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º 17, 8/5/2019
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2019 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
17 86 1419-1577 8 mai
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo e o Sindicato
Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB ........... 1423
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Agricultores do Ribatejo - Organização de
Empregadores dos Distritos de Santarém, Lisboa e Leiria e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta,
Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB ................................................................................................. 1424
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) e
outras e o Sindicato dos Profissionais de Lacticínios, Alimentação, Agricultura, Escritórios, Comércio, Serviços, Transportes
Rodoviários, Metalomecânica, Metalurgia, Construção Civil e Madeiras ..................................................................................... 1426
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a ALIF - Associação da Indústria Alimentar pelo Frio e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da
Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB .............................................................. 1427
- Contrato coletivo entre a Associação dos Industriais do Ensino da Condução Automóvel de Portugal - ANORECA e a Fede-
ração dos Sindicatos de Transportes e Comunicações - FECTRANS - Revisão global ................................................................ 1445
- Acordo coletivo entre a Zurich Insurance PLC - Sucursal em Portugal e outra e o Sindicato Nacional dos Profissionais de
Seguros e Afins (SINAPSA) e outros ............................................................................................................................................. 1463
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
- Acordo coletivo entre a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia e outras e o Sindicato Nacional dos Traba-
lhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB - Alteração salarial e outras ... 1480
- Acordo de empresa entre a The Navigator Company, SA e a Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e Transportes -
COFESINT e outra - Revisão global .............................................................................................................................................. 1494
- Acordo de empresa entre a AIG Europe S.A. - Sucursal em Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora
(STAS) e outro ................................................................................................................................................................................ 1537
- Acordo de adesão entre a APA - Administração do Porto de Aveiro e outras e o Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias
e Energia - SITEMAQ ao acordo coletivo entre os mesmos empregadores e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Ad-
ministrações Portuárias - SNTAP ................................................................................................................................................... 1554
- Acordo de adesão entre a APA - Administração do Porto de Aveiro e outras e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e
de Entidades com Fins Públicos - STE ao acordo coletivo entre os mesmos empregadores e o Sindicato Nacional dos Traba-
lhadores das Administrações Portuárias - SNTAP .......................................................................................................................... 1555
- Acordo de adesão entre a APA - Administração do Porto de Aveiro e outras e o Sindicato Nacional dos Engenheiros, En-
genheiros Técnicos e Arquitectos (SNEET) ao acordo coletivo entre os mesmos empregadores e o Sindicato Nacional dos
Trabalhadores das Administrações Portuárias - SNTAP ................................................................................................................ 1556
- Acordo de adesão entre a Caixabank, S.A. (Sucursal em Portugal) e a Federação do Sector Financeiro - FEBASE ao acordo
coletivo entre várias instituições de crédito e a mesma federação sindical .................................................................................... 1557
- Acordo de adesão entre a Caixabank, S.A. (Sucursal em Portugal) e a Federação dos Sindicatos Independentes da Banca -
FSIB ao acordo coletivo entre várias instituições de crédito e a mesma federação sindical .......................................................... 1557
- Acordo de adesão entre a Caixabank, S.A. (Sucursal em Portugal) e o Sindicato dos Bancários do Norte - SBN ao acordo co-
letivo entre várias instituições de crédito e a Federação do Sector Financeiro - FEBASE e outro ................................................ 1558
- Contrato coletivo entre a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis - ANAREC e a FEPCES - Federação Por-
tuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e outros - Retificação ...................................................................... 1558
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I – Estatutos:
II – Direção:
- Associação Sindical dos Seguranças da Polícia Judiciária - ASSPJ - Eleição ............................................................................. 1560
1420
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
II – Direção:
...
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: dsrcot@dgert.mtsss.pt
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.
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REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
Portaria de extensão das alterações do contrato co- e categorias nelas previstas, não representados pela asso-
letivo entre a Associação dos Agricultores do Baixo ciação sindical outorgante, com exceção dos empregadores
Alentejo e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores que se dediquem, nos concelhos de Aljezur e Odemira, às
da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria atividades de horticultura, fruticultura e floricultura, e traba-
lhadores ao seu serviço porquanto estão abrangidos por con-
Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB
venção coletiva celebrada entre a mesma associação sindical
e outra associação de empregadores.
As alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Considerando que se trata de alteração do contrato cole-
Agricultores do Baixo Alentejo e o Sindicato Nacional dos tivo publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 28, de
Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, In- 29 de julho de 2018, verifica-se que o apuramento do Relató-
dústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB, publicadas rio Único/Quadros de Pessoal disponível - que se reporta ao
no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 11, de 22 de ano de 2017 - ainda não contém informação que possibilite
março de 2019, abrangem as relações de trabalho entre em- a análise dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) do nú-
pregadores que no distrito de Beja se dediquem à atividade mero 1 da Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º
agrícola e pecuária, exploração silvícola ou florestal e tra- 82/2017, de 9 de junho de 2017. No entanto, de acordo com
balhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas o número 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, pondera-
associações outorgantes. das as circunstâncias sociais e económicas, nomeadamente a
As partes subscritoras requereram a extensão das altera- identidade ou semelhança económica e social das situações
ções do contrato coletivo na mesma área e setor de atividade previstas no âmbito da convenção com as que se pretende
aos empregadores não filiados na associação de empregado- abranger com a presente extensão e que o contrato coleti-
res outorgante e trabalhadores ao seu serviço, das profissões
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
vo ora alterado foi objeto de extensão, a presente portaria à atividade agrícola, pecuária, exploração silvícola ou flores-
justifica-se porquanto tem, no plano social, o efeito de uni- tal e trabalhadores ao seu serviço das profissões e categorias
formizar as condições mínimas de trabalho dos trabalhado- profissionais previstas na convenção;
res e, no plano económico, o de aproximar as condições de b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados
concorrência entre empresas do mesmo setor. na associação de empregadores outorgante que exerçam as
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do atividades económicas referidas na alínea anterior e traba-
Código do Trabalho e do estatuído nos números 2 e 4 da lhadores ao seu serviço, das profissões e categorias profis-
RCM, na fixação da eficácia das cláusulas de natureza pe- sionais previstas na convenção, não filiados na associação
cuniária foi tido em conta a data do depósito da convenção sindical outorgante.
e o termo do prazo para a emissão da portaria de extensão, 2- A extensão prevista na alínea a) do número anterior não
com produção de efeitos a partir do primeiro dia do mês em é aplicável nos concelhos de Aljezur e Odemira às atividades
causa. de horticultura, fruticultura e floricultura.
Considerando ainda que a convenção coletiva regula di- 3- A presente portaria não é aplicável às relações de tra-
versas condições de trabalho, procede-se à ressalva genérica balho em que sejam parte trabalhadores filiados em sindi-
de cláusulas contrárias a normas legais imperativas. catos inscritos na FESAHT - Federação dos Sindicatos da
Considerando que a anterior extensão da convenção não Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de
se aplica às relações de trabalho em que sejam parte traba- Portugal.
lhadores filiados em sindicatos representados pela FESAHT 4- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, normas legais imperativas.
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, por oposição da
Artigo 2.º
referida federação, mantém-se na presente extensão idêntica
exclusão. 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- sua publicação no Diário da República.
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 11, 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
de 22 de março de 2019, na sequência do qual a FESAHT vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de abril
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, de 2019.
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal deduziu oposição
à emissão de portaria de extensão, alegando, em síntese, a 24 de abril de 2019 - O Secretário de Estado do Emprego,
existência de convenção coletiva própria celebrada com a Miguel Filipe Pardal Cabrita.
mesma associação de empregadores. No entanto, na sequ-
ência da oposição da FESAHT à extensão da convenção ora
revista, o projeto de portaria já consagrava no número 3 do
artigo 1.º a exclusão dos referidos trabalhadores, a qual se
mantém na presente extensão. Portaria de extensão das alterações do contrato co-
Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas justi- letivo entre a Associação dos Agricultores do Riba-
ficativas da extensão, de acordo com o número 2 do artigo tejo - Organização de Empregadores dos Distritos
514.º do Código do Trabalho, promove-se a extensão das al- de Santarém, Lisboa e Leiria e o Sindicato Nacional
terações do contrato coletivo em causa. dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca,
Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins -
Emprego, no uso da competência delegada pelo Despacho SETAAB
n.º 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Tra-
balho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diá-
As alterações do contrato coletivo entre a Associação
rio da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016,
dos Agricultores do Ribatejo - Organização de Empregado-
ao abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do
res dos Distritos de Santarém, Lisboa e Leiria e o Sindicato
Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Minis-
Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca,
tros n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série,
Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB,
n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:
publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 11,
Artigo 1.º de 22 de março de 2019, abrangem, nos distritos de Leiria,
1- As condições de trabalho constantes das alterações Lisboa e Santarém, com exceção dos concelhos de Abrantes,
do contrato coletivo entre a Associação de Agricultores do Constância, Sardoal e Mação, as relações de trabalho entre
Baixo Alentejo e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da empregadores que exerçam a atividade agrícola, pecuária,
Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, exploração silvícola ou florestal e atividades conexas e tra-
Bebidas e Afins - SETAAB, publicadas no Boletim do Tra- balhadores ao seu serviço, uns e outros representados pelas
balho e Emprego, n.º 11, de 22 de março de 2019, são esten- associações outorgantes.
didas no distrito de Beja: As partes subscritoras requereram a extensão das altera-
a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados ções do contrato coletivo na mesma área e setor de atividade
na associação de empregadores outorgante que se dediquem aos empregadores não filiados na associação de emprega-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
dores outorgantes e trabalhadores ao seu serviço, das pro- 514.º do Código do Trabalho promove-se a extensão das al-
fissões e categorias nelas previstas, não representados pela terações do contrato coletivo em causa.
associação sindical outorgante, com exceção das atividades Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do
de produção de aves e ovos, abate de aves, das cooperativas Emprego, no uso da competência delegada por Despacho n.º
agrícolas, das adegas cooperativas e das associações de be- 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Traba-
neficiários e regantes. lho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diário
Considerando que se trata de alteração do contrato cole- da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, ao
tivo publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do Có-
8 de agosto de 2018, verifica-se que o apuramento do Relató- digo do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros
rio Único/Quadros de Pessoal disponível - que se reporta ao n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º
ano de 2017 - não contém informação que possibilite a análi- 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:
se dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) do número 1 Artigo 1.º
da Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 82/2017, 1- As condições de trabalho constantes das alterações do
de 9 de junho de 2017. No entanto, de acordo com o número contrato coletivo entre a Associação dos Agricultores do
2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, ponderadas as cir- Ribatejo - Organização de Empregadores dos Distritos de
cunstâncias sociais e económicas, nomeadamente a identida- Santarém, Lisboa e Leiria e o Sindicato Nacional dos Tra-
de ou semelhança económica e social das situações previstas balhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indús-
no âmbito da convenção com as que se pretende abranger tria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB, publicadas no
com a presente extensão e que o contrato coletivo ora alte- Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 11, de 22 de março de
rado foi objeto de extensão, a presente portaria justifica-se 2019, são estendidas nos distritos de Leiria, Lisboa e Santa-
porquanto tem, no plano social, o efeito de uniformizar as rém, exceto nos concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal
condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no pla- e Mação:
no económico, o de aproximar as condições de concorrência a) Às relações de trabalho entre empregadores não re-
entre empresas do mesmo setor. presentados pela associação de empregadores outorgante
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do que exerçam a atividade agrícola, pecuária, exploração silví-
Código do Trabalho e de acordo com o estatuído nos nú- cola ou florestal e atividades conexas e trabalhadores ao seu
meos 2 e 4 da RCM, na fixação da eficácia das cláusulas de serviço, das profissões e categorias profissionais previstas na
natureza pecuniária, foi tido em conta a data do depósito da convenção;
convenção e o termo do prazo para emissão da portaria de b) Às relações do trabalho entre empregadores represen-
extensão, com produção de efeitos a partir do primeiro dia do tados pela associação de empregadores outorgante que exer-
mês em causa. Considerando ainda que a convenção coletiva çam as atividades económicas referidas na alínea anterior
regula diversas condições de trabalho, procede-se à ressalva e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias
genérica de cláusulas contrárias a normas legais imperativas. profissionais previstas na convenção, não representados pela
Considerando que a anterior extensão da convenção não associação sindical outorgante.
se aplica às relações de trabalho em que sejam parte traba- 2- A extensão prevista na alínea a) do número anterior não
lhadores filiados em sindicatos representados pela FESAHT é aplicável à atividade de produção de aves e ovos, abate de
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, aves, das cooperativas agrícolas, das adegas cooperativas e
Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, por oposição da das associações de beneficiários e regantes.
referida federação, mantém-se na presente extensão idêntica 3- A presente portaria não é aplicável às relações de traba-
exclusão. lho em que sejam parte trabalhadores filiados em sindicatos
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex- inscritos na FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricul-
tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 11, tura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal.
de 22 de março de 2019, na sequência do qual a FESAHT 4- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a
- Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Be- normas legais imperativas.
bidas, Hotelaria e Turismo de Portugal deduziu oposição à
Artigo 2.º
emissão de portaria de extensão, alegando a existência de
convenção coletiva própria celebrada com a mesma associa- 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
ção de empregadores. No entanto, na sequência da oposição sua publicação no Diário da República.
da FESAHT à extensão da convenção ora revista, o projeto 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
de portaria já consagrava no número 3 do artigo 1.º a exclu- vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de abril
são dos referidos trabalhadores, a qual se mantém na presen- de 2019.
te extensão.
Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas jus- 24 de abril de 2019 - O Secretário de Estado do Emprego,
tificativas da extensão de acordo com o número 2 do artigo Miguel Filipe Pardal Cabrita.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), n.º 10, de 15 de março de redução relacionada com o trabalhador, de acordo com o
de 2019, são estendidas no território do Continente: artigo 275.º do Código do Trabalho.
a) Às relações de trabalho entre empregadores não 3- A presente extensão não se aplica às relações de traba-
filiados na associação de empregadores outorgante, in- lho em que sejam parte os trabalhadores filiados em sindica-
cluindo cooperativas e uniões de cooperativas de produtores tos representados pela FESAHT - Federação dos Sindicatos
de leite, que se dediquem à produção de diversos tipos de de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo
leite, manteiga, queijo e de produtos frescos ou conservados de Portugal.
derivados do leite e à produção de bebidas à base de leite,
Artigo 2.º
e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e categorias
profissionais previstas na convenção; 1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a
b) Às relações de trabalho entre empregadores abran- sua publicação no Diário da República.
gidos pela convenção e trabalhadores ao seu serviço das 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária, em
profissões e categorias profissionais previstas na convenção, vigor, previstas na convenção produzem efeitos a partir de 1
não representados pela associação sindical outorgante. de abril de 2019.
2- A retribuição do nível «I» da tabela salarial da conven-
ção apenas é objeto de extensão nas situações em que seja 15 de abril de 2019 - O Secretário de Estado do Emprego,
superior à retribuição mínima mensal garantida resultante Miguel Filipe Pardal Cabrita.
CONVENÇÕES COLETIVAS
Contrato coletivo entre a ALIF - Associação da In- anos, renovando-se por iguais períodos.
dústria Alimentar pelo Frio e o Sindicato Nacional 3- A tabela salarial e as cláusulas de expressão pecuniária
dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, poderão ser revistas anualmente.
Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - 4- As tabelas salariais do presente CTT produzem efeitos
a partir de 1 de janeiro de 2019 e as cláusulas de expressão
SETAAB
pecuniária produzem efeitos a partir de 1 de março de 2019,
sendo revistas anualmente.
5- Após a denúncia e até à entrada em vigor do novo con-
CAPÍTULO I trato, as relações de trabalho continuarão a reger-se pelo pre-
sente CCT.
Área, âmbito, vigência e revisão
Cláusula 3.ª
Cláusula 1.ª
Denúncia do contrato
Área e âmbito 1- A denúncia pode ser feita por qualquer das partes com a
1- O presente CCT aplica-se no território nacional às em- antecedência de pelo menos três meses em relação ao termo
presas representadas pela ALIF - Associação da Indústria do período de vigência, devendo a respectiva resposta ser
Alimentar pelo Frio que se dediquem às indústrias de conge- formulada em trinta dias.
lação e transformação de produtos da pesca, de hortícolas, de 2- A denúncia deverá ser acompanhada de proposta escrita
alimentos pré-cozinhados, entrepostos frigoríficos e fabrico das cláusulas que se pretende rever.
de gelo e aos trabalhadores ao seu serviço, com as categorias 3- As negociações terão início no prazo máximo de 45 dias
profissionais nele previstas, representados pelo Sindicato a contar da data da denúncia.
Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca,
Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB. CAPÍTULO II
2- O presente CCT abrange um universo de 80 empresas a
que corresponde 3060 trabalhadores. Admissão e carreira profissional
Cláusula 2.ª Cláusula 4.ª
Vigência do contrato
Admissão
1- Este contrato entra em vigor nos termos legais. 1- A idade mínima de admissão é de 16 anos, devendo
2- O período mínimo de vigência deste CCT é de dois
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os trabalhadores possuir a escolaridade obrigatória e serem e) Exigir de cada trabalhador apenas tarefas compatíveis
atendidas outras habilitações específicas exigidas por lei. com as suas aptidões, e capacidade física;
2- Os trabalhadores mais idosos que exerçam funções nas f) Providenciar para que haja bom ambiente moral nos lo-
câmaras frigoríficas terão prioridade no preenchimento de cais de trabalho e punir devidamente todos os actos atentató-
vagas fora das mesmas, mesmo que temporariamente. rios da dignidade dos trabalhadores;
g) Permitir a afixação, em local próprio e visível de todas
Cláusula 5.ª
as comunicações de interesse para os trabalhadores da em-
Período experimental presa;
h) Segurar todos os trabalhadores quanto a acidentes de
1- O período experimental tem a seguinte duração:
trabalho, nos termos legais;
a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;
i) Facultar a consulta, pelo trabalhador que o solicite, do
b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de
respectivo processo individual;
complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou
j) Fornecer gratuitamente luvas de borracha, botas e aven-
que pressuponham uma especial qualificação, bem como
tais impermeáveis, batas e lenços, sempre que necessários,
para os que desempenham funções de confiança;
a todos os trabalhadores que manipulem peixe, bem como
c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros superiores.
aqueles que no desempenho de tarefas de carga, descarga e
2- Nos contratos de trabalho a termo o período em apreço
transporte (manual ou mecânico) necessitem de adequada
é de 30 dias para os contratos de duração igual ou superior
protecção, ficando os trabalhadores fiéis depositários dos ob-
a seis meses e de 15 dais nos contratos de duração inferior a
jectos, embora não sendo responsáveis pelo desgaste provo-
seis meses ou nos contratos a termo incerto cuja duração se
cado pelo seu uso normal;
preveja não ser superior àquele limite.
k) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do
3- Tendo o período experimental durado mais de 60 dias,
trabalhador.
o empregador para denunciar o contrato tem de dar um aviso
prévio de 7 dias. Cláusula 9.ª
Cláusula 6.ª Cobrança de quotização sindical
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com ela, nem divulgando informações referentes à sua orga- resolver o contrato se houver prejuízo sério, tendo nesse caso
nização, métodos de produção ou negócios; direito à indemnização prevista nos termos da lei.
f) Zelar pelo estado de conservação e boa utilização dos 5- Salvo motivo imprevisível, a decisão de transferência
materiais e instrumentos de trabalho que lhe forem confiados de local de trabalho tem de ser comunicada ao trabalhador,
pela entidade patronal; devidamente fundamentada a e por escrito, com 30 dias de
g) Colaborar em todos os actos tendentes à melhoria da antecedência, nos casos de transferência definitiva, ou com 8
produtividade da empresa. dias de antecedência, nos casos de transferência temporária.
Cláusula 11.ª Cláusula 13.ª
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odo a determinar pela entidade empregadora. c) Inferior a 8 % - No regime de dois turnos rotativos.
3- Sem prejuízo do disposto no número anterior, não será –– Integrando a prestação correspondente ao acréscimo por
a pausa diária considerada tempo de serviço efectivo, caso trabalho nocturno.
durante a mesma, se verifique, pelo menos, uma das seguin- 9- São permitidas trocas de turnos entre trabalhadores que
tes situações: pratiquem horários neste regime, desde que por escrito e me-
a) Os (as) trabalhadores (as) não estiverem obrigados a diante comunicação dos interessados ao seu responsável e
permanecer no local habitual de trabalho; não havendo oposição da entidade patronal, com a antece-
b) Os (as) trabalhadores (as) não estiverem obrigados a dência mínima de oito horas em relação ao início de turno
permanecer disponíveis para prestar trabalho normal, em a que a troca diga respeito. Destas trocas não poderá advir
caso de necessidade, a pedido da entidade empregadora. qualquer encargo para a empresa nem qualquer benefício
4- O disposto nesta cláusula não se aplica aos trabalhado- monetário para os trabalhadores. Ficam, porém, vedadas as
res que laboram em regime por turnos. trocas de turno que impliquem para qualquer trabalhador a
prestação de dois turnos seguidos.
Cláusula 17.ª
10- A empresa obriga-se a afixar em janeiro de cada ano a
Trabalho em regime de turnos escala anual dos horários dos turnos.
a) Excetua-se desta obrigação o trabalho sazonal.
1- Considera-se trabalho por turnos qualquer modo de or-
11- A empresa compromete-se a passar a horário normal
ganização de trabalho em equipa que os trabalhadores ocu-
qualquer trabalhador que sofra de doença comprovada pelo
pem sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um
médico do trabalho que o impeça de prestar trabalho em re-
determinado ritmo, incluindo o ritmo rotativo, o que implica
gime de turnos, desde que para tal existam vagas em funções
que os trabalhadores podem executar o trabalho a horas di-
ou cargos compatíveis com as aptidões do trabalhador.
ferentes no decurso de um dado período de dias ou semanas.
2- Devem ser organizados turnos de pessoal diferente sem- Cláusula 18.ª
pre que o período de funcionamento ultrapasse os limites
máximos dos períodos normais de trabalho. Adaptabilidade na organização da duração do trabalho
3- Os turnos devem, na medida do possível, serem organi- 1- Os períodos de trabalho diário e semanal podem ser
zados de acordo com os interesses e as preferências manifes- modelados dentro de um período de referência com limite
tadas pelos trabalhadores. máximo de seis meses, no respeito pelas seguintes regras:
4- A duração diária de trabalho de cada turno não pode ul- a) O período normal de trabalho semanal não pode ultra-
trapassar as dez horas, sendo a duração do trabalho semanal passar as sessenta horas;
definida em média com um período de referência de quatro b) Nas semanas em que por força da definição da duração
meses. do trabalho em termos médios haja uma redução da jornada
5- O trabalhador só pode ser mudado de turno após o dia diária, esta não pode ultrapassar as duas horas;
de descanso semanal, que será o domingo, tendo ainda di- c) Por acordo entre o empregador e os trabalhadores, a re-
reito a uma folga suplementar ao sábado ou à segunda-feira. dução do tempo de trabalho diário e semanal para efeitos de
a) No regime de laboração em três turnos, quatro equipas, cálculo em termos médios pode ser compensada pela redu-
o dia de descanso semanal obrigatório pode ser observado ção da semana de trabalho em dias ou meios dias de descan-
num outro qualquer dia da semana, mediante comunicação so ou pela junção ao período de férias;
da escala de rotação de turnos, mas devendo coincidir com o d) As alterações ao horário de trabalho decorrentes da apli-
domingo num período de quatro semanas. cação desta cláusula têm de ser comunicadas aos trabalhado-
6- No horário de três turnos, os intervalos para refeição res envolvidos com a antecedência mínima de 30 dias, po-
de duração serão de trinta minutos, não podendo todavia dendo esta antecedência ser diminuída com o acordo escrito
prejudicar o normal funcionamento da produção da empresa. dos trabalhadores;
a) Estes intervalos têm de ser cumpridos entre as três e as e) As alterações que comprovadamente impliquem acrés-
cinco horas de trabalho, contando como tempo efectivo de cimo de despesas para o trabalhador, designadamente de
serviço, sendo que os trabalhadores não podem abandonar as alimentação, transportes, creches e ocupação de tempos li-
instalações da empresa. vres, etc., conferem o direito à correspondente compensação
7- Todos os trabalhadores que prestem serviço em horário económica. Não haverá lugar ao pagamento destas despesas
por turnos terão direito a um subsídio de turno diferenciado, quando o contrato de trabalho já preveja períodos fixos de
consoante: acréscimo de horário em regime de adaptabilidade;
a) Regime de laboração contínua ou semi-contínua (rota- f) O período normal de trabalho diário pode ser aumen-
ção de três turnos por quatro equipas); tado até 10 horas, para concentrar o trabalho semanal em
b) Regime de três turnos rotativos; quatro dias consecutivos.
c) Regime de dois turnos rotativos. 2- Entre dois períodos diários consecutivos de trabalho
8- O susídio de turno não deverá ser: normal, é garantido aos trabalhadores um período de descan-
a) Inferior a 25 % - No regime de laboração contínua ou so diário de doze horas consecutivas.
semi-contínua (rotação de três turnos por quatro equipas); 3- Nos dias em que por força da modelação do horário de
b) Inferior a 15 % - No regime de três turnos rotativos; trabalho, o período normal de trabalho seja superior a oito
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horas, a empresa fica obrigada a assegurar o transporte no empresa respectiva suportará as despesas com outro meio de
regresso do trabalhador à sua residência, desde que não haja transporte a acordar entre as partes.
transportes públicos para o efeito, nos trinta minutos seguin- 6- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao
tes ao termo do trabalho. período normal de trabalho será efetuada por redução equi-
4- Chegado o termo do período de referência sem que te- valente ao tempo de trabalho. O trabalhador deve comunicar
nha havido compensação das horas trabalhadas ou acordo no com a antecedência de, pelo menos, sete dias, que pretende
seu gozo posterior, o trabalhador tem direito ao pagamento utilizar o período de redução, para compensação das horas
dessas horas nos termos da cláusula 23.ª deste CCT. de trabalho prestadas em acréscimo, não podendo no entanto
5- O trabalhador que preste o seu trabalho em regime pre- afetar o regular funcionamento da empresa respectiva. A em-
visto no número anterior será remunerado com um acrésci- presa respectiva terá em consideração o pedido do trabalha-
mo não inferior a 15 % na retribuição mensal e não pode dor e tomará uma decisão, no prazo de 72 horas, no âmbito
estar simultaneamente sujeito a outro regime específico de dos seus poderes de gestão. A empresa respectiva deve co-
organização do tempo de trabalho que se encontre previsto municar ao trabalhador com a antecedência de, pelo menos,
neste CCT. sete dias, que pretende utilizar o período de redução, para
compensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo.
Cláusula 19.ª
7- Por acordo entre a empresa respectiva e o trabalhador,
Banco de horas a compensação do trabalho prestado em acréscimo poderá
também ser efetuada, no todo ou em parte, por adição ao
1- Pode ser instituído nas empresas um regime de banco de
período de férias do trabalhador.
horas que implique o acréscimo ou a redução dos períodos
8- A compensação das horas de trabalho prestadas em
normais de trabalho nas seguintes situações:
acréscimo ou em redução, nos termos previstos nos números
a) Reduções, acréscimos ou picos de trabalho previsíveis;
anteriores, deve ser efetuada no ano civil a que o acréscimo
b) Conciliação da vida familiar com a vida profissional;
de trabalho ou a redução se reportam, salvo quando resultar
c) Suspensão ou paragem da produção (total ou parcial)
da prestação de trabalho nos últimos seis meses do ano, situ-
para manutenção ou reparação dos equipamentos e ou das
ação em que a compensação poderá ser efetuada até ao final
instalações da empresa respectiva;
do primeiro semestre do ano seguinte.
d) Situações de crise empresarial que possam por em pe-
9- Caso não tenha sido efetuada a compensação nos ter-
rigo a viabilidade da empresa respectiva e ou a manutenção
mos referidos nos números anteriores:
dos postos de trabalho;
a) O total de horas não trabalhadas considera-se saldado a
e) Outras situações acordadas entre a empresa respectiva
favor do trabalhador;
e o trabalhador.
b) O total das horas prestadas em acréscimo de tempo de
2- A organização do tempo de trabalho no banco de horas
trabalho será pago pelo valor que for devido a ao trabalhador
tem de obedecer às seguintes regras:
pela prestação de trabalho suplementar.
a) O período normal de trabalho pode ser aumentado até 4
10- Ocorrendo cessação do contrato de trabalho por qual-
horas diárias, em antecipação ou prolongamento do horário
quer motivo, sem que tenha havido oportunidade de com-
de trabalho normal, podendo atingir, no máximo, as 60 horas
pensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo, o
semanais;
trabalhador tem o direito de receber essas horas pelo valor
b) O acréscimo ou redução do período normal de trabalho
da retribuição horária.
terá como limite 200 horas por ano civil.
11- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada com
3- O trabalho prestado em dias de descanso semanal do
o acréscimo do tempo de trabalho ou com redução do mes-
trabalhador (estabelecido no horário) não pode integrar o
mo.
banco de horas. O trabalho prestado em dia feriado não pode
integrar o banco de horas, salvo se for um dia normal de Cláusula 20.ª
trabalho do trabalhador.
4- O banco de horas pode ser constituído quer por iniciati- Isenção do horário de trabalho
va da empresa respectiva, quer por iniciativa do trabalhador, 1- Pode ser isento de horário de trabalho, por acordo escri-
necessitando da concordância da contraparte. No entanto, nas to entre as partes, todo o trabalhador que se encontre numa
situações previstas nas alíneas c), d) e e) do anterior número das situações previstas na lei vigente, e para além dessas as
1, a empresa pode estabelecer unilateralmente a prestação seguintes:
de trabalho no regime de banco de horas. A necessidade de a) Aquelas cuja profissão possa exigir actuações imprevis-
acréscimo da prestação de trabalho, ou a sua redução, deve tas e ocasionais, necessárias ao funcionamento e manutenção
ser comunicada com a antecedência de, pelo menos, sete de equipamentos;
dias, salvo situações de manifesta necessidade enquadráveis b) Execução de trabalhos ocasionais e imprevistos origi-
nas alíneas d) e e) do número 1, em que aquela antecedência nados por situações comerciais de mercado e económicas.
pode ser inferior. 2- Aos efeitos de isenções de horário de trabalho previs-
5- Sempre que o trabalho prestado em acréscimo tenha o tas no número 1 desta cláusula aplica-se o disposto na lei
seu início ou término em hora em que não haja os transpor- vigente.
tes coletivos habitualmente utilizados pelo trabalhador, a 3- A situação de isenção de horário de trabalho confere du-
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a) retribuição diária - o valor determinado segundo a fór- duza um veiculo, todas as responsabilidades ou prejuízos
mula: cabem á entidade patronal, salvo quando resultantes de ne-
gligencia, incúria ou embriaguês do condutor comprovados
RD = RM
30 judicialmente.
2- Se o trabalhador utilizar o seu próprio veículo ao servi-
ço da empresa, esta obriga-se a pagar-lhe por cada quilóme-
b) retribuição horária - o valor determinado segundo a fór-
tro percorrido 0,36 do preço do litro de gasolina super que
mula:
vigorar.
12 x RM
RH =
52 x HS CAPÍTULO VII
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nem a perda de retribuição; neste caso, o trabalhador pode c) Licença parental, em qualquer das modalidades;
optar por perda de dias de férias, na proporção de um dia de d) Licença por adopção;
férias por cada dia de falta, desde que salvaguardando o gozo e) Licença parental complementar em qualquer das moda-
efectivo de 20 dias úteis de férias. lidades;
f) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
Cláusula 44.ª
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de protecção
Impedimento prolongado da sua segurança e saúde;
g) Dispensa para consulta pré-natal;
1- Durante a suspensão do contrato de trabalho por impe-
h) Dispensa para avaliação para adopção;
dimento prolongado, mantêm-se os direitos e os deveres das
i) Dispensa para amamentação ou aleitação;
partes que não pressuponham a efectiva prestação de serviço.
j) Faltas para assistência a filho;
2- É garantido o lugar do trabalhador impossibilitado de
k) Faltas para assistência a neto;
prestar serviços por detenção ou prisão preventiva, enquanto
l) Licença para assistência a filho;
não for proferida sentença com trânsito em julgado.
m) Licença para assistência a filho com deficiência ou do-
3- Os trabalhadores terão direito às retribuições normais
ença crónica;
relativas ao período fixado no número anterior desde que se
n) Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsa-
prove, por sentença, ter o facto criminoso sido praticado por
bilidades familiares;
aliciamento do empregador.
o) Horário flexível de trabalhador com responsabilidades
4- O trabalhador chamado a substituir outro de categoria
familiares;
superior que esteja impedido de comparecer temporaria-
p) Dispensa de prestação de trabalho em regime de adap-
mente ao serviço, desde que esse impedimento ultrapasse 90
tabilidade;
dias, terá direito, durante o tempo de substituição, a ter como
q) Dispensa de prestação de trabalho suplementar;
remuneração base a categoria do que está a substituir, man-
r) Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno.
tendo, contudo, o direito às diuturnidades ou outros prémios
2- Os direitos previstos no número anterior apenas se apli-
que à altura já usufruía.
cam, após o nascimento do filho, a trabalhadores progeni-
tores que não estejam impedidos ou inibidos totalmente do
CAPÍTULO VIII exercício do poder paternal, com excepção do direito de a
mãe gozar 14 semanas de licença parental inicial e dos refe-
Da cessação do contrato de trabalho rentes a protecção durante a amamentação.
Cláusula 45.ª Cláusula 48.a
A cessação do contrato de trabalho fica sujeita ao dispos- 1- No âmbito do regime de protecção da parentalidade,
to na lei vigente. entende-se por:
a) Trabalhadora grávida, a trabalhadora em estado de ges-
CAPÍTULO IX tação que informe o empregador do seu estado, por escrito,
com apresentação de atestado médico;
Condições particulares de trabalho b) Trabalhadora puérpera, a trabalhadora parturiente e du-
rante um período de 120 dias subsequentes ao parto que in-
Cláusula 46.ª forme o empregador do seu estado, por escrito, com apresen-
tação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho;
Parentalidade c) Trabalhadora lactante, a trabalhadora que amamenta o
A maternidade e a paternidade constituem valores sociais filho e informe o empregador do seu estado, por escrito, com
eminentes, pelo que para além do estipulado no presente apresentação de atestado médico.
CCT, para a generalidade dos trabalhadores por ele abran- 2- O regime de protecção da parentalidade é ainda aplicá-
gidos, são assegurados a estes na condição de maternidade vel desde que o empregador tenha conhecimento da situação
e paternidade os direitos constantes na legislação vigente, ou do facto relevante.
nomeadamente o estipulado nas Lei n.os 7/2009, de 12 de 3- Aplica-se o Código do Trabalho nos seguintes casos:
fevereiro, em qualquer caso, da garantia do lugar, promoção a) Artigo 37.º - Licença em situação de risco clínico du-
e progressão ou do período de férias, nomeadamente: rante a gravidez;
b) Artigo 38.º - Licença por interrupção da gravidez;
Cláusula 47.a c) Artigo 39.º - Modalidades de licença parental.
Protecção na parentalidade Cláusula 49.a
1- A protecção na parentalidade concretiza-se através da
Licença parental inicial
atribuição dos seguintes direitos:
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez; 1- A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nascimento
b) Licença por interrupção de gravidez; de filho, a licença parental inicial de 120 ou 150 dias conse-
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cutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, sem preju- número 2 da cláusula 67.ª caso se verifiquem as condições
ízo dos direitos da mãe a que se refere o número seguinte. aí previstas, à data dos factos referidos no número anterior.
2- A licença referida no número anterior é acrescida em 30 4- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da
dias, no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclu- mãe, a licença parental inicial a gozar pelo pai tem a duração
sivo, um período de 30 dias consecutivos, ou dois períodos mínima de 30 dias.
de 15 dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório 5- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica de
pela mãe a que se refere o número 2 da cláusula seguinte. mãe não trabalhadora nos 120 dias a seguir ao parto, o pai
3- No caso de nascimentos múltiplos, o período de licença tem direito a licença nos termos do número 1, com a neces-
previsto nos números anteriores é acrescido de 30 dias por sária adaptação, ou do número anterior.
cada gémeo além do primeiro. 6- Para efeito do disposto nos números anteriores, o pai
4- Em caso de partilha do gozo da licença, a mãe e o pai informa o empregador, logo que possível e, consoante a si-
informam os respectivos empregadores, até sete dias após o tuação, apresenta atestado médico comprovativo ou certidão
parto, do início e termo dos períodos a gozar por cada um, de óbito e, sendo caso disso, declara o período de licença já
entregando para o efeito, declaração conjunta. gozado pela mãe.
5- Caso a licença parental não seja partilhada pela mãe e 7- Constitui contra-ordenação muito grave a violação do
pelo pai, e sem prejuízo dos direitos da mãe a que se refere disposto nos números 1 a 4.
o artigo seguinte, o progenitor que gozar a licença informa
Cláusula 52.a
o respectivo empregador, até sete dias após o parto, da du-
ração da licença e do início do respectivo período, juntando Licença parental exclusiva do pai
declaração do outro progenitor da qual conste que o mesmo
1- É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de
exerce actividade profissional e que não goza a licença pa-
15 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias
rental inicial.
seguintes ao nascimento do filho, cinco dos quais gozados de
6- Na falta da declaração referida nos números 4 e 5 a li-
modo consecutivos imediatamente a seguir a este.
cença é gozada pela mãe.
