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Introdução

Este trabalho busca nos fazer entender acerca de teorias de emoções, hipotálamo e emoções,
agressão, medo, ansiedade e hormonas e emoções, como se desenvolvem, pois o sistema
límbico é o grande responsável pela emoção, tendo neurotransmissor que nos dá prazer e a
recompensa é a dopamina, onde se dá a libertação do núcleo acumbens. As emoções são
elementos muito importantes para o aprendizado e relações da vida humana, e a função
biológica tem extrema importância para a sua manutenção.

Teórias de emoções

A emoção é uma experiência psicofisiológica complexa que experimentamos como resultado de


nossas intenções com o ambiente. De ponto de vista da psicologia, a emoção é um estado
complexo de sentimentos que produz como resultado mudanças físicas e psicológicas no corpo
que influenciam, por sua vez, o pensamento e o comportamento. A capacidade de se
emocionar-se relaciona com uma grande variedade de fenómenos psicológicos que incluem o
temperamento, a personalidade, o humor e a motivação.

Entre as teorias sobre a emoção, há emoções de duas valências : positivas e negativas.

Essas emoções podem estar relacionadas com um objecto, uma memória, uma previsão entre
outro. Algumas emoções têm, de acordo com as teorias, uma programação fisiológica inata,
sendo universais.

As emoções universais seriam a felicidade, o amor, o cuidado, a supressa, a raiva e o medo. Elas
são conhecidas como emoções primárias. As emoções secundárias são aquelas que
aprendemos apenas através de nossa experiência. Como o orgulho, a vergonha, a simpatia, o
terror, a negligência.

Teorias de emoções

As emoções exercem uma força muito poderosa sobre o comportamento, e as principais teorias
sobre a emoção podem se agrupar em três diferentes categorias :
Teorias fisiológicas : propõem que as respostas dentro do corpo são responsáveis pelas
emoções.

Teorias neurológicas : argumentam que a actividade dentro do cérebro conduz a respostas


emocionais.

Teorias cognitivas : sugerem que os pensamentos e outras actividades mentais têm um papel
central na formação das emoções.

Teoria evolutiva da emoção

O enfoque evolutivo se concentra no contexto histórico no qual as emoções se desenvolveram


na espécie humana – e também em outros animais. De acordo com a teoria evolutiva sobre as
emoções, elas existem porque são adaptativas. Ou seja, elas aumentam nossas chances de
sobrevivência no ambiente.

Foi Charles Darwin quem propôs que as emoções teriam sobrevivido à evolução porque são
adaptativas, e permitem que os seres humanos e outros animais sobrevivam e se reproduzam.
Os sentimentos de amor e afeto levam, por exemplo, as pessoas a buscar um relacionamento e
se reproduzir.

A teoria da emoção de James-Lange

A teoria da emoção de James-Lange foi proposta de maneira independente por esses dois
estudiosos, William James e Carl Lange. Essa teoria sugere que as emoções ocorrem como
resultado de reações fisiológicas que temos diante dos eventos que acontecem conosco.

Desse modo, à medida que passamos por diferentes situações, nosso sistema nervoso gera
reações físicas a esses eventos. A reação emocional dependeria de como essas reações físicas
são interpretadas pela cognição.

Os exemplos dessas reações seriam um aumento da frequência cardíaca, tremores, dor de


barriga, etc. Diante dessas reações físicas, por sua vez, são geradas reações emocionais, como a
raiva, o medo e a tristeza.
A teoria da emoção de Cannon-Bard

A teoria da emoção de Cannon-Bard foi desenvolvida pelos dois fisiólogos Walter Cannon e
Philip Bard. Walter Cannon não estava de acordo com a teoria da emoção de James-Lange em
vários aspectos.Cannon sugeriu que as pessoas podem experimentar reações fisiológicas que
são comumente vinculadas a emoções – como o coração acelerado é vinculado ao medo – sem
sentir de fato essa emoção.

Ele também sugeriu que as respostas emocionais ocorrem muito rápido para que sejam
simplesmente produto dos estados físicos. Cannon primeiro propôs sua teoria na década de
1920, e seu trabalho foi ampliado posteriormente pelo também fisiólogo Philip Bard durante a
década de 30.

De acordo com a teoria da emoção de Cannon e Bard, sentimos as emoções e experimentamos


as reações fisiológicas – como suar, tremer e tensão muscular – ao mesmo tempo.

