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BARONE
O EQUILÍBRIO
EMOCIONAL
COMO CAMINHO PARA UMA VIDA SAUDÁVEL
2017
FORMAÇÃO
Coach de Inteligência Emocional -
Escola Brasileira de Coaching
SUELLEN BARONE
Desde criança, como as crianças costumam ser, eu era muito curiosa e alguns
dos temas que mais em despertavam dúvidas era: de onde vim? O que vim fazer
neste mundo e se Deus nos criou, quem criou Deus?
A vontade de conhecer a mente humana e o que nos leva a fazer o que fazemos,
a nos comportar de uma ou de outra maneira e como podemos modificar nossos
destinos, alterando nossos hábitos e nosso modo de vida, me levou à
especialização em Neurociências. Durante esses estudos, meu foco foi o
processo de aprendizagem do cérebro e, mais especificamente, as emoções.
“Como podemos aprender a gerenciar as nossas emoções, vivendo uma vida
mais equilibrada?”.
Algumas respostas você encontrará nas próximas páginas, onde compilei, com
muito zelo, as principais dicas que aprendi ao longo de mais de dez anos e levo
comigo. São informações baseadas em estudos de neurociências, psicologia,
coaching, comunicação e espiritualidade.
Meu objetivo é compartilhar este conhecimento com você e quem sabe a chama
da paixão pelo autoconhecimento, pois, como disse Sócrates: “conhece-te a ti
mesmo e conhecerás o Universo e os deuses”.
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Pessoas de todas as idades, culturas e classes sociais têm emoções. Nas últimas
duas décadas, mais ou menos, com o desenvolvimento de novas técnicas de
pesquisa em neuroimagem, como a ressonância magnética, o estudo dos
processos envolvidos nas emoções foi facilitado e, consequentemente,
ampliado.
Por meio dessas pesquisas ficou cada vez mais evidente que a regulação
emocional é possível. Ou seja, as pessoas são, de fato, capazes de ajustar as suas
emoções, sejam elas positivas ou negativas, atenuando-as, aumentando-as ou
estabilizando-as, usando para isso métodos específicos, como a meditação, por
exemplo.
Assim, estudar a base neural das emoções colabora não só para a compreensão e
o tratamento dos distúrbios emocionais, como possibilita o desenvolvimento de
capacidades sociais. E a boa notícia é que a vida emocional seria um domínio
que, assim como a matemática ou a leitura, pode ser aprendido e desenvolvido.
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O QUE INTELIGÊNCIA
EMOCIONAL TEM A VER
COM FELICIDADE?
Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer e compreender as nossas
emoções, e as dos outros, e saber lidar com elas da melhor forma possível. É
uma habilidade que vamos desenvolvendo durante a vida.
Mas em meio a todas as pressões e dificuldades da vida como fazer para manter
ou adquirir este equilíbrio?
Primeiro, considere que ter boa saúde emocional não é não ter problemas, mas
sim saber lidar com eles e isso é algo que precisamos e podemos aprender,
identificando as nossas questões e buscando resolvê-las.
Ter saúde emocional também é muito mais do que não ter depressão e
ansiedade ou outros problemas psicológicos, vai além de não estar doente e
está intimamente relacionado com a habilidade de aprender a cultivar
constantemente sensações positivas. Ou seja, começa na qualidade dos
pensamentos.
Bom, existem diversas opções como meditar, rezar, cantar, fazer terapia, estar
junto de amigos e pessoas agradáveis e de quem gostamos, fazer exercícios, ter
boa alimentação, dormir bem, ler bons livros, se divertir, estar em contato com a
natureza. A lista é enorme e batida! Sim, a “cura” é óbvia.
Se você não consegue sozinho, peça ajuda! Mas faça algo, comece, vá superando
pequenos desafios dia a dia, isso irá te motivar.
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COMO VOCÊ TOMA
DECISÕES?
A neurociência, ao afirmar que a razão tem parcela mínima de responsabilidade
nessa história, nos dá uma dica valiosa sobre a importância de conhecermos
melhor os nossos processos internos e, dentro disso, as nossas emoções e não
apenas os nossos pensamentos. A razão é importantíssima, mas é a cereja do
bolo.
