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Paul Ekman
Emoções primarias: medo (mais básica), raiva, nojo, tristeza, supressa (menos básica) e alegria.
Um único pensamento pode provocar uma emoção, pois este é imatriavel e provoca o
funcionamento do cérebro.
Afetividade: é a tonalidade ou “cor emotiva” que o ser humano atribui à sua existência e em
particular à sua relação com o mundo. Pode ser vista a nível interno e externo:
A afetividade ajuda a avaliar os objetos: Gosto ou Não Gosto, que por si só já é cognição. Não
há ações humanas puramente afetivas ou cognitivas. Elas são sempre um misto. Eis o ERRO DE
DESCARTES separar a razão do afeto.
O que é bom
O que é mau
Afeto: Fenómeno definido por Fiske e Taylor e refere-se a um fenómeno inespecífico que inclui
outros fenómenos, como os sentimentos, os estados de ânimo e as emoções.
Tipo de afetos
1 – Emoções: Fenómeno afetivo intenso, breve, centrado num objeto, que interrompe o fluxo
normal do comportamento devido à intensidade, e da cognição. Se não existir um objeto não é
uma emoção. Implica determinadas manifestações expressivas: comportamentos, reações
fisiológicas, estados subjetivos (perceções e cognições). A emoção observa-se, vê-se!
2 – Sentimentos: têm um objeto. São mais duradouros e menos intensos. São duradouros
porque são subjetivos, permitem a mentalização e a avaliação dos objetos e podem ser
produto das emoções básicas. Em termos experimentais o sentimento mais comum é a
“avaliação” (gosto/não, gosto), em termos clínicos é a “depressão” e a “ansiedade”. O medo
(emoção) se não for controlado pode gerar a depressão (sentimento)
4 – Paixão: Segundo Alice Isen (1984) trata-se de objetivos persistentes que duram largos
períodos de tempo, a partir dos quais o sujeito inicia ações de forma espontânea e automática
sem que existam estímulos ativadores. São fenómenos duradouros que condicionam a nossa
ação. Tais como a paixão pela música, pesca, etc. Este tipo de “paixão” também pode ser por
uma pessoa, mas é diferente da “paixão amorosa” mais próxima das emoções.
Em que medida a afetividade influencia nas minhas perceções? A perceção esta associada aos
processos ligados à afetividade, logo se eu estiver alegre vejo tudo o que esta ao meu redor de
uma forma alegre, porém se estiver triste vejo tudo triste, se estiver ansioso tendo a ver os
objetos como ameaçadores. Existe um enviesamento na perceção, atenção e interpretação.
Devemos ter em conta que o estado de ânimo nunca é neutro.
As emoções estão sempre ligas a expressões faciais, se estas na existirem não são emoções. A
reflexão e o autocontrolo são-nos induzidos pela cultura.
É importante reconhecer que as emoções servem propósitos biológicos que têm por objetivo
manter-nos vivos bem como a nossa espécie e de nos afastar das fontes de perigo e manter-
nos próximos dos outros.
O que somos e no que nos tornaremos depende, em parte, de quem amamos e, (quase
sempre) de quem nos ama. Ninguém se pode conhecer enquanto não for conhecido pelo
outro.
Darwin: foi o primeiro a falar das emoções primárias e acreditava que tinham um valor
adaptativo, isto é, auxiliavam na sobrevivência do animal. Também do animal humano…
William James: a raiz do fenómeno emocional gera-se no SNA e somente a posteriori o SNC
assume conscientemente o processo como uma emoção. “Vê-se um leão, foge-se e tem-se
medo porque se foge”.
James-Langue: deparamo-nos com um estímulo capaz de produzir uma emoção, o que leva à
ativação automática do nosso corpo (SNA) e só depois teremos a consciência do facto (SNC).
Esta teoria é comprovadamente falsa, porque o corpo não tem uma reação independente da
reação do cérebro, no entanto foram autores inovadores.
Taxa cardíaca;
Sudação palmar;
Walter Cannon (1972): neurofisiologista, inverte o esquema e diz que a emoção é fruto do
SNC. Segundo este autor, a atividade fisiológica demoraria mais tempo do que a cognitiva:
enquanto alguém sente raiva numa questão de 2 milésimos de segundo, o nosso SNA demora
1 segundo ou 2 a ativar as principais glândulas e a enviar as hormonas ativadoras através do
sangue.
Reação emocional
Rótulo cognitivo
Ekman e Friesen
A) Masking: quando queremos esconder uma emoção ou expressar algo que não
pretendemos. É uma atuação social, um papel social.
2 Tipos de interrupção:
Acontecimentos inesperados.
É por isso que nos lembramos mais depressa de algo que se quis e não se concretizou do que
daquilo que concretizamos… fica sempre aliado a uma emoção, e quanto mais carga afetiva
tem, mais facilmente vem à memória (efeito Zeigarnik).
BERSCHEID
Para Bauer a memória organiza-se por nódulos associativos. Cada um destes nódulos contém
informação de cariz emocional, tais como esquemas emotivos, conceitos e situações.1 Quando
um nódulo é ativado, os demais tendem a permanecer inibidos, mantendo-se o E.A. por algum
tempo
Quando um estimulo é avaliado passa a ser tratado por um nódulo (ou rede de nódulos afins)
e de algum modo corta-se dos demais.
Instintos (pulsões automáticas que nos levam a agir de determinada maneira através de
estímulos emocionalmente competentes, são não conscientes) – emoções (programa
automático, de regras biológicas, ex. enamoramento, são a flexibilização dos instintos) –
sentimentos (flexibilização das emoções)
É possível interromper o programa biológico, mas para isso é necessário que a emoção ainda
não tenha sido ativa, caso já esteja ativada não é possível interromper o processo.
Cognição e emoção – Não as podemos diferenciar, porque a emoção é apenas um dos quarto
afetos. A cognição é o modo como eu trabalho com esses afetos. A cognição esta ao serviço da
emoção.
Para Damásio
Sentimento de emoção: são perceções compostas daquilo que acontece no corpo e na mente
quando sentimos emoções.
Composto por:
Como são desencadeadas as emoções: podem ser desencadeadas por imagens de objetos,
acontecimentos ou ideias que estão a ter no momento ou no passado que estão a ser
invocadas.
Estimulo emocionalmente competente: é um estimulo que ativa de imediato uma emoção
concreta perante uma determinada situação. Por exemplo, se um leão entrar na sala todos
ficaram com medo. Perante um estimulo, neste caso o leão na sala desencadeou-se uma
emoção, nomeadamente o medo.