Mais especificamente, essa teoria sugere que as emoções são produzidas quando o tálamo –
parte do nosso cérebro que faz parte do processamento de emoções – envia uma mensagem
ao cérebro em resposta a um estímulo. Isso resulta em um reação fisiológica. Ao mesmo
tempo, o cérebro também recebe sinais que ativam a experiência emocional. A teoria de
Cannon e Bard sugere que a experiência física e psicológica da emoção ocorre ao mesmo
tempo, e não que uma causa a outra.

Teoria de Schachter-Singer

A teoria da emoção de Schachter-Singer foi desenvolvida por Stanley Schachter e Jerome E.


Singer. Segundo essa teoria, o elemento da razão tem um papel primordial na forma como
experimentamos as emoções.A teoria de Schachter e Singer se baseia tanto na teoria de James-
Lange quanto na teoria da emoção de Cannon-Bard. Assim como ocorre na teoria de James-
Lange, a teoria de Schachter e Singer propõe que as pessoas deduzem a emoção baseando-se
em respostas fisiológicas. A situação é um fator crítico, mas a interpretação que as pessoas
fazem dela e das respostas que ela gera no corpo é ainda mais importante.
A teoria de Schachter-Singer sugere que quando um evento gera uma excitação fisiológica,
tratamos de encontrar uma razão para essa excitação. Logo, experimentamos e rotulamos a
emoção. Assim como ocorre na teoria de Cannon-Bard, essa teoria também sugere que
respostas fisiológicas similares podem gerar emoções distintas.

Teoria da avaliação cognitiva

Segundo as teorias de avaliação da emoção, o pensamento deve ocorrer primeiro, ou seja,


antes de sentir a emoção. Richard Lazarus foi o pioneiro nessa área de estudo da emoção. É por
isso que essa teoria é frequentemente conhecida como a teoria da emoção de Lazarus.

De acordo com essa teoria, a sequência de eventos implica primeiro um estímulo, seguido por
um pensamento, que logo conduz a uma experiência simultânea de uma resposta fisiológica e
de uma emoção.

Teoria da emoção de retroalimentação facial

A teoria da retroalimentação facial estabelece que o movimento facial pode influenciar a sua
experiência emocional. Os partidários dessa teoria sugerem que as emoções estão diretamente
relacionadas com as mudanças nos músculos faciais. Charles Darwin foi um dos primeiros a
sugerir que as mudanças fisiológicas causadas por uma emoção teriam um impacto direto na
emoção, em vez de ser apenas consequência desta. Seguindo essa ideia, William James propôs
que, contrariamente à crença comum, a consciência das mudanças corporais ativadas por um
estímulo é o que seria a emoção.

Agressão

A agressão é um sentimento de hostilidade que pode levar a um comportamento violento e


intimidador, incitamento, instigação, investida ou seja ação violenta, verbal ou física, marcada
por impulsos destrutivos em relação a si mesmo ou a outros.

A agressão é vista como uma potencialização da agressividade de como um impulso destrutivo


direcionado a alguém ou objecto. Há também fatores biológicos, que implicam no
comportamento agressivo, relacionado a fatores socioambientais e a interacção entre eles
(MENDES et al 2009).

Para a psicanálise, as raízes da agressividade estão nas reacções às inevitáveis frustrações, no


contacto com o princípio de realidade, portanto a agressividade é um meio de
autoconservação, pois possibilita um posicionamento em determinadas situações. Há um
consenso entre os autores sobre esta ser inata ao ser humano, contudo há discordâncias sobre
ela estar presente desde o início na infância do indivíduo e sobre esta necessitar de um
ambiente propício para a sua manifestação.

Formas de manifestação da agressão temos :

Agressão directa

Esta é definida como comportamentos físicos ou verbais com a intenção manifesta de causar
dano directo à alguém, o comportamento agressivo dirige-se à pessoa ou ao objecto que
justifica a agressão. Na agressão sexual, o objeto almejado confunde-se com o motivo da
agressão. Os motivos fúteis opõem - se à defesa da vida como critério de gravidade do ato
agressivo. Nessa categoria, podem, ainda ser incluídos os crimes de ódio, sadismo ou agressão
sociopática.

Agressão indirecta

A agressão indirecta é caracterizada por um comportamento que visa a causar prejuízo às


relações sociais de um indivíduo ou grupo. É frequentemente relacionada com uma maior
expressividade no género feminino.

