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º 29, 8/8/2018
Propriedade
Ministério do Trabalho, Solidariedade
e Segurança Social
Edição
N.º Vol. Pág. 2018 Gabinete de Estratégia
e Planeamento
29 85 2591-2806 8 ago
Direção de Serviços de Apoio Técnico
e Documentação
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Despachos/portarias:
Portarias de extensão:
- Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica -
APIFARMA e a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêuticas, Celulose, Papel,
Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL e outro ..................................................................................................... 2598
- Portaria de extensão do contrato coletivo entre a APHORT - Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo e
a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal ....................... 2599
Convenções coletivas:
- Contrato coletivo entre a Associação dos Agricultores do Ribatejo - Organização de Empregadores dos Distritos de Santa-
rém, Lisboa e Leiria e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar,
Bebidas e Afins - SETAAB ............................................................................................................................................................. 2600
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
- Contrato coletivo entre a Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da
Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (administrativos) - Revisão global .................................... 2616
- Contrato coletivo entre a Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da
Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (armazéns) - Revisão global ............................................. 2629
- Contrato coletivo entre a Associação Portuguesa da Indústria de Ourivesaria - APIO e a Federação Intersindical das Indústrias
Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL
- Revisão global ............................................................................................................................................................................. 2642
- Contrato coletivo entre a Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve - AIHSA e a FESAHT - Federação dos
Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros - Alteração salarial e outras e texto
consolidado .................................................................................................................................................................................... 2661
- Acordo coletivo entre a Cooperativa Agrícola da Tocha, CRL e outras e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricul-
tura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB e outro .............................................................. 2730
- Acordo coletivo entre a MEO - Serviços de Comunicações e Multimédia, SA e outras e o Sindicato Nacional dos Trabalha-
dores das Telecomunicações e Audiovisual - SINTTAV e outros - Revisão global ....................................................................... 2752
- Acordo coletivo entre a BRISA - Auto Estradas de Portugal, SA e outras e o Sindicato da Construção, Obras Públicas e
Serviços - SETACCOP e outros - Alteração salarial e outras ........................................................................................................ 2786
- Acordo de empresa entre a Petróleos de Portugal - PETROGAL, SA e a Federação de Sindicatos da Indústria, Energia e
Transportes - COFESINT e outros - Alteração salarial e outras .................................................................................................... 2792
- Acordo de empresa entre a Petróleos de Portugal - PETROGAL, SA e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços,
Comércio, Restauração e Turismo - SITESE e outros - Alteração salarial e outras ....................................................................... 2795
- Acordo de adesão entre a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e o Sindicato dos Trabalhadores
da Actividade Seguradora (STAS) e outro ao acordo coletivo entre a ARAG SE - Sucursal em Portugal e outras e a mesma
associação sindical e outro ............................................................................................................................................................. 2798
- Acordo de adesão entre o BNP Paribas - Sucursal em Portugal e o Sindicato dos Bancários do Norte - SBN ao acordo de
empresa entre o mesmo empregador e o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas - SBSI .............................................................. 2799
- Acordo de empresa entre a Celulose Beira Industrial (CELBI), SA e o Sindicato Nacional dos Técnicos de Instrumentos e
de Controle Industrial - SNTICI e outros - Retificação .................................................................................................................. 2799
- Acordo de empresa entre a The Navigator Company, SA e a Federação Intersindical das Industrias Metalúrgicas, Químicas,
Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL e outros - Retificação .......... 2799
Decisões arbitrais:
...
Jurisprudência:
...
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
2592
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I – Estatutos:
...
II – Direção:
- Sindicato Nacional do Ensino Superior (Associação Sindical de Docentes e Investigadores) - SNESup - Eleição ................... 2801
- Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário, Confeção e Têxtil Região Norte - Eleição ............................................................... 2801
- União Geral de Trabalhadores - UGT - Braga - Eleição .............................................................................................................. 2802
Associações de empregadores:
I – Estatutos:
...
II – Direção:
Comissões de trabalhadores:
I – Estatutos:
...
II – Eleições:
I – Convocatórias:
II – Eleição de representantes:
- Mitsubishi Fuso Truck Europe - Sociedade Europeia de Automóveis, SA - Eleição ................................................................... 2805
- Caima - Indústria de Celulose, SA - Eleição ................................................................................................................................ 2805
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Aviso: Alteração do endereço eletrónico para entrega de documentos a publicar no Boletim do Trabalho e Emprego
O endereço eletrónico da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho para entrega de documentos a publicar
no Boletim do Trabalho e Emprego passou a ser o seguinte: dsrcot@dgert.mtsss.pt
De acordo com o Código do Trabalho e a Portaria n.º 1172/2009, de 6 de outubro, a entrega em documento electrónico
respeita aos seguintes documentos:
a) Estatutos de comissões de trabalhadores, de comissões coordenadoras, de associações sindicais e de associações de
empregadores;
b) Identidade dos membros das direcções de associações sindicais e de associações de empregadores;
c) Convenções colectivas e correspondentes textos consolidados, acordos de adesão e decisões arbitrais;
d) Deliberações de comissões paritárias tomadas por unanimidade;
e) Acordos sobre prorrogação da vigência de convenções coletivas, sobre os efeitos decorrentes das mesmas em caso de
caducidade, e de revogação de convenções.
Nota:
- A data de edição transita para o 1.º dia útil seguinte quando coincida com sábados, domingos e feriados.
- O texto do cabeçalho, a ficha técnica e o índice estão escritos conforme o Acordo Ortográfico. O conteúdo dos textos é
da inteira responsabilidade das entidades autoras.
SIGLAS
CC - Contrato coletivo.
AC - Acordo coletivo.
PCT - Portaria de condições de trabalho.
PE - Portaria de extensão.
CT - Comissão técnica.
DA - Decisão arbitral.
AE - Acordo de empresa.
Execução gráfica: Gabinete de Estratégia e Planeamento/Direção de Serviços de Apoio Técnico e Documentação - Depósito legal n.º 8820/85.
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REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO
DESPACHOS/PORTARIAS
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Elastictek - Indústria de Plásticos, SA - Autorização ticos, SA», a laborar continuamente no seu estabelecimen-
de laboração contínua to industrial, localizado em Rua da Guiné Bissau, 240,
3880-103 Ovar, freguesia e concelho de Ovar e distrito de
A empresa «Elastictek - Indústria de Plásticos, SA», Aveiro.
NIF 513143483, com sede em Rua da Guiné Bissau, 240,
3880-103 Ovar, freguesia e concelho de Ovar e distrito de 27 de julho de 2018 - A Secretária de Estado da Indústria,
Aveiro, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto Ana Teresa Lehmann - O Secretário de Estado do Emprego -
no número 3 do artigo 16.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de Miguel Filipe Pardal Cabrita.
setembro, autorização para laborar continuamente no seu es-
tabelecimento industrial localizado no lugar da sede.
A atividade que prossegue está subordinada, do ponto de
vista laboral, à disciplina do Código do Trabalho, aprovado KWD Portugal, Unipessoal, L.da - Autorização de
pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicável o laboração contínua
contrato coletivo de trabalho para as indústrias químicas, pu-
blicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 43, de 22 de A empresa «KWD Portugal, Unipessoal, L.da», NIF
novembro de 2015, e alterações subsequentes. 505644185, com sede no Edifício Schnellecke, Quinta da
A requerente fundamenta o pedido em razões, essen- Marquesa, 2950-557 Quinta do Anjo, Palmela, freguesia da
cialmente, de ordem económica e tecnológica, invocando Quinta do Anjo, concelho de Palmela, distrito de Setúbal,
a necessidade de resposta às solicitações dos clientes e às requereu, nos termos e para os efeitos do número 3 do artigo
exigências do mercado global, bem como à otimização dos 16.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, autorização para
processos de arranque, estabilização e paragem da linha de laborar continuamente no seu estabelecimento industrial sito
produção que são processos longos que obedecem a ciclos na Quinta da Marquesa, 2950-557, freguesia da Quinta do
térmicos rigorosos e complexos. Anjo, concelho de Palmela, distrito de Setúbal, no setor de
Entende, por conseguinte, a empresa, que a situação des- produção/área operacional.
crita apenas poderá ser consumada com o recurso ao regime A atividade que prossegue está subordinada, do ponto de
de laboração pretendido. vista laboral, à disciplina do Código do Trabalho, aprovado
No que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicável o
de laboração requerido, foram os mesmos consultados, não contrato coletivo de trabalho para o setor da Indústria Auto-
levantando obstáculos ao processo em curso. móvel, outorgado pela ACAP/SINDEL e publicado no Bole-
Assim, e considerando que: tim do Trabalho e Emprego, n.º 37, de 8 de janeiro de 2010,
1- Não se conhece a existência de conflitualidade na em- e subsequentes revisões.
presa; A requerente fundamenta o pedido em razões, essen-
2- Não existem estruturas de representação coletiva dos cialmente económicas, e entre outras, nomeadamente,
trabalhadores, legalmente constituídas, nem é desenvolvida por ter a sua atividade exclusivamente direcionada para a
atividade sindical na empresa; Volkswagen Autoeuropa, funcionando em JIT (Just in Time)
3- A situação respeitante ao posicionamento dos trabalha- com esta empresa estando concomitantemente, os seus ho-
dores abrangidos pelo regime de laboração contínua encon- rários de trabalho e de funcionamento, níveis de atividade,
tra-se acima expressa; calendário e volumes de produção e regime de laboração,
4- Possui Título de Instalação e Exploração, emitido pelo em exclusivo, dependentes dos mesmos desta empresa, que
IAPMEI e Alvará de Autorização de Utilização, emitido pela também funciona em laboração contínua e a qual tem tido
Câmara Municipal de Ovar; um aumento de produção. Nesta conformidade, entende a
5- O processo foi regularmente instruído e se comprovam empresa que os aludidos desideratos só serão passíveis de
os fundamentos aduzidos pela empresa. concretização mediante o recurso ao regime de laboração
Determinam o membro do Governo responsável pelo sec- solicitado.
tor de atividade em causa, a Secretária de Estado da Indús- No que concerne aos trabalhadores envolvidos no regime
tria, ao abrigo da competência que lhe foi delegada nos ter- de laboração requerido, foram os mesmos consultados, não
mos da alínea a) do número 11 do Despacho n.º 7543/2017, levantando obstáculos ao processo em curso.
do Ministro da Economia, de 18 de agosto, publicado no Assim, e considerando que:
Diário da República, 2.ª série, n.º 164, de 25 de agosto de 1- Não se conhece a existência de conflitualidade na em-
2017 e enquanto membro do Governo responsável pela área presa;
laboral, o Secretário de Estado do Emprego, ao abrigo da 2- Os delegados sindicais foram auscultados e emitiram o
competência que lhe foi delegada nos termos da alínea a) do respetivo parecer;
número 1.6 do Despacho n.º 1300/2016, do Ministro do Tra- 3- A situação respeitante ao posicionamento dos trabalha-
balho, Solidariedade e Segurança Social, de 13 de janeiro, dores abrangidos pelo regime de laboração contínua encon-
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de tra-se acima expressa;
janeiro, e nos termos do número 3 do artigo 16.º da Lei n.º 4- Se encontra autorizada a laboração no estabelecimento
105/2009, de 14 de setembro, o seguinte: industrial, conforme comprovativo/cartão de empresa anexo
É autorizada a empresa «Elastictek - Indústria de Plás- e emitido pelo Ministério da Justiça;
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5- O processo foi regularmente instruído e se comprovam nando-se mais de 90 % da produção atual da unidade de
os fundamentos aduzidos pela empresa. Setúbal à exportação; em 2017 ter-se verificado um grande
Determinam o membro do Governo responsável pelo sec- investimento na fábrica, de cerca de 1 milhão de euros, o
tor de atividade em causa, a Secretária de Estado da Indústria, qual veio permitir que a fábrica de Setúbal possa produzir
ao abrigo da competência que lhe foi delegada nos termos da toda a gama de outros produtos e tratamentos; em 2018, caso
alínea a) do número 11 do Despacho n.º 7543/2017, de 18 de seja possível o total aproveitamento do potencial da fábri-
agosto, do Ministro da Economia, publicado no Diário da ca de Setúbal, está prevista a transferência da produção
República, 2.ª Série, n.º 164, de 25 de agosto de 2017 e en- atualmente feita na Alemanha e na China, o que permitirá
quanto membro do Governo responsável pela área laboral, o um aumento de produção de cerca de 20 % versus os valo-
Secretário de Estado do Emprego, ao abrigo da competência res atuais. Nesta conformidade, entende a empresa que
que lhe foi delegada nos termos da alínea a) do número 1.6 os aludidos desideratos só serão passíveis de concretização
do Despacho n.º 1300/2016, do Ministro do Trabalho, Soli- mediante o recurso ao regime de laboração solicitado.
dariedade e Segurança Social, de 13 de janeiro, publicado no No que concerne aos trabalhadores envolvidos no regi-
Diário da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro, ao me de laboração requerido, foram os mesmos consultados,
abrigo do número 3 do artigo 16.º da Lei n.º 105/2009, de 14 não levantando obstáculos ao processo em curso.
de setembro, o seguinte: Assim, e considerando que:
É autorizada a empresa «KWD Portugal, Unipessoal, 1- Não se conhece a existência de conflitualidade na em-
L.da», a laborar continuamente no seu estabelecimento indus- presa;
trial, localizado na Quinta da Marquesa, 2950-557 Quinta 2- Não existem comissões de trabalhadores, sindicais
do Anjo, Palmela, freguesia da Quinta do Anjo, concelho de ou intersindicais e que o único delegado sindical existente
Palmela, distrito de Setúbal. foi auscultado e emitiu o respetivo parecer;
3- A situação respeitante ao posicionamento dos trabalha-
27 de julho de 2018 - A Secretária de Estado da Indústria, dores abrangidos pelo regime de laboração contínua encon-
Ana Teresa Lehmann - O Secretário de Estado do Emprego, tra-se acima expressa;
Miguel Filipe Pardal Cabrita. 4- Se encontra autorizada a laboração no estabelecimento
industrial, por decisão do IAPMEI - Agência para a Compe-
titividade e Inovação, IP, Ministério da Economia;
5- O processo foi regularmente instruído e se comprovam
os fundamentos aduzidos pela empresa.
Carl Zeiss Vision Portugal, SA - Autorização de Determinam o membro do Governo responsável pelo
laboração contínua sector de atividade em causa, a Secretária de Estado da
Indústria, ao abrigo da competência que lhe foi delegada
A empresa «Carl Zeiss Vision Portugal, SA», NIF nos termos da alínea a) do número 11 do Despacho n.º
500141142, com sede na Rua Luís Sá, 2910-836 Setúbal, 7543/2017, de 18 de agosto, do Ministro da Economia, pu-
freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, distrito de blicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 164, de 25 de
Setúbal, requereu, nos termos e para os efeitos do disposto agosto de 2017 e enquanto membro do Governo responsável
no número 3 do artigo 16.º da Lei n.º 105/2009, de 14 de pela área laboral, o Secretário de Estado do Emprego, ao
setembro, autorização para laborar continuamente no seu abrigo da competência que lhe foi delegada nos termos da
estabelecimento industrial sito na Rua Luís Sá, 2910-836 alínea a) do número 1.6 do Despacho n.º 1300/2016, do Mi-
Setúbal, freguesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, nistro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, de 13
distrito de Setúbal. de janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º
A atividade que prossegue está subordinada, do ponto 18, de 27 de janeiro, ao abrigo do número 3 do artigo 16.º da
de vista laboral, à disciplina do Código do Trabalho, apro- Lei n.º 105/2009, de 14 de setembro, o seguinte:
vado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, sendo aplicá- É autorizada a empresa «Carl Zeiss Vision Portugal,
vel o acordo de empresa (AE) celebrado com a associação SA», a laborar continuamente no seu estabelecimento in-
sindical do setor respetivo, a Federação Portuguesa dos Sin- dustrial, localizado na Rua Luís Sá, 2910-836 Setúbal, fre-
dicatos da Construção, Cerâmica e Vidro - FEVICCOM e guesia de São Sebastião, concelho de Setúbal, distrito de
publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 48, de 29 Setúbal.
de dezembro de 2015.
A requerente fundamenta o pedido em razões, essencial- 27 de julho de 2018 - A Secretária de Estado da Indústria,
mente económicas, e entre outras, nomeadamente, existir há Ana Teresa Lehmann - O Secretário de Estado do Emprego,
mais de 60 anos e já ter funcionado em regime de laboração Miguel Filipe Pardal Cabrita.
contínua, considerando o fabrico de lentes à época; desti-
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PORTARIAS DE EXTENSÃO
Portaria de extensão das alterações do contrato co- Código de Trabalho e dos números 2 e 4 da RCM, na fixação
letivo entre a Associação Portuguesa da Indústria da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tida em
Farmacêutica - APIFARMA e a Federação Intersin- conta a data do depósito da convenção e o termo do prazo
dical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléc- para a emissão da portaria de extensão, com produção de
efeitos a partir do primeiro dia do mês em causa.
tricas, Farmacêuticas, Celulose, Papel, Gráfica, Im-
Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de
prensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL e outro convenções coletivas nas Regiões Autónomas compete aos
respetivos Governos Regionais, pelo que a presente extensão
As alterações do contrato coletivo de trabalho en- apenas é aplicável no território do Continente.
tre a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica - Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente ex-
APIFARMA e a Federação Intersindical das Indústrias Me- tensão no Boletim do Trabalho e Emprego, Separata, n.º 25,
talúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, de 22 de junho de 2018, ao qual não foi deduzida oposição
Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - FIEQUIMETAL por parte dos interessados.
e outro, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º Ponderadas as circunstâncias sociais e económicas jus-
23, de 22 de junho de 2018, abrangem as relações de trabalho tificativas da extensão de acordo com o número 2 do artigo
entre empregadores que se dediquem à atividade industrial 514.º do Código do Trabalho, promove-se a extensão das al-
farmacêutica e trabalhadores ao seu serviço, uns e outros re- terações do contrato coletivo em causa.
presentados pelas associações que as outorgaram. Assim, manda o Governo, pelo Secretário de Estado do
As partes subscritoras requereram a extensão da conven- Emprego, no uso da competência delegada por Despacho n.º
ção na mesma área e setor de atividade aos empregadores 1300/2016, de 13 de janeiro de 2016, do Ministro do Traba-
não filiados na associação de empregadores outorgante e tra- lho, Solidariedade e Segurança Social, publicado no Diário
balhadores ao seu serviço, das profissões e categorias nela da República, 2.ª série, n.º 18, de 27 de janeiro de 2016, ao
previstas, não representados pelas associações sindicais ou- abrigo do artigo 514.º e do número 1 do artigo 516.º do Có-
torgantes. digo do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros
Considerando o disposto no número 2 do artigo 514.º do n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º
Código do trabalho, foi efetuado o estudo de avaliação dos 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:
indicadores previstos nas alíneas a) a e) do número 1 da Re-
solução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 82/2017, de 9 Artigo 1.º
de junho de 2017. Segundo o apuramento do Relatório Úni- As condições de trabalho constantes das alterações do
co/Quadros de Pessoal de 2016 estão abrangidos pelo referi- contrato coletivo de trabalho entre a Associação Portuguesa
do instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, dire- da Indústria Farmacêutica - APIFARMA e a Federação Inter-
ta ou indiretamente, excluindo os praticantes e aprendizes e sindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas,
o residual, 277 trabalhadores por contra de outrem a tempo Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia
completo (TCO), dos quais 33,9 % são homens e 66,1 % e Minas - FIEQUIMETAL e outro, publicadas no Boletim
são mulheres. De acordo com os dados da amostra, o estudo do Trabalho e Emprego, n.º 23, de 22 de junho de 2018, são
indica que para 202 TCO (72,9 % do total) as remunerações estendidas no território do Continente:
devidas são iguais ou superiores às remunerações conven- a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados
cionais, enquanto para 75 TCO (27,1 % do total) as remune- na associação de empregadores outorgante que se dediquem
rações são inferiores às convencionais, dos quais 40 % são à atividade industrial farmacêutica e trabalhadores ao seu
homens e 60 % são mulheres. Quanto ao impacto salarial serviço, das profissões e categorias profissionais previstas na
da extensão, a atualização das remunerações representa um convenção;
acréscimo de 0,2 % na massa salarial do total dos trabalha- b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na
dores e de 1,5 % para os trabalhadores cujas remunerações associação de empregadores outorgante e trabalhadores ao
devidas serão alteradas. Na perspetiva da promoção de me- seu serviço, das profissões e categorias profissionais previs-
lhores níveis de coesão social o estudo indica uma redução tas na convenção, não representados pelas associações sindi-
no leque salarial. cais outorgantes.
Nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 478.º do
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
da com o trabalhador, de acordo com o artigo 275.º do Có- sua publicação no Diário da República.
digo do Trabalho. 2- A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária pre-
3- Não são objeto de extensão as cláusulas contrárias a vistas na convenção produzem efeitos a partir de 1 de julho
normas legais imperativas. de 2018.
Artigo 2.º
24 de julho de 2018 - O Secretário de Estado do Empre-
1- A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a go, Miguel Filipe Pardal Cabrita.
CONVENÇÕES COLETIVAS
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forma especial, salvo quando a lei determina o contrário. valor e a periodicidade da retribuição, o horário de trabalho,
2- Estão sujeitos a forma escrita, designadamente, o con- o local de trabalho, ou não havendo um fixo ou predomi-
trato a termo resolutivo, o contrato a tempo parcial, o con- nante, a indicação de que o trabalho é prestado em várias
trato de trabalho intermitente, o contrato para exercício de localizações, a duração das férias ou o critério para a sua
cargo ou funções em comissão de serviço. determinação, os prazos de aviso prévio a observar pelo em-
pregador e trabalhador para cessação do contrato, o número
Cláusula 5.ª
da apólice de seguro de acidentes de trabalho e a identifi-
Contratos de trabalho de muito curta duração cação da entidade seguradora, a menção de que este CCT é
aplicável à relação de trabalho e referência à contribuição da
Poderão ser celebrados contratos de trabalho de muito
entidade empregadora para um Fundo de Compensação de
curta duração para desenvolvimento de atividade sazonal
Trabalho e Fundo de Garantia de Compensação de Trabalho,
agrícola nos termos da legislação vigente.
correspondente a 1 % da retribuição mensal do trabalhador,
aplicável apenas a contratos de trabalho celebrados por perí-
CAPÍTULO III odo superior a 2 meses.
Período experimental
Cláusula 6.ª
1- O período experimental corresponde ao tempo inicial
Condições gerais de admissão de execução do contrato de trabalho, durante o qual as partes
1- São condições gerais de admissão para prestar trabalho apreciam o interesse na sua manutenção.
a idade mínima de 16 anos e a escolaridade obrigatória, sem 2- No decurso do período experimental, as partes devem
prejuízo do disposto nos números seguintes. agir de modo que possam apreciar o interesse na manutenção
2- Os menores de idade inferior a 16 anos podem prestar do contrato de trabalho.
trabalhos que pela sua natureza não ponham em risco o seu 3- O período experimental pode ser excluído por acordo
normal desenvolvimento, nos termos de legislação especí- escrito entre as partes.
fica. 4- À duração, contagem e denúncia do contrato durante o
3- Os menores de idade igual ou superior a 16 anos que período experimental aplica-se o previsto na lei.
não tenham concluído a escolaridade obrigatória ou que não Cláusula 8.ª
possuam qualificação profissional só podem ser admitidos a
prestar trabalho, desde que se verifiquem cumulativamente Categorias profissionais
as seguintes condições: 1- Os trabalhadores abrangidos por este contrato serão
a) Frequentem modalidade de educação ou formação que classificados de harmonia com as suas funções, em confor-
confira escolaridade obrigatória, qualificação profissional, midade com as categorias constantes do anexo I.
ou ambas; 2- Salvaguardando os direitos adquiridos à data da publi-
b) Tratando-se de contrato de trabalho a termo, a sua du- cação deste CCT, será exigida a titularidade dos seguintes
ração não seja inferior à duração total da formação, se o em- níveis habilitacionais para o preenchimento das condições
pregador assumir a responsabilidade do processo formativo, necessárias a cada uma das profissões constantes do anexo I:
ou permita realizar um período mínimo de formação, se esta a) Técnico superior: licenciatura ou grau académico supe-
responsabilidade estiver a cargo de outra entidade; rior;
c) O período normal de trabalho inclua uma parte reserva- b) Técnico: titularidade do 12.º ano e com formação pro-
da à educação e formação correspondente a 40 % do limite fissional;
máximo do período praticado a tempo inteiro da respetiva c) Operador especializado: titular de formação e ou curso
categoria e pelo tempo indispensável à formação completa; tecnológico e com equiparação ao 12.º ano;
d) O horário de trabalho possibilite a participação nos pro- d) Operador qualificado: escolaridade obrigatória acresci-
gramas de educação ou formação profissional. da de formação profissional adequada às funções;
4- O disposto nos números anteriores não é aplicável ao e) Operador: escolaridade obrigatória ou inferior.
menor que apenas preste trabalho durante o período das fé- 3- O preenchimento das condições definidas para as profis-
rias escolares. sões constantes no anexo I depende da existência de postos
5- O empregador deve comunicar à ACT - Autoridades de trabalho compatíveis na organização do empregador.
para as Condições de Trabalho, as admissões efetuadas nos
termos dos números 2 e 3. Cláusula 9.ª
6- Do contrato de trabalho ou documento a entregar pelo
Promoções e acessos
empregador ao trabalhador até 60 dias após o início da rela-
ção laboral, deverão constar a categoria do trabalhador ou 1- Sem prejuízo do previsto noutras cláusulas deste con-
a descrição sumária das funções correspondentes, a data da trato ou na legislação, constitui promoção ou acesso a passa-
celebração do contrato e a do início dos seus efeitos, a dura- gem de um profissional a um escalão superior a que corres-
ção previsível do contrato, se este for celebrado a termo, o ponde uma escala de retribuição mais elevada.
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2- A progressão na carreira profissional de operador pro- n) Possibilitar o exercício de cargos em estruturas repre-
cessar-se-á de acordo com a evolução do desempenho pro- sentativas dos trabalhadores;
fissional e a participação em ações de formação, tendo em o) Pôr à disposição dos trabalhadores, locais adequados
conta os níveis habilitacionais necessários e o descritivo fun- para afixação de documentos formativos e informativos de
cional das categorias imediatamente superiores. carácter sindical, nos termos gerais da lei;
3- Para os efeitos do número anterior, é relevante a forma- p) Não exigir do trabalhador a execução de atos ilícitos ou
ção profissional adequada, obtida com frequência de cursos que violem normas de segurança;
de formação ministrados por entidades formadoras acredi- q) Prestar à associação sindical outorgante do presente
tadas. CCT, todas as informações e esclarecimentos que solicite
quanto ao cumprimento deste contrato.
CAPÍTULO IV 2- Na organização da atividade, o empregador deve ob-
servar o princípio geral da adaptação do trabalho à pessoa,
Deveres, direitos e garantias com vista nomeadamente a atenuar o trabalho monótono ou
cadenciado em função do tipo de atividade, e as exigências
Cláusula 10.ª em matéria de segurança e saúde, designadamente no que se
refere a pausas durante o tempo de trabalho.
Deveres da entidade patronal 3- O empregador deve proporcionar ao trabalhador condi-
São deveres do empregador: ções de trabalho que favoreçam a conciliação da atividade
1- O empregador deve, nomeadamente: profissional com a vida familiar e pessoal.
a) Respeitar e tratar o trabalhador com urbanidade e pro- 4- O empregador deve afixar nas instalações da empresa
bidade; toda a informação sobre a legislação referente ao direito de
b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e parentalidade ou, se for elaborado regulamento interno, con-
adequada ao trabalho; sagrar no mesmo toda essa legislação.
c) Proporcionar boas condições de trabalho, do ponto de Cláusula 11.ª
vista físico e moral;
d) Fornecer aos trabalhadores equipamento adequado à Deveres do trabalhador
preparação, manuseamento e aplicação de produtos tóxicos São deveres do trabalhador:
e equiparados; 1- Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:
e) Contribuir para a elevação da produtividade e emprega- a) Respeitar e tratar o empregador, os superiores hierárqui-
bilidade do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe cos, os companheiros de trabalho e as pessoas que se relacio-
formação profissional adequada a desenvolver a sua qualifi- nem com a empresa, com urbanidade e probidade;
cação; b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer- c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
ça atividade cuja regulamentação ou deontologia profissio- d) Participar de modo diligente em ações de formação pro-
nal a exija; fissional que lhe sejam proporcionadas pelo empregador;
g) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em con- e) Cumprir as ordens e instruções do empregador respei-
ta a proteção da segurança e saúde do trabalhador, devendo tantes a execução ou disciplina do trabalho, bem como a se-
indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de tra- gurança e saúde no trabalho, que não sejam contrárias aos
balho; seus direitos ou garantias;
h) Adotar, no que se refere a segurança e saúde no traba- f) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
lho, as medidas que decorram de lei ou instrumento de regu- negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
lamentação coletiva de trabalho; ele, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
i) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade- ção, métodos de produção ou negócios;
quadas à prevenção de riscos de acidente ou doença; g) Velar pela conservação e boa utilização de bens rela-
j) Manter atualizado, em cada estabelecimento, o registo cionados com o trabalho que lhe forem confiados pelo em-
dos trabalhadores com indicação de nome, datas de nasci- pregador;
mento e admissão, modalidade de contrato, categoria, pro- h) Promover ou executar os atos tendentes à melhoria da
moções, retribuições, datas de início e termo das férias e produtividade da empresa;
faltas que impliquem perda da retribuição ou diminuição de i) Cooperar para a melhoria da segurança e saúde no tra-
dias de férias; balho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos
k) Adotar códigos de boa conduta para a prevenção e com- trabalhadores eleitos para esse fim;
bate ao assédio no trabalho, sempre que a empresa tenha sete j) Cumprir as prescrições sobre segurança e saúde no tra-
ou mais trabalhadores; balho que decorram de lei ou instrumento de regulamentação
l) Instaurar procedimento disciplinar sempre que tiver co- coletiva de trabalho.
nhecimento de alegadas situações de assédio no trabalho; 2- O dever de obediência respeita tanto a ordens ou ins-
m) Facilitar todo o tempo necessário aos trabalhadores que truções do empregador como de superior hierárquico do
desempenhem serviços como bombeiros voluntários, em ca- trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhe forem
sos de emergência; atribuídos.
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4- Sempre que possível, o empregador deve proporcionar 5- O direito a férias adquire-se com a celebração do con-
o descanso semanal no mesmo dia, aos trabalhadores que trato de trabalho e vence-se no dia 1 de janeiro de cada ano
pertençam ao mesmo agregado familiar, que o solicitem. civil, salvo o disposto nos números seguintes.
6- No ano civil da contratação, o trabalhador tem direito,
SECÇÃO II após seis meses completos da execução do contrato, a gozar
2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato
Feriados e suspensão ocasional do trabalho nesse ano, até ao máximo de 20 dias úteis.
7- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor-
Cláusula 37.ª rido o prazo do número anterior ou antes de gozado o direito
a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de junho do ano
Feriados civil subsequente.
1- São feriados obrigatórios:
Cláusula 39.ª
–– 1 de janeiro;
–– Terça-Feira de Carnaval; Duração do período de férias
–– Sexta-Feira Santa; 1- O período anual de férias é de 22 dias úteis.
–– Domingo de Páscoa; 2- Para efeito de férias, são úteis os dias de semana, de
–– 25 de abril; segunda-feira a sexta-feira, com exceção dos feriados, não
–– 1 de maio; podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do
–– Corpo de Deus; trabalhador.
–– 10 de junho; 3- Para efeitos de determinação do mês completo devem
–– 15 de agosto; contam-se todos os dias, seguidos ou interpolados, em que
–– 5 de outubro; foi prestado trabalho.
–– 1 de novembro; 4- Nos contratos cuja duração total não atinja 6 meses, o
–– 1 de dezembro; gozo das férias tem lugar no momento imediatamente ante-
–– 8 de dezembro; rior ao da cessação, salvo acordo das partes.
–– 25 de dezembro; 5- As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em
–– Feriado municipal da localidade, se existir, ou da sede que se vencem, não sendo permitido acumular no mesmo
do distrito onde o trabalho é prestado. ano, férias de dois ou mais anos.
2- Em substituição de qualquer dos feriados referidos no 6- As férias podem, porém, ser gozadas no 1.º trimestre
número anterior, poderá ser observado, a título de feriado, do ano civil seguinte, em acumulação ou não com as férias
qualquer outro dia em que acordem a entidade patronal e os vencidas no início deste, por acordo entre o empregador e o
trabalhadores. trabalhador ou sempre que este pretenda gozar as férias com
3- O feriado de Sexta-Feira Santa pode ser observado em familiares residentes no estrangeiro.
outro dia com significado local no período da Páscoa, de 7- Empregador e trabalhador podem ainda acordar na acu-
acordo com os costumes e tradição local ou regional. mulação, no mesmo ano, de metade do período de férias ven-
cido no ano anterior com o vencido no início desse ano.
SECÇÃO III 8- Por acordo entre empregador e trabalhador, os períodos
de descanso compensatório ou os períodos resultantes de
Férias adaptabilidade de horário poderão ser gozados cumulativa-
mente com as férias.
Cláusula 38.ª
Cláusula 40.ª
Direito a férias
Duração do período de férias nos contratos de duração inferior a seis
1- Os trabalhadores têm direito a um período de férias re- meses
tribuídas em cada ano civil.
2- O direito a férias reporta-se ao trabalho prestado no ano 1- O trabalhador admitido com contrato cuja duração total
civil anterior e não está condicionado à assiduidade ou efe- não atinja 6 meses tem direito a gozar dois dias úteis de fé-
tividade de serviço, sem prejuízo do disposto nas cláusulas rias por cada mês completo de duração de contrato.
seguintes. 2- Para efeito de determinação do mês completo devem
3- O direito a férias deve efetivar-se de modo a possibilitar contar-se todos os dias, seguidos ou interpolados, em que
a recuperação física e psíquica dos trabalhadores e a assegu- foi prestado trabalho, incluindo os dias de descanso semanal
rar-lhes condições mínimas de disponibilidade pessoal, de interpolados entre duas ou mais semanas de trabalho conse-
integração na vida familiar e de participação social e cultural. cutivas.
4- O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo efetivo 3- Nos contratos cuja duração total atinja seis meses, o
não pode ser substituído por qualquer compensação econó- gozo das férias tem lugar no momento imediatamente ante-
mica ou outra, ainda que com o acordo do trabalhador, a não rior ao da cessação, salvo acordo das partes.
ser na permuta de faltas com perda de retribuição por dias de 4- Os dias de férias referentes a trabalho sazonal prestado
férias até ao limite estabelecido na presente convenção. serão objeto de compensação no salário diário previsto na
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tabela salarial constante do anexo III, dada a impossibilidade mento de ensino, nos termos previstos no CT;
do seu gozo efetivo. d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
Cláusula 41.ª
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
Marcação do período de férias legais;
e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistên-
1- A marcação do período de férias deve ser feita por mú-
cia inadiável e imprescindível a membros do seu agregado
tuo acordo, entre o trabalhador e o empregador.
familiar, nos termos previstos no CT;
2- Na falta de acordo, caberá à entidade patronal marcar as
f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
férias, só podendo marcar o período de férias entre 1 de abril
tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável
e 30 de novembro.
pela educação do menor, uma vez por trimestre, para deslo-
3- A marcação do período de férias, de acordo com o nú-
cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educa-
mero anterior, é feita segundo uma planificação que assegu-
tiva do filho menor;
re o funcionamento dos serviços e permita, rotativamente, a
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
utilização dos meses de abril a outubro por cada trabalhador,
de representação coletiva, nos termos previstos no CT;
em função dos períodos gozados nos quatro anos anteriores.
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públi-
4- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar que es-
cos, durante o período legal da respetiva campanha eleitoral;
tejam ao serviço da mesma empresa deverá ser concedida,
i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
sempre que possível, a faculdade de gozarem as suas férias
j) As que por lei forem como tal qualificadas.
simultaneamente.
3- São consideradas injustificadas as faltas não previstas
5- O gozo do período de férias pode ser interpolado, por
no número anterior.
acordo entre empregador e trabalhador e desde que sejam
gozados, no mínimo 10 dias úteis consecutivos. Cláusula 44.ª
6- O mapa de férias, com indicação do início e termo dos
períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado e Comunicação e prova e efeitos sobre faltas justificadas
aprovado até 15 de março de cada ano e afixado nos locais de 1- A ausência, quando previsível, é comunicada ao empre-
trabalho entre esta data e 30 de novembro. gador, acompanhada da indicação do motivo justificativo,
com a antecedência mínima de cinco dias.
SECÇÃO IV 2- Caso a antecedência prevista no número anterior não
possa ser respeitada, nomeadamente por a ausência ser im-
Faltas previsível com a antecedência de cinco dias, a comunicação
ao empregador é feita logo que possível.
Cláusula 42.ª 3- O não cumprimento do disposto nos números anteriores
torna as faltas injustificadas.
Definição de falta 4- O empregador pode, nos 15 dias seguintes à comunica-
1- Falta é a ausência do trabalhador do local em que devia ção da ausência, exigir ao trabalhador prova de facto invoca-
desempenhar a atividade durante o período normal de traba- do para a justificação, a prestar em prazo razoável.
lho durante o período normal de trabalho a que está obrigado. 5- A prova da situação de doença do trabalhador é feita por
2- Nos casos de ausências do trabalhador por períodos in- declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de saúde
feriores ao período normal de trabalho a que está obrigado, ou ainda por atestado médico.
os respetivos tempos serão adicionados para determinação 6- A situação de doença referida no número anterior pode
dos períodos normais de trabalho diário em falta. ser verificada por médico, nos termos previstos em legisla-
ção específica.
Cláusula 43.ª
7- A apresentação ao empregador de declaração médica
Tipos de falta com intuito fraudulento constitui falsa declaração para efei-
tos de justa causa de despedimento.
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
8- O incumprimento de obrigação prevista nos números 1
2- São consideradas faltas justificadas as ausências que se
ou 2, ou a oposição, sem motivo atendível, à verificação da
verifiquem pelos motivos e nas condições a seguir indicadas,
doença a que se refere o número 3 determina que a ausência
desde que o trabalhador faça prova dos factos invocados para
seja considerada injustificada.
a justificação:
9- As faltas justificadas não determinam a perda e prejuízo
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa-
de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o dis-
mento;
posto no número seguinte.
b) As motivadas por falecimento do cônjuge não separado
10- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas,
de pessoas e bens (5 dias consecutivos), parentes ou afins no
ainda que justificadas:
1.º grau na linha reta (5 dias consecutivos) ou outro parente
11- As faltas dadas pelos membros da direção da associa-
ou afim na linha reta ou no 2.º grau da linha colateral (2 dias
ção sindical para o desempenho das suas funções que exce-
consecutivos);
dam os créditos de tempo referidos neste CCT;
c) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci-
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12- As faltas dadas pelos membros da comissão de traba- e garantias das partes na medida em que pressuponham a
lhadores, subcomissões e comissões coordenadoras no exer- efetiva prestação de trabalho.
cício da sua atividade para além do crédito concedido nos 4- O trabalhador beneficiário da licença sem vencimento
termos deste CCT; mantém o direito ao lugar.
13- As faltas dadas por motivos de doença, desde que o 5- Pode ser contratado um substituto para o trabalhador na
trabalhador beneficie de um regime de segurança social de situação de licença sem vencimento, em conformidade com
proteção na doença; as disposições que regulam o contrato a termo.
14- Por motivo de acidente no trabalho, desde que o traba-
lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; CAPÍTULO VII
As previstas na alínea j) do número 2 do artigo 52.º deste
CCT, quando superiores a 30 dias por ano; Retribuição, remunerações, subsídios e outras
15- As autorizadas ou aprovadas pelo empregador. prestações pecuniárias
Cláusula 45.ª
Cláusula 48.ª
Efeitos das faltas injustificadas
Princípio constitucional da retribuição
1- A falta injustificada constitui violação do dever de as-
siduidade e determina perda da retribuição correspondente Aos trabalhadores abrangidos pela presente convenção
ao período de ausência, que não é contado na antiguidade do será assegurada uma retribuição do trabalho, segundo a
trabalhador. quantidade, natureza e qualidade, em observância do princí-
2- A falta injustificada a um ou meio período normal de pio constitucional de que a trabalho igual salário igual, sem
trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia ou distinção de nacionalidade, idade, sexo, raça, religião ou ide-
meio-dia de descanso ou a feriado, constitui infração grave. ologia.
3- Na situação referida no número anterior, o período de Cláusula 49.ª
ausência a considerar para efeitos da perda de retribuição
prevista no número 1 abrange os dias ou meios-dias de des- Conceito de retribuição do trabalho
canso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores 1- Só se considera retribuição o montante a que, nos ter-
ao dia de falta. mos desta convenção, das normas que o regem ou dos usos, o
4- No caso de apresentação de trabalhador com atraso in- trabalhador tem direito como contrapartida do seu trabalho.
justificado: 2- A retribuição compreende a retribuição base e todas as
a) Sendo superior a sessenta minutos e para início do tra- outras prestações regulares e periódicas feitas, direta ou in-
balho diário, o empregador pode não aceitar a prestação de diretamente, em dinheiro ou em espécie, bem como outras
trabalho durante todo o período normal de trabalho; prestações que a presente convenção vier a definir como tal.
b) Sendo superior a trinta minutos, o empregador pode não 3- Presume-se constituir retribuição toda e qualquer pres-
aceitar a prestação de trabalho durante essa parte do período tação do empregador ao trabalhador.
normal de trabalho. 4- Para os efeitos desta convenção, considera-se ilíquido o
Cláusula 46.ª valor de todas as prestações pecuniárias nelas estabelecidas.
5- Não se considera retribuição:
Efeitos das faltas no direito a férias a) A remuneração por trabalho suplementar;
1- As faltas justificadas ou injustificadas não têm qualquer b) As importâncias recebidas a título de ajudas de custo,
efeito sobre o direito a férias do trabalhador, salvo o disposto subsídios de refeição, abonos de viagem, despesas de trans-
no número seguinte. porte e alimentação, abonos de instalação e outros equiva-
2- Nos casos em que as faltas determinam perda de re- lentes;
tribuição, esta poderá ser substituída, se o trabalhador ex- c) As gratificações extraordinárias e os prémios de produ-
pressamente assim o preferir, por perda de dias de férias, na tividade concedidos pelo empregador quando não atribuídos
proporção de 1 dia de férias por cada dia de falta, desde que com carácter regular ou quando não definidas antecipada-
salvaguardado o gozo efetivo de 20 dias úteis de férias ou 5 mente.
dias úteis, se se tratar de férias no ano de admissão. 6- Para efeitos desta convenção, entende-se por:
a) Retribuição de base: a retribuição correspondente à ta-
Cláusula 47.ª bela salarial, anexo II desta convenção, que dela faz parte
integrante;
Licença sem retribuição
b) Retribuição mínima: a retribuição de base e as diutur-
1- A entidade patronal pode atribuir ao trabalhador, a pe- nidades;
dido deste, licença sem retribuição por período determinado, c) Retribuição efetiva: a retribuição ilíquida mensal rece-
passível de prorrogação. bida pelo trabalhador que integra a retribuição de base, as
2- O período de licença sem retribuição conta-se para efei- diuturnidades e qualquer outra prestação paga mensalmente
tos de antiguidade. e com carácter de permanência por imperativo da lei ou deste
3- Durante o mesmo período cessam os direitos, deveres CCT.
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CAPÍTULO VIII rante um período de 120 dias subsequentes ao parto que in-
forme o empregador do seu estado, por escrito, com apresen-
Condições particulares de trabalho tação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho;
c) Trabalhadora lactante, a trabalhadora que amamenta o
Cláusula 63.ª filho e informe o empregador do seu estado, por escrito, com
apresentação de atestado médico.
Parentalidade 2- O regime de proteção da parentalidade é ainda aplicável
A maternidade e a paternidade constituem valores sociais desde que o empregador tenha conhecimento da situação ou
eminentes, pelo que para além do estipulado no presente do facto relevante.
CCT, para a generalidade dos trabalhadores por ele abran-
Cláusula 66.ª
gidos, são assegurados a estes na condição de maternidade
e paternidade os direitos constantes do Código do Trabalho. Licença parental inicial
Cláusula 64.ª 1- A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nascimento
de filho, a licença parental inicial de 120 ou 150 dias conse-
Proteção na parentalidade cutivos, cujo gozo podem partilhar após o parto, sem preju-
1- A proteção na parentalidade concretiza-se através da ízo dos direitos da mãe a que se refere o número seguinte.
atribuição dos seguintes direitos: 2- A licença referida no número anterior é acrescida em 30
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez; dias, no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclu-
b) Licença por interrupção de gravidez; sivo, um período de 30 dias consecutivos, ou dois períodos
c) Licença parental, em qualquer das modalidades; de 15 dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório
d) Licença por adoção; pela mãe a que se refere o número 2 da cláusula seguinte.
e) Licença parental complementar em qualquer das moda- 3- No caso de nascimentos múltiplos, o período de licença
lidades; previsto nos números anteriores é acrescido de 30 dias por
f) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha- cada gémeo além do primeiro.
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de proteção 4- Em caso de partilha do gozo da licença, a mãe e o pai
da sua segurança e saúde; informam os respetivos empregadores, até sete dias após o
g) Dispensa para consulta pré-natal; parto, do início e termo dos períodos a gozar por cada um,
h) Dispensa para avaliação para adoção; entregando para o efeito, declaração conjunta.
i) Dispensa para amamentação ou aleitação; 5- O gozo de licença parental inicial em simultâneo, de pai
j) Faltas para assistência a filho; e mãe que trabalhem na mesma empresa, sendo esta uma
k) Faltas para assistência a neto; microempresa, depende de acordo com o trabalhador.
l) Licença para assistência a filho; 6- Caso a licença parental não seja partilhada pela mãe e
m) Licença para assistência a filho com deficiência ou do- pelo pai, e sem prejuízo dos direitos da mãe a que se refere
ença crónica; o artigo seguinte, o progenitor que gozar a licença informa
n) Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsa- o respetivo empregador, até sete dias após o parto, da du-
bilidades familiares; ração da licença e do início do respetivo período, juntando
o) Horário flexível de trabalhador com responsabilidades declaração do outro progenitor da qual conste que o mesmo
familiares; exerce atividade profissional e que não goza a licença paren-
p) Dispensa de prestação de trabalho em regime de adap- tal inicial.
tabilidade; 7- Na falta da declaração referida nos números 4 e 6 a li-
q) Dispensa de prestação de trabalho suplementar; cença é gozada pela mãe.
r) Dispensa de prestação de trabalho no período noturno. 8- Em caso de internamento hospitalar da criança ou do
2- Os direitos previstos no número anterior apenas se apli- progenitor que estiver a gozar a licença prevista nos números
cam, após o nascimento do filho, a trabalhadores progeni- 1, 2 ou 3 durante o período após o parto, o período de licença
tores que não estejam impedidos ou inibidos totalmente do suspende-se, a pedido do progenitor, pelo tempo de duração
exercício do poder paternal, com exceção do direito de a mãe do internamento.
gozar 14 semanas de licença parental inicial e dos referentes 9- A suspensão da licença no caso previsto no número an-
a proteção durante a amamentação. terior é feita mediante comunicação ao empregador, acom-
panhada de declaração emitida pelo estabelecimento hospi-
Cláusula 65.ª
talar.
Conceitos em matéria de proteção da parentalidade Cláusula 67.ª
1- No âmbito do regime de proteção da parentalidade,
entende-se por: Períodos de licença parental exclusiva da mãe
a) Trabalhadora grávida, a trabalhadora em estado de ges- 1- A mãe pode gozar até 30 dias da licença parental inicial
tação que informe o empregador do seu estado, por escrito, antes do parto.
com apresentação de atestado médico; 2- É obrigatório o gozo, por parte da mãe, de seis semanas
b) Trabalhadora puérpera, a trabalhadora parturiente e du- de licença a seguir ao parto.
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3- A trabalhadora que pretenda gozar parte da licença an- d) Licença por adoção;
tes do parto deve informar desse propósito o empregador e e) Licença parental complementar em qualquer das moda-
apresentar atestado médico que indique a data previsível do lidades;
parto, prestando essa informação com a antecedência de 10 f) Falta para assistência a filho;
dias ou, em caso de urgência comprovada pelo médico, logo g) Falta para assistência a neto;
que possível. h) Dispensa de prestação de trabalho no período noturno;
i) Dispensa da prestação de trabalho por parte de trabalha-
Cláusula 68.ª
dora grávida, puérpera ou lactante, por motivo de proteção
Licença parental inicial a gozar por um progenitor em caso de da sua segurança e saúde;
impossibilidade do outro j) Dispensa para avaliação para adoção.
1- O pai ou a mãe tem direito a licença, com a duração 2- A dispensa para consulta pré-natal, amamentação ou
referida nos números 1 e 2 da cláusula 63.ª, ou do período aleitação não determina perda de quaisquer direitos e é con-
remanescente da licença, nos casos seguintes: siderada como prestação efetiva de trabalho.
a) Incapacidade física ou psíquica do progenitor que esti- 3- As licenças por situação de risco clínico durante a gra-
ver a gozar a licença, enquanto esta se mantiver; videz, por interrupção de gravidez, por adoção e licença pa-
b) Morte do progenitor que estiver a gozar a licença. rental em qualquer modalidade:
2- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica da a) Suspendem o gozo das férias, devendo os dias rema-
mãe, a licença parental inicial a gozar pelo pai tem a duração nescentes ser gozados após o seu termo, mesmo que tal se
mínima de 30 dias. verifique no ano seguinte;
3- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica de b) Não prejudicam o tempo já decorrido de estágio ou ação
mãe não trabalhadora nos 120 dias a seguir ao parto, o pai ou curso de formação, devendo o trabalhador cumprir apenas
tem direito a licença nos termos do número 1, com a neces- o período em falta para o completar;
sária adaptação, ou do número anterior. c) Adiam a prestação de prova para progressão na carreira
4- Para efeito do disposto nos números anteriores, o pai profissional, a qual deve ter lugar após o termo da licença.
informa o empregador, logo que possível e, consoante a si- 4- A licença parental e a licença parental complementar,
tuação, apresenta atestado médico comprovativo ou certidão em quaisquer das suas modalidades, por adoção, para assis-
de óbito e, sendo caso disso, declara o período de licença já tência a filho e para assistência a filho com deficiência ou
gozado pela mãe. doença crónica:
a) Suspendem-se por doença do trabalhador, se este infor-
Cláusula 69.ª mar o empregador e apresentar atestado médico comprovati-
vo, e prosseguem logo após a cessação desse impedimento;
Licença parental exclusiva do pai
b) Não podem ser suspensas por conveniência do empre-
1- É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de gador;
10 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes c) Não prejudicam o direito do trabalhador a aceder à in-
ao nascimento do filho, cinco dos quais gozados de modo formação periódica emitida pelo empregador para o conjun-
consecutivo imediatamente a seguir a este. to dos trabalhadores;
2- Após o gozo da licença prevista no número anterior, o d) Terminam com a cessação da situação que originou a
pai tem ainda direito a 10 dias úteis de licença, seguidos ou respetiva licença que deve ser comunicada ao empregador
interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo no prazo de cinco dias.
da licença parental inicial por parte da mãe. 5- No termo de qualquer situação de licença, faltas, dispen-
3- No caso de nascimentos múltiplos, à licença prevista sa ou regime de trabalho especial, o trabalhador tem direito a
nos números anteriores acrescem dois dias por cada gémeo retomar a atividade contratada, devendo, no caso previsto na
além do primeiro. alínea d) do número anterior, retomá-la na primeira vaga que
4- Para efeitos do disposto nos números anteriores, o tra- ocorrer na empresa ou, se esta entretanto se não verificar, no
balhador deve avisar o empregador com a antecedência pos- termo do período previsto para a licença.
sível que, no caso previsto no número 2, não deve ser inferior 6- A licença para assistência a filho ou para assistência a
a cinco dias. filho com deficiência ou doença crónica suspende os direitos,
Cláusula 70.ª deveres e garantias das partes na medida em que pressupo-
nham a efetiva prestação de trabalho, designadamente a re-
Regime das licenças, faltas e dispensas tribuição, mas não prejudica os benefícios complementares
1- Não determinam perda de quaisquer direitos, salvo de assistência médica e medicamentosa a que o trabalhador
quanto à retribuição, e são consideradas como prestação efe- tenha direito.
tiva de trabalho as ausências ao trabalho resultantes de:
a) Licença em situação de risco clínico durante a gravidez; CAPÍTULO X
b) Licença por interrupção de gravidez;
c) Licença parental, em qualquer das modalidades; Disciplina
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6- A prestação de trabalho suplementar em dia de descan- supostos e consequências legais, terá direito a uma indem-
so semanal complementar confere ao trabalhador direito a nização correspondente a um mês de retribuição em que se
um descanso compensatório remunerado, correspondente a integra, havendo-a, a sua componente variável (comissões)
25 % das horas de trabalho suplementar realizado. por cada ano de antiguidade ou fracção não podendo ser in-
7- O descanso compensatório referido no número anterior ferior a três meses.
vence-se quando perfizer um número de horas igual ao perío-
Cláusula 17.ª
do normal de trabalho diário e deverá ser gozado nos 90 dias
seguintes, ou noutro prazo inferior, desde que haja acordo Retribuições dos trabalhadores que exerçam funções inerentes a
escrito do trabalhador. diversas categorias
1- Os trabalhadores têm direito a um dia de descanso se- 1- Sempre que um trabalhador substitua outro de categoria
manal obrigatório e a um dia de descanso semanal comple- e retribuição superior, passará a receber a retribuição corres-
mentar. pondente à categoria do substituído durante o tempo que a
2- O dia de descanso semanal obrigatório é o domingo, e o substituição durar.
dia de descanso semanal complementar é o sábado. 2- Se a substituição durar mais de 180 dias, o substituto
3- São dias feriados obrigatórios os previstos na lei: dias manterá o direito à retribuição da categoria do substituído
1 de janeiro, Sexta-Feira Santa, Domingo de Páscoa, 25 de quando, finda a substituição, regressar ao desempenho das
abril, 1 de maio, de Corpo de Deus, 10 de junho, 15 de agos- funções anteriores.
to, 5 de outubro, 1 de novembro, e 1, 8 e 25 de dezembro. Cláusula 19.ª
4- São feriados além dos decretados como obrigatórios, os
seguintes: a Terça-Feira de Carnaval e o feriado municipal Subsídio de refeição
onde o trabalho é prestado, com excepção dos distritos de 1- Os trabalhadores ao serviço das empresas têm direito,
Lisboa e Porto, nos quais são estabelecidos os dias 13 e 24 por cada dia de trabalho, a um subsídio de refeição no valor
de junho, respectivamente. de 4,52 €.
2- O trabalhador perde o direito ao subsídio nos dias em
CAPÍTULO IV que faltar mais de meio período diário de trabalho.
3- O valor do subsídio previsto nesta cláusula não será
Retribuição considerado no período de férias nem para o cálculo dos
subsídios de férias e de natal.
Cláusula 16.ª 4- Não se aplica o disposto nos números anteriores às
empresas que à data da entrada em vigor da presente cláusula
Princípios gerais
já forneçam refeições comparticipadas aos seus trabalhadores
1- As remunerações mínimas mensais auferidas pelos tra- ou que já pratiquem condições mais favoráveis.
balhadores serão as constantes do anexo III.
Cláusula 20.ª
2- Sempre que o trabalhador aufira uma retribuição mis-
ta, isto é, constituída por parte certa e parte variável, ser- Subsídio de natal
-lhe-á unicamente garantida como retribuição certa mínima
1- Todos os trabalhadores, independentemente da sua anti-
a prevista no grupo X, acrescendo a estas a parte variável
guidade, têm direito a receber, na época do Natal, até ao dia
correspondente às comissões de vendas.
15 de dezembro, um subsídio correspondente a um mês de
3- A retribuição mista referida no número anterior deverá
retribuição.
ser considerada para todos os efeitos previstos neste CCT.
2- No ano de admissão, os trabalhadores receberão o sub-
4- Quando o trabalhador rescindir o contrato, com os pres-
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salvaguardado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias ou c) Exercer ou candidatar-se a funções em organismos de
da correspondente proporção, se se tratar de férias no ano de representação de trabalhadores;
admissão. d) Em geral, exercer, ter exercido, pretender exercer ou in-
vocar os direitos e garantias que lhe assistem.
CAPÍTULO VII 2- Presume-se abusiva qualquer sanção aplicada ao traba-
lhador, nos termos do número 1 desta cláusula, e ainda den-
Cessação do contrato de trabalho tro dos prazos legais em que esta garantia se mantém.
Cláusula 38.ª
Cláusula 35.ª
Consequência da aplicação de sanções abusivas
Causas e regime
A aplicação de quaisquer sanções abusivas nos termos da
O contrato de trabalho só pode cessar por qualquer das cláusula anterior obriga a entidade patronal a indemnizar o
formas e segundo os termos previstos na lei geral. trabalhador nos termos gerais de direito, com as alterações
seguintes:
CAPÍTULO VIII a) Se a sanção for o despedimento, a indemnização por
que o trabalhador venha a optar não será inferior ao dobro
Cláusula 36.ª da fixada na lei;
b) Se a sanção for a suspensão com perda de retribuição, a
Sanções disciplinares
indemnização não será inferior a 10 vezes a importância da
1- Considera-se infracção disciplinar o facto voluntário e retribuição perdida.
culposo, quer conste de acção ou omissão, que viole os de-
Cláusula 39.ª
veres decorrentes da lei e deste CCT.
2- As sanções disciplinares, que poderão ser aplicadas, são Exercício do poder disciplinar
as seguintes: 1- O poder disciplinar exerce-se através de processo dis-
a) Repreensão verbal; ciplinar.
b) Repreensão registada; 2- O processo disciplinar incluirá, obrigatoriamente uma
c) Perda de dias de férias; nota de culpa, de que será enviada cópia ao trabalhador, por
d) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e an- carta registada com aviso de recepção, com a descrição fun-
tiguidade; damentada dos factos que lhe são imputados.
e) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen- 3- O trabalhador dispõe de um prazo de dez dias úteis para
sação. deduzir, por escrito, os elementos que considere relevantes
3- Para a graduação da sanção a aplicar deve atender-se à para sua defesa, nomeadamente o rol de testemunhas.
natureza e à gravidade da infracção, à categoria e à posição 4- O trabalhador pode requerer a presença de um represen-
hierárquica do trabalhador e ao seu comportamento anterior, tante do seu sindicato em todas as diligências, processuais
não podendo aplicar-se mais de uma sanção pela mesma in- posteriores ao envio da nota de culpa.
fracção. 5- Enquanto decorrer o processo disciplinar, poderá o em-
4- A perda de dias de férias não pode por em causa o gozo pregador suspender preventivamente o trabalhador nos casos
de 20 dias úteis de férias. previstos na lei, assegurando-lhe, no entanto, todos os direi-
5- A suspensão do trabalho não pode exceder por cada in- tos e regalias que auferiria se estivesse ao serviço.
fracção 30 dias e, em cada ano civil, o total de 90 dias. 6- São requisitos essenciais o envio da nota de culpa, a au-
6- A sanção disciplinar não pode ser aplicada sem audiên- dição das testemunhas arroladas e a realização de diligências
cia prévia do trabalhador. solicitadas pelo trabalhador.
