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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MONTAGEM ANDAIME SUSPENSO

MANUAL BARAM 600.


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SUMÁRIO
1. Balancim Manual 600 ..................................................................................3

2. Detalhamento do Andaime...........................................................4

3. Módulo Padrão.......................................................................................4

4. Guinchos Manuais................................................................ .........5

5. Características técnicas......................................................................5

6. Dispositivo trava-quedas (Bloq - Fort II Baram)............................................5

7. Cabo de Aço.............................................................................................. .....6

8. Combinação de módulos de 2 e 3 metros.....................................................7

9. Montagem do Equipamento................................................................. ...8

10. Colocação das Máquinas Manuais com trava-quedas.................................9

11. Instalação dos cabos de aço............................................................ ...9

12. Segurança...........................................................................................10

13. Medidas de Segurança................................................. ...............10

14. Equipamento de Proteção................................................................12

15. Manual de Manutenção................................................................13

Observações ........................................................................................ .........14


.
Cuidados a observar em cada componente...................................................15
.
Plataforma................................................... ......................................15

Plano de manutenção................................................................... ...........15

Cabo de Aço............................................................................. .........16

Guincho de tração....................................................................... ......16

B lo r q-f o rt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ................ 1 7

Afastador de Cantoneira..............................................................18

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Esteio- RS- Telefone: 51-30333133 www.baram.com.br
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O BALANCIM MANUAL BARAM 600 é um andaime suspenso


para ser utilizado em serviços de reboco, reparo, pintura,
limpeza e manutenção em fachadas prediais e outras. É composto de
guinchos manuais, plataformas metálica construída com perfis
soldados e cabos de aço e com sistema de segurança anti - quedas.
A movimentação do andaime é feita pelos cabos de aço de içamento
(tração), tracionados pelos dois guinchos manuais,instalados um
em cada cabeceira da plataforma. Ao lado de cada máquina
existe um segundo cabo, passando por um dispositivo trava-queda
automático, o Bloq - Fort, que evita a queda do andaime em
caso de ruptura do cabo de tração correspondente, deficiência na
ancoragem e ou em caso de inclinação excessiva da plataforma.
O comando de movimentação é feito através de movimentação
das manivelas para movimentar o balancim. Este equipamento tem
uma velocidade de subida ou descida de aproximadamente 09 metros
por minuto, o que facilita os serviços em prédios altos e que exijam
rapidez de execução. Além disso, por ser modular, o conjunto
permite grande variedade de comprimentos de plataforma.

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DETALHAMENTO DO ANDAIME
Abaixo, uma descrição detalhada de cada item que compõe o andaime
da seguinte forma:

1 - MÓDULO PADRÃO
2 - GUINCHOS MANUAIS
3 - DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA AUTOMÁTICO (BLOQ-FORT II BARAM)
4 - CABOS DE AÇO

1 - MÓDULO PADRÃO

Fica entendido por módulo padrão o conjunto plataforma, cabeceira,


guarda c o r p o . O c o m p r i m e n t o t o t a l d o a n d a i m e s e r á e m
função d a quantidade de módulos montados no equipamento. Suas
medidas padrão são: 1, 2 e 3 metros de comprimento.
1,20m

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2 - GUINCHOS MANUAIS

O guincho manual BARAM 600 foi projetado para permitir


elevação sem limite de altura, isto graças a seu sistema de roldanas
de aderência, no qual o cabo somente passa pelo guincho e não se
armazena nele.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

- Guincho Manual Cabo Passante MOD 600.


- Capacidade nominal de carga de cada
Guincho Baram 600: 465 kg
- Peso do Guincho de tração sem o cabo:
15 kg
- Velocidade de deslocamento: até 9m/min.
- Cabo de Aço 5/16 Galvanizado

3 - DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS (BLOQ – FORT II


BARAM)
O trava-quedas é equipada com um
sistema de mordentes temperado
s de alta resistência. Cada um deles
instalados no andaime (2) unido a
maquina manual, tem capacidade de reter
cargas de até 1 tonelada. Cada trava-
quedas é equipada com um sistema
automático que, ao inclinar a plataforma mais
de 15º, o mesmo atua sobre o cabo, retendo
toda a carga suspensa. A figura ao lado
mostra o trava–quedas modelo BLOQ-
FORT.

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4 - CABO DE AÇO
Os andaimes BARAM trabalham obrigatoriamente com 4 cabos de
aço Ø 8mm calibrados, com tratamento por galvanização.
São fornecidos em carretéis metálicos em comprimentos
diversos, de acordo com a necessidade do cliente. Este cabo,
sofre tratamento de solda ponta de bala para permitir uma perfeita
introdução do mesmo no guincho.

PESOS E CAPACIDADE DE CARGA DOS BALANCINS

ELÉTRICO CAPACIDADE
TAMANHO MANUAL PESO
PESO HOMENS+CARGA
1 METRO 115 Kg 163 Kg 500 Kg

2METROS 142 Kg 190 Kg 500 Kg

3METROS 170 Kg 218 Kg 470 Kg

4 METROS 220 kg 268 Kg 440 Kg

5 METROS 248 Kg 296 Kg 410 Kg

6 METROS 276 Kg 324 Kg 370 Kg

7 METROS NÃO USA 374 kg 320 Kg

8 METROS NÃO USA 402 Kg 280 Kg

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COMBINAÇÃO DE MÓDULOS DE 2 E 3
METROS.

2m

3
3m

2 2

4m

2 3

5m

3 3

6m

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Caso seu equipamento possuir um comprimento acima de 3


metros, para unir a seguidas plataforma, observe a
figura abaixo. Figura 01: Elemento de União.

MONTAGEM DO EQUIPAMENTO
1 - FIXAÇÃO DAS LATERAIS E CABECEIRAS:
Todas as partes da plataforma são fixadas por intermédio de parafusos
de alta resistência com porcas. A montagem segue o seguinte
procedimento: a - Posicione o fundo da plataforma em um local
plano; coloque em primeiro lugar as laterais, procurando sempre
coincidir as furações. Coloque os parafusos e em seguida as porcas.
O aperto dos parafusos e porcas terá que ser com ferramentas. b - Em
seguida, posicione as laterais do andaime e proceda da mesma maneira. c -
Dê o aperto final.

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2 - COLOCAÇÕES DAS MAQUINAS MANUAIS COM TRAVA-


QUEDAS
Os guinchos são fixados nas cabeceiras da plataforma da seguinte
maneira: a - Posicione o guincho de maneira a coincidir as
furações da máquina com a cabeceira; b - Introduza os parafusos nos
furos inferior do suporte da cabeceira. Aperte os bem (parafusos); c -
Dê o aperto Final.

INSTALAÇÃO DOS CABOS DE AÇO


Como já foi mencionado, o equipamento trabalha com dois cabos de aço
de cada lado: um para o guincho manual e outro para o trava-quedas.
Eis os procedimentos admitindo que os cabos já estejam fixado
na cobertura do prédio ou similar, pegue a extremidade do cabo e
introduza manualmente no furo de entrada da maquina, até sentir uma
resistência. Feito isto, gire a manivela até passar o cabo em forma de 8
dentro da máquina manual.

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Repita esta operação no segundo guincho. Após este


procedimento, o andaime estará com os cabos de tração passados. A
próxima etapa será a instalação dos cabos nos trava-quedas.

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SEGURANÇA
A plataforma está equipada com um trava-quedas para cada
maquina. Em caso de inclinação excessiva (acima de 15º) ele
entrará em ação e travará o lado que estiver descendo.

MEDIDAS DE SEGURANÇA
1 - As condições de trabalho, fixação e operação de seu
equipamento devem ser verificadas obrigatoriamente antes do
início da utilização.
2 - Certifique-se que o andaime não esteja montado próximo demais
da rede elétrica.
3 - Não inicie a operação do andaime sem a sua liberação pela
Assistência
Técnica ou pelo Engenheiro responsável da
obra.
4 - Nunca se apóie no guarda-corpo.
5 - Quando estiver subindo ou descendo do andaime, faça-o com
total atenção.
6 - Não acione exageradamente um só guincho, evitando a
inclinação demasiada da plataforma.

7 - Não é permitido (conforme NR18), mais de duas pessoas


sobre a plataforma BARAM 600, além do material necessário
ao serviço.

8 - Não trabalhe sobre andaimes em situações chuva ou vento


forte.

9 - Não deixe materiais, ferramentas e utensílios de trabalho sobre


o andaime após o serviço.

10 - No final do expediente fixe o andaime à fachada com cordas ou


arames, evitando os movimentos oscilatórios.

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11 - Mantenha a roldana do trava-quedas isenta de detritos para que


se mova livremente.
12 - É expressamente proibida a violação em alteração dos
componentes mecânicos do andaime. Caso observe qualquer
irregularidade, chame imediatamente a Assistência Técnica da
BARAM ou uma assistência autorizada.
13 - Não é permitida a interligação de
plataformas.

14 - Verifique diariamente o estado dos cabos de aço. Eles devem


estar sempre afastados de quinas vivas e livres de nós, torção,
danificação e emendas.
15 - Certifique-se que o diâmetro do cabo de aço disponível está
correto para atender tanto o trava-quedas quanto a maquina manual.
16 - Todo o pavimento abaixo da área de trabalho da plataforma
deverá ser isolado para prevenir o acesso de pessoas não
autorizadas.

17 - Os pontos de fixação do andaime deverá suportar três vezes o


peso do equipamento.
18 - Nunca apóie o guincho sobre os cabos de aço.
19 - Utilize um estrado firme para apoiar o andaime quando estiver
sobre o Piso.
20 - Utilize contrapesos independentes (cabo de tração e trava-
quedas) para manter os cabos esticados, evitando a torção sobre eles
(FIG. 01), e afastados do solo.

21 - Verifique diariamente as condições de fixação dos cabos, na


parte superior da estrutura, onde se está executando o trabalho.

22 - Não permita jatos d'água sobre as


máquinas.

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Nunca é demais lembrar que os equipamentos de proteção existem para


serem usados. Com eles você trabalha com maior segurança.
Evite atitudes que possam dar margem a acidentes ou coloque em risco sua
vida, a de seu colega ou a de terceiros Relacionamos os
equipamentos de proteção individual (EPI's) essenciais e obrigatórios por
lei para o trabalho em andaimes suspenso:

- TRAVA QUEDAS INDIVIDUAL.


- CORDAS ou CABOS DE AÇO.
- CINTO DE SEGURANÇA.
- CAPACETE
- BOTAS ou BOTINAS DE SEGURANÇA.
- LUVAS ( conforme determinação segurança do
trabalho). Todos os EPI,s devem ter C.A, do Ministério
do Trabalho.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Sempre que estiver sobre o andaime o cinturão deve ser usado


e ancorado em corda ou cabo de aço independente do
equipamento. A fixação deve ser individual e em um ponto
seguro da edificação. Quando o trabalho expõe o funcionário a
ácidos e ou produtos tóxicos consulte o departamento de segurança
do trabalho para orientação de quais outros EPIs, a serem usados.

IMPORTANTE:

CASO ESTEJA TRABALHANDO COM PRODUTOS INFLAMÁVEIS SOBRE O


EQUIPAMENTO UTILIZE EXTINTORES.
-NÃO FUME.
-NÃO ACENDA FÓSFORO e ou ISQUEIROS.
-NÃO TRABALHE COM LIXADEIRAS.
-NÃO TRABALHE COM MARTELETES.
-NÃO TRABALHE COM MAQUINAS OU FERRAMENTAS QUE
PRODUZAM FAISCAS.

> TENHA O MÁXIMO CUIDADO <

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ANOTAÇÕES:

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MANUAL DE MANUTENÇÃO

ANADAIME SUSPENSO MANUAL


MODELO BARAM 600

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OBSERVAÇÕES
Sempre que for efetuar um conserto no andaime
utilize as ferramentas corretas e não negligencie as regras da boa
prática mecânica, mesmo as mais básicas. Lembre-se também de
fazer uso dos equipamentos de proteção individual (EPI) adequados
quando for realizar qualquer trabalho de manutenção.

A Você,
Responsável pela Manutenção
Parabéns !
Você tem a sua disposição um produto com o padrão de qualidade da
Baram.
Com esta aquisição Você demonstrou interesse pela segurança
e produtividade do seu pessoal de campo, além de estar valorizando a sua
própria qualidade de trabalho.

Queremos aproveitar este fato para lhe sugerir a passar alguns


momentos na leitura deste manual, pois assim você poderá usufruir ainda
mais e melhor de toda a versatilidade de seu Andaime Manual
Modelo BARAM 600.

Es te equipa men to ate nde rig orosa me nte às rec omen da ç


õ e s de segurança do Ministério do Trabalho, conforme as normas
NR-17 e NR-18. Por ser utilizado SEMPRE em condições de alto risco
alguns cuidados se tornam necessários, a partir do que os
procedimentos referentes à Manutenção se tornam ainda mais
importantes.

Lembre-se de que qualquer anormalidade que for


constatada nos equipamentos, de menor ou maior intensidade,
SEMPRE deverá ser comunicada ao Engenheiro responsável técnico,
mestre ou encarregado pela obra, mesmo aquelas citadas neste manual.

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Cuidados a observar em cada componente


Plataforma

A plataforma em si não sofre desgastes durante o uso, mas


alguns descuidos casuais como pancadas de ferramentas podem gerar
pontos de corrosão. Os pontos de fixação do guincho e do Bloq-Fort
também estão sujeitos ao fenômeno. A corrosão reduz a área da
seção dos materiais empregados e, portanto, compromete a resistência
mecânica calculada e deve ser considerada.

Outro aspecto a controlar é o surgimento de eventuais trincas em


soldas. Estas, a princípio, não devem surgir, mas como se trata de
equipamento com alto risco de uso devem ser verificadas com especial
atenção.
Por ser um produto sujeito às intempéries e outras
variáveis não previsíveis, não há como pré-definir prazos para
inspeções. A recomendação mais apropriada é a de que na revisão
semestral do guincho de tração e do sistema trava-quedas se faça uma
verificação geral da plataforma.
Os pontos de corrosão podem ser monitorados, devendo se fazer
a eliminação quando atingirem maior volume. As trincas, no
entanto, d e v e r ã o ser corrigidas sempre que cons
t a t a d a s , independente do prazo. Para a devida correção,
informe ao soldador que as paredes dos tubos retangulares é de 2
mm para que ele faça o ajuste correto da máquina de solda.
Utilize o procedimento normal: limpeza e eliminação da ferrugem
com lixadeira no cordão de solda, nova soldagem, posterior proteção
com algum produto anti-ferrugem e cobertura final com tinta.

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PLANO DE MANUTENÇÃO
Cada empresa tem uma forma própria de elaborar seu
plano de manutenção. Algumas se baseiam em normas internas
e outras nas informações do fabricante. Qualquer um dos métodos é
válido, desde que seja seguido à risca. Como se pôde ver na descrição
de cada componente e em função do PVME - Programa de
Verificação e Manutenção de Equipamento, entende-se que o plano de
manutenção se restringirá a uma inspeção e limpeza em todo o
equipamento, inclusive dos cabos de aço, em intervalos de 6 (seis),
meses, tendo este que ser documentado.