Agressão impulsiva ou reativa

A agressão impulsiva é definida como um ato hostil em resposta a um estímulo percebido como
ameaçador ou frustrante. Este tipo de agressão apresenta um forte componente emocional e
uma elevada excitação autonómica além de estar associado a reduzido controle de impulsos e a
uma percepção de hostilidade enviesada. Este tipo de agressão é, geralmente associado à raiva,
o que o coloca em oposição à agressão premeditada. Em termos neurobiologicos, este tipo de
agressão apresenta um alto componente amigdalar e reduzido controle de cima para baixo e de
funções do córtex pré-frontal. A agressão sem motivo algum denomina-se agressão gratuita e é
conhecida legalmente como constrangimento ilegal.

Agressão instrumental ou proativa

É um tipo de agressão que visa a um objeto que tem por fim, conseguir algo
independentemente do dano que possa causar. É frequentemente, planejada e, portanto, não
impulsiva, sendo uma forma de combatividade ofensiva. Assim, este comportamento agressivo
premeditado e controlado, a agressão impulsiva, é um padrão Comportamental planejado
deliberadamente para atingir uma meta, sendo relacionado com a ocorrência de crime e falta
de remorso.

Agressão deslocada

O sujeito dirige a agressão a um alvo que não é responsável pela causa que lhe deu origem. Em
animais, também se observa esse mecanismo de controle dos impulsos agressivos.

Auto-agressao : o sujeito desloca a agressão para si próprio. Ex: o suicídio.

Agressão aberta ( aversão)

Este tipo de franca agressão, que se pode manifestar pela violência física ou psicológica, é
explícita, isto é, concretiza-se por exemplo, em espancamentos, ataque a autoestima,
humilhações.

Agressão dissimulada

Este tipo de agressão recorre a meios não abertos para agredir. O sarcasmo é o cinismo são
formas de agressão que visam a provocar o outro, feri-lo na sua autoestima, gerando
ansiedade, a teoria psicanalitica tem, como explicação desta forma de agressão, a motivação
inconsciente.

Agressão inibida
Como o próprio nome indica, o sujeito não manifesta agressão para com o outro, mas dirige -
se a si próprio. O sentimento de rancor é um exemplo desta forma de expressão da agressão.
Algumas teorias psicológicas têm a agressão inibida como causa de diversas doenças
psicossomáticas. O grau mais severo do rancor pode ser designado por ódio, contudo ainda não
existe um consenso para essa terminologia.

Causas da agressão

Em muitos casos, os anos de formação da pessoa agressiva são marcados pelo mau exemplo
dos pais ou por negligência total. Muitos agressores vêm de lares em que os pais eram frios,
desinteressados ou em que eles tenham realmente ensinado seus filhos a usar a fúria e a
violência para resolver problemas. Crianças educadas num ambiente desse talvez nem
reconheçam como sendo agressividade seus próprios ataques verbais e físicos, podem até
mesmo pensar que seu comportamento é normal e aceitável.

Os comportamentos agressivos são associados com problemas de ajustamento e diversos


sintomas psicopatologicos e transtornos, tais como transtornos de personalidade antissocial,
transtorno de personalidade borderline, transtorno explosivo intermitente, esquizofrenia e
transtorno de humor bipolar.

Teorias de agressão

Existem muitas teorias diferentes que tentam explicar as diferenças individuais que existem em
termos de agressividade. No entanto existem algumas teorias bastante aceitas na comunidade
científica, veremos três dos mais importantes.

Teoria da agressão instintiva

A teoria da agressão instintiva foi proposta pela primeira vez por Sigmund Freud. Segundo esse
famoso psicanalista, a agressividade surge como consequência do bloqueio dos instintos vitais
básicos, o que ele chamou de “Eros”. Assim, a princípio, considerou-se que a violência não era
inevitável nem inata, mas que provinha de uma má gestão emocional.
No entanto, teorias psicanalíticas posteriores continuaram a se desenvolver; e Freud acabou
desenvolvendo o conceito de “Tanathos”, ou morte. Essa série de impulsos seria contrária à da
vida, e entre eles o mais importante seria o da agressividade.A partir daí, Freud defendeu que
todos os comportamentos humanos surgem do conflito entre os Eros e os Tanathos. A
agressão, portanto, seria inevitável de acordo com essa teoria; Mas para os psicanalistas,
existem algumas maneiras de trabalhar com esse impulso instintivo que não envolve
necessariamente violência.