2- Após o gozo da licença prevista no número anterior, o
7- Em caso de internamento hospitalar da criança ou do
pai tem ainda direito a 15 dias úteis de licença, seguidos ou
progenitor que estiver a gozar a licença prevista nos números
interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo
1, 2 ou 3 durante o período após o parto, o período de licença
da licença parental inicial por parte da mãe.
suspende-se, a pedido do progenitor, pelo tempo de duração
3- No caso de nascimentos múltiplos, à licença prevista
do internamento.
nos números anteriores acrescem dois dias por cada gémeo
8- A suspensão da licença no caso previsto no número an-
além do primeiro.
terior é feita mediante comunicação ao empregador, acom-
4- Para efeitos do disposto nos números anteriores, o tra-
panhada de declaração emitida pelo estabelecimento hospi-
balhador deve avisar o empregador com a antecedência pos-
talar.
sível que, no caso previsto no número 2, não deve ser inferior
Cláusula 50.a a cinco dias.
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3- Nenhuma das sanções previstas pode ter lugar sem a au- SECÇÃO II
diência prévia do trabalhador.
4- As sanções pecuniárias aplicadas a um trabalhador por Nomeação de delegados e seus direitos
infracções praticadas no mesmo dia não podem exceder um
terço da retribuição diária e, em cada ano civil, a retribuição Cláusula 60.ª
correspondente a 30 dias.
Identificação dos delegados
5- A suspensão do trabalho não pode exceder por cada in-
fracção 30 dias e, em cada ano civil, o total de 90 dias. As direcções sindicais comunicarão à entidade patronal a
identificação dos seus delegados sindicais, bem como a co-
CAPÍTULO XII missão sindical de empresa, por meio de carta registada, de
que será afixada cópia nos locais reservados às informações
Actividade sindical sindicais.
Cláusula 61.ª
SECÇÃO I Proibição de transferência de delegados sindicais
Os delegados sindicais não podem ser transferidos do lo-
Actividade sindical na empresa
cal de trabalho sem o seu acordo e sem prévio conhecimento
da direcção do sindicato respectivo, salvo quando a transfe-
Cláusula 58.ª
rência resultar da mudança total ou parcial do estabelecimen-
Direito à actividade sindical to onde aqueles prestam serviço.
1- Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol- Cláusula 62.ª
ver actividade sindical no interior das empresas, nomeada-
mente através de delegados sindicais ou comissão sindical Número de delegados sindicais com direito a crédito de horas
de empresa. 1- Cada delegado sindical dispõe para o exercício das suas
2- A comissão sindical da empresa é constituída pelos de- funções sindicais de um crédito de 5 horas mensais ou de 8
legados sindicais do mesmo sindicato. horas tratando-se de delegado da comissão intersindical.
3- A comissão intersindical é constituída pelos delegados 2- O número de delegados sindicais a quem são atribuídos
sindicais de sindicatos da mesma confederação, desde que crédito de horas é determinado da forma seguinte:
abranjam no mínimo cinco delegados, ou de todas as comis- a) Estabelecimento com menos de 50 trabalhadores - 1;
sões sindicais da empresa. b) Estabelecimentos com 50 a 99 trabalhadores - 2;
4- Aos dirigentes sindicais ou aos seus representantes de- c) Estabelecimentos com 100 a 199 trabalhadores - 3;
vidamente credenciados é facultado o acesso às empresas, d) Estabelecimentos com 200 a 499 trabalhadores - 6;
nos termos da lei. e) Estabelecimentos com 500 ou mais trabalhadores - seis
5- À entidade patronal e aos seus representantes ou man- mais um por cada 200 trabalhadores ou fracção acima de
datário é vedada qualquer interferência na actividade sindi- 500.
cal dos trabalhadores. 3- O resultado apurado nos termos do número anterior será
sempre arredondado para a unidade imediatamente superior.
Cláusula 59.ª
4- O crédito de horas atribuído nos termos do número 1 é
Dirigentes sindicais referido ao período normal de trabalho e conta para todos os
efeitos como tempo de serviço.
1- Todos os trabalhadores eleitos para a direcção das as-
5- As faltas dadas pelos delegados sindicais sem créditos
sociações sindicais, têm direito a um crédito de 4 dias por
de horas apenas se consideram justificadas se motivadas pela
mês, sem perda de remuneração, para o exercício das suas
prática de actos necessários e inadiáveis no exercício das
funções sindicais.
suas funções, as quais contam para todos os efeitos excepto
2- Para além do crédito atribuído, as faltas dadas pelos tra-
para a retribuição.
balhadores referidos no número anterior para desempenho
6- Sempre que os delegados sindicais pretendem exercer o
das suas funções sindicais consideram-se faltas justificadas
direito previsto nesta cláusula, deverá o organismo sindical
e contam, para todos os efeitos, menos os de remuneração,
avisar, por escrito, a entidade patronal com a antecedência de
como tempo de serviço efectivo.
2 dias, salvo motivo atendível.
3- A associação sindical interessada deverá comunicar, por
escrito, com 1 dia de antecedência, as datas e o número de Cláusula 63.ª
dias de que os respectivos membros necessitam para o exer-
cício das suas funções sindicais ou, em caso de impossibili- Cedência de instalações
dade, nas 48 horas imediatas. 1- Nas empresas ou unidades de produção com 150 ou
mais trabalhadores, a entidade patronal é obrigada a pôr à
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necessidade de promover, desenvolver e concretizar, de for- Chefe de controlo de qualidade - É o/a trabalhador(a) ha-
ma continuada e regular, mecanismos que incentivem o diá- bilitado com formação própria, que estuda e normaliza os
logo entre as entidades directa ou indirectamente outorgan- métodos mais apropriados de fabrico, tratamento e conserva-
tes deste CCT e accionar em tempo útil a consulta prévia e ção dos produtos alimentares, apoiando-se num laboratório;
participações dos agentes sociais intervenientes neste sector. estabelece normas de fabrico; efectua trabalhos de pesquisa
de novos processos tecnológicos de transformação e conser-
Cláusula 76.ª
vação; define os parâmetros de controlo da qualidade dos
Informação e consulta produtos à recepção, ao longo da linha de fabrico, armazena-
gem, distribuição e postos de venda; analisa as reclamações
1- As empresas abrangidas pelo presente CCT, na qualida-
dos clientes e emite pareceres sobre a razão das mesmas;
de de outorgantes deste CCT, asseguram aos representantes
elabora normas e condições de salubridade do pessoal e das
dos trabalhadores ao seu serviço - delegados sindicais do sin-
instalações.
dicato outorgante deste CCT, o direito à informação e con-
Chefe de secção - É o/a trabalhador(a) que coordena, di-
sulta, nos termos da Directiva Comunitária n.º 2002/14/CE,
rige e controla o trabalho de um grupo de profissionais.
de 11 de março, transposta para a legislação nacional através
Chefe de serviços - É o/a trabalhador(a) que estuda, orga-
do Código do Trabalho, Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
niza, dirige e coordena, sob a orientação do seu superior hie-
2- As partes outorgantes deste CCT acordarão durante a
rárquico, num ou mais departamentos da empresa as activi-
sua vigência a metodologia para a criação da instância de
dades que lhe são próprias, exercer dentro do departamento
informação e consulta.
funções de chefia e, nos limites da sua competência, funções
de direcção, orientação e fiscalização de pessoal sob as suas
CAPÍTULO XIV ordens e de planeamento das actividades do departamento
segundo as orientações e fins definidos; propõe a aquisição
Disposições finais e transitórias de equipamento e materiais e a admissão de pessoal ao bom
funcionamento do departamento e executa outras funções
Cláusula 77.ª semelhantes.
Regimes mais favoráveis
Comprador(a) de peixe - É o/a trabalhador(a) que se en-
carrega da aquisição de peixe, sendo também o responsável
1- O regime estabelecido pelo presente contrato não preju- pelo funcionamento dos armazéns de peixe fresco, compe-
dica direitos e regalias mais favoráveis em vigor, mesmo que tindo-lhe, ainda, orientar a preparação e embalamento com
não previstos em instrumentos de regulamentação de traba- vista à boa conservação.
lho anteriores. Controlador(a) da qualidade - É o/a trabalhador(a) que
2- Da aplicação do presente CCT não poderá resultar qual- tem a seu cargo a observância do cumprimento dos parâme-
quer prejuízo para os trabalhadores, designadamente baixa tros de qualidade previamente definidos para cada produto,
ou mudança de categoria ou classe, bem como diminuição desde a sua entrada até à expedição. Detecta e assinala pos-
de retribuição, diuturnidades, comissões ou outras regalias síveis defeitos ou inexactidões de execução ou acabamento,
de carácter regular ou permanente que já estejam a ser prati- podendo elaborar relatórios simples.
cadas pelo empregador. Director(a) de produção - É o/a trabalhador(a) respon-
sável directo por todo o processo de fabrico e qualidade, in-
ANEXO I cluindo a composição e aditivos incorporados nos produtos
fabricados.
Definição de funções Encarregado(a) - É o/a trabalhador(a) que orienta, co-
Ajudante de motorista/Distribuidor - É o/a trabalhador(a) ordena e executa as ordens do seu superior hierárquico, nas
que acompanha o motorista (quando tal for julgado necessá- actividades que lhe são próprias.
rio ou conveniente pela entidade empregadora) auxiliando-o Encarregado (a) geral - É o/a trabalhador(a) responsável
na manutenção do veículo, vigia e indica manobras, faz car- directo pela organização, distribuição, fiscalização e eficiên-
gas e descargas, procede à distribuição ou recolha dos produ- cia de todos os serviços da unidade fabril.
tos e cobrança dos mesmos, na altura da entrega. Fiel de armazém - É o/a trabalhador(a) que superin-
Apontador(a)/conferente - É o/a trabalhador(a) que con- tende as operações de entrada e saída de mercadorias e/ou
trola e regista as entradas e saídas de matérias-primas ou materiais; executa ou fiscaliza os respectivos documentos;
subsidiárias e de produtos acabados, bem como as entradas responsabiliza-se pela arrumação e conservação das merca-
e saídas de pessoal e o tempo gasto nas diferentes tarefas dorias e/ou materiais; examina a concordância entre as mer-
fabris para determinação de custos. Controla ainda a movi- cadoras recebidas e as notas de encomenda, recibos e outros
mentação de produtos na unidade fabril, processando os do- documentos e toma nota dos danos e perdas; orienta e con-
cumentos necessários à execução dos serviços respectivos. trola a distribuição das mercadorias pelos sectores da empre-
Aprendiz - É o/a trabalhador(a) que, admitido sem prá- sa, utentes ou clientes; promove a elaboração de inventários;
tica, inicia-se na sua actividade laboral sob a orientação do colabora com o superior hierárquico na organização do ma-
encarregado respectivo. terial de armazém.
Fogueiro(a) - É o/a trabalhador(a) que alimenta e conduz
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geradores de vapor, geradores de água sobreaquecida e cal- tabelecimento ou armazém e de outras tarefas indiferencia-
deiras de termofluído, competindo-lhe a limpeza do tubular, das.
fornalhas e condutas; providenciar pelo bom funcionamento Subchefe de secção - É o/a trabalhador(a) que coadjuva o
de todos os acessórios, bem como pelas bombas de alimenta- chefe de secção, podendo substituí-lo sempre que necessário.
ção de água e combustível e estado de conservação de toda a Técnico(a) de manutenção - É o/a trabalhador(a) que
aparelhagem de controlo de segurança e, de um modo geral, executa a manutenção preventiva de acordo com os planos
cumprir e fazer cumprir as recomendações impostas pela le- traçados, intervindo na reparação de avarias; na sua função
gislação vigente e demais normas aplicáveis. utiliza manuais, esquemas, procedimentos e outros instru-
Guarda/porteiro - É o/a trabalhador(a) que tem a seu car- mentos, devendo contribuir com sugestões para a melhoria
go a vigilância e defesa das instalações e valores que lhe dos mesmos, com o objectivo de manter as máquinas e equi-
sejam confiados, regista a entrada e saída de viaturas e vigia pamentos em prefeito estado operacional. Regista informa-
a entrada e saída dos trabalhadores da empresa e visitantes. tivamente todas as peças e materiais utilizados na manuten-
Mecânico (a) de refrigeração, ar condicionado, ventila- ção. Faz a análise das folhas de serviço para minimizar as
ção e aquecimento - É o/a trabalhador(a) que tem a seu cargo paragens dos equipamentos e máquinas.
as operações inerentes ao bom funcionamento dos sistemas Trabalhador(a) auxiliar - É o/a trabalhador(a) que exe-
de frio. Monta, conserva e repara instalações de refrigeração, cuta tarefas não especificadas, nomeadamente cargas e des-
ar condicionado, ventilação e aquecimento e a sua aparelha- cargas, arrumações, transporte e limpeza das diversas insta-
gem de controlo. Procede à limpeza, vazio e desidratação lações e anexos, podendo desempenhar outras tarefas que lhe
das instalações e à sua carga com fluído frigorogénico. Faz sejam cometidas.
o ensaio e ajustamento das instalações após a montagem e Trabalhador(a) de fabrico - produtos congelados - É o/a
afinação da respectiva aparelhagem de protecção e controlo. trabalhador(a) que, numa unidade fabril, executa quaisquer
Motorista (pesados ou ligeiros) - É o(a) trabalhador(a) tarefas relativas à laboração, tais como serrar ou desmantelar
que, possuindo cara de condução profissional, tem a seu produtos congelados, movimentação manual ou mecânica de
cargo a condução de veículos automóveis (pesados ou ligei- matérias-primas ou subsidiárias, produtos acabados ou em
ros). Compete-lhe zelar pelo bom estado de funcionamento, transformação. Procede ainda a cargas, descargas e arruma-
conservação e limpeza da viatura e proceder à verificação ções dentro das câmaras frigoríficas.
directa dos níveis de óleo, água e combustível e do estado
de pressão dos pneumáticos. Em caso de avaria ou acidente, ANEXO II
toma as providências adequadas e recolhe os elementos ne-
cessários para apreciação das entidades competentes. Quan- Enquadramento profissional, categorias
do em condução de veículos de carga, compete-lhe orientar a profissionais e tabela de remunerações mínimas
carga, descarga e arrumação das mercadorias transportadas.
Motorista/vendedor/distribuidor - É o/a trabalhador(a) Níveis Categorias profissionais
Remunerações
que, possuindo carta de condução e conduzindo um veículo mínimas mensais
de carga, promove, vende e entrega os produtos da empre- I Director (a) de produção 860,00 €
sa; zela pela boa conservação da viatura e respectiva carga e Chefe de controlo de qualidade
procede à facturação e cobrança dos produtos vendidos. II Chefe de serviços 755,00 €
Operador(a) de armazém - É o/a trabalhador(a) que num Encarregado (a) geral
armazém frigorífico procede à movimentação manual ou Chefe de secção
mecânica de produtos congelados. Procede ainda a cargas e III Encarregado (a) 670,00 €
Técnico (a) de manutenção
descargas de produtos.
Comprador (a) de peixe
Operador(a) de manutenção - É o/a trabalhador(a) que
Fiel de armazém
realiza as operações de manutenção, de acordo com os pla- Fogueiro (a) de 1.ª
nos de trabalho, normas e procedimentos. Mecânico (a) de refrigeração, ar
Praticante - É o trabalhador que, desempenhando fun- condicionado, ventilação e aquecimento
IV de 1.ª 650,00 €
ções de menor responsabilidade, se prepara para ascender às
Motorista de pesados
respectivas categorias profissionais. Motorista/vendedor/distribuidor
Preparador(a) de produtos congelados - É o/a (sem comissões)
trabalhador(a) que manipula os produtos destinados à con- Operador (a) de manutenção de 1.ª
Subchefe de secção
gelação em quaisquer das fases da transformação. Para o
efeito, prepara, confecciona e embala ou executa qualquer Apontador (a) conferente
Controlador (a) de qualidade
actividade afim. Fogueiro de 2.ª
Repositor(a)/promotor (a) - É o trabalhador que procede Mecânico (a) de refrigeração, ar
V 620,00 €
nos postos de venda ao preenchimento dos expositores frigo- condicionado, ventilação e aquecimento
ríficos e executa acções promocionais de acordo com o plano de 2.ª
Motorista de ligeiros
de acção estipulado. Operador (a) de manutenção de 2.ª
Servente ou auxiliar de armazém - É o/a trabalhador(a)
que cuida da arrumação das mercadorias ou produtos no es-
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Cláusula 4.ª
CAPÍTULO I
(Condições de admissão)
Âmbito, vigência e revisão
1- São condições gerais de admissão as habilitações esco-
lares mínimas obrigatórias correspondentes à idade de nas-
Cláusula 1.ª
cimento, a habilitação profissional, quando for caso disso, e
(Âmbito) o certificado de aptidão profissional ou outro título profissio-
nal, sempre que requerido para o exercício da profissão, sem
1- A presente regulamentação colectiva de trabalho, adian-
prejuízo dos disposto nos números seguintes.
te designada por CCTV, abrange, por um lado, em toda a
2- Instrutor de condução automóvel:
área nacional as empresas do setor de ensino de condução
As habilitações escolares e profissionais exigidas por lei.
automóvel representadas pela Associação dos Industriais do
3- Trabalhadores administrativos:
Ensino da Condução Automóvel de Portugal - ANORECA e,
As condições de admissão para o desempenho de funções
por outro, todos os trabalhadores ao seu serviço nas catego-
administrativas são o curso do ensino secundário corres-
rias previstas neste CCTV e representados pelas associações
pondente à idade de nascimento, a habilitação profissional,
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4- Para o exercício do direito à formação profissional o sar ao trabalhador um certificado de trabalho, onde conste
empregador assume a responsabilidade de elaborar um plano o tempo durante o qual esteve ao seu serviço e o cargo que
de formação anual, comprometendo-se a proporcionar for- desempenhou.
mação contínua anual a um mínimo de 10 % do total dos 2- O certificado não pode conter quaisquer outras referên-
trabalhadores com contrato sem termo. cias, salvo quando expressamente requeridas pelo trabalha-
5- O trabalhador deve frequentar as acções de formação dor.
profissional que o empregador promova ou subsidie.
6- O trabalhador deve manter e aperfeiçoar permanente- CAPÍTULO III
mente as aptidões profissionais e, em especial, cuidar do seu
aperfeiçoamento profissional. Direitos e deveres das partes
7- Qualquer trabalhador devidamente qualificado deverá,
quando tal lhe for determinado, ministrar formação profis- Cláusula 15.ª
sional a outros trabalhadores da empresa.
8- Os planos de formação anuais e plurianuais deverão ser (Deveres do empregador)
disponibilizados para informação e consulta dos trabalhado- São deveres do empregador:
res e dos sindicatos subscritores desta convenção, preceden- a) Cumprir rigorosamente as disposições do presente
do o início da sua execução. CCTV, bem como prestar às associações sindicais outorgan-
Cláusula 12.ª tes ou nelas filiadas todas as informações e esclarecimentos
que estas solicitem quanto ao seu cumprimento, nos termos
(Crédito de tempo e condições de aplicação) da lei;
1- O empregador reconhece a todos os trabalhadores o di- b) Nos termos e dentro dos limites legais, facilitar a missão
reito a trinta e cinco horas anuais de formação. dos trabalhadores que façam parte das comissões de traba-
2- No caso do empregador não fornecer formação certifi- lhadores, sindicais ou intersindicais, e prestar-lhes todos os
cada, com a duração mínima referida no número 1, o traba- esclarecimentos por estes solicitados;
lhador tem direito ao crédito referido nesse número, devendo c) Não deslocar qualquer trabalhador para funções que não
a formação ter correspondência com a actividade prestada ou sejam as da sua profissão ou não estejam de acordo com a
respeitar a qualificações em tecnologia de informação e co- sua categoria profissional, salvo nos casos previstos na lei e
municação, segurança, higiene e saúde no trabalho ou numa no presente CCTV;
língua estrangeira. d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon-
3- O trabalhador pode acumular os créditos anuais de for- to de vista físico como moral;
mação até ao máximo de três anos, caso não seja assegurada e) Segurar todos os trabalhadores de modo que, em caso
pelo empregador por motivo que lhe seja imputável, para de acidente ou doença profissional, sejam garantidas todas
frequentar cursos ou ações de formação profissional, por sua as condições pecuniárias como se estivessem efectivamente
iniciativa, mediante comunicação prévia ao empregador com ao serviço. O seguro nos termos da lei abrange o trabalhador
a antecedência mínima de dez dias ou na data que tenha co- durante o período de trabalho e nas deslocações de ida e re-
nhecimento da sua admissão. gresso do trabalho;
4- O crédito de horas para formação é referido ao perío- f) Proporcionar, dentro do possível e nos termos da lei, aos
do normal de trabalho, confere direito a retribuição e conta trabalhadores a necessária formação, actualização e aperfei-
como tempo de serviço efectivo. çoamento profissional e facilitar a flexibilidade de horário
5- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di- aos trabalhadores-estudantes;
reito a receber a retribuição correspondente ao crédito de g) Dispensar os trabalhadores pelo tempo necessário ao
horas para a formação que não tenha utilizado nos últimos exercício das funções sindicais e funções em organismos do
três anos. Estado, Segurança Social ou outros a ela inerentes, nos ter-
mos deste CCTV e da legislação em vigor;
Cláusula 13.ª h) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba-
lhador e pagar pontualmente a retribuição;
(Regime de promoções)
i) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer-
Constitui promoção a passagem de um trabalhador a ça actividades cuja regulamentação profissional a exija;
categoria ou grau superior dentro da mesma profissão ou, j) Adoptar no que se refere à higiene, segurança e saúde
ainda, a mudança para funções de natureza efetiva e perma- no trabalho as medidas que decorram, para o empregador,
nente diferente a que corresponda um nível de retribuição estabelecimento ou actividade, da aplicação das prescrições
mais elevado, sem prejuízo do disposto na cláusula 9.ª e nos legais e convencionais vigentes;
termos do anexo II. k) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade-
Cláusula 14.ª quada à prevenção de riscos de acidente e doença;
l) Manter permanentemente actualizado o registo do pes-
(Certificado de trabalho) soal em cada um dos seus estabelecimentos, com a indicação
1- Ao cessar o contrato de trabalho, a empresa deve pas- dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades
dos contratos, categorias, promoções, retribuições e faltas
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que impliquem perda da retribuição ou diminuição dos dias lho dele e ou dos seus companheiros;
de férias; d) Diminuir-lhe a retribuição, salvo nos casos previstos
m) Inscrever os trabalhadores no fundo de compensação do neste CCTV e na lei geral;
trabalho ou mecanismo equivalente; e) Baixar-lhe a categoria, salvo os casos previstos neste
n) Afixar nas instalações da empresa toda a informação so- CCTV e na lei geral;
bre legislação referente ao direito de parentalidade ou uma f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho
síntese da mesma; fora das condições previstas na lei;
o) Prevenir práticas de assédio no trabalho, entendendo- g) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refei-
-se este como comportamento indesejado com o objetivo tórios, economatos ou outros estabelecimentos directamente
ou efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua relacionados com o trabalho para o fornecimento de bens ou
dignidade ou criar-lhe um ambiente intimidativo, hostil, hu- prestação de serviços aos trabalhadores;
milhante ou desestabilizador e instaurar procedimento disci- h) Despedir e readmitir trabalhadores, mesmo com o seu
plinar sempre que tiver conhecimento de tais situações. acordo, havendo propósito de os prejudicar em direitos ou
garantias decorrentes da antiguidade;
Cláusula 16.ª
i) Utilizar os trabalhadores em actividades alheias às que
(Deveres dos trabalhadores) correspondem às suas aptidões e categoria profissional fora
dos casos previstos na lei;
São deveres dos trabalhadores:
j) Alterar o horário de trabalho dos trabalhadores fora dos
a) Comparecer ao serviço com pontualidade e assiduidade;
casos previstos na lei;
b) Cumprir com zelo e diligência o trabalho que lhes esteja
k) Obrigar o trabalhador a trabalhar com máquinas ou via-
confiado dentro do exercício da sua actividade profissional,
turas que não possuam comprovadas condições de segurança
de acordo com o presente CCTV;
ou não estejam devidamente legalizadas ou documentadas
c) Acompanhar com interesse a aprendizagem dos que in-
e daí possam resultar sanções legais para os trabalhadores;
gressam na profissão;
l) Efectuar sem o consentimento escrito do trabalhador
d) Informar com verdade, isenção e espírito de justiça a
qualquer desconto no seu vencimento, nomeadamente por
respeito dos seus subordinados;
danos causados por acidente ou avaria nas viaturas ou má-
e) Velar pela conservação e pela boa utilização dos bens
quinas com que trabalha, salvo quando tais descontos forem
relacionados com o seu trabalho que lhes sejam confiados
legal ou judicialmente estabelecidos;
pela empresa, bem como a documentação com eles relacio-
m) Ofender a honra e dignidade dos trabalhadores;
nada;
n) A criação de novas categorias profissionais não previs-
f) Prestar pontualmente contas das importâncias de cuja
tas nesta convenção.
cobrança forem incumbidos ou que estejam confiadas à sua
guarda; Cláusula 18.ª
g) Participar por escrito, pontualmente, os acidentes ocor-
ridos em serviço e prestar os esclarecimentos necessários (Direito à greve e proibição do «lock-out»)
para a descrição detalhada do acidente; Em conformidade e perante a imperatividade do precei-
h) Não negociar por conta própria ou alheia em concorrên- tuado na Constituição da República Portuguesa e na lei:
cia com a empresa; a) É assegurado aos trabalhadores e às suas organizações
i) Cumprir todas as demais obrigações emergentes deste de classe o direito de preparar, organizar e desenvolver pro-
contrato coletivo de trabalho, das normas que o regem e dos cessos de greve;
regulamentos internos ou ordens de serviço que não sejam b) É proibido às empresas quaisquer formas de lock-out.
contrárias às disposições do presente CCTV e aos seus di-
Cláusula 19.ª
reitos e garantias;
j) Frequentar acções de formação profissional que o em- (Direito de reunião)
pregador promova ou subsidie;
1- Os trabalhadores têm o direito de reunir-se durante o
k) Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárqui-
horário normal de trabalho, sempre que forem convocados
cos, os companheiros de trabalho e as pessoas que se relacio-
pela comissão sindical ou intersindical, com a antecedência
nam com a empresa com urbanidade e probidade.
mínima de quarenta e oito horas, até ao período máximo de
Cláusula 17.ª quinze horas por ano, que contarão, para todos os efeitos,
como tempo de serviço efectivo, sem prejuízo do normal
(Garantias dos trabalhadores) funcionamento, no caso de trabalho suplementar, e dos ser-
É proibido ao empregador: viços de natureza urgente e essencial.
a) Despedir o trabalhador sem justa causa; 2- Fora do horário normal de trabalho, podem os traba-
b) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer- lhadores reunir-se no local de trabalho, sempre que convo-
ça os seus direitos, bem como aplicar-lhe sanções por causa cados pela comissão sindical ou intersindical, ou ainda por
desse exercício; cinquenta ou um terço dos trabalhadores da empresa ou es-
c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no tabelecimento, sem prejuízo da normalidade da laboração no
sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba- caso de trabalho suplementar.
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3- Os representantes das associações sindicais podem par- 4- Para o exercício das suas funções, cada membro da di-
ticipar nas reuniões mediante comunicação dos promotores recção beneficia do crédito de quatro dias por mês, mantendo
ao empregador com a antecedência mínima de 24 horas. o direito a retribuição.
4- O empregador pode autorizar reuniões de natureza sin- 5- A direcção interessada deverá comunicar, por escrito,
dical, solicitadas pelas direcções sindicais, na falta das estru- com um dia de antecedência, as datas e o número de dias de
turas de representação sindical que decorrerão nos termos e que os respectivos membros necessitam para o exercício das
com os mesmos efeitos previstos no número 1 desta cláusula. suas funções ou, em caso de impossibilidade, nas quarenta e
oito horas imediatas ao primeiro dia em que faltarem.
Cláusula 20.ª
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5- Nenhum trabalhador pode prestar serviço durante mais complementar o sábado ou a segunda-feira, conforme opção,
de cinco horas seguidas. nos termos dos números 1 e 2 da cláusula 24.ª
Cláusula 25.ª Cláusula 29.ª
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suposição de que gozaria integralmente as férias na época início da doença, bem como o do seu termo, devidamente
fixada. comprovado.
6- A marcação ou a interrupção das férias não poderá pre- 3- O período de férias restante poderá ser gozado na altura
judicar o gozo seguido de metade do período a que o traba- em que as partes acordarem ou, na falta de acordo, logo após
lhador tenha direito. a alta.
7- Haverá lugar a alteração do período de férias sempre
Cláusula 32.ª
que o trabalhador na data prevista para o seu início esteja
temporariamente impedido por facto que não lhe seja im- (Férias em caso de cessação do contrato)
putável, cabendo ao empregador, na falta de acordo, a nova
Cessando o contrato de trabalho, a empresa pagará ao
marcação do período de férias, sem sujeição ao disposto nos
trabalhador a retribuição, incluindo subsídio, corresponden-
números 4 e 6 desta cláusula.
te ao período de férias vencido, salvo se o trabalhador já as
8- Terminando o impedimento antes de decorrido o pe-
tiver gozado, bem como a retribuição e subsídio correspon-
ríodo anteriormente marcado, o trabalhador gozará os dias
dentes a um período de férias proporcional ao tempo de ser-
de férias ainda compreendidos neste período, aplicando-se
viço prestado no ano da cessação.
quanto à marcação dos dias restantes o disposto no número
anterior. Cláusula 33.ª
9- Nos casos em que a cessação do contrato de trabalho
está sujeita a aviso prévio, a entidade empregadora poderá (Licença sem retribuição)
determinar que o período de férias seja antecipado para o 1- A entidade patronal pode conceder ao trabalhador, a pe-
momento imediatamente anterior a data prevista para a ces- dido deste, licença sem retribuição.
sação do contrato. 2- O período de licença sem retribuição, autorizado pela
10- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar que es- entidade patronal, contar-se-á para os efeitos de antiguidade.
tejam ao serviço da mesma empresa será concedida a facul- Cláusula 34.ª
dade de gozarem simultaneamente as suas férias.
11- As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil (Impedimentos prolongados)
em que se vencem, excepto nos casos previstos na lei. 1- Quando o trabalhador esteja temporariamente impe-
12- No ano da suspensão do contrato de trabalho por impe- dido, por facto que não lhe seja imputável, nomeadamen-
dimento prolongado, respeitante ao trabalhador, se verificar te serviço militar, doença ou acidente, e o impedimento se
a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias prolongar por mais de um mês, cessam os direitos, deveres
já vencido, o trabalhador terá direito a retribuição correspon- e garantias das partes, na medida em que pressuponham a
dente ao período de férias não gozado, ou ao gozo das mes- efectiva prestação de trabalho, sem prejuízo da manutenção
mas até 30 de abril do ano seguinte, e ao respectivo subsídio. do direito ao lugar com a categoria, antiguidade e demais
13- No ano de cessação do impedimento prolongado ini- regalias, nem da observância das disposições aplicáveis de
ciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a férias e legislação sobre Segurança Social.
respetivo subsídio em condições equivalentes ao estabeleci- 2- O disposto no número 1 começará a observar-se, mes-
do no número 3 desta cláusula. mo antes de expirado o prazo de um mês, a partir do momen-
14- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de de- to em que haja a certeza ou se preveja com segurança que o
corrido o prazo referido no número anterior ou de gozado o impedimento terá a duração superior àquele prazo.
direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de abril 3- Terminado o impedimento, o trabalhador deve apresen-
do ano civil subsequente. tar-se à entidade empregadora para retomar o serviço, sob
15- Os trabalhadores de nacionalidade estrangeira ou natu- pena de incorrer em faltas injustificadas.
rais das Regiões Autónomas quando desejarem gozar férias
nas terras da sua naturalidade poderão acordar com a empre-
CAPÍTULO VII
sa regime diferente de férias. O mesmo se aplica quando se
verificar situação inversa em relação ao país.
16- O mapa de férias deve ser afixado na empresa até 15 de Faltas
abril de cada ano e mantido afixado até 31 de outubro.
Cláusula 35.ª
Cláusula 31.ª
(Faltas)
(Interrupção de férias) 1- Por falta entende-se a ausência durante um dia de tra-
1- Sempre que um período de doença devidamente com- balho.
provada pelos serviços médico-sociais coincida, no todo ou 2- Nos casos de ausência durante períodos inferiores a um
em parte, com o período de férias, considerar-se-ão estas não dia de trabalho, os respetivos períodos serão adicionados,
gozadas na parte correspondente. reduzindo-se o total a horas.
2- Quando se verificar a situação prevista no número an- 3- Não serão considerados como faltas os atrasos na hora
terior, relativamente a um período de férias já iniciado, o de entrada inferiores a quinze minutos, desde que não exce-
trabalhador deverá comunicar à entidade patronal o dia do dam uma hora por mês e sejam devidamente compensados.
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4- Dadas as consequências graves que podem advir de será utilizada, como cálculo, a fórmula RD = RM : 30, sendo
qualquer atraso no início do trabalho, nomeadamente quanto RD a retribuição diária e RM a retribuição mensal.
aos instrutores, exige-se rigorosa pontualidade, sob pena de
Cláusula 36.ª
sanções disciplinares, salvo os casos devidamente justifica-
dos. (Faltas justificadas)
5- Nos casos de ausência comprovada durante períodos in-
1- Consideram-se justificadas as faltas dadas nas seguintes
feriores a um dia de trabalho, os respectivos períodos serão
condições:
adicionados, reduzindo-se os totais a dias. Para o desconto
a) Doença, acidente de trabalho e prescrição médica em recurso a técnica Declaração de estabelecimento hospitalar, de centro de saúde ou atestado
de procriação medicamente assistida; médico.
b) Falecimento de pais, filhos, sogros, genros e noras, adotantes ou
adotados, padrastos ou enteados, do cônjuge não separado de pessoas e Documento passado por órgão autárquico, agência funerária ou certidão de
bens ou de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o óbito.
trabalhador - até 5 dias consecutivos;
c) Falecimento de outro parente ou afim, na linha reta ou em segundo
Documento passado por órgão autárquico, agência funerária ou certidão de
grau da linha colateral (avós, bisavós, netos, bisnetos, irmãos e cunhados) -
óbito.
até 2 dias consecutivos;
j) Candidatos a eleições para cargos públicos; Certidão do tribunal em que corre termos o auto do processo eleitoral.
k) Faltas que o empregador autorizar, prévia ou posteriormente, nas
condições em que for expressa e claramente definida tal situação;
l) Outra faltas que a lei considere como justificadas. Documento adequado à situação.
2- As faltas das alíneas b) e c) do quadro do número an- 7- A prova, quando exigida, faz-se por meios idóneos,
terior entendem-se como dias completos a partir da data em designadamente os referidos no quadro do número 1 desta
que o trabalhador teve conhecimento do facto, acrescidos cláusula.
do tempo referente ao período do próprio dia em que tomem
Cláusula 37.ª
conhecimento, se receberem a comunicação durante o pe-
ríodo de trabalho. (Efeitos das faltas justificadas)
3- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga-
1- As faltas justificadas não determinam perda de retribui-
toriamente comunicadas ao empregador com a antecedência
ção ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalha-
mínima de cinco dias.
dor, salvo o disposto no número seguinte.
4- Quando imprevisíveis, serão comunicadas logo que pos-
2- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas
sível.
constantes do quadro do número 1 da cláusula 36.ª, ainda
5- O não cumprimento do disposto nos números 3 e 4 tor-
que justificadas:
na as faltas injustificadas.
a) As referidas nas alíneas a) e i), desde que o trabalhador
6- Em qualquer caso de falta justificada, o empregador pode,
tenha direito aos respetivos subsídios da Segurança Social
através dos serviços de pessoal competentes, exigir ao traba-
ou do seguro;
lhador prova dos factos invocados para a justificação.
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pletarem até 31 de dezembro desse ano. 3- Para os efeitos do disposto no número 2, considera-se
3- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di- que o trabalhador será deslocado sempre que se encontre
reito ao subsídio fixado no número 1, em proporção ao tem- fora do concelho para o qual a viatura está licenciada desde
po de serviço prestado no próprio ano de cessação. que, por motivos de serviço, não lhe seja possível regressar a
tempo de tomar as refeições no seu local habitual.
