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BOL. TRAB. EMP. 1.A SÉRIE LISBOA VOL. 66 N.o 11 P. 743-788 22-MARÇO-1999
ÍNDICE
Regulamentação do trabalho:
Pág.
Despachos/portarias:
...
Portarias de extensão:
— Aviso para PE das alterações dos CCT para a indústria de conservas de peixe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 745
— Aviso para PE das alterações do CCT entre a Assoc. dos Industriais de Prótese e o Sind. dos Técnicos de Prótese
Dentária e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 745
— CCT entre a ANEL — Assoc. Nacional dos Empresários de Limpeza e o Sind. dos Trabalhadores de Serviços de Portaria,
Vigilância, Limpeza, Domésticas e Profissões Similares e Actividades Diversas e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 746
— CCT entre a Assoc. dos Industriais de Cordoaria e Redes e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Ser-
viços — Alteração salarial e outra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 770
— CCT entre a NORQUIFAR — Assoc. do Norte dos Importadores Armazenistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos
e a FETICEQ — Feder. dos Trabalhadores das Ind. Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química — Alteração salarial
e outras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 771
— AE entre a Assoc. de Moradores da Cruz de Pau e o Sind. dos Trabalhadores de Saúde e Segurança Social . . . . . . . . . . . . . . . 774
— Acordo de adesão entre a TAP-Air Portugal, S. A., e o STHA — Sind. dos Técnicos de Handling de Aeroportos ao
AE entre aquela empresa e o SIMA — Sind. das Ind. Metalúrgicas e Afins e outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 781
— AE entre a Stagecoach Portugal — Transportes Rodoviários, L.da, e a FESTRU — Feder. dos Sind. de Transportes Rodo-
viários e Urbanos — Alteração salarial e outras — Rectificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 782
Organizações do trabalho:
Associações sindicais:
I — Estatutos:
...
II — Corpos gerentes:
...
Associações patronais:
I — Estatutos:
— Assoc. Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas — ANOP — Constituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 783
SIGLAS ABREVIATURAS
CCT — Contrato colectivo de trabalho. Feder. — Federação.
ACT — Acordo colectivo de trabalho. Assoc. — Associação.
PRT — Portaria de regulamentação de trabalho. Sind. — Sindicato.
PE — Portaria de extensão. Ind. — Indústria.
CT — Comissão técnica. Dist. — Distrito.
DA — Decisão arbitral.
AE — Acordo de empresa.
Composição e impressão: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, E. P. — Depósito legal n.o 8820/85 — Tiragem: 3500 ex.
DESPACHOS/PORTARIAS
...
PORTARIAS DE EXTENSÃO
Aviso para PE das alterações dos CCT e entre a empresa outorgante e trabalhadores
para a indústria de conservas de peixe ao seu serviço das profissões e categorias pro-
fissionais previstas nas convenções não filiados
Nos termos do n.o 5 e para os efeitos do n.o 6 do nas associações sindicais outorgantes.
artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 de
Dezembro, torna-se público que se encontra em estudo
nos serviços competentes deste Ministério a eventual
emissão de uma portaria de extensão das alterações dos
CCT para a indústria de conservas de peixe entre a
ANICP — Associação Nacional dos Industriais de Con-
servas de Peixe e a FSIABT — Federação dos Sindicatos
dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação, Bebi- Aviso para PE das alterações do CCT entre a
das e Tabacos e outros, publicado no Boletim do Tra- Assoc. dos Industriais de Prótese e o Sind. dos
balho e Emprego, 1.a série, n.o 1, de 8 de Janeiro de Técnicos de Prótese Dentária e outros.
1999, e entre a mesma associação patronal e outro e
o SITESC — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Nos termos do n.o 5 e para efeitos do n.o 6 do
Serviços e Comércio e outros, publicado no Boletim do artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, de 29 de
Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 9, de 8 de Março Dezembro, torna-se público que se encontra em estudo
de 1999. neste Ministério a extensão das alterações do CCT men-
A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 do citado cionado em título, publicadas no Boletim do Trabalho
preceito e diploma, tornará as disposições constantes e Emprego, 1.a série, n.o 9, de 8 de Março de 1999.
das convenções extensivas, no território do continente:
A portaria, a emitir ao abrigo do n.o 1 da citada dis-
a) Às relações de trabalho entre entidades patro- posição legal, na redacção do Decreto-Lei n.o 209/92,
nais não filiadas na associação patronal outor- de 2 de Outubro, tornará as referidas alterações exten-
gante que exerçam a actividade económica sivas, no território do continente:
abrangida pelas convenções e os trabalhadores
ao seu serviço das profissões e categorias pro- a) Às relações de trabalho entre entidades patro-
fissionais nelas previstas; nais não filiadas na associação patronal outor-
b) Às relações de trabalho entre entidades patro- gante que exerçam a actividade económica
nais filiadas na associação patronal outorgante abrangida pela convenção e trabalhadores ao
CCT entre a ANEL — Assoc. Nacional dos Empre- 3 — O período de vigência deste CCT é de 12 meses,
sários de Limpeza e o Sind. dos Trabalhadores mantendo-se no entanto em vigor até ser substituído
de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, por outro instrumento de regulamentação colectiva de
Domésticas e Profissões Similares e Actividades trabalho.
