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I SÉRIE

Terça-feira, 10 de janeiro de 2023 Número 7

ÍNDICE
Assembleia da República
Resolução da Assembleia da República n.º 2/2023:
Recomenda ao Governo que publique o despacho que define os montantes
dos apoios a atribuir no quadro do regime de incentivos à comunicação social
de âmbito regional e local no respetivo ano económico. . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Trabalho, Solidariedade e Segurança Social


Portaria n.º 25/2023:
Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação
dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e outras e o Sindicato
dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turis-
mo — SITESE (comércio por grosso) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Portaria n.º 26/2023:


Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação
dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Traba-
lhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE
(comércio a retalho de produtos alimentares) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Tribunal Constitucional
Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 831/2022:
Decide dar por verificada a constitucionalidade e a legalidade do referendo
local que a Assembleia de Freguesia de Benfica deliberou realizar no dia 14 de
novembro de 2022, contendo a pergunta «Concorda que a Junta de Freguesia
de Benfica emita um parecer favorável à colocação de parquímetros nas Zonas
de Estacionamento de Duração Limitada de Benfica?». . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Região Autónoma da Madeira


Decreto Regulamentar Regional n.º 2/2023/M:
Primeira alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de
novembro, que aprova a orgânica da Secretaria Regional das Finanças . . . . 15

Decreto Regulamentar Regional n.º 3/2023/M:


Aprova a orgânica da Direção Regional da Administração Pública . . . . . . . . . 19
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Decreto Regulamentar Regional n.º 4/2023/M:


Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de
outubro, que regulamenta a elaboração do balanço social na Administração
Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Nota. — Foi publicado um suplemento ao Diário da República, n.º 5, de


6 de janeiro de 2023, onde foi inserido o seguinte:

Presidência do Conselho de Ministros


Declaração de Retificação n.º 1-B/2023:
Retifica o Decreto-Lei n.º 84-C/2022, de 9 de dezembro, que transpõe a
Diretiva (UE) 2019/520, relativa à interoperabilidade dos sistemas eletró-
nicos de portagem rodoviária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19-(2)
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ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Resolução da Assembleia da República n.º 2/2023

Sumário: Recomenda ao Governo que publique o despacho que define os montantes dos apoios
a atribuir no quadro do regime de incentivos à comunicação social de âmbito regional e
local no respetivo ano económico.

Recomenda ao Governo que publique o despacho que define os montantes dos apoios a atribuir no quadro
do regime de incentivos à comunicação social de âmbito regional e local no respetivo ano económico

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição,


recomendar ao Governo que publique o despacho que define os montantes dos apoios a atribuir
anualmente, no quadro do regime de incentivos à comunicação social de âmbito regional e local,
no ano económico a que diz respeito, em cumprimento com o disposto no n.º 1 do artigo 14.º do
Decreto-Lei n.º 23/2015, de 6 de fevereiro, que aprova o regime de incentivos do Estado à comu-
nicação social.

Aprovada em 22 de dezembro de 2022.

O Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva.


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TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Portaria n.º 25/2023

de 10 de janeiro

Sumário: Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Dis-
tribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e outras e o Sindicato dos Trabalhadores
e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE (comércio por
grosso).

Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Distribuidores
de Produtos Alimentares (ADIPA) e outras e o Sindicato dos Trabalhadores
e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE (comércio por grosso)

As alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares


(ADIPA) e outras e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração
e Turismo — SITESE, publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 21, de 8 de junho de
2022, abrangem as relações de trabalho entre empregadores que, no território nacional, exerçam
a atividade de comércio de armazenagem e ou distribuição de produtos alimentares por grosso,
distribuição de bebidas, armazenagem, importação e exportação de frutos, produtos hortícolas e
sementes e armazenagem, importação e exportação de azeites e trabalhadores ao seu serviço,
uns e outros representados pelas associações outorgantes.
As partes signatárias requereram a extensão das alterações do contrato coletivo às relações
de trabalho entre empregadores não filiados nas associações de empregadores outorgantes que
na respetiva área exerçam a mesma atividade e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e
categorias profissionais previstas na convenção, representados pela associação sindical outorgante.
De acordo com o n.º 1 do artigo 514.º do Código do Trabalho, a convenção coletiva pode ser
aplicada, no todo ou em parte, por portaria de extensão a empregadores e a trabalhadores integra-
dos no âmbito do setor de atividade e profissional definido naquele instrumento. O n.º 2 do referido
normativo legal determina ainda que a extensão é possível mediante a ponderação de circunstâncias
sociais e económicas que a justifiquem, nomeadamente a identidade ou semelhança económica e
social das situações no âmbito da extensão e no instrumento a que se refere.
Existindo identidade económica e social entre as situações que se pretendem abranger com a
extensão e as previstas na convenção em apreço, foi promovida a realização do estudo de avalia-
ção dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) do n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros
(RCM) n.º 82/2017, de 9 de junho. Segundo o apuramento do Relatório Único/Quadros de Pessoal
de 2020, estavam abrangidos pelo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, direta e
indiretamente, 5778 trabalhadores por conta de outrem a tempo completo (TCO), excluindo os prati-
cantes e aprendizes e o residual, dos quais 31,1 % são mulheres e 68,9 % são homens. De acordo
com os dados da amostra, o estudo indica que para 2010 TCO (34,8 % do total) as remunerações
devidas são superiores às remunerações convencionais, enquanto para 3768 TCO (65,2 % do
total) as remunerações devidas são inferiores às convencionais, dos quais 32,0 % são mulheres
e 68,0 % são homens. Quanto ao impacto salarial da extensão, a atualização das remunerações
representa um acréscimo de 1,2 % na massa salarial do total dos trabalhadores e de 2,2 % para
os trabalhadores cujas remunerações devidas serão alteradas. Na perspetiva da promoção de
melhores níveis de coesão e igualdade social o estudo indica uma redução no leque salarial e um
decréscimo dos rácios de desigualdade calculados.
Neste contexto, ponderadas as circunstâncias sociais e económicas justificativas da extensão
de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, promove-se o alargamento
do âmbito de aplicação das alterações do contrato coletivo às relações de trabalho não abrangi-
das por regulamentação coletiva negocial porquanto tem, no plano social, o efeito de uniformizar
as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as
condições de concorrência entre empresas do mesmo setor.
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Considerando que a convenção tem por âmbito geográfico de aplicação todo o território nacional
e que a extensão de convenção coletiva nas Regiões Autónomas compete aos respetivos Governos
Regionais, a presente portaria apenas é aplicável no território do Continente.
Considerando ainda que a anterior extensão da convenção não é aplicável às relações de
trabalho em que sejam parte trabalhadores filiados em sindicatos representados pela FEPCES —
Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritório e Serviços, por oposição da referida
Federação, mantém-se na presente extensão idêntica exclusão.
Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 478.º do Código do Trabalho e dos n.os 2 e 4 da RCM,
na fixação da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tido em conta a data do depósito da
convenção e o termo do prazo para a emissão da portaria de extensão, com produção de efeitos
a partir do primeiro dia do mês em causa.
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente extensão no Boletim do Trabalho e
Emprego (BTE), Separata, n.º 21, de 17 de novembro de 2022, ao qual não foi deduzida oposição
por parte dos interessados.
Assim:
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Trabalho, no uso da competência delegada
pelo Despacho n.º 7910/2022, de 21 de junho, da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 123, de 28 de junho de 2022, ao abrigo do
artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros
n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:

Artigo 1.º

1 — As condições de trabalho constantes das alterações do contrato coletivo entre a Associa-


ção dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e outras e o Sindicato dos Trabalhadores
e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE, publicadas no Boletim do
Trabalho e Emprego, n.º 21, de 8 de junho de 2022, são estendidas no território do Continente:

a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados nas associações de empregadores


outorgantes que exerçam a atividade de comércio de armazenagem e ou distribuição de produtos
alimentares por grosso, distribuição de bebidas, armazenagem, importação e exportação de frutos,
produtos hortícolas e sementes e armazenagem, importação e exportação de azeites e trabalhadores
ao seu serviço das profissões e categorias profissionais previstas na convenção;
b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados nas associações de empregadores
outorgantes que exerçam a atividade económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu
serviço, das profissões e categorias profissionais previstas na convenção, não filiados na associa-
ção sindical outorgante.

2 — A presente extensão não é aplicável às relações de trabalho em que sejam parte trabalha-
dores filiados em sindicatos representados pela FEPCES — Federação Portuguesa dos Sindicatos
do Comércio, Escritório e Serviços.

Artigo 2.º

1 — A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a sua publicação no Diário da
República.
2 — A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária previstas na convenção produzem
efeitos a partir de 1 de julho de 2022.

O Secretário de Estado do Trabalho, Luís Miguel de Oliveira Fontes, em 28 de dezembro de 2022.


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TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL

Portaria n.º 26/2023

de 10 de janeiro

Sumário: Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Distri-
buidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos
de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE (comércio a retalho de pro-
dutos alimentares).