Cláusula 47.ª
Cláusula 49.ª
(Abono para falhas)
1- Os trabalhadores que exerçam funções de recebimento (Alojamento e subsídio de deslocação)
ou pagamento ou de cobrança receberão, a título de abono O trabalhador que for deslocado para prestar serviço fora
para falhas, a quantia mensal de 31,80 €. do seu local de trabalho tem direito, para além da sua re-
2- Sempre que os trabalhadores referidos no número an- tribuição normal ou de outros subsídios consignados neste
terior sejam substituídos no desempenho das respetivas fun- CCTV:
ções, o substituto receberá o abono correspondente ao tempo a) A transporte, não só na ida como na volta para onde
de substituição. tenha sido deslocado a prestar serviço, desde que esse trans-
porte lhe não seja assegurado pela empresa e sendo o tempo
CAPÍTULO IX perdido na deslocação remunerado como tempo de trabalho;
b) Ao reembolso das despesas com a dormida, mediante
Refeições e deslocações apresentação de documento comprovativo;
c) A subsídio de deslocação no montante de 3,70 € e
Cláusula 48.ª 7,80 € diários, conforme o trabalho seja realizado dentro ou
fora do país e desde que o trabalhador não regresse ao local
(Subsídio de refeição) de trabalho.
1- Por cada dia em que haja prestação de trabalho efetivo,
os trabalhadores terão direito a um subsídio de refeição no CAPÍTULO X
valor de 4,00 €, salvo quando deslocados nos termos do nú-
mero seguinte. Condições particulares de trabalho
2- A empresa reembolsará os trabalhadores deslocados das
despesas efetuadas com as refeições que estes, por motivo de Cláusula 50.ª
serviço, hajam tomado pelos seguintes valores:
Almoço ............................................................... 12,00 €; (Licenças e dispensas no âmbito da proteção na parentalidade)
Jantar .................................................................. 12,00 €; 1- Para além do estipulado no presente CCTV para a ge-
Pequeno-almoço ................................................... 3,70 €. neralidade dos trabalhadores, serão ainda assegurados os se-
guintes direitos:
Licença de risco clínico durante a gravidez, caso o empregador não pro- Comunicar 10 dias antes do início da licença e, em caso de urgência,
porcione à trabalhadora atividade compatível com o seu estado e categoria logo que possível.
profissional: Apresentar atestado médico com a indicação da duração previsível do
- Duração considerada necessária pelo médico para a prevenção do risco. impedimento.
Licença por interrupção da gravidez: Comunicar logo que possível e apresentar atestado médico com indica-
- Duração entre 14 e 30 dias. ção do período da licença.
1454
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Modalidades de licença parental inicial: Em caso de partilha do gozo da licença parental, a mãe e o pai devem:
1- Licença parental inicial, passível de ser partilhada pela mãe e pelo pai - Comunicar a pretensão aos empregadores, até 7 dias após o parto;
após o parto: - Entregar declaração conjunta com a indicação da duração da licença e
- 120 ou 150 dias consecutivos, consoante opção dos progenitores, sendo do início e termo dos períodos a gozar por cada um;
obrigatório a mãe gozar 6 semanas de licença a seguir ao parto; b) Em caso de licença parental não partilhada:
- Acréscimo de 30 dias, no caso de cada um dos progenitores gozar, em Sem prejuízo de a mãe poder gozar até 30 dias da licença parental inicial
exclusivo, 30 dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias consecutivos, antes do parto e da obrigatoriedade de gozar 6 semanas a seguir ao parto, o
após o gozo obrigatório pela mãe de 6 semanas de licença após o parto; progenitor que goze a licença deve:
- Acréscimo de 30 dias por cada gémeo além do primeiro. - Comunicar ao respectivo empregador, até 7 dias após o parto, a dura-
Havendo internamento hospitalar da criança ou do progenitor a gozar a ção da licença e o início da mesma;
licença após o parto, o período da licença suspende-se, a pedido do proge- - Juntar declaração do outro progenitor comprovativa de que o mesmo
nitor. exerce atividade profissional e que não goza a licença parental inicial.
O gozo da licença parental inicial de mãe e pai que trabalham na mesma Na falta das declarações referidas nas alíneas a) e b), a licença é gozada
microempresa (até 10 trabalhadores) depende de acordo com o empregador. pela mãe;
………………………………….…………..
c) Em caso de internamento, o progenitor em gozo da licença deve
2- Licença parental inicial exclusiva da mãe: comunicar a suspensão ao empregador e apresentar declaração do estabele-
- Faculdade de gozar até 30 dias de licença antes do parto; cimento hospitalar.
- Obrigatoriedade de gozar 6 semanas de licença a seguir ao parto. ………..…………………………………….
……………………………………….......
Comunicar com 10 dias de antecedência, ou em caso de urgência com-
3- Licença parental inicial a gozar por um progenitor na impossibilidade provada logo que possível, que pretende gozar parte da licença antes do
do outro: parto e apresentar atestado médico com a indicação da data previsível.
- Totalidade ou período remanescente da licença, em caso de incapacida- …………………………………………….
de física ou psíquica ou morte do progenitor em gozo da licença;
- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da mãe: - gozo Comunicar ao empregador, logo que possível e apresentar:
mínimo de 30 dias pelo pai; -Comprovativo adequado (atestado médico comprovativo ou certidão de
- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da mãe não traba- óbito);
lhadora nos 120 dias a seguir ao parto: - o pai tem direito à correspondente - Declaração do período de licença gozado pela mãe, sendo caso disso.
licença parental inicial ou remanescente, não podendo o gozo ser inferior a
30 dias. ……………………………………………
…………………………………………...
4- Licença parental exclusiva do pai: Comunicar ao empregador, com a antecedência possível, o período ou
- 15 dias úteis seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nasci- períodos do gozo.
mento, 5 dos quais imediatos e consecutivos a este;
- Acréscimo de 10 dias úteis seguidos ou interpolados, desde que goza- Em caso do direito ao acréscimo de 10 dias de licença o pai deve comu-
dos em simultâneo com a licença parental inicial da mãe; nicar, até 5 dias antes, o início do gozo da licença acrescida.
- Acréscimo de 2 dias por cada gémeo além do primeiro.
Licença parental complementar para assistência a filho ou adotado de Comunicar, por escrito, 30 dias antes do início da licença a modalidade
idade não superior a 6 anos, em qualquer das seguintes modalidades: pretendida e o termo e início de cada período.
- Licença parental alargada por três meses a gozar pelo pai ou pela mãe;
- Trabalho a tempo parcial durante 12 meses, com período normal de
trabalho igual a metade do tempo completo;
- Períodos intercalados de licença parental alargada e de trabalho a tempo
parcial até ao limite de 3 meses.
Qualquer das modalidades pode ser gozada pelo pai e pela mãe de modo
consecutivo, ou até três períodos interpolados, não sendo permitida acumu-
lação por um progenitor do direito do outro.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Licença para assistência a filho com idade não superior a 6 anos, depois Comunicar ao empregador com antecedência de 30 dias:
de esgotado o período de licença parental complementar:
- Início e termo do período em que pretende gozar a licença;
- Até ao limite de 2 anos, de modo seguido ou interpolado, ou de 3 anos - Que o outro progenitor tem atividade profissional e não se encontra,
no caso de terceiro filho ou mais; ao mesmo tempo, em situação de licença ou que está impedido ou inibido
totalmente de exercer o poder paternal;
- Sendo dois titulares, a licença pode ser gozada por qualquer deles ou - Que o menor vive com ele em comunhão de mesa e habitação;
- Que não está esgotado o período máximo de duração da licença.
por ambos em períodos sucessivos;
Licença para assistência a filho com deficiência ou doença crónica: - Início e termo do período em que pretende gozar a licença;
- Que o outro progenitor tem atividade profissional e não se encontra,
- Até 6 meses, prorrogável até 4 anos, a usufruir pelos progenitores; ao mesmo tempo, em situação de licença ou que está impedido ou inibido
- Caso o filho com deficiência ou doença crónica tenha 12 ou mais anos totalmente de exercer o poder paternal;
de idade, a assistência é confirmada por atestado médico. - Que o menor vive com ele em comunhão de mesa e habitação;
- Que não está esgotado o período máximo de duração da licença;
- Atestado médico confirmativo da assistência.
- A filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, com defici- - Prova médica do carácter inadiável e imprescindível da assistência;
ência ou doença crónica - até 30 dias por ano ou, em caso de hospitalização, - Declaração de que o outro progenitor tem atividade profissional e não
enquanto esta durar; falta pelo mesmo motivo ou está impossibilitado de prestar assistência;
- A filho com 12 ou mais anos de idade e, sendo maior, faça parte do - Em caso de hospitalização, declaração comprovativa passada pelo
agregado familiar do trabalhador - até 15 dias; estabelecimento hospitalar.
- Acréscimo de 1 dia aos períodos de ausência referidos, por cada filho
além do primeiro.
Faltas para assistência a neto: Comunicar ao empregador, com 5 dias de antecedência, ou em caso de
urgência logo que possível, e declarar que:
a) A neto que viva em comunhão de mesa e habitação com o trabalhador
e seja filho de adolescente com idade inferior a 16 anos: a) No caso de recém-nascido:
- Até 30 dias consecutivos, a seguir ao nascimento do neto. - O neto vive consigo em comunhão de mesa e habitação;
- O cônjuge do trabalhador exerce atividade profissional ou se encontra
Se houver dois titulares do direito, o período de faltas pode ser gozado física ou psiquicamente impossibilitado de cuidar do neto ou não vive em
por um deles ou por ambos, em tempo parcial ou em períodos sucessivos, comunhão de mesa e habitação com este;
conforme decisão conjunta.
b) No caso de substituição dos pais:
b) Em substituição dos progenitores:
- Carácter inadiável da assistência;
Prestação de assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença - Os progenitores são trabalhadores e não faltam pelo mesmo motivo ou
ou acidente, a neto menor ou, independentemente da idade, com deficiência estão impossibilitados de prestar a assistência e que nenhum outro familiar
ou doença crónica. do mesmo grau falta pelo mesmo motivo.
Dispensa para consultas pré-natais durante o horário de trabalho:
Prova da impossibilidade de comparência na consulta fora do horário de
trabalho e da sua realização.
- Não sendo possível fora do horário de trabalho, a trabalhadora grávida
tem direito a dispensa pelo tempo e vezes necessárias;
- A preparação para o parto é equiparada a consulta pré-natal;
- O pai tem direito a três dispensas para acompanhar a trabalhadora às
consultas pré-natais.
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Em caso de amamentação:
Dispensa diária para amamentação ou aleitação:
- Comunicação da mãe trabalhadora, 10 dias antes do início da dispensa,
- 2 períodos distintos, com duração máxima de 1 hora cada, durante
de que amamenta o filho;
todo o tempo de amamentação, salvo se outro regime for acordado com o
empregador;
- Apresentação após o 1.º ano de vida do filho, de atestado médico justi-
- Acresce 30 minutos por cada gémeo além do primeiro:
ficativo da amamentação;
- Em caso de aleitação, até o filho perfazer 1 ano de idade, podendo a
mãe ou o pai trabalhadores ou ambos, conforme decisão conjunta, beneficiar
b) Em caso aleitação:
da dispensa.
- Comunicação, pelo progenitor trabalhador, 10 dias antes do início da
dispensa;
- Comprovativo da decisão conjunta;
- Declaração do período de dispensa gozado pelo outro progenitor, sendo
caso disso;
- Prova do exercício de atividade profissional do outro progenitor e de
que informou o empregador da decisão conjunta.
Dispensas para a realização da avaliação para a adoção: Comunicar a dispensa com a antecedência possível e apresentar a devida
justificação.
- 3 dispensas de trabalho para deslocação aos serviços de Segurança
Social ou receção dos técnicos no domicílio.
2- As dispensas para consultas pré-natais e as dispensas segurar a inspeção médica dos menores ao seu serviço, de
diárias para amamentação ou aleitação não determinam per- acordo com as disposições legais aplicáveis, a fim de se ve-
da de quaisquer direitos e são considerados como prestação rificar se o seu trabalho é feito sem prejuízo da saúde e do
efetiva de trabalho. desenvolvimento físico normal.
3- Não determinam perda de quaisquer direitos salvo quan- 5- Os resultados da inspeção referida no número anterior
to à retribuição, cujo subsídio o trabalhador deve requerer à devem ser registados e assinados pelo médico nas respetivas
Segurança Social, e são consideradas como prestação efetiva fichas ou em cadernetas próprias.
de serviço as ausências ao trabalho resultantes de:
Cláusula 52.ª
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez;
b) Licença por interrupção de gravidez; (Trabalhadores-estudantes)
c) Licença parental, em qualquer das modalidades;
1- Os trabalhadores-estudantes que, com aproveitamento,
d) Licença por adoção;
frequentem um curso oficial ou equivalente beneficiarão das
e) Licença parental complementar em qualquer das moda-
seguintes regalias durante o período de aulas, sem perda de
lidades;
retribuição e de quaisquer outros direitos:
f) Falta para assistência a filho;
a) Dispensa até seis horas semanais;
g) Falta para assistência a neto;
b) Dispensa até dois dias para prestação de prova de ava-
h) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
liação escrita ou oral;
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de proteção
c) Gozo de férias, interpoladas ou não, em época à sua es-
da sua segurança e saúde;
colha, desde que estas visem a preparação e efetivação de
i) Dispensa para avaliação para adoção.
provas escolares.
Cláusula 51.ª 2- Os trabalhadores que pretendam usufruir do estatuto de
trabalhador-estudante devem:
(Trabalhadores menores) a) Solicitá-lo expressamente por escrito;
1- O empregador e o pessoal dos quadros devem, dentro b) Acompanhar o pedido com certificado de matrícula e do
dos mais sãos princípios, velar pela preparação profissional horário escolar.
dos menores. 3- O empregador tem o direito de verificar o aproveita-
2- O empregador deve cumprir, em relação aos menores ao mento escolar dos trabalhadores referidos no número 1, fa-
seu serviço, as disposições legais relativas à aprendizagem e zendo cessar as regalias sempre que comprovadamente se
formação profissionais. verifique impossibilidade de aproveitamento no ano letivo,
3- Nenhum menor pode ser admitido sem ter sido apro- designadamente a reprovação por faltas.
vado em exame médico, a expensas da empresa, destinado 4- Nenhum trabalhador poderá beneficiar das regalias no
a comprovar se possui a robustez física necessária para as ano letivo subsequente àquele em que, tendo delas usufruído,
funções a desempenhar. não tenha obtido aproveitamento nos termos da legislação
4- Pelo menos uma vez por ano, o empregador deve as- em vigor, ressalvados os casos em que a falta de aproveita-
mento resulte de causa não imputável ao trabalhador.
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5- As deliberações da comissão paritária relativas a ques- tabelecimento não for encerrado e enquanto o não for.
tões da competência atribuída por força da alínea a) do nú- 3- A cessação dos contratos de trabalho, no caso previsto
mero anterior constituem a interpretação autêntica do pre- nesta cláusula, fica sujeita ao regime geral estabelecido na
sente CCTV. lei.
6- A comissão paritária só poderá deliberar com a presença
Cláusula 66.ª
de, pelo menos, um representante de cada uma das partes e,
para deliberação, só poderá pronunciar-se igual número de (Revogação de textos)
elementos de cada parte.
Com a entrada em vigor do presente contrato, ficam re-
7- As deliberações da comissão paritária não podem con-
vogados as matérias contratuais da convenção coletiva pu-
trariar a lei ou a substância deste CCTV e são tomadas por
blicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 18, de 15 de
maioria dos elementos presentes com direito a voto nos ter-
maio de 2017.
mos do número 6, sendo de imediato aplicáveis, salvo se ti-
verem de ser comunicadas ao Ministério do Trabalho e da Clausula 67.ª
Solidariedade Social para efeitos de publicação.
8- O expediente da comissão será assegurado pela (Manutenção de regalias)
ANIECA. 1- Da aplicação da presente convenção não poderão re-
9- A comissão paritária estará apta a funcionar logo que sultar quaisquer prejuízos para os trabalhadores, designada-
cada uma das partes dê cumprimento ao disposto no número mente baixa ou mudança de categoria ou classe, bem como a
2. diminuição de retribuição e outras regalias de carácter regu-
10- Na sua primeira reunião, a comissão paritária elaborará lar ou permanente não previstas neste CCTV.
o respetivo regulamento de funcionamento. 2- As partes consideram que, globalmente, o presente
CCTV proporciona tratamento mais favorável aos trabalha-
CAPÍTULO XV dores.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
folhas de pagamento. Pode preparar os fundos desatinados a informa os visitantes, faz entrega de mensagens e objetos
serem depositados e tomar as disposições necessárias para inerentes ao serviço interno, estampilha e entrega correspon-
os levantamentos. dência, além de a distribuir aos serviços a que é destinada.
Chefe de departamento, divisão, serviços ou contabilida- Pode ainda executar outros serviços análogos.
de - O trabalhador que estuda, organiza, dirige e coordena, Diretor(a) de serviços - O trabalhador que estuda, orga-
sob orientação do seu superior hierárquico, num ou vários niza, dirige e coordena, nos limites de competência que lhe
departamentos da empresa, as funções que lhe são come- é atribuída, as atividades da empresa de um ou de vários dos
tidas; exerce dentro do departamento ou serviços que che- seus departamentos. Exerce funções, tais como: colaborar
fia, e nos limites da sua competência, funções de direção, na determinação da política da empresa; planear a utilização
orientação e fiscalização do pessoal sob as suas ordens e de mais conveniente da mão-de-obra, equipamento, materiais,
planeamento das atividades do departamento, segundo as instalações e capitais; orientar, dirigir e fiscalizar a atividade
orientações e fins definidos; propõe a aquisição de equipa- da empresa segundo os planos estabelecidos, a política ado-
mento e materiais e admissão do pessoal necessário ao bom tada e as normas e regulamentos prescritos; criar e manter
funcionamento do departamento. uma estrutura administrativa que permita explorar e dirigir a
Chefe de escritório - O trabalhador que estuda, organiza, empresa de maneira eficaz; colaborar na fixação da política
dirige e coordena sob orientação hierárquica as atividades financeira e exercer a verificação dos custos; pode propor a
do departamento ou serviços que chefia; colabora no pla- aquisição de equipamento.
neamento e definição das políticas financeiras, de gestão de Estagiário(a) administrativo(a) - O trabalhador que faz
recursos humanos e de equipamentos e assegura a sua exe- a sua aprendizagem e se prepara para assistente administra-
cução; propõe a admissão de trabalhadores e a aquisição de tivo.
equipamentos e material necessários ao funcionamento dos Instrutor(a) - O trabalhador que, legalmente habilitado,
serviços; analisa a informação, verifica os custos, redige do- ministra o ensino de condução automóvel nos seus aspetos
cumentos a emitir, assegura a organização e a atualização de técnicos, teóricos e práticos.
processos e arquivos; prepara reuniões e sínteses da infor- Secretário(a) de direção/técnico(a) de secretariado - O
mação relevante no âmbito dos serviços que chefia; coorde- trabalhador que se ocupa do secretariado específico da admi-
na a atividade administrativa, os registos de dados e o cum- nistração ou direção da empresa. Compete-lhe normalmente
primento de normas legais, regulamentares e de instruções as seguintes funções: assegurar por sua própria iniciativa o
internas respeitantes à atividade inerente às funções que lhe trabalho de rotina do gabinete: receção, registo, classifica-
estão cometidas; ção, distribuição e emissão da correspondência externa ou
Chefe de secção - O trabalhador que chefia uma secção interna: leitura e tradução de correspondência recebida, jun-
ou grupo de trabalhadores. tando a correspondência anterior sobre o mesmo assunto e
Contabilista - O trabalhador que organiza e dirige os ser- organizando o respetivo processo, dá colaboração ao respon-
viços de contabilidade e dá conselhos sobre problemas de sável do órgão que secretaria na recolha e análise de infor-
natureza contabilística; estuda a planificação dos circuitos mações e prepara a redação de documentos a emitir; redige
contabilísticos, analisando os diversos sectores de atividade a correspondência e outros documentos eventualmente em
da empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos francês ou inglês; organiza, mantém e atualiza o arquivo ou
precisos com vista à determinação de custos e resultados da arquivos do órgão de secretaria, pode dactilografar relató-
exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a ob- rios, atas, ofícios e comunicações; prepara reuniões de traba-
tenção dos elementos mais adequados à gestão económico- lho e redige as respetivas atas; coordena trabalhos auxiliares
-financeira e cumprimento da legislação comercial e fiscal; de secretariado, tais como dactilografia, expedição de cor-
supervisiona a estruturação dos registos e livros de conta- reio, etc. Como habilitações escolares mínimas é exigido o
bilidade, coordenando, orientando e dirigindo os trabalha- curso superior de secretariado ou curso superior equivalente
dores encarregados dessa execução; fornece os elementos com carácter de oficialidade.
contabilísticos necessários à definição da política orçamental Técnico(a) administrativo(a) - O trabalhador que pela
e organiza e assegura o controle da execução do orçamen- sua experiência, conhecimentos e aptidão possui um nível de
to, elabora ou certifica os balancetes e outras informações qualificação que permite que lhe seja conferida autonomia e
contabilísticas a submeter à administração ou a fornecer a atribuição de competência específica na execução das tarefas
serviços públicos; procede ao apuramento de resultados, mais complexas do âmbito da secção em que trabalha, cuja
dirigindo o encerramento das contas e a elaboração do res- realização pode implicar formação específica, no âmbito
petivo balanço, que apresenta e assina; elabora o relatório da profissão de administrativo, podendo ainda coordenar o
explicativo que acompanha a apresentação de contas ou trabalho de outros profissionais de qualificação inferior em
fornece indicações para essa elaboração, efetua as revisões equipas constituídas para tarefas bem determinadas, que não
contabilísticas necessárias, verificando os livros ou registos chefia.
para se certificar da correção da respetiva escrituração. É o Técnico(a) de contabilidade - O trabalhador que se ocu-
responsável pela contabilidade da empresa, a que se refere o pa da escrituração de registos ou de livros de contabilidade,
Código da Contribuição Industrial, perante a Direcção-Geral gerais ou especiais, analíticos ou sintéticos, selados ou não
dos Impostos. selados, executando, nomeadamente, trabalhos contabilísti-
Contínuo(a) - O trabalhador que anuncia, acompanha e cos relativos ao balanço anual de apuramento dos resultados
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Turismo e Outros Serviços da Horta; das partes poderá requerer a arbitragem durante o período
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans- indicado no número anterior. Neste caso, o ACT manter-se-á
portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa em vigor enquanto a arbitragem não for concluída, aplican-
Maria. do-se a convenção de arbitragem conforme anexo I.
5- Após a caducidade e até à entrada em vigor de outra
Depositado em 17 de abril de 2019, a fl. 88 do livro n.º convenção coletiva, mantêm-se os efeitos já produzidos pelo
12 com o n.º 87/2019, nos termos do artigo 494.º do Código ACT nos contratos de trabalho no que respeita à categoria e
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009 de 12 de fevereiro. respetiva definição (cláusula 4.ª), duração do tempo de tra-
balho (cláusula 17.ª), duração das férias (cláusula 23.ª), dis-
pensas no Natal e Páscoa (cláusula 26.ª), retribuição do tra-
balhador (cláusula 34.ª) subsídio de refeição (cláusula 35.ª),
complemento de subsídio de doença (cláusula 42.ª), seguros
Acordo coletivo entre a Zurich Insurance PLC - Su- de saúde e vida (cláusulas 43.ª e 44.ª) e plano individual de
cursal em Portugal e outra e o Sindicato Nacional reforma (cláusula 49.ª).
dos Profissionais de Seguros e Afins (SINAPSA) e Para efeitos de retribuição, consideram-se «efeitos já
outros produzidos» apenas a retribuição base em vigor à data da
caducidade e as prestações regulares e periódicas que o tra-
balhador tenha auferido ao serviço do empregador nos 12
I - Âmbito e vigência meses anteriores à data da caducidade.
Concorrência de instrumentos
Âmbito territorial pessoal
1- O acordo coletivo de trabalho («ACT») obriga a «Zu- O presente ACT prevalece, para todos os efeitos, sobre
rich Insurance PLC - Sucursal em Portugal» e a «Zurich qualquer outro instrumento de regulamentação coletiva.
- Companhia de Seguros Vida, SA» e os trabalhadores a II - Enquadramento e formação profissional
elas vinculados por contrato de trabalho, incluindo os pré-
-reformados, representados pelos sindicatos outorgantes, em Cláusula 4.ª
todo o território nacional, que desenvolvam a sua atividade
no setor segurador. Classificação e evolução profissional
2- O presente ACT abrange ainda os ex-trabalhadores das 1- O empregador deverá classificar os trabalhadores nos
empresas subscritoras, cujos contratos de trabalho tenham grupos e categorias previstos no anexo II deste ACT, de
cessado por reforma por velhice ou por invalidez, na parte acordo com as atividades que cada um efetivamente exerce e
respeitante a direitos que lhes são específica e expressamente tendo em conta o enquadramento no organograma em vigor
atribuídos neste ACT. na empresa.
3- Para efeitos da alínea g) do número 1 do artigo 492.º do 2- Na organização interna dos recursos humanos a em-
Código do Trabalho, declara-se que o presente ACT abrange presa adotará, obrigatoriamente, como referência, os grupos
duas empresas e cerca de 420 trabalhadores. funcionais constantes do anexo II deste ACT.
Cláusula 2.ª 3- A evolução profissional deverá considerar os seguintes
fatores:
Vigência a) Anos de experiência na função e na empresa.
1- O ACT entra em vigor na data da sua publicação no b) Avaliação de desempenho.
Boletim do Trabalho e Emprego e vigorará por um período c) Formação profissional e respetivo grau de aproveita-
inicial de 3 anos, renovando-se automaticamente por suces- mento, de acordo com as políticas em vigor na empresa.
sivos períodos de 2 anos, enquanto não cessar por alguma d) Situação económica e financeira da empresa.
das formas legalmente previstas. 2- Não obstante o disposto no número anterior, deverão
2- A denúncia pode ser feita por qualquer das partes, com verificar-se as seguintes progressões salariais:
uma antecedência mínima de 30 dias, em relação ao termo de a) Os trabalhadores do grupo operacional com a categoria
vigência inicial ou da renovação, devendo ser acompanhada profissional de assistente deverão progredir para o terceiro
de proposta negocial. (E3) e quarto (E4) escalão salarial ao fim de 3 anos de per-
3- Havendo denúncia o ACT ficará em regime de so- manência no segundo (E2) e terceiro (E3) escalão salarial,
brevigência durante um período de 12 meses, findo o qual respetivamente.
qualquer das partes poderá a todo o tempo comunicar ao b) Os trabalhadores do grupo operacional com a categoria
ministério responsável pela área laboral e à outra parte que profissional de especialista deverão progredir para o sexto
o processo de negociação terminou sem acordo, ainda que escalão salarial (E6) ao fim de 3 anos de permanência no
se encontre pendente conciliação ou mediação, caducando o quinto escalão salarial (E5).
ACT com essa comunicação. c) Os trabalhadores do grupo técnico com a categoria pro-
4- Na impossibilidade de se obter acordo, qualquer uma fissional de técnico deverão progredir para o nono (E9) e dé-
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cimo (E10) escalão salarial ao fim de 3 anos de permanência em programas regulados por legislação própria, nomeada-
no oitavo (E8) e nono (E9) escalão salarial, respetivamente. mente aos estágios profissionais e curriculares de quaisquer
3- As progressões previstas no número 4 ficam dependen- cursos.
tes da verificação dos seguintes requisitos cumulativos nos
Cláusula 7.ª
respetivos períodos:
a) O trabalhador ter obtido uma média de avaliações de Princípios gerais da formação profissional
desempenho positiva.
1- Com o objetivo de favorecer a profissionalização e inte-
b) O trabalhador não ter sido punido disciplinarmente com
gração dos trabalhadores nas empresas, as partes consideram
medida de suspensão do trabalho com perda de retribuição e
que a formação contínua é um instrumento fundamental para
de antiguidade, ou não seja reincidente.
a sua prossecução e deve orientar-se pelos seguintes princí-
4- Sempre que a retribuição efetiva mensal do trabalhador
pios gerais:
seja superior ao valor mínimo obrigatório do escalão para o
a) Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos
qual transita, os aumentos decorrentes do número 4 poderão
trabalhadores;
ser absorvidos até ao valor dessa diferença.
b) Contribuir para a carreira profissional do trabalhador e
Cláusula 5.ª para a eficácia e competitividade das empresas;
c) Adaptar-se às mudanças provocadas quer pelos proces-
Avaliação de desempenho sos de inovação tecnológica, quer pelas novas formas de or-
1- A empresa deverá instituir sistema(s) de avaliação de ganizar o trabalho;
desempenho profissional. d) Contribuir, através da formação profissional contínua,
2- O sistema de avaliação de desempenho deverá contem- para o desenvolvimento e inovação da atividade seguradora;
plar, obrigatoriamente, os seguintes aspetos: e) Considerar a formação, através da organização e parti-
a) Conhecimento prévio do trabalhador; cipação em cursos, atividades e programas, como elemento
b) Existência de mecanismos de recurso do resultado da de referência para o sistema de classificação profissional e da
avaliação; estrutura retributiva;
3- O recurso do resultado da avaliação deverá ser inter- f) Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelos
posto no prazo de 30 dias contados da data de conhecimento trabalhadores.
da avaliação, sendo nesse caso constituída uma comissão de 2- A política formativa deverá pautar-se pelos seguintes
recurso definida pelo empregador, podendo o trabalhador de- princípios e critérios:
signar um representante para integrar essa comissão, desde a) Profissionalização e desenvolvimento dos recursos hu-
que este pertença aos quadros do empregador. manos satisfazendo as necessidades de formação profissio-
4- A comissão de recurso decidirá, em definitivo, sobre o nal dos trabalhadores no seio das empresas, facilitando, ao
recurso no prazo de 60 dias. mesmo tempo, o acesso dos trabalhadores a melhores qua-
5- O resultado da avaliação deverá ser tido em conta, entre lificações;
outros critérios, nas promoções facultativas, na atribuição de b) Plena universalização da ação formativa, que deverá
remunerações que excedam os mínimos obrigatórios, bem abarcar todos os trabalhadores da empresa;
como na atribuição de eventuais prémios facultativos. c) Conceção da formação profissional como uma respon-
sabilidade do empregador e do trabalhador;
Cláusula 6.ª
d) Entendimento recíproco de dupla dimensão da forma-
Estágios de ingresso ção profissional como direito e como dever;
e) Conexão entre os programas das ações formativas e as
1- O ingresso nas categorias dos grupos funcionais opera-
necessidades de qualificação profissional;
cional e técnico poderá ficar dependente de um período de
f) Valorização como fator estratégico para a competitivi-
estágio que, em caso algum, poderá exceder 12 meses de tra-
dade das empresas e como variável estrutural indispensável
balho efetivo na empresa.
a qualquer estratégia de crescimento;
2- O nível mínimo remuneratório dos trabalhadores em es-
g) Assunção da política formativa como aspeto funda-
tágio nos termos do número anterior será o correspondente
mental da flexibilidade interna das empresas que possibilita
a 80 % do previsto no anexo III para a categoria profissional
a adaptabilidade dos recursos humanos a novos processos
para a qual estagiam, sendo que esse montante nunca poderá
produtivos, tornando operativa a mobilidade funcional;
ser inferior à retribuição mínima mensal garantida.
h) Impulsionar o desenvolvimento das qualificações pro-
3- Os trabalhadores que nos últimos 7 anos tenham pres-
fissionais.
tado serviço no setor segurador por um período, seguido ou
3- Os planos de formação poderão ser anuais ou pluria-
interpolado, igual ou superior a 5 anos, na mesma área fun-
nuais, e abranger todos os trabalhadores, devendo na sua
cional para a qual são contratados, não serão abrangidos pelo
elaboração ser informados os trabalhadores e os delegados
disposto nos números anteriores.
sindicais.
4- O disposto no ACT não se aplica aos estágios integrados
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não for denunciado por qualquer das partes com a antecedên- Cláusula 16.ª
cia mínima de três meses em relação ao termo inicial ou de
qualquer renovação. Admissibilidade de contratos a termo
3- Cessando o contrato de teletrabalho referido no número Sem prejuízo dos casos previstos na lei e de outros que
anterior ou se por motivos justificados o empregador ante- correspondam a necessidade temporária da empresa, para
cipar a cessação do regime de teletrabalho, e mantendo-se efeitos do número 2 do artigo 140 do Código do Trabalho,
o vínculo contratual ao empregador, o trabalhador retomará considera-se ainda necessidade temporária a substituição, di-
as funções anteriormente exercidas ou outras equivalentes, reta ou indireta, de trabalhador que se encontre em tirocínio,
salvo acordo escrito em contrário. em comissão de serviço ou em situação de destacamento.
Cláusula 13.ª IV - Duração e organização do tempo de trabalho
Comissão de serviço Cláusula 17.ª
Para além das situações previstas na lei, podem ser exer-
cidas em regime de comissão de serviço as funções de dire- Duração do trabalho e organização dos horários
tor, de gestor e de técnico especialista, mesmo que os traba- 1- A duração do trabalho semanal é de 35 horas, prestado
lhadores não estejam na dependência hierárquica direta dos em cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, ressal-
titulares do órgão de administração da empresa, diretor-geral vando o disposto no presente ACT, designadamente o previs-
ou equivalente. to relativamente ao trabalho por turnos.
2- Os tipos de horários praticáveis na empresa são, entre
Cláusula 14.ª
outros legalmente admissíveis, os seguintes:
Cedência ocasional de trabalhadores a) Horário fixo - aquele em que as horas de início e termo
da prestação do trabalho, bem como o intervalo de descanso
1- O empregador pode ceder temporariamente os seus
diário, são fixos;
trabalhadores a empresas jurídica ou economicamente asso-
b) Horário flexível - aquele em que existem períodos fixos
ciadas ou dependentes, ou a agrupamentos complementares
obrigatórios, mas as horas de início e termo do trabalho, bem
de empresas de que faça parte, ou a entidades que, indepen-
como o intervalo de descanso diário, são móveis e ficam na
dentemente da natureza societária, mantenham estruturas or-
disponibilidade do trabalhador;
ganizativas comuns, desde que os trabalhadores manifestem
c) Horário por turnos - aquele em que o trabalho é prestado
por escrito o seu acordo à cedência.
em rotação por grupos diferentes de trabalhadores no mesmo
2- A cedência temporária do trabalhador deve ser titula-
posto de trabalho e que, parcial ou totalmente, pode coincidir
da por contrato escrito assinado pelas empresas cedente e
com o período de trabalho noturno.
cessionária, onde se indique a data do início da cedência e
3- O tempo de intervalo de descanso do período de traba-
respetiva duração.
lho diário não será inferior a uma hora nem superior a duas,
3- O trabalhador cedido fica sujeito ao poder de direção
salvo o disposto no número seguinte.
do cessionário, mas mantém o vínculo contratual inicial com
4- Os limites do número anterior poderão ser aumentados
empregador cedente, a quem compete, em exclusivo, o exer-
ou reduzidos em trinta minutos, mediante acordo escrito com
cício do poder disciplinar.
o trabalhador.
4- A cedência vigorará pelo período indicado no acordo
5- Entre a hora de encerramento ao público e a hora de sa-
que a titula, podendo a sua duração inicial ou renovada ir
ída dos trabalhadores deverá mediar um período não inferior
até 6 anos.
a trinta minutos.
Cláusula 15.ª 6- Na alteração e fixação de horário de trabalho com cará-
ter geral, quando não existam delegados sindicais, a empresa
Pluralidade de empregadores
comunicará os mesmos, por escrito, aos sindicatos outorgan-
1- A pluralidade de empregadores deverá ser titulada por tes.
contrato escrito, que deverá conter os seguintes elementos: 7- Sempre que um trabalhador preste serviço exclusiva-
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das par- mente em atendimento telefónico, por cada período de duas
tes; horas consecutivas de trabalho nessas funções, haverá uma
b) Identificação do trabalhador, do local ou locais de pres- pausa de 10 minutos, que será incluída no tempo de trabalho.
tação de trabalho e do período normal de trabalho diário;
c) Identificação do empregador que representa os demais Cláusula 18.ª
no cumprimento dos deveres e no exercício dos direitos Isenção de horário de trabalho
emergentes do contrato de trabalho.
1- Para além das situações legalmente previstas, poderão
2- Em tudo o mais, a pluralidade de empregadores será re-
ser isentos de horário de trabalho os trabalhadores cujas fun-
gulada nos termos da lei.
ções regularmente desempenhadas o justifiquem, nomeada-
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dade e capacidade técnica, sempre que se verifiquem quais- pre em conta a disponibilidade da área para o efeito;
quer condições anómalas que possam afetar de imediato a d) Realizar reuniões, fora do horário de trabalho, nas insta-
saúde dos trabalhadores. lações da empresa, desde que convocadas nos termos da lei
6- Os custos decorrentes da inspeção e reposição das con- e observadas as normas de segurança adotadas pela empresa;
dições de salubridade são da exclusiva responsabilidade do e) Realizar reuniões nos locais de trabalho, durante o ho-
empregador, quando por este autorizados. rário normal, até ao máximo de 15 horas por ano, sem perda
de quaisquer direitos consignados na lei ou neste ACT, desde
Cláusula 29.ª
que assegurem o regular funcionamento dos serviços que não
Medicina no trabalho possam ser interrompidos e os de contacto com o público;
f) Afixar, no interior da empresa e em local apropriado,
1- Os trabalhadores têm direito a utilizar os serviços de
reservado para o efeito, informações de interesse sindical ou
medicina no trabalho, disponibilizados pelo empregador nos
profissional;
termos da lei, para efeitos de prevenção da segurança e saúde
g) Zelar pelo cumprimento do ACT e das leis sobre maté-
no trabalho.
ria de trabalho.