Diversas e outros.
4 — A convenção não pode ser denunciada antes de
decorridos 10 meses após a data da sua entrega para
CAPÍTULO I depósito.
Do âmbito e vigência
5 — A proposta de revisão será apresentada por
Cláusula 1. a escrito, devendo a outra parte responder, também por
escrito, nos 30 dias imediatos a partir da data da sua
Âmbito recepção.
1 — O presente CCT obriga, por um lado, todas as
empresas representadas pela Associação Nacional de 6 — As negociações iniciar-se-ão até 15 dias após o
Empresários de Limpeza e, por outro, os trabalhadores termo do prazo estabelecido no número anterior.
ao seu serviço representados pelos sindicatos outorgan-
tes, cujas funções sejam as correspondentes às profissões
definidas no anexo. CAPÍTULO II
Da admissão
2 — As partes outorgantes obrigam-se a requerer em
conjunto ao Ministério para a Qualificação e o Emprego
a extensão deste CCT por alargamento de âmbito a Cláusula 3.a
todas as entidades patronais que, em território nacional, Condições gerais de admissão
se dediquem à prestação de serviços de limpeza ou
outras actividades similares, ainda que subsidiária ou 1 — A idade mínima para admissão de trabalhadores
complementarmente à sua actividade principal, e aos abrangidos pelo presente CCT é a prevista na lei.
trabalhadores ao seu serviço.
2 — As habilitações mínimas para admissão dos tra-
3 — Durante a vigência do presente CCT, a Asso- balhadores abrangidos pelo presente contrato são as
ciação Nacional de Empresários de Limpeza fica obri- legais, salvo o disposto na cláusula 4.a
gada a fornecer, num prazo máximo de 21 dias, aos
sindicatos, qualquer alteração à relação das empresas 3 — As habilitações referidas no número anterior não
nela inscritas, nomeadamente na denominação social, serão exigíveis:
mudança de sede, nova admissão ou desistência, com a) Aos trabalhadores que à data da entrada em
a indicação exacta da data em que se tenha verificado vigor do presente contrato desempenhem fun-
tal alteração. ções que correspondam às de qualquer das pro-
fissões nele previstas;
Cláusula 2.a b) Aos trabalhadores que tenham desempenhado
Vigência e denúncia
funções que correspondam às de qualquer das
profissões nele previstas.
1 — Este CCT entra em vigor na data da sua publi-
cação no Boletim do Trabalho e Emprego. 4 — Na admissão para profissões que possam ser
desempenhadas por diminuídos físicos procurarão as
2 — As tabelas salariais e as cláusulas de natureza entidades patronais dar-lhes preferência, desde que pos-
pecuniária referentes à retribuição entram em vigor e suam as habilitações mínimas exigidas e estejam em
produzem efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1999. igualdade de condições.
b) Os ajudantes, após dois períodos de um ano 4 — Os profissionais do 2.o escalão que completem
de permanência nesta categoria, serão promo- três anos de permanência na mesma empresa e no exer-
vidos a pré-oficiais; cício da mesma profissão ascenderão automaticamente
c) Os pré-oficiais, após dois períodos de um ano ao 1.o escalão.
de permanência nesta categoria, serão promo- Para os trabalhadores metalúrgicos observar-se-ão as
vidos a oficiais. seguintes proporções:
2 — a) Os trabalhadores electricistas diplomados Escalões
pelas escolas oficiais portuguesas nos cursos industriais Número de trabalhadores
de electricista ou de montador electricista e ainda os Praticantes 1.o 2.o 3.o
diplomados com cursos de electricidade da Casa Pia
de Lisboa, Instituto Técnico Militar dos Pupilos do Exér-
cito, 2.o grau de torpedeiros electricistas da Marinha 1 ....................... – 1 – –
2 ....................... 1 – – 1
de Guerra Portuguesa e curso mecânico electricista ou 3 ....................... 1 – 1 1
radiomontador da Escola Militar de Electromecânica 4 ....................... 1 1 1 1
com 16 anos de idade terão, no mínimo, a categoria 5 ....................... 1 2 1 1
de pré-oficial do 2.o período. 6 ....................... 1 2 1 2
7 ....................... 1 2 2 2
b) Os trabalhadores electricistas diplomados com cur- 8 ....................... 2 2 2 2
sos do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, 9 ....................... 2 3 3 2
através do Fundo de Desenvolvimento da Mão-de-Obra, 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3 3 3
terão, no mínimo, a categoria de pré-oficial do 1.o pe-
ríodo.
a) Quando o número de trabalhadores for superior
C) Telefonistas a 10, a respectiva proporção determina-se multiplicando
as dezenas desse número pelos elementos da proporção
Telefonista — idade não inferior a 18 anos e as habi- estabelecida para 10 e adicionando a cada um dos resul-
litações mínimas legais exigidas. tados o correspondente elemento estabelecido para o
número de unidades.