Por fim, como diria um autor desconhecido: “Saber ler suas emoções faz com
que elas não tomem conta de você. Faz com que você as transforme em algo que
pode ser manipulado pela razão”. É isso: razão e emoção trabalhando juntas em
benefício de todos nós.
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COMO VOCÊ TOMA
DECISÕES?
Não se engane! Toda decisão é baseada em emoções. No entanto, elas
funcionam simultaneamente com a razão e retirá-las desse processo decisório
seria ignorar a nossa experiência de vida, a nossa intuição e todo o
conhecimento prévio que temos sobre um determinado assunto, passando por
cima das relações que já construímos com aquele tema.
De acordo com muitos especialistas (e alguns de nós diriam que por experiência
própria), usar emoções para subsidiar uma decisão é uma estratégia de
julgamento geralmente sensata. O ato de nos sintonizarmos com os nossos
sentimentos toca numa vasta quantidade de regras de decisão que a mente
reúne no subconsciente.
Os mais racionais podem até chiar. Mas, imagine-se tendo uma atitude racional.
Lembre-se da última vez em que você disse que estava tomando uma decisão
com base na razão. Pois o que a neurociência nos diz é que, na verdade, você
usou (e muito!) as suas emoções para decidir. E que tudo que já viveu e
experimentou sobre aquele assunto foi usado de modo a balizar o que era bom e
o que era ruim para você naquele momento.
A boa decisão, então, seria aquela que leva em conta todas as nossas emoções e
todo o nosso conhecimento racional e teórico sobre o assunto, de forma a
conseguirmos construir pesos adequados para a avaliação. 7
AUTOCONHECIMENTO:
VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Autoconhecimento é um tema recorrente nas minhas falas, seja nas conversas
entre amigos, nas redes sociais ou nos meus textos.
Não que eu me conheça completamente, longe disso. Mas a minha busca já dura
tantos anos, desde quando eu me entendo por gente, que não sei quando foi que
deu um estalo, do tipo: opa! Ta na hora de eu me conhecer!
E creia, esse estalo vem. Com relativa constância ouço relatos de pessoas que
estão vivendo a vida sem se aprofundarem muito nessas questões interiores
quando, por algum acaso do destino (geralmente alguma coisa ruim que
acontece e foge do controle), elas se tocam de que não sabem muito a seu
respeito e que talvez essa seja a hora de começarem a olhar melhor para essas
questões.
Assim, dão início à incrível jornada sem volta. Porque, na minha avaliação,
depois que você começa, não dá mais para voltar atrás. Como diria Einstein,
“uma mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho
original”.
Obviamente, neste caminho, nem tudo são flores, ou não seria a vida sendo vida.
Tem uma parte complicada, logo no início, especialmente, que é inversamente
proporcional à sua capacidade de fuçar as suas questões interiores. Ou seja,
quanto menos você se conhece e mais se pesquisa, pior parece ficar. SÓ
PARECE.
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AUTOCONHECIMENTO:
VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Geralmente, acontece assim: quanto mais você futuca, mais descobre pontos
fracos e calos doloridos que, em alguns momentos, preferiria não ter mexido!
MAS CALMA AÍ. Não desiste, não!
Aprender qualquer coisa é difícil no começo. Foi assim quando você começou a
andar! Quantos tombos tomou! E para aprender a andar de bicicleta sem
rodinhas? E o tanto de água que engoliu para aprender a nadar? E aprender
outra língua? Que desespero que dá no início! Você não achou que aprender
sobre você mesmo seria tão diferente assim, né? O processo é o mesmo, e
depois vai só melhorando!
Eu acredito mesmo que para você conseguir ser feliz, pleno e realizado é preciso
olhar para dentro e encarar os seus monstrinhos interiores, descobrir o que está
lhe consumindo, lhe incomodando, limitando-o e então lidar com eles.
Isso acontece porque quando você segue em frente, começa a descobrir que não
é tão lindo e perfeito como gostaria de ser. Descobre que sente raiva, angústia,
insegurança e começa a se julgar o pior ser humano da face da Terra. Esquece
que todos os outros têm as mesmas emoções.
Só que nós não temos que nos culpar pelas nossas emoções e por quem nós
somos. Nós devemos nos enxergar, nos aceitar e lidar com isso da melhor
maneira.
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AUTOCONHECIMENTO:
VOCÊ ESTÁ PREPARADO?