CABOS DE AÇO

Os cabos de aço utilizados neste equipamento são do tipo galvanizado na


bitola 5/16" (Ø 8 mm), tanto os de tração quanto os de segurança.
Trabalham em condição diferenciada pois não podem ser lubrificados
para que o guincho de tração tenha melhor eficiência.
Este detalhe não altera a resistência do cabo. Apenas reduz sua vida
útil e requer um pouco mais de atenção sobre suas condições de
trabalho. Apesar de sua proteção superficial, por estar sujeito a
intempéries sempre haverá a ocorrência de corrosão na parte externa, o
que deve ser verificado e devidamente monitorado. A corrosão não
apenas reduz a área resistente do cabo, mas também facilita a ruptura
dos fios (arames).
Não há como definir um prazo ou intervalos de tempo para se fazer
uma inspeção nos cabos. Nossa experiência nos permite sugerir que
quando se fizer a verificação do guincho de tração e do Bloq-Fort (a
cada 6 meses) também se faça uma corrida do andaime por todo
comprimento dos cabos, procurando detectar eventuais pontos de
corrosão ou rompimento de fios. Há que lembrar que os próprios
usuários e operadores do andaime estão instruídos para informarem
quando descobrirem qualquer anomalia.

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IMPORTANTE:

- Qualquer anormalidade detectada em qualquer um dos cabos de aço


deve ser informada ao Engenheiro responsável técnico, mestre
ou encarregado pela obra.
- Mantenha os cabos de aço limpos na medida do possível e, lembre-se,
não use nenhum tipo de lubrificante neles.

Cabe ainda sugerir que, na eventualidade de algum conserto, a


plataforma seja devolvida ao pessoal da obra devidamente limpa,
inclusive o piso, como prova da qualidade de trabalho do pessoal da
Manutenção.O operador certamente se sentirá mais tranqüilo para
operar o equipamento e, conseqüentemente, mais seguro.

Guincho de tração

O guincho de tração é o componente dinâmico mais ativo do


andaime, o que permite concluir que estão nele os itens de
maior desgaste. É basicamente constituído por duas polia em 8
específica para sua função (não confundir com polias para
correias de borracha), mais um sistema flexível por mola para
garantir o correto posicionamento do cabo de aço nesta polia, e um
dispositivo direcionador e condutor do cabo de aço para assegurar o
pleno funcionamento do sistema
Lembre-se de considerar sempre este detalhe. E, muito importante, mudança
de obra não significa novo tempo. Considere o tempo contínuo de
uso do equipamento. Cabe lembrar que quando forem acrescentadas
cargas ao a n d a i m e e m s u s p e n s ã o p o d e m o c o r r e r p e q u e n o s
d e s l i z a m e n t o s verticais da plataforma, o que não significa
necessariamente que haja problemas, podendo se tratar apenas de uma
nova acomodação do cabo de aço no canal da polia de tracionamento.

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Bloq-Fort II (sistema trava-quedas)


As aberturas para a passagem do cabo não permitem o ingresso de sujeira
que comprometa o funcionamento do sistema. Apesar disto, por se
tratar de item de segurança, é recomendável que se faça uma revisão
também a cada
6 (seis) meses, providenciando em uma adequada limpeza e verificando
o surgimento de pontos de corrosão, com destaque para os furos de
acoplamento ao andaime. Antes de o fechamento espalhar um filme de
lubrificante (pode ser em spray) em todas as superfícies. Suave, mas
firme, confirmando a rigidez das molas internas, item fundamental para
seu correto funcionamento. Em condições normais de uso, a verificação
da suavidade de funcionamento é o bastante para se constatar suas boas
condições para uso. O acionamento do braço da polia deve ser
IMPORTANTE:

- Somente remover qualquer um dos dois Bloq-Fort quando o andaime estiver


no chão.
- Na eventualidade de algum incidente em que o Bloq-Fort II seja
efetivamente utilizado, proceder em uma desmontagem total para avaliação
de todos os seus componentes. Caso seja constatada alguma deformação em
um dos eixos ou furos, o equipamento deverá ser substituído. Ao refazer a
montagem, apertar rigidamente todos os parafusos.

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AFASTADOR DE CANTONEIRA PARA BALANCIM


(ELÉTRICO E MANUAL)
Construído em Aço SAE 1010/1020, acessório para aplicação em
obras da Construção Civil e Industrial, servindo para afastar Balancim
Baram (Elétrico ou Manual) da parede ou outras situações que
exijam uma ancoragem diferenciada.

Importante; este dispositivo não é indicado para fixação dos cabos de


aço do Balancim, apenas os mantém afastados do prédio em que está
sendo utilizado.

IMPORTANTE:
AUTORIZAMOS CÓPIAS DE TODOS OS NOSSOS MANUAIS.
Construtoras, empresas de reformas, - distribua nas obras estes
manuais para que todos tenham conhecimento dos
procedimentos com os equipamentos Baram.

Locadores de equipamentos - forneça para seus clientes


cópias de nossos manuais.

*Caso de dúvidas ou solicitação de novo manual ligue (51) 3033-3133


ou e-mail producao@baram.com.br

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MEMORIAL DE CALCULO
DO
AFASTADOR DE PLATAFORMAS DE FACHADA

Revisão Data Descrição Revisor


0 15/04/09 Emissão inicial Danilo
1 03/12/11 Revisado atendendo comentários Danilo
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

SUMÁRIO:

1 - INTRODUÇÃO

2 - NORMAS ADOTADAS

3 - DESENHO DE REFÊRENCIA

4 - AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITADOS ADOTADOS

5 - ANÁLISE DOS COMPONENTES

6 - BIBLIOGRAFIA

2
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

1- INTRODUÇÃO:

1.1 OBJETO

Afastador de plataforma de fachada em constução metálica, com fixação em


estrutura de prédio existente.

1.2 OBJETIVO

O presente memorial de cálculo tem por objetivo comprovar a capacidade de


carga do afastador objeto e a resistência mecânica de seus componentes.

2- NORMAS ADOTADAS:

3.1 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção.
3.2 NBR 08880 – Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios;
3.3 NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio - procedimento
3.4 NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral, requisitos mínimos.

3- DESENHOS DE REFÊRENCIA:
 Desenho de Conjunto – BAR-700-0030-100

3
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

4- AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITADOS ADOTADOS:

4.1- PONDERAÇÕES DAS AÇÕES:


 Ações Constantes: Peso próprio + Carga de trabalho
 Fator de ponderação de carga estática: Fp = 1,0
 Ações Variáveis: Queda
 Fator de impacto devido a ação do freio de segurança: Fi = 1,40
4.2 - CARACTERÍSTICAS GERAIS

4.2.1 Condição de operação


O dispositivo não suporta o peso da plataforma, apenas mantém seu cabo de
suspensão afastado da fachada.

Carga de projeto conforme MC do mecanismo de movimentação P = 4.250 N

4
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

4.2.2 TABELA DE DIMENSÕES

 A = 630 mm
 B = 300 mm
 C =250 mm
 D = 580 mm
 E = 460 mm
 α = 33,30º
 β = 43,16º

Condição de operação
O dispositivo não suporta o peso da plataforma, apenas mantém seu cabo
de suspensão afastado da fachada.

5
Fabricio Garcia Dias
CREA/RS: 127891
MEMORIAL DE CALCULO

4.2.3 - MATERIAIS
 Material da estrutura Perfil laminado em L 1" X 3/16"
 Denominação do material SAE 1010/20
 Tensão de ruptura SR = 340,0 MPa
 Tensão de escoamento SE = 210,0 MPa
 Coeficiente de segurança s = 5,0
 Tensão normal admissível Sadm = SR / s = 68,0 MPa
 Tensão transversal admissível SQadm = Sadm / 1,73 = 39,3 MPa
5 - ANÁLISE DOS COMPONENTES:
5. 1- VERIFICAÇÃO DA ESTRUTURA
 O esforço de afastamento será considerado como sendo absorvido
unicamente pelas duas barras inferiores, portanto a favor da segurança.
- ESFORÇOS NA BARRA:
 Força resultante do afastamento dos cabos R = 2 . P . sen(α) = 4.667 N
 Força axial na barra inferior Fa = 0,5 . R / cos(β / 2) = 2.509 N
- CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DA BARRA
 Maior comprimento livre da barra L = D - C = 330 mm
 Jmín = 5.000 mm4
 A = 219 mm²
 Rmin = 4,8 mm
 Esbeltez da barra λ = L / Rmin = 69
 Fator de multiplicação conf. DIN 4114 w = 1,4
 Tensão de comparação Sc = w . Fa / A = 16,0 MPa – Sadm
Logo, o valor calculado atende as premissas de projeto e cargas adotadas
neste memorial.

6
Fabricio Garcia Dias
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MEMORIAL DE CALCULO

5.2 - CONCLUSÃO
De acordo com as tensões obtidas para os elementos críticos do
afastador, este está apto a operar com a plataforma móvel modelo
BARAM -I.

6 – BIBLIOGRAFIA:

 Estruturas de aço – Dimensionamento prático- Walter Pfeil – LTC – 1994.


 Resistência de materiais – PROTEC – Ed. F.Provenza –Eng. Hiram R.
Souza.
 Elementos de maquina 1 – Joseph Edward Shingley - LTC

7
ART: 6172436 Buscar

ART Registrada no Crea-RS.


6172436
ART:
Profissional: RS127891 FABRICIO GARCIA DIAS
Empresa Executante: QUANTA ENGENHARIA LTDA

Título: ENGENHEIRO MECÂNICO

Dimensão: 0,00

Data da Baixa: 24/12/2011


Data de início da Obra: 18/11/2011
Data de Registro da ART: 22/12/2011
Contratante: FORTALEZA IND. E COM. DE MÁQUINAS E EQUIP. LTDA.
Proprietário: FORTALEZA IND. E COM. DE MÁQUINAS E EQUIP. LTDA.
Endereço da Obra: RUA SEPÉ TIARAJÚ, 133 CEP:93270340
Bairro: DO PARQUE
Município: ESTEIO - RS

Atv. Técnica Especificação Descrição do item


Memorial Atividades Complementares >>>> AFASTADOR DE PLATAFORMAS DE
Desc FACHADA
Laudo Técnico Atividades Complementares >>>> LT_0010.11
Desc
Desenho Atividades Complementares >>>> BAR-700-0030-100
Técnico Desc
625
193 02
01
01
33º
600

01
01 02
265
460
534
02
75

43º
460
80

73
86
02 01 SAE 1010/20 BARRA REDONDA Ø10mm
01 01 SAE 1010/20 L 1"x3/16"
POS. DENOMINAÇÃO QUANT. MATERIAL DIMENSÕES/ESPECIFICAÇÃO PESO
5
4
3
2
1
603 0 DAN EMISSÃO
REV. EXEC. DESCRIÇÃO
14/12/11
DATA
CLIENTE: FORTALEZA - INDÚSTRIA E COMÉRCIO
DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA
MONTAGEM:
AFASTADOR
Responsável DESCRIÇÃO:
Engº Fabricio Garcia Dias
CREA nº 127891
AFASTADOR DE PLATAFORMAS
DESENHADO 14/12/11 DANILO ESCALA: AF:
1:5 ---
VERIFICADO 14/12/11 DANILO
APROVADO 14/12/11 FABRÍCIO BAR-700-0003-100
MC-BAR-600-0355-0001

MEMORIAL DE CALCULO

GUINCHO MANUAL COM CABO PASSANTE


MODELO BARAM 600

Revisão Data Descrição Revisor


0 20/08/12 Emissão inicial Danilo
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MEMORIAL DE CALCULO

SUMÁRIO:

1 - INTRODUÇÃO:
2 - DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFÊRENCIA:
3 - NORMAS ADOTADAS:
4 - PARAMETROS ADOTADOS:
5 - CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO
6 - PRINCÍPIO OPERACIONAL DO GUINCHO
7 - DIMENSIONAMENTO
8 - ÂNGULO DE ABRAÇAMENTO DO CABO SOBRE AS POLIAS
9 - FORÇAS ATUANTES NO GUINCHO:
10 - OBTENÇÃO DAS FORÇAS NORMAL Fm
11 – AÇÕES E REAÇÕES ESTATICAS NAS POLIAS:
12 - MOMENTOS TORÇORES NAS POLIAS
13 - FORÇAS NORMAIS NAS ENGRENAGENS
14 - RESULTANTES TOTAIS (ESTÁTICAS + DINÂMICAS) NOS
COMPONENTES
15 - RESULTANTES TOTAIS EM CADA COMPONENTE
16 - ISTEMA DE ACIONAMENTO DAS POLIAS
17 - SISTEMA DE TRAVAMENTO AUTOMÁTICO
18 - TORQUES DE FREAGEM
19 - VERIFICAÇÃO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DOS EIXOS
20 - FORÇA EXERCIDA PELO OPERADOR
21 - VERIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS DAS POLIAS
22 - VERIFICAÇÃO DOS EIXOS SUPORTE DAS POLIAS
23 - VERIFICAÇÃO DO EIXO MOTOR
24 - VERIFICAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DAS POLIAS DE TRAÇÃO
25 - VERIFICAÇÃO DA ENGRENAGEM DO EIXO DE ACIONAMENTO DAS
POLIAS
26 - VERIFICAÇÃO DA PEÇA DE UNIÃO DO GUINCHO À PLATAFORMA
27 - CONCLUSÃO

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MEMORIAL DE CALCULO

1- INTRODUÇÃO:

1.1 OBJETIVO

O presente memorial de calculo objetiva demonstrar as condições de


segurança do equipamento em análise, utilizado para movimentação vertical de
plataformas suspensas, do ponto de vista de seu princípio de operacional e de seu
dimensionamento mecânico.

1.2 COMPONENTES DO GUINCHO:

1 - Pinhão
2 - Redutor de velocidade tipo coroa e pinhão
3 - Polia de tração do cabo de aço
4 - Cabo de aço
5 - Sistema pressor do cabo de aço

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MEMORIAL DE CALCULO

2- DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFÊRENCIA:

Desenho de Conjunto BAR-600-0355-100


Laudo Técnico LT-0044.12

3- NORMAS ADOTADAS:

.1. NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;
.2. NBR 08880 – Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios;
.3. NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio – procedimento;
.4. NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral, requisitos mínimos;
.5. EN 1808 – Safety requeriments on suspended Access equipament.