D) Profissionais do comércio e armazém b) O pessoal de chefia não será considerado para
efeitos das proporções estabelecidas no número ante-
1 — A idade mínima de admissão é de 14 anos.
rior.
2 — Para efeitos de admissão, as habilitações exigidas c) As proporções fixadas nesta cláusula podem ser
são as mínimas legais. alteradas desde que de tal alteração resulte a formação
de profissionais.
3 — Não poderão ser admitidos como praticantes tra-
balhadores com mais de 18 anos. G) Técnicos de vendas
1 — As tabelas de remuneração mínima dos traba- 9 — A retribuição mensal deve ser satisfeita no local
lhadores abrangidos pelo presente CCT são as cons- onde o trabalhador presta a sua actividade.
tantes do anexo II.
10 — No caso da entidade patronal efectuar o paga-
2 — A remuneração será paga até ao último dia útil mento por meio de cheque bancário ou depósito à ordem
de cada mês. Quando, por motivos excepcionais, não do trabalhador, este será autorizado a levantar a retri-
for de algum modo possível o pagamento no último buição no período normal de trabalho, devendo a mesma
dia útil de cada mês, a entidade patronal comunicará estar à disposição do trabalhador na data do vencimento
tal facto aos trabalhadores, tendo o pagamento, em qual- ou no dia útil imediatamente anterior. O trabalhador
quer caso, de ser feito no local de trabalho e tendo será sempre reembolsado das despesas de transportes.
4 — No caso dos trabalhadores cujo trabalho noc- 5 — O subsídio de Natal será pago até ao dia 20 de
turno integra, no todo ou em parte, o seu período normal Dezembro de cada ano.
de trabalho, a média prevista no artigo anterior deve
ser entendida como a média mensal de horas, sendo
a remuneração correspondente considerada retribuição Cláusula 31.a
certa. Despesas e deslocações
O seu cômputo deve ser calculado do seguinte modo:
1 — Entende-se por deslocação em serviço a pres-
tação de trabalho fora do local de trabalho.
M=N×52
12
sendo: 2 — Para os efeitos do número anterior, entende-se
por local de trabalho o do estabelecimento em que o
M — média mensal de horas nocturnas; trabalhador prestar normalmente serviço ou o da sede
N — número de horas nocturnas semanais. ou delegação da respectiva empresa, quando o seu local
15 — No caso de sobrevir o termo do ano civil antes 3 — Terminado o impedimento, o trabalhador deve,
de decorrido o prazo referido no número anterior ou dentro do prazo de 15 dias, apresentar-se à entidade
de gozado o direito de férias, pode o trabalhador usu- patronal para retomar o serviço, sob pena de perder
fruí-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente. o direito ao lugar.
5 — Sem prejuízo da aplicação de pena mais grave Encarregado(a) de trabalhador de limpeza hospita-
prevista pela lei geral, sempre que a infracção for acom- lar. — É o trabalhador que em estabelecimentos onde
Encarregado geral. — É o trabalhador que num só Pré-oficial. — É o trabalhador electricista que coad-
local de trabalho dirige e coordena a acção de dois ou juva os oficiais cooperando com eles e executa trabalhos
mais encarregados num local de trabalho ou que coor- de menor responsabilidade.
dena mais de 45 trabalhadores.
Ajudante. — É o trabalhador electricista que comple-
Supervisor. — É o trabalhador que, ao serviço de uma tou a sua aprendizagem e coadjuva os oficiais, prepa-
empresa, faz orçamentos, fiscaliza e controla a qualidade rando-se para ascender à categoria de pré-oficial.
dos serviços e a boa gestão dos produtos, equipamentos
e materiais e é responsável pelo desenrolar das ope- Aprendiz. — É o trabalhador que, sob a orientação
rações de limpeza, orienta o pessoal em vários locais permanente dos oficiais acima indicados, os coadjuva
nos seus trabalhos.
de trabalho, mais lhe competindo o relacionamento com
os clientes e operações administrativas com os tra-
balhadores. C) Telefonistas
Chefe de serviços. — Estuda, organiza, dirige e coor- (a) Inclui a fracção de subsídio nocturno que vai além de 30 %.
