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º 47, 22/12/2022
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2022 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
47 89 4671-4802 22 dez
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
...
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade - CNIS e a FNE - Federação Nacional
da Educação e outros - Revisão global .......................................................................................................................................... 4676
- Contrato coletivo entre a ANIM - Associação Nacional dos Industriais de Moagem, Produção e Comércio de Cereais, Le-
guminosas, Massas e Derivados e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e
Turismo de Portugal - Alteração salarial e outra e texto consolidado .............................................................................................. 4726
- Acordo coletivo entre a Navigator Tissue Ródão, SA e outra e a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Quí-
micas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL - Alteração salarial
e outras ........................................................................................................................................................................................... 4745
- Acordo de empresa entre a The Navigator Company, SA e a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços - FETESE e
outro - Alteração salarial e outras ................................................................................................................................................... 4750
- Acordo de empresa entre o Metropolitano de Lisboa, EPE e a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações -
FECTRANS e outros - Alteração salarial e outras ......................................................................................................................... 4753
- Acordo de empresa entre a Fundação INATEL e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas,
Hotelaria e Turismo de Portugal e outro - Alteração salarial e outras ............................................................................................ 4757
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- Acordo de empresa entre a Fundação INATEL e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com
Fins Públicos - SINTAP - Alteração salarial e outras ..................................................................................................................... 4763
- Acordo de empresa entre a Fundação INATEL e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços - SITESE - Alteração
salarial e outras ................................................................................................................................................................................ 4767
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
- Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços/UGT - SINDCES/UGT que passa a denominar-se Sindicato do Comércio,
Escritórios e Serviços - SINDCES - Alteração ............................................................................................................................... 4772
- Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários - SINFB - Alteração .................................................................................... 4777
II – Direção:
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
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II – Direção:
...
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
...
2. Integração de UC
...
4673
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3. Integração de UFCD
...
4674
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: dsrcot@dgert.mtsss.pt
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º
8820/85.
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...
REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
...
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
...
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a Confederação Nacional designadas por instituições, e os trabalhadores ao seu ser-
das Instituições de Solidariedade - CNIS e a FNE - viço que sejam ou venham a ser membros das associações
Federação Nacional da Educação e outros - Revisão sindicais outorgantes, sendo aplicável em todo o território
global nacional com excepção da Região Autónoma dos Açores.
2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo
492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código do Trabalho,
refere-se que serão abrangidos por esta convenção 4000 em-
CAPÍTULO I pregadores e 70 000 trabalhadores.
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3- O processo de revisão das tabelas salariais e cláusulas 4- Os trabalhadores com responsabilidades familiares, com
de expressão pecuniária deverá ser iniciado no prazo de 10 capacidade de trabalho reduzida, com deficiência ou doença
meses contados a partir da data de início da respectiva vi- crónica, bem como os que frequentem estabelecimentos de
gência. ensino secundário ou superior, têm preferência na admissão
4- No caso de não haver denúncia, a convenção renova-se, em regime de tempo parcial.
sucessivamente, por períodos de um ano, mantendo-se em 5- Sem prejuízo do disposto nas normas legais aplicáveis,
vigor até ser substituída por outra. a instituição deverá prestar ao trabalhador, por escrito, as
5- A denúncia far-se-á com o envio à contraparte da pro- seguintes informações relativas ao seu contrato de trabalho:
posta de revisão, através de carta registada com aviso de a) Nome ou denominação e domicílio ou sede das partes;
recepção, protocolo ou outro meio que faça prova da sua b) Categoria profissional;
entrega. c) Período normal de trabalho;
6- A contraparte deverá enviar à denunciante uma contra- d) Local de trabalho;
proposta até 30 dias após a recepção da comunicação de de- e) Tipo de contrato e respectivo prazo, quando aplicável;
núncia de revisão, presumindo-se a respectiva aceitação caso f) Retribuição, indicando o montante das prestações aces-
não seja apresentada contraproposta. sórias e complementares;
7- Será considerada como contraproposta a declaração ex- g) Condições particulares de trabalho, quando existam;
pressa da vontade de negociar. h) Duração do período experimental, quando exista;
8- A parte denunciante disporá de até 20 dias para exa- i) Data de início do trabalho;
minar a contraproposta e as negociações iniciar-se-ão, sem j) Indicação do tempo de serviço prestado pelo trabalhador
qualquer dilação, nos primeiros 10 dias úteis a contar do ter- em outras IPSS;
mo do prazo acima referido. k) Justificação clara dos motivos do contrato, quando apli-
9- Havendo denúncia, as partes comprometem-se a iniciar cável;
o processo negocial utilizando as fases processuais que en- l) Indicação do instrumento de regulação colectiva de tra-
tenderem, incluindo a arbitragem voluntária. balho aplicável, quando seja o caso.
Cláusula 3.ª Cláusula 6.ª
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5- Para o efeito consignado no número anterior, a comis- d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto
são reúne anualmente até ao dia 31 de março. de vista físico, como moral;
e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do
Cláusula 8.ª
trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação
Enquadramento e níveis de qualificação profissional;
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça
As profissões previstas na presente convenção são enqua-
actividades cuja regulamentação profissional a exija;
dradas em níveis de qualificação de acordo com o anexo III.
g) Possibilitar o exercício de cargos em organizações re-
Cláusula 9.ª presentativas dos trabalhadores, bem como facilitar o exercí-
cio, nos termos legais, de actividade sindical na instituição;
Período experimental h) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta
1- Durante o período experimental, salvo acordo escrito a protecção da saúde e a segurança do trabalhador, devendo
em contrário, qualquer das partes pode rescindir o contrato indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de traba-
sem aviso prévio e sem necessidade de invocação de justa lho e doenças profissionais, transferindo a respectiva respon-
causa, não havendo direito a qualquer indemnização. sabilidade para uma seguradora;
2- Tendo o período experimental durado mais de 60 dias, i) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúde
para denunciar o contrato nos termos previstos no número no trabalho, as medidas que decorram para a instituição da
anterior a instituição tem de dar um aviso prévio de 7 dias. aplicação das prescrições legais e convencionais vigentes;
3- O período experimental corresponde ao período inicial j) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade-
de execução do contrato, compreende as acções de formação quadas à prevenção de riscos de acidente e doença e propor-
ministradas pelo empregador ou frequentadas por determina- cionar aos trabalhadores as condições necessárias à realiza-
ção deste, nos termos legais, e tem a seguinte duração: ção do exame médico anual;
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores; k) Passar ao trabalhador, a pedido deste, e em 10 dias, cer-
b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de tificado de tempo de serviço, conforme a legislação em vigor.
complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou
Cláusula 11.ª
que pressuponham uma especial qualificação, bem como os
que desempenhem funções de confiança: Deveres dos trabalhadores
c) 240 dias para trabalhador que exerça cargo de direcção
1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
ou quadro superior.
a) Observar o disposto no contrato de trabalho e nas dispo-
4- Salvo acordo em contrário, nos contratos a termo o pe-
sições legais e convencionais que o regem;
ríodo experimental tem a seguinte duração:
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
a) 30 dias para os contratos com duração igual ou superior
gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
a seis meses;
lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior
com a instituição;
a seis meses e nos contratos a termo incerto cuja duração se
c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
preveja não vir a ser superior àquele limite.
d) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
5- A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do
e) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
período experimental.
o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
6- A admissão do trabalhador considerar-se-á feita por
medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
tempo indeterminado, não havendo lugar a período experi-
rantias;
mental, quando o trabalhador haja sido convidado para inte-
f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
grar o quadro de pessoal da instituição, tendo, para isso, com
negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
conhecimento prévio da mesma, revogado ou rescindido
ele, nem divulgando informações relativas à instituição ou
qualquer contrato de trabalho anterior.
seus utentes, salvo no cumprimento de obrigação legalmente
instituída;
CAPÍTULO II g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens, equi-
pamentos e instrumentos relacionados com o seu trabalho;
Direitos, deveres e garantias das partes h) Contribuir para a optimização da qualidade dos servi-
ços prestados pela instituição e para a melhoria do respectivo
Cláusula 10.ª funcionamento, designadamente participando com empenho
Deveres da entidade patronal
nas acções de formação que lhe forem proporcionadas pela
entidade patronal;
São deveres da entidade patronal: i) Zelar pela sua segurança e saúde, submetendo-se, no-
a) Cumprir o disposto no presente contrato e na legislação meadamente, ao exame médico anual e aos exames médicos,
de trabalho aplicável; ainda que ocasionais, para que seja convocado.
b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba- 2- O dever de obediência a que se refere a alínea e) do
lhador; número anterior respeita tanto às ordens e instruções dadas
c) Pagar pontualmente a retribuição; directamente pelo empregador como às emanadas dos supe-
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riores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que do contrato e das normas que o regem, fixar os termos em
por aquele lhes forem atribuídos. que deve ser prestado o trabalho.
3- Às acções de formação profissional prestadas pelas ins-
Cláusula 15.ª
tituições é aplicável:
a) O regime de trabalho suplementar, na parte em que ex- Funções desempenhadas
cedam mais de duas horas o período normal de trabalho;
1- O trabalhador deve, em princípio, exercer funções cor-
b) O disposto nas cláusulas 20.ª e 21.ª, sempre que realiza-
respondentes à actividade para que foi contratado.
das fora do local de trabalho.
2- A actividade contratada, ainda que descrita por remis-
Cláusula 12.ª são para uma das categorias profissionais previstas no anexo
I, compreende as funções que lhe sejam afins ou funcional-
Garantias dos trabalhadores mente ligadas, para as quais o trabalhador detenha a qualifi-
É proibido ao empregador: cação profissional adequada e que não impliquem desvalori-
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer- zação pessoal e profissional.
ça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras 3- Para efeitos do número anterior, consideram-se afins
sanções ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exer- ou funcionalmente ligadas, designadamente, as actividades
cício; compreendidas no mesmo grupo ou carreira profissional.
b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do tra- 4- Considera-se haver desvalorização profissional sempre
balho; que a actividade que se pretenda qualificar como afim ou
c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no funcionalmente ligada exceder em um grau o nível de quali-
sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba- ficação em que o trabalhador se insere.
lho dele ou dos companheiros; 5- O disposto nos números anteriores confere ao trabalha-
d) Diminuir a retribuição, baixar a categoria ou transferir dor, sempre que o exercício das funções acessórias exigir
o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos especiais qualificações, o direito a formação profissional não
legal ou convencionalmente previstos; inferior a dez horas anuais.
e) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para 6- As instituições devem procurar atribuir a cada traba-
utilização de terceiros, salvo nos casos especialmente pre- lhador, no âmbito da actividade para que foi contratado, as
vistos; funções mais adequadas às suas aptidões e qualificação pro-
f) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar ser- fissional.
viços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele in- 7- A determinação pelo empregador do exercício, ainda
dicada; que acessório, das funções referidas no número 2 a que cor-
g) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei- responda uma retribuição, ou qualquer outra regalia, mais
tórios, economatos ou outros estabelecimentos directamente elevada confere ao trabalhador o direito a estas enquanto tal
relacionados com o trabalho para fornecimento de bens ou exercício se mantiver.
prestação de serviços aos trabalhadores;
Cláusula 16.ª
h) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes-
mo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar Reclassificação profissional
em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade.
1- Sempre que haja alteração consistente da actividade
Cláusula 13.ª principal para a qual o trabalhador foi contratado, deverá a
instituição proceder à respectiva reclassificação profissional,
Remissão não podendo daí resultar a baixa de categoria.
Às matérias relativas a férias, ao contrato a termo, ao 2- Presume-se consistente a alteração da actividade prin-
exercício do direito de desenvolver actividade sindical na cipal para a qual o trabalhador foi contratado, sempre que
instituição, ao exercício do direito à greve, à suspensão do decorra um período entre 6 e 12 meses sobre o início da mes-
contrato de trabalho por impedimento respeitante à enti- ma.
dade patronal ou ao trabalhador e à cessação dos contratos 3- A presunção a que se reporta o número anterior pode ser
de trabalho, entre outras não especialmente reguladas nesta ilidida pela instituição, competindo-lhe a prova da natureza
convenção, são aplicáveis as normas legais em vigor a cada transitória da alteração.
momento. 4- A reclassificação produz efeitos por iniciativa da insti-
tuição ou, sendo caso disso, a partir da data de requerimento
CAPÍTULO III do trabalhador interessado nesse sentido.
Cláusula 17.ª
Prestação do trabalho
Local de trabalho
Cláusula 14.ª 1- O trabalhador deve, em princípio, realizar a sua presta-
ção no local de trabalho contratualmente definido.
Poder de direcção
2- Na falta de indicação expressa, considera-se local de
Compete às instituições, dentro dos limites decorrentes trabalho o que resultar da natureza da actividade do traba-
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lhador e da necessidade da instituição que tenha levado à sua entre os trabalhadores e a instituição, observando-se critérios
admissão, desde que aquela fosse ou devesse ser conhecida de razoabilidade.
do trabalhador.
Cláusula 21.ª
Cláusula 18.ª
Deslocações sem regresso diário à residência
Trabalhador com local de trabalho não fixo O trabalhador deslocado sem regresso diário à residência
1- Nos casos em que o trabalhador exerça a sua actividade tem direito:
indistintamente em diversos lugares, terá direito ao paga- a) Ao pagamento ou fornecimento integral da alimentação
mento das despesas e à compensação de todos os encargos e do alojamento;
directamente decorrentes daquela situação, nos termos ex- b) Ao transporte gratuito ou reembolso das despesas de
pressamente acordados com a instituição. transporte realizadas, nos termos previamente acordados
2- Na falta de acordo haverá reembolso das despesas rea- com a instituição;
lizadas impostas directamente pelas deslocações, desde que c) Ao pagamento de um subsídio correspondente a 20 %
comprovadas e observando-se critérios de razoabilidade. da retribuição diária.
3- O tempo normal de deslocação conta para todos os efei-
Cláusula 22.ª
tos como tempo efectivo de serviço.
Cláusula 19.ª Mobilidade geográfica
1- A instituição pode, quando o seu interesse assim o exija,
Deslocações proceder à mudança definitiva do local de trabalho, desde
1- O trabalhador encontra-se adstrito às deslocações ine- que tal não implique prejuízo sério para o trabalhador.
rentes às suas funções ou indispensáveis à sua formação pro- 2- A instituição pode ainda transferir o trabalhador para
fissional. outro local de trabalho, se a alteração resultar da mudança,
2- Designa-se por deslocação a realização transitória da total ou parcial, do estabelecimento onde aquele presta ser-
prestação de trabalho fora do local de trabalho. viço.
3- Consideram-se deslocações com regresso diário à resi- 3- No caso previsto no número anterior, o trabalhador pode
dência aquelas em que o período de tempo despendido, in- resolver o contrato com justa causa se houver prejuízo sério,
cluindo a prestação de trabalho e as viagens impostas pela tendo nesse caso direito à indemnização legalmente prevista.
deslocação, não ultrapasse em mais de duas horas o período 4- A instituição custeará as despesas do trabalhador impos-
normal de trabalho, acrescido do tempo consumido nas via- tas pela transferência, decorrentes do acréscimo dos custos
gens habituais. de deslocação e resultantes da mudança de residência.
4- Consideram-se deslocações sem regresso diário à resi- 5- A transferência do trabalhador entre os serviços ou equi-
dência as não previstas no número anterior, salvo se o tra- pamentos da mesma instituição não afecta a respectiva anti-
balhador optar pelo regresso à residência, caso em que será guidade, contando para todos os efeitos a data de admissão
aplicável o regime estabelecido para as deslocações com re- na mesma.
gresso diário à mesma. 6- Em caso de transferência temporária, a respectiva or-
dem, além da justificação, deve conter o tempo previsível da
Cláusula 20.ª
alteração, que, salvo condições especiais, não pode exceder
Deslocações com regresso diário à residência seis meses.
1- Os trabalhadores deslocados nos termos do número 2 da Cláusula 23.ª
cláusula anterior terão direito:
a) Ao pagamento das despesas de transporte de ida e volta Comissão de serviço
ou à garantia de transporte gratuito fornecido pela institui- 1- Podem ser exercidos em comissão de serviço os cargos
ção, na parte que vá além do percurso usual entre a residên- de administração ou equivalentes, de direcção técnica ou de
cia do trabalhador e o seu local habitual de trabalho; coordenação de equipamentos, bem como as funções de se-
b) Ao fornecimento ou pagamento das refeições, consoan- cretariado pessoal relativamente aos titulares desses cargos e
te as horas ocupadas, podendo a instituição exigir documen- ainda as funções de chefia ou outras cuja natureza pressupo-
to comprovativo da despesa efectuada para efeitos de reem- nha especial relação de confiança com a instituição.
bolso; 2- Gozam de preferência para o exercício dos cargos e fun-
c) Ao pagamento da retribuição equivalente ao período ções previstos no número anterior os trabalhadores já ao ser-
que decorrer entre a saída e o regresso à residência, deduzido viço da instituição, vinculados por contrato de trabalho por
do tempo habitualmente gasto nas viagens de ida e regresso tempo indeterminado ou por contrato de trabalho a termo,
do local de trabalho. com antiguidade mínima de três meses.
2- Os limites máximos do montante do reembolso previsto 3- São directamente aplicáveis ao exercício da actividade
na alínea b) do número anterior serão previamente acordados em comissão de serviço as normas legais em vigor relativas
às formalidades, à cessação e efeitos da cessação da comis-
são de serviço, bem como à contagem de tempo de serviço.
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2- O período de trabalho a que se reporta o número ante- 6- Os professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do
rior poderá ser reduzido quanto aos professores com número ensino secundário não poderão ter um horário lectivo supe-
de horas de trabalho semanal superior aos mínimos dos pe- rior a trinta e três horas, ainda que leccionem em mais de um
ríodos normais de trabalho definidos, mas o período normal estabelecimento de ensino.
de trabalho semanal assegurado não poderá ser inferior a este 7- O não cumprimento do disposto no número anterior
limite. constitui justa causa de rescisão de contrato quando se dever
3- Quando não for possível assegurar a um destes profes- à prestação de falsas declarações ou à não declaração de acu-
sores o período de trabalho lectivo semanal que tiver desen- mulação pelo professor.
volvido no ano anterior, em consequência, entre outros, da
Cláusula 29.ª
alteração do currículo ou da diminuição das necessidades de
docência de uma disciplina, ser-lhe-á assegurado, se nisso Redução de horário lectivo para professores com funções especiais
manifestar interesse, o mesmo número de horas de trabalho
1- O horário lectivo dos professores referidos nas alíneas
semanal que no ano transacto, sendo as horas excedentes
c) e d) do número 1 da cláusula 26.ª será reduzido num mí-
aplicadas em outras actividades, preferencialmente de natu-
nimo de duas horas semanais, sempre que desempenhem
reza técnico-pedagógica.
funções de direcção de turma ou coordenação pedagógica
4- Salvo acordo em contrário, o horário dos professores,
(delegados de grupo ou disciplina ou outras).
uma vez atribuído, manter-se-á inalterado até à conclusão do
2- As horas de redução referidas no número anterior fa-
ano escolar.
zem parte do horário normal de trabalho, não podendo ser
5- Caso se verifiquem alterações que se repercutam no ho-
consideradas como trabalho suplementar, salvo e na medida
rário lectivo e daí resultar diminuição do número de horas de
em que resultar excedido o limite de vinte e cinco horas se-
trabalho lectivo, o professor deverá completar as suas horas
manais.
de serviço lectivo mediante desempenho de outras activida-
des, definidas pela direcção da instituição, preferencialmente Cláusula 30.ª
de natureza técnico-pedagógica.
6- No preenchimento das necessidades de docência, de- Trabalho a tempo parcial
vem as instituições dar preferência aos professores com ho- 1- Considera-se trabalho a tempo parcial o que correspon-
rário de trabalho a tempo parcial, desde que estes possuam os da a um período normal de trabalho semanal igual ou infe-
requisitos legais exigidos. rior a 75 % do praticado a tempo completo numa situação
comparável.
Cláusula 28.ª
2- O trabalho a tempo parcial pode, salvo estipulação em
Regras quanto à elaboração dos horários dos professores dos 2.º e 3.º contrário, ser prestado em todos ou alguns dias da semana,
ciclos do ensino básico e do ensino secundário sem prejuízo do descanso semanal, devendo o número de
1- A organização do horário dos professores será a que dias de trabalho ser fixado por acordo.
resultar da elaboração dos horários das aulas, tendo-se em 3- Aos trabalhadores em regime de tempo parcial aplicam-
conta as exigências do ensino, as disposições aplicáveis e a -se todos os direitos e regalias previstos na presente conven-
consulta aos professores nos casos de horário incompleto. ção colectiva, ou praticados nas instituições, na proporção do
2- Salvo acordo em contrário, os horários de trabalho dos tempo de trabalho prestado em relação ao tempo completo,
professores a que a presente cláusula se reporta deverão ser incluindo, nomeadamente, a retribuição mensal e as demais
organizados por forma a impedir que os mesmos sejam sujei- prestações de natureza pecuniária.
tos a intervalos sem aulas que excedam uma hora diária, até 4- A retribuição dos trabalhadores em regime de tempo
ao máximo de duas horas semanais. parcial não poderá ser inferior à fracção de regime de traba-
3- Sempre que se mostrem ultrapassados os limites fixados lho em tempo completo correspondente ao período de traba-
no número anterior, considerar-se-á como tempo efectivo de lho ajustado.
serviço o período correspondente aos intervalos registados, Cláusula 31.ª
sendo que o professor deverá nesses períodos desempenhar
outras actividades indicadas pela direcção da instituição, Contratos de trabalho a tempo parcial
preferencialmente de natureza técnico-pedagógica. 1- O contrato de trabalho a tempo parcial deve revestir for-
4- Haverá lugar à redução do horário de trabalho dos pro- ma escrita, ficando cada parte com um exemplar, e conter a
fessores sempre que seja invocada e comprovada a necessi- indicação do período normal de trabalho diário e semanal
dade de cumprimento de imposições legais ou de obrigações com referência comparativa ao trabalho a tempo completo.
voluntariamente contraídas antes do início do ano lectivo, 2- Quando não tenha sido observada a forma escrita, pre-
desde que conhecidas da entidade empregadora, de harmonia sume-se que o contrato foi celebrado por tempo completo.
com as necessidades de serviço. 3- Se faltar no contrato a indicação do período normal de
5- A instituição não poderá impor ao professor um horário trabalho semanal, presume-se que o contrato foi celebrado
normal de trabalho que ocupe os três períodos de aulas (ma- para a duração máxima do período normal de trabalho admi-
nhã, tarde e noite) ou que contenha mais de cinco horas de tida para o contrato a tempo parcial.
aulas seguidas ou de sete interpoladas. 4- O trabalhador a tempo parcial pode passar a trabalhar
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a tempo completo, ou o inverso, a título definitivo ou por 3- Não estão sujeitas à obrigação estabelecida no número
período determinado, mediante acordo escrito com o empre- anterior as seguintes categorias de trabalhadores:
gador. a) Mulheres grávidas ou com filhos com idade inferior a
5- Os trabalhadores em regime de trabalho a tempo parcial 1 ano;
podem exercer actividade profissional noutras empresas ou b) Trabalhador ou trabalhadora com filhos com idade in-
instituições. ferior a 12 anos;
c) Trabalhadora lactante;
Cláusula 32.ª
d) Menores;
Isenção de horário de trabalho e) Trabalhadores-estudantes.
4- O trabalho suplementar só pode ser prestado quando as
1- Por acordo escrito, podem ser isentos de horário de tra-
instituições tenham de fazer face a acréscimos eventuais e
balho os trabalhadores que se encontrem numa das seguintes
transitórios de trabalho que não justifiquem a admissão de
situações:
trabalhador, bem assim como em casos de força maior ou
a) Exercício de cargos de administração, de direcção, de
quando se torne indispensável para a viabilidade da insti-
confiança, de fiscalização ou de apoio aos titulares desses
tuição ou para prevenir ou reparar prejuízos graves para a
cargos, bem como os trabalhadores com funções de chefia;
mesma.
b) Execução de trabalhos preparatórios ou complementa-
5- Quando o trabalhador tiver prestado trabalho suple-
res que, pela sua natureza, só possam ser efectuados fora dos
mentar na sequência do seu período normal de trabalho, não
limites dos horários normais de trabalho;
deverá reiniciar a respectiva actividade antes que tenham de-
c) Exercício regular da actividade fora do estabelecimento,
corrido, pelo menos, onze horas.
sem controlo imediato da hierarquia.
6- A instituição fica obrigada a indemnizar o trabalhador
2- O acordo referido no número anterior deve ser enviado
por todos os encargos decorrentes do trabalho suplementar,
à Autoridade para as Condições de Trabalho.
designadamente dos que resultem de necessidades especiais
3 - Os trabalhadores isentos de horário de trabalho não
de transporte ou de alimentação.
estão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais
7- O trabalho prestado em cada dia de descanso semanal
de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias
ou feriado não poderá exceder o período de trabalho normal.
de descanso semanal, aos feriados obrigatórios e aos dias e
meios dias de descanso semanal complementar. Cláusula 35.ª
4- Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm di-
reito à remuneração especial prevista na cláusula 61.ª Descanso compensatório
1- Nas instituições com mais de 10 trabalhadores, a presta-
Cláusula 33.ª
ção de trabalho suplementar em dia útil, em dia de descanso
Intervalo de descanso complementar e em dia feriado confere ao trabalhador o di-
reito a um descanso compensatório remunerado correspon-
1- O período de trabalho diário deverá ser interrompido
dente a 25 % das horas de trabalho suplementar realizado.
por um intervalo de duração não inferior a uma hora nem
2- O descanso compensatório vence-se quando perfizer um
superior a duas, de modo a que os trabalhadores não prestem
número de horas igual ao período normal de trabalho diário e
mais de cinco horas de trabalho consecutivo.
deve ser gozado nos 90 dias seguintes.
2- Para os motoristas e outros trabalhadores de apoio ads-
3- Nos casos de prestação de trabalho em dias de descanso
tritos ao serviço de transporte de utentes e para os trabalha-
semanal obrigatório, o trabalhador terá direito a um dia de
dores com profissões ligadas a tarefas de hotelaria, poderá
descanso compensatório remunerado, a gozar num dos três
ser estabelecido um intervalo de duração superior a duas
dias úteis seguintes.
horas.
4- Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório
3- O disposto no número anterior é aplicável aos auxiliares
será fixado pela instituição.
de educação que a 30 de junho de 2005 pratiquem o intervalo
5- Por acordo entre o empregador e o trabalhador, quando
de descanso a que o mesmo se reporta.
o descanso compensatório for devido por trabalho suplemen-
4- Salvo disposição legal em contrário, por acordo entre
tar não prestado em dias de descanso semanal, obrigatório
a instituição e os trabalhadores, pode ser estabelecida a dis-
ou complementar, pode o mesmo ser substituído pelo paga-
pensa ou a redução dos intervalos de descanso.
mento da remuneração correspondente com acréscimo não
Cláusula 34.ª inferior a 100 %.
4683
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
prestado depois das 19h00, desde que em prolongamento de 5- O dia de descanso complementar, para além de repartido
um período nocturno. em meios dias, pode ser diária e semanalmente descontinua-
do nos termos previstos nos mapas de horário de trabalho.
Cláusula 37.ª
6- O dia de descanso semanal obrigatório e o dia ou meio
Trabalho por turnos rotativos dia de descanso complementar serão consecutivos, pelo me-
nos uma vez de sete em sete semanas.
1- Sempre que as necessidades de serviço o determinarem,
as instituições podem organizar a prestação do trabalho em Cláusula 40.ª
regime de turnos rotativos.
2- Apenas é considerado trabalho em regime de turnos ro- Feriados
tativos aquele em que o trabalhador fica sujeito à variação 1- Deverão ser observados como feriados obrigatórios
contínua ou descontínua dos seus períodos de trabalho pelas os dias 1 de janeiro, Terça-Feira de Carnaval, Sexta-Feira
diferentes partes do dia. Santa, Domingo de Páscoa, 25 de abril, 1 de maio, 10 de
3- Os turnos deverão, na medida do possível, ser organiza- junho, 15 de agosto, 5 de outubro, 1 de novembro, 1, 8 e 25
dos de acordo com os interesses e as preferências manifesta- de dezembro e o feriado municipal.
dos pelos trabalhadores. 2- O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser observado
4- A duração do trabalho de cada turno não pode ultrapas- noutro dia com significado local no período da Páscoa.
sar os limites máximos dos períodos normais de trabalho e 3-Em substituição do feriado municipal ou da Terça-Feira
o pessoal só poderá ser mudado de turno após o dia de des- de Carnaval poderá ser observado, a título de feriado, qual-
canso semanal. quer outro dia em que acordem a instituição e os trabalha-
5- A prestação de trabalho em regime de turnos rotativos dores.
confere ao trabalhador o direito a um especial complemento
Cláusula 41.ª
de retribuição, salvo nos casos em que a rotação se mostre
ligada aos interesses dos trabalhadores e desde que a duração Direito a férias
dos turnos seja fixada por períodos não inferiores a quatro
1- O trabalhador tem direito a um período de férias retri-
meses.
buídas em cada ano civil.