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MEMORIAL DE CALCULO

4- PARAMETROS ADOTADOS:

4.1- MATERIAIS

 Especificação: SAE 8620


 Tensão de ruptura: Sr = 78,0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 70 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 39,0 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cizalhamento: Sqadm = 27,3 Kgf/cm2

 Especificação: SAE 1045


 Tensão de ruptura: Sr = 67,0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 41 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 20,5 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cizalhamento: Sqadm = 11,7 Kgf/cm2

 Especificação: SAE 1020


 Tensão de ruptura: Sr = 40, 0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 29,0 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 18,5 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cisalhamento: Sqadm = 10,5 Kgf/cm2

5 CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento é efetuado para uma capacidade de carga máxima


igual a 400 Kgf, incluindo o peso próprio do guincho igual a 22 Kgf, de modo que a
capacidade de elevação efetiva (plataformas suspensas, trabalhadores e material
de trabalho) é igual a 378 Kgf. O guincho manual é equipado com um sistema
trava quedas montado de forma a frear a carga no caso de rompimento do cabo
de tração, através de atuação sobre um segundo cabo de aço. O sistema trava
quedas não é abordado neste trabalho, uma vez que dispõe de memorial próprio.

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Fabricio Garcia Dias
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MEMORIAL DE CALCULO

6 PRINCÍPIO OPERACIONAL DO GUINCHO

O guincho é acionado manualmente pelo operador, através de duas


alavancas que acionam o sistema de tração do cabo através de transmissão por
engrenagens, acopladas ao sistema de segurança anti-retorno. O movimento de
rotação das alavancas provoca a rotação do pinhão (1) que aciona as rodas
dentadas (2) e (3) solidárias às polias de tração do cabo de carga. As rodas
dentadas acopladas às polias possuem construção idêntica e são engrenadas
entre si, de modo que apresentam a mesma velocidade angular. O cabo de
suspensão da carga (4) é tracionado através destas duas polias, montado em
canais existentes nas mesmas. Os canais são executados de forma angular, o que
determina a obtenção de uma maior capacidade de tração em função do atrito,
conforme demonstrado no item 7, utilizando como princípio básico operacional a
lei de Euler. A força de atrito é majorada pela ação de um sistema acionado por
meio de mola helicoidal (5) que pressiona o cabo contra as ranhuras, de modo que
a força normal exercida atua no sentido de fazer com que tudo se passe como se
o coeficiente de atrito sofra majoração em seu valor.
A roda dentada (1) possui 8 dentes, enquanto que as rodas dentadas (2) e
(3 possuem 40 dentes. Dessa forma, à cada 5 rotações na roda dentada (1), as
polias solidárias às rodas dentadas (2) e (3) executam uma rotação completa.

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MEMORIAL DE CALCULO

7 DIMENSIONAMENTO

7.1 Esquema Construtivo

Módulo =3
Número de dentes Z=40
Ângulo da hélice = 0º
Diâmetro primitivo Dp= 120mm
Diâmetro externo De = 126mm

7.2 Diâmetro efetivo de contato do cabo de tração com polia

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Tendo em vista a forma construtiva do canal, o diâmetro efetivo em que


ocorre o contato do cabo com o rolo é definido conforme segue:
X = R. cos 75º
X = 4 . cos 75º → X = 1,035 mm
A corda do circulo, definida pelos pontos de contato do cabo de aço com a
polia é dada por:
C = 2 . R . cos 15º
C = 2 .4. cos 15º → C = 7,72 mm
7.3 Triangulo que define o canal de passagem do cabo:

A altura do triangulo é dada por:


L = 10 / 2 . tg 15º → L = 18,66 mm
A altura A correspondente ao ponto de contato do cabo com o canal é dada
por:
A = ( C / 2) / tg 15º
A = ( 7,72/2) /tg15º → A = 14,40 mm
A altura B corresponde à distância entre o diâmetro externo da polia e o
ponto de contato do cabo de aço com o canal á dada por:

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B=L–A
B = 18,66 – 14,40 → B = 4,26 mm
O diâmetro D corresponde ao ponto de contato do cabo de aço com o canal
é definido portanto por:
D = 106 – 2 . B
D = 106 – 2 . 4,26 → D = 97,48 mm
Em função da capacidade de deformação do cabo, pode-se adotar
para efeitos práticos D = 96 mm.

7.4 Efeito do canal executado em “V”

A força da atrito é dada por Fa = FN . µ , onde:


- FN é a força normal
- µ o coeficiente de atrito
Para uma superfície plana ou levemente cônica, a força normal FN é igual à
carga P atuante. No caso de canais executados em forma de “V”, a força P se
decompõe em duas componentes FN1 e FN2 normais aos planos inclinados. Para

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ângulos iguais nos dois planos inclinados, as forças FN1 e FN2 serão iguais, com
valor dado por:
FN = P/2 . sen θ
Neste caso, a força de atrito é dada por:

Fa = 2 FN . µ
Fa = 2 (P/2. Senθ ). µ → Fa= P. µ / senθ

Tudo se passa portanto, como se houvesse um incremento do valor do


coeficiente de atrito, uma vez que sen θ é sempre menor do que 1.

8 ÂNGULO DE ABRAÇAMENTO DO CABO SOBRE AS POLIAS

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8.1 Determinação do ângulo α:

120 . sen α = 10
sen α = 10/120
sen α = 0,0833333333 → α = 4,78º

8.2 Determinação da distância L:

L = 120 . cos a
L = 120 . cos 4,78
L = 120 . 0,996521 → L = 119,58 mm

8.3 Determinação do ângulo:

R = (120 / 2) . cos β

Conforme visto em 7.3, o diâmetro de contato do cabo de aço com as polias é


igual à 96 mm, o que determina R = 48 mm, temos então:
48 = (120 / 2) . cos β
cos β = 48 / 60
cos β = 0,8216 → β = 36,86º
8.4 Determinação do ângulo y:

Y = 90 - β - α
Y = 90 – 36,86 – 4,78 → y = 48,36º

8.5 Ângulo de abraçamento total ε em cada polia

O ângulo de abraçamento total do cabo de aço em cada polia é dado por:


ε = 180 + y
ε = 180 + 48,36 → ε = 228º

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9 FORÇAS ATUANTES NO GUINCHO:

9.1 Força de tração no cabo:

A força de tração F1 depende da força inicial Fo, do ângulo de abraçamento


total do cabo sobre as polias, e do coeficiente de atrito entre o cabo de aço e
polias, segundo a relação definida pela lei de Euler:
F1 = F0 . eµα ou F0 = F1 / eµα

9.2 Determinação da força F1:

A força F1 corresponde à máxima capacidade de tração especificada pelo


fabricante, igual à 400kgf. Para prevenir o escorregamento, a carga é
considerada como igual à 1,5 F1, ou seja 600 kgf, conforme Norma EM 1808
(item 8.5.1).

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9.3 Determinação da força F2


A força F2 é determinada pela relação de Euler dada por:

F2 = F1 / eµα

O ângulo de abraçamento do cabo é igual à 228º conforme (8.5), o que


corresponde à 3,977 rad. O coeficiente de atrito entre o cabo de aço e o canal
da polia é igual à 0,15 o que nos leva, de acordo com (7.4), a um coeficiente
de atrito dado por:

µ = µ.a / sen θ
µ = 0,15 / sen 15º → µ = 0,579

Temos então:
F2 = 600 / e0,579 . 3,977
F2 = 600 / 10,00 → F2 = 60 Kgf

9.4 Determinação da força de aperto das molas Fm:


Utilizando-se o mesmo princípio, a força Fo é dada por:

F0 = F2 / e0,579 . 3,977
F0 = 60 / 10,00 → F0 = 6 Kgf
A força Fo por definição é igual à zero, uma vez que não é admitida a
utilização de contrapesos para obtenção da força inicial. Sendo assim, para
que seja possível elevar a carga necessária à obtenção da força de atrito
inicial mediante aperto do rolo pressor sobre o cabo de aço, definida como
força normal Fm, temos então:

Fm = F0 / µ
Fm = 6 / 0,579 → Fm = 10,36 Kgf

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9.5 Ação da força provocada pela mola (Fm):


Toda a segurança do equipamento em operação depende exclusivamente
da ação das molas, desde sua correta montagem de acordo com o projeto, até
fatores não perfeitamente controlados, como por exemplo, condições do cabo de
aço de tração no que se refere às tolerâncias de diâmetro, modificação do
diâmetro do cabo em função do uso, deformações do cabo em função do uso,
diminuição do coeficiente de atrito pela entrada acidental de elementos
lubrificantes nos canais das polias, desgaste dos canais das polias, desgaste dos
canais dos rolos pressores, bem como tolerâncias na constante elástica das molas
e sua eventual modificação com tempo. As prevenções de todas estas ocorrências
definem que se deva admitir uma força de aperto normal Fm superior à força
definida em projeto, conforme item 9.4. Admitindo-se um coeficiente de segurança
igual à 2, a força mínima a ser exercida pela mola é dada por:

Fm = 2 . 10,36 → Fm = 21 Kgf

10. OBTENÇÃO DAS FORÇAS NORMAL Fm

Conforme demonstrado no item 9.5, a força Fm deve ser igual a 21 Kgf, sendo
obtida por meio da ação de mola helicoidal disposta em um mecanismo conforme
esquema abaixo:

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Fazendo o somatório dos momentos das forças exercidas no suporte do rolo


pressor, a componente F a é definida conforme abaixo:
Fm . 48 / cos 18 = Fa . 112
21 . 48 / cós 18 = Fa . 112 → Fa = 9,46 Kgf

10.1 Regulagem da mola para obtenção da força Fa

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10.1.1 Força máxima da mola


A força máxima exercida pela mola é dada por:
P = π . d3 . τ / 16 . r
P = π . 2,53 . 40 / 16 . 5,25 → P=23,36 Kgf

10.1.2 Deflexão máxima da mola


A deflexão máxima da mola é dada por:
f = 64 . n . r3 . 15,82 / d4 . G
f = 64 . 10 . 5,253 . 15,82 / 2,54 . 8500
f = 4,41 mm

10.1.3 Deflexão efetiva da mola


Para obtenção da força Fa, a deflexão efetiva da mola é dada de forma
proporcional às forças de deflexões, conforme segue:
fef = (Fa / P) . f
fef = (9,46 / 23,36). 4,41 → fef = 1,75 mm

OBSERVAÇÃO: Tendo em vista que toda a segurança do equipamento


depende da correta regulagem da mola, após seu ajuste por pessoal
qualificado, deverá ser lacrado o sistema mediante pintura do parafuso e
porca borboleta com tinta adequada para tal finalidade. A fim de prevenir
erros oriundos de tolerâncias dimensionais, deve ser adotado um valor
de deflexão igual a 2,00 mm.

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11. AÇÕES E REAÇÕES ESTATICAS NAS POLIAS:

As forças definidas no item 9 são válidas para prevenção do


escorregamento do cabo. Em operação normal F1 é igual a 400 Kgf, de modo
que F2 é dada por:
F2 = 400 / 10 → F2 = 40 Kgf
A força de aperto Fm mantém o valor máximo 21 Kgf, e a força F0 é nula.

11.1 Polia nº 1 (inferior):


A força F1 possui um valor máximo igual à 400 Kgf, e a força F2 é igual à
40 Kgf de acordo com o item 11. Conforme estabelecido em 8.4, valor do
ângulo y é igual a 48,36º,de modo que o ângulo φ entre as forças F1 e F2 é
dado por:
φ = 180 – 48,36º → φ = 131,64º

O valor da força resultante R1 é dado por:


(R1)2 = (F1)2 + (F2)2 – 2(F1)(F2). Cos (φ)
(R1)2 = 4002 + 402 – 2 .400. 40. Cos 131,64 → R1 = 428 Kgf

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O valor do ângulo entre F1 e R1 é dado por:


Sen A / F2 = sen φ / R1
Sen A / 40 = sen 131,64 / 428 → A = 4,00º
O valor do ângulo θ é dado por:
θ = 90 – A
θ = 90 – 4,00 → θ = 86º

11.2 Polia nº 2 (superior):

A força F2 possui um valor máximo igual à 40 Kgf (conforme item


11). força de cauda Fo é nula por definição. Conforme 11.1, o ângulo φ
entre as forças F1 e F2, igual ao ângulo entre as forças F2 e Fo é igual à
131,64º Dessa forma temos:

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O valor da força resultante R2 é dado por:

(R2)2 = (F2)2 + (F0)2 – 2(F2)(F0). Cos (φ)


(R2)2 = 402 + 02 – 2. 40.0. Cós 131,64 → R2 = 40 Kgf

O valor do ângulo entre Fo e R2 é dado por:


Sen A / F2 = sen φ / R2
Sen A / 40 = sen 131,64 / 428 → A=48,36º

O valor do ângulo φ é dado por:

θ = 90 – A
θ = 90 – 48,36 → θ = 131,64º

11.3 Reações estáticas totais nas polias

As reações estáticas totais nas polias são definidas pelas reações devido
ao cabo de aço e pela ação das molas, conforme segue:

11.3.1 Resultante estática total na polia 1 (inferior)


A ação da mola inferior não é significativa, sendo utilizada apenas para
reflexão do cabo de aço, de modo que a reação total na polia nº 1 é igual
à reação R1 definida no item 11.1, ou seja:
RT1 = 428 Kgf

11.4 Resultante estática total na polia 2 (superior)


O ângulo φ entre as forças R2 e Fm é dado por:

φ = 48,36 – 37 → φ = 11,36º

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O valor da força resultante RT2 é dado por:

(RT2)2 = (R2)2 + (Fm)2 – 2(R2)(Fm). Cos (φ)


(RT2)2 = 402 + 212 – 2. 40.21. Cós 131,36 → RT2 = 20 Kgf
O valor do ângulo entre R2 e RT2 é dado por:

Sen A / Fm = sen φ / RT2


Sen A / 21 = sen 11,36 / 20 → A=11,94º

O valor do ângulo φ é dado por:

θ = 180 – 40,66 – 11,94 → θ = 109,70º

12 MOMENTOS TORÇORES NAS POLIAS


O Valor da carga de trabalho é igual à 400 Kgf. As forças atuantes nas
polias são dadas conforme segue:
- Força F1...........................................................................................400Kgf
- Força F2............................................................................................40 Kgf
- Força de cauda Fo .............................................................................0 Kgf

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O momento torçor em cada polia é dado em função da diferença entre as


forças de entrada e saída, multiplicado pelo raio efetivo de contato do cabo
de aço com a polia. Sendo assim temos:

12.1 Momento torçor na polia nº1 (inferior)

M1= (F1 – F2).R


M1 = (400 – 40) . 0,048 → M1 = 17,28 Kgf.m

12.2 Momento torçor na polia nº 2 (superior):

M2 = (F2 – F0).R
M2 = (40 – 0) . 0,048 → M2 = 1,92 Kgf.m

12.3 Momento torçor total no guincho de tração:

M = M1 + M2
M = 17,28 + 1,92 → M = 19,20 kgf.m

13 FORÇAS NORMAIS NAS ENGRENAGENS


A roda dentada motora transmite o torque absorvido pelas polias através
das forças normais, as quais atuam inclinadas em relação à reta que une os
centros das rodas dentadas, com ângulo de inclinação igual ao ângulo de flanco
dos dentes, que neste caso é igual à 20º (DIN 867). Dessa forma, o ângulo entre a
reta de ação das forças normais e a reta que une os centros das engrenagens é
igual 70º. As forças normais definem, em conjunto com as forças resultantes
definidas no item 11, uma nova força resultante total sobre as polias conforme
item 14 adiante. Os valores das forças normais são dados pelos momentos a
serem transmitidos divididos pelo raio da roda dentada igual ao seu diâmetro
primitivo dividido por dois.