Nesse sentido, Freud falou de alguns mecanismos como sublimação ou deslocamento, que
podem ser usados para transformar a agressão inata em comportamentos construtivos ou
benéficos para outras pessoas.

Hipótese de agressão por frustração

Outra das hipóteses mais aceitas sobre a natureza da agressividade argumenta que essa
tendência não precisa ser inata, mas está relacionada à frustração. Assim, quando uma pessoa
é incapaz de atingir seus objetivos, sofre um revés em sua auto-estima ou é incapaz de
satisfazer seus desejos, pode acabar recorrendo à agressão.

De acordo com essa teoria, muitas das diferenças que existem em termos de níveis de
agressividade que diferentes pessoas mostram se devem a situações ou elementos que causam
frustração em cada uma. Dependendo do aprendizado anterior, da personalidade e dos
modelos que foram adotados, cada indivíduo se sentirá mais menos frustrado em um
determinado momento. A hipótese da frustração – agressão explica que o uso de violência
direta ou indireta contra o objeto ou a pessoa que causou a frustração reduziria a intensidade
do desejo que não foi alcançado. Dessa forma, a agressividade seria uma maneira de reduzir a
frustração sem alterar as circunstâncias externas, que geralmente são incontroláveis.

No entanto, também sabemos que nem todas as pessoas que se sentem frustradas decidem
recorrer à violência, e nem todas as agressões são causadas por frustração; portanto, essa
teoria não pode se explicar a existência desse fenômeno.

Teoria da aprendizagem social


Uma das teorias mais aceitas sobre agressão hoje é a que argumenta que essa reação surge em
grande parte quando se observa um modelo de referência usando comportamentos violentos.
As crianças, desde os primeiros anos de vida, começavam a observar seus pais e outros adultos
para tentar descobrir o que é certo e o que não é.

Dessa maneira, alguém que viveu a infância em um lar onde a violência era de uso comum
tenderia a conduzir comportamentos agressivos com mais frequência e facilidade do que uma
pessoa de um ambiente mais pacífico.

No entanto, de acordo com a teoria do aprendizado social, os pais não são as únicas pessoas
que podem fazer uma criança aprender a usar a violência regularmente para conseguir o que
quer ou expressar sua frustração. Também outras figuras de referência, como professores,
podem servir de modelo; e a observação de agressividade na mídia também torna sua
aparência mais provável.

Assim, de acordo com a teoria da aprendizagem social, todo o ambiente em que uma pessoa se
move ao longo de sua vida trabalha em conjunto para tornar mais ou menos provável que ela
use violência ou mostre comportamento agressivo em diferentes situações.

Medo

O medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de
eventual perigo. A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de
alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que
provocam reações que caracterizam o medo.

O aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular são


algumas das características físicas desencadeadas pelo medo.

O medo é uma sensação de alerta de extrema importância para a sobrevivência das espécies,
principalmente para o ser humano.

Inconscientemente, as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo preparam


o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto ou a fuga.
O medo pode ser considerado normal ou patológico. O medo normal é um mecanismo de
defesa, que protege a vida e aparece quando deparamos com algo que nos coloca em risco,
desaparece quando não há mais nada a temer. É uma emoção inata (André, 2007).

O medo patológico aparece, em uma das suas formas como fobia que é definida como medo
exagerado, intenso e incontrolável por um objecto específico.

A inteligência emocional considera que existem dois tipos de medos : os medos reais, que nos
protegem dos perigos, e os medos irreais que são criados pela nossa mente e impedem que o
indivíduo explore todo seu potencial.

Medos reais

Os medos reais estão associados a situações que oferecem riscos reais — como o medo de se
machucar ao saltar de paraquedas ou medo de ser demitido após expor suas opiniões pessoais
na empresa. Esses medos são agentes protetores, e não geram insegurança, pois não são
capazes de interferir no sentimento de capacidade individual e são reais e concretos no risco
oferecido. São esses medos que nos fazem pensar antes de agir, de tomar uma decisão ou de
fazer uma escolha.

Medos emocionais

Os medos emocionais dizem respeito ao temor de passar por alguma situação que possa
provocar prejuízos emocionais — como medo de fracassar, de se frustrar, de ser rejeitado,
criticado ou abandonado.

