar valores.

A sustentabilidade precisa ser vista como atividade crítica


tanto quanto a qualidade do produto ou serviço a ser
oferecido.
”Trabalhar com sustentabilidade é plantar um presente que
garanta a subsistência das novas gerações num planeta que
pede socorro e se aquece a cada dia. Pois melhor que plantar
árvores, despoluir rios, proteger animais, é semear a
consciência de que a garantia da vida é respeitar as fronteiras
da natureza.”
A C3 é uma empresa engajada com o meio ambiente,
ecologicamente sustentável.

C3 EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL


RUA Aléstio Suzin, nº 267 – Bairro Centenário
Caxias do Sul – RS Fone: (54) 32118700
www.c3equipamentos.com.br

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Compromisso C3
Agradecemos por escolher o Elevador de Obras Cremalheira da C3
Equipamentos para Construção Civil. Nosso compromisso é garantir aos
nossos clientes que os produtos fabricados pela C3 Equipamentos
proporcionem o máximo em segurança, qualidade e eficiência. Este
manual contém informações importantes sobre a Montagem, Instalação,
Funcionamento e Manutenção do Elevador Cremalheira. Portanto, leia-o
atentamente para familiarizar-se com os controles e recomendações para que
a condução de seu elevador alcance a segurança e desempenho esperados.
Todos os serviços prestados no Elevador devem ser executados por
profissionais qualificados e supervisionados por profissional legalmente
habilitado. Ao realizar revisão ou manutenção, utilize peças originais da C3
Equipamentos para Construção Civil, pois seus usos, além da qualidade,
garantem uma instalação segura e rápida. Teremos a maior satisfação em
ajudá-lo a manter e conservar o seu elevador em ótimas condições de
funcionamento e em responder quaisquer dúvidas existentes.

IMPORTANTE

A C3 Equipamentos se reserva ao direito de alteraçãoes em seus


produtos sem prévio aviso, mantendo sempre a filosofia de inovação,
tecnologia e qualidade em beneficio aos seus clientes.

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Sumário
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................................6
VISÃO GERAL DO ELEVADOR ........................................................................................................................8
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO ELEVADOR............................................................................................8
REFERENCIAS NORMATIVAS .........................................................................................................................9
PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM ...............................................................................................................10
PLANEJAMENTO PARA MONTAGEM ...........................................................................................................13
RESPONSABILIDADES DO CLIENTE PARA INICIO DA MONTAGEM..........................................................14
BASE PARA INSTALAÇÃO DO ELEVADOR......................................................................14
INSTALAÇÃO ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DO ELEVADOR...................................14
ATERRAMENTO.................................................................................................................14
DESCARGA DO ELEVADOR ..........................................................................................................................15
VERIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO ...............................................................................................................15
IMPORTANTE .................................................................................................................................................15
TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS ....................................................................................................16
PREPARAÇÃO PARA UMA MONTAGEM SEGURA ......................................................................................17
FERRAMENTAL ..............................................................................................................................................17
EPI’S................................................................................................................................................................17
ANÁLISE PREVIA DE RISCO (APR) ...............................................................................................................17
PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DO ELEVADOR.....................................................................................18
LOCALIZAÇÃO................................................................................................................................................18
BASE DE INSTALAÇÃO DO ELEVADOR .......................................................................................................18
PROJETO DE INSTALAÇÃO ( MODELO )......................................................................................................19
INSTALAÇÃO DA BASE METÁLICA DO ELEVADOR ....................................................................................20
FINS DE CURSO DE SEGURAÇA ( INFERIOR E SUPERIOR ) .....................................................................26
BATENTE GUIA DE SEGURANÇA .................................................................................................................26
ROLETE GUIA DO PINHÃO DA CREMALHEIRA ...........................................................................................26
BATENTE AMORTECEDOR DE FIM DE CURSO ( MOLAS ).........................................................................26
PROTEÇÃO DE PAVIMENTO ( CANCELA ).....................................................................28
FREIO DE EMERGÊNCIA ...............................................................................................................................29
INSTALAÇÃO ELÉTRICA................................................................................................................................30
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA ........................................................................................................31
INSTALAÇÃO A REDE DE ENERGIA ELÉTRICA ..........................................................................................32
INSTALAÇÃO DO QUADRO TÉRREO ...........................................................................................................32
VERIFICAÇÕES DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................33
PARADA AUTOMÁTICA..................................................................................................................................33
PARADA SUAVIZADA .....................................................................................................................................33
LIMITAÇÃO DE PESO.....................................................................................................................................33
TESTES DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO ELEVADOR ...........................................................................34
TESTES FINAIS ..............................................................................................................................................34
TESTE DE QUEDA .........................................................................................................................................34
ENTREGA TÉCNICA .......................................................................................................................................35
INSTRUÇÕES AO OPERADOR ......................................................................................................................36
CUIDADOS NA OPERAÇÃO ...........................................................................................................................36

4
OPERAÇÃO DE TRABALHO ..........................................................................................................................36
DESCRIÇÃO DE FALHAS...............................................................................................................................37
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA .....................................................................................................38
PREVENÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO .............................................................................................38
RESGATE E SAÍDA DE EMERGÊNCIA ..........................................................................................................39
EVACUAÇÃO DOS PASSAGEIROS E OPERADOR EM CASO DE FALTA DE ENERGIA
ELÉTRICA OU PROBLEMA MECÂNICO ........................................................................................................39
PROGRAMAÇÃO ............................................................................................................................................40
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO ......................................................................................................................40
CONFIGURAÇÃO NA IHM:.................................................................................................40
ZERAR POSIÇÃO E CALIBRAR ENCODER ..................................................................................................43
PROGRAMAÇÃO DE ANDARES ....................................................................................................................44
TESTE DE QUEDA .........................................................................................................................................45
ERROS DA IHM ..............................................................................................................................................46
RELÉS DE MONITORAMENTO ......................................................................................................................47
AUTO AJUSTE ................................................................................................................................................47
PARAMETROS DO INVERSOR ......................................................................................................................48
ALARMES E FALHAS DO INVERSOR ...........................................................................................................49
ANEXO 1 - ESQUEMA ELÉTRICO .................................................................................................................49

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TRT – TERMO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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VISÃO GERAL DO ELEVADOR

Torre

Cabine

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO ELEVADOR
Vida útil da unidade em uso: 10 Anos
Altura máxima de torre sem ancoragem admissível para o trabalho: 6 metros
Balanço máximo superior da torre: 6 metros
Distancia máxima entre ancoragens: 6 metros
Velocidade máxima do vento durante a montagem e a desmontagem: 35 km/h
Velocidade máxima do vento durante o trabalho: 48 km/h
Cabine do operador: Externa ou Interna
Dimensões da Cancela: 1,5 x 2 metros ( Largura x Altura )
Comunicação: Voz
Area Livre necessária para Instalação: Conforme Modelo de Elevador ( Ver Projeto de Instalação )
Freio de emergência: Tipo centrífugo
Tensão de alimentação: 220 ou 380 Trifásico
Frequência de alimentação: 50/60 HZ
Proteção superficial: Pintura Epoxi ou Galvanizado
Controle ( Monitoramento ) da Segurança: CLP de Segurança
Controle de Acionamento: Inversor de Frequência e CLP
Controle de Parada em Regime Normal de Trabalho: Encoder e Freio do Motor
Principais Normas Atendidas: NBR 16200:2013 e NR18.
Graxa para Lubrificação da Cremalheira: A Base de Sabão ou Betume 35
Caracteristicas por Tipo de Elevador
Carga na Base da Torre: 10 Toneladas
Potencia Total: 15 CV
Acionamento: 2 x 7,5 CV
Velocidade Nominal: 18 A 26 mts/min
Corrente Nominal: 31 A
Disjuntor de Entrada: 30 A