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MEMORIAL DE CALCULO

13.1 Força periférica Fp1


A força periférica Fp1 se origina a partir do momento torçor transmitido
pela roda dentada motora Z4, cujo valor é igual ao momento resistente total
imposto pelas polias 1 e 2. O valor do momento total é igual à 19,20 Kgfm,
conforme estabelecido no item 12.3, para carga igual à 400 Kgf. O diâmetro
primitivo da engrenagem movida é igual à 120 mm, com raio igual à 60 mm, o que
conduz à uma força periférica dada por:
Fp1 = M/ Rp
Fp1 = 19,20 / 0,06 → Fp1 = 320 Kgf

13.2 Força periférica Fp2


A força periférica Fp2 se origina do momento transmitido pela roda dentada
da polia 2 à roda dentada da polia 1. O valor do momento resistente da polia 1 é
igual à 17,28 Kgf, conforme estabelecido no item 12.1 para carga igual à 400 Kgf.
O diâmetro primitivo da engrenagem das polias 1 e 2 é igual à 120 mm com raio
igual à 60 mm, o que conduz à uma força periférica dada por:
Fp2 = M1 / Rp

22
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MEMORIAL DE CALCULO

Fp2 = 17,28 / 0,06 → Fp2 = 288 Kgf

14 RESULTANTES TOTAIS (ESTÁTICAS + DINÂMICAS) NOS


COMPONENTES
14.1 Resultante total na engrenagem motora:
A resultante total na engrenagem motora é igual à sua resultante estática,
uma vez que a força no dente para elevar a plataforma é a mesma força
necessária para mante-la pesada em altura. A engrenagem motora está
submetida somente à força normal Fp1, conforme esquema abaixo:

A reação dinâmica Rd é igual à força periférica Fp1, ou seja:

Rd = Fp1 = 320 Kgf ( Conforme item 13.1)

Tendo em vista que a força Fp1 atua co ângulo de 20º em relação à


reta de união dos centros das engrenagens, o ângulo θ é dado por:

θ = 22 + 20 → θ = 42º

14.2 Resultante total na polia número 1


A engrenagem solidária à polia nº 1 está sujeita à força Fp2, além da
resultante estática RT1 definida em 10.3.1, conforme esquema abaixo:

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MEMORIAL DE CALCULO

ângulo φ entre as forças RT1 e Fp2 é dado por:

φ =90 + 4,00 – 15,22 → φ = 78,78º

O valor da força resultante Rd1 é dado por:


(Rd1)2 = (RT1)2 + (Fp2)2 – 2(RT1)(Fp2). Cos (φ)
(Rd1)2 = 4282 + 2882 – 2. 428.288. Cos 78,78 → Rd1 = 467 Kgf

O valor do ângulo entre RT1 e Rd1 é dado por:


Sen A / Fp2 = sen φ / Rd1
Sen A / 288 = sen 78,78 / 467 → A=37,22º

O valor do ângulo é dado por:

θ = 90 – 4,00 - A
θ = 90 – 37,22 → θ = 48,78º
14.3 Resultante total na polia número 2
A engrenagem solidária à polia nº 2 está sujeita às forças Fp1 e Fp2, além
da resultante estática RT2 definida em 11.4.

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MEMORIAL DE CALCULO

14.3.1 Resultante das forças Fp1 e Fp2

O ângulo φ entre as forças Fp1 e Fp2 é dado por:

φ= 180 – 42 – 15,22 → φ= 122,78º

O valor da força resultante RFp é dado por:


(RFp)2 = (Fp1)2 + (Fp2)2 – 2(Fp1)(Fp2). Cos (φ)
(RFp)2 = 3202 + 2882 – 2. 320.288. Cos 122,78 → RFp = 534 Kgf

O valor do Ângulo entre Fp1 e RFp é dado por:

Sen A / Fp2 = sen φ / RFp


Sen A / 288 = sen 122 ,78/534 → A=126,96º

O valor do ângulo θ é dado por:


θ = 43 – A
θ = 90 – 26,96 → θ = 16,04º

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MEMORIAL DE CALCULO

14.3.2 Resultante total das forças RFp e RT2

O ângulo φ entre as forças RT2 e Rf é dado por:

φ = 109,70 + 16,04 → φ = 125,74º

O valor da força resultante Rd2 é dado por:


(Rd2)2 = (RT2)2 + (RFp)2 – 2(RT2)(RFp). Cos (φ)
(Rd2)2 = 202 + 5342 – 2. 20.534. Cos 125,74 → RFp = 546 Kgf

O valor do ângulo entre RT2 e RFp é dado por:

Sen A / RT2 = sen φ / Rd2


Sen A / 20 = sen 125 ,74/546 → A=1,70º
O valor do ângulo θ é dado por:

θ = A – 16,04
θ = 1,70 + 16,04 → θ = 17,74º

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MEMORIAL DE CALCULO

15 RESULTANTES TOTAIS EM CADA COMPONENTE

16 SISTEMA DE ACIONAMENTO DAS POLIAS


O sistema de acionamento das polias de tração do cabo é efetuado por
meio de duas manivelas acionadas pelo operador, através de um sistema de
transmissão por rodas dentadas conforme segue:

1. 1 Eixo acionado pelas manivelas, no qual é executada uma roda


dentada Z1 de dentes retos, módulo 3 mm, 15 dentes;
2. 2 Rodas dentadas (Z2 e Z3) de dentes retos, módulo 3 mm, 15 dentes,
acionadas pela engrenagem Z1. As rodas dentadas Z2 e Z3 acionam
as roscas trapezoidais do dispositivo de travamento automático.
Através do movimento de rotação da rosca trapezoidal, é acionada
também a roda dentada Z4.

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3. 1 Roda dentada Z4 de dentes retos, módulo 3 mm, 8 dente, executada


no eixo da rosca trapezoidal acionado pela roda dentada Z3.

Esquema do acionamento:

17 SISTEMA DE TRAVAMENTO AUTOMÁTICO


O guincho manual é equipado com um sistema de travamento automático
que impede a descida da carga sob ação do peso do próprio, atuando sempre que
cessa o movimento de rotação das manivelas. Dessa forma, não ocorre a descida
do andaime sem que as manivelas sejam efetivamente giradas pelo operador.

17. 1 Princípio da operação do freio automático


O movimento de rotação da roda dentada Z1 gira simultaneamente as rodas
dentadas Z3 e Z4. Estas rodas dentadas por sua vez promovem a rotação dos
eixos aos quais estão acopladas, e nos quais são executadas roscas trapezoides
responsáveis pelo travamento automático.

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MEMORIAL DE CALCULO

A rotação simultânea das rodas dentadas Z2 e Z3 (em qualquer direção)


permite a livre rotação das roscas trapezoidais, uma vez que os flancos dos
dentes da rosca nº1 operam dentro do filete da rosca nº2, e vice-versa, de modo
que não existe atrito entre os dois. No momento em que cessa a rotação, o peso
da carga faz girar, através da roda dentada z4, a rosca nº1 em relação à rosca
nº2, a qual permanece estacionária. O movimento de rotação do eixo e das
roscas, sem acionamento do eixo das manivelas, é possível em função da
execução especial das rodas dentadas Z3 e Z4. Dessa forma, com a rotação
somente da rosca nº 1, aos flancos dos dentes das duas roscas se encontram,
ocorrendo forças axiais conforme indicado no esquema abaixo, as quais gera um
torque de atrito contra os mancais, torque este responsável pela freagem do
conjunto.

17.2 Determinação de Fa1 e Fa2


O máximo torque atuante no eixo da rosca nº1 é igual ao torque da carga
dividido pela relação de redução das engrenagens acopladas às polias, e a
engrenagem Z4.

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17.2.1 Torque da carga


O torque máximo da carga é dado pela carga máxima admissível em cada
guincho, multiplicado pelo raio da polia, ou seja:
Tc = 400 Kgf . 9,6 / 2 → Tc = 1920 Kgf.m
O torque atuante no eixo da rosca nº1 será então:
Tsf = Tc . Z1 / Z2
Tsf = 1920 . 8 / 40 → Tsf = 384 Kgfm

17.2.2 Determinação do ângulo da rosca trapezoidal


As roscas trapezoidais possuem diâmetro externo igual a 65 mm e passo
12 mm. O diâmetro efetivo da rosca, para o passo definido é igual a 59 mm, de
modo que o ângulo de inclinação da hélice é dado por:
tgβ = h / 2. π. r
Onde: h = passo
Rm= raio efetivo = 59 /2 = 29,5 mm
β=ângulo da hélice

tgβ = 12 / 2 . π. 29,5 mm
tgβ = 0,0647738 → tgβ = 3,706º

17.2.3 Forças Fa1 e Fa2


As forças Fa1 e Fa2 são iguais em módulo e de sentido contrário, com
valor dado por:
Fa(1,2) = T / rm. tgβ
Fa(1,2) = 384 / 2,95 . tg. 3,706º → Fa(1,2) = 2010 Kgf

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18 TORQUES DE FREAGEM
O torque de freagem devido às forças axiais Fa1 e Fa2 é dado por:
Tf=Fa1 . rm1 + μ + Fa2 . rm2 . μ
Onde: Tf = torque de freagem
Fa = forças axiais = 2010 Kgf
rm= raio médio da superfície sobre as quais os sem fim são
pressionados, e dados pelo raio médio das buchas de nylon utilizadas como
mancais dos eixos.
rm= (De-Di) /2 + (Di/2)
rm=(30-15) /2 +(15/2) → rm = 15mm = 1,5 cm
rm2= (De-Di) /2 + (Di/2)
rm2=(30-18) /2 +(18/2) → rm = 15mm = 1,5 cm

rm= coeficiente de atrito aço-aço (lubrificado já que o mecanismo trabalha com


graxa) = 0,10
Temos então:
Tf = 2010 . 1,5 . 0,10 + 2010 . 0,10
Tf = 301 + 301 → Tf = 602 Kgfcm
Conforme se verifica, o torque de freagem supera o torque da carga no
eixo do sem fim, garantindo segurança quanto à manutenção da carga
suspensa.

19 VERIFICAÇÃO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DOS EIXOS


Conforme acima definido, as roscas exercem uma força axial máxima igual à
2010 Kgf, a qual á sustentada por meio de quatro parafusos sextavados M8, com
área da seção transversal igual à 0,502 cm2.

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19.1 Força de tração resistente de cálculo no parafuso


A força normal de tração resistente de cálculo nos parafusos é dada por:
NT,Rd = 4(0,75 . Ap. Frup / y)
NT,Rd = 4(0,75 . 0,502 . 3700 /1,55) → NT,Rd = 3594 Kgf

19.2 Coeficiente de segurança nos parafusos


O coeficiente de segurança em relação à tensão de escoamento do
parafuso é dado por:
n = Nt,Rd / Fa(1,2)
n = 3594 / 2010 → n = 1,78

20 FORÇA EXERCIDA PELO OPERADOR


Conforme visto no item 12.3, o momento torçor total no guincho de tração é
igual à 19,20 Kgf e a redução total entre o eixo das manivelas e as polias de
tração do cabo é dada por:
i = Z5 / Z4
i = (40/8) → i = 5
O torque exercido pelo operador no eixo das manivelas é dado por:
T0 = Tm/ i
T0 = 19,20 / 5 → T0 = 3,84 Kgfm
As manivelas possuem um comprimento igual a 200 mm, o que
determina um esforço total a ser exercido pelo operador, para elevação de uma
carga igual a 400 kgf, dado por:
F = To / L
F = 3,84 / 0,20 → F = 19,20 kgf

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Para um rendimento mecânico total da ordem de 90%, o esforço total


é dado por:
F0 = F/ η
F0 = 19,20 / 0,90 → F0 = 21 Kgf

21 VERIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS DAS POLIAS


As polias são montadas sobre um rolamento de esfera tipo 6305 2RS, com
capacidade de carga estática igual a 1150 Kgf e capacidade de carga dinâmica
2100 Kgf. Com a plataforma de trabalho parada, os rolamentos estão sujeitos
apenas às resultantes estáticas, cujo maior valor ocorre para a polia nº1, igual à
428 Kgf de acordo com o item 11.1. Sendo assim, o coeficiente de segurança em
relação à carga estática é dado por:
n=1150 / 429 → n = 2,68
A maior carga dinâmica ocorre na polia nº2, com valor igual a 546 Kgf,
conforme determinado no item 14.3.2. Conforme se verifica, a capacidade de
carga dinâmica do rolamento é superior à carga que estará submetido, com
relação dada por:
N=2100 / 546 → n=3,84
21.1 Vida dos rolamentos
A vida dos rolamentos é de difícil determinação, já que depende da
rotação do guincho. O regime de trabalho do guincho determina que após cada
movimentação, onde os rolamentos estão sujeitos à carga dinâmica, o mesmo
permaneça um tempo relativamente longo em repouso, submetendo os
rolamentos somente à carga estática. Da mesma forma, a carga dinâmica à que o
rolamento está submetido é variável, uma vez que depende da carga no andaime.