Portaria de extensão das alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Distribuidores
de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos
de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE (comércio a retalho de produtos alimentares)

As alterações do contrato coletivo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimen-


tares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e
Turismo — SITESE (comércio a retalho de produtos alimentares), publicadas no Boletim do Trabalho
e Emprego, n.º 20, de 29 de maio de 2022, abrangem as relações de trabalho entre empregadores
que, no território nacional, exerçam a atividade retalhista de comércio de produtos alimentares,
designadamente, bebidas, frutos e produtos hortícolas e sementes e trabalhadores ao seu serviço,
uns e outros representados pelas associações outorgantes.
As partes signatárias requereram a extensão das alterações do contrato coletivo às relações
de trabalho entre empregadores não filiados na associação de empregadores outorgante que na
respetiva área e âmbito exerçam a mesma atividade e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e
categorias profissionais previstas na convenção, representados pela associação sindical outorgante.
De acordo com o n.º 1 do artigo 514.º do Código do Trabalho, a convenção coletiva pode ser
aplicada, no todo ou em parte, por portaria de extensão a empregadores e a trabalhadores integra-
dos no âmbito do setor de atividade e profissional definido naquele instrumento. O n.º 2 do referido
normativo legal determina ainda que a extensão é possível mediante a ponderação de circunstâncias
sociais e económicas que a justifiquem, nomeadamente a identidade ou semelhança económica e
social das situações no âmbito da extensão e no instrumento a que se refere.
Existindo identidade económica e social entre as situações que se pretendem abranger com a
extensão e as previstas na convenção em apreço, foi promovida a realização do estudo de avalia-
ção dos indicadores previstos nas alíneas a) a e) do n.º 1 da Resolução do Conselho de Ministros
(RCM) n.º 82/2017, de 9 de junho. Segundo o apuramento do Relatório Único/Quadros de Pessoal
de 2020 estão abrangidos pelo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, direta e indire-
tamente, 734 trabalhadores por conta de outrem a tempo completo (TCO), excluindo os praticantes
e aprendizes e o residual, dos quais 63,2 % são mulheres e 36,8 % são homens. De acordo com
os dados da amostra, o estudo indica que para 85 TCO (11,6 % do total) as remunerações devidas
são superiores às remunerações convencionais, enquanto para 649 TCO (88,4 % do total) as remu-
nerações devidas são inferiores às convencionais, dos quais 65,0 % são mulheres e 35,0 % são
homens. Quanto ao impacto salarial da extensão, a atualização das remunerações representa um
acréscimo de 2,5 % na massa salarial do total dos trabalhadores e de 2,9 % para os trabalhadores
cujas remunerações devidas serão alteradas. Na perspetiva da promoção de melhores níveis de
coesão e igualdade social o estudo indica uma redução no leque salarial e um decréscimo dos
rácios de desigualdade calculados.
Neste contexto, ponderadas as circunstâncias sociais e económicas justificativas da extensão
de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 514.º do Código do Trabalho, promove-se o alargamento
do âmbito de aplicação das alterações do contrato coletivo às relações de trabalho não abrangi-
das por regulamentação coletiva negocial porquanto tem, no plano social, o efeito de uniformizar
as condições mínimas de trabalho dos trabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as
condições de concorrência entre empresas do mesmo setor.
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Considerando que a convenção tem por âmbito geográfico de aplicação todo o território nacional
e que a extensão de convenção coletiva nas Regiões Autónomas compete aos respetivos Governos
Regionais, a presente portaria apenas é aplicável no território do Continente.
Considerando ainda que a anterior extensão da convenção não é aplicável às relações de
trabalho em que sejam parte trabalhadores filiados em sindicatos representados pela FEPCES — Fe-
deração Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritório e Serviços, nem a empregadores filia-
dos na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição — APED, em sequência da oposição
destas associações, mantém-se na presente extensão idêntica exclusão.
Nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 478.º do Código do Trabalho e dos n.os 2 e 4 da RCM,
na fixação da eficácia das cláusulas de natureza pecuniária foi tido em conta a data do depósito da
convenção e o termo do prazo para a emissão da portaria de extensão, com produção de efeitos
a partir do primeiro dia do mês em causa.
Foi publicado o aviso relativo ao projeto da presente extensão no Boletim do Trabalho e
Emprego (BTE), Separata, n.º 21, de 17 de novembro de 2022, ao qual não foi deduzida oposição
por parte dos interessados.
Assim:
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado do Trabalho, no uso da competência delegada
pelo Despacho n.º 7910/2022, de 21 de junho, da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança
Social, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 123, de 28 de junho de 2022, ao abrigo do
artigo 514.º e do n.º 1 do artigo 516.º do Código do Trabalho e da Resolução do Conselho de Ministros
n.º 82/2017, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 112, de 9 de junho de 2017, o seguinte:

Artigo 1.º

1 — As condições de trabalho constantes das alterações do contrato coletivo entre a Associa-


ção dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores e Téc-
nicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo — SITESE (comércio a retalho de produtos
alimentares), publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 20, de 29 de maio de 2022, são
estendidas no território do Continente:

a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados na associação de empregadores


outorgante que exerçam a atividade de comércio a retalho de produtos alimentares, designadamente
bebidas, frutos e produtos hortícolas e sementes e trabalhadores ao seu serviço, das profissões e
categorias profissionais previstas na convenção;
b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na associação de empregadores
outorgante que exerçam a atividade económica referida na alínea anterior e trabalhadores ao seu
serviço, das profissões e categorias profissionais prevista na convenção, não representados pela
associação sindical outorgante.

2 — A presente extensão não é aplicável às relações de trabalho em que sejam parte:

a) Trabalhadores filiados em sindicatos representados pela FEPCES — Federação Portuguesa


dos Sindicatos do Comércio, Escritório e Serviços;
b) Empregadores filiados na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição — APED.

Artigo 2.º

1 — A presente portaria entra em vigor no quinto dia após a sua publicação no Diário da
República.
2 — A tabela salarial e cláusulas de natureza pecuniária previstas na convenção produzem
efeitos a partir de 1 de julho de 2022.

O Secretário de Estado do Trabalho, Luís Miguel de Oliveira Fontes, em 28 de dezembro de 2022.


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TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 831/2022

Sumário: Decide dar por verificada a constitucionalidade e a legalidade do referendo local que a
Assembleia de Freguesia de Benfica deliberou realizar no dia 14 de novembro de 2022,
contendo a pergunta «Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita um pare-
cer favorável à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração
Limitada de Benfica?».

Processo n.º 1120/22

Acordam, em plenário, no Tribunal Constitucional:

I — Relatório

1 — A Presidente da Assembleia de Freguesia de Benfica submeteu requerimento ao Tribunal


Constitucional para efeitos de verificação preventiva da constitucionalidade e da legalidade, nos
termos do artigo 25.º da Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de agosto, alterada pelas Leis Orgânicas
n.º 3/2010, de 15 de dezembro, n.º 1/2011, de 30 de novembro, n.º 3/2018, de 17 de agosto, e
n.º 4/2020, de 11 de novembro — Regime Jurídico do Referendo Local (RJRL) —, da deliberação de
«realização de referendo local sobre a emissão parecer favorável por parte da Junta de Freguesia
de Benfica à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada de
Benfica», tomada em sessão da Assembleia de Freguesia de 14 de novembro de 2022.
2 — O requerimento vem instruído com «cópia da proposta de referendo local, aprovada pela
Junta de Freguesia e pela Assembleia de Freguesia de Benfica em 14 de novembro de 2022, bem
como cópia das atas em minuta das respetivas deliberações».
3 — Por despacho do Presidente do Tribunal Constitucional, datado de 24 de novembro de
2022, foi ordenada a distribuição do processo.
4 — Discutido o memorando a que se refere o n.º 3 do artigo 29.º do RJRL e fixada a orientação
do Tribunal, cumpre agora decidir de acordo com o que então se estabeleceu.

II — Fundamentação

5 — Resulta dos autos, com relevância para a decisão, o seguinte:

a) Em 14 de novembro de 2022, o Presidente da Junta de Freguesia de Benfica apresentou à


Assembleia de Freguesia de Benfica uma proposta de realização de referendo local para auscul-
tação das comunidades em relação à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento
de Duração Limitada de Benfica, com o seguinte teor:

«I — Dos factos

Considerando que,
Está a decorrer processo tendente à criação de novas Zonas de Estacionamento de Duração
Limitada (ZEDL) na freguesia de Benfica, através da introdução/instalação de parquímetros da
EMEL;
As ZEDL estão previstas no artigo 6.º do Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem
na Via Pública, sendo a sua implementação e alteração da competência da Câmara Municipal de
Lisboa, sob proposta da EMEL;
Tal decisão é obrigatoriamente precedida de parecer, neste caso a ser emitido pela Junta de
Freguesia de Benfica, conforme o estatuído no artigo 6.º/2/al. b) do identificado Regulamento;
Não obstante a Junta de Freguesia de Benfica ter vindo a realizar sucessivas reuniões e
encontros com a população e comerciantes, nomeadamente através de reuniões com Associações
de Moradores, como é o caso da Associação de Moradores do Bairro de Santa Cruz de Benfica
e Zonas Contíguas, Associação de Moradores do Bairro do Calhariz de Benfica, Associação de
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Moradores do Bairro das Pedralvas, Associação de Moradores do Bairro do Charquinho e Comissão


Social de Freguesia;
Até ao momento, não foi possível obter uma posição consensual por parte da população da
freguesia acerca da criação de novas ZEDL na freguesia de Benfica, através da introdução/insta-
lação de parquímetros da EMEL;
Tal matéria é de relevantíssimo interesse específico da população, com significativo impacto
em toda a área da freguesia;
Apesar da intervenção da Junta de Freguesia de Benfica estar limitada, por lei, à emissão de
um parecer no âmbito da sua participação em tal procedimento a título consultivo;
Ainda que não seja da exclusiva competência da Junta de Freguesia de Benfica a decisão
sobre a existência ou não de ZEDL, esta tem intervenção do processo;
A implementação ou alteração das ZEDL carece de parecer favorável da Junta de Freguesia;
Nos termos do Regime Jurídico do Referendo Local (RJRL), aprovado pela Lei Orgânica
n.º 4/2000, de 24 de agosto, na sua redação atual, o referendo local tem de ter por objeto questões
de relevante interesse local que devam ser decididas pelos órgãos autárquicos municipais ou da
freguesia e que se integrem nas suas competências (artigo 3.º/1 do RJRL);
A instalação de parquímetros por parte da EMEL constitui matéria de forte impacto na fregue-
sia, com implicações e consequências muito significativas na mesma, desde logo, na organização,
ordenamento, mobilidade, acessibilidade, uso e ocupação do espaço público;
O artigo 5.º/1, do RJRL prevê que os atos em procedimento de decisão possam ser igualmente
objeto de referendo local, o que compreende a emissão do referido parecer por parte da Junta de
Freguesia de Benfica;
A iniciativa para o referendo local cabe nos termos do artigo 10.º/1 do RJRL, nomeadamente,
à junta de freguesia, a qual deverá ser adotada em reunião do seu executivo, cuja proposta, se
aprovada, deverá ser apresentada à Assembleia de Freguesia, a quem compete deliberar a con-
vocação do referendo, conforme estabelecido no artigo 23.º do RJRL;
A vinculatividade do referendo local que ora se propõe realizar, significa/determina que a Junta
de Freguesia de Benfica fica obrigada — obviamente nos limites das suas competências — a emitir o
seu parecer de acordo com os resultados do referendo, nos termos do estatuído no artigo 6.º2/al. b),
do Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública.

