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PROJETO ESTRUTURAL DE PONTE EM CONCRETO ARMADO

A ponte terá laje maciça, e por não se tratar de uma obra de arte, as características meramente
estéticas não serão levadas em consideração, desta forma as dimensões arquitetônicas foram
as apresentadas nas seguintes figuras:

SEÇÃO LONGITUDINAL

Fonte: Autor 2022.

SEÇÃO TRANSVERSAL

Fonte: Autor 2022.


VISTA SUPERIOR

Fonte: Autor 2022

1. CARGAS PERMANENTES DISTRIBUIDAS:

Primeiramente devem-se determinar as cargas permanentes, que serão suportadas pelas


longarinas e aplicadas nos pilares, que, por sua vez, irão destinar as cargas para as fundações,
onde o solo absorverá a carga total da estrutura.

Como cargas permanentes teremos:

 Peso próprio da longarina;


 Peso próprio da laje;
 Peso guarda-rodas;
 Peso guarda-corpos;
 Peso pavimentação (NBR-7187/2003);
 Recapeamento.

Para determinar o peso próprio da longarina e, transformá-lo em carga linearmente


distribuída, deve-se multiplicar sua área pelo peso específico do concreto armado, que, de
acordo com NBR 6120, é equivalente à 25Kn/m³, desta forma:

2
m ∗25 Kn
Pplongarina=( 1∗1 ,50 ) 3
=37 ,50 kN /m
m
Para determinar o peso próprio dos guarda-rodas e, transformá-lo em carga linearmente
distribuída, deve-se multiplicar sua área pelo peso específico do concreto, que, de acordo com
a NBR 6120, é equivalente à 24Kn/m³, e multiplicar por dois uma vez que teremos guarda
rodas nas duas extremidades das faixas de rolamento, nestas condições:

2
m ∗24 Kn
Ppguarda−rodas =( 0 , 25 ) 3
∗2=12 KkN /m
m

Para determinar o peso próprio dos guarda-corpos, deve-se multiplicar seu peso específico,
fornecido pelo fabricante em kg/m², pela sua altura, e pela ação da gravidade, obtendo assim
uma carga linearmente distribuída em n/m, o modelo escolhido é o: Guarda-corpo em aço
inoxidável EGLA-TWIN 4243, desta forma:

m∗9 , 81 m
2
∗5 , 4 kg
s
Ppguarda−corpos =( 1.10 ) 2
∗2=0 ,12 kN /m
m

Para determinar o peso da pavimentação leva-se em consideração o peso específico mínimo


de 24 kn/m³ indicado pela NBR 7187/2003, multiplicado pela seção transversal da
pavimentação. Como deve existir uma inclinação, esta por sua vez adotada de 1%, garantindo
o escoamento da água, faz-se necessário os seguintes passos:

Ef pavimentação=0 , 15 m−4 , 5 m∗1 %=0,105

Pp pavimentação= ( ( 0 ,15+ 0,105


2 ) m m =13 ,77 kN /m
)∗4 , 5 ²∗24 kn
3

Segundo a norma, faz-se necessário uma carga adicional, sendo essa a carga de recapeamento.

Pprecapeamento=2kN /m ²∗4 , 5 m=9 kN /m

De acordo como o item 9.1 da NBR 7187 a altura mínima de laje para pontes com tráfego
rodoviário é de 15 cm, a altura adotada no projeto é igual a 52cm, desta forma pode-se
calcular o peso próprio que agirá na estrutura, multiplicando o peso específico do concreto
armado, que de acordo com a NBR6120 é de 25kn/m³, pela seção da laje maciça, desta forma:

2
m ∗25 kn
Pplaje =( 6 , 76 ) 3
=169 kN /m
m
∑ C . DISTRIBUIDAS=37 , 50+6+ ¿ 0 ,06 +13 ,77 +9+84 ,5=150 , 83 kN /m ¿
2. CARGAS PERMANENTES PONTUAIS:

Para calcular as ações pontuais geradas pelas transversinas apoiadas nas longarinas da
ponte é preciso verificar:

 Peso próprio da transversina;


 Peso próprio parede da aba + cortina de concreto;

Para calcular o peso próprio da transversina, usou-se o volume da mesma multiplicado


pelo peso específico do concreto.

3
m ∗25 kn
Pptransversinas =( 1 , 40 ) 3
=35 , 15 kN
m

Para calcular o peso próprio da parede da aba e da cortina de concreto, adotamos os


valores de:

Esp Parede = Esp Aba = 0.25m | H parede = H aba = H longarina = 1,5m | C aba = 2m

3
Ppaba =1 ,5∗0 , 25∗2=0 , 75 m

5∗13 3
Pp parede =0 , 25∗1 , =2 , 43 m
2

Pp parede+aba =( 0 , 75+2 , 43 )∗25=79 , 5 kN

Após os cálculos demonstrados, o corte longitudinal foi exposto no Ftool, aplicando


assim as cargas conforme descrito acima. Resultando na seguinte estrutura:

CARGAS PERMANENTES - FTOOL


3. CARGAS ACIDENTAIS
 veículos

De acordo com a NBR 7188/2013, a classe comumente utilizada é a classe TB-450, que
possui carga de 450 KN, possuindo 6 rodas, o que resulta em carga por roda de 75 KN, possui
1,5 metros de afastamento entre os eixos, são 3 eixos totais, e possui carga distribuída de
multidão de 5KM/M².

Imagina-se então dois cortes na estrutura da ponte para analisar a situação mais desfavorável
para estrutura, gerando assim as seções AA e BB, aplica-se as cargas mencionadas
anteriormente com ajuda do ftool para melhor visualização, desta forma:

Corte AA:

Corte BB:

No apoio adota-se um valor de deslocamento de 1 metro, passando uma linha de influência


que chegue a valor zero no próximo apoio, fazendo com que a as reações sejam explicitas no
corte AA da seguinte forma:
Fq=75∗r +75∗q
Fqi=5∗A 1
Desta forma utilizando semelhança de triângulos teremos:

r 1
= =r =0.994
8 , 05 8 ,10
q 1
= =q=0,747
6 , 05 8 ,10
Desta forma:

Fq=75∗0,994 +75∗0,747=Fq=130 , 60 KN

Fqi=5∗ ( 1∗82, 10 )=Fqi=20 ,25 KN / M


Corte BB:

Utilizando novamente a semelhança de triangulo conclui-se:


z=1 , 06
Calculando a área do triangulo acima teremos:
1 , 06∗(0 , 45+ 8 ,10)
A 2= = A 2=4 , 53 M 2 ;
2
Fqi=5∗4 , 53=Fqi=20 , 65 KN / M
Combinações das ações, os pontos selecionados são:
P1:

Momento acidental máximo = 1467,9knm;

Momento acidental mínimo = -539,3knm

Momento permanente máximo = 1176,1knm;

Combinações para o P1:

Combinação de momento permanente com o máximo acidental (ambos aumentam a tração):

1 , 4∗1176 ,1+1 , 5∗1467 ,8=3848 , 24 knm


Combinação momento permanente com mínimo acidental, neste caso só é majorado o
momento gerado pelas cargas acidentais, fazendo com que o momento negativo seja maior,
situação mais desfavorável:

1∗1176 , 1+ 1 ,5∗(−539 , 3 )=367 , 15 knm

P2:

Momento acidental máximo = 1001,8knm;

Momento acidental mínimo = -735knm

Momento permanente máximo = 376,4knm;

Combinações para o P2:

Combinação de momento permanente com o máximo acidental (ambos aumentam a tração):

1 , 4∗376 , 4 +1 ,5∗1001 , 8=2029 , 66 knm

Combinação momento permanente com mínimo acidental, neste caso só é majorado o


momento gerado pelas cargas acidentais, fazendo com que o momento negativo seja maior,
situação mais desfavorável:

1∗376 , 4+1 , 5∗(−735 )=−726 , 10 knm

P3:

Momento acidental máximo = 888,1knm;

Momento acidental mínimo = -646,8knm

Momento permanente máximo = 263,5knm;

Combinações para o P3:

Combinação de momento permanente com o máximo acidental (ambos aumentam a tração):

1 , 4∗263 , 5+1 ,5∗888 , 1=1701 , 05 knm

Combinação momento permanente com mínimo acidental, neste caso só é majorado o


momento gerado pelas cargas acidentais, fazendo com que o momento negativo seja maior,
situação mais desfavorável:

1∗263 ,5+1 , 5∗(−646 , 8 )=−706 ,70 knm


P4:

Momento acidental máximo = 1696knm;

Momento acidental mínimo = -941,1knm

Momento permanente máximo = 1270,3knm;

Combinações para o P4:

Combinação de momento permanente com o máximo acidental (ambos aumentam a tração):