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Sendo assim, admitimos que o guincho esteja sujeito a 100% da carga dinâmica
máxima (546 Kgf), o que leva aos resultados mais desfavoráveis.
Neste caso, a vida dos rolamentos é dada por:
Lh = 1000000. (C / P)3 / 60 . n
Lh = 1000000 . (2100 / 546)3 / 60 . n → Lh = 948262 /n

A tabela abaixo fornece o número de horas de vida do rolamento em


função de diversas rotações médias a que possa estar submetido, considerando a
máxima carga dinâmica.
Rotação média do rolamento (rpm) Número de horas de vida útil
1 948262
2 474131
3 316087
4 237065
5 189652

22 .VERIFICAÇÃO DOS EIXOS SUPORTE DAS POLIAS

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Os eixos suporte das polias são executados em aço SAE 1045, estando
sujeitos à força máxima igual a 546 Kgf. As condições de montagem permitem
definir que o eixo esteja submetido à tensão de cisalhamento na sacão
correspondente ao núcleo da rosca de fixação. O núcleo da rosca possui diâmetro
16 mm, com um diâmetro interno (correspondente ao furo da rosca M8, igual a
6,50 mm), o que leva à área da seção transversal dada por:
A = π ( D2 – d2) /4
A = π (1,62 – 0,6352) / 4 → A = 1,69 cm2
A tensão de cisalhamento no eixo é dada por:
τ = F/ A
τ = 331 Kgf/cm2
22.1 Coeficiente de segurança
Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para o parafuso executado em material SAE
1045 com tensão de escoamento igual à 2900 Kgf/cm2 a tensão admissível é dada
por:
σadm = σe/1,5
σadm = 2900 / 1,5 → σadm = 1933 Kgf/cm2
A tensão máxima no parafuso é igual à 331 Kgf/cm2, de modo que apresente
um fator de segurança em relação à tensão máxima admissível dado por:
n = σadm/ σ
n = 1933 / 331 → n=5,83

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23. VERIFICAÇÃO DO EIXO MOTOR


23.1 Verificação quanto à torção e flexão

23.1.1 Determinação das forças


Conforme visto no item 20, o torque motor é igual à 3,84 Kgf. O diâmetro
primitivo da engrenagem Z1 é igual à 45 mm, o que conduz à uma força Fm dada
por:
Fm = T/R
Fm = 3,84 / 0,045 → Fm = 170 Kgf
Somatório das forças segundo o eixo Y:
Fm = R1 + R2 → 170 = R1 + R2 (equação 1)
Somatório dos momentos em relação à R1:
Fm = 21 – R2 . 75 = 0
170. 21 – R2 .75 = 0 → R2 = 48 Kgf
Substituindo na equação 1 temos:
170 = R1 + R2
170 = R1 + 48 → R1 = 122 Kgf

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23.1.2 Momento fletor máximo atuando no eixo


O momento fletor máximo é dado por:
M = R2 . 5,4
M = 48 . 5,4 → M = 259 Kgfcm
23.1.3 Momento equivalente
O momento fletor equivalente para um eixo submetido à flexão e a torção
é dado por:
Meq = 0,5 (M + (M2 + Mt2)0,5)
Meq = 0,5 (259 + (2592 + 3842)0,5) → Meq = 361 Kgfcm
23.1.4 Momento de inércia da seção
A seção do eixo submetida ao momento fletor equivalente possui diâmetro
22 mm, com momento de inércia dado por:
J = π. D4 / 64
J = π. 2,24 / 64 → J=1,149 cm4
23.1.5 Tensão combinada
A tensão combinada é dada por:
σ = M . ymax / J
σ = 361 . 1,1 / 1,149 → σ= 346 kgf/cm2
23.1.6 Coeficiente de segurança
Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para o eixo executado em material SAE
8620 beneficiado com tensão de escoamento igual à 6000 Kgf/cm2, a tensão
admissível é dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 6000 / 1,5 → σadm = 4000 Kgf/cm2

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A tensão máxima no eixo é igual à 346 Kgf/ cm2, de modo que apresenta
um fator de segurança em relação à tensão máxima admissível dado por:
n = σadm/ σ
n = 4000 / 346 → n=11

23.2 Verificação da engrenagem quanto à flexão no pé do dente


Tendo em vista o tipo de acionamento (manual) os critérios de
dimensionamento de engrenagens acionadas por meio de motores elétricos não
são aplicáveis, de modo que o dente é dimensionado como uma viga em balanço
sujeita à força tangencial atuando na altura correspondente ao diâmetro primitivo
da engrenagem.

23.2.1 Força tangencial na engrenagem


Conforme visto no item 20.1, a força tangencial na engrenagem Z1 é igual a
170 Kgf.

23.2.2 Momento de inércia no pé do dente


A largura do dente é igual a 17 mm e a altura da base do dente igual a
5mm, o que determina o momento de inércia dado por:

J = b. h3 /12
J= 1,7 . 0,53 / 12 → J =0,0177 cm4

23.2.3 Momento fletor no pé do dente


A altura de dedendo do dente é igual a 7/6 do valor do módulo, ou seja
3,5mm.O momento fletor é dado por:

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M = Ft. h
M =170 . 0,35 → M=60 Kgfcm
23.2.4 Tensão de flexão no pé do dente
A tensão de flexão no pé do dente é dada por:
σ = M . ymax / J
σ = 60 . 0,25 / 0,0177 → σ= 847 kgf/cm2

23.2.5 Coeficiente de segurança


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a quem um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para a engrenagem executada em material
SAE 8620 beneficiado com tensão de escoamento iguala 6000 Kgf/ cm2 a tensão
admissível é dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 6000 / 1,5 → σadm = 4000 Kgf/cm2
A tensão máxima no pé do dente da engrenagem é igual à 847 Kgf/ cm2
de modo que apresenta um fator de segurança em relação à tensão máxima
admissível dado por:
n = σadm/ σ
n = 4000 / 847 → n=4,72

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24 .VERIFICAÇÃO DO EIXO DE ACIONAMENTO DAS POLIAS DE


TRAÇÃO

24.1 Determinação das forças e reações


A força Fm é igual à 170 Kgf conforme 20.1.1, e a força Fm1 é igual à 320
Kgf, conforme item:
Somatório das forças segundo o eixo Y:
Fm = Fm1 + R3 + R4
170= 320 + R3 + R4 → R3 + R4 = -150 (equação 1)
Somatório dos momentos em relação à R3:
Fm1 . 25 + Fm .55 – R4 .73 = 0
320. 25 + 170 . 55 – R4. 73 = 0
8.000 + 9350 – R4 . 73 = 0 → R4 = 238 Kgf

Substituindo na equação 1 temos:


R3 + R4 = - 150

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R3 + 238 = -150 → R3 = -388 Kgf


24.2 Momento fletor máximo atuando no eixo
O momento fletor mais significativo é dado pela força em balanço Fm1 na
seção distante 25 mm ( face externa do rolamento) e igual à:
M = Fm1 . 1,9
M = 320 . 1,9 → M= 608 Kgfcm
24.3 Momento torçor atuando no eixo
O máximo momento torçor atuante no eixo é dado pelo torque exercido pelo
operador, multiplicado pela relação de redução entre as engrenagens Z3 e Z1,
dado por:
Mt2 = T0 . Z3/Z1
Mt2 = 3,84 . 1 / 15 → M= 3,84 Kgfm = 384 Kgfcm
24.4 Momento equivalente
O momento fletor equivalente para um eixo submetido à flexão a à torção é
dado por:
Meq = 0,5 (M +(M2 + Mt22) 0,5)
Meq = 0,5 (608 + (6082 + 3842) 0,5) → M = 663 Kgfcm
24.5 Momento de inércia da seção
A seção submetida ao momento fletor equivalente possui 18 mm, com o
momento de inércia dado por:
J = π. D4 / 64
J = π. 1,84 / 64 → J=0,149 15cm4
24.6 Tensão de flexão
A tensão de flexão é dada por:
σ = M . ymax / J
σ = 663 . 0,9 / 0,515 → σ= 1158 kgf/cm2

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MEMORIAL DE CALCULO

24.7 Coeficiente de segurança


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para a engrenagem executada em material
SAE 8620 beneficiado com tensão de escoamento igual à 600 Kgf/cm2 a tensão
admissível é dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 6000 / 1,5 → σadm = 4000 Kgf/cm2
A tensão máxima no pé do dente da engrenagem é igual à 1158 Kgf / cm ,
de modo que apresente um fator de segurança em relação à tensão máxima
admissível dado por:
n = σadm/ σ
n = 4000 / 1158 → n=3,45
24.8 Verificação do pino de transmissão de torque do eixo
A transmissão de torque do eixo motos para o eixo dos sem fim è efetuada
por meio de um pino de aço acionado pela engrenagem Z3, o qual se encontra
montado num raio igual à 16 mm. O pino é executado em aço SAE 1045, e possui
diâmetro 10 mm, com área da seção transversal igual à 78,5 mm2. Conforme item
21.3, o máximo torque na engrenagem Z3 é igual à 383 Kgfcm.

24.8.1 Força de cisalhamento no pinoi


A força de cisalhamento no pino é dado por:
Fp = Mt2 / R
Fp = 383 / 1,5 → Fp = 255 Kgf

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24.8.2 Tensão de cisalhamento no pino


A tensão de cisalhamento no pino é dada por:
τ=Fp/A
τ=255 / 0,785 → τ = 325 Kgf /cm2

24.8.3 Coeficiente de segurança


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para o pino executado em material SAE
1045, com tensão de escoamento igual à 2100 Kgf/ cm2, a tensão admissível é
dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 2100 / 1,5 → σadm = 1400 Kgf/cm2

A tensão máxima no pino é igual à 325 Kgf/ cm2, de modo que


apresenta um fator de segurança em relação à tensão máxima admissível dado
por:
n = σadm/ σ
n = 1400 / 325 → n=4,30

25 VERIFICAÇÃO DA ENGRENAGEM DO EIXO DE


ACIONAMENTO DAS POLIAS
Tendo em vista o tipo de acionamento (manual) os critérios de
dimensionamento de engrenagens acionadas por meio de motores elétricos não
são aplicáveis, de modo que o dente é dimensionado como uma viga em balanço

43
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MEMORIAL DE CALCULO

sujeita à força tangencial atuando na altura correspondente ao diâmetro primitivo


da engrenagem.

25.1 Força tangencial na engrenagem


Conforme visto no item 10.1, a força tangencial na engrenagem Z4 é igual
a 320 Kgf.
25.2 Momento de inércia no pé do dente

A largura do dente das polias movidas é igual a 15 mm. Em função das


condições de montagem e de usinagem (chanfro existente na extremidade dos
dentes), a largura efetiva de contato entre os dentes é igual a 13 mm. A altura da
base do dente é igual a 5mm, o que determina o momento de inércia dado por:
J = b . h3 / 12
J = 1,3 . 0,53 / 12 → J = 0,01354 cm4
25.3 Momento fletor no pé do dente
A altura de dedendo do dente é igual a 7/6 do valor do módulo, ou
seja, 3,5 mm. O momento fletor é dado por:
M = Ft . h

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M = 320 . 0,35 → M = 112 Kgfcm

25.4 Tensão de flexão no pé do dente


A tensão de flexão no pé do dente é dada por:
σ = M. ymax / J
σ = 112 . 025 / 0,01354 → σ = 2067 Kgf/cm2

25.5 Coeficiente de segurança


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para a engrenagem executada em material
SAE 8620 beneficiado com tensão de escoamento igual à 6000 Kgf/cm2, a tensão
admissível é dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 6000 / 1,5 → σadm = 4000 Kgf/cm2

A tensão máxima no pé do dente da engrenagem é igual à 2067 Kgf


cm2, de modo que apresenta um fator de segurança em relação à tensão máxima
admissível dada por:
n = σadm/ σ
n = 4000 / 2067 → n=1,93

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26 VERIFICAÇÃO DA PEÇA DE UNIÃO DO GUINCHO À


PLATAFORMA

A de união do guincho à plataforma é montada em dois rasgos executados


na base do guincho, de modo que não se verifique tensão na solda. A resistência
ao carregamento é dada pela área resistente definida por duas vezes a espessura
da chapa base e largura 45 mm.

26.1 Área resistente à força vertical


A área resistente é dada por:
A = 2 (0,476 . 4,5 ) → A = 4,28 cm2

26.2 Tensão de cisalhamento


A tensão de cisalhamento na chapa base da caixa é dada por:
τ=P/A
τ = 400 / 4,28 → τ = 93 Kgf/ cm2

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26.3 Coeficiente de segurança


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para a caixa executada em material ASTM A
36 com tensão de escoamento igual à 2500 Kgf / cm2 a tensão admissível é dada
por:
σadm = σe/1,5
σadm = 2500 / 1,5 → σadm = 1666 Kgf/cm2
A tensão máxima na base da caixa é igual à 93 Kgf / cm, de modo que
apresenta um fator de segurança em relação à tensão máxima admissível dado
por:
n = σadm/ σ
n = 1666 / 93 → n=17

26.4 Parafusos de fixação do guincho à plataforma

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O guincho é fixado à plataforma por meio de dois parafusos diâmetro


montados em paralelo, sobre os quais atua a carga 400 Kgf. Os parafusos
resistem em duas seções transversais simultaneamente, de modo que cada uma
atua uma força igual a 100 Kgf.

26.4.1 Força cortante resistente de cálculo no parafuso


O parafuso possui diâmetro 1,27 cm, com área da seção transversal dada
por:
S = π . 1,272 / 4 → S = 1,26 cm2

A força constante resistente de cálculo no parafuso é dada por:


VRd = 0, 45 . AP . frup / y
VRd = 0,45 . 1,26 . 3700 / 1600 → VRd = 1271 Kgf

26.4.2 Coeficiente de segurança majorado no parafuso


A segurança do parafuso é dada quando VRd / Q≥1
Temos então:
VRd /Q = 1271 / 100 = 12 (>1)

26.5 Verificação do suporte quanto à tração


26.5.1 Área da seção transversal resistente
O suporte possui espessura 4,75mm e largura 50 mm, resistindo em duas
seções transversais simultaneamente. A menor seção do suporte é dada na região
dos furos executados para passagem dos parafusos de fixação à plataforma, com
área da seção transversal dada por:

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A = 2. 0,475 (5 – 2,6 ) → A = 2,28 cm2

26.5.2 Tensão de tração


A tensão de tração no suporte é dada por:
σ = P/A
σ = 400 / 2,28 → σ= 175 Kgf/cm2

26.5.3 Coeficiente de segurança no suporte


Adotando-se o critério segundo o qual a tensão máxima a que um
componente possa estar submetido é igual à tensão de escoamento do material
deste componente, dividido por 1,5, e para o suporte executado em material
ASTM A 36 com tensão de escoamento igual à 2500 Kgf / cm2 a tensão admissível
é dada por:
σadm = σe/1,5
σadm = 2500 / 1,5 → σadm = 1666 Kgf/cm2
A tensão máxima no suporte é igual à 175 Kgf / cm2, de modo que
apresenta um fator de segurança em relação à tensão máxima admissível dado
por:
n = σadm/ σ
n = 1666 / 175 → n=9

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27. CONCLUSÃO

Conforme demonstrado, o guincho de tração manual produzido pela


empresa FORTALEZA IND E COM DE MAQ E EQUIP LTDA apresenta condições
de segurança para operação dentro dos parâmetros de cálculos estabelecidos,
com carga nominal máxima igual a 400 Kgf. Especial atenção deve ser dada à
mola pressora do cabo de tração contra polia nº 2, uma vez que sua atuação
determina toda a capacidade de tração do guincho. Para tanto, recomenda-se:
- Nunca operar com molas que apresentem deterioração física ou corrosão.
- Proteger sempre as molas contra a corrosão, mediante aplicação de
anticorrosivo.
- Lacrar a porca borboleta de regulagem das molas com tinta de lacre após
montagem, para assegurar que o usuário não modifique as condições de
segurança do guincho.