Um exemplo de situação no qual o medo emocional atua pode ser encontrado em pessoas que
se sentem insatisfeitas em seus relacionamentos amorosos, mas insistem nesta relação que já
não traz felicidade simplesmente porque têm medo da solidão.

Fobia social

A Fobia social envolve diversas situações em que as pessoas têm receio de interagir com outros
porque teme o julgamento que farão dela. Não parece, mas é um medo muito comum – atinge
cerca de 12% da população mundial, mas é pouco tratado e muito menos superado. Um
pesquisador disse que esse é o único medo que tememos mais que a morte. Quem sofre de
fobia social, também conhecida com ansiedade social, pode ter dificuldades para fazer uma
apresentação diante os colegas, paquerar alguém, falar em público, ir a festas ou simplesmente
conversar com outras pessoas.

Medo de altura

Também conhecido como acrofobia, o medo de altura atinge cerca de 5% da população


mundial. Quem sofre desse medo, evita qualquer lugar alto e pode ter vertigem ou necessidade
de estar sempre segurando em algum ponto mais estável ao subir uma escada, por exemplo.
Em um parque de diversão, dificilmente irá explorar os brinquedos mais radicais.

Medos de insetos, cobras ou aranhas.

Sendo mais amplo neste tópico muitas pessoas sofrem com um medo intenso de alguns
animais, os mais comuns são os insetos (entomofobia), cobras (ofidiofobia) e aranhas
(aracnofobia). Acredita-se que o fato deles serem tão diferentes dos mamíferos gere uma
repulsa natural à esses bichos. Outro ponto é que alguns são considerados venenosos e que sua
picada pode fazer muito mal, porém apenas a minoria deles têm esse tipo de defesa.

Medo de lugares fechados

O medo de lugares fechados é bem conhecido e chamado de claustrofobia. Essas pessoas têm
grandes dificuldades de estarem dentro de espaços pequenos como elevadores ou cômodos
sem janelas. Há uma sensação de compressão, como se o ambiente se tornasse ainda menor.
Algumas pessoas sentem o mesmo em meio à multidão, como em uma grande passeata, por
exemplo.

Medo de voar
Outra fobia muito comum e que atinge cerca de um terço da população mundial é o medo de
voar, conhecido como aerofobia. Quem sofre desse medo sente-se desconfortável apenas com
a ideia de fazer uma viagem de avião e muitas vezes escolhe passar mais dias rodando pelas
estradas do que horas voando. O mesmo vale para helicópteros ou qualquer veículo que voe.

Medo do escuro

Este não surpreende muito em estar entre os medos mais comuns da humanidade. Muito
comum em crianças, esse medo pode seguir até a vida adulta em muitas pessoas. Sabe-se que a
fobia do escuro não é do escuro em si, mas sim do que pode existir ali e que não é possível
reconhecer. Esse medo pode ter raízes em algum evento traumático e também é influenciado
pelo fato de diversas cenas trágicas ou de terror serem interpretadas em lugares com pouca
luz. Quem tem fobia do escuro (nictofobia) tem medo do perigo que acredita que está
escondido ali. Portanto, fica em constante estado de alerta e desconforto quando as luzes se
apagam.

Medo de contrair doenças

Preocupação intensa com limpeza para evitar contato com germes (misofobia), cuidados
excessivos para evitar exposições a situações que podem ter uma probabilidade maior de
doenças (hipocondria) são algumas das características de quem tem pavor de ficar doente.
Claro que é comum e necessário ter cuidados de saúde, mas quem sofre dessa fobia muitas
vezes vive apenas em casa ou restrito a lugares que tem certeza que não ficará doente.

Medo de sangue

É o medo que as pessoas têm de ver sangue, seja o seu próprio ou de alguém. Também
conhecida como hematofobia, a fobia pode estar relacionada ao fato de que sangue significa
perigo de morte, ou lesão grave, e que “se sangrou, os problemas serão sérios”. Muitas vezes
esse medo é confundido com medo de agulhas, quando na verdade é o temor de ter seu
sangue colhido ou de ser infectado por algo contaminado.

