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Analisando o Estado Limite Último:

Classificando as cargas atuantes:

kN
C1 ≔ 0.25 ―― → Peso Próprio da Estrutura (Carga Permanente)
m

kN
C2 ≔ 1.0 ―― → Peso do Telhado (Carga Permanente)
m

kN
C3 ≔ 1.25 ―― → Sobrecarga de Utilização (Carga Variável)
m

kN
C4 ≔ 1.5 ―― → Vento de Sobrepressão (Carga Variável)
m
kN
C5 ≔ -2 ―― → Vento de Sucção (Carga Variável)
m

Calculando as combinações últimas normais, conforme o item 5.1.3.1 da NBR


8681:2003, temos que:
m ⎡ n ⎤
Fd = ∑ γgi ⋅ FGi.k + γq ⋅ ⎢ FQ1.k + ∑ ψ0j ⋅ FQj.k ⎥
i=1 ⎣ j=2 ⎦

Adotando a sobrecarga de utilização como variável principal:

γg1 ≔ 1.3 γg2 ≔ 1.5 γq2 ≔ 1.4 γq1 ≔ 1.5 ψ0.1 ≔ 0.6
kN
Fd1 ≔ ⎛⎝⎛⎝γg1 ⋅ C1⎞⎠ + ⎛⎝γg2 ⋅ C2⎞⎠⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝γq1 ⋅ C3⎞⎠ + ⎛⎝ψ0.1 ⋅ γq2 ⋅ C4⎞⎠⎞⎠ = 4.96 ――
m

Onde foi adotado um coeficiente de majoração de 1,3 para o peso próprio da madeira,
conforme preconiza a NBR 7190:2022. Adotando o coeficiente de majoração de 1,5 para o
peso do telhado na estrutura, considerando como "Elemento Construtivo em geral e
equipamentos, conforme a tabela 01 da NBR 86181:2003. Adotando um coeficiente de
majoração de 1,5 para a sobrecarga de utilização, considerada como "Ações variáveis em
geral", conforme a tabela 04 da NBR8681:2003. Adotando um coeficiente de majoração de
1,4 para a ação do vento de sobrepressão, conforme a tabela 04 da NBR8681:2003 e um
coeficiente de minoração de 0,6, conforme a tabela 06 da NBR8681:2003
Adotando o vento de sobrepressão como variável principal:

Adotando um coeficiente de minoração de 0,8 para a sobrecarga de utilização, pois se trata


de um depósito, conforme a tabela 06 da NBR8681:2003

ψ0.2 ≔ 0.8
kN
Fd2 ≔ ⎛⎝⎛⎝γg1 ⋅ C1⎞⎠ + ⎛⎝γg2 ⋅ C2⎞⎠⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝γq2 ⋅ C4⎞⎠ + ⎛⎝ψ0.2 ⋅ γq1 ⋅ C3⎞⎠⎞⎠ = 5.43 ――
m

Adotando o vento de sucção como variável principal:

Considerando que o vento de sucção atua de modo a erguer as estrutura, logo para ser a
favor da segurança o peso próprio e o peso do telhado não será majorado, conforme
preconiza a tabela 01 da NBR 8681:2003. Adotando um coeficiente de majoração de 1,4
para a ação do vento de sucção, conforme a tabela 04 da NBR8681:2003
γ'g1 ≔ 1 γ'g2 ≔ 1 ψ0.1 ≔ 0.6
kN
Fd1 ≔ ⎛⎝⎛⎝γ'g1 ⋅ C1⎞⎠ + ⎛⎝γ'g2 ⋅ C2⎞⎠⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝γq2 ⋅ C5⎞⎠⎞⎠ = -1.55 ――
m

Analisando o Estado Limite de Serviço:

Calculando as combinações de serviço frequente, conforme o item 5.1.5.2 da NBR


8681:2003, temos que:
m n
Fd = ∑ FGi.k + ψ1 ⋅ FQ1.k + ∑ ψ2j ⋅ FQj.k
i=1 j=2

Adotando a sobrecarga de utilização como variável principal:

Adotando o coeficiente de minoração para a sobrecarga de utilização de 0,7 para um


depósito; conforme a tabela 06 NBR 8681:2003 e 0,0 para a ação do vento
ψ1.1 ≔ 0.7 ψ2.1 ≔ 0
kN
F'd1 ≔ ⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝ψ1.1 ⋅ C3⎞⎠ + ⎛⎝ψ2.1 ⋅ C4⎞⎠⎞⎠ = 2.13 ――
m

Adotando a o vento de sobrepressão como variável principal:

Adotando o coeficiente de minoração para o vento de utilização de 0,3 e 0,6 para a


sobrecarga de utilização; conforme a tabela 06 NBR 8681:2003
ψ1.2 ≔ 0.3 ψ2.2 ≔ 0.6
kN
F'd2 ≔ ⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝ψ1.2 ⋅ C4⎞⎠ + ⎛⎝ψ2.2 ⋅ C3⎞⎠⎞⎠ = 2.45 ――
m

Adotando a o vento de sucção como variável principal:

kN
F'd3 ≔ ⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝⎛⎝ψ1.2 ⋅ C5⎞⎠⎞⎠ = 0.65 ――
m
Analisando o pórtico, utilizando a combinação norma última de 5,43 kN/m e realizando uma
majoração da força horizontal devido ao vento de 1,4; temos que:

Calculando as reações de apoio:

∑ Fx = 0 → Ha - 2.8 = 0 → Ha ≔ 2.8 kN

∑ Fy = 0 → Ra + Rb - (5.43 ⋅ 6) = 0 → Ra + Rb = 32.58 kN

∑ Ma = 0 → ⎛⎝Ha ⋅ 3⎞⎠ + ⎛⎝Fd2 ⋅ 6 ⋅ 3⎞⎠ - ⎛⎝Rb ⋅ 6⎞⎠ = 0 → Rb ≔ 17.69 kN

∴ Ra ≔ 14.89 kN

Os esforços internos:

Mb ≔ Ha ⋅ 3 m = 8.4 kN ⋅ m
⎛ L⎞
Mc ≔ ⎜Fd2 ⋅ L ⋅ ―⎟ - Mb - ⎛⎝Ra ⋅ L⎞⎠ = 0 kN ⋅ m
⎝ 2⎠

Vc ≔ ⎛⎝Fd2 ⋅ L⎞⎠ - Ra = 17.69 kN ⋅ m

Os diagramas de esforços internos:

Diagrama do Esforço Normal:

Diagrama do Esforço Cortante:

Diagrama do Momento Fletor:


Analisando o, primeiramente, o pilar da direita:

Considerando um pilar biapoiado sob um carregamento de compressão de 14,9 kN e um


momento em y de 8,4 kN.m, vamos realizar uma verificação a respeito a flambagem do
pilar:

Calculando as propriedades geométricas do pilar:

hp
bp ≔ 20 cm hp ≔ 20 cm yc ≔ ―= 10 cm
2
bp ⋅ hp 3
A ≔ bp ⋅ hp = 400 cm 2 I ≔ ――― = ⎛⎝1.33 ⋅ 10 4 ⎞⎠ cm 4
12

Calculando o comprimento de flambagem da peça, de acordo com o item 6.5.3 da NBR


7190:2022

L0 = Ke ⋅ Lpilar

Em que, para uma condição biapoiada, de acordo com a tabela 07 da NBR 7190:2022

Ke ≔ 1

Portanto:
Lpilar ≔ 3 m
L0 ≔ Ke ⋅ Lpilar = 3 m

Assim, o índice de esbeltez de acordo com o item 6.5.3:

L0
λ ≔ ――= 51.96
2 ‾‾
I

A

Calculando as propriedades mecânicas do pilar de acordo com a tabela 03 da NBR


7190:2022

fc0k ≔ 29 MPa

fbk ≔ 50 MPa

E005 ≔ 11 GPa

Corrigindo para os valores de cálculo, temos que, de acordo com o item 5.8.3 da
NBR7190:2022

Xk
Xd = Kmod ⋅ ――
γw

Onde, pelo item 5.8.4 da NBR7190:2022:

Kmod = K1 ⋅ K2

Dessa forma:

K1 ⋅ K2 ⋅ fc0k
fcd = ――――
1.4

Em que para um carregamento permanente para uma madeira serrada de acordo com a
tabela 4 da NBR7190:2022 e para uma umidade de 50% e uma classe de umidade de 1 de
acordo com a tabela 5 da NBR7190:2022, e de acordo com o item 5.8.5 da NBR7190:2022

K1 ≔ 0.6 K2 ≔ 1 γw ≔ 1.4

Dessa forma:
K1 ⋅ K2 ⋅ fc0k
fcd ≔ ――――= 12.43 MPa
γw

K1 ⋅ K2 ⋅ fbk
fbd ≔ ―――― = 21.43 MPa
γw

Calculando o índice de esbeltez relativa, de acordo com o item 6.5.4 da NBR 7190:2022,
temos que:

λ 2 ‾‾‾‾
fc0k
λrel ≔ ―⋅ ―― = 0.85
π E005

Como o índice de esbeltez relativa foi superior a 0,3 deve ser verificada a estabilidade
da peça, de acordo com o item 6.5.5 da NBR 7190:2022:

σnc.d σmx.d σmy.d


――― + ――+ Km ⋅ ――≤ 1
kc ⋅ fcd fm.d fm.d

σnc.d σmx.d σmy.d


――― + Km ――+ ――≤ 1
kc ⋅ fcd fm.d fm.d

Em que:

1
kc = ―――――
2
k + ‾‾‾‾‾‾‾‾
k 2 - λrel 2

k = 0.5 ⋅ ⎛⎝1 + βc ⋅ ⎛⎝λrel - 0.3⎞⎠ + λrel 2 ⎞⎠

Onde, para madeira serrada e para uma seção retangular do item 6.3.5 da NBR
7190:2022
βc ≔ 0.2 Km ≔ 0.7

Assim:

k ≔ 0.5 ⋅ ⎛⎝1 + βc ⋅ ⎛⎝λrel - 0.3⎞⎠ + λrel 2 ⎞⎠ = 0.92

1
kc ≔ ―――――
2
= 0.8
k + ‾‾‾‾‾‾‾‾
k 2 - λrel 2

Calculando as solicitações de cálculo:

Ra
σnc.d ≔ ― = 0.37 MPa
A
Mb ⋅ yc
σmy.d ≔ ――― = 6.3 MPa σmx.d ≔ 0 MPa
I

Calculando as solicitações de cálculo:

σnc.d σmx.d σmy.d


――― + ――+ Km ⋅ ――= 0.24 < 1 (Atende a verificação)
kc ⋅ fcd fbd fbd

σnc.d σmx.d σmy.d


――― + Km ⋅ ――+ ――= 0.33 < 1 (Atende a verificação)
kc ⋅ fcd fbd fbd

Realizando a verificação de flexocompressão de acordo com o item 6.3.7 da NBR


7190:2022

⎛ σnc.d ⎞ 2 σmx.d σmy.d


⎜―― ⎟ + ――+ Km ⋅ ――= 0.21 < 1 (Atende a verificação)
⎝ fcd ⎠ fbd fbd

⎛ σnc.d ⎞ 2 σmx.d σmy.d


⎜―― ⎟ + Km ⋅ ――+ ――= 0.29 < 1 (Atende a verificação)
⎝ fcd ⎠ fbd fbd

Analisando a estabilidade do pilar a esquerda, temos que:

Rb
σ'nc.d ≔ ― = 0.44 MPa
A

σ'my.d ≔ 0 MPa σ'mx.d ≔ 0 MPa

As solicitações de cálculo:

σ'nc.d σ'mx.d σ'my.d


――― + ――+ Km ⋅ ――= 0.04 < 1 (Atende a verificação)
kc ⋅ fcd fbd fbd

σ'nc.d σ'mx.d σ'my.d


――― + Km ⋅ ――+ ――= 0.04 < 1 (Atende a verificação)
kc ⋅ fcd fbd fbd

Realizando a verificação de flexocompressão de acordo com o item 6.3.7 da NBR


7190:2022
⎛ σ'nc.d ⎞ 2 σ'mx.d σ'my.d
⎜――⎟ + ――+ Km ⋅ ――= 0.0013 < 1 (Atende a verificação)
⎝ fcd ⎠ fbd fbd

Realizando a verificação de flexão da viga desse pórtico conforme a NBR 7190:2022,


considerando a seguinte situação

cviga ≔ 6 m

Considerando uma situação de viga biapoiada com o carregamento devido a combinação


normal última mais crítica, que irá produzir um maior esforço cortante e momento fletor:

Fd2 ⋅ cviga
Vmax ≔ ―――= 16.28 kN
2

Fd2 ⋅ cviga 2
Mmax ≔ ―――― = 24.41 kN ⋅ m
8

As propriedades geométricas dessa viga:

bviga ≔ 10 cm hviga ≔ 30 cm

bviga ⋅ hviga 3
I ≔ ――――= ⎛⎝2.25 ⋅ 10 4 ⎞⎠ cm 4
12

A ≔ bviga ⋅ hviga = 300 cm 2


hviga
yc ≔ ―― = 15 cm
2

Assim as tensões de cálculo serão:

Mmax ⋅ yc
σc0d ≔ ―――= 16.28 MPa
I

De acordo com o item 6.4.2 da NBR 7190:2022 para elementos de seção retangular:

3 Vmax
τd ≔ ―⋅ ――= 0.81 MPa
2 A
De acordo com a tabela 3 da NBR 7190:2022:

fv0k ≔ 4 MPa

Corrigindo para os valores de cálculo, temos que, de acordo com o item 5.8.3 da
NBR7190:2022

Xk
Xd = Kmod ⋅ ――
γw

Onde, pelo item 5.8.4 da NBR7190:2022:

Kmod = K1 ⋅ K2

Dessa forma:

K1 ⋅ K2 ⋅ fv0k
fv0d = ――――
1.4

Em que para um carregamento permanente para uma madeira serrada de acordo com a
tabela 4 da NBR7190:2022 e para uma umidade de 50% e uma classe de umidade de 1 de
acordo com a tabela 5 da NBR7190:2022, e de acordo com o item 5.8.5 da NBR7190:2022

K1 ≔ 0.6 K2 ≔ 1 γw ≔ 1.4

Dessa forma:

K1 ⋅ K2 ⋅ fv0k
fv0d ≔ ――――= 1.71 MPa
γw

Então, a verificação de resistência:

σc0d ≤ fcd → 16.28 ≤ 12.43 → (Condição não atendida)

τd ≤ fv0d → 0.81 ≤ 1.71 → (Condição atendida)

Nota-se que para compressão a tensão atuante é superior a resistência da madeira,


diante disso para solucionar tal empecilho, deveria trocar o material por uma madeira mais
resistente ou diminuir a tensão atuante através do uso de materiais mais leves
Calculando a estabilidade lateral da viga de madeira, conforme o item 6.5.6 da
NBR7190:2022:

L1 E0.ef
―≤ ―――
b βm ⋅ fbd

Em que, de acordo com o item 5.8.7:

E0.ef = Kmod ⋅ E0.m

Onde, na tabela 3 da NBR 7190:2022

E0.m ≔ 16 GPa

Onde, pelo item 5.8.4 da NBR7190:2022:

Kmod = K1 ⋅ K2

Em que para um carregamento permanente para uma madeira serrada de acordo com a
tabela 4 da NBR7190:2022 e para uma umidade de 50% e uma classe de umidade de 1 de
acordo com a tabela 5 da NBR7190:2022,

K1 ≔ 0.6 K2 ≔ 1

Assim:

E0.ef ≔ ⎛⎝K1 ⋅ K2⎞⎠ ⋅ E0.m = 9.6 GPa

Onde:
3

2
⎛h⎞
⎜―⎟
4 βe ⎝b⎠
βm = ―⋅ ― ⋅ ―――― 1
π γw ―
2
⎛h ⎞
⎜―- 0.63⎟
⎝b ⎠

Em que, o coeficiente de correção:


βe ≔ 4

Assim:
3

2
⎛ hviga ⎞
⎜―― ⎟
4 βe ⎝ bviga ⎠
βm ≔ ―⋅ ― ⋅ ――――― 1
= 12.28
π γw ―
2
⎛ hviga ⎞
⎜―― - 0.63⎟
⎝ bviga ⎠

Portanto:

L1 E0.ef E0.ef
―≤ ――― → L1 ≔ bviga ⋅ ――― = 3.65 m
b βm ⋅ fbd βm ⋅ fbd

Como o comprimento de contraventamento foi menor que o vão da viga, será necessário
utilizar pelo menos um contraventamento nessa estrutura:

Verificando o estado de limite de serviço para analisar deformação

De acordo com a literatura vigente a flecha no meio da viga biapoiada com


carregamento uniforme distribuído é dado por:

5 ⋅ Q ⋅ L4 ⎛ 5 ⋅ L4 ⎞
δ = ――― δ = ⎜―――⎟ ⋅ Q
384 ⋅ E ⋅ I ⎝ 384 ⋅ E ⋅ I ⎠

Calculando o momento de inércia da viga, temos que:

b ≔ 10 cm h ≔ 30 cm L≔6 m
b ⋅ h3
Iv ≔ ――= ⎛⎝2.25 ⋅ 10 -4⎞⎠ m 4
12

De acordo com a NBR 7190:2022 o módulo de elasticidade característico da madeira


C50 é dado por:

E0.05 ≔ 11 GPa
Portanto:

5 ⋅ L4 1
――――= ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ――
384 ⋅ E0.05 ⋅ I Pa

De acordo com o item 8.1 da NBR 7190:2022 o deslocamento instantâneo é dado por:

m n
δinst = ∑ δinst.Gi.k + δinst.Q1.k + ∑ ψ1 ⋅ δinst.Qj.k
i=1 j=2

Adotando a sobrecarga de utilização como variável principal:

Adotando o coeficiente de minoração para o vento de utilização de 0,3 conforme a tabela


06 NBR 8681:2003

ψ1.2 ≔ 0.3
1
δinst.1 ≔ ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ―― ⋅ ⎛⎝⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝C3 + ⎛⎝ψ1.2 ⋅ C4⎞⎠⎞⎠⎞⎠ = 2.01 cm
Pa

Adotando a o vento de sobrepressão como variável principal:

Adotando o coeficiente de minoração para a sobrecarga de utilização de 0,7 para um


depósito; conforme a tabela 06 NBR 8681:2003 e 0,0 para a ação do vento

ψ1.1 = 0.7
1
δinst.2 ≔ ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ―― ⋅ ⎛⎝⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝C4 + ⎛⎝ψ1.2 ⋅ C3⎞⎠⎞⎠⎞⎠ = 2.13 cm
Pa

Adotando a o vento de sucção como variável principal:

1
δinst.3 ≔ ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ―― ⋅ ⎛⎝⎛⎝C1 + C2⎞⎠ + ⎛⎝C5⎞⎠⎞⎠ = -0.51 cm
Pa

Dessa forma, adotando o maior deslocamento:

δinst ≔ 2.13 cm

De acordo com o item 8.1 da NBR 7190:2022 o deslocamento final é dado por:

Para as cargas permanentes:


δinst = δinst.Gi.k ⋅ ((1 + ϕ))

Para as cargas variáveis:

δinst = δinst.Qi.k ⋅ ψ2 ⋅ (1 + ϕ)

De acordo com a tabela 20 da NBR 7190:2022 para madeira serrada com uma classe de
umidade de 01, o coeficiente de fluência:

ϕ ≔ 0.6

Assim, para as cargas permanentes:

1
δfin.Gk ≔ ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ―― ⋅ ⎛⎝C1 + C2⎞⎠ ⋅ ((1 + ϕ) = 1.36 cm
Pa

Assim, para as cargas variáveis:

Adotando o coeficiente de minoração para o vento de utilização de 0 conforme a tabela 06


NBR 8681:2003

ψ2 ≔ 0
1
δfin.Qk ≔ ⎛⎝6.82 ⋅ 10 -6⎞⎠ ―― ⋅ ⎛⎝C1 + C2⎞⎠ ⋅ ψ2 ⋅ ((1 + ϕ)) = 0 cm
Pa

Assim:

δfin ≔ δfin.Qk + δfin.Gk = 1.36 cm

Fazendo as verificações de limite de deformação de acordo com a tabela 21 da


NBR7190:2022

L
δinst.LIM ≔ ―― = 1.2 cm → δinst.LIM > δinst → 1.2 > 2.13 (Não atendido)
500

L
δfin.LIM ≔ ―― = 2 cm → δfin.LIM > δfin → 2 > 1.36 (Atendido)
300

O critério para o deslocamento excessivos não foi atendido, portanto deveria adotar um
maior comprimento de viga ou mudança para materiais mais leves que reduziriam as
cargas atuantes

Dimensionando a ligação parafusada temos que:

Calculando a resistência ao embutimento da madeira, com pré-furação pelo item 6.2.5 da


NBR7190:2022

fe0.k = 0.082 ⋅ ((1 - 0.01 ⋅ d)) ⋅ ρk

Onde, pela tabela 3 da NBR7190:2022 para a madeira C50:

kg
ρk ≔ 460 ――
m3

Adotando, previamente, um parafuso A325 de 16mm, assim:

d ≔ 16 mm fu.k ≔ 825 MPa

Com isso: fe0.k ≔ 31.6848 MPa

fe0.k = 0.082 ⋅ (1 - 0.01 ⋅ d) ⋅ ρk = 31.68 MPa

Como o parafuso utilizado é maior que 8mm deve-se, pelo item 6.2.5 da NBR7190:2022,
aplicar os valores característicos para o cálculo da resistência ao embutimento

fe0.k
feα.k = ――――――― 2 2
k90 ⋅ sin (α) + cos (α)

Onde, para madeiras coníferas:

k90 = 1.35 + 0.015 ⋅ d = 1.59 k90 ≔ 1.59

Considerando que o parafuso estará a 90º em relação as fibras

fe0.k
fe90.k ≔ ――――――――――― 2 2
= 19.93 MPa
k90 ⋅ sin ((90 deg)) + cos ((90 deg))

Calculando os modos de falha do parafuso para uma seção de corte de acordo com a
tabela 18 da NBR7190:2022

t1 ≔ 10 cm t2 ≔ 20 cm

Modo IA:

Fv.Rk1 ≔ fe0.k ⋅ t1 ⋅ d = 50.7 kN

Modo IB:

Fv.Rk2 = fe0.k ⋅ t2 ⋅ d ⋅ β

Onde:
fe90.k
β ≔ ――= 0.63
fe0.k

Assim:

Fv.Rk2 ≔ fe0.k ⋅ t2 ⋅ d ⋅ β = 63.77 kN

Modo IC:

fe0.k ⋅ t1 ⋅ d ⎛2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
⎛ t2 ⎛ t2 ⎞ 2 ⎞ ⎛ t2 ⎞ 2 ⎛ t2 ⎞⎞
Fv.Rk3 ≔ ―――― ⋅ ⎜ β + 2 β + ⎜1 + ―+ ⎜―⎟ ⎟ + β ⋅ ⎜―⎟ - β ⋅ ⎜1 + ―⎟⎟ = 36.77 kN
2 3

1+β ⎜⎝ ⎜⎝ t1 ⎝ t1 ⎠ ⎟⎠ ⎝ t1 ⎠ ⎝ t1 ⎠⎟⎠

obs: a contribuição do efeito de confinamento provocado pela compressão das arruelas


nas laterais externas da ligação foi desconsiderada

Modo IIA:
fe0.k ⋅ t1 ⋅ d ⎛2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
4 ⋅ β ((2 + β)) ⋅ Myk ⎞
Fv.Rk4 = 1.05 ⋅ ―――― ⋅ ⎜ 2 ⋅ β ⋅ ((1 + β)) + ―――――― - β⎟
2+β ⎜⎝ fe0.k ⋅ d ⋅ t1 2 ⎟⎠

Onde, pelo item 7.1.4 da NBR 7190:2022

Myk = 0.3 ⋅ fu.k ⋅ d 2.6 = 334.42 N ⋅ mm Myk ≔ 334416.084906282 N ⋅ mm

Assim:
fe0.k ⋅ t1 ⋅ d ⎛2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
4 ⋅ β ⋅ ((2 + β)) ⋅ Myk ⎞
Fv.Rk4 ≔ 1.05 ⋅ ―――― ⋅ ⎜ 2 ⋅ β ⋅ ((1 + β)) + ―――――― - β⎟ = 19.19 kN
2+β ⎜⎝ fe0.k ⋅ d ⋅ t1 2 ⎟⎠
⎝ ⎠

Modo IIB:

fe0.k ⋅ t2 ⋅ d ⎛2 ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
4 β ⋅ ((1 + 2 β)) ⋅ Myk ⎞
Fv.Rk5 ≔ 1.05 ⋅ ―――― ⋅ ⎜ 2 ⋅ β 2 ⋅ ((1 + β)) + ―――――― - β⎟ = 25.78 kN
1 + 2 β ⎜⎝ fe0.k ⋅ d ⋅ t2 2 ⎟⎠

Modo III:

2 ‾‾‾‾‾
2β 2
Fv.Rk5 ≔ 1.15 ⋅ ――⋅ ‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾‾
2 ⋅ Myk ⋅ fe0.k ⋅ d = 18.61 kN
1+β

Logo, escolhendo o menor valor dentre os modos de falha:

Fv.Rk ≔ Fv.Rk5 = 18.61 kN

Então, pelo item 7.3 da NBR 7190:2022

Rk = Fv.Rk ⋅ nsp ⋅ nef

Onde, há somente uma seção de corte:

nsp ≔ 1

Calculando pela resistência de cálculo e igualando a quantidade de parafusos:


K1 ⋅ K2 ⋅ Rk
Rd = ――――
γw

K1 ⋅ K2 ⋅ ⎛⎝Fv.Rk ⋅ nsp ⋅ nef⎞⎠


Rd = ―――――――― = 7.97 ⋅ nef
γw

Assim:

Sd = Rd

25 = 7.97 ⋅ nef → nef ≔ 3.13 parafusos

Portanto, seriam necessário 4 parafusos de 16mm


Onde, pela tabela 14 da NBR7190:2022, considerando parafuso passante

a1 = ((4 + 3 |cos ((α))|)) ⋅ d

a2 = 4 d

Considerando que:

α ≔ 90 deg

Assim:

a1 ≔ ((4 + 3 ||cos ((α))||)) ⋅ d = 6.4 cm

a2 ≔ 4 d = 6.4 cm

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