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MC-BAR-600-0003

MEMORIAL DE CALCULO DAS PLATAFORMAS DE FACHADA


PLATAFORMA L= 3.000 mm

Revisão Data Descrição Revisor


0 01/07/12 Emissão inicial Danilo
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SUMÁRIO:

1- INTRODUÇÃO
2 – DESENHOS DE REFERÊNCIA
3 – NORMAS ADOTADAS
4- PARÂMETROS ADOTADOS
5- AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITADOS ADOTADOS
6- VERIFICAÇÃO DA PLATAFORMA
7 – TENSÃO DE REFLEXÃO DA PLATAFORMA
8 – VERIFICAÇÃO DA CHAPA DO PISO
9 – VERIFICAÇÃO DAS CABEÇEIRAS
10 – VERIFICAÇÃO DO GUARDA CORPO LONGITUDINAL
11 – VERIFICAÇÃO DO GUARDA CORPO CONF. EN 1808
12– VERIFICAÇÃO DO GUARDA CORPO CONF. NR 18
13 – SOLDAS
14 – CONCLUSÃO

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MEMORIAL DE CALCULO

1- INTRODUÇÃO:

1.1 OBJETO

Plataforma suspensa móvel com comprimento máximo de 3m, corpo em


construção metálica com tração manual para trabalho em fachadas de prédios.

A plataforma é composta por:


- Cabeceiras
- Lateral alta
- Lateral baixa
- Estrado
- Caixa de tração manual
- Sistema de segurança anti-quedas

1.2 OBJETIVO

O presente memorial de cálculo tem por objetivo comprovar a capacidade de


carga da plataforma objeto e a resistência mecânica de seus componentes.

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2- DOCUMENTOS E DESENHOS DE REFÊRENCIA:

Desenho de Conjunto BAR-700-0003-0001


Desenho Estrado 3m BAR-700-0003-0002
Desenho Lateral Alta 3m BAR-700-0003-0003
Desenho Lateral Baixa 3m BAR-700-0003-0004
Des. Conjunto Guincho manual com cabo passante BAR-600-0355-0001
Memorial Guincho Manual MC-600-0355-100
Desenho Cabeçeira BAR-1509E-0001
Laudo Técnico LT-0050.12

3- NORMAS ADOTADAS:

3.1 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da


Construção;
3.2 NBR 08880 – Projeto de estruturas de aço e estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios;
3.3 NBR 14762 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por
perfis formados a frio – procedimento;
3.4 NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral, requisitos mínimos;
3.5 EN 1808 – Safety requeriments on suspended Access equipament.

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4- PARAMETROS ADOTADOS:

4.1- MATERIAIS

 Especificação: A 36
 Tensão de ruptura: Sr = 41,0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 25,3 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 20,5 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cizalhamento: Sqadm = 11,7 Kgf/cm2

 Especificação: SAE 1010/20


 Tensão de ruptura: Sr = 37, 0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 21,0 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 18,5 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cisalhamento: Sqadm = 10,5 Kgf/cm2

 Especificação: ALUMÍNIO
 Tensão de ruptura: Sr = 24,0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 15,0 gf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 12,0 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cizalhamento: Sqadm = 6,84 Kgf/cm2

 Especificação: A 307B
 Tensão de ruptura: Sr = 52,0 Kgf/cm2
 Tensão de escoamento: Se = 40,0 Kgf/cm2
 Coeficiente de segurança: s = 2,0
 Tensão admissível a tração: Stadm = 26,0 Kgf/cm2
 Tensão admissível ao cizalhamento: Sqadm = 14,8 Kgf/cm2

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5- AÇÕES E ESFORÇOS SOLICITADOS ADOTADOS:

5.1- CRITÉRIOS PARA DIMENSIONAMENTO:

O dimensionamento é efetuado em conformidade com as especificações da


norma Européia EM 1808 e da Norma Regulamentadora NR 18, onde aplicáveis,
sendo elaborados cálculos segundo ambos os critérios para o sistema guarda
corpo.
Os pesos próprios da plataforma acionada por meio de guinchos motorizados
são dados conforme segue:

- Lateral alta 3m (1 pç)............................................................39,0 Kgf


- Lateral baixa 3m (1 pç).........................................................34,0 Kgf
- Estrado com chapa de piso 3m (1pç)...................................23,0 Kgf
- Cabeceiras manual (2 pç).......................................................6,0 Kgf
- Guinchos manual (2 pç)..........................................................8,0 Kgf

O peso próprio total em movimento é igual a 110,0 Kgf, que define,


juntamente com a carga, as trações nos cabos de suspensão dos guinchos. As
cargas referentes aos guinchos e às cabeceiras não atuam sobre a plataforma, de
modo que seu dimensionamento considera o peso próprio total igual a 96 Kgf.

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5.2 - CARGA NOMINAL DA PLATAFORMA:

5.21 Carga máxima admitida para dimensionamento:


A plataforma comprimento 3,00m é dimensionada para uma carga máxima
igual à 470 Kgf.

5.2.2 Carga nominal de acordo com a Norma Européia EN 1808:


A Norma Européia EN 1808 estabelece em seu item 6.3.2.1 que o cálculo da
carga nominal RL para plataformas ocupadas por duas ou mais pessoas é dado
por:
RL = (n x Mp) + (2 x Me) + Mn
Onde: n = número de pessoas na plataforma;
Mp = massa de cada pessoa, igual à 80 Kgf;
Me = peso mínimo do equipamento pessoal, igual à 40 kgf;
Mn = massa do material na plataforma de trabalho;
Para RL já definida, e para plataforma a ser ocupada, por duas pessoas temos:
470 = (2 x 80) + (2 x 40) + Mn , Mn= 230 Kgf;

Fica definido desta forma, que a massa de material na plataforma não pode
exceder 200 Kgf, quando ocupada por dois trabalhadores.

5.2.3 - DISTRIBUIÇÃO DA CARGA RL NA PLATAFORMA:

A Norma Européia EN 1808 estabelece:

- Item 6.3.2.2: “A capacidade de carga mínima do piso da plataforma (RF) deve


ser igual a 200 Kgf/m2. O piso deve suportar a carga de 100 Kgf distribuída sobre
uma área de 0,2 x 0,2m;”

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- item 6.3.2.3: “A carga RL é calculada de acordo com as formulas (1) e (2) e


distribuída sobre uma superfície As, localizada no comprimento T;”

 As = B x T;
 T = RL / (B X RF) onde RF = 200 Kgf/m2

 T = RL / (B X RF) = 470/ (0,65 x 200) = 3,615 m;

Tendo em vista que o comprimento T é calculado menor do que o comprimento


total da plataforma, a carga se distribui ao longo do comprimento 3,61 metros e o
peso próprio ao longo do comprimento 3,00 m.

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5.2.4- ESQUEMA CONSTRUTIVO DA PLATAFORMA:

5.2.5. MOMENTO DE INÉRCIA DA PLATAFORMA:


5.2.5.1 Seção transversal do perfil composto:

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5.2.5.2 - Momento de inércia do tubo quadrado superior:


O momento de inércia do tubo quadrado superior é dado por:

 J1 = (B x H3 / 12) – (b x h3 / 12);
 J1 = (4 x 43 / 12) – (3,7 x 3,73 / 12) = J1 = 5,71 cm4.

5.2.5.3 - Perfil U enrijecido inferior;


5.2.5.4 - Distância da linha neutra do perfil enrijecido inferior
Em função da simetria a linha neutra do perfil inferior coincide com a linha de
centro, ou seja 125mm ou 12,5cm.

5.2.5.5 - Momento de inércia enrijecido do perfil inferior:


O momento de inércia segundo o eixo X é dado pelo teorema de Steiner conforme
segue:
 J2 = Σ( Jo + A x d2);
 J2 = 2 (0,133 + 0,4 x 11,52) + 2 (0,00585 + 0,52 x 12,512) +
(260,41 + 5 x 02);
 J2 = (106,066) + (166,771) + (260,41);
 J2 = 529 cm4.

5.2.5.6 - Perfil composto:


Distância da linha neutra do perfil composto
Área da seção transversal do perfil composto:
A=2,26 + 5,07 = 7,33 cm2;
Distância da linha neutra:
 v = ys = Σ Ai x Yi /A;

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 v = ys = ((2,26 x 2) + (5,07 x 54,5))/7,33;


 v = vs = (4,52 + 276,31) / 7,33 = 38,31 cm.

5.2.5.7 - Momento de inércia do perfil composto:


O momento de inércia segundo o eixo X é dado pelo teorema Steiner
conforme segue:

 J2 = Σ( Jo + A x d2);
 J2 = (5,71 + 2,26 x 36,312) + (529 + 5,07 x 16,192);
 J2 = (2985) + (1858) = Jc = 4843 cm4.

5.2.5.8 - Momento de inércia resistente:


Cada plataforma utiliza duas laterais, de modo que o momento de inércia
resistente total é dado por:

 J= 2 x Jc;
 J = 2 x 4843 = J = 9686 cm4.

6. VERIFICAÇÃO DA PLATAFORMA:
Conforme dados do item 5. A carga (470 Kgf) se distribui ao longo do
comprimento 3,00m e o peso próprio (96 Kgf) se distribui ao longo do
comprimento, conforme esquema abaixo:

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6.1 - Determinação das forças P1 e P2:


De acordo com o item 6.4 da Norma Européia EN1808, a carga suspensa
total deve ser calculada por:
 Q =1,25( RL + SWP);
6.1.1. Força de atração nos cabos de sustentação da plataforma:
 Q =1,25( RL + SWP);
 Q =1,25(470 +110) = Q = 725 Kgf
Sabendo-se que P1+P2 =Q, temos:
 P1+P2 = 725 Kgf;
Para carga distribuída uniformemente P1=P2. Logo:
 P1= 362,5 Kgf e P2 = 362,5 Kgf;
6.1.2 Carga total sobre a plataforma:
 Qp =1,25 ( RL + SWP);
 Qp = 1,25 (470 + 96) = Qp= 708 Kgf;
Sabendo-se que P3+P4 = Qp, temos:
 P3 + P4 = 708 Kgf;
Para carga distribuída uniformemente P3=P4. Logo:
 P3= 354 Kgf e P4 = 354 Kgf;
6.1.3 Carga distribuída na plataforma:
O peso próprio da plataforma distribui-se ao longo do comprimento 4050
mm (810 cm), de modo que a carga distribuída é dada por:
 qpp = 1,25 x 96 / 300 = 0,40 Kgf /cm;
A carga Q = 470 Kgf distribui-se ao longo do comprimento T = 3000 mm
(300 cm) de modo que a carga distribuída é dada por:
 q = Q / T;
 q = (1,25 x 470) / 300 = 1,958833 Kgf/cm.

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6.1.4 Momentos fletores na plataforma:


Os momentos fletores na plataforma são dados conforme segue:

 Para 0 ≤ X ≤ 300:
M = P3 . X – (qpp . X) (X/2) - q. X .(X / 2)
M = 354 . X (0,40. X)(X/2) – 1,958833.X .(X/2)
M = 36654.X(0,2.X2) – 0,979165.X2
 Se X = 150 (Centro plataforma)
M = 354 . 150 – 0,2 . 1502 . 0,979165 . 1502
M = 53100 – 4500- 22031 = 26569 Kgfcm
 Se X = 300
M = 354 . 300– 0,20. 3002 - 0,979165 .3002
M = 106200 – 18000 - 88125 = 0 Kgfcm
Para condição de carga apresentada,o maior momento fletor ocorre no centro da
plataforma com valor igual a 41226 Kgfcm.

6.1.5 - Tensão de flexão na plataforma:

A tensão de flexão é dada por:

 σ = (M . Ymáx) / J, onde:
 M = Máximo momento fletor atuante na estrutura resistente;
 Ymáx = Maior distância da linha neutra á fibra mais externa;
 J = Momento de inércia da seção transversal resistente.
Temos então:
 σ = ( 26569 . 38,31) / 9686 = 105 Kgf/cm2;

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6.1.6 - Coeficiente de segurança:

De acordo com a Norma Européia EN1808, item 6.2.1.1 a máxima tensão


admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5, Para o material SAE 102, o limite de
escoamento é igual à 2100 Kgf/cm2, de modo que a tensão admissível é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 105 = 13,33

7.- TENSÃO DE REFLEXÃO TRANSVERSAL NO PISO DA PLATAFORMA:


No sentido transversal, a carga distribuída na plataforma é dada por:
 q = 708/64 = 11,062 kgf/cm;
O momento fletor no sentido transversal é dado por:
 M = q.I2 / 8 = 11,062 x 642 /8 = 5664 kgfcm;
O momento resistente transversal é dado pela soma dos momentos de inércia
de nove tubos retangulares altura 30mm, largura 20mm e espessura da parede
igual a 1,50 mm, o que resulta em:
 J = 9 (2 . 33 / 12 – 1,70 . 2,73 / 12)
 J = 9 (4,5 – 2,78) = 15,48 cm4

A tensão de flexão é dada por:


 σ = (M . Ymáx) / J:
 σ = (5664 . 1,5) / 15,48 = 549 kgf/cm2;

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7.1 Coeficiente de segurança para tensão transversal:


De acordo com a Norma Européia EN 1880, item 6.2.1.1, a máxima
tensão admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5,para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 Kgf/ cm2, de modo que a tensão admissível é
dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 549 = 2,55

8.- VERIFICAÇÃO DA CHAPA DE PISO:


Conforme item 6.3.2.2 da Norma Européia EN 1808, o piso deve suportar
uma carga de 100 Kg distribuída sobre uma área de 0,2 x 0,2m. O piso é
executado em chapa de alumínio antiderrapante, composição química conforme
Norma ABNT5052, espessura 2,00mm, com tensão de escoamento mínima igual
à 650 Kgf/ cm2 e limite de resistência mínimo igual à 1700 Kgf/cm2.

8.1 Tensão de cisalhamento na chapa de piso:


A área do perímetro de um quadrado de lado 20 cm executado co material
especificado é dada por:
 A = 4 . 20 . 0,20 = 16 cm2
A tensão de cisalhamento é dada por:
 t = F/A
 t = 100/16 = 6,25 Kgf/cm2

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8.2 Tensão de tração na chapa de piso:

Para uma carga iguala a 100 Kgf distribuída uniformemente sobre a área do
quadrado, a pressão é dada por:

 p = F/A;
 p =100/(20 . 20) = 0,25 Kgf/cm2.