REFERENCIAS NORMATIVAS
Para a elaboração deste Manual Técnico de Segurança, foram tomadas como base as seguintes
normas:
ABNT NBR ISO 12100: 2013 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução de riscos
ABNT NBR 14153: 2013 – Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionados à segurança – Princípios gerais para
projeto
ABNT NBR 14154: 1998 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada
ABNT NBR 13759: 1996 – Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos funcionais – Princípios para
projeto
NBR NM-ISO 13852: 2003 – Segurança de máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros
superiores
ABNT NBR NM-ISO 13854: 2003 – Segurança de máquinas – Folgas mínimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano
ABNT NBR NM 272: 2002 - Segurança de máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções fixas e
móveis
ABNT NBR NM 273: 2002 – Segurança de máquinas – Dispositivos de intertravamento associados a proteções – Princípios para projeto
e seleção
ABNT NBR 16200: 2013 – Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente – Requisitos
de segurança para construção e instalação
Norma regulamentadora N° 1 – Disposições Gerais
Norma regulamentadora N° 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Norma regulamentadora N° 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
Norma regulamentadora N° 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

9
PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM
A montagem do Elevador deve ser realizada preferencialmente por empresa
especializada com treinamento ministrado pela C3 ou representante técnico
autorizado para esse fim. Ressaltamos que uma montagem mal executada acarretará
em perda da garantia, e colocará em risco a integridade do Elevador e das pessoas
que se utilizarão do equipamento.

Antes de iniciar as operações de montagem e operação de seu Elevador,


observar as seguintes informações:

1. Ler atentamente todo o Manual de Montagem, Instalação e Manutenção;

2. Observar atentamente todas as determinações das normas regulamentadoras


pertinente ao uso do equipamento;

3. Manter esse Manual próximo ao local de operação;

4. Antes do início de qualquer trabalho observar se todas as ferramentas básicas


do Elevador encontram-se disponíveis para situações de emergência;

5. Certificar-se que todas as placas de advertência estão fixadas em locais de


fácil visualização no interior da cabine;

6. Em caso de manutenção corretiva, preferencialmente, o Elevador deverá ficar


estacionado em solo (térreo);

7. Os defeitos apresentados pelo Elevador deverão ser imediatamente informados


ao departamento de assistência técnica da empresa ou seu agente autorizado,
a fim de que, sejam tomadas todas as medidas necessárias para sua
manutenção corretiva;

8. Em caso de dúvidas entrar em contato com a assistência técnica da empresa


ou seu agente autorizado.

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Alem das informações descritas acima, observar atentamente os seguintes itens
relacionados a NR-18:

18.11.3 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços de instalação,


montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou
de parte dele, deve ser registrada no respectivo conselho de classe e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

18.11.4 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser


dimensionados por profissional legalmente habilitado e atender às normas técnicas
nacionais vigentes ou, na sua ausência, às normas técnicas internacionais vigentes.

18.11.5 Os serviços de instalação, montagem, operação, desmontagem e


manutenção devem ser executados por profissional capacitado, com anuência
formal da empresa e sob a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

18.11.7 Toda empresa usuária de equipamentos de movimentação e transporte


vertical de materiais e/ou pessoas deve possuir os seguintes documentos disponíveis
no canteiro de obras:

a) programa de manutenção preventiva, conforme recomendação do locador,


importador ou fabricante;

b) termo de entrega técnica de acordo com as normas técnicas nacionais vigentes


ou, na sua ausência, de acordo com o determinado pelo profissional legalmente
habilitado responsável pelo equipamento;

c) laudo de testes dos freios de emergência a serem realizados, no máximo, a cada 90


(noventa) dias, assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento
ou, na sua ausência, pelo profissional legalmente habilitado responsável pelo
equipamento, contendo os parâmetros mínimos determinados por normas técnicas
nacionais vigentes;

d) registro, pelo operador, das vistorias diárias realizadas antes do início dos serviços,
conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas as
recomendações do manual do fabricante;

e) laudos dos ensaios não destrutivos dos eixos dos motofreios e dos freios de
emergência, sendo a periodicidade definida por profissional legalmente habilitado,
obedecidos os prazos máximos previstos pelo fabricante no manual de manutenção
do equipamento;

Nota: A C3 recomenda que os ensaios não destrutivos sejam realizados a cada 36


meses de uso do equipamento, devendo o teste ser realizado por empresa qualificada
para esse fim.

f) manual de orientação do fabricante;

g) registro das atividades de manutenção conforme item 12.11 da NR-12;

h) laudo de aterramento elaborado por profissional legalmente habilitado.

11
condições meteorológicas devem ter proteção contra intempéries.

18.11.10 Devem ser observados os seguintes requisitos de segurança durante a


execução dos serviços de montagem, desmontagem, ascensão e manutenção de
equipamentos de movimentação vertical de materiais e de pessoas:

a) isolamento da área de trabalho;

b) proibição, se necessário, da execução de outras atividades nas periferias das


fachadas onde estão sendo executados os serviços;

c) proibição de execução deste tipo de serviço em dias de condições meteorológicas


adversas.

18.11.11 As torres dos elevadores devem estar afastadas das redes elétricas ou estar
isoladas conforme normas específicas da concessionária local.

NOTA:

A C3 Equipamentos se resguarda ao direito de não fornecer os Memorias de Calculo


do Equipamento. Sempre que solicitado, após análise os mesmos serão
disponibilizados aos orgãos competentes.

Telefone para Contato da Assistência Técnica C3: (54) 3211 8712 ou pelo e-mail:
tecnico@c3equipamentos.com.br

12
PLANEJAMENTO PARA MONTAGEM

Antes de iniciar a montagem é indispensável, observar alguns dados


importantes de planejamento, tais como:
Local de Instalação com fácil acesso;

Proximidade com o local de armazenamento de materiais;

Montagem em fachadas sem recuos ou avanços;

Facilidade de desmontagem posterior;

Proximidade com o ponto de entrada de energia elétrica.

Documentação necessária para início da Instalação:


Contrato de Prestação de Serviço;

Certidão de registro da empresa montadora junto ao CREA;

ART de Responsável Técnico da empresa montadora;

ART de Projeto, Execução e Memorial de Cálculo do Elevador;

Projeto de Instalação do Elevador;

ART de Instalação do Elevador;

Ficha de Registro de Funcionários;

Atestado de Saúde Ocupacional dos funcionários;

Certificado de Treinamento de Trabalho em Altura (NR-35);

Certificado de Treinamento de NR-18;

Certificado de Treinamento de NR-10 (quando aplicável);

Manual de Montagem, Operação e Manutenção do Elevador.