7- Iniciado o procedimento disciplinar, pode o emprega-
dor suspender o trabalhador, se a presença deste se mostrar CAPÍTULO VIII
inconveniente, mas não lhe é lícito suspender o pagamento
da retribuição. Segurança Social
8- A sanção disciplinar deverá ser executada até ao limite
de 30 dias após ter sido comunicada ao trabalhador. Cláusula 40.ª
Cláusula 37.ª Princípio geral
Sanções abusivas
As entidades patronais e os trabalhadores ao seu serviço
abrangidos por este CCT contribuirão para as instituições de
1- Consideram-se abusivas as sanções disciplinares moti- segurança social que obrigatoriamente os abranjam, nos ter-
vadas pelo facto de o trabalhador: mos da lei.
a) Haver reclamado legitimamente contra as condições de
trabalho; CAPÍTULO IX
b) Recusar o cumprimento de ordens a que não deva obe-
diência, nos termos da lei; Saúde, higiene e segurança
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por dois elementos designados por cada uma das partes, que de tratamento automático da informação.
deliberarão por unanimidade, e que enviarão para depósito e Técnico contabilista - É o trabalhador que organiza e di-
publicação para passar a fazer parte desta convenção. rige os serviços de natureza contabilística; estuda a plani-
ficação dos circuitos contabilísticos, analisando os diversos
Cláusula 48.ª
sectores da actividade da empresa, de forma a assegurar uma
Quotização salarial recolha de elementos precisos, com vista à determinação de
custos e resultados de exploração; elabora o plano de contas
As entidades patronais abrangidas por este CCT obri-
a utilizar para a obtenção dos elementos mais adequados à
gam-se a efectuar o desconto das quotas para os sindicatos
gestão económico-financeira e cumprimento da legislação
aos trabalhadores que assim o solicitarem, que se obrigam a
comercial e fiscal; supervisiona os registos e livros de con-
liquidar às respectivas associações sindicais até ao dia 15 de
tabilidade, coordenando, orientando e dirigindo os empre-
cada mês, acompanhadas dos mapas de quotização conve-
gados encarregados dessa execução; fornece os elementos
nientemente preenchidos.
contabilísticos necessários à definição da política orçamental
Cláusula 49.ª e organiza e assegura o controle da execução do orçamento;
elabora ou certifica balancetes e outras informações contabi-
Garantia de manutenção de regalias
lísticas a submeter à administração ou a fornecer a serviços
As disposições do presente CCT consideram-se expres- públicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o
samente, no seu conjunto, mais favoráveis para os trabalha- encerramento das contas e a elaboração do respectivo ba-
dores que as anteriormente vigentes. Contudo, da aplicação lanço, que apresenta e assina; elabora o relatório explicativo
do presente CCT não poderão resultar quaisquer prejuízos que acompanha a apresentação das contas ou fornece indica-
para os trabalhadores, designadamente baixa ou mudança de ções para essa elaboração, efectua as revisões contabilísticas
categoria ou classe, bem como diminuição de retribuição ou necessárias, verificando os livros ou registos, para se certifi-
outras regalias de carácter regular ou permanente que este- car da correcção da respectiva escrituração. É o responsável
jam a ser praticadas. pela contabilidade das empresas perante a Direcção-Geral
das Contribuições e Impostos.
ANEXO I Tesoureiro - É o trabalhador que dirige a tesouraria, em
escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
ponsabilidade dos valores de caixa que lhe estão confiados;
A) Serviços administrativos e correlativos verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
Director de serviços ou chefe de escritório - É o traba- cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
lhador que superintende em todos os serviços de escritório. tomas as disposições necessárias para levantamentos; verifi-
Chefe de departamento, chefe de divisão e chefe de ser- ca periodicamente se o montante dos valores em caixa coin-
viços - É o trabalhador que dirige ou chefia um sector de cide com o que os livros indicam, pode, por vezes, autorizar
serviços; são equiparados a esta categoria os trabalhadores certas despesas e executar outras tarefas relacionadas com as
que exerçam as funções de técnicos de contas que tenham operações financeiras.
sido indicados, nessa qualidade, à Direcção Geral das Con- Chefe de secção - É o trabalhador que coordena, dirige
tribuições e Impostos. e controla o trabalho de um grupo de profissionais ou que
Analista de sistemas - É o trabalhador que concebe e pro- dirige um departamento de serviços.
jecta, no âmbito do tratamento automático da informação, Técnico superior principal - é o trabalhador que nas áre-
os sistemas que melhor respondam aos fins em vista, tendo as de serviço em que exerce actividade, nomeadamente nas
em conta os meios de tratamento disponíveis; consulta os áreas de contabilidade (incluindo guarda livros), marketing,
interessados a fim de escolher elementos elucidativos dos recursos humanos, logística, higiene e segurança, ambien-
objectivos que se têm em vista; determina se é possível e te, qualidade, apoio à gestão e informática, coadjuva um
economicamente rentável utilizar um sistema de tratamento ou mais directores nas tarefas por aqueles desempenhadas,
automático de informação; examina os dados obtidos e de- substituindo-o nas suas ausências e podendo ser responsável
termina qual a informação a ser recolhida, com que perioci- por áreas, sectores ou projectos, reportando directamente ao
dade e em que ponto do seu circuito, bem como a forma e a responsável máximo da sua direcção ou a um colaborador de
frequência com que devem ser apresentados os resultados; nível igual ou superior, e assegura as actividades e tarefas e
determina as modificações a introduzir necessárias à norma- contribui para a concretização dos objectivos definidos para
lização dos dados e as transformações a fazer na sequência a sua área com vista a maximizar a sua eficiência, e assegu-
das operações; prepara ordinogramas e outras especificações rando a satisfação das necessidades da empresa.
para o programador, efectua testes a fim de se certificar se o Programador - É o trabalhador que tem a seu cargo o
tratamento automático da informação se adapta aos fins em estudo e programação dos planos dos computadores.
vista e, caso contrário, introduzir as modificações necessá- Técnico superior - é o trabalhador que, nomeadamente
rias. Pode ser incumbido de dirigir a preparação dos progra- nas áreas de contabilidade, marketing, recursos humanos,
mas. Pode coordenar os trabalhos das pessoas encarregadas logística, higiene e segurança, ambiente, qualidade, apoio à
de executar as fases sucessivas das operações da análise do gestão (incluindo correspondente em línguas estrangeiras)
problema. Pode dirigir e coordenar a instalação de sistema e informática coadjuva um chefe de secção, ou um técnico
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superior principal, nas tarefas por aqueles desempenhadas, para o exterior. Responde, se necessário, a pedidos de infor-
podendo ser responsável por projectos, reportando ao res- mações telefónicas.
pectivo chefe de secção, a um técnico superior principal ou a Continuo - É o trabalhador que executa diversos serviços,
um colaborador de nível igual ou superior. tais como controlo, anúncio, atendimento e encaminhamen-
Secretário de direcção - É o trabalhador que se ocupa do to de visitantes, dando apoio a tarefas simples de escritório,
secretário específico da administração ou direcção da em- tais como recados, estampilha e entrega de correspondência
presa. Entre outras, compete-lhe normalmente as seguintes e executa diversos serviços análogos.
funções: redigir actas das reuniões de trabalho; assegurar, Porteiro - É o trabalhador que atende os visitantes, infor-
por sua própria iniciativa, o trabalho de rotina diária do ga- ma-se das suas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os ser-
binete; providenciar pela realização das assembleias gerais, viços a que se devem dirigir; por vezes é incumbido de con-
reuniões de trabalho, contratos e escrituras. trolar entradas e saídas de visitantes, mercadorias e veículos.
Caixa - É o trabalhador que tem a seu cargo as opera- Pode ainda ser encarregado da recepção da correspondência
ções da caixa e registo do movimento relativo a transacções Rececionista - Telefonista 1.º ano - É o profissional que
respeitantes à gestão da entidade patronal; recebe numerário estagia pelo 1.º ano para funções de recepcionista telefonista,
e outros valores e verifica se a sua importância correspon- e que presta serviço de atendimento nos serviços de receção,
de à indicada nas notas de venda ou nos recibos; prepara os e também serviço telefónico, transmitindo aos telefones in-
subscritos segundo as folhas de pagamento. Pode preparar ternos as chamadas recebidas e estabelecendo ligações inter-
os fundos destinados a serem depositados e tomar as disposi- nas ou para o exterior. Responde, se necessário, a pedidos de
ções necessárias para os levantamentos. informações telefónicas.
Técnico comercial ou de marketing - é o trabalhador que Continuo 1.º ano - É o profissional que estagia pelo 1.º
sob a supervisão de um superior hierárquico, e em apoio a ano para funções de contínuo, que executa diversos serviços,
este, estuda, propõe, planifica e executa trabalhos nas áreas tais como controlo, anúncio, atendimento e encaminhamento
comerciais e de marketing, elabora relatórios, estudos e aná- de visitantes, dando apoio a tarefas simples de escritório, tais
lise de diversos meios em função dos produtos e clientes de como recados, estampilha e entrega de correspondência e
acordo com as orientações e decisões da sua chefia. executa diversos serviços análogos.
Técnico administrativo - é o trabalhador que sob a super- Assistente administrativo (2.º ano) - É o profissional que
visão de um superior hierárquico, na área onde desenvolve a estagia pelo 2.º ano para funções de técnico administrativo
sua actividade - contabilidade, marketing, recursos humanos, assistente ou operador comercial, e executa tarefas
logística, higiene e segurança, ambiente, qualidade, apoio à administrativas ou comerciais.
gestão e informática, se ocupa da execução de tarefas admi- Assistente administrativo (1.º ano) - É o profissional que
nistrativas, nomeadamente redige relatórios e informações, estagia pelo 1.º ano para funções de técnico administrativo
examina correio, recebe pedidos de informações encami- assistente ou operador comercial e executa tarefas adminis-
nhando-os para os diversos serviços, e prepara documentos trativas ou comerciais.
e assegura-se da organização e arquivo de documentos, bem Porteiro 1.º ano - É o profissional eu estagia pelo primei-
como outras tarefas consoante a natureza e importância do ro ano para funções de porteiro, e que atende os visitantes,
escritório onde trabalha. informa-se das suas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes
Técnico de higiene e segurança - é o trabalhador que sob os serviços a que se devem dirigir; por vezes é incumbido
a supervisão de um superior hierárquico, e em apoio a este, de controlar entradas e saídas de visitantes, mercadorias e
estuda, propõe, planifica e executa trabalhos nas áreas de hi- veículos. Pode ainda ser encarregado da recepção da corres-
giene e segurança, elabora relatórios, estudos e análise de pondência.
diversos elementos de acordo com as orientações e decisões Operador de limpeza - É o trabalhador cuja actividade
da sua chefia. consiste principalmente em proceder á limpeza das instala-
Técnico administrativo assistente - é o trabalhador que ções.
sob a supervisão de um superior hierárquico e em apoio a Paquete - É o trabalhador menor de 18 anos que executa
este se ocupa da execução de tarefas administrativas, nome- unicamente os serviços enumerados para os contínuos.
adamente redige relatórios e informações, examina correio,
recebe pedidos de informações encaminhando-os para os B) Trabalhadores técnicos de vendas
diversos serviços, e prepara documentos e assegura-se da
organização e arquivo de documentos, bem como outras ta- Chefe de vendas - É o trabalhador que dirige e coordena
refas consoante a natureza e importância do escritório onde um ou mais sectores de vendas da empresa.
trabalha. Inspector de vendas - É o trabalhador que inspeciona
Cobrador - É o trabalhador que, normal e predominante- o serviço dos vendedores (viajantes ou pracistas); visita os
mente, efectua fora do escritório recebimentos, pagamentos clientes e informa-se das suas necessidades; recebe as re-
e depósitos. clamações dos clientes e informa-se das suas necessidades;
Rececionista - Telefonista - É o trabalhador que presta verifica a acção dos seus inspecionados pelas notas de enco-
serviço de atendimento nos serviços de receção, e também menda, auscultação da praça e programas cumpridos. Pode
serviço telefónico, transmitindo aos telefones internos as por vezes aceitar encomendas, que transmitirá ao vendedor
chamadas recebidas e estabelecendo ligações internas ou da zona respectiva, a quem será creditada a respectiva co-
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Alimentação, Bebidas e Similares, Comércio, Escritórios e mo dos prazos de vigência previstos nos números anteriores
Serviços dos Açores. e deve ser acompanhada de proposta de alteração.
4- As negociações iniciar-se-ão dentro de 15 dias a contar
Depositado em 23 de julho de 2018, a fl. 64 do livro n.º do termo do prazo fixado no número anterior.
12, com o n.º 150/2018, nos termos do artigo 494.º do Có- 5- Enquanto não entrar em vigor outro texto de revisão
digo do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de mantém-se em vigor o contrato a rever.
fevereiro.
CAPÍTULO II
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b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empre-
complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ou gador, os superiores hierárquicos, os companheiros de traba-
pressuponham uma especial qualificação, bem como para os lho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação
que desempenhem funções de confiança; com a empresa;
c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros superiores. b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
2- Durante no período experimental, qualquer das partes c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;
pode denunciar o contrato sem aviso prévio nem necessidade d) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo
de invocação de justa causa, não havendo direito a indemni- o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na
zação, salvo acordo em contrário; porém, se o período ex- medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e ga-
perimental tiver durado mais de 60 dias, o empregador, para rantias;
denunciar o contrato, tem de dar um aviso prévio de 7 dias. e) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não
3- A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
período experimental. ela, nem divulgando informações referentes à sua organiza-
4- O período experimental pode ser excluído por acordo ção, métodos de produção ou negócios;
escrito das partes. f) Velar pela conservação e boa utilização dos bens rela-
cionados com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo
CAPÍTULO III empregador;
g) Promover ou executar todos os actos tendentes à melho-
Direitos, deveres e garantias das partes ria da produtividade da empresa;
h) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para
Cláusula 7.ª a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no tra-
balho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos
Deveres do empregador trabalhadores eleitos para esse fim;
São deveres do empregador: i) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o traba- trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencio-
lhador; nais aplicáveis, bem como as ordena dadas pelo empregador.
b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa e Cláusula 9.ª
adequada ao trabalho;
c) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pon- Garantias dos trabalhadores
to de vista físico como moral; É proibido ao empregador:
d) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer-
trabalhador, nomeadamente proporcionar-lhe formação pro- ça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras
fissional; sanções ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exer-
e) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exer- cício;
ça actividades cuja regulamentação profissional a exija; b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do tra-
f) Possibilitar o exercício de cargos em organizações re- balho;
presentativas dos trabalhadores; c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no
g) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
a protecção da segurança e saúde do trabalhador, devendo in- lho dele ou dos companheiros;
demnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidente de trabalho; d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos na lei
h) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saú- e neste CCT;
de no trabalho, as medidas que decorram, para a empresa, e) Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos pre-
estabelecimento ou actividade, da aplicação das prescrições vistos na lei;
legais e convencionais vigentes; f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, ou
i) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação ade- zona de trabalho (vendedores), salvo nos casos previstos na
quadas à prevenção de riscos de acidentes e doença; lei, neste CCT, ou quando haja acordo;
j) Manter permanentemente actualizado o registo do pes- g) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para
soal em cada um dos seus estabelecimentos, com indicação utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exer-
dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades çam os poderes de autoridade e direcção próprios do empre-
dos contratos, categorias, promoções, retribuições, datas de gador ou por pessoa por ele indicada, salvo nos casos espe-
início e termo das férias e faltas que impliquem perda da cialmente previstos;
retribuição ou diminuição dos dias de férias; h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar ser-
k) Cumprir rigorosamente as disposições do presente CCT. viços fornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele in-
Cláusula 8.ª dicada;
i) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refei-
Deveres dos trabalhadores tórios, economatos ou outros estabelecimentos directamente
São deveres dos trabalhadores: relacionados como trabalho, para fornecimento de bens ou
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prestação de serviços aos trabalhadores; lho efectivo se não exceder trinta minutos.
j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mes- 4- O período normal de trabalho diário dos trabalhadores
mo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar que só prestem trabalho nos dias de descanso dos restantes
em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade. trabalhadores da empresa ou estabelecimento pode ser au-
mentado, no máximo, em quatro horas diárias.
Cláusula 10.ª
5- Considera-se trabalho nocturno o prestado entre as 20
Transferência do trabalhador para outro local de trabalho horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.
6- Para motorista, ajudante de motorista e servente de via-
1- O empregador, salvo estipulação em contrário, só pode
turas de carga poderá ser praticado o regime de horário de
transferir o trabalhador para outro local de trabalho se essa
trabalho livre móvel, nos termos dos regulamentos em vigor,
transferência não causar prejuízo sério ao trabalhador ou se
desde que haja prévio acordo escrito do trabalhador.
resultar da mudança, total ou parcial, do estabelecimento
7- Os trabalhadores no regime de horário de trabalho pre-
onde aquele presta serviço.
visto no número anterior terão garantido como retribuição
2- No caso previsto na segunda parte do número anterior, o
mínima mensal o valor previsto no anexo III para a respecti-
trabalhador, querendo rescindir o contrato, tem direito a uma
va categoria profissional, acrescido de 15 % e sem prejuízo
indemnização correspondente a um mês de retribuição por
do subsídio de trabalho nocturno.
cada ano de antiguidade ou fracção, não podendo ser inferior
a três meses. Cláusula 13.ª
3- O empregador custeará sempre as despesas feitas pelo
trabalhador directamente impostas pela transferência. Regime especial de horário
1- Desde que haja acordo escrito do trabalhador, podem
Cláusula 11.ª
ser organizados horários de trabalho semanais em que o tem-
Transmissão da empresa ou estabelecimento po de trabalho é concentrado em quatro dias, podendo o pe-
ríodo de trabalho diário ser aumentado até dez horas, dentro
1- Em caso de transmissão, por qualquer título, da titulari-
dos limites estabelecidos pela lei.
dade da empresa, do estabelecimento ou de parte da empresa
2- Por acordo escrito com o trabalhador, pode ser alterado
ou estabelecimento que constitua uma unidade económica,
o período normal de trabalho diário, podendo a duração do
transmite-se para o adquirente a posição jurídica do empre-
trabalho ser definida em termos médios, com os limites se-
gador nos contratos de trabalho dos respectivos trabalhado-
guintes: o limite diário do período normal de trabalho efec-
res.
tivo pode ser aumentado até mais duas horas e sem que a
2- Toda a restante matéria relacionada com esta cláusula
duração do trabalho efectivo semanal exceda as 50 horas, e
será regulada nos termos da legislação aplicável.
com um limite anual de aumento de 100 horas.
3- Não conta para aqueles limites o trabalho suplementar
CAPÍTULO IV prestado por motivo de força maior.
4- O regime de trabalho em termos médios não poderá
Prestação do trabalho realizar-se nos dias de descanso obrigatório, podendo ser nos
dias feriados e descanso complementar, desde que haja acor-
Cláusula 12.ª do pontual do trabalhador.
Horário de trabalho
5- Nas semanas com duração inferior a 40 horas de traba-
lho efectivo, sempre mediante prévia audição do trabalhador
1- Compete ao empregador definir os horários de trabalho e se possível de acordo com as preferências por este comu-
dos trabalhadores ao seu serviço, dentro dos condicionalis- nicadas, poderá ocorrer redução diária não superior a duas
mos legais. horas, ou redução da semana de trabalho em dias ou meio
2- O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a pres- dias, ou, ainda, mediante acordo entre o trabalhador e o em-
tar em número de horas por dia ou semana denomina-se, pregador, aumento do período de férias, sempre sem prejuízo
respectivamente, «período normal de trabalho diário» ou do direito ao subsídio de refeição, mas também, no último
«período normal de trabalho semanal». O período normal de caso, sem aumento do subsídio de férias.
trabalho não pode exceder, em princípio, 8 horas por dia nem 6- As horas decorrentes da aplicação do regime de adap-
40 horas por semana. tabilidade serão objecto de registo individualizado e o seu
3- A jornada de trabalho diária deve ser interrompida por controlo obedecerá às regras seguintes:
um intervalo de descanso, de duração não inferior a uma a) As horas trabalhadas a mais, quando não forem com-
hora nem superior a duas horas, de modo que os trabalhado- pensadas em igual número, serão pagas como trabalho su-
res não prestem mais de seis horas de trabalho consecutivo. plementar; ou,
Desde que com o acordo do trabalhador, o intervalo de b) Optando o empregador por não pagar trabalho suple-
descanso poderá ter duração inferior a uma hora mas não mentar, serão compensadas em igual tempo (no período de
inferior a trinta minutos. Entre o empregador e o trabalhador referência), sendo metade dessas horas marcada pelo traba-
poderá ser acordada a jornada diária contínua. No caso de lhador, respeitando as regras dos números 5 e 8 desta cláu-
exceder seis horas, deverá estabelecer-se um curto período sula, salvo oposição por parte do empregador, por motivos
de descanso, o qual será considerado como tempo de traba-
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data da cessação, bem como ao respectivo subsídio. d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
2- Se o contrato cessar antes de gozado o período de fé- devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
rias vencido no início do ano da cessação, o trabalhador tem adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
ainda o direito de receber a retribuição e o subsídio corres- legais;
pondentes a esse período, o qual é sempre considerado para e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistên-
efeitos de antiguidade. cia inadiável e imprescindível a membros do seu agregado
3- Da aplicação do disposto nos números anteriores ao familiar, nos termos previstos na lei e em legislação especial;
contrato cuja duração não atinja, por qualquer causa, 12 me- f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
ses, ou a cessação do contrato ocorra no ano seguinte ao da tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável
admissão, não pode resultar um período de férias superior ao pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslo-
proporcional à duração do vínculo, sendo esse período con- cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educa-
siderado para efeitos de retribuição, subsídio e antiguidade. tiva do filho menor;
g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
Cláusula 27.ª
de representação colectiva, nos termos da lei;
Violação do direito a férias h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
Caso o empregador, com culpa, obste ao gozo das férias
i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;
nos termos previstos nas cláusulas anteriores, o trabalhador
j) As que por lei forem como tal qualificadas;
recebe, a título de compensação, o triplo da retribuição cor-
k) As dadas por nascimento de filhos, durante cinco dias
respondente ao período em falta, que deve obrigatoriamente
úteis, seguidos ou interpolados.
ser gozado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.
3- São consideradas injustificadas as faltas não previstas
Cláusula 28.ª do número anterior.
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número 2 da cláusula 30.ª é feita por estabelecimento hos- odo normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou
pitalar, por declaração no centro de saúde ou por atestado posteriores aos dias ou meios dias de descanso ou feriados,
médico. considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave.
3- A doença referida no número anterior pode ser fisca- 3- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
lizada por médico, mediante requerimento do empregador ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso
dirigido à Segurança Social. injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o
4- No caso de a Segurança Social não indicar o médico a empregador recusar a aceitação da prestação durante parte
que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro ou todo o período normal de trabalho, respectivamente.
horas, o empregador designa um médico para efectuar a fis-
Cláusula 36.ª
calização, não podendo este ter qualquer vínculo contratual
anterior ao empregador. Efeitos das faltas no direito a férias
5- Em caso de desacordo entre os pareceres médicos refe-
1- As faltas não têm efeito sobre o direito a férias do tra-
ridos nos números anteriores, pode ser requerida a interven-
balhador, salvo o previsto no número 3 da cláusula 24.ª, e do
ção de junta médica.
disposto no número seguinte.
6- Em caso de incumprimento das obrigações previstas na
2- Nos casos em que as faltas determinam perda de retri-
cláusula anterior e nos números 1 e 2 desta cláusula, bem
buição, as ausências podem ser substituídas, se o trabalhador
como de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização re-
expressamente assim o preferir, por dias de férias, na propor-
ferida nos números 3 e 4, as faltas são consideradas injusti-
ção de um dia de férias por cada dia de falta, desde que seja
ficadas.
salvaguardado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias ou
Cláusula 34.ª da correspondente proporção, se se tratar de férias no ano de
admissão.
Efeitos das faltas justificadas
1- As faltas justificadas não determinam a perda ou preju- CAPÍTULO VII
ízo de quaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no
número seguinte. Cessação do contrato de trabalho
2- Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam a
perda de retribuição as seguintes faltas ainda que justifica- Cláusula 37.ª
das:
a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie Causa e regime
de um regime de segurança social de protecção na doença; 1- O contrato de trabalho só pode cessar por qualquer das
b) Por motivo de acidente de trabalho, desde que o traba- formas e segundo os termos previstos na lei geral.
lhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; 2- Quando o trabalhador resolver o contrato de trabalho
c) As previstas na alínea j) do número 2 da cláusula 30.ª, com justa causa, com os pressupostos e consequências le-
quando superiores aos limites de crédito de horas seguintes: gais, terá direito a uma indemnização correspondente a um
–– 44 horas por mês para dirigentes sindicais; e, 14 horas mês de retribuição, por cada ano de antiguidade ou fracção,
por mês para delegados sindicais ou membros de comissão não podendo ser inferior a três meses.
de trabalhadores;
d) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador; Cláusula 38.ª
e) As dadas por nascimento de filhos. Sanções disciplinares
3- Nos casos previstos na alínea d) do número 2 da cláusu-
la 30.ª, se o impedimento do trabalhador se prolongar efec- 1- Considera-se infracção disciplinar o facto voluntário e
tiva ou previsivelmente para além de um mês, aplica-se o culposo, quer conste de acção ou omissão, que viole os de-
regime de suspensão da prestação do trabalho por impedi- veres decorrentes da lei e deste CCT.
mento prolongado. 2- As sanções disciplinares que poderão ser aplicadas são
4- No caso previsto na alínea h) do número 2 da cláusu- as seguintes:
la 30.ª as faltas justificadas conferem, no máximo, direito a) Repreensão;
à retribuição relativa a um terço do período de duração da b) Repreensão registada;
campanha eleitoral, só podendo o trabalhador faltar meios c) Perda de dias de férias;
dias ou dias completos com aviso prévio de 48 horas. d) Suspensão do trabalho com perda de retribuição e de
antiguidade;
Cláusula 35.ª e) Despedimento sem qualquer indemnização ou compen-
sação.
Efeitos das faltas injustificadas
3- Para a graduação da sanção a aplicar deve atender-se à
1- As faltas injustificadas constituem violação do dever natureza e à gravidade da infracção, à categoria e à posição
de assiduidade e determinam perda de retribuição corres- hierárquica do trabalhador e ao seu comportamento anterior,
pondente ao período de ausência, o qual será descontado na não podendo aplicar-se mais de uma sanção pela mesma in-
antiguidade do trabalhador. fracção.
2- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perí- 4- A perda de dias de férias não pode por em causa o gozo
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Analista principal - É o trabalhador que executa análi- las bombas de alimentação de água e combustível.
ses quantitativas e qualitativas que exigem conhecimentos Motorista de pesados - É o profissional que, estando de-
técnicos elevados no domínio da química laboratorial ou in- vidamente habilitado, conduz e zela pela conservação da via-
dustrial. Ensaia e determina os tratamentos físico-químicos a tura que lhe for adstrita.
fazer aos vinhos e seus derivados. Técnico de manutenção de 2.ª (serralheiros de 2.ª e elec-
Controlador de qualidade - É o trabalhador que, nos ar- tricistas de 2.ª e outros) - É o profissional especializado que
mazéns, presta assistência técnica aos diversos serviços, de- executa trabalhos da sua área de especialidade, monta, des-
signadamente de engarrafamento, e realiza inspecções sobre monta, repara, conserva, substitui, os vários tipos de equi-
a qualidade do trabalho executado e produtividade atingida. pamentos para os quais esteja devidamente habilitado, assu-
Verifica a qualidade dos materiais utilizados, submetendo- mindo a responsabilidade dessas execuções.
-os a exames minuciosos, servindo-se de instrumentos de Ajudante de encarregado de armazém - É o trabalhador
verificação e medida ou observando a forma de cumprimen- que colabora com o encarregado de armazém coadjuvando-o
tos das normas de produção da empresa; regista e transmite na execução das tarefas que lhe estão atribuídas e substituin-
superiormente todas as anomalias encontradas, a fim de se do-o nas suas ausências e impedimentos.
efectuarem correcções ou apurarem responsabilidades. Chefe do sector de enchimento - Coordena e controla as
Encarregado geral de armazém - É o trabalhador que or- tarefas referentes ao funcionamento do sector de enchimen-
ganiza, dirige e coordena a actividade dos encarregados de to; vigia o funcionamento das linhas, verifica pressões, tem-
armazém que estão sob as suas ordens. peraturas e ritmos, supervisiona os operadores de linha de
Enólogo - É o trabalhador profissional de enologia que, enchimento, a fim de garantir a rentabilidade e ou qualidade
detendo os requisitos legais para exercer funções de enólogo do produtos e dar cumprimento aos programas de enchimen-
e possuindo conhecimentos técnico-científicos, acompanha to, elabora escalas de pessoal, avalia as necessidades de ma-
todas as operações, desde a cultura da vinha até ao engarra- teriais e preenchimento de requisições e elabora mapas de
famento, incluindo a colheita das uvas, os processos de vini- controlo de produção.
ficação, armazenamento e envelhecimento, supervisionando Fogueiro de 2.ª - É o trabalhador que alimenta e conduz
e determinando todas as práticas necessárias a garantir a qua- geradores de vapor, competindo-lhe, além do estabelecido
lidade do vinho ou produtos vitivinícolas, podendo desem- pelo Regulamento de Profissão de Fogueiro, aprovado pelo
penhar as suas funções sob a supervisão e coordenação de Decreto-Lei n.º 46 989, de 30 de abril de 1966, a limpeza do
enólogo principal e podendo chefiar e coordenar o trabalho tubular de fornalhas e condutas, devendo ainda providenciar
de outros profissionais de enologia, incluindo de outros enó- pelo bom funcionamento de todos os acessórios bem como
logos. pelas bombas de alimentação de água e combustível.
Técnico de manutenção 1.ª (serralheiros de 1.ª e electri- Analista estagiário - É o trabalhador que realiza um está-
cistas de 1.ª e outros) - São os profissionais especializados gio de adaptação às funções de analista.
que executam trabalhos da sua área de especialidade, mon- Técnico de construção civil (trolha, pintor, carpinteiro,
tam, desmontam, reparam, conservam, substituem, os vários serralheiro, pintor) - É o trabalhador que, de acordo com a
tipos de equipamentos para os quais estejam devidamente sua especialidade, executa os trabalhos na área da construção
habilitados, assumindo a responsabilidade dessas execuções. civil.
Ajudante de controlar de qualidade - É o trabalhador que Cozinheiro - É o trabalhador que prepara, tempera e cozi-
coadjuva o controlador de qualidade e o substitui nas ausên- nha os alimentos destinados às refeições, elabora ou contri-
cias. bui para a composição das ementas, recebe os víveres e ou-
Analista - É o trabalhador que efectua experiências, tros produtos necessários à sua confecção, sendo responsável
análises simples e ensaios físico-químicos, tendo em vista, pela sua conservação, amanha o peixe, prepara os legumes
nomeadamente, determinar ou controlar a composição e pro- e as carnes e procede à execução as operações culinárias,
priedades de matérias-primas e ou produtos acabados, suas emprata-os e guarnece-os e confecciona os doces destinados
condições de utilização e aplicação. às refeições, quando necessário e executa ou vela pela lim-
Encarregado de armazém - É o trabalhador que organiza, peza da cozinha e dos utensílios.
dirige e coordena, segundo especificações que lhe são for- Motorista de ligeiros - É o profissional que, estando devi-
necidas, os diversos trabalhos de um armazém de vinhos, damente habilitado, conduz e zela pela conservação da viatu-
orientando os profissionais sob as suas ordens e estabelecen- ra que lhe for adstrita.
do a forma mais conveniente para utilização da mão-de-obra, Operador de máquinas - É o trabalhador que predomi-
instalações e equipamentos, controla e regista as entradas e nantemente opera e vigia o funcionamento de instalações
saídas do armazém e mantém actualizado o registo de exis- de refrigeração, pasteurização, centrifugação, gaseificação
tências. ou destilação (de bagaço e vinho), competindo-lhe a regula-
Fogueiro de 1.ª - É o trabalhador que alimenta e conduz mentação das máquinas, segundo programas superiormente
geradores de vapor, competindo-lhe, além do estabelecido estabelecidos.
pelo Regulamento de Profissão de Fogueiro, aprovado pelo Tanoeiro - É o trabalhador responsável pela construção
Decreto-Lei n.º 46 989, de 30 de abril de 1966, a limpeza do de vasilhas até 800 l, com acabamentos perfeitos, estanques
tubular de fornalhas e condutas, devendo ainda providenciar e sem nós e repasses. Emenda madeira que se parta durante
o bom funcionamento de todos os acessórios bem como pe- a construção ou se estrague. Faz acertos de medição, quando
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não correspondam às medidas exigidas. termos do artigo 14.º do Regulamento da Profissão de Fo-
Técnico de manutenção 3.ª (serralheiros de 3.ª e electri- gueiro.
cistas de 3.ª e outros) - É o profissional especializado que Promotor comercial de vinhos 2.º ano - É o profissional
executa trabalhos da sua área de especialidade, monta, des- que estagia pelo 2.º ano para o desempenho de funções de
monta, repara, conserva, substitui, os vários tipos de equi- promotor comercial de vinhos e executa tarefas relacionadas
pamentos para os quais esteja devidamente habilitado, assu- com a venda dos produtos e serviços, de acordo com os pro-
mindo a responsabilidade dessas execuções. cedimentos preestabelecidos, tendo em vista a satisfação dos
Profissional de turismo - É o profissional que tem como clientes. Informa o cliente sobra as características dos produ-
função a recepção, o acolhimento, o acompanhamento e a tos, processa a venda de produtos, calculando o valor da ven-
prestação de informações às pessoas e grupos que visitam da, cobrando o preço e zelando pelo seu acondicionamento.
as instalações do empregador ou onde este expõe os seus Profissional de turismo do 2.º ano - É o profissional quer
produtos, podendo desempenhar funções acessórias e com- estagia pelo 2.º ano para funções de profissional de turismo e
plementares, nomeadamente a comercialização de produtos. tem como função a recepção, o acolhimento, o acompanha-
Fogueiro de 3.ª - É o trabalhador que alimenta e conduz mento e a prestação de informações às pessoas e grupos que
geradores de vapor, competindo-lhe, além do estabelecido visitam as instalações do empregador ou onde este expõe os
pelo Regulamento de Profissão de Fogueiro, aprovado pelo seus produtos, podendo desempenhar funções acessórias e
Decreto-Lei n.º 46 989, de 30 de abril de 1966, a limpeza do complementares, nomeadamente a comercialização de pro-
tubular de fornalhas e condutas, devendo ainda providenciar dutos.
pelo bom funcionamento de todos os acessórios bem como Auxiliar de armazém - É o trabalhador que desempenha
pelas bombas de alimentação de água e combustível. tarefas de ordem predominantemente manual, nomeadamen-
Operador-chefe de linha de enchimento - É o trabalha- te transporte e manuseamento de recipientes com produtos
dor que, numa linha de enchimento, coordena e controla os ou matéria-prima, podendo utilizar carrinhos, porta-paletes
serviços dos operadores de linha, podendo simultaneamente ou outros meios, excluindo empilhadores, procede à escolha
exercer as funções de operador. e selecção de vasilhame cheio ou vazio; participa na limpeza
Operador de empilhador - É o trabalhador cuja activi- das zonas de trabalho e procede às várias operações manuais
dade se processa manobrando ou utilizando máquinas em- nas empresas, nomeadamente carregando e descarregando e
pilhadoras. arrumando mercadorias, auxiliando nas linhas de enchimen-
Ajudante de motorista - É o profissional que acompa- to, acondicionando, embalando e rotulando produtos e mate-
nha o motorista, competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção riais diversos com vista ao seu armazenamento e expedição.
e limpeza do veículo, vigia e indica manobras, arruma as Auxiliar de armazém do 1.º ano - É o trabalhador que
mercadorias no veículo e carga e procede à sua entrega nos estagia pelo período máximo de um ano para o desempe-
domicílios, podendo ainda fazer a cobrança das mercadorias. nho de funções de auxiliar de armazém e desempenha ta-
Promotor comercial de vinhos - É o profissional que exe- refas de ordem predominantemente manual nomeadamente
cuta tarefas relacionadas com a venda dos produtos e ser- transporte e manuseamento de recipientes com produtos ou
viços, de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos, matéria-prima podendo utilizar carrinhos, porta paletes ou
tendo em vista a satisfação dos clientes. Informa o cliente outros meios, excluindo empilhadores, procede à escolha e
sobre as características dos produtos, processa a venda de selecção de vasilhame cheio ou vazio; participa na limpeza
produtos, calculando o valor da venda, cobrando o preço e das zonas de trabalho; procede às várias operações manuais
zelando pelo seu acondicionamento. nas empresas nomeadamente carregando, descarregando e
Operador de linha de enchimento - É o trabalhador que arrumando mercadorias, auxiliando nas linhas de enchimen-
opera, regula e vigia o funcionamento de uma instalação des- to, acondicionando, embalando e rotulando produtos e mate-
tinada ao enchimento em recipientes próprios. Acciona os riais diversos com vista ao seu armazenamento e expedição.
sistemas de alimentação, bombas e outros dispositivos, de Para efeitos da contagem do período de um ano conte todo
modo a preparar e assegurar o funcionamento de máquinas o período de trabalho prestado pelo trabalhador ao emprega-
do sector. dor, seja como trabalhador temporário seja com contratado
Profissional de armazém - É o trabalhador que procede às a termo.
operações necessárias à recepção, manuseamento e expedi- Profissional de turismo do 1.º ano - É o profissional que
ção de vinho e serviços complementares de armazém. estagia pelo 1.º ano para funções de profissional de turismo e
Auxiliar de construção civil - É o trabalhador que, sem tem como funções a recepção, acolhimento, acompanhamen-
qualquer qualificação ou especialização profissional, traba- to e prestação de informações às pessoas e grupos que visi-
lha nas obras ou na oficina, ou em qualquer local que se jus- tam as instalações do empregador ou onde este expõe os seus
tifique a sua presença, e que tenha mais de 18 anos de idade. produtos, podendo desempenhar funções acessórias e com-
Ajudante de fogueiro - É o trabalhador aprendiz de fo- plementares, nomeadamente a comercialização de produtos.
gueiro que, sob a exclusiva orientação e responsabilidade do Promotor comercial de vinhos do 1.º ano - É o profissio-
fogueiro, assegura o abastecimento de combustível sólido ou nal que estagia pelo 1.º ano para o desempenho de funções de
líquido para os geradores de vapor de carregamento manual promotor comercial de vinhos e executa tarefas relacionadas
ou automático e procede à limpeza dos mesmos e da secção com a venda dos produtos e serviços, de acordo com os pro-
em que estão instalados. Exerce legalmente as funções nos cedimentos preestabelecidos, tendo em vista a satisfação dos
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clientes. Informa o cliente sobre as características dos produ- ções mínimas legais.
tos, processa a venda de produtos, calculando o valor da ven- 2- Os trabalhadores anteriormente classificados como ofi-
da, cobrando o preço e zelando pelo seu acondicionamento. ciais electricistas, serralheiros mecânicos de 1.ª e torneiros
Empregado de refeitório - É o trabalhador que ajuda a mecânicos de 1.ª serão reclassificados em técnicos de manu-
preparar e lavar os legumes, descasca batatas, cenouras, ce- tenção de 1.ª
bolas e outros, alimenta o balcão do self-service de sopas e 3- Os trabalhadores anteriormente classificados como ser-
pratos quentes, entrega dietas e extras, lava tabuleiros, limpa ralheiros mecânicos de 2.ª e 3.ª e torneiros mecânicos de 2.ª
talheres e ajuda na limpeza da cozinha e a varrer e limpar o e 3.ª serão reclassificados em técnicos de manutenção de 2.ª
salão restaurante; recebe e envia à copa os tabuleiros e lou- e 3.ª, respectivamente.
ças sujas dos utentes e pode, eventualmente, também colocar 4- Acesso:
nas mesas as refeições. 4.1- Os técnicos de manutenção de 3.ª classe que comple-
Auxiliar de limpeza - É o trabalhador cuja actividade con- tem dois anos de permanência na mesma empresa no exercí-
siste principalmente em proceder à limpeza das instalações. cio da mesma profissão ascenderão à classe imediatamente
superior.
ANEXO II 4.2- Os técnicos de manutenção de 2.ª que completem três
anos no exercício dessas funções e categoria na mesma em-
Condições de admissão - Quadros e acessos presa serão promovidos a técnicos de manutenção de 1.ª
4.3- Para efeitos do disposto nos números 4.1 e 4.2 conta-
-se todo o tempo de permanência na mesma classe e empresa.
Trabalhadores de armazéns
1- Condições de admissão - idade de 18 anos e as habilita- Trabalhadores químicos
ções mínimas legais.
1- Condições mínimas:
2- Acesso:
1.1- Analista principal - curso de Química Laboratorial do
2.1- O profissional de armazém maior de 18 anos de idade
Instituto Industrial ou conhecimentos profissionais adquiri-
terá um período de adaptação de um ano, incluindo o período
dos equivalentes.
experimental.
1.2- Analista e estagiário - curso auxiliar de Laboratório
2.2- Se o profissional de armazém vier de outra empresa
Químico da Escola Industrial ou conhecimentos profissio-
deste sector onde já tiver adquirido a categoria de profissio-
nais adquiridos equivalentes.
nal de armazém, esse período de adaptação será reduzido a
2- Acesso - os trabalhadores admitidos para a categoria de
seis meses. Para beneficiar desta redução terá de fazer prova,
estagiário passarão automaticamente à de analista findo o 1.º
no momento de admissão, dessa anterior situação, mediante
ano de serviço.
apresentação de documento comprovativo, em duplicado, fi-
cando este na posse do trabalhador depois de assinado pela
entidade patronal. ANEXO III
2.3- Se o profissional de armazém, ao fazer 18 anos de
idade, ainda não tiver um ano de casa, terá de completar o Tabela salarial
tempo suficiente para um ano, o qual funcionará como perí-
odo de adaptação. De 1 de julho a 31 de dezembro de 2018
Remunerações mínimas
Fogueiros (Em euros)
1- Condições de admissão - idade de 18 anos e as habilita- Grupo Categoria Total
ções mínimas legais. A
Enólogo principal
1 105,00
2- Dotações mínimas - havendo três ou mais trabalhadores Analista principal
fogueiros, um deles será classificado como encarregado. Controlador de qualidade
B 1 029,00
Encarregado geral de armazém
Motoristas Enólogo
Técnico de manutenção 1.ª
1- Condições de admissão - idade de 18 anos e as habilita- Ajudante de controlador de qualidade
ções mínimas legais. D 880,00
Analista
2- Dotações especiais: Encarregado de armazém
2.1- Todo o motorista profissional, quando no exercício Fogueiro de 1.ª
das suas funções em veículos de carga, terá de ser acompa- E Motorista de pesados 851,00
nhado por ajudante de motorista, sempre que aquele o solici- Técnico de manutenção de 2.ª
te e o serviço o justifique. Ajudante de encarregado de armazém
F 833,00
Chefe de sector de enchimento
Técnicos de manutenção Fogueiro de 2
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ta, decorridos 2 anos, contados a partir da referida data e de execução do contrato e poderá ter a duração de um mês.
renova-se por iguais períodos até ser substituída por outra 2- Mantendo-se o contrato de trabalho, a antiguidade do
que a revogue. trabalhador conta-se sempre desde o início do período ex-
5- As denúncias far-se-ão com o envio às demais partes perimental.
contratantes da proposta de revisão, através de carta regista- 3- Durante o período experimental, salvo acordo escrito
da com aviso de recepção, protocolo ou outro meio que faça em contrário, qualquer das partes pode rescindir o contrato
prova da sua entrega à contraparte. sem aviso prévio e sem necessidade de invocação de justa
6- As contrapartes deverão enviar às partes denunciantes causa, não havendo direito a qualquer indemnização.
uma contraproposta até trinta dias após a recepção das pro- 4- Não haverá período experimental quando a entidade
postas de revisão, presumindo-se que a outra parte aceita o patronal e o trabalhador o mencionarem, por escrito, no mo-
proposto sempre que não apresentem proposta específica mento de admissão.
para cada matéria; porém, haver-se-á como contraproposta a 5- Entende-se que a entidade patronal renuncia ao período
declaração expressa da vontade de negociar. experimental sempre que admita ao seu serviço o trabalhador
7- As partes denunciantes disporão até de dez dias para através de convite, ou oferta pessoal de melhores condições.
examinar as contrapropostas.
Cláusula 6.ª
8- As negociações iniciar-se-ão, sem qualquer dilação, nos
primeiros dez dias úteis após o termo dos prazos referidos Exames e inspecções médicas
nos números anteriores.
1- Antes da admissão, os candidatos devem ser submeti-
9- A CCT denunciada mantém-se até à entrada em vigor de
dos a exame médico, a expensas da empresa, a fim de se
outra que a revogue.
averiguar se possuem saúde e robustez para ocupar o lugar
10- Na reunião protocolar deve ser definido(s) qual a
pretendido.
entidade(s) secretariante(s) do processo de revisão.
2- Pelo menos uma vez por ano as empresas assegurarão
11- Da proposta e contraproposta serão enviadas cópias ao
obrigatoriamente a inspecção médica dos trabalhadores ao
Ministério do Trabalho.
seu serviço, a fim de verificar se o seu trabalho é feito sem
Cláusula 3.ª prejuízo da saúde; igual inspecção terá lugar no caso de ces-
sação do contrato, se o trabalhador o solicitar.
Condições de admissão 3- Os resultados das inspecções referidas no número ante-
1- Salvo nos casos expressamente previstos na lei ou neste rior serão registados e assinados pelo médico em ficha pró-
contrato, as condições mínimas de admissão para as catego- pria.
rias profissionais por ele abrangidas são: 4- A empresa que promove o exame ou inspecção médica
a) Idade mínima de 16 anos; obriga-se a facultar ao trabalhador, a pedido deste, o respec-
b) Escolaridade obrigatória. tivo resultado.
2- As habilitações referidas no número anterior não serão
Cláusula 7.ª
exigíveis aos trabalhadores que à data da entrada em vigor
do presente contrato já exerçam a profissão. Contratação a termo
Cláusula 4.ª 1- A contratação a termo reporta-se sempre a situação de
carácter excepcional e às expressamente previstas na lei e
Regras de admissão não poderá ser utilizada pelas entidades patronais como meio
1- Para o preenchimento de lugares na empresa a entidade de frustrar a aplicação das garantias ligadas ao contrato sem
patronal deverá dar preferência aos trabalhadores já ao seu termo.
serviço. 2- A estipulação do termo será nula se tiver por fim iludir
2- Salvo acordo em contrário, a entidade patronal que ad- as disposições que regulam o contrato sem termo.
mita um trabalhador obriga-se a respeitar a categoria profis- 3- Só poderão celebrar-se contratos a termo por prazo infe-
sional e classe por ele adquiridas anteriormente, uma vez que rior a seis meses nos seguintes casos:
o trabalhador apresente, para o efeito, documento comprova- a) Substituição temporária do trabalhador;
tivo das funções que exercia. b) Acréscimo temporário ou excepcional da actividade da
3- A admissão dos trabalhadores será obrigatoriamente empresa;
participada pela entidade patronal ao sindicato e à associa- c) Execução de uma tarefa ocasional ou serviço determi-
ção, nos 15 dias seguintes àquele em que a admissão se tor- nado precisamente definido e não duradouro.
nou efectiva, com as seguintes indicações: nome, residência, 4- Os trabalhadores contratados a termo terão as mesmas
categoria e classe, retribuição, empresa onde exercia a pro- regalias dos trabalhadores efectivos, salvo se outras mais fa-
fissão e datas de admissão e nascimento. voráveis forem acordadas, e em igualdade de condições com
os restantes candidatos terão prioridade em caso de admissão
Cláusula 5.ª
em regime de contrato sem termo.
Período experimental 5- O contrato de trabalho a termo está sujeito a forma es-
crita, devendo ser assinado por ambas as partes e conter as
1- O período experimental corresponde ao período inicial
seguintes indicações:
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a) Nome ou denominação e residência ou sede dos con- mos deste contrato seja admitida aprendizagem.
traentes; 2- A duração da aprendizagem não poderá ultrapassar dois
b) Categoria profissional ou funções ajustadas respeitantes e um ano, conforme o aprendiz tenha sido admitido, respec-
à categoria institucionalizada que mais se aproxime e retri- tivamente, com 16 ou 17 anos.
buição do trabalhador; 3- O aprendiz que perfaça 18 anos de idade será promovi-
c) Local e horário de trabalho; do ao escalão imediatamente superior (pré-oficial), logo que
d) Data de início do contrato de trabalho; tenha permanecido um mínimo de 6 meses como aprendiz.
e) Prazo estipulado com indicação do motivo justificativo 4- Quando cessar um contrato com um aprendiz a entida-
ou, no caso de contratos a termo incerto, da actividade, tarefa de patronal, passar-lhe-á, obrigatoriamente, um certificado
ou obra cuja execução justifique a respectiva celebração ou referente ao tempo de aprendizagem que já possui, com in-
nome do trabalhador substituído; dicação da profissão ou profissões em que ele se verificou.
f) Data da celebração. 5- Ao fim de um ano de aprendizagem o aprendiz pode ser
6- Considera-se contrato sem termo aquele em que falte a promovido a praticante e assim ingressar na carreira de uma
redução a escrito, a assinatura das partes, o nome ou deno- das profissões que não tem aprendizagem assinaladas com
minação ou as referências exigidas na alínea e) do número b) no anexo II.
anterior, ou, simultaneamente, as referências exigidas nas
Cláusula 10.ª
alíneas d) e f) do mesmo número.
7- A celebração sucessiva e ou intervalada de contratos de Promoções e acessos
trabalho a termo, entre as mesmas partes, para o exercício
Constitui promoção ou acesso a passagem de um traba-
das mesmas funções ou para satisfação das mesmas necessi-
lhador à classe superior da mesma categoria ou mudança
dades do empregador determina a conversão automática da
para outro serviço de natureza hierárquica a que corresponda
relação em contrato sem termo.
uma escala de retribuição mais elevada.
8- O período experimental é, respectivamente, de 15 ou
30 dias, conforme o contrato tenha duração até 6 meses ou Cláusula 11.ª
superior.
9- Os trabalhadores contratados a termo por prazo inferior Promoções obrigatórias
a um ano têm direito a um período de férias equivalente a 1- Salvo quando tiver optado pela faculdade prevista
dois dias úteis por cada mês completo de duração do con- no número 5 da cláusula 9.ª, ingressando em praticante, o
trato. aprendiz que tenha terminado o seu período de aprendiza-
10- Quando da caducidade do contrato a termo, o trabalha- gem ascende a pré-oficial.
dor terá direito a uma compensação equivalente a três dias 2- Os pré-oficiais e os praticantes ao fim de dois anos na
de remuneração base por cada mês completo de duração do categoria terão acesso à categoria de oficial de 3.ª
contrato. 3- Os oficiais de 3.ª ao fim de três anos de permanência na
Cláusula 8.ª categoria terão acesso à categoria de oficial de 2.ª
4- Os oficiais de 2.ª ao fim de três anos de permanência
Classificação profissional na categoria terão acesso à categoria de oficiais de 1.ª, salvo
1- Os trabalhadores abrangidos por este contrato serão se a entidade patronal comprovar por escrito a inaptidão do
classificados, de acordo com as funções efectivamente de- trabalhador.
sempenhadas, sendo vedado às entidades patronais atribuir- 5- No caso de o trabalhador não aceitar a prova apresenta-
-lhes categorias profissionais e classes diferentes das nele da pela empresa, nos termos do número anterior para a sua
previstas. não promoção, terá direito a exigir um exame profissional,
2- A especialização atribuída aos profissionais não pode a efectuar no seu posto de trabalho, de acordo com as suas
ser invocada pelos mesmos para se recusarem a executar funções habituais e usuais na especialidade.
ocasionalmente quaisquer trabalhos que estejam no âmbito 6- Os exames a que se refere o número anterior serão efec-
da sua categoria e ramo a que pertencem e dentro da sua tuados por um júri composto por dois elementos: um em
definição de funções, não podendo tal execução implicar de representação do trabalhador e outro em representação da
qualquer modo diminuição do seu salário ou regalias que entidade patronal.
usufruírem. 7- No caso de o júri previsto no número anterior não che-
3- Sempre que se verifique a existência, em empresa gar a acordo em relação ao resultado do exame, caberá ao
abrangida por esta convenção, de categoria profissional não trabalhador mais qualificado na empresa a decisão final do
prevista nesta, as partes outorgantes, procederão à discussão exame, sendo esta aceitação obrigatória para ambas as par-
da sua designação, conteúdo funcional e enquadramento sa- tes.
larial, de modo a integrá-las na revisão contratual seguinte. 8- Os oficiais de 1.ª ao fim de três anos de permanência na
categoria terão acesso à categoria de oficial principal no caso
Cláusula 9.ª
de existir a vaga respectiva.
Aprendizagem § único. É obrigatória a existência de um oficial principal
1- São admitidos como aprendizes os jovens que, nos ter- sempre que na empresa existam quatro ou mais oficiais, pré-
mos da cláusula 4.ª, ingressem em profissão onde, nos ter- -oficiais e ou praticantes.
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1- Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é As remunerações mínimas mensais garantidas aos traba-
prestado fora do horário de trabalho. lhadores abrangidos por este contrato são as que constam do
2- O trabalho suplementar só pode ser prestado quando as anexo III, de acordo com o respectivo enquadramento pro-
entidades patronais tenham de fazer face a acréscimos even- fissional.
tuais de trabalho que não justifiquem a admissão de trabalha- Cláusula 18.ª
dores, bem assim como em casos de força maior ou quando
se torne indispensável para prevenir ou reparar prejuízos gra- Retribuições dos trabalhadores que exerçam funções inerentes a
ves para a empresa ou para a sua viabilidade. diversas categorias
3- A prestação de trabalho suplementar tem de ser prévia e Quando algum trabalhador exerça, com carácter de regu-
expressamente determinada pela entidade empregadora, sob laridade, funções inerentes a diversas categorias, receberá a
pena de não ser exigível o respectivo pagamento. retribuição estipulada para a mais elevada.
4- As entidades empregadoras devem possuir um livro
Cláusula 19.ª
onde, com o visto de cada trabalhador, serão registadas as
horas de trabalho suplementar, antes e após a sua prestação. Substituição temporária
5- O trabalho suplementar prestado nos dias de descanso
1- Sempre que um trabalhador substitua integralmente ou-
semanal e em dia de feriado confere ao trabalhador o direito
tro de categoria e retribuição superior para além de 15 dias,
a descansar num dos três dias úteis seguintes, seja qual for a
passará a receber esta última retribuição durante todo o prazo
duração do trabalho executado.
em que a substituição durar, incluindo o período inicial de
6- O trabalho prestado em continuidade de serviço depois
15 dias.
das 20 horas dá direito ao trabalhador a descansar igual perí-
2- O esquema definido no número anterior não poderá ser
odo de tempo no dia imediato.
aplicado sistematicamente.
7- Nenhum trabalhador pode realizar mais que duas horas
3- No caso de a substituição durar mais de nove meses,
consecutivas de trabalho suplementar e cento e vinte horas/
o substituto manterá o direito à retribuição do substituído
ano, salvo nos casos de iminência de prejuízos graves e casos
quando, finda a substituição, regressar ao desempenho das
de força maior.
funções anteriores.
8- O trabalho suplementar é vedado aos menores e a mu-
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que lhes tiver de fazer qualquer observação ou admoestação os seus direitos, bem como despedi-lo ou aplicar-lhe sanções
que lhes sejam feitas de forma a não ferir a sua dignidade; por causa desse exercício;
d) Exigir de cada trabalhador apenas o trabalho compatível b) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no
com a respectiva aptidão, categoria e possibilidade física; sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
e) Não deslocar qualquer trabalhador para serviços que lho, dele ou dos seus companheiros;
não sejam exclusivamente os da sua profissão ou não este- c) Encarregar temporariamente o trabalhador de serviços
jam de acordo com os da sua categoria hierárquica, salvo o não compreendidos no objecto do contrato, com excepção do
disposto no número 2 da cláusula 8.ª; disposto no número 2 da cláusula 8.ª;
f) Prestar aos organismos outorgantes, quando pedidos, d) Transferir o trabalhador para outro local ou zona, se essa
todos os elementos relativos ao cumprimento deste contrato; transferência lhe causar prejuízo devidamente comprovado;
g) Acompanhar com todo o interesse a aprendizagem dos e) Obrigar o trabalhador a adquirir ou a utilizar serviços
que ingressam na profissão; fornecidos pela entidade patronal, ou por pessoa por ela in-
h) Facilitar a missão dos trabalhadores que sejam dirigen- dicada;
tes de organismos sindicais, instituições de previdência ou f) Explorar com fins lucrativos quaisquer cantinas, refei-
membros das comissões paritárias; tórios, economatos ou outros estabelecimentos para forne-
i) Atribuir, sem perda de remuneração, ao trabalhador- cimentos de bens ou prestação de serviço aos trabalhadores.
-estudante as dispensas previstas na lei em vigor para fre-
Cláusula 46.ª
quência das aulas e para a prestação de provas de avaliação;
j) Contribuir para a elevação do seu nível de produtivi- Defesa dos profissionais e da concorrência de trabalho
dade;
Com vista a salvaguardar os legítimos interesses dos
l) Cumprir todas as demais obrigações decorrentes do
profissionais e o exercício normal da actividade da entidade
contrato de trabalho e das normas que o regem.
patronal, é vedado a esta recorrer à prestação de serviços por
Cláusula 44.ª parte dos trabalhadores que não exerçam efectiva e exclusi-
vamente as profissões abrangidas por este contrato, salvo se
Deveres dos trabalhadores a eventual prestação de serviços a que se pretende recorrer
São deveres dos trabalhadores: se não enquadrar na definição normal de funções constantes
a) Observar o disposto no presente contrato e nas disposi- deste CCT.
ções legais aplicáveis; Cláusula 47.ª
b) Exercer, de harmonia com as suas aptidões, com dili-
gência, zelo e assiduidade as funções que lhe forem confia- Quotização
das; As entidades patronais abrangidas por este contrato obri-
c) Não negociar por conta própria ou alheia em concorrên- gam-se a liquidar ao sindicato, até ao dia 10 de cada mês, as
cia com ela, nem divulgar informações quanto à sua organi- verbas correspondentes à quotização sindical dos seus asso-
zação, métodos de produção ou negócios; ciados, acompanhadas dos mapas de quotização convenien-
d) Obedecer à entidade patronal, seus representantes e aos temente preenchidos.
responsáveis hierarquicamente superiores em tudo quanto
respeite à execução e disciplina do trabalho e disciplina, sal- CAPÍTULO V
vo na medida em que as respectivas ordens ou instruções se
mostrem contrárias aos seus direitos e garantias; Disciplina
e) Usar de urbanidade, respeitar e fazer-se respeitar em
relação a todos aqueles com quem profissionalmente tenha Cláusula 48.ª
que privar;
Sanções disciplinares
f) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de higie-
ne e segurança e pela preservação e uso adequado de bens, 1- As infracções disciplinares dos trabalhadores serão pu-
instalações e equipamentos da entidade patronal que lhes te- nidas, conforme a gravidade da falta, com as seguintes san-
nha sido confiado; ções:
g) Defender em todas as circunstâncias os legítimos inte- a) Repreensão (admoestação simples e verbal pelo supe-
resses da empresa; rior hierárquico);
h) Acompanhar com todo o interesse a aprendizagem dos b) Repreensão registada;
que ingressem na profissão; c) Suspensão do trabalho, com perda de retribuição;
i) Desempenhar as funções por forma a prestigiar a pro- d) Despedimento com justa causa.
fissão. 2- Para o efeito da graduação das sanções, deverá atender-
-se, nomeadamente, à natureza, à gravidade da infracção, à
Cláusula 45.ª culpabilidade do infractor, ao comportamento anterior e à
categoria e posição hierárquica do trabalhador, não podendo
Garantias dos trabalhadores
aplicar-se mais de uma sanção pela mesma infracção.