Cláusula 38.ª 2- O direito a férias adquire-se com a celebração do con-
trato de trabalho e vence-se no dia 1 de janeiro de cada ano
Jornada contínua civil.
1- A jornada contínua consiste na prestação ininterrupta de 3- No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após
trabalho, salvo num período de descanso de trinta minutos seis meses completos de execução do contrato, a gozar 2 dias
para refeição dentro do próprio estabelecimento ou serviço, úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao
que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho. máximo de 20 dias úteis.
2- A jornada contínua pode ser adoptada pelas instituições 4- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor-
nos casos em que tal modalidade se mostre adequada às res- rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado
pectivas necessidades de funcionamento. o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de ju-
3- A adopção do regime de jornada contínua não prejudica nho do ano civil subsequente.
o disposto nesta convenção sobre remuneração de trabalho 5- Em caso de cessação do contrato de trabalho, as insti-
nocturno e de trabalho suplementar. tuições ficam obrigadas a proporcionar o gozo de férias no
momento imediatamente anterior.
CAPÍTULO V Cláusula 42.ª
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se contará um dia de falta quando o número de horas lectivas 4- São consideradas injustificadas as faltas não previstas
de ausência perfizer o resultado da divisão do número de ho- no número 2.
ras lectivas semanais por cinco.
Cláusula 50.ª
7- São também consideradas faltas as provenientes de re-
cusa infundada de participação em acções de formação ou Comunicação das faltas justificadas
cursos de aperfeiçoamento ou reciclagem realizados nos ter-
1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga-
mos do disposto na cláusula 11.ª
toriamente comunicadas à entidade patronal com a antece-
Cláusula 49.ª dência mínima de cinco dias.
2- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga-
Tipos de faltas toriamente comunicadas à entidade patronal logo que pos-
1- As faltas podem ser justificadas e injustificadas. sível.
2- São consideradas faltas justificadas: 3- A comunicação tem de ser reiterada para as faltas justi-
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa- ficadas imediatamente subsequentes às previstas nas comu-
mento; nicações indicadas nos números anteriores.
b) As dadas até cinco dias consecutivos por falecimento
Cláusula 51.ª
de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente
ou afim no 1.º grau da linha recta (pais e filhos, mesmo que Prova das faltas justificadas
adoptivos, enteados, padrastos, madrastas, sogros, genros e
1- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica-
noras);
ção referida no artigo anterior, exigir ao trabalhador prova
c) As dadas até dois dias consecutivos por falecimento de
dos factos invocados para a justificação.
outro parente ou afim da linha recta ou do 2.º grau da linha
2- A prova da situação de doença prevista na alínea e) do
colateral (avós e bisavós, netos e bisnetos, irmãos e cunha-
número 2 da cláusula 49.ª é feita por estabelecimento hos-
dos) e de outras pessoas que vivam em comunhão de vida e
pitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado
habitação com o trabalhador;
médico.
d) As dadas ao abrigo do regime jurídico do trabalhador-
3- A doença referida no número anterior pode ser fisca-
-estudante;
lizada por médico, mediante requerimento do empregador
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
dirigido à Segurança Social.
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, no-
4- No caso de a Segurança Social não indicar o médico a
meadamente nos casos de:
que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro
1) Doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;
horas, o empregador designa o médico para efectuar a fis-
2) Prestação de assistência inadiável e imprescindível, até
calização, não podendo este ter qualquer vínculo contratual
15 dias por ano, a cônjuge, parente ou afim na linha recta
anterior ao empregador.
ascendente (avô, bisavô do trabalhador ou do homem/mulher
5- Em caso de desacordo entre os pareceres médicos refe-
deste), a parente ou afim do 2.º grau da linha colateral (irmão
ridos nos números anteriores, pode ser requerida a interven-
do trabalhador ou do homem/mulher deste), a filho, adoptado
ção de junta médica.
ou enteado com mais de 12 anos de idade;
6- Em caso de incumprimento das obrigações previstas na
3) Detenção ou prisão preventiva, caso se não venha a ve-
cláusula anterior e nos números 1 e 2 desta cláusula, bem
rificar decisão condenatória;
como de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização re-
f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
ferida nos números 3, 4 e 5, as faltas são consideradas injus-
tempo estritamente necessário para deslocação à escola do
tificadas.
responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre,
7- A apresentação ao empregador de declaração médica
a fim de se inteirar da respectiva situação educativa;
com intuito fraudulento constitui falsa declaração para efei-
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
tos de justa causa de despedimento.
de representação colectiva, nos termos das normas legais
aplicáveis; Cláusula 52.ª
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral; Efeitos das faltas justificadas
i) As dadas pelo período adequado à dádiva de sangue; 1- As faltas justificadas não determinam a perda ou prejuí-
j) As dadas ao abrigo do regime jurídico do voluntariado zo de quaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no
social; número seguinte.
k) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador; 2- Salvo disposição legal em contrário, determinam a per-
l) As que por lei forem como tal qualificadas. da de retribuição as seguintes faltas ainda que justificadas:
3- No caso de o trabalhador ter prestado já o 1.º período a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie
de trabalho aquando do conhecimento dos motivos consi- de um regime de Segurança Social de protecção na doença;
derados nas alíneas b) e c) do número 2 desta cláusula, o b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba-
período de faltas a considerar só começa a contar a partir do lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro;
dia seguinte. c) Por motivos de cumprimento de disposições legais;
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d)As previstas na subalínea 2 da alínea e) do número 2 da 7- O trabalhador beneficiário da licença sem retribuição
cláusula 49.ª; mantém o direito ao lugar.
e)As previstas na subalínea 3 da alínea e) do número 2 da 8- Terminado o período de licença sem retribuição, o tra-
cláusula 49.ª; balhador deve apresentar-se ao serviço.
f) As previstas na alínea l) do número 2 da cláusula 49.ª,
Cláusula 55.ª
quando superiores a 30 dias por ano;
g) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador, com ex- Licença sem retribuição para formação
cepção das que este, expressamente e por escrito, entenda
1- Sem prejuízo do disposto em legislação especial, o
dever retribuir.
trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de longa
3- Nos casos previstos na alínea e) do número 2 da cláusu-
duração para frequência de cursos de formação ministrados
la 49.ª, se o impedimento do trabalhador se prolongar efec-
sob a responsabilidade de uma instituição de ensino ou de
tiva ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se o
formação profissional ou no âmbito de programa específico
regime de suspensão da prestação do trabalho por impedi-
aprovado por autoridade competente e executado sob o seu
mento prolongado.
controlo pedagógico ou cursos ministrados em estabeleci-
4- No caso previsto na alínea h) do número 2 da cláusula
mentos de ensino.
49.ª, as faltas justificadas conferem, no máximo, direito à re-
2- A instituição pode recusar a concessão da licença pre-
tribuição relativa a um terço do período de duração da cam-
vista no número anterior nas seguintes situações:
panha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios dias
a) Quando ao trabalhador tenha sido proporcionada forma-
ou dias completos com aviso prévio de quarenta e oito horas.
ção profissional adequada ou licença para o mesmo fim nos
Cláusula 53.ª últimos 24 meses;
b) Quando a antiguidade do trabalhador na instituição seja
Efeitos das faltas injustificadas inferior a três anos;
1- As faltas injustificadas constituem violação do dever de c) Quando o trabalhador não tenha requerido a licença com
assiduidade e determinam perda da retribuição correspon- antecedência mínima de 45 dias em relação à data do seu
dente ao período de ausência, o qual será descontado na an- início;
tiguidade do trabalhador. d) Quando a instituição tenha um número de trabalhadores
2- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perío- não superior a 20 e não seja possível a substituição adequada
do normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou do trabalhador, caso necessário;
posteriores aos dias ou meios dias de descanso ou feriados, e) Para além das situações referidas nas alíneas anteriores,
considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave. tratando-se de trabalhadores incluídos em níveis de qualifi-
3- No caso de a apresentação do trabalhador, para início cação de direcção, de chefia, quadros ou pessoal qualificado,
ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso quando não seja possível a substituição dos mesmos durante
injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o o período de licença, sem prejuízo sério para o funcionamen-
empregador recusar a aceitação da prestação durante parte to da instituição.
ou todo o período normal de trabalho, respectivamente. 3- Considera-se de longa duração a licença não inferior a
4- Sem prejuízo, designadamente, do efeito disciplinar 60 dias.
inerente à injustificação de faltas, exceptuam-se do disposto
no número anterior os professores dos 2.º e 3.º ciclo do ensi-
no básico e os professores do ensino secundário. CAPÍTULO VI
Cláusula 54.ª
Retribuição e outras atribuições patrimoniais
Licença sem retribuição
1- As instituições podem atribuir ao trabalhador, a pedido Cláusula 56.ª
deste, licença sem retribuição.
Disposições gerais
2- O pedido deverá ser formulado por escrito, nele se ex-
pondo os motivos que justificam a atribuição da licença. 1- Considera-se retribuição aquilo a que, nos termos do
3- A resposta deverá ser dada igualmente por escrito nos contrato, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador
30 dias úteis seguintes ao recebimento do pedido. tem direito como contrapartida do seu trabalho.
4- A ausência de resposta dentro do prazo previsto no nú- 2- Na contrapartida do trabalho inclui-se a retribuição base
mero anterior equivale a aceitação do pedido. e todas as prestações regulares e periódicas feitas, directa ou
5- O período de licença sem retribuição conta-se para efei- indirectamente, em dinheiro ou em espécie.
tos de antiguidade. 3- Até prova em contrário, presume-se constituir retribui-
6- Durante o mesmo período cessam os direitos, deveres ção toda e qualquer prestação do empregador ao trabalhador.
e garantias das partes, na medida em que pressuponham a 4- A base de cálculo das prestações complementares e
efectiva prestação de trabalho. acessórias estabelecidas na presente convenção é constituída
apenas pela retribuição base e diuturnidades.
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Diuturnidades
CAPÍTULO VII
1- Os trabalhadores que estejam a prestar serviço em re-
gime de tempo completo têm direito a uma diuturnidade no Condições especiais de trabalho
valor de 21,00 €, em 2019, por cada cinco anos de serviço,
até ao limite de cinco diuturnidades. Cláusula 71.ª
2- Os trabalhadores que prestem serviço em regime de ho-
rário parcial têm direito às diuturnidades vencidas à data do Remissão
exercício de funções naquele regime e às que se vierem a As matérias relativas a direitos de personalidade, igual-
vencer nos termos previstos no número seguinte. dade e não discriminação, protecção da maternidade e da
3- O trabalho prestado a tempo parcial contará proporcio- paternidade, trabalho de menores, trabalhadores com capa-
nalmente para efeitos de atribuição de diuturnidades. cidade de trabalho reduzida, trabalhadores com deficiência
4- Para atribuição de diuturnidades será levado em conta ou doença crónica, trabalhadores-estudantes e trabalhadores
o tempo de serviço prestado anteriormente a outras institui- estrangeiros são reguladas pelas disposições do Código do
ções particulares de solidariedade social, desde que, antes da Trabalho e legislação complementar, designadamente pelas
que se transcrevem nas cláusulas seguintes.
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Normas de funcionamento
ANEXO I
1- A comissão paritária funcionará em local a determinar
pelas partes. Definição de funções
2- A comissão paritária reúne a pedido de qualquer das
partes mediante convocatória a enviar com a antecedência Barbeiros e cabeleireiros
mínima de 15 dias de que conste o dia, hora e agenda de Barbeiro-cabeleireiro - Executa corte de cabelos e barba,
trabalhos, cabendo o secretariado à parte que convocar a reu- bem como penteados, permanentes e tinturas de cabelo.
nião. Barbeiro - Procede à lavagem da cabeça e executa corte
3- No final da reunião será lavrada e assinada a respectiva de cabelo e barba.
acta. Cabeleireiro - Executa corte de cabelo, mise-en-plis,
4- As partes podem fazer-se assessorar nas reuniões da co- penteados e tinturas de cabelo.
missão.
Cobradores
Cláusula 95.ª Cobrador - Procede, fora da instituição, a recebimentos,
pagamentos e depósitos, considerando-se-lhe equiparado o
Competências
empregado de serviços externos.
1- Compete à comissão paritária:
Contínuos, guardas e porteiros
a) Interpretar e integrar o disposto nesta convenção;
b) Criar e eliminar profissões e categorias profissionais, Contínuo - Anuncia, acompanha e informa os visitantes;
bem como proceder à definição de funções inerentes às no- faz a entrega de mensagens e objectos inerentes ao serviço
vas profissões, ao seu enquadramento nos níveis de qualifi- interno e estampilha e entrega correspondência, a distribuir
cação e determinar a respectiva integração num dos níveis pelos serviços a que é destinada; executa o serviço de repro-
de remuneração. dução de documentos e de endereçamentos e faz recados.
2- Quando proceder à extinção de uma profissão ou cate- Guarda ou guarda-rondista - Assegura a defesa, vigilân-
goria profissional, a comissão deverá determinar a reclassi- cia e conservação das instalações e valores que lhe estejam
ficação dos trabalhadores noutra profissão ou categoria pro- confiados; regista entradas e saídas de pessoas, veículos e
fissional. mercadorias.
Paquete - É o trabalhador, menor de 18 anos, que presta
Cláusula 96.ª unicamente os serviços referidos na definição de funções de
contínuo.
Deliberações
Porteiro - Atende os visitantes, informa-se das suas
1- A comissão paritária só poderá deliberar desde que este- pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que se
jam presentes dois membros de cada uma das partes. devem dirigir; vigia e controla entradas e saídas de utentes;
2- As deliberações da comissão são tomadas por unanimi- recebe a correspondência e controla as entradas e saídas de
dade e passam a fazer parte integrante da presente conven- mercadorias e veículos.
ção, logo que publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego.
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Chefe de secção - Coordena e controla o trabalho numa à pessoa ou serviços competentes; põe em caixa os paga-
secção administrativa. mentos de contas e entregas recebidos; escreve em livros
Contabilista - Organiza e dirige os serviços de contabi- as receitas e despesas, assim como outras operações conta-
lidade e dá conselhos sobre problemas de natureza conta- bilísticas; estabelece o extracto das operações efectuadas e
bilística; estuda a planificação dos circuitos contabilísticos, de outros documentos para informação superior; atende os
analisando os diversos sectores da actividade da empresa, candidatos às vagas existentes e informa-os das condições de
de forma a assegurar uma recolha de elementos precisos, admissão e efectua registos do pessoal; preenche formulários
com vista à determinação de custos e resultados de explora- oficiais relativos ao pessoal ou à instituição; ordena e arqui-
ção; elabora o plano de contas a utilizar para a obtenção dos va notas de livrança, recibos, cartas ou outros documentos e
elementos mais adequados à gestão económico-financeira e elabora dados estatísticos; escreve à máquina e opera com
cumprimento da legislação comercial e fiscal; supervisiona máquinas de escritório; prepara e organiza processos; presta
a escrituração dos registos e livros de contabilidade, coor- informações e outros esclarecimentos aos utentes e ao públi-
denando, orientando e dirigindo os empregados encarrega- co em geral.
dos dessa execução; fornece os elementos contabilísticos Escriturário principal/subchefe de secção - Executa as
necessários à definição da política orçamental e organiza e tarefas mais exigentes que competem ao escriturário, no-
assegura o controlo de execução do orçamento; elabora ou meadamente tarefas relativas a determinados assuntos de
certifica os balancetes e outras informações contabilísticas pessoal, de legislação ou fiscais, apuramentos e cálculos
a submeter à administração ou a fornecer a serviços públi- contabilísticos e estatísticos complexos e tarefas de relação
cos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o en- com fornecedores e ou clientes que obriguem à tomada de
cerramento das contas e a elaboração do respectivo balanço, decisões correntes, ou executando as tarefas mais exigentes
que apresenta e assina; elabora o relatório explicativo que da secção; colabora directamente com o chefe da secção e
acompanha a apresentação de contas ou fornece indicações no impedimento deste coordena ou controla as tarefas de um
para essa elaboração; efectua as revisões contabilísticas ne- nível de trabalhadores administrativos ou actividades afins.
cessárias, verificando os livros ou registos para se certificar Estagiário - Auxilia os escriturários ou outros trabalha-
da correcção da respectiva escrituração. Pode subscrever a dores de escritório, preparando-se para o exercício das fun-
escrita da instituição e nesse caso é-lhe atribuído o título pro- ções que vier a assumir.
fissional de técnico de contas. Guarda-livros - Ocupa-se da escrituração de registos ou
Director de serviços - Estuda, organiza e dirige, nos li- de livros de contabilidade, gerais ou especiais, selados ou
mites dos poderes de que está investido, as actividades da não selados, analíticos e sintéticos, executando, nomeada-
instituição; colabora na determinação da política da institui- mente, trabalhos contabilísticos relativos ao balanço anual
ção; planeia a utilização mais conveniente da mão-de-obra, e apuramento dos resultados de exploração e do exercício;
equipamento, materiais, instalações e capitais; orienta, dirige colabora nos inventários das existências; prepara ou manda
e fiscaliza a actividade da instituição segundo os planos es- preparar extractos de contas simples ou com juros e executa
tabelecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos trabalhos conexos; superintende nos respectivos serviços e
prescritos; cria e mantém uma estrutura administrativa que tem a seu cargo a elaboração dos balanços e a escrituração
permita explorar e dirigir a instituição de maneira eficaz; co- dos livros selados, sendo responsável pela boa ordem e exe-
labora na fixação da política financeira e exerce a verificação cução dos trabalhos. Pode subscrever a escrita da instituição
dos custos. e nesse caso é-lhe atribuído o título profissional de técnico
Documentalista - Organiza o núcleo de documentação de contas.
e assegura o seu funcionamento ou, inserido num departa- Operador de computador - Opera e controla o computa-
mento, trata a documentação tendo em vista as necessidades dor através do seu órgão principal, prepara-o para a execução
de um ou mais sectores da instituição; faz a selecção, com- dos programas e é responsável pelo cumprimento dos prazos
pilação, codificação e tratamento da documentação; elabora previstos para cada operação, ou seja, não é apenas um mero
resumos de artigos e de documentos importantes e estabelece utilizador, mas encarregado de todo o trabalho de tratamento
a circulação destes e de outros documentos pelos diversos e funcionamento do computador; vigia o tratamento da infor-
sectores da instituição; organiza e mantém actualizados os mação; prepara o equipamento consoante os trabalhos a exe-
ficheiros especializados; promove a aquisição da documen- cutar pelo escriturário e executa as manipulações necessárias
tação necessária aos objectivos a prosseguir; faz arquivo e ou e mais sensíveis; retira o papel impresso, corrige os possíveis
registo de entrada e saída da documentação. erros detectados, anota os tempos utilizados nas diferentes
Escriturário - Executa várias tarefas, que variam con- máquinas e mantém actualizados os registos e os quadros
soante a natureza e importância do escritório onde trabalha; relativos ao andamento dos diferentes trabalhos. Responde
redige relatórios, cartas, notas informativas e outros docu- directamente e perante o chefe hierárquico respectivo por to-
mentos, manualmente ou à máquina, dando-lhe o seguimen- das as tarefas de operação e controlo informático.
to apropriado; examina o correio recebido, separa-o, classifi- Operador de máquinas auxiliares - Opera com máquinas
ca-o e compila os dados que são necessários para preparar as auxiliares de escritório, tais como fotocopiadores e duplica-
respostas; elabora, ordena e prepara os documentos relativos dores, com vista à reprodução de documentos, máquinas de
à encomenda, distribuição, facturação e realização das com- imprimir endereços e outras indicações análogas e máquinas
pras e vendas; recebe pedidos de informação e transmite-os de corte e separação de papel.
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Operador de processamento de texto - Escreve cartas, Jardineiro - Ocupa-se do arranjo e conservação dos jar-
notas e textos baseados em documentos escritos ou infor- dins.
mações, utilizando máquina de escrever ou processador de Operador de máquinas agrícolas - Conduz e manobra
texto; revê a documentação a fim de detectar erros e procede uma ou mais máquinas e alfaias agrícolas e cuida da sua ma-
às necessárias correcções; opera fotocopiadoras ou outros nutenção e conservação mecânica.
equipamentos a fim de reproduzir documentos, executa ta- Trabalhador agrícola - Executa, no domínio da explora-
refas de arquivo. ção agro-pecuária e silvícola, todas as tarefas necessárias ao
Recepcionista - Recebe clientes e orienta o público, seu funcionamento que não exijam especialização.
transmitindo indicações dos respectivos departamentos; as- Tratador ou guardador de gado - Alimenta, trata e guar-
siste na portaria, recebendo e atendendo visitantes que pre- da o gado bovino, equino, suíno ou ovino, procede à limpe-
tendam encaminhar-se para qualquer secção ou atendendo za das instalações e dos animais e, eventualmente, zela pela
outros visitantes com orientação das suas visitas e transmis- conservação de vedações. É designado por maioral ou cam-
são de indicações várias. pino quando maneia gado bravo.
Secretário - Ocupa-se de secretariado específico da ad- Trabalhadores de apoio
ministração ou direcção da instituição; redige actas das
Ajudante de acção directa:
reuniões de trabalho, assegura, por sua própria iniciativa, o
1- Trabalha directamente com os utentes, quer indivi-
trabalho de rotina diária do gabinete; providencia pela reali-
dualmente, quer em grupo, tendo em vista o seu bem-estar,
zação de assembleias gerais, reuniões de trabalho, contratos
pelo que executa a totalidade ou parte das seguintes tarefas:
e escrituras.
a) Recebe os utentes e faz a sua integração no período ini-
Secretário-geral - Dirige exclusivamente, na dependên-
cial de utilização dos equipamentos ou serviços;
cia da direcção, administração ou da mesa administrativa da
b) Procede ao acompanhamento diurno e ou nocturno
instituição, todos os seus serviços; apoia a direcção, prepa-
dos utentes, dentro e fora dos estabelecimentos e serviços,
rando as questões a por ela decidir.
guiando-os, auxiliando-os, estimulando-os através da con-
Tesoureiro - Superintende os serviços da tesouraria, em
versação, detectando os seus interesses e motivações e parti-
escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
cipando na ocupação de tempos livres;
ponsabilidade dos valores da caixa que lhe estão confiados;
c) Assegura a alimentação regular dos utentes;
verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
d) Recolhe e cuida dos utensílios e equipamentos utiliza-
cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
dos nas refeições;
toma as disposições necessárias para levantamentos; verifica
e) Presta cuidados de higiene e conforto aos utentes e co-
periodicamente se o montante do valor em caixa coincide
labora na prestação de cuidados de saúde que não requei-
com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar cer-
ram conhecimentos específicos, nomeadamente, aplicando
tas despesas e executar outras tarefas relacionadas com ope-
cremes medicinais, executando pequenos pensos e admi-
rações financeiras.
nistrando medicamentos, nas horas prescritas e segundo as
Trabalhadores da agricultura instruções recebidas;
Ajudante de feitor - Coadjuva o feitor e substitui-o na sua f) Substitui as roupas de cama e da casa de banho, bem
ausência. como o vestuário dos utentes, procede ao acondicionamento,
Capataz - Coordena e controla as tarefas executadas por arrumação, distribuição, transporte e controlo das roupas la-
um nível de trabalhadores agrícolas; executa tarefas do mes- vadas e à recolha de roupas sujas e sua entrega na lavandaria;
mo tipo das realizadas pelos trabalhadores que dirige. g) Requisita, recebe, controla e distribui os artigos de hi-
Caseiro - Superintende, de acordo com as instruções da giene e conforto;
entidade empregadora, trabalhadores contratados com carác- h) Reporta à instituição ocorrências relevantes no âmbito
ter eventual, apenas para satisfazer necessidades de semen- das funções exercidas;
teiras e colheita; executa, quando necessário, trabalhos ine- i) Conduz, se habilitado, as viaturas da instituição.
rentes à produção de produtos agrícolas e hortícolas. Habita 2- Caso a instituição assegure apoio domiciliário, com-
em casa situada em determinada propriedade ou exploração, pete ainda ao ajudante de acção directa providenciar pela
tendo a seu cargo zelar por ela. manutenção das condições de higiene e salubridade do do-
Encarregado de exploração ou feitor - Coordena a exe- micílio dos utentes.
cução dos trabalhos de todos os sectores da exploração agrí- 3- Sempre que haja motivo atendível expressamente in-
cola, pecuária ou silvícola, sendo o responsável pela gestão vocado pelo utente, pode a instituição dispensar o trabalha-
da respectiva exploração. dor da prestação de trabalho no domicílio daquele.
Guarda de propriedades ou florestal - Tem a seu cargo Ajudante de acção educativa - Participa nas actividades
a vigilância dos terrenos agrícolas e florestais, bem como as sócio-educativas; ajuda nas tarefas de alimentação, cuidados
respectivas culturas. de higiene e conforto directamente relacionados com a crian-
Hortelão ou trabalhador horto florícola - Executa os ça; vigia as crianças durante o repouso e na sala de aula;
mais diversos trabalhos de horticultura e floricultura, tais assiste as crianças nos transportes, nos recreios, nos passeios
como regas, adubações, mondas, arranque ou apanha de pro- e visitas de estudo.
dutos hortícolas e de flores.
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Ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com de- Caixeiro-chefe de secção - Coordena e orienta o serviço
ficiência - Procede ao acompanhamento diurno ou nocturno de uma secção especializada de um sector de vendas.
dos utentes, dentro e fora do serviço ou estabelecimento; Caixeiro-encarregado - Coordena e controla o serviço e
participa na ocupação de tempos livres; apoia a realização o pessoal de balcão.
de actividades sócio-educativas; auxilia nas tarefas de ali- Empregado de armazém - Cuida da arrumação das mer-
mentação dos utentes; apoia-os nos trabalhos que tenham de cadorias ou produtos nas áreas de armazenamento; acondi-
realizar. ciona e ou desembala por métodos manuais ou mecânicos;
Ajudante de ocupação - Desempenha a sua actividade procede à distribuição das mercadorias ou produtos pelos
junto de crianças em idade escolar, com vista à sua ocupação sectores de venda ou de utilização; fornece, no local de ar-
durante o tempo deixado livre pela escola, proporcionando- mazenamento, mercadorias ou produtos contra a entrega de
-lhes ambiente adequado e actividades de carácter educativo requisição; assegura a limpeza das instalações; colabora na
e recreativo, segundo o plano de actividades apreciado pela realização de inventários.
técnica de actividades de tempos livres. Colabora no atendi- Encarregado de armazém - Coordena e controla o servi-
mento dos pais das crianças. ço e o pessoal de armazém.
Auxiliar de acção médica - Assegura o serviço de men- Encarregado do sector de armazém - Coordena e contro-
sageiro e procede à limpeza específica dos serviços de acção la o serviço e o pessoal de um sector do armazém.
médica; prepara e lava o material dos serviços técnicos; pro- Fiel de armazém - Superintende nas operações de entrada
cede ao acompanhamento e transporte de doentes em camas, e saída de mercadorias e ou materiais no armazém, executa
macas, cadeiras de rodas ou a pé, dentro e fora do hospital; ou fiscaliza os respectivos documentos e responsabiliza-se
assegura o serviço externo e interno de transporte de me- pela arrumação e conservação das mercadorias e ou mate-
dicamentos e produtos de consumo corrente necessários ao riais; comunica os níveis de stocks; colabora na realização
funcionamento dos serviços; procede à recepção, arrumação de inventários.
de roupas lavadas e à recolha de roupas sujas e suas entre- Trabalhadores de construção civil
gas, prepara refeições ligeiras nos serviços e distribui dietas
Auxiliar menor - É o trabalhador sem qualquer especiali-
(regime geral e dietas terapêuticas); colabora na prestação de
zação profissional com idade inferior a 18 anos.
cuidados de higiene e conforto aos doentes, sob orientação
Capataz - É o trabalhador designado de um nível de indi-
do pessoal de enfermagem; transporta e distribui as balas de
ferenciados para dirigir os mesmos.
oxigénio e os materiais esterilizados pelos serviços de acção
Carpinteiro de limpos - Trabalha em madeiras, incluindo
médica.
os respectivos acabamentos no banco de oficina ou na obra.