Quando você descobrir uma sombra, ao invés de ficar triste, agradeça! Porque
antes você não teria a oportunidade de mudar isso, afinal, como mudar algo que
você nem sabe que existe? Como lidar com algo que você nem sequer sabia que
estava ali?
E é aí que começa a sua liberdade. Depois que você começa a expandir a sua
consciência não tem mais como voltar atrás. Viver na ignorância é para quem
está vivendo nela, mas não tem consciência disso. Você já abriu seus olhos.
Aproveite a viagem.
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O QUE VOCÊ VARRE PARA
DEBAIXO DO TAPETE?
O que você costuma varrer para debaixo do tapete e o que isso tem a ver com
inteligência emocional?
Não, né? Elas continuam lá e vão acumulando até virarem um montinho não mais
tão imperceptível assim.
No início, realmente, nós sequer notamos que a sujeira está lá, mas o tempo vai
passando, o montinho vai aumentando e, quando menos se espera, vem o
tropeção. A verdade é que ao esconder algo, ou fingir que o problema não
existe, desejamos que uma mágica aconteça e que tudo suma, de uma hora para
outra, ou se ajeite por conta própria sem nenhum esforço, feito mágica. Mas não
é assim que as coisas acontecem.
Às vezes, crescer doi, mas é bom! E é essencial para se ter uma vida com
qualidade. Pessoas que são emocionalmente maduras são autorresponsáveis e
sabem da importância de se conhecerem. Se eu tenho um determinado
sentimento e faço de conta que ele não existe, ele não evapora.
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O QUE VOCÊ VARRE PARA
DEBAIXO DO TAPETE?
A emoção fica lá no fundo acumulando e aí um belo dia explode.
Se você tem uma questão mal resolvida e simplesmente escolhe não pensar nela,
isso não fará o problema desaparecer. Ele ficará escondido durante um tempo e,
enquanto isso, é até possível que você nem se lembre da situação. Só que tem
um detalhe: geralmente, as questões das quais a gente mais quer se livrar
costumam ser as mais fortes, mais intensas e mais negativas. E essa sujeira
emocional, se não foi digerida, fica se alimentando das nossas sombras.
Então, para você que busca a maturidade emocional, que quer resolver suas
questões de forma efetiva, o melhor caminho é se olhar com carinho, se vigiar,
se cuidar e se autoconhecer.
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QUAIS SÃO SUAS
CRENÇAS ESSENCIAIS?
Crenças essenciais são ideias generalizadas a respeito de nós mesmos e do
mundo, aceitas pelo nosso cérebro como verdade e das quais ele depende para
interpretar o que acontece.
Mas o que são sinapses? Trata-se, grosso modo, do processo que liga um
neurônio (célula nervosa) a outro, ou liga um neurônio a uma célula muscular ou
célula glandular. Podemos dizer que elas são a chave da interação do sistema
nervoso. Este, por sua vez, é quem controla e coordena as funções corporais,
permitindo que o organismo responda e aja sobre o meio ambiente. Tudo o que
sentimos, pensamos, as nossas respostas motoras e emocionais, a nossa
aprendizagem, a memória, as doenças mentais e qualquer outra função ou
disfunção cerebral só podem ser bem compreendidas quando entendemos o
processo de comunicação entre as células nervosas.
Assim, sempre que pensamos algo, novas sinapses se formam. Com o tempo, à
medida que fomentamos um padrão mental, determinadas sinapses são
reforçadas e o “caminho” fica cada vez mais fácil, ou seja, se torna mais rápido
pensar determinada ideia, realizar tal atividade. Como ocorre na musculação:
quando treinamos um músculo e o desenvolvemos, ele ganha força e o exercício
fica mais fácil.
Porém, como tudo o que é repetido muitas vezes torna-se um hábito, para o bem
ou para o mal, o que pensamos e sentimos sobre uma situação ou coisa pode se
tornar tão enraizado, que teremos de trabalhar duro se quisermos desmantelar
as conexões já concretizadas e estabelecer novas ligações no nosso cérebro.
Por isso, devemos ser muito conscientes a respeito dos nossos pensamentos.
São eles a origem de tudo. Todas as ações são precedidas por pensamentos.