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RESPONSABILIDADES DO CLIENTE PARA INICIO DA MONTAGEM

BASE DE CONCRETO PARA INSTALAÇÃO DO ELEVADOR


A Base do Elevador deverá ser Rígida e Nivelada para garantir um perfeito
alinhamento da Torre. Deverá respeitar as cargas solicitantes em função da altura de
montagem final da Torre. Especial atenção deverá ser dada ao acumulo de água nas
proximidades da base de instalação.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DO ELEVADOR


Tanto o local quanto a rede elétrica deverão estar preparados de acordo com as
especificações contidas nesse manual para garantir pleno funcionamento do
elevador.

O quadro de comando é dotado de inversor de frequência e exige tensão de


alimentação 380VAC. Quando a tensão for diferente de 380 VCA, usar Trafo adicional.
Ligação conforme NBR IEC 60947-2.

ATERRAMENTO
Executar o aterramento da Base da Torre, após sua fixação na base de concreto
conforme NBR 5410 e NBR 5419.

O projeto e laudo de aterramento com medição Ôhmica são de total


responsabilidade do cliente (Obra).

Solicitar ao departamento de pós venda o projeto base para instalação, onde


constam todas as informações necessárias para a instalação.

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DESCARGA DO ELEVADOR

A descarga do Equipamento é de inteira responsabilidade do cliente.


No momento da descarga do Elevador o cliente deverá realizar uma vistoria do
mesmo para certificar-se que todo material está sendo entregue, devendo conferir se
as peças estão conforme romaneio anexo à nota fiscal de venda do Elevador. Toda e
qualquer divergência deverá ser informada ao departamento de pós-venda da C3, e
dessa forma resolver possíveis problemas antes do início da montagem do Elevador.

Para proceder a descarga principalmente da Cabine, é necessário o auxílio de


Guindaste, Grua ou Caminhão Munck, com capacidade de carga de no mínimo 2
Toneladas.

Ao receber seu equipamento, certifique-se de que o mesmo será armazenado em


local coberto, fechado, seguro e protegido contra intempéries, quedas de materiais
ou acúmulo de água. A temperatura e umidade do ar deverão ser constantes.

VERIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO
Verificar as condições do equipamento a ser montado;

Verificar as quantidades e itens recebidos do material para montagem, conforme


romaneio de embarque e analisar possíveis danos de transporte e falta e ou
adulteração;

Na constatação de danos e ou falta de algum item, comunicar imediatamente ao


fornecedor e ou transportador, para a imediata substituição e ou complementação,
informar o código correto com todas as especificações para a correta substituição,
antes de iniciar a montagem;

Só liberar o início da montagem após constatar a totalidade dos produtos presentes.


Caso haja falta que não interfira na montagem inicial, dar início a mesma solicitando
que a substituição e complementação sejam imediatas.

IMPORTANTE
Todo e qualquer serviço prestado no elevador, seja na sua montagem, ampliação,
manutenção e desmontagem devem ser executados, por profissionais legalmente
habilitados, munidos de EPI’s, ferramentais adequados para montagens mecânicas e
elétricas;

Evite qualquer imprevisto verificando os componentes e ferramentas antes do início


dos trabalhos;

Manter a área de instalação isolada e sinalizada;

É proibido o trabalho em fachadas e periferias onde estão sendo executados os


trabalhos de montagem do elevador;

A execução desses trabalhos em condições desfavoráveis como dias com chuvas,


ventanias e relâmpagos também é proibida.

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TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS

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PREPARAÇÃO PARA UMA MONTAGEM SEGURA

FERRAMENTAL
O montador deverá verificar a disponibilidade das ferramentas e acessórios necessários
para a instalação e também verificar se os cabos de energia estão adequados ao
fornecimento de energia e á solicitação do equipamento estão de acordo com o
especificado no projeto elétrico do elevador.

Ferramentas necessárias:

Chave de boca: nº 7-8-10-13-14-17-19-22-30-32-48

Chave Allen: 14

Chave de Fenda para Borne, média e philips.

Talha manual 2 Ton.

EPI’S
Iniciar os trabalhos somente após estar equipado com o EPI completo, desde o protetor
auricular até ao talabarte e principalmente o capacete;

Verificar se o local está livre de queda de equipamentos e ou objetos, se não providenciar


isolamento com guarda corpo e telas de proteção;

Verificar se o posto de trabalho tem disponibilidade de pontos de ancoragem dos cintos


de segurança, se não, providencia-los.

ANÁLISE PREVIA DE RISCO (APR)


Em todo serviço executado no Elevador (Montagem e Desmontagem), deverá ser realizada
Análise Prévia de Risco. Devendo essa ser de responsabilidade do profissional legalmente
habilitado.

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PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DO ELEVADOR

LOCALIZAÇÃO
Ao determinar a localização da torre do elevador tomar as seguintes precauções:

Verificar se o local atende aos requisitos estabelecidos pelos órgãos de segurança e


inspeção;

Afastar o máximo possível das redes elétricas, ou isola-las conforme normas específicas da
concessionária local;

Afastar o mínimo possível da fachada da edificação, considerando as peculiaridades do


projeto, como varandas, sacadas e outras;

Verificar condições de fixação dos estroncadores e as demais expansões da torre;

O terreno para a base da torre deve ser plano, não alagadiço e ter resistência suficiente
para absorver os esforços solicitados.

Verificar a iluminação do local, fontes de energia elétrica, se o acesso a estes itens estão a
contento do montador;

Verificar a disponibilidade e acesso a equipamentos de içamento, como empilhadeiras,


guinchos para a manipulação dos elementos mais robustos do elevador;

Verificar se a base onde o equipamento será instalado resiste ao carregamento


especificado no projeto de instalação.

BASE DE INSTALAÇÃO DO ELEVADOR


IMPORTANTE: SOLICITAR O PROJETO DE INSTALAÇÃO PARA EXECUSÃO DA BASE DE CONCRETO

O local de Instalação da Base da Torre deverá estar nivelada, para garantir que a torre seja
montada exatamente na vertical e também para garantir o alinhamento da cabine em
relação aos pavimentos, um piso desnivelado ocasiona desgastes prematuros nos
componentes do elevador, bem como uma instalação mais trabalhosa e imperfeita.

O Engenheiro responsável pela obra deverá avaliar se o local onde será instalado o
elevador tem capacidade e resistência para suportar o carregamento especificado no
projeto de instalação.

A responsabilidade do projeto de instalação do elevador, é da empresa responsável pela


instalação do mesmo, para tanto a construtora devará encaminhar as informações
necessárias para execusão do projeto.

18
PROJETO DE INSTALAÇÃO ( MODELO )

19
INSTALAÇÃO DA BASE METÁLICA DO ELEVADOR E ANCORAGEM
Ter em mão o projeto de instalação;

Verificar o dimensionamento, alinhamento, nivelamento, resistência e cura da base;

Testar a profundidade e fixação com a colocação de um chumbador para teste;

A Base da Torre do Elevador é a peça que recebe a montagem dos módulos, devendo
estar totalmente nivelada para garantir um perfeito alinhamento da torre durante a
montagem;

Posicionar a Base de modo que permita um bom alinhamento com as lajes dos pavimentos,
seguindo as dimensões especificadas no projeto de instalação.

Montar os módulos até que tenham altura suficiente p/ fixar o estroncador na primeira laje;

Fixar o primeiro estroncador na laje, com 4 chumbadores tipo PBA Ø5/8 x 4.1/2”, respeitando
as medidas indicas na imagem a seguir;

Somente após a fixação do estroncador deverá ser fixada a Base com 12 chumbadores
tipo PBA Ø5/8 x 4.1/2”;

Garantir que as cremalheiras estejam alinhadas durante a montegem dos módulos;

Somente após a montagem de no mínimo 3 módulos e a fixação de no mínimo 1


estroncador é que pode ser iniciada a montagem da cabine.