1 , 4∗1270 , 3+1 ,5∗1696=4322 , 22 knm

Combinação momento permanente com mínimo acidental, neste caso só é majorado o


momento gerado pelas cargas acidentais, fazendo com que o momento negativo seja maior,
situação mais desfavorável:

1∗1270 ,3+1 , 5∗(−941 ,1 ) =−141 ,35 knm

P5:

Momento acidental máximo = 1423,3knm;

Momento acidental mínimo = -1582,4knm

Momento permanente máximo = 435,4knm;

Combinações para o P5:

Combinação de momento permanente com o máximo acidental (ambos aumentam a tração):

1 , 4∗435 , 4+1 , 5∗1423 , 3=2744 , 51 knm

Combinação momento permanente com mínimo acidental, neste caso só é majorado o


momento gerado pelas cargas acidentais, fazendo com que o momento negativo seja maior,
situação mais desfavorável:

1∗435 , 4 +1 ,5∗(−1582 , 4 )=−1938 , 20 Knm

4. COEFICIENTE DE IMPACTO
A análise feita no trem tipo, não representa com fidelidade e realismo o que de fato ocorre,
pois, ao aplicarmos cargas pontuais e distribuídas no trem tipo, a carga de impacto gerada pela
sua movimentação não é considerada, devido a isso, se faz necessário calcular alguns
coeficientes de impacto, que dependem do vão, quantidade de faixas e quantidade de juntas de
dilatação.

 Coeficiente de impacto vertical:

CIV =1 , 35; (Para vãos menores que 10 metros);

20
CIV =1+1 , 06∗( ); (para vãos acima de 10 metros);
LIV +50

Onde:

LIV é o vão em metros.

 Coeficiente de impacto adicional:

CIA=1 , 25; (Para obras em concreto ou mistas);

Foi utilizado um valor de 1, pois não a ponte não possui junta de dilatação.

 Coeficiente de número de faixas:

CNF=1−0 , 05∗( n−2 ) > 0 ,9

Onde:

n é o número inteiro de faixas.

REGIÃO LIV (M) CIV CIA CNF CIV*CIA*CNF


VÃO 13,37 1,33 1,00 1,00 1,33
BALANÇO 4,50 1,39 1,00 1,00 1,39

Nota-se que o valor do CIV para o balanço, com vão de 4,50 metros, foi maior que os 1,35
proposto por norma, isso ocorre, pois, alguns autores optam por utilizar a mesma equação
para os vãos acima de 10 metros, como o valor obtido foi maior que o valor proposto por
norma, optou-se pelo maior valor.
O software ftool não permite a utilização de vários coeficientes de impacto diferentes, desta
forma será adotado o maior valor obtido, que, é 1,39.
5. ÁREA DE AÇO LONGITUDINAL
Para determinar a área de aço longitudinal precisaremos da profundidade da linha neutra, que
definirá o estado limite de rompimento, bem como qual a altura útil da viga, que parte do topo
até o centro de gravidade das armaduras longitudinais, aqui será utilizada a relação de 90% da
altura total da viga, desta forma a altura útil “d” será igual à: 135 centímetros.
Adota-se:
Fck = 40mpa;
Fcd = 28,57mpa;
Fyk = 500mpa;
Fyd = 434,78mpa.
 Para o ponto p1:
Momento máximo: 3848,24knm;
De acordo com ARAUJO (2014), pode-se determinar se a armadura longitudinal será simples
ou dupla, comparando o momento reduzido “ μ” com o momento reduzido limite “ μlim ¿ ¿”, o
momento reduzido limite, para concreto de fck entre 35 e 50 mpa, é de 0,2408, o momento
reduzido é calculado com a seguinte equação:
Md
μ=
bd ² σ cd

Onde:
 Md é o momento de projeto;
 b é a largura da base da longarina;
 d é a altura útil;
 σ cd é o valor do fcd multiplicado por 0,85.

Se o μ< μ lim ¿¿ será armadura simples, caso contrário será armadura dupla.
1. Para o momento máximo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗3848 , 24 ≅ 5387 , 54 knm ;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 5387 ,54∗100
μ= = ≅ 0,129 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,284

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.


Md
A expressão μ= é uma equação reduzida e adimensionalizada da equação de momento
bd ² σ cd
de projeto proposto pela NBR 6118, porém depende ainda do valor de “ξ ” que relaciona a
altura da linha neutra com a altura útil, para garantir que a viga trabalhe entre os domínios 2 e
3, e tenha uma ductibilidade adequada, desta forma.
1−√ 1−2∗μ
ξ=
λ
Onde:
μ é o momento reduzido;
λ é igual a 0,8 para concreto ≤ 50mpa, ARAUJO (2014).

1−√ 1−2∗0,129
ξ= ≅ 0,173 ;
0 ,8
De acordo com ARAUJO (2014) a área de aço é dada por:

A s=0 , 8∗ξ∗b∗d∗
( )
σ cd
f yd

A s=0 , 8∗0,173∗100∗135∗ ( 432,284


, 48 )
≅ 98 , 15 cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
Desta forma a área de aço mínima é de:
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.

 Para o ponto p2:


Momento máximo: 2029,66knm;
momento mínimo: -726,10knm.
1. Para o momento máximo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗2029 , 66 ≅ 2841,524 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 2841,524∗100
μ= = ≅ 0,068 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,284

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,068
ξ= ≅ 0,088 ;
0 ,8

A s=0 , 8∗0,088∗100∗135∗ ( 432,428


, 48 )
≅ 49 ,92 cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.


2. Para o momento mínimo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗−726 , 10 ≅ −1016 ,54 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,288 kn /cm² ;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 1016 ,54∗100
μ= = ≅ 0,024 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,284

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,024
ξ= ≅ 0,030
0,8

A s=0 , 8∗0,030∗100∗135∗ ( 432,428


, 48 )
≅ 17 , 02 cm ²
Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s < A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s ,mín.

 Para o ponto p3:


Momento máximo: 1701,05knm;
momento mínimo: -706,70knm.
1. Para o momento máximo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗1701 , 05 ≅ 2381 , 47 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 2381 , 47∗100
μ= = ≅ 0,057 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,428

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,057
ξ= ≅ 0,073 ;
0,8

A s=0 , 8∗0,073∗100∗135∗ ( 432,284


, 48 )
≅ 41, 41cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.


2. Para o momento mínimo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗−706 , 70 ≅ −989 , 38 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 989 ,38∗100
μ= = ≅ 0,024 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,428

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,024
ξ= ≅ 0,030
0,8

A s=0 , 8∗0,030∗100∗135∗ ( 432,284


, 48 )
≅ 17 , 02 cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s < A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s ,mín.

 Para o ponto p4:


Momento máximo: 4322,22knm;
momento mínimo: -141,35knm.
1. Para o momento máximo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗4322 , 22 ≅ 6051,108 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 6051,108∗100
μ= = ≅ 0,145 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,428

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,145
ξ= ≅ 0,196 ;
0 ,8

A s=0 , 8∗0,196∗100∗135∗ ( 432,284


, 48 )
≅ 111 , 20 cm²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .
Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.
2. Para o momento mínimo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗−141 ,35 ≅−197 ,89 knm ;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 197 ,89∗100
μ= = ≅ 0,005 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,428

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,005
ξ= ≅ 0,006
0 ,8

A s=0 , 8∗0,006∗100∗135∗ ( 432,284


, 48 )
≅ 3 , 40 cm²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s < A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s ,mín.

 Para o ponto p5:


Momento máximo: 2744,51knm;
momento mínimo: -1938,20knm.
1. Para o momento máximo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗2744 , 51 ≅ 3842 ,31 knm ;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 3842 ,31∗100
μ= = ≅ 0,092 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,428
Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,092
ξ= ≅ 0,120 ;
0 ,8

A s=0 , 8∗0,120∗100∗135∗ ( 432,428


, 48 )
≅ 68 , 08 cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.


2. Para o momento mínimo:
Md=1, 4 mk=1 , 4∗−1938 , 20 ≅ −2713 , 48 knm;
40
f cd = =28 , 57 mpa;
1,4
σ cd =0 , 85∗28 , 57 ≅ 24 , 28 mpaou 2,284 kn/cm ²;

50
f yd = =43 , 48 kn/cm ² ;
1 , 15
bw=100 cm;
Md 2713 , 48∗100
μ= = ≅ 0,065 ;
bd ² σ cd 100∗135 2∗2,284

Como μ< μ lim ¿¿, então será armadura simples.

1−√ 1−2∗0,065
ξ= ≅ 0,084
0 ,8

A s=0 , 8∗0,084∗100∗135∗ ( 432,428


, 48 )
=47 ,65 cm ²

Armadura mínima, de acordo com a tabela 17.3 – Taxas mínimas de armadura de flexão
para vigas, para um concreto com 40mpa a taxa mínima é de 0,23%.
2
A s ,mín =ρmín∗bh=0 , 23 %∗100∗150=34 ,50 c m .