É proibido à entidade patronal: 3- A suspensão do trabalho não pode exceder por cada in-
a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça fracção 12 dias, e em cada ano civil, o total de 30 dias.
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5- O disposto nos números 2 e 3 não é aplicável se a pres- medida em que o interesse daquele pode ser satisfeito ou, na
tação de trabalho noturno ocorrer em circunstância referida falta de acordo, decide fundamentadamente, informando o
no número 2 da cláusula anterior, sendo devido o descanso trabalhador por escrito.
previsto no número 3 da cláusula 62.ª 6- O trabalhador-estudante não é obrigado a prestar tra-
balho suplementar, exceto por motivo de força maior, nem
SECÇÃO III trabalho em regime de adaptabilidade, banco de horas ou ho-
rário concentrado quando o mesmo coincida com o horário
Trabalhadores-estudantes escolar ou com prova de avaliação.
7- Ao trabalhador-estudante que preste trabalho em regime
Cláusula 64.ª de adaptabilidade, banco de horas ou horário concentrado é
assegurado um dia por mês de dispensa, sem perda de direi-
Noção de trabalhador-estudante tos, contando como prestação efetiva de trabalho.
1- Considera-se trabalhador-estudante o trabalhador que 8- O trabalhador estudante que preste trabalho suplemen-
frequenta qualquer nível de educação escolar, bem como tar tem direito a descanso compensatório com duração de
curso de pós-graduação, mestrado ou doutoramento em ins- metade do número de horas prestadas.
tituição de ensino, ou ainda curso de formação profissional
Cláusula 66.ª
ou programa de ocupação temporária de jovens com duração
igual ou superior a seis meses. Faltas para prestação de provas de avaliação
2- A manutenção do estatuto de trabalhador-estudante de- 1- O trabalhador-estudante pode faltar justificadamente
pende de aproveitamento escolar no ano letivo anterior. por motivo de prestação de prova de avaliação, nos seguin-
Cláusula 65.ª tes termos:
a) No dia da prova e no imediatamente anterior;
Organização do tempo de trabalho de trabalhador-estudante b) No caso de provas em dias consecutivos ou de mais de
1- O horário de trabalho de trabalhador-estudante deve, uma prova no mesmo dia, os dias imediatamente anteriores
sempre que possível, ser ajustado de modo a permitir a fre- são tantos quantas as provas a prestar;
quência das aulas e a deslocação para o estabelecimento de c) Os dias imediatamente anteriores referidos nas alíneas
ensino. anteriores incluem dias de descanso semanal e feriados;
2- Quando não seja possível a aplicação do disposto no d) As faltas dadas ao abrigo das alíneas anteriores não po-
número anterior, o trabalhador-estudante tem direito a dis- dem exceder quatro dias por disciplina em cada ano letivo.
pensa de trabalho para frequência de aulas, se assim o exigir 2- O direito previsto no número anterior só pode ser exer-
o horário escolar, sem perda de direitos e que conta como cido em dois anos letivos relativamente a cada disciplina.
prestação efetiva de trabalho. 3- Nos casos em que o curso esteja organizado no regime
3- A dispensa de trabalho para frequência de aulas pode de sistema europeu de transferência e acumulação de crédi-
ser utilizada de uma só vez ou fracionadamente, à escolha tos (ECTS), o trabalhador-estudante pode, em alternativa ao
do trabalhador-estudante, e tem a seguinte duração máxima, disposto no número 1, optar por cumular os dias anteriores
dependendo do período normal de trabalho semanal: ao da prestação das provas de avaliação, num máximo de
a) Três horas semanais para período igual ou superior a três dias, seguidos ou interpolados ou do correspondente em
vinte horas e inferior a trinta horas; termos de meios-dias, interpolados.
b) Quatro horas semanais para período igual ou superior a 4- A opção pelo regime cumulativo a que refere o número
trinta horas e inferior a trinta e quatro horas; anterior obriga, com as necessárias adaptações, ao cumpri-
c) Cinco horas semanais para período igual ou superior a mento do prazo de antecedência previsto no disposto nas alí-
trinta e quatro horas e inferior a trinta e oito horas; neas a) e b) do número 4 da cláusula 71.ª
d) Seis horas semanais para período igual ou superior a 5- Só é permitida a cumulação nos casos em que os dias
trinta e oito horas. anteriores às provas de avaliação que o trabalhador-estudan-
4- O trabalhador-estudante cujo período de trabalho seja te tenha deixado de usufruir não tenham sido dias de descan-
impossível ajustar, de acordo com os números anteriores, ao so semanal ou feriados.
regime de turnos a que está afeto tem preferência na ocupa- 6- Consideram-se ainda justificadas as faltas dadas por tra-
ção de posto de trabalho compatível com a sua qualificação balhador-estudante na estrita medida das deslocações neces-
profissional e com a frequência de aulas. sárias para prestar provas de avaliação, sendo retribuídas até
5- Caso o horário de trabalho ajustado ou a dispensa de tra- 10 faltas em cada ano letivo, independentemente do número
balho para frequência de aulas comprometa manifestamente de disciplinas.
o funcionamento da empresa, nomeadamente por causa do 7- Considera-se prova de avaliação o exame ou outra pro-
número de trabalhadores-estudantes existente, o empregador va, escrita ou oral, ou a apresentação de trabalho, quando
promove um acordo com o trabalhador interessado e a co- este o substitua ou complemente e desde que determine dire-
missão de trabalhadores ou, na sua falta, a comissão inter- ta ou indiretamente o aproveitamento escolar.
sindical, comissões sindicais ou delegados sindicais, sobre a
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visão de ventilação de segurança apropriada, natural ou ar- d) Organização dos meios destinados à prevenção e pro-
tificial; tecção, e coordenação das medidas a adoptar em caso de pe-
c) Níveis de intensidade sonora que não ultrapassem os 85 rigo grave e eminente.
Db (decibeis);
Cláusula 74.ª
d) A existência de armários, caixas ou estojos de primeiros
socorros, segundo a natureza, importância e riscos calcula- Segurança e saúde no trabalho
dos;
1- No desenvolvimento dos trabalhos devem ser observa-
e) Vestuário de trabalho e equipamentos de protecção in-
dos os preceitos legais gerais, assim como as prescrições es-
dividual contra riscos resultantes das operações efectuadas,
pecíficas para o sector no que se refere à segurança e saúde
sempre que sejam insuficientes os meios técnicos de protec-
no trabalho.
ção;
2- Os trabalhadores devem colaborar com a entidade pa-
f) Cuidados especiais e adequados na utilização de produ-
tronal em matéria de saúde e segurança e devem denunciar
tos tóxicos, corrosivos, inflamáveis e explosivos;
prontamente qualquer deficiência existente.
g) A existência e funcionamento de serviços de segurança
e saúde, no trabalho assegurados por um médico do trabalho Cláusula 75.ª
que, dadas as especificidades das empresas poderá ser indivi-
dual ou colectivamente, assegure uma hora por mês por cada Acidente de trabalho
grupo de 10 trabalhadores ou fracção; 1- Em caso de acidente de trabalho, as empresas obrigam-
h) Nenhum médico do trabalho poderá assegurar a vigilân- -se a pagar aos trabalhadores sinistrados 80 % da retribuição
cia de um número de trabalhadores a que correspondam mais mensal desde o primeiro dia do acidente e até aos 120 dias,
de 150 horas de serviço por mês. obrigando-se estes a entregar o subsídio que vierem a rece-
Os médicos do trabalho exercem as suas funções com ber da companhia seguradora até àquele montante.
independência técnica e moral relativamente à entidade pa- 2- As entidades patronais deverão facilitar o emprego aos
tronal e aos trabalhadores, não sendo da sua competência profissionais com capacidade de trabalho reduzida, quer esta
exercer a fiscalização das ausências ao serviço seja qual for derive de idade, doença ou acidente, proporcionando-lhes
o motivo que as determine. adequadas condições de trabalho e salário e promovendo ou
i) Assegurar, pelo menos uma vez por ano, sejam obriga- auxiliando acções de formação e aperfeiçoamento profissio-
toriamente feitas inspecções médicas aos trabalhadores ao nal apropriadas.
seu serviço a fim de se verificar se o trabalho é feito sem
prejuízo de saúde. CAPÍTULO VIII
2- Os trabalhadores têm o direito de, nos termos da lei,
eleger os seus representantes para a segurança e saúde no Cessação do contrato de trabalho
trabalho.
Cláusula 73.ª Cláusula 76.ª
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acordo com as tarefas efectivamente desempenhadas: ra uma máquina apropriada para ornamentar, com sulcos,
Alisador/acabador - É o trabalhador que, predominante- determinadas peças de ourivesaria.
mente, elimina imperfeições, regulariza e alisa a superfície lmprimidor (repuxador) de metais preciosos - É o traba-
de peças vindas da fundição ou estampagem. lhador que enforma peças de metal precioso, nomeadamente
Auxiliar - É o trabalhador que procede à manutenção de de chapa de prata, servindo-se de um torno de peito, e utiliza
máquinas e ferramentas; recupera os desperdícios e executa moldes que previamente confecciona.
as tarefas auxiliares do sector em que se insere. Joalheiro - É o trabalhador que fabrica e ou repara arte-
Batedor de ouro em folha - É o trabalhador que, servin- factos de metais preciosos de elevado valor estético destina-
do-se de martelos e livros apropriados, bate ouro em folha a dos a adorno ou uso pessoal.
fim de lhe diminuir a espessura e aumentar a superfície. Prepara as ligas metálicas, fabrica os dispositivos de fi-
Cinzelador - É o trabalhador que, servindo-se de cinzéis xação das pedras, podendo efectuar a respectiva cravação.
ou de outras ferramentas manuais, executa motivos em rele- Oficial de faqueiro - É o trabalhador que elimina imper-
vo ou lavrado em peças de metais preciosos. feições em peças de faqueiro, de metal precioso, especial-
Cravador/joalheiro - É o trabalhador que, utilizando bu- mente de prata, e dá-lhe o acabamento necessário, manual
ris, olhetas, martelos e outras ferramentas apropriadas, fixa, ou mecânico.
por cravação, pedras ornamentais nas jóias. Estuda a dispo- Oficial de martelo (caldeireiro de prata) - É o trabalha-
sição da pedraria requerida pela peça e programa a sequência dor que, utilizando ferramentas manuais apropriadas, fabrica
das operações a realizar. e repara, por batimento, artigos de prata tais como terrinas,
Dourador e prateador - É o trabalhador que dá reves- travessas e serviços de chá. Normalmente não realiza os tra-
timento, através de galvanoplastia, a superfícies de peças balhos de acabamento.
fabricadas de ouro ou prata, assim como oxida as variadas Operador de máquinas de lapidar metais - É o trabalha-
peças. dor que ornamenta, por facetamento, e segundo o apropriado
Esmaltador de artefactos de ouro - É o trabalhador que a seu gosto artístico, superfícies de peças de ourivesaria, uti-
aplica camadas de esmalte, após preparação prévia, nas su- lizando uma máquina.
perfícies de objectos de adorno executados em metais ma- Ourives (ourives de ouro) - É o trabalhador que fabrica e
cios. ou repara artefactos geralmente de ouro, destinados a adorno
Enchedor - É o trabalhador que preenche as armações ou uso pessoal. Utiliza ferramentas manuais ou mecânicas.
confeccionadas pelo filigraneiro (filigranista) com fio metáli- Trabalha por desenhos, modelos ou outras especificações
co torcido e laminado (filigrana), disposto de modo a formar técnicas.
artísticos rendilhados. Polidor de ouro ou joalharia - É o trabalhador que, ma-
Filigraneiro - É o trabalhador que confecciona as estru- nual ou mecanicamente, procede ao polimento das peças fa-
turas de prata ou ouro que compõem determinados objectos bricadas em ourivesaria ou joalharia.
de adorno ou uso pessoal a encher com filigrana, procedendo Polidor de pratas - É o trabalhador que dá polimento às
posteriormente aos necessários trabalhos de montagem, sol- superfícies de obras fabricadas com prata; executa as tarefas
dadura e acabamento. fundamentais do polidor de metais (operador de máquinas
Fundidor-moldador (em caixas) - É o trabalhador que de polir), mas com o objectivo especifico do polimento e lus-
executa moldações em areia utilizando caixas apropriadas. tragem de objectos de prata, o que requer conhecimentos e
Fundidor-moldador (em ceras perdidas) - É o trabalha- cuidados especiais.
dor que obtém peças fundidas de metal precioso, utilizando Prateiro (ourives de prata) - É o trabalhador que fabri-
o processo de ceras perdidas. ca e repara, com ferramentas manuais ou mecânicas, artigos
Gravador manual - É o trabalhador que, utilizando buris normalmente de prata, com médias ou grandes dimensões,
e outras ferramentas apropriadas, talha manualmente letras e para uso doméstico, culto religioso ou finalidades decora-
motivos decorativos sobre jóias e artigos de metal. tivas. Trabalha por desenhos, modelos ou outras especifica-
Pode trabalhar segundo a sua inspiração, criando os de- ções técnicas.
senhos a gravar.
Pode ser especializado na gravura de determinados me- Âmbito profissional
tais e ser denominado em conformidade.
Gravador mecânico - É o trabalhador que regula, mano-
bra e opera uma máquina-pantógrafo que faz diversos traba- ANEXO II
lhos de reprodução ou cópia de letras e motivos decorativos.
Pode afiar as ferramentas utilizadas. Enquadramento profissional
Guilhochador - É o trabalhador que monta, regula e ope-
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registada com aviso de recepção às demais partes contratan- uma duração de 75 dias;
tes e será acompanhada da proposta de revisão. c) Para as restantes categorias profissionais têm uma du-
4- As contrapartes deverão enviar às partes denunciantes ração de 45 dias.
uma contraproposta até 30 dias após a recepção da proposta. 4- Os períodos de experiência dos trabalhadores contrata-
5- As partes denunciantes poderão dispor de 10 dias para dos a termo são os seguintes:
examinar a contraproposta. a) Para os contratados a termo com período de duração su-
6- As negociações iniciar-se-ão, sem qualquer dilação, no perior a seis meses, 30 dias;
primeiro dia útil após o termo dos prazos referidos nos nú- b) Para os contratados a termo com contrato a termo com
meros anteriores. período de duração inferior a 6 meses, 15 dias.
7- Presume-se, sem possibilidade de prova em contrário, 5- Para a contagem do período de experiência de 45 dias
que as contrapartes que não apresentem contraproposta acei- só serão considerados os dias em que haja efectiva prestação
tem o proposto; porém, haver-se-á como contraproposta a de trabalho; quando o período de experiência for superior a
declaração expressa da vontade de negociar. 45 dias, serão englobados os dias de descanso e os feriados.
8- Da proposta e contraproposta serão enviadas cópias ao
Cláusula 7.ª
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Título profissional
CAPÍTULO II Nas profissões em que legalmente é exigida a possa a
título profissional ou cartão de aprendiz não poderá nenhum
Da admissão, aprendizagem, estágio, carreira trabalhador exercer a sua actividade sem estar munido de um
profissional e contratos de trabalho daqueles títulos.
Contrato de trabalho
Condições de admissão - Princípio geral
1- Para além dos casos expressamente previstos na lei ou 1- Até ao termo do período experimental têm as partes,
neste CCT, são condições gerais mínimas de admissão: obrigatoriamente, de dar forma escrita ao contrato.
a) Idade mínima de 16 anos; 2- Dele devem constar a identificação das partes e todas
b) Exibição do certificado comprovativo de habilitações as condições contratuais, designadamente data de admissão,
correspondentes ao último ano de escolaridade obrigatória, período de experiência, função, local de trabalho, categoria
salvo para os trabalhadores que comprovadamente tenham já profissional, horário de retribuição.
exercido a profissão; 3- O contrato será feito em duplicado, sendo 1 exemplar
c) Robustez física suficiente para o exercício da actividade para cada uma das partes.
comprovada por boletim de sanidade, quando exigido por 4- À entidade patronal que não cumprir, por facto que lhe
lei. seja imputável, as disposições referidas nos números anterio-
2- Em admissões para preenchimento de postos de trabalho res cabe o ónus de provar, em juízo ou fora dele, que as con-
de natureza permanente, as entidades patronais darão prefe- dições contratuais ajustadas são outras que não as invocadas
rência aos trabalhadores que lhes tenham prestado serviço na ou reclamadas pelo trabalhador.
função respectiva na qualidade de contratado a termo certo. Cláusula 9.ª
3- As condições especiais e preferenciais de admissão são
as constantes da parte I do anexo III. Contratos a termo
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veis, não obstante a vaga; pessoal ao seu serviço, nos termos, períodos e prazos cons-
b) Não terem os candidatos completado os períodos de tantes da lei, (Decreto-Lei n.º 332/93, de 25 de setembro).
aprendizagem ou ¾ do período de estágio ou tirocínio; 2- O mapa será remetido, dentro do prazo previsto na lei,
c) Não possuírem os candidatos, comprovadamente, as às entidades nela referidas.
condições mínimas exigíveis nos termos deste CCT. 3- Será sempre enviado um exemplar deste mapa ao sindi-
2- Havendo mais de um candidato, a preferência será prio- cato e à associação patronal respectiva.
ritária e sucessivamente determinada pelos índices de menor
habilitação técnico-profissional, comprovada por documento CAPÍTULO IV
idóneo, maior antiguidade e maior idade.
3- As normas específicas de acesso são as constantes da Dos direitos, deveres e garantias das partes
parte IV do anexo III.
Cláusula 17.ª Cláusula 22.ª
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tas, acompanhado do mapa de quotização, preenchido con- nota de culpa, o qual nunca poderá ser inferior a 5 dias úteis.
forme as instruções dele constantes. 4- A comissão de trabalhadores pronunciar-se-á seguida-
3- Os sindicatos darão quitação, pelo meio ou forma ajus- mente, em parecer fundamentado, no prazo de 5 dias úteis
tado de todas as importâncias recebidas. a contar do momento em que o processo lhe seja entregue
por cópia.
Cláusula 27.ª
5- Decorrido o prazo referido no número anterior, a en-
Proibição de acordos entre entidades patronais tidade patronal proferirá a decisão fundamentada, de que
entregará uma cópia ao trabalhador e outra à comissão de
1- São proibidos acordos entre entidades patronais no sen-
trabalhadores.
tido de reciprocamente limitarem a admissão de trabalhado-
6- Para a contagem dos prazos referidos nos números 3
res que nelas tenham prestado serviço.
e 4 não são considerados dias úteis o sábado e o domingo,
2- O trabalhador cuja admissão tenha sido recusada com
nem os dias de descanso do presumível infractor, quando não
fundamento naquele acordo tem direito a 12 meses de remu-
coincidam com aqueles dias da semana.
neração, calculada com base na retribuição auferida na últi-
ma empresa onde prestou serviço, sendo solidariamente res- Cláusula 32.ª
ponsáveis as entidades patronais intervenientes no acordo.
Outras regras processuais
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normal de trabalho semanal poderá ser exigido em 5,5 dias, 4- Quando haja descanso, cada período de trabalho não
se o trabalhador der o seu acordo escrito a tal. poderá ser superior a 6 horas nem inferior a 2; porém, para
4- Sempre que o horário semanal seja prestado em 5 dias e os trabalhadores referidos nas alíneas a) e b) do número 1 da
meio, o trabalhador não pode realizar em cada dia mais de 9 cláusula 42.ª haverá um descanso ao fim de 3 ou 4 horas de
horas e menos de 4 horas de trabalho. trabalho, que não pode ser inferior a 30 minutos nem supe-
5- Para os trabalhadores que tenham dado o seu acordo in- rior a 2 horas.
dividual por escrito antes de 1992 ao horário distribuído por
Cláusula 45.ª
6 dias de semana, mantém-se o mesmo em vigor.
6- Com o prejuízo do disposto na alínea c) do número 1, o Horários especiais
período normal de trabalho semanal é de 42 horas até 30 de
1- O trabalho de menores de 18 anos só é permitido das 7
setembro de 1997.
às 23 horas.
Cláusula 43.ª 2- Quando um trabalhador substitua temporariamente ou-
tro, o seu horário será o do substituído.
Regimes de horário de trabalho 3- O horário dos empregados «extra» será o atribuído ao
1- O trabalho normal pode ser prestado em regime de: serviço especial a efectuar.
a) Horário fixo; 4- Quando o período de trabalho termine para além das 2
b) Horário flutuante; horas, os respectivos profissionais farão horário seguido, sal-
c) Horário flexível; vo se o trabalhador der o seu acordo, por escrito, ao horário
d) Horário rotativo. intervalado.
2- Entende-se por horário fixo aquele cujas horas de início 5- Sempre que viável, mediante acordo do trabalhador, de-
e termo são iguais todos os dias e que se encontram pre- verá ser praticado horário seguido.
viamente fixadas, de acordo com a presente convenção, nos 6- Ao trabalhador-estudante será garantido um horário
mapas de horário de trabalho submetidos à aprovação da compatível com os seus estudos, obrigando-se o mesmo a
Inspecção-Geral do Trabalho. obter o horário escolar que melhor se compatibilize com o
3- Entende-se por horário flutuante aquele cujas horas de horário da secção onde trabalha.
início e de termo podem ser diferentes em cada dia da sema-
Cláusula 46.ª
na mas que se encontram previamente fixadas no mapa de
horário de trabalho remetido à Inspecção-Geral do Trabalho, Proibição de alteração de horário
havendo sempre um período de descanso de 10 horas, no
1- No momento da admissão, o horário a efectuar por cada
mínimo, entre cada um dos períodos de trabalho.
profissional deve ser sempre ajustado à possibilidade de
4- Entende-se por horário flexível aquele em que as ho-
transporte entre o seu domicílio e o local de trabalho.
ras de início e termo dos períodos de trabalho e de descanso
2- A entidade patronal só pode alterar o horário de trabalho
diários podem ser móveis, dentro dos limites previamente
quando haja solicitado escrita ou declaração de concordância
acordados por escrito. Os trabalhadores sujeitos a este regi-
do trabalhador ou quando necessidade imperiosa de mudan-
me terão um período de trabalho complementar variável; o
ça de horário geral de funcionamento do estabelecimento o
período complementar variável será da inteira disposição do
imponham; a alteração poderá ainda ocorrer quando neces-
trabalhador, salvaguardando sempre o normal funcionamen-
sidade imperiosa de mudança do horário geral da secção,
to dos sectores abrangidos.
devidamente fundamentada, o imponha, não podendo, neste
5- Entende-se por horário de turnos rotativo o que sofre
caso, a entidade patronal alterar o dia ou dias de descanso
variação regular entre as diferentes partes do dia - manhã,
semanal do trabalhador.
tarde e noite -, bem como dos períodos de descanso, podendo
3- A alteração do horário não poderá, em qualquer caso,
a rotação ser contínua ou descontínua.
acarretar prejuízo sério para o trabalhador.
Cláusula 44.ª 4- Os acréscimos de despesas de transporte que passem a
verificar-se para o trabalhador resultantes da alteração do ho-
Intervalos no horário de trabalho rário serão encargo da entidade patronal.
1- O período diário de trabalho poderá ser interrompido 5- O novo horário e os fundamentos da alteração, quando
por um descanso de duração não inferior a 30 minutos nem esta seja da iniciativa da entidade patronal, deverão ser afixa-
superior a 4 horas. dos no painel da empresa com uma antecedência mínima de
2- O tempo destinado às refeições, quando tomadas nos 30 dias relativamente ao pedido de aprovação oficial.
períodos de trabalho, será acrescido à duração deste e não é 6- As empresas poderão alterar os horários de trabalho
considerado na contagem do tempo de descanso, salvo quan- para aplicação do disposto no número 2 da cláusula 42.ª, po-
do este seja superior a 2 horas; porém, quando as refeições rém, o dia completo de descanso não pode ser alterado.
forem tomadas no período de descanso não aumentarão a
Cláusula 47.ª
duração deste.
3- O intervalo entre o termo do trabalho de um dia e o iní- Horário parcial
cio do período de trabalho seguinte não poderá ser inferior
1- Só é permitida a contratação de trabalhadores em regi-
a 11 horas.
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me de tempo parcial para os serviços de limpeza, de apoio cartões de ponto, de modo que permita fácil verificação.
ou especiais. 5- Cada trabalhador só pode, em cada ano civil, prestar o
2- Para além das situações referidas no número anterior, máximo de 180 horas suplementares.
as empresas podem contratar a tempo parcial até 10 % do 6- O trabalho suplementar prestado nos termos da alínea
número total dos trabalhadores efectivos da empresa ou um b) do número 2 não é considerado no cômputo previsto no
como mínimo. número anterior.
3- A remuneração será estabelecida em base proporcional, 7- Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a enti-
de acordo com os vencimentos auferidos pelos trabalhadores dade patronal enviará no 1.º mês de cada trimestre à Inspec-
a tempo inteiro e em função do número de horas de trabalho ção-Geral do Trabalho a relação nominal dos trabalhadores
prestado. que efectuaram trabalho suplementar durante o trimestre an-
4- Os trabalhadores admitidos neste regime poderão figu- terior, com discriminação do número de horas prestadas ao
rar nos quadros de duas ou mais empresas, desde que no con- abrigo das alíneas a) e b) do número 2 desta cláusula, visada
junto não somem mais de 8 horas diárias nem 40 semanais. pela comissão de trabalhadores, ou, na sua falta, pelos dele-
gados sindicais.
Cláusula 48.ª
8- A prestação de trabalho suplementar em dia de descanso
Trabalho por turnos ou em dia feriado e nos casos previstos na alínea b) do nú-
mero 2 desta cláusula será comunicada à Inspecção-Geral do
1- Nas secções de funcionamento ininterrupto durante as
Trabalho no prazo de 48 horas.
24 horas do dia, os horários de trabalho serão rotativos desde
9- À entidade patronal que não cumpra as disposições re-
que a maioria dos trabalhadores abrangidos expressamente,
feridas no número 4 cabe o ónus de provar, em juízo ou fora
por escrito, manifestem vontade de os praticar.
dele, que os períodos de prestação de trabalho suplementar
2- A obrigatoriedade de horário rotativo referido no núme-
são outros ou diferentes que os invocados ou reclamados
ro anterior cessa desde que haja acordo expresso e escrito da
pela outra parte.
maioria dos trabalhadores por ele abrangidos.
3- Os trabalhadores do sexo feminino que tenham filhos Cláusula 51.ª
poderão ser isentos do cumprimento do horário rotativo, in-
dependentemente do disposto no número 2, desde que o soli- Retribuição do trabalho suplementar
citem expressamente e a entidade patronal considera que da A retribuição da hora de trabalho suplementar será igual
dispensa não advirá qualquer prejuízo. à retribuição efectiva da hora normal, acrescida de 100 %.
Cláusula 49.ª Cláusula 52.ª
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Cláusula 53.ª trabalhador, pode este ser deslocado para posto ou local de
trabalho diferente do habitual ou daquele para que foi con-
Obrigatoriedade de registo de entradas e saídas tratado.
1- Em todos os estabelecimentos é obrigatório o registo 2- A deslocação pode assumir as seguintes modalidades:
das entradas e saídas dos trabalhadores, por qualquer meio a) Deslocação acidental, que se caracteriza pela prestação
documental idóneo. de trabalho em posto ou local de trabalho diferente do habi-
2- As fichas ou qualquer outro tipo de registo de entradas e tual ou para o qual o trabalhador foi contratado, por período
saídas, devidamente arquivados e identificados, serão guar- não superior a 1 dia;
dados pelo tempo mínimo de 5 anos. b) Deslocação temporária, que se caracteriza pela presta-
3- Sobre a empresa que, de qualquer modo, infrinja as ção de trabalho em posto ou local de trabalho diferente do
obrigações constantes dos números anteriores recai o ónus habitual ou para o qual o trabalhador foi contratado, por pe-
de provar, em juízo ou fora dele, que os horários invocados ríodo não superior a 90 dias.
pelos trabalhadores não são os verdadeiros. 3- Em qualquer caso, o trabalhador deslocado continuará a
pertencer ao quadro da secção e do estabelecimento em que
Cláusula 54.ª
presta normalmente serviço e mantém o direito à retribuição
Mapas de horário de trabalho referente ao posto de trabalho de que é titular, salvo se outra
maior lhe for devida.
1- Os mapas de horário de trabalho serão submetidos à
4- Quando a deslocação envolva mudança de local de tra-
aprovação da Inspecção-Geral do Trabalho, nos termos da
balho, a entidade patronal suportará eventuais agravamentos
legislação aplicável.
de despesas sofridas pelo trabalhador, nomeadamente com
2- Os mapas de horário de trabalho organizados de harmo-
transportes e habitação.
nia com as disposições aplicáveis, podendo abranger o con-
5- O trabalhador que seja deslocado terá direito a uma
junto pessoal do estabelecimento ou ser elaborados separa-
compensação a ajustar caso a caso entre o trabalhador e a en-
damente por secções, conterão obrigatoriamente as seguintes
tidade patronal, sem prejuízo do disposto nos números 3 e 4.
indicações; firma ou nome do proprietário, designação, clas-
6- Fica expressamente proibida a celebração de quaisquer
sificação e localização do estabelecimento, nome e categoria
acordos de deslocação após o anúncio legal de qualquer gre-
dos trabalhadores, hora de começo e fim de cada período de
ve que abranja empresas do sector.
refeições, além dos nomes dos profissionais isentos do cum-
7- É permitida a transferência de trabalhadores num raio
primento do horário de trabalho, com indicação do despacho
de 17,5 Km nas situações em que haja encerramento do es-
que concedeu a autorização. Quando se mostre vantajoso,
tabelecimento ou secção e na organização dos descansos se-
poderá ser utilizado o mapa modelo anexo.
manais, mas quanto a esta situação somente até 30 de abril
3- Cada estabelecimento é obrigado a ter afixado em todas
de 1993. A empresa garantirá ou pagará aos trabalhadores
as secções, em lugar de fácil leitura, o mapa de horário de
transferidos os transportes.
trabalho respectivo.
4- São admitidas alterações parciais aos mapas de horário Cláusula 57.ª
de trabalho até ao limite de 20 quando respeitem apenas à
redução ou aumento de pessoal e não haja modificações dos Deslocação em serviço
períodos nele indicados. Os trabalhadores que, no âmbito das respectivas funções,
5- As alterações só serão válidas depois de registada em se desloquem em serviço da empresa terão direito a:
livro próprio. a) Transporte em caminho de ferro (1.ª classe), avião ou,
6- As alterações que resultem de substituições acidentais quando transportadas em viatura própria, ao reembolso, em
de qualquer empregado por motivo de doença, falta impre- função das distâncias percorridas, das despesas totais e de
vista de trabalhadores ou férias ou ainda a necessidade ori- desgaste da viatura;
ginada por afluência imprevista de clientes não contam para b) Alimentação e alojamento mediante apresentação de
o limite fixado no número 4, mas deverão ser registadas no documentos justificativos e comprovativos das despesas;
livro de alterações. c) A uma compensação, por cada dia ou fracção de deslo-
Cláusula 55.ª cação, a ajustar caso a caso, tendo em conta, nomeadamente,
a duração total e distância da deslocação, no mínimo será
Local de trabalho - Definição pago o valor atribuído para a administração pública.
Na falta de indicação expressa no acto de admissão, en- Cláusula 58.ª
tende-se por local de trabalho o estabelecimento em que o
trabalhador presta serviço ou a que está adstrito, quando o Polivalência de funções
seu trabalho, pela natureza das suas funções, não seja pres- 1- Considera-se polivalência de funções o exercício por
tado em local fixo. um trabalhador de tarefas respeitantes a uma ou mais cate-
Cláusula 56.ª gorias profissionais cumulativamente com o exercício das
funções respeitantes à sua própria categoria, desde que estas
Deslocação últimas mantenham predominância e aquelas sejam compa-
1- Mediante acordo expresso entre a entidade patronal e o tíveis com a qualificação profissional do trabalhador e o não
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coloquem, em qualquer circunstância numa posição hierár- cos, trabalhadores da construção civil, fogueiros, gráficos e
quica e profissionalmente inferior. químicos o descanso semanal é sempre de 2 dias e deverá
2- Mediante acordo expresso entre a entidade patronal e o coincidir, pelo menos uma vez por mês, com um sábado e
trabalhador, pode este prestar trabalho em regime de poliva- um domingo, através de um sistema de permuta dos dias de
lência de funções. descanso semanal, a acordar entre os interessados.
3- O trabalhador que dê o seu acordo à prestação de tra- 4- Para os demais trabalhadores o descanso semanal será o
balho em regime de polivalência ficará no referido regime que resultar do seu horário de trabalho.
por um período de 4 meses (120 dias), o qual só poderá ser 5- A permuta do descanso semanal entre trabalhadores da
prorrogado por igual período mediante novo acordo expres- mesma secção é permitida mediante autorização da entidade
so das partes. patronal e registo no livro de alterações de horário de traba-
4- O trabalhador que dê o seu acordo à prestação de tra- lho.
balho em regime de polivalência tem direito a uma com-
Cláusula 61.ª
pensação enquanto permanecer no referido regime, a ajustar
caso a caso, sem prejuízo do que se dispõe na cláusula 89.ª, Retribuição do trabalho prestado em dias de descanso semanal
e ainda ao pagamento pela entidade patronal de eventuais
1- É permitido trabalhar em dias de descanso semanal nos
agravamentos de despesas que da entrada nesse regime lhe
mesmos casos ou circunstâncias em que é autorizada a pres-
advenham.
tação de trabalho suplementar.
5- Fica expressamente proibida a celebração de quaisquer
2- O trabalho prestado em dias de descanso semanal é ha-
acordos de polivalência após o anúncio legal de qualquer
vido como suplementar e remunerado, pois, em função do
greve que abranja empresas do sector, relativamente às que
número de horas realizadas, de acordo com a fórmula se-
se situarem no âmbito do referido anúncio, ficando igual-
guinte (quando o trabalhador realize pelo menos 4 horas, o
mente impedido o alargamento do âmbito dos regimes que
pagamento será feito por todo o período normal diário, sem
estiverem em curso no referido momento.
prejuízo de maior remuneração, quando este seja excedido):
Cláusula 59.ª
R = (RH x N) x 2
Polivalências nos estabelecimentos de pequena dimensão sendo:
1- Nos estabelecimentos adiante mencionados é admitida R - remuneração do trabalho prestado em dia de descanso
polivalência, por mera solicitação da entidade patronal: semanal;
a) Nos estabelecimentos de alojamento: Trabalhadores de RH - remuneração horária;
portaria e recepção entre si; trabalhadores da copa ou cafe- N - número de horas trabalhadas ou ao pagamento das
taria com os da cozinha; trabalhadores dos restaurantes para quais o trabalhador tem direito.
com os de bar; nos estabelecimentos até 25 trabalhadores, da 3- Além disso, nos 3 dias após a realização desse trabalho
portaria, recepção e escritórios entre si; extraordinário, terá o trabalhador de gozar o dia ou dias de
b) Nos restaurantes e similares: Trabalhadores da copa descanso, por inteiro, em que se deslocou à empresa para
com os da cozinha; trabalhadores de balcão e mesas entre si; prestar serviço. Por acordo expresso entre as partes, o perío-
trabalhadores de restaurante para com os de bar. do de 3 dias poderá ser alargado.
2- O disposto nas alíneas do número anterior não prejudica 4- Se por razões ponderosas e inamovíveis não puder go-
o que se dispõe na cláusula 89.ª zar os seus dias de descanso de substituição, o trabalho des-
ses dias ser-lhe-á pago também como suplementar.
CAPÍTULO VII Cláusula 62.ª
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vido ao facto que não seja imputável ao trabalhador, nome- da cláusula 76.ª, salvo tratando-se de faltas de membros de
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações comissões de trabalhadores, quando não excedam os créditos
legais, ou a necessidade de prestar assistência inadiável a legalmente previstos;
membros do seu agregado familiar; b) As dadas por motivo de doença, desde que o trabalhador
f) As dadas por frequência de curso de formação profissio- receba subsídio da segurança social;
nal, até 10 dias em cada ano, podendo cumular-se as relativas c) As dadas por motivo de acidente de trabalho, desde que
a 6 anos; o trabalhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro.
g) As motivadas por doação de sangue, a título gracioso,
Cláusula 80.ª
durante 1 dia, e nunca mais de uma vez por trimestre;
h) As prévia e posteriormente autorizadas pela entidade Efeitos das faltas injustificadas
patronal.
1- Sem prejuízo do disposto no número 2 da cláusula 82.ª,
3- São consideradas injustificadas todas as faltas não pre-
as faltas injustificadas determinam sempre a perda da retri-
vistas no número anterior.
buição correspondente ao período de ausência, o qual será
4- As faltas a que se refere a alínea f) do número 2 se-
descontado para todos os efeitos na antiguidade do trabalha-
rão controladas a nível de empresa, não podendo, ao mesmo
dor.
tempo, usar daquela faculdade mais de um trabalhador por
2- Tratando-se de faltas injustificadas de um ou de meio
cada 5 e não mais de um trabalhador nas secções até 5 tra-
período normal de trabalho diário, o período de ausência a
balhadores.
considerar para efeitos do número anterior abrangerá os dias
Cláusula 77.ª ou meios dias de descanso ou feriados não trabalhados ime-
diatamente anteriores ou posteriores ao dia ou dias de faltas.
Faltas por motivo de falecimento de parentes ou afins 3- Incorre em infracção disciplinar grave todo o trabalha-
1- O trabalhador pode faltar, justificadamente: dor que:
a) Cinco dias consecutivos por morte do cônjuge não se- a) Faltar injustificadamente durante 5 dias consecutivos ou
parado de pessoas e bens, filhos, pais, sogros, padrasto, ma- 10 interpolados no período de 1 ano;
drasta, genros, noras e enteados; b) Faltar injustificadamente com alegação de motivo de
b) Dois dias consecutivos por morte de avós, netos, ir- justificação comprovadamente falso.
mãos, cunhados e pessoas que vivam em comunhão de mesa 4- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
e habitação com o trabalhador. ou reinicio da prestação de trabalho, se verificar com atraso
2- Os tempos de ausência justificados por motivo de luto injustificado superior a 30 ou 60 minutos, pode a entidade
são contados desde o momento em que o trabalhador teve patronal recusar a aceitação da prestação durante parte ou
conhecimento do falecimento, mas nunca para além de 8 todo o período normal de trabalho, respectivamente.
dias após a data do funeral.
Cláusula 81.ª
Cláusula 78.ª
Desconto das faltas
Participação e justificação de faltas 1- O tempo de trabalho não realizado que implique perda
1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga- de remuneração será reduzido a dias de trabalho e desconta-
toriamente comunicadas à entidade patronal com a antece- do de acordo com a seguinte fórmula:
dência mínima de 5 dias. RM x nd
2- Quando imprevistas, as faltas justificadas serão obriga- D=
30
toriamente comunicadas à entidade patronal logo que pos-
sível. sendo:
3- O não cumprimento do disposto nos números anteriores D = desconto a efectuar;
toma as faltas injustificadas. RM = remuneração mensal;
4- A entidade patronal pode, no prazo de 10 dias, em qual- nd = número de dias completos a descontar, correspon-
quer caso de falta justificada, exigir ao trabalhador prova dos dentes a períodos de trabalho efectivamente não realizado.
factos invocados para a justificação. 2- Se na redução do total de ausência e dias completos
houver horas de ausência remanescentes, estas serão descon-
Cláusula 79.ª
tadas de acordo com a seguinte fórmula:
Efeitos das faltas justificadas D = RH x Hnt
1- As faltas justificadas não determinam perda ou prejuízo
sendo:
de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o dis-
D = desconto a efectuar correspondente às horas rema-
posto no número seguinte.
nescentes da redução do total de ausências a dias completos;
2- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas,
RH = remuneração horária;
ainda que justificadas:
Hnt = número de horas remanescentes.
a) As dadas nos casos previstos na alínea c) do número 2
2676
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SECÇÃO I
SECÇÃO IV
Princípios gerais
Suspensão da prestação de trabalho por impedimento
prolongado
Cláusula 88.ª
Cláusula 85.ª Conceito
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Cláusula 112.ª vidas de papel higiénico e com divisórias que lhes assegurem
um isolamento satisfatório.
Contribuições
Cláusula 118.ª
1- Em matéria de Segurança Social e abono de família, as
entidades patronais e todos os seus empregados abrangidos Vestiários
por esta convenção contribuirão para a respectiva Segurança
1- Para permitir ao pessoal guardar e mudar de roupa de-
Social, nos termos do competente regulamento.
vem existir vestiários.
2- As contribuições por parte da empresa e dos profissio-
2- Sempre que possível, os vestiários devem comportar
nais incidirão sobre os vencimentos e prestações efectiva-
armários individuais de dimensões suficientes conveniente-
mente pagos, nos termos desta convenção.
mente arejados e fechados à chave.
Cláusula 113.ª
Cláusula 119.ª
Controlo das contribuições
Locais subterrâneos e semelhantes
As folhas de ordenados ou salários, bem como as guias
Os locais subterrâneos e sem janelas em que normalmen-
relativas ao pagamento das contribuições do regime geral de
te se exerce trabalho devem satisfazer todas as normas apro-
Segurança Social, deverão ser visadas pelas comissões de
priadas respeitantes à iluminação, ventilação, arejamento e
trabalhadores, ou, na sua falta, por representante eleito pelos
temperatura.
trabalhadores para esse efeito ou pelo delegado sindical.
Cláusula 120.ª
SECÇÃO II
Primeiros-socorros
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4- Por aplicação do disposto no número anterior, nenhum 2- Em caso algum pode o valor do alojamento ser deduzi-
profissional pode ser obrigado a tomar 2 refeições principais do da parte pecuniária da remuneração, seja qual for o mon-
com intervalos inferiores a 5 horas. tante da remuneração base do trabalhador.
5- O pequeno-almoço terá de ser tomado até às 11 horas.
Cláusula 135.ª
Cláusula 131.ª
Garantia do direito ao alojamento
Valor pecuniário da alimentação 1- Quando a concessão do alojamento faça parte das con-
1- Para todos os efeitos desta convenção, seja qual for o dições contratuais ajustadas, não poderá a sua fruição ser re-
seu valor, a alimentação não poderá em nenhum caso ser tirada ou agravada.
dedutível no salário do trabalhador, independentemente do 2- Se for acidental ou resultante das condições especiais
montante deste. ou transitórios da prestação de trabalho, não pode ser exigida
2- O valor convencional atribuído à alimentação fornecida qualquer contrapartida quando cesse essa fruição.
em espécie é, para todos os efeitos, o constante do quadro
seguinte: CAPÍTULO XII
Refeições Valor convencional
Da actividade sindical
A - Completa/mês 26,00 €
B - Refeições avulsas: Cláusula 136.ª
Pequeno-almoço 2,00 €
Direito à actividade sindical
Ceia simples 3,00 €
Almoço, jantar e ceia completa 5,00 € 1- Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvol-
ver a actividade sindical no interior das empresas, nomeada-
3- Em todos os casos em que, excepcionalmente, nos ter- mente através de delegados sindicais e de comissões sindi-
mos do presente contrato, haja lugar à substituição do for- cais de empresa.
necimento da alimentação em espécie, aquela far-se-á pelos 2- A comissão sindical de empresa é constituída pelos de-
montantes constantes da tabela B do número anterior. legados sindicais.
Cláusula 132.ª 3- Aos dirigentes sindicais ou aos seus representantes, de-
vidamente credenciados, é facultado o acesso às empresas,
Alimentação nas férias e em dias de descanso semanal nos termos da lei.
1- Os trabalhadores que tenham direito à alimentação for- 4- É proibido às entidades e organizações patronais pro-
necida em espécie podem optar, no período das suas férias, mover a constituição e manter ou subsidiar, por quaisquer
por continuar a tomas as refeições no estabelecimento se este meios, associações sindicais ou, de qualquer modo, intervir
não encerrar, ou pelo recebimento do respectivo valor, referi- na sua organização e direcção.
do no número 2 (tabela A) da cláusula anterior. Cláusula 137.ª
2- Também nos dias de descanso semanal podem esses tra-
balhadores tomar as refeições no estabelecimento, mas, se o Dirigentes sindicais
não fizerem, não lhe é devida qualquer compensação. 1- Os trabalhadores eleitos para a direcção, ou órgão di-
Cláusula 133.ª rectivo equivalente, dos organismos sindicais têm direito a
um crédito de 4 dias por mês, sem perda de remuneração,
Casos em que deixe de ser prestada a alimentação em espécie por facto devendo a sua utilização ser comunicada à entidade patronal
não imputável ao trabalhador
respectiva.
Nos casos referidos na cláusula anterior, sem prejuízo do 2- Para além do crédito atribuído, os mesmos trabalhado-
disposto na cláusula 125.ª, quando aos trabalhadores não seja res deverão ser sempre dispensados sem direito a remunera-
fornecida a alimentação em espécie a que tenham direito por ção, pelo tempo necessário ao exercício das suas obrigações,
facto que não lhe seja imputável, esta será substituída pelos quando tal necessidade seja comunicada pela associação sin-
valores da tabela B da cláusula 131.ª, ou seja, pelo quantitati- dical.
vo global diário das refeições que deixarem de tomar.
Cláusula 138.ª
SECÇÃO IV Tarefas sindicais
1- Sem prejuízo do disposto nas cláusula 137.ª e 141.ª e na
Alojamento
alínea c) do número 2 da cláusula 76.ª, as entidades patro-
nais são obrigadas a dispensar, com perda de remuneração,
Cláusula 134.ª
mediante comunicação do organismo sindical interessado,
Não dedutibilidade do valor do alojamento quaisquer outros trabalhadores para o desempenho de tarefas
sindicais que lhes sejam atribuídas.
1- Por acordo com o trabalhador, pode a empresa conce-
2- A comunicação prevista no número anterior será feita
der-lhe alojamento em instalações suas ou alheias.
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Da cessação do contrato de trabalho Justa causa de rescisão por iniciativa da entidade patronal
1- Poderão constituir justa causa de despedimento, nomea-
Cláusula 149.ª damente, os seguintes comportamentos do trabalhador:
a) Desobediência ilegítima às ordens dadas por responsá-
Causas de extinção do contrato de trabalho
veis hierarquicamente superiores;
Sem prejuízo de outras causas consagradas na lei, o con- b) Violação de direitos e garantias dos trabalhadores da
trato de trabalho pode cessar por: empresa;
a) Mútuo acordo; c) Provocação repetida de conflitos com outros trabalha-
b) Caducidade; dores da empresa;
c) Denúncia unilateral por iniciativa do trabalhador; d) Desinteresse repetido pelo cumprimento, com a diligên-
d) Rescisão por qualquer das partes, ocorrendo justa causa. cia devida, das obrigações inerentes ao exercício do cargo ou
Cláusula 150.ª do posto de trabalho que lhe seja confiado;
e) Lesão de interesses patrimoniais sérios da empresa;
Cessação por mútuo acordo f) Prática intencional, no âmbito da empresa, de actos lesi-
1- Salvo as hipóteses de simulação ou fraude às cláusulas vos da economia nacional;
deste contrato, é sempre licito às partes revogar por mútuo g) Faltas não justificadas ao trabalho que determinem di-
acordo o contrato de trabalho, quer este tenha prazo ou não. rectamente prejuízo ou riscos graves para a empresa ou, in-
2- O acordo revogatório constará, obrigatoriamente, de do- dependentemente de qualquer prejuízo ou risco, quando o
cumento escrito, assinado por ambas as partes em duplicado, número de faltas injustificadas atingir, em cada ano, 5 dias
ficando cada parte com um exemplar. consecutivos ou 10 interpolados;
3- São nulas as cláusulas desse acordo onde se declare que h) Falta culposa de observância de normas de higiene e se-
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2- O aviso prévio previsto nesta cláusula, se não for total- 3- As infracções aos preceitos relativos a retribuições se-
mente cumprido, poderá ser substituído por uma indemniza- rão punidas com multa, que poderá ir até ao dobro do mon-
ção em dinheiro igual à retribuição do período em falta. tante das importâncias em dívida.
3- No caso da contratação a termo, o período de aviso pré- 4- Conjuntamente com as multas serão sempre cobradas
vio será de 15 ou 30 dias, conforme o contrato tenha a dura- as indemnizações que forem devidas aos trabalhadores pre-
ção até 6 meses ou mais de 6 meses, respectivamente. judicados, as quais reverterão a favor dos referidos trabalha-
dores.
Cláusula 161.ª
5- Sem prejuízo de aplicação de pena mais grave prevista
Trespasse, cessão ou transmissão de exploração do estabelecimento na lei geral, sempre que a infracção for acompanhada por
coacção, falsificação, simulação ou qualquer meio fraudu-
1- Quando haja transmissão de exploração ou de estabele-
lento será a mesma punida com multa de … e a tentativa com
cimento, qualquer que seja o meio jurídico por que se opere,
multa de … a … .
os contratos de trabalho continuarão com a entidade patronal
6- No caso de reincidência, as multas serão elevadas para
adquirente, salvo quanto aos trabalhadores que não preten-
o dobro.
dam a manutenção dos respectivos vínculos contratuais, por
7- O produto das multas reverterá para a Segurança Social.
motivo grave e devidamente justificado.
2- Em particular nos casinos e noutros estabelecimentos
geridos em regime de concessão, quando haja simples subs- CAPÍTULO XV
tituição da concessionária ou da entidade patronal explora-
dora, quer por iniciativa sua quer da proprietária ou entidade Disposições finais e transitórias
de que depende a concessão ou exploração, os contratos de
trabalho continuarão com a nova entidade exploradora, salvo Cláusula 163.ª
quando hajam cessado nos termos da parte final do número
Indumentárias
anterior.
3- Consideram-se motivos graves, justificativos da resci- 1- Qualquer tipo de indumentária é encargo exclusivo da
são por parte do trabalhador, para os efeitos desta cláusula, entidade patronal, excepto a calça preta e a camisa branca
quaisquer factos que tornem praticamente impossível a sub- tradicionais na indústria.
sistência da relação de trabalho, designadamente os seguin- 2- A escolha do tecido e o corte do fardamento deverão ter
tes: em conta as condições climatéricas do estabelecimento e o
a) Existência de litígio contencioso, pendente ou já decidi- período do ano.
do, entre o trabalhador e a nova entidade patronal; 3- Os trabalhadores só usarão indumentárias decorativas,
b) Manifesta falta de solvabilidade da nova concessionária exóticas, regionais ou históricas se derem a sua aquiescência
ou entidade exploradora. a esse uso.
4- Na falta de acordo sobre a qualificação do motivo grave, 4- As despesas de limpeza e conservação da indumentária
será a questão decidida pelo tribunal. são encargo da entidade patronal, desde que possua lavan-
5- Os trabalhadores que optem pela cessação do contrato daria.
têm direito ao dobro da indemnização prevista na cláusula Cláusula 164.ª
157.ª, por cujo pagamento serão solidariamente responsáveis
o transmitente e o adquirente. Atribuição de categorias profissionais
6- Não prevalecem sobre as normas anteriores os acordos Nenhuma outra classificação ou categoria, além das pre-
firmados entre a antiga e a nova entidade, ainda que constem vistas no anexo, pode ser atribuída aos trabalhadores abran-
de documento autêntico ou autenticado. gidos por este instrumento.
Cláusula 165.ª
CAPÍTULO XIV
Manutenção de regalias adquiridas, regulamentação em vigor e
Penalidades favorabilidade global
A entrada em vigor da presente convenção não poderá
Cláusula 162.ª suscitar para os trabalhadores diminuição de categoria e de
retribuição nem perda de quaisquer regalias que lhe sejam
Multas
atribuídas, mesmo que nesta não estejam expressamente
1- Sem prejuízo de sanções mais graves ou outras espe- contempladas, sem prejuízo da declaração das partes contra-
cialmente previstas na lei, as entidades patronais que infrin- tantes da maior favorabilidade global da presente convenção.
girem os preceitos deste contrato serão punidas com multa
de … a … por cada trabalhador em relação ao qual se veri- Cláusula 166.ª
ficar a infracção.
Comissão paritária
2- Quando a infracção respeitar a uma generalidade de tra-
balhadores, a multa aplicável será de … a … por cada traba- 1- Será constituída uma comissão paritária composta por
lhador em relação ao qual se verificar a infracção. 2 representantes da FESAHT - Federação dos Sindicatos da
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–– Aprendiz da construção civil com menos de 18 anos V 583,00 583,00 586,00 586,00
–– Aprendiz de controlador com menos de 18 anos do 1.º IV 580,00 580,00 580,00 580,00
ano
III 580,00 580,00 580,00 580,00
–– Aprendiz de controlador-caixa com menos de 18 anos
II 464,00 464,00 464,00 464,00
(um ano)
–– Aprendiz de cozinheiro com menos de 18 anos do 1.º I 464,00 464,00 464,00 464,00
ano
–– Aprendiz de despenseiro com menos de 18 anos do 1.º B) Tabela mínima pecuniária de base e níveis de remu-
ano neração para trabalhadores da restauração e estabeleci-
–– Aprendiz de empregado de balcão com menos de 18 mentos de bebidas
anos (um ano)
–– Aprendiz de empregado de mesa com menos de 18 anos (Em vigor de 1 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de
(um ano) 2018)
–– Aprendiz de empregado de rouparia/lavandaria com (em euros)
menos de 18 anos (seis meses)
Grupos
–– Aprendiz de empregado de self-service com menos de Níveis
A B
18 anos (um ano)
XIV 1 158,00 886,00
–– Aprendiz de empregado de snack com menos de 18
XIII 953,00 723,00
anos (um ano)
–– Aprendiz de pasteleiro com menos de 18 anos (um ano) XII 865,00 662,00
–– Aprendiz de porteiro com menos de 18 anos (um ano) XI 826,00 632,00
–– Aprendiz de recepcionista com menos de 18 anos do X 795,00 610,00
1.º ano IX 728,00 605,00
–– Aprendiz de secção técnica, manutenção e conservação VIII 647,00 600,00
com menos de 18 anos do 1.º ano (electromecânica e meta- VII 600,00 590,00
lúrgico)
VI 590,00 585.00
–– Ascensorista até 18 anos
V 580,00 580,00
–– Caddie com menos de 18 anos
–– Mandarete com menos de 18 anos IV 580,00 580,00
III 580,00 580,00
ANEXO II II 464,00 464,00
I 464,00 464,00
Tabelas de remuneração pecuniárias de base
mínimas, notas às tabelas e níveis de remuneração C) Notas às tabelas dos pontos A) e B)
1- Aos trabalhadores administrativos e de fabrico de pas-
A) Tabela de remunerações mínimas pecuniárias de telaria dos estabelecimentos e empresas integrados no grupo
base e níveis de remunerações para os trabalhadores B aplica-se a tabela do grupo C.
de unidades e estabelecimentos hoteleiros e campos de 2- Se o trabalhador classificado como operário polivalente
golfe, inclui e abrange pensões e similares tiver a categoria profissional de 1.ª em alguma das profissões
de serviços técnicos e de manutenção nas unidades hotelei-
(Em vigor de 1 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de ras, será enquadrada no nível dos oficiais de 1.ª e remunera-
2018) do como tal.
3- Nas instalações de vapor que funcionem nos termos do
(em euros)
despacho aprovado pelo Decreto-Lei n.º 574/71, de 21 de
Grupos dezembro, as retribuições dos trabalhadores que executem
A B C D
Níveis
tarefas inerentes às definidas para a categoria profissional de
XV 1 319,00 1 298,00 1 155,00 1 155,00 fogueiro são acrescidas de 20 %.
XIV 1 236,00 1 221,00 1 080,00 1 080,00 4- Aos trabalhadores dos estabelecimentos de restauração
XIII 1 018,00 1 007,00 908,00 908,00 e similares e de apoio, integrados ou complementares de
XII 926,00 920,00 838,00 838,00 quaisquer meios de alojamento, será observado o grupo sa-
XI 889,00 875,00 794,00 794,00 larial correspondente ao estabelecimento hoteleiro, salvo se,
X 873,00 856,00 766,00 766,00 em virtude da classificação turística mais elevada, não dever
resultar a aplicação de grupo de remuneração superior; igual-
IX 787,00 775,00 698,00 698,00
mente será mantida a aplicação do grupo de remuneração
VIII 698,00 691,00 623,00 623,00
superior; igualmente será mantida a aplicação do grupo de
VII 654,00 646,00 600,00 600,00 remuneração da tabela do ponto A) relativamente aos estabe-
VI 605,00 600,00 591,00 591,00 lecimentos de restauração, similares e outros não integrados
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curso de mestrança de construtor civil e com carteira profis- 2 anos, conforme se trate de trabalhadores admitidos com
sional. menos ou com 18 ou mais anos, respectivamente;
2- Os técnicos construtores civis ingressam directamente b) Não haverá período de aprendizagem para a categoria
na respectiva carreira com a categoria do grau I se tiverem profissional de calceteiro.
menos de um ano de experiência profissional. 2- Os trabalhadores da alínea A), «Hotelaria», sujeitos
a aprendizagem, admitidos com menos de 1 ano, logo que
II- Aprendizagem - Duração e regulamentação completem a referida idade ficam sujeitos à duração prevista
na coluna II do número anterior, computando-se o tempo de
1- A aprendizagem terá a duração estabelecida nas alíneas aprendizagem já efectuado até à referida altura para o cál-
seguintes: culo do período de aprendizagem a que poderão ainda ser
sujeitos.
A) Hotelaria 3- Os aprendizes só podem ser transferidos de secção ou
profissão mediante acordo das partes.
Idade do trabalhador
4- Não haverá período de aprendizagem para os trabalha-
Com menos de 18 Com 18 ou mais
Categorias
anos de idade anos de idade
dores que no momento da admissão se encontram já habi-
litados com o curso de formação profissional das escolas
I II
oficiais.
Duração Períodos Duração Períodos
5- O tempo de aprendizagem em determinada profissão,
Cozinheiro 1.º ano 1.º ano
2 anos 2 anos independentemente da empresa onde tenha sido efectuada,
2.º ano 2.º ano
desde que superior a 45 dias, será contado para efeitos do
1.º ano 1.º ano cômputo do respectivo período, devendo ser certificado nos
Pasteleiro 2 anos 2 anos
2.º ano 2.º ano
termos do número seguinte.
1.º ano 1.º ano 6- Quando cessar o contrato de trabalho de um aprendiz
Recepcionista 2 anos 2 anos
2.º ano 2.º ano
a entidade patronal passar-lhe-á um certificado referente ao
1.º ano 1.º ano
Barman/barmaid 2 anos 2 anos tempo de aprendizagem que já possui, com indicação da pro-
2.º ano 2.º ano
fissão ou profissões em que se verificou.
1.º ano 1.º ano
Despenseiro 2 anos 2 anos 7- A suspensão do contrato de trabalho por impedimento
2.º ano 2.º ano
prolongado respeitante ao trabalhador não será considerada
1.º ano 1.º ano
Cavista 2 anos
2.º ano
2 anos
2.º ano
na contagem do tempo de aprendizagem.
8- Concluído o período de aprendizagem, o aprendiz in-
1.º ano 1.º ano
Controlador 2 anos
2.º ano
2 anos
2.º ano
gressará no período de estágio ou de tirocínio, nas categorias
em que se encontra previsto o estágio ou tirocínio ou na ca-
Porteiro 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano
tegoria profissional respectiva nos restantes casos.