II — Da proposta

Atentos os considerandos referidos em supra, submete-se à consideração do executivo, o


juízo de oportunidade para:
1 — Aprovação da realização de um referendo local para auscultação da população residente
na freguesia de Benfica, inscrita nos respetivos cadernos eleitorais, acerca da eventual criação de
novas ZEDL na freguesia de Benfica;
2 — Formular, para tanto, a seguinte a pergunta:

‘Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita um parecer favorável à colocação de


parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada de Benfica? Sim/Não’;

3 — Aprovada a presente proposta, deverá a mesma ser submetida à Assembleia de Freguesia


para deliberação, nos termos do disposto no artigo 24.º do Regime Jurídico do Referendo Local,
aprovado pela Lei Orgânica n.º 4/2000, de 24 de agosto, na sua redação atual;
4 — Caso a Assembleia de Freguesia delibere a aprovação a presente proposta, deverá a
Assembleia remeter a respetiva deliberação ao Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização
preventiva da constitucionalidade e da legalidade, sendo o pedido de verificação da constitucionali-
dade e da legalidade acompanhado do texto da deliberação e de cópia da ata da sessão em que tiver
sido tomada, conforme o estatuído nos artigos 25.º e 28.º, do Regime Jurídico do Referendo Local.»

b) A Assembleia de Freguesia de Benfica, reunida em sessão de 14 de novembro de 2022, deli-


berou aprovar a proposta de realização do referendo, com quinze (15) votos a favor, um (1) voto con-
tra e duas (2) abstenções.
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c) A Assembleia de Freguesia de Benfica deliberou, concretamente, submeter a referendo local


a seguinte pergunta: «Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita um parecer favorável
à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada de Benfica?
Sim/Não».
d) O requerimento para fiscalização preventiva da constitucionalidade e legalidade da deli-
beração é datado de 21 de novembro de 2022 e foi remetido por correio registado com aviso de
receção no dia 22 de novembro de 2022, tendo dado entrada no Tribunal Constitucional no dia
23 de novembro de 2022.

6 — Compete ao Tribunal Constitucional, em fiscalização preventiva obrigatória, verificar a


constitucionalidade e a legalidade da deliberação, nos termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 223.º
da Constituição, dos artigos 11.º e 105.º da Lei do Tribunal Constitucional (Lei n.º 28/82, de 15 de
novembro, na redação que lhe foi dada, por último, pela Lei Orgânica n.º 1/2022, de 4 de janeiro
[LTC]) e dos artigos 25.º e seguintes do RJRL.
7 — A requerente tem legitimidade para pedir a fiscalização preventiva do referendo local,
na qualidade de presidente do órgão da autarquia que deliberou a sua realização (artigo 25.º do
RJRL), mostrando-se o processo regularmente instruído (n.º 1 do artigo 28.º do RJRL), ainda que
com cópia da ata da sessão em que foram tomadas as deliberações aprovada em minuta. Com
efeito, é jurisprudência constante do Tribunal que a elaboração e aprovação de minuta da ata no
final da sessão em que foi tomada a deliberação referendária assume valor certificativo equivalente
ao da ata aprovada em sessão posterior (cf. Acórdãos n.os 100/2009, 394/2010, 391/2012, 400/2012
e 423/2020).
A realização de referendo e o teor da pergunta foram aprovados pela Assembleia de Fregue-
sia, com quinze votos a favor, um voto contra e duas abstenções, dentro do prazo previsto no n.º 1
do artigo 24.º do RJRL, pelo que se mostra observado o disposto no n.º 5 do artigo 24.º do RJRL.
Do mesmo passo, o pedido de fiscalização a este Tribunal foi apresentado dentro do prazo fixado
pelo artigo 25.º do RJRL, uma vez que a deliberação foi tomada no dia 14 de novembro de 2022
e o pedido deu entrada no dia 22 de novembro de 2022.
Nada obsta, pois, ao conhecimento do pedido.
8 — O artigo 8.º do RJRL estabelece que «[n]ão pode ser praticado nenhum ato relativo à
convocação ou à realização de referendo entre a data de convocação e a de realização de eleições
gerais para os órgãos de soberania, eleições do governo próprio das Regiões Autónomas e do
poder local, dos deputados ao Parlamento Europeu, bem como de referendo regional autonómico
ou nacional». Considerados os prazos previstos nos artigos 32.º e 33.º do RJRL, não se verifica
nenhum limite temporal à realização da consulta popular.
9 — Importa começar por fiscalizar a constitucionalidade da deliberação que aprovou a rea-
lização do referendo local, que visa submeter ao eleitorado a pergunta «Concorda que a Junta
de Freguesia de Benfica emita um parecer favorável à colocação de parquímetros nas Zonas de
Estacionamento de Duração Limitada de Benfica?».
O n.º 1 do artigo 240.º da Constituição estabelece que: «As autarquias locais podem subme-
ter a referendo dos respetivos cidadãos eleitores matérias incluídas nas competências dos seus
órgãos, nos casos, nos termos e com a eficácia que a lei estabelecer», pelo que há que apurar se
o referendo local se reporta a matéria incluída na competência dos órgãos convocantes.
Conforme previsto nas alíneas c) e n) do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que
estabelece o Regime Jurídico das Autarquias Locais (RJAL), os municípios dispõem de atribuições
nos domínios dos «transportes e comunicações» e do «ordenamento do território e urbanismo»,
cabendo especificamente à câmara municipal, nos termos da alínea rr) do n.º 1 do artigo 33.º do
RJAL, «deliberar sobre o estacionamento de veículos nas vias públicas e demais lugares públicos».
O que é condicente com o disposto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 107/2018, de 29 de novembro,
que transfere para os órgãos municipais «A regulação e fiscalização do estacionamento nas vias
e espaços públicos, dentro das localidades». Prevê-se, por seu turno, no artigo 2.º do Decreto-Lei
n.º 81/2006, de 20 de abril (que aprova o Regime Relativo às Condições de Utilização dos Parques
e Zonas de Estacionamento), competir às câmaras municipais aprovar a localização de parques
ou zonas de estacionamento, devendo ser as condições de utilização e taxas devidas pelo esta-
Diário da República, 1.ª série

N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 11

cionamento aprovadas por regulamento municipal. Neste contexto, foi aprovado pela Assembleia
Municipal de Lisboa, sob proposta da Câmara Municipal, o Regulamento Geral de Estacionamento
e Paragem na Via Pública (RGEPVP), que «define um conjunto de normas que regulam o esta-
cionamento e a paragem na via pública, de forma adaptada à realidade de Lisboa, bem como as
condições de acesso a determinadas zonas do território da cidade», atualmente vigente na redação
com as alterações aprovadas em 17 de dezembro de 2020.
Assim, nos termos da alínea q) do artigo 2.º do RGEPVP, consideram-se «Zonas de Estacio-
namento de Duração Limitada (ZEDL) — zonas em que o estacionamento está sujeito a determina-
das condições específicas de horário e de estacionamento, nos termos do presente regulamento,
identificadas no Anexo IV». Deste modo, o Anexo IV do RGEPVP prevê o desenho e a limitação,
em planta, de várias ZEDL — incluindo na freguesia de Benfica.
No artigo 6.º do referido regulamento municipal, prevê-se o seguinte:

«Artigo 6.º
Delimitação

1 — A cidade de Lisboa é dividida em ZEDL, sendo que as existentes estão identificadas nas
plantas que constituem o Anexo IV ao presente regulamento.
2 — Além das zonas identificadas no Anexo IV podem ser implementadas outras no concelho
de Lisboa, ou alteradas as existentes, designadamente quanto aos seus limites, áreas ou número,
tendo em atenção as características morfológicas dos territórios municipais envolvidos e conside-
rando a localização e o acesso facilitado dos residentes aos equipamentos de proximidade e às
interfaces de transporte, entre outros.
3 — A implementação e alteração de ZEDL compete à Câmara Municipal, sob sua iniciativa
ou proposta da EMEL, sendo a implementação ou alteração precedidas de:

a) Consulta pública a realizar por um período mínimo de 30 (trinta) dias úteis, mediante publi-
cação em Boletim Municipal, num jornal de circulação regional e no sítio de Internet da EMEL, bem
como da divulgação através dos demais recursos e meios de publicitação considerados adequados,
e de envio simultâneo à Assembleia Municipal para conhecimento;
b) Parecer favorável das Juntas de Freguesia competentes, no prazo máximo de 30 (trinta)
dias a contar da data da notificação para o efeito.».

Na proposta de deliberação apresentada à Assembleia de Freguesia de Benfica pela Junta


de Freguesia de Benfica, diz-se estar a «decorrer processo tendente à criação de novas Zonas
de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL) na freguesia de Benfica, através da introdução/
instalação de parquímetros da EMEL». Ora, tal como decorre do quadro normativo citado, a con-
cretização (e, bem assim, a alteração) das Zonas de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL)
compete à Câmara Municipal de Lisboa, sob sua iniciativa ou sob proposta da Empresa Municipal
de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, E. M., S. A. (EMEL).
Todavia, por força da alínea b) do n.º 3 do artigo 6.º do RGEPVP, a concretização das ZEDL
depende da emissão de parecer favorável da junta de freguesia competente — neste caso, da Junta
de Freguesia de Benfica. Sendo de sublinhar que, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 5.º do
RJRL, podem constituir objeto de referendo local os atos em procedimento de decisão, ainda não
definitivamente aprovados.
Em face do que antecede, conclui-se que a matéria em causa do referendo local sujeito a
fiscalização preventiva, nos termos dos presentes autos, integra-se na competência dos órgãos
autárquicos de freguesia, nos termos permitidos pelo n.º 1 do artigo 3.º do RJRL — que determina
poder o referendo local ter por objeto questões que devam ser decididas pelos órgãos autárqui-
cos municipais ou de freguesia e que se integrem nas suas competências «quer exclusivas quer
partilhadas com o Estado». O referendo tende a vincular os órgãos de freguesia quanto aos atos
da sua competência (n.º 1 do artigo 5.º e n.º 1 do artigo 219.º, ambos do RJRL), designadamente
à emissão parecer favorável por parte da Junta de Freguesia de Benfica quanto à colocação de
parquímetros nas ZEDL de Benfica [alínea b) do n.º 3 do artigo 6.º do RGEPVP]. Resta concluir,
Diário da República, 1.ª série