IMPORTANTE: A ALTURA DA PRIMEIRA ANCORAGEM PODERÁ TER VARIAÇÃO, DESDE QUE APROVADA PELO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DA C3 EQUIPAMENTOS. DEMAIS ANCORAGENS A CADA 6 METROS DE
ALTURA.

O primeiro e o último módulo não possuem cremalheira, para diferenciar dos demais esses são
da cor amarelo, esses só podem ser montados nas extremidades da torre.

20
21
MONTAGEM DA CABINE
Com a Base, Módulos e o primeiro Estroncador devidamente fixados proceder a
montagem da cabine com o auxilio de um guindaste, grua ou caminhão munck, o
acoplamento da Cabine aos Módulos é feito de cima para baixo, conforme imagem a
seguir.

22
MONTAGEM DOS ACESSORIOS DA CABINE
Com a Cabine apoiada no piso ou na laje, deve ser realizada a montagem do trolley de
tração. A montagem também é realizada com o auxilio de um guindaste, grua ou
caminhão munck, assim como a Cabine, deve ser montado de cima p/ baixo, conforme
imagem a seguir. E por fim devem ser montados os pinos da célula de carga e de
segurança, conforme imagens a seguir.

TROLLEY
O trolley deve ser içado pelo olhal existente na parte superior, não deve ser usada outra
forma a não ser essa.

Para que o trolley desça pela torre é necessária a liberação dos freios através das alavancas
existentes na parte traseira e inferior dos motores, conforme imagem.

23
CÉLULA DE CARGA
Após acoplar o Trolley de tração na torre, devem ser montados os pinos de medição
de peso e os pinos de segurança, conforme imagem abaixo:

Observe que o cabo de comunicação que sai do pino de medição do peso fica voltado
para baixo, assim como a trava desse pino.

ROLETES GUIA DA TORRE


Após o acoplamento da cabine e montagem do trolley de tração, devem ser ajustados os
roletes guias e o rolete de apoio da cremalheira, conforme indicações a seguir.

Os roletes guias devem estar todos encostados nos tubos das torres, use o eixo excentrico
para ajustar e eliminar as folgas, conforme imagens a seguir ( folga entre o rolete guia e o
tubo da torre de aprox. 05,mm ):

24
GUARDA CORPO E BRAÇO DE SUSTENTAÇÃO DOS CABOS
Antes de realizar qualquer trabalho sobre a cabine, deve ser montado o guarda-
corpo. Lembre-se de que antes de inicial a instalação elétrica, deve ser montado o
braço de sustentação dos cabos.

25
FINS DE CURSO DE SEGURAÇA ( INFERIOR E SUPERIOR )
Nos pavimentos das extremidades superior e inferior são montados e fixados na torre
limitadores que ativam as chaves fim de curso. Estas chaves cortam a fonte de alimentação
de energia das fases e param imediatamente o elevador, impedindo que este ultrapasse
os pontos extremos.

BATENTE GUIA DE SEGURANÇA


Batentes tipo gancho. Fixos nos chassis do sistema motor e do Sistema de guias da cabina
impedem que a cabine se solte da torre e que o pinhão se desengrene da cremalheira;

ROLETE GUIA DO PINHÃO DA CREMALHEIRA

Roletes fixados a placa de fixação dos motores de acionamentos. Limitam o


desengrenamento do pinhão com a cremalheira, garantindo espaçamento de
engrenamento constante. Evita deslizamentos e/ou quebra de dente, tanto do pinhão
como da cremalheira.
Os roletes de apoio da cremalheira devem tocar as costas da cremalheira, não devem
ficar afastados sob risco de sobre carga nos roletes guias da torre, diminuindo a vida útil
dos mesmos, caso haja folga a mesma deverá ser de no máximo 0,5mm.

BATENTE AMORTECEDOR DE FIM DE CURSO ( MOLAS )


Sistema de amortecimento de parada em velocidade nominal. Com a função de
suportarem o peso da massa do elevador em queda com molas dimensionadas e
posicionadas de forma a amortecer a queda final quando tiver ultrapassado a todos os
dispositivos de segura anteriores. Evitando assim, consequências maiores.

26
GUIA DE PASSAGEM DOS CABOS ELÉTRICOS
Guia metálico fixado a estrutura do elevador para evitar o balanço dos Cabos Elétricos do
Elevador, impedindo que os mesmos colidam contra a Torre e a Cabine.

27
PROTEÇÃO DE PAVIMENTO ( CANCELA )
É composto de estrutura com perfis metálicos e tela com sistema de portões contendo
fechamento mecânico, impedindo o acesso livre á área de
estacionamento e ou parada do elevador.

28
FREIO DE EMERGÊNCIA
Dispositivo de segurança independente, conectado diretamente á cremalheira que freia
(para suavemente) a cabine, quando a velocidade de movimentação do elevador
ultrapassa a velocidade nominal.

Possui um pinhão conectado á cremalheira e este gira um eixo com sistema de peso
centrífugo; quando a velocidade ultrapassa a nominal os pesos jogam um cone de freio
contra lonas de freio alojadas dentro do dispositivo de segurança. Assim que acionado o
elevador é suavemente parado e simultaneamente a alimentação elétrica transmitida aos
motores acionadores é cortada, cessando suas ações e auxiliando a freada do elevador.

Importante: A cada 24 meses de uso a partir da data de instalação o Freio de Emergência


deverá ser reavalido, para issso sera necessário enviar o mesmo para a empresa especializada
para proceder as revisões necessárias.

Após 05 anos de uso sua utilização deve ser proibida.

29
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Depois de concluída a fase de inicial de montagem, o elevador precisará entrar em
movimento para dar continuidade à montagem dos Módulos, Ancoragens e Portas de
Pavimento.

O Aterramento da Torre deverá estar ligado. A responsabilidade pelo Aterramento é do cliente.

A fonte de energia elétrica deve ser desligada antes de qualquer execução de trabalhos no
sistema elétrico do elevador;

Nunca acesse o painel dos comandos elétricos sem estar autorizado para esta função;

Certifique-se que os cabos elétricos estejam instalados e fixados de modo a evitar que sejam
danificados em decorrência dos movimentos do elevador, dos trabalhadores e dos materiais
durante a carga e descarga.

Juntamente com os comandos principais do elevador devem ser instalados todos os sistemas
de segurança como sensores e chaves de segurança, por profissional especializado na área
de eletricidade, atendendo todas as normas de segurança;

Os comandos devem ser testados de forma a garantir seu perfeito desempenho.

Os ajustes de velocidade, posição de parada e teste de funcionamento das travas devem ser
feitos em cada pavimento individualmente e na totalidade dos pavimentos. Na primeira
instalação e toda vez que for realizada uma ampliação;

Verificar a fixação adequada de todos componentes elétricos quanto ao aperto dos


parafusos e posicionamento;

Ajustar de forma que os dispositivos de segurança, chaves de Intertravamento, possam atuar


adequadamente e não permitam nenhuma burla;

Todo o trabalho executado com o elevador em funcionamento, deverá ter atenção


redobrada em questão de segurança, não colocar o elevador em movimentos sem tomar as
medidas mínimas de segurança, tais como:

Isolar a área de montagem para evitar a circulação de pessoas;

Instalar os componentes básicos de segurança de movimento da cabine, que são os


seguintes:

Limitadores fins de curso inferior;

Freio de emergência;

Molas de amortecimento;

Guarda-corpo sobre a cabine.