Auxiliar de laboratório - Lava, prepara e esteriliza o ma-
Carpinteiro de tosco ou cofragem - Executa e monta es-
terial de uso corrente; faz pequenos serviços externos refe-
truturas de madeira sem moldes para fundir betão.
rentes ao funcionamento do laboratório.
Encarregado fiscal - Fiscaliza as diversas frentes de obras
Maqueiro - Procede ao acompanhamento e transporte
em curso, verificando o andamento dos trabalhos, comparan-
de doentes a pé, de cama, maca ou cadeira, para todos os
do-os com o projecto inicial e o caderno de encargos.
serviços de internamento, vindos dos serviços de urgência
Encarregado de obras - Superintende na execução de
ou das consultas externas; efectua o transporte de cadáveres;
uma obra, sendo responsável pela gestão dos recursos huma-
colabora com os respectivos serviços na realização dos trâ-
nos e materiais à sua disposição.
mites administrativos relacionados com as suas actividades;
Estucador - Executa esboços, estuques e lambris e res-
procede à limpeza das macas.
pectivos alinhamentos.
Trabalhadores auxiliares Pedreiro - Executa alvenarias de tijolos, pedras ou blo-
Trabalhador auxiliar (serviços gerais) - Procede à lim- cos; faz assentamento de manilhas, tubos ou cantarias, rebo-
peza e arrumação das instalações; assegura o transporte de cos ou outros trabalhos similares ou complementares. Pode
alimentos e outros artigos; serve refeições em refeitórios; ser designado por trolha.
desempenha funções de estafeta e procede à distribuição de Pintor - Executa qualquer trabalho de pintura; procede ao
correspondência e valores por protocolo; efectua o transporte assentamento de vidros.
de cadáveres; desempenha outras tarefas não específicas que Servente - Executa tarefas não específicas.
se enquadrem no âmbito da sua categoria profissional e não Enfermeiros
excedam o nível de indiferenciação em que esta se integra.
1- O título de enfermeiro reconhece competência especí-
Trabalhadores de comércio e armazém fica, técnica e humana para a prestação de cuidados de en-
Caixa de balcão - Efectua o recebimento das importân- fermagem gerais ao indivíduo, à família e à comunidade, nos
cias devidas por fornecimento; emite recibos e efectua o re- três níveis de prevenção.
gisto das operações em folhas de caixa. 2- O título de enfermeiro é atribuído ao membro titular
Caixeiro - Vende mercadorias directamente ao público, de cédula profissional provisória, que faça prova de apro-
fala com o cliente no local de venda e informa-se do género veitamento no final de um período de experiência profissio-
de produtos que este deseja, anuncia o preço e esforça-se por nal tutelado ou que comprove exercício anterior efectivo da
concluir a venda; recebe encomendas; colabora na realização profissão por um prazo de duração mínima igual ao previsto
dos inventários. nesse regime.
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Prefeito - Acompanha as crianças e os jovens, em regime necessário; consulta os clientes e os serviços públicos a fim
de internato ou semi-internato, nas actividades diárias extra- de obter a aprovação dos planos; prepara o programa e dirige
-aulas, refeições, sala de estudo, recreio, passeio, repouso, as operações à medida que os trabalhos prosseguem.
procurando consciencializá-los dos deveres de civilidade e Engenheiro electrotécnico - Estuda, concebe e estabelece
bom aproveitamento escolar. planos ou dá pareceres sobre instalações e equipamentos e
Professor - Exerce actividade pedagógica em estabeleci- estabelece planos de execução, indicando os materiais a uti-
mentos sócio-educativos. lizar e os métodos de fabrico; calcula o custo da mão-de-obra
Trabalhadores com funções técnicas e dos materiais, assim como outras despesas de fabrico,
montagem, funcionamento, manutenção e reparação de apa-
Arquitecto - Concebe e projecta, segundo o seu sentido
relhagem eléctrica, e certifica-se de que o trabalho concluído
estético e intuição do espaço, mas tendo em consideração
corresponde às especificações dos cadernos de encargos e às
determinadas normas gerais e regulamentos, conjuntos urba-
normas de segurança.
nos e edificações; concebe o arranjo geral das estruturas e a
Engenheiro silvicultor - Estuda, concebe e orienta a exe-
distribuição dos diversos equipamentos com vista ao equilí-
cução de trabalhos relativos à cultura e conservação de ma-
brio técnico-funcional do conjunto, colaborando com outros
tas, à fixação de terrenos e à melhor economia da água; apli-
especialistas; faz planos pormenorizados e elabora o caderno
ca os processos de exploração que assegurem a renovação da
de encargos; executa desenhos e maquetas como auxiliar do
floresta; determina as medidas mais adequadas de protecção
seu trabalho; presta assistência técnica no decurso da obra
dos povoamentos florestais; faz pesquisas e ensaios, tendo
e orienta a execução dos trabalhos de acordo com as espe-
em vista a produção, selecção e dispersão de sementes e a
cificações do projecto. Elabora, por vezes, projectos para a
germinação das diferentes espécies; organiza e superinten-
reconstituição, transformação ou reparação de edifícios.
de a exploração de viveiros; indica as práticas adequadas
Conservador de museu - Organiza, adquire, avalia e
de desbaste, a fim de assegurar um rendimento máximo e
conserva em museu colecções de obras de arte, objectos de
permanente; orienta os trabalhos de exploração das madeiras
carácter histórico, científico, técnico ou outros; orienta ou
quando atingem a idade do aproveitamento.
realiza trabalhos de investigação nesses domínios e coordena
Pode dedicar-se a um campo específico de actividade, tal
a actividade dos vários departamentos do museu a fim de as-
como silvo-pastorícia, protecção e fomento de caça e pesca
segurar o seu perfeito funcionamento; procura tornar conhe-
(em águas interiores.)
cidas as obras de arte existentes, promovendo exposições, vi-
Engenheiro técnico (construção civil) - Projecta, orga-
sitas com fins educativos ou outros processos de divulgação;
niza, orienta e fiscaliza trabalhos relativos à construção de
organiza o intercâmbio das colecções entre museus e procura
edifícios, funcionamento e conservação de sistemas de dis-
obter por empréstimo peças de instituições particulares.
tribuição ou escoamento de águas para serviços de higiene,
Por vezes guia visitas de estudo e faz conferências sobre
salubridade e irrigação; executa as funções do engenheiro
as colecções existentes no museu.
civil no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das
Consultor jurídico - Consulta, estuda e interpreta leis;
limitações impostas pela lei.
elabora pareceres jurídicos sobre assuntos pessoais, comer-
Engenheiro técnico agrário - Dirige trabalhos de natu-
ciais ou administrativos, baseando-se na doutrina e na juris-
reza agro-pecuária, pondo em execução processos eficien-
prudência.
tes para a concretização de programas de desenvolvimento
Engenheiro agrónomo - Estuda, concebe e orienta a exe-
agrícola; presta assistência técnica, indicando os processos
cução de trabalhos relativos à produção agrícola e faz pes-
mais adequados para obter uma melhor qualidade dos pro-
quisas e ensaios, de modo a obter um maior rendimento e
dutos e garantir a eficácia das operações agrícolas; estuda
uma melhor qualidade dos produtos. Pode dedicar-se a um
problemas inerentes à criação de animais, sua alimentação
campo específico de actividades, como, por exemplo, peda-
e alojamento para melhoramento de raças. Pode dedicar-se
gogia, genética, sanidade vegetal, construções rurais, hidráu-
a um campo específico da agricultura, como, por exemplo,
lica agrícola, horticultura, arboricultura, forragem, nutrição
zootecnia, hidráulica agrícola, viticultura, floricultura, hor-
animal e vitivinicultura.
ticultura e outros.
Engenheiro civil (construção de edifícios) - Concebe e
Engenheiro técnico (electromecânica) - Estuda, concebe
elabora planos de estruturas de edificações e prepara, organi-
e projecta diversos tipos de instalações eléctricas e equipa-
za e superintende a sua construção, manutenção e reparação;
mentos de indústria mecânica; prepara e fiscaliza a sua fabri-
executa os cálculos, assegurando a resistência e estabilida-
cação, montagem, funcionamento e conservação; executa as
de da obra considerada e tendo em atenção factores como
funções de engenheiro electrotécnico ou engenheiro mecâ-
a natureza dos materiais de construção a utilizar, pressões
nico no âmbito da sua qualificação profissional e dentro das
de água, resistência aos ventos e mudanças de temperatura;
limitações impostas por lei.
consulta outros especialistas, como engenheiros mecânicos,
Técnico superior de laboratório - Planeia, orienta e su-
electrotécnicos e químicos, arquitectos e arquitectos paisa-
pervisiona o trabalho técnico de um ou mais sectores do la-
gistas, no que respeita a elementos técnicos e a exigências
boratório; testa e controla os métodos usados na execução
de ordem estética; concebe e realiza planos de obras e esta-
das análises; investiga e executa as análises mais complexas,
belece um orçamento, planos de trabalho e especificações,
de grande responsabilidade e de nível técnico altamente es-
indicando o tipo de materiais, máquinas e outro equipamento
pecializado.
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Veterinário - Procede a exames clínicos, estabelece diag- caixas de arquivo e outros artigos e obras de encadernação;
nósticos e prescreve ou administra tratamentos médicos ou dá às peles diferentes tonalidades e efeitos; encaderna livros
cirúrgicos para debelar ou prevenir doenças dos animais; usados ou restaura obras antigas; gofra ou aplica títulos e
acompanha a evolução da doença e introduz alterações no desenhos a ouro por meio de balancé.
tratamento, sempre que necessário; estuda o melhoramento Encadernador-dourador - Desempenha a generalidade
das espécies animais, seleccionando reprodutores e estabe- das funções referidas quer para o dourador quer para o en-
lecendo as rações e tipos de alojamento mais indicados em cadernador.
função da espécie e raça, idade e fim a que os animais se des- Fotocompositor - Opera uma máquina de composição
tinam; indica aos proprietários dos animais as medidas sani- mecânica a frio; carrega a câmara fotográfica; regula o com-
tárias a tomar, o tipo de forragens ou outros alimentos a uti- ponedor e dispositivos de justificação; assegura o tipo de le-
lizar e os cuidados de ordem genérica; examina animais que tra, espaços e disposições do original da maqueta; corrige a
se destinam ao matadouro e inspecciona os locais de abate luz e elimina linhas incorrectas. Em algumas unidades, ter-
e os estabelecimentos onde são preparados ou transforma- minada a operação ou exposto todo o filme, envia-o para o
dos alimentos de origem animal, providenciando no sentido laboratório. Zela pela conservação e lubrificação.
de garantir as condições higiénicas necessárias; inspecciona Fotógrafo - Fotografa ilustrações ou textos para obter
alimentos de origem animal que se destinam ao consumo películas tramadas ou não, destinadas à sensibilidade de cha-
público, para se certificar que estão nas condições exigidas. pas metálicas para impressão a uma cor ou mais; avalia com
Trabalhadores gráficos densitómetro as densidades máxima e mínima dos motivos
e calcula coeficientes de correcção; calcula os factores para
Compositor manual - Combina tipos, filetes, vinhetas e
cada cor em trabalhos a cor e utiliza os filtros adequados para
outros materiais tipográficos; dispõe ordenadamente textos,
obter os negativos de selecção nas cores base; revela, fixa,
fotografias, gravuras, composição mecânica; efectua a pa-
lava e sobrepõe tramas adequadas e tira positivos tramados;
ginação, distribuindo a composição por páginas, numeran-
utiliza equipamento electrónico para o desempenho das suas
do-as ordenadamente e impondo-as para a sua impressão;
funções.
concebe e prepara a disposição tipográfica nos trabalhos de
Impressor (litografia) - Regula e assegura o funciona-
fantasia; faz todas as emendas e alterações necessárias; faz
mento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou bobinas
a distribuição após a impressão. A operação de composição
de papel, ou folha-de-flandres, indirectamente, a partir de
pode ser efectuada utilizando máquina adequada (exemplo,
uma chapa fotolitografada e por meio de um cilindro reves-
ludlouw), que funde, através da junção de matrizes, linhas
tido de borracha; imprime em plano directamente folhas de
blocos, a que junta entrelinhas e material branco, que pode
papel ou chapas de folha-de-flandres; faz o alceamento; esti-
ter de cortar utilizando serra mecânica, destinando-se geral-
ca a chapa; abastece de tinta e água máquina; providencia a
mente para títulos, notícias e anúncios.
alimentação do papel; regula a distribuição de tinta; examina
Compositor mecânico (linotipista) - Opera uma máquina
as provas e a perfeição do ponto nas meias tintas; efectua
de composição mecânica a quente (tipo linotype ou inter-
correcções e afinações necessárias; regula a marginação; vi-
type); executa composição mecânica, regulando e accionan-
gia a tiragem; assegura a lavagem dos tinteiros tomadores
do a máquina dentro das mesmas regras tipográficas; tecla
e distribuidores nos trabalhos a cores; efectua impressões
um original que recebe com indicações, ou ele mesmo as
sucessivas ou utiliza máquinas com diferentes corpos de im-
faz, sobre a medida, corpo e tipo de letra; regula o molde
pressão, ajustando as chapas pelas miras ou traços dos mo-
expulsor, mordente, navalhas e componedor; liga o sistema
tivos; prepara as tintas que utiliza, dando tonalidades e grau
de arrefecimento e regula a posição do armazém de matriz
de fluidez e secante adequado à matéria a utilizar; tira prova
pretendido; verifica a qualidade de fundição e vigia o rea-
em prelos mecânicos.
bastecimento normal da caldeira com metal; retira o granel
Impressor tipográfico - Regula e assegura o funciona-
acumulado na galé; zela pela conservação e lubrifica regu-
mento e vigia uma máquina de imprimir por meio de com-
larmente a máquina; resolve os problemas resultantes de
posição tipográfica; uniformiza a altura da composição,
acidente ou avaria com carácter normal que impeçam o fun-
efectua os ajustamentos necessários na justificação e aperto
cionamento.
da forma; faz a almofada e regula a distância, a pressão e a
Costureiro de encadernação - Cose manual e ordenada-
tintagem para uma distribuição uniforme; corrige a afinação
mente os cadernos que constituem o livro, ligando-os uns
da máquina e efectua os alceamentos necessários; ajusta os
aos outros, de modo a constituírem um corpo único; infor-
alceamentos sob a composição ou almofada; regula os dis-
ma-se do tipo de costura pretendido e verifica se a obra está
positivos de aspiração; prepara as tintas que utiliza; executa
apta a ser cosida e disposta ordenadamente. Pode ainda exer-
trabalhos a mais de uma cor, acertando as diversas impres-
cer funções de operador de máquina de coser.
sões pelos motivos ou referências; assegura a manutenção
Encadernador - Executa a totalidade ou as principais ta-
da máquina. Pode ser especializado num tipo particular de
refas em que se decompõe o trabalho de encadernação; vigia
máquina.
e orienta a dobragem, alceamento e passagem à letra; abre os
Montador - Monta manualmente ou com ajuda mecânica
sulcos do tipo de costura e dimensão da obra; faz o lombo e
os clichés nos cilindros das máquinas de impressão.
o revestimento; prepara previamente as peles; prepara e cola
Operador manual - Auxilia directamente os operadores
as guardas; confecciona ainda álbuns, pastas de secretária,
das máquinas de acabamentos; procede a operações manuais
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sobre bancadas ou mesas de escolha, tais como contagem, ção das ementas; recebe os víveres e outros produtos neces-
escolha ou embalagem de trabalhos expressos; faz a retira- sários à sua confecção, sendo responsável pela sua conserva-
ção junto às esquinas de imprimir ou desintercalar nas me- ção; amanha o peixe, prepara os legumes e a carne e procede
sas; efectua correcções manuais a defeitos ou emendas. à execução das operações culinárias; emprata-os, guarnece-
Operador de máquinas (encadernação ou acabamen- -os e confecciona os doces destinados às refeições, quando
tos) - Regula e conduz uma máquina de encadernação ou de não haja pasteleiro; executa ou zela pela limpeza da cozinha
acabamentos: dobra, cose, alça (folhas ou cadernos), encasa, e dos utensílios.
brocha, pauta, plastifica, enverniza, doura (por purpurina, Cozinheiro-chefe - Organiza, coordena, dirige e verifica
por película ou em balancé), executa colagem ou contracola- os trabalhos de cozinha; elabora ou contribui para a elabo-
gem; observa a perfeição do trabalho e corrige-o sempre que ração das ementas, tendo em atenção a natureza e o número
necessário; assegura a manutenção. Pode operar máquinas de pessoas a servir, os víveres existentes ou susceptíveis de
polivalentes. aquisição e requisita às secções respectivas os géneros de
Perfurador de fotocomposição - Perfura, numa unidade que necessita para a sua confecção; dá instruções ao pessoal
de compor com teclado próprio, fita de papel, fita magnética de cozinha sobre a preparação e confecção dos pratos, tipos
ou outro suporte adequado, composição justificada ou sem de guarnição e quantidades a servir; acompanha o andamen-
qualquer justificação, destinada a codificação e revelação; to dos cozinhados e assegura-se da perfeição dos pratos e
monta a unidade de contagem segundo o tipo de letra; abas- da sua concordância com o estabelecido; verifica a ordem e
tece a máquina; retira a fita perfurada. a limpeza de todas as secções de pessoal e mantém em dia
Restaurador de folhas - Restaura pergaminhos e folhas o inventário de todo o material de cozinha; é responsável
de papel manuscritos e impressos; limpa folhas e procede ao pela conservação dos alimentos entregues na cozinha; é en-
restauro, aplicando pedaços de pergaminho e papel japonês carregado do aprovisionamento da cozinha e de elaborar um
e dando-lhe a tonalidade adequada, faz a pré-encadernação registo diário dos consumos; dá informações sobre quantida-
dos livros. des necessárias às confecções dos pratos e ementas; é ainda
Teclista monotipista - Perfura, em papel, uma memória o responsável pela elaboração das ementas do pessoal e pela
de código para o comando das fundidoras-compositoras; tem boa confecção das respectivas refeições qualitativa e quan-
conhecimentos básicos de composição manual, prepara o te- titativamente.
clado, através de indicações recebidas no original ou que ele Despenseiro - Armazena, conserva e distribui géneros
mesmo faz, sobre medida, corpo e operações de regular o alimentícios e outros produtos; recebe produtos e verifica se
tambor de justificação, caixa de calibragem e outros acessó- coincidem em quantidade e qualidade com os discriminados
rios e elementos eventuais para o trabalho a realizar; elabora nas notas de encomenda; arruma-os em câmaras frigoríficas,
um memorando dos intermediários utilizados na perfuração, tulhas, salgadeiras, prateleiras e outros locais apropriados;
a fim de o fundidor introduzir as matrizes necessárias para a cuida da sua conservação, protegendo-os convenientemente;
fundição; retira a fita perfurada para a entregar ao fundidor; fornece, mediante requisição, os produtos que lhe sejam so-
procede às operações de manutenção, limpeza e lubrificação. licitados; mantém actualizados os registos; verifica periodi-
Transportador - Transporta, por meio de prensa adequa- camente as existências e informa superiormente das necessi-
da, motivos, textos ou desenhos, em gravura, para um papel- dades de aquisição; efectua a compra de géneros de consumo
-matriz resinoso (flan), que depois molda, através da pressão diário e outras mercadorias ou artigos diversos.
e do calor em máquina adequada, num cliché de borracha Empregado de balcão - Ocupa-se do serviço de balcão,
vulcanizada ou termoplásticos; elimina resíduos e verifica a servindo directamente as preparações de cafetaria, bebidas e
altura da gravação e espessura do cliché. doçaria para consumo no local; cobra as respectivas impor-
Trabalhadores de hotelaria tâncias e observa as regras de controlo aplicáveis; colabora
nos trabalhos de asseio e higiene e na arrumação da secção;
Ajudante de cozinheiro - Trabalha sob as ordens de um
elabora os inventários periódicos das existências da mesma
cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tarefas; limpa
secção.
e corta legumes, carnes, peixe ou outros alimentos; prepara
Empregado de mesa - Serve refeições, limpa os aparado-
guarnições para os pratos; executa e colabora nos trabalhos
res e guarnece-os com todos os utensílios necessários; põe
de arrumação e limpeza da sua secção; colabora no serviço
a mesa, colocando toalhas e guardanapos, pratos, talheres,
de refeitório.
copos e recipientes com condimentos; apresenta a ementa
Chefe de compras/ecónomo - Procede à aquisição de gé-
e fornece, quando solicitadas, indicações acerca dos vários
neros, mercadorias e outros artigos, sendo responsável pelo
tipos de pratos e vinhos; anota os pedidos ou fixa-os men-
regular abastecimento da instituição; armazena, conserva,
talmente e transmite-os às secções respectivas; serve os di-
controla e fornece às secções as mercadorias e artigos neces-
versos pratos, os vinhos e outras bebidas; retira e substitui a
sários ao seu funcionamento; procede à recepção dos artigos
roupa e a louça servidas; recebe a conta ou envia-a à secção
e verifica a sua concordância com as respectivas requisições;
respectiva para debitar; levanta ou manda levantar as mesas.
organiza e mantém actualizados os ficheiros de mercadorias
Empregado de quartos/camaratas/enfermarias - Arruma
à sua guarda, pelas quais é responsável; executa ou colabora
e limpa os quartos de um andar/camaratas ou enfermarias,
na execução de inventários periódicos.
bem como os respectivos acessos, e transporta a roupa ne-
Cozinheiro - Prepara, tempera e cozinha os alimentos
cessária para o efeito; serve refeições nos quartos e enfer-
destinados às refeições; elabora ou contribui para a confec-
marias.
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Empregado de refeitório - Executa nos diversos sectores serviço e trabalhos afins. Pode dedicar-se apenas a trabalho
de um refeitório trabalhos relativos ao serviço de refeições; de confecção.
prepara as salas, levando e dispondo mesas e cadeiras da for- Engomador - Ocupa-se dos trabalhos de passar a ferro e
ma mais conveniente; coloca nos balcões e nas mesas pão, dobrar as roupas; assegura outros trabalhos da secção.
fruta, sumos e outros artigos de consumo; recebe e distribui Lavadeiro - Procede à lavagem manual ou mecânica das
refeições; levanta tabuleiros das mesas e transporta-os para a roupas de serviço e dos utentes; engoma a roupa, arruma-a e
copa; lava as louças, recipientes e outros utensílios; procede assegura outros trabalhos da secção.
a serviços de preparação de refeições, embora não as confec- Roupeiro - Ocupa-se do recebimento, tratamento, arru-
cionando. Executa ainda os serviços de limpeza e asseio dos mação e distribuição das roupas; assegura outros trabalhos
diversos sectores. da secção.
Encarregado de refeitório - Organiza, coordena, orienta Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração
e vigia os serviços de um refeitório e requisita os géneros,
Bordadeira (tapeçarias) - Borda tapeçarias, seguindo
utensílios e quaisquer outros produtos necessários ao nor-
padrões e técnicas determinados, com pontos diversos, utili-
mal funcionamento dos serviços; fixa ou colabora no esta-
zando uma tela de base. Pode dedicar-se a um tipo de ponto,
belecimento das ementas, tomando em consideração o tipo
sendo designado em conformidade, como, por exemplo, bor-
de trabalhadores a que se destinam e o valor dietético dos
dadeira de tapetes de Arraiolos.
alimentos; distribui as tarefas ao pessoal, velando pelo cum-
Carpinteiro - Constrói, monta e repara estruturas de ma-
primento das regras de higiene, eficiência e disciplina; veri-
deira e equipamentos, utilizando ferramentas manuais ou
fica a qualidade e quantidade das refeições; elabora mapas
mecânicas.
explicativos das refeições fornecidas, para posterior conta-
Dourador de ouro fino - Procede à aplicação de folhas de
bilização; é encarregado de receber os produtos e verificar
ouro fino em obras de talha, molduras, mobiliário e outras
se coincidem, em quantidade e qualidade, com os produtos
superfícies de madeira, que previamente aparelha, com pri-
descritos.
mários específicos; executa acabamentos e patinados.
Encarregado de parque de campismo - Dirige, colabora,
Ebanista - Fabrica, normalmente com madeiras precio-
orienta e vigia todos os serviços do parque de campismo e
sas, móveis e outros objectos de elevado valor artístico, com
turismo de acordo com as directrizes superiores; vela pelo
embutidos, utilizando ferramentas manuais ou mecânicas.
cumprimento das regras de higiene e assegura a eficiência
Possui conhecimentos específicos sobre concepção, desenho
da organização geral do parque; comunica às autoridades
e execução de móveis e embutidos de elevada qualidade. Por
competentes a prática de irregularidade pelos campistas; é
vezes é incumbido de efectuar restauros.
o responsável pelo controlo das receitas e despesas, com-
Encarregado - Controla e coordena os profissionais com
petindo-lhe fornecer aos serviços de contabilidade todos
actividades afins.
os elementos de que estes careçam; informa a direcção das
Entalhador - Escolhe, predominantemente, motivos em
ocorrências na actividade do parque e instrui os seus subor-
madeira em alto ou em baixo-relevo; procede à restauração
dinados sobre os trabalhos que lhes estão confiados.
ou conserto de determinadas peças, tais como imagens e mó-
Pasteleiro - Confecciona e guarnece produtos de pas-
veis de estilo.
telaria compostos por diversas massas e cremes, utilizando
Estofador - Executa operações de traçar, talhar, coser, en-
máquinas e utensílios apropriados: elabora receitas para bo-
chumaçar, pegar ou grampar na confecção de estofos, arran-
los, determinando as quantidades de matérias-primas e in-
jos e outras reparações em móveis ou superfícies a estofar.
gredientes necessários à obtenção dos produtos pretendidos;
Marceneiro - Fabrica, monta, transforma, folheia e re-
pesa e doseia as matérias-primas de acordo com as receitas;
para móveis de madeira, utilizando ferramentas manuais e
prepara massas, cremes, xaropes e outros produtos, por pro-
mecânicas.
cessos tradicionais ou mecânicos, com utensílios apropria-
Mecânico de madeiras - Opera com máquinas de traba-
dos; verifica e corrige, se necessário, a consistência das mas-
lhar madeira, designadamente máquinas combinadas, má-
sas, adicionando-lhes os produtos adequados; unta as formas
quinas de orlar, engenhos de furar, garlopas, desengrossadei-
ou forra o seu interior com papel ou dá orientações nesse
ras, plainas, tornos, tupias e outros.
sentido; corta a massa, manual ou mecanicamente, ou distri-
Pintor-decorador - Executa e restaura decorações em
bui-a em formas, consoante o tipo e o produto a fabricar, ser-
superfícies diversas, servindo-se de tintas, massas e outros
vindo-se de utensílios e máquinas próprios; coloca a massa
materiais. Por vezes pinta e restaura mobiliários de elevado
em tabuleiros, a fim de ser cozida no forno; dá orientações,
valor artístico e executa douramentos a ouro.
se necessário, relativamente aos tempos de cozedura; decora
Pintor de lisos (madeira) - Executa pinturas, douramen-
os artigos de pastelaria com cremes, frutos, chocolate, mas-
tos e respectivos restauros em madeira lisa, a que previamen-
sapão e outros produtos; mantém os utensílios e o local de
te aplica adequado tratamento com aparelho de cré e uma
trabalho nas condições de higiene requeridas.
lavagem com cola de pelica. Executa as tarefas do dourador
Trabalhadores de lavandaria e de roupas de madeira quando necessita de dourar.
Costureira/alfaiate - Executa vários trabalhos de corte Pintor de móveis - Executa todos os trabalhos de pintura
e costura manuais e ou à máquina necessários à confecção, de móveis, assim como engessar, amassar, preparar e lixar;
consertos e aproveitamento de peças de vestuário, roupas de pinta também letras e traços.
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Polidor de móveis - Dá polimento na madeira, transmi- Aprendiz - Faz a aprendizagem para desempenhar as tare-
tindo-lhe a tonalidade e brilho desejados. fas de amassador ou forneiro.
Serrador de serra de fita - Regula e manobra uma máqui- Encarregado de fabrico - É o responsável pela aquisição
na com uma ou mais serras de fita com ou sem alimentador. de matérias-primas, pelo fabrico em tempo para a expedição
Subencarregado - Auxilia o encarregado e substitui-o e pela elaboração dos respectivos mapas, competindo-lhe
nas suas faltas e impedimentos. ainda assegurar a boa qualidade do pão e a disciplina do pes-
Trabalhadores metalúrgicos soal de fabrico.