N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 12

pois, que o referendo versa sobre questão da competência da autarquia, nos termos do n.º 1 do
artigo 240.º da Constituição.
Por fim, não se vislumbra que qualquer dos sentidos possíveis do resultado da consulta popular
determine a prática de atos ou a adoção de medidas desconformes com quaisquer princípios ou
normas constitucionais.
10 — Importa agora apreciar a legalidade da convocação do referendo local.
10.1 — Foi respeitada a exigência, contida no n.º 1 do artigo 7.º do RJRL, de o referendo não
comportar mais do que três perguntas, já que a deliberação contempla uma única pergunta. Cum-
prida se mostra também a condição, estabelecida no n.º 3 do artigo 7.º do mesmo diploma, de que
a pergunta não seja precedida de qualquer considerando, preâmbulo ou nota explicativa.
10.2 — Há agora que apurar se está satisfeita a imposição, contida n.º 2 daquele mesmo
artigo 7.º, de que as perguntas se encontrem «formuladas com objetividade, clareza e precisão e
para respostas de sim ou não, sem sugerirem direta ou indiretamente o sentido das respostas».
Conforme reiterado no Acórdão n.º 383/2022, impõe-se que o quesito referendário seja for-
mulado de modo a admitir exclusivamente as respostas sim ou não, de acordo com a natureza
dilemática ou bipolar da consulta popular. A pergunta aprovada pela Assembleia de Freguesia de
Benfica satisfaz inequivocamente esse requisito.
Do mesmo passo, deve concluir-se pela total clareza da pergunta: ao consultar os eleitores
sobre o sentido do parecer da junta de freguesia quanto à colocação de parquímetros, é inteligível
que o objeto do referendo não é a decisão final de introdução de parquímetros, mas o conteúdo do
parecer que é competência da autarquia convocante (cf. Acórdão n.º 383/2022).
Pode, porventura, indagar-se se a pergunta é dotada da precisão exigível, na medida em que
não remete para qualquer mapa, anexo ou projeto que permita aos eleitores conhecer, com exatidão,
em que espaços se prevê a introdução de parquímetros na freguesia de Benfica.
Tal omissão não permite concluir pela falta de precisão da pergunta, já que o seu objeto está
determinado: visa auscultar os eleitores quanto à introdução de parquímetros nas ZEDL previstas
no RGEPVP («colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada de
Benfica»). Trata-se de uma pergunta de âmbito genérico, incidente sobre todas as ZEDL identifi-
cadas no RGEPVP que estão situadas na freguesia de Benfica.
Com efeito, a criação material de quaisquer ZEDL — «através da instalação de parquímetros
da EMEL» (primeiro parágrafo da proposta de deliberação referendária) — não se basta pela sua
identificação no Anexo IV do RGEPVP, carecendo ainda do preenchimento cumulativo de duas
condições [alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 6.º do RGEPVP]: por um lado, tem de ser precedida de
consulta pública, submetida a publicação obrigatória em Boletim Municipal, num jornal de circulação
regional e no sítio de Internet da EMEL, bem como a divulgação através dos demais recursos e
meios de publicitação considerados adequados; por outro lado, depende de parecer favorável (isto
é, vinculativo quando negativo) da junta de freguesia.
Daqui decorre que todas as ZEDL referidas no anexo IV do Regulamento e ainda não concre-
tizadas só se materializarão no caso de ser emitido parecer favorável pela autarquia de Benfica.
Razão pela qual a questão referendária se dirige justamente a tais zonas («colocação de parquí-
metros nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada de Benfica»): pretende-se consultar
os eleitores sobre o sentido a dar ao parecer da junta de freguesia quanto às ZEDL atualmente
previstas no Regulamento — e não àquelas que eventual e futuramente vierem a ser criadas.
Conclui-se, pois, pelo cumprimento dos requisitos de objetividade, clareza e precisão da per-
gunta aprovada, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º do RJRL.
10.3 — Também não restam dúvidas de que, estando o estacionamento nas ZEDL sujeito
ao pagamento de uma tarifa e a um período de validade limitado no tempo (n.º 1 do artigo 4.º do
RGEPVP), a colocação de parquímetros é questão que se reveste de relevante interesse local
(n.º 1 do artigo 3.º do RJRL). É essa a razão pela qual o regime jurídico de estacionamento é da
competência das autarquias locais [artigo 23.º e alínea rr) do n.º 1 do artigo 33.º do RJAL] e pela
qual o RGEPVP previu a intervenção obrigatória dos órgãos de freguesia [alínea b) do n.º 3 do
artigo 6.º do RGEPVP]. Tal como fundamentado na proposta de realização de referendo da Junta
de Freguesia, de 14 de novembro de 2022, «[a] instalação de parquímetros por parte da EMEL
constitui matéria de forte impacto na freguesia, com implicações e consequências muito signifi-
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cativas na mesma, desde logo, na organização, ordenamento, mobilidade, acessibilidade, uso


e ocupação do espaço público», ficando assim justificado o relevante interesse local da matéria
objeto de referendo local.
10.4 — Por fim, não se vislumbram razões para se concluir que o tema proposto a referendo
de algum modo fira os princípios da unidade e da subsidiariedade do Estado, da descentralização,
da autonomia local e da solidariedade interlocal, para os efeitos do disposto no n.º 2 do artigo 3.º do
RJRL, nem que se trate de matéria liminarmente excluída de referendo local, nos termos do disposto
no artigo 4.º do RJRL.
Poderia pôr-se a hipótese de, ao referendar a emissão de parecer favorável à colocação de
parquímetros — concretizando as ZEDL previstas no RGEPVP —, incidir a pergunta sobre «as
questões e os atos de conteúdo orçamental, tributário ou financeiro», em violação do disposto na
alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º do RJRL.
Assim não é.
A autarquia convocante (a freguesia de Benfica) não tem poderes tributários em matéria de
estacionamento (nem seria credora das tarifas ou gestora da sua cobrança), que são disciplinados em
regulamento municipal (artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 81/2006, de 20 de abril) — in casu, o RGEPVP.
Em consonância, não se submete a referendo a criação ou modelação de uma qualquer taxa; mas,
ao invés, a emissão de um parecer favorável da junta de freguesia à concretização das ZEDL,
através da instalação de parquímetros. Dito de outro modo: o objeto do referendo é a ordenação
do espaço de estacionamento (a instalação das ZEDL), e não as tarifas e sua incidência. Trata-se
de uma pergunta relativa a um pressuposto de materialização das ZEDL — o parecer favorável da
junta de freguesia — e não a sujeição a referendo de qualquer tributo.
A isso acresce que a principal ratio legis da exclusão dos atos em matéria tributária do âmbito
do referendo (evitar manipulações demagógicas dos cidadãos eleitores, indagando-lhes se querem
pagar um tributo — cf. Mඉකඑඉ Bඍඖඍඌඑගඉ Uකඊඉඖ඗, O Referendo: perfil histórico-evolutivo do instituto,
configuração jurídica do referendo em Portugal, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra — Stvdia Ivridica 30, 1998, pp. 196-197) não estaria aqui em causa (até porque nem
todos os eleitores são utilizadores do espaço de estacionamento).
A decisão dos votantes assenta numa arquitetura de ponderações conflituantes relativa à
ordenação do espaço de estacionamento — sua utilização livre ou condicionada e respetivos efeitos
na redução do congestionamento. Na verdade, os reflexos patrimoniais da instituição das ZEDL
repercutem-se primordialmente em não residentes: os eleitores consultados — os residentes na
freguesia de Benfica — sempre teriam direito a dísticos de residente (artigos 26.º e 28.º do RGE-
PVP) e ao registo de residente (artigos 25.º e 27.º do RGEPVP), beneficiando assim de isenção de
pagamento das tarifas de estacionamento em duas ZEDL por si designadas (artigos 25.º e 29.º do
RGEPVP), sendo o primeiro dístico de residente gratuito para cada fogo (Anexo XII do RGEVP).
Deve concluir-se, pois, não estar em causa matéria liminarmente excluída do referendo
local.

III — Decisão

Pelo exposto, o Tribunal Constitucional dá por verificada a constitucionalidade e a legalidade


do referendo local que a Assembleia de Freguesia de Benfica deliberou realizar no dia 14 de
novembro de 2022, contendo a pergunta «Concorda que a Junta de Freguesia de Benfica emita
um parecer favorável à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de Duração
Limitada de Benfica?».
Atesto o voto de conformidade dos Senhores Conselheiros José João Abrantes, Teles Pereira,
Mariana Canotilho, Maria Benedita Urbano, José Eduardo Figueiredo Dias, António Ascensão
Ramos, Maria da Assunção Raimundo, Joana Fernandes Costa, Lino Ribeiro e Gonçalo Almeida
Ribeiro, bem como o voto de vencido do Senhor Vice-Presidente (conforme declaração junta) e do
Senhor Presidente (conforme declaração junta), que participam por videoconferência.

Lisboa, 13 de dezembro de 2022. — Afonso Patrão.


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Declaração de voto

A pergunta, tal como formulada, não permite uma conclusão inequívoca sobre o alcance da
resposta afirmativa relativamente ao objeto do parecer favorável a emitir pela Junta de Freguesia
de Benfica, uma vez que remete para diversas possibilidades:

a) A concordância com a colocação de parquímetros apenas nas ZEDL «identificadas nas


plantas que constituem o Anexo IV» do RGEPVP (as ZDL existentes, segundo a letra do artigo 6.º,
n.º 1, de tal Regulamento);
b) A concordância com a colocação de parquímetros nas ZEDL previstas no mencionado
Anexo IV, mesmo que alteradas, «designadamente quanto aos seus limites, áreas ou número»
(cf. o artigo 6.º, n.º 2, 2.ª parte, do mesmo Regulamento);
c) A concordância com a colocação de parquímetros noutras zonas que venham a ser defini-
das nos termos do artigo 6.º, n.º 2, 1.ª parte, daquele Regulamento (portanto, as zonas novas, por
contraposição às existentes);
d) A concordância com a colocação de parquímetros em zonas que resultem da combinação
de duas ou mais possibilidades referidas nas alíneas anteriores.