Como A s > A s ,mín será considerado no cálculo o valor de área de aço A s.


6. ÁREA DE AÇO TRANSVERSAL (ESTRIBOS)
Para o cálculo da área de aço transversal, deveremos analisar as longarinas baseado no
modelo da treliça de Mörsch, que propõe metodologia de cálculo admitindo que as bielas
comprimidas estão defasadas em 45º com relação ao maior comprimento da viga, neste
modelo, os esforços serão resistidos pela região comprimida do concreto, pelas bielas de
compressão e pela armadura transversal (estribos).

Numeração dos apoios e cortantes permanentes:

 Combinação para o 1º apoio (esquerdo):

Cortante permanente: -826,10 kn;

Cortante acidental máximo: 0,00 kn;

Cortante acidental mínimo: -682,10 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1 , 4∗(−826 , 10 ) +1 , 5∗(−682, 10 ) =−2179 ,69 kn .

 Combinação para o 1º apoio (direito):


Cortante permanente: 1046,80 kn;

Cortante acidental máximo: 668,80 kn;

Cortante acidental mínimo: -62,40 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1 , 4∗( 1046 , 80 ) +1 , 5∗( 668 , 80 )=2468 , 72kn .

Neste caso, devido ao cortante acidental mínimo, ser muito pequeno e não reduzir de forma
significativa o valor do cortante combinado, será adotado o valor do cortante permanente,
combinado com o valor do cortante acidental máximo.
 Combinação para o 2º apoio (esquerdo):
Cortante permanente: -1075,10 kn;
Cortante acidental máximo: 217,10 kn;

Cortante acidental mínimo: -742,00 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1∗(−1075 ,10 )+1 , 5∗( 217 ,10 )=−749 , 45 kn .

Vd=1 , 4∗(−1075 , 10 ) +1 ,5∗(−742 , 00 )=−2618 ,14 kn .

 Combinação para o 2º apoio (direito):


Cortante permanente: 1059,00 kn;

Cortante acidental máximo: 722,30 kn;

Cortante acidental mínimo: -107,60 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1 , 4∗( 1059 , 00 ) +1 ,5∗( 722 , 30 )=2566 , 05 kn .

Vd=1∗(1046 ,80 )+ 1, 5∗(−107 , 60 )=885 , 40 kn .

 Combinação para o 3º apoio (esquerdo):


Cortante permanente: -1062,90 kn;

Cortante acidental máximo: 107,60 kn;

Cortante acidental mínimo: -723,40 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1∗(−1062, 90 )+1 , 5∗( 107 , 60 )=−901 , 50 kn .

Vd=1 , 4∗(−1062 , 90 ) +1 ,5∗(−723 , 40 )=−2573 , 16 kn .

 Combinação para o 3º apoio (direito):


Cortante permanente: 1072,30 kn;

Cortante acidental máximo: 742,80 kn;

Cortante acidental mínimo: -216,40 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1 , 4∗( 1072 ,30 )+ 1 ,5∗( 742 ,80 )=2615 , 42 kn .


Vd=1∗(1072 , 30 ) +1 , 5∗(−216 , 40 )=747 ,70 kn .

 Combinação para o 4º apoio (esquerdo):


Cortante permanente: -1049,60 kn;

Cortante acidental máximo: 62,40 kn;

Cortante acidental mínimo: -671,10 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1∗(−1049 ,60 )+1 , 5∗( 62 , 40 )=−956 , 00 kn .

Vd=1 , 4∗(−1049 , 60 ) +1 ,5∗(−671 , 10 )=−2476 ,09 kn .

 Combinação para o 4º apoio (direito):


Cortante permanente: 824,60 kn;

Cortante acidental máximo: 683,60 kn;

Cortante acidental mínimo: 0,00 kn.

Vd=1 , 4∗V g+ 1, 4∗V q ,min

Vd=1 , 4∗( 824 ,60 )+ 1, 5∗( 683 , 60 )=2179 , 84 kn .

Cálculo da área de aço transversal, para os 3 vãos e os 2 balanços.


Neste caso poderia ser utilizada a área de aço mínima para o valor do cortante mínimo por
vão, porém, visando velocidade e facilitação da execução, opta-se por utilizar a mesma área
de aço e, espaçamento entre os estribos, iguais dentro do mesmo vão.
As considerações propostas pela NBR 6118 e CEB/90 são aplicáveis para vigas que atendam
a condição b w < 5 d , onde b w e d são a largura e altura útil da viga respectivamente, desta
forma:
 Para o balanço (antes do 1º apoio)
O maior cortante equivale a: 2179 , 69 kn
b w < 5 d=100< ( 5∗150 )=100< 750 ok !

A fim de evitar o rompimento da biela de compressão por excesso de esmagamento deve-se


respeitar a condição de τ wd ≤ τ wu
Tensão convencional de cisalhamento:
vd
τ wd =
bw∗d

Onde:
v d é o maior cortante do trecho;

b w é a largura da viga;

d é a altura útil da viga.


Desta forma:
1 , 4∗2179 , 69
τ wd = ≅ 2 ,26 Mpa ou 0,2260 kn/c m2
100∗135
Tensão limite:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( f ck
250
∗)( )
f ck
1,4

Onde:
f ck é a resistência de compressão do concreto (40Mpa);

Desta forma:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 40
250
∗ )( )
40
1,4
=6 , 48 Mpa ou 0,648 kn/cm ²

τ wd ≤ τ wu =0,2260 ≤ 0,6480 ok !

Área de aço (estribos verticais):

A sw=100∗b w∗
( ) τd
f yd

Onde:
b w é a largura da viga;

τ d=1 , 11∗( τ wd −τ c ), Onde:


2/ 3
τ c =0 , 09∗( f ck ) ; para f ck ≤ 50 Mpa NBR 6118 (2014).

f yd é a tensão de escoamento do aço, neste caso, limitada pela NBR 6118 (2014) em 435 Mpa
ou 43,5 kn/cm².
Desta forma:
2
3
τ c =0 , 09∗( 40 ) ≅ 1,0526 Mpa

τ d=1 , 11∗( 2 ,26−1,0526 ) ≅ 1,3402 Mpa


A sw=100∗100∗ ( 1,3402
435 )
2
≅ 30 , 81 c m /m .

 Para o 1º vão (entre o 1º e 2º apoio)


O maior cortante equivale a: 2618 , 14 kn
b w < 5 d=100< ( 5∗150 )=100< 750 ok !

A fim de evitar o rompimento da biela de compressão por excesso de esmagamento deve-se


respeitar a condição de τ wd ≤ τ wu
Tensão convencional de cisalhamento:
vd
τ wd =
bw∗d

Onde:
v d é o maior cortante do trecho;

b w é a largura da viga;

d é a altura útil da viga.


Desta forma:
1 , 4∗2618 , 14
τ wd = ≅ 2,715 Mpa ou 0,2715 kn/c m2
100∗135
Tensão limite:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( f ck
250
∗)( )
f ck
1,4

Onde:
f ck é a resistência de compressão do concreto (40Mpa);

Desta forma:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 40
250
∗ )( )
40
1,4
=6 , 48 Mpa ou 0,648 kn/cm ²

τ wd ≤ τ wu =0,2715 ≤ 0,6480 ok !

Área de aço (estribos verticais):

A sw=100∗b w∗
( )
τd
f yd

Onde:
b w é a largura da viga;

τ d=1 , 11∗( τ wd −τ c ), Onde:


2/ 3
τ c =0 , 09∗( f ck ) ; para f ck ≤ 50 Mpa NBR 6118 (2014).

f yd é a tensão de escoamento do aço, neste caso, limitada pela NBR 6118 (2014) em 435 Mpa
ou 43,5 kn/cm².
Desta forma:
2
3
τ c =0 , 09∗( 40 ) ≅ 1,0526 Mpa

τ d=1 , 11∗( 2,715−1,0526 ) ≅ 1,8453 Mpa

A sw=100∗100∗ ( 1,8453
435 )
2
≅ 42 , 42 c m /m.

 Para o 2º vão (entre o 2º e 3º apoio)


O maior cortante equivale a: 2573 , 16 kn
b w < 5 d=100< ( 5∗150 )=100< 750 ok !

A fim de evitar o rompimento da biela de compressão por excesso de esmagamento deve-se


respeitar a condição de τ wd ≤ τ wu
Tensão convencional de cisalhamento:
vd
τ wd =
bw∗d

Onde:
v d é o maior cortante do trecho;

b w é a largura da viga;

d é a altura útil da viga.