Para a/b = 1 temos:


 φx = 0,53;
 φx = 0,53
 ψx = 0,225

As tensões segundo os eixos X e Y são dados por:

 σx = φx . p . b2 / h2;
 σx = 0,53 . 0,25 . 102 / 0,202 = 331 Kgf/cm2;

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8.3 - Tensão combinada na chapa de piso:


 σC = 0,35σ + 0,65 (σ2 + 4τ2)0,5;
 σC = 0,35 . 132 + 0,65(3312 + 4.6.25) 0,5 = 332 Kgf/cm2;

8.4 - Coeficiente de segurança na chapa de piso:


De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima tensão
admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5, para o material SAE 5052, o limite
de escoamento mínimo é igual á 650 Kgf / cm2, de modo que a tensão admissível
é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 650/1,5 = 433 Kgf/cm2;

O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:


 n = σa/ σ;
 n = 433 / 332 = 1,30

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9.- VERIFICAÇÃO DAS CABECEIRAS:


9.1 - Esquema construtivo

9.2. Carga máxima atuante nas cabeceiras:


De acordo com o item 7.1, o maior valor da carga P em cada cabeceira é
igual a 430 Kgf. A reação total entre os elementos de fixação da cabeceira à
plataforma não considera o peso próprio do guincho e da própria cabeceira, de
modo que o valor atuante nestes elementos é igual a 362,5 Kgf. O peso próprio da
cabeceira é igual a 6 Kgf e do guincho igual a 8 Kgf, de modo que aplicando-se o
coeficiente 1,25 (item 6.4) da Norma Européia EN 1808), resulta um valor total
igual a 17,5 Kgf.

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9.3 - Forças atuantes na cabeceira:

A cabeceira é fixada à plataforma por meio de dois perfis U inferiores e por meio
de quatro uniões aparafusadas. Consideramos que toda a carga vertical atue
unicamente nos perfis U, sendo os parafusos utilizados apenas para manter a
união do conjunto. Dessa forma, em cada perfil U atua uma carga vertical igual a
172,5 Kgf.
9.3.1 Verificação dos perfis U Inferiores
9.3.1.1 Tensão de cisalhamento

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A resistência ao cisalhamento é dada pelas duas abas laterais com espessura


4,75 mm e altura 38 mm, com área total resistente igual a 3,61 cm2.

A tensão de cisalhamento é dada por:

 σ= F/A;
 σ= 172,5/3,61 = 47,78 Kgf/cm2;
9.3.1.2 Tensão de flexão no perfil U:

Admitindo-se que a força vertical atue na metade do trecho em balanço, o


momento fletor é dado por:

 M = F.L
 M= 172,5 . 2,5 = 431 kgfcm

O momento de inércia da seção resistente (duas abas laterais do perfil U)


com espessura 4,75 mm e altura 38 mm é dado por:

 J = 2(b . h3 / 12);
 J = 2(0,475 , 3,83 / 12) = 4,34 cm4

A tensão de flexão no guarda corpo é dada por:

 σ = (M . Ymáx) / J:
 σ = (458 . 1,9) / 4,34 = 200 kgf/cm2;

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Tensão de comparação nos perfis U inferiores:

 σcp = (σ2 + 3.τ2)0,5


 σcp = (2002 + 3.512)0,5 = 218 kgf/cm2

9.3.1.2.1 Coeficiente de segurança nos perfis :

De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima


tensão admissível no caso 1 é dado por σa= σe/1,5 para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 kgf / cm2, de modo que a tensão admissível é
dada por:
 σa= σe/1,5
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2

O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:


 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 218 = 6,42

9.3.2 Verificação da solda dos perfis U


9.3.2.1 Área resistente da solda:
O perfil U é soldado à cabeceira com um comprimento total do cordão igual
a 140 mm. O cordão é especificado como igual à 0,7 vezes a menor espessura,
correspondente à 3,3 mm de lado, de modo que a seção efetiva possui uma
dimensão dada por:
 W = 3,3 /2. cós 45º = 2,33mm = 0,233 cm
A seção transversal resistente da solda é dada por:
 A = 0,233 . 14 = A = 3,26 cm2

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9.3.2.2 Força resistente da solda:


Conforme AWS (American Welding Society) a tensão na solda é sempre
considerada como cisalhamento, com valor Maximo admissível igual à 900 Kgf /
cm2. Dessa forma a força resistente máxima é dada por:
Fr = 3,26 . 900 = Fr = 2934 Kgf
9.3.2.3 Força atuante na solda:

De acordo com o item 9.3.1.2, o momento no perfil U é igual a 458 Kgfcm. Pode-
se admitir que a resistência ao momento determine reações com distribuição
triangular conforme acima representado, e que a resultante das reações atue na
altura correspondente ao centróide do triangulo. Temos então:
 M = R. d;
 458 = R . 2,5 = 183 Kgf
9.3.2.4 Coeficiente de segurança na solda
Conforme se verifica, a força resistente da solda supera a força de
tração com coeficiente de segurança dado por:
 n = Fr / R
 n = 2934 / 183 = 16, 03

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9.3.3 Verificação dos perfis tubulares


Junto aos perfis U inferiores, toda a carga vertical é sustentada por um
único tubo quadrado. O tubo possui lado igual a 40 mm e espessura da parede
igual a 150 mm, com área da seção transversal igual a 2,31 cm2. A tensão de
tração é dada por:
 σ= F/A;
 σ=183 /2,31 = 79 Kgf/cm2;
9.3.3.1 Coeficiente de segurança nos perfis tubulares
De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima tensão
admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5, para SAE 1020, o limite de
escoamento é igual à 2100 Kgf / cm2, de modo que a tensão admissível é dada
por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;

O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:


 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 79 = 17,72

9.3.3.2 Momentos fletores totais no tubo horizontal:


Os momentos fletores totais são dados pela soma vetorial dos
momentos fletores provocados por cada carga individualmente em cada ponto
considerado.
9.3.3.2.1 Momento total em A:
O momento fletor total em A é dado por:
 MA = MAV1 + MAV2 + MAV3

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 MA = - 1078 – 474 – 66
 MA = - 1618 Kgfcm
9.3.3.2.2 Momento total em B:
O momento fletor total em B é dado por:
 MB = MBV1 + MBV2 + MBV3
 MB = - 647 – 653 – 251
 MB = - 1551 Kgfcm
9.3.3.2.3 Momento total em C:
O momento fleto total em C é dado por:
 MCT = MCV1 + MCV2 + MCV3
 MCT = 517 +365 +42
 MCT = 924 Kgfcm

9.3.3.3 Momento de inércia do tubo horizontal:


O tubo horizontal possui lado igual a 40 mm e espessura de parede 1,50 mm, o
que conduz a um momento de inércia dado por:
 J = H4/12 - h4/12;
 J = 44/12 – 3,44/12 = 5,71 cm4
9.3.3.4 Tensão de reflexão no tubo horizontal
O momento fletor Maximo no tubo ocorre na seção A com valor igual a 1618
Kgfcm. A tensão de flexão é dada por:

 σ = (M . Ymáx) / J;
 σ = (1618 . 2) / 5,71 = 567 kgf/cm2;

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9.3.3.4.1 Coeficiente de segurança no tubo horizontal


De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima
tensão admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5 , para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 Kgf / cm2, de modo que a tensão admissível
é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança mínimo em relação à tensão admissível é
dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 575 = 2,43
9.3.3.5 Verificação do guarda corpo:
9.3.3.5.1 Esquema construtivo:
O guarda corpo lateral é executado em tubo quadrado 40 mm x 40 mm x
1,50 mm espessura da parede.

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9.3.3.5.2 Verificação do guarda corpo lateral conforme EN 1808:


A Norma Européia EN 1808 estabelece em seu item 6.3.4.1:
“O mínimo valor da força exercida por pessoas sobre os guarda corpo
ou no canto superior de um lado rígido, é admitido como igual à 200 Kgf para cada
uma das duas primeiras pessoas na plataforma e 100 Kgf para cada pessoa
adicional, atuando horizontalmente em intervalos de 500 mm”.

9.3.3.5.2.1 Esquema de forças segundo a Norma Européia:


A pior situação que se apresente é quando as forças são exercidas
próximo ao centro do guarda corpo. Em função de limitações físicas, somente uma
força pode ser aplicada no comprimento 640 mm, o que resulta no esquema
conforme abaixo:

9.3.3.5.2.2 Momento fletor no guarda corpo devido à força F:


 Momento em A:
o MA = - P . a . b2 / I2;
o MA = - 20 . 32 . 322 / 652;
o MA = -155 Kgfcm.

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 Momento em B:
o MB = - P . a . b2 / I2;
o MB = - 20 . 32 . 322 / 652;
o MB = -155 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre (x=32):
o MC = - P . a . b2 / I3 (X . (3 .a+b) – I.a));
o MC = - 20 . 32 . 322 / 653 (32. (3 .32+32) – 65.32)); ;
o MC = 155 Kgfcm.

9.3.3.5.2.3 Tensão de flexão no guarda corpo:


O momento fletor máximo atuante no guarda corpo lateral é igual a 155 Kgfcm.
A tensão de flexão no guarda corpo é dada por:
 σ = (M . Ymáx) / J;
 σ = (155 . 2) / 5,71 = 54 kgf/cm2;

9.3.3.5.2.3.1 Coeficiente de segurança no guarda corpo:


De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a
máxima tensão admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,33, para o material SAE
1020, o limite de escoamento é igual à 2100 Kgf /cm2, de modo que a tensão
admissível é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 54 = 26

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9.3.3.5.3 Verificação do guarda corpo lateral de acordo com NR18:


9.3.3.5.3.1 Esquema de forças segundo a Norma NR18:

9.3.3.5.3.2 Momentos fletores no guarda corpo:


 Momento em A:
o MAd = - q . I2 / 12;
o MAd = - 1,5 . 652 / 12;
o MAd = -528 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBd = - q . I2 / 12;
o MBd = - 1,5 . 652 / 12;
o MBd = -528 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre:
o MCd = q . I2 / 24;
o MCd = 1,5 . 652 / 24;
o MCd = 264 Kgfcm.

9.3.3.5.3.3 Tensão de flexão no guarda corpo:


O momento fletor máximo atuante no guarda corpo é igual a 528 Kgf. A
tensão de flexão no guarda corpo é dada por:

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 σ = (M . Ymáx) / J:
 σ = (528 . 2) / 5,71 = 185 kgf/cm2;
9.3.3.5.3.3.1 Coeficiente de segurança no guarda corpo:
De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima
tensão admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5, para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 Kgf/ cm2, de modo que a tensão admissível
é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 179 = 7,82

10. GUARDA CORPO LONGITUDINAL:


10.1 Esquema construtivo:

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10.2 Força resistente imposta pelos postes verticais:


10.2.1 Momento de inércia dos postes verticais:
O poste vertical comprimento 502 mm é executado com tubo quadrado 40 mm x
40 mm x 1,50 mm de espessura, área da seção transversal iguala 2,26 cm2 e
momento de inércia resistente em relação à direção de carregamento igual a 5,71
cm4. O tubo é executado em aço SAE 1020, com limite de escoamento igual a
2100 Kgf / cm2.

10.2.2 Módulo de resistência do poste vertical:


O módulo de resistência do poste vertical é dado por:
 W = J/Ymax
 W = 5,71 / 2 = 2,85 cm3
10.2.3 Momento fletor resistente de cálculo do poste vertical:
 MRD = W ef . fy /1,1
 MRD = 2,85 . 2100 /1,1 = 5441 kgfcm
10.2.4 Força resistente máxima:
Para o poste vertical ancorado no guarda corpo inferior, distante 502 mm
do guarda superior, a força resistente de cálculo é dada por:
 Fr = MRD / I;
 Fr = 5441 / 50,2 = 108 Kgf;
10.2.5 Flecha máxima do poste vertical:
A força resistente Fr somente existe a partir do início da deformação do
poste vertical, provocada pelo flechamento do guarda corpo superior, e é
proporcional ao valor do flechamento, até o limite onde o material inicia a
deformação permanente (atinge a tensão de deslocamento). A força Fr definida
em 12.2.4 é atingida para o valor máximo de flechamento, definido por:

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 fmáx = Fr . I3 / 3 .E.J ;
No caso do tubo utilizado, temos:
 L = 50,20 cm;
 J =5,71 cm4;
Substituindo os valores na equação acima temos:
 fmáx = 108 . 50,23 / 3 .2100000 .5,71 ;
 fmáx = 0,379 cm;

11. VERIFICAÇÃO DO GUARDA CORPO CONFORME EN 1808:


A Norma Européia EN 1808 estabelece em seu item 6.3.4.1:
“ O mínimo valor da força exercida por pessoas sobre os guarda corpo ou no
canto superior de um lado rígido, é admitido como igual à 200 Kgf para cada uma
das duas primeiras pessoas na plataforma e 100 Kgf para cada pessoa adicional,
atuando horizontalmente em intervalos de 500 mm”

11.1 Esquema de forças segundo a Norma Européia:


A pior situação que se apresenta é quando as forças são exercidas próximo
ao centro do guarda corpo, conforme esquema:

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11.2 Momentos fletores no guarda corpo devido às forças F:


11.2.1 Momentos fletores devido à força F1 = 20 Kgf:

 Momento em A:
o MAF1 = - P. a . b2 / I2;
o MAF1 = - 20 . 125 .1752 / 3002;
o MAF1 = - 851 Kgfcm.
 Momento em B:
o MAF1 = - P. a2 . b / I2;
o MAF1 = - 20 . 1252 .175 / 3002;
o MAdF1 = - 608 Kgfcm.
 Momento no ponto de aplicação da carga F1 (x = 125):
o MF1 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MF1 = 20 . 1752 /3003 (125 . (3 . 125 +175) – 300 . 125));
o MF1 = 0,022685 . (68750 – 37500);
o MF1 = 709 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre (x = 150):
o MCF1 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a)) – P(X – a);
o MCF1 = 20 . 1752 /3003 (150 . (3 . 125 +175) – 300 . 125))-
20(150 – 125);
o MCF1 = 0,022685 (82500 – 37500)) - 500;
o MCF1 = 521 Kgfcm.

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11.2.2 Momentos fletores devido à força F2 = 20 Kgf:

 Momento em A:
o MAF2 = - P. a . b2 / I2;
o MAF2 = - 20 . 175 .1252 / 3002;
o MAF2 = - 608 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBF2 = - P. a2 . b / I2;
o MBF2 = - 20 . 1752 .125 / 3002;
o MBF2 = - 608 Kgfcm.
 Momento no ponto de aplicação da carga F2 (x = 175):
o MF2 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MF2 = 20 . 1252 /3003 (175 . (3 . 175 +125) – 300 . 175));
o MF2 = 0,011574 (113750 – 52500);
o MF2 = 709 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre (x = 150):
o MCF2 = P . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a);
o MCF2 = 20 . 1252 /3003 (150 . (3 . 175 +125) - 300 . 775);
o MCF2 = 0,011574 (97500 – 52500));
o MCF2 = 521 Kgfcm.
 Momento F2 no ponto de atuação de F1 (x = 125):
o MF21 = P . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a);

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o MF21 = 20 . 1252 /3003 (150 . (3 . 175 +125) - 300 . 775);


o MF21 = 0,011574 (81250 – 52500));
o MF21 = 333 Kgfcm.