Com efeito, o objeto do parecer a emitir pela Junta de Freguesia de Benfica só fica definido no
seguimento da iniciativa adotada pela Câmara Municipal de Lisboa tendo em vista a «implemen-
tação» ou «alteração de ZEDL» (cf. o corpo do n.º 3 do artigo 6.º do RGEPVP). O que in casu, e
tanto quanto resulta dos autos ou é do conhecimento público, ainda não aconteceu (em especial,
desconhece-se a fase exata em que se encontra o «processo tendente à criação de novas Zonas
de Estacionamento de Duração Limitada [ZEDL]» referido no 1.º considerando da proposta de
referendo aprovada pela Junta de Freguesia de Benfica).
Acresce que a proposta de referendo aprovada pela Junta de Freguesia de Benfica, ao
referir-se a «novas ZEDL» (1.º considerando) e ao reportar-se ao artigo 6.º do RGEPVP na sua
globalidade, nomeadamente sem distinguir entre os seus números 1 e 2, não ajuda a tornar mais
claro o sentido pretendido; pelo contrário, contribui para acentuar a ambiguidade da referência às
ZEDL feita na pergunta.
Finalmente, da afirmação feita no ponto 10.2 do acórdão sobre a «criação material de quaisquer
ZEDL» não se retira nenhum argumento a favor de uma maior clarificação ou precisão do sentido
da pergunta, já que o procedimento que aí se descreve é aplicável justamente à concretização
nos termos do RGEPVP de todas e quaisquer ZEDL, e não apenas daquelas que são identificadas
no Anexo IV a tal Regulamento. Aliás, isso mesmo decorre do respetivo artigo 6.º, n.º 3, que se
reporta, precisamente, à «implementação» de ZEDL «existentes» ou «novas» e à «alteração» de
ZEDL «existentes».
Assim, dado que a formulação da pergunta — «Concorda que a Junta de Freguesia de Ben-
fica emita um parecer favorável à colocação de parquímetros nas Zonas de Estacionamento de
Duração Limitada de Benfica?» — remete para um universo aberto de possibilidades, não se pode
excluir à partida — e contrariamente ao que é sustentado no presente acórdão (cf. o respetivo ponto
10.2) — que uma eventual resposta afirmativa ao presente referendo obrigue a Junta de Freguesia
de Benfica a emitir parecer favorável relativamente a todo e qualquer projeto de concretização de
ZEDL, existentes ou novas, ou de alteração de ZEDL existentes apresentado pela Câmara Municipal
de Lisboa (cf. o artigos 219.º do RJRL). — Pedro Machete.

Declaração de voto

Subscrevo integralmente a declaração de voto do Vice-Presidente Conselheiro Pedro


Machete. — João Caupers.
116037144

www.dre.pt
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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Presidência do Governo

Decreto Regulamentar Regional n.º 2/2023/M

Sumário: Primeira alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novem-


bro, que aprova a orgânica da Secretaria Regional das Finanças.

Primeira alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, que aprova
a orgânica da Secretaria Regional das Finanças

Para a prossecução dos objetivos estratégicos do XIII Governo na área da modernização e sim-
plificação da Administração Pública, bem como na área do desenvolvimento tecnológico e inovação,
consubstanciados no seu Programa de Governo, o Decreto Legislativo Regional n.º 15/2022/M, de
28 de julho, procedeu à criação da Agência de Inovação e Modernização da Região Autónoma da
Madeira, IP-RAM (AIM, IP-RAM), reforçando-se a especialização de um serviço com atribuições
na área da inovação e modernização, criando as condições adequadas ao seu crescimento e ao
nível de especialização que é exigido.
A criação da AIM, IP-RAM, que funciona sob a tutela e superintendência do membro do Governo
responsável pela área da modernização administrativa, que se encontra numa fase de implemen-
tação, determina a necessidade de realização de um conjunto de operações, nomeadamente ao
nível de alterações na estrutura orgânica da Secretaria Regional das Finanças.
Com efeito, a AIM, IP-RAM, resulta da extinção do Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão
da Madeira (GGLC), sendo a totalidade das suas atribuições integradas no novo instituto através
do processo de fusão, bem como da reestruturação da Direção Regional da Administração Pública
e da Modernização Administrativa (DRAPMA), cujas atribuições nas áreas da modernização e
simplificação administrativa, do Programa Estudante InsuLar e do subsídio social de mobilidade
do transporte marítimo e aéreo, transitam para a AIM, IP-RAM.
Ora, quer o GGCL, quer a DRAPMA, integram a atual estrutura orgânica da Secretaria Regional
das Finanças, aprovada pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro,
pelo que urge proceder à atualização daquela estrutura de forma a ajustá-la a esta nova realidade.
Assim, pelo presente diploma procede-se à alteração da orgânica da SRF, substituindo o
GGLC pela AIM, IP-RAM.
Por sua vez, altera-se, desde logo, a designação da DRAPMA, que se passa a designar Direção
Regional da Administração Pública (DRAP), adaptando a sua missão à transição de atribuições na
área da modernização administrativa para o novo instituto.
Por último, procede-se à repristinação dos Anexos A e B do Decreto Regulamentar Regional
n.º 42/2020/M, de 4 de novembro, que contêm, respetivamente, as orgânicas da Direção Regional
do Património e da Direção Regional de Informática.
Assim, nos termos do artigo 5.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 9/2021/M, de 27 de
agosto, na sua redação atual, e ao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 227.º e do n.º 6 do artigo 231.º
da Constituição da República Portuguesa, das alíneas c) e d) do artigo 69.º do Estatuto Político-
-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de junho, e
revisto pelas Leis n.os 130/99, de 21 de agosto, e 12/2000, de 21 de junho, e do n.º 1 do artigo 24.º
do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2007/M, de 12 de novembro, alterado pelos Decretos Legis-
lativos Regionais n.os 24/2012/M, de 30 de agosto, 2/2013/M, de 2 de janeiro, que o republicou, e
42-A/2016/M, de 30 de dezembro, o Governo Regional da Madeira decreta o seguinte:

Artigo 1.º
Objeto

O presente diploma procede à primeira alteração do Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M,
de 16 de novembro, que aprovou a orgânica da Secretaria Regional das Finanças.
Diário da República, 1.ª série

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Artigo 2.º
Alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M

São alterados os artigos 5.º, 6.º, 7.º, 15.º, 18.º e 31.º do Decreto Regulamentar Regional
n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, que aprova a orgânica da Secretaria Regional das Finanças,
que passam a ter a seguinte redação:

«Artigo 5.º
[...]

1— .....................................................................

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
g) Direção Regional da Administração Pública;
h) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2— .....................................................................
3— .....................................................................

Artigo 6.º
[...]

1— .....................................................................

a) Agência de Inovação e Modernização da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM;


b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2— .....................................................................

Artigo 7.º
[...]

1 — O Secretário Regional das Finanças exerce a tutela sobre a SDM — Sociedade de


Desenvolvimento da Madeira, S. A., e sobre a PATRIRAM — Titularidade e Gestão do Património
Público Regional, S. A.
2 — A orientação estratégica da gestão da participação pública da Região Autónoma da Madeira
no Banco Português de Fomento, S. A., bem como o respetivo relacionamento são definidos e
assegurados pelo Secretário Regional das Finanças.
3— .....................................................................

Artigo 15.º
Direção Regional da Administração Pública

1 — A Direção Regional da Administração Pública, adiante designada DRAP, tem por missão
apoiar a definição de políticas para a Administração Pública regional nos domínios da organização
de serviços e da gestão, dos regimes de emprego e da gestão dos recursos humanos, promover a
harmonização jurídica naquelas áreas, assegurar a informação e dinamização das medidas adotadas
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N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 17

e contribuir para a avaliação da sua execução, bem como assegurar a qualificação dos recursos
humanos e a coordenação do departamento do Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira.
2 — A DRAP é dirigida por um diretor regional, cargo de direção superior de 1.º grau.

Artigo 18.º
Agência de Inovação e Modernização da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM

1 — A Agência de Inovação e Modernização da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM, adiante


abreviadamente designada por AIM, IP-RAM, criada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 15/2022/M,
de 28 de julho, é um instituto público dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa e
financeira e património próprio, que tem por missão promover e assegurar a inovação e moderniza-
ção do setor público, desenvolvendo e avaliando projetos e ações de simplificação e modernização
administrativa, dinamizar as medidas de apoio à transição digital dos serviços públicos e empresas
e novas fórmulas de prestação de serviços públicos e atendimento aos cidadãos e empresas.
2 — A AIM, IP-RAM, é dirigida por um conselho diretivo, constituído por um presidente e por
dois vogais, equiparados, respetivamente, a cargos de direção superior de 1.º grau e de 2.º grau.

Artigo 31.º
[...]

1 — É revogado o Decreto Regulamentar Regional n.º 6/2020/M, de 17 de janeiro, alterado


pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 42/2020/M, de 4 de novembro.
2— .................................................................... »

Artigo 3.º
Alteração aos anexos එ e එඑ do Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro

Os anexos එ e එඑ do Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, pas-


sam a ter a redação constante do anexo ao presente Decreto Regulamentar Regional, e do qual
faz parte integrante.

Artigo 4.º
Norma revogatória

São revogados os artigos 25.º e 26.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de
16 de novembro.

Artigo 5.º
Norma repristinatória

São repristinados o n.º 2 do artigo 1.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 42/2020/M, de
4 de novembro, e os Anexos A e B a que essa norma se refere.

Artigo 6.º
Entrada em vigor e produção de efeitos

1 — O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação, sem prejuízo
do disposto nos números seguintes.
2 — A alteração introduzida pelo presente decreto regulamentar regional ao artigo 31.º do
Decreto Regulamentar Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, produz efeitos reportados a
17 de novembro de 2021.
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3 — As alterações introduzidas aos anexos එ e එඑ produzem efeitos reportados a 1 de outubro


de 2022.
4 — O disposto no artigo 5.º do presente diploma produz efeitos reportados a 5 de novembro
de 2021.

Aprovado em reunião do Conselho do Governo Regional em 21 de dezembro de 2022.

O Presidente do Governo Regional, Miguel Filipe Machado de Albuquerque.

Assinado em 4 de janeiro de 2023.

Publique-se.

O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Cabral Barreto.

ANEXO

(a que se refere o artigo 3.º)

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º)

Cargos de direção superior da administração direta

Mapa de cargos dirigentes a que se refere o artigo 24.º Número de lugares

Cargos de direção superior de 1.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8


Cargos de direção superior de 2.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

ANEXO II

(a que se refere o n.º 1 do artigo 24.º)

Cargos de direção superior da administração indireta

Mapa de cargos dirigentes a que se refere o artigo 24.º Número de lugares

Cargos de direção superior de 1.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2


Cargos de direção superior de 2.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Presidência do Governo

Decreto Regulamentar Regional n.º 3/2023/M

Sumário: Aprova a orgânica da Direção Regional da Administração Pública.