Empregado de mesa 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano
Empregado de snack 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano
III- Estágio e tirocínio - Duração e regulamentação
Empregado de balcão 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano
Cafeteiro 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano O estágio ou tirocínio existirá nos casos e terá a duração
estabelecida nos pontos seguintes:
Controlador-caixa 1 ano 1 ano 6 meses 6 meses
Empregado de sel-service 1 ano 1 ano 6 meses 6 meses
A) Trabalhadores de hotelaria
Empregado de rouparia/
1 ano 1 ano 6 meses 6 meses
lavandaria Categorias Duração Períodos
Empregado de andares/ 1.º ano
- - 6 meses 6 meses
quartos 2.º ano
Cozinheiro Dois anos
3.º ano
B) Electricista - a duração da aprendizagem é de dois anos;
4.º ano
porém, terminará:
1.º ano
a) Logo que o trabalhador tenha completado 18 anos de Pasteleiro Dois anos 2.º ano
idade e desde que tenha pelo menos 6 meses de aprendiza- 3.º ano
gem; Recepcionista Um ano
1.º ano
b) Logo que o trabalhador conclua com aproveitamento o 2.º ano
curso de especialidade em escola oficial. Barman/Barmaid Dois anos
1.º ano
2.º ano
C) Metalúrgicos - a duração dos períodos de aprendizagem Despenseiro Um ano Um ano
será de um ou dois anos, conforme se trate de trabalhadores
Cavista Um ano Um ano
admitidos com mais ou menos de 18 anos, respectivamente.
Controlador Um ano Um ano
D) Construção civil: Porteiro Um ano Um ano
a) A duração dos períodos de aprendizagem será de 3 ou Empregado de mesa Um ano Um ano
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Empregado de snack Um ano Um ano nal sob cuja orientação e ordens estagiou, ou se tal ingresso
Empregado de balcão Um ano Um ano
estiver condicionado à realização de exame profissional pelo
regulamento da carteira profissional.
Cafeteiro Um ano Um ano
3- O parecer desfavorável, para que produza efeitos sus-
Controlador-caixa Seis meses Seis meses
pensivos da promoção automática, deverá ser notificado pela
entidade patronal ao trabalhador, no mínimo até 30 dias da
B) Administrativos e de informática data prevista para a promoção e nunca antes de 60 dias.
O ingresso nas profissões de escriturário e operador de 4- Dentro do prazo referido no número anterior a entidade
computador poderá ser precedido de estágio. patronal remeterá ao sindicato uma cópia da notificação en-
O estágio para escriturário terá a duração máxima de 2 tregue ao trabalhador.
anos, independentemente da idade do trabalhador no acto de 5- O trabalhador a quem tenha sido vedada a promoção
admissão. automática poderá requerer exame, a realizar em escolas
O estágio para operador de computador, operador de re- profissionais, sendo, desde que obtenha aproveitamento,
gisto de dados, operador mecanográfico e operador de má- promovido ao 1.º grau da categoria respectiva.
quinas de contabilidade terá a duração máxima de 4 meses. 6- O trabalhador a quem tenha sido vedada a promoção
automática não poderá executar, sob a sua exclusiva res-
ponsabilidade, tarefas ou funções respeitantes ao 1.º grau da
C) Metalúrgicos
categoria para que estagia, sendo obrigatoriamente acompa-
O período de tirocínio dos praticantes é de 2 anos. nhado pelo responsável do estágio.
7- O trabalhador estagiário que não tenha conseguido de-
D) Fogueiros cisão favorável no exame realizado em escola profissional
poderá, sucessivamente, decorridos 6 meses, solicitar novos
O período de tirocínio terá a duração de 3 anos. exames com vista a obter aproveitamento e promoção, caso
no decurso de tais períodos não obtenha parecer favorável do
E) Trabalhadores da construção civil e madeiras responsável pelo estágio.
O período de tirocínio é de 3 anos. 8- O tempo de estágio ou de tirocínio em determinada pro-
fissão, independentemente da empresa onde tenha sido reali-
zado, desde que superior a 45 dias, será contado para efeitos
F) Trabalhadores de comércio
do cômputo do respectivo período, devendo ser certificado
O período de tirocínio será de 2 anos; porém, termina nos termos do número seguinte.
logo que o trabalhador complete 18 anos de idade e tenha 9- Quando cessar o contrato de trabalho de um estagiário
pelo menos 6 meses de tirocínio. ou praticante, a entidade patronal passar-lhe-á um certificado
referente ao tempo de estágio ou tirocínio que o trabalhador
G) Técnicos de desenho já realizou, com indicação da profissão ou profissões em que
se verificar.
A duração do tirocínio será a seguinte:
10- A suspensão do contrato de trabalho por impedimento
a) Seis meses para os trabalhadores habilitados com a for-
prolongado respeitante ao trabalhador não será considerada
mação escolar referida na parte I, ponto H), número 1, alí-
na contagem do tempo ou de tirocínio.
neas c) e d);
11- Em qualquer caso ou profissão, os estagiários ou prati-
b) Um ano para os trabalhadores habilitados com a forma-
cantes que terminem com aproveitamento curso de formação
ção escolar referida na parte I, ponto H), número 1, alínea b);
ou aperfeiçoamento da respectiva especialidade em escola
c) Dois anos para os trabalhadores habilitados com a for-
profissional findarão nesse momento o seu estágio, com a
mação escolar referida na parte I, ponto H), número 1, alínea
promoção imediata ao 1.º grau da categoria respectiva.
a);
12- Nenhum trabalhador munido de carteira profissional
d) Três anos para os trabalhadores habilitados com a for-
ou habilitado com o curso profissional de correspondente ca-
mação escolar referida na parte I, ponto H), número 1, alínea
tegoria poderá ser classificado como aprendiz, estagiário ou
e).
praticante, salvo se houver procedido com dolo, caso em que
Neste caso, porém, decorridos 6 meses após a conclusão
o contrato deixará de produzir quaisquer efeitos.
de um dos cursos indicados na alínea b), considera-se termi-
Haverá sempre dolo, se a data de emissão da carteira pro-
nado o período de tirocínio.
fissional for anterior à da celebração do contrato de trabalho,
ou com ela coincidente, e caso o trabalhador não tiver reve-
H) Trabalhadores barbeiros e cabeleireiros lado, no momento de admissão, tal circunstância.
1- O período de tirocínio não poderá ser inferior a 1 ano
nem superior a 4 anos. IV- Acesso - Normas específicas
2- Findo o período de estágio ou tirocínio, o praticante ou
estagiário ingressará automaticamente no 1.º grau da cate- A) Hotelaria
goria profissional respectiva, salvo parecer desfavorável,
escrito e devidamente fundamentado, emitido pelo profissio- 1- O mandarete com mais de 18 anos de idade e 2 anos de
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
B) Trabalhadores administrativos
V- Outras condições específicas
3- O acesso dos dactilógrafos processar-se-á nos mesmos
termos do dos estagiários escriturários, sem prejuízo de con-
tinuarem adstritos ao serviço próprio e às funções de dacti- Motoristas ajudantes
lógrafo. 1- Os trabalhadores motoristas e ajudantes de motorista
4- Os escriturários de 3.ª e 2.ª ascendem automaticamen- terão de possuir um livrete de trabalho:
te na categoria profissional imediata logo que completem 3 a) Para registar todos os períodos de trabalho diário, o tra-
anos de trabalho naquelas categorias. balho extraordinário, o prestado em dias de descanso sema-
nal ou dia feriado, no caso de utilizarem o horário móvel;
C) Trabalhadores electricistas b) Para registo do trabalho extraordinário, prestado em
dias de descanso semanal ou feriado, se estiverem sujeitos
5- Os profissionais electricistas classificados como electri-
a horário fixo.
cista-ajudante e electricista pré-oficial ascenderão à catego-
2- Os livretes são pessoais e intransmissíveis e serão ad-
ria imediatamente superior logo que tenham completado 3
quiridos no sindicato que representa o trabalhador ou a res-
anos de trabalho na categoria:
pectiva categoria profissional.
a) O disposto neste número só será aplicável aos traba-
3- Os encarregados com a aquisição, bem como a requisi-
lhadores admitidos após a entrada em vigor deste contrato,
ção de livretes, serão suportados pela empresa.
mantendo-se para os demais o regime de acesso automático
ao fim de 2 anos.
Trabalhadores electricistas
D) Telefonistas 1- O trabalhador electricista terá sempre direito a recusar
cumprir ordens contrárias à boa ética profissional, nomeada-
6- Os telefonistas de 2.ª ascendem automaticamente à ca-
mente normas de segurança de instalações eléctricas.
tegoria imediata logo que completem 2 anos naquela cate-
2- O trabalhador electricista pode recusar obediência a or-
goria.
dens de natureza técnica referentes à execução de serviço
7- Os trabalhadores metalúrgicos de 2.ª classe ascenderão
quando não provenientes de superior técnica e legalmente
à 1.ª logo que completem anos de trabalho na classe.
habilitado.
3- Sempre que no exercício da profissão o trabalhador
F) Trabalhadores de comércio electricista, no desempenho das suas funções, corra riscos
8- O caixeiro-ajudante ascenderá a caixeiro de 3.ª logo que de electrocussão, não poderá trabalhar sem ser acompanhado
complete 2 anos de trabalho na categoria. por outro trabalhador.
9- O terceiro-caixeiro e o segundo-caixeiro ascenderão à
classe imediatamente superior logo que completem 3 anos Construtores civis
de trabalho na categoria.
1- A responsabilidade exigida nos termos legais pela di-
recção e fiscalização de obras, elaboração de projectos e es-
G) Trabalhadores da construção civil e madeiras timativas de custos ou orçamentos só poderá ser exigida ou
10- Os profissionais de construção civil e madeiras de 2.ª assumida pelos construtores civis que efectivamente dirijam
classe ascenderão a 1.ª logo que completem 3 anos na classe. e ou fiscalizem as obras, elaborem ou dirijam os estudos e ou
projectos, estimativas e orçamentos.
H) Barbeiros e cabeleireiros 2- O trabalhador construtor civil terá sempre o direito de
recusar ou fazer cumprir ordens, de executar trabalhos que
11- O acesso às categorias de barbeiros e cabeleireiros sejam contrários à boa ética profissional, que não respeitem
apenas é permitido aos profissionais das categorias imediata- as normas técnicas e específicas da construção que lhe sejam
mente inferiores, com o período mínimo de 1 ano de prática aplicáveis e demais regulamentos e legislação em vigor.
e aprovação no exame profissional respectivo.
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5- Nos estabelecimentos onde haja 20 ou mais trabalha- b) Quando o número de profissionais for superior a 10,
dores metalúrgicos, um será obrigatoriamente classificado manter-se-ão as proporções estabelecidas no quadro da alí-
como encarregado. nea a);
6- O número total de aprendizes e praticantes não poderá c) Nos estabelecimentos com 5 ou mais caixeiros, 1 será
ser superior a 50 % do total de oficiais metalúrgicos, obrigatoriamente classificado como caixeiro-encarregado ou
caixeiro chefe de secção;
Fogueiros d) O número de praticantes não poderá exceder 25 % do
número de caixeiros;
Sempre que haja no quadro de um estabelecimento 3 ou e) O número de caixeiros-ajudantes não poderá exceder o
mais profissionais fogueiros, 1 será obrigatoriamente classi- de terceiros-caixeiros.
ficado como encarregado. 2- Armazéns:
a) Quando existam até 10 trabalhadores de armazém, 1
Electricistas será classificado como fiel de armazém;
1- Quadro de densidades mínimas de trabalhadores elec- b) Quando existam de 10 a 15 trabalhadores de armazém,
tricistas: haverá 1 encarregado e 1 fiel de armazém;
c) Quando existam mais de 15 trabalhadores de armazém,
Número de trabalhadores haverá 1 encarregado e 2 fiéis de armazém.
Escalões
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Oficial 1 1 1 2 3 3 3 4 5 6 Construção civil e madeiras
Pré-oficial - 1 1 1 1 2 2 2 2 2
Ajudante - - 1 1 1 1 2 2 2 2 1- O número de oficiais de 1.ª não poderá ser inferior a
50 % do número de oficiais de 2.ª
2- Havendo mais de 10 profissionais, observar-se-ão as 2- Nas empresas onde exista somente um oficial, este terá
mesmas proporções mínimas. de ser obrigatoriamente classificado como oficial de 1.ª
3- O pessoal de chefia não será considerado para efeito das
proporções mínimas estabelecidas no número 1.
Trabalhadores de cinema
4- Nos estabelecimentos com mais de 3 oficiais electricis-
tas, pelo menos 1 será obrigatoriamente classificado como No serviço de sala até 100 lugares terá de haver no mí-
chefe de equipa. nimo 1 fiscal e 4 arrumadores por cada 100 lugares a mais,
5- Nos estabelecimentos que tiverem ao seu serviço 5 ou mais um arrumador.
mais oficiais, pelo menos 1 será obrigatoriamente classifica-
do como encarregado. ANEXO V
6- O número de aprendizes e ajudantes não poderá exceder
50 % do número de oficiais e pré-oficiais electricistas. Quadros, níveis de remuneração e de qualificação e
definição técnica das categorias profissionais
Comércio
As categorias profissionais constantes deste anexo estão
1- Balcão: referidas a certa espécie de secção, serviço ou estabeleci-
a) Quadro de proporções mínimas dos caixeiros: mento e não poderão existir senão nessas secções, serviços
ou estabelecimentos.
Número de trabalhadores
Categorias
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Primeiros - - 1 1 1 1 2 2 2 2
Segundos 1 1 1 1 2 2 2 3 3 3
Terceiros - 1 1 2 2 3 3 3 4 5
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Nível de Nível de
remuneração qualificação
1- Direcção
1. Director de hotel XV 1
2. Assistente de direcção XIV 1
3. Director de alojamento XIV 1
4. Director comercial XIV 1
5. Director de produção XIV 1
6. Subdirector de hotel XIV 1
7. Director de restaurantes e similares XIII 1
8. Chefe de pessoal XIII 2.2
9. Director de pensão XIII 2.2
10. Encarregado (restaurantes e similares) XII 2.2
2- Recepção
1. Chefe de recepção XIII 2.2
2. Subchefe de recepção XII 3
3. Recepcionista de 1.ª IX 4.2
4. Recepcionista de 2.ª VIII 5.3
5. Recepcionista estagiário do 2.º ano V A.3
6. Recepcionista estagiário do 1.º ano IV A.3
7. Recepcionista aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
8. Recepcionista aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
9. Recepcionista aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
10. Recepcionista aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
3- Controlo
1. Chefe de secção de controlo XII T.2
2. Controlador(a) IX 5.3
3. Controlador-caixa VIII 5.3
4. Controlador estagiário (um ano) IV A.3
5. Controlador-caixa estagiário (seis meses) IV A.3
6. Controlador aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
7. Controlador aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
8. Controlador aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
9. Controlador aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
10. Controlador-caixa aprendiz com mais de 18 anos (seis meses) II A.4
11. Controlador-caixa aprendiz com menos de 18 anos (um ano) I A.4
4- Portaria
1. Chefe de portaria XII 2.2
2. Porteiro de 1.ª IX 4.2
3. Porteiro de 2.ª VIII 5.3
4. Trintanário com 3 ou mais anos de função VIII 6.2
5. Trintanário até 3 anos de função VII 6.2
2700
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
5- Andares
1. Governante geral de andares XI 2.2
2. Governante de andares IX 3
3. Empregado de andares/quartos VIII 6.2
4. Empregado de andares/quartos com 18 ou mais anos (seis II A.4
meses)
6- Mesas
1. Chefe de mesa XII 2.2
2. Subchefe de mesa XI 3
3. Escanção X 4.2
4. Empregado de mesa de 1.ª IX 4.2
5. Empregado de mesa de 2.ª VIII 5.3
6. Marcador de jogos VIII 6.2
7. Empregado de mesa estagiário (um ano) IV A.3
8. Empregado de mesa aprendiz com 18 ou mais anos (um ano) II A.4
9. Empregado de mesa aprendiz com menos de 18 anos (um ano) I A.4
7- Bar
1. Supervisor de bares XIII 2.2
2. Chefe de barman XII 2.2
3. Barman/barmaid de 1.ª IX 4.2
4. Barman/barmaid de 2.ª VIII 5.3
5. Barman/barmaid estagiário do 2.º ano V
6. Barman/barmaid estagiário do 1.º ano IV A.3
7. Barman/barmaid aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
8. Barman/barmaid aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
9. Barman/barmaid aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
10. Barman/barmaid aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
8- Balcão
1. Chefe de balcão X 3
2. Empregado de balcão de 1.ª IX 5.3
2701
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9- Snack-bar
1. Chefe de snack XII 3
2. Empregado de snack de 1.ª IX 5.3
3. Empregado de snack de 2.ª VIII 5.3
4. Empregado de snack estagiário (um ano) IV A.3
5. Empregado de snack aprendiz com 18 ou mais anos (um ano) II A.4
6. Empregado de snack aprendiz com menos de 18 anos (um ano) I A.3
10- Self-service
1. Chefe de self-service IX 3
2. Empregado de mesa/balcão de self-service VII 5.3
3. Empregado de mesa/balcão de self-service aprendiz com 18 ou II A.4
mais anos (seis meses)
4.Empregado de mesa /balcão de self-service aprendiz com menos I A.4
de 18 anos (um ano)
11- Cozinha
1. Chefe de cozinha XIV 2.2
2. Subchefe de cozinha XIII 3
3. Cozinheiro de 1.ª XII 4.2
4. Cozinheiro de 2.ª IX 4.2
5. Cozinheiro de 3.ª VIII 5.3
6. Cozinheiro estagiário do 4.º ano VII A.3
7. Cozinheiro estagiário do 3.º ano VI A.3
8. Cozinheiro estagiário do 2.º ano V A.3
9. Cozinheiro estagiário do 1.º ano IV A.3
10. Cozinheiro aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
11. Cozinheiro aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
12. Cozinheiro aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
13. Cozinheiro aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
14. Cortador IX 5.3
15. Assador-grelhador VIII 5.3
12- Pastelaria
1. Chefe/mestre pasteleiro XIII 2.2
2. Pasteleiro de 1.ª XI 4.2
3. Pasteleiro de 2.ª IX 4.2
4. Pasteleiro de 3.ª (só restaurantes e similares como fabrico) IX 4.2
5. Pasteleiro estagiário do 3.º ano VI A.3
6. Pasteleiro estagiário do 2.º ano V A.3
2702
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
13- Economato
1. Chefe de compras/ecónomo XII 2.2
2. Despenseiro VIII 5.3
3. Cavista VIII 5.3
4. Despenseiro estagiário (um ano) IV A.3
5. Cavista estagiário (um ano) IV A.3
6. Despenseiro aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
7. Cavista aprendiz com 18 ou mais anos do 2.º ano III A.4
8. Despenseiro aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
9. Cavista aprendiz com 18 ou mais anos do 1.º ano II A.4
10. Despenseiro aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
11. Cavista aprendiz com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
12. Despenseiro aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
13. Cavista aprendiz com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
14. Ajudante de despenseiro/cavista VII 6.2
14- Cafetaria
1. Chefe de cafetaria IX 3
2. Cafeteiro VIII 5.3
3. Cafeteiro estagiário (um ano) IV A.3
4. Cafeteiro aprendiz com 18 ou mais anos (um ano) II A.4
5. Cafeteiro aprenriz com menos de 18 anos (um ano) I A.4
15- Copa
1. Chefe de copa VIII 3
2. Copeiro com 2 ou mais anos de função VI 6.2
3. Copeiro até 2 anos da função V 6.2
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
17- Limpeza
1. Encarregado de limpeza VIII 3
2. Empregado de limpeza VI 6.2
3. Guarda de lavabos V 7.2
18- Room-service
1. Controlador de room-service IX 4.2
19- Gelataria
1. Chefe de gelataria IX 3
2. Empregado de gelados VII 5.3
20- Refeitório
1. Encarregado de refeitório IX 3
2. Empregado de refeitório VI 6.2
21 - Vigilância
1. Encarregado de vigilantes VIII 3
2.Vigilante VI 6
22- Termas
1. Encarregado termal X 3
2. Empregado de consultório IX 5.4
3. Empregado de inalações IX 5.4
4. Empregado de secção de fisioterapia IX 5.4
5. Banheiro de termas VII 5.4
6. Buvete VII 6.1
7. Duchista VII 6.1
23- Golfe
1. Director de golfe XIV 1
2. Secretário de golfe XIII 2.2
3. Chefe de manutenção de golfe XIII 3
4. Capataz de campo X 4.1
5. Capataz de rega X 4.1
6. Operador-chefe de zona VIII 6.1
7. Recepcionista de golfe VIII 6.1
8. Chefe de caddies VIII 3
9. Oficial de rega VII 6.1
10. Operador de máquinas de golfe VII 6.1
11. Caddie com 18 ou mais anos VI 6.1
12. Peão VI 7.1
13. Caddie com menos de 18 anos I A.4
2704
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25- Bowling
1. Chefe de bowling X 3
28- Jardins
1. Encarregado de jardins VIII 3
2. Jardineiro VII 5.4
30- Florestas
1. Guarda-florestal VII 5.4
32- Telefones
1. Encarregado de telefones X 3
2. Telefonista de 1.ª IX 5.4
3. Telefonista de 2.ª VIII 6.1
33- Cinema
1. Gerente X 3
2705
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
34- Administrativos
1. Director de serviços XIV 2.2
2. Chefe de departamento, de divisão ou de serviços XIII 2.1
3. Contabilista XIII 2.1
4. Chefe de secção XII 2.1
5. Tesoureiro XII 2.1
6. Guarda livros XII 2.1
7. Secretário de direcção XI 4.1
8. Correspondente em línguas estrangeiras XI 4.1
9. Esteno-dactilógrafo em línguas estrangeiras X 5.1
10. Caixa X 5.1
11. Escriturário de 1.ª X 5.1
12. Escriturário de 2.ª IX 5.1
13. Ajudante de guarda-livros IX 5.1
14. Esteno-dactilógrafo em língua portuguesa IX 5.1
15. Operador de telex IX 5.1
16. Cobrador IX 5.1
17. Operador de máquinas de contabilidade IX 5.1
18. Escriturário de 3.ª VIII 6.1
19. Operador de máquinas auxiliares VIII 6.1
20. Operador de máquinas de contabilidade estagiário VIII A.1
21. Dactilógrafo do 2.º ano VI 6.1
22. Escriturário estagiário do 2.º ano VI A.1
23. Dactilógrafo do 1.º ano V 6.1
24. Escriturário estagiário do 1.º ano V A.1
35- Informática
1. Analista de informática XIV 1
2. Programador de informática XIII 2.1
3. Programador mecanográfico XII 4.1
4. Operador de computador XI 4.1
5. Operador mecanográfico X 5.1
6. Operador de registo de dados IX 5.1
7. Operador de computador estagiário IX A.1
8. Operador mecanográfico estagiário VIII A.1
9. Operador de registo de dados estagiário VIII A.1
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
2707
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44. Aprendiz da construção civil com 18 ou mãos anos do 1.º ano I A.4
45. Aprendiz da construção civil com menos de 18 anos
C) Metalúrgicos
46. Encarregado (a) XII 3
47. Chefe de equipa (a) XII 3
48. Bate-chapas de 1.ª (a) IX 5.4
49. Canalizador de 1.ª (a) IX 5.4
50. Mecânico de automóveis de 1.ª (a) IX 5.4
51. Mecânico de frio e ar condicionado de 1.ª (a) IX 5.4
52. Pintor de 1.ª (a) IX 5.4
53. Serralheiro civil de 1.ª (a) IX 5.4
54. Serralheiro mecânico de 1.ª (a) IX 5.4
55. Soldador de 1.ª (a) IX 5.4
56. Bate-chapas de 2.ª (a) VIII 6.1
57. Canalizador de 2.ª (a) VIII 6.1
58. Mecânico de automóveis de 2.ª (a) VIII 6.1
59. Mecânico de frio e ar condicionado de 2.ª (a) VIII 6.1
60. Pintor de 2.ª (a) VIII 6.1
61. Serralheiro civil de 2.ª (a) VIII 6.1
62. Serralheiro mecânico de 2.ª (a) VIII 6.1
63. Soldador de 2.ª (a) VIII 6.1
64. Empregado de compras (a) VIII 6.1
65. Entregador de ferramentas, materiais e produtos (a) VIII 6.1
66. Maquinista de força motriz (a) VIII 6.1
67. Praticante (de todas as especialidades) IV A.3
68. Aprendiz (de todas as especialidades) com 18 ou mais anos III A.4
69. Aprendiz (de todas as especialidades) com menos de 18 anos II A.4
do 2.º ano
70. Aprendiz (de todas as especialidades) com menos de 18 anos I A.4
do 1.º ano
D) Electricistas
71. Encarregado electricista (a) XII 3
72. Chefe de equipa de electricista (a) X 3
73. Radiotécnico XII 4.1
74. Oficial electricista (a) IX 5.4
75. Pré-oficial electricista (a) VIII 6.1
76. Ajudante electricista (a) VIII 6.1
77. Aprendiz de electricista com mais de 18 anos III A.4
78. Aprendiz de electricista com menos de 18 anos do 2.º ano II A.4
79. Aprendiz de electricista com menos de 18 anos do 1.º ano I A.4
E) Fogueiros
80. Encarregado de fogueiro (a) XII 3
81. Fogueiro de 1.ª (a) IX 5.4
2708
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
B) Técnicos de desenho
13. Técnico industrial XIII 2.2
14. Desenhador projectista XIII 2.2
15. Medidor-orçamentista-coordenador XII 2.2
16. Assistente operacional XII 2.2
17. Desenhador de publicidade e artes gráficas XII 4.1
18. Desenhador com 6 ou mais anos de função XII 4.1
19. Medidor-orçamentista com 6 ou mais anos de função X 4.1
20. Desenhador entre 3 e 6 anos de função IX 5.4
21. Medidor-orçamentista entre 3 e 6 anos de função IX 5.4
22. Desenhador até 3 anos de função VIII 5.4
23. Medidor-orçamentista até 3 anos de função VIII 5.4
24. Arquivista técnico VIII 6.1
25. Tirocinante técnico de desenho do 2.º ano VII A.3
26. Operador heliográfico do 2.º ano VI 6.1
27. Tirocinante técnico de desenho do 1.º ano V A.3
28. Operador heliográfico do 1.º ano V 6.1
C) Comércio (balcão)
2709
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
D) Comércio (armazém)
37. Encarregado de armazém XII 3
38. Fiel de armazém IX 5.2
39. Conferente VIII 6.1
40. Empregado de armazém VIII 6.1
41. Praticante de armazém IV A.2
E) Barbeiros e cabeleireiros
42. Cabeleireiro completo X 4.1
43. Cabeleireiro de homens X 4.1
44. Cabeleireiro IX 5.4
45. Oficial barbeiro VIII 6.1
46. Meio-oficial de barbeiro VII 6.1
47. Praticante de cabeleireiro VIII 6.1
48. Ajudante de cabeleireiro VII 7.1
F) Estética e sauna
49. Massagista terapêutico de recuperação e sauna IX 5.4
50. Massagista de estética VIII 5.4
51. Esteticista VIII 5.4
52. Calista VIII 6.1
53. Manicure VI 6.1
54. Pedicure VI 6.1
G) Gráficos
55. Oficial impressor de litografia X 5.4
56. Estagiário de impressor de litografia IX A.3
I) Panificadores
61. Amassador IX 5.4
62. Forneiro IX 5.4
2710
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J) Marítimos
67. Mestre (arrais) X 3
68. Motorista marítimo IX 5.4
69. Marinheiro IX 5.4
70. Vigia VI 6.1
L) Enfermagem
71. Enfermeiro X 4.1
M) Ensino e creche
72. Educador de infância coordenador X 3
73. Educador de infância IX 4.1
74. Auxiliar de educação VIII 5.4
75. Educador de infância estagiário VIII A.3
76. Vigilante de crianças com funções pedagógicas VIII 5.4
N) Topógrafos
77. Topógrafos XIII 4.1
(a) Os trabalhadores das categorias profissionais assinaladas que em 1 de outubro de 1978 já prestavam serviço nas empresas serão remuneradas pelo
nível de remuneração imediatamente superior ao indicado no presente anexo e constante do anexo da tabela salarial.
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direcção, periodicamente, relatórios sobre o funcionamento acompanha o funcionamento das várias secções, serviços e
do sector e informa relativamente aos artigos ou produtos consequente movimento das receitas, despesas e arrecadação
que dão mais rendimento e os que devem ser suprimidos. de valores; prepara e colabora, se necessário, na realização
Subdirector de hotel - é o trabalhador que auxilia o di- de inventários das existências de víveres, produtos de manu-
rector de hotel no desempenho das suas funções. Por delega- tenção, utensílios e mobiliários afectos às várias dependên-
ção do director, pode encarregar-se da direcção, orientando cias. Pode ter de executar, quando necessário, serviços de
e fiscalizando o funcionamento de uma ou várias secções. escritório inerentes à exploração do estabelecimento.
Substitui o director nas suas ausências. Encarregado de restaurantes e similares - é o trabalhador
Assistente de direcção - é o trabalhador que auxilia o di- que dirige, orienta, fiscaliza e coordena os serviços dos es-
recto de um hotel na execução das respectivas funções e o tabelecimentos ou secções de comidas e bebidas; efectua ou
substitui no impedimento ou ausência. Tem a seu cargo a supervisiona a aquisição, guarda e conservação dos produtos
coordenação prática dos serviços por secções, podendo ser perecíveis e outros, vigiando a sua aplicação e controlando
encarregado da reestruturação de certos sectores da unidade as existências e inventários; elabora as tabelas de preços e
hoteleira e acidentalmente desempenhar funções ou tarefas horários de trabalho; acompanha e executa o funcionamento
em secções para que se encontra devidamente habilitado. dos serviços e controla o movimento das receitas e despesas;
Director de restaurante e similares - é o trabalhador que exerce a fiscalização dos custos e responde pela manutenção
dirige, orienta e fiscaliza o funcionamento das diversas sec- do equipamento e bom estado de conservação e higiene das
ções e serviços de um restaurante ou do departamento de instalações; ocupa-se ainda da reserva de mesa e serviço de
alimentação de um hotel; elabora ou aprova as ementas e balcão, da recepção de clientes e das suas reclamações, sen-
listas do restaurante; efectua ou toma providências sobre a do responsável pela apresentação e disciplina dos trabalha-
aquisição de víveres e todos os demais produtos necessários dores sob as suas ordens.
a exploração e vigia a sua eficiente aplicação; acompanha o
funcionamento dos vários serviços e consequente movimen- 2- Recepção
to das receitas e despesas; organiza e colabora, se necessário,
na execução dos inventários periódicos das existências dos Chefe de recepção - é o trabalhador que superintende nos
produtos de consumo, utensílios de serviço e móveis afectos serviços de recepção e telefones do estabelecimento com
às dependências; colabora na recepção dos clientes, auscul- alojamento, orienta o serviço de correspondência com os
ta os seus desejos e preferências e atende as suas eventuais clientes, a facturação e a caixa relativa às receitas, podendo
reclamações, Aconselha a administração ou o proprietário ainda colaborar nos serviços de portaria. Organiza e orienta o
no que respeita a investimentos; decide sobre a organização serviço de reservas. Estabelece as condições de hospedagem
do restaurante ou departamento; elabora e propõe planos de e ocupa-se directa ou indirectamente, da recepção dos hóspe-
gestão de recursos mobilizados pela exploração; planifica e des. Comunica as secções o movimento de chegada e saídas,
assegura o funcionamento das estruturas administrativas; de- bem como os serviços a prestar aos hóspedes. Fornece aos
fine a política comercial e exerce a fiscalização dos custos; é clientes todas as informações que possam interessar-lhes.
ainda responsável pela gestão do pessoal, dentro dos limites Fornece à direcção todos os elementos sobre o movimento
fixados no seu contrato individual de trabalho, Pode repre- de clientes, sugestões relativas a preços e promoção. Instrui
sentar a administração dentro do âmbito dos poderes que por os profissionais seus subordinados sobre os trabalhos a cargo
esta lhe sejam conferidos, não sendo, no entanto, exigível a de cada um e sobre as informações que tenham eventualmen-
representação em matérias de contratação colectiva nem em te de prestar aos clientes. Poderá substituir o director, o sub-
matéria contenciosa do tribunal de trabalho. director ou o assistente de direcção nos seus impedimentos.
Chefe de pessoal - é o trabalhador que se ocupa dos servi- Subchefe de recepção - é o trabalhador que coadjuva e
ços e relações com o pessoal, nomeadamente admissão, for- substitui o chefe de recepção no exercício das respectivas
mação e valorização profissional e disciplina, nos termos da funções.
política definida pela administração e direcção da empresa. Recepcionista de 1.ª - é o trabalhador que se ocupa dos
Director de pensão - é o trabalhador que dirige, orienta serviços de recepção, designadamente do acolhimento dos
e fiscaliza o funcionamento das diversas secções e serviços hóspedes e da contratação do alojamento e demais servi-
de uma pensão, estalagem ou pousada, Aconselha e a admi- ços; assegura a respectiva inscrição nos registos do estabe-
nistração no que diz respeito a investimentos e a definição lecimento; atende os desejos e reclamações dos hóspedes;
da política financeira, económica e comercial; decide sobre a procede ao lançamento dos consumos ou despesas; emite,
organização da pensão, da estalagem ou da pousada; efectua apresenta e recebe as respectivas contas; prepara e executa
ou assiste à recepção dos hóspedes ou clientes e acompanha a correspondência da secção e respectivo arquivo; elabora
a efectivação dos contratos de hospedagem ou outros ser- estatísticas de serviço. Poderá ter de efectuar determinados
viços; efectua ou superintende na aquisição e perfeita con- serviços de escrituração inerentes à exploração do estabe-
servação de víveres e outros produtos, roupas, utensílios e lecimento e operar com o telex, fax ou outros meios tecno-
móveis necessários à laboração eficiente do estabelecimento lógicos de comunicação, quando instalado na secção. Nos
e vigia os seus consumos ou aplicação; providencia pela se- estabelecimentos que não possuam secções separadas de
gurança e higiene dos locais de alojamento, de convívio dos recepção, a portaria poderá ter de assegurar os respectivos
clientes, de trabalho, de permanência e repouso do pessoal; serviços.
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Recepcionista de 2.ª - é o trabalhador que coadjuva o re- teiro de 1ª executando trabalhos de portaria.
cepcionista de 1.ª executando trabalho da recepção. Trintanário (com mais de 3 e até 3 anos) - é o trabalha-
dor encarregado de acolher os hóspedes e clientes à entra-
3. Controlo da do estabelecimento, facilitando-lhes a saída e o acesso
às viaturas de transporte, e de indicar os locais de recepção,
Chefe de secção de controlo - é o trabalhador que supe- cooperando de um modo geral na execução dos serviços de
rintende, coordena e executa os trabalhos de controlo. portaria, devendo vigiar a entrada e saída do estabelecimento
Controlador - é o trabalhador que verifica as entradas e de pessoas e mercadorias. Pode ainda, quando devidamente
saídas diárias das mercadorias (géneros, bebidas e artigos di- habilitado, conduzir viaturas.
versos) e efectua os respectivos registos bem como determi- Bagageiro (com mais de 3 e até 3 anos) - é o trabalha-
nados serviços de escrituração inerentes à exploração do es- dor que se ocupa do transporte das bagagens dos hóspedes
tabelecimento. Controla e mantém em ordem os inventários e clientes, da arrecadação de bagagens e eventualmente do
parciais e o inventário geral; apura os consumos diários, esta- transporte de móveis e utensílios e outros pequenos serviços.
belecendo médias e elaborando estatísticas. Periodicamente Porteiro de serviço - é o trabalhador que se ocupa da vi-
verifica as existências (stocks) das mercadorias armazenadas gilância e controlo na entrada e saída de pessoas e merca-
no economato, cave, bares, etc., e do equipamento e utensí- dorias. Poderá ter de executar pequenos serviços dentro do
lios guardados ou em serviço nas secções, comparando-os estabelecimento, sem prejuízo do seu trabalho normal.
com os saldos das fichas respectivas. Fornece aos serviços Porteiro (restaurantes, cafés e similares) - é o trabalha-
de contabilidade os elementos de que estes carecem e con- dor que executa tarefas relacionadas com as entradas e saídas
trola as receitas das secções. Informa a direcção das faltas, de clientes e pequenos serviços.
quebras e outras ocorrências no movimento administrativo. Ascensorista (até 18 e com 18 ou mais anos de idade) - é
Controlador-caixa - é o trabalhador que emite as con- o trabalhador que se ocupa da condução e asseio dos eleva-
tas de consumo nas salas de refeições, recebimento das im- dores destinados ao transporte de hóspedes, podendo substi-
portâncias respectivas, mesmo quando se trate de processos tuir acidentalmente o bagageiro e o mandarete.
de pré-pagamento ou venda e ou recebimento de senhas e Guarda de vestiário - é o trabalhador que se ocupa do
elaboração dos mapas de movimento da sala em que preste serviço de guarda de agasalhos e outros objectos dos hóspe-
serviço. Auxilia nos serviços de controlo, recepção e balcão. des e clientes, podendo, cumulativamente, cuidar da vigilân-
cia, conservação e asseio das instalações sanitárias e outras
4- Portaria destinadas à clientela.
Chefe de portaria - é o trabalhador que superintende, co- Mandarete (com mais de 18 e com menos de 18 anos de
ordena e executa trabalhos de portaria. idade) - é o trabalhador que se ocupa da execução de recados
Porteiro de 1.ª - é o trabalhador que executa as tarefas e pequenos serviços dentro e fora do estabelecimento, sob a
relacionadas com as entradas e saídas dos clientes num hotel orientação do chefe de portaria ou chefe da dependência a
ou estabelecimento similar, controlando e tomando todas as cujo serviço se ache adstrito. Pode ocupar-se da condução
medidas adequadas a cada caso; coordena e oriente o pessoal dos elevadores destinados ao transporte de hóspedes e clien-
de portaria; estabelece os turnos de trabalho; vigia o servi- tes, assim como do asseio dos mesmos e das zonas públicas
ço de limpeza da secção; regista o movimento das entradas do estabelecimento.
e saídas dos hóspedes; controla a entrega e restituição das
chaves dos quartos, dirige a recepção da bagagem e correio e 5- Andares
assegura a distribuição; certifica-se de que não existe impe- Governante geral de andares - é o trabalhador que supe-
dimento para a saída dos clientes; presta informações gerais rintende e coordena os trabalhos dos governantes de andares,
e de carácter turístico que lhe sejam solicitadas; assegura a de rouparia/lavandaria e do encarregado de limpeza; na au-
satisfação dos pedidos dos hóspedes e clientes e transmite- sência destes assegurará as respectivas tarefas.
-lhes mensagens. Pode ser encarregado do movimento tele- Governante de andares - é o trabalhador que providencia
fónico, da venda de tabaco, postais, jornais e outros artigos, a limpeza e arranjos diários dos andares que lhe estão con-
bem como da distribuição dos quartos e do recebimento das fiados, coordenando toda a actividade do pessoal sob suas
contas dos clientes. Nos turnos da noite, compete-lhe, espe- ordens; vigia a apresentação e o trabalho dos empregados
cialmente, quando solicitado: despertar ou mandar despertar de andares; ocupa-se da ornamentação de jarras e supervisa
os clientes; verificar o funcionamento das luzes, ar condicio- o arranjo, asseio e decoração das salas e zonas de convívio;
nado, água e aquecimento; fazer ou dirigir as rondas, vigian- examina o bom funcionamento da aparelhagem eléctrica, so-
do os andares e outras dependências e tomar providências nora, telefónica, instalações sanitárias e o estado dos móveis,
em caso de anormalidade, fazendo o respectivo relatório, alcatifas e cortinados, velando pela sua conservação ou a sua
destinado à direcção. Pode ter de receber contas de clientes e substituição quando necessária; mantém reserva de roupas e
efectuar depósitos bancários. Nos estabelecimentos que não de material de limpeza e faz a sua distribuição; pode receber
possuam secções separadas de portaria e recepção poderá ter e acompanhar os hóspedes e fornece indicação ao pessoal
de assegurar os respectivos serviços. acerca dos horários e preferência daqueles; verifica a ocupa-
Porteiro de 2.ª - é o trabalhador que colabora com o por- ção dos quartos; guarda objectos esquecidos pelos clientes;
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atende as reclamações dos hóspedes e superintende no tra- de ementa escolhida; serve ou providencia para que sejam
tamento da roupa de clientes; envia diariamente relatório ao correctamente servidos os vinhos e bebidas encomendados.
seu superior hierárquico. Na falta de governante de rouparia, Guarda as bebidas sobrantes dos clientes que este pretendem
dirige e coordena o serviço de tratamento de roupas. consumir posteriormente; prepara e serve bebidas nos locais
Empregado de andares/quartos - é o trabalhador que se de refeição. Pode ter de executar ou de acompanhar a exe-
ocupa do asseio, arranjo e decoração dos aposentos dos hós- cução de inventário das bebidas existentes na cave do dia.
pedes, bem como dos locais de acesso e de estar, de rece- Possui conhecimentos aprofundados de enologia, tais como
bimento e entrega de roupas aos hóspedes e ainda da troca designação, providência, data da colheita e graduação alco-
e tratamento das roupas de serviço. Colabora nos serviços ólica. Pode substituir o subchefe de mesa nas suas faltas ou
de pequenos-almoços nos estabelecimentos onde não exista impedimentos.
serviço de restaurante ou cafetaria para o efeito e ainda no Empregado de mesa de 1.ª - é o trabalhador que serve
funcionamento de pequenos consumos a utilizar pelos clien- refeições e bebidas a hóspedes e clientes. É responsável por
tes nos quartos, quando não exista serviço de room-service um turno de mesas. Executa ou colabora na preparação das
ou fora deste caso, acidentalmente, nas faltas imprevisíveis salas e arranjo das mesas para as diversas refeições, prepara
dos empregados adstritos ao serviço de room-service. as bandejas, carros de serviço e mesas destinadas às refei-
ções e bebidas nos aposentos ou outros locais dos estabeleci-
6- Mesas mentos. Acolhe e atende os clientes, apresenta-lhes a ementa
ou lista do dia, dá-lhes explicações sobre os diversos pratos e
Chefe de mesa - é o trabalhador que dirige e orienta todos bebidas e anota pedidos; serve os alimentos escolhidos; ela-
os trabalhadores relacionados com o serviço de mesa; define bora ou manda emitir a conta dos consumos, podendo efec-
as obrigações de cada trabalhador da secção e distribui os tuar a cobrança. Segundo a organização e classe dos estabe-
respectivos turnos (grupos de mesa); elabora o horário de lecimentos, pode ocupar-se, só ou com a colaboração de um
trabalho tendo em atenção as necessidades do serviço e as empregado de um turno de mesas, servindo directamente aos
disposições legais aplicáveis; estabelece, de acordo com a clientes, ou por forma indirecta, utilizando carros ou mesas
direcção, as quantidades de utensílios de mesa necessários a móveis; espinha peixes, trincha carnes e ultima a preparação
execução de um serviço eficiente, considerando o movimen- de certos pratos; pode ser encarregado da guarda e conser-
to normal e classe das refeições a fornecer, verificando ainda vação de bebidas destinadas ao consumo diário da secção e
a sua existência mediante inventários periódicos; acompanha proceder à reposição da respectiva existência. No final das
ou verifica os trabalhos de limpeza das salas, assegurando-se refeições procede ou colabora na arrumação da sala, trans-
da sua perfeita higiene e conveniente arrumação; providen- porte e guarda de alimentos e bebidas expostas para venda
cia a limpeza regular dos utensílios de trabalho, orienta as ou serviço e dos utensílios de uso permanente. Colabora na
preparações prévias, o arranjo das mesas para as refeições, execução dos inventários periódicos e vela pela higiene dos
dos móveis expositores, de abastecimento e de serviço, as- utensílios. Poderá acidentalmente substituir o escanção ou o
segura a correcta apresentação exterior do pessoal; fornece subchefe de mesa.
instruções sobre a composição dos pratos e eficiente execu- Empregado de mesa de 2.ª - é o trabalhador que serve re-
ção dos serviços; nas horas de refeições recebe os clientes e feições e bebidas a hóspede e clientes, ajudando ou substituin-
acompanha-os às mesas, podendo atender os seus pedidos; do o empregado de mesa de 1.ª, colabora na arrumação das
acompanha o serviço de mesa vigiando a execução dos res- salas, no arranjo das mesas e vela pela limpeza dos utensílios,
pectivos trabalhos; recebe as opiniões e sugestões dos clien- cuida do arranjo dos aparadores e do seu abastecimento com
tes e suas eventuais reclamações, procurando dar a estas os utensílios, e preparação necessários ao serviço; executa
pronta e possível solução quando justificadas; colabora com quaisquer serviços preparatórios na sala, tais como a troca
os chefes de cozinha e pastelaria na elaboração das ementas de roupas; auxilia nos preparos do ofício, auxilia ou executa
das refeições e listas de restaurantes, bem como nas suges- o serviço de pequenos-almoços nos aposentos e outros locais
tões para banquetes e outros serviços, tendo em atenção os de estabelecimento. Regista a transmite à cozinha os pedidos
gostos ou preferências da clientela, as possibilidades técni- feitos pelos clientes. Pode emitir as contas das refeições e
cas do equipamento e do pessoal disponível. Pode ocupar-se consumos e cobrar as respectivas importâncias.
do serviço de vinhos e ultimação de especialidades culiná- Marcador de jogos - é o trabalhador encarregado do re-
rias. Pode ser encarregado de superintender nos serviços de cinto onde se encontram jogos de sala; conhece o funcio-
cafetaria e copa e ainda na organização e funcionamento da namento e regras dos jogos praticados no estabelecimento.
cave do dia. Presta esclarecimento aos clientes sobre esses mesmos jo-
Subchefe de mesa - é o trabalhador que coadjuva o chefe gos. Eventualmente pode ter de executar serviços de balcão
de mesa no desempenho das funções respectivas, substituin- e de bandeja.
do-o nas suas ausências ou impedimentos.
Escanção - é o trabalhador que se ocupa do serviço de
7- Bar
vinhos e outras bebidas; verifica as existências na cave do
dia providenciando para que as mesmas sejam mantidas. Supervisor de bares - é o trabalhador que coordena e su-
Durante as refeições apresenta a lista das bebidas ao clien- pervisa o funcionamento de bares e boîtes sob a orientação
te e aconselha o vinho apropriado para os diferentes pratos do director ou assistente de direcção responsável pelo sector
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vel pela conservação dos alimentos entregues à secção; pode e fornece às secções as mercadorias e artigos necessários ao
ser encarregado do aprovisionamento da cozinha e de elabo- seu funcionamento. Procede à recepção dos artigos e verifica
rar um registo diário dos consumos. Dá informações sobre a sua concordância com as respectivas aquisições; organi-
quantidades necessárias às confecções dos pratos e ementas; za e mantém actualizados os ficheiros de mercadorias à sua
é ainda responsável pela elaboração das ementas do pessoal guarda, pelas quais é responsável; executa ou colabora na
e pela boa confecção das respectivas refeições, qualitativa e execução de inventários periódicos, assegura a limpeza e boa
quantitativamente. ordem de todas as instalações do economato.
Subchefe de cozinha - é o trabalhador que coadjuva e Despenseiro - é o trabalhador que compra, quando de-
substitui o chefe de cozinha no exercício das respectivas vidamente autorizado, transporta em veículo destinado para
funções. o efeito, armazena, conserva, controla e fornece às secções
Cozinheiro de 1.ª, 2.ª e 3.ª - é o trabalhador que se ocupa mediante requisição as mercadorias e artigos necessários ao
da preparação e confecção das refeições e pratos ligeiros; seu funcionamento. Ocupa-se da higiene e arrumação da sec-
elabora ou colabora na elaboração das ementas; recebe os ção.
víveres e os outros produtos necessários à confecção das re- Cavista - é o trabalhador que compra, quando devida-
feições, sendo responsável pela sua guarda e conservação; mente autorizado, transporta em veículo destinado para o
prepara o peixe, os legumes e as carnes e procede à execução efeito, controla e fornece às secções mercadorias e artigos
das operações culinárias; emprata e guarnece os pratos cozi- necessários ao seu funcionamento. Assegura a laboração da
nhados; confecciona os doces destinados às refeições. Vela cave do dia.
pela limpeza da cozinha, dos utensílios e demais equipamen- Ajudante de despenseiro/cavista - é o trabalhador que
tos. Aos cozinheiros menos qualificados em cada secção ou colabora com o despenseiro ou cavista exclusivamente no
estabelecimentos competirá igualmente a execução das tare- manuseamento, transporte e arrumação de mercadorias e
fas de cozinha mais simples. demais produtos, vasilhame ou outras taras à guarda da des-
Cortador - é o trabalhador que corta carnes para confec- pensa ou da cave do dia e da limpeza da secção. Pode ter
ção e colabora nos trabalhos de cozinha. de acompanhar o responsável pelas compras nas deslocações
Assador/grelhador - é o trabalhador que executa, exclu- para a aquisição de mercadorias.
siva ou predominantemente, o serviço de grelhador (peixe,
carne, mariscos, etc.) em secção autónoma da cozinha. 14- Cafetaria
Chefe de cafetaria - é o trabalhador que superintende,
12- Pastelaria
coordena e executa os trabalhos de cafetaria.
Chefe/mestre pasteleiro - é o trabalhador que planifica, Cafeteiro - é o trabalhador que prepara café, chá, leite,
dirige, distribui, coordena e fiscaliza todas as tarefas e fa- outras bebidas quentes e frias não exclusivamente alcoólicas,
ses do trabalho de pastelaria, nele intervindo onde e quan- sumos, torradas, sanduíches e confecções de cozinha ligeira,
do necessário. Requisita matérias-primas e outros produtos emprata e fornece, mediante requisição, as secções de con-
e cuida da sua conservação, pela qual é responsável. Cria sumo. Colabora no fornecimento e serviços de pequenos-
receitas e pode colaborar na elaboração das ementas e lis- -almoços e lanches. Assegura os trabalhos de limpeza dos
tas, mantém em dia os inventários de material e stocks de utensílios e demais equipamentos da secção.
matérias-primas.
Pasteleiro de 1.ª - é o trabalhador que prepara massas, 15- Copa
desde o início da sua preparação, vigia temperaturas e pontos
de cozedura e age em todas as fases do fabrico, dirigindo o Chefe de copa - é o trabalhador que superintende, coor-
funcionamento das máquinas, em tudo procedendo de acor- dena e executa os trabalhos de copa.
do com as instruções do mestre/chefe, substituindo-o nas Copeiro - é o trabalhador que executa o trabalho de lim-
suas faltas e impedimentos. Confecciona sobremesas e cola- peza e tratamento das louças, vidros e outros utensílios de
bora, dentro da sua especialização, nos trabalhos de cozinha. mesa, cozinha e equipamento usados no serviço de refeições
Pasteleiro de 2.ª - é o trabalhador que trabalha com o por cuja conservação é responsável; coopera na execução de
forno; qualquer que seja a sua área, coadjuva o pasteleiro de limpezas e arrumações da secção. Pode substituir o cafeteiro
1.ª no exercício das suas funções e substitui-o nas suas faltas nas suas faltas e impedimentos.
e impedimentos. Confecciona sobremesas e colabora, dentro
da sua especialização, nos trabalhos de cozinha. 16- Rouparia e ou lavandaria
Chefe de lavandaria (ou técnico de lavandaria) - é o
13- Economato trabalhador que assegura a gestão integral das lavandarias
Chefe de compras/ecónomo - é o trabalhador que proce- de funcionamento industrial; elabora os programas de fun-
de à aquisição e transporte de géneros, mercadorias e outros cionamento dos equipamentos automáticos; aconselha a di-
artigos, sendo responsável pelo regular abastecimento, cal- recção sobre a qualidade dos tecidos a adquirir, realizando
cula os preços dos artigos baseado nos respectivos custos e para tanto análises laboratoriais, aconselha sobre os produ-
plano económico da empresa. Armazena, conserva, controla tos de lavagem e tratamento de roupas a adquirir e define a
mais correcta utilização. Tem de conhecer os equipamentos
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específicos de lavandaria para aconselhar sobre aquisição e regista diariamente as receitas no room-service. Tem de es-
e orientar a manutenção. Controla diariamente a água para tar apto a corresponder a todas as solicitações que lhe sejam
estabelecer a quantidade de detergente a utilizar. Elabora pe- postas pelos clientes, pelo que deverá possuir conhecimentos
riodicamente relatórios sobre os custos de produção. Pode suficientes dos idiomas francês e inglês, culinária e ementas
exercer cumulativamente a gestão da rouparia. praticadas. Esta função deve ser desempenhada por trabalha-
Governante de rouparia ou lavandaria - é o trabalhador dor qualificado como empregado de mesa de 1.ª ou categoria
que dirige, coordena e executa o serviço de rouparia e lavan- superior, se não houve trabalhador especialmente afecto ao
daria; dirige a recepção, lavagens, conserto, conservação e desempenho dessa função.
distribuição de roupas pertencentes ao estabelecimento ou
aos clientes; requisita os produtos de lavagem, detergentes e 19- Gelataria
demais artigos necessários e vela pela sua conveniente apli-
cação; controla a roupa lavada, separando-a segundo o me- Chefe de gelataria - é o trabalhador que superintende e
lhor critério de arrumação; elabora o registo diário de roupa executa os trabalhos desta secção, serviço ou estabelecimen-
tratada, procede à facturação dos serviços prestados; verifica to.
os stocks; verifica o funcionamento das máquinas e provi- Empregado de gelados - é o trabalhador que confeccio-
dencia eventuais reparações. Assegura a limpeza da secção. na os gelados e abastece os balcões ou máquinas de distri-
Elabora ou colabora na realização dos inventários regulares buição. Serve os clientes. Compete-lhe cuidar do asseio e
ou permanentes. higiene dos produtos, equipamentos e demais utensilagem,
Costureiro especializado - é o trabalhador que se ocupa bem como das instalações. Pode eventualmente colaborar no
dos trabalhos de corte e confecção de roupas, podendo ter de serviço de refeições e bebidas.
executar outros trabalhos da secção.
Engomador/controlador - é o trabalhador que se ocupa 20- Refeitórios
de trabalhos de engomadoria, controla e selecciona o recebi- Encarregado de refeitório (pessoal) - é o trabalhador que
mento e entrega das roupas de clientes e de serviço. organiza, coordena, orienta e vigia os serviços de um refeitó-
Costureira - é a trabalhadora que se ocupa dos trabalhos rio, requisita os géneros, utensílios e quaisquer outros produ-
de conserto e aproveitamento das roupas de serviço e ador- tos necessários ao normal funcionamento dos serviços; fixa
no, podendo ter de assegurar outros trabalhos da secção. ou colabora no estabelecimento das ementas, tomando em
Engomador - é o trabalhador que se ocupa de trabalhos consideração o tipo de trabalhadores a que se destinam e o
de engomadoria e dobragem das roupas, incluindo as dos valor dietético dos alimentos; distribui as tarefas ao pessoal,
hóspedes ou clientes, podendo ter de assegurar outros traba- velando pelo cumprimento das regras de higiene, eficiência
lhos da secção. e disciplina; verifica a quantidade e qualidade das refeições;
Lavador - é o trabalhador que se ocupa da lavagem e lim- elabora mapas explicativos das refeições fornecidas e de-
peza manual ou mecânica, incluindo o processo de limpeza a mais sectores do refeitório ou cantina para posterior contabi-
seco, das roupas de serviço, dos hóspedes ou clientes, poden- lização. Pode ainda ser encarregado de receber os produtos e
do ter de assegurar outros trabalhos da secção. verificar se coincidem em quantidade, qualidade e preço com
Roupeiro - é o trabalhador que se ocupa do recebimento, os descritos nas requisições e ser incumbido de admissão do
tratamento, arrumação e distribuição das roupas, podendo ter pessoal.
de assegurar outros trabalhos da secção. Empregado de refeitório (pessoal) - é o trabalhador que
serve as refeições aos trabalhadores, executa trabalhos de
17- Limpeza limpeza e arrumação e procede à limpeza e tratamento das
Encarregado de limpeza - é o trabalhador que superinten- loiças, vidros de mesa e utensílios de cozinha.
de, coordena e executa os serviços de limpeza.
Empregado de limpeza - é o trabalhador que se ocupa da 21- Vigilância
lavagem, limpeza, arrumação e conservação de instalações, Encarregado de vigilantes - é o trabalhador que coordena
equipamentos e utensílios de trabalho que utilize. e executa a vigilância, monta esquemas de segurança, dirige
Guarda de lavabos - é o trabalhador que assegura a lim- ou chefia os vigilantes e elabora relatórios sobre as anoma-
peza e asseio dos lavabos e locais de acesso aos mesmos, lias verificadas.
podendo acidentalmente substituir o guarda de vestiário nos Vigilante - é o trabalhador que exerce a vigilância; veri-
seus impedimentos. fica se tudo se encontra normal e zela pela segurança do es-
tabelecimento. Elabora relatórios das anomalias verificadas.
18- Room-service
Controlador de «room-service» - é o trabalhador que 22- Termas
atende, coordena e canaliza o serviço para os quartos dos Encarregado termal - é o trabalhador que se encarrega de
clientes. Tem a seu cargo o controlo das bebidas e alimen- dirigir e controlar o trabalho de todas as secções.
tos destinados ao room-service, mantendo-as qualitativa e Empregado de consultório - é o trabalhador que recolhe
quantitativamente ao nível prescrito pela direcção. Controla da bilheteira toda a documentação referente às consultas,
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conduz os clientes ao médico, fazendo entrega do processo todo o material deixado à sua guarda, pelo qual é responsá-
de inscrição. vel.
Empregado de inalações - é o trabalhador que se encarre- Oficial de rega - é o trabalhador que executa trabalhos de
ga do tratamento de inalações. rega e outros necessários à conservação do campo, podendo
Empregado de secção de fisioterapia - é o trabalhador o seu trabalho ser diurno ou nocturno, podendo, ainda cola-
que executa serviço de fisioterapia ou outros da secção. borar em outros trabalhos de manutenção.
Banheiro termal - é o trabalhador que prepara banhos de Operador de máquinas de golfe - é o trabalhador que
imersão, subaquático e bolhador e outras operações. executa todos os trabalhos inerentes ao corte de relva e ou-
Bivete - é o trabalhador que dá a água termal em copo tros que lhe forem superiormente determinados.
graduado. «Caddies» (com mais de 18 e com menos de 18 anos) - é
Duchista - é o trabalhador que executa operações de du- o trabalhador que se encarrega do transporte dos utensílios
ches. de golfe, quando solicitado pelo jogador ou nomeado pelo
chefe dos caddies; deverá conhecer as regas do golfe.
23- Golfe Peão - é o trabalhador que executa todos os trabalhos que
Director de golfe - é o trabalhador que dirige, orienta e lhe forem superiormente determinados, podendo ser encarre-
fiscaliza o funcionamento de todas as secções e serviços exis- gado de campo de treinos.
tentes no campo de golfe e nas instalações sociais do apoio.
Aconselha a administração no que diz respeito a investimen- 24- Praias e piscinas
tos e política de organização. Pode representar a adminis-
Encarregado de praias e piscinas - é o trabalhador res-
tração dentro do âmbito dos poderes de organização. Pode
ponsável pela organização, exploração e condução da activi-
representar a administração, dentro do âmbito dos poderes
dade da secção. É também responsável pelo material de utili-
que por essa lhe sejam conferidos, com excepção dos aspec-
zação existente, bem como a sua manutenção, conservação e
tos laborais. É responsável pelo sector das relações públicas.
exploração; faz o controlo das receitas é responsável perante
Assegura a manutenção de todas as instalações desportivas
os clientes pelo cumprimento do regulamento interno.
e sociais em perfeitas condições de utilização. Providencia a
Banheiro - é o trabalhador que colabora na montagem,
gestão racional e eficaz dos meios humanos e materiais pos-
exploração, limpeza, arrumação e conservação da praia/pis-
tos à sua disposição. Organiza calendário desportivo e pro-
cina e respectivo material. Vende bilhetes em recintos aquá-
move a realização de torneios e competições. Ocupa-se das
ticos no caso de não haver bilheteira.
relações públicas.