Proceder todas as ligações com a ENERGIA ELÉTRICA DESLIGADA

30
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA

31
INSTALAÇÃO A REDE DE ENERGIA ELÉTRICA
Certificar-se que a capacidade de carga elétrica fornecida é adequada á carga exigida
para a ativação do elevador;

Um disjuntor trifásico deve estar próximo ao quadro do elevador com fusíveis protetores de
fase; Todo o conjunto elétrico, inclusive a base do elevador devem estar aterrados, e este
realizado pela obra;

Trabalhos envolvendo equipamentos elétrico-eletrônicos devem ser executados por


pessoas capacitadas e treinadas para esta função;

A fonte de energia elétrica deve ser desligada antes de qualquer execução de trabalhos
no sistema elétrico do elevador;

Nunca acesse o painel dos comandos elétricos sem estar autorizado para esta função;

Certifique-se que os cabos elétricos estejam instalados e fixados de modo a evitar que
sejam danificados em decorrência dos movimentos do elevador, dos trabalhadores e dos
materiais durante a carga e descarga.

Juntamente com os comandos principais do elevador devem ser instalados todos os


sistemas de segurança como sensores e chaves de segurança, por profissional
especializado na área de eletricidade, atendendo todas as normas de segurança;

Os comandos devem ser testados de forma a garantir seu perfeito desempenho.

Os ajustes de velocidade, posição de parada e teste de funcionamento das travas devem


ser feitos em cada pavimento individualmente e na totalidade dos pavimentos. Na primeira
instalação e toda vez que for realizada uma ampliação;

Verificar a fixação adequada de todos componentes elétricos quanto ao aperto dos


parafusos e posicionamento;

Ajustar de forma que os dispositivos de segurança, chaves de Intertravamento, possam


atuar adequadamente e não permitam nenhuma burla;

INSTALAÇÃO DO QUADRO TÉRREO


O Quadro de Comado Externo deverá ser fixado a uma distância máxima de 2
metros em relação à cabine. O Quadro de Comando deverá ser fixado em um local
que não esteja sujeito a intempéries como sujeira e água. Somente alimentar esse
Quadro quando todas as conexões já estiverem feitas.

32
VERIFICAÇÕES DE FUNCIONAMENTO
A verificação de funcionamento do sistema deverá ser realizada individualmente em
cada andar, devendo realizar o fechamento da Porta de Pavimento conforme e verificar
o status da mesma através da IHM de Operação , onde poderá ser observado se a porta
do pavimento encontra-se na posição aberta ou fechada, caso o status apareça como
aberta, verificar a ligação dos cabos de comunicação entre as portas.

PARADA AUTOMÁTICA
Sistema controlado por encoder, o qual determina em que pavimento a cabine deve
parar. Sendo a posição de parada exata, sem a necessidade de que o operador tenha
que fazer o nivelamento da cabine de forma manual;

A programação desse dispositivo deverá ser feita somente pelos profissionais da


montagem.

PARADA SUAVIZADA
Redução gradual da velocidade e parada suave chega ao pavimento desejado
controlado através do Inversor de Frequência;

LIMITAÇÃO DE PESO
Realizado através de Célula de Carga, controla o peso máximo permitido na cabina do
elevador. Interrompe a movimentação quando este ultrapassa o limite máximo,
reabilitando os movimentos quando dentro do limite permitido, apresentando ao
operador o valor total do peso obtido. Sua montagem serve como linck entre a Cabine e
o Trolley de acionamento juntamente com o pino de segurança.

A programação desse dispositivo deverá ser feito somente por profissionais da montagem.

33
TESTES DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DO ELEVADOR
Para assegurarmos a utilização adequada do sistema mecânico do elevador é necessário
que os comandos e sensores estejam funcionando e programados para atender a todas as
atividades básicas e de segurança do elevador, assim como denunciar possíveis falhas,
preservando o equipamento de possíveis danos e ou acidentes:

Certificar-se que a chave geral elétrica do painel esteja na posição manual para
manutenção a fim de realizar as verificações;

Verificar se não contém condutor rompido e ou desconectado na instalação elétrica.

O Elevador não deve se movimentar caso a porta da Cabina e/ou a porta da Cancela do
pavimento estiver aberta;

Verificar se a porta do elevador abre somente quando a cabine se encontra nivelada no


pavimento;

Verificar os batentes limitadores de fim de curso inferior e superior estão bem instalados, fixos
e com aperto adequado dos parafusos;

Verificar se a cremalheira está devidamente lubrificada; (Aconselha-se o uso de graxa do


tipo base de sabão misto, lítio e cálcio 5% grafite).

Verificar alinhamento dos módulos e cremalheira;

Verificar aperto de todos os parafusos do elevador;

TESTES FINAIS
Para assegurarmos a utilização adequada do elevador são necessários testes que
garantam que todos os dispositivos de segurança estejam atuando corretamente. Estes
testes avaliam o tempo de reação de cada sistema e sua real efetividade em modo
AUTOMÁTICO.

TESTE DE QUEDA
Ver Laudo de Teste de Queda, onde são registrados os procedimentos para execução do
teste e seus resultados.

34
ENTREGA TÉCNICA
Após os sido analisados e aprovados deve-se assegurar que o elevador será operado por
um profissional habilitado.

As instruções de testes elétricos, testes de queda e principalmente os componentes


mecânicos terem operação devem ser entregues ao operador na forma de apostila a fim
de manter o profissional atualizado.

Entregar todos os manuais aos profissionais e instrui-los para o preenchimento dos boletins de
ocorrência e das manutenções preventivas e corretivas.

35
INSTRUÇÕES AO OPERADOR
Ler atenciosamente o manual de Operação do elevador e as placas indicativas e
normativas;

Não permitir que pessoas não autorizadas operem o elevador;

Fazer uso dos EPI’S para a Operacionalidade.

CUIDADOS NA OPERAÇÃO
Verificar se as portas da cancela e do elevador estão bem fechadas antes de conduzir o
elevador;

Manter a atenção no trajeto do elevador por ocasião de possiveis quedas e ou obstruções


que possam causar colisão da cabine.

Sempre antes de conduzir o elevador, verificar se a fonte de energia está ligada e se não
apresenta nenhuma falha;

OPERAÇÃO DE TRABALHO
Colocar a chave de Liga/Desliga na posição Liga;

Com o comando ligado verificar se não há mensagem de erro ou alarme no display;

Selecionar o Andar desejado através da “tecla incremente/decrementa” (o andar atual e


o andar selecionado será exibido no display);

Com o andar selecionado, pressionar o botão de reset duas vezes até a lâmpada azul
apagar;

Pressionar o botão de confirma para colocar a cabine em movimento

Ao término do expediente estacionar o elevador no pavimento térreo; Posicionar a chave


geral na posição de desligar, sair e fechar a cancela;

Desativar a caixa de comando posicionando a chave geral na posição de desligar;

Desligar o comando da rede de alimentação: desconectar o disjuntor principal colocando


na posição “off ”.