Aprova a orgânica da Direção Regional da Administração Pública

Através do Decreto Legislativo Regional n.º 15/2022/M, de 28 de julho, foi criada a Agência de
Inovação e Modernização da Região Autónoma da Madeira, IP-RAM (AIM, IP-RAM), que, para além
das atribuições do Gabinete de Gestão da Loja do Cidadão da Madeira (GGLC), que é extinto, assume
as atribuições nas áreas da modernização e simplificação administrativa, do Programa Estudante
InsuLar e do subsídio social de mobilidade do transporte marítimo e aéreo que estavam cometidas
à Direção Regional da Administração Pública e da Modernização Administrativa (DRAPMA).
Estabelece o artigo 17.º do citado decreto legislativo regional que a integração daquelas atri-
buições na AIM, IP-RAM, é feita através do processo de reestruturação da DRAPMA, sendo que
o seu diploma orgânico deve ser aprovado até a publicação da Portaria que aprovar os estatutos
daquele instituto.
Neste enquadramento, por forma a dar cumprimento ao disposto no citado normativo, através
da alteração à orgânica da Secretaria Regional das Finanças, aprovada pelo Decreto Regulamentar
Regional n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, procedeu-se, desde logo, à alteração da designação
daquele serviço que passa a designar-se Direção Regional da Administração Pública (DRAP),
ajustando-se a sua missão à nova realidade deste serviço.
Com o presente diploma, cumpre-se com o estipulado no citado artigo 17.º do Decreto Legis-
lativo Regional n.º 15/2022/M, de 28 de julho, procedendo-se à aprovação da nova orgânica da
Direção Regional da Administração Pública, anteriormente designada por Direção Regional da
Administração Pública e da Modernização Administrativa.
Assim, nos termos do artigo 5.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 9/2021/M, de 27 de agosto,
alterado pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 10/2021/M e pelo Decreto Regulamentar Regional
n.º 16/2021/M, respetivamente de 3 de novembro e de 20 de dezembro, e ao abrigo da alínea d)
do n.º 1 do artigo 227.º e do n.º 6 do artigo 231.º da Constituição da República Portuguesa, das
alíneas c) e d) do artigo 69.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira,
aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de junho, e revisto pelas Leis n.os 130/99, de 21 de agosto, e
12/2000, de 21 de junho, e do n.º 1 do artigo 24.º do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2007/M, de
12 de novembro, alterado pelos Decretos Legislativos Regionais n.os 24/2012/M, de 30 de agosto,
2/2013/M, de 2 de janeiro, que o republicou, e 42-A/2016/M, de 30 de dezembro, o Governo Regional
da Madeira decreta o seguinte:

CAPÍTULO I

Natureza, missão, atribuições e órgão

Artigo 1.º
Natureza

A Direção Regional da Administração Pública, abreviadamente designada por DRAP, é o ser-


viço da administração direta da Região Autónoma da Madeira, integrado na Secretaria Regional
das Finanças, a que se refere a alínea g) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto Regulamentar Regional
n.º 13/2021/M, de 16 de novembro, na sua redação atual.
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Artigo 2.º
Missão

A DRAP é um serviço executivo da Secretaria Regional das Finanças que tem por missão
apoiar a definição de políticas para a Administração Pública regional nos domínios da organização
de serviços e da gestão, dos regimes de emprego e da gestão dos recursos humanos, promover a
harmonização jurídica naquelas áreas, assegurar a informação e dinamização das medidas adotadas
e contribuir para a avaliação da sua execução, bem como assegurar a qualificação dos recursos
humanos e a coordenação do departamento do Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira.

Artigo 3.º
Atribuições

Para a prossecução da sua missão, a DRAP tem as seguintes atribuições:

a) Apoiar a definição das políticas transversais para a Administração Pública regional respei-
tantes à organização e gestão dos recursos humanos;
b) Coordenar e promover a execução e implementação das medidas de política de organiza-
ção, gestão e racionalização de recursos humanos definidas para a Administração Pública regional;
c) Assegurar a divulgação e dinamização das medidas adotadas na prossecução das atribui-
ções constantes das alíneas a) e b) e contribuir para a avaliação da sua execução;
d) Gerir a bolsa de emprego público da Região Autónoma da Madeira (BEP-RAM);
e) Apoiar tecnicamente o Secretário Regional das Finanças em matéria de relações coletivas
de trabalho na Administração Pública regional;
f) Pronunciar-se sobre as estruturas orgânicas, mapas e carreiras de pessoal e respetivas
alterações de todos os departamentos sob tutela ou jurisdição do Governo Regional;
g) Prestar o apoio técnico-jurídico solicitado pelos serviços da Administração Pública regional
e pelas autarquias locais da Região;
h) Emitir parecer sobre projetos de diplomas que versem matéria das suas atribuições;
i) Realizar estudos no domínio das suas atribuições, propondo as medidas adequadas e ela-
borando os correspondentes projetos de diplomas;
j) Planear, coordenar e promover a execução da formação profissional destinada à capacitação
e qualificação dos recursos humanos da Administração Pública regional e local;
k) Realizar o processo atinente à concessão do passaporte eletrónico português (PEP) comum,
especial e temporário na Região;
l) Organizar o registo das associações cuja constituição e estatutos sejam comunicados ao
Governo Regional ao abrigo do n.º 2 do artigo 168.º do Código Civil;
m) Assegurar a representação interna e estabelecer relações de cooperação no âmbito das
suas atribuições com outras entidades;
n) Promover e executar as atividades inerentes ao funcionamento do Jornal Oficial da Região
Autónoma da Madeira (JORAM);
o) Dinamizar e coordenar a implementação do Orçamento Participativo da Região Autónoma
da Madeira.
Artigo 4.º
Diretor regional

1 — A DRAP é dirigida pelo diretor regional da Administração Pública, adiante designado


abreviadamente por diretor regional, cargo de direção superior de 1.º grau.
2 — Sem prejuízo das competências que lhe forem conferidas por lei ou que nele sejam dele-
gadas ou subdelegadas, compete ao diretor regional, no âmbito da orientação e gestão da DRAP:

a) Promover a execução da política e a prossecução dos objetivos definidos pelo Governo


Regional para os setores da Administração Pública regional, da qualificação dos seus recursos
humanos e da modernização administrativa;
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b) Propor a aprovação de normas com o objetivo de uniformizar e racionalizar os procedimentos


relativos à gestão de recursos humanos na Administração Pública regional;
c) Transmitir instruções de caráter geral e obrigatório sobre matérias da sua competência a
todos os serviços regionais, obtida a concordância do membro do Governo Regional com compe-
tência em matéria de Administração Pública;
d) Exercer, por inerência, em representação da DRAP ou da Secretaria Regional das Finan-
ças, o desempenho de funções em conselhos consultivos, comissões ou outros órgãos colegiais
no âmbito das suas atribuições.

3 — O diretor regional pode, nos termos da lei, delegar ou subdelegar competências em titu-
lares de cargos de direção.
4 — O diretor regional é substituído, nas suas ausências, faltas e impedimentos por um titular
de cargo de direção intermédia a designar.

CAPÍTULO II

Estrutura e funcionamento geral

Artigo 5.º
Organização interna

1 — Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, a organização interna da DRAP


obedece ao modelo organizacional hierarquizado, compreendendo unidades orgânicas nucleares
e flexíveis e secções ou áreas de coordenação administrativa, a aprovar nos termos do Decreto
Legislativo Regional n.º 17/2007/M, de 12 de novembro, alterado pelos Decretos Legislativos
Regionais n.os 24/2012/M, de 30 de agosto, 2/2013/M, de 2 de janeiro, e 42-A/2016/M, de 30
de dezembro.
2 — A DRAP pode ainda constituir conselhos consultivos, órgãos colegiais de consulta e
planeamento estratégico, e ainda outras equipas de trabalho, em condições a definir por portaria,
para apoio ao desenvolvimento da sua missão no apoio à definição de políticas estruturantes e
interdepartamentais em matéria de recursos humanos.
3 — Podem ainda ser constituídas equipas de projetos temporárias, com objetivos especifica-
dos, nos termos do artigo 22.º do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2007/M, de 12 de novembro,
na sua redação atual.

Artigo 6.º
Dotação de cargos de direção

A dotação de cargos de direção superior e de direção intermédia de 1.º grau consta do mapa
anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

Artigo 7.º
Conselho da Qualidade

1 — O Conselho da Qualidade é um órgão com caráter consultivo de apoio na definição do


planeamento estratégico da atividade da DRAP, que funciona na direta dependência do diretor
regional e tem em vista a melhoria contínua deste serviço.
2 — A composição do Conselho da Qualidade, seu modelo de funcionamento, periodicidade
de reuniões e respetivas convocatórias são definidas por despacho do diretor regional.
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CAPÍTULO III

Disposições finais e transitórias

Artigo 8.º
Dever de cooperação

Todos os órgãos e serviços da administração regional autónoma da Madeira, bem como as


empresas públicas e entidades integradas no universo das administrações públicas em contas
nacionais, devem cooperar estreitamente com a DRAP para a prossecução das suas atribuições
na gestão dos recursos humanos da Administração Pública, designadamente em matéria de reporte
de informação e definição de orientações estratégicas em matéria de recrutamento e valorização
de carreiras.

Artigo 9.º
Carreiras subsistentes

1 — O desenvolvimento indiciário da carreira de coordenador é o constante do anexo ao Decreto


Legislativo Regional n.º 23/99/M, de 26 de agosto, objeto da Declaração de Retificação n.º 15-I/99,
de 30 de setembro, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 16/2000/M, de 15 de julho, pelo
Decreto Legislativo Regional n.º 23/2002/M, de 4 de dezembro, e pelo Decreto Legislativo Regional
n.º 4/2005/M, de 15 de abril, sendo-lhe aplicável o disposto no artigo 106.º da Lei n.º 12-A/2008, de
27 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril,
34/2010, de 2 de setembro, 55-A/2010, de 31 de dezembro, 64-B/2011, de 30 de dezembro, e
66/2012 e 66-B/2012, ambas de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 47/2013, de 5 de abril, pela
Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e pela Lei n.º 80/2017, de 18 de agosto.
2 — O disposto no número anterior não prejudica a integração na tabela remuneratória única,
feita ao abrigo do artigo 5.º da Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro.
3 — Os postos de trabalho relativos à carreira de coordenador são extintos à medida que
vagarem.

Artigo 10.º
Norma transitória

Até à entrada em vigor dos diplomas que aprovarem a organização interna referida no
artigo 6.º, mantêm-se em vigor a Portaria n.º 285/2020, de 29 de junho, o Despacho n.º 244/2020,
de 30 de junho, retificado pela Declaração de Retificação n.º 43/2020, de 26 de agosto, e o Des-
pacho n.º 38/2021, de 26 de janeiro, bem como as comissões de serviço dos titulares de cargos
de direção intermédia das unidades orgânicas.

Artigo 11.º
Referências legais

Todas as referências legais ou regulamentares feitas à Direção Regional da Administração


Pública e da Modernização Administrativa ou à DRAPMA, no âmbito das atribuições constantes do
artigo 3.º do presente diploma, devem considerar-se feitas à Direção Regional da Administração
Pública — DRAP.