Forneiro - Alimenta, regula e assegura o funcionamento
Bate-chapas - Procede à execução e reparação de peças
do forno destinado a cozer pão e produtos afins, sendo res-
em chapa fina, enforma e desempena por martelagem.
ponsável pela boa cozedura do pão bem como pelo enforna-
Batedor de ouro em folha - Bate ouro em folha, servin-
mento e saída.
do-se de martelos e livros apropriados, a fim de lhe diminuir
a espessura e aumentar a superfície; funde, vaza e lamina o Trabalhadores de habilitação e reabilitação e emprego protegido
ouro antes de o bater. Técnico superior de educação especial e reabilitação/
Canalizador (picheleiro) - Procede à montagem, conser- reabilitação psicomotora - É o trabalhador que, de acor-
vação e reparação de tubagens e acessórios de canalizações do com modelos, técnicas e instrumentos, avalia, planeia e
para fins predominantemente domésticos; procede, quando intervém, junto dos utentes de todas as faixas etárias, nas
necessário, à montagem, reparação e conservação de caleiras áreas da psicomotricidade (intervenção precoce, reeduca-
e algerozes. ção e terapia psicomotora), da actividade motora adaptada
Cinzelador de metais não preciosos - Executa trabalhos (condição física, recreação e desporto adaptado), da autono-
em relevo ou lavrados nas chapas de metal não precioso, ser- mia social (competências sociais, cognitivas e de adaptação
vindo-se de cinzéis e outras ferramentas manuais. Trabalha conducentes à autonomia e independência do indivíduo em
a partir de modelos ou desenhos que lhe são fornecidos ou diferentes contextos, ao nível do indivíduo, da família e da
segundo a própria inspiração. comunidade), e ainda nos domínios das acessibilidades e das
Encarregado - Controla e coordena os profissionais de ajudas técnicas.
actividades afins. Auxiliar de actividades ocupacionais - É o trabalhador
Fundidor-moldador em caixas - Executa moldações em que acompanha os jovens dentro e fora do estabelecimento,
areia, em cujo interior são vazadas ligas metálicas em fusão, participa na ocupação dos tempos livres, apoia os jovens na
a fim de obter peças fundidas. realização de actividades, dentro ou fora da sala, auxilia nas
Serralheiro civil - Constrói e ou monta e repara estrutu- tarefas de prestação de alimentos, higiene e conforto.
ras metálicas, tubos condutores de combustíveis, ar ou va- Arquivista - Classifica e arquiva as obras recebidas no
por, carroçarias de veículos automóveis, andaimes e simila- arquivo; regista as entradas e saídas de livros; elabora fichas
res para edifícios, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras dos utentes para envio de obras pelo correio, confrontando
obras. e registando os nomes e endereços em negro e em braille;
Serralheiro mecânico - Executa peças, monta, repara e mantém-se actualizado relativamente à saída de novas publi-
conserva vários tipos de máquinas, motores e outros conjun- cações em braille.
tos mecânicos, com excepção dos instrumentos de precisão Encarregados de emprego protegido e empresas de in-
e das instalações eléctricas. Incluem-se nesta categoria os serção - Coordena e controla as tarefas executadas por um
profissionais que, para aproveitamento de órgãos mecânicos, número de trabalhadores, executa tarefas do mesmo tipo das
procedem à sua desmontagem, nomeadamente de máquinas realizadas pelos trabalhadores que dirige.
e veículos automóveis considerados sucata. Encarregado de oficina - Coordena e dirige os trabalhos
Subencarregado - Auxilia o encarregado e substitui-o da oficina; ministra formação e aperfeiçoamento profissio-
nas suas faltas e impedimentos. nal.
Trabalhadores de panificação Formador - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões
de formação de uma área científico-tecnológica específica,
Ajudante de padaria - Corta, pesa, enrola e tende a massa
utilizando métodos e técnicas pedagógicas adequadas: ela-
a panificar, a fim de lhe transmitir as características requeri-
bora o programa da área formativa a ministrar, definindo os
das, para o que utiliza faca e balança ou máquinas divisoras,
objectivos e os conteúdos programáticos de acordo com as
pesadoras, enroladoras ou outras com que trabalha, cuidando
competências terminais a atingir; define critérios e seleccio-
da sua limpeza e arrumação, podendo ainda colaborar com
na os métodos e técnicas pedagógicas a utilizar de acordo
o amassador e o forneiro. Pode também ser designado por
com os objectivos, a temática e as características dos forma-
manipulador ou panificador.
dores; define, prepara e ou elabora meios e suportes didác-
Amassador - Amassa manualmente ou alimenta, regula e
ticos de apoio, tais como áudio-visuais, jogos pedagógicos
assegura o funcionamento de máquinas utilizadas na amas-
e documentação; desenvolve as sessões, transmitindo e de-
sadura da farinha a panificar, sendo responsável pelo bom
senvolvendo conhecimentos; avalia as sessões de formação,
fabrico do pão e produtos afins; manipula as massas e re-
utilizando técnicas e instrumentos de avaliação, tais como
fresca os iscos nas regiões em que tal sistema de fabrico seja
inquéritos, questionários, trabalhos práticos e observação.
adoptado; substitui o encarregado de fabrico nas suas faltas
Por vezes elabora, aplica e classifica testes de avaliação.
e impedimentos.
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Pode elaborar ou participar na elaboração de programas de Encarregado - É o trabalhador que nas garagens, esta-
formação. ções de serviço, postos de abastecimento, parques de esta-
Impressor - Predominantemente, assegura o funciona- cionamento e estabelecimentos de venda de combustíveis,
mento de máquinas de impressão, para impressão em braille. lubrificantes e pneus representa a entidade empregadora;
Monitor - Planeia, prepara, desenvolve e avalia sessões atende os clientes, cobra e paga facturas; orienta o movimen-
de formação de uma área específica utilizando métodos e to interno; fiscaliza e auxilia o restante pessoal.
técnicas pedagógicas adequadas; elabora o programa da área Motorista de ligeiros - Conduz veículos ligeiros, pos-
temática a ministrar, definindo os objectivos e os conteúdos suindo para o efeito carta de condução profissional; zela,
programáticos de acordo com as competências terminais a sem execução, pela boa conservação e limpeza dos veículos;
atingir; define critérios e selecciona os métodos essencial- verifica diariamente os níveis de óleo e de água e a pressão
mente demonstrativos e as técnicas pedagógicas a utilizar dos pneus; zela pela carga que transporta e efectua a carga
de acordo com os objectivos, a temática e as características e descarga.
dos formandos; define, prepara e ou elabora meios e supor- Motorista de pesados - Conduz veículos automóveis
tes didácticos de apoio, tais como documentação, materiais com mais de 3500 kg de carga ou mais de nove passageiros,
e equipamentos, ferramentas, visitas de estudo; desenvolve possuindo para o efeito carta de condução profissional; com-
as sessões, transmitindo e desenvolvendo conhecimentos de pete-lhe ainda zelar, sem execução, pela boa conservação e
natureza teórico-prática, demonstrando a execução do gesto limpeza do veículo e pela carga que transporta, orientando
profissional e promovendo a respectiva repetição e correc- também a sua carga e descarga; verifica os níveis de óleo e
ção; elabora, aplica e classifica testes de avaliação tais como de água.
questionários e inquéritos. Elabora ou participa na elabora- Trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêutica
ção de programas de formação e ou no processo de selecção
A) Técnicos superiores
de candidatos e formandos.
Higienista oral - Realiza actividades de promoção da
Revisor - Procede à leitura de provas de texto.
saúde oral dos indivíduos e das comunidades, visando mé-
Técnico de braille - Ensina invisuais a ler e escrever brai-
todos epidemiológicos e acções de educação para a saúde;
lle.
presta cuidados individuais que visem prevenir e tratar as
Técnico de reabilitação - Aplica determinado sistema de
doenças orais.
reabilitação numa área específica de deficientes.
Ortoprotésico - Avalia os indivíduos com problemas
Tradutor - Traduz para braille textos de natureza diversa,
motores ou posturais, com a finalidade de conceber, dese-
designadamente técnica e cultural, após leitura dos mesmos,
nhar e aplicar os dispositivos necessários e mais adequados
para que não haja alteração das ideias fundamentais do ori-
à correcção do aparelho locomotor, ou à sua substituição no
ginal.
caso de amputações e desenvolve acções visando assegurar
Monitor de CAO (actividades ocupacionais) - De acordo
a colocação dos dispositivos fabricados e respectivo ajusta-
com os planos individuais de desenvolvimento dos utentes,
mento, quando necessário.
participa na definição das actividades a desenvolver, elabo-
Ortoptista - Desenvolve actividades no campo do diag-
ra os programas das áreas temáticas definidas, selecciona os
nóstico e tratamento dos distúrbios da motilidade ocular, vi-
métodos essencialmente demonstrativos a utilizar, prepara e
são binocular e anomalias associadas; realiza exames para
desenvolve as actividades diárias, participa nos projectos de
correcção refractiva e adaptação de lentes de contacto, bem
centro e nos processos de avaliação individual.
como para análise da função visual e avaliação da condução
Monitor/formador de habilitação e reabilitação - É o tra-
nervosa do estímulo visual e das deficiências do campo vi-
balhador que ministra cursos de formação a indivíduos por-
sual; programa e utiliza terapêuticas específicas de recupe-
tadores de deficiência, independentemente da sua tipologia
ração e reeducação das perturbações da visão binocular e da
ou grau, ou a indivíduos com problemas de aprendizagem.
subvisão; leva a cabo acções de sensibilização, programas
Elabora e desenvolve os programas e instrumentos práticos,
de rastreio e prevenção no âmbito da promoção e educação
técnicos e pedagógicos, necessários ao desenvolvimento e
para a saúde.
realização de acções de formação.
Técnico de análises clínicas e saúde pública - Desenvolve
Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimento actividades ao nível da patologia clínica, imunologia, hema-
Abastecedor - Fornece carburantes nos postos e bombas tologia clínica, genética e saúde pública, através do estudo,
abastecedoras, competindo-lhe também cuidar das referidas aplicação e avaliação das técnicas e modelos analíticos pró-
bombas; presta assistência aos clientes, nomeadamente na prios, com fins de diagnóstico e de rastreio.
verificação do óleo do motor, da água e da pressão dos pneus. Técnico de anatomia patológica, citológica e tanatológi-
Ajudante de motorista - Acompanha o motorista, compe- ca - Trata tecidos biológicos colhidos no organismo vivo ou
tindo-lhe auxiliá-lo na manutenção do veículo; vigia, indica morto, com observação macroscópica e microscópica, óptica
as manobras; arruma as mercadorias no veículo e auxilia na e electrónica, com vista ao diagnóstico anatomopatológico;
descarga, fazendo no veículo a entrega das mercadorias a realiza montagem de peças anatómicas para fins de ensino
quem as carrega e transporta para o local a que se destinam; e formação; executa e controla as diversas fases da técnica
entrega directamente ao destinatário pequenos volumes de citológica.
mercadorias com pouco peso. Técnico de audiologia - Desenvolve actividades no âm-
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tipo de exame a efectuar; controla o desenrolar dos exames, Técnico de neurofisiografia - Executa os registos de teste
vigiando os aparelhos da função respiratória e a reacção do da actividade cerebral (electroencefalograma e neuromuscu-
doente; regista e efectua os cálculos dos resultados obtidos. lar); no âmbito da electroencefalografia executa o traçado e
Preparador de análises clínicas - Executa análises, de- no da electromielografia colabora, preparando o material e
pois de ter recebido ou feito colheita de amostras de produtos tomando notas dos actos técnicos executados pelo médico
biológicos; observa os fenómenos, identifica-os e regista-os; durante o exame; elabora fichas individuais dos doentes,
lava e procede à manutenção do material específico. Pode onde lança os dados colhidos dos registos efectuados.
ser especializado em aparelhos de alta complexidade técnica, Técnico de ortóptica - Aplica técnicas para correcção e
como analisadores automáticos, similares e outros. recuperação dos desequilíbrios motores do globo ocular e
Radiografista - Obtém radiografias, utilizando aparelhos perturbações da visão binocular (heterofacias, estrabismos e
de raios X, para o que prepara o doente, tendo em vista o tipo paralisias oculomotoras); desempenha tarefas de perimetria,
de exame pretendido; manipula os comandos do aparelho fazendo campos visuais, tonometria e tonografia, bem como
para regular a duração da exposição e a intensidade da pe- exames de adaptometrista, visão de cores, electroculagrafia e
netração da radiação; faz registos dos trabalhos executados. fotografia dos olhos a curta distância; elabora fichas indivi-
Radioterapeuta - Utiliza aparelhos de radiações ionizan- duais de observação, onde regista os dados obtidos nos exa-
tes com fins terapêuticos; prepara o doente de acordo com o mes efectuados; executa tratamento ortóptico de recuperação
tipo de tratamento a efectuar; controla o desenrolar dos trata- pós-operatória.
mentos, vigiando aparelhos apropriados, regista os trabalhos Técnico ortoprotésico - Executa, segundo prescrição mé-
efectuados. dica, próteses e ortóteses; assegura a colocação dos membros
Técnico de análises clínicas - Procede à colheita de to- artificiais e outros aparelhos ortopédicos, tendo em vista a
mas para análises; prepara e ensaia reagentes, meios de cul- correcção de deformações.
tura e solutos padrão correntes; manipula, pesquisa e doseia Terapeuta da fala - Elabora, sob prescrição médica, a
produtos biológicos, executa culturas, técnicas e caracteri- partir da observação directa do doente e conhecimento dos
zações hematológicas; escolhe a técnica e o equipamento respectivos antecedentes, o plano terapêutico, consoante a
mais adequados ao trabalho a efectuar; faz a testagem das deficiência da fala diagnosticada pelo médico; reeduca alte-
técnicas usadas e a usar, calculando os factores aferidos da rações de linguagem, nomeadamente perturbações de articu-
precisão e exactidão dos métodos e o respectivo coeficiente lação, voz, fluência, atrasos no seu desenvolvimento e perda
de averiguação; observa os diferentes fenómenos, identifi- da capacidade da fala, utilizando os métodos e técnicas mais
ca-os e regista-os conforme os padrões estabelecidos. É o apropriados; orienta o doente, a família e os professores, ten-
primeiro responsável pelos dados fornecidos de acordo com do em vista complementar a acção terapêutica.
os estudos e determinações que efectua. Pode desenvolver a Terapeuta ocupacional - Elabora, sob prescrição médica,
sua actividade, entre outras, nas áreas de bioquímica, endo- a partir da observação directa do doente e conhecimento dos
crinologia, genética, hematologia, microbiologia, parasitolo- respectivos antecedentes, o plano terapêutico, consoante a
gia, hemoterapia e saúde pública. deficiência diagnosticada pelo médico; procede ao tratamen-
Técnico de audiometria - Faz diversos tipos de exames to do doente, através da orientação do uso de actividades es-
audiométricos, utilizando aparelhagem e técnicas apropria- colhidas, tais como domésticas, jardinagem, artesanais, des-
das; faz a testagem das capacidades auditivas dos doentes e portivas, artísticas e sócio-recreativas, e orienta o doente, a
das próteses auditivas; prepara as inserções moldadas para o família e outros elementos do seu agregado laboral e social.
ouvido; treina os doentes portadores de aparelhos de próteses C) Técnicos auxiliares
auditivas. Ajudante técnico de análises clínicas - Executa trabalhos
Técnico de cardiopneumografia - Actua no âmbito de técnicos simples, nomeadamente análises de urina correntes,
cardiologia, angiologia, pneumologia e cirurgia torácica; preparação de lâminas, de reagentes e de meios de cultura
executa e regista actividades cardiopneumovasculares do simples; observa os fenómenos, identifica-os e regista-os;
doente, designadamente electrocardiogramas, fonomeca- efectua colheitas e auxilia nas tarefas conducentes às trans-
nogramas, ecocardiogramas e vetocardiogramas; actua e fusões de sangue.
colabora na análise, medição e registo de diversos valores Ajudante técnico de fisioterapia - Executa algumas ta-
de parâmetros nas áreas do pacing cardíaco, electrofisiolo- refas nos domínios de electroterapia e da hidroterapia de-
gia e hemodinâmica; determina pulsos arteriais e venosos; signadamente infravermelhos e ultravioletas, correntes de
realiza espirogramas, pneumotacogramas, pletasmogramas, alta frequência e correntes galvânicas, banho de remoinho,
provas ergométricas, provas farmacodinâmicas e gasometria calor húmido, local ou geral, parafinas, banhos de contraste
arterial; assegura a preparação do doente para os exames e e outros: coloca o doente nos aparelhos de mecanoterapia e
verifica o correcto estado de funcionamento dos aparelhos, aplica aerossóis.
colabora na implementação da técnica (ou técnicas) dentro Ortopédico - Assegura a colocação dos membros artifi-
do serviço a que pertença, nomeadamente na organização de ciais e outros aparelhos ortopédicos, segundo prescrição mé-
organogramas, montagem e manuseamento de arquivos. dica, tendo em vista a correcção de deformações.
Técnico de locomoção - Ensina, com vista ao desenvol- Trabalhadores sociais
vimento dos deficientes visuais, técnicas de locomoção e
Agente de educação familiar - Promove a melhoria da
orientação na via pública, transportes, etc.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
vida familiar, através da consciencialização do sentido e con- pedagógica, desenvolvida em contexto social, fomentando
teúdo dos papéis familiares e educação dos filhos e do ensino a aprendizagem permanente, a minimização e resolução de
de técnicas de simplificação e racionalização das tarefas do- problemas. Acompanha processos de socialização e inserção
mésticas; procura solucionar os problemas apresentados ou das pessoas reforçando as suas competências pessoais, so-
proporciona no domicílio, mediante a análise das condições ciais e profissionais.
reais do lar, os conselhos adequados à melhoria da vida fa- (Os educadores sociais de grau I, de 1.ª, de 2.ª ou de 3.ª,
miliar e doméstica. que detinham essa categoria anteriormente ao CCT publica-
Animador cultural - Organiza, coordena e ou desenvolve do no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de feve-
actividades de animação e desenvolvimento sócio-cultural reiro de 2012, passaram a ser designados técnicos superiores
junto dos utentes no âmbito dos objectivos da instituição; de educação social, respectivamente de 1.ª, de 2.ª ou de 3.ª,
acompanha e procura desenvolver o espírito de pertença, mantendo todo o tempo de serviço que detinham naquelas
cooperação e solidariedade das pessoas, bem como propor- categorias, que foram então extintas)
cionar o desenvolvimento das suas capacidades de expressão Técnico superior de animação sociocultural - É o traba-
e realização, utilizando para tal métodos pedagógicos e de lhador que investiga, integrado em equipas multidisciplina-
animação. res, o grupo alvo e o seu meio envolvente, diagnosticando e
(A anterior categoria de animador cultural de grau II analisando situações de risco e áreas de intervenção sob as
passou a designar-se animador cultural a partir do CCT pu- quais actuar. Planeia e implementa projectos de intervenção
blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de comunitária. Planeia, organiza e promove/desenvolve acti-
fevereiro de 2012.) vidades de carácter educativo, cultural, desportivo, social,
Educador social - Presta ajuda técnica com carácter edu- lúdico, turístico e recreativo, em contexto institucional, na
cativo e social, em ordem ao aperfeiçoamento das condições comunidade ou ao domicílio, tendo em conta o serviço em
de vida dos grupos etários e sociais com que trabalha; realiza que está integrado e as necessidades do grupo e dos indiví-
e apoia actividades de carácter recreativo, para crianças, ado- duos, com vista a melhorar a sua qualidade de vida e a quali-
lescentes, jovens e idosos. dade da sua inserção e interacção social. Incentiva, fomenta
Técnico de actividades de tempos livres (ATL) - Orienta e estimula as iniciativas dos indivíduos para que se organi-
e coordena a actividade dos ajudantes de ocupação. Actua zem e decidam o seu projecto lúdico ou social, dependendo
junto de crianças em idade escolar, com vista à sua ocupação do grupo alvo e dos objectivos da intervenção. Acompanha
durante o tempo deixado livre pela escola, proporcionando- as alterações que se verifiquem na situação dos utentes que
-lhes ambiente adequado e actividades de carácter educativo; afectem o seu bem-estar e actua de forma a ultrapassar pos-
acompanha a evolução da criança e estabelece contactos com síveis situações de isolamento, solidão e outras.
os pais e professores no sentido de obter uma acção educa- (Os animadores culturais de grau I, de 1.ª, de 2.ª ou de
tiva integrada e de despiste de eventuais casos sociais e de 3.ª, que detinham essa categoria anteriormente ao CCT pu-
problemas de foro psíquico que careçam de especial atenção blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de
e encaminhamento. Em alguns casos conta com o apoio do fevereiro de 2012, passam a ser designados técnicos superio-
psicólogo. res de animação sociocultural, respectivamente de 1.ª, de 2.ª
Técnico auxiliar de serviço social - Ajuda os utentes em ou de 3.ª, mantendo todo o tempo de serviço que detinham
situação de carência social a melhorar as suas condições de naquelas categorias, que foram então extintas.)
vida; coadjuva ou organiza actividades de carácter educativo Técnico superior de mediação social - É o trabalhador
e recreativo para crianças, adolescentes e jovens, bem como que, de forma autónoma, atende e avalia beneficiários e uten-
actividades de ocupação de tempos livres para idosos; apoia tes, procede à análise das situações individuais e promove
os indivíduos na sua formação social e na obtenção de um o seu encaminhamento para as respostas adequadas a cada
maior bem-estar; promove ou apoia cursos e campanhas de situação, estabelece os contactos e assegura a articulação
educação sanitária, de formação familiar e outros. Pode tam- necessários com serviços e entidades, públicos ou particu-
bém ser designado por auxiliar social. lares, com vista à integração e inserção pessoal, social ou
Assistente social - Estuda e define normas gerais, esque- profissional das pessoas atendidas, nomeadamente as mais
mas e regras de actuação do serviço social das instituições; desfavorecidas perante o mercado de trabalho ou em situa-
procede à análise de problemas de serviço social directamen- ção ou risco de exclusão social, acompanha, segue, avalia e
te relacionados com os serviços das instituições; assegura e investiga as situações por si trabalhadas.
promove a colaboração com os serviços sociais de outras ins- Mediador sociocultural - É o trabalhador que tem por
tituições ou entidades; estuda com os indivíduos as soluções função colaborar na integração dos imigrantes e minorias ét-
possíveis dos seus problemas (descoberta do equipamento nicas, na perspectiva do reforço do diálogo intercultural e da
social de que podem dispor); ajuda os utentes a resolver ade- coesão e inclusões sociais, para tal colaborando na resolução
quadamente os seus problemas de adaptação e readaptação de conflitos socioculturais e na definição de estratégias de
social, fomentando uma decisão responsável. intervenção social; colaborando activamente com todos os
Técnico superior de educação social - É o trabalhador intervenientes dos processos de intervenção social e educati-
que concebe, investiga, executa, articula, potencia, apoia, va; facilitando a comunicação entre profissionais e utentes de
gere, avalia projectos e programas assentes em redes, acto- origem cultural diferente; assessorando os utentes na relação
res e parcerias sociais, assentes na prática sócio-educativa e com profissionais e serviços públicos e privados; promoven-
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do a inclusão de cidadãos de diferentes origens sociais e cul- tas, teclista, correeiro, ferramenteiro, funileiro-latoeiro, batedor de ouro em
turais em igualdade de condições. folha, fotocompositor, mecânico de madeiras, perfurador de fotocomposi-
ção, restaurador de folhas - mantêm o enquadramento, o conteúdo funcional
Gerontólogo - Estuda, avalia e intervém na prevenção e o nível de remuneração actualmente em relação a si praticado, com o di-
dos problemas pessoais e sociais associados ao fenómeno do reito às variações salariais que forem sendo aplicadas a idênticas categorias.
envelhecimento humano, sendo a pessoa idosa o centro da Os correspondentes lugares serão, no entanto, a extinguir quando vaga-
sua intervenção. Na sua prática profissional, desenvolvida rem, não havendo, no âmbito do enquadramento da contratação colectiva,
novas admissões para as referidas categorias.
em contexto institucional ou comunitário, desenvolve e im-
plementa programas relacionados com o envelhecimento ac-
tivo, prevenção e promoção da saúde e bem-estar da pessoa ANEXO II
idosa. Acompanha e avalia os planos individuais e globais de
intervenção à pessoa idosa e sua família. Condições específicas
Outros trabalhadores Cobradores
Cinema Admissão
Arrumador - Observa os bilhetes e indica os lugares aos Constitui condição de admissão para a profissão de co-
espectadores; distribui programas e prospectos dentro da brador a idade mínima de 18 anos.
sala. Contínuos, guardas e barbeiros
Bilheteiro - Tem a responsabilidade integral dos serviços Admissão
de bilheteira, assegurando a venda de bilhetes, a elaboração Constitui condição de admissão para a profissão de guar-
das folhas de bilheteira e os pagamentos e recebimentos da ou guarda-rondista a idade mínima de 21 anos.
efectuados na bilheteira. Carreira
Projeccionista - Faz a projecção de filmes. 1- A carreira do trabalhador com a profissão de contínuo,
Encarregados gerais de guarda ou guarda-rondista e porteiro desenvolve-se pelas
Encarregado geral - Controla e coordena directamente categorias de 2.ª e 1.ª
os encarregados. 2- Constitui requisito da promoção a prestação de cinco
Reparação de calçado anos de bom e efectivo serviço na categoria de contínuo,
Sapateiro - Repara sapatos usados, substituindo as solas, guarda ou guarda-rondista e porteiro de 2.ª
palmilhas, saltos ou outras peças, que cose, prega e cola, uti-
Electricistas
lizando ferramentas manuais; limpa e engraxa o calçado.
Técnicos de desenho Aprendizagem, acesso e carreira
Desenhador-projectista - Concebe, a partir de um pro- 1- O aprendiz será promovido a ajudante após dois anos
grama dado, verbal ou escrito, anteprojectos e projectos de de aprendizagem.
um conjunto ou partes de um conjunto, procedendo ao seu 2- O ajudante será promovido a pré-oficial logo que com-
estudo, esboço ou desenho e efectuando os cálculos que, plete dois anos naquela profissão.
não sendo específicos de engenharia, sejam necessários à 3- Será admitido, no mínimo, como pré-oficial o tra-
sua estruturação e interligação; elabora memórias ou notas balhador diplomado pelas escolas oficiais nos cursos de
discriminativas que completem ou esclareçam aspectos par- electricista ou electricista montador e ainda os diplomados
ticulares das peças desenhadas, com perfeita observância de com o curso de electricista da Casa Pia de Lisboa, Instituto
normas, especificações técnicas e textos legais; colabora na Técnico Militar dos Pupilos do Exército, 2.º grau de tor-
elaboração de cadernos de encargos. pedeiros e electricistas da Marinha de Guerra Portuguesa,
Escola de Marinheiros e Mecânicos da Marinha Mercante
Outros trabalhadores da saúde
Portuguesa e cursos de formação adequada do extinto Fundo
Parteira - Dispensa cuidados a parturientes com o fim de de Desenvolvimento de Mão-de-Obra ou do actual Instituto
auxiliar no momento do parto e no período pós-parto. do Emprego e Formação Profissional.
Os trabalhadores que ainda subsistam nas Instituições, 4- O pré-oficial será promovido a oficial electricista de 3.ª
qualificados nas categorias de enfermeiro sem curso de pro- logo que complete dois anos de bom e efectivo serviço na-
moção, auxiliar de enfermagem e ajudante de enfermagem, quela profissão.
categorias que foram legalmente extintas, são reclassificados 5- A carreira do trabalhador com a profissão de oficial elec-
na categoria de auxiliar de acção médica, contando, para a tricista desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
sua integração na carreira, todo o tempo de serviço que pos- 6- Constitui requisito de promoção a oficial electricista de
suem nas referidas categorias, extintas pelo CCT publicado 2.ª e 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro categoria imediatamente inferior.
de 2012.
Fogueiros
Nota I - Os trabalhadores que, actualmente, se encontrem ao serviço de
instituições, integrados em qualquer uma das categorias extintas a partir de Admissão
data da publicação da revisão do CCT publicado no Boletim do Trabalho e As condições mínimas de admissão para o exercício de
Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro de 2012, nomeadamente, correspondente funções inerentes a qualquer das profissões incluídas nes-
em línguas estrangeiras, cinzelador de metais não preciosos, dourador, en- te nível profissional são as constantes do Regulamento da
carregado de câmara escura, ebanista, entalhador, estereotipador, fundidor-
-monotipista, impressor (flexografia), preparador de máquinas e ferramen- Profissão de Fogueiro.