2- Sem prejuízo de quaisquer direitos e garantias previs-
2- O trabalhador membro de estrutura de representação co-
tos neste ACT, os trabalhadores serão, quando o solicitarem,
letiva dos trabalhadores não pode ser transferido de local de
submetidos a exame médico, com vista a determinar se se
trabalho sem o seu acordo, salvo quando tal resultar de ex-
encontram em condições físicas e psíquicas adequadas ao
tinção ou mudança total ou parcial do estabelecimento onde
desempenho das respetivas funções.
presta serviço.
3- O empregador deve promover a realização de exames
médicos bianuais aos trabalhadores com idade inferior a 45 Cláusula 31.ª
anos de idade e anuais aos trabalhadores com idade igual ou
superior a 45 anos de idade. Trabalhadores dirigentes sindicais
4- Os exames médicos referidos nos números anteriores 1- Os trabalhadores dirigentes sindicais com funções exe-
incluirão, salvo opinião médica em contrário ou oposição do cutivas nos sindicatos, quando por estes requisitados, mante-
trabalhador: rão direito à remuneração e demais direitos e regalias consig-
a) Rastreio de doenças cardiovasculares e pulmonares; nados neste ACT e na lei, como se estivessem em efetividade
b) Rastreio auditivo e visual; de serviço, de acordo com o previsto nos números seguintes.
c) Hemoscopias; 2- Cada um dos sindicatos subscritores do ACT poderá re-
d) Análise sumária de urina. quisitar no máximo um dirigente sindical, no conjunto das
e) Prova de esforço; empresas subscritoras do ACT, com remuneração mensal
f) Citologia ginecológica; efetiva paga pela empresa.
g) PSA e, dependendo do PSA, a eco prostática. 3- O regime previsto nesta cláusula não pode prejudicar os
5- No caso de o empregador não cumprir o disposto nos direitos decorrentes da lei.
números anteriores até 15 de outubro do ano em que se de- 4- O número máximo previsto na lei de membros de dire-
vam realizar, poderão os trabalhadores, mediante pré-aviso ção de associação sindical com direito a crédito de horas e
de 60 dias, promover por sua iniciativa a realização dos res- a faltas justificadas sem limitação será subtraído do número
petivos exames, dentro da rede do prestador de serviços de de trabalhadores dirigentes sindicais requisitados em cada
medicina no trabalho contratado pela empresa, apresentando momento.
posteriormente as despesas ao empregador que se obriga a
Cláusula 32.ª
pagá-las no prazo de 10 dias.
Delegados sindicais
VII - Atividade sindical
1- O delegado sindical tem direito, para o exercício das
Cláusula 30.ª suas funções, a um crédito de 7 horas por mês, ainda que faça
parte de comissão intersindical.
Atividade sindical 2- O número máximo de delegados sindicais com direito
1- No exercício legal das suas atribuições, as empresas re- a um crédito de horas é determinado nos termos da lei, mas
conhecem aos sindicatos os seguintes tipos de atuação: tendo em conta o número de trabalhadores sindicalizados no
a) Desenvolver atividade sindical no interior da empresa, sindicato em causa.
nomeadamente através de delegados sindicais e das comis-
Cláusula 33.ª
sões sindicais ou intersindicais, legitimados por comunica-
ção do respetivo sindicato; Quotização sindical
b) Nos termos da lei, eleger em cada local de trabalho os 1- O empregador procederá, a pedido escrito do trabalha-
delegados sindicais; dor, ao desconto da quota sindical e enviará essa importância
c) Dispor a título permanente e no interior de empresa com ao sindicato respetivo até ao dia 10 do mês seguinte.
150 ou mais trabalhadores de instalações adequadas para o 2- O empregador deverá enviar, até ao limite do prazo in-
exercício das funções de delegado e de comissões sindicais, dicado no número anterior, o respetivo mapa de quotização
devendo ter, neste último caso, uma sala própria, tendo sem-
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devidamente preenchido, preferencialmente em formato di- 3- Quando o período de férias for inferior ao indicado da
gital compatível com folha de cálculo. cláusula 23.ª, número 1, o subsídio de férias será proporcio-
nal ao número dos dias de férias a que o trabalhador tiver
VIII - Retribuição, seguros e outros abonos direito, não se considerando para este efeito a redução do pe-
ríodo de férias por opção do trabalhador para evitar a perda
Cláusula 34.ª
de retribuição por motivo de faltas.
Classificação da retribuição Cláusula 37.ª
Para efeitos deste ACT, entende-se por:
a) Retribuição base mensal: a retribuição certa mensal de- Subsídio de Natal
finida nos termos do anexo II aplicável ao grupo funcional 1- O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor
e categoria profissional em que se enquadra o trabalhador; igual à retribuição efetiva mensal, pagável conjuntamente
b) Retribuição base anual: o somatório das retribuições com o ordenado do mês de novembro.
base mensais auferidas pelo trabalhador no mesmo ano civil, 2- A importância referida no número anterior será igual à
incluindo a que lhe é paga a esse título de subsídio de férias que o trabalhador tiver direito em 31 de dezembro do ano em
e de subsídio de Natal desse ano; que se vence o subsídio, procedendo-se nesse mês ao even-
c) Retribuição efetiva mensal: constituída pela retribuição tual acerto do subsídio já pago, se for caso disso.
base ilíquida mensal acrescida de outras prestações regulares 3- Nos anos da admissão, suspensão ou cessação do con-
e periódicas, pagas em dinheiro, a que o trabalhador tenha trato de trabalho, o subsídio de Natal é proporcional ao tem-
direito como contrapartida do seu trabalho, não se incluindo, po de serviço prestado nesses anos.
no entanto, o subsídio diário de refeição, a retribuição por
Cláusula 38.ª
trabalho suplementar, as contribuições para o plano indivi-
dual de reforma, bem como as prestações que nos termos Retribuição por isenção de horário de trabalho
legais não são consideradas retribuição; 1- Só as modalidades de isenção de horário de trabalho
d) Retribuição efetiva anual: o somatório das retribuições previstas na presente cláusula conferem direito a retribui-
efetivas mensais, acrescidas dos subsídios de férias e de Na- ção específica, a qual será calculada sobre a retribuição base
tal auferidos pelo trabalhador no mesmo ano civil. mensal do trabalhador, nos termos seguintes:
Cláusula 35.ª a) 25 % no regime de isenção de horário de trabalho sem
sujeição aos limites máximos dos períodos normais de tra-
Subsídio de refeição balho;
1- A contribuição para o custo da refeição, por dia efetivo b) 15 % no regime de isenção de horário de trabalho com
de trabalho, é a fixada no anexo III. possibilidade de alargamento da prestação até 5 horas por
2- Em caso de falta durante parte do período normal de tra- semana.
balho ou de trabalho suplementar prestado em dia de descan- 2- O regime de isenção de horário de trabalho e o respetivo
so semanal ou feriado, só terão direito a subsídio de refeição suplemento cessam nos termos acordados ou, se o acordo
os trabalhadores que prestem, no mínimo, 5 horas de traba- for omisso, por denúncia do empregador comunicada com a
lho em cada dia exceto se se tratar de trabalhador a tempo antecedência mínima de 3 meses.
parcial, caso em que receberá um montante proporcional ao
Cláusula 39.ª
número de horas trabalhadas nesse dia.
3- Quando o trabalhador se encontrar em serviço da em- Pagamento de despesas de serviço em Portugal
presa, em consequência do qual lhe seja pago pelo empre- 1- As despesas de deslocação em serviço de qualquer tra-
gador o custo da refeição principal compreendida no respe- balhador, quando se desloque para fora das localidades onde
tivo horário de trabalho, ou tenha direito ao reembolso das presta normalmente serviço, são por conta do empregador,
despesas que a incluam, não beneficiará do disposto nesta devendo ser sempre garantidas condições de alimentação e
cláusula. alojamento condignas tendo por referência os valores míni-
Cláusula 36.ª mos fixados no anexo IV.
2- O trabalhador, quando o desejar, poderá solicitar um
Subsídio de férias adiantamento por conta das despesas previsíveis, calculadas
1- O subsídio será pago na data imediatamente anterior ao na base dos valores indicados no número 1 desta cláusula.
início do gozo das férias ou do seu maior período quando es- 3- Os trabalhadores que utilizarem automóveis ligeiros
tas forem repartidas, podendo o empregador optar por pagá- próprios ao serviço da empresa terão direito a receber, por
-lo antecipadamente. cada km efetuado em serviço, o valor constante no anexo IV.
2- O subsídio é de montante igual ao valor da retribuição 4- Em alternativa ao disposto nos números anteriores po-
efetiva mensal a que o trabalhador tiver direito em 31 de derá ser estabelecido um regime de reembolso das despesas
dezembro do ano em que se vencem as férias, procedendo- efetivamente feitas, contra a apresentação de documentos
-se nesse mês ao eventual acerto do subsídio já pago, se for comprovativos, de acordo com as políticas internas em vigor
caso disso. em cada momento nas empresas subscritoras do ACT.
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5- Sem prejuízo dos pressupostos legais da sua atribuição, medida de suspensão do trabalho com perda de retribuição e
as importâncias atribuídas nos termos da presente cláusula de antiguidade, ou não seja reincidente.
não integram a base de incidência contributiva até ao limite 5- A contagem dos múltiplos de três anos de efetivo exer-
legal acrescido de 50 %, nos termos do número 4 do artigo cício de funções do trabalhador na empresa é feita tendo em
46 do Código Contributivo. conta a data de início do contrato de trabalho que estiver em
vigor na data de vencimento do referido prémio, determinan-
Cláusula 40.ª
do aquela data o ano de atribuição do mesmo.
Pagamento de despesas de serviço no estrangeiro Cláusula 42.ª
1- Nas deslocações ao estrangeiro em serviço, o trabalha-
dor tem direito a ser reembolsado das inerentes despesas ou Complemento do subsídio por doença
à atribuição de ajudas de custo, conforme for a opção da 1- O empregador está obrigado a pagar ao trabalhador,
empresa, tendo por referência os valores mínimos fixados quando doente, com incapacidade temporária para o trabalho
no anexo IV. certificada pelo Serviço Nacional de Saúde, um complemen-
2- Por solicitação do trabalhador ser-lhe-ão adiantadas as to do subsídio por doença de montante igual à diferença de
importâncias necessárias para fazer face às despesas referi- valor entre a retribuição efetiva mensal correspondente aos
das no número anterior. dias subsidiados pela Segurança Social e o subsídio de doen-
3- Para além do previsto nos números anteriores o empre- ça que esta entidade lhe concede, de acordo com o disposto
gador, consoante o que for previamente definido, reembolsa- no número 4 da presente cláusula.
rá o trabalhador das despesas extraordinárias necessárias ao 2- O mesmo se aplicará aos casos de faltas para assistência
cabal desempenho da sua missão. à família, nomeadamente de assistência a filhos menores de
4- Sem prejuízo dos pressupostos legais da sua atribuição, 12 anos de idade, ou independentemente da idade a filhos
as importâncias atribuídas nos termos da presente cláusula com deficiência ou doença crónica.
não integram a base de incidência contributiva até ao limite 3- Os três primeiros dias com incapacidade temporária
legal acrescido de 50 %, nos termos do número 4 do artigo para o trabalho, que antecedam os dias subsidiados pela Se-
46 do Código Contributivo. gurança Social, serão pagos, na íntegra, pelo empregador.
4- O empregador pagará diretamente ao trabalhador a tota-
Cláusula 41.ª
lidade do que tenha a receber em consequência desta cláusu-
Prémio de carreira e reconhecimento la e do regime de subsídios dos citados serviços, competin-
do-lhe depois receber o subsídio de doença que for atribuído
1- A carreira na empresa é reconhecida tendo em atenção o
pela Segurança Social.
número de anos de vínculo ao empregador, nos termos pre-
5- Sempre que a incapacidade temporária para o trabalho
vistos nos números seguintes.
por motivo de doença determinar a perda, total ou parcial, do
2- Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos
subsídio de Natal, o empregador adiantará ao trabalhador o
de três anos de efetivo exercício de funções na empresa terá
respetivo valor.
direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 35 %
6- Da aplicação desta cláusula não pode resultar retribui-
da sua retribuição efetiva mensal, pagável conjuntamente
ção efetiva mensal líquida superior ao que o trabalhador au-
com a sua retribuição efetiva do mês em que o facto ocorrer.
feriria se estivesse ao serviço, nem o valor do complemento
3- Não obstante o referido no número 2 desta cláusula,
poderá ser superior a 35 % da referida retribuição efetiva
através de comunicação até ao final do mês anterior, o tra-
mensal líquida.
balhador pode optar pela sua substituição quanto à tipologia,
7- No caso de os serviços da Segurança Social pagarem
nomeadamente:
diretamente ao trabalhador o subsídio de doença, deverá este
a) Contribuição adicional em valor equivalente para o
entregar à empresa o correspondente valor, no prazo de 8
apoio infantil e escolar, previsto na cláusula 48.ª do ACT;
dias após o seu recebimento, constituindo o incumprimento
b) Contribuição adicional em valor equivalente para o pla-
desta obrigação infração disciplinar grave.
no individual de reforma, previsto na cláusula 49.ª do ACT;
8- Adicionalmente, em caso de incumprimento do número
c) Dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo
anterior pelo trabalhador, para além da obrigação de entrega
com o esquema seguinte:
por este dos montantes recebidos da Segurança Social, o em-
3 dias de licença, até perfazer os 49 anos, inclusive.
pregador deixará de estar obrigado relativamente ao mesmo
4 dias de licença, até perfazer os 52 anos, inclusive.
a efetuar o adiantamento e a pagar o complemento previsto
6 dias de licença, até perfazer os 55 anos, inclusive.
nos números 1 a 3 desta cláusula.
8 dias de licença, a partir dos 56 anos, inclusive.
9- O pagamento pela empresa do subsídio de doença de-
4- A atribuição do prémio está condicionada à verificação
vido pela Segurança Social, nos termos dos números 1 a 3
cumulativa, no respetivo período de referência, dos seguin-
desta cláusula, é considerado abono por conta da retribuição
tes requisitos:
do trabalhador, podendo o empregador compensá-lo em pa-
a) Inexistência de faltas injustificadas;
gamentos de retribuições futuras quando o trabalhador não
b) O trabalhador não ter sido punido disciplinarmente com
o restitua voluntariamente no prazo indicado no número 7.
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e de antiguidade nos últimos doze meses, ou não seja rein- da Segurança Social, sob pena de ter de suportar uma pena-
cidente. lização de 25 % do valor total em dívida, além da devolução
4- O empregador, se assim o entender, pode solicitar ao deste.
trabalhador prova documental das condições e dos requisi- 4- A contribuição do empregador para o plano individual
tos exigidos para a atribuição da compensação e suspender de reforma, referido na cláusula 49.ª, cessa na data da passa-
o respetivo pagamento enquanto os documentos solicitados gem à situação de pré-reforma do trabalhador, salvo acordo
não lhe forem entregues. das partes em contrário.
5- Quando os pais, ou padrinhos civis, sejam ambos traba-
lhadores da empresa signatária do ACT, o apoio previsto na
X - Disposições finais e transitórias
presente cláusula apenas será devido a um deles. Nos casos
Cláusula 51.ª
em que apenas um dos pais, ou padrinhos civis, não reúna
as condições necessárias para receber o apoio previsto nesta Salvaguarda da responsabilidade do trabalhador
cláusula, o apoio será atribuído ao pai, mãe ou padrinho ci-
O trabalhador pode, para salvaguarda da sua responsa-
vil, que as reúna.
bilidade, requerer que as instruções sejam confirmadas por
6- Sem prejuízo do disposto no número 4 desta cláusula, a
escrito, nos seguintes casos:
comparticipação será paga até ao final do mês em que foi so-
a) Quando haja motivo plausível para duvidar da sua au-
licitada, podendo o empregador optar por desonerar-se desta
tenticidade ou legitimidade;
obrigação mediante a atribuição de «vale creche», «vale edu-
b) Quando verifique ou presuma que foram dadas em vir-
cação», ou «vale ensino» ou, ainda, outra modalidade com
tude de qualquer procedimento doloso ou errada informação;
fim idêntico cujo valor não seja inferior ao apoio a que o
c) Quando da sua execução possa recear prejuízos que su-
trabalhador tem direito nos termos desta cláusula.
ponha não terem sido previstos.
7- O disposto na presente cláusula é também aplicável,
com as necessárias adaptações, às situações de ensino es- Cláusula 52.ª
pecial.
Políticas internas mais favoráveis
IX - Plano de poupança e pré-reforma Por política interna dos empregadores podem ser estabe-
lecidas condições mais favoráveis para os trabalhadores em
Cláusula 49.ª relação àquelas estabelecidas no presente ACT.
Plano individual de reforma Cláusula 53.ª
1- Todos os trabalhadores em efetividade de funções, bem Igualdade de tratamento e não discriminação
como aqueles cujos contratos de trabalho estejam suspen-
1- Todos os trabalhadores têm direito à igualdade de opor-
sos por motivo de doença ou de acidente de trabalho, bene-
tunidades e de tratamento no que se refere ao acesso ao em-
ficiam de um plano individual de reforma no momento da
prego, à formação e promoção profissionais, assim como às
passagem à reforma por velhice ou por invalidez concedida
condições de trabalho.
pela Segurança Social. O mesmo se aplica em relação aos
2- A entidade empregadora não pode praticar qualquer
trabalhadores pré-reformados, sem prejuízo do número 4 da
discriminação, direta ou indireta, baseada nomeadamente
cláusula 50.ª
na ascendência, na idade, no sexo, na orientação sexual, no
2- O plano individual de reforma fica sujeito ao disposto
estado civil, na situação familiar, no património genético, na
no anexo VI deste ACT.
capacidade de trabalho reduzida, na deficiência ou na doença
Cláusula 50.ª crónica, na nacionalidade, na origem étnica, na religião, nas
convicções religiosas ou ideológicas.
Pré-reforma
Cláusula 54.ª
1- Aos trabalhadores que se pré-reformem aplicar-se-á o
regime legal da pré-reforma, e o que resulta do acordo efetu- Comissão paritária
ado entre a entidade empregadora e o trabalhador. 1- É instituída, no âmbito da presente convenção coletiva,
2- O acordo de pré-reforma deverá ser efetuado por escrito uma comissão paritária integrada por representantes dos
e conter as seguintes indicações: sindicatos outorgantes e igual número de representantes das
a) Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das par- empresas signatárias deste ACT, com competência para diri-
tes; mir divergências relacionadas com a integração e interpreta-
b) Data de início da pré-reforma; ção das cláusulas deste ACT.
c) Direitos e obrigações de cada uma das partes; 2- A comissão reunirá a pedido de qualquer das entidades
d) Valor da prestação anual da pré-reforma; signatárias e poderá deliberar desde que estejam presentes
e) Modo de atualização da prestação, se aplicável; todos os membros que a compõem.
f) Número de prestações mensais em que será paga. 3- Na sua primeira reunião, a comissão paritária aprovará
3- Os valores que o trabalhador receba após a cessação da o seu regulamento de funcionamento.
pré-reforma deverão ser devolvidos ao empregador no prazo 4- Só serão válidas as deliberações tomadas por unanimi-
de 15 dias após o início do pagamento da reforma por parte dade.
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2018, aplicado às empresas subscritoras e aos trabalhadores Patrícia Alexandra Caixinha, na qualidade de vogal da
a ela vinculados por contrato de trabalho e representados pe- direção.
los sindicatos outorgantes. Anabela Simões, na qualidade de mandatário.
Lina Maria Pereira da Silva, na qualidade de mandatário.
Cláusula 63.ª
José Alfredo Lopes Val-Figueira, na qualidade de man-
Linguagem inclusiva datário.
Sempre que neste ACT se utilize a expressão trabalhador,
entender-se-á que a mesma abrange trabalhador de qualquer ANEXO I
sexo.
(Convenção de arbitragem)
Cláusula 64.ª
1- Os subscritores deste ACT celebram a presente conven-
Produção de efeitos
ção de arbitragem para os efeitos previstos no número 4 da
1- O presente ACT entrará em vigor na data da sua publi- cláusula 2.ª do ACT, a qual se rege nos termos seguintes.
cação no Boletim do Trabalho e Emprego. 2- A comissão arbitral é constituída pelas partes e tem
2- Os valores da tabela salarial e do subsídio de refeição como objeto decidir sobre o litígio que resulte da revisão
produzem efeitos a 1 de janeiro de cada ano, conforme indi- parcial ou global do ACT.
cado no anexo III. 3- A comissão arbitral decidirá somente sobre as matérias
relativamente às quais as partes não cheguem a acordo no
Lisboa, 21 de março de 2019. âmbito dos processos de revisão parcial ou global do ACT
Pela Zurich Insurance PLC - Sucursal em Portugal: acompanhados de denúncia.
4- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a comis-
António Alberto Martins Bico, na qualidade de legal re- são arbitral integrará na sua decisão todas as matérias acor-
presentante. dadas que tenham resultado de negociações diretas entre as
Nuno André Barata de Oliveira, na qualidade de man- partes, conciliação ou mediação.
datário. 5- A comissão arbitral será composta por 3 árbitros, nos
Pela Zurich - Companhia de Seguros Vida, SA: seguintes termos:
a) Dois árbitros de parte, os quais serão indicados, respeti-
António Alberto Martins Bico, na qualidade de legal re-
vamente, um pelas empresas e outro pelos sindicatos;
presentante.
b) Um árbitro presidente, o qual será indicado pelos árbi-
Nuno André Barata de Oliveira, na qualidade de man-
tros de parte que sejam nomeados nos termos da alínea an-
datário.
terior;
Pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e c) Não havendo acordo entre os árbitros de parte relativa-
Afins (SINAPSA): mente à indicação do árbitro presidente, será solicitada ao
Conselho Económico e Social a indicação deste último.
Paulo Amílcar Couto Gomes Mourato, na qualidade de
6- A parte que não indique o seu árbitro tem como conse-
mandatário.
quência a manutenção em vigor do ACT, se a omissão for da
Jorge Daniel Delgado Martins, na qualidade de manda-
parte das empresas e a caducidade imediata, se for da parte
tário.
do(s) sindicato(s).
Carmen Maria Nunes Carraça, na qualidade de manda-
7- A comissão arbitral iniciará os seus trabalhos assim que
tário.
esteja constituída, devendo, de imediato, indicar prazo para
Pelo SISEP - Sindicato dos Profissionais de Seguros de que a parte requerente da arbitragem voluntária apresente o
Portugal: seu requerimento inicial.
8- Após a sua constituição, a comissão arbitral deverá pro-
António Carlos Videira Santos, na qualidade de manda-
ferir decisão no prazo de 6 meses, findo o qual a arbitragem
tário.
se considera concluída, mesmo não havendo decisão.
Teresa Maria Correia Gonçalves, na qualidade de man-
9- As partes assumirão os custos associados aos árbitros de
datário.
parte por si designados e os custos associados ao árbitro pre-
Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Segura- sidente serão assumidos pelas partes, na mesma proporção.
dora (STAS): 10- A decisão arbitral tomada valerá como instrumento
Carlos Alberto Marques, na qualidade de presidente da de regulamentação coletiva de trabalho, sendo nesse caso
direção. a mesma entregue pela comissão arbitral ao Ministério do
José Luís Pais, na qualidade de 1.º vice-presidente da Trabalho para efeitos de depósito e publicação no Boletim do
direção. Trabalho e Emprego.
Sílvia Marina Gomes Simões, na qualidade de vogal da 11- Em tudo o que não se encontre expressamente previsto
direção. no presente anexo, aplicar-se-á o disposto na lei.
1475
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO II
E4
Integram esta categoria as funções que predominantemente executam
tarefas de apoio técnico administrativo, operacional e comercial e,
Assistente podendo ainda englobar tarefas de atendimento. Estas funções serão E3
tendencialmente rotineiras e orientadas por procedimentos específicos
e instruções pré-definidas.
E2
1476
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO III
Nota: Cada trabalhador beneficiará de aumento da respetiva retribuição base em percentagem idêntica à que for acordada para a sua categoria e escalão
salarial, sempre que ocorra revisão da tabela salarial.
1477
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO V
Condições de referência do seguro de saúde
Assistência clínica em regime de Capital seguro: 35 000,00 €/ano
internamento
Assistência clínica em regime de Capital seguro: 1 500,00 €/ano
ambulatório
Franquias e copagamentos máximos Internamento: 100,00 €/sinistro
Copagamento: 15,00 €/sinistro
Franquia: 60,00 € uma vez ano
Períodos de carência Não aplicáveis
a) Doenças preexistentes ou afeções decorrentes de acidentes ocorridos
antes da data de admissão na empresa;
b) Doenças infetocontagiosas, quando em situação de epidemia declarada
pelas autoridades de saúde;
c) Quaisquer patologias resultantes, direta ou indiretamente, da ação do
vírus da imunodeficiência humana (VIH);
d) Perturbações do foro da saúde mental, salvo expressa convenção em
contrário relativa a consultas de psiquiatria nos termos estabelecidos nas
condições particulares;
Excluem-se igualmente quaisquer prestações decorrentes de assistência
de psicologia, consultas ou tratamentos de psicanálise, hipnose e terapia
do sono;
e) Perturbações resultantes de intoxicação alcoólica, uso de estupefacien-
tes ou narcóticos não prescritos por médico, utilização abusiva de medica-
mentos;
f) Doenças ou ferimentos em consequência da prática de quais quer atos
dolosos ou gravemente culposos da pessoa segura, autoinfligidos ou resul-
tantes de atos ilícitos praticados pela pessoa segura;
g) Interrupção da gravidez sem causa de exclusão de ilicitude;
h) Consultas, tratamentos e testes de infertilidade, bem como os métodos
de fecundação artificial e suas consequências;
i) Qualquer método de controlo de natalidade e planeamento familiar;
j) Qualquer tratamento e/ou intervenção cirúrgica realizada com a in-
tenção de melhorar a aparência pessoal e/ou remover tecido corporal são,
incluindo a correção da obesidade, tratamentos de emagrecimento e afins
e suas consequências, exceto se consequentes de acidente a coberto da apó-
Exclusões gerais lice e ocorrido na vigência desta;
k) Tratamentos, cirurgia e outros atos destinados à correção de anomalias,
doenças ou malformações congénitas do conhecimento prévio do paciente
no início do contrato;
l) Hemodiálise;
m) Transplantes de órgãos e suas implicações;
n) Tratamentos em sanatórios, termas, casas de repouso, lares para a ter-
ceira idade e outros estabelecimentos similares; consultas e tratamentos de
hidroterapia, medicina complementar, homeopatia, osteopatas e quiropatas,
ou práticas semelhantes, bem como quaisquer atos médicos ou terapêuticos
que não sejam reconhecidos pela Ordem dos Médicos Portuguesa;
o) Tratamentos ou medicamentos experimentais ou necessitando de com-
provação científica;
p) Assistência clínica decorrente de acidentes ocorridos e doenças contra-
ídas em virtude de:
i) prática profissional de desportos e participação, como amador, em pro-
vas desportivas integradas em campeonatos e respetivos treinos;
ii) participação em competições desportivas e respetivos treinos com ve-
ículos, providos ou não de motor (skate, BTT, rafting, asa-delta, para pente
e ultraleve incluídos);
iii) prática de ski na neve e aquático, surf, snow-board, caça submarina,
mergulho com escafandro autónomo, pugilismo, artes marciais, paraque-
dismo, tauromaquia, barrage/saltos em equitação, espeleologia, canoing,
escalada, rappel, alpinismo, bungee-jumping e outros desportos análogos
na sua perigosidade;
iv) Utilização de veículos motorizados de duas rodas.
Notas interpretativas:
(i) As condições de referência previstas neste anexo são indicativas podendo não coincidir com as que constam na apólice do seguro, devendo, neste
caso, as condições aí previstas ser globalmente mais favoráveis para o trabalhador, nomeadamente por incluir outras coberturas não indicadas neste anexo;
(ii) Por sinistro, entende-se o que como tal estiver definido na apólice do contrato de seguro efetivamente celebrado pela empresa, ou sendo esta omissa,
o ato médico cujo pagamento ou reembolso é solicitado ao abrigo do seguro de saúde.
1478
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO VI capitalizado.
7- Caso o trabalhador cesse o vínculo contratual com a em-
Plano individual de reforma presa antes da passagem à situação de reforma, terá direito
apenas a 90 % do valor capitalizado das entregas efetuadas
1- Tendo em conta o disposto na cláusula 49.ª, o empre-
pelo empregador, havendo lugar à transferência desse mon-
gador efetuará anualmente contribuições para o plano indi-
tante para um novo veículo de financiamento à escolha do
vidual de reforma de valor igual a 3,25 %, aplicadas sobre a
trabalhador.
retribuição base anual do trabalhador.
8- As transferências a que se refere o número anterior só
2- O empregador definirá o ou os produtos em que se ma-
podem ocorrer desde que o novo veículo de financiamento
terializará o plano individual de reforma a que se refere o
cumpra os requisitos previstos neste ACT, devendo ainda o
presente anexo e estabelecerá as regras e os procedimentos
veículo de financiamento de destino cumprir as condições e
necessários à implementação e gestão dos mesmos.
características fiscais do de origem.
3- O plano individual de reforma deverá prever a garantia
9- Se a cessação do contrato de trabalho tiver ocorrido
de capital.
por despedimento com justa causa promovido pelo empre-
4- Caso o contrato de trabalho cesse antes de decorridos 3
gador com fundamento em lesão de interesses patrimoniais
anos de vigência, por iniciativa do trabalhador ou por despe-
da empresa, o trabalhador perde o direito ao valor previsto
dimento com justa causa, o trabalhador perderá a totalidade
no número 7, até ao limite dos prejuízos que tiverem sido
do valor capitalizado das entregas efetuadas pela entidade
causados, sem necessidade de autorização expressa para que
empregadora, que reverterá para esta, não se aplicando os
seja efetuada a compensação total ou parcial dos mesmos,
números seguintes.
salvo se o trabalhador tiver impugnado judicialmente o des-
5- O valor capitalizado das entregas é resgatável, nos ter-
pedimento, caso em que não haverá lugar ao resgate do valor
mos legais, pelo trabalhador na data de passagem à reforma
capitalizado nem à compensação, enquanto não transitar em
por invalidez ou por velhice concedida pela Segurança So-
julgado a decisão sobre o despedimento improcedente.
cial, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
10- Em caso de morte do trabalhador, o valor capitalizado
6- Ao resgaste aplicar-se-á o regime previsto no código do
das entregas reverte para os beneficiários designados pelo
imposto sobre pessoas coletivas, nomeadamente, no que res-
trabalhador ou, na falta de designação, para os seus herdeiros
peita à conversão em renda vitalícia imediata mensal a favor
legais.
e em nome do trabalhador de pelo menos dois terços do valor
ANEXO VII
Gestor comercial
E12 1 616,96
(Banda salarial B)
Gestor técnico (Banda salarial B) Chefe de serviços - XIV Gestor E12 1 616,96
Gestor operacional
E12 1 616,96
(Banda salarial B)
Técnico especialista E11 1 401,25
E10 1 214,38
Técnico (Banda salarial C) Técnico grau I (níveis X, XI E XII)
Técnico E9 1 104,03
E8 978,45
Perito chefe- XII; coord. zona e/ou
Coordenador operacional
delegação- XII; coord. adj. zona e/ Coordenador operacional E7 1 183,98
(Banda salarial D)
ou delegação - XI
Assistente comercial - XI E6 1 097,07
Especialista operacional
Técnico comercial - X; Especialista operacional
(Banda salarial E) E5 1 010,16
escriturário - X; escriturário - IX
E4 946,74
Assistente operacional
Assistente operacional E3 883,31
(Banda salarial F)
E2 793,22
Auxiliar geral (Banda salarial G) Auxiliar geral E1 703,13
1479
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Depositado em 15 de abril de 2019, a fl. 88 do livro n.º 1- A denúncia pode ser feita por qualquer das partes com a
12, com o n.º 84/2019, nos termos do artigo 494.º do Código antecedência de, pelo menos, três meses em relação ao termo
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009 de 12 de fevereiro. do prazo de vigência ou de renovação e deve ser acompanha-
da de proposta negocial.
2- Por denúncia entende-se o pedido de revisão feito por
escrito à parte contrária, acompanhado da proposta de alte-
ração.
Acordo coletivo entre a Associação de Regantes e 3- A parte que recebe a denúncia deve responder por escri-
Beneficiários do Vale do Sorraia e outras e o Sin- to no decurso dos 30 dias imediatos contados a partir da data
dicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, da receção daquela.
Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Be- 4- A resposta incluirá a contraproposta de revisão para to-
bidas e Afins - SETAAB - Alteração salarial e outras das as cláusulas que a parte que responde não aceita.
5- As negociações iniciar-se-ão dentro dos 30 dias imedia-
tos a contar do prazo fixado no número 3.
Cláusula prévia 6- No caso de não haver denúncia a convenção renova-se
sucessivamente por períodos de um ano.
Âmbito da revisão
7- Havendo denúncia, as partes comprometem-se a iniciar
A presente revisão altera a convenção publicada no Bo- o processo negocial utilizando as fases processuais que en-
letim do Trabalho e Emprego (BTE), 1.ª série, n.º 28, de 29 tenderem incluindo a arbitragem voluntária.
de julho de 2018. 8- Enquanto não entrar em vigor um novo texto de revisão,
mantém-se vigente o texto em vigor.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Âmbito pessoal, geográfico, sectorial, vigência,
denúncia e revisão Admissão e carreira profissional
Cláusula 1.ª ..........................................................................................
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
1481
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Diuturnidades
CAPÍTULO VII
1- Os trabalhadores que estejam a prestar serviço com ca-
rácter de permanência e em regime de tempo completo têm
Suspensão da prestação do trabalho
direito a uma diuturnidade de 33,10 €, a cinco anos de servi-
.......................................................................................... ço, até ao limite de cinco diuturnidades.
2- Para a atribuição das diuturnidades será levado em con-
CAPÍTULO VIII ta todo o tempo de serviço prestado, desde o início da explo-
ração das obras, independentemente do organismo respon-
Remuneração do trabalho sável pelas mesmas, bem como o tempo de serviço prestado
anteriormente em associações de regantes e beneficiários.
1482
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
3- As diuturnidades acrescem à retribuição de base certa. eminentes, pelo que para além do estipulado no presente
ACT, para a generalidade dos trabalhadores por ele abran-
Cláusula 45.ª
gidos, são assegurados a estes na condição de maternidade
Subsídio de refeição e paternidade os direitos constantes na legislação vigente,
nomeadamente o estipulado na Lei n.º 7/2009, de 12 de fe-
1- Os trabalhadores abrangidos pelo presente ACT terão
vereiro, nos artigos 33.º e seguintes, em qualquer caso, da
direito, por cada dia de trabalho efetivamente prestado, a um
garantia do lugar, promoção e progressão ou do período de
subsídio de refeição no valor de 6,00 €.
férias, nomeadamente:
2- Não haverá lugar ao subsídio de refeição, designada-
mente nas seguintes situações de faltas e licenças: Cláusula 60.ª
a) Férias;
b) Doença; Proteção na parentalidade
c) Casamento; Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 35.º:
d) Nojo (falecimento); 1- A proteção na parentalidade concretiza-se através da
e) Assistência a familiares; atribuição dos seguintes direitos:
f) Faltas injustificadas; a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez;
g) No exercício do direito à greve; b) Licença por interrupção de gravidez;
h) Por aplicação de suspensão preventiva e no cumprimen- c) Licença parental, em qualquer das modalidades;
to de penas disciplinares. d) Licença por adoção;
3- O valor do subsídio referido no número 1 não será ainda e) Licença parental complementar em qualquer das moda-
considerado para cálculo dos subsídios de férias e de Natal. lidades;
f) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
Cláusula 46.ª
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de proteção
Abono para falhas da sua segurança e saúde;
g) Dispensa para consulta pré-natal;
1- Aos trabalhadores com responsabilidade efetiva de cai-
h) Dispensa para avaliação para adoção;
xa será atribuído um abono mensal para falhas no valor de
i) Dispensa para amamentação ou aleitação;
31,00 €.
j) Faltas para assistência a filho;
2- Sempre que os trabalhadores referidos no número an-
k) Faltas para assistência a neto;
terior sejam substituídos no desempenho das respetivas fun-
l) Licença para assistência a filho;
ções, por período igual ou superior a 15 dias, o abono para
m) Licença para assistência a filho com deficiência ou do-
falhas reverterá para o substituto na proporção do tempo de
ença crónica;
substituição.
n) Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsa-
bilidades familiares;
CAPÍTULO IX o) Horário flexível de trabalhador com responsabilidades
familiares;
Disciplina p) Dispensa de prestação de trabalho em regime de adap-
.......................................................................................... tabilidade;
q) Dispensa de prestação de trabalho suplementar;
CAPÍTULO X r) Dispensa de prestação de trabalho no período noturno.