Medo de tempestade

Entre os medos mais comuns também está o de tempestades. Quem sofre desse medo já fica
inquieto ao mínimo som de um trovão ou quando uma nuvem carregada surge no horizonte.
Fobia de tempestades, relâmpagos e trovões podem gerar complicações como estar sempre
atento à previsão do tempo e ficar ansioso logo que o clima fica muito úmido e quente. Esse
medo intenso é conhecido como brontofobia.

Medo de morrer

Evitar a morte todo mundo evita. São cuidados naturais para evitar situações de risco que
podem dar um ponto final à vida. Conhecido como necrofobia, o problema acontece quando o
medo de morrer termina por evitar que as pessoas vivam de forma saudável. A fobia é tão
intensa que a pessoas não saem de casa por medo que algo aconteça. É comum também que
essas pessoas tenham medo de qualquer coisa ligada à morte, mesmo que seja de outras seres.

De ponto de vista das teorias de emoções, o medo é considerado como uma emoção básica,
fundamental, discreta, presente em todas as idades, culturas, raças ou espécies, os medos
refletem a maturação do organismo, de acordo com as etapas do desenvolvimento,
igualmente, as suas manifestações variam ao longo da vida.

De acordo com os estudos de Freud, o medo pode ter uma fase de indeterminação, que é a
angústia. Assim anular o medo fingido que ela não existe ou seja não observando o que nos
causa aquele sentimento pode levar a quadros de depressão, ansiedade e outros distúrbios
emocionais.

Ansiedade
ansiedade é um sentimento caracterizado pela tensão, desconforto e temor em relação a
alguma situação específica ou a algo desconhecido. A ansiedade pode ser normal, mas também
patológica. Ela é considerada patológica quando é exagerada e afeta a qualidade de vida do
indivíduo. Os transtornos de ansiedade são caracterizados pela ansiedade intensa e frequente,
surgindo sem motivo aparente ou por motivos sem grande intensidade para justificá-la.

ansiedade é um sentimento ligado ao medo ou à expectativa em relação a alguma situação


específica ou a algo desconhecido ou estranho, geralmente relacionado a um estado emocional
negativo ou desagradável. A ansiedade também se manifesta por meio de sintomas físicos,
como a taquicardia e a respiração ofegante.

Todas as pessoas estão sujeitas a apresentarem quadros de ansiedade em algum momento (já
que a ansiedade pode apresentar-se como um quadro normal), diante de algumas situações
que possam desestabilizar ou gerar medo, sendo importante até mesmo para ajudar-nos a
reagir de forma adequada a situações de perigo. No entanto, ela pode ser também patológica,
afetando, nesse caso, cerca de 264 milhões de pessoas em todo o mundo, predominantemente
as mulheres.

ansiedade normal geralmente tem uma causa conhecida, estando ligada a alguma situação
específica, e apresenta uma duração limitada. A ansiedade patológica é exagerada,
desproporcional ao estímulo e não tem uma duração limitada, sendo assim persistente,
podendo durar mais de seis meses.

As causas da ansiedade patológica também são inespecíficas, acredita-se que sejam


multifatoriais, envolvendo fatores genéticos, neurológicos, psicológicos e ambientais. A
ansiedade pode estar associada a outros transtornos psicológicos, como a depressão. Alguns
fatores podem agravar os quadros dela, como o estresse, que, quando elevado, acaba por
provocar alterações hormonais, afetando todo o organismo e levando a uma piora desse
quadro.

Sintomas da ansiedade
A ansiedade apresenta-se como um sentimento de medo, apreensão, tensão e angústia diante
de uma situação específica ou até mesmo de algo desconhecido, como um medo excessivo do
futuro ou pensamentos catastróficos. Além desses sentimentos, a ansiedade pode manifestar-
se por sintomas físicos que não estão relacionados a uma enfermidade definida, como
taquicardia, dor no peito, sudorese, tremores, vertigem, respiração ofegante, alteração de
pressão arterial, entre outros.

A ansiedade pode manifestar-se também por sintomas físicos, como a taquicardia e dor no
peito.

Transtornos de ansiedade

Os transtornos de ansiedade são caracterizados por uma ansiedade desproporcional diante de


um estímulo e com duração persistente, geralmente mais de seis meses. Segundo a
Organização Mundial de Saúde, o Brasil é um dos campeões em casos de transtorno de
ansiedade, sendo que 9,3% da população sofrem com esse problema.