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4709
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4710
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seguinte à data da sua conclusão, desde que o docente o com- quinas (de encadernação ou de acabamentos), perfurador de
prove em tempo oportuno. fotocomposição, restaurador de folhas, teclista monotipista e
Contagem do tempo de serviço: transportador desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
Para efeitos quer de ingresso quer de progressão dos edu- 3- Constitui requisito de promoção a compositor manual,
cadores de infância e dos professores nos vários níveis de compositor mecânico (linotipista), costureiro de encaderna-
remuneração previstas no anexo V, conta-se como tempo de ção, encadernador, encadernador-dourador, fotocompositor,
serviço não apenas o tempo de serviço, efectivo e classifi- fotógrafo, impressor (litografia), impressor tipográfico, mon-
cado de bom, prestado na mesma instituição/entidade em- tador, operador manual, operador de máquinas (de encader-
pregadora, no exercício de funções docentes ou educativas, nação ou de acabamentos), perfurador de fotocomposição,
mas também o serviço prestado noutros estabelecimentos de restaurador de folhas, teclista monotipista e transportador de
ensino particular ou público, desde que devidamente com- 2.ª e 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
provado e classificado de bom e que a tal não se oponham categoria imediatamente inferior.
quaisquer disposições legais, sem prejuízo do previsto nas 4- As profissões de fotocompositor, perfurador de com-
notas 1 a 4 do anexo V. posição, restaurador de folhas e teclista monotipista são a
Os docentes com a categoria de educador de infância e extinguir quando vagarem os lugares das carreiras corres-
de professor do 1.º ciclo do ensino básico e com grau de pondentes actualmente ocupados.
licenciatura são remunerados pela tabela B-4, contando para Trabalhadores de hotelaria
o efeito todo o tempo de serviço docente prestado naquela
Admissão
categoria.
As condições mínimas de admissão para o exercício de
Os docentes que obtiverem a profissionalização em servi-
funções inerentes a qualquer das profissões incluída no nível
ço serão integrados nas respectivas carreiras de acordo com
profissional dos trabalhadores de hotelaria são as seguintes:
as suas habilitações académicas e profissionais e tempo de
a) Robustez física suficiente para o exercício da activida-
serviço prestado, com efeitos a 1 de setembro do ano civil
de, a comprovar pelo boletim de sanidade, quando exigido
em que a concluírem.
por lei;
Os docentes legalmente dispensados da profissionaliza-
b) Titularidade de carteira profissional, quando obrigatória
ção integram-se nos níveis correspondentes dos docentes
para a respectiva profissão.
profissionalizados, de acordo com o respectivo tempo de
Aprendizagem
serviço.
1- Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos de
Psicólogo, sociólogo idade terão um período de aprendizagem nunca inferior a 12
Carreira meses.
1- A carreira dos trabalhadores com a profissão de psicó- 2- A aprendizagem para as profissões de cozinheiro, des-
logo e sociólogo desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, penseiro e pasteleiro terá a duração de dois anos, indepen-
1.ª e principal. dentemente da idade de admissão.
2- Constitui requisito de promoção a psicólogo e sociólogo 3- A aprendizagem para as profissões de empregado de
de 2.ª, 1.ª e principal a prestação de três anos de bom e efec- balcão, empregado de mesa e empregado de refeitório, quan-
tivo serviço na categoria imediatamente anterior. do a admissão ocorra depois dos 18 anos, tem a duração de
Trabalhadores gráficos
um ano.
4- A aprendizagem para as profissões de empregado de
Aprendizagem e tirocínio quartos/camaratas/enfermarias e empregado de refeitório,
1- A aprendizagem para as profissões de compositor ma- quando a admissão ocorra depois dos 18 anos, tem a duração
nual, compositor mecânico (linotipista), costureiro de enca- de seis meses.
dernação, encadernador, encadernador-dourador, fotocom- 5- O aprendiz ascenderá a estagiário logo que complete a
positor, fotógrafo, impressor tipográfico, montador, operador aprendizagem.
manual, operador de máquinas (de encadernação ou de aca- Estágio
bamentos), perfurador de fotocomposição, restaurador de 1- O estágio para cozinheiro e pasteleiro terá a duração de
folhas, teclista monotipista e transportador tem a duração de quatro anos, subdividido em períodos iguais.
três anos. 2- O estágio para despenseiro, empregado de balcão, em-
2- O aprendiz ascenderá a praticante logo que complete a pregado de mesa empregado de refeitório tem a duração de
aprendizagem. 12 meses.
3- O período de tirocínio do praticante é de quatro anos. 3- O estágio para a profissão de empregado de quartos/
Acesso e carreira camaratas/enfermarias tem a duração de seis meses.
1- O praticante ascende à categoria mais baixa estabeleci- Acesso e carreira
da para a respectiva profissão logo que complete o tirocínio. 1- O estagiário ingressa na profissão logo que complete o
2- A carreira do trabalhador com a profissão de compo- período de estágio.
sitor manual, compositor mecânico (linotipista), costureiro 2- O estagiário para cozinheiro e pasteleiro ascende à cate-
de encadernação, encadernador, encadernador-dourador, goria mais baixa estabelecida para as respectivas profissões.
fotocompositor, fotógrafo, impressor (litografia), impressor 3- A carreira do trabalhador com a profissão de ajudante de
tipográfico, montador, operador manual, operador de má-
4711
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
cozinha desenvolve-se pelas categorias de ajudante de cozi- 2- A carreira do trabalhador com a profissão de bordadeira
nha até 5 anos e de ajudante de cozinha com mais de cinco (tapeçarias), carpinteiro, dourador de ouro fino, ebanista, en-
anos. talhador, estofador, marceneiro, mecânico de madeiras, pin-
4- Constitui requisito de promoção a ajudante de cozinha tor-decorador, pintor de lisos (madeira), pintor de móveis,
com mais de cinco anos a prestação de cinco anos de bom e polidor de móveis e serrador de serra (fita) desenvolve-se
efectivo serviço na categoria imediatamente inferior. pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
5- A carreira dos trabalhadores com a profissão de empre- 3- Constitui requisito da promoção a bordadeira (tapeça-
gado de balcão, empregado de mesa e empregado de refeitó- rias), carpinteiro, dourador de ouro fino, ebanista, entalha-
rio desenvolve-se pelas categorias de empregado de balcão, dor, estofador, marceneiro, mecânico de madeiras, pintor-de-
empregado de mesa e empregado de refeitório até cinco anos corador, pintor de lisos (madeira), pintor de móveis, polidor
e com mais de cinco anos. de móveis e serrador de serra (fita) de 2.ª e 1.ª a prestação de
6- Constitui requisito de promoção de empregado de bal- três anos de bom e efectivo serviço na categoria imediata-
cão, empregado de mesa e empregado de refeitório com mais mente inferior.
de cinco anos a prestação de cinco anos de bom e efectivo 4- As profissões de ebanista, entalhador e mecânico de ma-
serviço na categoria imediatamente inferior. deiras são a extinguir quando vagarem os lugares das catego-
7- As carreiras do trabalhador com a profissão de cozinhei- rias correspondentes actualmente ocupados.
ro e pasteleiro desenvolvem-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e Trabalhadores metalúrgicos
1.ª
Aprendizagem e tirocínio
8- Constitui requisito da promoção a cozinheiro e paste-
1- A aprendizagem para as profissões de bate-chapas, ba-
leiro de 2.ª e 1.ª a prestação de cinco anos de bom e efectivo
tedor de ouro em folha, canalizador (picheleiro), cinzelador
serviço na categoria imediatamente inferior.
de metais não preciosos, fundidor-moldador em caixas, fu-
Trabalhadores de lavandaria e de roupas nileiro-latoeiro, serralheiro civil e serralheiro mecânico tem
Aprendizagem a duração de dois anos.
1- Os trabalhadores admitidos com menos de 18 anos de 2- O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um perío-
idade têm um período de aprendizagem nunca inferior a 12 do mínimo de aprendizagem de 12 meses.
meses. 3- O aprendiz ascenderá a praticante logo que complete a
2- A aprendizagem para a profissão de costureira/alfaiate aprendizagem.
tem a duração de dois anos, independentemente da idade de 4- O período de tirocínio do praticante é de dois anos.
admissão. Acesso e carreira
3- A aprendizagem para as profissões de engomador, la- 1- O praticante ascende à categoria mais baixa estabeleci-
vadeiro e roupeiro, quando a admissão ocorra depois dos 18 da para a respectiva profissão logo que complete o tirocínio.
anos, tem a duração de um ano. 2- A carreira do trabalhador com a profissão de bate-cha-
4- O aprendiz ascenderá a estagiário logo que complete a pas, batedor de ouro em folha, canalizador (picheleiro),
aprendizagem. cinzelador de metais não preciosos, fundidor-moldador em
Estágio caixas, funileiro-latoeiro, serralheiro civil e serralheiro me-
1- O estágio para a profissão de costureiro/alfaiate tem a cânico desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª e 1.ª
duração de 12 meses. 3- Constitui requisito da promoção a bate-chapas, bate-
2- O estágio para a profissão de engomador, lavadeiro e dor de ouro em folha, canalizador (picheleiro), cinzelador
roupeiro tem a duração de seis meses. de metais não preciosos, fundidor-moldador em caixas, fu-
3- O estagiário ingressa na profissão logo que complete o nileiro-latoeiro, serralheiro civil e serralheiro mecânico de
período de estágio. 2.ª e 1.ª a prestação de três anos de bom e efectivo serviço na
Trabalhadores de madeiras, mobiliário e decoração categoria imediatamente inferior.
4- As profissões de batedor de ouro em folha, cinzelador
Aprendizagem e tirocínio
de metais não preciosos e funileiro-latoeiro são a extinguir
1- A aprendizagem para as profissões de bordadeira (ta-
quando vagarem os lugares das categorias correspondentes
peçarias), carpinteiro, dourador de ouro fino, ebanista, en-
actualmente ocupados.
talhador, estofador, marceneiro, mecânico de madeiras, pin-
tor-decorador, pintor de lisos (madeira), pintor de móveis, Trabalhadores de panificação
polidor de móveis e serrador de serra (fita) tem a duração de Admissão
dois anos. Constitui condição de admissão para os trabalhadores de
2- O aprendiz com mais de 18 anos de idade tem um perío- panificação a titularidade do boletim de sanidade, bem como
do mínimo de aprendizagem de 12 meses. da carteira profissional, nos casos em que estes constituam
3- O aprendiz ascenderá a praticante logo que complete a título obrigatório para o exercício da profissão.
aprendizagem. Aprendizagem
4- O período de tirocínio do praticante é de dois anos. 1- A aprendizagem tem a duração de dois anos.
Acesso e carreira 2- O aprendiz ascenderá a ajudante de padaria logo que
1- O praticante ascende à categoria mais baixa estabeleci- complete o período de aprendizagem.
da para a respectiva profissão logo que complete o tirocínio. 3- O aprendiz com mais de 18 anos de idade ascenderá
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a ajudante desde que permaneça um mínimo de 12 meses 6- A carreira do trabalhador com a profissão de monitor
como aprendiz. desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª e principal.
Trabalhadores de habilitação e reabilitação e emprego protegido 7- Constitui requisito da promoção a monitor de 1.ª a pres-
tação de três anos de bom e efectivo serviço.
A) Técnicos superiores
8- Constituem requisitos da promoção a monitor principal
Admissão
a prestação de cinco anos de bom e efectivo serviço e a titula-
Constitui condição de admissão para o exercício de fun-
ridade de curso profissional específico na área que lecciona.
ções inerentes a técnico superior de educação especial e rea-
C) Outros trabalhadores
bilitação/reabilitação psicomotora a titularidade de licencia-
Constitui condição de admissão para a profissão de au-
tura oficialmente reconhecida.
xiliar de actividades ocupacionais a titularidade de diploma
Carreira
para o exercício da profissão.
1- A carreira dos trabalhadores com a profissão de técni-
co superior de educação especial e reabilitação/reabilitação Trabalhadores rodoviários e de postos de abastecimentos
psicomotora desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e Admissão
principal 1- As condições de admissão para o exercício das funções
2- Constitui requisito de promoção a técnico superior de inerentes às profissões de motoristas ligeiros e de pesados
educação especial e reabilitação/reabilitação psicomotora de são as exigidas por lei.
2.ª, 1.ª e principal a prestação de três anos de bom e efectivo 2- Constitui condição de admissão para a profissão de
serviço na categoria imediatamente anterior. abastecedor, ajudante de motorista e encarregado a idade mí-
B)Técnicos nima de 18 anos.
Admissão Carreira
1- As condições de admissão para a profissão de impressor 1- A carreira do trabalhador com as profissões de motorista
são as seguintes: de ligeiros e de motorista de pesados desenvolve-se pelas
a) Idade não inferior a 18 anos; categorias de 2.ª e 1.ª
b) Experiência profissional adequada. 2- Constitui requisito de promoção a prestação de cinco
2- As condições de admissão para as profissões de arqui- anos de bom e efectivo serviço na categoria de motorista de
vista, encarregado de oficina, revisor, técnico de braille, téc- 2.ª
nico de reabilitação e tradutor são as seguintes: Certificado de aptidão de motorista
a) Idade não inferior a 18 anos; A instituição assegurará aos trabalhadores com a profis-
b) Habilitações profissionais adequadas. são de motorista de pesados o pagamento da formação obri-
3- Constitui condição de admissão para a profissão de for- gatória para renovação do CAM e respectivo averbamento
mador a titularidade das habilitações legalmente exigidas. à carta de condução, sempre que legalmente exigido para o
4- Constitui condição de admissão para a profissão de au- exercício das funções na instituição.
xiliar de actividades ocupacionais a titularidade para o exer- Trabalhadores de diagnóstico e terapêutica
cício da profissão.
A)Técnicos superiores
5- Constitui condição de admissão para a profissão de mo-
Admissão
nitor de actividades ocupacionais e monitor/formador de ha-
Constitui condição de admissão para a profissão de téc-
bilitação e reabilitação as habilitações legalmente exigidas
nico superior de diagnóstico e terapêutica a posse da corres-
para o exercício da profissão ou equiparadas.
pondente licenciatura e cédula profissional.
Carreira
Carreira:
1- A carreira do trabalhador com a profissão de revisor e
1- A carreira dos técnicos superiores de diagnóstico e tera-
tradutor desenvolve-se pelas categorias 2.ª, 1.ª e principal.
pêutica desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª, 1.ª e prin-
2- Constitui requisito da promoção a revisor e tradutor de
cipal.
1.ª e principal a prestação de cinco anos de bom e efectivo
2- Constitui requisito da promoção a 2.ª, 1.ª e principal a
serviço na categoria imediatamente inferior.
prestação de três anos de bom e efectivo serviço na categoria
3- A carreira do trabalhador com a profissão de monitor
imediatamente inferior.
de actividades ocupacionais e monitor/formador de habilita-
B) Técnicos
ção e reabilitação desenvolve-se pelas categorias de 2.ª, 1.ª
Admissão
e principal.
Constitui condição de admissão para a profissão de técni-
4- Constitui requisito da promoção de 2.ª a 1.ª, a perma-
co de diagnóstico e terapêutica a titularidade das habilitações
nência de três anos de bom e efectivo serviço.
legalmente exigidas e cédula profissional.
5- Constituem requisitos da promoção a monitor de acti-
Carreira
vidades ocupacionais principal e monitor/formador de habi-
1- A carreira dos trabalhadores de uma das profissões men-
litação e reabilitação principal a prestação de cinco anos de
cionadas, desenvolve-se pelas categorias 3.ª, 2.ª e 1.ª
bom e efectivo serviço e a titularidade de curso profissional
2- Constitui requisito da promoção a 2.ª e 1.ª a prestação
específico na área que lecciona.
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de três anos de bom e efectivo serviço na categoria imedia- superior de animação sociocultural e técnico superior de
tamente inferior. educação social a titularidade de licenciatura oficialmente
C) Auxiliares técnicos reconhecida.
Trabalhadores não detentores de cédula profissional, mas 2- Constitui condição de admissão para o exercício de fun-
que possuem uma autorização de exercício concedida pelo ções inerentes a técnico superior de mediação social a titu-
Ministério da Saúde, sendo as suas categorias a extinguir laridade de licenciatura anterior ao processo de bolonha ou
quando vagarem. Exercem a actividade enquadrada por pro- do 2.º ciclo de estudos superiores especializados, num caso
fissionais legalmente titulados. ou noutro oficialmente reconhecidos, na área das ciências
Reclassificações sociais e humanas.
1- Os técnicos de diagnóstico e terapêutica portadores de 3- Constituem condições de admissão para a profissão de
licenciatura e cédula profissional foram reclassificados da animador cultural:
seguinte forma, nos termos do CCT publicado no Boletim a) 12.º ano de escolaridade ou habilitação equivalentes;
do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro de 2012: b) Formação profissional específica.
O dietista em técnico dietista; 4- Constituem condições de admissão para a profissão de
O preparador de análises clínicas e o técnico de análises mediador sociocultural:
clínicas em técnico de análises clínicas e saúde pública; a) 9.º ano de escolaridade ou habilitação equivalente;
O técnico de audiometria em técnico de audiologia; b) Formação profissional conferente do nível II de qualifi-
O cardiografista, o pneumografista e o técnico de car- cação profissional.
diopneumografia em técnico de cardiopneumologia; Carreira
O electroencefalogista e o técnico de neurofisiografia em 1- A carreira do trabalhador com a profissão de assistente
técnico de neurofisiologia; social, gerontólogo, técnico superior de animação sociocul-
O técnico de ortóptica em ortoptista; tural, técnico superior de educação social e técnico superior
O técnico ortoprotésico em ortoprotésico; de mediação social desenvolve-se pelas categorias de 3.ª, 2.ª,
O radiografista em técnico de radiologia; 1.ª e principal.
O radioterapeuta em técnico de radioterapia; 2- Constitui requisito da promoção a assistente social, ge-
Os técnicos de reabilitação/fisioterapeutas, técnicos de rontólogo, técnico superior de animação sociocultural, técni-
reabilitação/terapeutas da fala e técnicos de reabilitação/ co superior de educação social, técnico superior de mediação
terapeutas ocupacionais detentores de licenciatura e cédula social de 3.ª a 2.ª, de 2.ª a 1.ª e 1.ª a principal, a prestação de
profissional mantêm a actual designação de categoria pro- três anos de bom e efectivo serviço na categoria imediata-
fissional. mente inferior.
2- Os técnicos de diagnóstico e terapêutica com licen- 3- Os trabalhadores das extintas categorias de animadores
ciatura e cédula profissional, que foram reclassificados nos culturais de grau I e os educadores sociais de grau I com
termos do número anterior, ou das profissões de técnico de licenciatura transitaram para a nova categoria de técnicos su-
anatomia patológica, técnico de medicina nuclear, técnico de periores de animação sociocultural e técnicos superiores de
saúde ambiental, higienista oral e técnico de prótese dentária educação social, nos termos do CCT publicado no Boletim
terão contado o tempo de serviço na nova categoria, para do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro de 2012,
efeito de enquadramento na carreira, desde 22 de fevereiro contando o tempo de serviço na nova categoria, para efei-
de 2009 ou desde a data da conclusão de licenciatura, se pos- to de enquadramento na carreira, desde 22 de fevereiro de
terior a essa data. 2009, ou desde a data da conclusão da licenciatura, se pos-
3- Os trabalhadores dos serviços de diagnóstico e terapêu- terior a essa data.
tica actualmente existentes, que não tenham obtido a licen- 4- As categorias de animador cultural de grau II e de edu-
ciatura, mas que prossigam as suas funções ao abrigo de uma cador social de grau II passaram a designar-se animador cul-
autorização de exercício do Ministério da Saúde, mantém o tural e educador social, extinguindo-se as anteriores designa-
enquadramento, designação de categorias, conteúdo funcio- ções, nos termos do mesmo CCT.
nal e em enquadramento de nível remuneratório descritos no 5- Os respectivos trabalhadores foram ou serão reclassi-
CCT publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 6, ficados em técnicos superiores de animação sociocultural e
de 15 de fevereiro de 2012, não podendo, no entanto, veri- técnico superior de educação social, a partir da data em que
ficar-se novas admissões para essas categorias de quem não adquiram o grau de licenciatura, ou 2.º ciclo de estudos su-
tenha habilitação correspondente ao 2.º ciclo de estudos su- periores especializados nos termos do processo de Bolonha e
periores, extinguindo-se os respectivos lugares à medida que com efeitos a partir da mesma data.
forem vagando, sendo designados de Técnicos da categoria 6- A carreira do trabalhador com a profissão de agente fa-
correspondente (sem curso). miliar, educador social e técnico auxiliar de serviço social
Trabalhadores sociais desenvolve-se pelas categorias de 2.ª e 1.ª
7- Constitui requisito da promoção a prestação de cinco
Admissão
anos de bom e efectivo serviço na categoria de agente de
1- Constitui condição de admissão para o exercício de
educação familiar, educador social e técnico auxiliar de ser-
funções inerentes a assistente social, gerontólogo, técnico
viço social de 2.ª
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Nível XX ANEXO V
Aprendiz do 2.º ano (CC, EL, HOT, LAV e ROUP, MAD,
MET e PAN);
Tabela de retribuições mínimas
Aprendiz do 2.º e 3.º anos (GRAF); (A partir de 1 de julho de 2022)
Auxiliar menor;
Paquete de 17 anos. Tabela A
Aprendiz do 1.º ano (CC, EL, GRAF, HOT, LAV e ROUP, 1 1 269,00
MAD, MET e PAN). 2 1 183,00
Paquete de 16 anos.
3 1 115,00
Notas
1- Os trabalhadores com a categoria de ajudante de acção directa , que 4 1 064,00
tenham acordado o horário de trabalho normal semanal de quarenta horas,
5 1 020,00
têm direito à retribuição correspondente aos níveis respectivos da tabela A
do anexo V, acrescida de 8,1 %. 6 951,00
2- Os trabalhadores com as categorias de ajudante de acção educativa,
ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, ajudante 7 899,00
de ocupação e auxiliar de acção médica, que tenham acordado o horário de 8 848,00
trabalho normal semanal de quarenta horas, têm direito à retribuição corres-
pondente aos níveis respectivos da tabela A do anexo V, acrescida de 5,3 %. 9 798,00
3- Os trabalhadores que, à data daa entrada em vigor do acordo de revi-
são, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 42, de 15 de novem-
10 770,00
bro de 2021, detinham uma das categorias integrantes das carreiras de aju- 11 752,00
dante de acção directa e de ajudante de estabelecimento de apoio a pessoas
com deficiência, mantiveram a respeciva categoria, mas foram enquadrados 12 746,00
no nível remuneratório previsto no referido acordo de revisão, mantendo a
13 737,00
contagem de tempo de serviço para efeitos da promoção subsequente.
4- Os trabalhadores que, à data da entrada em vigor do mesmo acordo 14 727,00
de revisão, estavam classificados em prefeitos, foram reclassificados por
esse acordo em auxiliares de estabelecimento de acolhimento residencial 15 717,00
para crianças e jovens, mantendo o nível remuneratório de nível XIV da 16 713,00
tabela A.
5- A instituição assegurará o pagamento do certificado de registo cri- 17 709,00
minal relativamente aos trabalhadores legalmente obrigados a apresentá-lo
para o exercício das respectivas funções na instituição.
18 705,00
TABELAS B
1- Professores do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secun- 2- Professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e se-
dário profissionalizado com licenciatura. cundário profissionalizado com bacharelato.
Níveis Anos de serviço Valores em euros Níveis Anos de serviço Valores em euros
II De 23 a 25 2 426 II De 23 a 25 2 337
IV De 16 a 19 1 953 IV De 16 a 19 1 888
V De 13 a 15 1 888 V De 13 a 15 1 739
VI De 9 a 12 1 739 VI De 9 a 12 1 498
4723
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4- Educadores de infância e professores com licenciatura 5- Educadores de infância e professores do ensino básico
profissionalizados. com habilitação.
Níveis Anos de serviço Valores em euros Níveis Anos de serviço Valores em euros
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 26 anos
I Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar 1 230
e mais de 26 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 26 anos
II 1 172
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 26 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 25 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar
III 1 157
e mais de 25 anos
Professores com grau superior e mais de 25 anos.
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 20 anos
Professores com 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complemen-
tar e mais de 20 anos
IV Professores com grau superior e mais de 20 anos 1 096
Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 25 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 25 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 25 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 15 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar
e mais de 15 anos
Professores com grau superior e mais de 15 anos
V Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 20 anos 977
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 20 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 20 anos
Professores sem grau superior e mais de 25 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 25 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 10 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar
e mais de 10 anos
Professores com grau superior e mais de 10 anos
VI Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 15 anos 882
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 15 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 15 anos
Professores sem grau superior e mais de 20 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 20 anos
4724
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar e mais de 5 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar
e mais de 5 anos
Professores com grau superior e mais de 5 anos
VII Educadores de estabelecimento com grau superior e mais de 10 anos 779
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 10 anos
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 10 anos
Professores sem grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 15 anos
Educadores de estabelecimento com grau superior
Educadores de infância sem curso, com diploma e mais de 5 anos
VIII Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e mais de 5 anos 735
Professores sem grau superior e mais de 10 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 10 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma e curso complementar
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma e curso complementar
IX Professores com grau superior 709
Professores sem grau superior e mais de 5 anos
Educadores de estabelecimento sem grau superior e mais de 5 anos
Educadores de infância sem curso, com diploma
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, sem magistério, com diploma
Professores sem grau superior
X Educadores de estabelecimento sem grau superior 705
Professores do 1.º ciclo do ensino básico, com diploma para as povoações rurais
Professores autorizados do 1.º ciclo do ensino básico
Educadores de infância autorizados
4725
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
os restantes docentes; e, relativamente aos docentes que se encontrem po- Pelo Sindicato Nacional e Democrático dos Professores
sicionados em níveos remuneratórios inferiores ao correspondente ao nível - SINDEP:
máximo das respectivas carreiras, é-lhes garantida a progressão da carreira
até atingirem esse nível, de acordo com o previsto no CCT publicado no Patrícia Jorge Oliveira Enes Ribeiro, mandatário com
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 44, de 29 de novembro de 2019.
poderes para o ato.
Porto, 20 de setembro de 2022. Pelo Sindicato Nacional dos Assistentes Sociais - SNAS:
Mandatários com poderes para o acto: José Manuel Ricardo Nunes Coelho, mandatário com po-
deres para o ato.
Pela Confederação Nacional das Instituições de
Solidariedade - CNIS: Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração
Pública e de Entidades com Fins Públicos - SINTAP:
José Macário Correia, mandatário com poderes para o
ato. Manuel da Silva Braga, mandatário com poderes para o
Roberto Rosmaninho Mariz, mandatário com poderes ato.
para o ato.
Henrique Manuel de Queirós Pereira Rodrigues, manda- Depositado em 12 de dezembro de 2022, a fl. 9 do livro
tário com poderes para o ato. n.º 13, com o n.º 252/2022, nos termos do artigo 494.º do
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
Pela FNE - Federação Nacional da Educação e em repre- fevereiro.
sentação dos seguintes sindicatos seus filiados:
– SPZN - Sindicato dos Professores da Zona Norte;
– SPZC - Sindicato dos Professores da Zona Centro;
– SDPGL - Sindicato Democrático dos Professores da Contrato coletivo entre a ANIM - Associação
Grande Lisboa e Vale do Tejo; Nacional dos Industriais de Moagem, Produção
– SDPSul - Sindicato Democrático dos Professores do e Comércio de Cereais, Leguminosas, Massas e
Sul; Derivados e a FESAHT - Federação dos Sindicatos
– SDPA - Sindicato Democrático dos Professores dos
da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e
Açores;
– SDPM - Sindicato Democrático dos Professores da Ma- Turismo de Portugal - Alteração salarial e outra e
deira; texto consolidado
– STAAE-ZN - Sindicato dos Técnicos Superiores, Assis-
tentes e Auxiliares de Educação da Zona Norte; O CCT para a Indústria de Moagem, Produção e Comércio
– STAAE-ZC - Sindicato dos Técnicos Superiores, Assis- de Cereais, Leguminosas, Massas e Derivados publicado nos
tentes e Auxiliares de Educação da Zona Centro; Boletins do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 15, de 22 de
– STAAE Sul e Regiões Autónomas - Sindicato dos Téc- abril de 2018, no n.º 18, de 15 de maio de 2019 e no n.º 31,
nicos, Administrativos e Auxiliares de Educação Sul e Regi- de 22 de agosto de 2021, é revisto da forma seguinte:
ões Autónomas.
CAPÍTULO I
José Manuel Ricardo Nunes Coelho, mandatário com po-
deres para o ato. Área, âmbito, vigência e revisão
Pelo Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e
Terapêutica - SINDITE: Cláusula 1.ª
José Manuel Ricardo Nunes Coelho, mandatário com po- Área e âmbito
deres para o ato. 1- O presente CCT aplica-se a todo o território continental
Pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes - e obriga, por um lado, as empresas de moagem, produção e
SITRA: comercio de cereais, leguminosas, massas e derivados repre-
sentadas pela associação patronal outorgante e, por outro, os
José Manuel Ricardo Nunes Coelho, mandatário com po-
trabalhadores ao seu serviço, com as categorias profissionais
deres para o ato.
nele previstas, representados pelas associações sindicais ou-
Pelo SINAPE - Sindicato Nacional dos Profissionais da torgantes.