2- Os direitos previstos no número anterior apenas se apli-
Cessação do contrato de trabalho cam, após o nascimento do filho, a trabalhadores progeni-
tores que não estejam impedidos ou inibidos totalmente do
.......................................................................................... exercício do poder paternal, com exceção do direito de a mãe
gozar 14 semanas de licença parental inicial e dos referentes
CAPÍTULO XI a proteção durante a amamentação.
Cláusula 61.ª
Segurança, higiene e saúde no trabalho
.......................................................................................... Conceitos em matéria de proteção da parentalidade
Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 36.º:
CAPÍTULO XII 1- No âmbito do regime de proteção da parentalidade,
entende-se por:
Condições particulares de trabalho a) Trabalhadora grávida, a trabalhadora em estado de ges-
tação que informe o empregador do seu estado, por escrito,
Cláusula 59.ª com apresentação de atestado médico;
b) Trabalhadora puérpera, a trabalhadora parturiente e du-
Parentalidade rante um período de 120 dias subsequentes ao parto que in-
A maternidade e a paternidade constituem valores sociais forme o empregador do seu estado, por escrito, com apresen-
1483
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
tação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho; 2- É obrigatório o gozo, por parte da mãe, de seis semanas
c) Trabalhadora lactante, a trabalhadora que amamenta o de licença a seguir ao parto.
filho e informe o empregador do seu estado, por escrito, com 3- A trabalhadora que pretenda gozar parte da licença an-
apresentação de atestado médico. tes do parto deve informar desse propósito o empregador e
2- O regime de proteção da parentalidade é ainda aplicável apresentar atestado médico que indique a data previsível do
desde que o empregador tenha conhecimento da situação ou parto, prestando essa informação com a antecedência de 10
do facto relevante. dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo
3- Aplica-se o Código do Trabalho nos seguintes casos: que possível.
a) Artigo 37.º - Licença em situação de risco clínico du-
Cláusula 64.ª
rante a gravidez;
b) Artigo 38.º - Licença por interrupção da gravidez; Licença parental inicial a gozar por um progenitor em caso de
c) Artigo 39.º - Modalidades de licença parental. impossibilidade do outro
1484
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1485
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Cláusula 70.ª assegurado um dia por mês de dispensa, sem perda de direi-
tos, contando como prestação efetiva de trabalho;
Trabalhador-estudante h) O trabalhador-estudante que preste trabalho suplemen-
Aplica-se o Código do Trabalho, artigos 89.º a 96.º: tar tem direito a descanso compensatório com duração de
1- Noção de trabalhador-estudante: metade do número de horas prestadas;
a) Considera-se trabalhador-estudante o trabalhador que 3- Os trabalhadores-estudantes têm outros direitos, os
frequenta qualquer nível de educação escolar, bem como quais se encontram estipulados no Código do Trabalho nos
curso de pós-graduação, mestrado ou doutoramento em ins- seus seguintes artigos:
tituição de ensino, ou ainda curso de formação profissional a) Artigo 91.º - Faltas para prestação de provas de avalia-
ou programa de ocupação temporária de jovens com duração ção;
igual ou superior a seis meses; b) Artigo 92.º - Férias e licenças de trabalhador-estudante;
b) A manutenção do estatuto de trabalhador-estudante de- c) Artigo 93.º - Promoção profissional de trabalhador-es-
pende de aproveitamento escolar no ano letivo anterior. tudante;
2- Organização do tempo de trabalho de trabalhador-estu- d) Artigo 94.º - Concessão do estatuto de trabalhador-es-
dante: tudante;
a) O horário de trabalho de trabalhador-estudante deve, e) Artigo 95.º - Cessação e renovação de direitos;
sempre que possível, ser ajustado de modo a permitir a fre- f) Artigo 96.º - Procedimento para exercício de direitos de
quência das aulas e a deslocação para o estabelecimento de trabalhador-estudante.
ensino;
b) Quando não seja possível a aplicação do disposto no CAPÍTULO XIII
número anterior, o trabalhador-estudante tem direito a dis-
pensa de trabalho para frequência de aulas, se assim o exigir Formação profissional
o horário escolar, sem perda de direitos e que conta como
prestação efetiva de trabalho; ..........................................................................................
c) A dispensa de trabalho para frequência de aulas pode
ser utilizada de uma só vez ou fraccionadamente, à escolha CAPÍTULO XIV
do trabalhador-estudante, e tem a seguinte duração máxima,
dependendo do período normal de trabalho semanal: Relações entre as partes outorgantes
• Três horas semanais para período igual ou superior a
vinte horas e inferior a trinta horas; Cláusula 76.ª
• Quatro horas semanais para período igual ou superior a
Declarações de intenções
trinta horas e inferior a trinta e quatro horas;
• Cinco horas semanais para período igual ou superior a 1- As partes comprometem-se a prestar, mutuamente e em
trinta e quatro horas e inferior a trinta e oito horas; tempo útil, toda a informação possível que permita aprofun-
• Seis horas semanais para período igual ou superior a dar o conhecimento da realidade sectorial, das implicações e
trinta e oito horas. do impacte das normas contratuais estabelecidas e referir o
d) O trabalhador-estudante cujo período de trabalho seja respetivo cumprimento e adequações.
impossível ajustar, de acordo com os números anteriores, ao 2- As partes reconhecem a necessidade de promover, de-
regime de turnos a que está afeto tem preferência na ocupa- senvolver e concretizar, de forma continuada e regular, me-
ção de posto de trabalho compatível com a sua qualificação canismos que incentivem o diálogo entre entidades, direta ou
profissional e com a frequência de aulas; indiretamente, outorgantes deste ACT e acionar em tempo
e) Caso o horário de trabalho ajustado ou a dispensa de tra- útil a consulta prévia e participação dos agentes sociais in-
balho para frequência de aulas comprometa manifestamente tervenientes neste sector.
o funcionamento da empresa, nomeadamente por causa do Cláusula 77.ª
número de trabalhadores-estudantes existente, o empregador
promove um acordo com o trabalhador interessado e a co- Comissão paritária
missão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão inter- A interpretação dos casos duvidosos e a integração dos
sindical, comissões sindicais ou delegados sindicais, sobre a casos omissos que o presente ACT suscitar serão da com-
medida em que o interesse daquele pode ser satisfeito ou, na petência de uma comissão paritária, integrada por três re-
falta de acordo, decide fundamentadamente, informando o presentantes do sindicato subscritor do presente ACT e três
trabalhador por escrito; representantes das associações de regantes e beneficiários
f) O trabalhador-estudante não é obrigado a prestar tra- outorgantes também do presente ACT.
balho suplementar, exceto por motivo de força maior, nem
trabalho em regime de adaptabilidade, banco de horas ou ho- Cláusula 78.ª
rário concentrado quando o mesmo coincida com o horário
Constituição
escolar ou com prova de avaliação;
g) Ao trabalhador-estudante que preste trabalho em regime 1- Durante os 30 dias seguintes à entrada em vigor des-
de adaptabilidade, banco de horas ou horário concentrado é te ACT, será criada uma comissão paritária, nos termos da
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Progressão
Aprendizagem/Estágio
Automática Proposta
Carreira profissional
Orientação Duração Estagiário 3.ª classe 2.ª classe 1.ª classe Principal Especialista
Técnico superior --
Engenheiro técnico agrário
Engenheiro técnico
Agente técnico agrícola -- -- -- -- Admissão 5 anos 5 anos 5 anos
precedida de
Técnico estágio
Topógrafo/Operador de SIG
Desenhador
Encarregado de barragem com central elétrica -- -- -- -- Admissão 5 anos
Operador de máquinas
Motorista de ligeiros/pesados
Operador de estação elevatória 2 anos
Fiscal -- 1 ano --
Admissão
Auxiliar técnico de rega e conservação 3 anos 5 anos 5 anos
Fiel de armazém
Cantoneiro de rega e conservação --
Guarda e Guarda de porta de água
1489
Encarregado de barragem -- -- --
ANEXO II
Definição de funções
A todas as denominações das profissões constantes da tabela ao género masculino se aplica o correspondente no feminino.
1490
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ANEXO III
1491
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Se houver alteração da retribuição mínima mensal garantida, as retribuições abaixo do valor fixado serão atualizadas
automaticamente em função do novo valor que se venha a estabelecer.
A todas as denominações das profissões constantes da tabela ao género masculino se aplica o correspondente no feminino.
1492
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Coruche, 15 de março de 2019. Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário.
Pela Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do
Sorraia: Pela Associação de Beneficiários do Lucefecit:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Regantes e Beneficiários de Silves, Pela Associação de Regantes e Beneficiários de Campi-
Lagoa e Portimão: lhas e Alto Sado:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Beneficiários da Obra de Fomento Pela Associação de Beneficiários do Plano de rega do So-
Hidroagrícola do Baixo Mondego: tavento do Algarve:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Beneficiários do Vale do Sado: Pela Associação de Beneficiários do Alvor:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Beneficiários do Caia: Pela Associação de Beneficiários do Roxo:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Beneficiários da Barragem dos Mi- Pela Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do
nutos: Lis:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha- Pela Associação de Beneficiários da Cela:
-a-Nova:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- datário.
datário.
Pela Associação de Beneficiários de Alvega:
Pela Associação de Beneficiários do Divor:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- datário.
datário.
Pela Associação de Regantes e Beneficiários da Veiga de
Pela Associação de Beneficiários da Obra da Vigia: Chaves:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man- Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. datário.
Pela Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultu-
Odivelas: ra, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e
Afins - SETAAB:
Eng.º José Gonçalves Ferreira Barahona Nuncio, man-
datário. Joaquim Manuel Freire Venâncio, mandatário.
Pela Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de
Vila Franca de Xira: Depositado em 16 de abril de 2019, a fl. 88 do Livro n.º
12, com o n.º 86/2019, nos termos do artigo 494.ºdo Código
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009 de 12 de feveriro.
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Acordo de empresa entre a The Navigator Com- posta deve, por iniciativa de qualquer das partes, realizar-se
pany, SA e a Federação de Sindicatos da Indús- a primeira reunião para celebração do protocolo do processo
tria, Energia e Transportes - COFESINT e outra - de negociações e entrega dos títulos de representação dos
Revisão global negociadores.
9- As tabelas salariais e valores para as cláusulas de ex-
pressão pecuniária produzem efeitos a partir de 1 de janeiro
de 2019.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Área, âmbito e vigência
Cláusula 3.ª
Cláusula 1.ª
Preenchimento dos postos de trabalho
Área e âmbito
A empresa preferirá, no preenchimento de vagas ou pos-
1- O presente acordo de empresa (AE) aplica-se em todo
tos de trabalho, os trabalhadores ao seu serviço, desde que
o território nacional, e obriga, por um lado, a The Navigator
estes reúnam as condições necessárias para esse preenchi-
Company, SA cuja atividade consiste na produção de pasta
mento, só recorrendo à admissão do exterior quando estive-
para papel e papel e, por outro, os trabalhadores ao seu ser-
rem esgotadas todas as possibilidades de utilização dos seus
viço representados pelas organizações sindicais outorgantes.
recursos humanos.
2- Estima-se que o presente acordo de empresa se aplique
a 581 trabalhadores. Cláusula 4.ª
Cláusula 2.ª Admissões
Vigência, denúncia e revisão 1- Nas admissões deverão ser respeitadas as condições es-
tabelecidas na lei, neste acordo e na regulamentação interna
1- Este AE entra em vigor cinco dias após a data da sua
da empresa.
publicação no Boletim do Trabalho e Emprego e tem um
2- As admissões serão precedidas de exame médico ade-
prazo de vigência de dois anos, salvo o disposto no número
quado, feito a expensas da empresa.
seguinte, substitui o texto publicado no Boletim de Trabalho
3- A empresa não deverá, em regra, admitir trabalhadores
e Emprego, n.º 14, de 15 de abril de 2016, n.º 14, de 15 de
reformados.
abril de 2017, e n.º 23, de 22 de junho de 2018.
4- Na admissão de qualquer trabalhador, a empresa obriga-
2- Os valores das bandas salariais e cláusulas de expressão
-se a reconhecer os tempos de aprendizagem, tirocínio ou
pecuniária têm um prazo de vigência de 12 meses, sendo re-
estágio dentro da mesma profissão ou profissões afins presta-
vistas anualmente e produzem efeitos a 1 de Janeiro de cada
dos noutra empresa, desde que apresente, para o efeito, cer-
ano.
tificado comprovativo.
3- O acordo renova-se sucessivamente por períodos de um
5- No ato de admissão, a empresa fornece ao trabalhador
ano, se nenhuma das partes o denunciar nos termos dos nú-
cópias do presente acordo e regulamentos internos
meros seguintes.
4- A proposta de revisão da convenção pode ser apresenta- Cláusula 5.ª
da, por qualquer das partes, com a antecedência mínima de
Período experimental
60 dias relativamente ao termo dos prazos de vigência pre-
vistos nos números anteriores e deve ser acompanhada das 1- Durante o período experimental, salvo acordo escrito
alterações propostas e respectiva fundamentação. em contrário, qualquer das partes pode rescindir o contrato
5- No caso de denúncia, a comunicação tem de ser feita sem aviso prévio e sem necessidade de justa causa, não ha-
com a antecedência de, pelo menos, três meses, relativamen- vendo direito a qualquer indemnização.
te ao termo do período de vigência que se encontrar em cur- 2- O período experimental corresponde ao período inicial
so, devendo ser acompanhada de proposta negocial global e de execução do contrato, contado nos termos da lei, e, salvo
respectiva fundamentação. acordo escrito em contrário, tem a seguinte duração, que é,
6- Ocorrendo denúncia da convenção, aplica-se o regime também, a máxima:
legal da sobrevivência. a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;
7- A parte que recebe a denúncia ou a proposta de revisão b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de
deve responder, por escrito, no decurso dos 30 dias imediatos complexidade técnica e elevado grau de responsabilidade ou
contados a partir da recepção da proposta, devendo a respos- funções de confiança;
ta, devidamente fundamentada, exprimir uma posição relati- c) 240 dias para pessoal de direção e quadros superiores.
va a todas as cláusulas da proposta, aceitando, recusando ou 3- Findo o período experimental, a admissão torna-se au-
contra propondo. tomaticamente definitiva, contando-se a antiguidade a partir
8- No prazo de 15 dias após a apresentação da contrapro- da data de admissão a título experimental.
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Cláusula 6.ª ou a sua mudança a título definitivo para outra função a que
corresponde remuneração mais elevada.
Readmissões 2- As promoções processar-se-ão de acordo com o estabe-
1- Se a empresa readmitir ao seu serviço um trabalhador lecido no regulamento de carreiras profissionais, que figura
cujo contrato tenha sido rescindido anteriormente, por qual- como anexo I a este AE.
quer das partes, o tempo de antiguidade ao serviço da empre-
Cláusula 11.ª
sa no período anterior à rescisão será contado na readmissão,
se nisso acordarem, por escrito, o trabalhador e a empresa. Diminuídos físicos
2- A readmissão de um trabalhador para a mesma catego-
Os trabalhadores diminuídos físicos não podem ser ob-
ria profissional não está sujeita a período experimental.
jecto de tratamento discriminatório negativo na admissão e
Cláusula 7.ª promoção.
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conhecimento das mesmas aos delegados sindicais ou às CS bem como daqueles que fazem parte das CS e CI, por meio
ou CI. de carta registada com aviso de recepção, de que será afixada
cópia nos locais reservados às informações sindicais.
Cláusula 20.ª
4- O procedimento referido no número anterior será igual-
Direitos e garantias dos delegados sindicais mente observado nos casos de substituição ou cessação de
funções.
1- Os delegados sindicais têm direito a desenvolver a
actividade sindical na empresa, nomeadamente a afixar no Cláusula 22.ª
interior da mesma textos, convocatórias, comunicações ou
informações relativas à vida sindical e aos interesses socio- Reuniões
profissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua 1- A CI, a CS, quando aquela não existir, ou ainda, o dele-
distribuição, mas sem prejuízo, em qualquer dos casos, da la- gado sindical, quando aquelas não existirem, reúnem-se com
boração normal da unidade, instalação ou serviço em causa. o conselho de administração ou com quem este designar para
2- Os locais de afixação serão reservados pelo conselho de o efeito, sempre que uma ou outra parte o julgarem conve-
administração ou por quem as suas vezes fizer, ouvida a CI, niente.
a CS ou os delegados sindicais do estabelecimento. 2- O tempo das reuniões previstas nesta cláusula não pode
3- Os delegados sindicais não podem ser transferidos de ser considerado para o efeito de créditos de horas sempre que
local de trabalho sem o seu acordo, salvo quando tal resultar a reunião não seja da iniciativa dos trabalhadores.
de extinção ou mudança total ou parcial do estabelecimento
Cláusula 23.ª
onde presta serviço. A empresa deve comunicar a transferên-
cia do trabalhador à estrutura a que este pertence com ante- Instalação das comissões
cedência igual à da comunicação feita ao trabalhador.
1- Nos estabelecimentos com mais de 150 trabalhadores,
4- Para o exercício da acção sindical na empresa, é atribu-
a empresa é obrigada a pôr à disposição dos delegados sin-
ído um crédito mensal de cinco horas a cada um dos delega-
dicais, desde que estes requeiram, a título permanente, um
dos titulares dos direitos inerentes a essa qualidade.
local situado no interior daqueles ou na sua proximidade,
5- Para os mesmos fins, é atribuído um crédito mensal de
que seja apropriado para o exercício das suas funções e que
oito horas aos delegados que façam parte da CI.
disponha de telefone.
6- Os delegados que pertençam simultaneamente à CS e à
2- Nos estabelecimentos com menos de 150 trabalhado-
CI consideram-se abrangidos exclusivamente pelo número
res, a empresa é obrigada a pôr à disposição dos delegados
anterior.
sindicais, desde que estes o requeiram, um local situado no
7- Sempre que a CI ou a CS pretenda que o crédito de ho-
interior daqueles ou na sua proximidade, apropriado para o
ras de um delegado sindical seja utilizado por outro, indicará
exercício das suas funções e que disponha de telefone.
até ao dia 15 de cada mês os delegados que no mês seguinte
irão utilizar os créditos de horas. Cláusula 24.ª
Cláusula 21.ª Direitos e garantias dos dirigentes das organizações sindicais
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tínua recebem o mínimo de onze feriados anuais, sendo pago 4- O período de prevenção inicia-se imediatamente após o
um feriado em cada mês, excepto no mês de novembro. Os termo do último período normal de trabalho anterior e finda
feriados trabalhados que excedam os onze, são pagos no fi- imediatamente antes do início do primeiro período normal de
nal de cada ano. trabalho subsequente.
5- As ausências ao trabalho em dia feriado, relativamente 5- A convocação compete ao superior hierárquico da ins-
à escala do horário, deduzem, aos onze dias indicados no talação ou a quem o substituir e deve restringir-se às inter-
número anterior. venções necessárias ao funcionamento dessa instalação ou
6- Até noventa dias antes de concluído o período dos cinco impostas por situações que afectem a economia da empresa
anos previstos no número dois a empresa e os representantes e que não possam esperar por assistência durante o período
dos trabalhadores podem reunir para analisar eventuais pro- normal de trabalho.
postas de alteração aos horários de trabalho. 6- O trabalhador procede ao registo da anomalia verifica-
da, bem como da actuação tida para a sua resolução e re-
Cláusula 32.ª
sultados obtidos, sobre o que a hierarquia se pronuncia de
Troca de turnos imediato.
7- O regime de prevenção não se aplica aos trabalhadores
1- As trocas de turnos previstas na presente cláusula são
em regime de turnos.
trocas efectuadas por iniciativa e no interesse directo dos tra-
balhadores. Cláusula 34.ª
2- São permitidas trocas de turnos entre trabalhadores des-
de que previamente acordadas entre eles e aceites pela em- Isenção de horário de trabalho
presa, por períodos de 2 horas, 4 horas ou 8 horas. 1- O regime de isenção de horário de trabalho é o previsto
3- As trocas de turno não podem determinar: na lei.
a) Prestação de trabalho consecutivo com duração superior 2- O pagamento do subsídio de isenção de horário de tra-
a dezasseis horas; balho é também devido no subsídio de férias e no subsídio
b) Prejuízo para o número de descansos semanais a que o de Natal.
trabalhador tenha direito por trabalho prestado;
Cláusula 35.ª
c) Pagamento de qualquer trabalho suplementar ou atribui-
ção de quaisquer descansos compensatórios. Trabalho nocturno
4- As trocas de turno deverão ser «destrocadas» num pra-
1- Considera-se trabalho nocturno o prestado no período
zo máximo de 30 dias. Sempre que, em virtude de troca de
que decorre entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia
turno, o trabalhador preste serviço no seu dia de descanso
imediato.
semanal, deverá efectuar a «destroca» logo que possível, de
2- Considera-se igualmente nocturno o trabalho diurno
modo que o descanso perdido em virtude da troca seja rapi-
prestado em antecipação ou prolongamento de um turno
damente recuperado.
nocturno.
5- Os trabalhadores que pretendam trocar de turnos devem
3- Para efeitos do número anterior considera-se nocturno
comunicar, por escrito, o facto à empresa com a máxima an-
o turno em que sejam realizadas pelo menos sete horas con-
tecedência possível ou imediatamente após a troca.
secutivas entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia
6- O regime desta cláusula é aplicável às trocas entre tra-
imediato.
balhadores de turnos e trabalhadores em horário geral desde
que, neste último caso, se trate de trabalhadores cujo elenco Cláusula 36.ª
de funções integra a substituição de profissionais em turnos,
nas suas férias, faltas ou impedimentos. Trabalho suplementar
1- Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é
Cláusula 33.ª
prestado fora do horário de trabalho.
Regime de prevenção 2- O trabalho suplementar só poderá ser prestado:
a) Quando a empresa tenha de fazer face a acréscimos
1- A empresa pode instituir um sistema de prevenção, re-
eventuais de trabalho;
munerado, que porá em funcionamento na medida das neces-
b) Em caso de força maior, ou quando se torne indispensá-
sidades e conveniências de serviço.
vel para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empresa.
2- O regime de prevenção consiste na disponibilidade do
3- Ocorrendo os motivos previstos no número anterior, o
trabalhador para acorrer às instalações a que pertence em
trabalho suplementar é prestado segundo indicação da hie-
caso de necessidade. A disponibilidade traduz-se na perma-
rarquia feita com a máxima antecedência possível.
nência do trabalhador em casa ou em local de fácil acesso,
4- Os trabalhadores podem recusar-se a prestar trabalho
num raio máximo de 5 km da sua residência, para efeito de
suplementar desde que invoquem motivos atendíveis.
convocação e imediata comparência na instalação a que per-
5- A prestação de trabalho suplementar rege-se pelo regi-
tence.
me estabelecido na lei, sem prejuízo do disposto nas cláusu-
3- A identificação dos trabalhadores que integram o re-
las 37.ª e 38.ª
gime de prevenção deve constar de uma escala a elaborar
6- No caso de prestação de trabalho suplementar prestado
mensalmente.
1500
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
em dia normal de trabalho, descanso ou feriado, os trabalha- aquele, ou em alternativa, caso o trabalhador assim o deseje,
dores terão direito a um descanso compensatório correspon- pagará o valor de 0,35 € por Km quando deslocados em auto-
dente a 25 % das horas de trabalho suplementar realizadas. móvel próprio, nos termos em vigor no grupo NVG.
7- As folgas atribuídas por prestação de trabalho suple-
Cláusula 39.ª
mentar podem ser gozadas por períodos mínimos de 1 hora.
Cláusula 37.ª Trabalho em tempo parcial
Sem prejuízo de condições mais favoráveis estabelecidas
Trabalho suplementar prestado em dia normal de trabalho em contrato individual, os trabalhadores que prestem serviço
1- Se o trabalhador em horário de turnos rotativos prolon- em regime de tempo parcial têm direito à retribuição base e
gar o seu período de trabalho, tem direito a entrar ao serviço demais prestações complementares, na proporção do tempo
onze horas após ter concluído a prestação de trabalho suple- de trabalho prestado relativamente ao horário de trabalho de
mentar, ou a não o iniciar se o prolongamento for superior a maior duração praticado na empresa para trabalhadores da
sete horas. mesma categoria profissional em regime de tempo inteiro,
2- O trabalhador tem direito ao fornecimento de refeição com excepção do subsídio de refeição que será pago por
em espécie ou pagamento de almoço ou jantar, nas condições inteiro sempre que a prestação de trabalho for superior a 4
previstas na cláusula 67.ª, quando o período normal destas horas diárias.
estejam intercalados no período de trabalho suplementar.
3- Para efeitos do número anterior, consideram-se perío- CAPÍTULO VI
dos normais de refeição:
a) Almoço - das 12 às 14 horas; Suspensão da prestação de trabalho
b) Jantar - das 19 às 21 horas.
4- Os trabalhadores em regime de turnos têm direito ao Cláusula 40.ª
pagamento de um subsídio de alimentação nos termos da
cláusula 67.ª nos casos de prestação de quatro ou mais horas Descanso semanal
de trabalho suplementar em antecipação ou prolongamento 1- Os dias de descanso semanal obrigatório e complemen-
do seu turno. tar são, respectivamente, o domingo e o sábado, salvo nos
5- A empresa obriga-se a fornecer transporte sempre que casos previstos nos números seguintes.
o trabalhador preste trabalho suplementar e desde que não 2- Os dias de descanso dos trabalhadores em regime de
disponha do seu transporte habitual. turnos são os previstos na respectiva escala.
6- Nos casos de prestação de trabalho suplementar em que 3- Sempre que o funcionamento das instalações o justifi-
o trabalhador não disponha do seu transporte habitual, a em- que, para assegurar a continuidade do serviço, ou haja acor-
presa garantirá o transporte, desde o local da sua residência do da maioria dos trabalhadores abrangidos, podem ser orga-
até à instalação fabril a que pertence, e desta para aquele, ou nizadas escalas de descanso semanal diferente do previsto no
em alternativa, caso o trabalhador assim o deseje, pagará o número anterior, devendo, porém, um dos dias de descanso
valor de 0,35 € por km quando deslocados em automóvel coincidir, periodicamente, com o domingo.
próprio, nos termos em vigor no grupo NVG.
Cláusula 41.ª
Cláusula 38.ª
Feriados
Trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal ou
feriado
1- São feriados obrigatórios os que se encontram previstos
na lei.
1- O trabalho suplementar prestado em dia de descanso se- 2- Além dos feriados obrigatórios são observados a Terça-
manal dá direito a descanso nos termos da lei. -Feira de Carnaval, e o feriado municipal onde se situa o
2- O trabalho prestado em regime de turnos, em prolon- local de trabalho.
gamento do período normal de trabalho que coincida com 3- Na véspera de Natal (24 de dezembro) será concedida
dia de folga, dá direito a descanso compensatório desde que tolerância de ponto aos trabalhadores que possam ser dispen-
o período de prolongamento seja igual ou superior a quatro sados do serviço. Os trabalhadores indispensáveis ao funcio-
horas. namento dos serviços, que prestem serviço nesse dia, podem
3- A empresa obriga-se a fornecer transporte sempre que optar pelo gozo de uma folga, em dia a acordar com a hierar-
o trabalhador preste trabalho em dia de descanso ou feriado quia, ou receber um acréscimo de retribuição correspondente
que deva gozar, desde que não disponha do seu transporte a um dia de salário normal na proporcionalidade do tempo de
habitual. trabalho prestado.
4- Os trabalhadores têm direito ao pagamento de um subsí-
dio de alimentação, nos termos da cláusula 67.ª, nos casos de Cláusula 42.ª
prestação de quatro ou mais horas consecutivas de trabalho
Férias
suplementar.
5- A empresa garantirá o transporte, desde o local da sua 1- Os trabalhadores abrangidos por este acordo têm direito
residência até à instalação fabril a que pertence, e desta para a gozar, em cada ano civil, e sem prejuízo da retribuição, um
1501
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
período de férias igual a 25 dias úteis. de férias vencido no ano anterior com o vencido no ano em
2- O direito a férias adquire-se com a celebração de con- causa, mediante acordo entre empregador e trabalhador.
trato de trabalho e vence-se no dia 1 de janeiro de cada ano
Cláusula 45.ª
civil, salvo o disposto nos números seguintes.
3- No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após Alteração ou interrupção do período de férias
seis meses completos de execução do contrato, a gozar dois
1- A alteração pela empresa dos períodos de férias já esta-
dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até
belecidos, bem como a interrupção dos já iniciados, é permi-
ao máximo de 20 dias úteis.
tida com fundamento em exigências imperiosas do seu fun-
4- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor-
cionamento, tendo o trabalhador direito a ser indemnizado
rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado
dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido na pressu-
o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de ju-
posição de que gozaria integralmente o período de férias em
nho do ano civil subsequente, sem prejuízo do gozo integral
causa na época fixada.
das férias vencidas em 1 de janeiro deste último ano.
2- A interrupção das férias não pode prejudicar o gozo se-
5- O trabalhador admitido com contrato cuja duração total
guido de metade do período a que o trabalhador tenha direito.
não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de
3- Haverá lugar a alteração do período de férias sempre
férias por cada mês completo de duração do contrato.
que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja
6- Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de
temporariamente impedido por facto que não lhe seja impu-
segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feriados, não
tável, cabendo à empresa, na falta de acordo, a nova marca-
podendo as férias ter início ou termo em dia de descanso
ção do novo período de férias.
semanal do trabalhador.
4- Terminado o impedimento antes de decorrido o período
7- Caso os dias de descanso do trabalhador coincidam com
anteriormente marcado, o trabalhador gozará os dias de fé-
dias úteis, são considerados para efeitos do cálculo dos dias
rias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto à mar-
de férias, em substituição daqueles, os sábados e os domin-
cação dos dias restantes o disposto no número anterior.
gos que não sejam feriados.
Cláusula 46.ª
Cláusula 43.ª
Doença no período de férias
Marcação do período de férias
1- Em caso de doença do trabalhador, de parto ocorrido
1- A marcação do ou dos períodos de férias deve ser feita
durante o período de férias ou das ausências previstas no re-
por mútuo acordo entre a empresa e os trabalhadores.
gime legal de parentalidade, são as mesmas suspensas desde
2- Para os efeitos do número anterior, os trabalhadores
que o empregador seja do facto informado, prosseguindo,
apresentarão à empresa, por intermédio da hierarquia e entre
logo após a alta, o gozo dos dias de férias compreendidos
os dias 1 de janeiro e 15 de março de cada ano, um boletim
ainda naquele período ou, no caso de parto ou licenças do
de férias com a indicação das datas pretendidas.
regime de parentalidade, após o termo do período da licença,
3- Na falta de acordo, cabe à empresa a marcação das fé-
salvo acordo em contrário entre a empresa e o trabalhador.
rias, nos termos e períodos previstos na lei.
2- Na falta de acordo quanto às novas datas, a marcação
4- Aos trabalhadores da empresa pertencendo ao mesmo
dos dias de férias ainda não gozados cabe à empresa. No
agregado familiar deverá ser concedida, sempre que possí-
caso de ocorrer o termo do ano civil antes do seu gozo o
vel, a faculdade de gozar as suas férias simultaneamente.
trabalhador poderá usufrui-los até 30 de abril do ano subse-
5- Os dias de férias são marcados em dias completos, mas
quente.
podem ser gozados em meios-dias, num máximo de quatro
3- A prova da situação de doença pode ser feita por esta-
meios-dias por ano, por iniciativa do trabalhador, mediante
belecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde
acordo entre este e a empresa.
ou por atestado médico, sem prejuízo, neste último caso, do
6- O mapa de férias deve ser elaborado até 15 de abril de
direito de fiscalização por médico da Segurança Social a re-
cada ano e afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31
querimento da empresa, e do acompanhamento por médico
de outubro.
indicado pela empresa.
Cláusula 44.ª
Cláusula 47.ª
Acumulação de férias
Férias e impedimentos prolongados
1- As férias são gozadas no ano civil em que se vencem,
1- No ano da suspensão do contrato de trabalho por im-
sem prejuízo no disposto nos números seguintes.
pedimento prolongado respeitante ao trabalhador, se se ve-
2- As férias podem ser gozadas até 30 de abril do ano ci-
rificar a impossibilidade total ou parcial do gozo do direito
vil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas no
a férias já vencido, o trabalhador terá direito à retribuição
início deste, por acordo entre empregador e trabalhador ou
correspondente ao período de férias não gozado e respectivo
sempre que este as pretenda gozar com familiar residente no
subsídio.
estrangeiro.
2- No ano da cessação do impedimento prolongado, inicia-
3- Pode ainda ser cumulado o gozo de metade do período
do em ano anterior, o trabalhador tem direito a dois dias úteis
1502
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
de férias por cada mês de trabalho nesse ano, cujo gozo pode doença e consulta ou exames médicos e tratamentos, aciden-
ter lugar após 6 meses completos de trabalho. te ou cumprimento de obrigações legais, conforme convo-
3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de de- catória ou notificação expressa das entidades competentes;
corrido o prazo referido no número anterior ou de gozado o f) As motivadas pela necessidade de prestação de assis-
direito a férias, previsto no número 1, pode a empresa marcar tência inadiável e imprescindível a membros do seu agrega-
as férias para serem gozadas até 30 de junho do ano civil do familiar, nos termos e limites legais e conforme certidão
subsequente. médica invocando o carácter inadiável e imprescindível da
assistência;
Cláusula 48.ª
g) As ausências não superiores a 4 horas e só pelo tempo
Violação do direito a férias estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela
educação do menor, uma vez por trimestre, para deslocação
No caso de a empresa obstar ao gozo das férias nos ter-
à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do
mos previstos no presente acordo, o trabalhador receberá, a
filho menor;
título de indemnização, o triplo da retribuição corresponden-
h) As dadas por trabalhador eleito para as estruturas de re-
te ao período em falta, que deverá obrigatoriamente ser go-
presentação colectiva, nos termos deste AE e da lei;
zado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.
i) As que por lei forem como tal qualificadas, nomeada-
Cláusula 49.ª mente as inerentes ao exercício da actividade de bombeiro
voluntário, socorros a náufragos e as resultantes da doação
Exercício de outra actividade durante as férias de sangue, a título gracioso, nos termos da legislação em vi-
1- O trabalhador não pode exercer durante as férias qual- gor;
quer outra actividade remunerada, salvo se já a viesse exer- j) As prévia ou posteriormente autorizadas pela empresa.
cendo cumulativamente com conhecimento da empresa ou
Cláusula 52.ª
esta o autorizar a isso.
2- A contravenção ao disposto no número anterior tem as Participação e justificação de faltas
consequências previstas na lei.
1- As faltas, quando previsíveis, serão comunicadas ao su-
Cláusula 50.ª perior hierárquico com a antecedência mínima de cinco dias.
2- Quando imprevisíveis, as faltas serão obrigatoriamente
Faltas comunicadas logo que possível.
1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e 3- O incumprimento do disposto nos números anteriores
durante o período em que devia desempenhar a actividade a torna as faltas injustificadas.
que está adstrito. 4- A empresa pode, em qualquer caso de falta justificada,
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe- exigir ao trabalhador prova dos factos invocados para a jus-
riores ao período de trabalho a que está obrigado, os respecti- tificação.
vos tempos são adicionados para determinação dos períodos
Cláusula 53.ª
normais de trabalho diário em falta.
Cláusula 51.ª Consequências das faltas justificadas
1- As faltas justificadas não determinam perda ou prejuízo
Faltas justificadas de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o dis-
Consideram-se justificadas, nos termos da lei e deste posto no número seguinte.
acordo, as seguintes faltas: 2- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas,
a) As dadas durante 15 dias seguidos por altura do casa- ainda que justificadas:
mento; a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador benefi-
b) As dadas por falecimento de cônjuge não separado de cie de um regime de Segurança Social de protecção na doen-
pessoas e bens, pessoa que viva em situação análoga à do ça e já tenha adquirido o direito ao respectivo subsídio;
cônjuge, ou pais, filhos, sogros, genros, noras, padrasto, ma- b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba-
drasta e enteados, até 5 dias consecutivos; lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro;
c) As dadas por falecimento de avós, bisavós e graus se- c) As autorizadas ou aprovadas pela empresa com menção
guintes, netos, bisnetos e graus seguintes e afins dos mesmos expressa de desconto na retribuição.
graus, irmãos ou cunhados ou ainda de pessoa que viva em d) As previstas na alínea f) da cláusula 51.ª
comunhão de vida e habitação com o trabalhador, até 2 dias 3- Nos casos previstos na alínea e) da cláusula 51.ª, se o
consecutivos; impedimento do trabalhador se prolongar efectiva ou pre-
d) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci- visivelmente para além de um mês, aplica-se o regime da
mento de ensino, de acordo com a lei; suspensão da prestação de trabalho por impedimento prolon-
e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho, gado.