Desta forma:
1 , 4∗2573 , 16
τ wd = ≅ 2 , 67 Mpa ou 0,2668 kn /c m2
100∗135
Tensão limite:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 250 )( )


f ck

f ck
1,4

Onde:
f ck é a resistência de compressão do concreto (40Mpa);

Desta forma:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 40
250 )( )

40
1,4
=6 , 48 Mpa ou 0,648 kn/cm ²
τ wd ≤ τ wu =0,2668 ≤ 0,6480 ok !

Área de aço (estribos verticais):

A sw=100∗b w∗
( ) τd
f yd

Onde:
b w é a largura da viga;

τ d=1 , 11∗( τ wd −τ c ), Onde:


2/ 3
τ c =0 , 09∗( f ck ) ; para f ck ≤ 50 Mpa NBR 6118 (2014).

f yd é a tensão de escoamento do aço, neste caso, limitada pela NBR 6118 (2014) em 435 Mpa
ou 43,5 kn/cm².
Desta forma:
2
3
τ c =0 , 09∗( 40 ) ≅ 1,0526 Mpa

τ d=1 , 11∗( 2 ,67−1,0526 ) ≅ 1,7953 Mpa

A sw=100∗100∗ ( 1,7953
435 )
2
≅ 41 ,27 c m /m.

 Para o 3º vão (entre o 3º e 4º apoio)


O maior cortante equivale a: 2615 , 42 kn
b w < 5 d=100< ( 5∗150 )=100< 750 ok !

A fim de evitar o rompimento da biela de compressão por excesso de esmagamento deve-se


respeitar a condição de τ wd ≤ τ wu
Tensão convencional de cisalhamento:
vd
τ wd =
bw∗d

Onde:
v d é o maior cortante do trecho;

b w é a largura da viga;

d é a altura útil da viga.


Desta forma:
1 , 4∗2615 , 42
τ wd = ≅ 2,712 Mpa ou 0,2712 kn /c m2
100∗135
Tensão limite:
τ wu=0 ,27∗ 1− ( f ck
250
∗)( )
f ck
1,4

Onde:
f ck é a resistência de compressão do concreto (40Mpa);

Desta forma:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 40
250
∗ )( )
40
1,4
=6 , 48 Mpa ou 0,648 kn/cm ²

τ wd ≤ τ wu =0,2712 ≤ 0,6480 ok !

Área de aço (estribos verticais):

A sw=100∗b w∗
( ) τd
f yd

Onde:
b w é a largura da viga;

τ d=1 , 11∗( τ wd −τ c ), Onde:


2/ 3
τ c =0 , 09∗( f ck ) ; para f ck ≤ 50 Mpa NBR 6118 (2014).

f yd é a tensão de escoamento do aço, neste caso, limitada pela NBR 6118 (2014) em 435 Mpa
ou 43,5 kn/cm².
Desta forma:
2
3
τ c =0 , 09∗( 40 ) ≅ 1,0526 Mpa

τ d=1 , 11∗( 2,712−1,0526 ) ≅ 1,8419 Mpa

A sw=100∗100∗ ( 1,8419
435 )
2
≅ 42 ,34 c m /m .

 Para o balanço (depois do 4º apoio)


O maior cortante equivale a: 2179 , 84 kn
b w < 5 d=100< ( 5∗150 )=100< 750 ok !

A fim de evitar o rompimento da biela de compressão por excesso de esmagamento deve-se


respeitar a condição de τ wd ≤ τ wu
Tensão convencional de cisalhamento:
vd
τ wd =
bw∗d

Onde:
v d é o maior cortante do trecho;

b w é a largura da viga;

d é a altura útil da viga.


Desta forma:
1 , 4∗2179 , 84
τ wd = ≅ 2 , 26 Mpa ou 0,2260 kn /c m2
100∗135
Tensão limite:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( f ck
250
∗)( )
f ck
1,4

Onde:
f ck é a resistência de compressão do concreto (40Mpa);

Desta forma:

τ wu=0 ,27∗ 1− ( 40
250
∗ )( )
40
1,4
=6 , 48 Mpa ou 0,648 kn/cm ²

τ wd ≤ τ wu =0,2260 ≤ 0,6480 ok !

Área de aço (estribos verticais):

A sw=100∗b w∗
( ) τd
f yd

Onde:
b w é a largura da viga;

τ d=1 , 11∗( τ wd −τ c ), Onde:


2/ 3
τ c =0 , 09∗( f ck ) ; para f ck ≤ 50 Mpa NBR 6118 (2014).

f yd é a tensão de escoamento do aço, neste caso, limitada pela NBR 6118 (2014) em 435 Mpa
ou 43,5 kn/cm².
Desta forma:
2
3
τ c =0 , 09∗( 40 ) ≅ 1,0526 Mpa

τ d=1 , 11∗( 2 ,26−1,0526 ) ≅ 1,3402 Mpa

A sw=100∗100∗ ( 1,3402
435 )
2
≅ 30 , 81 c m /m .
De acordo com a tabela A3.3 do apêndice 3, ARAUJO (2014)

De acordo com as equações 5.7.5 e 5.7.6 de ARAUJO (2014), o espaçamento máximo


transversal e longitudinal são descritos por:
smáx =0 , 6 d ≤30 cm , se t wd ≤ 0 ,67 t wu

smáx =0 , 3 d ≤ 20 cm , se t wd >0 , 67 t wu

t t , máx=d ≤ 80 cm , se t wd ≤ 0 , 20 t wu

st ,máx =0 , 6 d ≤35 cm , se t wd >0 , 20 t wu

desta forma determina-se que os estribos terão que ter 4 ramos para atender ao valor de st ,máx
Desta forma, as barras longitudinais e transversais serão:

7. VERIFICAÇÃO DA ALTURA ÚTIL ADOTADA COM ALTURA ÚTIL REAL


Para isso determina-se classe de agressividade 3 conforme tabela 6.1 da NBR 6118(2014)

De acordo com a classe de agressividade determina-se o cobrimento mínimo necessário


para proteção contra deterioração da estrutura, como mostra a tabela 7.2 da NBR
6118(2014) possibilitando calcular a altura útil real da área de aço calculada.
Desta forma, a altura útil real (considerando toda a longarina com barras longitudinais de

40mm), é de:
d real =150− ( 4+ 1+ 2 )=143 cm

d adotado =135

d real > d adotado em aproximadamente 5 , 59 % logo o dimensionamento está a favor da segurança.

8. VERIFICAÇÃO DE FADIGA
Esta verificação, embora pouco usual nas estruturas convencionais, em pontes, é de extrema
importância, devido a variação de momentos fletores causada pela movimentação dos
veículos, essa variação pode ocasionar um rompimento abrupto da armadura, desta forma,
sendo esta a maior problemática em pontes, necessitando de mais aço que o necessário para
resistir aos momentos fletores.
Para fazer essa verificação, devemos observar a variação de tensão causada pela combinação
do momento fletor permanente, com os momentos fletores máximos e mínimo causados pelas
cargas verticais acidentais, para isto usa-se a seguinte combinação de acordo com a NBR
6118 (2014).
Desta forma, para as armaduras longitudinais:
 Para o ponto 01:
Momento acidental máximo = 1467,9knm;

Momento acidental mínimo = -539,3knm

Momento permanente máximo = 1176,1knm;

md , máx =1176, 1+0 , 5∗1467 ,9=1910 , 05 knm

md , mín =1176, 1+0 , 5∗(−539 , 3)=906 , 45 knm

De acordo com a NBR 6118 (2014) o módulo de elasticidade do concreto é igual a:

Ec =α 1∗5600∗ √ f ck

2∗f ck
α 1=0 , 8+0 , ≤1,0
80

Para concreto com 40 Mpa:

40
Ec =(0 , 8+0 , 2∗( ))∗5600∗√ 40
80

Ec ≅ 31875 , 76 Mpa

O módulo de elasticidade do aço é igual a:

E s ≅ 210000Mpa
O concreto no estádio 2 está fissurado e não resistirá aos esforços de tração na longarina,
além disso é necessário utilizar um fator de homogeneização n=Es /E cs multiplicado pela
área de aço da seção transversal, para determinar a profundidade da linha neutra no
estádio 2 de fissuração, com isso, para armadura simples, têm-se:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

a 2=n∗As ≅ 660 ,00 cm²

a 3=−n∗As∗d ≅ −94380 , 00 cm ³

−660 , 00+ √ 660 , 00²−4∗50∗−94380 , 00


x 2= ≅ 37 ,34 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 100∗37 , 34
3
2
I= +n A s∗( d−x 2 ) = +660∗( 143−37 ,34 )
3 3
4
I =9.103 .671,859 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

n∗M d , máx∗(d−x 2 ) 6 ,60∗1910 , 05∗100∗(143−37 ,34)


α máx . s= =
I 9.103 .671,859

α máx . s ≅ 14 , 63 kn /cm²

Tensão mínima:

n∗M d , mín∗(d −x2 ) 6 ,60∗906 , 45∗100∗( 143−37 , 34)


α mín. s= =
I 9.103 .671,859

α mín. s ≅ 6 , 94kn /cm ²

2
α máx . s−α mín .s =7 , 69 kn/c m ou 76 , 9 Mpa

∆ f sd ,fad =150 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.