Educação: 2- O presente CCT abrange um universo de 18 empresas,
num total de 220 trabalhadores.
Acácio Fernando Vieira Garcia Várzea, mandatário com
poderes para o ato. Cláusula 2.ª
Pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços Vigência
- SITESE:
1- (…)
António José Silva Santos, mandatário com poderes para 2- A tabela salarial e o clausulado de expressão pecuniária
o ato. produzem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2022.
4726
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Da retribuição
CAPÍTULO I
Cláusula 66.ª
Área, âmbito, vigência e revisão
Subsídio de alimentação
Os trabalhadores abrangidos por este contrato têm direito Cláusula 1.ª
a um subsídio de alimentação no valor de 6,30 € por cada dia Área e âmbito
de trabalho efetivamente prestado, sem prejuízo de subsídios
ou condições mais favoráveis existentes. 1- O presente CCT aplica-se a todo o território continental
e obriga, por um lado, as empresas de moagem, produção e
comercio de cereais, leguminosas, massas e derivados repre-
ANEXO II
sentadas pela associação patronal outorgante e, por outro, os
trabalhadores ao seu serviço, com as categorias profissionais
Retribuição certa mínima nele previstas, representados pelas associações sindicais ou-
Retribuições torgantes.
Grupo Categoria profissional mínimas mensais 2- O presente CCT abrange um universo de 18 empresas,
(€) num total de 220 trabalhadores.
Moleiro Cláusula 2.ª
I Analista 775
Engenheiro alimentar Vigência
Ajudante de moleiro 1- O presente contrato entra em vigor 5 dias após a sua
Oficial eletricista publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e será válido
II Motorista 755 pelo período mínimo de 1 ano.
Serralheiro mecânico
2- A tabela salarial e o clausulado de expressão pecuniária
Primeiro-escriturário
produzem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2022.
Encarregado de secção
III Fiel de armazém 735 Cláusula 3.ª
Segundo-escriturário
Revisão
Ajudante de motorista/distribuidor
IV Condutor de máquinas 720 (a) 1- O pedido de revisão será apresentado, por escrito, à ou-
Ensacador-pesador tra parte até 60 dias antes do termo da vigência, acompanha-
Auxiliar de laboração do da proposta de revisão.
Empregado de balcão 2- A parte que recebe a proposta de revisão tem um perío-
V Guarda ou porteiro 715 do de 30 dias para responder, aceitando ou contrapropondo.
Preparador de laboratório 3- As negociações iniciar-se-ão no prazo de 8 dias conta-
Estagiário dos da receção da contraproposta, pelo período fixado em
Empacotador protocolo, a negociar entre as partes.
Servente de limpeza 4- Enquanto não entrar em vigor o novo texto, continuará
VI 705
Aprendiz em vigor aquele que se pretende rever ou alterar.
Vendedor
4727
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4728
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Período experimental
SECÇÃO I 1- A admissão dos trabalhadores será feita, a título experi-
mental, por um período de 30 dias de trabalho efetivo.
Generalidades 2- A antiguidade do trabalhador conta-se sempre desde o
início do período experimental.
Cláusula 13.ª 3- Não haverá período experimental quando a empresa e o
trabalhador o mencionarem por escrito no momento da ad-
Princípio geral
missão, e ainda no caso do número 3 da cláusula 13.ª
1- Só poderá ser admitido como trabalhador o candidato
que satisfaça as seguintes condições: Cláusula 17.ª
a) Ter a idade mínima de 16 anos;
Admissão para efeito de substituição
b) Possuir as habilitações mínimas legais.
2- No ato de admissão, as empresas obrigam-se a dar co- 1- A admissão de qualquer trabalhador para efeito de subs-
nhecimento, por escrito, ao trabalhador, da categoria e orde- tituição temporária entende-se sempre feita a título eventual,
nado que lhe são atribuídos e ainda sempre que este seja al- mas somente durante o período de ausência do trabalhador
terado. Caso não o faça, cabe à empresa a prova da categoria substituído e desde que esta circunstância conste de docu-
que diz ter atribuído ao trabalhador. mento escrito.
3- Sempre que uma empresa admita um trabalhador com a 2- No caso e o trabalhador substituto continuar ao serviço
categoria que vinha já possuindo noutras empresas do mes- por mais de 15 dias após o regresso daquele que substituiu,
mo ramo, ser-lhe-á garantido o direito à antiguidade nela já deverá a admissão considerar-se definitiva, para todos os
adquirido, desde que o trabalhador dê conhecimento prévio, efeitos, a contar da data de admissão, mantendo-se a catego-
por escrito, no ato de admissão, de que estava empregado, da ria e retribuição.
sua categoria e antiguidade. 3- Uma cópia do contrato de substituição deverá, obrigato-
riamente, ser enviada ao sindicato.
4729
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Princípio geral
SECÇÃO I
1- São aprendizes os trabalhadores entre os 16 e 18 anos, Princípios gerais
no mesmo tempo que trabalham, adquirem conhecimentos e
prática necessários ao desempenho das funções atribuídas à Cláusula 25.ª
respetiva categoria profissional.
2- A entidade patronal obriga-se a facultar aos aprendizes Deveres da entidade patronal
uma formação prática e teórica específica em centros de for- 1- São deveres da entidade patronal:
mação profissional apropriados, quando existem na região. a) Instalar os trabalhadores em boas condições de salubri-
3- A categoria de aprendiz será permitida nas categorias dade, higiene e iluminação dos locais de trabalho a observar
profissionais de condutor de máquinas e empacotador. os indispensáveis requisitos de segurança no trabalho;
Cláusula 21.ª b) Tratar com respeito os seus colaboradores e sempre que
tiver de lhe fazer alguma observação ou admoestação, faze-
Promoções -lo de forma a não ferir a sua dignidade;
1- Os aprendizes serão promovidos às respetivas catego- c) Permitir aos trabalhadores, nas condições estabelecidas
4730
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
neste contrato, a frequência de cursos de formação cultural h) Cumprir e fazer cumprir as normas de salubridade, hi-
ou profissional e de especialização; giene, iluminação e segurança no trabalho;
d) Facilitar o exercício de cargos de organismos sindicais i) Cumprir integralmente as disposições deste contrato co-
ou instituições da Segurança Social, nos termos da lei e deste letivo de trabalho e as leis de trabalho vigentes.
contrato;
Cláusula 27.ª
e) Aceitar as deliberações dos órgãos emergentes deste
contrato coletivo de trabalho, quando tomadas dentro das Garantias dos trabalhadores
respetivas atribuições, e fornecer-lhes todos os elementos
1- É proibido à entidade patronal:
relativamente ao cumprimento deste contrato coletivo de tra-
a) Impedir, por qualquer forma, que o trabalhador invoque
balho, quando lhe sejam pedidos;
ou exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe
f) Exigir dos trabalhadores com funções de chefia a maior
sanções ou criar-lhe mau ambiente de trabalho por causa
correção no tratamento dos seus subordinados;
desse exercício;
g) Enviar ao sindicato o produto das quotizações sindicais,
b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no
em numerário, em cheque ou vale de correio, até ao dia 15
sentido de influenciar desfavoravelmente as condições de
do mês seguinte, acompanhado dos mapas de quotização,
trabalho, dele e dos companheiros;
devendo para o efeito o trabalhador declarar por escrito a
c) Diminuir a retribuição do trabalho por qualquer forma,
autorização da respetiva dedução na retribuição;
direta ou indiretamente, sem prejuízo do número 3 desta
h) Cumprir integralmente as disposições deste contrato co-
cláusula e dos casos previstos neste contrato coletivo de tra-
letivo de trabalho e as leis de trabalho vigentes;
balho;
i) Facultar a consulta do cadastro individual, sempre que o
d) Baixar a categoria ou classe do trabalhador;
respetivo trabalhador o solicite.
e) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho,
2- Conjuntamente com o mapa de quotização, as empresas
salvo o disposto nas cláusulas seguintes;
ficam obrigadas, desde que do facto tenham conhecimento,
f) Obrigar a trabalhar a adquirir bens ou utilizar serviços
a comunicar ao sindicato outorgante a nova residência dos
fornecidos pela entidade patronal ou por pessoa por ela in-
trabalhadores já inscritos ou inscritos pela primeira vez.
dicada;
Cláusula 26.ª g) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei-
tórios, economatos ou outros estabelecimentos relacionados
Deveres do trabalhador com o trabalho, para fornecimento de bens ou prestação de
São deveres do trabalhador: serviços aos trabalhadores;
a) Executar com eficiência e assiduidade os deveres ine- h) Restringir a alguns trabalhadores o uso de serviços por
rentes à sua categoria profissional, nomeadamente demons- ela criados;
trando interesse pela inovação dos métodos de trabalho; i) Despedir e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu
b) Tratar com respeito a entidade patronal e os superiores acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ou
hierárquicos, cumprindo as ordens e diretrizes emitidas den- garantias decorrentes da antiguidade;
tro dos limites dos poderes de direção definidos neste con- j) Obrigar a trabalhadora, durante o período da gravidez
trato coletivo de trabalho e na lei, em tudo o que não seja e até 3 meses após o parto, a desempenhar tarefas que obri-
contrário aos seus direitos e garantias; guem a longa permanência de pé ou de outras posições incó-
c) Observar os regulamentos internos elaborados em con- modas ou que impliquem grande esforço físico, trepidação,
formidade com as disposições do presente contrato coletivo transporte ou contatos com substâncias tóxicas, devendo ser
de trabalho e da lei; transferida, a seu pedido, para serviços que não sejam preju-
d) Ter para com os restantes trabalhadores as atenções e diciais ao seu estado e sem prejuízo da remuneração.
respeito a que têm direito, prestando-lhes, em matéria de 2- A prática pela entidade patronal de qualquer ato em
serviço, os conselhos e ensinamentos que necessitem ou so- contravenção do disposto no número anterior considera-se
licitem; violação do contrato e dá ao trabalhador direito de o rescin-
e) Tratar com respeito todas as pessoas que estejam ou en- dir, cabendo-lhe a indemnização de acordo com a respetiva
trem em relação com a empresa; antiguidade e correspondente a 1 mês de retribuição por cada
f) Não divulgar informações referentes a métodos lícitos ano ou fração, não podendo ser inferior a 3 meses.
de organização de produção e comercialização, nem exercer, 3- Constitui violação das leis do trabalho, e como tal será
direta ou indiretamente, atividade concorrente com a da em- punida, a prática de atos previstos no número 1 desta cláu-
presa, salvo autorização expressa desta. Fica salvaguardado sula, salvo quanto ao disposto nas alíneas c) e d) do núme-
o direito do trabalhador ao controlo da produção e a todas as ro 1 e se tiver havido prévia homologação da delegação do
atividades inerentes a uma aturada vigilância sobre atos de Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social,
eventual sabotagem económica; com a concordância do trabalhador e do sindicato, por es-
g) Zelar pelo estado e conservação da ferramenta e do ma- crito.
terial que lhe estiver confiado;
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considera-se, para todos os efeitos, justificada. c) Poderão gozar férias interpoladamente sempre que a re-
3- A entidade patronal pode exigir prova da veracidade dos queiram;
factos alegados no número 1 da cláusula 83.ª, salvo os cons- d) Na organização das escalas de férias ter-se-á em conta
tantes da alínea h). o desejo do trabalhador de aproveitar estas para a preparação
4- A alegação dos falsos motivos como justificação de falta de exames, sem prejuízo dos legítimos interesses dos demais
ao trabalho, devidamente apreciada pela entidade patronal trabalhadores.
conjuntamente com a comissão sindical ou delegação sindi- 3- A entidade patronal poderá exigir em cada período es-
cal e com o sindicato, dará lugar a infração disciplinar. colar documento comprovativo da frequência e assiduidade
e, anualmente, do aproveitamento escolar.
Cláusula 86.ª
4- A falta da apresentação dos documentos indicados no
Consequência das faltas não justificadas número anterior ou a verificação de falta de assiduidade às
aulas determinarão a imediata perda dos benefícios concedi-
As faltas não justificadas serão descontadas na retribui-
dos, sempre que a comissão sindical ou delegado sindical ou,
ção, antiguidade do trabalhador, férias e subsídio de férias,
na falta destes, o sindicato assim o entenderem.
nos termos da lei, podendo constituir infração disciplinar
Estas regalias cessam ainda no caso de os trabalhadores-
quando reiteradas.
-estudantes não obterem aproveitamento escolar em 2 anos
Cláusula 87.ª seguidos ou interpolados. O aproveitamento avalia-se em
função da matrícula escolar.
Desconto de retribuição
Cláusula 90.ª
1- As faltas justificadas não podem ser descontadas nas fé-
rias e subsídios de férias. Desconto de retribuição
2- O 13.º mês não poderá de forma alguma ser reduzido,
1- As faltas justificadas não podem ser descontadas nas fé-
salvo o disposto no número 3 da cláusula 65.ª
rias e subsídios de férias.
2- O 13.º mês não poderá de forma alguma ser reduzido,
CAPÍTULO IX salvo o disposto no número 3 da cláusula 65.ª
Proteção na parentalidade e
CAPÍTULO X
trabalhadores-estudantes
Cessação do contrato de trabalho
Cláusula 88.ª
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Cláusula 94.ª se estes não forem enviados dentro do respetivo prazo, nos
termos deste.
Suspensão do trabalhador 14- Da decisão da entidade patronal, tomada naquele pra-
1- Após ser decidida a abertura do processo disciplinar, zo, será dado conhecimento, por escrito, ao sindicato e à co-
pode a empresa suspender, sem perda de direitos, a presença missão sindical de empresa.
do trabalhador até à conclusão do processo, se esta se mos- 15- A prorrogação dos prazos acima referidos depende do
trar comprovadamente inconveniente. acordo entre a entidade patronal e o trabalhador, ouvida a
2- O sindicato e a comissão sindical de empresa ou dele- comissão sindical de empresa.
gado sindical serão avisados, por escrito, da suspensão, no
Cláusula 96.ª
prazo máximo de 48 horas, bem como dos factos por que o
trabalhador vem acusado. Garantias de defesa
Cláusula 95.ª 1- A sanção disciplinar não pode ser aplicada sem audiên-
cia prévia do arguido em processo disciplinar, instaurado ex-
Tramitação do processo disciplinar clusivamente para apurar da sua responsabilidade, salvo o
1- O processo de inquérito deve iniciar-se com uma carta caso de simples admoestação verbal.
registada coma aviso de receção dirigida ao trabalhador, in- 2- Na tramitação do processo disciplinar é requisito es-
formando-o concretamente dos factos que deram origem ao sencial a participação de elementos da comissão sindical de
processo; pode ainda ser utilizado o processo de notificação empresa ou do sindicato na inquirição das testemunhas, quer
pessoal com a assinatura do próprio na presença de duas tes- de acusação ou de defesa, ou de qualquer outro ato em que
temunhas, que deverão ser delegados sindicais, se os houver. trabalhadores ou não prestem declarações para o processo.
2- No processo deve constar a queixa ou a participação
Cláusula 97.ª
que a ele deu origem, indicando-se, desde já, as testemunhas
a inquirir. Condição de validade do processo disciplinar
3- Após a inquirição das testemunhas de acusação e do
Qualquer sanção aplicada sem precedência do processo
próprio arguido, com recurso a possíveis acareações, será
disciplinar, quando exigido ou sem observância dos requisi-
deduzida por escrito nota de culpa, se a ela houver lugar,
tos atrás descritos, será considerada nula e de nenhum efeito,
indicando concreta e especificamente os factos que se im-
nos termos previstos neste contrato coletivo de trabalho.
putam ao arguido, iniciando-se então o processo disciplinar
e facultando-se a consulta do processo ao arguido durante o Cláusula 98.ª
prazo concedido para a defesa.
4- Não pode posteriormente ser alegado o objeto de pro- Sanções disciplinares
cesso a factos estranhos não averiguados no decurso do mes- 1- As sanções disciplinares aplicáveis são as seguintes:
mo. a) Repreensão simples ou mera admoestação verbal;
5- Se pela instrução do processo se concluir pela inexistên- b) Repreensão registada;
cia de um ilícito disciplinar, será este considerado de inqué- c) Suspensão da prestação de trabalho de 1 a 3 dias;
rito e arquivado. d) Despedimento com justa causa.
6- Todo o processo de 1 a 4 será cumprido no prazo máxi- 2- A suspensão da prestação de trabalho não pode exceder,
mo de 15 dias úteis, improrrogáveis. por cada infração, 3 dias, e em cada ano civil, o total de meio
7- Após a receção da nota de culpa, deverá o arguido orga- mês.
nizar a sua defesa em 15 dias úteis, indicando logo todos os 3- Sobre as retribuições perdidas em consequência da alí-
meios de prova e solicitando todas as diligências que achar nea c) do número 1 incidirão apenas as contribuições obriga-
convenientes a bem da sua defesa. tórias para as instituições da Segurança Social.
8- O número máximo de testemunhas a ouvir, quer pela Cláusula 99.ª
acusação, quer pela defesa, é de 10.
9- A inquirição das testemunhas de defesa bem como a rea- Proporcionalidade das sanções
lização das demais diligências de prova requeridas por esta, 1- A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravidade
devem ser realizadas dentro de 10 dias úteis. da infração e à culpabilidade do infrator, não podendo apli-
10- Concluída a defesa, deverá ser dada pelo instrutor do car-se mais de uma pena pela mesma infração.
processo informação final no prazo de 8 dias. 2- É nula e de nenhum efeito qualquer sanção disciplinar
11- A administração da empresa, antes de encerrar o pro- não prevista na cláusula anterior ou que reúna elementos de
cesso ou de dar conhecimento da sanção a aplicar, ouvirá a várias sanções previstas naquela disposição.
comissão sindical de empresa e o sindicato sobre a informa-
ção final apresentada, para o que facultará cópia do processo. Cláusula 100.ª
12- A comissão sindical de empresa e o sindicato deverão
Recursos
responder no prazo de 10 dias úteis.
13- A administração da empresa proferirá a decisão da san- Da sanção poderá o trabalhador recorrer para a comissão
ção a aplicar no prazo de 5 dias úteis, contados desde a data conciliatória e, em última instância, para o tribunal compe-
da receção dos pareceres referidos no número anterior, ou, tente, sem prejuízo do recurso normal à comissão sindical de
4741
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Cláusula 107.ª
I - Princípios gerais
Princípio geral
Cláusula 103.ª Todas as empresas abrangidas pelo presente contrato co-
Princípio geral
letivo de trabalho ficam obrigadas a cuidados especiais na
utilização (armazenagem, manipulação, prevenção e cuida-
A instalação e a laboração dos estabelecimentos indus- dos médicos), dos produtos de cuja composição façam parte
triais abrangidos pelo presente contrato coletivo de trabalho o cloro, ácidos fortes (como ácido sulfúrico, ácido clorídrico
devem obedecer às condições necessárias que garantam a e ácido fórmico), bases ou álcalis fortes (como a soda cáus-
salubridade dos locais de trabalho, bem como a higiene, co- tica e o carbonato de sódio) e solventes (como benzeno e
modidade e segurança dos trabalhadores. petróleos).
§ único. Estas empresas (dentro do possível), deverão re- § único. Estes produtos terão de estar devidamente rotu-
correr a todos os meios técnicos ao seu alcance de modo a lados, sendo a entidade patronal obrigada a divulgar as re-
assegurarem melhores condições de trabalho no que diz res- comendações das firmas fornecedoras sobre o emprego dos
peito a temperatura, humidade e ruído. mesmos.
Cláusula 104.ª Cláusula 108.ª
Reclamações
Armazenagem
Os trabalhadores, diretamente ou por intermédio do sin- É dever das empresas o cumprimento dos seguintes pon-
dicato, têm o direito de apresentar às empresas e às entidades tos:
fiscalizadoras todas as reclamações referentes a deficiências 1- Armazenamento - A generalidade dos produtos mencio-
nas condições de salubridade, higiene, segurança e comodi- nados na cláusula anterior, devem ser armazenados em local
dade no trabalho. próprio, bem ventilado, seco e fresco, equipado com exaus-
§ único. Sempre que os trabalhadores ou o sindicato re- tor, sendo o pavimento impermeável e dispondo de um siste-
quererem a fiscalização, o sindicato deverá destacar um pe- ma preventivo de escoamento de líquidos. É indispensável a
rito para acompanhar o (ou os) representante(s) da entidade montagem de extintores de incêndio.
fiscalizadora e solicitar cópias do documento em que esta 2- Acondicionamento - Os recipientes que contêm os pro-
formular as medidas impostas e respetivos prazos às entida- dutos acima referidos, devem, além de etiquetados e cuida-
des patronais.
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4744
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4745
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4746
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ANEXO II
Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A * 790 825 855 885 915 945 975 1 010
B 790 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166
C 922 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443
* No período de 1 de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022, todos os trabalhadores que estejam enquadrados no escalão de admissão do nível A
transitarão para o N0 do respectivo nível (o que implicará uma remuneração base de 790,00 €). Assim sendo, a partir do dia 1 de janeiro de 2022, é suprimido,
em definitivo, o escalão de admissão do nível A.
2- Vigência da seguinte tabela por escalões de remuneração, de 1 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023:
Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A ** 825 855 885 915 945 975 1 010 1 045 1 080
B ** 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166 1 207
C ** 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443 1 488
** A partir do dia 1 de janeiro de 2023, serão suprimidos, em definitivo, todos os escalões de admissão dos respectivos níveis, pelo que os trabalhadores
nestes escalões de admissão transitarão para o N0 do respectivo nível.
4747
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Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A 790 825 855 885 915 945 975 1 010
B 790 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166
C 922 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443
Progressão extraordinária na horizontal e para o escalão imediatamente seguinte do seu nível de enquadramento para
10 % das melhores avaliações de desempenho, com produção de efeitos a 1 de janeiro de 2022, com base na seguinte avalia-
ção de desempenho cumulativa:
a) Ano de 2020: Igual ou superior a 2,0 (escala de 1 - 3);
b) Ano de 2021: Igual ou superior a 2,5 (escala 1 - 4).
4- Tabela por escalões salariais para o ano de 2023
Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A 825 855 885 915 945 975 1 010 1 045 1 080
B 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166 1 207
C 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443 1 488
Vigência da seguinte tabela por escalões de remuneração, a partir do dia 1 de janeiro de 2023:
Progressão extraordinária na horizontal e para o escalão imediatamente seguinte do seu nível de enquadramento, com
produção de efeitos a 1 de janeiro de 2023, com base na seguinte avaliação de desempenho cumulativa:
a) Ano de 2020: Igual ou superior a 2,0 (escala de 1 - 3);
b) Ano de 2021: Igual ou superior a 2,5 (escala 1 - 4).
Supressão do escalão de admissão da tabela de escalões salariais, a partir de 1 de janeiro de 2023.
5- Pagamento do subsídio de férias
Alteração da regra do pagamento do subsídio de férias, o que implicará que o pagamento do subsídio ocorrerá, mediante
o gozo de 5 dias úteis de férias (horário geral) e 4 dias úteis de férias (horário em regime de turnos).
6- Comparticipação do seguro de saúde
Reformulação do pagamento da comparticipação do seguro de saúde, com produção de efeitos a partir de 1 de janeiro de
2023 e que traduzir-se-á na comparticipação mensal do trabalhador em 8,00 € pelo cônjuge.
7- Plano de carreiras Tissue
Inclusão do mecanismo de anti-estagnação, com produção de efeitos a 1 de janeiro de 2025.
A dotação financeira anual, para efeitos de evolução profissional, será o maior dos seguintes valores:
a) 0,20 % do EBITDA do negócio Tissue no ano anterior;
b) 1 % dos custos de pessoal do negócio Tissue no ano anterior.
4748
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A 790 825 855 885 915 945 975 1 010
B 790 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166
C 922 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443
Progressão extraordinária na horizontal e para o escalão imediatamente seguinte do seu nível de enquadramento para
10 % das melhores avaliações de desempenho, com produção de efeitos a 1 de janeiro de 2022, com base na seguinte avalia-
ção de desempenho cumulativa:
a) Ano de 2020: Igual ou superior a 2,0 (escala de 1 - 3);
b) Ano de 2021: Igual ou superior a 2,5 (escala 1 - 4).
4- Tabela por escalões salariais para o ano de 2023
Entrada Inicio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
ADM N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A 825 855 885 915 945 975 1 010 1 045 1 080
B 844 880 915 950 985 1 020 1 055 1 090 1 125 1 166 1 207
C 1 035 1 075 1 115 1 156 1 196 1 236 1 277 1 317 1 358 1 398 1 443 1 488
Vigência da seguinte tabela por escalões de remuneração, a partir do dia 1 de janeiro de 2023:
Progressão extraordinária na horizontal e para o escalão imediatamente seguinte do seu nível de enquadramento, com
produção de efeitos a 1 de janeiro de 2023, com base na seguinte avaliação de desempenho cumulativa:
a) Ano de 2020: Igual ou superior a 2,0 (escala de 1 - 3);
b) Ano de 2021: Igual ou superior a 2,5 (escala 1 - 4).
Supressão do escalão de admissão da tabela de escalões salariais, a partir de 1 de janeiro de 2023.
4749
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4750
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Técnicos Operacionais, constante do anexo I do presente sabilidade valores em numerário, será atribuído um abono
acordo de empresa, entrará em vigor no dia 1 de janeiro de mensal para falhas equivalente a 5 % da remuneração base.
2022. 2- Não tem direito ao abono para falhas o trabalhador
que, nos termos do número 1, movimente verba inferior a
Cláusula 64.ª
588,38 € mensais, em média anual.
Abono para falhas 3- Nos meses incompletos de serviço o abono para falhas
será proporcional ao período em que o trabalhador exerça
1- Ao trabalhador que exerça e enquanto exerça funções de
aquelas funções.
caixa, cobrança ou pagamentos, tendo à sua guarda e respon-
ANEXO II
2- Vigência da seguinte tabela por escalões de remuneração, após o dia 1 de dezembro de 2022:
Tabela Salarial a partir de dez 2022
Entrada Início 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Adm N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A1 872 907 937 972 1 007 1 046 1 086
A2 991 1 041 1 076 1 116 1 156 1 201 1 253
B1 1 095 1 155 1 200 1 240 1 280 1 323 1 369 1 429 1 490
B2 1 250 1 358 1 403 1 443 1 483 1 533 1 583 1 643 1 713
C1 1 365 1 477 1 567 1 612 1 652 1 702 1 752 1 808 1 868 1 939 2 009
C2 1 565 1 706 1 807 1 847 1 887 1 938 1 988 2 048 2 108 2 179 2 250
4751
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Acresce ainda o eventual prémio de produtividade com o valor de 30,00 € por mês, em média, a partir de 1 de abril até
31 de dezembro de 2022, pelo que, no ano, poderá ascender a 420,00 €, 840,00 € ou 1060,00 €, em média, consoante sejam
alcançados os objectivos em 1, 2 ou 3 trimestres.
4- Tabela por escalões salariais para o ano de 2023
Vigência da seguinte tabela por escalões de remuneração, após o dia 1 de dezembro de 2022:
Tabela Salarial a partir de dez 2022
Entrada Início 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Adm N0 N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7 N8 N9 N10
A1 872 907 937 972 1 007 1 046 1 086
A2 991 1 041 1 076 1 116 1 156 1 201 1 253
B1 1 095 1 155 1 200 1 240 1 280 1 323 1 369 1 429 1 490
B2 1 250 1 358 1 403 1 443 1 483 1 533 1 583 1 643 1 713
C1 1 365 1 477 1 567 1 612 1 652 1 702 1 752 1 808 1 868 1 939 2 009
C2 1 565 1 706 1 807 1 847 1 887 1 938 1 988 2 048 2 108 2 179 2 250
Progressão salarial dos trabalhadores, na horizontal e para o escalão imediatamente seguinte do seu nível de enquadra-
mento, que tenham a seguinte avaliação de desempenho cumulativa:
a) Ano de 2020: Igual ou superior a 2,0 (escala de 1 - 3);
b) Ano de 2021: Igual ou superior a 2,5 (escala 1 - 4).
Esta medida substitui, portanto, a actualização geral dos salários e o normal processo de progressões e promoções do ano
de 2023.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4753
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Anuidades
CAPÍTULO I
1- Em função da sua antiguidade, e até à idade legal para
a reforma por velhice, os trabalhadores receberão anuidades
Âmbito e vigência no montante de 9,50 €.
2- (Redação igual.)
Cláusula 1.ª
3- (Redação igual.)
Área e âmbito 4- (Redação igual.)
5- (Redação igual.)