Nadador-salvador - é o trabalhador responsável pela se-
Secretário de golfe - é o trabalhador que coadjuva o di-
gurança dos banhistas dentro das áreas vigiadas e pelo seu
rector de golfe na execução das respectivas funções e substi-
salvamento em caso de acidente. Colabora ainda com os res-
tui-o nos seus impedimentos e ausências. Compete-lhe exe-
tantes elementos nas outras tarefas inerentes desde que isso
cutar as tarefas atribuídas ao director de golfe nos casos em
não afecte a sua tarefa essencial, que é a vigilância.
que este não exista.
Tratador/conservador de piscinas - é o trabalhador que
Chefe de manutenção de golfe - é o trabalhador que su-
assegura a limpeza das piscinas e zonas circundantes me-
perintende, coordena e executa todas as tarefas inerentes à
diante utilização de equipamento adequado. Controla e
manutenção de golfe, para o que deverá ter qualificação aca-
mantém as águas das piscinas em perfeitas condições de
démica adequada.
utilização. É responsável pelo bom funcionamento dos equi-
Capataz de campo - é o trabalhador que providencia a
pamentos de tratamento, bombagem e transporte de águas.
realização dos trabalhos de conservação no campo de golfe,
Nos casos em que a sua actividade principal não o ocupe a
de acordo com orientação superior.
tempo inteiro poderá desempenhar outras tarefas simples e
Capataz de rega - é o trabalhador que fiscaliza, coordena
não permanentes.
e executa os trabalhos relativos à rega; assegura a manuten-
Bilheteiro - é o trabalhador responsável pela cobrança e
ção dos reservatórios de rega, estação de bombagem, furos
guarda das importâncias referentes às entradas em todos os
artesianos e outras tubagens de água de apoio ao campo de
locais em que seja exigido o pagamento de bilhetes. Assegu-
golfe. Programa e fiscaliza as regras automáticas.
ra a conservação e limpeza do sector.
Operador - chefe de zona - é o trabalhador que executa
Empregado de balneários - é o trabalhador responsá-
os trabalhos de operador e é responsável pelos trabalhos ine-
vel pela limpeza, arrumação e conservação dos balneários
rentes à zona que lhe for distribuída.
de praias, piscinas, estâncias termais e campos de jogos. É
Recepcionista de golfe - é o trabalhador que se ocupa
ainda responsável pela guarda dos objectos que lhe são con-
dos serviços de recepção, nomeadamente o acolhimento dos
fiados. Os elementos não sazonais executarão na época baixa
jogadores; emite, apresenta e recebe as respectivas contas;
todas as tarefas de preparação e limpeza inerentes ao sec-
pode ocupar-se dos serviços de loja do jogador.
tor ou sectores onde exerçam as suas funções na época alta.
Chefe de «caddies» - é o trabalhador que orienta os ser-
Pode ter de vender bilhetes.
viços de caddies, bem como a sua formação. Instrui-os na
Moço de terra - é o trabalhador que auxilia o banheiro nas
maneira de executarem as respectivas funções. Tem a cargo
suas tarefas, podendo ainda proceder à cobrança do aluguer
de toldos, barracas e outros utensílios instalados nas praias.
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pamento telefónico, fornece informações sobre os serviços, das actividades do sector, segundo as orientações e fins de-
recebe e transmite mensagens; pode ter de operar com telex finidos; propõe a aquisição de equipamento e materiais e a
e colaborar na organização e manutenção de ficheiros e ar- admissão de pessoal necessário ao bom funcionamento do
quivos desde que adstritos e referentes à respectiva secção. seu sector e executa outras funções semelhantes.
Contabilista - é o trabalhador que organiza e dirige os
33- Cinema serviços de contabilidade e dá conselhos sobre problemas de
natureza contabilística; estuda a planificação dos circuitos
Gerente - é o trabalhador que tem a seu cargo a direcção contabilísticos, analisando os diversos sectores da actividade
cinematográfica e actua como mandatário da empresa. da empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos
Projeccionista - é o trabalhador que assegura o serviço de precisos, com vista à determinação de custos e resultados de
cabina, tendo a seu cargo a projecção dos filmes e respectivo exploração; elabora o plano de contas a utilizar para a ob-
manuseamento e a conservação do material à sua responsa- tenção dos elementos mais adequados à gestão económico-
bilidade. -financeira e cumprimento da legislação comercial e fiscal;
Fiel - é o trabalhador responsável pela conservação e re- supervisiona a escrituração dos registos e livros de contabi-
cheio do cinema; dirige os serviços de limpeza, recebe a cor- lidade, coordenando, orientando e dirigindo os empregados
respondência, trata da recepção, da devolução ou exposição encarregados dessa execução; fornece os elementos conta-
do material de reclamo, bem como a recepção e devolução bilísticos necessários à definição da política orçamental e
dos filmes; trata da liquidação dos impostos, licenças e vistos organiza e assegura o controlo da execução do orçamento;
e faz depósitos e levantamentos bancários. elabora ou certifica balancetes e outras informações contabi-
Fiscal - é o trabalhador que coordena os serviços dos lísticas a submeter à administração ou a fornecer a serviços
arrumadores; fiscaliza a entrada do público; atende ou re- públicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o
solve, se for da sua competência, as reclamações de ordem encerramento das contas e a elaboração; efectua as revisões
geral apresentadas pelos espectadores. É o fiel depositário contabilísticas necessárias, verificando os livros ou registos
dos objectos que sejam encontrados na sala e o representante para se certificar da correcção da respectiva escrituração.
regular da empresa perante os piquetes de bombeiros da au- Pode subscrever a escrita da empresa, sendo o responsável
toridade policial. pela contabilidade das empresas do grupo A, a que se refe-
Bilheteiro - é o trabalhador que tem a responsabilidade re o Código da Contribuição Industrial, perante a Direcção-
integral dos serviços de bilheteira, assegurando a venda dos -Geral dos Impostos. Nestes casos é-lhe atribuído o título
bilhetes, a elaboração das folhas de bilheteira e os pagamen- profissional de técnico de contas.
tos e recebimentos efectuados na bilheteira. Chefe de secção - é o trabalhador que coordena, dirige e
Ajudante de projeccionista - é o trabalhador que auxilia o controla o trabalho de um grupo de profissionais administra-
projeccionista no exercício das respectivas funções. tivos com actividades afins.
Arrumador - é o trabalhador que indica os lugares aos Tesoureiro - é o trabalhador que dirige a tesouraria, em
espectadores; faz o serviço de porteiro e tem a seu cargo a escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
entrega de programas e prospectos no interior da sala. ponsabilidade dos valores de caixa que lhe estão confiados;
verifica as diversas caixas e confere as respectivas existên-
34- Escritórios cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos e
Director de serviços - é o trabalhador que estuda, orga- toma as disposições necessárias para levantamentos; verifica
niza, dirige e coordena, nos limites dos poderes de que está periodicamente se o montante dos valores em caixa coinci-
investido, as actividades do organismo ou da empresa ou de de com o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar
um ou vários dos seus departamentos. Exerce funções tais certas despesas e executar outras tarefas relacionadas com as
como: colaborar na determinação da política da empresa; operações financeiras.
planear a utilização mais conveniente da mão-de-obra, equi- Guarda-livros - é o trabalhador que se ocupa da escritura-
pamento, materiais, instalações e capitais; orientar, dirigir e ção de registos ou de livros de contabilidade, gerais ou espe-
fiscalizar a actividade do organismo ou empresa segundo os ciais, analíticos ou sintéticos, selados ou não selados, execu-
planos estabelecidos, a política adoptada e as normas e regu- tando, nomeadamente, trabalhos contabilísticos relativos ao
lamentos prescritos; criar e manter uma estrutura adminis- balanço anual e ao apuramento do resultado da exploração
trativa que permita explorar e dirigir a empresa de maneira do exercício. Pode colaborar nos inventários das existências,
eficaz, colaborar na fixação da política financeira e exercer a preparar ou mandar preparar extractos de contas simples ou
verificação dos custos. com juros e executar trabalhos conexos. Não havendo secção
Chefe de departamento de divisão ou de serviços - é o própria de contabilidade, superintende os referidos serviços e
trabalhador que estuda, organiza, dirige e coordena, sob a tem a seu cargo a elaboração do balanço e a escrituração dos
orientação do seu superior hierárquico, numa ou várias di- livros selados ou é responsável pela boa ordem e execução
visões, serviços e secções, respectivamente, as actividades dos trabalhos. Pode subscrever a escrita da empresa, sendo o
que lhe são próprias; exerce dentro do sector que chefia e nos responsável pela contabilidade das empresas do grupo A, a
limites da sua competência funções de direcção, orientação e que se refere o Código da Contribuição Industrial, perante a
fiscalização do pessoal sob as suas ordens e de planeamento Direcção-Geral dos Impostos. Nestes casos é-lhe atribuído o
título profissional de técnico de contas.
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Secretário de direcção - é o trabalhador que se ocupa do com vista a auxiliá-lo, executa várias tarefas relacionadas
secretário específico da administração ou direcção da em- com a escrituração de registos ou livros de contabilidade.
presa. Entre outras, compete-lhe normalmente as seguintes Esteno-dactilógrafo em língua portuguesa - é o trabalha-
funções: redigir actas das reuniões de trabalho; assegurar, dor que anota em estenografia e transcreve em dactilografia
por sua própria iniciativa, o trabalho de rotina diária do ga- relatórios, cartas e outros textos. Pode, por vezes, utilizando
binete; providenciar pela realização das assembleias gerais, uma máquina de estenotipio, dactilografar papéis matrizes
reuniões de trabalho, contratos e escrituras. (stencil) para reprodução de textos e executar outros traba-
Correspondente em línguas estrangeiras - é o trabalhador lhos de escritório.
que redige cartas e quaisquer outros documentos de escritó- Cobrador - é o trabalhador que efectua fora do escritório,
rio em língua estrangeira, dando-lhes seguimento apropria- recebimentos, pagamentos e depósitos.
do; lê, traduz, se necessário, o correio recebido e junta-lhe Operador de máquinas de contabilidade - é o trabalhador
a correspondência anterior sobre o mesmo assunto; estuda que trabalha com máquinas de registo de operações conta-
documentos e informa-se sobre a matéria em questão ou re- bilísticas, faz lançamentos simples, registos de cálculos es-
cebe instruções definidas com vista à resposta; redige textos, tatísticos; verifica a exactidão das facturas, recibos e outros
faz rascunhos de cartas, dita-as ou dactilografa-as. Pode ser documentos. Por vezes executa diversos trabalhos de escritó-
encarregado de se ocupar dos respectivos processos. rio relacionados com as operações de contabilidade.
Esteno-dactilógrafo em línguas estrangeiras - é o traba- Operador de máquinas auxiliares - é o trabalhador que
lhador que anota em estenografia relatórios, cartas e outros trabalha com todos os tipos de máquinas auxiliares existen-
textos em um ou mais idiomas. Pode, por vezes, numa má- tes, tais como de corte e de separação de papel, stencil e fo-
quina de estenotipia, dactilografar papéis matrizes (stencil) tocopiadoras.
para reprodução de textos e executar outros trabalhos de es- Dactilógrafo (do 1.º e 2.º anos) - é o trabalhador que es-
critório. creve à máquina cartas, notas e textos baseados em docu-
Caixa - é o trabalhador que tem a seu cargo as opera- mentos escritos ou informações que lhe são ditadas ou comu-
ções de caixa e registo do movimento relativo a transacções nicadas por outros meios, imprime por vezes papéis matrizes
respeitantes à gestão da entidade patronal; recebe numerário (stencial) ou outros materiais com vista à reprodução de tex-
e outros valores e verifica se a sua importância correspon- tos. Acessoriamente pode executar serviços de arquivo.
de à indicada nas notas de venda ou nos recibos; prepara os Estagiário (do 1.º e 2.º anos) - é o trabalhador que se
subscritos segundo as folhas de pagamento. Pode preparar prepara para o exercício das funções para que estagia.
os fundos destinados a serem depositados e tomar as disposi-
ções necessárias para os levantamentos. 35- Informática
Escriturário (1.ª, 2.ª e 3.ª) - 1- é o trabalhador que exe-
cuta várias tarefas que variam consoante a natureza e impor- Analista de informática - é o trabalhador que concebe e
tância do escritório onde trabalha; redige relatórios, cartas, projecta, no âmbito do tratamento automático da informa-
notas informativas e outros documentos, manualmente ou à ção, os sistemas que melhor respondam aos fins em vista,
máquina, dando-lhes o seguimento apropriado; tira as notas tendo em conta os meios de tratamento disponíveis; consulta
necessárias à execução das tarefas que lhe competem; exa- os interessados a fim de escolher elementos elucidativos dos
mina o correio recebido, separa-o, classifica-o e compila os objectivos que se têm em vista; determina se é possível e
dados que são necessários para preparar as respostas, elabo- economicamente rentável utilizar um sistema de tratamento
ra, ordena ou prepara os documentos relativos à encomenda, automático de informação, examina os dados obtidos, deter-
distribuição e regularização das compras e vendas; recebe os mina qual a informação a ser recolhida, com que periodi-
pedidos de informações e transmite-os à pessoa ou serviço cidade e em que ponto do seu circuito, bem como a forma
competente; põe em caixa os pagamentos de conta e entre- e a frequência com que devem ser apresentados resultados;
ga recibos; escreve em livros as receitas e despesas, assim determina as modificações a introduzir necessárias à norma-
como outras operações contabilísticas, estabelece o extracto lização dos dados e as transformações a fazer na sequência
das operações efectuadas e de outros documentos para infor- das operações; prepara ordinogramas e outras especificações
mação da direcção; atende os candidatos às vagas existentes, para o programador; efectua testes a fim de se certificar se o
informa-os das condições de admissão e efectua registos de tratamento automático da informação se adapta aos fins em
pessoal; preenche formulários oficiais relativos ao pessoal vista e, caso contrário, introduz as modificações necessárias,
ou à empresa; ordena e arquiva notas de livranças, recibos, pode ser incumbido de dirigir a preparação dos programas.
cartas e outros documentos e elabora dados estatísticos. Pode coordenar os trabalhos das pessoas encarregadas de
Acessoriamente, nota em estenografia, escreve à máquina e executar as fases sucessivas das operações da análise do pro-
opera com máquinas de escritório. blema. Pode dirigir e coordenar a instalação de sistema de
2- Para além da totalidade ou de parte das tarefas acima tratamento automático da informação. Pode ser especializa-
descritas, pode verificar e registar a assiduidade do pessoal, do num domínio particular, nomeadamente na análise lógica
assim como os tempos gastos na execução das tarefas com dos problemas ou elaboração de esquemas de funcionamento
vista ao pagamento de salários ou outros afins. e ser designado, com conformidade, por analista orgânico ou
Ajudante de guarda-livros - é o trabalhador que, sob a analista de sistemas.
orientação e responsabilidade imediata do guarda-livros e Programador de informática - é o trabalhador que es-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
tabelece programas que se destinam a comandar operações utiliza máquinas apropriadas; elabora programas consoante
de tratamento automático da informação por computador; os elementos comuns a uma série de cartões, fitas perfuradas
recebe as especificações e instruções preparadas pelo analis- ou suportes magnéticos, para o que acciona o teclado de uma
ta de informática, incluindo todos os dados elucidativos dos máquina; acciona o mesmo teclado para registar os dados
objectivos a atingir, prepara os ordinogramas e procede à co- não comuns por meio de perfurações, registos ou gravações
dificação dos programas; escreve instruções para o computa- feitos em cartões, fitas ou bandas e discos, respectivamente;
dor, procede a testes para verificar a validade do programa e prime o teclado de uma verificadora para se certificar de pos-
introduz-lhe alterações sempre que necessário; apresenta os síveis erros existentes nos cartões já perfurados ou suportes
resultados obtidos sob a forma de mapas, cartões perfurados, magnéticos sensibilizados; corrige possíveis erros detecta-
suportes magnéticos ou por outros processos. Pode fornecer dos, para o que elabora novos cartões ou grava os suportes
instruções escritas para o pessoal encarregado de trabalhar magnéticos utilizados. Pode trabalhar com um terminal liga-
com o computador. do directamente ao computador a fim de, a partir dos dados
Programador mecanográfico - é o trabalhador que esta- introduzidos, obter as respostas respectivas, sendo designa-
belece os programas de execução dos trabalhos mecanográ- do, em conformidade, como operador de terminais.
ficos para cada máquina ou conjunto de máquinas, funcio- Estagiário - é o trabalhador que se prepara para o exercí-
nando em interligação, segundo as directrizes recebidas dos cio das funções para que estagia.
técnicos mecanográficos; elabora organogramas de painéis
e mapas de codificação; estabelece as fichas de dados e re- 36- Serviços técnicos e manutenção
sultados.
Operador de computador - é o trabalhador que acciona e
vigia uma máquina automática para tratamento da informa- a) Categorias sem enquadramento específico
ção; prepara o equipamento consoante os trabalhos a exe- Director de serviços técnicos - é o trabalhador responsá-
cutar; recebe o programa em cartões, em suporte magnético vel pela supervisão e coordenação de todo o equipamento e
sensibilizado, chama-o a partir da consola, accionando dis- instalações da empresa, sua manutenção e reparação, desig-
positivos adequados, ou por qualquer outro processo, coloca nadamente no que respeita a refrigeração, caldeiras, insta-
papel na impressora e os cartões ou suportes magnéticos nas lação eléctrica e serviços gerais. Supervisiona e coordena o
respectivas unidades de perfuração ou de leitura e escrita; pessoal adstrito aos serviços técnicos, prestando-lhe toda a
vigia o funcionamento do computador, executa as manipu- assistência técnica necessária, em ordem a aumentar a sua
lações necessárias (colocação de bandas nos desenroladores, eficiência, designadamente no que respeita à prevenção de
etc.) consoante as instruções recebidas, retira o papel impres- acidentes, combate a incêndios, inundações e paralisação de
so, os cartões perfurados e os suportes magnéticos sensibili- equipamento. Programa os trabalhos de manutenção e re-
zados se tal for necessário para a execução de outras tarefas; paração, tanto internos como externos, de modo a fornecer
detecta possíveis anomalias e comunica-as superiormente; indicações precisas sobre o estado de conservação e utiliza-
anota os tempos utilizados nas diferentes máquinas e man- ção do equipamento e instalações. Elabora planos de rotina,
tém actualizados os registos e os quadros relativos ao anda- supervisionando o seu cumprimento, e é o responsável pela
mento dos diferentes trabalhos. Pode vigiar as instalações de verificação dos materiais necessários à manutenção de todo o
ar condicionado e outras para obter a temperatura requerida equipamento. Elabora e coordena os horários dos serviços e
para o funcionamento dos computadores, efectuar a leitura colabora com outros directores e ou chefes de departamento
dos gráficos e detectar possíveis avarias. Pode ser especiali- para a realização da sua actividade.
zado no trabalho com uma consola ou material periférico e Chefe de manutenção, de conservação ou de serviços
ser designado em conformidade, como, por exemplo, opera- técnicos - é o trabalhador que dirige, coordena e orienta o
dor de consola, operador de material periférico. funcionamento dos serviços de manutenção, de conservação
Operador mecanográfico - é o trabalhador que abastece ou técnicos de uma empresa.
e opera com máquinas mecanográficas, tais como interpre- Preparador de trabalho - é o trabalhador que, utilizando
tadoras, separadoras, reprodutoras, intercaladoras, calcu- elementos técnicos, estabelece modos operatórios e técnicas
ladoras e tabeladoras; prepara a máquina para o trabalho a a utilizar tendo em vista o melhor aproveitamento da mão-
realizar, mediante o programa que lhe é fornecido; assegura -de-obra, equipamento e ferramentas, definindo os materiais
o funcionamento do sistema de alimentação; vigia o fun- a utilizar.
cionamento e executa o trabalho consoante as indicações Apontador - é o trabalhador que procede à recolha, re-
recebidas; recolhe os resultados obtidos; regista o trabalho gisto, selecção e ou encaminhamento dos elementos respei-
e comunica superiormente as anomalias verificadas na sua tantes a mão-de-obra, entrada e saída de pessoal, materiais,
execução. produtos, ferramentas, máquinas e instalações necessárias e
Operador de registo de dados - é o trabalhador que recebe sectores ligados à manutenção e ou conservação.
vários dados estatísticos ou outros a fim de serem perfurados Operário polivalente - é o trabalhador que executa tare-
os cartões ou bandas e registos em suportes magnéticos, que fas de electricidade, canalização, pintura, mecânica, carpin-
hão-de servir de base a trabalhos mecanográficos, para o que taria, etc.
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Servente - é o trabalhador maior de 18 anos que, sem cista, com a categoria de oficial, responsável pelos trabalhos
qualquer qualificação profissional, nas empresas com ofici- da sua especialidade, competindo-lhe dirigir uma equipa de
nas constituídas de manutenção e serviços técnicos, se ocupa trabalho, podendo eventualmente substituir o encarregado
da movimentação de cargas e descargas de material e das electricista na ausência deste.
limpezas dos locais de trabalho; auxilia no manuseamento Radiotécnico - é o trabalhador que se ocupa da manuten-
e transporte de materiais os trabalhadores especializados do ção, conservação e reparação dos equipamentos de reprodu-
respectivo sector. ção, emissão e recepção de som e ou imagens.
Electricista oficial - é o trabalhador que executa todos os
b) Construção civil e madeiras trabalhos da sua especialidade e assume a responsabilidade
dessa execução.
Encarregado geral - é o trabalhador que, devidamente Pré-oficial electricista - é o trabalhador que coadjuva os
habilitado, superintende na execução de um conjunto de oficiais e coopera com eles, executando trabalhos de menor
obras de construção civil em diversos locais. responsabilidade.
Encarregado fiscal - é o trabalhador que fiscaliza as di- Ajudante de electricista - é o trabalhador que, sob a
versas frentes de obras em curso, verificando o andamento orientação dos oficiais acima indicados, coadjuva os oficiais,
dos trabalhos, comparando-os com o projecto inicial e ca- preparando-se para ascender à categoria de pré-oficial.
derno de encargos. Aprendiz de electricista - é o trabalhador que, sob a
Encarregado de obras - é o trabalhador que, devidamen- orientação de profissionais, adquire conhecimentos técnico-
te habilitado, superintende na execução de uma obra, sendo -profissionais que o habilitem a ingressar na respectiva car-
responsável pela gestão dos recursos humanos e materiais reira profissional.
colocados à sua disposição. Carpinteiro de limpos (1.º e 2.ª) - é o trabalhador que
Encarregado - é o trabalhador que coordena, dirige e executa predominantemente trabalhos em madeira, incluin-
controla, subordinado a directivas superiores, serviços rela- do os respectivos acabamentos.
cionados com o seu sector de actividade. Estucador (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que trabalha predo-
Chefe de equipa - é o trabalhador que, executando ou não minantemente em estuques, podendo ter de fazer trabalhos
as funções da sua profissão, na dependência de um superior de pedreiro.
hierárquico, dirige e orienta um grupo de trabalhadores. Ladrilhador (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que executa pre-
Soldador (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que, executando ou dominantemente assentamentos de ladrilhos, mosaicos ou
não funções da sua profissão, na dependência de um superior azulejos, podendo executar trabalhos de pedreiro.
hierárquico, dirige e orienta um grupo de trabalhadores. Pedreiro (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que executa predo-
Empregado de compras - é o trabalhador que recebe e minantemente alvenarias de tijolo, pedras ou blocos, assen-
encaminha a documentação relativa às encomendas, assegu- tamentos de manilhas, tubos ou cantarias, rebocos ou outros
rando a existência dos materiais necessários à manutenção. trabalhos similares ou complementares,
Entregador de ferramentas, materiais ou produtos - é o Polidor de mármores (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que exe-
trabalhador que, nos armazéns com ferramenteira, entrega as cuta predominantemente trabalhos de limpeza, polimento e
ferramentas, materiais ou produtos que lhe são requisitados, conservação de mármores e pedras polidas.
sem ter a seu cargo o registo e controlo das existências dos Pintor (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que executa predomi-
mesmos. nantemente quaisquer trabalhos de pintura de obras.
Maquinista de força motriz - é o trabalhador que mano- Carpinteiro em geral (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que exe-
bra e vigia o funcionamento de uma ou mais máquinas de cuta, monta, transforma, repara e assenta estruturas ou outras
força motriz, quer de origem térmica quer de origem hidráu- obras de madeira ou produtos afins, utilizando ferramentas
lica ou outras. manuais, mecânicas ou máquinas-ferramentas; trabalha a
Praticante (de todas as especialidades) - é o trabalhador partir de modelo, desenhos ou outras especificações teóri-
que, terminada a aprendizagem, se prepara técnico-profissio- cas; por vezes realiza os trabalhos de acabamento. Quando
nalmente para ingressar no 1.º grau da categoria respectiva. especializado em certas tarefas, pode ser designado em con-
Aprendiz (de todas as especialidades) - é o trabalhador formidade.
que, sob orientação dos trabalhadores especializados, adqui- Calceteiro (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que, exclusiva ou
re conhecimentos técnico-profissionais que lhe permitem in- predominantemente, executa pavimentos de calçada.
gressar na carreira profissional de uma especialidade. Trolha ou pedreiro de acabamentos (1.ª e 2.ª) - é o traba-
lhador que, exclusiva ou predominantemente, executa alve-
c) Electricistas narias de tijolo ou blocos, assentamento de manilhas, tubos,
Encarregado electricista - é o trabalhador electricista, mosaicos, azulejos, rebocos, estuques e outros trabalhos si-
com a categoria de oficial, que controla e dirige os serviços milares ou complementares.
nos locais de trabalho. Entalhador - é o trabalhador que esculpe predominante-
Chefe de equipa de electricistas - é o trabalhador electri- mente motivos em madeira em alto ou baixo relevo.
Estofador (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que procede predo-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
minantemente à estofagem, arranjos e outras reparações em Serralheiro mecânico (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que exe-
móveis ou superfícies a estofar ou estofadas. cuta peças, monta, repara e conserva vários tipos de máqui-
Marceneiro (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que executa pre- nas, motores e outros conjuntos mecânicos, com excepção
dominantemente tarefas inerentes à profissão, nomeadamen- dos instrumentos de precisão e das instalações eléctricas.
te a execução, arranjo e conservação de móveis.
Mecânico de madeiras (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que e) Fogueiros
opera com máquinas de trabalhar madeiras, designadamente
máquinas combinadas, máquinas de orlar, engenhos de furar, Fogueiro-encarregado - é o trabalhador que superinten-
garlopas, desengrossadeiras, plainas, tornos, tupias e outros. de, coordena e executa o trabalho de fogueiro, assegurando
Polidor de móveis (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que dá po- o funcionamento da instalação de vapor. É responsável pela
limento na madeira, transmitindo-lhe a tonalidade e brilho manutenção e conservação do equipamento de vapor.
desejados. Fogueiro (1.ª, 2.ª e 3.ª) - é o trabalhador que alimenta e
Carpinteiro de toscos - é o trabalhador que executa pre- conduz geradores de vapor, competindo-lhe, além do esta-
dominantemente trabalhos em madeira, no banco de oficina belecido pelo regulamento da profissão de fogueiro, a lim-
ou em obra, sem, contudo, efectuar acabamentos. peza do tubular, fornalhas e condutas e providenciar pelo
Praticante da construção civil (1.º, 2.º e 3.º anos) - é o bom funcionamento de todos os acessórios, bem como pelas
trabalhador que se prepara técnico-profissionalmente para bombas de alimentação de água e combustível.
ingressar no 1.º grau da categoria respectiva. Chegador (1.º, 2.º e 3.º anos) - é o trabalhador, também
Aprendiz da construção civil - é o trabalhador menor de designado ajudante (ou aprendiz) de fogueiro, que, sob a
18 anos de idade que, sob orientação de profissional qua- exclusiva orientação e responsabilidade destes, assegura o
lificado, adquire conhecimentos técnico-profissionais que o abastecimento de combustível sólido ou líquido para o ge-
habilitem a ingressar na carreira profissional de uma espe- rador de vapor, de carregamento manual ou automático e
cialidade. procede à limpeza dos mesmos e da secção em que estão
instalados.
d) Metalúrgicos
f) Técnicos construtores civis
Encarregado - é o trabalhador que dirige, controla e co-
ordena, directamente o trabalho dos chefes de equipa e ou- Técnico construtor civil do grau IV - é o trabalhador que
tros trabalhadores. executa as tarefa fundamentais de âmbito da profissão, apli-
Chefe de equipa - é o trabalhador que executa funções da cando grandes conhecimentos técnicos. Toma decisões de
sua profissão e que, na dependência do encarregado ou outro responsabilidade, Orienta, programa, controla, organiza, dis-
superior, orienta o trabalho de um grupo de trabalhadores. tribui e delineia o trabalho. Revê, fiscaliza trabalhos e orienta
Bate-chapas (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que procede nor- outros profissionais. Faz recomendações geralmente revistas
malmente à execução, reparação e montagem de peças de quanto ao valor dos pareceres, mas aceites quanto ao rigor
chapa fina na carroçaria e partes afins de viaturas. técnico e exequibilidade; os trabalhos são-lhe entregues com
Canalizador (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que corta e rosca simples indicação do seu objecto, de prioridade e de interfe-
tubos, solda tubos de chumbo ou plástico e executa canali- rências com outras realizações. Dá indicações em problemas
zações em edifícios, instalações industriais e outros locais. técnicos. Responsabiliza-se por outros profissionais.
Mecânico-auto (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que detecta as Técnico de construtor civil do grau III - é o trabalha-
avarias mecânicas, repara, afina, monta e desmonta os ór- dor que executa trabalhos de responsabilidade e participa
gãos de automóveis e outras viaturas e executa outros traba- em planeamento e coordenação. Faz estudos independentes,
lhos relacionados com esta mecânica. análises, juízos e conclusões; os assuntos ou decisões difí-
Mecânico de frio ou ar condicionado (1.ª e 2.ª) - é o ceis, complexos ou invulgares são usualmente transferidos
trabalhador que monta, afina, conduz e repara sistemas de para uma entidade de maior qualificação técnica. O seu tra-
refrigeração térmicos e ou ar condicionado para instalações balho não é normalmente supervisionado em pormenor.
industriais ou outras. Técnico de construtor civil do grau II - é o trabalhador
Pintor (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que, por imersão, a que utiliza a técnica corrente para a resolução de problemas;
pincel ou à pistola ou ainda por outro processo específico, in- pode dirigir e verificar o trabalho de outros profissionais; dá
cluindo a pintura electrostática, aplica tintas de acabamento, assistência a outros técnicos mais qualificados; as decisões
procedendo à preparação das superfícies a pintar. situam-se em regra dentro da orientação estabelecida pela
Serralheiro civil (1.ª e 2.ª) - é o trabalhador que constrói entidade directiva.
e ou monta e repara estruturas metálicas, tubos condutores Técnico construtor civil do grau I - é o trabalhador que
de combustíveis, ar ou vapor, carroçarias de veículos auto- exerce as funções elementares do âmbito da profissão; exe-
móveis, andaimes e similares para edifícios, pontes, navios, cuta trabalhos técnicos de rotina; o seu trabalho é revisto
caldeiras, cofres e outras obras. quanto à precisão adequada e quanto à conformidade com os
procedimentos prescritos.
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tes; o seu trabalho não é supervisado em pormenor, podendo nas categorias de TD, imediatamente superior, A partir de
comportar normalmente a orientação ou coordenação de ou- orientações dadas e sem grande exigência de conhecimentos
tros profissionais. profissionais, executa os seus trabalhos em escalas rigorosas,
Medidor orçamentista-coordenador - é o trabalhador que tanto por decalque como por desenho próprio, redução ou
coordena a elaboração completa de mediações e orçamentos ampliação. Executa as tarefas da sua função sob directivas
de qualquer tipo, dando o seu conhecimento das técnicas de gerais definidas por profissionais mais qualificados.
orçamento de materiais e de métodos de execução. Para isso
deverá possuir conhecimentos práticos de obra em geral. Co- c) Comércio (balcão)
labora, dentro da sua especialidade, com os autores dos pro-
jectos na elaboração dos respectivos cadernos de encargos. Caixeiro - encarregado - é o trabalhador que substitui o
Pode ter sob a sua responsabilidade um gabinete ou sector de gerente na ausência deste e se encontra apto a dirigir o ser-
medições e orçamentos. viço e o pessoal.
Desenhador publicitário e de artes gráficas - é o traba- Caixeiro chefe de secção - é o trabalhador que coordena,
lhador que, a partir de dados verbais ou escritos, cria, esboça, orienta e dirige o serviço de uma secção especializada de um
maquetiza e executa, com a técnica e o pormenor necessá- estabelecimento.
rios, o material gráfico ou publicitário destinado à imprensa, Caixeiro (1.ª, 2.ª e 3.ª) - é o trabalhador que vende merca-
televisão, publicidade, exterior e directa, marcas, livros, fo- dorias, cuida da embalagem do produto e retoma as medidas
lhetos, logótipos, papel de carta, embalagens, stands, mon- necessárias para a sua entrega; recebe encomendas, elabora
tras, etc. Dá assistência aos trabalhos em execução. as notas respectivas e transmite para execução. Elabora ou
Desenhador - é o trabalhador que, a partir de elementos colabora na realização de inventários periódicos.
que lhe sejam fornecidos ou por ele recolhidos e seguindo Caixa de balcão - é o trabalhador que efectua o recebi-
orientações técnicas superiores, executa as peças desenhadas mento das importâncias devidas por fornecimentos. Emite
e escritas até ao pormenor necessárias para a sua ordenação recibos e efectua o registo das operações em folha de caixa.
e execução em obra, utilizando conhecimentos de materiais, Caixeiro-ajudante - é o trabalhador que se prepara para
de processo de execução e das práticas de construção. Con- ascender a terceiro-caixeiro, terminando o período de apren-
soante o seu grau de habilitação profissional e a correspon- dizagem.
dente prática do sector, efectua cálculos complementares re- Caixeiro-praticante - é o trabalhador com menos de 18
queridos pela natureza do projecto. Consulta o responsável anos em regime de aprendizagem.
pelo projecto acerca das modificações que julgue necessárias
ou convenientes. d) Comércio (armazém)
Medidor orçamentista - é o trabalhador que estabelece Encarregado de armazém - é o trabalhador que dirige os
com precisão as quantidades e o custo dos materiais e da trabalhadores e o serviço no armazém, assumindo a respon-
mão-de-obra para execução de uma obra. Deverá ter conhe- sabilidade pelo seu bom funcionamento, podendo ter sob a
cimentos de desenho, de matérias-primas e de processos ou sua orientação um ou mais fiéis de armazém.
métodos de execução de diversas partes componentes do Fiel de armazém - é o trabalhador responsável pela aqui-
projecto, memória descritiva e cadernos de encargos. Deter- sição, transporte, armazenagem e conservação de mercado-
mina as quantidades de materiais e volumes de mão-de-obra rias e demais produtos, controlando as respectivas entradas
e serviços necessários e, utilizando as tabelas de preços de e saídas.
que dispõe, calcula os valores globais correspondentes. Or- Conferente - é o trabalhador que procede à verificação
ganiza o orçamento. Deve completar o orçamento, que esta- das mercadorias e outros artigos, controlando as suas entra-
belece com a indicação pormenorizada de todos os materiais das e saídas.
a empregar e operações a efectuar. Cabe-lhe providenciar Empregado de armazém - é o trabalhador que cuida da
para que estejam sempre actualizadas as tabelas de preços arrumação das mercadorias ou produtos nas áreas de arma-
simples e compostos que utiliza. zenamento, acondiciona e ou desembala por métodos manu-
Arquivista técnico - é o trabalhador que arquiva dese- ais ou mecânicos. Procede à distribuição das mercadorias ou
nhos, catálogos, normas e toda a documentação relativa ao produtos pelos sectores de venda ou de utilização. Fornece,
sector. Procede também à entrega de documentos, quando local de armazenamento, mercadorias ou produtos contra
solicitado, e pode eventualmente proceder à recuperação de entrega de requisição. Assegura a limpeza das instalações;
documentos. colabora na realização dos inventários.
Operador heliográfico - é o trabalhador que predominan- Praticante de armazém - é o trabalhador que com menos
temente trabalha com a máquina heliográfica, corta e dobra de 18 anos se prepara para ascender à categoria superior.
as cópias heliográficas.
Tirocinante TD - é o trabalhador que, coadjuvando os pro-
e) Barbeiros e cabeleireiros
fissionais dos escalões superiores, faz tirocínio para ingresso
Cabeleireiro completo - é o trabalhador que executa pen-
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teados de arte, penteados históricos e aplicações de postiços. lhadores segundo directrizes fixadas superiormente; deve
Cabeleireiro de homens - é o trabalhador que executa possuir conhecimentos profundos de actuação.
cortes de cabelo à navalha, penteados à escova, permanentes Especialista - é o trabalhador que executa funções de exi-
e coloração de cabelos. gente valor técnico enquadradas em directivas gerais fixadas
Cabeleireiro - é o trabalhador que executa ondulação de superiormente.
marcel e penteados de noite. Especializado - é o trabalhador que executa funções com-
Oficial barbeiro - é o trabalhador que executa o corte nor- plexas ou delicadas e normalmente rotineiras, enquadradas
mal de cabelo, corte de barba e lavagem de cabeça, em directivas gerais bem definidas, exigindo o conhecimento
Meio oficial barbeiro - é o trabalhador que executa o cor- do seu plano de execução.
te normal de cabelo, corte de barba e lavagem de cabeça. Semiespecializado - é o trabalhador que executa funções
Praticante de cabeleireiro - é o trabalhador que executa totalmente planificadas e definidas de carácter predominan-
o corte de cabelo mis-en-plis, caracóis a ferro e permanentes. temente mecânico ou manual pouco complexo, normalmente
Ajudante de cabeleireiro - é o trabalhador que executa la- rotineiro e por vezes repetitivo.
vagens de cabeça, isolamento e enrolamento do cabelo para
permanentes, descolorações e colorações. i) Panificadores
Amassador - é o trabalhador a quem incumbe a prepa-
f) Estética e sauna
ração e manipulação das massas para pão e produtos afins,
Massagista terapêutico de recuperação e sauna - é o incluindo o refresco dos iscos, nas regiões em que tal sistema
trabalhador que executa massagens manuais ou mecânicas, de fabrico seja adoptado, sendo responsável pelo bom fabri-
trabalha com aparelhos de diatermina, utra-sons, infra-ver- co do pão e dos produtos afins.
melhos, ultravioletas, placas, cintas, vibradores, espaldades, Forneiro - é o trabalhador a quem compete assegurar o
banhos de agulheta, banhos de Vichy, banhos subaquáticos, funcionamento do forno, sendo responsável pela boa coze-
banhos de algas, banhos de parafina, etc., além de que terá de dura do pão e ou produtos afins.
efectuar diagnósticos de lesões e aplicar os tratamentos ade- Amassador-aspirante - é o trabalhador que, sob orienta-
quados, tomando a inteira responsabilidade pelos mesmos. ção do amassador, efectua todas as tarefas estipuladas para
Compete-lhe ainda, desde que desempenhe a sua profissão este.
em estabelecimento de sauna, aconselhar o cliente sobre o Aspirante-forneiro - é o trabalhador que, sob a orientação
tempo de permanência, temperatura da câmara, inteirar-se da do forneiro, efectua todas as tarefas estipuladas para este.
sua tensão arterial e demais pormenores de saúde que pos- Manipulador (ajudante de padaria) - é o trabalhador que
sam desaconselhar a utilização de sauna; exerce vigilância colabora com os profissionais das categorias acima referidas,
constante sempre que tenha clientes na câmara de sauna. auxiliando no fabrico de pão e ou produtos afins; compete-
Massagistas de estética - é o trabalhador que executa -lhe ainda cuidar da limpeza das máquinas e utensílios, bem
massagens de estética. como das instalações.
Esteticista - é o trabalhador que executa tratamentos de Aprendiz de padaria - é o trabalhador que efectua a apren-
beleza. dizagem para profissional das categorias acima referidas.
Calista - é o trabalhador que extrai calos e calosidades
dos pés e arranja unhas. j) Marítimos
Manicura - é o trabalhador que executa o embelezamento
das mãos e ou das unhas. Mestre (arrais) - é o trabalhador responsável pelo co-
mando da embarcação onde presta serviço, competindo-lhe,
designadamente, governar, manobrar e dirigir a embarcação;
f) Gráficos
manter a disciplina e obediência a bordo; zelar pela conser-
Oficial impressor de litografia - é o trabalhador que pre- vação da embarcação; velar pela integridade dos direitos e
para e vigia o funcionamento de uma máquina de imprimir regalias sociais da tripulação; velar pela inteira obediencia
folhas ou bobinas de papel, indirectamente, a partir de uma aos regulamentos internos; manter legalizada e presente tan-
chapa metálica fotoligrafada e por meio de um rolo revestido to a documentação de bordo como a que identifica os compo-
de borracha. Assegura todas as operações destinadas a garan- nentes da tripulação; informa a entidade patronal com pres-
tir a boa qualidade do trabalho. teza e por meio de relatório escrito de modo como decorrem
Estagiário de impressor de litografia - é o trabalhador os serviços efectuados, circunstâncias de interesse relativas
que, sob orientação do oficial impressor de litografia, efectua aos tripulantes e à embarcação, com especial relevo para as
todas as tarefas estipuladas para este. avarias eventualmente provocadas na própria embarcação ou
terceiros.
h) Limpezas químicas e desinfecções Marinheiro - é o trabalhador que a bordo de uma embar-
cação desempenha as tarefas que lhe forem destinadas pelo
Chefia - é o trabalhador que orienta um grupo de traba-
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Acordo coletivo entre a Cooperativa Agrícola da To- –– Escolaridade mínima imposta por lei.
cha, CRL e outras e o Sindicato Nacional dos Traba- 2- As condições específicas de admissão constam do ane-
lhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, xo II.
Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB e Cláusula 5.ª
outro
Período experimental
1- O período experimental nos contratos por tempo inde-
CAPÍTULO I terminado corresponde aos primeiros 60 dias de execução do
contrato ou aos primeiros 90 dias se a cooperativa tiver 20 ou
Área, âmbito e vigência menos trabalhadores.
2- Nos contratos a termo o período experimental será de 30
Cláusula 1.ª ou 15 dias consoante o prazo do contrato seja superior ou até
seis meses, respectivamente.
Área e âmbito 3- Para os trabalhadores que exerçam cargos de complexi-
1- O presente ACT aplica-se em todo o território nacional, dade técnica, elevado grau de responsabilidade ou funções
obrigando por um lado, as cooperativas agrícolas subscrito- de confiança, o período experimental poderá ser alargado até
ras que exerçam as actividades previstas nas alíneas a), b), c) seis meses.
e d) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 335/99, de 20 de agosto, 4- Para o pessoal de direcção e quadros superiores o perío-
e, por outro, os trabalhadores ao seu serviço, representados do experimental poderá ser alargado até 240 dias.
pelo sindicatos outorgantes, o Sindicato Nacional dos Traba- Cláusula 6.ª
lhadores da Agricultura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria
Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB e outro. Admissão para substituição
2- O presente ACT abrange 6 cooperativas, num total de 1- A admissão de qualquer trabalhador para substituir tem-
289 trabalhadores. porariamente outro considera-se feita a título provisório.
Cláusula 2.ª 2- O contrato deve ser celebrado pelo período correspon-
dente à duração previsível do impedimento.
Vigência 3- O carácter provisório da admissão só poderá ser invo-
1- Este ACT entra em vigor nos termos da lei. cado desde que inequivocamente declarado pela cooperativa
2- O presente ACT vigorará por um período mínimo de no acto de admissão e conste de documento, podendo, nestas
24 meses, podendo o processo convencional de revisão ser condições, o trabalhador substituto ser despedido ou despe-
incluído, nos termos legais, após o decurso de 20 meses. dir -se com aviso prévio de oito dias antes de expirar o prazo.
3- A tabela salarial e as cláusulas de expressão pecuniária 4- A categoria, escalão ou grau profissional do trabalhador
serão revistas anualmente, produzindo efeitos a 1 de janeiro substituto não poderá ser inferior à do trabalhador substitu-
de cada ano. ído.
Cláusula 7.ª
CAPÍTULO II
Acesso
Admissão e carreira profissional 1- Constitui promoção ou acesso a passagem do trabalha-
dor à categoria, grau ou escalão superior da mesma catego-
Cláusula 3.ª ria ou mudança para outro serviço de natureza e hierarquia
superior.
Categorias profissionais 2- Os trabalhadores das categorias profissionais divididas
1- Os trabalhadores abrangidos por este acordo serão clas- em escalões ascenderão ao escalão superior decorridos três
sificados de harmonia com as funções que exercem nas cate- anos de permanência nesse mesmo escalão e de acordo com
gorias ou graus constantes do anexo I. o anexo II.
2- A atribuição das categorias profissionais aos trabalhado-
Cláusula 8.ª
res é feita pelas cooperativas de acordo com as funções por
eles predominantemente desempenhadas. Carreira profissional
3- É vedado às cooperativas atribuir designações diferen-
A carreira profissional dos trabalhadores abrangidos pelo
tes às categorias profissionais previstas neste acordo.
presente ACT é regulamentada no anexo II.
Cláusula 4.ª
Cláusula 9.ª
Condições e regras de admissão
Enquadramento
1- Só podem ser admitidos os trabalhadores que satisfa-
As profissões e categorias previstas são enquadradas em
çam as seguintes condições gerais:
níveis de remunerações nos termos constantes do anexo III.
–– Idade não inferior a 16 anos;
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desde que lhe sejam pagas as despesas de deslocação e ali- Cláusula 19.ª
mentação a fixar entre as partes.
Horário de trabalho
Cláusula 14.ª
1- Entende-se por horário de trabalho a determinação das
Livre exercício dos direitos e actividade sindical horas de início e termo do período de trabalho diário normal,
bem como a dos intervalos de descanso diários.
Exercício dos direitos sindicais e o exercício da activida-
2- Compete à cooperativa estabelecer o horário de traba-
de sindical em cada cooperativa agrícola e respectivos direi-
lho, dentro dos condicionalismos da lei e do presente acordo.
tos dos trabalhadores, seus delegados sindicais e dirigentes
3- O período diário de trabalho deverá ser interrompido
regular-se-ão pela legislação vigente.
por um intervalo de duração não inferior a trinta minutos
Cláusula 15.ª nem superior a duas horas de modo que os trabalhadores não
prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo, salvo
Quotização sindical quando a cooperativa pratique a adaptabilidade do horário de
1- As cooperativas obrigam- se a enviar ao sindicato ou- trabalho prevista nos números 6 e 7 da cláusula 20.ª, situação
torgante - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricul- em que o trabalhador não deverá prestar mais de seis horas
tura, Floresta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas de trabalho consecutivo.
e Afins - SETAAB, até ao 15.º dia do mês seguinte a que 4- Para os trabalhadores afectos ao denominado 1.º escalão
respeitam, o produto das quotas dos trabalhadores acompa- do ciclo económico do leite (serviços de recepção, ordenha,
nhados dos respectivos mapas, desde que estes manifestem colheita de amostras, vulgarização, classificação, transporte
expressamente essa vontade mediante declaração escrita. e concentração) a duração do intervalo referido no número
2- O valor da quota sindical é o que a cada momento for anterior poderá ser alargado de acordo com as exigências de
estabelecido pelos estatutos dos sindicatos, cabendo a estes funcionamento dos referidos serviços.
informar a empresa por escrito da percentagem estatuída e
Cláusula 20.ª
respectiva base de incidência.
3- As despesas inerentes à cobrança e entrega aos sindica- Tipos de horário de trabalho
tos das contribuições previstas no número 1 são da responsa-
Para os efeitos desta cláusula, entende-se por:
bilidade das cooperativas.
a) «Horário normal» aquele em que existe um único ho-
Cláusula 16.ª rário e cujas horas de início e termo, bem como o início e a
duração do intervalo para a refeição ou descanso, são fixas;
Adesão individual do trabalhador ao presente ACT b) «Horário especial» aquele em que, respeitando a dura-
1- Os trabalhadores não filiados no sindicato outorgante - ção máxima diária e semanal, as horas de início e termo po-
Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Flo- derão variar de dia para dia e ou o intervalo para a refeição
resta, Pesca, Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins poderá ser aumentado de acordo com as exigências de servi-
- SETAAB a quem não se aplica o presente acordo colectivo ço, com descanso semanal variável mas coincidente com o
de trabalho e pretendam que passe a ser-lhes aplicável de- domingo pelo menos de dois em dois meses;
verão comunicá-lo por escrito à cooperativa agrícola onde c) «Horário desfasado» aquele em que, para o mesmo
trabalham: posto de trabalho, existem dois ou mais horários de trabalho
a) No prazo de 30 dias a contar da data da sua publicação, com início e termo diferentes e com sobreposição parcial en-
para que o presente acordo produza efeitos desde a sua entra- tre todos eles não inferior a duas horas;
da em vigor, nos termos do número 1 da cláusula 2.ª; d) «Horário de turnos» aquele em que existem, para o mes-
b) Em qualquer altura, situação em que o presente acordo mo posto de trabalho, dois ou mais horários de trabalho que
produzirá efeitos a partir da data de adesão. se sucedem e em que os trabalhadores mudam periódica e
2- Ao aderir a este ACT, o trabalhador concorda em com- regularmente de um horário de trabalho para o subsequente,
participar nas despesas de negociação e celebração do pre- de harmonia com uma escala preestabelecida.
sente acordo colectivo de trabalho.
Cláusula 21.ª
3- O valor da comparticipação referida no número ante-
rior será fixado e comunicado às cooperativas pelo Sindicato Período normal de trabalho
Nacional dos Trabalhadores da Agricultura, Floresta, Pesca,
1- A duração do período normal de trabalho semanal será
Turismo, Indústria Alimentar, Bebidas e Afins - SETAAB no
de 40 horas, sem prejuízo de horários de menor duração que
final de cada negociação de revisão.
já estejam a ser praticados, distribuídos de segunda-feira a
4- As contribuições previstas no número anterior serão en-
sexta-feira.
tregues pela cooperativa respectiva, nos termos fixados para
2- Excetuam-se do disposto do número anterior os traba-
o envio das quotizações sindicais.
lhadores indispensáveis ao regular funcionamento dos servi-
ços, cujo horário de trabalho se distribuirá de segunda-feira
CAPÍTULO IV a sábado até às 12 horas.
3- Para efeitos do número anterior, a cooperativa elabo-
Duração do trabalho rará uma escala rotativa que coloque todos os trabalhadores
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em igualdade de circunstâncias no que concerne ao trabalho 14- Durante o período previsto no número 7, a cooperativa
prestado aos sábados, salvo quanto àqueles trabalhadores de só deverá recorrer à prestação de trabalho suplementar por
escritório que, pela prática da cooperativa, exerçam nesta motivo de força maior ou quando se torne indispensável para
data o horário de trabalho exclusivamente de segunda-feira prevenir ou reparar prejuízos ou para assegurar a sua viabili-
a sexta-feira. dade devidamente fundamentados.
4- Só poderão prestar trabalho no regime de horário es-
Cláusula 22.ª
pecial todos os trabalhadores afectos à recepção, transporte,
concentração, classificação do leite recolhido, vulgarização, Banco de horas
colheita de amostras e distribuição de produtos lácteos.
1- Pode ser instituído nas cooperativas um regime de ban-
5- A duração do período normal de trabalho diário será de
co de horas que implique o acréscimo ou a redução dos perí-
oito horas.
odos normais de trabalho nas seguintes situações:
6- O limite fixado no número anterior poderá ser elevado
a) Reduções, acréscimos ou picos de trabalho previsíveis;
em duas horas, de segunda-feira a sexta-feira, sem prejuízo
b) Conciliação da vida familiar com a vida profissional;
do disposto nos números 1 e 2, não devendo, no entanto, o
c) Suspensão ou paragem da produção (total ou parcial)
período normal de trabalho numa semana ultrapassar 45 ho-
para manutenção ou reparação dos equipamentos e ou das
ras, excluindo- se deste limite o trabalho suplementar presta-
instalações da cooperativa respectiva;
do por motivo de força maior.
d) Situações de crise empresarial que possam pôr em peri-
7- A duração média do período normal de trabalho sema-
go a viabilidade da cooperativa respectiva e ou a manutenção
nal prevista no número anterior será calculada por referência
dos postos de trabalho;
a um período de 18 semanas em cada ano civil.
e) Outras situações acordadas entre a cooperativa respec-
8- O período de referência constante do número anterior
tiva e o trabalhador.
poderá ser utilizado por uma só vez ou em duas, desde que
2- A organização do tempo de trabalho no banco de horas
separadas entre si por um intervalo mínimo de um mês.
tem de obedecer às seguintes regras:
9- Nas semanas com duração inferior a 40 horas poderá
a) O período normal de trabalho pode ser aumentado até 3
ocorrer redução diária não superior a 2 horas ou, mediante
horas diárias, em antecipação ou prolongamento do horário
acordo entre o trabalhador e a cooperativa, redução da sema-
de trabalho normal, podendo atingir, no máximo, as 55 horas
na de trabalho em dias ou meios-dias, ou ainda, nos mesmos
semanais;
termos, aumento do período de férias, sempre sem prejuízo
b) O acréscimo ou redução do período normal de trabalho
do direito ao subsídio de refeição, caso exista, mas também,
terá como limite 175 hora por ano civil.
no último caso, sem aumento do subsídio de férias.
3- O trabalho prestado em dias de descanso semanal do
10- A utilização por parte da cooperativa do disposto nos
trabalhador (estabelecido no horário) não pode integrar o
números 6 e 7 implica, nomeadamente:
banco de horas. O trabalho prestado em dia feriado não pode
a) Prioridade pelas exigências de protecção da segurança e
integrar o banco de horas, salvo se for um dia normal de
da saúde dos trabalhadores;
trabalho do trabalhador.
b) Informar e consultar previamente os representantes dos
4- O banco de horas pode ser constituído quer por inicia-
trabalhadores e, na ausência destes, informar os sindicatos
tiva da cooperativa respectiva quer por iniciativa do traba-
representativos dos trabalhadores, respeitando o prazo pre-
lhador, necessitando da concordância da contraparte. No
visto na alínea c);
entanto, nas situações previstas nas alíneas c), d) e e) do an-
c) Programar a alteração com pelo menos duas semanas
terior número 1, a empresa pode estabelecer unilateralmente
de antecedência;
a prestação de trabalho no regime de banco de horas. A ne-
d) Comunicar à ACT - Agência para as Condições de Tra-
cessidade de acréscimo da prestação de trabalho, ou a sua
balho a alteração com pelo menos oito dias de antecedência
redução, deve ser comunicada com a antecedência de, pelo
relativamente à data da sua entrada em vigor;
menos, sete dias, salvo situações de manifesta necessidade
e) Afixar na cooperativa, em lugar visível, os mapas de ho-
enquadráveis nas alíneas d) e e) do número 1, em que aquela
rário de trabalho com indicação do início, termo e intervalos,
antecedência pode ser inferior.
antes da sua entrada em vigor;
5- Sempre que o trabalho prestado em acréscimo tenha o
f) Não alterar unilateralmente os horários de trabalho
seu início ou término em hora em que não haja os transportes
acordados individualmente;
colectivos habitualmente utilizados pelo trabalhador, a coo-
g) Havendo trabalhadores pertencentes ao mesmo agre-
perativa respectiva suportará as despesas com outro meio de
gado familiar, a organização do tempo de trabalho tomará
transporte a acordar entre as partes.
sempre em conta esse facto;
6- A compensação do trabalho prestado em acréscimo ao
h) As despesas que directa e comprovadamente resultem
período normal de trabalho será efectuada por redução equi-
das alterações constantes dos números 6 e 7 conferem ao tra-
valente ao tempo de trabalho. O trabalhador deve comunicar,
balhador o direito a uma compensação económica.
com a antecedência de, pelo menos, sete dias, que pretende
13- Não estão sujeitos ao disposto nos números 6 e 7 da
utilizar o período de redução para compensação das horas de
presente cláusula os trabalhadores deficientes, menores e
trabalho prestadas em acréscimo, não podendo no entanto
mulheres grávidas ou com filhos de idade inferior a 12 me-
afectar o regular funcionamento da cooperativa respectiva.
ses.
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A cooperativa respectiva terá em consideração o pedido do 2- Os trabalhadores estão obrigados a prestação de traba-
trabalhador e tomará uma decisão, no prazo de 72 horas, no lho suplementar, salvo quando, havendo motivos atendíveis,
âmbito dos seus poderes de gestão. A cooperativa respectiva expressamente solicitem a sua dispensa.
deve comunicar ao trabalhador, com a antecedência de, pelo 3- Não estão sujeitos à obrigação estabelecida no número
menos, sete dias, que pretende utilizar o período de redução anterior os deficientes, as mulheres grávidas ou com filhos
para compensação das horas de trabalho prestadas em acrés- de idade inferior a 10 meses e os menores.
cimo. 4- Nenhum trabalhador pode realizar mais do que 2 horas
7- Por acordo entre a cooperativa respectiva e o trabalha- de trabalho suplementar para além do período normal diário
dor, a compensação do trabalho prestado em acréscimo po- de trabalho, até ao máximo de 200 horas anuais.
derá também ser efectuada, no todo ou em parte, por adição 5- Nenhum trabalhador pode realizar mais do que 50 horas
ao período de férias do trabalhador. de trabalho por semana, no conjunto dos períodos normal e
8- A compensação das horas de trabalho prestadas em suplementar.
acréscimo ou em redução, nos termos previstos nos números 6- Os limites referidos nos números 4 e 5 desta cláusula só
anteriores, deve ser efectuada no ano civil a que o acréscimo poderão ser ultrapassados nos casos especialmente previstos
de trabalho ou a redução se reportam, salvo quando resultar pela legislação em vigor.
da prestação de trabalho nos últimos seis meses do ano, situ- 7- No caso de o trabalho suplementar se suceder imediata-
ação em que a compensação poderá ser efectuada até ao final mente a seguir ao período normal, o trabalhador terá direito
do 1.º semestre do ano seguinte. a uma interrupção de dez minutos entre o horário normal e o
9- Caso não tenha sido efectuada a compensação nos ter- trabalho suplementar, sendo esta considerada como trabalho
mos referidos nos números anteriores: suplementar.
a) O total de horas não trabalhadas considera-se saldado a
Cláusula 26.ª
favor do trabalhador;
b) O total das horas prestadas em acréscimo de tempo de Remuneração do trabalho suplementar
trabalho será pago pelo valor que for devido a ao trabalhador
1- A prestação do trabalho suplementar confere o direito à
pela prestação de trabalho suplementar.
remuneração especial, que não poderá ser inferior à remune-
10- Ocorrendo cessação do contrato de trabalho por qual-
ração normal aumentada dos seguintes modos:
quer motivo, sem que tenha havido oportunidade de com-
a) 50 % se prestado em tempo diurno;
pensação das horas de trabalho prestadas em acréscimo, o
b) 75 % se prestado em tempo nocturno até às 24 horas;
trabalhador tem o direito de receber essas horas pelo valor
c) 100 % se prestado a partir das 0 horas.
da retribuição horária.
2- As horas suplementares feitas no mesmo dia não care-
11- A utilização do banco de horas poderá ser iniciada com
cem de ser prestadas consecutivamente para serem remune-
o acréscimo do tempo de trabalho ou com redução do mes-
radas de acordo com o disposto no número anterior.
mo.