Ao retornar para o expediente o operador deverá proceder de forma inversa retomando


as atividades do elevador.

Caso o elevador não retome corretamente suas funções verificar todas as chaves de
emergência e o travamento das portas.

Em casos de paradas repentinas entre pavimentos por falta de energia elétrica ou por
queda de fase deve-se posicionar a chave geral na posição desliga.

Em seguida, subir até o teto do elevador pelo alçapão e levantar a alça de liberação do
freio motor de modo lento e gradual até atingir o nivelamento do piso ligeiramente inferior;

36
Na não possibilidade de movimentar a cabine permanecer no seu interior e solicitar
assistência técnica.

Realizar inspeção diária antes de iniciar o funcionamento do equipamento;

Verificar o funcionamento de todas as chaves de parada de emergência e chaves


limitadoras finais;

As portas caso abertas devem impedir a movimentação do elevador;

As chaves limitadoras devem permitir que a porta do elevador se abra apenas no nível de
cada pavimento;

Também deve ser verificado se há algum obstáculo no trajeto do elevador. Desobstruir


completamente se houver.

DESCRIÇÃO DE FALHAS
Quando ocorrer qualquer falha no funcionamento do elevador uma mensagem
identificando será exibida no display do comando. Basta executar o reset no comando
para eliminar a falha.
Caso isso não ocorra será necessário desligar o comando geral do elevador através da
chave liga/desliga por até dois minutos. Persistindo a falha comunicar imediatamente a
assistência técnica da C3.

37
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A manutenção necessita de atenção redobrada, pois faz com que o equipamento
mantenha seu nível de segurança e opere de maneira estável e constante. Evitando
assim, possíveis interrupções de operacionalidade ou acidentes por fadiga e
emperramento de dispositivos.

Devemos atuar com antecedência de forma a permitir total confiança na


operacionalidade do elevador, estando atento aos prazos de vida útil de todos os
elementos que compõe a alma do equipamento.

Desta forma, elaboramos um Processo periódico de manutenção nas verificações,


limpezas, lubrificações e troca de elementos. As instruções devem ser seguidas a fim de
revalidar a garantia e vitalidade do equipamento.

As manutenções preventivas eliminam quase que totalmente a manutenção corretiva e


por consequência, gera menos gastos e menor tempo de paralização de
operacionalidade do elevador.

A periodicidade, a área a ser atendida e a maneira de proceder e a efetividade caso


apresente alguma irregularidade estão descritos no Processo de Manutenção.

PREVENÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO


Seguir as instruções específicas nos manuais e as regulamentações;

Operar o elevador com equipamento de proteção individual adequado;

Proteger os equipamentos elétricos eletrônicos quanto à ação das


intempéries do tempo, a fim de evitar acidentes elétricos ;

Não ultrapassar a capacidade máxima nominal do elevador;

Evitar o transporte de carga e pessoas simultaneamente.

38
RESGATE E SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Os procedimentos descritos abaixo deverão ser seguidos em caso de necessidade
de resgate do operador do elevador cremalheira.

1º - Remover a proteção existente ao lado da porta do pavimento;

2º - Colocar o braço por fora da obra e apertar o botão de abertura da trava. Caso
não haja energia elétrica, deve ser girado o parafuso da trava magnética até a
posição onde mostra o desenho do cadeado aberto, isso deve ser feito com uma
chave de fenda ou Philips;

3º - Entrar no elevador, e, caso ele esteja parado fora de posição, deve ser usado
cinto de segurança com talabarte duplo, e um cabo ancorado na obra para
amarração;

4º - Fechar a porta de pavimento. Caso tenha sido girado o parafuso da trava, esse
deverá ser recolocado na posição onde indica a imagem de um cadeado fechado;

5º - Descer com o elevador até o pavimento térreo;

6º - Retirar o operador do elevador e realizar o atendimento.

EVACUAÇÃO DOS PASSAGEIROS E OPERADOR EM CASO DE FALTA DE


ENERGIA ELÉTRICA OU PROBLEMA MECÂNICO
Os procedimentos descritos abaixo deverão ser seguidos em caso de necessidade
de evacuação dos passageiros e operador do elevador cremalheira, em caso de
falta de energia elétrica ou problema mecânico.

1º - O operador deve subir no teto do equipamento, atraves do Alçapão de saída;

2º - Puxar as 2 alavancas de liberação dos freios, que ficam em baixo dos motores;

3º - Descer até que o teto da cabine fique nivelado com o pavimento;

4º - Abrir a porta do pavimento, girado o parafuso da trava magnética até a posição


onde mostra o desenho do cadeado aberto, isso deve ser feito com uma chave de
fenda ou Philips;

5º - Orientar para que os ocupantes do elevador subam no teto e saiam em


segurança para o pavimento, que vai estar nivelado;

6º - Após o reestabelecimento da energia elétrica ou correção do equipamento, o


operador deverá voltar o parafuso da trava magnética na posição que indica o
cadeado fechado;

7º - Deslocar o elevador até o pavimento “zero” e subir até a parada de número um,
isso deverá ser feito no modo de operação manual (emergência);

8º - Agora o elevador pode ser operado no modo automático novamente.

39
PROGRAMAÇÃO
MANUAL DE PROGRAMAÇÃO
Configuração na IHM:
Na tela inicial é solicitado que gire a chave para “habilita operação” para se ter acesso a
interface de operação do equipamento.

40
Após ter acessado a tela de operação do elevador, será necessário inserir algumas
configurações para o funcionamento do equipamento, para inserir estas informações será
necessário acessar o MENU MASTER, menu este que deverá ser acessado somente por
profissionais especializados e devidamente treinados, para acessar esta menu deverá ser
seguidos os seguintes passos:

41
Clique na figura do cadeado, localizada no canto inferior esquerdo da tela

Após clicar no ícone irá abrir uma janela de acesso onde deverá ser inserido uma senha, que será
fornecidos pela C3. Insira a senha, ( 2018 )após clique em OK

Depois de ter feito o login, para acessar a tela do MENU MASTER basta clicar no ícone
de engrenagem localizado ao lado do CADEADO.

No MENU MASTER, será apresentada a tela a seguir:

42
ZERAR POSIÇÃO E CALIBRAR ENCODER
Nesta tela deverá ser inserido as seguintes informações:
Selecione “Calibrar encoder”
Após será apresentado a tela abaixo.

Com a chave de manutenção acionada e o sistema “resetado” acione a opção “zerar encoder” e
em seguida “calibrar encoder”, à partir deste momento o equipamento iniciará uma retina de auto
ajuste do encoder, o elevador irá subir 1500mm fazer uma pausa de 3 segundos e retornar a
posição inicial ( 302mm ), o equipamento ficará emitindo um beep até que seja reiniciado.
OBS: Para reiniciar o equipamento, gire a chave “Habilita operação” totalmente para a esquerda,
isso irá fazer desligar a IHM, aguarde 3 segundos e volte para a posição à direita para religar o
sistema.