11.3 Determinação dos valores numéricos de Fr1 e Fr2:


11.3.1 Flecha no ponto de atuação de Fr1 devido à força F1 ( x = 100,5):

o fab = (F1 . b2 . x2 /6 . E .J . I3) (X (3.a + b) – 3 . a. I);


o fab = (20 . 1752 . 100,52 /6 . E .5,71 . 3003) (100,5 (3.125 +
175) – 3 . 125. 300);
o fab = (3,184694655 . E /6 (55275 – 112500)
o fab = - 0,1822 cm.

11.3.2 Contraflechamento em F1 devido à ação de Fr1 (x = 100,5)

o fab = (Fr1 . b2 . x2 /6 . E .J . I3) (X (3.a + b) – 3 . a. I);


o fab = Fr1(199,52 . 100,52 /6 . E .5,71 . 3003) (100,5 (3.100,5
+ 199,5) – 3 . 100,5. 300);
o fab =Fr1 (2,69414587 . E /6 (50350 – 90450)
o fab = - Fr1 . 0,008298 cm.

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11.3.3 Flechamento no ponto de atuação de Fr1 devido à força F2 ( x = 100,5):

o fab = (F2 . b2 . x2 /6 . E .J . I3) (X (3.a + b) – 3 . a. I);


o fab = 20(1252 . 100,52 /6 . E .5,71 . 3003) (100,5 (3.175 +
125) – 3 . 175. 300);
o fab = (1,624844212 . E /6 (65325 – 157500)
o fab = 0,14977 cm.

11.3.3.4 Contraflechamento em Fr1 devido à ação de Fr2 ( x = 100,5):

o fab = (Fr2 . b2 . x2 /6 . E .J . I3) (X (3.a + b) – 3 . a. I);


o fab = (Fr2 .100,52 . 100,52 /6 . E .5,71 . 3003) (100,5
(3.199,5 + 100,5 – 3 . 199,5. 300);
o fab = Fr2(5,25162648 . E /6 (70249 – 179550)
o fab = -Fr2 . 0,00574 cm.
o
11.4 Determinação da força Fr1 ( x = 100,5 )
O valor dos flechamentos no guarda corpo e no poste vertical são iguais
quando considerados na mesma posição, o que permite igualar as equações dos
flechamentos conforme segue:

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o 0,1822 + 0,14977 = Fr1. 0,008298 + Fr2 . 0,00574


o 0,33197 = Fr1 . 0,014038 = Fr1 = 24 Kgf

11.5 Determinação da força Fr2:


Em função da simetria Fr2 = Fr1 Fr2 = 24 Kgf
11.6 Momentos fletores no guarda corpo devido às forças Fr:
11.6.1 Momentos fletores devido à força Fr1 = 24 Kgf:

 Momento em A:
o MAFr2 = - P. a . b2 / I2;
o MAFr2 = - 24 . 199,5 .100,52 / 3002;
o MAFr2 = - 537 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBFr2 = - P. a2 . b / I2;
o MBFr2 = - 24 . 199,52 .100,5 / 3002;
o MBFr2 = - 1067 Kgfcm.
 Momento no ponto de aplicação da carga F1 (x = 199,5):
o MFr2 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MFr2 = 24 . 100,52 /3003 (199,5 . (3 . 199,5 +100,5) – 300 .
199,5));
o MFr2 = 0,0098 (139450 – 59850));
o MFr2 = 780 Kgfcm.

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 Momento no centro do vão livre (x = 150):


o MCFr2 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MFr2 = 24 . 100,52 /3003 (150 . (3 . 199,5 +100,5) – 300 .
199,5));
o MFr2 = 0,0098 (104850 – 59850));
o MFr2 = 441 Kgfcm.
 Momento de Fr2 no ponto de atuação Fr1 (x = 100,5):
o MFr2 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MFr2 = 24 . 100,52 /3003 (100,5 . (3 . 199,5 +100,5) – 300 .
199,5));
o MFr2 = 0,0098 (70249– 59850));
o MFr2 = 102 Kgfcm.

11.7 Momentos fletoriais totais no guarda corpo:


Os momentos fletoriais são dados pela soma vetorial dos momentos
fletores provocados por cada carga individualmente em cada ponto considerado.
11.7.1 Momento total em A:
O momento fletor total em A é dado por:
o MA = MAF1 = MFA2 – MAFr1 – MAFr2;
o MA = - 851 – 608 + 1067 + 537;
o MA = 145 Kgfcm.
11.7.2 Momento total em B:
O momento fletor total em B é dado por:
o MB = MBF1 = MBF2 – MBFr1 – MBAFr2;
o MA = - 608 – 851 + 538 + 1067;
o MA = 145 Kgfcm.

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11.7.3 Momento total em C:


O Momento total no centro do vão livre devido à F1 e F2:
o MA = MCF1 = MCF2 – MCFr1 – MCFr2;
o MA = 521 – 521+ 404 + 441;
o MA = 197 Kgfcm.
o
11.8 Tensão de flexão no guarda corpo:
O guarda corpo é executado com tubo quadrado 40 mm x 40 mm x
1,50 mm de espessura, área da seção transversal igual à 2,26 cm2 e momento de
inércia resistente em relação à direção de carregamento igual à 5,71 cm4. Os
tubos são executados em aço SAE 1020, com limite de escoamento igual à 2100
Kgf / cm2.
O momento fletor máximo no guarda corpo é igual à 197 Kgfcm . A
tensão de flexão no guarda corpo é dada por:
 σ = (M . Ymáx) / J:
 σ = (197 . 2) / 5,71 = 69 kgf/cm2;

11.8.1 Coeficiente de segurança no guarda corpo:


De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1, a máxima
tensão admissível no caso 1 é dada por σa = σe/1,5. Para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 Kgf / cm2, de modo que a tensão admissível
é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;

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 n = 1400 / 69 = 20
12 VERIFICAÇÃO DO GUARDA CORPO COM A NORMA NR 18:
12.1 Esquema de forças segundo a Norma NR 18:

12.2 Momento fletores no guarda corpo


12.2.1 Momento fletor devido à carga distribuída

 Momento em A:
o MAd = - P. I2 / 12;
o MAd = - 1,50 .3002 / 12;
o MAd = - 11250 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBd = - P. I2 / 12;
o MBd = - 1,50 .3002 / 12;
o MBd = - 11250 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre:
o MCd = P. I2 / 12;
o MCd = 1,50 .3002 / 24;

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o MCd = 5625 Kgfcm.


o Fab = Fr2 (2,069414586 . E.07)(70249 – 179550);
o Fab = Fr2 . 0,002261 cm
12.2.2 Flechamento do guarda corpo no ponto de atuação de Fr1 ( x =100,5);
o f = (q. X2 /24 . E . J) (I – x)2;
o f = (1,50 . 100,52/24 . E . 5,71)(300 – 100,5) 2;
o f =(5,264495246 E -05) (39800) = 2,0952 cm
12.2.3 Contraflechamento em Fr1 devido à ação de Fr1 ( x = 100,5);

o Fab = Fr1 (b2 . x2 /6 . E . J . I3)(X(3 . a +b)-3. a. I)


o Fab = Fr1 (2,069414587. E-07)(50350 – 90450)
o Fab =- Fr1 . 0,0008298 cm.
12.2.4 Contraflechamento em Fr1 devido à ação de Fr2 (x = 100,5);

o Fab = Fr2 (b2 . x2 /6 . E . J . I3)(X(3 . a +b)-3. a. I)


o Fab = Fr2 (2,069414587. E-07)(70249 – 179550)
o Fab =- Fr2 . 0,002261 cm.

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12.3 Determinação da força Fr1 ( x = 100,5):


O valor da flecha no guarda corpo e no poste vertical são iguais quando
considerados na mesma posição, o que permite igualar as equações dos
flechamentos conforme segue:
o 2,0952 = Fr1 . 0,008298 + Fr1 . 0,002261
o 2,0952 = Fr1 . 0,010559 = Fr1 = 198 Kgf
12.4 Determinação da força Fr2:
Em função da simetria Fr2 = Fr1
Fr2 = 198 Kgf
12.5 Momentos fletores no guarda corpo devido às forças Fr:
Conforme estabelecido no item 10.2.4 a máxima força resistente de cálculo
capaz de ser exercida pelos postes verticais, antes de superar o limite de
escoamento, é igual a 108 Kgf, valor a ser adotado para cálculo.
12.5.1 Momentos fletores devido à força Fr1 = 108 Kgf;
 Momento em A:
o MAFr1 = - P. a . b2 / I2;
o MAFr1 = - 108 . 100,5 .199,52 / 3002;
o MAFr1 = - 4800 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBFr1 = - P. a2 . b / I2;
o MBFr1 = - 108 . 100,52 .199,5 / 3002;
o MBFr1 = - 2418 Kgfcm.
 Momento no ponto de aplicação da carga Fr1 (x = 100,5):
o MFr1 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));

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o MFr1 = 108 . 199,52 /3003 (100,5 . (3 . 100,5 +199,5) – 300


. 100,5));
o MFr1 = 0,159201 (50350 – 30150));
o MFr1 = 3216 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre (x = 150):
o MCFr1 = P. b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a)) – P (x-a);
o MCFr1 = 108. 199,52 / 3003 ( 150 . (3 . 100,5 + 199,5) –
300 . 100,5)) – 108 (150-100,5);
o MCFr1 = 1818 Kgfcm;
12.5.2 Momentos fletores devido à força Fr2 = 108 Kgf;
 Momento em A:
o MAFr2 = - P. a . b2 / I2;
o MAFr2 = - 108 . 199,5 .100,52 / 3002;
o MAFr2 = - 2418 Kgfcm.
 Momento em B:
o MBFr2 = - P. a2 . b / I2;
o MBFr2 = - 108 . 199,52 .100,5 / 3002;
o MBFr2 = - 4800 Kgfcm.
 Momento no ponto de aplicação da carga Fr1 (x = 199,5):
o MFr2 = P. a . b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MFr2 = 108 . 100,52 /3003 (199,5 . (3 . 199,5 +100,5) – 300
. 199,5));
o MFr2 = 0,040401 (139450 – 59850));
o MFr2 = 3216 Kgfcm.
 Momento no centro do vão livre (x = 150):
o MCFr2 = P. b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));

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o MCFr2 = 108. 100,52 / 3003 ( 150 . (3 . 199,5 + 100,5) –


300 . 100,5));
o MCFr2 = 1818 Kgfcm;
 Momento de Fr2 no ponto de atuação de Fr1 (x = 100,5):
o MFr21 = P. b2 / I3 ( x . (3 . a + b) – I . a));
o MFr21 = 108. 100,52 / 3003 ( 150 . (3 . 199,5 + 100,5) –
300 . 199,5));
o MFr21 = 420 Kgfcm;
12.6 Momentos fletores totais no guarda corpo
Os momentos fletores totais são dados pela soma vetorial dos momentos
fletores provocados por cada carga individualmente em cada ponto considerado.
12.6.1 Momento total em A:
O momento fletor total em A é dado por:
o MA = MAd – MAFr1 – MAFr2;
o MA = -5000 + 4800 + 3750;
o MA = -1150 Kgfcm.
12.6.2 Momento total em B:
O momento fletor total em B é dado por:
o MB = MBd – MBF
o MB = -5000 + 3750;
o MB = -1150 Kgfcm.
12.6.3 Momento total em C:
Momento total no centro do vão livre devido à carga distribuída:
o MC = MCd – MCFr
o MC = -2500 + 3750;
o MC = -1150 Kgfcm

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12.6.4 Tensão de flexão no guarda corpo


O momento fletor máximo atuante no guarda corpo é igual à 1989 Kgf. A
tensão de flexão no guarda corpo é dada por:
 σ = M . Ymáx / J:
 σ = 1150. 2 / 5,71 = 403 kgf/cm2;
12.6.4.1 Coeficiente de segurança no guarda corpo
De acordo com a Norma Européia EN 1808, item 6.2.1.1 a máxima
tensão admissível no caso 1 é dada por σa= σe/1,5 Para o material SAE 1020, o
limite de escoamento é igual à 2100 Kgf / cm2, de modo que a tensão admissível
é dada por:
 σa= σe/1,5;
 σa= 2100/1,5 = 1400 Kgf/cm2;
O coeficiente de segurança em relação à tensão admissível é dado por:
 n = σa/ σ;
 n = 1400 / 403 = 23,47

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MEMORIAL DE CALCULO

Notas:

 Procedimento de soldagem conforme EPS-BARAN-01;


 O dimensionamento dos chumbadores de fixação da chapa de ancoragem
é de responsabilidade do eng. da OBRA.

13 . SOLDAS:

O dimensionamento da perna de solda de filete é dado pela tabela 10 da NBR


8800/2008, valido para toda a estrutura da plataforma.

14. Conclusão:
Conforme demonstrado, a plataforma para andaime suspenso apresente plenas
condições de segurança do ponto de vista de seu dimensionamento estrutural
para operação com cargas máximas iguais a 470 Kgf, uma vez que não se
verificam tensões superiores às admissíveis nos diversos pontos analisados.

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PLANO DE MANUTENÇÃO

ANDAIME MANUAL

Ano/2016
PLANO DE MANUTENÇÃO

1 OBJETIVO

Prevenir e corrigir o desgaste dos componentes do andaime manual


modelo Baram 600, além de atender sobretudo as Normas
regulamentadoras de Nº 12 Segurança em Máquinas e Equipamentos e Nº
18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho de Indústria da construção,
afim de melhorar continuamente e segurança dos equipamentos e
prevenir possíveis falhas mecânicas.

2 APLICAÇÃO

Este plano de manutenção se aplica a todos os componentes


mecânicos do andaime manual e seus respectivos componentes,
fabricados pela empresa BARAM.

3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA/CORRETIVA

Os serviços de manutenção preventiva e corretiva devem ser


realizados por trabalhadores qualificados, sob a supervisão de profissional
legalmente habilitado na área de Engenharia Mecânica, estabelecido
CREA/CONFEA.

4 CONCLUSÃO

Portanto, o plano de manutenção dos equipamentos devem seguir


rigorosamente o cronograma estabelecido pelo fabricante, com juntado
de ART.
TABELA – Plano de manutenção de Andaime Manual

Manutenção Preventiva e Corretiva / 2016


Guincho Manual com Cabo Passante
Componente Cronograma Histórico
do De Intervenções das
Equipamento Manutenção/2016 Realizadas Intervenções Realizadas

Bloqueador mecânico A cada 6 meses Limpeza interna

Mola do bloqueador
mecânico A cada 6 meses Substituição

Regulagem do
Gatilho acionador do
A cada 6 meses parafuso de
bloqueador mecânico
acionamento

Manivelas A cada 6 meses Lubrificação


Conforme ART emitida
ou
manutenção
Caixa de engrenagens Regulagem e troca
A cada 6 meses
motoras da graxa

Conjunto da caixa A cada 6 meses Limpeza

Tampa da caixa A cada 6 meses limpeza

Tampa lateral de limpeza e troca das


A cada 6 meses
engrenagens motoras buchas

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