Dentre os principais tipos de transtorno de ansiedade, podemos citar:

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

É caracterizado por preocupação excessiva, geralmente é de difícil controle e de longa duração,


e pode ser agravado mediante determinadas situações da vida. A TAG, além dos sintomas
psicológicos, apresenta sintomas físicos, como os já citados, por exemplo, a taquicardia.

A TAG é um dos transtornos mentais mais comuns, no entanto, é um dos mais subnotificados.
Seu diagnóstico é, muitas vezes, confundido com o de depressão, devido às formas que afetam
o indivíduo, causando-lhe sofrimento e comprometendo, por exemplo, a sua produtividade.

Fobia específica

Na fobia específica, o indivíduo apresenta um medo excessivo, que foge de seu controle, de um
objeto ou alguma situação (desde que não seja uma situação que envolva exposição pública ou
medo de um ataque de pânico). Entre as reações do indivíduo diante do estímulo que lhe causa
fobia, estão a imobilidade e o choro, por exemplo.

Fobia social

As pessoas que apresentam fobia social têm grande dificuldade de expressar-se em público.

É caracterizado pelo medo e timidez exacerbados diante de uma situação de exposição em


ambiente público, por exemplo, a apresentação de um trabalho escolar. É mais frequente em
rapazes, iniciando-se após a puberdade e podendo persistir pela vida adulta.

Transtorno de pânico

O indivíduo apresenta crises que surgem de repente, sem motivo aparente, e que duram
minutos, nas quais surge um sentimento de perda de controle, sensação de que vai
enlouquecer ou de morte eminente.

Com esses sentimentos surgem também os sintomas físicos, que podem ser taquicardia, dor no
peito, falta de ar e sensação de desmaio, por exemplo. Esse transtorno é mais comum em
mulheres e surge, geralmente, logo após a adolescência.

Transtorno de estresse pós-traumático

Surge após acontecimento traumático em que a vida do indivíduo, ou de outras pessoas, possa
ter sido colocada em risco, como um assalto ou acidente. Esses acontecimentos passam a ser
revividos mentalmente, causando sofrimento, dificuldade de concentração, alterações no sono,
irritabilidade e dificuldades de relacionamento social, por exemplo.

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

Lavar as mãos repetidas vezes é uma das compulsões apresentadas pelo Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (TOC).
Nesse tipo de transtorno, surgem pensamentos e sentimentos incontroláveis que causam
desconforto e ansiedade no indivíduo, denominados de obsessão. Diante disso, o indivíduo
passa a realizar algum tipo de ritual para amenizá-los. Ele sente que, se não realizar um
determinado ritual, algo muito ruim pode acontecer.

A concretização desses rituais dá-se por um comportamento repetitivo e padronizado,


denominado de compulsão. Como exemplo deles podemos citar: lavar das mãos o tempo todo,
verificar fechaduras das portas repetidas vezes, e andar sem pisar em linhas.

Diagnóstico e tratamento da ansiedade

O diagnóstico da ansiedade é realizado pela análise clínica com um médico psiquiatra, o qual
verificará os sintomas apresentados pelo paciente. O tratamento consiste, principalmente, em
psicoterapia, sendo que, em alguns casos, a administração de medicamentos pode ser
recomendada. No entanto, é importante destacar que o uso de medicamentos só deve ser feito
mediante prescrição médica.

Ioga, técnicas de relaxamento, acupuntura, musicoterapia e prática de atividades físicas, por


exemplo, são atividades que podem auxiliar no tratamento da ansiedade.

Prevenção da ansiedade

Alguns hábitos podem auxiliar quem sofre de ansiedade, no intuito de evitar o surgimento de
crises, como veremos a seguir:

Alimentar-se de forma saudável;

Realizar atividades físicas;

Evitar o consumo de álcool;

Evitar o consumo exagerado de estimulantes, como café e cigarro;

Controlar o uso de aparelhos eletrônicos, como televisão e celular, principalmente à noite;

Dormir bem;
Evitar o estresse.

Referências bibliográficas

https://www. Google. com/URL? q=psicoativo. Com>2018/02> principais teorias das emoções.

https://maestrovirtuale.com/agressão - causas-teorias-tipos-disturbios.

https://www.vittude.com/blog/medo como superar.

BAPTISTA, A. CARVALHO, M. LORY, F. Psicologia, a ansiedade e as suas perturbações, Lisboa,


Edições Colibri, Vol. XlX(1-2), PP. 267-277, 2005.

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