3- Sempre que o trabalho suplementar se prolongue para
Cláusula 23.ª além das 20 horas, a cooperativa fornecerá ou pagará a refei-
ção nocturna, independentemente do acréscimo de remune-
Isenção do horário de trabalho ração por trabalho nocturno, conforme preceitua o número 1
1- Os trabalhadores que venham a ser isentos de horário de da cláusula 38.ª
trabalho têm direito a retribuição especial.
Cláusula 27.ª
2- A retribuição especial prevista no número anterior não
poderá ser inferior à correspondente a três horas de prestação Trabalho por turnos
de trabalho normal por dia.
1- O trabalho por turnos só será autorizado quando as co-
Cláusula 24.ª operativas fundamentarem devidamente a sua necessidade e
as entidades oficiais derem o seu acordo.
Trabalho nocturno 2- Os turnos deverão ser organizados, na medida do pos-
1- Considera-se nocturno o trabalho prestado entre as 20 sível, de acordo com os interesses manifestados pelos traba-
horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. lhadores, para que, no mínimo, em cada ano, o dia de des-
2- A prestação de trabalho nocturno ficará condicionada à canso semanal coincida com o domingo uma vez de dois em
respectiva regulamentação legal. dois meses.
3- A retribuição do trabalho nocturno será superior em 3- Todos os trabalhadores integrados em regime de turnos,
25 % à retribuição a que dá direito o trabalho equivalente com três ou mais turnos rotativos, terão direito a um subsídio
prestado durante o dia. de 13 % da remuneração. No caso de haver apenas dois tur-
nos, esse subsídio será de 11 %.
Cláusula 25.ª
4- Apenas terão direito ao subsídio de turno referido no
Trabalho suplementar número 3 os trabalhadores que prestem serviço nas seguintes
circunstâncias, cumulativamente:
1- Considera-se trabalho suplementar todo aquele que é
a) Em regime de tirnos rotativos (de rotação contínua ou
prestado fora do horário de trabalho.
descontínua);
2734
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
b) Com um número de variante de horário de trabalho se- superior, o trabalhador substituto terá direito à retribuição
manal igual ou superior ao número de turnos a que se refere mínima prevista para a categoria do trabalhador substituído.
o subsídio de turno considerado.
Cláusula 32.ª
5- Não haverá lugar a subsídio de turno sempre que o sub-
sídio de trabalho nocturno seja mais vantajoso. Incapacidade parcial permanente
6- Os trabalhadores em regime de horário de trabalho por
1- Ao trabalhador com incapacidade parcial permanente
turnos rotativos terão direito a um período de trinta minutos
motivada por acidente de trabalho ou doença profissional
por dia para refeição, o qual será considerado como tempo de
ao serviço da cooperativa será assegurada uma remuneração
serviço efectivo, sem prejuízo da continuação da laboração.
que, adicionada à pensão que judicialmente lhe estiver fixada
pela incapacidade, seja igual à efectivamente auferida pelo
CAPÍTULO V trabalhador na data do acidente ou declaração de doença.
2- A cooperativa colocará o trabalhador referido no núme-
Remunerações, retribuições e subsídios ro anterior em postos de trabalho já existentes que mais se
coadunem com as suas aptidões físicas e diligenciará no sen-
Cláusula 28.ª tido da sua readaptação ou reconversão profissional.
3- O trabalhador que foi profissionalmente reconvertido
Remunerações e retribuições
não poderá ser prejudicado no regime de promoção e demais
1- Só se considera retribuição aquilo a que, nos termos do regalias inerentes às funções que efectivamente vier a de-
acordo, das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador sempenhar.
tem direito como contrapartida do seu trabalho. 4- No caso de incapacidade temporária resultante de aci-
2- A retribuição compreende a remuneração de base e to- dente de trabalho ou doença profissional, a cooperativa pa-
dos as outras prestações regulares e periódicas feitas, directa gará ao trabalhador a retribuição mensal por inteiro, até ao
ou indirectamente, em dinheiro ou em espécie. limite de três meses, devendo a companhia seguradora ou a
Cláusula 29.ª Caixa de Seguros de Doenças Profissionais, após comunica-
ção do acidente ou doença profissional, remeter à cooperati-
Tempo e forma de pagamento va o subsídio correspondente.
1- A retribuição será paga mensalmente ao trabalhador Cláusula 33.ª
num dos últimos três dias úteis do mês, no período normal
de trabalho. Folha de pagamento
2- Para cálculo da remuneração horária será utilizada a se- 1- As cooperativas obrigam-se a organizar folhas de paga-
guinte fórmula: mento, discriminando os seguintes elementos em relação a
cada trabalhador:
RH = RM × 12 a) Nome, categoria profissional, classe e número de inscri-
N × 52
ção na Segurança Social;
em que: b) Número de horas e de dias de trabalho normal e suple-
RH = remuneração horária; mentar;
RM = remuneração mensal; c) Diuturnidades e subsídios de almoço;
N = número de horas de trabalho normal médio semanal. d) Montante total da retribuição líquida e ilíquida, bem
Cláusula 30.ª como os respectivos descontos.
2- No acto do pagamento as cooperativas entregarão ao
Exercício de funções inerentes a diferentes categorias profissionais trabalhador uma cópia do recibo com os elementos discri-
1- O trabalhador deve, em princípio, exercer uma activida- minados no número anterior. O trabalhador deverá assinar o
de correspondente à categoria para que foi contratado. original, dando assim quitação à cooperativa.
2- Salvo estipulação em contrário, a cooperativa pode, Cláusula 34.ª
quando o interesse da mesma o exija, encarregar, tempora-
riamente, o trabalhador de serviços não compreendidos no Subsídio de Natal
objecto do contrato desde que tal mudança não implique 1- Os trabalhadores abrangidos pelo presente acordo terão
diminuição na retribuição nem modificação substancial da direito a receber pelo Natal um subsídio de montante igual a
posição do trabalhador. um mês de retribuição.
3- Quando aos serviços temporariamente desempenhados 2- O seu pagamento será efectuado até ao dia 20 de dezem-
nos termos do número anterior corresponder um tratamento bro do ano a que diz respeito.
mais favorável, o trabalhador terá direito a esse tratamento. 3- O subsídio de Natal é reduzido na proporção do período
Cláusula 31.ª correspondente ao impedimento prolongado ocorrido duran-
te o ano a que diz respeito.
Substituição temporária 4- No ano de admissão os trabalhadores receberão um sub-
Sempre que um trabalhador substitua outro de categoria sídio proporcional ao tempo de serviço prestado.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
sua retribuição diária normal. 2- No ano civil da contratação, o trabalhador tem direito,
3- Sendo o trabalho prestado no regime de turnos, estes de- após seis meses de execução do contrato, a gozar 2 dias úteis
vem ser organizados de modo que os trabalhadores de cada de férias por cada mês de duração do contrato nesse ano, até
turno tenham em sete dias um dia de descanso. ao limite de 20 dias.
4- A cooperativa deverá fazer coincidir de sete em sete se- 3- No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decor-
manas com o domingo o dia de descanso semanal. rido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado
5- Sempre que possível, a cooperativa deve proporcionar o direito a férias pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de ju-
aos trabalhadores que pertençam ao mesmo agregado fami- nho do ano subsequente.
liar o descanso semanal nos mesmos dias. 4- A marcação do período de férias deve ser feita por mú-
6- As cooperativas limitarão a sua laboração dominical ao tuo acordo entre a cooperativa e o trabalhador.
mínimo indispensável. 5- Na falta de acordo, cabe à cooperativa a elaboração do
mapa de férias, ouvindo para o efeito a comissão de trabalha-
Cláusula 41.ª
dores ou a comissão sindical ou intersindical ou os delegados
Trabalho e remuneração em dias de feriado, descanso semanal ou sindicais, pela ordem indicada.
complementar 6- No caso previsto no número anterior, a cooperativa só
1- Os trabalhadores que tenham trabalhado no dia de des- pode marcar o período de férias entre 1 de maio e 31 de outu-
canso semanal obrigatório ou em dia feriado, têm direito a bro, salvo parecer favorável em contrário das entidades nele
um dia completo de descanso num dos três dias seguintes. referidas.
2- O trabalho prestado em dia de descanso semanal ou 7- As férias poderão ser marcadas para serem gozadas em
complementar será pago com o acréscimo de 50 % da retri- dois períodos interpolados se os trabalhadores nisso estive-
buição normal. rem interessados.
8- O mapa de férias definitivo deverá ser elaborado e fixa-
Cláusula 42.ª do nos locais de trabalho até ao dia 15 de abril de cada ano.
9- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar que es-
Feriados
tejam ao serviço da cooperativa será concedida a faculdade
1- São feriados obrigatórios: de gozarem as suas férias simultaneamente.
–– 1 de janeiro; 10- Os trabalhadores abrangidos por contrato a termo cuja
–– Sexta-Feira Santa; duração, inicial ou renovada, não atinja um ano têm direito
–– Domingo de Páscoa; a um período de férias equivalente a dois dias úteis por cada
–– 25 de abril; mês completo de serviço.
–– 1 de maio;
–– Corpo de Deus (festa móvel); Cláusula 44.ª
–– 10 de junho;
Encerramento para férias
–– 15 de agosto;
–– 5 de outubro; 1- A cooperativa pode encerrar total ou parcialmente, du-
–– 1 de novembro; rante pelo menos 15 dias consecutivos entre 1 de maio e 31
–– 1 de dezembro; de outubro, e ainda por período inferior a 15 dias consecuti-
–– 8 de dezembro; vos, fora daquele período, entre 1 de maio e 31 de outubro,
–– 25 de dezembro; mediante parecer favorável das estruturas sindicais represen-
–– Feriado municipal da localidade, se existir, ou da sede tativas dos trabalhadores.
do distrito onde o trabalho é prestado. 2- Salvo o disposto no número seguinte, o encerramento da
2- São considerados feriados, além dos decretados como cooperativa ou estabelecimento não prejudica o gozo efecti-
obrigatórios, os seguintes: vo do período de férias a que o trabalhador tenha direito.
–– Terça-Feira de Carnaval; 3- Os trabalhadores que tenham direito a um período de fé-
–– Feriado municipal onde o trabalho é prestado, com ex- rias superior ao do encerramento podem optar por receber a
cepção dos distritos de Lisboa e Porto, nos quais são estabe- retribuição e o subsídio de férias correspondentes à diferen-
lecidos os dias 13 de junho e 24 de junho, respectivamente. ça, sem prejuízo de ser sempre salvaguardado o gozo efec-
3- Em substituição dos feriados de Terça-Feira de Carnaval tivo de 15 dias úteis de férias, ou por gozar, no todo ou em
e municipal, poderão ser observados como feriados quais- parte, o período excedente de férias prévia ou posteriormente
quer outros dias, em que acordem o empregador e a maioria ao encerramento.
dos trabalhadores adstritos a um mesmo local de trabalho, 4- Para efeitos de férias, a contagem dos dias úteis com-
nomeadamente o dia 24 de dezembro ou 31 de dezembro. preende os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira,
com exclusão dos feriados, não sendo como tal considerados
Cláusula 43.ª o sábado e o domingo.
Férias Cláusula 45.ª
1- A todos os trabalhadores abrangidos pelo presente acor-
Subsídio de férias
do serão concedidos, sem prejuízo da retribuição normal por
inteiro, 22 dias úteis de férias. Além da retribuição mencionada na cláusula 42.ª os tra-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
balhadores têm direito a um subsídio de férias no montante to do cônjuge, filhos, sogros, padrastos, enteados, genros e
igual ao dessa retribuição, o qual deverá ser pago antes do noras;
início do período de férias. c) Até dois dias consecutivos, por falecimento de outro
parente ou afim de linha recta ou 2.º grau da linha colateral
Cláusula 46.ª
(bisavós, avós, bisnetos, netos, irmãos, cunhados), ou pes-
Interrupção, alteração e acumulação de férias soas que vivam em comunhão de vida e habitação com os
trabalhadores;
1- Se, depois de marcado o período de férias, exigências
d) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas
imperiosas do funcionamento da cooperativa determinarem
de representação colectiva, nos termos previstos na legisla-
o adiamento ou interrupção das férias a iniciar ou já inicia-
ção e nesta convenção;
das, o trabalhador tem direito a ser indemnizado, pela coo-
e) As motivadas pela prestação de provas em estabeleci-
perativa, dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido,
mentos de ensino nos termos da legislação em vigor;
na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na
f) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho
época fixada.
devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nome-
2- A interrupção das férias não poderá prejudicar o gozo
adamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações
seguido de metade do período que o trabalhador tenha di-
legais ou a necessidade de prestação de assistência inadiável
reito.
a membros do seu agregado familiar nos termos previstos na
3- Não é permitido acumular férias de dois ou mais anos,
legislação em vigor;
salvo o regime estabelecido na lei.
g) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo
4- No caso de o trabalhador adoecer durante o período de
tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável
férias, são as mesmas suspensas desde que a entidade empre-
pela educação do menor, uma vez por trimestre, para deslo-
gadora seja do facto informada, prosseguindo, logo após a
cação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educati-
alta, o gozo dos dias de férias compreendidos ainda naquele
va do seu filho menor;
período, cabendo à cooperativa, na falta de acordo, a marca-
h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,
ção dos dias de férias não gozados, sem sujeição ao disposto
durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;
no número 6 da cláusula 42.ª
i) As autorizadas ou aprovadas pela cooperativa;
Cláusula 47.ª j) As que por lei forem como tal qualificadas.
3- São consideradas injustificadas todas as faltas não pre-
Violação do direito a férias vistas no número anterior.
A cooperativa que não cumprir total ou parcialmente a
Cláusula 51.ª
obrigação de conceder férias pagará ao trabalhador, a título
de indemnização, o triplo da retribuição correspondente a fé- Efeitos das faltas justificadas
rias que deixou de gozar, e que deverá obrigatoriamente ser
1- As faltas justificadas não determinam a perda ou preju-
gozado no 1.º trimestre do ano civil subsequente.
ízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o
Cláusula 48.ª disposto no número seguinte.
2- Determinam perda de retribuição as seguintes faltas,
Licença sem retribuição ainda que justificadas:
1- A cooperativa pode conceder ao trabalhador, mediante a) Dadas nos casos previstos na alínea d) do número 2 da
pedido deste por escrito, licença sem retribuição. cláusula 49.ª, salvo disposição legal em contrário ou tratan-
2- O período de licença sem retribuição concedido nos ter- do-se de faltas dadas por membros de comissões de traba-
mos do número anterior conta-se para efeitos de antiguidade. lhadores;
Cláusula 49.ª b) Dadas por motivo de doença, desde que o trabalhador
tenha direito a subsídio da Segurança Social respectivo;
Faltas c) Dadas por motivo de acidente de trabalho, desde que
1- Falta é a ausência do trabalhador durante o período nor- o trabalhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro,
mal de trabalho a que está obrigado. salvo o disposto no número 4 da cláusula 32.ª;
2- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe- d) As previstas na alínea j) do número 2 da cláusula ante-
riores ao período normal de trabalho a que está obrigado, os rior, quando superiores a 30 dias por ano.
respectivos tempos serão adicionados para determinação dos 3- Nos termos previstos na alínea f) do número 2 da cláu-
períodos normais de trabalho diário em falta. sula anterior, se o impedimento do trabalhador se prolongar
para além de um mês, aplica-se o regime de suspensão da
Cláusula 50.ª prestação do trabalho por impedimento prolongado.
Tipos de faltas Cláusula 52.ª
1- As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. Comunicação e prova sobre as faltas justificadas
2- São consideradas faltas justificadas:
a) Até 15 dias seguidos por altura do casamento; 1- As faltas justificadas, quando previsíveis, serão obriga-
b) Até cinco dias consecutivos, motivados por falecimen- toriamente comunicadas à cooperativa com a antecedência
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mínima de cinco dias. 2- O trabalhador retomará o serviço nos oitos dias subse-
2- Quando imprevistas as faltas justificadas serão obriga- quentes à sua apresentação, em dia a indicar pela cooperativa
toriamente comunicadas à cooperativa logo que possível. de acordo com as conveniências de serviço, ressalvando a
3- O não cumprimento do disposto nos números anteriores existência de motivos atendíveis que impeçam a comparên-
torna as faltas injustificadas. cia no prazo.
4- As cooperativas colocarão à disposição dos trabalhado- 3- A cooperativa que se oponha a que o trabalhador reto-
res impressos próprios para o comunicação das respectivas me o serviço no prazo de oito dias a contar da data da sua
faltas a fim de a entidade empregadora poder avaliar a natu- apresentação terá de indemnizá-lo por despedimento, salvo
reza justificada ou injustificada da falta. se este, de acordo com a legislação em vigor, tiver optado
5- A entidade empregadora pode, em qualquer caso de fal- pela sua reintegração na cooperativa.
ta justificada, exigir ao trabalhador prova dos factos invoca-
Cláusula 56.ª
dos para a justificação.
Cláusula 53.ª Rescisão do contrato durante a suspensão
1- A suspensão a que se reportam as cláusulas anteriores
Efeitos das faltas injustificadas
não prejudica o direito de, durante o seu decurso, a coope-
1- As faltas injustificadas determinam sempre perda de re- rativa rescindir o contrato com fundamento na existência de
tribuição correspondente ao período de ausência, o qual será justa causa desde que observe o disposto nos preceitos legais
descontado, para todos os efeitos, na antiguidade do traba- sobre a matéria.
lhador. 2- Igualmente no decurso da suspensão poderá o trabalha-
2- Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio perío- dor rescindir o contrato desde que observe o disposto na lei
do normal de trabalho diário, o período de ausência a consi- sobre a matéria.
derar para os efeitos do número anterior abrangerá os dias ou
meios-dias de descanso ou feriados imediatamente anterio-
CAPÍTULO VII
res ou posteriores ao dia ou dias de faltas.
3- No caso de a apresentação do trabalhador, para início
Disciplina
ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso
injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode a en- Cláusula 57.ª
tidade empregadora recusar a aceitação da prestação durante
ou todo o período normal de trabalho, respectivamente. Poder disciplinar
Cláusula 54.ª 1- A entidade patronal tem poder disciplinar sobre os tra-
balhadores que se encontrem ao seu serviço, observando o
Suspensão da prestação do trabalho por impedimento prolongado disposto na legislação vigente, nomeadamente os referidos
1- Quando o trabalhador esteja temporariamente impedido no ponto 3 da presente cláusula.
por facto que não lhe seja imputável, nomeadamente o servi- 2- A entidade patronal exerce o poder disciplinar ou atra-
ço militar obrigatório, doença ou acidente, e o impedimento vés do ou dos superiores hierárquicos dos trabalhadores.
se prolongue por mais de um mês, cessam os direitos, deve- 3- Aplica-se o Código do Trabalho nos seguintes casos:
res e garantias das partes, na medida em que pressuponham a) Dadas nos casos previstos na alínea d) do número 2 da
a efectiva prestação de trabalho. cláusula 59.ª, salvo disposição legal em contrário ou tratan-
2- O tempo de suspensão conta-se para efeitos de antigui- do-se de faltas dadas por membros de comissões de traba-
dade, conservando o trabalhador o direito ao lugar e conti- lhadores;
nuando obrigado a guardar lealdade à entidade empregadora. b) Artigo 328.º - Sanções disciplinares;
3- O disposto no número 1 começará a observar- se mesmo c) Artigo 329.º - Procedimento disciplinar e prescrição;
antes de expirado o prazo de um mês, a partir do momento d) Artigo 330.º - Critério de decisão e aplicação da sanção
em que haja a certeza ou se preveja com segurança que o disciplinar;
impedimento terá duração superior àquele prazo. e) Artigo 331.º - Sanções abusivas;
4- O contrato caducará, porém, no momento em que se f) Artigo 332.º - Registo de sanções disciplinares.
torne certo que o impedimento é definitivo, sem prejuízo da
observância das disposições aplicáveis da legislação sobre CAPÍTULO VIII
Segurança Social.
Cláusula 55.ª Cessação do contrato de trabalho
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
da mãe, a licença parental inicial a gozar pelo pai tem a du- 2- O regime estabelecido no número anterior aplica-se ao
ração mínima de 30 dias. pai que beneficiou da licença por paternidade nos termos da
15- Em caso de morte ou incapacidade física ou psíquica cláusula 61.ª deste CCT.
de mãe não trabalhadora nos 120 dias a seguir ao parto, o pai
Cláusula 66.ª
tem direito a licença nos termos do número 1, com a neces-
sária adaptação, ou do número anterior. Trabalho no período noturno
16- Para efeito do disposto nos números anteriores, o pai
1- A trabalhadora é dispensada de prestar trabalho entre as
informa o empregador, logo que possível e, consoante a si-
20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte:
tuação, apresenta atestado médico comprovativo ou certidão
a) Durante um período de 112 dias antes e depois do parto,
de óbito e, sendo caso disso, declara o período de licença já
dos quais pelo menos metade antes da data presumível do
gozado pela mãe.
parto;
Cláusula 62.ª b) Durante o restante período de gravidez, se for apresen-
tado atestado médico que certifique que tal é necessário para
Assistência a menor com deficiência a sua saúde ou para a do nascituro;
1- A mãe ou o pai têm direito a condições especiais de c) Durante todo o tempo que durar a amamentação, se for
trabalho, nomeadamente a redução do período normal de apresentado atestado médico que certifique que tal é neces-
trabalho, se o menor for portador de deficiência ou doença sário para a sua saúde ou para a da criança.
crónica. 2- À trabalhadora dispensada da prestação de trabalho
2- O disposto no número anterior é aplicável, com as ne- nocturno deve ser atribuído, sempre que possível, um horário
cessárias adaptações, à tutela, à confiança judicial ou admi- de trabalho diurno compatível.
nistrativa e à adoção, de acordo com o respectivo regime. 3- A trabalhadora é dispensada do trabalho sempre que não
seja possível aplicar o disposto no número anterior.
Cláusula 63.ª
Cláusula 67.ª
Dispensas para consultas, amamentação e aleitação
1- A trabalhadora grávida tem direito a dispensa do tra- Reinserção profissional
balho para se deslocar a consultas pré-natais, pelo tempo e A fim de garantir uma plena reinserção profissional do
número de vezes necessários e justificados. trabalhador, após o decurso da licença para assistência a filho
2- A mãe que, comprovadamente, amamente o filho tem ou adotado e para assistência a pessoa com deficiência ou
direito a dispensas de trabalho para o efeito, durante todo o doença crónica o empregador pode facultar a sua participa-
tempo que durar a amamentação, devendo apresentar atesta- ção em ações de formação e reciclagem profissional.
do médico após o 1.º ano de vida do filho.
Cláusula 68.ª
3- No caso de não haver lugar à amamentação, a mãe ou o
pai têm direito, por decisão conjunta, à dispensa referida no Trabalho de menores
número anterior para aleitação, até o filho perfazer um ano.
1- O trabalho de menores rege-se em conformidade com o
Cláusula 64.ª disposto no CT.
2- A entidade patronal deve proporcionar aos menores que
Tempo de trabalho se encontrem ao seu serviço condições de trabalho adequa-
1- Ao trabalhador com um ou mais filhos menores de 12 das à sua idade, prevenindo de modo especial quaisquer da-
anos poderá vir a ser reconhecido o direito a trabalhar a tem- nos ao seu desenvolvimento físico e psíquico e assegurando
po parcial ou com flexibilidade de horário, mediante acordo a sua inspeção médica pelo menos uma vez por ano.
entre as partes. 3- O horário de trabalho deve possibilitar a participação do
2- O disposto no número anterior aplica-se, independente- menor nos programas de educação ou formação profissional.
mente da idade, no caso de filho com deficiência, nos termos 4- É vedado à entidade patronal encarregar menores de
previstos em legislação. serviços que exijam esforços e sejam prejudiciais à sua saúde
3- A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito e normal desenvolvimento.
a ser dispensada de prestar a atividade em regime da adapta-
Cláusula 69.ª
bilidade do período de trabalho.
4- O direito referido no número anterior pode estender-se Direitos especiais para trabalhadores-estudantes
aos casos em que não há lugar a amamentação, quando a prá-
1- Considera-se trabalhador-estudante aquele que frequen-
tica de horário organizado de acordo com o regime de adap-
ta qualquer nível de educação escolar, incluindo cursos de
tabilidade afete as exigências da regularidade da aleitação.
pós-graduação em instituições de ensino.
Cláusula 65.ª 2- Os trabalhadores que frequentam cursos de formação
profissional de duração igual ou superior a seis meses bene-
Trabalho suplementar ficiarão de igual tratamento.
1- A trabalhadora grávida ou com filho de idade inferior a 3- Os trabalhadores-estudantes gozam dos direitos previs-
12 meses não está obrigada a prestar trabalho suplementar. tos no CT, nomeadamente:
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
a) Os trabalhadores que frequentem qualquer estabeleci- meses, um número mínimo de horas proporcional à duração
mento de ensino oficial ou particular ou outros cursos de for- do contrato nesse ano.
mação ou valorização profissional terão os seguintes direitos 3- A formação referida no número anterior pode ser desen-
especiais; volvida pelo empregador, por entidade formadora certificada
b) Dispensa até duas horas por dia para frequência das para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido
aulas ou cursos, conforme os horários destes, sem perda de pelo ministério competente e dá lugar à emissão de certifica-
retribuição; do e a registo na caderneta individual de competências nos
c) Gozo interpolado das férias para ajustamento das épo- termos do regime jurídico do Sistema Nacional de Qualifi-
cas de exame; cações.
d) Para poderem beneficiar das regalias previstas no nú- 4- Para efeito de cumprimento do disposto no número 2,
mero anterior, os trabalhadores terão de fazer prova da sua são consideradas as horas de dispensa de trabalho para fre-
condição de estudantes, da frequência dos cursos e do apro- quência de aulas e de faltas para prestação de provas de ava-
veitamento escolar. liação, ao abrigo do regime de trabalhador-estudante, bem
como as ausências a que haja lugar no âmbito de processo de
CAPÍTULO X reconhecimento, validação e certificação de competências.
5- O empregador deve assegurar, em cada ano, formação
Formação profissional contínua a pelo menos 10 % dos trabalhadores da empresa.
6- Aos trabalhadores que completem cursos de formação
Cláusula 70.ª profissional com aproveitamento e com acesso a Certificado
de Aptidão Profissional - CAP será garantido um acréscimo
Objectivos salarial de montante 10 % sobre o vencimento da tabela sala-
Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 130.º: rial, para além de eventual promoção.
São designadamente, objectivos da formação profissio- 7- O empregador pode antecipar até dois anos ou, desde
nal: que o plano de formação o preveja, diferir por igual período,
a) Promover a formação contínua dos trabalhadores, en- a efectivação da formação anual a que se refere o número 2,
quanto instrumento para a valorização e actualização profis- imputando-se a formação realizada ao cumprimento da obri-
sional e para a melhoria da qualidade dos serviços prestados gação mais antiga.
pelas associações de regantes e beneficiários; 8- O período de antecipação a que se refere o número an-
b) Promover a reabilitação profissional de pessoas com terior é de cinco anos no caso de frequência de processo de
deficiência, em particular daquelas cuja incapacidade foi ad- reconhecimento, validação e certificação de competências,
quirida em consequência de acidente de trabalho; ou de formação que confira dupla certificação.
c) Promover a integração socioprofissional de grupos com 9- A formação contínua que seja assegurada pelo utilizador
particulares dificuldades de inserção, através do desenvolvi- ou pelo cessionário, no caso de, respectivamente, trabalho
mento de acções de formação profissional especial. temporário ou cedência ocasional de trabalhador, exonera o
empregador, podendo haver lugar a compensação por parte
Cláusula 71.ª deste em termos a acordar.
Formação contínua Cláusula 72.ª
Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 131.º:
Crédito de horas e subsídio para formação contínua
1- No âmbito da formação contínua, o empregador deve:
a) Promover o desenvolvimento e a adequação da qualifi- Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 132.º:
cação do trabalhador, tendo em vista melhorar a sua empre- 1- As horas de formação previstas no número 2 da cláu-
gabilidade e aumentar a produtividade e a competitividade sula anterior, que não sejam asseguradas pelo empregador
da associação de regantes e beneficiários; até ao termo dos dois anos posteriores ao seu vencimento,
b) Assegurar a cada trabalhador o direito individual à for- transformam-se em crédito de horas em igual número para
mação, através de um número mínimo anual de horas de formação por iniciativa do trabalhador.
formação, mediante acções desenvolvidas na empresa ou a 2- O crédito de horas para formação é referido ao perío-
concessão de tempo para frequência de formação por inicia- do normal de trabalho, confere direito a retribuição e conta
tiva do trabalhador; como tempo de serviço efectivo.
c) Organizar a formação na empresa, estruturando planos 3- O trabalhador pode utilizar o crédito de horas para a
de formação anuais ou plurianuais e, relativamente a estes, frequência de acções de formação, mediante comunicação ao
assegurar o direito a informação e consulta dos trabalhadores empregador com a antecedência mínima de 10 dias.
e dos seus representantes; 4- Por instrumento de regulamentação colectiva de traba-
d) Reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo lho ou acordo individual, pode ser estabelecido um subsídio
trabalhador. para pagamento do custo da formação, até ao valor da retri-
2- O trabalhador tem direito, em cada ano, a um núme- buição do período de crédito de horas utilizado.
ro mínimo de trinta e cinco horas de formação contínua ou, 5- Em caso de cumulação de créditos de horas, a formação
sendo contratado a termo por período igual ou superior a três realizada é imputada ao crédito vencido há mais tempo.
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
6- O crédito de horas para formação que não seja utilizado 7- No prazo de 30 dias após a publicação do ACT, as partes
cessa passados três anos sobre a sua constituição. indicarão os seus representantes.
Cláusula 73.ª Cláusula 76.ª
Conteúdo da formação contínua Deliberações
Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 133.º: As deliberações tomadas por unanimidade dos presentes,
1- A área da formação contínua é determinada por acordo no âmbito da comissão paritária, consideram-se, para todos
ou, na falta deste, pelo empregador, caso em que deve coin- os efeitos, como regulamentação deste CCT e serão deposi-
cidir ou ser afim com a actividade prestada pelo trabalhador. tadas e publicadas nos mesmos termos das convenções co-
2- A área da formação a que se refere o artigo anterior é es- lectivas de trabalho.
colhida pelo trabalhador, devendo ter correspondência com
a actividade prestada ou respeitar a tecnologias de informa-
CAPÍTULO XII
ção e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua
estra. Sistema de mediação laboral
Cláusula 74.ª
Cláusula 77.ª
Efeito da cessação do contrato de trabalho no direito a formação
Princípio geral
Aplica-se o Código do Trabalho, artigo 134.º: Cessando
o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a Sem prejuízo do disposto no capítulo anterior «Comis-
retribuição correspondente ao número mínimo anual de ho- são paritária», as partes aceitam, quando o considerem ade-
ras de formação que não lhe tenha sido proporcionado, ou ao quado, utilizar o sistema de mediação laboral em momento
crédito de horas para formação de que seja titular à data da prévio a qualquer outro meio de resolução de conflitos, para
cessação. qualquer litígio laboral decorrente do presente ACT ou em
relação ao mesmo, desde que não estejam em causa direitos
indisponíveis ou não resultem de acidentes de trabalho.
CAPÍTULO XI
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
2- As partes outorgantes deste ACT acordarão durante a ponsável por projectos simples, dirigindo grupos profissio-
sua vigência a metodologia para a criação da Instância de nais de grau inferior.
Informação e Consulta. Ajudante chefe de laboratório - É o(a) trabalhador(a)
que coadjuva o chefe de laboratório, substitui este nos seus
CAPÍTULO XIV impedimentos ou faltas e executa as tarefas que lhe foram
determinadas, compatíveis com a sua categoria.
Disposições finais e transitórias Ajudante de electricista - É o(a) trabalhador(a) electricis-
ta que completou a sua aprendizagem e que coadjuva com
Cláusula 80.ª os oficiais, preparando-se para ascender à categoria de pré
-oficial.
Casos omissos Ajudante de encarregado geral - É o(a) trabalhador(a)
Todos os casos omissos neste contrato serão regidos pe- que coadjuva o encarregado geral, substitui este nos seus
las leis gerais de trabalho. impedimentos ou faltas e executa as tarefas que lhe forem
determinadas, compatíveis com a sua categoria.
CAPÍTULO XV Ajudante de motorista - É o(a) trabalhador(a) que acom-
panha o motorista, competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção
Disposições finais do veículo, vigia e indica as manobras, faz cargas e descar-
gas, procede à distribuição ou recolha dos produtos da coo-
Cláusula 81.ª perativa, podendo ainda fazer a facturação e cobrança dos
mesmos na altura da entrega.
Garantia de manutenção de regalias Analista - É o(a) trabalhador(a) com formação especia-
As disposições do presente ACT expressamente se consi- lizada que executa serviços da análise. Estes trabalhadores
deram, no seu conjunto, mais favoráveis para os trabalhado- classificam-se em 1.ª, 2.ª e 3.ª
res que as anteriormente vigentes. Contudo, da aplicação do Assistente administrativo - É o(a) trabalhador(a) que
presente contrato não poderão resultar quaisquer prejuízos executa tarefas de natureza administrativa necessárias ao
para os trabalhadores, designadamente baixa ou mudança de funcionamento corrente do escritório: efectua o expediente
categoria ou classe, bem como diminuição de retribuição ou geral de escritório, tal como dactilografia e registo em livros
outras regalias de carácter regular ou permanente que este- apropriados de correspondência geral, cálculo de vencimen-
jam a ser praticadas. tos e cálculos dos volumes de água fornecidos aos regantes
a partir dos elementos obtidos pelos cantoneiros; arquiva a
Cláusula 82.ª correspondência em lugar apropriado, classificando-a; con-
tabiliza manualmente e à máquina os elementos referentes a
Declaração de maior favorabilidade
salários, descontos legais e regalias sociais dos trabalhado-
As partes outorgantes reconhecem para todos os efeitos a res, bem como a utilização das máquinas pelos associados;
maior favorabilidade global do presente ACT. elabora fichas de conta corrente dos utentes para posterior
cobrança; calcula o volume de água armazenado nas albu-
ANEXO I feiras e respectivas variações, devendo os registos ser envia-
dos à Direcção-Geral de Hidráulica e Engenharia Agrícola.
Definição de funções Pode, eventualmente, exercer funções de caixa e opera com
computadores na óptica do utilizador.
Abastecedor de combustíveis - É o(a) trabalhador(a),
Assistente administrativo principal - É o trabalhador sem
maior de 18 anos de idade, que faz a venda de combustíveis e
funções de chefia mas que, pelo seu grau de experiência, co-
todos os demais produtos ligados à actividade, competindo-
nhecimentos e aptidão, possui um nível de qualificação que
lhe cuidar do local e equipamento afecto à venda de combus-
permita a execução, com autonomia, das tarefas mais com-
tíveis e prestar toda a assistência à clientela, nomeadamente
plexas do âmbito da secção em que trabalha e da profissão
verificar e atestar o óleo, a água e a pressão dos pneumáticos.
de escriturário, podendo coordenar, segundo instruções do
Agente técnico agrícola:
chefe de secção, o trabalho de outros profissionais de quali-
De grau I - É o(a) trabalhador(a) que executa trabalhos
ficação inferior.
técnicos na agricultura, consentâneos com a sua formação;
Auxiliar administrativo - É o(a) trabalhador(a) que anun-
De grau II - É o(a) trabalhador(a) que executa trabalhos
cia, acompanha e informa os visitantes; faz entrega de men-
técnicos e os de rotina na agricultura, com o apoio de orien-
sagens e objectos inerentes ao serviço interno; estampilha e
tação técnica, colaborando em trabalhos de equipa;
entrega correspondência, além de a distribuir aos serviços
De grau III - É o(a) trabalhador(a) que coordena, orienta
a que é destinada. Pode executar o serviço de reprodução e
e executa trabalhos técnicos na agricultura, podendo ser res-
endereço de documentos.
ponsável por projectos simples, dirigindo grupos profissio-
Bate-chapas - É o(a) trabalhador(a) que procede à exe-
nais de grau inferior;
cução, reparação e montagem de peças em chapa fina, que
De grau IV - É o(a) trabalhador(a) que coordena, orienta
enforma e desempena por martelagem, usando as ferramen-
e executa trabalhos técnicos na agricultura, podendo ser res-
tas adequadas.
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Caixa - É o(a) trabalhador(a) que efectua as operações colidam com as de outra categoria profissional.
de caixa, o registo e o controlo de movimento relativo às Contrastador - É o(a) trabalhador(a) que faz o controlo
transacções respeitante à gestão da cooperativa. de medição, colhe amostras nos estábulos ou salas de orde-
Caixeiro - É o(a) trabalhador(a) que vende mercadorias nha colectiva, procede a diversos registos, nomeadamente
directamente aos consumidores; fala com o cliente no local folhas de campo, ficheiros do efectivo em contraste e resul-
de venda e informa-se do género de produtos que deseja; tados obtidos.
auxilia o cliente a efectuar a escolha, fazendo uma demons- Director de serviços - É o(a) trabalhador(a) que estuda,
tração do artigo, se for possível, ou evidenciando as qualida- organiza, dirige e coordena, nos limites dos poderes de que
des comerciais e as vantagens do produto; anuncia o preço; está investido, as actividades da cooperativa. Exerce funções
esforça-se por concluir a venda; recebe encomendas, elabora tais como colaborar na determinação da política da coopera-
notas de encomenda e transmite-as para execução ou exe- tiva, planear a utilização mais conveniente da mão-de-obra,
cuta -as; é encarregado de fazer o inventário periódico das equipamento, materiais, instalações e capitais; orienta, dirige
existências. e fiscaliza as diversas actividades segundo os planos esta-
Caixeiro-encarregado - É o(a) trabalhador(a) que no es- belecidos, a política adoptada e as normas e regulamentos
tabelecimento substitui o gerente comercial, na ausência des- prescritos, cria e mantém uma estrutura administrativa que
te, se encontra apto a dirigir o serviço e o pessoal. permita explorar e dirigir a cooperativa de maneira eficaz e
Canalizador - É o(a) trabalhador(a) que corta, rosca e sol- colabora na fixação da política financeira e exerce a verifica-
da tubos de chumbo, plástico ou materiais e afins e executa ção dos custos.
canalizações em edifícios, instalações industriais e outros Distribuidor - É o(a) trabalhador(a) que distribui merca-
locais. dorias por clientes ou sectores de venda, podendo auxiliar
Chefe de laboratório - É o(a) trabalhador(a) com curso nos serviços de embalagem e acondicionamento.
médio ou superior adequado que chefia os serviços de la- Embalador(a) - É o(a) trabalhador(a) que predominan-
boratório, podendo ser cumulativamente técnico de fabrico. temente embala e desembala produtos diversos com vista à
Chefe de secção - É o trabalhador que coordena, dirige sua expedição ou armazenamento por métodos manuais ou
e controla o trabalho de um grupo de profissionais adminis- mecânicos.
trativos. Empregado(a) de cantina - É o(a) trabalhador(a) de uma
Chefe de serviços - É o(a) trabalhador(a) que estuda, cantina que executa, nomeadamente, trabalhos relativos ao
organiza, dirige e coordena, sob orientação do seu superior serviço de refeições, preparando as salas, lavando e dispondo
hierárquico, um ou vários serviços que chefia e, nos limites as mesas e cadeiras de forma mais conveniente. Pode proce-
da sua competência, exerce funções de direcção, orientação der a serviços de preparação de refeições e executar serviços
e fiscalização do pessoal sob as suas ordens e de planeamen- de limpeza e asseio dos diversos sectores da cantina.
to das actividades do serviço, segundo as orientações e fins Encarregado de armazém - É o(a) trabalhador(a) que di-
definidos; propõe a aquisição de equipamento a materiais e rige os trabalhos e o serviço no armazém, assumindo a res-
admissão de pessoal necessário ao bom funcionamento do ponsabilidade pelo bom funcionamento deste.
serviço. Encarregado de vulgarizador - É o(a) trabalhador(a) que
Colhedor de amostras - É o(a) trabalhador(a) que exe- exerce funções de planeamento, coordenação e chefia da ac-
cuta predominantemente trabalho de colheita de amostras, tividade dos vulgarizadores.
podendo também efectuar provas sumárias de classificação Encarregado geral - É o(a) trabalhador(a) que chefia
do leite e pagamento a postos e salas. todos os serviços de laboração. Pode desempenhar cumula-
Conferente - É o(a) trabalhador(a) que procede às verifi- tivamente as funções de técnico de fabrico ou de chefe de
cações das mercadorias, controlando a sua entrada e saída. laboratório desde que devidamente habilitado.
Contabilista - É o(a) trabalhador(a) que organiza e dirige Estagiário (serviços administrativos) - É o(a)
os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre problemas trabalhador(a) que auxilia o assistente administrativo e se
de natureza contabilística; estuda a planificação dos circuitos prepara para esta função.
contabilísticos, analisando os diversos sectores de actividade Estagiário (colhedor de amostras) - É o(a) trabalhador(a)
da cooperativa, de forma a assegurar uma recolha de elemen- que estagia para colhedor de amostras.
tos precisos, com vista à determinação de custos e resultados Estagiário (vulgarizador) - É o(a) trabalhador(a) que es-
de exploração. É o responsável pela contabilidade das em- tagia para vulgarizador.
presas do grupo A, a que se refere o Código da Contribui- Fiel de armazém - É o(a) trabalhador(a) que assume a
ção Industrial, perante a Direcção-Geral das Contribuições responsabilidade pela mercadoria que existe no armazém,
e Impostos. controlando a sua entrada e saída.
Contínuo - É o(a) trabalhador(a) que anuncia, acom- Guarda ou porteiro - É o(a) trabalhador(a) cuja missão
panha e informa os visitantes; faz entrega de mensagens e consiste em vigiar as entradas e saídas de pessoal ou visitan-
objectos ao serviço interno; estampilha e entrega correspon- tes das instalações e mercadorias e receber correspondência.
dência, além de a distribuir aos serviços a que é destinada. Guarda-livros - É o(a) trabalhador(a) que se ocupa da es-
Pode ainda executar o serviço de reprodução de documentos crituração de registos ou de livros de contabilidade, gerais
e de endereçamento. Pode executar tarefas no exterior rela- ou especiais, analíticos ou sintéticos, selados ou não sela-
cionadas com o funcionamento da cooperativa desde que não dos, executando, nomeadamente, trabalhos contabilísticos
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relativos ao balanço anual e apuramento dos resultados de Operador de supermercados - É o(a) trabalhador(a) que,
exploração e do exercício. Pode colaborar nos inventários num supermercado ou hipermercado, desempenha as tarefas
das existências, prepara ou manda preparar extractos de con- inerentes à recepção e conferência de mercadorias, sua mar-
tas simples ou com juros e executar trabalhos conexos. Não cação, transporte para os locais de exposição e manutenção
havendo secção própria de contabilidade, superintende nos em boas condições de limpeza e higiene; controla a saída
referidos serviços e tem a seu cargo e elaboração dos balan- da mercadoria vendida e o recebimento do respectivo valor.
ços e escrituração dos livros selados ou é responsável pela Colabora nos inventários periódicos. Pode exercer as tarefas
boa ordem e execução dos trabalhos. inerentes às funções atrás descritas em regime de adscrição
Gerente - É o(a) trabalhador(a) que, dependendo direc- a cada uma das funções, ou em regime de rotação por todas
tamente da direcção, exerce cargos de responsabilidade di- as funções. Pode também proceder à exposição dos produtos
rectiva ou administrativa sobre vários grupos em assuntos nas prateleiras ou locais de venda.
interligados no campo da acção que lhe está adstrito; estuda Operador de talho ou peixaria em supermercados - É
e coordena as actividades das cooperativas nos diferentes ra- o(a) trabalhador(a) que desmancha e corta carne ou peixe,
mos. no sector do talho ou peixaria, para a venda ao público; faz
Inseminador artificial - É o(a) trabalhador(a) que faz a o corte da carne ou peixe por categorias, de acordo com as
inseminação artificial em animais com vista à sua reprodu- tabelas de preços e segundo os pedidos dos clientes, pesa,
ção e a um melhoramento da espécie, tendo em conta o esta- embrulha, cobrando as quantias da respectiva venda.
do do cio e utilizando a técnica que superiormente lhe foi de- Operário não diferenciado - É o(a) trabalhador(a) com
terminada; possui preparação específica para o desempenho 18 ou mais anos de idade, admitido expressamente para esta
das suas funções e é responsável pela informação do estado categoria, que executa predominantemente tarefas não inte-
hígio-sanitário dos animais ao subcentro de inseminação ar- gradas na laboração ou produção.
tificial donde depende. Faz registo dos trabalhos efectuados Paquete - É o(a) trabalhador(a) menor de 18 anos que
e demais documentos necessários. Pode fazer pequenos tra- presta serviços enumerados para os contínuos.
tamentos dos órgãos genitais, segundo orientação do subcen- Pedreiro-trolha - É o(a) trabalhador(a) que exclusiva e
tro de inseminação artificial ou médico veterinário ligado ao predominantemente executa alvenarias de tijolo, pedras ou
próprio serviço. blocos, podendo também fazer assentamentos de telhas, mo-
Mecânico auto - É o(a) trabalhador(a) que detecta as ava- saicos, azulejos, manilhas, cantarias e outros trabalhos si-
rias mecânicas, afina, repara, monta e desmonta os órgãos de milares ou complementares de conservação e de construção
automóveis e outras viaturas e executa trabalhos relaciona- civil.
dos com esta mecânica. Pintor de construção civil - É o(a) trabalhador(a) que ex-
Mecânico de refrigeração, ar condicionado, ventilação clusiva ou predominantemente prepara e executa qualquer
e aquecimento - É o(a) trabalhador(a) que monta, conserva trabalho de pintura de construção civil, podendo fazer assen-
e repara instalações de refrigeração, ar condicionado, venti- tamentos de vidros.
lação e aquecimento e a sua aparelhagem de controlo. Pro- Pintor de máquinas, veículos ou móveis - É o(a)
cede à limpeza, vazio e desidratação das instalações e à sua trabalhador(a) que prepara as superfícies das máquinas, ve-
carga com fluido frigorogénico. Faz o ensaio e ajustamento locípedes com ou sem motor, móveis e veículos ou os seus
das instalações após montagem e afinação da respectiva apa- componentes e outros objectos. Aplica as demãos do primá-
relhagem e protecção e controlo. rio, capa e subcapa e dá tinta, procedendo aos respectivos
Motorista (pesados ou ligeiros) - É o(a) trabalhador(a) acabamentos, podendo, quando necessário, afinar as tintas.
que, possuindo carta de condução profissional, tem a seu car- Praticante - É o(a) trabalhador(a) que no estabelecimen-
go a condução de veículos automóveis (pesados e ligeiros), to está em regime de aprendizagem.
competindo- lhe ainda o estabelecimento diário dos níveis de Pré-oficial electricista - É o(a) trabalhador(a) electricista
óleo e da água, a verificação do nível do combustível, pres- que coadjuva os oficiais e que, operando com eles, executa
são e estado dos pneumáticos, zelar, sem execução, pelo boa trabalho de menor responsabilidade.
conservação e limpeza do veículo e pela carga que transporta Profissional de armazém - É o(a) trabalhador(a) que pro-
e orienta a carga e descarga. cede a operações necessárias à recepção, manuseamento e
Oficial electricista - É o(a) trabalhador(a) que instala, expedição de vinho, água, refrigerantes, sumos de frutas e
conserva e repara circuitos e aparelhagem eléctrica em ins- outros produtos, podendo efectuar serviços complementares
talações fabris. Guia frequentemente a sua actividade por de armazém.
desenhos, esquemas e outras especificações técnicas, que Prospector de vendas - É o(a) trabalhador(a) que verifi-
interpreta. ca as possibilidades de mercado nos seus vários aspectos de
Operador de máquinas agrícolas - É o(a) trabalhador(a) gastos, poder aquisitivo e solvabilidade; observa os produtos
que conduz e manobra uma ou mais máquinas e alfaias agrí- ou serviços quanto à sua aceitação pelo público e a melhor
colas e cuida da sua manutenção e conservação. maneira de os vender; estuda os meios mais eficazes de pu-
Operador de máquinas e aparelhos de elevação e trans- blicidade de acordo com as características do público a que
porte - É o(a) trabalhador(a) cuja actividade se processa ma- os produtos ou serviços se destinam. Pode eventualmente
nobrando ou utilizando máquinas de transporte e ou eleva- organizar exposições.
ção. Sapador florestal - É o trabalhador que previne incêndios
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e dá apoio ao seu combate, respeitando todas as fases do ci- ta as directivas definidas sobre as condições e melhoramento
clo de vida da fauna e da flora florestais e normas de seguran- da produção recolha e tratamento dos animais; participa nas
ça, higiene e saúde e de protecção do ambiente. acções de inspecção sanitária dos animais.
Secretário de direcção - É o(a) trabalhador(a) que se Técnico licenciado ou bacharel:
ocupa do secretariado específico da direcção da cooperati- De grau I - Esta designação é aplicável aos técnicos li-
va. Entre outras, competem-lhe, normalmente, as seguintes cenciados ou bacharéis com reduzida experiência profissio-
funções: redigir actas das reuniões de trabalho; assegurar por nal. O nível das funções susceptíveis de serem desempenha-
sua própria iniciativa o trabalho de rotina diária do gabinete; das é enquadrável entre as seguintes:
providenciar pela realização das assembleias gerais, reuni- I) De uma forma geral, prestam assistência a profissio-
ões de trabalho, contratos e escrituras. nais mais qualificados na sua especialidade ou domínio de
Serralheiro mecânico - É o(a) trabalhador(a) que executa actividades dentro da cooperativa, actuando segundo as suas
peças, monta, repara e conserva vários tipos de máquinas, instruções detalhadas, orais ou escritas. Através da procura
motores e outros conjuntos mecânicos, com excepção dos espontânea, autónoma e crítica de informação e instruções
instrumentos de precisão e das instalações eléctricas, poden- complementares, utilizam os elementos de consulta conheci-
do eventualmente proceder a operações de soldadura. dos e a experiência disponível na cooperativa ou a ela aces-
Servente de construção civil - É o(a) trabalhador(a) com síveis;
18 ou mais anos de idade, sem qualquer qualificação, que II) Não desempenham funções de chefia hierárquica ou
trabalha nas obras e ajuda os profissionais de construção ci- coordenação técnica de unidades estruturais permanentes
vil. da cooperativa mas poderão orientar funcionalmente traba-
Servente de armazém - É o(a) trabalhador(a) que cuida lhadores de qualificação inferior à sua ou executar estudos
do arrumo das mercadorias no armazém e executa tarefas simples de apoio a órgãos hierárquicos e centros de decisão
indiferenciadas. da cooperativa;
Servente de limpeza - É o(a) trabalhador(a) que procede III) Os problemas ou tarefas que lhe são cometidos terão
à limpeza das instalações dos escritórios e dos estabeleci- a amplitude restrita e um grau de complexidade compatível
mentos. com a sua experiência e ser-lhe-ão claramente delimitados
Técnico administrativo - É o(a) trabalhador(a) que or- do ponto de vista de eventuais implicações com as políticas
ganiza e executa as tarefas mais exigentes descritas para o gerais, sectoriais e resultados da cooperativa, sua imagem
assistente administrativo; colabora com o chefe de secção exterior ou posição no mercado e relações de trabalho no
e, no impedimento deste, coordena e controla as tarefas de seu interior;
um grupo de trabalhadores administrativos com actividades De grau II - Esta designação é aplicável aos técnicos li-
afins; controla a gestão do economato da empresa: regista cenciados ou bacharéis cuja formação de base se alargou e
as entradas e saídas de material, em suporte informático ou consolidou através do exercício da actividade profissional
em papel, a fim de controlar as quantidades existentes; efec- durante um período limitado de tempo, na empresa ou fora
tua o pedido de material, preenchendo requisições ou outro dela. O nível das funções susceptíveis de serem desempe-
tipo de documentação com vista à reposição das faltas; re- nhadas é enquadrável entre os pontos seguintes:
cepciona o material, verificando a sua conformidade com o I) Toma decisões autónomas e actua por iniciativa pró-
pedido efectuado e assegura o armazenamento do mesmo; pria no interior do seu domínio de actividade e no quadro de
executa tarefas de apoio à contabilidade geral da empresa, orientações que lhe são fornecidas, não sendo o seu trabalho
nomeadamente analisa e classifica a documentação de for- supervisionado em pormenor ou recebendo instruções deta-
ma a sistematizá-la para posterior tratamento contabilístico; lhadas quando se trate de situações invulgares ou problemas
executa tarefas administrativas de apoio à gestão de recursos complexos;
humanos: regista e confere os dados relativos à assiduidade II) Pode exercer funções de chefia hierárquica ou condu-
do pessoal; processa vencimentos, efectuando os cálculos ção funcional de unidades estruturais permanentes de base
necessários à determinação dos valores de abonos, descontos ou grupos de trabalhadores de pequena dimensão ou actuar
e montante líquido a receber; actualiza a informação dos pro- como assistente de profissional mais qualificado que chefia
cessos individuais do pessoal, nomeadamente dos referentes estruturas de maior dimensão desde que na mesma não se
às dotações, promoções e reconversões; reúne a documen- incluam técnicos de qualificação superior ou igual à sua;
tação relativa aos processos de recrutamento, selecção e ad- III) As decisões tomadas e soluções propostas, fundamen-
missão de pessoal e efectua os contactos necessários; elabora tadas em critérios técnico-económicos adequados, serão ne-
os mapas e guias necessários ao cumprimento das obrigações cessariamente remetidas para os níveis competentes de deci-
legais, nomeadamente IRS e Segurança Social. são quando tenham implicações potencialmente importantes
Técnico auxiliar de pecuária - É o(a) trabalhador(a) que a nível de políticas gerais e sectoriais da cooperativa, seus
apoia as campanhas de sanidade animal; participa em acções resultados, imagem exterior ou posição no mercado e rela-
de higiene pública e veterinária; dá apoio a acções de for- ções de trabalho no seu interior;
mação e documentação relativa à actividade dos criadores; De grau III - Esta designação aplica-se aos técnicos li-
participa nas acções respeitantes à defesa do património ge- cenciados ou bacharéis detentores de experiência profissio-
nético das raças; pode participar nos estudos relativos à ali- nal que habilite ao desempenho de funções cujo nível é en-
mentação animal com base em pastagens e forragens; execu- quadrável entre os pontos seguintes:
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I) Dispõem de autonomia no âmbito do seu domínio de conferências e mapas de registo de postos e salas. Estes tra-
actividade, cabendo-lhe desencadear iniciativas e tomar de- balhadores classificam-se de 1.ª, 2.ª e 3.ª
cisões condicionadas à política do seu sector dentro da coo-
perativa. Avaliam autonomamente as possíveis implicações ANEXO II
das suas decisões ou actuação dos sectores a seu cargo no
plano das políticas gerais, posições externas e resultados. Condições específicas
Fundamentam propostas de actuação para decisão superior
quando tais implicações sejam susceptíveis de ultrapassar o
seu nível de responsabilidade; A) Trabalhadores de escritório, comércio e armazém:
II) Podem desempenhar funções de chefia hierárquica de I - Admissão:
unidades intermédias da estrutura da cooperativa desde que A idade mínima de admissão será:
na mesma não se integrem técnicos de qualificação superior a) Para trabalhadores de escritório, serviços auxiliares de
ou igual à sua; escritório e trabalhadores do comércio - 16 anos;
III) Os problemas e tarefas que lhe são cometidos envol- b) Para contínuos, porteiros, guardas e técnicos de vendas
vem o estudo e desenvolvimento de soluções técnicas, com - 18 anos;
base na combinação de elementos e técnicas correntes; c) Para cobradores - 21 anos.
De grau IV - Esta designação é aplicável aos técnicos
licenciados ou bacharéis detentores de sólida formação num II - Habilitações literárias mínimas:
campo de actividade especializado e aqueles cuja formação e a) Para paquetes, contínuos, telefonistas, trabalhadores de
currículo profissional lhes permite assumir importantes res- limpeza, trabalhadores do comércio e trabalhadores de ar-
ponsabilidades. Desempenham funções cujo nível é enqua- mazém - o ciclo preparatório do ensino secundário ou equi-
drável entre os pontos seguintes: valente;
I) Dispõem de autonomia de julgamento e iniciativa no b) Para as restantes profissões - o curso geral do comércio,
quadro das políticas e objectivo do(s) respectivo(s) sector(es) o curso geral dos liceus ou qualquer curso oficial, oficializa-
da cooperativa e por cuja execução são responsáveis na sua do ou equivalente que não tenha duração inferior à daqueles
área de actividade; onde se adquira formação adequada ou equivalente.
II) Chefiam, coordenam e controlam sector(es) cuja activi- As habilitações referidas nas alíneas anteriores não serão
dade tem incidência no funcionamento, posição externa e re- exigíveis aos trabalhadores que, à data da entrada em vigor
sultados da cooperativa, podendo participar na definição das do presente ACT, desempenhem ou tenham desempenhado
políticas gerais da cooperativa, incluindo política salarial; funções que correspondam à de qualquer das profissões nele
III) Como técnicos ou especialistas, dedicam-se ao estudo, previstas.
investigação e solução de problemas especializados, envol- III - Dotações mínimas:
vendo conceitos e ou tecnologias recentes ou pouco comuns. 1- Profissionais de armazém:
Telefonista - É o(a) trabalhador(a) que presta serviço Nos armazéns com mais de 3 e menos de 5 trabalhadores
numa central telefónica, transmitindo aos telefones internos será obrigatória a existência de um fiel de armazém;
chamadas recebidas e estabelecendo ligações internas ou Nos armazéns com mais de 5 e até 15 trabalhadores será
para o exterior. Responde, se necessário, a pedido de infor- obrigatória a existência de um encarregado de armazém e um
mações telefónicas. fiel de armazém.
Trabalhador agrícola - É o trabalhador que executa to- 2- Profissionais do comércio:
dos os trabalhos agrícolas que não possam ser enquadrados É obrigatória a existência de um caixeiro-encarregado,
em qualquer das outras categorias profissionais, nomeada- pelo menos, nos estabelecimentos em que, não existindo sec-
mente sementeira e plantação, regas, colocação e remoção ções diferenciadas, haja 10 ou mais caixeiros; havendo sec-
de plástico e fita de rega, cobertura de solo e de culturas, ções diferenciadas, é obrigatória a existência de um caixeiro
colheita, manutenção de túneis e estufas, limpeza de campos -encarregado, pelo menos, quando haja 8 ou mais caixeiros
e estufas, entre outras tarefas. em cada secção;
Vendedor - É o(a) trabalhador(a) que, predominantemen- A percentagem de praticantes será no máximo de 25 %
te fora do estabelecimento, solicita encomendas, promove do número de caixeiros;
e vende mercadorias ou serviços por conta da cooperativa. Na classificação dos caixeiros serão respeitadas as per-
Transmite as encomendas ao escritório da cooperativa e centagens mínimas de 30 % para os primeiros- caixeiros,
envia ou entrega relatórios sobre as transacções comerciais 30 % para os segundos-caixeiros e 40 % para os terceiros-
que efectuou. Pode ainda proceder a cobranças se autorizado -caixeiros.
pela cooperativa. 3- Profissionais de supermercados:
Vulgarizador - É o(a) trabalhador(a) cuja função consiste I - Admissão:
em executar ou orientar a aplicação de medidas destinadas A idade mínima de admissão é 18 anos, devendo os tra-
a fomentar e a melhorar a produção leiteira da zona que lhe balhadores possuir como habilitação mínima a escolaridade
estiver adstrita, incluindo o serviço de colheita e amostras e obrigatória e outras habilitações específicas exigidas por lei.
instrução e vigilância do funcionamento de salas de ordenha, II - Quadro:
A proporção a observar para as categorias de operador de
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supermercado, operador de talho e de peixaria será de um de 1- O licenciado ou bacharel é admitido como licenciado ou
1.ª, dois de 2.ª e dois de 3.ª bacharel do grau I;
III - Promoções: 2- Após um ano de permanência no grau I será promovido
1- Os profissionais de 3.º e 2.º escalão serão obrigatoria- ao grau II, onde permanecerá durante dois anos;
mente promovidos aos escalões imediatos decorrido um pe- 3- Expirado o prazo de dois anos no grau II, será promovi-
ríodo de três anos de permanência na categoria; do ao grau III, situação em que se manterá, podendo ser pro-
2- Os estagiários serão promovidos à categoria imediata movido ao grau IV de acordo com a competência demonstra-
decorrido o período de um ano de permanência na categoria; da ao longo dos anos.