43
PROGRAMAÇÃO DE ANDARES
Após efetuar a calibragem do encoder e reiniciar o equipamento, será necessário reinserir a senha
seguindo os passos 2.1.1 até 2.1.3, novamente estando na tela de menu máster, será então
selecionado a opção “Programação de andares”. Ao acessar esta programação se terá acesso a
tela abaixo:

O andar “00” já vai estar com a posição gravada em 302mm, sendo assim será necessário
somente selecionar qual das portas deste andar ficará liberada e ou bloqueada ( quando a porta
estiver liberada e se desejar bloquear, basta clicar em cima do botão “liberada” que
automaticamente ela mudará para bloqueada e vice-versa)

Para gravar a posição de cada andar deverá se seguir os seguintes passos: 1° - Com a chave de
manutenção acionada e estando na tela de programação
de andares, deverá se segurar o botão “Incrementa andar” até que o equipamento suba até a
posição desejada.
Estando na posição desejada deve-se clicar na opção “gravar” no andar correspondente.
Com o andar gravado será necessário informar o estado das portas 1 e 2, se liberadas ou
bloqueadas.
Depois de ter sido gravado os andares selecione “voltar” para retornar ao menu máster.

44
TESTE DE QUEDA
Procedimento para teste de queda. Para se realizar o teste de queda, deve-se seguir os passos
abaixo descritos:
Plugar a botoeira de teste de queda na tomada T13 localizada na parte frontal do quadro de
comando.

Acessar o menu máster e selecionar “Teste de queda”, para ter acesso ao menu de teste de
queda.

Selecione a opção “Habilita teste”


De posse da botoeira posicione-se fora do elevador, aperte o botão reset para “resetar”
Após o sistema estar habilitado para funcionar, pressione e segure o botão “Teste de queda”, o
equipamento irá subir 6 metros, fazer uma pausa de 5 segundos e logo após irá liberar o freio dos
motores entrando em queda livre para ser travado pelo freio centrifugo.
Após o freio centrifugo travar o equipamento deve-se usar o botão de “sobe” da botoeira para
subir o equipamento e destravar o freio, subir cerca de 1 metro.
Em seguida descer o equipamento utilizando o botão “desce” da botoeira.
Ao realizar esta rotina o equipamento irá gravar as informações necessárias do teste, Posição
inicial, posição final e total percorrido em queda.
Para finalizar o teste basta remover a botoeira e reiniciar o sistema.

45
ERROS DA IHM

Importante:
Os procedimentos aqui descritos deverão ser executados somente por profissionais
responsáveis pela manutenção
Para que a cabine tenha condições de movimentar, todos os itens da IHM deverão estar em Verde
( Habilitado OK ). Caso alguma das indicaçoes esteja em Vermelho, verificar o componente
relacionado e proceder os ajustes necessários.
SR 1 – Controla o Botão de Emergência e SR2 e SR3
SR 2 – Controla os componentes instalados na Cabine ( Chaves de Porta de Pavimento, Chave
de Alçapão, Chave de Porta de Operador, Fim de Curso Inferior e Superior, Fim de Curso de
Referencia e Freio de Emergência )
Seguir o procedimento descrito para identificar qual componente monitorado pelo SR2 para
identificação da falha:
TRAVAS DE PORTA: Desligar na parte de CIMA DO BORNE DE LIGAÇÃO os fios 74 e 75, e ligar
externamente ( Jumper ) o borne 30 (fio 74) junto ao fio 80 da contactora K6, e o borne 31 (fio 75)
junto ao fio 81 da contactora K6.
ALÇAPÃO E PORTA DO OPERADOR: Desligar na parte de BAIXO DO BORNE DE LIGAÇÃO os
fios 28,29,30 e 31. Jumpear fio 28 com 30 e fio 29 com 31.
FREIO DE EMERGÊNCIA: Desligar na parte de BAIXO DO BORNE DE LIGAÇÃO os fios 35 e 32.
Jumpear fio 35 com 32.
RELÉ DE SEGURANÇA: Jumpear S11 com S21 e S12 com S22
SR 3 – Controla as Chaves de Porta de Pavimento
Seguir o procedimento descrito para identificar qual componente monitorado pelo SR3 para
identificação da falha:
CANCELAS: Desligar na parte de BAIXO DO BORNE DE LIGAÇÃO os fios 21,22,23,24. Jumpear
fio 21 com 23 e fio 22 com 24.
Verfificar se a contactora K7, esta atracada no momento de resetar o Elevador.

46
RELÉS DE MONITORAMENTO
RM 01 – Fim de Curso Superior
RM 02 – Fim de Curso Inferior
RM 03 – Sensor da Porta do Operador
RM 04 – Sensor do Alçapão
RM 05 – Fim de Curso do Freio de Emergência
RM 06 – Inversor sem Falha
RM 07 – Porta 1 da Cabine
RM 08 – Porta 2 da Cabine
RM 09 – Portas de Pavimento
RM 10 – Emergência
RM 10 – Habilita Manutenção
RM 10 – Teste de Queda

AUTO AJUSTE

O inversor já saí da C3 configurado com todos os parâmetros para uso no equipamento, porém, alguns
parâmetros dependem de dados da rede elétrica, aterramento e condições de cabeamento, sendo
assim todos os equipamentos devem passar pelo processo de auto ajuste, o qual deverá seguir
rigorosamente todos os passos abaixo:Localizar no interior do painel de comando a ihm do inversor

Com elevador energizado,( RESET DEVERÁ ESTAR ACIONADO ) todo sistema de segurança liberado
e as contatoras de segurança atracadas deve-se pressionar o botão MENU/ENTER do inversor
Após entrar no menu use a seta para cima até chegar no parâmetro P0408 e pressione MENU/ENTER.
Ao entrar no parâmetro P0408 o valor do mesmo estará em 0 (zero), usando a seta para cima insira o
valor 1 (um) e pressione MENU/ENTER.
Feito isso o menu voltará à mostra o P0408 no display principal (número ao centro maior) e o número 1
no display secundário ( número acima menor ), ao mesmo tempo na parte inferior do display uma barra
de progresso inicia do 0 e vai até 100%, ao chegar em 100% o inversor irá reiniciar, neste momento o
auto ajuste estará completo.
Com o auto ajuste realizado desligue o sistema e aguarde até que o inversor se desligue por completo
( apagando 100% o display ) depois religue o sistema novamente e o elevador já está apto a operar.

47
PARAMETROS DO INVERSOR
Alguns parâmetros podem ser ajustados pelo técnico responsável pela instalação do
equipamento:
P100 – Rampa de Aceleração

P101 – Rampa de Desaceleração

P134 – Velocidade de Trabalho

P1010 – Velocidade em modo manual/manutenção ( RPM )

P1021 – Velocidade de aproximação ( RPM )

Observação: Em alguns casos será necessário alterar alguns parâmetros avançados, mas isso só
se permite através da necessidade levantada junto ao setor técnico da C3, sendo que os
parâmetros a serem alterados deverão ser enviados por tal departamento, toda e qualquer
alteração de parâmetro fica desautorizada desde já e será o instalador responsabilizado por
qualquer alteração de parâmetro sem autorização enviada por e-mail.

48
ALARMES E FALHAS DO INVERSOR

Segue abaixo as principais e mais comuns alarmes e falhas do inversor, ao entrar em contato com
o departamento técnico é fundamental que se tenha a informação de qual falhas está
apresentando o inversor.