Artigo 12.º
Norma revogatória

1 — É revogado o Decreto Regulamentar Regional n.º 38/2020/M, de 18 de junho, sem prejuízo


do disposto no número seguinte.
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2 — O artigo 9.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 38/2020/M, de 18 de junho, mantém-


-se em vigor até a revisão do Programa de Modernização Administrativa (APR 2.0), aprovado
pela Resolução do Conselho do Governo Regional n.º 328/2017, de 22 de maio, ou da Portaria
n.º 391/2020, de 31 de julho.

Artigo 13.º
Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Aprovado em reunião do Conselho do Governo Regional em 21 de dezembro de 2022.

O Presidente do Governo Regional, Miguel Filipe Machado de Albuquerque.

Assinado em 4 de janeiro de 2023.

Publique-se.

O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Cabral Barreto.

ANEXO I

(a que se refere o n.º 1 artigo 6.º)

Mapa de cargos dirigentes a que se refere o artigo 6.º Número de lugares

Cargos de direção superior de 1.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1


Cargos de direção intermédia de 1.º grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Presidência do Governo

Decreto Regulamentar Regional n.º 4/2023/M

Sumário: Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, que
regulamenta a elaboração do balanço social na Administração Pública.

Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro,


que regulamenta a elaboração do balanço social na Administração Pública

O Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, regulamenta a elaboração do balanço social e institui


a obrigatoriedade da sua elaboração na Administração Pública, com aplicação na Administração
Pública regional.
Após um período de aplicação direta do diploma nacional, o mesmo foi adaptado à Região
Autónoma da Madeira pelo Decreto Legislativo Regional n.º 40/2008/M, de 10 de dezembro, com o
intuito de que no âmbito regional fossem esclarecidas as dúvidas então sentidas sobre a aplicação
às autarquias locais sediadas na Região Autónoma da Madeira, tendo ainda sido corrigidas algumas
debilidades sentidas na elaboração dos mapas e também com o objetivo de ser elaborado pelo
Governo Regional o balanço social regional, que permitisse uma visão global da Administração
Pública regional.
Atualmente, após um largo período de tempo de aplicação do regime aprovado pelo Decreto
Legislativo Regional n.º 40/2008/M, de 10 de dezembro, o Governo Regional da Madeira sente a
necessidade de passar a englobar no balanço social regional não apenas o número de trabalhadores
com vínculo de emprego público, mas também os demais trabalhadores que exercem funções na
administração regional autónoma da Madeira, passando então a contabilizar-se agora os traba-
lhadores que exerçam funções no âmbito do setor empresarial da Região Autónoma da Madeira,
independentemente da natureza do respetivo vínculo.
Por seu turno, foi ainda decidido não alargar o âmbito de aplicação deste diploma às autar-
quias locais, pelo que as mesmas voltam a estar sujeitas ao regime legal constante do Decreto-Lei
n.º 190/96, de 9 de outubro.
Pretende-se ainda que, num futuro próximo, a elaboração do balanço social se efetive, exclusi-
vamente, por meios digitais, em que a atualização dos dados seja feita numa periodicidade mais
curta, estando disponível, a todo o momento, o balanço social regional atualizado.
Assim, nos termos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 227.º da Constituição da República
Portuguesa e na alínea c) do artigo 69.º e do n.º 1 do artigo 70.º do Estatuto Político-Administrativo
da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de junho, e revisto pelas Leis
n.os 130/99, de 21 de agosto, e 12/2000, de 21 de junho, o Governo Regional da Madeira decreta
o seguinte:

Artigo 1.º
Obrigatoriedade do balanço social

1 — Os serviços e organismos da administração regional autónoma da Região Autónoma da


Madeira englobados na previsão do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro,
independentemente do número de trabalhadores ao seu serviço, elaboram anualmente o balanço
social.
2 — O disposto no presente diploma é aplicável aos organismos previstos no n.º 4 do artigo 2.º
do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro.
3 — O disposto no presente diploma é ainda aplicável às empresas públicas e demais enti-
dades que integram o setor empresarial da Região Autónoma da Madeira, aprovado em anexo ao
Decreto Legislativo Regional n.º 15/2021/M, de 30 de junho, designadamente as entidades públicas
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empresariais e as empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público integradas


no universo das administrações públicas em contas nacionais.

Artigo 2.º
Conteúdo

1 — Os serviços podem elaborar o respetivo balanço social sem observar os mapas cons-
tantes dos formulários do balanço social, garantindo, nesse caso, a compatibilidade com os dados
apurados.
2 — O serviço do Governo Regional com competência em matéria de Administração Pública
disponibiliza na sua página eletrónica os modelos de balanço social para utilização pelos serviços.

Artigo 3.º
Destinatário e prazo de envio

1 — O balanço social é enviado, até 15 de abril de cada ano, ao serviço do Governo Regional
com competência em matéria de Administração Pública.
2 — A periodicidade e a forma de envio do balanço social podem ser alteradas por portaria do
membro do Governo Regional que tiver a seu cargo a Administração Pública.

Artigo 4.º
Forma de envio e publicidade

1 — O envio do balanço social é efetuado por meio eletrónico, para o serviço indicado no
artigo anterior.
2 — Os serviços abrangidos pelo âmbito de aplicação do presente diploma publicitam o seu
balanço social na respetiva página eletrónica.

Artigo 5.º
Mapas do balanço social

1 — Os mapas do balanço social a elaborar pelos serviços, com mais de 50 trabalhadores, a


que se refere o n.º 1 do artigo 1.º constam do anexo එ ao presente diploma.
2 — Os mapas do balanço social a enviar pelos serviços a que se refere o n.º 1 do artigo 1.º,
com menos de 50 trabalhadores, e os serviços a que se referem os n.os 2 e 3 do artigo 1.º constam
do anexo එඑ ao presente diploma.
3 — Os mapas referidos nos números anteriores podem ser alterados por portaria do membro
do Governo Regional que tiver a seu cargo a Administração Pública.

Artigo 6.º
Norma revogatória

É revogada a Portaria n.º 27/2010, de 29 de abril, sobre os mapas do balanço social.

Artigo 7.º
Produção de efeitos

O disposto no presente diploma aplica-se ao balanço social que os serviços entreguem durante
o ano de 2023, com os dados reportados a 31 de dezembro de 2022.
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Artigo 8.º

Entrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2023.


Aprovado em reunião do Conselho do Governo Regional em 21 de dezembro de 2022.
O Presidente do Governo Regional, Miguel Filipe Machado de Albuquerque.
Assinado em 4 de janeiro de 2023.
Publique-se.
O Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, Ireneu Cabral Barreto.
ANEXO I

(a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º)

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
1 RECURSOS HUMANOS Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais

H 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.1 Total efectivos M 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato de trabalho em
1.1.1 funções públicas (al.a) do n.º 3 M 0
do artigo 6.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Nomeação (al.b) do n.º 3 do
1.1.2 M 0
artigo 6.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato de trabalho (Código
1.1.3 M 0
do Trabalho)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Comissão de serviço (al.c) do
1.1.4 n.º 3 do artigo 6.º da LTFP e M 0
artigo 161.º do CT)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Mobilidade (artigo 92.º da LTFP
1.1.5 M 0
e artigo 120.º do CT)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Cedência de interesse público
1.1.6 M 0
(artigo 241.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

1.1.7 Outros M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ESTRUTURA ETÁRIA
1.2 Homens Mulheres Total
(em 31 de Dezembro)

Até 24 anos 0

25-29 0

30-34 0

35-39 0

40-44 0

45-49 0

50-54 0

55-59 0

60-64 0

65-69 0

70 e mais 0
Soma das idades
Nível médio etário: =
Total de efectivos
1.3
Nível médio etário masculino =
Nível médio etário feminino =
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ESTRUTURA Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
1.4 ANTIGUIDADES Homens Mulheres Total Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
(em 31 de Dezembro) superior técnico operacional subsistentes especiais

Até 5 anos 0 0

5-9 0 0

10-14 0 0

15-19 0 0

20-24 0 0

25-29 0 0

30-35 0 0

Mais de 36 0 0
Soma das antiguidades
Nível médio de antiguidade: =
Total de efectivos
1.5 Nível médio de antiguidade masculino =

Nível médio de antiguidade feminino =

1.6 TRABALHADORES ESTRANGEIROS Homens Mulheres Total

1.6.1 De países da UE 0

1.6.2 Dos PALOP 0

1.6.3 Do Brasil 0

1.6.4 De outros países 0

1.7 Trabalhadores com deficiência Homens Mulheres Total

1.7.1 Trabalhadores com deficiência 0

ESTRUTURA HABILITACIONAL
1.8 Homens Mulheres Total
(em 31 de Dezembro)
Até 4 anos de escolaridade 0

6 anos de escolaridade 0

9 anos de escolaridade 0

11 anos de escolaridade 0

12 anos de escolaridade 0

Bacharelato ou curso médio 0

Licenciatura 0

Mestrado 0

Doutoramento 0

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


ADMISSÕES Carreiras Carreiras de Carreiras
1.9 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
(durante o ano) Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
H 0

1.9.1 Nomeação M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato por tempo
M 0
1.9.2 indeterminado
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato a termo resolutivo,
M 0
1.9.3 certo ou incerto
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

Outros M 0
1.9.4
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


SAÍDAS Carreiras Carreiras de Carreiras
1.10 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
(durante o ano) Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
H 0

1.10.1 Com nomeação M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

1.10.2
Com contrato M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

1.10.3
Outros M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


MOTIVO DAS SAÍDAS DOS Carreiras Carreiras de Carreiras
1.11 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
TRABALHADORES NOMEADOS Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
1.11.1 Falecimento 0

1.11.2 Exoneração 0

1.11.3 Aposentação 0

1.11.4 Limite de idade 0

1.11.5 Aposentação compulsiva 0

1.11.6 Demissão 0

1.11.7 Mútuo acordo 0

1.11.8 Outros 0

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


MOTIVO DAS SAÍDAS DOS Carreiras Carreiras de Carreiras
1.12 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
TRABALHADORES CONTRATADOS Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
1.12.1 Caducidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.12.1.1 Falecimento 0

1.12.1.2 Reforma/Aposentação 0

1.12.1.3 Outras causas de caducidade 0

1.12.2 Revogação 0

1.12.3 Resolução 0

1.12.4 Denúncia 0

1.12.5 Outros 0

POSTOS DE TRABALHO NÃO OCUPADOS POR DIFICULDADES DE


1.13 Carreira/profissão Número de postos de trabalho
PROVIMENTO
1.13.1 Ausência de autorização pelas entidades competentes