 Para o ponto 02:
Momento acidental máximo = 1001,8knm;

Momento acidental mínimo = -735knm

Momento permanente máximo = 376,4knm;

md , máx =376 , 4+ 0 ,5∗1001 , 8=877 ,30 knm

md , mín =376 , 4+ 0 ,5∗(−735)=8 , 90 knm

De acordo com a NBR 6118 (2014) o módulo de elasticidade do concreto é igual a:

Ec =α 1∗5600∗ √ f ck

2∗f ck
α 1=0 , 8+0 , ≤1,0
80

Para concreto com 40 Mpa:

40
Ec =(0 , 8+0 , 2∗( ))∗5600∗√ 40
80

Ec ≅ 31875 , 76 Mpa

O módulo de elasticidade do aço é igual a:

E s ≅ 210000Mpa

O concreto no estádio 2 está fissurado e não resistirá aos esforços de tração na longarina,
além disso é necessário utilizar um fator de homogeneização n=Es /E cs multiplicado pela
área de aço da seção transversal, para determinar a profundidade da linha neutra no
estádio 2 de fissuração, com isso, para armadura dupla, têm-se:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

a 2=n∗As+ ( n−1 )∗As ' ≅ 579 ,60 cm²

' '
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ≅ −54470 , 64 cm ³
−579 ,60+ √579 , 60²−4∗50∗−54470 , 64
x 2= ≅ 27 , 71 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗27 ,71³ 2
I= +6 , 6∗56∗( 143 , 4−27 , 71 ) + ( 6 , 6−1 )∗37 , 5(27 , 71−7)²
3

4
I =5.746 .093,348 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗877 , 3∗100∗(143 , 4−27 , 71)


α máx . s= =
I 5.749 .093,348

α máx . s ≅ 11, 65 kn/cm ²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗8 , 9∗100∗(143 , 4−27 ,71)


α mín. s= =
I 5.749 .093,348

α mín. s ≅ 0 , 12 kn/cm ²

2
α máx . s−α mín .s =11,53 kn/c m ou 115, 3 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Para o ponto 03:


Momento acidental máximo = 888,1knm;

Momento acidental mínimo = -646,8knm

Momento permanente máximo = 263,5knm;

md , máx =263 ,5+ 0 ,5∗888 , 1=707 , 55 knm

md , mín =263 ,5+ 0 ,5∗(−646 ,8 )=−59 , 90 knm

De acordo com a NBR 6118 (2014) o módulo de elasticidade do concreto é igual a:

Ec =α 1∗5600∗ √ f ck
2∗f ck
α 1=0 , 8+0 , ≤1,0
80

Para concreto com 40 Mpa:

40
Ec =(0 , 8+0 , 2∗( ))∗5600∗√ 40
80

Ec ≅ 31875 , 76 Mpa

O módulo de elasticidade do aço é igual a:

E s ≅ 210000Mpa

O concreto no estádio 2 está fissurado e não resistirá aos esforços de tração na longarina,
além disso é necessário utilizar um fator de homogeneização n=Es /E cs multiplicado pela
área de aço da seção transversal, para determinar a profundidade da linha neutra no
estádio 2 de fissuração, com isso, para armadura dupla, têm-se:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

a 2=n∗As+ ( n−1 )∗As ' ≅ 540 , 80 cm²

'
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ' ≅ −46907 ,52 cm ³

−540 , 8+ √540 ,8²−4∗50∗−46907 , 52


x 2= ≅ 25 , 70 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗25 , 70³ 2
I= +6 , 6∗48∗( 143 , 4−25 , 70 ) + ( 6 , 6−1 )∗40 (25 , 70−6 , 6) ²
3

4
I =5.036 .259,479 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:


α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗705 , 55∗100∗(143 , 4−25 ,70)
α máx . s= =
I 5.036 .259,479

α máx . s ≅ 10 , 88 kn/cm ²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗59 , 90∗100∗(143 , 4−25 , 70)


α mín. s= =
I 5.036 .259,479

α mín. s ≅ 0 , 92 kn/cm ²

2
α máx . s−α mín .s =9 , 96 kn /c m ou 99 ,6 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

Para o momento negativo teremos:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

'
a 2=n∗As+ ( n−1 )∗A s =532 , 80 cm²

'
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ' ≅ −39605 , 28 cm ³

−532 ,80+ √532 , 80²−4∗50∗−39605 , 28


x 2= ≅ 23 , 32 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗23 , 32³ 2
I= +6 , 6∗40∗( 143 , 4−23 , 32 ) + ( 6 , 6−1 )∗48 (23 ,32−6 , 6) ²
3

4
I =4.604 .547,066 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗705 , 5∗100∗(143 , 4−23 ,32)


α máx . s= =
I 4.604 .547,066
α máx . s ≅ 12 ,14 kn/cm ²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗59 , 60∗100∗(143 , 4−23 , 32)


α mín. s= =
I 4.604 .547,066

α mín. s ≅ 1,026 kn /cm²

2
α máx . s−α mín .s =11,114 kn/c m ou 111 , 14 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad de 32 mm então a verificação da fadiga está OK.

 Para o ponto 04:


Momento acidental máximo = 1696knm;

Momento acidental mínimo = -941,1knm

Momento permanente máximo = 1270,3knm;

md , máx =1270 ,3+ 0 ,5∗1696=2118, 30 knm

md , mín =1270 ,3+ 0 ,5∗(−941 ,1)=799 , 75 knm

De acordo com a NBR 6118 (2014) o módulo de elasticidade do concreto é igual a:

Ec =α 1∗5600∗ √ f ck

2∗f ck
α 1=0 , 8+0 , ≤1,0
80

Para concreto com 40 Mpa:

40
Ec =(0 , 8+0 , 2∗( ))∗5600∗√ 40
80

Ec ≅ 31875 , 76 Mpa

O módulo de elasticidade do aço é igual a:

E s ≅ 210000Mpa

O concreto no estádio 2 está fissurado e não resistirá aos esforços de tração na longarina,
além disso é necessário utilizar um fator de homogeneização n=Es /E cs multiplicado pela
área de aço da seção transversal, para determinar a profundidade da linha neutra no
estádio 2 de fissuração, com isso, para armadura dupla, têm-se:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

a 2=n∗As+ ( n−1 )∗As ' ≅ 952 ,50 cm²

'
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ' ≅ −107944 ,5 cm ³

−952 ,50+ √ 952, 50²−4∗50∗−107944 , 50


x 2= ≅ 37 , 91 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗37 ,91³ 2
I= +6 ,6∗112 , 5∗( 143 , 4−37 , 91 ) + ( 6 , 6−1 )∗37 , 5(37 , 91−7 )²
3

4
I =10.279 .385 ,35 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗2119 ,3∗100∗(143 , 4−37 , 91)


α máx . s= =
I 10.279 .385 ,35

α máx . s ≅ 14 , 35 kn /cm²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗799 , 75∗100∗(143 , 4−37 , 91)


α mín. s= =
I 10.279 .385 , 35

α mín. s ≅ 5 , 42 kn/cm ²

2
α máx . s−α mín .s =8 , 93 kn/c m ou 89 , 3 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.