(b) Quando exercer, normal e predominantemente, as funções em esgotos e fossas será
dena, sob a orientação do seu superior hierárquico, num equiparado, para efeito de retribuição, às categorias do nível VII, enquanto se mantiver
em tais funções.
dos vários serviços da empresa, as actividades que lhe (c) Quando exercer, normal e predominantemente, as funções em esgotos e fossas será
são próprias; exerce, dentro do serviço que chefia e nos equiparado, para efeito de retribuição, às categorias do nível VIII, enquanto se mantiver
em tais funções.
limites da sua competência, funções de direcção, orien-
tação e fiscalização do pessoal sob as suas ordens e
Notas
de planeamento das actividades do serviço, segundo as
orientações e fins definidos; propõe a aquisição de equi-
1 — Esta tabela inclui as diuturnidades previstas no n.o 1 da
pamentos e materiais e a admissão do pessoal necessário cláusula 36.a
ao bom funcionamento do serviço e executa outras fun- 2 — É atribuído a todos os trabalhadores que prestam serviço em
ções semelhantes. unidades hospitalares, independentemente da sua categoria profis-
sional, um subsídio de risco, nos seguintes termos:
Paquete. — É o trabalhador menor de 18 anos que
presta os serviços enumerados para os contínuos. a) A partir de 1 de Janeiro de 1999 — 100$;
b) A partir de 1 de Janeiro de 2000 — 400$.
B) Restantes trabalhadores
Remunerações
Níveis Categorias profissionais
mínimas
Remunerações
Níveis Categorias profissionais
I Supervisor geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 270$00 mínimas
Encarregado geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Chefe de departamento . . . . . . . . . . . . . . .
III Encarregado de lavador de viaturas . . . . . 92 680$00 II 192 950$00
Analista de informática . . . . . . . . . . . . . . . .
Encarregado de lavador de vidros . . . . . . .
Segundo-escriturário . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Controlador de informática de 2.a . . . . . . .
Operador de registo de dados de 2.a . . . . .
Estagiário de operador de computador . . .
Conferente de armazém . . . . . . . . . . . . . . .
VIII Afinador de máquinas de 2.a . . . . . . . . . . . 103 380$00
Canalizador-picheleiro de 2.a . . . . . . . . . . .
Serralheiro civil de 2.a . . . . . . . . . . . . . . . . . CCT entre a Assoc. dos Industriais de Cordoaria
Serralheiro mecânico de 2.a . . . . . . . . . . . . e Redes e a FETESE — Feder. dos Sind. dos Tra-
Cobrador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . balhadores de Serviços — Alteração salarial e
Manobrador de viaturas . . . . . . . . . . . . . . . outra.
Terceiro-escriturário . . . . . . . . . . . . . . . . . . CAPÍTULO I
Estagiário de operador de registo de dados
Estagiário de controlador de informática . . .
Pré-oficial electricista . . . . . . . . . . . . . . . . . Área, âmbito e vigência
Afinador de máquinas de 3.a . . . . . . . . . . .
IX 97 870$00
Canalizador-picheleiro de 3.a . . . . . . . . . . .
Serralheiro civil de 3.a . . . . . . . . . . . . . . . . . Cláusula 1.a
Serralheiro mecânico de 3.a . . . . . . . . . . . . Área e âmbito
Distribuidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 — O presente CCT obriga, por um lado, todas as
o
empresas representadas pela Associação dos Industriais
Estagiário do 2. ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . de Cordoaria e Redes e, por outro, os trabalhadores
Dactilógrafo do 2.o ano . . . . . . . . . . . . . . . .
X Contínuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 850$00 ao seu serviço nas categorias nele previstas, constantes
Porteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . do anexo I, desde que representados pelas associações
Guarda ou vigilante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . sindicais outorgantes.
..............................................
Lisboa, 5 de Fevereiro de 1999.
Pela Associação dos Industriais de Cordoaria e Redes:
Cláusula 21.a
(Assinatura ilegível.)
Pela FETESE — Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços, por si Trabalho suplementar prestado em dia normal de trabalho
e em representação dos sindicatos seus filiados:
SITESE — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria
e Serviços;
..............................................
SITAM — Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio e Serviços
da Região Autónoma da Madeira;
Sindicato dos Trabalhadores de Escritório e Comércio de Angra do
Heroísmo; 7 — Quando a prestação de trabalho suplementar
SINDESCOM — Sindicato dos Profissionais de Escritório, Comércio, Indús-
tria, Turismo, Serviços e Correlativos das Ilhas de São Miguel e Santa
coincida com a hora normal de refeição, a empresa obri-
Maria; ga-se a conceder ao trabalhador o tempo indispensável
Sindicato do Comércio, Escritório e Serviços — SINDCES/UGT:
(Assinatura ilegível.)
para que tome a refeição e a fornecê-la ou, se o não
puder fazer, pagá-la nos limites fixados de 1600$
Entrado em 8 de Março de 1999. (7,98 euros) ou ao pagamento dessa despesa contra a
Depositado em 11 de Março de 1999, a fl. 173 do apresentação de documentos.
livro n.o 8 com o n.o 35/99, nos termos do artigo 24.o
do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual. ..............................................