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome- 4- O valor da hora de retribuição normal para efeito de
adamente observância de prescrição médica no seguimento desconto de faltas justificadas que determinam perda de re-
de recurso a técnica de procriação medicamente assistida, tribuição, é calculado pela fórmula da cláusula 59.ª
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1505
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lei, mantendo, porém, o direito à retribuição e demais rega- 2- Para efeitos do número anterior, a empresa aplicará as
lias durante o tempo em que durar a suspensão preventiva. medidas necessárias tendo em conta as políticas, os princí-
5- A decisão de despedimento é comunicada ao trabalha- pios e as técnicas previstos na legislação nacional sobre esta
dor e, por cópia ou transcrição, à comissão de trabalhadores matéria.
ou ao sindicato respectivo. 3- Para aplicação das medidas necessárias no campo da
6- A execução da sanção disciplinar caduca decorridos três segurança, higiene e saúde no trabalho (SHST) a empresa
meses após a decisão ou decorridos três meses de trabalho, deverá assegurar o funcionamento de um serviço de seguran-
no caso de impedimento prolongado por facto imputável ao ça, higiene e saúde no trabalho, dotado de pessoal certificado
trabalhador. e de meios adequados e eficazes, tendo em conta os riscos
7- O trabalhador, por si ou pelo seu representante, pode profissionais existentes nos locais de trabalho.
recorrer da decisão do processo disciplinar para o tribunal 4- Para promoção e avaliação das medidas aplicadas no
competente. domínio da SHST deve a empresa assegurar a informação,
8- Só serão atendidos para fundamentar o despedimento consulta e participação dos trabalhadores, das suas organi-
com justa causa os factos para o efeito expressamente in- zações representativas, assim como dos seus representantes
vocados na comunicação prevista na alínea h) do número 3. na empresa.
5- A empresa actuará de forma a facilitar e garantir a elei-
CAPÍTULO IX ção, funcionamento e organização das actividades dos re-
presentantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e
Condições particulares de trabalho saúde no trabalho (RT-SHST) e das comissões de higiene
e segurança no trabalho (CHST) na empresa e nas relações
destes representantes dos trabalhadores com o exterior, de
SECÇÃO I acordo com a lei.
6- Aos trabalhadores deve ser dada informação e formação
Parentalidade adequada e suficiente em todos os domínios da SHST, tendo
em conta as respectivas funções e o posto de trabalho.
Cláusula 72.ª 7- A empresa deverá ainda proporcionar condições para
que os RT-SHST e os membros das CHST na empresa pos-
Regime da parentalidade
sam receber informação e formação adequada, concedendo,
O regime de protecção da parentalidade é o previsto na para tanto, se necessário licença sem retribuição.
lei. 8- A empresa não pode prejudicar, de qualquer forma, os
trabalhadores pelas suas actividades na SHST ou em virtude
SECÇÃO II de estes se terem afastado do seu posto de trabalho ou de
uma área perigosa, em caso de perigo grave e imediato, ou
Trabalhadores-estudantes por terem adoptado medidas para a sua própria segurança ou
de outrem.
Cláusula 73.ª 9- Os encargos financeiros provenientes das actividades da
SHST na empresa deverão ser assegurados na íntegra por
Trabalhadores-estudantes esta, nomeadamente as actividades dos representantes dos
O regime de protecção do trabalhador-estudante é o pre- trabalhadores.
visto na lei.
Cláusula 76.ª
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
não sendo possível, aos RT-SHST, previstos na cláusula 78.ª rança, salubridade e comodidade no trabalho;
e 80.ª, as avarias e deficiências por si detectadas que se lhes b) Apreciar as sugestões dos trabalhadores e as suas recla-
afigurem susceptíveis de originar perigo grave e iminente, mações sobre questões de higiene, segurança, salubridade e
bem como qualquer defeito verificado nos sistemas de pro- comodidade no trabalho;
tecção. c) Promover que os trabalhadores admitidos pela primeira
vez ou mudados de posto de trabalho recebam formação, a
Cláusula 77.ª
instrução e os conselhos necessários em matéria de higiene,
Equipamento de protecção segurança e salubridade e comodidade no trabalho;
d) Promover que todos os regulamentos, instruções, avi-
1- A atribuição de equipamento de protecção, incluindo
sos e outros documentos, de carácter oficial ou emanados
vestuário, terá em consideração os riscos existentes nos lo-
da direcção da empresa sejam levados ao conhecimento dos
cais de trabalho e será objecto de regulamentação específica.
trabalhadores, sempre que a estes interessem directamente,
2- Incorre em infracção disciplinar grave o trabalhador que
devendo ser afixados em lugares próprios, bem visíveis;
não utilize o equipamento de protecção posto à sua disposi-
e) Examinar as circunstâncias e as causas de cada um dos
ção, ou não cumpra as regras de segurança em vigor.
acidentes ocorridos, elaborando relatórios de conclusões,
3- Para além do disposto no número anterior, o não uso do
podendo proceder à sua divulgação caso o entendam neces-
equipamento de protecção em caso de acidente tem como
sário;
consequência a não reparação dos danos causados ao traba-
f) Colaborar com os serviços médicos e sociais da empre-
lhador, nos termos da lei.
sa e com os serviços de primeiros socorros;
4- A empresa suportará, de acordo com a lei e as suas re-
g) Informar periodicamente os trabalhadores da actividade
gras internas, os encargos com a distribuição, uso e deterio-
desenvolvida;
ração do equipamento de segurança, nomeadamente quando
h) Efectuar inspecção periódica a todas as instalações e a
ocasionado por acidente de trabalho não doloso ou uso ine-
todo o material de interesse para assegurar a higiene, segu-
rente ao trabalho prestado
rança, salubridade e comodidade no trabalho;
Cláusula 78.ª i) Providenciar para que seja mantido em boas condições
de utilização todo o equipamento de combate a incêndios.
Comissões de higiene e Segurança no Trabalho
Cláusula 80.ª
1- Com o fim de criar um espaço de diálogo e concerta-
ção social ao nível da empresa, para as questões de seguran- Representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde
ça, higiene e saúde nos locais de trabalho, serão criadas as no trabalho
CHST, em cada estabelecimento fabril. 1- Os trabalhadores têm direito nos termos da lei, a elege-
2- As CHST são comissões de composição numérica va- rem e a ser eleitos RT-SHST.
riável, paritárias, de representação dos trabalhadores e da 2- É direito das organizações sindicais participarem e in-
empresa, e com acção exclusiva no interior do respectivo tervirem na empresa na organização e eleição dos RT-SHST.
estabelecimento. 3- A eleição dos RT-SHST será efectuada por todos os tra-
3- São constituídas pelos RT-SHST referidos no artigo balhadores, por voto directo e secreto, segundo o princípio
anterior, com respeito pelo princípio da proporcionalidade da representação pelo método de Hondt, podendo concorrer
e por igual número de representantes da entidade patronal, a à eleição listas apresentadas pelas organizações sindicais ou
indicar por esta. subscritas por 20 % dos trabalhadores ou outro que por lei
4- A composição do número de elementos efectivos e su- vier a ser previsto.
plentes, as formas de funcionamento e de financiamento, a 4- As funções, actividades, direitos e obrigações dos RT-
distribuição de tarefas, o número de reuniões, a localização -SHST são os decorrentes da legislação específica.
da sua sede e todos os outros aspectos relacionados com a 5- O crédito individual mensal para o exercício de funções
sua actividade, deverão constar de um regulamento interno a de RT-SHST é o previsto na lei.
acordar entre todos os elementos que compõem a CHST na
sua primeira reunião. Cláusula 81.ª
5- O trabalho de membro da comissão de higiene e segu-
Direitos dos membros das comissões de higiene e segurança
rança não substitui as tarefas decorrentes de acção profissio-
nal dos serviços de segurança nem dos RT-SHST previstos Os membros das comissões de higiene e segurança não
na lei. podem ser afectados em quaisquer direitos ou regalias por
efeito da sua participação em tais comissões.
Cláusula 79.ª
Cláusula 82.ª
Atribuições das comissões de higiene e segurança
Funcionamento da actividade de Segurança
As comissões de higiene e segurança têm, entre outras as
seguintes atribuições: Em cada estabelecimento fabril a empresa assegurará,
a) Verificar o cumprimento das disposições legais e con- nos termos em que a lei o determinar, o funcionamento desta
vencionais e outras instruções que respeitam à higiene, segu- actividade de segurança.
1508
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CAPÍTULO XI
ANEXO I
Disposições globais e finais A - Carreiras profissionais de executantes
Cláusula 84.ª O modelo de gestão de carreiras executantes considera
três carreiras globais dentro das quais são constituídos os
Comissão paritária percursos naturais de evolução profissional dos trabalhado-
1- Será constituída uma comissão paritária formada por res, designadamente:
seis elementos, dos quais três são representantes da empresa –– Carreira industrial
e três representantes das organizações sindicais outorgantes. –– Carreira corporativa
2- A comissão paritária tem competência para interpretar e –– Carreira comercial
integrar as cláusulas do presente AE. 1- Evolução profissional
3- As deliberações tomadas por unanimidade consideram- A evolução profissional dos trabalhadores dentro de cada
-se como integrando o presente AE e serão depositadas e pu- carreira será efectuada mediante:
blicadas nos mesmos termos. –– Promoção de nível: corresponde à evolução profissional
4- As deliberações deverão constar de ata lavrada logo no do trabalhador por níveis funcionais da empresa, de acordo
dia da reunião e assinada por todos os presentes. com a experiência profissional, o desempenho demonstrado,
5- A comissão paritária reunirá sempre que seja convocada a aquisição de conhecimentos e/ou valências no âmbito da
por uma das partes, com a antecedência mínima de 10 dias, actividade e as oportunidades organizacionais.
constando da convocação a ordem de trabalhos. –– Progressão na banda: corresponde à evolução salarial
6- A comissão paritária definirá as regras do seu funcio- do trabalhador dentro de cada nível funcional da empresa,
namento, garantindo-lhe a empresa os meios de apoio ad- de acordo com o desempenho demonstrado na execução das
ministrativo necessários para o mesmo, sem prejuízo para suas funções, experiencia profissional e a dotação atribuída
os serviços. para o efeito. Os trabalhadores passarão a evoluir dentro da
7- As despesas emergentes do funcionamento da comissão respectiva banda.
paritária serão suportadas pelas empresas. 1.1- Níveis de evolução profissional
Promoção de nível: os níveis funcionais são os seguintes:
1509
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
O nível C pressupõe que o trabalhador não só domina perfeitamente uma das áreas do processo em que está inserido,
como também detém conhecimentos sobre a totalidade dos postos de trabalho da sua área, demonstrando polivalência de
2 conhecimentos. Deste modo, a inserção neste nível pressupõe que o processo de aprendizagem contínua do trabalhador
passou não só pelo acumular de conhecimentos relacionados, mas também pela aprendizagem de postos de trabalho de
C outras áreas específicas.
Dentro do nível C estão incluídos dois níveis, que permitem uma evolução vertical. O nível C2 corresponde ao topo de
evolução de carreira do trabalhador enquanto executante, pressupondo não só o domínio de conhecimentos e polivalência,
1
como igualmente capacidade de coordenação de equipas. A passagem a este nível está condicionada por dotações especí-
ficas.
O nível de enquadramento B é um nível intermédio que requer um domínio significativo de áreas de conhecimento com
2
complexidade, assumindo-se como um nível de preparação para maior polivalência dos trabalhadores.
B
A existência de dois níveis permite distinguir as diferenças entre conhecimento acumulado, sendo que são já introduzidos
1 requisitos ao nível da polivalência no nível B2, visando preparar o trabalhador para a passagem para o nível de enquadra-
mento seguinte (nível C).
Nível de aquisição de conhecimentos, em que o trabalhador desenvolve a sua actividade profissional em postos de trabalho
ou valências de menor complexidade, classificadas em «A» em termos de grau de dificuldade. A permanência neste nível
2 de enquadramento tem como principal objectivo dotar os trabalhadores nele enquadrados dos conhecimentos básicos à pro-
gressão na carreira. Como requisito de entrada neste nível exige-se que o trabalhador tenha completado um ano de estágio
A na zona de admissão do nível.
O nível A1 é o nível de início de carreira para os trabalhadores pertencentes a alguns percursos profissionais da carreira de
produção que, pelo seu nível de complexidade, serão menos exigentes nos critérios de admissão, nomeadamente com níveis
1
de escolaridade equivalente ao 9.º ano. Como requisito de entrada exige-se que o trabalhador tenha completado um ano de
estágio profissional enquadrado na zona de admissão deste nível.
Progressão na banda: a evolução dentro de cada nível Estes critérios incluem requisitos mínimos de admissão
funcional assentará numa banda salarial. na carreira, experiência profissional, avaliação do desempe-
nho e aquisição de conhecimentos e valências.
2- Evolução profissional
√
Entendem-se como critérios de evolução profissional os
3- Critérios de evolução profissional
requisitos mínimos para a evolução profissional do trabalha-
Tendo em consideração o exposto, a elegibilidade para
dor, em termos de promoção de nível e progressão na banda.
promoção de nível assentará em quatro critérios como requi-
Neste sentido, o cumprimento destes critérios deve ser
sito mínimo: critérios de admissão, experiência, desempenho
entendido com uma condição mínima de elegibilidade para
e aquisição de conhecimentos. A elegibilidade para progres-
promoção ou progressão. Isto significa que o facto do traba-
são na banda salarial assentará em dois critérios como requi-
lhador cumprir os critérios dá-lhe oportunidade de progredir
sito mínimo: desempenho e experiência profissional (tempo
ou ser promovido, mas não lhe confere automaticamente di-
mínimo de um ano).
reito a promoção ou progressão.
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1511
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1512
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Área de produção: enquadramento das categorias ou senvolvimento de desenhos e projectos. Executam outras ta-
funções refas da mesma natureza, no âmbito da área a que pertencem.
Actuam de acordo com as responsabilidades atribuídas
no âmbito dos sistemas (qualidade, ambiente e segurança).
Actuais Futuras
1513
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
B2 4 Aprovação em processo de
B1 4 recrutamento específico.
Área de produção
C Coordenação de madeiras
Gruas móveis
Preparação de madeiras - 1.º operador Gruas manutenção
B
Recepção de madeiras e outros materiais - 1.º operador Pás carregadoras
Camião porta máquinas
Gruas fixas
Preparação de madeiras - 2.º operador Gruas semi-fixas
A Recepção de madeiras e outros materiais - 2.º operador Empilhadores
Afiação de navalhas Forwarders - máquinas de rechega
Harvesters - máquinas de corte
Requisitos de valências ou domínio de posto de trabalho de elegibilidade para os níveis funcionais
C2 - -
C1 1C + 2B + 3A -
B2 2B + 2A 3B + 2A
B1 1B + 2A 1B + 2A
A2 2A 2A
A1 1A 1A
1514
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Coordenação de Cut-size
C
Coordenação Folio
1515
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Movimentação de papel
Cortadoras cut-size - 2.º operador
Cortadoras folio - 2.º operador Movimentação interna papel
A Cortadoras formatos especiais - 2.º operador Movimentação embalagem
Embalagem resmas - 2.º operador Expedição pasta/papel
Embalagem paletes - 2.º operador
Guilhotina
Requisitos de valências ou domínio de posto de trabalho de elegibilidade para os níveis funcionais
C2 2C + 5B + 7A -
C1 1C + 3B + 5A -
B2 3B + 5A 2B + 2A
B1 1B + 5A 1B + 2A
A2 1A 2A
A1 - 1A
Área de manutenção
1516
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Área de laboratório
Níveis Setúbal/cacia
Apoio ao desenvolvimento de novos métodos
C Capacidade de coordenação de tarefas
Ensaios especiais e estudos de processo/produto
Apoio aos laboratórios das áreas
Auditorias e inspecções ao produto
Controlo da qualidade de impressão offset
B Manutenção e calibração de equipamentos laboratoriais
Gestão e preparação de amostras para mercado
Elaboração de modelos, métodos de ensaio e procedimentos
Controlo e verificação de equipamentos em linha críticos
Controlo da qualidade ambiental
Controlo da qualidade papel - Ensaios condicionados
Controlo da qualidade das águas
Controlo de efluentes
Controlo de materiais de embalagem
Controlo do processo de produção de pasta - linha de pasta
Controlo do processo - Produtos químicos
Controlo do processo - Recuperação e energia
Controlo do processo - Produção de papel
Controlo imediato da qualidade do produto - Papel
A
Controlo imediato da qualidade do produto - Pasta
Controlo processo preparação madeiras/biomassa
Ensaios qualidade impressão electrofotográfica e janto de tinta
Controlo e verificação de equipamentos em linha não críticos
Controlo da qualidade de matérias-primas e subsidiárias fibrosas
Ensaios de matérias-primas e subsidiárias - Não fibrosas
Ensaios do controlo da qualidade pasta
Preparação de soluções/gestão stocks
Recepção qualitativa de materiais de embalagem
Verificação operacional de equipamentos laboratoriais
C2 8A + 2B + 3C
C1 6A + 2B OU 6A + 1B + 1C
B2 5A + 1B OU 6A
B1 4A
A2 1A
A1 -
1517
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Enquadramento das categorias ou funções Nota:Os trabalhadores com a categoria de secretária poderão aceder
ao nível imediatamente superior ao actual, mediante o preenchimento dos
requisitos mínimos de evolução profissional da carreira corporativa;
Actuais Futuras Os trabalhadores com as categorias de auxiliar administrativo, bombei-
ro, capataz florestal, supervisor florestal, motorista, guarda de propriedade
e trabalhador agrícola especializado só poderão ascender ao nível A2, me-
Assistente administrativo Assistente administrativo diante o preenchimento dos requisitos mínimos de evolução profissional da
Escriturário carreira corporativa.
Fiel de armazém
Fiel de armazém 2- Requisitos mínimos de evolução profissional
Recepcionista de materiais Recepcionista de materiais Apresentam-se de seguida os requisitos mínimos de evo-
lução profissional:
Programador de aplicações
Programador de sistemas Técnico de informática
Programador informático
Operador informático
* O ingresso nesta carreira pressupõe a realização de um período de formação inicial com a duração de um ano e enquadramento na zona de admissão
do respectivo nível. Este período de formação inicial não é contado para efeitos de tempo de permanência no nível.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Estatística
Níveis Administrativa Sistemas de informação Financeira
técnica
Desenvolvimento de soluções Tesouraria III Estatística III
C
Documentação de suporte à infraestrutura
Preparação das fichas de formação Instalação e manutenção de infraestrutura ii Tesouraria II Estatística II
Elaboração de pedidos de informação técnica Formação a utilizadores
Gestão do espaço de trabalho
Elaboração de análises estatísticas
Preparação de apresentações de suporte à
B
direcção
Elaboração/análise de indicadores de desem-
penho
Preparação, análise e carregamento em sis-
tema de contratos de arrendamento florestal
Preparação de reuniões Instalação e manutenção de infraestrutura i Tesouraria I Estatística I
Requisições diversas Inventário de equipamentos
Tratamento do processo de deslocações Arquivo de documentação
Suporte administrativo Suporte simples aos utilizadores
A Atendimento telefónico Conhecimentos avançados office
Tratamento de correspondência
Economato
Acompanhamento de contratos de arrenda-
mento florestal
Domínio de língua estrangeira
Conhecimentos
1519
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Aprovação em processo de
B2 4 recrutamento específico.
B1 4
Nota: * O ingresso nesta carreira pressupõe a realização de um período de formação inicial com a duração de um ano e enquadramento na zona de
admissão do respectivo nível. Este período de formação inicial não é contado para efeitos de tempo de permanência no nível.
1520
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Carreira corporativa
Conhecimentos específicos das áreas de recursos humanos
I II III
Aquisição, distribuição e controlo de águas Serviços de telecomunicações (fixo e móvel) Supervisão e acompanhamento de contra-
administrativos
Assegurar a manutenção de equipamento de Gestão do economato (Figueira) Marcação de viagens, transportes e aloja-
escritório mentos (excepto Cacia)
Fatos de trabalho Secretaria e apoio administrativo
Gestão da frota de viaturas
Processos de selecção e recrutamento Gestão de cadastro Tratamento de remunerações
Contratos de trabalho e trabalho temporário Tratamento de ausências Tratamento de baixas
Tratamento de seguros Tratamento de trabalho suplementar Gestão de horários e tempos de trabalho
Pessoal
Convocatórias e preparação dos dossiers Levantamento de necessidades de formação Elaboração do plano de formação
Desenvolvimento e
1521
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
I II
programação de sistemas
programação aplicacional
I II III
Controlo do estado das encomendas Controlo de qualidade dos fornecedores Negociação com fornecedores (preços,
Elaboração de encomendas gestão de reclamações e prazos de entrega prazos, condições de pagamentos)
Gestão de compras e
Consultas ao mercado via SAP elaboração de mapas de controlo de gestão Execução do Intrastat
fornecedores
Descarga e movimentação de materiais Inventário físico dos materiais (contagens, Reclamações e devoluções de materiais aos
Organização e armazenamento de
Criação de artigos em armazém (identi- Realização de processo MRP, gráfico dente de Planeamento e previsões de reposicio-
Gestão de stocks
1522
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
I II III
Componentes das demonstrações finan- Ajustamentos e provisões Análise da demonstração dos resultados
financeira
Declarações/guias mensais de retenções IRC - noções base (artigos 1 a 2X) IVA - preparação de declarações dos registos de
Declaração Mod 10 IVA
Auxilio para preparação dos dossiers de preços
de transferência e dossier fiscal
Declarações Mod 30/34
1523
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Carreira comercial
Conhecimentos específicos das áreas de operações
I II III
Inserção de encomendas de stock Gestão e optimização de PRS Elaboração e optimização de ordens de fabrico
Planeamento de
Verificação e acerto das ordens de Elaboração de transformation orders Diagnóstico de necessidades de makings
fabrico Verificação do status das encomendas e replane- Importação das sro’s
produção
Envio de confirmação de encomen- Elaboração de planos de cargas Tramitação documental de documentos de ex-
das Inserção e análise de reclamações portação
Envio de facturas, notas de débito e Follow up de encomendas e informação do esta-
crédito do da encomenda
Envio de packing lists Informação de pagamento e envio de documen-
Gestão e manutenção da base de da- tação bancária
dos de consignatários
Gestão e manutenção da base de da-
dos de article numbers
Booking de espaços Optimização de cargas Planeamento e acompanhamento de cargas
Controlo das necessidades e planos Alocação de custos e serviços por carga efectu- marítimas
de carga ada Tramitações documentais de transporte
Análise de late orders Planeamento e conferência de custos de trans- Definição e controle de objectivos de curto e
Processo expedição
1524
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Inserir pedidos de gestão Elaborar relatório desenvolvimento ME Selecção da tecnologia a utilizar num deter-
mento materiais
embalagem
Inserir de pedidos de compra Seguir processos de desenvolvimento Aprovação no fornecedor das primeiras
Preparar processo de desenvolvimento Verificar parâmetros técnicos das FEME provas em máquina
Conferência de facturas
Inserir dados para reporting a entidades externas
1525
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Carreira de gestão
Carreira técnica
19 Director
18 Responsável área
Quadros
médios
Carreiras: industrial, comercial e
administrativa
15 Técnico superior D1
14 Técnico superior
13 Técnico superior
A promoção de nível corresponde à evolução profissional e de tomada de decisão, estando o nível de iniciativa destas
do trabalhador por níveis funcionais. funções balizado por princípios e políticas funcionais da Or-
A promoção de nível é sujeita ao cumprimento dos re- ganização.
quisitos (abaixo definidos) e a necessidade organizacional. A tipologia de problemas que estas funções enfrentam
A progressão salarial corresponde à evolução salarial do assume um carácter diversificado em que a solução é obtida
trabalhador dentro de cada nível funcional, de acordo com a por extrapolação de soluções prévias ou por um pensamento
banda salarial definida para o nível respectivo. analítico sobre problemas pouco definidos que requerem um
elevado grau de elaboração.
Carreiras quadros superiores Estas funções assumem uma forte orientação para o
cliente, interno ou externo, e têm um impacto significativo
I - Definição nos resultados do negócio e no seu desenvolvimento regular.
Neste grupo funcional estão enquadradas as funções de
natureza técnica ou de gestão com responsabilidades de im- II- Âmbito
plementação ao nível estratégico e táctico, no plano opera- Tendo em conta a estrutura funcional existente na em-
cional e/ou conceptual. presa o modelo de carreiras dos quadros superiores incidirá
São funções que exigem um elevado grau de autonomia sobre duas carreiras: gestão e técnica, de acordo com a acti-
vidade desempenhada:
1526
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Inclui funções, que requerem um conhecimento técnico ou especializado, adquirido através de formação específica, qualifica-
ções profissionais e/ou experiência profissional.
No seu nível máximo de proficiência traduz-se no domínio de competências numa área de conhecimentos específica;
Técnica As respectivas responsabilidades implicam a concepção e/ou o domínio de procedimentos e com frequência a coordenação,
supervisão e controlo funcional de processos, projectos e sistemas complexos.
As competências mais valorizadas nesta carreira passam pela capacidade técnica, capacidade de resolução de problemas, ini-
ciativa, inovação e orientação para o cliente e para os resultados.
15 Técnico superior
14 Técnico superior
13 Técnico superior
1527
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
São as funções que asseguram a definição, co- • Incidência no plano estratégico com elevado impacto nos resultados
ordenação e monitorização dos objectivos e do da organização;
desempenho de um departamento, actuando com • Actuação de acordo com políticas funcionais gerais, assumindo um pa-
elevada autonomia. Detêm responsabilidades so- pel importante na definição de standards, normas e procedimentos para
Responsável
bre equipas de grande dimensão e/ou processos consecução de objectivos;
job grade 19
muito complexos e heterogéneos, com impacto • Âmbito de actuação heterogéneo e complexo;
estratégico na organização. • Exigência de liderança de equipas, com visão estratégica do negócio;
• Elevada autonomia na tomada de decisões.
São as funções que asseguram os objectivos de • Incidência no plano táctico/estratégico, com impacto significativo nos
um departamento ou serviço e coordenam o seu resultados da direcção;
desempenho, cabendo-lhes a definição e controlo • Âmbito de actuação heterogéneo e complexo;
Responsável dos standards, normas e procedimentos. O âmbito • Actuação de acordo com normas e políticas claramente definidas, con-
job grade 18 de intervenção é heterogéneo e complexo, reque- tribuindo para a sua definição;
rendo nível de autonomia na tomada de decisões • Exigência de liderança e gestão de equipas;
sob sua responsabilidade. • . Autonomia na tomada de decisões.
São as funções que asseguram os objectivos de • Incidência no plano táctico/operacional, com coordenação operacional
um serviço ou área especializada/funcional, com das actividades;
algum nível de autonomia de decisão. Estas fun- • Actuação de acordo com normas e políticas definidas,
Responsável ções planeiam e coordenam o trabalho de uma • Âmbito de actuação homogéneo e complexo;
job grade 17 equipa de técnicos superiores ou quadros médios, • Capacidade de coordenação e supervisão de equipas;
cabendo-lhes a supervisão dos standards, normas • Exigência de coordenação de equipas e influência sobre os outros;
e procedimentos, dentro dos limites das políticas • Autonomia relativa na tomada de decisões.
funcionais definidas.
São as funções que asseguram os objectivos de um • Incidência no plano operacional, com coordenação operacional das
serviço ou área funcional. actividades;
Estas funções planeiam e coordenam o trabalho • Atuação de acordo com normas e políticas definidas;
Responsável
de uma equipa de técnicos superiores ou quadros • Âmbito de atuação homogéneo e complexo;
job grade 16
médios, cabendo-lhes a supervisão dos standards, • Capacidade de coordenação e supervisão de equipas;
normas e procedimentos, dentro dos limites das • Exigência de coordenação de equipas e influência sobre os outros;
políticas funcionais definidas. • Autonomia relativa na tomada de decisões.
1528
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Job grade
19
• Experiência relevante em função de gestão de nível 18 (ou equivalente no exterior).
• Demonstração de competências de liderança, visão estratégica do negócio, iniciativa e assertividade.
• Requisito preferencial: chefia/ participação de projecto transversal de natureza estratégica na navigator company*.
Experiência profis-
sional/competências
e conhecimentos
• Experiência relevante em função de nível 17, de gestão ou técnica (ou equivalente no exterior).
• Demonstração de competências de coordenação de equipas, iniciativa e visão estratégica.
18 • Requisitos preferenciais:
–– Experiência em 2 sub áreas/processos da área de responsabilidade.
–– Chefia/participação em projectos transversais à direcção*.
• Domínio técnico da área funcional correspondente.
• Demonstração de competências de orientação para os resultados e para o cliente, flexibilidade, ambição profissional,
resolução de problemas e iniciativa.
17 • Capacidade de gestão de equipas.
1529
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São funções que requerem um domínio técnico integral de • Incidência no plano estratégico com impacto significativo ao nível da
competências numa área de conhecimento. Pressupõe a exis- tomada de decisões do grupo;
tência de funções com elevado grau de autonomia e de toma- • Responsabilidade sobre processos heterogéneos e muito complexos;
Técnico
da de decisão de âmbito técnico. Funções que se dedicam ao • Domínio integral de competências numa área de conhecimento com
Superior
estudo de questões muito complexas, apresentando soluções elevado nível de complexidade.
Job grade 17
inovadoras de elevado âmbito técnico ou estratégico e com
impacto significativo na organização. Poderá incluir a ges-
tão/supervisão de projectos.
São funções que requerem um domínio técnico ou especiali- • Incidência no plano estratégico/táctico com impacto nos resultados da
zado de uma área de conhecimento. A sua execução implica direcção ou organização;
o domínio de procedimentos e, frequentemente, a supervi- • Responsabilidade sobre processos heterogéneos e complexos;
são/controlo funcional de processos ou sistemas complexos. • Domínio de competências numa área de conhecimento complexa.
São funções que apresentam soluções técnicas inovadoras
com impacto económico-estratégico no grupo.
Técnico
superior
job grade 16
São funções que requerem um conhecimento técnico ou es- • Incidência no plano táctico com impacto nos resultados da direcção;
Técnico pecializado, adquirido através de formação específica, quali- • Responsabilidade sobre processos complexos;
superior job ficações profissionais ou através de experiência profissional. • Elaboração de pareceres que sustentem a tomada de decisões.
grade 15 A sua execução implica o domínio de procedimentos, pro-
cessos ou sistemas com algum nível de complexidade.
São funções de suporte técnico/operacional à consecução da • Incidência no plano operacional, sujeito normalmente a coordenação
actividade regular da organização. Pressupõem o tratamento superior estreita,
Técnico de situações e/ou problemas com algum grau de complexida- • Domínio de procedimentos e normas diversificados face a problemas
superior job de técnica. São funções que contemplam a execução de um relativamente complexos.
grade 14 conjunto de actividades predominantemente orientadas por
procedimentos predefinidos e/ou estandardizados e sujeitas
a supervisão.
São funções de suporte técnico/operacional à consecução • Incidência no plano operacional, sujeito normalmente a coordenação
da actividade regular da organização. Pressupõem o trata- superior estreita;
Técnico
mento de situações e/ou problemas de complexidade técnica • Conhecimento de procedimentos e normas diversificados face a pro-
superior job
reduzida. São funções que contemplam a execução de um blemas de complexidade reduzida.
grade 13
conjunto de actividades predominantemente orientadas por
(Entrada)
procedimentos predefinidos e/ou estandardizados e sujeitas
a supervisão.
1530
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Carreira técnica
Requisitos de acesso
área industrial
Área comercial Área corporativa
Job grade
1531
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
O nível D2 corresponde ao topo de evolução de carreira do trabalhador enquanto quadro médio, pressupondo domínio técnico-
-operacional de uma área especializada. Implica maior autonomia e responsabilidades acrescidas relativamente aos processos/
procedimentos, requerendo uma ampla formação e experiência profissional. A inserção neste nível pressupõe que o processo de
2
aprendizagem contínua do trabalhador passou não só pelo acumular de conhecimentos técnico-operacionais mas também pela
aprendizagem de postos de trabalho/valências de outras áreas, revelando polivalência e flexibilidade.
D
O nível D1 pressupõe o desempenho de funções que requerem conhecimentos técnicos, teóricos e práticos, específicos bem como
algum nível de polivalência. Incluem funções com algum nível de autonomia, que actuam de acordo com políticas e procedimentos
1 definidos. Incluem funções com responsabilidade de supervisão ou coordenação funcional de uma equipa de executantes. É o nível
máximo para funções de supervisão de equipa.
IV - Descrição da carreira
• Habilitações literárias: 12.º ano ou curso técnico-profissional (ou experi- • Cumprimento do plano de formação específico
ência profissional equivalente) • Avaliação de desempenho média de 2,25 nos 3 anos anteriores (não
• Línguas: bons conhecimentos de inglês (falado e escrito) aplicável a processos de recrutamento externo)
• Conhecimentos técnicos específicos adequados á respectiva área funcio- • Aprovação em processo de recrutamento específico
nal • Disponibilidade para trabalhar em turnos (quando a natureza das
• Competências comportamentais valorizadas: resolução de problemas, funções o requeira)
orientação para resultados, flexibilidade e trabalho em equipa • Estágio profissional com duração mínima de 12 meses (no caso de
• Potencial ao nível de coordenação de pessoas recrutamento externo em início de carreira)
1532
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
• Com origem em D1 (SGD quadros): Avaliação de desempenho média de 3,5 ou superior durante últimos 3 anos. Nenhuma avaliação
abaixo de 3 nos últimos três anos*
• Com origem em C2 (SGD executantes): Avaliação de desempenho média de 2,25 ou superior durante últimos 3 anos. Nenhuma ava-
liação abaixo de 2 nos últimos três anos*
C2 6 D2 4E5 19 5
Novos
níveis
C1 7 D1 6E7 18 4
Novos níveis - job grade
Novos níveis
B2 8E9 17 4
B1 10 e 11 16 3
A1 13 15 3
A2 12 14 2
13 1
1533
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1534
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
sídios de turno obtém-se a partir da média simples das remu- em alternativa, o seu pagamento, nos termos em vigor na
nerações da tabela I, do anexo A, obtida segundo a seguinte empresa, à data da deslocação.
fórmula:
Cláusula 77.ª
M=R/n
Subsídio de infantário
sendo:
1- A empresa comparticipará nas despesas com a frequên-
M = média simples das remunerações;
cia de infantário, no valor mensal de 70,00 €;
R = soma das remunerações de todos os grupos salariais;
2- Não serão consideradas, para efeitos do número ante-
n = número de grupos salariais.
rior, despesas respeitantes a fornecimento de alimentação ou
2- Os valores apurados por efeito da indexação dos sub-
outros serviços, mas apenas a frequência do infantário.
sídios de turno e diuturnidades serão arredondados para a
3- O subsídio de infantário não será pago nas férias, sen-
dezena ou meia dezena de cêntimos imediatamente superior.
do nele descontado o valor proporcional ao número de dias
Cláusula 67.ª completos de ausência do beneficiário.
4- O direito ao subsídio de infantário cessa logo que o be-
Subsídio de Natal neficiário possa utilizar serviços adequados ao dispor da em-
1- Os trabalhadores têm direito a receber pelo Natal, in- presa ou logo que o filho perfaça 7 anos de idade.
dependentemente da assiduidade, um subsídio de valor cor-
Cláusula 78.ª
respondente a um mês de remuneração, mais diuturnidades,
subsídio de turno e isenção de horário de trabalho. Subsídio de transporte
Cláusula 68.ª (Cláusula eliminada da matéria salvaguardada do presen-
te anexo por incorporação na retribuição mensal).
Subsídio de bombeiro
Cláusula 92.ª
(Cláusula eliminada da matéria salvaguardada do presen-
te anexo por incorporação na retribuição mensal). Regalias sociais
Cláusula 74.ª 1- A empresa garantirá a todos os seus trabalhadores, nas
condições das normas constantes de regulamento próprio, as
Retribuição da prevenção seguintes regalias:
1- A todos os trabalhadores que realizam prevenção ser- a) Seguro social;
-lhes-á assegurado o valor que recebiam a este título em 31 b) Complemento de subsídio de doença e acidentes de tra-
de dezembro de 2014. Este valor será actualizado sempre balho;
que a remuneração base do trabalhador seja actualizada ou c) Subsídio especial a deficientes: 100,00 €;
quando for alterada por motivos de promoção, progressão ou d) Complemento de reforma.
reclassificação profissional; Nestas situações será calculado
A.2- Condições específicas e únicas dos trabalhadores
20 % da diferença entre a nova e a anterior remuneração e o
condutores de geradores de vapor.
montante apurado será acrescido ao valor fixo da prevenção.