 Para o ponto 05:
Momento acidental máximo = 1423,3knm;

Momento acidental mínimo = -1582,4knm

Momento permanente máximo = 435,4knm;

md , máx =435 , 4 +0 , 5∗1423 , 3=1147, 05 knm

md , mín =435 , 4 +0 , 5∗(−1582, 4 )=−355 ,80 knm

De acordo com a NBR 6118 (2014) o módulo de elasticidade do concreto é igual a:

Ec =α 1∗5600∗√ f ck

2∗f ck
α 1=0 , 8+0 , ≤1,0
80

Para concreto com 40 Mpa:

40
Ec =(0 , 8+0 , 2∗( ))∗5600∗√ 40
80

Ec ≅ 31875 , 76 Mpa

O módulo de elasticidade do aço é igual a:

E s ≅ 210000Mpa

O concreto no estádio 2 está fissurado e não resistirá aos esforços de tração na longarina,
além disso é necessário utilizar um fator de homogeneização n=Es /E cs multiplicado pela
área de aço da seção transversal, para determinar a profundidade da linha neutra no
estádio 2 de fissuração, com isso, para armadura dupla, têm-se:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

a 2=n∗As+ ( n−1 )∗As ' ≅ 763 , 80 cm²

'
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ' ≅ −72757 , 08 cm ³
−763 , 80+ √ 763 ,80²−4∗50∗−72757 , 08
x 2= ≅ 31 , 26 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:

b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗31 , 26³ 2
I= +6 , 6∗75∗( 143 , 4−31 , 26 ) + ( 6 , 6−1 )∗48(31 , 26−6 ,6)²
3

4
I =7.406 .503,854 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗1147 ,05∗100∗(143 , 4−31, 26)


α máx . s= =
I 7.406 .503,854

α máx . s ≅ 11, 46 kn /cm ²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗355 , 80∗100∗(143 , 4−31 , 26)


α mín. s= =
I 7.406 .503,854

α mín. s ≅ 3 , 56 kn/cm ²

2
α máx . s−α mín .s =7 , 90 kn/c m ou 79 , 0 Mpa

Para o momento negativo teremos:

x 2=[−a2+ √ a2 ²−4∗a1∗a3 ]/2 a1

Onde:

bw
a 1= =50 cm
2

'
a 2=n∗As+ ( n−1 )∗A s =736 , 80 cm ²

'
a 3=−n∗As∗d−( n−1 )∗A s ∗d ' ≅ −48369 ,12 cm ³

−763 , 80+ √ 763 ,80²−4∗50∗−48369 ,12


x 2= ≅ 24 , 34 cm
2∗50

Para determinar o momento de inercia da seção fissurada têm-se:


b∗x2 ³ 2 '
I= +n A s∗( d−x 2 ) + ( n−1 )∗As ' (x 2−d ) ²
3

100∗24 ,34³ 2
I= +6 ,6∗37 , 5∗( 143 , 4−24 , 34 ) + ( 6 ,6−1 )∗75(24 , 34−7)²
3

4
I =4.115.766,539 c m

Desta forma a equação da tensão causada pelo momento fletor máximo é:

α e∗M d , máx∗(d −x2 ) 6 ,60∗1147 ,05∗100∗(143 , 4−24 , 34)


α máx . s= =
I 4.115.766,539

α máx . s ≅ 21 , 90 kn/cm ²

Tensão mínima:

α e∗M d , mín∗( d−x 2) 6 ,60∗355 , 80∗100∗(143−24 , 34)


α mín. s= =
I 4.115.766,439

α mín. s ≅ 6 , 79 kn/cm ²

2
α máx . s−α mín .s =15 ,11 kn/c m ou 151 ,10 Mpa

Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad de 32 mm então a verificação da fadiga está OK.

 Para as armaduras transversais, determina-se o valor suportado pela biela comprimida


a 45º, levando em consideração o modelo de cálculo 1, o valor de
∆ f sd ,fad =8 , 50 kn /cm²

(( ) )
2
3
0 ,21∗fck
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗bw∗d
1,4

(( ) )
2
3
0 ,21∗40
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗100∗143
1,4

Vc=1505 , 28 kn para barras tracionadas com 40mm

(( ) )
2
0 ,21∗40 3
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗100∗143 , 4
1,4

Vc=1509 , 49 kn para barras tracionadas com 32mm


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Para as armaduras transversais, determina-se o valor suportado pela biela comprimida


a 45º, levando em consideração o modelo de cálculo 1, o valor de
∆ f sd ,fad =8 , 50 kn /cm²

(( ) )
2
3
0 ,21∗fck
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗bw∗d
1,4

(( ) )
2
3
0 ,21∗40
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗100∗143
1,4

Vc=1505 , 28 kn para barras tracionadas com 40mm

(( ) )
2
0 ,21∗40 3
Vc=0 , 6∗ ÷ 10 ∗100∗143 , 4
1,4

Vc=1509 , 49 kn para barras tracionadas com 32mm

 Combinação para 1º apoio lado esquerdo (balanço):

Cortante permanente: -826,10 kn;

Cortante acidental máximo: 0,00 kn;

Cortante acidental mínimo: -682,10 kn.

V sd ,máx =−826 , 10+0 , 5∗0=−826 ,10 kn

V sd ,mín =−826 , 10+0 , 5∗(−682 , 10)=−1167 ,15 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,3081
psw= =0,003081
100
826 ,10−0 , 5∗1505 , 28
σ máx , sw = =1 , 67 kn/cm ²
100∗143∗0,003081

1167 , 15−0 , 5∗1505 ,28


σ mín, sw = =9,108 kn/cm ²
100∗143∗0,003081

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=7 ,74 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 1º apoio (direito):


Cortante permanente: 1046,80 kn;

Cortante acidental máximo: 668,80 kn;

Cortante acidental mínimo: -62,40 kn.

V sd ,máx =1046 , 8+0 , 5∗668 ,80=1381 ,20 kn

V sd ,mín =1046 , 80+0 , 5∗(−62 , 40)=1015 , 60 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4242
psw= =0,004242
100

1381 , 20−0 ,5∗1509 , 49


σ máx , sw = =10 , 30 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,004242

1015 , 60−0 ,5∗1509 , 49


σ mín, sw = =4 , 30 kn /cm²
100∗143 , 4∗0,004242

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=6 ,00 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 2º apoio (esquerdo):


Cortante permanente: -1075,10 kn;

Cortante acidental máximo: 217,10 kn;

Cortante acidental mínimo: -742,00 kn.


V sd ,máx =−1075 ,10+ 0 , 5∗217 , 10=−966 , 55 kn

V sd ,mín =−1075 , 10+0 , 5∗(−742 , 00 ) =−1446,100 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4242
psw= =0,004242
100

966 ,55−0 , 5∗1509 , 49


σ máx , sw = =3,482 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,004242

1446 ,10−0 , 5∗1509 , 49


σ mín, sw = =11 ,36 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,004242

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=7 ,88 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 2º apoio (direito):


Cortante permanente: 1059,00 kn;

Cortante acidental máximo: 722,30 kn;

Cortante acidental mínimo: -107,60 kn.

V sd ,máx =−1059 , 00+0 , 5∗722 , 30=−697 , 85 kn

V sd ,mín =−1059 , 00+0 , 5∗(−107 ,60 )=−1112 , 80 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4127
psw= =0,004127
100

697 ,85−0 , 5∗1509 , 49


σ máx , sw = =−0,9614 kn /cm ²
100∗143 , 4∗0,004127
1112 , 80−0 ,5∗1509 , 49
σ mín, sw = =6 , 05 kn /cm²
100∗143 , 4∗0,004127

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=7 ,01 kn /cm²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 3º apoio (esquerdo):


Cortante permanente: -1062,90 kn;

Cortante acidental máximo: 107,60 kn;

Cortante acidental mínimo: -723,40 kn.

V sd ,máx =−1062 , 90+0 , 5∗107 , 60=−1009 ,10 kn

V sd ,mín =−1062 , 90+0 , 5∗(−723 , 40 )=−1424 ,60 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4234
psw= =0,004234
100

1009 , 1−0 , 5∗1509 , 49


σ máx , sw = =4 , 20 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,004234

1424 ,6−0 , 5∗1509 , 49


σ mín, sw = =11, 03 kn/ cm²
100∗143 , 4∗0,004234

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=6 ,83 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 3º apoio (direito):


Cortante permanente: 1072,30 kn;

Cortante acidental máximo: 742,80 kn;

Cortante acidental mínimo: -216,40 kn.

V sd ,máx =1072 ,30+ 0 ,5∗742 , 80=1443 , 70 kn


V sd ,mín =1072 ,30+ 0 ,5∗(−216 , 40 )=964 ,10 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4234
psw= =0,004234
100

1443 , 70−0 ,5∗1509 , 49


σ máx , sw = =11, 35 kn /cm²
100∗143 , 4∗0,004234

964 , 10−0 , 5∗1509 , 49


σ mín, sw = =3 , 45 kn /cm²
100∗143 , 4∗0,004234

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=7 ,90 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 4º apoio (esquerdo):


Cortante permanente: -1049,60 kn;

Cortante acidental máximo: 62,40 kn;

Cortante acidental mínimo: -671,10 kn

V sd ,máx =−1049 , 60+0 , 5∗62 , 40=−1018 , 40 kn

V sd ,mín =−1049 , 60+0 , 5∗(−671, 10 ) =−1385 ,15 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,4234
psw= =0,004234
100

1018 , 40−0 , 5∗1509 , 49


σ máx , sw = =4 ,34 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,004234

1385 , 15−0 ,5∗1509 , 49


σ mín, sw = =10 , 38 kn /cm²
100∗143 , 4∗0,004234
[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=6 ,04 kn/cm ²
Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

 Combinação para o 4º apoio (direito):


Cortante permanente: 824,60 kn;

Cortante acidental máximo: 683,60 kn;

Cortante acidental mínimo: 0,00 kn.