Quando, devido à deslocação em serviço, o traba- Além do estipulado para a generalidade dos traba-
lhador ficar impossibilitado de tomar a refeição nas con- lhadores e dos previstos na lei da protecção da mater-
dições em que normalmente o faz, a entidade patronal nidade e da paternidade, são assegurados às mulheres
abonar-lhe-á a importância de 2000$ (9,98 euros) ou trabalhadoras os direitos a seguir mencionados, sem pre-
pagamento desta despesa contra a apresentação de juízo dos já concedidos pela empresa:
documento.
............................................
Cláusula 30. a c) Faltar durante 120 dias consecutivos no período
de maternidade, podendo 30 desses dias ser
Viagens em serviço gozados antes do parto, não podendo tais faltas
1 — Quando em viagens de serviço no continente, ser descontadas para quaisquer efeitos, desig-
que pelo seu raio de acção, a acordar entre a empresa nadamente licença para férias, antiguidade, apo-
e o trabalhador, não permita o regresso diário do tra- sentação ou assiduidade;
balhador à sua residência habitual, este terá direito: ............................................
a) Ao pagamento das despesas de transporte, con-
forme a cláusula 28.a («Deslocações e paga- Cláusula 71.a
mentos»); Subsídio de refeição
b) Pagamento das despesas com a alimentação e
alojamento contra a apresentação do docu- 1 — Os trabalhadores abrangidos pelo presente
mento ou ao abono das seguintes importâncias: CCTV terão direito a um subsídio de almoço no valor
mínimo de 450$ (2,24 euros) por cada dia completo
de trabalho efectivamente prestado.
Escudos Euros
2—..........................................
Pequeno-almoço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450$ 2,24 3 — Não terão direito ao subsídio previsto no n.o 1
Refeições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 000$ 19,95
Alojamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 980$ 24,84 os trabalhadores ao serviço de empresas que forneçam
Diárias completas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 430$ 47,04 integralmente refeições ou nela comparticipem com
montante não inferior a 450$ (2,24 euros).
Cláusula 37.a
ANEXO IV
Diuturnidades
Remunerações certas mínimas
1 — Os trabalhadores têm direito a uma diuturnidade
de 1450$ (7,23 euros) por cada quatro anos de per- Grupos Profissões e categorias profissionais
Remunerações
Euros
mínimas/99
manência ao serviço da mesma entidade patronal e na
mesma profissão ou categoria profissional, até ao limite
de cinco diuturnidades. I Director(a) de serviços . . . . . . . . 175 300$00 874,39
Embalador(a)-encarregado . . . .
Analista auxiliar . . . . . . . . . . . . . Pela FETICEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira,
Extractiva, Energia e Química:
Preparador(a) técnico(a) auxiliar
Caixeiro(a) de 2.a . . . . . . . . . . . .
Escriturário(a) de 3.a . . . . . . . . . (Assinaturas ilegíveis.)
Motorista de ligeiros . . . . . . . . .
Afinador(a) de máquinas de 2.a
Electricista (pré-oficial) . . . . . . . Declaração
VIII 88 100$00 439,44
Fogueiro(a) de 2.a . . . . . . . . . . . .
Desenhador(a) (menos de três
anos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Para os devidos efeitos se declara que a FETI-
Desenhador(a) de arte finalista
Encarregado(a) de serviços auxi- CEQ — Federação dos Trabalhadores das Indústrias
liares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química
Encarregado(a) de lavandaria . . . representa a seguinte associação sindical:
Costureiro(a) de artigos de orto-
pedia (mais de um ano) . . . . .
SINDEQ — Sindicato Democrático da Energia,
Embalador(a)/produção com
Química e Indústrias Diversas.
mais de dois anos . . . . . . . . . .
Caixeiro(a) de 3.a . . . . . . . . . . . .
Distribuidor(a) . . . . . . . . . . . . . . Lisboa, 8 de Março de 1999. — Pelo Secretariado,
Embalador(a)/armazém com (Assinatura ilegível.)
mais de dois anos . . . . . . . . . .
IX 79 900$00 398,54
Operador(a) de máquinas . . . . .
Estagiário(a) do 3.o ano (EE) . . .
Telefonista . . . . . . . . . . . . . . . . . . Entrado em 9 de Março de 1999.
Ajudante de motorista . . . . . . . . Depositado em 15 de Março de 1999, a fl. 173 do
Costureiro(a) de artigos de orto-
pedia (menos de um ano) . . .
livro n.o 8 com o n.o 38/99, nos termos do artigo 24.o
do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.
1 — Sem prejuízo do disposto em legislação especial, Quando algum trabalhador exercer funções inerentes
o trabalhador tem direito a licenças sem retribuição de a diversas profissões ou categorias profissionais terá
longa duração para frequência de cursos de formação direito, enquanto as executar, à remuneração mais ele-
ministrados sob responsabilidade de uma instituição de vada das estabelecidas para essas profissões ou cate-
ensino ou de formação profissional ou no âmbito de gorias profissionais.
programa específico aprovado por autoridade compe-
tente e executado sob o seu controlo pedagógico ou Cláusula 29.a
de cursos ministrados em estabelecimentos de ensino. Retribuição especial para os trabalhadores isentos
de horário de trabalho
2 — Considera-se de longa duração a licença não infe-
rior a 60 dias. Os trabalhadores isentos do horário de trabalho têm
direito a uma remuneração especial igual a 20 % da
Cláusula 24.a retribuição normal.