3- Para efeitos do número anterior, ter-se-á em conta o
tempo de permanência nas categorias à entrada em vigor do C) Trabalhadores agentes técnicos agrícolas:
presente acordo, não podendo, porém, esta promoção auto-
I - Admissão: A cooperativa poderá, no acto de admissão.
mática obrigar à subida de mais de uma categoria.
fixar para estes trabalhadores um período experimental de
3- Trabalhadores administrativos:
seis meses.
3.1- Condições de admissão:
3.1.2- Só poderão ser admitidos na profissão os indivíduos II- Promoção:
de ambos os sexos com mais de 16 anos de idade, tendo as 1- O agente técnico agrícola é admitido no grau I;
habilitações mínimas legais, ou, o curso geral dos liceus, o 2- Após um ano de permanência no grau I será promovido
curso geral de administração e comércio, os cursos oficiais ao grau II, onde permanecerá durante dois anos;
ou oficializados que não tenham duração inferior àqueles e 3- Expirado o prazo de dois anos no grau II, será promovi-
que preparem para o desempenho de funções comerciais ou do ao grau III, situação em que se manterá, podendo ser pro-
cursos equivalentes, excepto para aqueles que já exerciam a movido ao grau IV de acordo com a competência demonstra-
profissão à data da entrega em vigor deste contrato. da ao longo dos anos.
3.1.3- A idade mínima de admissão de trabalhadores para
desempenho de funções de caixa, cobrador e guarda é 18 D) Trabalhadores lacticínios:
anos. I - Admissão: A idade mínima de admissão é 16 anos,
3.1.4- A titularidade de certificado de aptidão profissional devendo os trabalhadores possuir como habilitação mínima
(CAP) constitui factor de preferência na admissão para as- a escolaridade obrigatória e outras habilitações específicas
sistente administrativo, técnico administrativo, técnico de exigidas por lei.
contabilidade e técnico de secretariado.
II - Quadro: A proporção a observar para as categorias de
3.1.5- O empregador pode, no entanto, integrar em algu-
analista e vulgarizador será de um de 1.ª, dois de 2.ª e dois
mas das profissões referidas nos números anterior o traba-
de 3.ª
lhador que não satisfaça os requisitos necessários desde que
exerça actualmente as correspondentes funções e possua co- III - Promoções:
nhecimentos suficientes. 1- Os profissionais de 3.º e 2.º escalão serão obrigatoria-
3.1.6- A pessoa com deficiência tem preferência na admis- mente promovidos aos escalões imediatos decorrido um pe-
são para profissões que elas possam desempenhar desde que ríodo de três anos de permanência na categoria;
tenham as habilitações mínimas exigidas e estejam em igual- 2- Os estagiários serão promovidos à categoria imediata
dade de condições. decorrido o período de um ano de permanência na categoria;
3.2- Acessos: 3- Para efeitos do número anterior, ter-se-á em conta o
3.2.1- Nas profissões com duas ou mais categorias profis- tempo de permanência nas categorias à entrada em vigor do
sionais a mudança para a categoria imediatamente superior presente acordo, não podendo, porém, esta promoção auto-
far-se-á após três anos de serviço na categoria anterior, sem mática obrigar à subida de mais de uma categoria.
prejuízo do disposto no número 3.
3.2.2- Para efeitos de promoção do trabalhador, o empre-
E) Trabalhadores metalúrgicos:
gador deve ter em conta, nomeadamente, a competência pro-
fissional, as habilitações escolares, a formação profissional e 1- São admitidos na categoria de aprendizes os jovens até
a antiguidade na categoria e na empresa. 17 anos que tenham a escolaridade obrigatória e que ingres-
3.2.3- Após três anos na categoria de assistente adminis- sem em profissões onde a mesma seja permitida;
trativo, o empregador pondera a promoção do trabalhador a 2- A idade mínima de admissão é 16 anos;
técnico administrativo, devendo, se for caso disso, justificar 3- Não haverá mais de 50 % de aprendizes em relação ao
por que não o promove. número total de trabalhadores de cada profissão para a qual
se prevê a aprendizagem;
B) Trabalhadores técnicos licenciados ou bacharéis: 4- O tempo de aprendizagem dentro da mesma profissão
ou profissões afins, independentemente da empresa onde te-
I- Admissão: A cooperativa poderá, no acto de admissão, nha sido prestado, conta-se sempre para efeitos de antiguida-
fixar para estes trabalhadores um período de experimental de de desde que seja certificado nos termos do número seguinte;
seis meses. 5- Quando cessar o contrato de um aprendiz ser-lhe-á pas-
II- Promoção: sado obrigatoriamente um certificado de aproveitamento,
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referente ao tempo de aprendizagem que já possui, com indi- H) Trabalhadores de construção civil:
cação da profissão ou profissões em que se verificou;
I - Admissão:
6- Ascendem à categoria de praticante os aprendizes que
1- Nas categorias profissionais a que se refere esta secção
tenham terminado o seu período de aprendizagem;
só poderão ser admitidos trabalhadores de idade não inferior
7- O período de tirocínio dos praticantes será de dois anos;
a 18 anos para todas as categorias em que não haja apren-
8- Os profissionais de 3.ª e 2.ª ascenderão à categoria ime-
dizagem, salvo para as categorias de auxiliar menor e de
diata após três anos de permanência na categoria.
praticante de apontador, para as quais poderão ser admitidos
trabalhadores de idade não inferior a 16 anos;
F) Trabalhadores electricistas: 2- As idades referidas no número anterior não serão exi-
I - Carreira profissional: gíveis aos trabalhadores que à data da entrada em vigor do
1- Os aprendizes serão promovidos a ajudantes após três presente ACT desempenhem funções que correspondam a
anos de aprendizagem ou após dois anos se, entretanto, tive- qualquer das categorias nelas previstas;
rem atingido 18 anos de idade; 3- Só podem ser admitidos como técnicos administrativos
2- Os ajudantes serão promovidos a pré-oficiais após dois de obra os trabalhadores habilitados com o 9.º ano de escola-
anos de serviço na categoria; ridade completo ou equivalente.
3- Os pré-oficiais serão promovidos a oficiais após dois II - Aprendizagem:
anos de serviço na categoria; 1- A aprendizagem far-se-á sob a responsabilidade de um
4- Os trabalhadores electricistas diplomados pelas escolas profissional com a categoria de oficial sempre que a coope-
oficiais, nos cursos de electricidade ou de montador electri- rativa não possua serviços autónomos para a formação pro-
cista e ainda com os cursos de electricidade da Casa Pia de fissional;
Lisboa, Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exército, 2.º 2- A da aprendizagem não poderá ultrapassar dois ou um
grau de torpedeiro electricista da marinha de grande guerra ano, conforme os aprendizes forem admitidos com 16 e 17
portuguesa e curso mecânico de electricista ou radiomonta- ou mais anos, respectivamente;
dor da Escola Militar de Electromecânica, curso do Ministé- 3- Os trabalhadores que forem admitidos como aprendizes
rio do Emprego e Solidariedade, através do Fundo de Desen- com 16 e 17 ou mais anos, ingressam imediata e respectiva-
volvimento da Mão-de-Obra, terão no mínimo a categoria de mente no 1.º e 2.º ano de aprendizagem.
pré-oficial.
III - Promoção: Os oficiais de 3.ª e 2.ª ascenderão ao grau
II - Quadro de densidades: Para os trabalhadores electri- imediato após três anos de permanência na mesma categoria.
cistas será obrigatoriamente observado o seguinte:
1- As cooperativas que tiverem ao seu serviço mais de cin-
I) Trabalhadores agrícolas
co oficiais têm de classificar um como encarregado;
2- Sempre que a cooperativa possua vários locais de traba- I - Admissão:
lho de carácter permanente observar-se-á em cada um deles 1- Nas categorias profissionais a que se refere esta secção
as normas estabelecidas no número anterior. só poderão ser admitidos na profissão os indivíduos de am-
III - Deontologia profissional: bos os sexos com mais de 18 anos de idade, tendo as habili-
1- O trabalhador electricista terá sempre o direito de recu- tações mínimas legais.
sar cumprir ordens contrárias à boa técnica profissional, no-
meadamente normas de segurança de instalações eléctricas; ANEXO III
2- O trabalhador electricista pode também recusar obe-
diência a ordens de natureza técnica referentes à execução Enquadramento das profissões e categorias
de serviços quando não provenientes de superior habilitado profissionais em graus de remuneração
com carteira profissional, engenheiro ou engenheiro técnico
do ramo electrotécnico; Remuneração mínima mensal
Níveis Categorias profissionais Em vigor desde 1 de janeiro
3- Sempre que no exercício da profissão o trabalhador de 2018
electricista, no desempenho das suas funções, corra risco de
1 Gerente 940,00 €
electrocussão, não poderá trabalhar sem ser acompanhado
Director de serviços
por outro trabalhador.
2 Técnico licenciado ou 870,00 €
bacharel do grau IV
G) Trabalhadores rodoviários e de garagem: Agente técnico agrícola do
1- A idade mínima de admissão dos trabalhadores rodo- grau IV
viários e de garagens é 16 anos, excepto para as categorias Chefe de laboratório
3 Chefe de serviços 800,00 €
de abastecedor de combustíveis e ajudante de motorista, que Contabilista
será 18 anos, e de motorista, que será 21 anos; Técnico licenciado ou
2- Para os motoristas é exigida a carta de condução pro- bacharel do grau III
fissional;
3- As habilitações escolares mínimas são as legalmente
exigidas.
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mesmo, ficando ambas as partes obrigadas ao seu cumpri- i) Proporcionar aos trabalhadores com capacidade de tra-
mento. balho reduzida, condições de trabalho adequadas;
3- As disposições deste ACT são aplicáveis, com as devi- j) Facultar ao trabalhador ou ao seu representante, para o
das adaptações, aos contratados a termo. efeito credenciado por escrito, a consulta do processo indivi-
dual, sempre que o respetivo trabalhador o solicite;
Cláusula 2.ª
k) Emitir e entregar aos trabalhadores, em qualquer altura,
Vigência, denúncia e revisão no momento e ainda após a cessação do contrato, seja qual
for o motivo desta, certificado ou certidões, donde conste a
À vigência, denúncia e revisão do presente ACT aplica-
antiguidade, funções e cargos desempenhados, bem como
-se o disposto na lei.
outras referências relativas à sua situação e curriculum, que
Cláusula 3.ª expressamente forem solicitados pelo interessado;
l) Proporcionar aos trabalhadores proteção e assistência
Comissão paritária jurídica em relação a terceiros, quando dela careçam por atos
É criada uma comissão paritária regulada pelo anexo I ao ou omissões inerentes à função que desempenham;
presente ACT. m) Proporcionar a todos os trabalhadores os meios adequa-
dos ao desenvolvimento da sua formação geral e técnico-
CAPÍTULO II -profissional, estabelecendo condições de resposta perma-
nente às necessidades de formação e acompanhando com
Direitos, deveres e garantias das partes especial interesse os trabalhadores que iniciem o exercício
de uma nova função, proporcionando-lhes todos os elemen-
Cláusula 4.ª tos, informações e esclarecimentos necessários;
n) Fornecer aos trabalhadores o fardamento ou equipa-
Direitos e garantias fundamentais mento de trabalho adequado ao desenvolvimento da respe-
A entidade empregadora e os trabalhadores abrangidos tiva atividade profissional, nos casos em que o deva fazer e
pelo presente ACT devem garantir e promover o respeito dos nos termos dos normativos em vigor;
direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos o) Levar em consideração as anomalias de serviço apon-
do Homem e na Convenção Europeia dos Direitos Humanos. tadas pelos trabalhadores, individual ou coletivamente, que
afetem ou possam vir a afetar significativamente a segurança
Cláusula 5.ª
e a eficiência do serviço que a entidade empregadora se obri-
Deveres da entidade empregadora ga a prestar;
p) Enviar às associações sindicais signatárias deste ACT, a
1- São deveres da entidade empregadora, nomeadamente,
pedido das mesmas, através de cheque ou transferência ban-
e nos termos da lei:
cária, até 15 dias após a data do pagamento dos vencimentos,
a) Cumprir todas as obrigações decorrentes do contrato de
o produto das quotizações descontadas aos trabalhadores que
trabalho e das normas que o regem;
o solicitem, por escrito, à entidade empregadora, acompa-
b) Proporcionar aos trabalhadores boas condições de traba-
nhado de mapas comprovativos e demonstrativos das quoti-
lho, em conformidade com as prescrições legais aplicáveis;
zações efetuadas individualmente.
c) Tratar e respeitar o trabalhador como seu colaborador e
2- São ainda deveres da entidade empregadora, quando ao
providenciar para que quaisquer observações ou repreensões
seu serviço ocorra qualquer acidente com viaturas desta, ou
sejam feitas por forma a não ferir a sua dignidade;
do próprio trabalhador, e desde que previamente autorizado:
d) Remeter a todas as associações sindicais signatárias
a) Garantir aos seus trabalhadores a assistência judiciária;
deste ACT exemplares das publicações da entidade empre-
b) Assumir a responsabilidade civil no que se refere a da-
gadora destinadas a informação geral;
nos causados à entidade empregadora ou a terceiros;
e) Prestar esclarecimentos aos trabalhadores da entidade
c) Não proceder disciplinarmente contra trabalhadores em
empregadora e às estruturas de representação coletiva dos
funções de condução, sem prejuízo do disposto no número
trabalhadores (ERCT) sobre questões do seu interesse, no-
seguinte.
meadamente sobre processos de transferência e de mudança
3- O disposto no número anterior não se aplica nos casos
de categoria profissional;
da viatura não estar a ser legitimamente conduzida, o condu-
f) Pôr à disposição dos trabalhadores instalações adequa-
tor ter atuado dolosamente ou com negligência grosseira e
das dentro da entidade empregadora para reuniões, locais e
ainda em caso de embriaguez ou estado análogo.
quadros para afixação de documentos sindicais e diplomas
internos da entidade empregadora, nos termos da lei; Cláusula 6.ª
g) Disponibilizar a cada trabalhador representado pelas
associações sindicais signatárias um exemplar do presente Garantias do trabalhador
ACT; É proibido à entidade empregadora:
h) Atribuir a cada trabalhador trabalho compatível com as a) Opôr-se por qualquer forma a que o trabalhador exerça
aptidões, categoria e deontologia profissionais, bem como os direitos previstos na Constituição, na lei ou no presente
com as suas possibilidades físicas e psíquicas; ACT, bem como despedi-lo, aplicar-lhe sanções ou prejudi-
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cá-lo por causa desse exercício; linha hierárquica ou dos mecanismos expressamente postos
b) Diminuir a retribuição do trabalhador, direta ou indire- à disposição por aquela para esse efeito, das deficiências de
tamente, salvo nos casos expressamente previstos na lei ou que tenha conhecimento e que afetem o regular funciona-
neste ACT; mento dos serviços;
c) Baixar a categoria do trabalhador, salvo a pedido do g) Ser portador do cartão de identificação da entidade em-
próprio ou nos casos previstos na lei ou neste ACT; pregadora, quando em serviço, conservando-o, exibindo-o e
d) Despedir ou readmitir qualquer trabalhador, ainda que utilizando-o, nos termos da regulamentação vigente;
com o acordo deste, com o propósito de o prejudicar ou di- h) Utilizar os fardamentos e equipamentos de trabalho for-
minuir os seus direitos ou regalias; necidos pela entidade empregadora;
e) Criar obstáculos ao exercício das funções dos membros i) Zelar pelo bom estado de conservação das instalações,
dos corpos gerentes e delegados sindicais nos locais de tra- material e instrumentos de trabalho que lhe forem confiados;
balho ou fora deles; j) Comparecer ao serviço com assiduidade e cumprir o
f) Exercer ou consentir que sejam exercidas pressões so- horário de trabalho, procedendo ao registo de tempos de tra-
bre o trabalhador, para que atue no sentido de influir des- balho nos termos que a entidade empregadora determinar;
favoravelmente nas condições de trabalho dele ou dos seus k) Comparecer e participar de modo diligente nas ações de
colegas; formação para que tenha sido convocado;
g) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, l) Comparecer aos exames de saúde no trabalho para que
salvo nos casos previstos na lei ou neste ACT; seja convocado;
h) Retirar aos trabalhadores quaisquer direitos ou regalias m) Executar com zelo, diligência e competência os servi-
já adquiridas, exceto nos casos expressamente acordados ços que lhes forem confiados pelos superiores hierárquicos;
pelas partes em instrumento de regulamentação coletiva de n) n) Promover ou executar atos tendentes à melhoria da
trabalho que se considerar mais favorável; produtividade da entidade empregadora;
i) Responsabilizar o trabalhador pelo pagamento de fer- o) Ter para com os restantes trabalhadores as atenções
ramentas, utensílios, aparelhos e outros bens de natureza si- e respeito a que têm direito prestando-lhes, em matéria de
milar cujo desaparecimento ou inutilização venha a ocorrer, serviço, os conselhos e ensinamentos de que necessitem ou
desde que o mesmo comunique o facto e prove a inexistência solicitem;
de negligência ou intencionalidade nesse desaparecimento p) Guardar lealdade à entidade empregadora, nomeada-
ou inutilização; mente não negociando, por conta própria ou alheia, em con-
j) Comportamentos que possam configurar assédio. corrência com ela, nem divulgando informações referentes à
sua organização, métodos de produção ou negócio.
Cláusula 7.ª
Cláusula 8.ª
Deveres dos trabalhadores
São deveres dos trabalhadores abrangidos pelo presente Direito de reclamação
ACT, nomeadamente: 1- O trabalhador pode sempre, para salvaguarda da sua
a) Observar e fazer observar as instruções e orientações responsabilidade, solicitar que as ordens ou instruções re-
hierárquicas em tudo o que respeita ao planeamento, orga- cebidas sejam confirmadas por escrito nos casos seguintes:
nização, execução e disciplina do trabalho, salvo na medida a) Quando haja motivo sério para duvidar da sua autenti-
em que as ordens, orientações e instruções sejam contrárias cidade;
aos seus direitos e garantias; b) Quando as julgue ilegítimas;
b) Respeitar com civismo, urbanidade e correção no trato c) Quando se mostre que foram dadas em virtude de qual-
todos aqueles com quem profissionalmente tenha que con- quer procedimento doloso ou errada informação;
tactar, nomeadamente colegas de trabalho, responsáveis da d) Quando da sua execução se possa recear prejuízos que,
entidade empregadora, clientes e público em geral; supostamente, não tenham sido previstos.
c) Cumprir e zelar pelo cumprimento das normas de pre- 2- Se o pedido de confirmação das ordens ou instruções,
venção, higiene e segurança no trabalho; por escrito, não for satisfeito em tempo de permitir o seu
d) Informar os serviços competentes da entidade empre- cumprimento, o trabalhador comunicará, também, por es-
gadora, no prazo máximo de 30 dias, sobre qualquer aspeto crito, ao imediato superior hierárquico os termos exatos das
relevante para a prestação da atividade laboral, nomeada- ordens ou instruções recebidas e do pedido formulado, bem
mente morada, identificação fiscal, estado civil, composição como a não satisfação deste, executando seguidamente a or-
do agregado familiar, habilitações escolares ou profissionais, dem ou instrução, salvo se houver prejuízo para pessoas ou
frequência de cursos; bens que lhe estejam confiados.
e) Cumprir e fazer cumprir, guardando sigilo, todas as nor- 3- Se as ordens ou instruções não forem passíveis de qual-
mas, orientações e instruções, independentemente da sua na- quer demora ou se for ordenado o seu imediato cumprimen-
tureza, relativas a segurança das pessoas e instalações, meios to, o trabalhador fará a comunicação referida no número an-
e processos de trabalho, em particular da atividade de teleco- terior logo após a sua execução, sem prejuízo da parte final
municações exercida pela entidade empregadora; do mesmo número.
f) Dar conhecimento à entidade empregadora, através da 4- O trabalhador que, tendo observado o processo estabe-
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lecido nesta cláusula, cumprir instruções nas condições nela a) O pai tem direito a uma licença parental, de gozo obri-
previstas, não será, nem pessoal, nem conjunta ou solidaria- gatório, de 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, a gozar
mente responsável pelas consequências que resultem da sua nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho, 5 dos quais
execução. gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este;
b) Após o gozo da licença prevista na alínea anterior, o
Cláusula 9.ª
pai tem ainda direito a 10 dias úteis de licença, seguidos ou
Reclamações ou exposições interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo
da licença parental inicial por parte da mãe;
1- Sem prejuízo das competências definidas para a comis-
c) Dispensa diária de um dos progenitores, durante 2 ho-
são paritária, os trabalhadores que desejem apresentar quais-
ras, num ou dois períodos à sua escolha, para efeitos de alei-
quer reclamações, exposições ou consultas, verbais ou por
tação dos filhos, durante o período de 12 meses após o nasci-
escrito, deverão fazê-lo por via hierárquica.
mento, no caso de não haver amamentação;
2- Em qualquer dos casos referidos no número anterior, o
d) Dispensa de um dos progenitores de comparência ao
superior hierárquico poderá solicitar que as mesmas sejam
trabalho até 2 dias em cada mês, sem perda de direitos, no
reduzidas a escrito.
período de 12 meses após o nascimento, quando pedida com
3- As reclamações, exposições e consultas formuladas por
a antecedência mínima de 5 dias úteis ou, em situações im-
escrito serão também respondidas, por escrito, por quem para
previsíveis, logo que possível.
tal tiver competência, num prazo não superior a 30 dias úteis.
3- O pai ou a mãe têm direito a licença parental, por nasci-
mento de filho, com a duração prevista na lei, ou ao período
CAPÍTULO III remanescente da licença nos seguintes casos:
a) Incapacidade física ou psíquica do progenitor que esti-
Igualdade e não discriminação
ver a gozar a licença, e enquanto esta se mantiver;
Cláusula 10.ª b) Morte do progenitor que estiver a gozar a licença.
4- No caso previsto nas alíneas a) e b) do número anterior
Igualdade e não discriminação
o período mínimo de licença assegurado ao pai é de 30 dias.
A entidade empregadora deve garantir e promover o 5- Sem prejuízo de outras modalidades de licença parental
cumprimento dos direitos e deveres em matéria de igualdade complementar previstas na lei, o pai e a mãe trabalhadores
e não discriminação estabelecidos em normas internacionais, podem prestar assistência a filho ou adotado com idade não
legislação nacional e compromissos assumidos neste âmbito superior a 6 anos, mediante o gozo de ausências interpoladas
com entidades oficiais e estruturas de representação coletiva ao trabalho, em dias ou meios dias, até perfazer o período
de trabalhadores. normal de trabalho correspondente a 3 meses e desde que o
Cláusula 11.ª solicitem com a antecedência mínima de 5 dias úteis.
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pelo conjunto de processos, atividades e competências co- meios necessários, e criará oportunidades para o desenvol-
muns, que enquadra especificamente as funções desempe- vimento profissional dos trabalhadores, no âmbito do seu
nhadas; projeto empresarial.
e) Progressão - processo que certifica o trabalhador no ní- 2- O trabalhador corresponsabiliza-se pela construção e
vel de desenvolvimento seguinte da mesma categoria pro- desenvolvimento do seu percurso profissional, contribuindo
fissional; ativamente para o reforço dos níveis de produtividade da en-
f) Promoção - processo que certifica o trabalhador noutra tidade empregadora.
categoria profissional de maior nível de qualificação; 3- A carreira profissional desenvolve-se de acordo com
g) Reorientação de carreira - passagem de uma área fun- uma lógica de competência e mérito que:
cional para outra, associada ou não a mudança de categoria a) Conduz:
profissional; i) A ter em conta os conhecimentos e a experiência profis-
h) Competências - conhecimentos, capacidades, atitudes sional global dos trabalhadores e a sua adequação às quali-
ou valores, traduzidos em comportamentos profissionais ob- ficações requeridas para as funções efetivamente exercidas;
serváveis e relacionados com o desempenho numa determi- ii) A criar as condições necessárias para que os trabalhado-
nada função, ao longo da sua atividade profissional na enti- res possam aplicar as suas competências;
dade empregadora; iii) A retirar as consequências devidas, no que se refere à
i) Função - conjunto de atividades organizadas de acordo evolução profissional.
com as áreas funcionais da entidade empregadora, previstas b) Implica que:
no anexo III, e em cada momento ajustadas à organização i) Os trabalhadores procurem o desenvolvimento dos seus
do trabalho; conhecimentos e competências, designadamente a adaptação
j) Requisitos de evolução profissional - condições neces- às evoluções tecnológicas e organizativas asseguradas atra-
sárias ao exercício das funções correspondentes a determina- vés de ações de formação profissional, ou outras, tendo como
da categoria profissional ou nível de desenvolvimento. reflexo a sua evolução na carreira profissional;
ii) A entidade empregadora, tendo em conta as suas neces-
Cláusula 14.ª
sidades, adapte a sua organização a esse objetivo.
Enquadramento profissional c) Impõe que a entidade empregadora implemente uma
prática de relações laborais e meios técnicos para:
1- Os trabalhadores são enquadrados nas categorias profis-
i) Apoiar e validar o desenvolvimento das competências
sionais previstas no anexo III, devendo, em princípio, exer-
individuais;
cer funções correspondentes à categoria profissional em que
ii) Compatibilizar a concretização dos seus objetivos com
são enquadrados.
um quadro organizativo que permita a aquisição e a utiliza-
2- Dentro de cada categoria profissional, os trabalhadores
ção das competências, de acordo com as suas necessidades;
são enquadrados num dos 5 níveis de desenvolvimento pre-
iii) Incentivar os trabalhadores a assumir o desenvolvimen-
vistos no anexo IV.
to das suas carreiras profissionais, participando ativamente
Cláusula 15.ª nas ações de formação que lhes forem propostas, destinadas
a valorizar as suas qualificações e carreiras profissionais.
Atividade profissional e especificidade funcional 4- As promoções, progressões e reorientações de carreira
1- Os trabalhadores exercem a atividade profissional cor- dos trabalhadores verificam-se tendo em conta o desenvol-
respondente à sua categoria, com as especificidades funcio- vimento das suas competências e experiência profissional e
nais decorrentes da área funcional em que em cada momento a sua adaptação a um grau de responsabilidade e exigências
estejam integrados. funcionais distintas.
2- A atividade profissional e especificidade funcional in-
tegram a utilização dos meios instrumentais colocados pela SECÇÃO II
entidade empregadora à sua disposição para o respetivo
exercício, bem como a realização das deslocações que lhes Evolução profissional
sejam inerentes.
3- A atividade referida no número 1 compreende as fun- Cláusula 17.ª
ções que lhe sejam afins ou funcionalmente ligadas.
4- A entidade empregadora pode, fundamentadamente Progressão
e quando o interesse da empresa o exija, atribuir tempora- 1- A um processo de progressão está subjacente um obser-
riamente ao trabalhador funções não compreendidas na ati- vável aumento do nível de exigência/complexidade/nível de
vidade contratada, desde que tal não implique modificação proficiência associado ao exercício da função.
substancial da posição do trabalhador. 2- Os processos de progressão terão em conta o universo
Cláusula 16.ª dos trabalhadores abrangidos e serão efetuados de acordo
com os critérios definidos na cláusula seguinte, atendendo,
Desenvolvimento profissional nomeadamente, ao equilíbrio existente entre os diferentes ní-
1- A entidade empregadora proporcionará as condições e veis de desenvolvimento em cada categoria e área funcional
e as disponibilidades financeiras, a definir anualmente.
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Conceitos
Condições particulares de trabalho
1- Sem prejuízo do disposto nos termos da lei, por local
Cláusula 31.ª habitual de trabalho entende-se o lugar onde deve ser realiza-
da a prestação de atividade de acordo com o contratualmente
Trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida definido.
A entidade empregadora deve proporcionar aos traba- 2- Na falta de indicação expressa, considera-se local de
lhadores com comprovada capacidade de trabalho reduzida, trabalho o que resultar da natureza da atividade do traba-
que resulte designadamente de idade, de doença ou acidente, lhador e da necessidade da entidade empregadora que tenha
condições de trabalho adequadas, nomeadamente a adap- levado à sua admissão, desde que esta necessidade fosse co-
tação de horário e de posto de trabalho e disponibilizando nhecida pelo trabalhador.
ações de formação e de aperfeiçoamento profissional. 3- Sem prejuízo do disposto nos termos da lei, por transfe-
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rência entende-se a mudança de local de trabalho, conside- por motivo de mudança das instalações do serviço, das quais
rando-se transferência temporária aquela que tenha carácter resultem acréscimos de encargos para o trabalhador ser-lhe-á
transitório, não exceda 6 meses ou, nas condições especiais atribuída uma compensação paga de uma só vez, e calculada
previstas na lei, 12 meses. tendo em consideração os princípios a seguir enunciados:
4- Às nomeações para os cargos de direção, chefia e outras a) Nas transferências que não impliquem mudança de re-
funções referidas no número 1 da cláusula 27.ª, ou mudanças sidência, o trabalhador terá direito ao acréscimo de despesas
de categoria profissional, que envolvam mudança de local de com transportes coletivos resultantes da transferência, en-
trabalho, não é aplicável o regime de transferências previsto quanto essa residência se mantiver; para o efeito calcular-
no presente ACT. -se-á a diferença entre os encargos com transportes coletivos
desde a residência até ao novo e ao imediatamente anterior
SECÇÃO I local de trabalho;
b) Nas transferências que impliquem mudança de residên-
Transferência de local de trabalho cia, a entidade empregadora custeará as despesas feitas pelo
trabalhador diretamente impostas pela transferência; consi-
Cláusula 34.ª deram-se como tal as despesas decorrentes do transporte do
trabalhador e respetivo agregado familiar, que com ele viva
Modalidades de transferência de local de trabalho em comunhão de mesa e habitação, dos móveis e restantes
1- A entidade empregadora pode, quando o seu interesse o haveres, bem como o respetivo alojamento condigno até ao
determine, transferir o trabalhador para outro local de traba- sétimo dia, inclusive, salvo se o trabalhador já tiver habita-
lho, de forma fundamentada, nos termos da lei. ção.
2- As transferências podem efetuar-se por: 4- Em substituição da compensação referida no número
a) Acordo; anterior, poderá o trabalhador optar:
b) Conveniência de serviço; a) Pelo recebimento mensal das despesas referidas no nú-
c) Motivos de saúde. mero anterior a que prove ter direito; ou
3- A transferência por acordo é aquela que resulta da con- b) Pelo recebimento de uma verba correspondente à re-
vergência de interesses entre o trabalhador e a entidade em- muneração mensal, nas situações em que se preveja a sua
pregadora. permanência no novo local de trabalho, desde que situado
4- A transferência por conveniência de serviço é aquela noutra localidade, por um período mínimo de 9 meses.
que, dentro dos limites legais, decorre exclusivamente do 5- Nas transferências definitivas por motivo de mudança
interesse da entidade empregadora e da necessidade de ser- das instalações do serviço, das quais resulte mudança de re-
viço, sem prejuízo de se procurar sempre ter em atenção o sidência e comprovadamente acarretem prejuízo grave para
interesse do trabalhador. o trabalhador, será atribuído, em acréscimo à compensação
5- A transferência por motivos de saúde é aquela que resul- referida nos números anteriores, um valor pecuniário de
ta da recomendação dos serviços de saúde no trabalho. montante não inferior ao equivalente a 11 meses de ajudas
de custo.
Cláusula 35.ª
6- Nos casos em que a transferência implique mudança de
Transferência de local de trabalho por acordo residência habitual, o trabalhador terá direito a dispensa por
7 dias úteis para efetivação da mudança respetiva.
1- A transferência por acordo pode ocorrer:
7- As transferências definitivas serão comunicadas, por es-
a) Por iniciativa da entidade empregadora;
crito, ao trabalhador com uma antecedência mínima de 60
b) A pedido do trabalhador;
dias, nos casos em que a transferência implique mudança de
c) A pedido de dois ou mais trabalhadores interessados em
residência, e de 30 dias, nas restantes situações, salvo:
permutar.
a) em situações excecionais de comprovada força maior,
2- Nos casos em que a transferência implique mudança de
devendo conter a fundamentação para a mesma;
residência habitual, o trabalhador terá direito a dispensa por
b) em situações de transferência para outro local dentro da
5 dias úteis para efetivação da respetiva mudança.
mesma localidade, nas quais a comunicação será efetuada
Cláusula 36.ª com 3 dias de antecedência.
8- No caso de transferências definitivas, a entidade empre-
Transferência de local de trabalho por conveniência de serviço gadora terá em atenção a expectativa geográfica que, à data
1- A entidade empregadora pode transferir o trabalhador da criação da Portugal Telecom, cada trabalhador tinha em
para outro local de trabalho, temporária ou definitivamente, relação à sua mobilidade geográfica. Poderá, ainda, proce-
nos termos da lei e dos números seguintes. der a transferência que não se enquadre naquela expectativa,
2- Nas transferências definitivas dos trabalhadores a trans- desde que desta não resulte uma deslocação entre a residên-
ferir que reúnam as condições exigidas para o posto de tra- cia e o novo local de trabalho superior a 2 horas, em trans-
balho a preencher, a entidade empregadora optará, preferen- porte público.
cialmente, pelo trabalhador com menor antiguidade. 9- As transferências temporárias deverão ser comunicadas
3- Nas transferências por conveniência de serviço, ou sem- por escrito ao trabalhador com a antecedência mínima de 8
pre que se verifique mudança definitiva de local de trabalho, dias, indicando o fundamento e o período previsível da trans-
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b) Trabalhadores cujo período normal de trabalho diário ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou
seja prestado exclusivamente nos dias de descanso semanal doença crónica que com ele viva em comunhão de mesa e
dos restantes trabalhadores. habitação;
b) Trabalhadores que tenham a seu cargo familiares inca-
Cláusula 48.ª
pacitados;
Adaptabilidade c) Trabalhadores-estudantes;
d) Trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida.
1- O período normal de trabalho pode ser definido em ter-
3- Relativamente à situação prevista na alínea a) do núme-
mos médios, caso em que o limite máximo pode ser aumen-
ro anterior, a entidade empregadora apenas poderá recusar o
tado até 2 horas diárias, só não contando para este limite o
pedido com fundamento em exigências imperiosas ligadas
trabalho suplementar prestado por motivo de força maior.
ao funcionamento da entidade empregadora ou serviço, ou
2- A duração média do trabalho referida no número 1 deve
na impossibilidade de substituir o trabalhador, se este for in-
ser apurada por referência a um período máximo de 4 meses.
dispensável, nos termos da lei.
3- Os regimes de adaptabilidade serão sujeitos a prévia
4- Fora dos casos previstos nos números anteriores, e sem
programação das respetivas atividades e comunicação aos
prejuízo de terceiros ou da regularidade do serviço, poderá
trabalhadores com a antecedência de 14 dias.
ainda a entidade empregadora acordar com os trabalhadores
4- Os trabalhadores poderão ser dispensados da obrigação
a prestação de trabalho a tempo parcial, com a retribuição
de prestação de trabalho ao abrigo do regime previsto nos
correspondente.
números anteriores, quando expressamente o justifiquem,
5- São mantidos os regimes de trabalho a tempo parcial em
sendo considerados motivos prioritários os seguintes:
vigor na entidade empregadora.
a) Qualidade de trabalhador-estudante;
6- No regime de prestação de trabalho a que se referem os
b) Durante a gravidez e até doze meses após o parto;
números anteriores, o intervalo de descanso com presença ou
c) Trabalhadores com filhos até aos doze meses;
a pausa especial será reduzido proporcionalmente à duração
d) Durante todo o tempo que durar a amamentação, se for
do horário.
apresentado certificado médico que ateste que tal é necessá-
7- Os trabalhadores abrangidos pelo regime previsto nesta
rio para a sua saúde ou para a da criança;
cláusula manterão o direito ao pagamento do subsídio de re-
e) Estado de saúde precário, comprovado por atestado mé-
feição quando o seu período normal de trabalho seja igual ou
dico.
superior a 5 horas diárias.
5- Os trabalhadores abrangidos pelo regime previsto no
número 1, e enquanto exercerem funções ao abrigo daquele Cláusula 50.ª
regime, manterão o direito ao subsídio de refeição nos dias
em que o seu período de duração de trabalho seja inferior ao Intervalo de descanso
período normal de trabalho diário. 1- Considera-se intervalo de descanso a interrupção inter-
6- A compensação decorrente da aplicação do regime pre- calada do período normal de trabalho diário, destinada ou
visto nos números 1 e 2 deve ser efetivamente utilizada, sem não a refeição.
prejuízo de, a título excecional, poder ser paga com o acrés- 2- O período normal de trabalho diário será, regra geral,
cimo de 50 % sobre o valor hora, no caso de não utilização interrompido por um ou mais intervalos de descanso de du-
por motivos alheios ao trabalhador. ração não inferior a 30 minutos nem superior a 2 horas, salvo
7- O período em que a redução do tempo de trabalho para os casos em que seja fixado, por acordo, intervalo diferente.
compensar trabalho prestado em acréscimo deve ter lugar, é 3- A nenhum trabalhador deverá ser atribuído horário que
definido por acordo entre a entidade empregadora e o traba- implique a prestação de mais de 5 horas consecutivas de ser-
lhador ou, na falta deste, definido pela entidade empregado- viço, salvo nas situações de acordo com o trabalhador em
ra, sendo nesta situação gozado no período máximo de 90 que pode ser definida a prestação de trabalho até 6 horas con-
dias. secutivas.
4- A pedido do trabalhador e por acordo com este, o inter-
Cláusula 49.ª
valo de descanso pode ser reduzido ou excluído.
Prestação de trabalho a tempo parcial 5- Considera-se compreendido no tempo de trabalho, sen-
do designado de intervalo de descanso com presença, o inter-
1- Considera-se trabalho a tempo parcial o que corres-
valo de descanso destinado a refeição, em que o trabalhador
ponda a um período normal de trabalho semanal inferior a
tem de permanecer no espaço habitual de trabalho ou próxi-
80 % ao praticado a tempo completo, por referência ao perío-
mo dele, para poder ser chamado a prestar trabalho normal
do normal de trabalho diário previsto como regra no número
em caso de necessidade.
2 da cláusula 47.ª do presente ACT.
6- O intervalo de descanso com presença terá a seguinte
2- A entidade empregadora poderá conceder aos trabalha-
duração máxima de:
dores que o requeiram, sem prejuízo de terceiros ou da re-
a) 60 minutos para trabalhadores que exerçam funções em
gularidade do serviço, regime de trabalho a tempo parcial,
serviços de laboração contínua;
com a retribuição correspondente, em especial aos que se
b) 30 minutos para os trabalhadores aos quais tenha sido
encontrem nas seguintes situações:
atribuída a modalidade de horário contínuo;
a) Trabalhadores com filhos de idade inferior a 12 anos
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Descanso semanal
Pode ser atribuído o regime de isenção de horário de tra-
balho, para além das situações previstas na lei, aos seguintes
1- Todos os trabalhadores abrangidos por este ACT têm
trabalhadores:
direito em cada semana a 2 dias de descanso semanal, que
a) Os nomeados para os cargos ou funções previstas no
coincidirão com o sábado e o domingo, exceto nos casos pre-
número 1 da cláusula 27.ª;
vistos na lei e no presente ACT.
b) Os que exercem a atividade de motorista;
2- Considera-se dia de descanso semanal complementar o
c) Os que exercem a sua atividade em regime de preven-
primeiro dos dias do período de descanso e dia de descanso
ção;
semanal obrigatório o segundo dia.
d) Os que exercem atividade em condições de trabalho es-
3- Face às necessidades de elaboração de escalas, poderão
pecíficas, nomeadamente em projetos cuja natureza justifi-
os dias de descanso não ser gozados consecutivamente, salvo
que a atribuição deste regime.
se o trabalhador manifestar o seu desacordo, devidamente
fundamentado, com, pelo menos, uma semana de antecedên- Cláusula 55.ª
cia. No entanto, os dias de descanso deverão, pelo menos, de
Tipos de horários
7 em 7 semanas, compreender o domingo.
4- O número anual dos dias de descanso semanal dos tra- 1- Na entidade empregadora vigorarão os seguintes tipos
balhadores colocados em regime de laboração contínua será de horários de trabalho:
igual ao dos restantes trabalhadores. a) Fixos - são aqueles em que as horas de início e termo e
5- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar será os períodos de descanso semanal são constantes;
proporcionado, sempre que possível, o descanso semanal b) Por turnos - são aqueles em que os trabalhadores ocu-
nos mesmos dias. pam sucessivamente os mesmos postos de trabalho, a um
6- Se o trabalhador estiver deslocado em regime de gran- determinado ritmo, fixo ou rotativo, que pode ser de tipo
des deslocações, as folgas de compensação a que, eventual- contínuo ou descontínuo, e em que os trabalhadores podem
mente, tenha adquirido direito, poderão ser gozadas quando executar o trabalho a horas diferentes no decurso de um dado
tal se justifique, logo que o serviço iniciado com a desloca- período de dias ou semanas e ter o(s) dia(s) de descanso se-
ção o permita ou esteja concluído. manal variável;
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c) Flexíveis - são aqueles em que o período normal de tra- contínua as escalas devem ser organizadas de modo a que
balho semanal pode ser irregularmente distribuído em 5 dias aos trabalhadores de cada turno seja concedido pelo menos
da semana, sem hora fixa para o início ou termo do período um dia de descanso em cada período de 7 dias, sem prejuízo
de trabalho diário que, no entanto, ocorrerão dentro de uma do período excedente de descanso a que o trabalhador tenha
amplitude diária previamente definida, sendo obrigatória a direito.
prestação de trabalho durante períodos do dia também pre- 11- Para acertos de escalas dos trabalhadores referidos na
viamente estabelecidos e só é concedido este tipo de horário alínea a) do número 6 da cláusula 50.ª do presente ACT, des-
desde que não haja prejuízo para o serviço. de que haja prévio acordo do trabalhador, podem, a título ex-
4- Qualquer um dos tipos de horários de trabalho referidos cecional, ser fixados períodos normais de trabalho de 9 horas
no número anterior poderá revestir a modalidade de horário nos quais se integra o intervalo de descanso com presença,
contínuo em que é fixado um intervalo de descanso com pre- mantendo-se o período normal de trabalho semanal que lhes
sença, nos termos da alínea b), do número 6 da cláusula 50.ª esteja atribuído.
do presente ACT. 12- Salvo casos excecionais, serão permitidas trocas de
turnos e de folgas entre trabalhadores do mesmo serviço,
Cláusula 56.ª
com a mesma categoria e funções idênticas, desde que, ten-
Horários por turnos do sido comunicadas previamente ao superior hierárquico,
não impliquem a prestação de trabalho em dois turnos con-
1- A entidade empregadora poderá organizar os horários,
secutivos.
nos termos da lei e de acordo com as necessidades dos ser-
13- Sempre que as condições de serviço o permitam, os
viços, em regime de turnos fixos ou rotativos, em função da
trabalhadores que prestam trabalho em regime de turnos em
alternância dos horários atribuídos.
laboração contínua poderão, a solicitação sua, de forma jus-
2- Os serviços que devam assegurar o seu funcionamento
tificada, ser desobrigados deste regime.
vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana ficarão
14- A entidade empregadora desobrigará do regime de tra-
abrangidos pelo regime de laboração contínua.
balho por turnos em laboração contínua qualquer trabalha-
3- Os trabalhadores a quem sejam atribuídos horários ro-
dor que seja objeto de recomendação dos serviços de saúde
tativos com descansos semanais variáveis têm direito a um
trabalho.
subsídio correspondente ao acréscimo da remuneração base
15- Os trabalhadores com regime de trabalho por turnos
e diuturnidades no montante fixado no anexo V.
em regime de laboração contínua serão anualmente sujeitos
4- O subsídio de turno, fixado no número anterior, será
a exame de saúde no trabalho.
cumulável com o subsídio de pequeno-almoço, o subsídio
dominical, a compensação especial e o trabalho noturno.
5- Sem prejuízo do disposto na cláusula 48.ª do presente SECÇÃO III
ACT, aos trabalhadores que prestem trabalho em regime por
turnos podem ser fixados, em determinados dias, períodos Trabalho noturno
normais de trabalho até 9 horas diárias, sem prejuízo do res-
peito pelos limites previstos na lei e, mediante acordo com o Cláusula 57.ª
trabalhador, por período superior a 9 horas. Trabalho noturno
6- Nos serviços em que se pratiquem horários por turnos
rotativos, as escalas poderão ser elaboradas da seguinte for- 1- Considera-se período de trabalho noturno o definido nos
ma: termos legais, sem prejuízo de outros períodos mais favorá-
a) Para vigorar pelo prazo de 6 meses, salvo se período veis em prática ou previstos em instrumento de regulamenta-
diferente não puder ser previsto, com a participação dos tra- ção coletiva de trabalho, vigentes na entidade empregadora à
balhadores, respeitando as necessidades de serviço, serão data da entrada em vigor do presente ACT, e do regime legal
afixadas em cada local de trabalho com a antecedência mí- de proteção à parentalidade.
nima de 8 dias; 2- A retribuição do trabalho noturno será superior em 25 %
b) Mensalmente, sendo afixadas em cada local de trabalho à retribuição a que dá direito o trabalho equivalente prestado
com a antecedência mínima de 7 dias. durante o dia.
7- As escalas devem ser elaboradas de modo que, sempre 3- Os trabalhadores poderão ser dispensados de prestar tra-
que possível, os dois dias de descanso semanal não coinci- balho noturno, nos termos legais.
dam com dia feriado.
8- Os trabalhadores só poderão mudar de turno após o dia SECÇÃO IV
de descanso semanal.
9- Quando qualquer dos dias de descanso semanal a que se Trabalho suplementar
refere o número 7 coincida com feriado, o trabalhador tem
direito a optar entre uma folga, a gozar nos 30 dias seguintes, Cláusula 58.ª
ou à compensação monetária equivalente a 100 % de um dia Trabalho suplementar
de trabalho.
10- Nos serviços em que se pratique o regime de laboração 1- Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do
horário de trabalho por determinação prévia e expressa da
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para que a intervenção em prevenção possa ser efetuada de da prevenção, e dentro do âmbito definido no número 1 na
forma remota. cláusula anterior, em que, mesmo existindo tal regime, seja
11- Nas situações de prevenção com intervenção local o necessário recorrer a elementos não incluídos na respetiva
trabalhador pode ser acompanhado por outro trabalhador que equipa, o trabalhador que seja chamado acidentalmente, por
o auxilie nas tarefas que vai desempenhar, desde que tal se urgente necessidade de serviço, tem direito a um abono de
justifique por razões técnicas ou de segurança, determinadas montante fixado no anexo VI, desde que essa chamada se ve-
pelos métodos de trabalho. rifique findo o trabalho diário e após o abandono do trabalho.
12- Nas situações de prevenção com intervenção local a 2- A chamada acidental em dia de descanso semanal obri-
entidade empregadora assegura o transporte entre a residên- gatório confere direito a um dia de descanso compensatório,
cia ou o local da partida e o local de trabalho ou o local da a gozar num dos três dias úteis seguintes, não substituível
ocorrência/avaria e o correspondente regresso. por remuneração. Excecionalmente, quando razões imperio-
13- Na falta de transporte proporcionado pela entidade em- sas do serviço o não permitirem e havendo acordo do traba-
pregadora, o trabalhador utilizará o transporte que considerar lhador, poderá o descanso compensatório ser gozado dentro
mais conveniente, dentro da urgência que o caso requeira, dos 30 dias seguintes.
sem prejuízo do cumprimento das orientações que a tal res- 3- A chamada acidental em dia feriado dá direito ao acrés-
peito vierem a ser estabelecidas. cimo de 100 % no abono referido no número 1, ou um dia
14- Os trabalhadores em situação de prevenção têm direi- de descanso compensatório, segundo a opção do trabalhador.
to, por cada hora de prevenção e em função da modalidade 4- Aplica-se à prestação de trabalho em regime de chama-
de prevenção, a um abono de montante fixado no anexo VI, da acidental o disposto nos números 11 a 13, 15 a 17 e 19 a
não se considerando para tal: 20 da cláusula anterior.
a) O período normal de trabalho diário; 5- O recurso a chamada acidental só poderá verificar-se
b) O intervalo de descanso; dentro das condições que a tal respeito estiverem regulamen-
c) Os períodos de tempo correspondentes a intervenção tadas sobre circunstâncias anómalas ou de emergência e im-
local. plica uma justificação escrita, a apresentar, caso a caso, pelo
15- Os períodos de intervenção dos trabalhadores em pre- responsável pela decisão.
venção com intervenção local conferem direito ao pagamen-
to do trabalho suplementar e noturno nos termos definidos CAPÍTULO IX
na lei e, ainda, aos descansos compensatórios definidos na
lei, que o trabalhador deverá gozar num dos três dias úteis Retribuição do trabalho
seguintes.
16- Para efeitos do disposto no número anterior é conside- Cláusula 61.ª
rado o tempo decorrido desde que o trabalhador é chamado
até ao seu regresso ao local de partida. Princípios gerais
17- A prevenção com intervenção local, quando prestada 1- As remunerações mínimas mensais devidas aos traba-
em dias de descanso semanal e feriados, terá uma remune- lhadores são as constantes do anexo IV do presente ACT.
ração equivalente a uma fração mínima de 3 horas para a 2- Para além da remuneração referida no número anterior,
primeira intervenção. a retribuição mensal do trabalhador compreende as diutur-
18- O trabalho prestado em prevenção com intervenção nidades e os abonos com caracter regular e periódico que
remota ou em prevenção com intervenção remota planeada expressamente se determine como integrante daquela retri-
é compensado mediante o pagamento do abono previsto no buição.
número 14, não conferindo direito ao pagamento do trabalho 3- Para todos os efeitos, o valor da retribuição horária nor-
suplementar e noturno. mal é determinado pela seguinte fórmula:
19- Sempre que por motivo de prestação de trabalho em
regime de prevenção, o descanso diário for inferior a 9 horas RH = RM x 12
consecutivas mas igual ou superior a 4 horas, os trabalhado- HS x 52
res serão dispensados, sem perda de remuneração, da presta- em que:
ção de trabalho durante a primeira parte do período normal RH significa a retribuição horária normal;
de trabalho diário seguinte, e se inferior a 4 horas, dispensa- RM significa a retribuição mensal como referida no nú-
dos durante todo o período normal de trabalho. mero 2;
20- Aos trabalhadores em regime de prevenção, para efei- HS significa o período normal de trabalho semanal.
tos de abono de prevenção e de intervenção, será sempre 4- No ato do pagamento da retribuição ou antes dele, a en-
considerado o período normal de trabalho diário em cada tidade empregadora disponibilizará a cada trabalhador um
momento praticado. documento comprovativo e discriminado da retribuição.
Cláusula 60.ª 5- O pagamento da retribuição será efetuado até ao último
dia útil do mês a que respeita.
Chamada acidental 6- Excetuando-se os casos de despedimento, a entidade
1- Para os casos em que não esteja instituído o regime empregadora não pode fazer a compensação com créditos
que tenha sobre o trabalhador nem fazer quaisquer descontos
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ou deduções no montante da retribuição, salvo nas seguintes 2- Para efeitos do número anterior, a altura igual ou supe-
situações: rior a 30 metros é medida a partir da base da torre de teleco-
a) Nos casos permitidos por lei, com as limitações dela municações.
decorrentes; 3- A intervenção em torre de telecomunicações com dura-
b) Por prejuízos causados à entidade empregadora por cul- ção superior a 3 horas confere direito ao pagamento de um
pa dos trabalhadores, com o limite máximo de 3 % sobre a segundo subsídio de montante igual ao primeiro.
retribuição do trabalhador. 4- O número de subsídios a pagar diariamente não poderá
ser superior a dois, salvo em situações excecionais devida-
Cláusula 62.ª
mente fundamentadas e autorizadas pela direção a que o tra-
Retribuição e subsídio de férias balhador está adstrito.
1- A retribuição do período de férias corresponde à que o Cláusula 65.ª
trabalhador receberia se estivesse em serviço efetivo.
2- Além da retribuição mencionada no número anterior, Subsídio de transporte próprio
os trabalhadores têm direito, em cada ano, a um subsídio de Aos trabalhadores que, por necessidade de serviço, te-
férias de montante igual ao da retribuição mensal do mês de nham que se deslocar em transporte próprio, a entidade em-
dezembro nesse ano. pregadora pagar-lhes-á, por quilómetro, um subsídio corres-
3- Sem prejuízo do número 2, no ano de admissão, os tra- pondente a 25 % do preço médio do litro de combustível
balhadores têm direito a um subsídio de férias de montante quando se tratar de automóvel, e a 12 % quando se tratar de
igual ao da remuneração correspondente ao período de férias motociclo.
gozado.
4- O subsídio referido nos números anteriores deve ser Cláusula 66.ª
pago conjuntamente com a retribuição do mês anterior àque-
Abono para falhas
le em que o trabalhador gozar as férias ou, no caso de férias
interpoladas, gozar um período igual ou superior a 5 dias Aos trabalhadores que no exercício das respetivas fun-
úteis consecutivos. ções lidem habitualmente com dinheiro ou valores será atri-
5- Se, no mesmo ano, o trabalhador se encontrar, sucessi- buído um abono para falhas de acordo com o regime em vi-
vamente, nas situações de trabalho a tempo inteiro e a tempo gor na entidade empregadora.
parcial, ou vice-versa, o montante do subsídio será apurado Cláusula 67.ª
em termos proporcionais de acordo com os meses em que se
verifique cada uma daquelas situações. Subsídio de refeição
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a) Declaração expressa do trabalhador, devidamente fun- b) Proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da
damentada para a marcação efetuada fora daquele período; cessação.
b) Marcação de férias interrompidas por doença; 2- No caso referido na alínea a) do número anterior, o perí-
c) Regresso do trabalhador à entidade empregadora após odo de férias é considerado para efeitos de antiguidade.
impedimento prolongado, em data posterior a 31 de outubro. 3- Em caso de cessação de contrato de trabalho no ano
4- Se, depois de marcado o período de férias, exigências civil subsequente ao da admissão ou cuja duração não seja
imperiosas do funcionamento da entidade empregadora de- superior a 12 meses, o cômputo total das férias ou da corres-
terminarem a antecipação, o adiamento ou a interrupção das pondente retribuição a que o trabalhador tenha direito não
férias, o trabalhador tem direito a ser indemnizado dos preju- pode exceder o proporcional ao período anual de férias tendo
ízos que comprovadamente haja sofrido por deixar de gozar em conta a duração do contrato.
as férias no período marcado.
Cláusula 78.ª SECÇÃO III
Alteração do período de férias por motivo relativo ao trabalhador Faltas e licença sem retribuição
1- O gozo das férias não se inicia ou suspende-se, quando
o trabalhador esteja temporariamente impedido por doença Cláusula 80.ª
ou por outro facto que não lhe seja imputável, designada- Definição e classificação de faltas
mente falecimento de familiar, nos termos previstos na alí-
nea a) da cláusula 81.ª, desde que haja comunicação do mes- 1- Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e
mo à entidade empregadora e a situação seja devidamente durante o período em que devia desempenhar a atividade a
comprovada. que está adstrito.
2- Nos casos referidos no número anterior, o gozo das fé- 2- As faltas podem ser justificadas, com ou sem retribui-
rias tem lugar após o termo do impedimento na medida do ção, ou injustificadas.
remanescente do período marcado, devendo o período cor- 3- Nos casos de ausência do trabalhador por períodos infe-
respondente aos dias não gozados ser marcado por acordo riores ao período normal de trabalho diário a que está obriga-
ou, na falta deste, pela entidade empregadora. do, os respetivos tempos são adicionados para determinação
3- Se da aplicação do número anterior não resultar o gozo dos períodos normais de trabalho diário em falta, e classifi-
de, pelo menos, 10 dias úteis de férias, poderá o trabalhador, cados de acordo com o disposto no número anterior.
mediante acordo, juntar o período de férias não gozadas por 4- Para efeitos do disposto no número anterior, caso os pe-
efeito da interrupção com outro que esteja marcado para data ríodos de trabalho diário não sejam uniformes, considera-se
posterior. sempre o de menor duração relativo a um dia completo de
4- Em caso de impossibilidade total ou parcial do gozo de trabalho.
férias, por motivo de impedimento respeitante ao trabalhador Cláusula 81.ª
ou licença sem retribuição, este tem direito à retribuição cor-
respondente ao período de férias não gozado ou ao gozo do Faltas justificadas com retribuição
mesmo até 30 de abril do ano civil seguinte e, em qualquer Sem prejuízo do disposto na cláusula anterior e no re-
caso, ao respetivo subsídio. gime legal, consideram-se justificadas com retribuição as
5- No ano de cessação de impedimento respeitante ao faltas dadas:
trabalhador ou de licença sem retribuição, iniciado em ano a) Por falecimento de familiares, nos termos da lei, não
anterior, o trabalhador tem direito a férias nos termos do nú- se contando o dia de falecimento se este ocorrer durante o
mero 5 da cláusula 74.ª segundo período de trabalho:
6- O disposto no número anterior não se aplica nas situa- i) Até 5 dias consecutivos por falecimento de cônjuge não
ções de suspensão por impedimento prolongado motivado separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no primei-
por acidente de trabalho, caso em que se vencerá o direito ao ro grau da linha reta;
gozo de férias após a prestação efetiva de 30 dias de trabalho. ii) Até 2 dias consecutivos por falecimento de outro pa-
7- Se, marcada a época de férias, o trabalhador for escala- rente ou afim da linha reta ou em segundo grau na linha co-
do para cursos ou estágios de formação, poderá optar entre lateral;
a marcação de nova época de férias ou a não frequência do iii) Até 5 dias consecutivos por falecimento de pessoa que
curso ou estágios de formação, sujeitando-se, neste caso, a viva em união de facto ou economia comum com o traba-
nova oportunidade do mesmo. lhador.
b) Por altura do casamento, durante 15 dias seguidos;
Cláusula 79.ª
c) Pelos trabalhadores eleitos para as ERCT, até ao limite
Efeitos, quanto a férias, da cessação do contrato de trabalho dos créditos fixados neste ACT;
1- Cessando o contrato de trabalho por qualquer forma, o d) Para a prática de atos necessários em comissões emer-
trabalhador ou herdeiros terão direito a receber a retribuição gentes deste ACT;
de férias e respetivo subsídio: e) Por trabalhadores-estudantes nos termos da legislação
a) Correspondentes a férias vencidas e não gozadas; aplicável;
2771
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f) Pelos dadores benévolos de sangue, pelo tempo neces- e) No cumprimento de sanção disciplinar de suspensão;
sário à dádiva e até ao final do respetivo dia, bem como as f) Ao abrigo do regime de proteção à parentalidade, em re-
faltas originadas por virtude de dádiva ou colheita de tecidos lação às quais a lei não preveja a salvaguarda da retribuição;
ou órgãos de origem humana, para fins de diagnóstico ou g) Por necessidade de prestação de assistência inadiável a
para fins terapêuticos e de transplantação, bem como às pró- membros do agregado familiar ao abrigo do respetivo regime
prias intervenções de transplantação, pelo tempo necessário legal.
ao ato e correspondente período de convalescença;
Cláusula 83.ª
g) Pelos trabalhadores bombeiros voluntários, nos termos
da lei aplicável; Faltas por doença
h) Para cumprimento de obrigações legais para comparên-
1- Os trabalhadores têm, por motivo de doença, o dever de:
cia em tribunais, polícia e outros organismos oficiais, cuja
a) Comunicarem o facto pelo meio mais rápido;
falta implique incumprimento de dever público, por convo-
b) Cumprirem o disposto no sistema de comprovação e fis-
catória oficial;
calização que lhes seja aplicável;
i) Para consulta pré-natal e, para trabalhadoras grávidas,
c) Não se ausentarem do território nacional sem autoriza-
preparação para o parto;
ção da entidade empregadora;
j) Para amamentação, enquanto esta durar, e aleitação, até
d) Se se encontrarem fora do território nacional, compro-
o filho perfazer um ano de idade;
varem através de documento médico, devidamente reconhe-
k) Por candidatos a eleições para cargos públicos nos ter-
cido pela entidade consular competente, a doença e a impos-
mos da respetiva lei eleitoral, apenas podendo o trabalhador
sibilidade de regresso.
faltar meios dias ou dias inteiros com aviso prévio de 48 ho-
2- Para serem abrangidos pelo regime de parentalidade de-
ras;
vem os trabalhadores, quando doentes, comunicar o facto ao
l) Pelo responsável pela educação de menor, para desloca-
serviço respetivo.