V sd ,máx =824 , 60+0 ,5∗683 , 6=1166 , 40 kn

V sd ,mín =824 , 6+ 0 ,5∗0=824 , 60 kn

vs máx−0 ,5∗vc
σ máx , sw =
bw∗d∗psw

vsmíx −0 , 5∗vc
σ míx , sw=
bw∗d∗psw

0,3081
psw= =0,003081
100

1166 , 4−0 , 5∗1509 , 49


σ máx , sw = =9 ,32 kn /cm ²
100∗143 , 4∗0,003081

824 , 60−0 , 5∗1509 , 49


σ mín, sw = =1 ,58 kn/cm ²
100∗143 , 4∗0,003081

[ σ máx , sw −σ mín , sw ]=7 ,74 kn/cm ²


Como Δ σs s ≤ ∆ f sd , fad então a verificação da fadiga está OK.

9. DETALHAMENTO DA LONGARINA
10. LAJES

De acordo com a figura acima algumas lajes são semelhantes entre si, seguindo as igualdades

descritas:
 L1=L14;
 L2=L3=L4=L5=L6=L7=L8=L9=L10=L11=12;
 L15=L16;
 L13.
Devido a essa igualdade será necessário o dimensionamento de apenas 4 elementos, são estes:
 L1;
 L2;
 L15;
 L13.
Dimensionamento:
 L1=L14;
Cargas permanentes:
0,1275∗24 kn
Pp pavimentação= 3
=3 ,06 kN /m ² ;
m
52∗25 kn
Pplaje =0 , 3
=13 , 00 kN /m² ;
m

Pprecapeamento=2, 00 kN /m² ;

Pptotal=18 , 06 kN /m² ;

Cargas acidentais:
carga por pneu do TB−450=75 kN ;

carga de multidão=2 , 00 kN /m ² ;

CIV =1 , 39 .

Como a relação entre o valor de largura das lajes L1 até a L14 com as lajes L15 e L16 é
inferior a 4, então pode-se considerar a condição de apoio engastada entre as lajes, desta
forma L1, de acordo com a tabela de Rüsch, os valores de:

M xm , g=4 , 87 kn . n/m

M xm ,q =40 , 50 kn . n/m
M ym, g =9 , 29 kn .m/m

M ym, q=63 , 41 kn .m/m

M ye , g=−20 , 36 kn . m/m
M ye ,q =−124 , 12 kn . m/m

M xe , g=−16 ,37 kn .m/m

M xe , q=−93 ,04 kn . m/m

De acordo com as tabelas de Rüsch os momentos acidentais e permanentes encontrados são:

M xm , g=4 , 87 kn . n/m

M xm ,q =40 , 50 kn . n/m

M ym, g =9 , 29 kn .m/m

M ym, q=63 , 41 kn .m/m

M ye , g=−20 , 36 kn . m/m

M ye ,q =−124 , 12 kn . m/m

M xe , g=−16 ,37 kn .m/m

M xe , q=−93 ,04 kn . m/m


Como os eixos definidos na tabela Rüsch, são diferentes dos eixos tomados para
compatibilização dos momentos fletores, considerando a continuidade das lajes, a relação
ly/lx muda, desta forma:

lx=4 ,95 m ; ly=8 ,00 m.

ly /lx ≅ 1, 62.

Considerando a placas vinculadas nos quadros lados, para placas externas (engaste numa
extremidade e apoio em outra) teremos os valores de α 01=1 ,10 para o momento positivo, e
α 0 B =0 , 92 para o momento negativo em cima do apoio, a partir disso determina-se uma
correção de α 1 e α B para vãos menores que 20 metros, desta forma:

( ) ( )
1, 2 1,2
α 1= ∗α 01= ∗1 , 10 ≅ 1 ,26 ;
lx 4 , 95
1+ 1+
100 100

( ) ( )
1,2 1, 2
α B= ∗α 0 B = ∗0 , 92 ≅ 1 ,05 ;
lx 4 , 95
1+ 1+
100 100

M A= ( )(
MB
3
=
M ye ,q + M ye, g
3 )(
=
−124 ,12−20 ,36
3 )
=−48 ,12 Kn .m/m .

Devido a alteração dos eixos, levando em consideração a continuidade, a correção do


momento vai se dar da seguinte forma:

m x m ,q =m ym, q∗α 1=63 , 41∗1 , 26=79 , 90 kn . m/m;


'

m y m ,q =mxm, q=não está no sentido da continuidade ;


'

m x e ,q=m ye, q∗α B=−124 ,12∗1 ,05=−130,326 kn . m/m;


'

Desta forma os momentos corrigidos são:

m x m ,q =79 , 90 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−130,326 kn . m/m ;
'

M A =−48 , 12 Kn . m/m

 L2=L3=L4=L5=L6=L7=L8=L9=L10=L11=12;
M xm , g=22 ,70 kn .n /m

M xm ,q =19 ,77 kn .n /m

M ym, g =84 , 59 kn . m/m


M ym, q=21 , 18 kn . m/m

M xe , g=−117 , 61 kn . m/m

M xe , q=−58 , 94 kn . m/m

M ye , g=−171 , 15 kn . m/m
M ye ,q =−43 ,78 kn . m/m

De acordo com as tabelas de Rüsch os momentos acidentais e permanentes encontrados são:

M xm , g=22 ,70 kn .n /m

M xm ,q =19 ,77 kn .n /m

M ym, g =84 , 59 kn . m/m

M ym, q=21 , 18 kn . m/m

M xe , g=−117 , 61 kn . m/m

M xe , q=−58 , 94 kn . m/m

M ye , g=−171 , 15 kn . m/m

M ye ,q =−43 ,78 kn . m/m

Como os eixos definidos na tabela Rüsch, são diferentes dos eixos tomados para
compatibilização dos momentos fletores, considerando a continuidade das lajes, a relação
ly/lx muda, desta forma:

lx=3 ,38 m ; ly=8 ,00 m .

ly /lx ≅ 2, 36.

Considerando a placas vinculadas nos quadros lados, para as placas internas, (engaste nas
extremidades da continuidade) teremos os valores de α 02=1 ,23 para o momento positivo, e
α 0 C =1 , 00 para o momento negativo em cima do apoio, a partir disso determina-se uma
correção de α 1 e α B para vãos menores que 20 metros, desta forma:

( ) ( )
1 ,2 1, 2
α 2= ∗α 02= ∗1 , 23 ≅ 1 , 42;
lx 3 , 38
1+ 1+
100 100

( ) ( )
1 ,2 1 ,2
α C= ∗α 0 c = ∗1 , 00 ≅ 1 , 16 ;
lx 3 , 38
1+ 1+
100 100
Devido a alteração dos eixos, levando em consideração a continuidade, a correção do
momento vai se dar da seguinte forma:

m x m ,q =m ym, q∗α 1=21 , 18∗1, 42=30 , 08 kn . m/m;


'

m y m ,q =mxm, q=não está no sentido da continuidade ;


'

m x e ,q=m ye , q∗α C =−43 ,7 8∗1 , 16=−50 ,78 kn . m/m;


'

Desta forma os momentos corrigidos são:

m x m ,q =30 , 08 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−50 ,78 kn . m/m;


'

 L13.
De acordo com a tabela de Rüsch, os valores de:

M xm , g=16 , 94 kn .n /m

M xm ,q =16 , 46 kn . n/m
M ym, g =63 ,13 kn .m/m

M ym, q=17 ,27 kn .m/m

M xe , g=−87 , 77 kn . m/m
M xe , q=−48 ,14 kn . m/m

M ye , g=−127 , 81 kn . m/m

M ye , g=−35 , 66 kn . m/m

De acordo com as tabelas de Rüsch os momentos acidentais e permanentes encontrados são:

M xm , g=16 , 94 kn .n /m

M xm ,q =16 , 46 kn . n/m

M ym, g =63 ,13 kn .m/m

M ym, q=17 ,27 kn .m/m

M xe , g=−87 , 77 kn . m/m

M xe , q=−48 ,14 kn . m/m

M ye , g=−127 , 81 kn . m/m

M ye , g=−35 , 66 kn . m/m
Como os eixos definidos na tabela Rüsch, são diferentes dos eixos tomados para
compatibilização dos momentos fletores, considerando a continuidade das lajes, a relação
ly/lx muda, desta forma:

lx=2 ,92 m ; ly=8 ,00 m .

ly /lx ≅ 2, 74.