Suspensão por impedimento respeitante ao trabalhador
Cláusula 30.a
1 — Determina a suspensão do contrato de trabalho Remunerações por exercício de funções de direcção
o impedimento temporário por facto não imputável ao e ou de coordenação técnicas
trabalhador que se prolongue por mais de um mês,
nomeadamente doença ou acidente. 1 — O trabalhador que exerça funções de direcção
e ou coordenação técnicas será remunerado pelo nível
2 — O contrato considera-se suspenso mesmo antes de remuneração imediatamente superior ao nível
de expirado o prazo de um mês a partir do momento máximo da respectiva carreira.
em que haja a certeza ou se preveja com segurança
que o impedimento terá duração superior àquele prazo. 2 — Cessando o exercício de funções de direcção e
ou coordenação técnicas, por iniciativa do trabalhador
3 — O contrato caduca no momento em que se torne ou da direcção da instituição, o trabalhador referido
certo que o impedimento é definitivo. no número anterior passará a ser remunerado pelo nível
correspondente à sua situação na carreira profissional.
4 — A direcção da instituição pode contratar outra
pessoa para desempenhar as funções do trabalhador cujo
contrato se encontre suspenso nos termos previstos para Cláusula 31.a
o contrato a termo.
Remunerações de trabalho suplementar
Cláusula 26.a
Cláusula 32.a
Remunerações mensais
Refeição
A todos os trabalhadores abrangidos pelo presente
acordo são asseguradas as remunerações mensais cons- A todos os trabalhadores abrangidos pelo presente
tantes do anexo IV. acordo é garantida a refeição do almoço na instituição.
Educador de infância. — Organiza e aplica os meios As condições mínimas de admissão para o exercício
educativos adequados em ordem ao desenvolvimento de funções inerentes a qualquer das profissões incluídas
integral da criança, nomeadamente psicomotor, afectivo, no grupo profissional dos trabalhadores de cozinha são
intelectual, social e moral; acompanha a evolução da as seguintes:
criança e estabelece contactos com os pais no sentido a) Robustez física suficiente para o exercício da
de se obter uma acção educativa integrada. actividade, a comprovar pelo boletim de sani-
dade, quando exigido por lei;
Trabalhadores da cozinha b) Titularidade de carteira profissional, quando
Ajudante de cozinheiro. — Trabalha sob as ordens de obrigatória para a respectiva profissão.
um cozinheiro, auxiliando-o na execução das suas tare-
fas; limpa e corta legumes, carnes, peixe ou outros ali- Aprendizagem
mentos; prepara guarnições para os pratos; executa e
colabora nos trabalhos de arrumação e limpeza da sua 1 — Os trabalhadores admitidos com menos de
secção; colabora no serviço de refeitório. 18 anos de idade terão um período de aprendizagem
nunca inferior a 12 meses.
Cozinheiro. — Prepara, tempera e cozinha os alimen-
tos destinados às refeições; elabora ou contribui para 2 — A aprendizagem para a profissão de cozinheiro
a confecção das ementas; recebe os víveres e outros terá a duração de dois anos, independentemente da
produtos necessários à sua confecção, sendo responsável idade de admissão.
pela sua conservação; amanha o peixe, prepara os legu-
mes e a carne e procede à execução das operações culi- 3 — O aprendiz ascenderá a estagiário logo que com-
nárias; emprata-os, guarnece-os e confecciona os doces plete a aprendizagem.
Carreira
Remuneração
Níveis Categoria
mensal
1 — A carreira do trabalhador com a profissão de
técnico de serviço social desenvolve-se pelas categorias
Educador de infância com curso e estágio
de 3.a, 2.a e 1.a 1 e 18 ou mais anos de bom e efectivo 125 200$00
serviço.
2 — Constitui requisito da promoção a técnico de ser-
viço social de 2.a e 1.a a prestação de três anos de bom Educador de infância com curso e estágio
e efectivo serviço na categoria imediatamente inferior. 2 e 11 ou mais anos de bom e efectivo 121 800$00
serviço.
ANEXO III
Educador de infância com curso e estágio
3 118 563$00
Enquadramento das profissões e categorias profissionais do e cinco anos de bom e efectivo serviço
pessoal não docente em níveis de remuneração
4 Educador de infância com curso e estágio 112 000$00
Nível I:
Técnico de serviço social de 1.a
Porto, 19 de Fevereiro de 1999.
Nível II: Pela Associação de Moradores da Cruz de Pau:
(Assinatura ilegível.)