ção a estabelecimento de ensino para se inteirar da situação
educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até 4 Cláusula 84.ª
horas por trimestre, por cada menor;
m) Por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto Faltas para prestação de assistência inadiável a filhos, netos, bisnetos e
outros membros do agregado familiar
não imputável ao trabalhador, nomeadamente, observância
de prescrição médica no seguimento de recurso a técnica de 1- As faltas para prestação de assistência inadiável a filhos,
procriação medicamente assistida, doença ou acidente, desde netos e bisnetos e outros membros do agregado familiar, re-
que o trabalhador não beneficie de um regime de Segurança gem-se pelo disposto na lei e nos números seguintes.
Social de proteção na doença; 2- O trabalhador pode faltar ao trabalho para prestar as-
n) Para consultas, tratamentos e exames médicos, sempre sistência inadiável e imprescindível, em caso de doença ou
que, comprovadamente, não possam realizar-se fora do perí- acidente, a filho, adotado e enteado, menor de 12 anos, ou
odo normal de trabalho; independentemente da idade, a filho com deficiência ou do-
o) Pelo trabalhador no dia do seu aniversário ou, caso ença crónica, até 30 dias por ano ou durante todo o período
coincida com dias de descanso semanal ou feriado, no dia de eventual hospitalização.
útil imediatamente subsequente; 3- O trabalhador pode faltar até 15 dias por ano para pres-
p) Por necessidade de prestação de assistência inadiável a tar assistência inadiável e imprescindível, em caso de doença
membro do agregado familiar, ao abrigo do regime previsto ou acidente, a filho com 12 ou mais anos de idade, que no
no número 5 da cláusula 84.ª caso de ser maior, faça parte do seu agregado familiar.
4- Aos períodos de ausência previstos nos números ante-
Cláusula 82.ª riores acresce um dia por cada filho além do primeiro.
5- O trabalhador pode ainda faltar um dia por ano para
Faltas justificadas sem retribuição
prestar assistência inadiável e imprescindível, em caso de
Sem prejuízo do disposto na lei, consideram-se faltas doença ou acidente comprovados, a filho, a neto ou bisneto
justificadas sem retribuição as faltas como tal qualificadas e menor de idade ou, independentemente da idade, com defici-
autorizadas pela entidade empregadora, bem como as faltas ência ou doença crónica.
dadas: 6- O trabalhador pode faltar até 15 dias por ano para pres-
a) Por detenção por factos pelos quais o trabalhador não tar assistência inadiável e imprescindível ao cônjuge ou pes-
venha a ser condenado; soa que viva em união de facto ou economia comum com o
b) Para prática de atos necessários e inadiáveis no exer- trabalhador, parente ou afim na linha reta ascendente ou no
cício de funções em associações sindicais, na parte em que 2.º grau da linha colateral, em caso de doença ou acidente
excedam os créditos fixados; destes.
c) Por motivo de doença, desde que o trabalhador benefi- 7- Para efeitos desta cláusula considera-se assistência
cie de um regime de proteção social na doença; inadiável aquela que não pode ser prestada por outra pessoa
d) Por motivo de acidente no trabalho ou doença profissio- além do trabalhador em dia diferente ou fora do horário de
nal, desde que o trabalhador tenha direito a qualquer subsí- trabalho daquele.
dio ou seguro;
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ável de organizar e desenvolver livremente a atividade sindi- ciam de proteção legal é determinado de acordo com o pre-
cal dentro da entidade empregadora. visto na lei.
2- É vedado à entidade empregadora impedir, dificultar ou 2- As direções dos sindicatos obrigam-se a comunicar à
interferir no exercício da atividade sindical, nos termos da entidade empregadora a identidade dos delegados sindicais,
lei. nos termos da lei.
3- É nulo e de nenhum efeito legal todo o ato que vise des- 3- Este procedimento deverá também ser observado no
pedir, transferir ou por qualquer modo prejudicar o trabalha- caso de substituição ou cessação de funções.
dor por motivo da sua filiação ou não filiação sindical ou das 4- Os delegados sindicais identificam-se por documento
suas atividades sindicais. próprio, passado pelo sindicato respetivo.
4- A entidade empregadora é obrigada a: 5- Os delegados sindicais não podem ser transferidos do
a) Colocar à disposição dos trabalhadores local adequado local de trabalho sem o seu acordo salvo quando a transfe-
para a realização de reuniões, sempre que tal seja solicita- rência resulte de mudança total ou parcial do estabelecimen-
do pelos dirigentes sindicais (ou seus representantes devi- to onde prestem serviço.
damente credenciados), pelos delegados sindicais, ou ainda, 6- A transferência dos trabalhadores referidos no número
por 50 ou um terço dos trabalhadores do respetivo local de anterior carece, ainda, de prévia comunicação à estrutura a
trabalho, com a antecedência mínima de 24 horas; que pertencem.
b) Permitir a divulgação e distribuição, sem prejuízo da la-
Cláusula 94.ª
boração normal dos serviços, de todos os documentos ema-
nados das associações sindicais, bem como a sua afixação Faltas dos dirigentes sindicais
em locais apropriados para o efeito;
1- Os membros da direção das associações sindicais têm
c) Permitir a entrada dos membros dos corpos gerentes das
direito a faltar mensalmente 6 dias úteis cada um para desen-
associações sindicais nas instalações da entidade emprega-
volvimento da atividade sindical e 5 dias úteis para reuniões
dora, nos termos da lei, e daqueles que sejam trabalhadores
de direção. Estas faltas não afetam a retribuição salarial nem
da entidade empregadora, nos termos da alínea a) da cláu-
quaisquer outros direitos ou regalias emergentes deste ACT.
sula 92.ª
2- Os membros dos órgãos de fiscalização têm direito a 5
5- A entidade empregadora obriga-se ainda a:
dias por mês para reuniões. Os membros da mesa da assem-
a) Nos locais de trabalho com 150 ou mais trabalhadores,
bleia geral ou da mesa do conselho geral têm direito a 2 dias
pôr à disposição dos delegados sindicais, desde que estes o
úteis por mês.
requeiram, e a título permanente, um local situado no interior
3- A utilização do número de dias atribuídos aos membros
da entidade empregadora, ou na sua proximidade e que seja
das direções sindicais para a atividade sindical, nos termos
apropriado para o exercício das suas funções;
da primeira parte do número 1 desta cláusula, poderá ser fei-
b) Nos locais de trabalho com menos de 150 trabalhadores,
ta em conjunto por todos os membros dos corpos gerentes,
pôr à disposição dos delegados sindicais, sempre que estes
de acordo com o disposto no número 5.
o requeiram, um local apropriado para o exercício das suas
4- A utilização do número de dias dos membros das dire-
funções.
ções sindicais atribuídos no número 1 para reuniões de dire-
6- A entidade empregadora informará as organizações sig-
ção, bem como a utilização do número de dias do número 2,
natárias do presente ACT de processos de reorganização de
será sempre individual.
que decorra mobilidade geográfica e/ou profissional do seu
5- Para utilização conjunta de dispensas, os sindicatos
efetivo.
apresentarão à entidade empregadora, com 15 dias de ante-
Cláusula 92.ª cedência, o mapa semanal dos dirigentes a dispensar.
6- As faltas dadas além das definidas neste ACT pelos di-
Membros dos corpos gerentes rigentes sindicais para desempenho das suas funções consi-
Sem prejuízo de outros direitos consagrados na lei e no deram-se faltas justificadas e contam como tal, para todos os
presente ACT, são garantidos os seguintes direitos aos mem- efeitos, salvo retribuição salarial.
bros dos corpos gerentes das associações sindicais: 7- As associações sindicais deverão comunicar à entidade
a) Quando forem trabalhadores da entidade empregadora empregadora, no dia útil anterior, as datas das faltas dos seus
têm acesso às instalações da entidade empregadora, nelas dirigentes. Em caso de impossibilidade obrigam-se a fazê-lo
podendo circular, sem prejuízo da normalidade da laboração; no dia seguinte ao da primeira falta, devendo, no entanto,
b) Não poderem ser afetados nos seus direitos e garantias diligenciar no sentido de a entidade empregadora assegurar a
emergentes deste ACT, em consequência do exercício das sua substituição, se for caso disso.
suas funções; 8- No conjunto dos dias a que se referem os números an-
c) Não poderem ser transferidos sem o seu acordo. teriores não será contado o tempo despendido em reuniões
promovidas pela entidade empregadora ou às quais esta haja
Cláusula 93.ª
dado a sua concordância, bem como o exigido pelas desloca-
Delegados sindicais ções respetivas, o qual não afeta a remuneração ou quaisquer
outros direitos ou regalias emergentes do presente ACT.
1- O número máximo de delegados sindicais que benefi-
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2) Ser informada do início do processo de avaliação de prazo de 30 dias a partir da data da sua constituição, para
desempenho e do seu desenvolvimento anual; elaboração das respetivas normas de funcionamento.
3) Ser informada anualmente dos critérios e fundamentos 5- A direção dos trabalhos competirá, alternadamente, a
dos movimentos de promoção e progressão a efetuar, bem representantes de uma e da outra parte.
como das disponibilidades financeiras referidas no número 2 6- Salvo deliberação que admita prorrogação, não poderão
da cláusula 17.ª do ACT; ser convocadas mais de 2 reuniões nem ocupados mais de 15
4) Ser informada anualmente do número de trabalhadores dias com o tratamento do mesmo assunto.
elegíveis e não elegíveis para os movimentos de promoção e 7- De cada reunião será lavrada ata, a qual será assinada
progressão, bem como do número de trabalhadores abrangi- por todos os participantes.
dos pelos movimentos efetuados;
Artigo 5.º
5) Tomar conhecimento das reclamações apresentadas às
entidades empregadoras respeitantes a movimentos de evo- Deliberações
lução profissional;
1- Sem prejuízo do disposto na lei, a comissão paritária só
6) Propor recomendações de atuação aos órgãos de gestão
poderá deliberar desde que estejam presentes 3 representan-
respeitantes a processos específicos de evolução profissio-
tes de cada uma das partes.
nal, cujas decisões são fundamentadas.
2- As deliberações serão tomadas por maioria.
e) Desempenhar quaisquer outras atribuições que se en-
3- O elemento designado por comum acordo terá compe-
contrem expressamente previstas no presente ACT ou que
tência para decidir em caso de empate, exceto nas matérias
venham a ser fixadas por acordo entre as partes.
previstas na alínea a) do artigo 3.º
Artigo 4.º 4- Apenas as deliberações respeitantes às matérias previs-
tas na alínea a) do artigo 3.º podem ser objeto de depósito e
Funcionamento publicação, desde que tomadas por unanimidade, nos termos
1- Salvo deliberação em contrário, a comissão paritária da lei.
funcionará nas instalações das entidades empregadoras que
Artigo 6.º
assegurarão o apoio administrativo necessário.
2- A comissão paritária reunirá, em princípio, 6 vezes por Garantias e encargos
ano e, extraordinariamente, a pedido de qualquer das partes
1- A ausência motivada por participação nos trabalhos da
representadas, desde que esteja presente a maioria dos repre-
comissão paritária dos representantes sindicais, quando tra-
sentantes.
balhadores das entidades empregadoras outorgantes, não po-
3- Os pedidos deverão conter a indicação concreta das
derá afetar os direitos daqueles, nomeadamente em matéria
questões a tratar e serão enviados com antecedência mínima
de remuneração.
de 10 dias sobre a data da reunião a que respeitam, salvo em
2- As despesas emergentes do funcionamento da comis-
casos de reconhecida urgência, em que aquela antecedência
são paritária serão suportadas pelas entidades empregadoras,
poderá ser reduzida até 5 dias.
exceto no que diz respeito aos representantes dos sindicatos
4- A primeira reunião da comissão paritária terá lugar no
que não sejam trabalhadores das mesmas.
2777
ANEXO II
Áreas funcionais
ÁREAS
DESCRITIVO
FUNCIONAIS
Garantir o apoio no cumprimento dos objetivos de negócio da empresa através da implementação e manutenção de serviços e sistemas de informação e
OPERAÇÕES
comunicação, bem como através da gestão de soluções para clientes.
COMERCIAL Assegurar a venda e controlo da faturação de produtos e serviços, integrando a responsabilidade global pelo acompanhamento e satisfação do cliente.
2778
PRODUTO &
Assegurar as atividades de marketing e a conceção de produtos, serviços e conteúdos. Efetuar a gestão de produto ao longo do seu ciclo de vida.
MARKETING
CUSTOMER
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Identificar pontos de melhoria no serviço ao cliente e desenvolver e acompanhar projectos que permitam aumentar o nível de satisfação dos clientes.
CARE
Assegurar a definição, desenho, otimização e implementação de procedimentos de negócio, numa ótica de melhoria contínua. Apoiar o negócio ao nível da
SUPORTE AO otimização dos recursos, compras e logística, controlando a implementação e cumprimento das boas práticas definidas. Assegurar a interação e interlocução
NEGÓCIO com as entidades regulatórias. Elaborar a análise competitiva do mercado nacional e internacional
Assegurar a implementação e manutenção de ferramentas de gestão no que concerne ao planeamento e controlo de receita e custo, bem como garantir o
APOIO
cumprimento das obrigações de informação contabilística da empresa. Prestar apoio jurídico às diferentes áreas da Empresa, representar e defender jurídica e
TRANSVERSAL judicialmente os interesses da empresa. Assegurar a definição e implementação das políticas de recursos humanos e de comunicação institucional da empresa.
ANEXO III
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
ANEXO IV
Consultor sénior
Consultor
Técnico superior
Técnico especialista
Técnico
Níveis de desenvolvimento 1 2 3 4 5
Nota: Os valores de referência de integração da tabela de remunerações mínimas vigorarão pelo período necessário à integração dos trabalhadores no
modelo de evolução e desenvolvimento profissional previsto no presente ACT.
2780
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Subsídio por trabalho a grande altura 13,00 € A competência disciplinar cabe ao conselho de adminis-
tração que a poderá delegar.
ANEXO VII Artigo 3.º
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lidade de aplicação da pena de aposentação compulsiva aos 2- Nos casos em que se verifique algum comportamen-
trabalhadores a quem se aplica o Estatuto de Aposentação. to que indicie a prática de uma infração disciplinar, exceto
3- As multas aplicadas a um trabalhador por infrações pra- quando seja intenção aplicar uma advertência verbal, a enti-
ticadas no mesmo dia não podem exceder 1/3 da retribuição dade empregadora entregará ao trabalhador que tenha incor-
diária e, em cada ano civil, a retribuição correspondente a 30 rido na respetiva infração, a nota de culpa com a descrição
dias; e a pena de suspensão não pode exceder, por cada infra- circunstanciada dos factos que lhe são imputáveis, com a
ção, 30 dias e, em cada ano civil, o total de 60 dias. menção da intenção de despedimento se for o caso.
4- A perda de dias de férias não pode pôr em causa o gozo 3- O trabalhador dispõe de 10 dias úteis, passíveis de pror-
de 20 dias úteis de férias. rogação até 15 dias úteis mediante entrega de requerimento
5- A suspensão implica, para além da não perceção de re- fundamentado, para consultar o processo e responder à nota
tribuição, a perda, para efeitos de antiguidade, de tantos dias de culpa, deduzindo, por escrito, os elementos que considere
quantos os da suspensão aplicada. relevantes para o esclarecimento dos factos e da sua partici-
6- O despedimento implica a cessação de todos os direitos pação nos mesmos, podendo juntar documentos e solicitar
decorrentes da situação de trabalhador da entidade empre- as diligências probatórias que se mostrem pertinentes para o
gadora. esclarecimento da verdade.
7- Os limites referidos no número anterior relativos à san- 4- Se o trabalhador arguido for assistido na defesa por ad-
ção de suspensão com perda de retribuição, são elevados vogado, poderá o processo ser-lhe confiado, caso a comple-
para o dobro, nas situações em que se verifique o condicio- xidade do mesmo o justifique.
nalismo legalmente previsto para aplicação da sanção de 5- A entidade empregadora, diretamente ou através de
despedimento com justa causa e existam motivos pondero- instrutor que tenha nomeado, procederá obrigatoriamente
sos e excecionais que justifiquem a aplicação de uma sanção às diligências probatórias requeridas na resposta à nota de
disciplinar de índole conservatória. culpa, a menos que as considere patentemente dilatórias ou
8- Não pode ser aplicada mais do que uma sanção discipli- impertinentes, devendo, nesse caso, alegá-lo por escrito e
nar pela mesma infração. fundamentadamente.
6- A entidade empregadora não é obrigada a proceder à
Artigo 5.º
audição de mais de 3 testemunhas por cada facto descrito na
Graduação das sanções nota de culpa nem mais de 10 no total, cabendo ao arguido
A sanção disciplinar deve ser proporcional à gravidade assegurar a respetiva comparência para o efeito.
da infração e à culpabilidade do infrator. 7- As diligências probatórias não deverão exceder, em re-
gra, os 90 dias.
Artigo 6.º 8- Concluídas as diligências, o instrutor elaborará, em 5
Confidencialidade do processo disciplinar dias úteis, um relatório, podendo ser ordenada a realização
de diligências complementares que sejam entendidas como
O processo disciplinar é sempre de natureza confidencial,
necessárias para a descoberta da verdade material e cuja con-
seja qual for a fase em que se encontrar, salvo para o arguido
clusão, em regra, não poderá exceder 30 dias.
e seu defensor, e atentas as restrições derivadas da lei e deste
9- A comunicação ao trabalhador da nota de culpa inter-
Regulamento, designadamente no respeitante a prestação de
rompe o decurso do prazo estabelecido no número 1 do ar-
pareceres.
tigo 7.º
Artigo 7.º 10- Igual interrupção decorre da instauração de processo
Procedimento disciplinar
prévio de inquérito, desde que, mostrando-se este necessário
para fundamentar a nota de culpa, seja iniciado e conduzi-
1- O procedimento disciplinar deve ser exercido nos 60 do de forma diligente, não mediando mais de 30 dias entre
dias subsequentes àquele em que a entidade empregadora ou a suspeita de existência de comportamentos irregulares e o
o superior hierárquico com competência disciplinar teve co- início do inquérito, nem entre a sua conclusão e a notificação
nhecimento da infração. da nota de culpa.
2- O responsável pelo serviço de disciplina determinará a 11- As comunicações previstas nos números anteriores
apensação, ao mais antigo, de todos os processos pendentes consideram-se realizadas para todos os efeitos legais, ain-
contra um mesmo trabalhador. da que sejam devolvidas por o destinatário se ter recusado
3- Os serviços deverão prestar ao instrutor toda a colabora- a recebê-las ou não as ter levantado no prazo previsto no
ção que este solicitar, por forma a facilitar o apuramento da regulamento dos serviços postais, desde que sejam endere-
verdade dos factos noticiados. çadas para a morada indicada pelo trabalhador e constante
Artigo 8.º do SAP RH.
Processo disciplinar
Artigo 9.º
1- Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, relativo Especificidades do processo disciplinar com vista ao despedimento
ao processo disciplinar com vista ao despedimento, o pro- 1- Ao processo disciplinar que vise o despedimento é apli-
cesso desenvolve-se de acordo com o previsto nos números cável o regime geral, previsto no artigo anterior, bem como
seguintes.
2782
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as normas constantes dos números seguintes. sempre que o requeiram, o registo das sanções disciplinares,
2- A comunicação ao trabalhador da nota de culpa inter- nos termos da lei.
rompe o decurso do prazo estabelecido no número 1 do arti-
Artigo 12.º
go 3.º e no número 1 do artigo 7.º
3- Na mesma data em que seja entregue ao trabalhador a Suspensão preventiva
nota de culpa, com a comunicação da intenção de despedi-
1- Com a notificação da nota de culpa, poderá o trabalha-
mento, deverão ser remetidas à comissão de trabalhadores e
dor arguido ser suspenso preventivamente sem perda de re-
à associação sindical respetiva cópias daquela comunicação
tribuição, por despacho fundamentado do responsável pelos
e da nota de culpa.
serviços de disciplina.
4- Concluídas as diligências probatórias, o processo deve
2- A suspensão a que se refere o número anterior pode ser
ser enviado, por cópia integral à comissão de trabalhadores
determinada 30 dias antes da notificação da nota de culpa,
e à associação sindical respetiva que podem, no prazo de 5
desde que o empregador por escrito justifique que, tendo
dias úteis, fazer juntar ao processo o seu parecer fundamen-
em conta indícios de factos imputáveis ao trabalhador, a sua
tado.
presença na entidade empregadora é inconveniente, nomea-
5- Decorrido o prazo referido no número anterior, a enti-
damente para averiguação de tais factos, e que não foi ainda
dade empregadora dispõe de 30 dias para proferir a decisão,
possível elaborar a nota de culpa.
que deve ser fundamentada e constar de documento escrito,
3- Tratando-se de trabalhador que seja representante sin-
sob pena de caducidade do direito de aplicar a sanção.
dical ou de membro de comissão de trabalhadores, em efe-
6- Na decisão devem ser ponderadas as circunstâncias do
tividade de funções, a suspensão não obsta a que o mesmo
caso, a adequação do despedimento à culpabilidade do traba-
possa ter acesso aos locais e atividades que compreendam o
lhador, bem como os pareceres que tenham sido juntos, nos
exercício normal dessas funções.
termos do número 4 anterior, não podendo ser invocados fac-
tos não constantes na nota de culpa, nem referidos na defesa Artigo 13.º
escrita do trabalhador.
7- A decisão de despedimento deve ser comunicada por Suspensão da sanção
cópia ou transcrição, ao trabalhador e à comissão de traba- 1- A entidade que proferir decisão punitiva pode, se assim
lhadores, bem como à respetiva associação sindical. o entender, suspender a execução das sanções referidas nas
8- O trabalhador pode, mediante providência cautelar re- alíneas b) a e) do artigo 4.º deste regulamento, por um perí-
gulada no Código de Processo do Trabalho, requerer a sus- odo de 1 a 3 anos.
pensão preventiva do despedimento no prazo de 5 dias úteis, 2- O despacho de suspensão deverá ser fundamentado.
a contar da data da receção da comunicação de despedimen- 3- Decorrido o prazo da suspensão, sem que o arguido te-
to. nha sido punido com outra sanção, os efeitos da decisão pu-
nitiva serão eliminados do seu registo disciplinar.
Artigo 10.º
4- A sanção suspensa será executada se o arguido, no de-
Execução da sanção curso do prazo fixado, for punido com outra sanção.
1- A execução da sanção disciplinar só pode ter lugar nos Artigo 14.º
90 dias subsequentes à decisão, mas se à data desta o traba-
lhador estiver em regime de suspensão de prestação de tra- Reclamação e impugnação
balho por impedimento prolongado, ou em regime de licença 1- O arguido poderá reclamar hierarquicamente da sanção
sem retribuição, e lhe for aplicada multa ou suspensão com que lhe seja aplicada.
perda de retribuição, a sanção será executada no mês imedia- 2- O arguido tem o prazo de 10 dias, contados da notifica-
tamente seguinte ao do seu regresso ao serviço. ção da decisão punitiva, para apresentar a reclamação referi-
2- A declaração de despedimento determina a cessação do da no número anterior.
contrato logo que chega ao poder do trabalhador ou que dele 3- A apresentação da reclamação hierárquica suspende a
seja conhecida. execução da decisão punitiva.
3- A comunicação de despedimento considera-se eficaz 4- A decisão da reclamação terá de ser proferida no prazo
para todos os efeitos legais, ainda que seja devolvida por o máximo de 30 dias úteis.
destinatário se ter recusado a recebê-la ou não a ter levantado Artigo 15.º
no prazo previsto no regulamento dos serviços postais, desde
que seja endereçada para a morada indicada pelo trabalhador Revisão
e constante do SAP RH. A revisão de processos disciplinares só é admissível
Artigo 11.º quando se verifiquem circunstâncias ou meios de prova
suscetíveis de demonstrar a inexistência dos factos que in-
Registo disciplinar fluíram decisivamente na condenação e que o arguido não
A entidade empregadora deverá manter devidamente atu- tivesse tido possibilidade de invocar no decurso do processo
alizado, a fim de o apresentar às autoridades competentes em que foi punido.
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cesso negocial, com exceção do acréscimo à duração do pe- Eduardo Gomes Colaço, mandatário.
ríodo de férias, previsto na cláusula 74.ª, número 4 do ACT, Célia Maria Correia Grossinho, mandatária.
cujo direito se vence em 1 de janeiro de 2019. Rui Miguel da Costa Lamim Vieira, mandatário.
Nos termos e para os efeitos constantes da alínea g), do
Pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios
número 1, do artigo 492.º do Código de Trabalho anexo à Lei
e Telecomunicações - SNTCT:
n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, indica-se o número de empre-
gadores e trabalhadores abrangidos pela convenção coletiva: Eduardo Manuel Miranda Neves Lameiro, mandatário.
a) Empregadores abrangidos: a MEO - Serviços de Comu- Eurico Luís Fernandes da Silva Rosa, mandatário.
nicações e Multimédia, SA, a PT Cloud e Data Centers, SA Victor Manuel Teixeira Narciso, mandatário.
a Altice Labs, SA, a PT ACS - Associação de Cuidados de
Pelo Sindicato Nacional dos Quadros das Telecomunica-
Saúde, a Fundação Portugal Telecom e a Portugal Telecom
ções - TENSIQ:
Data Center, SA;
b) Trabalhadores abrangidos - 8634; Francisco Figueiredo Violante, mmandatário.
c) Trabalhadores não sindicalizados - 4576. Joaquim Dimas Guerra, mandatário.
Madalena Maria Figueiroa, mandatária.
Pela MEO - Serviços de Comunicações e Multimédia, Pelo Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e
SA: Comunicação Audiovisual - STT:
Alexandre Filipe Teixeira da Fonseca, presidente do con- Francisco Manuel Cardoso Gonçalves, mandatário
selho de administração. Maria José de Sousa Cardoso, mandatária.
Pela PT Cloud e Data Center, SA: Ana Paula dos Santos Oliveira, mandatária.
João Zúquete Dutschmann de Jesus da Silva, procurador. Pelo Sindicato das Comunicações de Portugal - SICOMP:
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Pedro Jorge Rodrigues Duarte, mandatário. civil, equipamentos mecânicos, elétricos e eletrónicos e de
Rui Alexandre Silva Miranda Carvalho Feixeira, man- zonas verdes; (CAE 71120).
datário. –– BRISA, Concessão Rodoviária, SA: construção, con-
servação e exploração de autoestradas e respetivas áreas
Pelo Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações
de serviço, em regime de concessão, bem como o estudo e
e Obras Públicas - FENTCOP:
realização de infraestruturas de equipamento social; (CAE
Luís Miguel de Sousa Carvalho, mandatário. 52211).
–– BRISAL, Autoestradas do Litoral, SA: conceção, proje-
Depositado em 26 de julho de 2018, a fl. 65 do livro n.º to, construção, aumento do número de vias, financiamento,
12, com o n.º 156/2018, nos termos do artigo 494.º do Có- conservação e exploração, em regime de portagem, dos se-
digo do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de guintes lanços de autoestrada:
fevereiro. i) IC1 - Marinha Grande (A8/IC1) - Louriçal (IC8);
ii) IC1 - Louriçal (IC8) - Figueira da Foz (A14/IP3);
iii) IC1-Figueira da Foz (A14/IP3) - Quiaios;
iv) IC1 - Quiaios - Mira; (CAE 52211).
–– Via Verde Contact, SA: prestação de serviços, de gestão
Acordo coletivo entre a BRISA - Auto Estradas de de relacionamento com clientes, a outras sociedades em re-
Portugal, SA e outras e o Sindicato da Construção, gime de outsourcing, utilizando para o efeito plataformas de
Obras Públicas e Serviços - SETACCOP e outros - contacto, presenciais ou à distância, como sejam «Contact
Alteração salarial e outras Centers»; (CAE 82200).
–– AEDL, Autoestradas do Doutro Litoral, SA: concessão
da conceção, construção, aumento do número de vias, finan-
ciamento, conservação e exploração de lanços de autoestrada
CAPÍTULO I
e conjuntos viários associados nos distritos do Porto e de
Aveiro; (CAE 52211).
Área, âmbito e vigência
(…)
5- O presente texto do ACT revê e altera o publicado no
Cláusula 1.ª
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 21, de 8 de junho de
Área e âmbito 2002, com as alterações introduzidas em 2003 (Boletim do
(…) Trabalho e Emprego, n.º 20, de 29 de maio de 2003), em
2- Para cumprimento do disposto na alínea g) do artigo 2004 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 18, de 15 de maio
492.º do Código do Trabalho, aprovada pela Lei n.º 7/2009, de 2004), em 2005 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 14,
de 12 de fevereiro, estão abrangidos pelo presente ACT 1822 de 15 de abril de 2005), em 2006 (Boletim do Trabalho e
trabalhadores e 9 empregadores. Emprego, n.º 13, de 8 de abril de 2006), em 2007 (Boletim
3- As empresas signatárias do presente ACT desenvolvem do Trabalho e Emprego, n.º 17, de 8 de maio de 2007), em
as seguintes atividades: 2008 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 15, de 22 de abril
–– BRISA - Auto Estradas de Portugal, SA: construção, de 2008), em 2009 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 14,
conservação e exploração de autoestradas e respetivas áreas de 15 de abril de 2009), em 2010 (Boletim do Trabalho e
de serviço; (CAE 70100). Emprego, n.º 18, de 15 de maio de 2010), em 2011 (Boletim
–– Via-Verde de Portugal, Gestão de Sistemas Eletrónicos do Trabalho e Emprego, n.º 20, de 29 de maio de 2011), em
de Cobranças, SA: serviços de gestão de sistemas eletróni- 2012 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 17, de 8 de maio
cos de cobrança, por utilização de infraestruturas viárias e de 2012), em 2013 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 27,
de outras utilizadas por viaturas automóveis; (CAE 70220). de 22 de julho de 2013), em 2014 (Boletim do Trabalho e
–– BRISA O&M, SA: gestão, operação, manutenção e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2014), em 2015 (Bole-
conservação de infraestruturas rodoviárias; (CAE 52213). tim do Trabalho e Emprego, n.º 29, de 8 de agosto de 2015),
–– BRISA, Inovação e Tecnologia, SA: realização de in- em 2016 (Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 30, de 15 de
vestimentos nas áreas de desenvolvimento tecnológico e a agosto de 2016) e em 2017 (Boletim do Trabalho e Emprego,
prestação de serviços no âmbito de projetos e estudos ligados n.º 27, de 22 de julho de 2017).
às novas tecnologias; (CAE 33200). Cláusula 2.ª
–– BGI - BRISA, Gestão de Infraestruturas, SA: prestação
integrada de serviços de manutenção, conservação e monito- Vigência, denúncia e revisão
rização de infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e urbanas (…)
tais como aeroportos, portos, zonas industriais, condomínios 2- A tabela salarial e as cláusulas com expressão pecuniá-
de habitação ou negócios, parques habitacionais e outras in- ria direta produzem efeitos em 1 de janeiro de cada ano.
fraestruturas do mesmo tipo nas suas componentes de obra (…)
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Profissionais de armazém
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Fiel de armazém 891,00 € 954,00 € 1 044,00 € 1 106,00 € 1 155,00 €
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Auxiliares de escritório
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Emp. serv. externos 806,00 € 839,00 € 882,00 € 922,00 €
Operad. reprográfico 806,00 € 839,00 € 882,00 €
Telefonista 806,00 € 839,00 € 882,00 €
Contínuo 712,00 € 747,00 € 789,00 € 839,00 €
Empregado de limpeza 580,00 € 612,00 € 712,00 € 747,00 €
Profissionais de escritório
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Téc. adm. especialista 1 721,00 € 1 793,00 € 1 893,00 €
Téc. pub. marketing 1 721,00 € 1 793,00 € 1 893,00 €
Téc. administrativo 1 267,00 € 1 328,00 € 1 514,00 € 1 682,00 €
Secretário 1 209,00 € 1 267,00 € 1 328,00 € 1 514,00 € 1 616,00 €
Recepcionista 1 130,00 € 1 209,00 € 1 267,00 € 1 328,00 €
Caixa 1 044,00 € 1 155,00 € 1 209,00 € 1 € 267,00
Escriturário 806,00 € 882,00 € 954,00 € 1 044,00 € 1 155,00 €
Portagens
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Encarreg. portagens 1 514,00 € 1 664,00 € 1 721,00 € 1 793,00 € 1 893,00 €
Op. prin. p. portagem 1 044,00 € 1 155,00 € 1 209,00 € 1 267,00 € 1 328,00 €
Op. p. portagem 712,00 € 789,00 € 839,00 € 922,00 € 1 005,00 €
Quadros superiores
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Nível I 3 487,00 € 3 599,00 € 3 958,00 € 4 203,00 €
Nível II 2 772,00 € 2 915,00 € 3 056,00 € 3 201,00 €
Nível III 2 377,00 € 2 483,00 € 2 591,00 € 2 696,00 €
Nível IV 1 983,00 € 2 087,00 € 2 200,00 € 2 307,00 €
Nível V 1 695,00 € 1 767,00 € 1 821,00 € 1 874,00 €
Estagiário 1 356,00 €
Rodoviários
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Motorista 839,00 € 891,00 € 1 005,00 € 1 044,00 €
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Topografia
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Topógrafo 1 413,00 € 1 514,00 € 1 664,00 € 1 793,00 € 1 893,00 €
Aux. topografia 806,00 € 839,00 € 891,00 € 922,00 €
Porta miras 712,00 € 747,00 € 806,00 €
Assistência a utentes
Escalões
Categoria profissional A B C D E
Enc. ass. utentes 1 514,00 € 1 664,00 € 1 721,00 € 1 793,00 € 1 893,00 €
Enc. turno do CCO 1 457,00 € 1 514,00 € 1 588,00 € 1 664,00 € 1 743,00 €
Op. cent. comunicações 1 044,00 € 1 155,00 € 1 209,00 € 1 267,00 € 1 328,00 €
Oficial mecânica 954,00 € 1 005,00 € 1 044,00 € 1 130,00 € 1 209,00 €
Op. patrulhamento 820,00 € 882,00 € 922,00 € 954,00 €
Pela BRISAL, Autoestradas do Litoral, SA: A FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do
Comércio, Escritórios e Serviços, representa os seguintes
Daniel Alexandre Miguel Amaral, administrador. sindicatos filiados:
João Adolfo de Brito Portela, administrador.
CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escri-
Pela AEDL, Autoestradas do Doutro Litoral, SA: tórios e Serviços de Portugal;
Daniel Alexandre Miguel Amaral, administrador. Sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e
João Adolfo de Brito Portela, administrador. Serviços do Minho;
Sindicato dos Trabalhadores Aduaneiros em Despachan-
Pela Via Verde Contact, SA: tes e Empresas;
João Pedro Ribeiro Azevedo Coutinho, administrador. Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vi-
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
gilância, Limpeza, Domésticas, Profissões Similares e Ativi- Acordo de empresa entre a Petróleos de Portugal
dades Diversas; - PETROGAL, SA e a Federação de Sindicatos da
Sindicatos dos Empregados de Escritório, Comércio e Indústria, Energia e Transportes - COFESINT e
Serviços da Horta. outros - Alteração salarial e outras
A FECTRANS - Federação dos Sindicatos dos Transpor-
tes e Comunicações representa os seguintes sindicatos: Alteração salarial e outra ao acordo de empresa publi-
cado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 30, de 15 de
STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
agosto de 2017, o qual se mantém em vigor em tudo o que
Rodoviários e Urbanos de Portugal;
não foi acordado alterar.
STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Rodoviários e Urbanos do Norte;
SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec- TÍTULO I
tor Ferroviário;
SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Disposições gerais
Mercante, Agência de Viagens, Transitários e Pesca;
OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo-
CAPÍTULO I
tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-
ros e da Marinha Mercante; Área, âmbito e vigência
STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
Cláusula 1.ª
Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transportes, Área geográfica, âmbito, vigência e renovação
Turismo e Outros Serviços da Horta;
1- O presente acordo de empresa, adiante designado por
SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos Trans-
AE, aplica-se em todo o território nacional e obriga, por uma
portes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e Santa
parte, a Petróleos de Portugal - PETROGAL, SA (doravante
Maria.
designada abreviadamente por «empresa») e, por outra, to-
A FEVICCOM - Federação Portuguesa dos Sindicatos da dos os trabalhadores ao seu serviço representados pelas as-
Construção, Cerâmica e Vidro representa os seguintes sindi- sociações sindicais outorgantes, bem como aqueles que a ele
catos: venham a aderir.
Sindicato dos trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, 2- ...
Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e 3- ...
Cortiças do Sul e Regiões Autónomas; 4- O presente acordo de empresa, à data da sua assinatura,
Sindicato dos trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, abrange cerca de 1712 trabalhadores.
Cimentos e Similares da Região Norte; 5- O âmbito de atividade da empresa corresponde ao Códi-
Sindicato dos trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, go de Atividade Económica 19 201 - Fabricação de produtos
Cimentos, Construção, Madeiras, Mármores e Similares da petrolíferos refinados.
Região Centro; 6- O presente acordo de empresa entra em vigor no dia 1
Sindicato dos trabalhadores da Indústria Vidreira; de julho de 2018, com excecão da tabela salarial e das cláu-
Sindicato dos trabalhadores da Construção, Madeiras, sulas de expressão pecuniária, que produzem efeitos a 1 de
Pedreiras, Cerâmica e Afins da Região a Norte do Rio Douro; janeiro de 2018.
Sindicato dos trabalhadores da Construção, Madeiras, 7- ...
Mármores e Cortiças do Sul; 8- ...
Sindicato dos trabalhadores da Construção, Madeiras,
Mármores, Pedreiras, Cerâmica e Materiais de Construção TÍTULO VII
de Portugal;
Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil, Madei- Formação
ras, Mármores e Pedreiras do Distrito de Viana do Castelo;
SICOMA - Sindicato dos trabalhadores da Construção,
CAPÍTULO XXIV
Madeiras, Olarias e Afins da Região da Madeira.
Subsídio mensal a filhos de trabalhadores
Depositado em 27 de julho de 2018, a fl. 64, do livro
n.º 12, com o n.º 154/2018, nos termos do artigo 494.º do Cláusula 118.ª
Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de
fevereiro. Valor do subsídio
1- Se a criança frequentar uma creche, jardim-de-infância,
infantário ou ama devidamente autorizada, o valor do subsí-
2792
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Prémio de regularidade
TÍTULO VIII
1- …
Refeitórios e subsídio de alimentação a) …
b) …
Cláusula 120.ª c) ...
2- …
Refeitórios e subsídio de alimentação a) …
1- ... b) …
2- A empresa atribuirá aos trabalhadores um subsídio de c) …
alimentação no valor de 10,65 euros. d) …
3- ... e) …
f) Aos quinze dias úteis, de gozo obrigatório, referentes à
licença parental exclusiva do pai;
TÍTULO IX
g) ...
3- ...
Prémios
ANEXO I
Tabela salarial
Remuneração Escalões
Níveis
Base / 1.º Escalão 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
A1 4.381,00
A2 3.287,00
A3 2.739,00
B 2.467,00
C 2.248,00
D 2.082,00 2.126,00 2.181,00 2.248,00
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
ANEXO II-A
Critérios e definições
1- Níveis de enquadramento
a) …
b) …
Nível Categorias profissionais
A2 CONSULTOR ESPECIALIZADO II
CONSULTOR ESPECIALIZADO I
A3
MÉDICO COORDENADOR NACIONAL
CHEFE OPERACIONAL III
MÉDICO
QUADRO TÉCNICO IV
CHEFE OPERACIONAL II
C DELEGADO COMERCIAL II
COORDENADOR TÉCNICO II
DELEGADO COMERCIAL I
D ENFERMEIRO COORDENADOR
INSPECTOR EQUIPAMENTO II
QUADRO TÉCNICO II
SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO III
COORDENADOR TÉCNICO I
ENFERMEIRO
E INSPECTOR EQUIPAMENTO I
QUADRO TÉCNICO I
SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO II
TÉCNICO SECRETARIADO III
ANALISTA LABORATÓRIO II
DESENHADOR PROJECTISTA
SUPERVISOR MANUTENÇÃO I
ANALISTA LABORATÓRIO I
TÉCNICO SECRETARIADO I
SUPERINTENDENTE OPERAÇÕES MARÍTIMAS
SUPERVISOR TERMINAL PETROLEIRO I
G TÉCNICO ADMINISTRATIVO II
TÉCNICO ESPECIALIZADO II
H TÉCNICO ADMINISTRATIVO I
Não Operacional TÉCNICO ESPECIALIZADO I
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
ASSISTENTE ESPECIALIZADO
COZINHEIRO
I
MOTORISTA
PORTEIRO DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL
TELEFONISTA
AUXILIAR
J
ESTAFETA
2794
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Tabela salarial
Remuneração Escalões
Níveis
Base / 1.º Escalão 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
A1 4.381,00
A2 3.287,00
A3 2.739,00
B 2.467,00
C 2.248,00
D 2.082,00 2.126,00 2.181,00 2.248,00
2796
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
ANEXO II-A
Critérios e definições
1- Níveis de enquadramento
a) …
b) …
Nível Categorias profissionais
A2 CONSULTOR ESPECIALIZADO II
CONSULTOR ESPECIALIZADO I
A3
MÉDICO COORDENADOR NACIONAL
CHEFE OPERACIONAL III
C DELEGADO COMERCIAL II
INSPECTOR DE EQUIPAMENTO III
D ENFERMEIRO COORDENADOR
INSPECTOR EQUIPAMENTO II
QUADRO TÉCNICO II
SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO III
ANALISTA LABORATÓRIO III
COORDENADOR TÉCNICO I
ENFERMEIRO
E INSPECTOR EQUIPAMENTO I
QUADRO TÉCNICO I
SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO II
TÉCNICO SECRETARIADO III
ANALISTA LABORATÓRIO II
DESENHADOR PROJECTISTA
SUPERVISOR AEROINSTALAÇÃO
SUPERVISOR MANUTENÇÃO I
ANALISTA LABORATÓRIO I
TÉCNICO SECRETARIADO I
SUPERINTENDENTE OPERAÇÕES MARÍTIMAS
SUPERVISOR TERMINAL PETROLEIRO I
G TÉCNICO ADMINISTRATIVO II
TÉCNICO ESPECIALIZADO II
TÉCNICO OPERACIONAL ESPECIALIZADO II
H TÉCNICO ADMINISTRATIVO I
COZINHEIRO
I
MOTORISTA
PORTEIRO DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL
TELEFONISTA
AUXILIAR
J
ESTAFETA
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
Acordo de adesão entre o BNP Paribas - Sucursal maio de 2018, encontra-se publicado o acordo de empresa
em Portugal e o Sindicato dos Bancários do Norte - mencionado em epígrafe, o qual enferma de inexatidão, im-
SBN ao acordo de empresa entre o mesmo emprega- pondo-se, por isso, a necessária correção.
dor e o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas - SBSI Assim, na página 1446, onde se lê:
«Cláusula 79.ª
BNP Paribas - Sucursal em Portugal, sociedade anónima
com sede em 16 Boulevard des Italiens, 75009 Paris, matri- (Carácter globalmente mais favorável)
culada no Registo do Comércio e das Sociedades de Paris sob 1- Com a entrada em vigor do presente acordo de empresa
o número B 662 042 449, com sucursal em Portugal, sita na é revogado o AE celebrado entre as entidades também agora
Rua Galileu Galilei, n.º 2, 13.º piso, em Lisboa, matriculada outorgantes, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego,
na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o nú- n.º 16, de 29 de abril de 2008, bem como as suas posteriores
mero único de Matrícula e Identificação Fiscal 980000416, alterações, com última publicação no Boletim do Trabalho e
com o CAE 64190 (doravante a «instituição»), por um lado, Emprego, n.º 19, de 22 de maio de 2017.
e o Sindicato dos Bancários do Norte - SBN, pessoa coletiva 2- As partes afirmam que a presente convenção é global-
n.º 500955743, com sede na Rua de Cândido dos Reis, n.º mente mais favorável que o regime resultante da convenção
130 - 1.º,4450-151 Porto, por outro, acordam entre si na ade- revogada.»
são do Sindicato dos Bancários do Norte - SBN ao acordo de Deve ler-se:
empresa entre a instituição de crédito e o Sindicato dos Ban-
cários do Sul e Ilhas - SBSI, cuja última versão integral se «Cláusula 79.ª
encontra publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º
(Carácter globalmente mais favorável)
29, de 8 de agosto de 2015, com as alterações publicadas no
Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 34, de 15 de setembro 1- Com a entrada em vigor do presente acordo de
de 2017 (doravante, o «AE»). empresa é revogado o AE celebrado entre as entidades tam-
Para cumprimento do disposto na alínea g) do número bém agora outorgantes, publicado no Boletim do Trabalho
1 do artigo 492.º do Código do Trabalho, consigna-se que a e Emprego, 1.ª série, n.º 22, de 15 de junho de 1979, bem
estimativa do número de empregadores e de trabalhadores como as suas posteriores alterações, com última publicação
abrangidos pelo presente acordo é de um e cento e vinte, no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 19, de 22
respetivamente. de maio de 2003.
2- Para os efeitos previstos no número 4 do artigo 560.º
Lisboa, 22 de maio de 2018. do Código do Trabalho, as partes afirmam que a presente
convenção é globalmente mais favorável que o regime re-
Pelo BNP Paribas - Sucursal em Portugal: sultante da convenção revogada.»
Hervé Jean Marie Reynaud.
Luciano Joaquim Dinis Salgueiro.
Pelo Sindicato dos Bancários do Norte - SBN:
Acordo de empresa entre a The Navigator Com-
Mário Joaquim Silva Mourão.
pany, SA e a Federação Intersindical das Industrias
Paulo Duarte Silva Coutinho.
Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica,
(Todos e cada um na qualidade de mandatários com po- Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas
deres para o efeito.) - FIEQUIMETAL e outros - Retificação
Depositado em 20 de julho de 2018, a fl. 64 do livro n.º No Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 26, de 15 de
12, com o n.º 148/2018, nos termos do artigo 494.º do Có- julho de 2018, encontra-se publicado o acordo de empresa
digo do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de mencionado em epígrafe, o qual enferma de inexatidão, im-
fevereiro. pondo-se, por isso, a necessária correção.
Assim, na página 2201, onde se lê:
«Cláusula 63.ª
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Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 29, 8/8/2018
DECISÕES ARBITRAIS
...
...
...
JURISPRUDÊNCIA
...
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ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I - ESTATUTOS
...
II - DIREÇÃO
Sindicato Nacional do Ensino Superior (Associação Paula Cristina Gonçalves Dias Urze 6947517
Sindical de Docentes e Investigadores) - SNESup - Marc Marie Luc Philippe Jacquinet 136500094769
Eleição Paulo Adriano Marques Sousa Teixeira 09570434
Mariana Curado Malta 08071442
Identidade dos membros da direção eleitos a 28 e 29 de Maria Teresa dos Santos Hall de Agorreta de Alpuim 04976347
junho de 2018 para o mandato de dois anos.
Tiago Luís Lavandeira Castela 10262560
Efetivos: BI/CC Maria Teresa Burnay Summavielle 86823558
Gonçalo Cardoso Leite Velho 10455302
Mariana Teresa Gaio Alves 8498603
Romeu António Videira 09305434
Maria do Rosário Múrias Bessone Mauritti 7697322 Sindicato dos Trabalhadores do Vestuário,
José Alberto Madureira Salgado Rodrigues 06967865 Confeção e Têxtil Região Norte - Eleição
Maria Luísa Dias Estriga 9504743
Maria Teresa Duarte de Jesus Gonçalves do
04194374
Identidade dos membros da direção eleitos em 29 e 30 de
Nascimento junho de 2018 para o mandato de quatro anos.
José António de Sousa Moreira 07701096
Direção
Raul Carlos Godinho dos Santos Jorge 07366649
Efetivos: BI/CC
Suplentes:
Delfina Maria Oliveira Vieira 07448150
Paulo Jorge de Sousa Oliveira Santos 60204579
Maria das Dores Torres Veloso Santos 06856806
Mário Paulo Martins Viana 7395659
Elisabete Sousa Gonçalves 12011866
Sofia Alexandra da Conceição Tavares 11285405
Domingos Silva Cardoso 05719717
Miguel Lienhard Mendonça 8091085
Maria Armanda Silva Moreira 06522691
Branca Maria Cardoso Monteiro da Silva 10293842
Maria Levina Batista Gomes 09058027
Miguel Duarte Antunes da Silva Jorge 0350910
Maria Josefa Freitas da Silva Mendes 11504544
Maria João dos Reis Matos Cebola 06570970
Maria Alice Macedo Pereira 05768046
Ana Filipa Ferreira Colaço da Conceição 11763069
Ana do Rosário Pereira 10388108
João Carlos Pereira Mira Leitão 6973657
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União Geral de Trabalhadores - UGT - Braga - Vice-presidente - Ana Laura Ribeiro Campos Cunha -
Eleição SINTAP.
Tesoureiro - Francisco Maria Silva Peixoto - SE.
Identidade dos membros da direcão eleitos em 5 de maio Carlos José Lopes Rebelo - SBN.
de 2018 para o mandato de quatro anos. João Pedro Sampaio Romão - SINDEL.
Vítor Emanuel Rita Sampaio - SINDEQ.
Secretariado:
Suplentes:
Presidente - César Alberto Rodrigues Campos - SBN.
Vice-presidente - Augusto Alexandre Cunha Dias - Maria de Fátima Gonçalves Oliveira - SBN.
SPZN. António Maria Gonçalves Lagrifa - SINDITE.
Daniel Alberto Cruz Antunes - SINDETELCO.
ASSOCIAÇÕES DE EMPREGADORES
I - ESTATUTOS
...
II - DIREÇÃO
AESintra - Associação Empresarial do Concelho de Carlos Colaço em representação do sócio adm. condomí-
Sintra - Eleição nio C. C. Shopping Cacém.
Carlos Ribeiros em representação do sócio ATH, L.da
Identidade dos membros da direção eleitos em 24 de abril Bernardo Silva em representação do sócio António Ber-
de 2018 para o mandato de três anos. nardino Silva.
Efectivos:
Presidente - Maria Helena Filipe em representação do só-
cio TECNISATA, SA. Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP)
Vice-presidente - Paulo Veríssimo em representação do
- Eleição
sócio Miranda, Guerreiro & Filhos, L.da
Vice-presidente - Vitor Daniel Fernandes Conceição na
qualidade de sócio. Identidade dos membros da direção eleitos em 30 de no-
Secretário - Maria Odete Souto em representação do só- vembro de 2015 para o mandato de 3 anos.
cio Duxeme Party, L.da Presidente - Rozès, SA, representada por António Fer-
Tesoureiro - José Manuel Patrão em representação do só- nando da Cunha Saraiva.
cio Petrosintra, L.da Vogal - Gran Cruz Porto - Sociedade Comercial dos Vi-
Vogal - Susana Marina Duarte Batista São Joanico na nhos, L.da, representada por Jorge Manuel Morais Alves Dias.
qualidade de sócio. Vogal - Niepoort, Vinhos, SA, representada por José Te-
Vogal - Sandra Barros em representação do sócio Carri- les Dias da Silva.
lho & Costa, L.da Vogal - Quinta & Vineyard Bottlers - Vinhos, SA, repre-
Suplentes: sentada por Francisco Carlos de Azeredo Pinto Barata Tovar.
Renato Carlos em representação do sócio Letra Baróme- Vogal - Sogevinus Fine Wines, SA, representada por
tro, L.da Gonzalo Javier Pedrosa Perez.
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Vogal - Symington Family Estates - Vinhos, SA, repre- Associação Portuguesa da Indústria de Moagem,
sentada por António Jorge Ferreira Filipe. Massas, Bolachas e Cereais de Pequeno-Almoço -
APIM - Alteração
COMISSÕES DE TRABALHADORES
I - ESTATUTOS
...
II - ELEIÇÕES
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Vitor Manuel dos Santos Pereira 12417303 Auto Viação Cura, L.da - Eleição
João Paulo Cardoso Dias 9009809
Jorge Daniel de Francisco Gouveia Ferrão 11511742 Identidade dos membros da comissão de trabalhadores
eleitos em 11 de julho de 2018 para o mandato de dois anos.
Registado em 26 de julho de 2018, ao abrigo do artigo Manuel Alberto Lima Fernandes, 09832626.
438.º do Código do Trabalho, sob o n.º 97, da fl. 33 do livro Filipe Duarte Vilas Boas Morais, 11436579.
n.º 2. José Henrique Barreto Silva, 10201022.
I - CONVOCATÓRIAS
Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º da Nos termos da alínea a) do número 1 do artigo 28.º, da Lei
Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publica- n.º 102/2009, de 10 de setembro, procede-se à publicação da
ção da comunicação efetuada pelos trabalhadores, ao abrigo comunicação efetuada pelo STAL - Sindicato Nacional dos
do número 3 do artigo 27.º da lei acima referida, recebida Trabalhadores da Administração Local Regional, Empresas
na Direção-Geral de Emprego e das Relações de Trabalho, Públicas, Concessionárias e Afins, ao abrigo do número 3 do
em 20 de julho de 2018, relativa à promoção da eleição dos artigo 27.º da lei supra referida, recebida na Direção-Geral
representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no do Emprego e das Relações de Trabalho, em 23 de julho de
trabalho na empresa H Tecnic - Construções, L.da: 2018, relativa à promoção da eleição dos representantes dos
trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho, na em-
«Nos termos do artigo 27.º, número 3 da Lei n.º 3/2014,
presa Águas de Paredes, SA.
vimos solicitar a publicação no Boletim do Trabalho e Em-
prego da promoção da eleição dos representantes dos traba- «Pela presente comunicamos a V. Ex.as com a antecedên-
lhadores para a segurança e saúde no trabalho na H Tecnic cia exigida no número 3 do artigo 27.º, da Lei n.º 102/2009
- Construções, L.da, com sede na Av.ª David Mourão Ferreira, de 10 de setembro, que no dia 1 de outubro de 2018, realizar-
n.º 14 A; 1750-204, Lisboa, cujo ato eleitoral será no dia 4 de -se-á na câmara municipal abaixo identificada, o ato eleitoral
outubro de 2018. com vista à eleição de representantes dos trabalhadores para
a segurança e saúde no trabalho, conforme disposto nos ar-
(Seguem as assinaturas de 12 trabalhadores.)»
tigos 281.º e seguintes da Lei n.º 7/2009 de 12 de fevereiro.
Nome da empresa: Águas de Paredes, SA.
Morada: Rua de Timor, 27, 4580-015 Paredes.»
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II - ELEIÇÃO DE REPRESENTANTES
Mitsubishi Fuso Truck Europe - Sociedade Groz-Beckert Portuguesa, Unipessoal L.da - Eleição
Europeia de Automóveis, SA - Eleição
Eleição dos representantes dos trabalhadores para a se-
Eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu- gurança e saúde no trabalho na empresa Groz-Beckert Por-
rança e saúde no trabalho na empresa Mitsubishi Fuso Truck tuguesa, Unipessoal, L.da, realizada em 18 de julho de 2018,
Europe - Sociedade Europeia de Automóveis, SA, realizada conforme convocatória publicada no Boletim do Trabalho e
em 11 de julho de 2018, conforme convocatória publicada Emprego, n.º 17, de 8 de maio de 2018.
no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 16, de 29 de abril
Efetivos: BI/CC
de 2018.
José Afonso Alves Silva 5815752
Efectivos: CC Nuno Miguel Gois Ferreira Leite 11058603
Dario Manuel Agostinho Encarnação Lima 11087856 Américo António Pereira dos Santos Sabença 12007385
Jorge Manuel Alves Picão 06252314 José Carlos Faria Pinto 11800243
Luís Manuel Espadinha Duarte 08469345 José Carlos Rodrigues Jesus 10745097
Nélia Maria Martinho Rosado Horta 09836719 Suplentes:
Suplentes: José Jesus Gomes 7409053
Anabela Alves Martins Fonseca 10438258 Sérgio Bernardino Silva Marques 12094399
António Manuel Pereira Pires 11388620 Luís Miguel da Silva Veiga Soares 11300279
João Carlos Matos Gonçalves Pio 09463313
Francisco Manuel Anjo da Rosa 10306231 Registado em 24 de julho de 2018, ao abrigo do artigo
39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 68, a
Registado em 23 de julho de 2018, ao abrigo do artigo fl. 132 do livro n.º 1.
39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 66, da
fl. 131 do livro n.º 1.
Caima - Indústria de Celulose, SA - Eleição Eleição dos representantes dos trabalhadores para a segu-
rança e saúde no trabalho na empresa Gres Panaria Portugal,
Eleição dos representantes dos trabalhadores para a se- SA, realizada em 5 de julho de 2018, conforme convocatória
gurança e saúde no trabalho na empresa Caima - Indústria de publicada no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 15, de 22
Celulose, SA, realizada em 12 de julho de 2018, conforme de abril de 2018.
convocatória publicada no Boletim do Trabalho e Emprego,
Efectivos: BI/CC
n.º 16, de 29 de abril de 2018.
Inácio José Marques Valente 12849035
Efetivos: CC Maria Isabel Pereira Maurício 07936515
Luís Gonçalves Calisto de Oliveira 9133319 Pedro Filipe Pires de Rosário 12551608
Pedro Alexandre Leitão Grave 10078826 Mário Jorge Barros da Silva 12099695
Bruno Miguel Cotovia Balas 11703747
Suplentes: CC Registado em 26 de julho de 2018, ao abrigo do artigo
António Gonçalves da Silva 10052674 39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 69, da
Mário Jorge Delgado Sousa Lopes 10693623 fl. 132 do livro n.º 1.
Ricardo Manuel Grácio Damásio 12007539
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ADIRA - Metal Forming Solutions, SA - Eleição Nuno Filipe da Costa Moreira 10071407
Suplentes:
Eleição dos representantes dos trabalhadores para a se- Sérgio Manuel Lopes Bento 12050197
gurança e saúde no trabalho na empresa ADIRA - Metal Rodrigo dos Santos Borges 10534607
Forming Solutions, SA, realizada em 18 de julho de 2018,
conforme convocatória publicada no Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 17, de 8 de maio de 2018. Registado em 26 de julho de 2018, ao abrigo do artigo
39.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, sob o n.º 70, a
Efetivos: BI/CC fl. 132 do livro n.º 1.
Carlos Pinheiro 09332523
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