Considerando a placas vinculadas nos quadros lados, para as placas internas, (engaste nas
extremidades da continuidade) teremos os valores de α 02=1 ,23 para o momento positivo, e
α 0 C =1 , 00 para o momento negativo em cima do apoio, a partir disso determina-se uma
correção de α 1 e α B para vãos menores que 20 metros, desta forma:

( ) ( )
1 ,2 1, 2
α 2= ∗α 02= ∗1 , 23 ≅ 1, 43;
lx 2 , 92
1+ 1+
100 100

( ) ( )
1 ,2 1 ,2
α C= ∗α 0 c = ∗1 , 00 ≅ 1 ,17 ;
lx 2 , 92
1+ 1+
100 100

Devido a alteração dos eixos, levando em consideração a continuidade, a correção do


momento vai se dar da seguinte forma:

m x m ,q =m ym, q∗α 2=17 ,27∗1 , 4 3=24 , 70 kn . m/m;


'

m y m ,q =mxm, q=não está no sentido da continuidade ;


'

m x e ,q=m ye, q∗α C =−35 ,66∗1 , 17=−41 ,72 kn . m/m;


'

Desta forma os momentos corrigidos são:

m x m ,q =24 , 70 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−41 ,72 kn . m/m;


'

 L15=L16.
De acordo com a tabela de Rüsch, os valores de:
M xm ,q =11, 74 kn . n/m

M ym, q=70 , 55 kn . m/m


M x e ,q =−140 , 17 kn . m/m

M yr ,q =31, 34 kn .m/m
- M xm ,q =3 2, 99 kn . m/m

Para determinar o momento fletor permanente no centro da laje, considerando a laje em


balanço faz-se:
De acordo com as tabelas de Rüsch os momentos acidentais são:

M xm ,q =11, 74 kn . n/m

M xm , g=14 , 1 1kn . n /m

M ym, q=70 , 55 kn . m/m

M xe , q=−140 , 17 kn . m/m

M yr ,q =31, 34 kn .m/m

- M xm ,q =32 ,99 kn .m/m

Como os eixos definidos na tabela Rüsch, são diferentes dos eixos tomados para
compatibilização dos momentos fletores, considerando a continuidade das lajes, a relação
ly/lx muda, desta forma:

lx=2 ,5 0 m ;ly=50 , 0 0 m.

ly /lx ≅ 20 , 00 .

Considerando a placas vinculadas nos quadros lados, para as placas internas, (engaste nas
extremidades da continuidade) teremos os valores de α 02=1 ,23 para o momento positivo, e
α 0 C =1 , 00 para o momento negativo em cima do apoio, a partir disso determina-se uma
correção de α 1 e α B para vãos menores que 20 metros, desta forma:

( ) ( )
1, 2 1, 2
α 1= ∗α 02= ∗1 ,23 ≅ 1, 43;
lx 2 , 92
1+ 1+
100 100

( ) ( )
1,2 1,2
α B= ∗α 0 c = ∗1 ,00 ≅ 1 , 17 ;
lx 2 ,92
1+ 1+
100 100

M A= ( )(
MB
3
=
M ye ,q + M ye, g
3
= )(
−35 , 66−127 , 81
3 )
=−54 , 49 Kn. m/m.

Devido a alteração dos eixos, levando em consideração a continuidade, a correção do


momento vai se dar da seguinte forma:

m x m ,q =m ym, q∗α 1=21 , 18∗1, 42=30 , 08 kn . m/m;


'

m y m ,q =mxm, q=não está no sentido da continuidade ;


'
m x e ,q=m ye, q∗α B=−43 ,78∗1 , 15=−50 , 35 kn . m/m;
'

Desta forma os momentos corrigidos são:

m x m ,q =30 , 08 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−50 ,35 kn . m/m;


'

M A =−54 , 49 Kn .m/m

Os momentos fletores corrigidos na direção “x” da continuidade são:

 Para L1

m x m ,q =79 , 90 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−130,326 kn . m/m ;
'

M A =−48 , 12 Kn . m/m

 Para L2

m x m ,q =30 , 08 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−50 ,78 kn . m/m;


'

 Para L13

m x m ,q =24 , 70 kn . m/m;
'

m y m ,q=não está no sentido da continuidade;


'

m x e ,q=−41 ,72 kn . m/m;


'
Como mostra o diagrama acima nos apoios entre lajes distintas existe uma divergência de
momentos fletores, o que na prática não ocorre, devido à plastificação do concreto, que por
sua vez, encontra um equilíbrio nos momentos das lajes, logo, se faz necessário uma
compatibilização dos momentos, desta forma:

 Para o momento entre os apoios:

X1+ X2
X A= ou 0 , 8∗X 1
2

Onde X1 é o maior momento entre as lajes, e XA é o momento compatibilizado, entre as duas


equações adota-se a que retornar maior valor, sendo assim:

 Para os momentos entre as lajes 1 e 2:

X A =0 , 8∗X 1=0 ,8∗−130,326=−104 , 26 kn . m/m

X 1−X A
m x m ,q =79 , 90+
' =66,867 kn . m/m
2
 Para os momentos entre as lajes 12 e 13:

X 1 + X 2 −50 ,78−41, 72
X A= = =−46 ,2 5 kn . m/m
2 2

−50 ,78+ 46 , 25
m x m ,q =30 , 08+
' =27 , 82 kn . m/m
2
 Para os momentos entre as lajes 13 e 14:

X A =0 , 8∗X 1=0 , 8∗−130,326=−104 , 2 6 kn . m/m

−130,326+104 ,26
m x m ,q =24 , 70+
' =11,667 kn . m/m
2
Desta forma o diagrama de momento fletores compatibilizados é:
11. ÁREAS DE AÇO LONGITUDINAIS DAS LAJES:
 Laje 1 e 14:

PARA O MOMENTO POSITIVO

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗ ( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa

Md 1 , 4∗100∗66,867
μ= = =0.02
bd ² σ cd 1 00∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 0 2
ξ= ≅ 0 ,0 25
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 8∗0,025∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , =5 ,25 c m /m
f yd 43 , 48

PARA O MOMENTO NEGATIVO

Md 1 , 4∗100∗104 ,26
μ= = =0.02 7
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 027


ξ= ≅ 0 ,0 34
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 34∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 0 =7 , 14 c m /m
f yd 43 , 48

 Laje 2 até 11:

PARA O MOMENTO POSITIVO

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗ ( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa

Md 1 , 4∗100∗30 , 08
μ= = =0.0 07
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 0 07
ξ= ≅ 0 , 0 09
0 ,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 09∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 0 =1 , 89 c m /m
f yd 43 , 48

PARA O MOMENTO NEGATIVO

Md 1 , 4∗100∗50 , 78
μ= = =0.0 13
bd ² σ cd 100∗472∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 0 13
ξ= ≅ 0 ,016
0 ,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 016∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , =3 ,36 c m /m
f yd 43 , 48

 Laje 12:

PARA O MOMENTO POSITIVO

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗

d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa

Md 1 , 4∗100∗27 ,82
μ= = =0.007
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0,007
ξ= ≅ 0,009
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 8∗0,009∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , =1, 89 c m /m
f yd 43 , 48

PARA O MOMENTO NEGATIVO


Md 1 , 4∗100∗46 , 25
μ= = =0.01 2
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 01 2
ξ= ≅ 0 , 01 5
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 5∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 01 =3 , 15 c m /m
f yd 43 , 48

 Laje 13:

PARA O MOMENTO POSITIVO

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗ ( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa

Md 1 , 4∗100∗41 ,67
μ= = =0.0 11
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 0 11
ξ= ≅ 0 , 014
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 14∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 0 =2 ,94 c m /m
f yd 43 , 48

 Laje 15 e 16:

M ym, q=70 , 55 kn . m/m

PARA O MOMENTO POSITIVO

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗ ( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa


Md 1 , 4∗100∗70 , 55
μ= = =0.01 8
bd ² σ cd 100∗472∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 01 8
ξ= ≅ 0 ,0 23
0,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 23∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 0 =4 , 83 c m /m
f yd 43 , 48

PARA O MOMENTO NEGATIVO (ENGASTE)

M xe , q=−140 , 17 kn . m/m

Considera-se uma faixa de 1 metro para o dimensionamento da laje, desta forma o resultado
da área de aço será em cm²/m, entendido isto:

( 140, 4 )=24 ,28 Mpa ou2,428 kn/cm ² .


σ cd =0 , 85∗f cd =0 , 85∗

d=52−1−4=47 cm

λ=0 , 8 , se fck ≤50 Mpa

Md 1 , 4∗100∗140 , 17
μ= = =0.0 36
bd ² σ cd 100∗47 2∗2,428

1−√ 1−2∗0 , 0 36
ξ= ≅ 0 , 0 46
0 ,8
λ∗ξ∗b∗d∗σ cd 46∗100∗47∗2,428 2
As= =0 , 8∗0 , 0 =9 , 66 c m /m
f yd 43 , 48

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