Técnico de serviço social de 2.a
Pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Segurança Social:
(Assinatura ilegível.).
Nível III:
Cozinheiro-chefe. Entrado em 1 de Março de 1999.
Técnico de serviço social de 3.a Depositado em 11 de Março de 1999, a fl. 173 do
livro n.o 8, com o n.o 36/99, nos termos do artigo 24.o
Nível IV: do Decreto-Lei n.o 519-C1/79, na sua redacção actual.
Auxiliar de educação com 11 ou mais anos de bom
e efectivo serviço.
Cozinheiro de 1.a
Nível V:
Acordo de adesão entre a TAP-Air Portugal, S. A.,
Auxiliar de educação com cinco anos de bom e e o STHA — Sind. dos Técnicos de Handling de
efectivo serviço. Aeroportos ao AE entre aquela empresa e o
Cozinheiro de 2.a SIMA — Sind. das Ind. Metalúrgicas e Afins e
outros.
Nível VI:
Auxiliar de educação. A TAP-Air Portugal, S. A., e o STHA — Sindicato
Cozinheiro de 3.a dos Técnicos de Handling de Aeroportos acordam entre
ORGANIZAÇÕES DO TRABALHO
ASSOCIAÇÕES SINDICAIS
I — ESTATUTOS
...
II — CORPOS GERENTES
...
Bol. Trab. Emp., 1.a série, n.o 11, 22/3/1999 782
ASSOCIAÇÕES PATRONAIS
I — ESTATUTOS
Assoc. Nacional das Organizações de Produtores mente como organizações de produtores de frutas e
de Frutas e Hortícolas — ANOP — Constituição legumes ou agrupamento de produtores de batata, de
acordo, com a legislação comunitária e nacional apli-
Aprovados em assembleia geral de 25 de Novembro cável, designadamente o Regulamento (CEE)
de 1998. n.o 2200/96, do Conselho, de 28 de Outubro de 1996,
que se proponham contribuir para a concretização das
finalidades da Associação e adiram aos presentes
CAPÍTULO I estatutos.
Natureza, denominação, sede, duração, fim 2 — O pedido de admissão, acompanhado da cópia
e objectivos dos respectivos estatutos, deverá ser dirigido à direcção,
que sobre ele delibera.
Artigo 1.o
1 — É constituída uma associação sócio-profissional 3 — Da recusa de admissão será notificado o reque-
dotada de personalidade jurídica, privada e sem fins rente por carta registada, com aviso de recepção, e dela
lucrativos, denominada Associação Nacional das Orga- cabe recurso, a interpor para a assembleia geral no prazo
nizações de Produtores de Frutas e Hortíco- de 10 dias a contar da recepção, sendo esse prazo con-
las — ANOP, adiante designada por ANOP ou Asso- tado nos termos da lei de processo civil.
ciação, que se regerá pelas disposições dos presentes
estatutos e pela lei geral no que eles forem omissos. Artigo 5.o
2 — A ANOP tem a sua sede na Avenida do Colégio São direitos dos associados:
Militar, lote 1786, em Lisboa, e durará por tempo inde- a) Participar e votar na assembleia geral;
terminado a partir da data da sua constituição. b) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais;
c) Beneficiar de todos os serviços prestados pela
Artigo 2.o Associação;
d) Requerer a convocação da assembleia geral, nos
A Associação tem por fim principal a defesa e repre- termos dos presentes estatutos;
sentação dos interesses das organizações de produtores e) Ser informado do funcionamento da Associa-
de frutas e legumes suas associadas. ção, através dos seus órgãos;
f) Recorrer para a assembleia geral da deliberação
Artigo 3.o da direcção que o tenha excluído de associado
e de quaisquer outras decisões da direcção que
Para a concretização do seu fim, a Associação pros- considere contrárias ou lesivas dos seus inte-
seguirá as seguintes acções, entre outras: resses;
g) Solicitar a sua demissão.
a) A representação e defesa dos interesses dos seus
associados junto de todas as entidades públicas
e privadas; Artigo 6.o
b) A realização de acções que privilegiem a pro- São deveres dos associados:
moção e o desenvolvimento das produções dos
seus associados; a) Exercer com zelo e diligência os cargos para
c) A coordenação de actividades de comum inte- que foram eleitos;
resse dos associados; b) Colaborar com a Associação na execução das
d) Prestar serviços aos seus associados; deliberações dos órgãos sociais proferidas no
e) Celebrar convenções colectivas de trabalho. uso da sua competência, observar o disposto
nos estatutos e cumprir os respectivos regula-
mentos internos;
CAPÍTULO II c) Participar nas actividades e iniciativas da Asso-
Dos associados ciação;
d) Colaborar com a Associação, designadamente
Artigo 4.o prestando as informações que por esta lhe forem
solicitadas;
1 — Podem ser associados da ANOP todas as pessoas e) Pagar pontualmente as quotas que vierem a ser
colectivas reconhecidas, ou pré-reconhecidas, oficial- fixadas pela assembleia geral.