(Cláusula eliminada da matéria salvaguardada do presen-
2- O valor referido no número anterior será pago 12 vezes
te anexo por incorporação na retribuição mensal).
por ano, sem prejuízo do seu pagamento proporcional, nos
termos dos números seguintes. Esta compensação inclui o A.3- Outras condições
tempo de deslocação. a) Extinção do regime de dispensas de 48 horas/ano re-
3- Nos anos incompletos de integração no regime de pre- muneradas
venção, o pagamento referido no número 1 anterior será pro- Extinção do regime de faltas dadas até 48 horas em cada
porcional ao número de meses de efectiva integração neste ano civil, com integração na remuneração base/subsidio de
regime. turno do valor correspondente a 16 horas, calculado com
4- As ausências prolongadas, por períodos superiores a 15 base na taxa horária de cada trabalhador.
dias, determinam o pagamento proporcional da compensa- Instituição de um regime de horário que possibilite a
ção, nos termos do número anterior. justificação de eventuais ausências a cada início do horário
5- Não é permitida a marcação de férias coincidentes com normal de trabalho.
o período de prevenção previsto na respectiva escala. Este regime assenta nos seguintes princípios:
6- Um trabalhador que realiza prevenção pela primeira vez • Período máximo de 30 minutos;
não poderá receber a título de prevenção uma retribuição fixa • Utilização até 2 situações por mês.
superior a 20 % da sua retribuição base. Na situação dos trabalhadores de horário geral (admi-
7- A compensação referida no número 1, não inclui o pa- nistrativo e industrial) o período de ausência tem de ser
gamento pelo trabalho suplementar prestado, que será remu- compensado no próprio dia. No caso dos trabalhadores em
nerado, nos termos previstos neste AE. regime de turnos a utilização dos períodos acima referidos
8- Sempre que o regime de prevenção implique deslocação obriga ao prolongamento do tempo de trabalho do trabalha-
à fábrica, a empresa garantirá transporte ao trabalhador, ou, dor a substituir, não podendo este abandonar o posto de tra-
1535
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO A
Tabela de remunerações
Tabela salarial - 2019
Grupos TAB I % TAB II % TAB III % TAB IV % TAB V %
1 2 306 1,5 % 2 567 1,5 % 2 707 1,5 % 2 835 1,5 % 3 028 1,5 %
2 2 132 1,5 % 2 385 1,5 % 2 515 1,5 % 2 629 1,5 % 2 707 1,5 %
3 1 805 1,5 % 2 038 1,5 % 2 139 1,5 % 2 243 1,5 % 2 385 1,5 %
4 1 554 1,5 % 1 758 1,5 % 1 839 1,5 % 1 924 1,5 % 2 038 1,5 %
5 1 427 1,5 % 1 623 1,5 % 1 697 1,5 % 1 771 1,5 % 1 848 1,5 %
6 1 267 1,5 % 1 453 1,5 % 1 510 1,5 % 1 582 1,5 % 1 623 1,5 %
7 1 102 1,5 % 1 281 1,5 1 331 1,5 % 1 392 1,5 % 1 453 1,5 %
8 1 055 2,0 % 1 251 2,0 % 1.299 2,0 % 1 355 2,0 % 1 366 2,0 %
9 990 2,0 % 1 182 2,0 % 1 222 2,0 % 1 279 2,0 % 1 299 2,0 %
10 953 2,0 % 1 124 2,0 % 1 165 2,0 % 1 206 2,0 % 1 229 2,0 %
11 896 2,0 % 1 070 2,0 % 1 103 2,0 % 1 147 2,0 % 1 165 2,0 %
12 847 2,0 % 1 014 2,0 % 1 049 2,0 % 1 089 2,0 % 1 107 2,0 %
13 786 2,0 % 954 2,0 % 980 2,0 % 1 019 2,0 % 1 050 2,0 %
1536
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Acordo de empresa entre a AIG Europe S.A. - Su- e) Complemento ao subsídio por doença - cláusula 42.ª;
cursal em Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores f) Seguro de saúde e de vida - cláusulas 44.ª e 45.ª;
da Actividade Seguradora (STAS) e outro g) Plano individual de reforma - cláusula 48.ª
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I
(Admissão e enquadramento profissional)
(Âmbito e vigência)
Cláusula 4.ª
Cláusula 1.ª (Condições de admissão)
1537
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
1538
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
1539
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c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no como tempo de serviço efetivo.
sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba- 8- O trabalhador pode utilizar o crédito de horas, de uma
lho dele e/ou dos seus companheiros; só vez ou, com o acordo da empresa, intermitentemente, para
d) Diminuir a retribuição do trabalhador, salvo nos casos frequência de ações de formação durante o seu horário de
previstos na lei; trabalho ou, também com o acordo da empresa, ser substi-
e) Mudar o trabalhador para categoria profissional inferior, tuído no valor da retribuição correspondente ao período de
fora dos casos previstos na lei; crédito de horas, para frequência de formação em período
f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, pós-laboral, ou (em alternativa) ser concedida dispensa ao
fora das condições previstas no presente AE; trabalhador pelo período de tempo correspondente às horas
g) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refei- de formação em período pós-laboral, nos três dias úteis se-
tórios, economatos ou outros estabelecimentos diretamente guintes.
relacionados com o trabalho para fornecimento de bens ou
prestação de serviço aos trabalhadores; CAPÍTULO V
h) Despedir e readmitir trabalhadores, mesmo com o seu
acordo, havendo propósito de os prejudicar em direitos ou (Local de trabalho)
garantias decorrentes da antiguidade;
i) Utilizar os trabalhadores em atividades alheias às que Cláusula 18.ª
correspondem às suas aptidões e classe ou categoria, salvo
nos casos de força maior em que haja acordo escrito do tra- (Local de trabalho)
balhador; O trabalhador deve exercer a sua atividade no local con-
j) Ofender a honra e dignidade dos trabalhadores. tratualmente definido, sem prejuízo das deslocações ine-
Cláusula 17.ª rentes às suas funções ou indispensáveis à sua formação
profissional, mediante indicação por escrito do motivo que
(Princípios gerais de formação profissional) determina a transferência.
1- Com o objetivo de favorecer a profissionalização e in- Cláusula 19.ª
tegração dos trabalhadores na empresa, as partes consideram
que a formação contínua é um instrumento fundamental para (Mobilidade geográfica)
a sua prossecução e deve orientar-se pelos seguintes princí- 1- A empresa pode transferir o trabalhador para outro local
pios gerais: de trabalho situado dentro do mesmo município, num muni-
a) Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos cípio limítrofe ou dentro da mesma área metropolitana quan-
trabalhadores; do esteja constituída.
b) Contribuir para a carreira profissional do trabalhador e 2- A empresa pode ainda transferir o trabalhador para ou-
para a eficácia e produtividade da empresa; tro local de trabalho nas seguintes circunstâncias:
c) Adaptar-se às mudanças provocadas quer pelos proces- a) Em caso de mudança ou extinção, total ou parcial, do
sos de inovação tecnológica, quer pelas novas formas de or- estabelecimento onde o trabalhador presta serviço;
ganizar o trabalho; b) Quando outro motivo do interesse da empresa o exija e a
d) Contribuir, através da formação profissional contínua, transferência não implique prejuízo sério para o trabalhador.
para o desenvolvimento e inovação da atividade seguradora; 3- Em caso de alteração do local de trabalho, temporária
e) Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelos ou definitiva, o trabalhador tem direito ao custeamento do
trabalhadores. acréscimo das despesas de deslocação para o novo local de
2- A empresa elaborará planos de formação, anuais ou plu- trabalho se o valor mais reduzido dos custos de deslocação
rianuais, que abranjam todos os trabalhadores. para o novo local de trabalho (incluindo em transportes pú-
3- É da responsabilidade da empresa assegurar a formação blicos, se for essa a solução mais económica desde que ga-
profissional, contínua ou específica a qualquer função. ranta o cumprimento do horário de trabalho e o descanso di-
4- A área de formação contínua é determinada por acordo ário) for superior ao dos custos mínimos de deslocação para
ou, na falta deste, pela empresa, caso em que deve coincidir o anterior local de trabalho, sendo a empresa responsável por
ou ser afim com a atividade prestada pelo trabalhador ou es- essa diferença.
tar relacionada com a atividade a prestar quando decorrente 4- A alteração do local de trabalho dentro do mesmo muni-
de um processo de mobilidade ou transferência. cípio não confere ao trabalhador o direito a custeamento do
5- Cada trabalhador tem direito, em cada ano, a um núme- acréscimo de despesas previsto no número anterior.
ro mínimo de 35 horas de formação contínua. 5- A transferência temporária não pode exceder 12 meses,
6- As horas de formação que não sejam asseguradas pela salvo por exigências imperiosas do funcionamento da em-
empresa até ao termo dos dois anos posteriores ao seu venci- presa e mediante indicação por escrito do motivo que deter-
mento, transformam-se em crédito de horas em igual número mina a transferência do trabalho.
para formação por iniciativa do trabalhador. 6- No caso de transferência definitiva, o trabalhador pode
7- O crédito de horas para formação é referido ao perío- resolver o contrato de trabalho se tiver prejuízo sério, nos
do normal de trabalho, confere direito a retribuição e conta termos da lei.
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Cláusula 26.ª gime do banco de horas, nos termos previstos nos números
seguintes.
(Descanso semanal obrigatório e complementar) 2- O período normal de trabalho pode ser aumentado até
1- Todos os trabalhadores abrangidos por este acordo têm 4 horas diárias e pode atingir 60 horas semanais, com um
direito em cada semana a dois dias de descanso, que coinci- limite anual de 200 horas por ano.
dirão com o sábado e o domingo, exceto nos casos previstos 3- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada com
na lei e neste AE. o acréscimo do tempo de trabalho ou com a sua redução.
2- Considera-se dia de descanso semanal complementar o 4- O trabalho prestado em acréscimo pode ser compensa-
primeiro dos referidos dias de descanso e o segundo como do, por decisão da empresa, através de alguma ou algumas
dia de descanso semanal obrigatório. das seguintes modalidades:
3- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar será a) Redução equivalente do tempo de trabalho;
proporcionado, sempre que possível, o descanso semanal b) Aumento do período de férias;
nos mesmos dias. c) Pagamento em dinheiro pelo valor da retribuição horá-
ria.
Cláusula 27.ª
5- Quando a empresa pretenda utilizar o banco de horas,
(Trabalho suplementar) deve comunicar ao trabalhador a necessidade de prestação de
trabalho em acréscimo com um mínimo de 2 dias de antece-
1- Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do
dência, salvo em situações de manifesta necessidade da em-
período normal de trabalho, salvo nos casos previstos na lei.
presa, caso em que aquela antecedência pode ser reduzida.
2- No caso em que o acordo sobre isenção de horário de
6- Caso haja lugar à redução prevista na alínea a) do nú-
trabalho tenha limitado a prestação deste a um determinado
mero 4, o período de redução do tempo de trabalho para
período de trabalho, diário ou semanal, considera-se trabalho
compensar o trabalho prestado em acréscimo deve ter lugar,
suplementar o que exceda esse período.
por iniciativa do trabalhador na semana seguinte ou, na sua
3- É admitida a prestação de trabalho suplementar nos ter-
falta, por iniciativa da empresa.
mos legais, a qual será paga com os acréscimos previstos na
7- Para efeitos do número anterior, qualquer das partes
lei acrescidos de 20 % e/ou mediante redução equivalente
deve informar a outra da utilização da redução com uma an-
do tempo de trabalho, consoante o acordo escrito entre a em-
tecedência mínima de 2 dias.
presa e o trabalhador.
8- A utilização do banco de horas pelo trabalhador nas si-
4- O trabalho suplementar está sujeito, por trabalhador, ao
tuações em que não há saldo de trabalho prestado em acrés-
limite de duzentas horas por ano.
cimo a favor do trabalhador carece de autorização da empre-
Cláusula 28.ª sa, a solicitar pelo trabalhador com um mínimo de 5 dias de
antecedência, salvo em situações de manifesta necessidade
(Trabalho noturno)
do trabalhador, caso em que aquela antecedência pode ser
1- O trabalho prestado entre as 22 horas de um dia e as 7 reduzida.
horas do dia seguinte é considerado trabalho noturno. 9- No final de cada ano civil deverá ser saldada a diferença
2- O trabalho noturno é remunerado de acordo com os entre o acréscimo e a redução do tempo de trabalho, podendo
acréscimos previstos na lei. a mesma ser efetuada até ao final do primeiro trimestre do
3- A empresa poderá optar por remunerar o trabalho no- ano civil subsequente.
turno através de redução equivalente do período normal de 10- No caso de no final do primeiro trimestre do ano subse-
trabalho ou aumento fixo da retribuição base. quente não estar efetuada a compensação referida no número
Cláusula 29.ª anterior, considera-se saldado a favor do trabalhador o total
de horas não trabalhadas.
(Isenção de horário de trabalho) 11- As horas prestadas em acréscimo do tempo de trabalho
1- Para além das situações legalmente previstas, poderão não compensadas até ao final do primeiro trimestre ano civil
ser isentos de horário de trabalho os trabalhadores cujas subsequente consideram-se compensadas a favor da empre-
funções regularmente desempenhadas o justifiquem, no- sa.
meadamente os que tenham as categorias profissionais de 12- O descanso semanal obrigatório, a isenção de horário
diretor(a) coordenador(a), responsável de área (grau I a III) de trabalho, a adaptabilidade e o trabalho suplementar não
e coordenador(a) (grau III), técnico (grau IV) e especialista prejudicam a aplicação do regime de banco de horas.
operacional (grau IV).
2- Os trabalhadores isentos de horário de trabalho terão di- CAPÍTULO VII
reito a retribuição específica nos termos previstos na cláusula
40.ª (Férias, faltas e interrupção do trabalho)
Cláusula 30.ª Cláusula 31.ª
(Banco de horas)
(Direito a férias)
1- A organização do tempo de trabalho obedecerá ao re- 1- O período anual de férias tem a duração de 25 dias úteis,
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sem prejuízo dos casos especiais de duração do período de por outro dia com significado local no período da Páscoa.
férias previstos na lei. 3- Além dos feriados obrigatórios, serão ainda observados:
2- No ano de cessação do impedimento prolongado, res- o feriado municipal do local de trabalho, ou quando aque-
peitante ao trabalhador, com início no ano anterior, o traba- le não exista, o feriado municipal da capital de distrito e a
lhador tem direito às férias nos termos legalmente previstos Terça-Feira de Carnaval.
para o ano de admissão, bem como às férias correspondentes
Cláusula 34.ª
ao tempo de serviço prestado no ano do início da suspensão,
não podendo o seu somatório ser superior a 25 dias úteis. (Dispensas de Natal, de Páscoa e no dia de aniversário)
3- A duração do período anual de férias estipulado no pre-
1- Os trabalhadores estão dispensados do cumprimento do
sente acordo permanecerá em vigor na medida em que a du-
dever de assiduidade na tarde da quinta-feira anterior ao Do-
ração total do período de férias resultante da lei não seja mais
mingo de Páscoa e na véspera do dia de Natal.
favorável ao trabalhador.
2- A empresa pode optar por encerrar os serviços nos perí-
Cláusula 32.ª odos referidos no número anterior.
3- A empresa confere ao trabalhador, no dia do seu aniver-
(Interrupção do período de férias) sário, o direito de praticar uma jornada diária reduzida de 4
1- O gozo das férias não se inicia ou suspende-se quando horas, a prestar no período da manhã ou da tarde, consoante
o trabalhador esteja temporariamente impedido por doença a sua escolha.
ou outro facto que não lhe seja imputável, desde que haja 4- A empresa poderá suspender a aplicação do regime de
comunicação do mesmo à empresa. jornada reduzida, caso se justifique a presença do trabalha-
2- Para efeitos do número anterior, e desde que a empresa dor no horário de trabalho habitual.
seja informada das respetivas ocorrências, considera-se que 5- Verificada a situação prevista no número anterior o
as férias serão interrompidas, pelos seguintes períodos, nos trabalhador poderá praticar uma jornada diária reduzida de
seguintes casos: 4 horas, no período da manhã ou da tarde, consoante a sua
a) Doença do trabalhador ou da trabalhadora, por todo o escolha, num dos três dias úteis subsequentes ao dia do seu
período de duração desta; aniversário.
b) Cinco dias consecutivos por morte do cônjuge, filhos,
enteados, pais, sogros, padrastos ou madrastas, noras e gen- CAPÍTULO VII
ros do trabalhador ou trabalhadora;
c) Dois dias consecutivos por falecimento de avós, bisa- (Retribuição e outros abonos)
vós, netos e bisnetos do trabalhador ou do cônjuge deste, ir-
mãos, cunhados, ou outras pessoas que vivam em comunhão Cláusula 35.ª
de mesa e habitação com o trabalhador;
d) Dois dias úteis seguidos em caso de interrupção da gra- (Retribuição)
videz do cônjuge do trabalhador; 1- Considera-se retribuição a prestação que, nos termos do
e) Licença parental em qualquer das modalidades previs- contrato, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador
tas na lei, por todo o período de duração destas; tem direito em contrapartida do seu trabalho.
f) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez, 2- Não se consideram retribuição as prestações atribuídas
por todo o período de duração desta; pela empresa com o intuito de compensar e/ou antecipar des-
g) Licença por interrupção da gravidez, por todo o período pesas do trabalhador incorridas com a prestação de trabalho,
de duração desta; designadamente o subsídio de refeição, as ajudas de custo,
h) Licença por adoção, por todo o período de duração des- abonos de viagem ou outras prestações equivalentes, quando
ta. suportadas pela empresa.
3- Para efeitos do disposto no número anterior, é equipa- 3- A retribuição base mensal é fixada pelo empregador,
rado a cônjuge a pessoa que viva em permanência com o tendo em conta o valor mínimo obrigatório previsto no ane-
trabalhador em condições análogas às dos cônjuges. xo II para o nível salarial em que se enquadra a categoria
4- Terminados os períodos de interrupção previstos na pre- profissional do trabalhador.
sente cláusula, o gozo das férias é retomado automaticamen- 4- O pagamento da retribuição será efetuado até ao último
te até ao termo do período restante que estava previamente dia útil do mês a que respeita.
marcado, devendo o período correspondente aos dias não 5- Até ao último dia útil do mês a que respeita o pagamen-
gozados ser remarcado por acordo ou, na falta deste, pela to da retribuição, a empresa disponibilizará ao trabalhador
empresa, nos termos da lei. um documento comprovativo e discriminado da retribuição.
Cláusula 33.ª Cláusula 36.ª
(Feriados) (Definições)
1- Os feriados obrigatórios são determinados nos termos Para efeitos deste CCT, entende-se por:
do Código do Trabalho. a) «Retribuição base mensal» a retribuição certa mensal
2- O feriado de Sexta-Feira Santa poderá ser substituído definida nos termos do anexo II, aplicável ao grupo profis-
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1544
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gamento de um prémio pecuniário de valor idêntico à retri- balhador, podendo a empresa proceder à compensação deste
buição efetiva diária correspondente ao número de dias de valor com crédito que tenha sobre o trabalhador, designada-
licença a que o trabalhador tiver direito. mente quando o trabalhador não o restitua voluntariamente
5- Ao número de dias de licença com retribuição confe- nos termos previstos no número 6.
ridas nos termos do número 3 são deduzidas as faltas dadas
Cláusula 43.ª
pelo trabalhador no ano civil anterior, salvo as seguintes:
a) As justificadas, até 4 por ano; (Complemento por acidente de trabalho)
b) As dadas por morte de filhos, do cônjuge ou de pessoa
1- Em caso de acidente de trabalho, incluindo o acidente
que viva em permanência com o trabalhador em condições
in itinere, ou de doença profissional, a empresa garantirá ao
análogas às dos cônjuges;
trabalhador a retribuição efetiva mensal e o subsídio de re-
c) As faltas justificadas que decorram de internamento
feição líquidos, devidamente atualizados, correspondentes à
hospitalar, incluindo o dia anterior ao internamento e os 30
sua categoria profissional, enquanto não cessar o contrato de
dias subsequentes à alta hospitalar;
trabalho.
d) As faltas dadas na sequência de acidente de trabalho.
2- Ao pagamento a cargo da empresa, por efeito do dispos-
6- No ano em que o trabalhador reúna os requisitos mí-
to no número anterior, serão deduzidos os valores das inde-
nimos exigidos para requerer a reforma por velhice e o não
mnizações recebidas pelo trabalhador a coberto de contrato
fizer, perde o direito ao prémio pecuniário ou à concessão de
de seguro de acidentes de trabalho.
dias de licença com retribuição previstos nos números ante-
riores. Cláusula 44.ª
7- A contagem dos múltiplos dos 5 anos de permanência
do trabalhador na empresa é feita por referência à data de (Seguro de saúde)
início do contrato de trabalho. 1- A empresa fica obrigada a contratar um seguro de saúde
que garanta, em cada anuidade, aos trabalhadores em efe-
Cláusula 42.ª
tividade de funções, bem como àqueles cujos contratos de
(Complemento ao subsídio por doença) trabalho estejam suspensos por motivo de doença, de aciden-
te de trabalho, ou de pré-reforma, a cobertura dos riscos de
1- A empresa obriga-se a pagar ao trabalhador, quando se
internamento e ambulatório.
encontre doente, com incapacidade temporária para o tra-
2- O seguro previsto no número 1 fica sujeito às condi-
balho certificada pelos serviços competentes para o efeito,
ções estipuladas na apólice, nomeadamente no que respeita
um complemento do subsidio por doença de montante igual
aos capitais seguros, à delimitação do âmbito de cobertura,
à diferença de valor entre a retribuição efetiva mensal e o
exclusões, franquias, copagamentos e períodos de carência,
subsídio de doença que esta entidade lhe concede, de acordo
tendo como referência o previsto no anexo IV.
com o disposto na presente cláusula.
2- O mesmo se aplicará aos casos de assistência à família, Cláusula 45.ª
nomeadamente de assistência a filhos menores de 12 anos de
idade ou, independentemente da idade, a filhos com deficiên- (Seguro de vida)
cia ou doença crónica. 1- Os trabalhadores em efetividade de funções, bem como
3- O valor do complemento de subsídio de doença está li- aqueles cujos contratos de trabalho estejam suspensos por
mitado a 35 % da retribuição efetiva mensal do trabalhador. motivo de doença, de acidente de trabalho, ou de pré-refor-
4- A título de adiantamento, e em conjunto com o valor do ma, têm direito a um seguro de vida que garanta o paga-
subsídio de doença que o trabalhador tenha direito a rece- mento de um capital em caso de morte ou de reforma por
ber da Segurança Social, a empresa pagará ao trabalhador o invalidez nos termos a seguir indicados e de acordo com o
complemento previsto na presente cláusula. respetivo facto gerador:
5- A aplicação desta cláusula não confere ao trabalhador o a) 100 000,00 € se resultar de acidente de trabalho ocorri-
direito de receber uma compensação superior à sua retribui- do ao serviço da empresa, incluindo in itinere;
ção mensal líquida. b) 75 000,00 € se resultar de outro tipo de acidente;
6- No caso de os serviços de Segurança Social pagarem o c) 50 000,00 € nos restantes casos.
subsídio de doença diretamente ao trabalhador, o trabalha- 2- Os montantes das indemnizações obtidas por aplicação
dor está obrigado a entregar a totalidade do valor recebido à do previsto nos números anteriores serão reduzidos propor-
empresa no prazo de 8 dias após o recebimento, constituindo cionalmente no caso de trabalho a tempo parcial.
o incumprimento desta obrigação infração disciplinar grave 3- A indemnização a que se refere os números anteriores
e fundamento para perda do benefício previsto na presente será paga ao próprio trabalhador no caso de reforma por in-
cláusula com efeitos imediatos, salvo em caso de justo impe- validez ou, em caso de morte, às pessoas que por ele forem
dimento e desde que justificado por documento idóneo. designadas como beneficiários. Na falta de beneficiários
7- O pagamento pela empresa do subsídio de doença devi- designados, de pré-morte destes, ou de morte simultânea,
do pela Segurança Social nos termos dos números 1 e 2 desta a respetiva indemnização será paga aos herdeiros legais do
cláusula é considerado abono por conta da retribuição do tra- trabalhador.
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ANEXO I
(Categorias profissionais)
Nível
Descrição Grupo Categorias Funções (ilustrativo)
salarial
Responsável de área
Chefe de serviços 17
grau III
Responsável auditoria
Gestão Responsável comercial
Responsável técnico(a)
Responsável comunicação
Participa na decisão sobre objetivos operacionais,
Responsável informático(a)
comerciais ou técnicos, define normas e procedi-
Responsável jurídico(a)
mentos, métodos de trabalho e objetivos individu- Responsável de área
Responsável marketing 16
ais, podendo enquadrar funcionalmente outros(as) grau II
Responsável organização
trabalhadores(as) ou equipas de trabalhadores(as).
Responsável produção
Responsável recursos humanos
Responsável financeiro(a) e
administrativo(a)
Responsável de área Responsável sinistros
15
grau I
1549
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Nível
Descrição Grupo Categorias Funções (ilustrativo)
salarial
Gestor(a) comercial
Desempenha funções de consultor(a) ou assessor(a), Analista
dinamiza e implementa os planos comerciais garan- Auditor(a)
tindo a contratação e execução dos serviços das áreas Atuário
da sua competência, exercendo cargos de respon- Jurista
sabilidade com interferência em diferentes áreas de Programador(a)
atuação da empresa; elabora normalmente pareceres, Técnico(a) comunicação
estudos, análises e projetos de natureza técnica e/ Técnico(a) marketing
ou científica que apoiam as decisões dos órgãos de Técnico(a) grau IV Técnico(a) recursos humanos 15
gestão da empresa; exerce as suas funções com auto- Gestor(a) de projetos
nomia técnica, podendo competir-lhe supervisionar Técnico(a) risco
os trabalhos de índole técnica de trabalhadores(as) de Técnico(a) produto
grau inferior. Dependendo do grau de responsabilida- Técnico(a) informático
de que lhe for atribuído, essa autonomia poderá estar Técnico(a) organização
subordinada a orientações de princípio aplicáveis ao Técnico(a) segurança
trabalho a executar. A atividade pode ser exercida Gestor técnico
fora da empresa. Subscritor(a)
Técnico
Técnico comercial 11
Adapta os seus conhecimentos técnicos à prática Técnico(a) grau II Analista legal 10
quotidiana da empresa e executa ou colabora em Subscritor(a)
estudos, projetos e análises de natureza técnica ou Perito de fraude 9
científica adequados à sua formação académica ou Técnico(a) grau I Técnico de cobranças 8
currículo profissional; exerce as suas funções sob Técnico(a) financeiro(a)
orientação e controlo.
1550
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Nível
Descrição Grupo Categorias Funções (ilustrativo)
salarial
Especialista operacional 10
grau IV
Especialista operacional 5
Operacional grau I
Assistente operacional 2
grau I
ANEXO II 5 948,87 €
4 885,31 €
(Retribuição base e subsídio de refeição) 3 795,01 €
2 704,72 €
Tabela salarial para 2019 1 652,36 €
1551
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO IV
1552
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ANEXO VI
Tabela de correspondência entre as categorias do CCT publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 2,
de 15 de janeiro de 2012 e as categorias deste AE
Nível Banda
Grupo Categorias neste AE Funções (ilustrativo) neste AE salarial Categorias no CCT 2012 salarial no
neste AE CCT 2012
Director(a)
Director coordenador(a) 18 N/A N/A
coordenador(a)
Chefe de serviços
Responsável auditoria - Gestor comercial
Responsável área grau III 17
Responsável comercial
Responsável técnico(a)
Responsável comunicação
Responsável informático
Responsável jurídico
Responsável área grau II 16 - Gestor comercial B
Responsável marketing
Responsável organização
Responsável produção
Responsável recursos humanos
Responsável financeiro(a) e
Responsável área grau I administrativo(a) 15 - Gestor operacional
Gestão
Responsável sinistros
Chefe de secção
Coordenador(a) grau III Coordenador auditoria 14
Coordenador comercial
Coordenador comunicação
Coordenador financeiro
Coordenador informático
Coordenador(a) grau II Coordenador jurídico 13 Coordenador operacional D
Coordenador marketing
Coordenador organização
Coordenador produção
Coordenador recursos humanos
Coordenador grau I Coordenador sinistros 12
Coordenador técnico
Gestor(a) comercial
Analista
Auditor(a)
Atuário
Jurista
Programador(a) - Gestor técnico/operacional/
Técnico(a) comunicação comercial
Técnico(a) marketing - Coordenador operacional
Técnico(a) grau IV 15
Técnico(a) recursos humanos - Técnico
Gestor(a) de Projetos - Especialista operacional
Técnico(a) risco
Técnico(a) produto
Técnico(a) informático B
Técnico(a) organização
C
Técnico
Técnico(a) segurança
Subscritor(a)
D
Técnico comercial E
- Gestor técnico
Subscritor(a)
- Coordenador operacional
Técnico(a) grau III Técnico de cobranças 13
- Especialista operacional
Perito de fraude
- Técnico
Técnico(a) financeiro(a)
- Coordenador operacional
Técnico de cobranças 9
Técnico(a) grau I - Especialista operacional
Técnico(a) financeiro(a) 8
1553
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Especialista operacional
5 Especialista operacional
grau I
Assistente operacional
4
grau III
Administrativo(a)
Assistente operacional
Assistente 3 Assistente operacional F
grau II
Operador(a)
Assistente de sinistros
Assistente operacional
2
grau I
Apoio
Celebrado em Lisboa, no dia 29 de março de 2019. Acordo de adesão entre a APA - Administração do
Porto de Aveiro e outras e o Sindicato da Marinha
Pela AIG Europe S.A. - Sucursal em Portugal:
Mercante, Indústrias e Energia - SITEMAQ ao
Ana Gradiz Correia, procuradora. acordo coletivo entre os mesmos empregadores e o
Rita dos Reis Louro, procuradora. Sindicato Nacional dos Trabalhadores das
Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Segura- Administrações Portuárias - SNTAP
dora (STAS):
José Luís Coelho Pais, na qualidade de 1.º vice-presiden- Cláusula 1.ª
te da direção.
A APA - Administração do Porto de Aveiro, a APDL -
Mário José Rúbio de Oliveira e Silva, na qualidade de 2.º
Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do
vice-presidente da direção.
Castelo, SA, a APFF - Administração do Porto da Figueira
Carla Sofia Grilo Mirra, na qualidade de mandatária.
da Foz, SA, a APL - Administração do Porto de Lisboa, SA,
Pelo SISEP - Sindicato dos Profissionais de Seguros de a APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, SA,
Portugal: a APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,
António Carlos Videira dos Santos, na qualidade de man- SA e o Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias e Energia
datário. - SITEMAQ, acordam na adesão à revisão do acordo cole-
Jorge Carlos da Conceição Cordeiro, na qualidade de tivo de trabalho entre a APA - Administração do Porto de
mandatário. Aveiro, e outras e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores
das Administrações Portuárias - SNTAP, publicada no Bole-
tim do Trabalho e Emprego, n.º 28, de 29 de julho de 2018.
Depositado em 17 de abril de 2019, a fl. 89 do livro n.º
12, com o n.º 88/2019, nos termos do artigo 494.º do Código Cláusula 2.ª
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro. Para cumprimento do disposto na alínea g) do número 1
do artigo 492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código do
1554
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Pela APL - Administração do Porto de Lisboa, SA: Para cumprimento do disposto na alínea g) do número 1
do artigo 492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código do
Maria Lídia Ferreira Sequeira, na qualidade de presi- Trabalho, declara-se que serão abrangidos pela presente con-
dente do conselho de administração com poderes delegados venção coletiva de trabalho seis administrações portuárias e
pelo conselho de administração em reunião de 24 de janeiro potencialmente 52 (cinquenta e dois) trabalhadores/as, inde-
de 2019. pendentemente da natureza do respetivo vínculo laboral e re-
Pela APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Se- gime de proteção social, filiado/a no Sindicato dos Quadros
simbra, SA: Técnicos do Estado e de Entidades com Fins Públicos - STE.
1555
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Guilhermina Maria da Silva Rego, na qualidade de presi- da Foz, SA, a APL - Administração do Porto de Lisboa, SA,
dente do conselho de administração com poderes delegados a APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve, SA,
pelo conselho de administração em reunião de 29 de janeiro a APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,
de 2019. SA e o Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros
Técnicos e Arquitectos (SNEET), acordam na adesão à revi-
Pela APFF - Administração do Porto da Figueira da Foz,
são do acordo coletivo de trabalho entre a APA - Administra-
SA:
ção do Porto de Aveiro, SA e outras e o Sindicato Nacional
Olinto Henrique da Cruz Ravara, na qualidade de presi- dos Trabalhadores das Administrações Portuárias - SNTAP,
dente do conselho de administração com poderes delegados publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 28, de 29
pelo conselho de administração em reunião de 17 de janeiro de julho de 2018.
de 2019.
Cláusula 2.ª
Pela APL - Administração do Porto de Lisboa, SA:
Para cumprimento do disposto na alínea g) do número
Maria Lídia Ferreira Sequeira, na qualidade de presi- 1 do artigo 492.º, conjugado com o artigo 496.º do Código
dente do conselho de administração com poderes delegados do Trabalho, declara-se que serão abrangidos pela presente
pelo conselho de administração em reunião de 17 de janeiro convenção coletiva de trabalho seis administrações portuá-
de 2019. rias e potencialmente 1 trabalhador/a, independentemente da
natureza do respetivo vínculo laboral e regime de proteção
Pela APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Se-
social, filiado/a no Sindicato Nacional dos Engenheiros, En-
simbra, SA:
genheiros Técnicos e Arquitectos (SNEET).
Maria Lídia Ferreira Sequeira, na qualidade de presi-
Cláusula 3.ª
dente do conselho de administração com poderes delegados
pelo conselho de administração em reunião de 17 de janeiro O presente acordo de adesão entra em vigor no dia se-
de 2019. guinte ao da sua publicação no Boletim do Trabalho e Em-
prego.
Pela APS - Administração dos Portos de Sines e do Al-
garve, SA:
Lisboa, 27 de março de 2019.
José Luís de Azevedo Cacho, na qualidade de presidente
do conselho de administração com poderes delegados pelo Pela APA - Administração do Porto de Aveiro:
conselho de administração em reunião de 23 de janeiro de
Olinto Henrique da Cruz Ravara, na qualidade de presi-
2019.
dente do conselho de administração com poderes delegados
Pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e de En- pelo conselho de administração em reunião de 17 de janeiro
tidades com Fins Públicos - STE: de 2019.
Fernando António Valente Afonso de Oliveira e Maria Pela APDL - Administração dos Portos do Douro, Lei-
Helena Correia da Silva Rodrigues, conforme credencial em xões e Viana do Castelo, SA:
anexo datada de 26 de março de 2019.
Guilhermina Maria da Silva Rego, na qualidade de presi-
dente do conselho de administração com poderes delegados
Depositado em 24 de abril de 2019, a fl. 89 do livro n.º pelo conselho de administração em reunião de 29 de janeiro
12, com o n.º 93/2019, nos termos do artigo 494.º do Código de 2019.
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
Pela APFF - Administração do Porto da Figueira da Foz,
SA:
Olinto Henrique da Cruz Ravara, na qualidade de presi-
Acordo de adesão entre a APA - Administração do dente do conselho de administração com poderes delegados
pelo conselho de administração em reunião de 17 de janeiro
Porto de Aveiro e outras e o Sindicato Nacional dos
de 2019.
Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitectos
(SNEET) ao acordo coletivo entre os mesmos empre- Pela APL - Administração do Porto de Lisboa, SA:
gadores e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Maria Lídia Ferreira Sequeira, na qualidade de presi-
das Administrações Portuárias - SNTAP dente do conselho de administração com poderes delegados
pelo conselho de administração em reunião de 27 de dezem-
bro de 2018.
Cláusula 1.ª
Pela APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Se-
A APA - Administração do Porto de Aveiro, a APDL - simbra, SA:
Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do
Castelo, SA, a APFF - Administração do Porto da Figueira Maria Lídia Ferreira Sequeira, na qualidade de presi-
1556
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
dente do conselho de administração com poderes delegados Pelo Caixabank, S.A. (Sucursal em Portugal):
pelo conselho de administração em reunião de 27 de dezem-
Ricardo Simões Correia, na qualidade de mandatário.
bro de 2018.
Pela Federação do Sector Financeiro - FEBASE, em re-
Pela APS - Administração dos Portos de Sines e do Al-
presentação dos sindicatos seus filiados Sindicato dos Ban-
garve, SA:
cários do Centro e Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas:
José Luís de Azevedo Cacho, na qualidade de presidente
Paulo de Amaral Alexandre.
do conselho de administração com poderes delegados pelo
Rui Santos Alves.
conselho de administração em reunião de 19 de dezembro
de 2018. (Todos e cada um na qualidade de mandatários).
Pelo Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros
Técnicos e Arquitectos (SNEET): Depositado em 17 de abril de 2019, a fl. 89 do livro n.º
12, com o n.º 90/2019, nos termos do artigo 494.º do Código
Teresa Maria da Silva Ribeiro Marques de Oliveira Pin- do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
to, conforme credencial em anexo datada de 2 de abril de
2019.
1557
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
Pela Federação dos Sindicatos Independentes da Banca - Ricardo Simões Correia, na qualidade de mandatário.
FSIB em representação dos sindicatos seus filiados Sindicato
Pelo Sindicato dos Bancários do Norte - SBN:
Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários e do Sindicato
Independente da Banca: Mário Joaquim da Silva Mourão, presidente da direção.
José Manuel Alves Guerra da Fonseca, vice-presidente
Paulo Alexandre Gonçalves Marcos.
da direção.
Fernando Monteiro Fonseca.
(Ambos na qualidade de mandatários). Depositado em 17 de abril de 2019, a fl. 89 do livro n.º
12, com o n.º 89/2019, nos termos do artigo 494.º do Código
Depositado em 15 de abril de 2019, a fl. 88 do livro n.º do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
12, com o n.º 85/2019, nos termos do artigo 494.º do Código
do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro.