1- (Redação igual.)
2- (Redação igual.) Cláusula 31.ª
3- Este AE abrange esta entidade empregadora e 1315 tra-
balhadores. Subsídio de quilometragem
1- Aos maquinistas em serviço efetivo é atribuído mensal-
Cláusula 2.ª
mente um subsídio de quilometragem em função do espaço
Vigência percorrido, de acordo com os seguintes escalões:
– Até 999 km - 0,10 €;
Com exceção da tabela salarial e todas as cláusulas com
– De 1000 km a 1499 km - 0,11 €;
expressão pecuniária que têm uma vigência não superior a
– De 1500 km a 2999 km - 0,12 €;
12 meses, reportada a 1 de janeiro de cada ano, o presente
– Acima de 3000 km - 0,13€.
acordo manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de 2026.
Este subsídio será integralmente pago pelo valor do es-
calão correspondente ao total dos quilómetros percorridos e
CAPÍTULO IV será pago no mês seguinte ao da execução da quilometragem.
2- (Redação igual.)
Cláusula 23.ª 3- (Redação igual.)
Subsídio de turno
4- (Redação igual.)
1- (Redação igual.)
4754
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
ANEXO III
Categorias profissionais
Carreira
A3
12 1 946,63 €
B3
A2
11 1 767,51 €
B2
A1 - Técnico principal
10 1 620,76 € A1- Secretário administração
B1 - Projectista
A6 A7 C9
9 1 510,45€ B6 B8
C6
A5 A6 C8
8 1 418,86 € B5 B7
C5
A4 A5 C7
7 1 34,86 € B4 B6
C4
A3 A4 C6
B3 B5 D6
6 1 272,12 €
C3 E6
D5
A2 A3 C5
B2 B4 D5
5 1 209,37 €
C2 E5
D4
A1 - Maquinista A2 C4
A1 - Maquinista manobras B3 D4
4 1 134,99 € B1 - Fiscal E4
C1 - Operador comercial
D3
D2 A1 - Técnico electrónica C3
3 1 090,46 € B2 D3
E3
B1 - Oficial (serralheiro mecânico,
Electricista, electromecânico,
pintor, C2
2 1 059,59 € D1 - Agente tráfego Torneiro mecânico, estofador, D2
carpinteiro, pedreiro, canalizador, E2
Soldador, ferramenteiro)
B1 - Oficial via
C1 - Técnico auxiliar
C1 - Técnico administrativo
1 1 033,79 € C1 - Desenhador
D1 - Motorista CG
E1 - Motorista
4755
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4756
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4757
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4758
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4759
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4760
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
ANEXO I
Tabela salarial
NÍVEL DE
GRUPO DE PESSOAL CATEGORIA/ CARGO obs. NÍVEL HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
1 2 3 4* 5* 6 7* 8 9 10 11 QUALIFICAÇÃO
Director de Departamento 3.026,18
Director de Serviços 2.905,73
Director-Adjunto 2.327,59
Assessor 2.649,78
DIRIGENTES Coordenador de Núcleo (**) Comissão de Serviço
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível IV 1.991,96
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível III 1.720,62 Licenciatura, quando exigido, formação e
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível II 1.488,04 QUADRO SUPERIOR 1 experiência adequada à natureza das funções a
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível I 1.202,06 exercer.
Técnico Superior de Grau V 2.728,47 2.806,00 2.961,06 3.193,64 3.426,23
Técnico Superior de Grau IV 2.340,85 2.418,37 2.534,65 2.573,43 2.649,78 2.650,95 2.689,72 2.806,00
Técnico Superior de Grau III 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.379,60 2.495,90
TECNICO SUPERIOR
Técnico Superior de Grau II 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 2.088,87
Técnico Superior de Grau I 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00
Técnico Superior Estagiário 1.202,06
Administrador de Centro de Férias * 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.895,06 1.991,96
Administrador de Centro de Férias Estagiário * 840,56
ADMINISTRAÇÃO
Administrador de Parque de Campismo * 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53
Administrador de Parque de Campismo Estagiário * 840,56
Bacharelato, quando exigido, formação e
Técnico de Grau V 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.398,98
QUADRO MÉDIO 2 experiência adequadas à natureza das funções a
Técnico de Grau IV 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 exercer.
Técnico de Grau III 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53
TÉCNICO
Técnico de Grau II 1.255,89 1.294,35 1.352,36 1.429,89 1.507,41 1.584,94
Técnico de Grau I 1.079,00 1.121,30 1.159,76 1.198,20 1.255,89
Técnico Estagiário 840,56
Técnico-Adjunto de Grau IV 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74
- Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Técnico-Adjunto de Grau III 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45 além do 9.º ano) ou
PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
TÉCNICO-
Técnico-Adjunto de Grau II 963,62 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.121,30 1.178,98 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
PROFISSIONAL
QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Técnico-Adjunto de Grau I 840,56 879,03 921,32 963,62 1.002,08 1.059,77 - 9.º ano complementado com formação profissional
e oito anos de experiência profissional.
Contra-Regra 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45
- Curso de ensino técnico-profissional com a
Chefe de Alojamento 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74
COORDENAÇÃO especialidade em determinado campo, ou
Chefe de Produção 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
ENCARREGADOS E
3 Ano) e formação profissional adequada com
Tesoureiro-Chefe 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 CHEFES DE EQUIPA
especialização, ou
Tesoureiro de 1.ª 898,25 940,56 1.002,08 1.079,00 1.178,98 - 9.º Ano e formação de, pelo menos, três anos, com
Tesoureiro de 2.ª 720,00 720,00 752,11 786,73 825,18 859,80 especialização.
Secretário Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
Secretário de 1.ª 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.140,52
Secretário de 2.ª 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32
Oficial Administrativo Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
- Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Primeiro Oficial 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.098,22
ASSISTENTE TÉCNICO além do 9.º ano) ou
Segundo Oficial 825,18 859,80 898,25 940,56 982,85 1.021,32 PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
Terceiro Oficial 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
Recepcionista Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20 QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Recepcionista - 9.º ano complementado com formação profissional
752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62
e oito anos de experiência profissional.
Recepcionista Estagiário 720,00
Animador de Turismo Social Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
Animador de Turismo Social 752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62
Animador de Turismo Social Estagiário 720,00
Encarregado de Pessoal Auxiliar 825,18 840,56 859,80 879,03 - 9.º ano, ou
Motorista de Pesados 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 963,62 - Curso do ensino profissional (18 meses, além do
PROFISSIONAIS
Motorista de Ligeiros 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 6 9.º ano), ou
ESPECIALIZADOS
- Escolaridade mínima obrigatória e curso de
AUXILIAR Fiel de Armazém 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 963,62 formação profissional adequada.
Chefe/Encarregado Principal 1.040,54 1.121,30 1.198,20 1.217,45 - Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Inclui Chefe de Cozinha, Chefe de
além do 9.º ano) ou
Restaurante, Encarregado de Obras
PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
e Conservação, Encarregado de
Chefe/Encarregado de 1.ª 963,62 982,85 1.002,08 1.021,32 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
Restaurante e Bar, Encarregado de
QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Economato e Encarregado de
- 9.º ano complementado com formação profissional
Piscinas
Chefe/Encarregado de 2.ª 921,32 940,56 963,62 982,85 e oito anos de experiência profissional.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4762
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4763
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4764
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respondente a 22 % da retribuição base, para um período de 6- Aplica-se o disposto na alínea b.2) do número 2 em caso
7 horas diárias e 35 horas semanais, e de 19 % da retribuição de falecimento de pessoa que viva em união de facto ou eco-
base, para um período de 8 horas diárias e 40 horas semanais. nomia comum com o trabalhador.
5- (…) 7- Os parentes ou afins no 1.º grau da linha reta, cujo fale-
6- (…) cimento confere o direito a faltar justificadamente cinco dias
7- (…) consecutivos, compreendem pai/mãe, sogro/sogra, padrasto/
madrasta.
Cláusula 47.ª
8- Na previsão da alínea b.3) deste artigo, estão compreen-
Interrupção por facto imputável ao trabalhador didos o avô/avó do próprio ou do cônjuge, bisavô/bisavó do
próprio ou do cônjuge, neto/neta do próprio ou do cônjuge,
1- As férias são interrompidas por verificação de ocorrên-
irmão/irmã do próprio ou do cônjuge e cunhado/cunhada do
cia que determine o direito a licença por situação de risco
próprio ou do cônjuge.
clínico durante a gravidez, por interrupção da gravidez, por
adoção e licença parental em qualquer modalidade, devendo Cláusula 55.ª
os restantes dias ser gozados após o termo daquele período.
2- (…) Direito a acompanhamento psicológico
3- (…) 1- Nas situações de falecimento de descendentes ou
4- (…) afins no 1.º grau da linha reta, os trabalhadores têm direito
5- (…) acompanhamento psicológico, o qual deve ter início no pra-
zo de cinco dias após o falecimento.
Cláusula 54.ª
2- O direito previsto no número anterior é ainda garantido
Tipos de falta em caso de falecimento de familiares próximos, designada-
mente cônjuge e ascendentes.
1- (…)
2- (…) Cláusula 69.ª
a) (…);
b) A motivada por falecimento de cônjuge, parente ou Trabalho noturno
afim, nos termos da cláusula 55.ª, a saber: O trabalho noturno é retribuído com um acréscimo de
b.1) Até 20 dias consecutivos, por falecimento de descen- 25 % no período compreendido entre as 20h00 e as 24h00 e
dente ou afim no 1.º grau da linha reta; com um acréscimo de 50 % no período compreendido entre
b.2) Até 5 dias consecutivos, por falecimento de cônjuge as 24h00 e as 7h00, relativamente à retribuição de trabalho
não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim ascen- equivalente prestado durante o dia.
dente no 1.º grau da linha reta;
Cláusula 70.ª
b.3) Até 2 dias consecutivos, por falecimento de outro pa-
rente ou afim da linha reta ou no 2.º grau da linha colateral. Subsídio de turno
c) (…);
O trabalho por turnos confere direito a um subsídio de
d) (…);
turno não inferior a 20 % da retribuição base, nos termos do
e) (…);
AE.
f) (…);
g) (…); Cláusula 105.ª
h) (…);
i) (…); Disposições transitórias
j) (…); 1- (…)
k) (…) 2- (…)
3- (…) 3- O período normal de trabalho terá como objetivo as 35
4- (…) horas semanais em 2026, a aplicação da cláusula 32.ª, e do
5- Aplica-se o disposto na alínea b.1) do número 2, ao fale- seu objetivo, será anualmente objeto de discussão e avalia-
cimento que confere o direito a faltar justificadamente vinte ção pelas partes outorgantes.
dias consecutivos, ou seja, situações de falecimento de filho/
filha, enteado/enteada, genro/nora.
4765
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
ANEXO I
Tabela salarial
NÍVEL DE HABILITAÇÕES
GRUPO DE PESSOAL CATEGORIA/ CARGO obs. NÍVEL
1 2 3 4* 5* 6 7* 8 9 10 11 QUALIFICAÇÃO LITERÁRIAS
Director de Departamento 3.026,18
Director de Serviços 2.905,73
Director-Adjunto 2.327,59
Assessor 2.649,78
DIRIGENTES Coordenador de Núcleo (**) Comissão de Serviço
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível IV 1.991,96
Licenciatura, quando
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível III 1.720,62 exigido, formação e
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível II 1.488,04 QUADRO SUPERIOR 1 experiência adequada à
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível I 1.202,06 natureza das funções a
exercer.
Técnico Superior de Grau V 2.728,47 2.806,00 2.961,06 3.193,64 3.426,23
Técnico Superior de Grau IV 2.340,85 2.418,37 2.534,65 2.573,43 2.649,78 2.650,95 2.689,72 2.806,00
Técnico Superior de Grau III 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.379,60 2.495,90
TECNICO SUPERIOR
Técnico Superior de Grau II 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 2.088,87
Técnico Superior de Grau I 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00
Técnico Superior Estagiário 1.202,06
Administrador de Centro de Férias * 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.895,06 1.991,96
Administrador de Centro de Férias Estagiário * 840,56
ADMINISTRAÇÃO
Administrador de Parque de Campismo * 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53
Administrador de Parque de Campismo Estagiário * 840,56 Bacharelato, quando
exigido, formação e
Técnico de Grau V 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.398,98
QUADRO MÉDIO 2 experiência adequadas
Técnico de Grau IV 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 à natureza das funções
Técnico de Grau III 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53 a exercer.
TÉCNICO
Técnico de Grau II 1.255,89 1.294,35 1.352,36 1.429,89 1.507,41 1.584,94
Técnico de Grau I 1.079,00 1.121,30 1.159,76 1.198,20 1.255,89
Técnico Estagiário 840,56
- Curso de ensino
Técnico-Adjunto de Grau IV 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 técnico-profissional (3
anos para além do 9.º
Técnico-Adjunto de Grau III 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45 ano) ou
Técnico-Adjunto de Grau II - Curso técnico
963,62 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.121,30 1.178,98
equiparado, ou
Técnico-Adjunto de Grau I 840,56 879,03 921,32 963,62 1.002,08 1.059,77 - Curso do ensino
secundário
PESSOAL
TÉCNICO- complementar (11.º
ALTAMENTE 4
PROFISSIONAL ano) acrescido de
QUALIFICADO
formação profissional,
ou
Contra-Regra 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45 - 9.º ano
complementado com
formação profissional
e oito anos de
experiência
profissional.
Chefe de Alojamento 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 - Curso de ensino
COORDENAÇÃO técnico-profissional
Chefe de Produção 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 com a especialidade
Tesoureiro-Chefe em determinado
1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74
campo, ou
Tesoureiro de 1.ª 898,25 940,56 1.002,08 1.079,00 1.178,98 - Curso do ensino
secundário
ENCARREGADOS E
3 complementar (11.º
CHEFES DE EQUIPA
Ano) e formação
profissional adequada
Tesoureiro de 2.ª 720,00 720,00 752,11 786,73 825,18 859,80 com especialização, ou
- 9.º Ano e formação
de, pelo menos, três
anos, com
especialização.
Secretário Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
Secretário de 1.ª 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.140,52 - Curso de ensino
Secretário de 2.ª 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32 técnico-profissional (3
anos para além do 9.º
ASSISTENTE TÉCNICO Oficial Administrativo Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
ano) ou
Primeiro Oficial 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.098,22 - Curso técnico
Segundo Oficial 825,18 859,80 898,25 940,56 982,85 1.021,32 equiparado, ou
Terceiro Oficial 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32 - Curso do ensino
secundário
Recepcionista Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20 PESSOAL
complementar (11.º
Recepcionista 752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62 ALTAMENTE 4
ano) acrescido de
QUALIFICADO
Recepcionista Estagiário 720,00 formação profissional,
Animador de Turismo Social Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20 ou
- 9.º ano
Animador de Turismo Social 752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62
complementado com
formação profissional
e oito anos de
Animador de Turismo Social Estagiário 720,00 experiência
profissional.
- Curso de ensino
técnico-profissional
com a especialidade
em determinado
campo, ou
- Curso do ensino
secundário
ENCARREGADOS E
Encarregado Geral 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 3 complementar (11.º
CHEFES DE EQUIPA
Ano) e formação
profissional adequada
com especialização, ou
- 9.º Ano e formação
de, pelo menos, três
anos, com
especialização.
- Curso de ensino
técnico-profissional (3
Chefe/Encarregado Principal 1.040,54 1.121,30 1.198,20 1.217,45 anos para além do 9.º
ano) ou
Inclui Chefe de
- Curso técnico
Cozinha, Chefe de
equiparado, ou
Restaurante,
- Curso do ensino
Chefe/Encarregado de 1.ª 963,62 982,85 1.002,08 1.021,32 Encarregado de Obras
secundário
e Conservação, PESSOAL
complementar (11.º
Encarregado de ALTAMENTE 4
ano) acrescido de
OPERÁRIO Restaurante e Bar, QUALIFICADO
formação profissional,
QUALIFICADO Encarregado de
ou
Economato e
- 9.º ano
Encarregado de
Chefe/Encarregado de 2.ª 921,32 940,56 963,62 982,85 complementado com
Piscinas
formação profissional
e oito anos de
experiência
profissional.
Inclui Encarregado de
Exploração Agrícola,
Encarregado de Pessoal Semiqualificado 963,62 982,85 1.002,08 1.021,32 Encarregado de
Instalações
Desportivas e
Encarregado de
Quartos/ Lavandaria
Governanta 963,62 982,85 1.002,08 1.021,32
Jardineiro Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25
Jardineiro 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56
OPERÁRIO Bilheteiro Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25
SEMIQUALIFICADO Bilheteiro 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56
Costureira 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25
Emp. Quartos/ Lavandaria Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 - 9.º ano, ou
Emp. Quartos/ Lavandaria 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 - Curso do ensino
Porteiro Vigilante Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 profissional (18 meses,
PROFISSIONAIS além do 9.º ano), ou
Porteiro Vigilante 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 6
ESPECIALIZADOS - Escolaridade mínima
Operário Polivalente Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 obrigatória e curso de
Operário Polivalente 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 formação profissional
Empregado de Instalações Desportivas Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 adequada.
Empregado de Instalações Desportivas 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56
Trabalhador Agrícola Polivalente Principal 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25
Trabalhador Agrícola Polivalente 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56
Inclui Encarregado
Encarregado de Pessoal não qualificado 921,32 940,56 963,62 982,85 Limpeza e
OPERÁRIO NÃO Encarregado Balneário
QUALIFICADO Empregado de Balneário/Piscina 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 771,35 825,18
PROFISSIONAIS Escolaridade mínima
Copeiro 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 771,35 825,18 7
INDIFERENCIADOS obrigatória aplicável
Empregado de Limpeza 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 771,35 825,18
(*) Extinguir quando vagar
(**) Os Coordenadores de Núcleo auferem a retribuição da categoria que detenham, acrescida de Despesas de Representação
Nota: A revisão do Acordo de Empresa, identifica a extinção da categoria de Rececionista Noturno, com data de produção de efeitos a 20 de fevereiro de 2019, conforme acordado entre as partes outorgantes
4766
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Lisboa, 2 de novembro de 2022. que se vence no dia 1 de janeiro de cada ano civil.
2- (…)
Pela Fundação INATEL:
3- A Fundação INATEL deve assegurar, em cada ano, for-
Francisco Caneira Madelino, presidente do conselho de mação contínua a, pelo menos, 15 % dos trabalhadores da
administração. empresa.
Lucinda Maria Correia Lucas dos Santos Lopes, vice- 4- (…)
-presidente do conselho de administração. 5- (…)
6- (…)
Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração
7- (…)
Pública e de Entidades com Fins Públicos - SINTAP:
José Joaquim Abraão, secretário-geral do o Sindicato SECÇÃO II
dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades
com Fins Públicos - SINTAP. Conciliação da vida familiar e profissional
Pedro Manuel Dias Salvado, secretário-nacional do o
Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Cláusula 16.ª
Entidades com Fins Públicos - SINTAP.
Tempo de trabalho
Depositado em 12 de dezembro de 2022, a fl. 10 do livro 1- (…)
n.º 13, com o n.º 255/2022, nos termos do artigo 494.º do 2- (…)
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de 3- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito
fevereiro. a ser dispensada de prestar a atividade em regime de adapta-
bilidade, de banco de horas ou de horário concentrado.
4- O direito referido no número anterior aplica-se em caso
de aleitação, quando a prestação de trabalho nos regimes aci-
ma referidos afecte a regularidade da aleitação.
Acordo de empresa entre a Fundação INATEL e o
Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços - Cláusula 17.ª
SITESE - Alteração salarial e outras Autorização para trabalho a tempo parcial
1- A trabalhadora tem direito a trabalhar a tempo parcial
Cláusula prévia nas situações definidas no número 4, por período determina-
do, nos termos da lei, findos os quais, retomará a prestação
A presente revisão altera a convenção publicada no Bo-
de trabalho a tempo inteiro.
letim do Trabalho e Emprego, n.º 6, de 15 de fevereiro de
2- (…)
2019, apenas nas matérias agora revistas.
3- (…)
Cláusula 1.ª 4- (…)
5- (…)
Área e âmbito
Cláusula 21.ª
1- (…)
2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo Teletrabalho
492.º do Código do Trabalho, estima-se que serão abrangi-
1- Nos termos da legislação em vigor o trabalhador ou ou-
dos pelo presente AE, 972 trabalhadores.
tro admitido para o efeito, pode passar a trabalhar em regime
Cláusula 2.ª de teletrabalho total ou parcial, com autorização expressa do
conselho de administração, renovando-se automaticamente
Vigência, denúncia e revisão por iguais períodos, se nenhuma das partes declarar por es-
1- (…) crito, até 15 dias antes do seu término, que não pretende a
2- A tabela salarial e demais cláusulas de expressão pecu- renovação, ou com duração indeterminada.
niária vigoram pelo período de um ano e produzem efeitos a 2- (…)
partir de dia 1 de junho de 2022. 3- (…)
3- (…) 4- (…)
4- (…) 5- (…)
5- (…) 6- (…)
7- O trabalhador pode requerer a aplicação do regime de
Cláusula 9.ª
teletrabalho, quando este seja compatível com a atividade
Crédito de tempo e condições de aplicação desempenhada e o empregador disponha de recursos e meios
para o efeito, pelos períodos previstos nesta cláusula, nome-
1- A Fundação INATEL deve assegurar a todos os traba-
adamente nas seguintes situações:
lhadores o direito a 40 horas anuais de formação certificada,
a) Trabalhador com filhos, adotados ou enteados com ida-
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4769
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ANEXO I
Tabela salarial
NÍVEL DE
GRUPO DE PESSOAL CATEGORIA/ CARGO obs. NÍVEL HABILITAÇÕES LITERÁRIAS
1 2 3 4* 5* 6 7* 8 9 10 11 QUALIFICAÇÃO
Director de Departamento 3.026,18
Director de Serviços 2.905,73
Director-Adjunto 2.327,59
Assessor 2.649,78
DIRIGENTES Coordenador de Núcleo (**) Comissão de Serviço
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível IV 1.991,96
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível III 1.720,62
Licenciatura, quando exigido, formação e experiência
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível II 1.488,04 QUADRO SUPERIOR 1
adequada à natureza das funções a exercer.
Director Hoteleiro ou de Parque de Campismo Nível I 1.202,06
Técnico Superior de Grau V 2.728,47 2.806,00 2.961,06 3.193,64 3.426,23
Técnico Superior de Grau IV 2.340,85 2.418,37 2.534,65 2.573,43 2.649,78 2.650,95 2.689,72 2.806,00
Técnico Superior de Grau III 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.379,60 2.495,90
TECNICO SUPERIOR
Técnico Superior de Grau II 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 2.088,87
Técnico Superior de Grau I 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00
Técnico Superior Estagiário 1.202,06
Administrador de Centro de Férias * 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.895,06 1.991,96
Administrador de Centro de Férias Estagiário * 840,56
ADMINISTRAÇÃO
Administrador de Parque de Campismo * 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53
Administrador de Parque de Campismo Estagiário * 840,56
Técnico de Grau V 1.953,21 2.030,73 2.147,02 2.263,31 2.398,98 Bacharelato, quando exigido, formação e experiência
QUADRO MÉDIO 2
Técnico de Grau IV 1.720,62 1.759,38 1.817,53 1.836,91 1.895,06 1.991,96 adequadas à natureza das funções a exercer.
Técnico de Grau III 1.488,04 1.526,79 1.584,94 1.662,48 1.740,00 1.817,53
TÉCNICO
Técnico de Grau II 1.255,89 1.294,35 1.352,36 1.429,89 1.507,41 1.584,94
Técnico de Grau I 1.079,00 1.121,30 1.159,76 1.198,20 1.255,89
Técnico Estagiário 840,56
Técnico-Adjunto de Grau IV 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74
- Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Técnico-Adjunto de Grau III 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45 além do 9.º ano) ou
PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
TÉCNICO- Técnico-Adjunto de Grau II 963,62 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.121,30 1.178,98 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
PROFISSIONAL
QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Técnico-Adjunto de Grau I 840,56 879,03 921,32 963,62 1.002,08 1.059,77 - 9.º ano complementado com formação profissional
e oito anos de experiência profissional.
Contra-Regra 1.098,22 1.140,52 1.178,98 1.202,06 1.217,45
- Curso de ensino técnico-profissional com a
Chefe de Alojamento 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74
COORDENAÇÃO especialidade em determinado campo, ou
Chefe de Produção 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
ENCARREGADOS E
3 Ano) e formação profissional adequada com
Tesoureiro-Chefe 1.202,06 1.217,45 1.255,89 1.294,35 1.371,74 CHEFES DE EQUIPA
especialização, ou
Tesoureiro de 1.ª 898,25 940,56 1.002,08 1.079,00 1.178,98 - 9.º Ano e formação de, pelo menos, três anos, com
Tesoureiro de 2.ª 720,00 720,00 752,11 786,73 825,18 859,80 especialização.
Secretário Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
Secretário de 1.ª 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.140,52
Secretário de 2.ª 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32
Oficial Administrativo Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
- Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Primeiro Oficial 898,25 940,56 982,85 1.021,32 1.059,77 1.098,22
ASSISTENTE TÉCNICO além do 9.º ano) ou
Segundo Oficial 825,18 859,80 898,25 940,56 982,85 1.021,32 PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
Terceiro Oficial 752,11 786,73 825,18 879,03 921,32 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
Recepcionista Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20 QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Recepcionista - 9.º ano complementado com formação profissional
752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62
e oito anos de experiência profissional.
Recepcionista Estagiário 720,00
Animador de Turismo Social Principal 1.002,08 1.040,54 1.079,00 1.140,52 1.198,20
Animador de Turismo Social 752,11 786,73 825,18 859,80 898,25 963,62
Animador de Turismo Social Estagiário 720,00
Encarregado de Pessoal Auxiliar 825,18 840,56 859,80 879,03 - 9.º ano, ou
Motorista de Pesados 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 963,62 - Curso do ensino profissional (18 meses, além do 9.º
PROFISSIONAIS
6 ano), ou
Motorista de Ligeiros 720,00 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 ESPECIALIZADOS
- Escolaridade mínima obrigatória e curso de
AUXILIAR Fiel de Armazém 720,00 720,00 720,00 732,88 786,73 840,56 898,25 963,62 formação profissional adequada.
Telefonista 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 752,11 805,96 879,03
Auxiliar Administrativo 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 771,35 825,18 PROFISSIONAIS
7 Escolaridade mínima obrigatória aplicável
INDIFERENCIADOS
Servente 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 720,00 771,35 825,18
Chefe/Encarregado Principal 1.040,54 1.121,30 1.198,20 1.217,45 - Curso de ensino técnico-profissional (3 anos para
Inclui Chefe de Cozinha, Chefe de
além do 9.º ano) ou
Restaurante, Encarregado de Obras
PESSOAL - Curso técnico equiparado, ou
e Conservação, Encarregado de
Chefe/Encarregado de 1.ª 963,62 982,85 1.002,08 1.021,32 ALTAMENTE 4 - Curso do ensino secundário complementar (11.º
Restaurante e Bar, Encarregado de
QUALIFICADO ano) acrescido de formação profissional, ou
Economato e Encarregado de
- 9.º ano complementado com formação profissional
Piscinas
Chefe/Encarregado de 2.ª 921,32 940,56 963,62 982,85 e oito anos de experiência profissional.
4770
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DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
4771
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ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
4772
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4773
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outro órgão pelos presentes estatutos; membros do secretariado nacional, sendo uma delas obriga-
(…); toriamente a do secretário-geral ou de quem o substitua, no
o) (Revogado;) caso de impedimento daquele.
(…); 2- Relativamente a documentos que envolvam responsabi-
r) Designar os membros das organizações em que o sindi- lidade financeira do sindicato, deverão conter sempre a assi-
cato está filiado. natura do secretário responsável pelo pelouro financeiro, ou
de quem o substitua no caso de impedimento daquele.
Artigo 35.º
3- Os membros do secretariado respondem solidariamente
Secretário-geral e secretário-geral adjunto pelos actos praticados no exercício do mandato que lhes foi
confiado perante a assembleia e o conselho geral, aos quais
1- O secretário-geral é o elemento que figura em primeiro
deverão prestar todos os esclarecimentos por estes solicita-
lugar da lista mais votada para o secretariado nacional.
dos.
2- É secretário-geral adjunto do sindicato o elemento do
secretariado nacional eleito para o efeito, nos termos do arti-
go 33.º dos presentes estatutos. SECÇÃO IV
4775
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Elaboração e afixação dos cadernos eleitorais Os casos omissos e as dúvidas de interpretação serão de-
(…) cididos pelo conselho geral.