1.13.2 Não abertura de procedimento

1.13.3 Impugnação do procedimento

1.13.4 Outras

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


ALTERAÇÕES DO POSICIONAMENTO Carreiras Carreiras de Carreiras
1.14 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
REMUNERATÓRIO/PROMOÇÕES Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
H 0
Alterações do posicionamento
1.14.1 M 0
remuneratório
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Promoções (carreiras e categorias H 0


1.14.2 subsistentes, carreiras e corpos M 0
especiais)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
1.15 MODALIDADES DE HORÁRIO Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais
1.15.1 Horário rígido 0

1.15.2 Horário flexível 0

1.15.3 Horário desfasado 0

1.15.4 Jornada contínua 0

1.15.5 Trabalho por turnos 0

1.15.6 Trabalhador-estudante 0

1.15.7 Tempo parcial 0

1.15.8 Isenção de horário 0

1.15.9 Adaptabilidade 0

1.15.10 Teletrabalho 0
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N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 29

TRABALHO SUPLEMENTAR, NOTURNO E EM DIAS DE DESCANSO SEMANAL, COMPLEMENTAR E Número


1.16
FERIADOS de horas
H
1.16.1 Trabalho suplementar M
T 0
H
1.16.2 Trabalho suplementar compensado por duração do período normal de trabalho M
T 0
H
1.16.3 Trabalho suplementar compensado por acréscimo do período de férias M
T 0
H
1.16.4 Trabalho noturno M
T 0
H
1.16.5 Em dias de descanso complementar M
T 0
H
1.16.6 Em dias de descanso semanal M
T 0
H
1.16.7 Em dias feriados M
T 0

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


AUSÊNCIAS AO Carreiras Carreiras de Carreiras
1.17 Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
TRABALHO Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais

H 0

1.17.1 Casamento M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0
Parentalidade
1.17.2 (maternidade e M 0
paternidade)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.3 Nascimento M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.4 Falecimento de familiar M 0


T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.5 Doença M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.6 Doença prolongada M 0


T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.7 Assistência a a familiares M 0


T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.8 Trabalhador-estudante M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0
Por conta do período de
1.17.9 M 0
férias
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0
Por perda de
1.17.10 M 0
vencimento
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0
Cumprimento de pena
1.17.11 M 0
disciplinar
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.12 Injustificadas M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
H 0

1.17.13 Outras M 0
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


HORAS NÃO Carreiras Carreiras de Carreiras
Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
TRABALHADAS Médicas Enfermagem Docentes
1.18 superior técnico operacional subsistentes especiais

H 0

1.18.1 Actividade sindical M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

1.18.2 Greve M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2 ENCARGOS COM PESSOAL Valor em euros

2.1 Remuneração base


2.2 Trabalho suplementar
2.3 Trabalho noturno

2.4 Trabalho em dia de descanso semanal, complementar e feriados

2.5 Disponibilidade permanente


2.6 Outros regimes especiais de prestação de trabalho
2.7 Risco, penosidade ou insalubridade
2.8 Fixação na periferia
2.9 Trabalho por turnos
2.10 Abono para falhas
2.11 Participação em reuniões
2.12 Ajudas de custo
2.13 Transferências de localidade
2.14 Representação
2.15 Secretariado
2.16 Outros
2.17 Total 0,00
Leque salarial líquido: Maior remuneração base líquida
2.18 =
Menor remuneração base líquida
3 HIGIENE E SEGURANÇA

No local de Trabalho In itinere


3.1 ACIDENTES EM SERVIÇO
Menos de 60 60 dias ou Menos de 60 60 dias ou
Total Mortais Total Mortais
dias de baixa mais de baixa dias de baixa mais de baixa

3.1.1 Número total de acidentes 0 0

3.1.2 Número de acidentes com baixa 0 0

3.1.3 Número de dias perdidos com baixa 0 0

3.1.4 Número de casos de incapacidade permanente declarados no ano 0 0

3.1.5 Número de casos de incapacidade permanente absoluta 0 0

3.1.6 Número de casos de incapacidade permanente parcial 0 0

3.1.7 Número de casos de incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual 0 0

3.1.8 Número de casos de incapacidade temporária e absoluta 0 0

3.1.9 Número de casos de incapacidade temporária e parcial 0 0

3.2 DOENÇAS PROFISSIONAIS NÚMERO DE CASOS NÚMERO DE DIAS PERDIDOS

3.2.1

3.2.2
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N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 31

3.3 ACTIVIDADES DE MEDICINA DO TRABALHO

3.3.1 Número de exames médicos efectuados 0

3.3.1.1 Exames de admissão

3.3.1.2 Exames periódicos

3.3.1.3 Exames ocasionais e complementares

3.3.1.4 Exames de cessação de funções

3.3.2 Despesa com a medicina do trabalho (em euros)

3.3.3 Número de visitas aos postos de trabalho

3.4 COMISSÕES DE HIGIENE E SEGURANÇA

3.4.1 Reuniões anuais de higiene e segurança

3.4.2 Visitas aos locais de trabalho

3.5 NÚMERO DE PESSOAS RECOLOCADAS EM RESULTADO DE ACIDENTES DE TRABALHO

3.6 ACÇÕES DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO EM MATÉRIA DE SEGURANÇA

3.6.1 Número de acções desenvolvidas

3.6.2 Número de pessoas abrangidas pelas acções

3.7 CUSTOS COM A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS Valor em euros

3.7.1 Encargos de estrutura de medicina do trabalho e segurança no trabalho

3.7.2 Custos com equipamentos de protecção

3.7.3 Custos com formação em prevenção de riscos

3.7.4 Outros custos

4 FORMAÇÃO PROFISSIONAL

DURAÇÃO DAS ACÇÕES Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais

4.1 Número total de acções 0 0 0 0

4.1.1 Número de acções internas

4.1.2 Número de acções externas

Carreira Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais

4.2 Número total de participantes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4.2.1 Número de participantes em acções internas 0

4.2.2 Número de participantes em acções externas 0

4.3 Número total de horas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4.3.1 Número de horas em acções internas 0

4.3.2 Número de horas em acções externas 0

4.4 CUSTOS TOTAIS DE FORMAÇÃO Valor em euros

4.4.1 Custos em acções internas

4.4.2 Custos em acções externas


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N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 32

5 PRESTAÇÕES SOCIAIS Valor em euros

5.1 Subsídios no âmbito da proteção da parentalidade

5.2 Abono de família

5.3 Subsídio de educação especial

5.4 Subsídio mensal vitalício

5.5 Subsídio de funeral

5.6 Subsídio de refeição

5.7 Subsídio por morte

5.8 Outras

5.9 PRESTAÇÕES DE ACÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR Valor em euros

5.9.1 Grupos desportivos/casa de pessoal (ou equivalente)

5.9.2 Refeitórios

5.9.3 Infantários

5.9.4 Colónias de férias

5.9.5 Apoio a estudos

5.9.6 Adiantamentos e empréstimos

5.9.7 Outras

6 RELAÇÕES PROFISSIONAIS

6.1 ORGANIZAÇÃO E ACTIVIDADE SINDICAL NO SERVIÇO

6.1.1 Número de trabalhadores sindicalizados

6.2 COMISSÕES DE TRABALHADORES

6.2.1 Número de elementos pertencentes a comissões de trabalhadores

6.2.2 Número total de votantes

6.3 DISCIPLINA

6.3.1 Número de processos transitados do ano anterior

6.3.2 Número de processos instaurados durante o ano

6.3.3 Número de processos transitados para o ano seguinte

6.3.4 Número de processos decididos 0

6.3.4.1 Arquivado

6.3.4.2 Repreensão escrita

6.3.4.3 Multa

6.3.4.4 Suspensão

6.3.4.5 Demissão ou despedimento por facto imputável ao trabalhador

6.3.4.6 Cessação da comissão de serviço


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N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 33

ANEXO II

(a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º)

Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
1 RECURSOS HUMANOS Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
superior técnico operacional subsistentes especiais

H 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1.1 Total efectivos M 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato de trabalho em
1.1.1 funções públicas (al.a) do n.º 3 M 0
do artigo 6.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Nomeação (al.b) do n.º 3 do
1.1.2 M 0
artigo 6.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Contrato de trabalho (Código
1.1.3 M 0
do Trabalho)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Comissão de serviço (al.c) do
1.1.4 n.º 3 do artigo 6.º da LTFP e M 0
artigo 161.º do CT)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Mobilidade (artigo 92.º da LTFP
1.1.5 M 0
e artigo 120.º do CT)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0
Cedência de interesse público
1.1.6 M 0
(artigo 241.º da LTFP)
T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

H 0

1.1.7 Outros M 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ESTRUTURA ETÁRIA
1.2 Homens Mulheres Total
(em 31 de Dezembro)

Até 24 anos 0

25-29 0

30-34 0

35-39 0

40-44 0

45-49 0

50-54 0

55-59 0

60-64 0

65-69 0

70 e mais 0
Soma das idades
Nível médio etário: =
Total de efectivos
1.3
Nível médio etário masculino =
Nível médio etário feminino =
Diário da República, 1.ª série

N.º 7 10 de janeiro de 2023 Pág. 34

ESTRUTURA Carreira de Carreira de Carreira de Carreiras e Carreiras e


Carreiras Carreiras de Carreiras
1.4 ANTIGUIDADES Homens Mulheres Total Dirigente técnico assistente assistente categorias Corpos Outros Total
Médicas Enfermagem Docentes
(em 31 de Dezembro) superior técnico operacional subsistentes especiais

Até 5 anos 0 0

5-9 0 0

10-14 0 0

15-19 0 0

20-24 0 0

25-29 0 0

30-35 0 0

Mais de 36 0 0
Soma das antiguidades
Nível médio de antiguidade: =
Total de efectivos
1.5 Nível médio de antiguidade masculino =

Nível médio de antiguidade feminino =

Resolução — Proposta DRR — Adaptação balanço social


ESTRUTURA HABILITACIONAL
1.8 Homens Mulheres Total
(em 31 de Dezembro)
Até 4 anos de escolaridade 0

6 anos de escolaridade 0

9 anos de escolaridade 0

11 anos de escolaridade 0

12 anos de escolaridade 0

Bacharelato ou curso médio 0

Licenciatura 0

Mestrado 0

Doutoramento 0

116038335

www.dre.pt
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