1558
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
1559
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
Sindicato das Indústrias e Afins - SINDEQ - por SINDEQ, é a organização sindical constituída por todos
Alteração os trabalhadores por conta de outrem que, nele se filiando
voluntariamente, aceitem e defendam os princípios do sin-
Alteração de estatutos aprovada em 16 de março de 2019, dicalismo democrático e exerçam a sua atividade laboral em
com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, estabelecimentos ou empresas das indústrias energéticas,
n.º 21, de 8 de junho de 2018. químicas, farmacêuticas, têxteis e diversas, bem como de
atividades complementares.
2- O SINDEQ abrange todo o território nacional e tem a
CAPÍTULO I
sua sede no Porto.
Designação, âmbito geográfico e símbolos
Registado em 24 de abril de 2019, ao abrigo do artigo
Artigo 1.º 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 15, a fl. 188 do livro
n.º 2.
Designação, delimitação, âmbito e sede
1- O Sindicato das Indústrias e Afins, adiante designado
II - DIREÇÃO
Associação Sindical dos Seguranças da Polícia Presidente - Jaime Manuel da Silva Henrique Borges Pe-
Judiciária - ASSPJ - Eleição reira.
Vice-presidente - Pedro Miguel Vasconcelos Santos.
Identidade dos membros da direção eleitos em 20 de no- Secretário-geral - Luís Manuel Dias Ribeiro.
vembro de 2018 para o mandato de três anos. Vogal - Dário Gabriel Guerreiro Inácio.
Vogal - Teresa Sofia Vieira Alves.
1560
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
AECC - Associação Empresarial do Concelho de b) Representar junto de outras entidades públicas e priva-
Cascais - Alteração das, como órgãos do poder local, federações e confedera-
ções, os interesses dos associados;
Alteração de estatutos aprovada em 14 de março de 2019, c) Proporcionar, direta ou indiretamente, aos associados/
com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego, participados, serviços destinados a apoiar e incentivar o
n.º 21, de 8 de junho de 2010. respetivo desenvolvimento, nomeadamente, atuando como
entidade prestadora de serviços externos na área da saúde e
segurança no trabalho;
CAPÍTULO I
d) Organizar e manter atualizado o cadastro das empresas
e recolher delas as informações necessárias ao funcionamen-
Denominação, sede, âmbito e objeto to da associação;
e) Organizar a colaboração entre os associados, nos domí-
Artigo 1.º
nios do investimento, da pesquisa, da formação profissional
A AECC - Associação Empresarial do Concelho de Cas- e da organização do trabalho;
cais é uma entidade coletiva de direito privado e sem fins f) Organizar congressos, colóquios, seminários, conferên-
lucrativos, criada por tempo indeterminado, resultante da cias, reuniões e viagens de índole profissional para os asso-
transformação da Associação Comercial do Concelho de ciados, sempre que se justifique;
Cascais, que, por sua vez, tinha já sucedido ao Grémio do g) Editar publicações de interesse dos associados, difun-
Comércio do Concelho de Cascais, dos quais recebeu por dindo conhecimentos de teor especializado;
transmissão todos os valores ativos e passivos. h) Estudar e propor soluções para a problemática dos horá-
rios de funcionamento, para os diferentes ramos de ativida-
Artigo 2.º
des que representa;
A associação tem a sua sede em Cascais, na Alameda dos i) Elaborar estudos necessários que visem promover solu-
Combatentes da Grande Guerra, 270, 2.º esquerdo, ou noutro ções coletivas em questões de interesse geral, nomeadamen-
local que a assembleia geral venha a determinar, e pode abrir te na regulamentação do trabalho, negociando e outorgando
secções ou delegações dentro dos limites do concelho de contratos coletivos de trabalho;
Cascais, onde o interesse o justifique. j) Prosseguir outros objetivos que sejam do interesse as-
Artigo 3.º sociativo, designadamente por via da atividade cooperativa
e celebrando protocolos e parcerias com entidades diversas,
1- Esta associação é constituída ao abrigo e em confor- destinados à prestação de serviços aos associados;
midade com o disposto na lei e nela podem inscrever-se as k) Coordenar e regular o exercício das atividades, repre-
entidades singulares ou coletivas que exerçam ou venham sentá-las e protegê-las das práticas de concorrência desleal
a exercer atividades económicas nos sectores do comércio, lesivas do seu interesse e bom nome, bem como defender
serviço e ou indústria, no concelho de Cascais. todos e quaisquer interesses relacionados com o seu objeto e
2- Os associados podem agrupar-se em sectores, corres- que a associação considere legítimos para as atividades que
pondentes a uma ou mais atividades. representa;
3- Para formalização de novos sectores mostra-se necessá- l) Participar e integrar outras entidades públicas e priva-
rio que se reúnam no mínimo cinco entidades, podendo ser das, como confederações, federações e associações, em de-
pessoas singulares ou coletivas. fesa dos interesses dos associados;
Artigo 4.º m) Participar e desenvolver, projetos e programas de
âmbito diverso, locais, regionais, nacionais, europeus e in-
A AECC tem por fim o estudo e a defesa dos interes- ternacionais, que visem dinamizar e desenvolver o tecido
ses relativos aos seus associados, competindo-lhe, para tan- empresarial do concelho de Cascais e colmatar as suas ne-
to, promover e praticar tudo quanto possa contribuir para o cessidades, atendendo à vertente de utilidade pública atribu-
respetivo progresso técnico, económico e social, designada- ída à AECC.
mente:
a) Definir linhas gerais de atuação, defesa e harmonização CAPÍTULO II
de interesses dos empresários, bem como zelar pelo exercí-
cio comum dos respetivos direitos e obrigações;
Associados
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
entregará ao associado. de novas eleições, desde que o pagamento das quotas conti-
6- O associado pode no prazo de 10 (dez) dias, após a co- nue a ser assegurado e que para o efeito, seja ratificada essa
municação da decisão final, recorrer da mesma para a assem- continuidade em reunião conjunta da mesa da assembleia
bleia geral, mediante requerimento escrito e fundamentado. geral, da direção e do conselho fiscal.
7- O requerimento deverá ser dirigido ao presidente da 7- No caso de representante de pessoa coletiva associada,
mesa da assembleia geral, o qual no período máximo de 60 a continuidade prevista no número anterior carece, ainda, da
(sessenta) dias convocará uma assembleia geral extraordiná- retificação dessa entidade.
ria para apreciação do recurso, salvo se o prazo para a rea-
Artigo 15.º
lização da assembleia geral ordinária, não for superior a 90
(noventa) dias, caso em que incluirá o recurso na ordem de Cessação de funções
trabalhos da mesma.
Os titulares dos órgãos eleitos cessam as suas funções
8- Da aplicação das penas previstas nas alíneas b) e c) do
por:
artigo 10.º cabe ainda recurso, nos termos gerais para os tri-
a) Termo do mandato;
bunais.
b) Perda do mandato;
Artigo 12.º c) Renuncia;
d) Destituição.
A falta, sistemática e ou reiterada, de pagamento das quo-
tas devidas à associação, além de poder dar lugar às sanções Artigo 16.º
previstas nas alínea b) e c) do artigo 10.º, não prejudica o
recurso aos tribunais comuns para obtenção judicial das im- Perda de mandato
portâncias em dívida. Os titulares dos órgãos associativos perdem o seu manda-
to nos seguintes casos:
CAPÍTULO IV a) Incapacidade física ou psíquica, duradoura ou perma-
nente, para desempenhar o cargo, no caso de pessoa singular;
Órgãos associativos b) Perda da qualidade de associado, com os fundamentos
previstos no artigo 9.º
2- Compete ao presidente da mesa da assembleia geral, no
SECÇÃO I prazo de 10 (dez) dias, após conhecimento de alguma das
situações referidas no número anterior, declarar a perda do
Disposições gerais mandato dos titulares dos órgãos.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, 8/5/2019
2- O termo do mandato dos membros eleitos nas condi- 12- Da decisão da comissão eleitoral cabe recurso para o
ções do número anterior coincidirá com os dos inicialmente plenário dos órgãos sociais, os quais deverão reunir e pro-
eleitos. ferir decisão conjunta do recurso, no prazo máximo de 10
(dez) dias.
Artigo 20.º
13- As eleições respeitarão o disposto no presente artigo
Processo eleitoral e o definido em regulamento eleitoral aprovado pela assem-
bleia geral.
1- A eleição dos membros dos órgãos sociais será feita,
pelos associados na assembleia geral especificamente con-
vocada para o efeito, por maioria absoluta dos associados SECÇÃO II
presentes, em escrutínio secreto, de entre as listas completas
e conjuntas, para a mesa da assembleia geral, para a direção Assembleia geral
e para o conselho fiscal, com especificação dos cargos a de-
sempenhar. Artigo 21.º
2- Findo o período dos mandatos, os membros eleitos dos 1- A assembleia geral é constituída por todos os associados
órgãos sociais conservar-se-ão no exercício dos seus cargos no pleno gozo dos seus direitos e será dirigida por uma mesa
até que os novos membros sejam empossados. composta por um presidente, um vice-presidente, dois secre-
3- As listas de candidatura aos órgãos associativos pode- tários e um suplente.
rão ser propostas pela direção, pela comissão de gestão, no 2- Nenhum setor de atividade representado pela AECC po-
caso de destituição ou denúncia coletiva da direção, ou por derá incluir mais de dois elementos neste órgão.
um número de associados não inferior a 20 (vinte), sendo 3- Incumbe ao presidente, para além do que resulta da lei e
depois enviadas ao presidente da mesa da assembleia geral. dos presentes estatutos, convocar as assembleias e dirigir os
4- O processo eleitoral é fiscalizado por uma comissão respetivos trabalhos.
eleitoral composta pelo presidente da mesa da assembleia 4- O presidente poderá assistir às reuniões da direção sem-
geral e por um representante de cada uma das listas concor- pre que o considere conveniente, mas sem direito a voto.
rentes, a qual será presidida pelo presidente da mesa da as- 5- Cabe ao vice-presidente, auxiliar o presidente e substi-
sembleia geral. tui-lo nas suas faltas.
5- Esta comissão constitui-se logo após o termo do prazo 6- Cabe aos secretários, redigir as atas das assembleias,
de apresentação das candidaturas para os órgãos sociais. auxiliar e substituir o vice-presidente nas suas faltas.
6- Os associados impossibilitados de comparecer no ato
Artigo 22.º
eleitoral, podem exercer esse direito por correspondência,
mediante envio do voto em subscrito fechado, dentro de ou- 1- Compete à assembleia geral:
tro envelope, com identificação e número do associado no a) Eleger a respetiva mesa, a direção e o conselho fiscal;
exterior. O envelope deve estar endereçado ao presidente da b) Deliberar sobre o relatório da direção, dos balanços e
mesa da assembleia geral e ser remetido de forma a assegu- contas de cada exercício, dos orçamentos e do respetivo pa-
rar a sua receção, antes da abertura das urnas de voto. recer do conselho fiscal;
7- A identificação dos associados será feita através do c) Fixar e ou alterar as joias e as quotas a pagar pelos as-
cartão de associado, certidão emitida pela Conservatória sociados;
do Registo Comercial, caso seja pessoa coletiva ou sujeita d) Nomear, sob proposta da direção os associados honorá-
a registo, bilhete de identidade ou documento equivalente. rios, e fixar os respetivos termos da condecoração;
A identificação poderá, ainda, ser feita por dois associados e) Pronunciar-se sobre todas as questões que nos termos
presentes. legais ou estatutários, lhe sejam submetidos;
8- O escrutínio será efetuado imediatamente após a con- f) Deliberar sobre a alteração dos estatutos e sobre a fusão
clusão da votação, pela mesa de voto, a qual é constituída ou dissolução da associação;
pela mesa da assembleia geral, ou por outras pessoas, num g) Destituir a respetiva mesa, o conselho fiscal, a direção,
número mínimo de duas, especificamente designadas pelo ou qualquer dos membros dos órgãos associativos.
presidente da mesa da assembleia geral. 2- A assembleia geral reunir-se-á:
9- Os resultados são proferidos de seguida, devendo a a) Ordinariamente, em março de cada ano, para apreciar
mesa de voto redigir uma ata, da qual constará obrigatoria- e votar a aprovação do relatório e contas apresentado pela
mente os resultados do escrutínio e quaisquer ocorrências direção e o parecer do conselho fiscal referentes à gerência
extraordinárias que se verifiquem. do ano anterior. No último trimestre do ano, quando deva
10- O recurso interposto com fundamento na irregularida- ter lugar as eleições a que se refere a alínea a) do número 1.
de do ato eleitoral deverá ser apresentado, no prazo máximo b) Extraordinariamente, sempre que a sua mesa, a direção
de 24 (vinte e quatro) horas após o termo do ato eleitoral, ao ou o conselho fiscal o julgue necessário, ou a pedido funda-
presidente da comissão eleitoral. mentado e subscrito por 10 % ou 200 dos seus associados.
11- A decisão da comissão eleitoral será comunicada aos 3- A convocação de qualquer assembleia geral deverá ser
recorrentes por escrito, no prazo de 24 (vinte e quatro horas), feita pelo presidente da mesa, ou seu substituto, por meio de
e afixada nas instalações da associação. aviso expedido para cada associado, preferencialmente por
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e-mail ou aviso postal, para os associados que não dispo- março, o relatório e contas da gerência, com o parecer do
nham de endereço eletrónico, sempre com antecedência mí- conselho fiscal;
nima de 10 dias a contar da data em que a reunião terá lugar. f) Elaborar até ao final de cada ano civil o orçamento, a ser
4- Da convocatória constará o dia, a hora e o local da reu- votado pelo conselho fiscal e aprovado em assembleia geral;
nião, bem como a ordem de trabalhos. g) Propor à assembleia geral, ouvidos o conselho fiscal e a
5- Não poderão ser tomadas deliberações estranhas à or- mesa da assembleia geral, a tabela de joias e quotas a pagar
dem de trabalhos. pelos associados;
6- A assembleia geral só poderá funcionar, em primeira h) Propor à assembleia geral, ouvidos o conselho fiscal e
convocatória, desde que esteja presente metade dos associa- a mesa da assembleia geral, a atribuição da condecoração de
dos. associado honorário, e respetivo regime;
7- Não se verificando o condicionalismo previsto no nú- i) Submeter à apreciação da assembleia geral as propostas
mero anterior, pode a assembleia funcionar com qualquer que se mostrem necessárias;
número de associados, em 2.ª (segunda) convocatória, 30 j) Celebrar convenções coletivas de trabalho;
(trinta minutos) depois da hora marcada para a primeira. k) Constituir conselhos, comissões, grupos de trabalho ou
8- As deliberações da assembleia geral são tomadas por outros órgãos, permanentes ou temporários;
maioria absoluta dos votos, dos associados presentes. l) Reunir com os conselhos das secções e outros eventual-
9- As deliberações sobre alterações dos estatutos, assim mente criados, sempre que tenha de deliberar sobre matérias
como as da destituição de qualquer membro dos órgãos as- específicas desses conselhos ou secções.
sociativos, carecem de ¾ (três quartos) dos votos dos asso- 6- Para obrigar a AECC são necessárias e bastantes as assi-
ciados presentes. naturas de dois membros da direção, sendo obrigatoriamente
10- A destituição integral dos órgãos sociais e a dissolução uma destas assinaturas a do presidente ou a do tesoureiro.
da AECC só poderão ocorrer por deliberação da assembleia 7- Os membros da direção respondem solidariamente pe-
geral, extraordinariamente convocada para o efeito, e desde las irregularidades cometidas no exercício das suas funções.
que envolvam o voto favorável de ¾ (três quartos) de todos 8- Ficam porém isentos de responsabilidades, aqueles que
os associados. expressamente tenham votado contra as deliberações toma-
das ou que, não tendo participado nas respetivas reuniões,
Artigo 23.º
consignem em ata a sua discordância, na primeira reunião
São atribuições da mesa da assembleia: em que participem e tomem conhecimento do facto.
a) Convocar a assembleia geral, nos termos estatutários, e
Artigo 25.º
dirigir os seus trabalhos;
b) Verificar a situação de regularidade das candidaturas 1- São, em especial, atribuições do presidente da direção:
aos cargos dos órgãos associativos; a) Representar a associação em juízo e fora dele;
c) Dar posse aos órgãos diretivos; b) Convocar e presidir às reuniões da direção;
d) Assinar o livro de atas da assembleia geral. c) Promover e coordenar os diversos setores das atividades
da associação;
SECÇÃO III d) Orientar superiormente os respetivos serviços;
e) Exercer todas as outras funções que lhe sejam atribuídas
Direção pelos estatutos e regulamentos da associação.
2- Ao vice-presidente compete cooperar com o presidente,
Artigo 24.º substituí-lo nas suas ausências ou impedimentos, ou funções
por ele delegadas.
Da direção
Artigo 26.º
1- À direção compete a representação e gestão administra-
tiva da AECC. 1- A direção da associação reunirá sempre que julgue ne-
2- A direção é composta por sete membros efetivos, um cessário, à convocação do seu presidente ou da maioria dos
presidente, um vice-presidente, tesoureiro e quatro vogais, seus membros, mas obrigatoriamente uma vez em cada mês.
para além de dois suplentes. 2- Haverá quórum deliberativo sempre que se encontrem
3- Nenhum setor de atividade poderá incluir mais de dois presentes, pelo menos 4 (quatro) dos seus membros.
elementos neste órgão. 3- As decisões da direção são tomadas por maioria simples
4- Na lista eleitoral serão indicados os cargos a desempe- dos votos presentes, tendo o presidente voto de qualidade.
nhar por cada associado diretor.
5- Compete à direção: SECÇÃO IV
a) Representar a AECC em juízo e fora dele;
b) Criar, organizar e dirigir os serviços da AECC; Conselho fiscal
c) Administrar bens e fundos da AECC;
d) Cumprir as disposições legais e estatutárias e as delibe- Artigo 27.º
rações da assembleia geral;
1- O conselho fiscal é composto por um presidente, um se-
e) Apresentar anualmente à assembleia geral, até fins de
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cretário, um vogal, eleitos em assembleia geral de entre os ainda, por membros designados pela direção, sob proposta
associados de atividades diferentes. do presidente, de entre personalidades de reconhecido mérito
2- Nenhum setor de atividade poderá incluir mais de dois no concelho de Cascais, pertencentes a setores diversificados
elementos neste órgão. no meio local.
3- O número de membros a designar pela direção, nos ter-
Artigo 28.º
mos do número 2, não poderá exceder metade do número total
Compete ao conselho fiscal: dos membros oriundos dos outros órgãos eleitos e das secções.
a) Fiscalizar a atividade da AECC; 4- O conselho estratégico associativo será presidido pelo
b) Examinar, sempre que julgue conveniente e pelo menos presidente da direção.
trimestralmente, os livros de escrituração contabilística da 5- Em alternativa ao disposto no número anterior, o pre-
associação e os serviços de tesouraria; sidente do conselho estratégico associativo pode ser eleito,
c) Dar parecer sobre o relatório e contas anuais apresenta- integrando para o efeito a lista do candidato a presidente da
dos pela direção e, bem assim, sobre quaisquer assuntos que direção ou, sempre que a direção, por proposta do seu presi-
lhe sejam submetidos pela assembleia geral ou pela direção; dente, entenda propô-lo à assembleia geral.
d) Pronunciar-se sobre alterações no critério e montantes 6- O conselho estratégico associativo funcionará nos ter-
da quotização, antes de serem submetidos à assembleia ge- mos do regulamento interno que vier a ser aprovado pelo
ral; próprio conselho.
e) Fiscalizar o cumprimento das disposições legais e es-
tatutárias; SECÇÃO II
f) Assistir às reuniões da direção, ainda que sem voto.
Artigo 32.º
Artigo 29.º
Seções e setores de atividade
1- O conselho fiscal reúne ordinariamente uma vez em
cada trimestre e extraordinariamente a convocação do seu 1- Para tratamento de assuntos de interesse específico pró-
presidente ou da maioria dos seus membros ou, ainda, a pe- prio e para defesa de interesses circunscritos, os associados
dido da direção da associação. podem agrupar-se em secções e setores, conforme referência
2- Haverá quórum deliberativo desde que se encontrem no número 2 do artigo 3.º
presentes pelo menos 2 (dois) dos seus membros. 2- Os associados, desde que em número no mínimo de 5
3- As deliberações do conselho fiscal serão tomadas por (cinco), poderão agrupar-se em secções e setores de ativida-
maioria simples dos membros presentes, cabendo ao presi- de, consoante a área empresarial ou outra, a que se dedicar,
dente voto de qualidade. de modo a constituírem setores, com a maior representati-
vidade para a defesa dos seus legítimos anseios e estudo de
problemas específicos e dos interesses bem diversificados
CAPÍTULO V
dos vários ramos de atividade.
3- As secções locais e setores de atividade são parte inte-
Das secções
grante da AECC e constituem a sua razão de ser, na sua atu-
ação, na defesa dos interesses específicos de cada um deles,
SECÇÃO I não podendo adotar, em circunstância alguma, orientação
contrária aos fins da associação.
Artigo 30.º Artigo 33.º
Ao abrigo do disposto na alínea k) do n. 5 do artigo 24.º, é 1- As secções e os setores serão geridos por um conselho
constituído o conselho estratégico associativo, funcionando constituído por 3 (três) ou 5 (cinco) associados eleitos entre
como um órgão de apoio à gestão da direção. as entidades inscritas nas correspondentes secções, conselho
Artigo 31.º que terá assento nas reuniões de direção, com voto delibe-
rativo, sempre que forem discutidos assuntos específicos da
Conselho estratégico associativo atividade das secções.
1- O conselho estratégico associativo é um órgão de de- 2- A eleição a que se refere este artigo realizar-se-á nos
bate e reflexão estratégica, criado pela direção, que tem por termos que vierem a ser definidos nos regulamentos privados
objetivo analisar, refletir, debater e pronunciar-se sobre os das secções.
grandes problemas e questões importantes que se deparam à Artigo 34.º
atividade empresarial, à economia local, regional e nacional,
à sociedade portuguesa em geral e à associação em particu- Compete aos conselhos das secções e setores de ativi-
lar, com vista a apoiar a direção na definição das grandes dade:
linhas estratégicas de orientação da atividade da associação. a) Orientar e coordenar as atividades representadas nas
2- O conselho estratégico associativo é composto por um secções, promovendo para isso as necessárias reuniões;
presidente, um vice-presidente por ele nomeado, presidentes b) Estudar os problemas relacionados com as atividades a
da assembleia e conselho fiscal, presidentes das secções e, que as secções respeitem;
c) Emitir parecer sobre os assuntos que a direção da asso-
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nos, metade do número total dos votos dos associados. a) Eleger a respectiva mesa composta por um presidente,
2- Se qualquer órgão social, por virtude de destituição ou um vice-presidente e um secretário, bem como os membros
renúncia expressa dos seus membros, ficar reduzido a menos dos diversos órgãos sociais elegíveis, e proceder à sua desti-
de dois terços da sua composição, a eleição para preenchi- tuição nos termos da lei e dos estatutos;
mento dos cargos até ao termo desse mandato efectuar-se-á b) Deliberar sobre a admissão a associados, das federa-
dentro dos 40 dias subsequentes à ocorrência das vacaturas. ções, uniões e outras associações cujo objecto estatutário não
3- Se a destituição abranger a totalidade do conselho di- seja exclusivamente a actividade do turismo, nos termos do
rectivo, a assembleia designará uma comissão administrati- número 2 do artigo 8.º;
va, composta por cinco elementos, à qual competirá a gestão c) Definir as linhas gerais de orientação da confederação
corrente da confederação, até à realização de novas eleições de acordo com os legítimos interesses dos associados, no
e posse dos eleitos. quadro de finalidades previstas nos estatutos;
4- A renúncia de qualquer membro de um órgão social de- d) Deliberar sobre o plano de actividades e orçamento,
verá ser comunicada por carta registada ao presidente da mesa bem como sobre o relatório anual e contas, estes últimos
da assembleia-geral, e a renúncia deste deverá ser comunicada acompanhados do parecer emitido pelo conselho fiscal, que
ao presidente do conselho fiscal pela mesma forma. o conselho directivo lhe apresentará;
5- Sem prejuízo do disposto no número 2, faltando defi- e) Fixar, nos termos do artigo 39.º, a jóia e as quotizações
nitivamente algum membro de qualquer órgão social por a pagar pelos associados;
renúncia ou causa impeditiva de carácter permanente, pro- f) Deliberar sobre a alteração de estatutos e a dissolução e
ceder-se-á à sua substituição por cooptação no órgão onde se liquidação da confederação;
verificou a vacatura, de entre os associados, sendo esta coop- g) Deliberar a atribuição de remuneração a um ou mais
tação submetida a ratificação na assembleia-geral seguinte. membros da comissão executiva, nos termos do número 2
do artigo 30.º, bem como a sua eventual sujeição ao regime
SECÇÃO III de exclusividade;
h) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribu-
Assembleia-geral ídas pela lei e pelos estatutos e as que não sejam da compe-
tência de outros órgãos sociais.
Artigo 17.º Artigo 19.º
Constituição
Funcionamento
1- A assembleia-geral é constituída por todos os associa- 1- A assembleia-geral reúne ordinariamente duas ve-
dos no pleno gozo dos seus direitos sociais. zes por ano, para discussão e votação do relatório anual e
2- Cada associado deverá assegurar a sua participação na contas e para discussão e votação do plano de actividades
assembleia-geral por um representante, salvo no caso das e orçamento, respectivamente, até 31 de março e até 15 de
uniões e federações que se farão representar por um ele- dezembro.
mento de cada associação que as constitua sendo, contudo, 2- A assembleia-geral reúne de três em três anos, até 31 de
o direito de voto exercido por apenas um deles devidamente março, para fins eleitorais, nos termos do artigo 15.º
credenciado para o efeito. 3- A assembleia-geral reúne extraordinariamente sempre
3- O atraso no pagamento da quotização por período supe- que para tal for convocada pelo presidente da mesa, a reque-
rior a três meses e a falta de credencial impedem o exercício rimento de qualquer dos demais órgãos sociais ou dos asso-
do direito de voto. ciados, desde que estes últimos representem, pelo menos, um
4- Para efeitos do disposto no número 1, será afixada na terço dos votos dos associados.
sede e nas delegações da confederação, até dois dias depois 4- Salvo nos casos especiais previstos nos estatutos, a as-
daquele em que for feita a convocação, a lista dos associados sembleia-geral só pode funcionar em primeira convocação
no pleno gozo dos seus direitos sociais, rubricada pelo presi- desde que esteja presente ou representada, pelo menos, me-
dente da mesa da assembleia-geral. tade do número total dos votos dos associados.
5- Eventuais reclamações relativas à lista de associados 5- Não se verificando as presenças referidas no número
deverão ser apresentadas por escrito, no prazo de dois dias, anterior, a assembleia-geral funcionará, em segunda convo-
ao presidente da mesa da assembleia-geral e decididas por catória, trinta minutos depois da hora marcada, com qualquer
este até ao dia anterior ao designado para a reunião. número de associados.
6- A lista dos associados referida no número 4, depois de 6- Nos casos em que a assembleia-geral tenha sido con-
introduzidas as rectificações resultantes da precedência de vocada a requerimento dos associados, só poderá funcionar,
eventuais reclamações, servirá para verificar a participação mesmo em segunda convocação, se estiverem presentes pelo
na assembleia-geral. menos dois terços dos requerentes.
Artigo 18.º 7- Nas assembleias não eleitorais é permitida a represen-
tação dos associados por procuração passada a outro asso-
Competências ciado não podendo, no entanto, nenhum associado represen-
Compete à assembleia-geral: tar mais do que um. Nas assembleias eleitorais não existem
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c) Elaborar as propostas de orçamento e planos de acti- d) Os valores que, por força da lei, regulamento ou dis-
vidades, bem como de relatórios de gestão e as contas do posição contratual ou administrativa, lhe sejam atribuídos, a
exercício; título gratuito ou oneroso;
d) Participar nas reuniões dos órgãos do Conselho Econó- e) As contribuições regulares, ou não, de quaisquer empre-
mico e Social em representação da confederação. sas ou outras organizações;
f) Os rendimentos eventuais e donativos que lhe sejam
Artigo 33.º
atribuídos e aceites;
Relações da comissão executiva com o conselho directivo g) As receitas derivadas da prestação de serviços aos seus
associados.
A comissão executiva informará de dois em dois meses o
conselho directivo sobre a situação da confederação, a evo- Artigo 37.º
lução dos principais indicadores de gestão, no âmbito dos
respectivos planos operacionais, referindo, nomeadamente, Despesas
as actividades realizadas no período. Constituem despesas da confederação:
a) Os encargos com pessoal, material, serviços e outros
SECÇÃO VIII custos necessários à instalação, funcionamento e execução
das suas atribuições estatutárias, desde que orçamentalmente
Secretário-geral previstos e autorizados;
b) A remuneração dos membros da comissão executiva,
Artigo 34.º nos termos destes estatutos;
c) Os pagamentos respeitantes a subsídios, comparticipa-
Secretário-geral ções ou outros encargos resultantes de iniciativas próprias ou
1- O secretário-geral é designado pelo conselho directivo em ligação com outras entidades, públicas ou privadas, que
de quem depende hierárquica e funcionalmente e exerce fun- se integrem no seu objectivo.
ções em regime de comissão de serviço.
Artigo 38.º
2- Compete nomeadamente ao secretário-geral:
a) Coordenar os serviços administrativos da confederação Orçamentos
de acordo com as disposições legais e regulamentares apli- O orçamento ordinário e os orçamentos suplementares
cáveis, bem como com as orientações e deliberações do con- que se mostrem necessários carecem da aprovação da assem-
selho directivo e da comissão executiva; bleia-geral nos termos previstos nos estatutos.
b) Lavrar as actas das reuniões dos órgãos sociais e da co-
missão executiva; Artigo 39.º
c) Zelar pela guarda, boa organização e conservação dos
Jóias e quotizações
livros de actas e demais documentos da confederação;
d) Representar a confederação por delegação do presidente 1- O regime de jóias e quotizações será fixado de harmo-
executivo, sempre que para o efeito for designado, nomea- nia com regulamento próprio e em função das necessidades
damente em comissões do Conselho Económico e Social ou orçamentais, podendo o valor da quota exigível variar con-
outras comissões em que a confederação possa ser represen- soante a dimensão representativa ou económica dos associa-
tada a nível técnico. dos.
3- O secretário-geral pode integrar a comissão executiva. 2- O regulamento a que se refere o número anterior é apro-
vado e alterado pela assembleia-geral.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
Regime financeiro
Disposições gerais e transitórias
Artigo 35.º
Artigo 40.º
Exercício
Forma de obrigar a confederação
O ano social coincide com o ano civil.
1- Excepto em assuntos de gestão corrente, nomeadamente
Artigo 36.º para o levantamento de importâncias depositadas nos ban-
Receitas
cos, para o que é suficiente a assinatura do presidente execu-
tivo e um dos membros da comissão executiva, para obrigar
Constituem receitas da confederação: a confederação são necessárias e suficientes a assinatura do
a) As jóias a pagar por inscrições; presidente do conselho directivo, ou por delegação deste ou
b) As quotizações; de quem o substitua, e de um vice-presidente do conselho
c) As comparticipações específicas correspondentes ao directivo.
pagamento de serviços acordados entre os filiados e a con- 2- Pode ainda o conselho directivo delegar em membros
federação;
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da comissão executiva actos de vinculação, através de pro- sarial, só entrarão em vigor com o primeiro acto eleitoral
curação genérica ou especial para cada caso, de que conste posterior à presente alteração estatutária.
expressamente a competência delegada.
Artigo 41.º Registado em 16 de abril de 2019, ao abrigo do artigo
449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 16 a fl. 142 do livro
Alteração dos estatutos n.º 2.
A alteração de estatutos só pode ser feita em assembleia-
-geral, expressamente convocada para o efeito, e necessita
do voto favorável de, pelo menos, três quartos do número de
votos dos associados presentes. Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes
Artigo 42.º Não Alcoólicas - PROBEB - Alteração
Dissolução e liquidação
Alteração de estatutos aprovada em 14 de março de 2019,
1- A confederação só poderá ser dissolvida mediante o com última publicação no Boletim do Trabalho e Emprego,
voto favorável de três quartos do número total de associa- n.º 17, de 8 de maio de 2018.
dos, em reunião da assembleia-geral expressamente convo-
cada para o efeito. Artigo 25.º
2- Em caso de dissolução, o património da confederação 1- O conselho fiscal é constituído no mínimo por dois e no
será atribuído às associações e uniões confederadas. máximo por três membros, dos quais um presidente.
Artigo 43.º 2- O conselho fiscal poderá ser coadjuvado por um revisor
oficial de contas ou contabilista certificado.
Norma transitória
Todas as alterações introduzidas, nomeadamente no arti- Registado em 18 de abril de 2019, ao abrigo do artigo
go 14.º, secções VII e VIII, capítulo III, e no que respeita à 449.º do Código do Trabalho, sob o n.º 17, a fl. 142 do livro
eliminação do conselho de presidentes e do senado empre- n.º 2.
II - DIREÇÃO
...
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
...
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II - ELEIÇÕES
SPdH - Serviços Portugueses de Handling, SA - eleita para o mandato de dois anos, foi efetuada a seguinte
Substituição substituição:
Ricardo Alexandre Cardador Nunes Barreira Maria,
Na composição da comissão de trabalhadores da SPdH SPdH n.º 29056/9 é substituído por:
- Serviços Portugueses de Handling, SA, publicada no Bole-
tim do Trabalho e Emprego, n.º 27, de 22 de julho de 2018, Luísa Maria Gomes Borba, SPdH n.º 24013/5.
I - CONVOCATÓRIAS
De Heus - Nutrição Animal, SA - Convocatória artigo 27.º da lei supracitada, recebida nesta Direção-Geral
do Emprego e das Relações de Trabalho, em 10 de abril de
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da 2019, relativa à promoção da eleição dos representantes dos
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho, na em-
da comunicação efetuada pelo SINTAB - Sindicato dos Tra- presa, Monteiro, Ribas - Indústrias, SA.
balhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, «Com antecedência mínima de 90 dias, exigida no núme-
Bebidas e Tabacos de Portugal, ao abrigo do número 3 do ro 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009, comunicamos que no
artigo 27.º da lei supra referida, recebida na Direção-Geral dia 9 de julho de 2019, realizar-se-á na empresa Monteiro,
do Emprego e das Relações de Trabalho, em 9 de abril de Ribas - Indústrias SA o acto eleitoral com vista à eleição dos
2019, relativa à promoção da eleição dos representantes dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde
trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho, na em- no trabalho».
presa De Heus - Nutrição Animal, SA.
«Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 27.º
da Lei n.º 102/2009 de 10 de setembro, convocam-se todos os
trabalhadores da empresa: De Heus - Nutrição Animal, SA,
Newspring Services, SA - Convocatória
para a eleição dos representantes dos trabalhadores para a se-
gurança e saúde no trabalho, a realizar no dia, 9 de julho de
2019, na sede da empresa, sita Estrada Nacional, 3, 25,6 km, Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da
Vila Chã de Ourique, nos períodos das oito às nove horas e Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publica-
das quinze às dezassete horas». ção da comunicação efetuada pelo Sindicato Nacional dos
Profissionais de Seguros e Afins - SINAPSA, ao abrigo do
número 3 do artigo 27.º da lei supracitada, recebida nesta
Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, em
12 de abril de 2019, relativa à promoção da eleição dos re-
Monteiro, Ribas - Indústrias, SA - Convocatória presentantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no
trabalho na empresa Newspring Services, SA.
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da Lei «Pela presente comunicamos a V. Ex.as, com a antecedên-
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da cia exigida no número 3 do artigo 27.º da Lei n.º 102/2009 de
comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das 10 de setembro, que no dia 12 de julho de 2019, realizar-se-à
Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Am- na empresa abaixo identificada, o ato eleitoral com vista à
biente do Norte - SITE - Norte, ao abrigo do número 3 do
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eleição dos representantes dos trabalhadores para a seguran- bida na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Traba-
ça e saúde no trabalho, conforme disposto nos artigos 21.º, lho, em 10 de abril de 2019, relativa à promoção da eleição
26.º e seguintes da Lei n.º 102/2009. dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saú-
de no trabalho na empresa Omnova Solutions Portugal, SA.
Nome da empresa: Newspring Services, SA.
Morada: Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 - 11.º - «Pela presente comunicamos a V. Ex.as, com a antecedên-
1070-061 Lisboa». cia exigida no número 3 do artigo 27 da Lei n.º 102/2009 de
10 de setembro, que o SITE/CSRA - Sindicato dos Trabalha-
dores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades
do Ambiente do Centro Sul e Regiões Autónomas, no dia
10 de julho de 2019, irá realizar na empresa abaixo identi-
20129$ Solutions Portugal, SA - Convocatória ficada, o ato eleitoral com vista à eleição dos representantes
dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho, con-
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da Lei forme disposto nos artigos 21.º, 26.º e seguintes da Lei n.º
n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da 102/2009.
comunicação efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores das
Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Am- OMNOVA Solutions Portugal, SA.
biente do Centro Sul e Regiões Autónomas - SITE - CSRA, Morada: Rua Francisco Lyon de Castro, 28, 2725-397
ao abrigo do número 3 do artigo 27.º da lei supracitada, rece- Mem Martins».
II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
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