Falha / Alarme Descrição Causas Prováveis


A0046 Alarme de sobrecarga no motor.  Ajuste de P0156, P0157 e P0158 com valor baixo para o motor
Carga Alta no Motor utilizado.
 Carga no eixo do motor alta.
A0047 Alarme de sobrecarga no módulo de  Corrente alta na saída do inversor.
Carga Alta nos IGBTs potência com IGBTs.
A0050 Alarme de temperatura elevada medida  Temperatura ambiente ao redor do inversor alta (>50 °C) e
Temperatura Elevada no no sensor de temperatura (NTC) do corrente de saída elevada.
Módulo de Potência módulo de potência.  Ventilador bloqueado ou defeituoso.
 Dissipador muito sujo, impedindo o fluxo de ar.
A0098 Indica interrupção do autoajuste.  Indica que o drive está desabilitado por via DIx, quando se
Interrupção do executa o autoajuste (P0408).
Autoajuste
A0137 Alarme que indica que uma ou mais  Verificar o estado do mestre da rede.
Timeout na Conexão conexões I/O DeviceNet expiraram.  Verificar instalação da rede, cabo rompido ou falha/mal contato
DeviceNet nas conexões com a rede.
A0138 Indica que o inversor recebeu o  Verifique o estado do mestre da rede, certificando que este se
Interface Profibus DP comando do mestre da rede Profibus DP encontra em modo de execução (RUN).
em Modo Clear para entrar em modo clear.
A0140 Indica erro no acesso aos dados do  Verificar se o módulo Profibus DP está corretamente encaixado.
Erro de Acesso ao módulo de comunicação Profibus DP.  Erros de hardware decorrentes, por exemplo, do manuseio ou
Módulo Profibus DP instalação incorreta do acessório podem causar este erro. Se
possível realizar testes substituindo o acessório de
comunicação.

A0168 Diferença entre a Referência de  Inversor em Limitação de Corrente de Torque.


Erro de Velocidade Velocidade e a Velocidade Real maior
muito Alto que a programada em P0360.

A0702 Ocorre quando um bloco de movimento  Verificar se o comando de Habilita Geral do drive está ativo.
Inversor Desabilitado da SoftPLC (Bloco REF) é ativo e o
comando de Habilita Geral do drive não
está ativo.

F0021 Falha de subtensão no circuito  Tensão de alimentação errada, confira se os dados na etiqueta
Subtensão no intermediário. do inversor estão de acordo com a rede de alimentação e o
Barramento CC parâmetro P0296.
 Tensão de alimentação muito baixa, ocasionando tensão no
barramento CC menor que o valor mínimo (em P0004):
Ud < 200 Vcc em 200-240 Vca (P0296 = 0). Ud
< 360 Vcc em 380-480 Vca (P0296 = 1). Ud <
500 Vcc em 500-600 Vca (P0296 = 2).
 Falta de fase na entrada.
 Falha no circuito de pré-carga.
F0022 Falha de sobretensão no circuito  Tensão de alimentação errada, confira se os dados na etiqueta do
Sobretensão no intermediário. inversor estão de acordo com a rede de alimentação e o parâmetro
Barramento CC P0296.
 Tensão de alimentação muito alta, resultando em uma tensão no
barramento CC maior que o valor máximo (em P0004):
Ud > 410 Vcc em 200-240 Vca (P0296 = 0). Ud >
810 Vcc em 380-480 Vca (P0296 = 1). Ud > 1000
Vcc em 500-600 Vca (P0296 = 2).
 Inercia de carga muito alta ou rampa de desaceleração muito
rápida.
 Ajuste de P0151, P0153 ou P0185 muito alto.

49
Falha / Alarme Descrição Causas Prováveis

F0033 Falha no ajuste da resistência do estator  Valor da resistência estatórica em P0409 não está de acordo
Falha no Autoajuste P0409. com a potência do inversor.
 Erro nas conexões do motor, desligue a alimentação e verifique
a caixa de ligações do motor e as conexões com os bornes do
motor.
 Potência do motor muito pequena ou muito grande em relação
ao inversor.
F0048 Falha de sobrecarga no módulo de  Corrente alta na saída do inversor (>2xInom).
Sobrecarga nos IGBTs potência com IGBTs (3 s em 1.5xInom).
F0051 Falha de sobretemperatura medida no  Temperatura ambiente ao redor do inversor alta (>50 °C) e
Sobretemperatura nos sensor de temperatura (NTC) do módulo corrente de saída elevada.
IGBTs de potência.  Ventilador bloqueado ou defeituoso.
 Dissipador muito sujo, impedindo o fluxo de ar.
F0068 Falha de sobretemperatura medida no  Carga no eixo do motor muito alta.
Sobretemper. Motor sensor de temperatura (Triplo PTC) do  Ciclo de carga muito elevado (grande número de partidas e
(Interna) motor via entrada dedicada interna ao paradas por minuto).
CFW500.  Temperatura ambiente alta ao redor do motor.
 Mau contato ou curto-circuito (3k9 < RPTC < 0k1).
 Termistor do motor não instalado.
 Eixo do motor travado.
F0070 Sobrecorrente ou curto-circuito na saída,  Curto-circuito entre duas fases do motor.
Sobrecorrente/Curtocircuito barramento CC ou resistor de frenagem.  Curto-circuito dos cabos de ligação do resistor de frenagem
reostática.
 Módulo de IGBTs em curto ou danificado.
 Partida com rampa de aceleração muito curta.
 Partida com motor girando sem a função Flying Start.
F0072 Falha de Sobrecarga no motor (60 s em  Ajuste de P0156, P0157 e P0158 muito baixo em relação à
Sobrecarga no Motor 1,5xInom). corrente de operação do motor.
 Carga no eixo do motor muito alta.
F0074 Falha de sobrecorrente para o terra.  Curto para o terra em uma ou mais fases de saída.
Falta à Terra Obs.:  Capacitância dos cabos do motor elevada ocasionando
Pode ser desabilitada ajustando picos de corrente na saída.
P0343 = 0.
F0076 Esta falha indica que o motor está com  Erro de ligação ou conexões do motor.
Erro de Conexão no Motor falta de fase, desconectado ou com  Perda de conexão do motor com o drive ou fio partido.
correntes de fase desequilibradas.
F0078 Falha de sobretemperatura medida  Carga no eixo do motor muito alta.
Sobretemper. Motor no sensor de temperatura (Triplo  Ciclo de carga muito elevado (grande número de partidas e
PTC) do motor via entrada analógica paradas por minuto).
AIx ou entrada digital DIx.  Temperatura ambiente alta ao redor do motor.
 Mau contato ou curto-circuito (3k9 < RPTC < 0k1).
 Termistor do motor não instalado.
 Eixo do motor travado.
F0150 Falha de sobrevelocidade. Ativada  Ajuste incorreto de P0161 e/ou P0162.
Sobrevelocidade Motor quando a velocidade real ultrapassar  Carga tipo guindaste dispara.
o valor de P0134 x (100% + P0132),
por mais de 20 ms.

F0169 Diferença entre a Referência de  Inversor em Limitação de Corrente de Torque por tempo
Erro de Velocidade muito Velocidade e a Velocidade Real maior excessivo.
Alto que a programada em P0360 por um
tempo superior a P0361.

F0711 Foi identificada uma falha no programa  O programa do usuário softPLC, residente na memória flash,
Falha no Aplicativo do usuário SoftPLC. está corrompido.
SoftPLC  Ocorreu timeout durante a execução do ciclo de scan softPLC.

50
Anexo 1 – Esquema Elétrico

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