2- Os cadernos eleitorais devem ser afixados obrigatoria- Artigo 65.º-A
mente na sede do sindicato durante, pelo menos, 5 (cinco)
dias. Convocatórias
(…) 1- As convocatórias a realizar nos termos dos presentes es-
Artigo 57.º tatutos deverão ser efetuados através de correio eletrónico,
para o endereço de correio eletrónico constante da base de
Candidaturas dados de associados do sindicato.
1- A apresentação de candidaturas consiste na entrega à 2- A notificação para a convocatória considera-se regular-
mente efectuda na data do envio eletrónico nos termos defini-
4776
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Registado em12 de dezembro de 2022, ao abrigo do arti- 1- O SINFB é independente do Estado, dos partidos políti-
go 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 40, a fl. 2 do livro cos, das associações religiosas e do patronato, ou quaisquer
n.º 3. outras associações de natureza política.
2- O SINFB partilha como princípios fundamentais da sua
ação:
a) A democracia política como meio de alcançar a demo-
cracia económica, social e cultural;
Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários - b) A institucionalização de um Estado de Direito;
SINFB - Alteração c) A salvaguarda dos direitos fundamentais, consignados
na Declaração Universal dos Direitos do Homem, como ga-
Alteração de estatutos aprovada em 8 de outubro de 2022, rantes da exclusão de toda e qualquer forma de discrimina-
com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, ção social e da igualdade de oportunidades;
n.º 9, de 8 de março de 2016. d) A prática do sindicalismo democrático e independente,
em conformidade com os princípios da liberdade sindical
CAPÍTULO I definidos pela Organização Internacional do Trabalho legí-
timos direitos dos trabalhadores e, por outro, de reforçar a
Denominação, natureza, âmbito e sede unidade interna na ação com os seus representados e com
outras estruturas sindicais;
Artigo 1.º e) A realização dos ideais da liberdade, igualdade e soli-
dariedade.
Denominação e natureza 3- O SINFB adota ainda como princípios específicos da
1- É constituído e reger-se-á pelos presentes estatutos, por sua ação:
tempo indeterminado, o Sindicato Independente Nacional a) O direito à greve;
dos Ferroviários - SINFB, que abreviadamente se designará b) O direito à livre negociação de convenções coletivas de
por SINFB. trabalho;
2- O SINFB é uma associação sindical, sem fins lucrati- c) O direito à segurança de emprego permanente, em con-
vos, que representa todos os trabalhadores que a ele livre- dições de higiene e segurança, de harmonia com a personali-
mente aderirem e que, independentemente da sua profissão, dade e as aptidões de cada trabalhador;
função ou categoria profissional, exerçam a sua atividade nas d) O direito à formação e orientação profissional;
empresas de transportes, infraestruturas ferroviárias, rodovi- e) O direito dos trabalhadores e das suas organizações em
árias e afins. particular na definição, no planeamento e no controlo da po-
3- Poderão manter a qualidade de associado, todos os só- lítica económico e social do país, bem como a elaboração da
cios que passem à situação de reforma. legislação do trabalho;
f) O direito à proteção na doença, no desemprego e na ve-
Artigo 2.º lhice, por intermédio de um sistema nacional e integrado de
Segurança Social, bem como por instituições especializadas
Âmbito
que deem as necessárias garantias de segurança;
O âmbito do Sindicato Independente Nacional dos Ferro- g) O direito a uma política social e de proteção aos jovens
viários - SINFB, compreende o território definido na Consti- trabalhadores, aos deficientes e aos trabalhadores-estudan-
tuição da República Portuguesa. tes;
Artigo 3.º h) O direito a uma absoluta igualdade de tratamento para
todos os trabalhadores, sem quaisquer discriminações de
Sede raça, sexo, ideologia ou religião.
O SINFB, tem a sua sede na Rua D. Afonso Henriques,
n.º 52, rés-do-chão, esquerdo, 2330-137 Entroncamento.
4777
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ridos no artigo 9.º e ainda os que, por motivo de doença ou dadas todas as possibilidades de defesa em adequado proces-
outro impedimento involuntário prolongado, deixem de re- so disciplinar, que seguirá sempre a forma escrita.
ceber as respetivas retribuições, contando que tal facto tenha 2- A sanção de expulsão poderá ser aplicada apenas em
sido comunicado ao SINFB. caso de grave violação de deveres fundamentais.
3- As sanções disciplinares previstas no artigo 16.º são da
Artigo 14.º
exclusiva competência da comissão de fiscalização e disci-
Perda da qualidade de sócio plina, com recurso para a assembleia-geral, que delibera em
última instância.
Perdem a qualidade de sócio todos os que:
4- Da decisão de comissão de fiscalização e disciplina
a) Se retirem voluntariamente do SINFB, mediante comu-
cabe recurso para a assembleia-geral a interpor junto da res-
nicação por escrito à direção;
petiva mesa.
b) Deixem de pagar quotas durante o período de seis me-
5- O recurso deve ser interposto por quem tenha legitimi-
ses e, depois de avisados para pagarem as quotas em atraso,
dade para o fazer, por carta registada e com aviso de receção,
o não fizerem no prazo de 30 dias após a receção do aviso;
e devidamente fundamentada.
c) Hajam sido punidos com pena de expulsão.
6- O recurso tem efeito suspensivo e será apreciado, obri-
Artigo 15.º gatoriamente, como em última instância na primeira reunião
que ocorrer após a sua interposição, salvo se a assembleia-
Valor da quotização -geral já tiver sido convocada ou se, se tratar de assembleia
1- A quotização dos sócios é de 1,25 % sobre a retribuição eleitoral.
mensal categoria, (subsídio escala/turno e diuturnidades), 7- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o sócio
sobre 14 meses anuais. que tenha sido punido com pena de expulsão e que dela re-
2- A quotização dos sócios na situação de reforma é de corra não poderá, até decisão final, eleger e ser eleito.
0,75 % sobre o total da pensão, apenas sobre 12 meses anu-
ais. CAPÍTULO V
Regime disciplinar
SECÇÃO A
Artigo 16.º
Disposições gerais
Sanções
Aos sócios que, por força do disposto nos artigos 17.º e Artigo 19.º
18.º sejam instaurados processos disciplinares, poderão ser
Órgãos do sindicato
aplicadas as seguintes sanções disciplinares:
I) Repreensão por escrito; 1- Os órgãos do SINFB são a assembleia-geral, a comissão
II) Repreensão registada; executiva e os corpos gerentes.
III) Suspensão até 30 dias; 2- Os corpos gerentes do SINFB são a mesa da assembleia-
IV) Suspensão igual ou superior a 31 dias e até 180 dias; -geral, a direção e a comissão de fiscalização e disciplina.
V) Expulsão. Artigo 20.º
Artigo 17.º
Eleição dos corpos gerentes
Aplicação das sanções Os membros dos corpos gerentes são eleitos pela assem-
As sanções disciplinares graduam-se em função da maior bleia-geral de entre os sócios do SINFB no pleno gozo e
ou menor gravidade da infração e culpabilidade do associado exercício dos seus direitos sindicais e de acordo com o pro-
que: cesso estabelecido nestes estatutos em anexo.
a) Não cumpram, de forma injustificada, os deveres pre- Artigo 21.º
vistos no artigo 12.º;
b) Não acatem as decisões ou deliberações dos órgãos Duração do mandato dos corpos gerentes
competentes tomadas democraticamente e de acordo com os A duração do mandato dos corpos gerentes é de quatro
presentes estatutos; anos, podendo ser reeleitos uma ou mais vezes.
c) Pratiquem atos lesivos dos interesses e direitos do SINFB
ou dos trabalhadores. Artigo 22.º
4780
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
dias e desde que expressa por voto secreto por, pelo menos, direção, com o parecer do conselho fiscal;
dois terços do número total de associados. b) Para exercer, de quatro em quatro anos, as atribuições
2- A destituição de um dos órgãos implica a destituição de previstas na alínea a) do artigo 24.º
todos os membros desse órgão. 2- A assembleia-geral reunirá em sessão extraordinária:
3- A assembleia-geral que destituir os membros de um ou a) Sempre que a mesa da assembleia-geral o entender ne-
mais órgãos elegerá uma comissão que assumirá, proviso- cessário;
riamente, a gestão do SINFB e dos seus assuntos correntes, b) A solicitação da direção;
preparando de forma isenta e imparcial as eleições previstas c) A requerimento de, pelo menos, um terço dos associa-
nos números seguintes. dos no pleno gozo dos seus direitos sindicais.
4- A comissão provisória será composta por cinco mem- 3- Os pedidos de convocação da assembleia-geral deverão
bros que deverão ser indicados no requerimento de convoca- ser dirigidos e fundamentados, por escrito, ao presidente da
ção da assembleia-geral que tiver como objetivo a destitui- mesa da assembleia gera, deles constando, necessariamente,
ção do órgão ou órgãos do SINFB. uma proposta de ordem de trabalhos.
5- Nos casos previstos no número 3 realizar-se-ão eleições 4- Nos casos previstos nas alíneas b) e c) do número 2, o
extraordinárias para os corpos gerentes do SINFB no prazo presidente da mesa deverá convocar a assembleia-geral para
máximo de 60 dias. que estase realize no prazo máximo de 30 dias após a receção
6- A comissão provisória termina o seu mandato na data do requerimento.
em que tomarem posse os novos corpos gerentes.
Artigo 26.º
SECÇÃO B Deliberações
1- Salvo disposição expressa em contrário, as deliberações
Assembleia-geral são tomadas por simples maioria de votos.
2- Em caso de empate proceder-se-á a nova votação e, caso
Artigo 23.º o empate se mantenha, fica a deliberação adiada para nova
Assembleia-geral
reunião da assembleia-geral que é logo agendada.
A assembleia-geral é o órgão deliberativo máximo do
SECÇÃO C
SINFB e é constituído por todos os associados no pleno gozo
dos seus direitos sindicais, que reúne descentralizadamente
Mesa da assembleia-geral
nos termos do artigo 6.º do anexo I.
Artigo 24.º Artigo 27.º
4781
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
4782
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Composição
Só poderão ser delegados sindicais os trabalhadores só-
cios do SINFB que reúnam as seguintes condições:
A comissão de fiscalização e disciplina é constituída por a) Estejam no pleno gozo do exercício dos seus direitos
três membros efetivos e três suplentes, sendo o presidente o sindicais;
primeiro membro da lista, e os vogais o segundo e o terceiro b) Não façam parte como membros efetivos de qualquer
da lista eleita para este órgão. corpo gerente.
Artigo 37.º Artigo 42.º
Competências
Processo eleitoral
Compete à comissão de fiscalização e disciplina: A eleição de delegados sindicais realizar-se-á nos termos
a) Examinar, pelo menos trimestralmente, a contabilidade do estabelecido no regulamento anexo.
do SINFB;
b) Dar parecer sobre os relatórios, contas e orçamentos Artigo 43.º
apresentados pela direção;
Necessidade de delegados sindicais
c) Informar a mesa da assembleia-geral sobre a situação
económico-financeira do SINFB, sempre que isso lhe seja 1- O número de delegados sindicais fica dependente das
requerido; características e dimensões dos locais de trabalho ou áreas
d) Assistir às reuniões da direção, quando julgue necessá- geográficas, cabendo exclusivamente à direção do SINFB
rio, sem direito a voto; determiná-lo, de acordo com as necessidades da atividade
e) Verificar, sempre que o entender, a documentação da te- sindical.
souraria do SINFB; 2- Nos órgãos ou serviços em que o número de delegados o
f) Apresentar à direção as sugestões que entenda de inte- justifique ou que compreendam estabelecimentos periféricos
resse para o SINFB e que estejam no âmbito; ou unidades orgânicas desconcentradas podem constituir-se
g) Elaborar as atas das suas reuniões; comissões sindicais de delegados.
h) Exercer o poder disciplinar. Artigo 44.º
Artigo 38.º
Comissão sindical
Reuniões 1- A comissão sindical é constituída por todos os delega-
1- A comissão de fiscalização e disciplina reúne sempre dos sindicais do SINFB.
que necessário e, em princípio, trimestralmente sendo as 2- Compete à comissão sindical, acompanhar o trabalho
suas deliberações tomadas por simples maioria dos votos dos da direção, promovendo uma ligação mais eficaz com todos
membros presentes. os associados e demais trabalhadores, pronunciar-se sobre
2- A comissão de fiscalização e disciplina só poderá deli- todas as questões de interesse para os trabalhadores, fazendo
berar validamente desde que esteja presente a maioria dos chegar à direção as propostas desenvolvendo as iniciativas
seus membros. que entendam necessárias, no âmbito das suas competências,
para defesa dos direitos dos trabalhadores.
4783
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
3- Comissão sindical reunirá ordinariamente trimestral- número 1 serão aprovados conjuntamente com os presentes
mente e extraordinariamente sempre que necessário por con- estatutos, definindo cada um deles os termos em que podem
vocação da direção ou do seu secretariado. ser revistos.
4- Será eleito (por maioria simples) um secretariado, de
entre os delegados sindicais composto por três elementos. CAPÍTULO VIII
5- Este secretariado terá como competência convocar as
reuniões da comissão sindical, conduzir as mesmas e elabo- Fundos
rar as atas.
6- As decisões da comissão sindical serão tomadas por Artigo 48.º
maioria simples.
Constituição de fundos, aplicação e controlo
Artigo 45.º
1- Constituem fundos do sindicato:
Mandato dos delegados sindicais a) As quotas dos seus associados;
Os delegados sindicais além de poderem ser exonerados b) As receitas extraordinárias;
a seu pedido só o podem ser pela direção do SINFB, a todo c) Quaisquer subsídios ou donativos, dentro do âmbito es-
o tempo, desde que a direção verifique perda de confiança na tatutário;
manutenção dos cargos, mas sempre ouvindo os trabalhado- d) Doações, heranças ou legados que venham a ser consti-
res que os elegeram. tuídos em seu benefício;
e) Outras receitas e serviços de bens próprios.
Artigo 46.º 2- Para além do pagamento das despesas normais do
SINFB, será constituído um fundo de reserva, por inclusão
Atribuições
nesta rubrica, de 10 % do saldo de cada exercício, destinado
São atribuições dos delegados: a fazer face a circunstâncias imprevisíveis e de que a direção
a) Representar o SINFB, dentro dos limites dos poderes poderá dispor.
que lhes são conferidos; 3- O saldo de cada exercício, depois de retirados os 10 %
b) Estabelecer, manter e desenvolver contacto permanente para o fundo de reserva, será aplicado:
entre os trabalhadores e o SINFB; a) Num fundo de solidariedade para com os associados,
c) Informar os sócios da atividade sindical, assegurando comprovadamente em situações difíceis e ocasionais, num
que as informações e comunicações cheguem a todos os tra- montante nunca inferior a 5 %, que será transferido para a
balhadores; instituição social própria, em cuja gestão haja representantes
d) Comunicar ao SINFB todas as irregularidades prati- nomeados pelo SINFB;
cadas pela empregadora que afetam ou possam vir a afetar b) O remanescente para qualquer outro fim dentro do âm-
qualquer associado e zelar pela rigorosa aplicação das dispo- bito estatutário definido pela assembleia-geral.
sições contratuais;
e) Cooperar com a direção no estudo, negociação ou revi-
CAPÍTULO IX
são dos AE;
f) Estimular a participação ativa dos sócios na vida sin-
Símbolo
dical;
g) Incentivar os trabalhadores não filiados no SINFB a Artigo 49.º
procederem à sua inscrição;
h) Assegurar a sua substituição nos períodos de ausência; Símbolo
i) Consultar os trabalhadores que representam sobre as- É composto por um círculo em azul que contem a
suntos sindicais; designação de Sindicato Independente Nacional dos Ferrovi-
j) Dar parecer à direção sobre os assuntos acerca dos quais ários - SINFB e a data da sua fundação; no centro do círculo
sejam consultados. existe a sigla SINFB e o desenho de um comboio a sair de
dentro do círculo, sobre um fundo branco.
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO X
Regulamentos
Eleições
Artigo 47.º
4784
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gozo dos seus direitos sindicais, tenham as quotas em dia e legislação em vigor e o estipulado nos presentes estatutos.
sejam sócios do SINFB há mais de três meses. 2- A convocatória da assembleia-geral para alteração dos
estatutos deverá ser distribuída por todos os associados pelo
Artigo 51.º
meio que a direção entender mais conveniente.
Prazos
1- As eleições devem ser realizadas no prazo mínimo de CAPÍTULO XIII
30 dias após a convocação e devem ter lugar até ao 30.º dia
anterior à cessação do mandato dos corpos gerentes. Disposições finais e transitórias
2- Os corpos gerentes cessantes mantêm-se em funções até
à tomada de posse dos novos corpos gerentes. Artigo 56.º
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4787
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em subscrito fechado e sem qualquer referência; tim ou boletins ao presidente da mesa, que o/os introduzirá
b) Este subscrito seja introduzido noutro, endereçado e re- na urna destinada para o efeito, enquanto os secretários des-
metido ao presidente da mesa da assembleia-geral, de onde carregarão os nomes nos cadernos eleitorais.
constem o número e a assinatura do sócio, que será entregue 5- O boletim de voto não preenchido significa abstenção e
ao delegado sindical respetivo, competindo a este remetê- se preenchido de modo diferente do disposto no número 3,
-los, dentro de um outro e único envelope, por correio regis- ou inutilizado por qualquer outra forma, implica abstenção
tado e com aviso de receção para o presidente da mesa da ou a nulidade do voto.
assembleia-geral;
Artigo 14.º
c) Se não houver delegado sindical, o procedimento ante-
rior será efetuado pelo associado. Encerramento das urnas de voto
3- Só serão considerados os votos por correspondência re-
1- Logo que a votação tenha terminado por limite de ho-
cebidos até à hora de encerramento da votação.
rário, e depois da introdução nas urnas dos votos por cor-
4- Os envelopes enviados nos termos da alínea b) ou c) do
respondência, proceder-se-á em cada mesa à contagem dos
número 2, serão abertos pela mesa de voto que se encontra
votos e à elaboração da ata com os resultados, que deverá ser
na sede, após o encerramento do período da votação, sendo
devidamente assinada por todos os elementos da mesa.
deles retirados os subscritos entregues pelos sócios, subscri-
2- Após a receção das atas de todas as mesas, a mesa da
tos esses que, depois de descarregado o nome de cada sócio
assembleia-geral procederá ao apuramento final, elaboran-
que votou por correspondência nos cadernos eleitorais, serão
do a respetiva ata, e fará a proclamação da lista vencedora,
abertos, retirados os votos e colocados na urna onde se en-
afixando-a na sede do SINFB.
contrem os demais.
3- Caso se verifique igualdade entre as listas mais votadas,
Artigo 12.º realizar-se-ão novas eleições no prazo de 15 dias, incidindo
a votação entre as listas mais votadas.
Boletins de voto
Artigo 15.º
1- Os boletins de voto, editados pelo SINFB, sob controlo
da mesa da assembleia-geral, terão forma retangular, com as Recursos
dimensões apropriadas para neles caber a indicação de todas
1- Pode ser interposto recurso do ato eleitoral com funda-
as listas submetidas à votação, e serão impressos em papel
mento na existência de irregularidades no mesmo, o qual de-
liso e não transparente, sem qualquer marca ou sinal exterior
verá ser apresentado à mesa da assembleia-geral.
e de qualquer cor.
2- A mesa da assembleia-geral deverá apreciar o recurso
2- Em cada boletim de voto serão impressas as letras se-
no prazo de dois dias, sendo a decisão comunicada aos recor-
guidas das denominações ou siglas das listas concorrentes,
rentes por escrito e afixada na sede do SINFB.
dispostas horizontalmente umas abaixo das outras, pela or-
3- A decisão da mesa da assembleia-geral cabe recurso
dem que lhes caiba nos termos do artigo 6.º do presente re-
para a assembleia-geral, que, convocada expressamente para
gulamento, bem como o órgão a que respeitem seguindo-se a
o efeito nos oito dias seguintes à interposição do recurso,
cada uma delas um quadrado.
decidirá em definitivo.
3- Os boletins de voto estarão à disposição dos associados,
4- O recurso para a assembleia-geral tem de ser interposto
que apresentem justificação da necessidade do voto por cor-
no prazo de quarenta e oito horas após a comunicação da
respondência, na sedo do SINFB, até cinco dias antes da data
decisão referida no número 2.
da assembleia-geral eleitoral, e ainda no próprio ato eleitoral
para todos os demais associados. Artigo 16.º
4- São nulos os boletins que não obedeçam aos requisitos
dos números 1 e 2. Resultados definitivos
Não existindo reclamações do ato eleitoral ou, havendo,
Artigo 13.º
após o decurso dos prazos de interposição de recursos e deli-
Processo de votação beração dos órgãos competentes sobre os mesmos, os resul-
tados apurados tornam-se definitivos.
1- A identificação dos eleitores será feita por conhecimen-
to pessoal dos membros da mesa ou através do cartão de as- Artigo 17.º
sociado do SINFB, e, na sua falta, por meio do bilhete de
identidade ou outro documento legal de identificação com Posse dos membros eleitos
fotografia. O presidente cessante da mesa da assembleia-geral ou o
2- Identificado o eleitor, este receberá das mãos do presi- seu representante conferirá posse aos membros eleitos até ao
dente da mesa de voto o respetivo boletim ou boletins. prazo de 10 dias após o apuramento definitivo dos resultados
3- De seguida, o eleitor dirigir-se-á para o local destinado nos termos do artigo anterior.
ao preenchimento do boletim de voto e sozinho marcará uma Artigo 18.º
cruz no quadrado respetivo da lista em que vota, dobrando,
em seguida, o boletim em quatro. Resolução dos casos omissos
4- Voltando para junto da mesa, o eleitor entregará o bole- A resolução dos casos omissos e das dúvidas suscitadas
4788
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quanto à interpelação do presente regulamento será da com- necessárias adaptações, das previstas para as mesas de voto
petência da mesa da assembleia-geral. nas eleições para os corpos gerentes.
Artigo 19.º Artigo 6.º
Prazo ANEXO IV
As eleições realizar-se-ão prazo de 15 dias após a sua
Regulamento do direito de tendência
convocação.
Artigo 3.º Artigo 1.º
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II - DIREÇÃO
4790
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vembro de 2022 para o mandato de três anos. Bruno António Félix Vilhena.
Bruno Miguel Figueiredo Ferreira Martins.
1- João Paulo Tavares Pequito Valente.
Bruno Miguel Ganhão Pires.
2- Nuno Miguel Baptista Lourenço.
Bruno Rafael Costa Ribeiro.
3- Jorge Manuel Oliveira de Sousa.
Carlos Alberto dos Santos Pinho.
4- Ana Judite Andrade Santos.
Carlos Alexandre Romão Mileu.
5- Pedro Manuel Marques Dias Casaquinha.
Carlos Jorge Heitor Saraiva.
7- Pedro da Silva Portugal, sócio n.º 574.
Carlos Manuel do Carmo Gomes.
6- Sara Teresa Pratas Pinheiro de Sousa Carvalhinho.
Cátia Sofia da Costa Frioleiro.
8- Alexandra Margarida Ferreira Rodrigues Lourenço.
Celeste Maria Sampaio Romão Reis.
9- Inês Bento Martins.
Custódio Manuel Quintas Serrano.
Diana Sofia Pereira Neves.
Diogo Filipe Correia Carvalho.
Edgar Oliveira Melo.
Sindicato Independente do Comércio e Serviços - Eduardo José Cacais Lopes.
SICOS - Eleição Élio Filipe Vilhena Fonseca.
Fábio Manuel Martins Neno.
Identidade dos membros da direção eleitos em 15 de no- Fernando Assunção Guerreiro.
vembro de 2022 para o mandato de quatro anos. Fernando Manuel Correia Bonito Portugal.
Fernando Manuel Nogueira Souto.
Efetivos: Fernando Manuel Guerreiro Mestre.
Fernando Paulo dos Santos. Fernando Manuel Sequeira Bernardo.
Cristina Maria do Carmo Martinho. Filipe Alexandre Mota Gaspar.
Ana Maria Vences Milheiras. Filipe Acácio Gonçalves Luís.
Eduardo Tavares Rodrigues. Firmino António Ribeiro Bragança Leite Couto.
Nuno Miguel Rodrigues. Firmino Miguel Almeida Campos Oliveira Melo.
Francisco César Ferreira.
Suplentes: Gonçalo Emanuel Soares Mateus.
Márcia Andreia Fernandes Dias Nunes. Gonçalo Nuno Santos Fonseca.
Madalena do Rosário Correia Lucas Spranger. Hélder António Simões Borges.
Hélder Roque Costa Godinho.
Henrique Pereira Guerreiro.
Hugo Miguel Almeida Abrantes.
Hugo Miguel Maia Ferreira.
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Humberto do Nascimento Alves.
Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal - Ilídio Marques Moral.
Eleição João António Martinho da Silva Policarpo.
João Carlos Cantinho Gabriel.
Identidade dos membros da direção eleitos em 24, 25 e João José Barra dos Santos.
26 de novembro de 2022 para o mandato de quatro anos. João Luís Silva Patrício.
João Paulo Gomes Henriques.
Adelino Pinto dos Santos. João Paulo Monteiro da Cruz.
Adriano Clemente Soares Martins. João Paulo Sousa Areosa.
Agostinho Brás Araújo da Silva. Joaquim Francisco dos Santos Guerreiro.
Alcino Pires Afonso Balesteiro. Joaquim Gonçalves Fernandes.
Alfredo Jorge Costa Carvalho. Joel Filipe Pinteus Garcia.
Américo da Silva Figueiredo. Jorge Santos Rodrigues.
Ana Patrícia Martins da Silva de Jesus. José Alberto Real Alves Casaleiro.
Anabela Paulo da Silva Carvalheira. José António Jesus Oliveira.
António Carlos da Silva Martins. José António Pereira Martins.
António Eduardo Rodrigues Cardoso. José Duarte Ventura.
António Jorge Gonçalves Lopes. José Eduardo Ramos Candeias.
António José Batalha Pedro. José Joaquim Almeida Vicente da Rosa.
António José Domingos Fernandes. José Luís Calapez Fonseca.
António Oliveira Castanheira. José Luís Carmo Santos.
António Patrocínio Robalo. José Luís Dias Fernandes.
Artur Jorge Cardoso Faria Valdez. José Manuel Afonso Pires.
Artur Jorge Dias Leal Seco. José Manuel Almeida Oliveira.
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ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
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II - DIREÇÃO
...
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
...
II - ELEIÇÕES
Composição da comissão e das subcomissões de traba- Virgílio Miguel Coelho Vitorino Pintor.
lhadores eleitas em 30 de setembro de 2022 para o mandato Miguel Ângelo da Silva Brandão.
de quatro anos. Andreia Filipa Silva Quaresma.
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I - CONVOCATÓRIAS
II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
...
...
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...
O Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro que cria o Catálogo Nacional de Qualificações, atribui à Agência Nacio-
nal para a Qualificação, IP, atual Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, IP, a competência de elabora-
ção e atualização deste catálogo, através, nomeadamente, da inclusão, exclusão ou alteração de qualificações.
De acordo com o número 7 do artigo 6.º daquele diploma legal, as atualizações do catálogo, são publicadas no Boletim do
Trabalho e Emprego, bem como publicados no sítio da internet do Catálogo Nacional de Qualificações.
No âmbito do processo de atualização e desenvolvimento do Catálogo Nacional de Qualificações, vimos proceder às
seguintes alterações:
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...
4797
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2. INTEGRAÇÃO DE UC
...
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3. INTEGRAÇÃO DE UFCD
...
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...
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5. ALTERAÇÃO DE QUALIFICAÇÕES
• Nas qualificações Técnico/a Especialista em Design Têxtil para Tecelagem, Técnico/a Especialista em Design Têxtil
para Malhas e Técnico/a Especialista em Design Têxtil para Estamparia, ao qual corresponde um nível 5 de qualificação
do Quadro Nacional de Qualificações, procede-se à retificação do código da UFCD 10936 - História e cultura de moda e dos
têxteis na contemporaneidade (50 h) que é alterado para o código 11020. Esta alteração tem efeitos no Boletim do Trabalho
e Emprego, n.º 46, de 15 de dezembro de 2022.
Integração da UFCD 11027 - Desenvolvimento de aplicações móveis (plataforma iOS) (50 h).
Exclusão da UFCD 5098 - Arquitetura de hardware (25 h).
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 47, 22/12/2022
Anexo 1:
Carga horária: 50 h
Pontos de crédito: 4,50
OBJETIVOS
1. Aplicar conceitos e técnicas de programação orientada a objetos em aplicações móveis para iOS.
2. Definir estratégias de navegação e layout de aplicações móveis.
3. Integrar serviços de mapas, geolocalização e segurança em aplicações móveis.
4. Implementar Auto Layout.
5. Utilizar e gerir sensors.
CONTEÚDOS
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