Artigo 10.o
CAPÍTULO III A assembleia geral é constituída por todos os asso-
Órgãos sociais ciados, no pleno gozo dos seus direitos, cabendo um
voto a cada associado.
Artigo 8.o
São órgãos sociais da Associação a assembleia geral, Artigo 11.o
a direcção e o conselho fiscal. A mesa da assembleia geral é constituída por um
presidente, um vice-presidente e um secretário.
Artigo 9.o
Artigo 12.o
1 — Os titulares da mesa da assembleia geral, da
direcção e do conselho fiscal são eleitos pela assembleia 1 — A assembleia geral reúne em sessão ordinária
geral, por maioria absoluta de votos dos associados pre- duas vezes por ano, uma até 31 de Março para apre-
1 — A assembleia geral não poderá deliberar, em pri- 2 — A direcção só pode deliberar com a presença
meira convocação, sem a presença de, pelo menos, da maioria dos seus titulares.
metade dos seus associados.
3 — As deliberações são tomadas por maioria de
2 — Meia hora depois, a assembleia geral poderá reu- votos dos titulares presentes, tendo o presidente voto
nir e deliberar com qualquer número de associados. de qualidade em caso de empate.
Artigo 20.o
SECÇÃO II
Constituem receitas da Associação:
Direcção
a) As quotas dos associados;
b) As receitas das actividades realizadas com a
Artigo 15.o finalidade de angariar fundos;
c) Os rendimentos dos serviços prestados;
1 — A direcção é o órgão de administração e repre- d) Fundos, donativos ou legados que lhe sejam
sentação da Associação. concedidos.
2 — A direcção é composta por um presidente e dois
vice-presidentes. Artigo 21o
(2 — A direcção é composta por um número ímpar Constituem despesas da Associação as necessárias à
de membros, sendo um deles o presidente e os restantes instituição, funcionamento e desenvolvimento dos fins
vogais.) estatutários orçamentados e autorizados.
Artigo 5.o
1 — Podem ser associados da APERSA pequenos
Assoc. de Pequenos Empresários da Região empresários e empresas nas condições do artigo 2.o
de Setúbal e Alentejo (APERSA) — Constituição
2 — Os associados da APERSA mantêm total liber-
Aprovados em assembleia geral de 19 de Novembro dade e independência de estarem vinculados a outras
de 1998. estruturas de classe.
CAPÍTULO I
Artigo 6.o
Constituição, denominação, sede e âmbito
1 — A admissão de sócio será deliberada pela direc-
Artigo 1.o ção, mediante proposta do próprio.
1 — A Associação de Pequenos Empresários da 2 — Da deliberação de não aceitação caberá recurso
Região de Setúbal e Alentejo, que adopta a sigla para a assembleia geral, a qual decidirá em definitivo.
APERSA, constitui-se por tempo indeterminado e tem
a sua sede na Rua de Paiva Coelho, 121, no Seixal.
Artigo 7.o
2 — A APERSA poderá mudar a sua sede para qual-
quer outra morada, por deliberação da sua assembleia A admissão como sócio é condicionada ao pagamento
geral, sob proposta da direcção, precedida do parecer de uma jóia inicial e uma quota mensal, cujos valores
favorável do conselho fiscal. serão determinados e alterados por deliberação da
comissão instaladora e, posteriormente, pela assembleia
geral.
Artigo 2.o
A APERSA tem por âmbito o território das regiões Artigo 8.o
de Setúbal e Alentejo, abrangendo, nas condições esta- Para além dos princípios legais e estatutários, são
tutárias, empresas ou empresários de sectores da indús- direitos dos associados:
tria, do comércio ou de serviços que nela se associem.
1) Participar nas assembleias gerais;
Artigo 3.o 2) Eleger e ser eleito para os cargos associativos;
3) Colaborar por todos os meios ao seu alcance
A APERSA não tem filiação partidária nem religiosa. na realização dos objectivos da Associação;
É independente do Estado e reger-se-á de harmonia 4) Beneficiar dos serviços prestados pela Associa-
com os princípios da liberdade de organização, inscrição ção, nomeadamente ser por ela representado
e democracia interna, estabelecidos pelo regime jurídico e defendido perante quaisquer organismos ou
das associações empresariais. entidades na defesa dos seus legítimos inte-
resses.
CAPÍTULO II Artigo 9.o
Objectivos e atribuições São deveres dos associados:
o 1) Pagar pontualmente as quotas e quaisquer ser-
Artigo 4.
viços que lhes sejam prestados pela Associação;
A APERSA propõe-se: 2) Exercer os cargos para que forem eleitos;
1) Representar, interna e externamente, os peque- 3) Cumprir as decisões dos órgãos sociais, bem
nos empresários dentro do princípio fundamen- como os estatutos em vigor.