Mesmo nos momentos em que dissemos ter feito algo “sem pensar”, acredite, os
neurônios estavam trabalhando, fazendo conexões sinápticas tão rápidas que
nem percebemos.
Esses casos, inclusive, ilustram bem o padrão mental. As sinapses estavam tão
programadas a ter determinadas reações, que algumas delas ocorrem como se
fossem contra a nossa vontade. Mas não o são.
A boa notícia é que podemos treinar o cérebro. Podemos ser os mestres das
mudanças neurais que nos conduzirão a uma vida mais saudável, feliz e
realizada. O que precisamos é começar a construir novas sinapses, permitindo
uma reestruturação da qualidade do pensamento e, consequentemente, a
criação de uma estrutura mental adequada. Mesmo com todas as dificuldades é
importante sabermos que nós temos a capacidade de melhorar a forma como o
nosso cérebro funciona, criando, assim, uma inclinação mental que nos leve a
sermos seres mais felizes.
Quem de nós nunca quis que as coisas fossem diferentes, que as pessoas fossem
diferentes, que o mundo mudasse?
“Ah se meu chefe não fosse tão intransigente, se meu marido fosse mais
atencioso, se meus pais fossem mais compreensivos”!
Parece que todo mundo quer mudar alguém ou alguma coisa. Mas, como diria
Albert Einstein, “loucura mesmo é você fazer as mesmas coisas esperando
outros resultados”.
Explico: quando a gente fica apontando o dedo para os defeitos do outro, para
os erros dele, para os seus pontos fracos, isso é projeção. Quando fazemos isso
estamos fazendo mais do mesmo. Estamos apontando os erros esperando que a
pessoa mude, “conserte”. Nós fazemos isso com a crença de que as pessoas se
transformem a fim de atender às nossas vontades e expectativas.
É o comportamento padrão. Só que você já deve ter percebido que isso não é
muito eficaz, né? Poucas vezes funciona de verdade. O dito cujo com defeito
pode até mudar na hora, porque ele quer agradar, mas não consegue manter isso
por muito tempo se a vontade não partiu dele. Quando não é sincero, nem
genuíno, não se sustenta.
Às vezes, coincide de a gente querer que a pessoa mude e ela também sentir
essa vontade. Neste caso, ela toma a decisão de mudar porque também está
querendo evoluir. Aí, sim, a transformação realmente acontece.
Fato é que ninguém quer receber críticas. Quando criticamos, criamos barreiras
ao invés de pontes. A reação mais imediata, geralmente, é a pessoa criticada não
aceitar o dedo que cutuca a sua ferida.
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QUER MUDAR O MUNDO?
COMECE POR VOCÊ
Muito poucas vezes a pessoa aceita o julgamento de bom grado. A forma como
você fala, inclusive, influencia muitíssimo no resultado. Ser assertivo nessas
horas ajuda bastante.
O que fazer, então? O óbvio. Mas nem sempre o mais praticado. Mudemos a nós
mesmos!
E como se faz isso? Alterando o seu diálogo interno, o seu padrão mental.
Todo pensamento gera emoções. Essas emoções exalam energia que gera
vibrações ao seu redor e as vibrações se materializam!
Quando você se incomoda com o outro, é alguma coisa em você que está sendo
afetada. Fuja de falar mal, de ficar só nos pontos negativos. Olhe o lado bom.
Somos espelho dos nossos pensamentos.
Geralmente, aquilo que você não gosta no outro é porque você está se negando
a enxergar em você mesmo. Quando está tão incomodado com o que estão
fazendo, tenha certeza de que algo parecido está lhe incomodando no seu
interior, só que você não quer ver, então é mais fácil jogar para fora e dizer que
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QUER MUDAR O MUNDO?
COMECE POR VOCÊ
o problema não é seu, mas dele.
Afinal, se você começou a fazer algo diferente o resultado tem que ser outro,
concorda? É quase matemático. A pessoa reagia de uma forma porque ela estava
acostumada com um certo você. Mas quando você muda o seu comportamento,
não tem mais como ela reagir da mesma maneira.
E se no fim das contas você mudar e a outra pessoa continuar com o mesmo
padrão de comportamento, de duas umas: ou ela se afastará, já que as vibrações
não são compatíveis, ou você não se incomodará mais com ela, independente do
que ela faça, e isso deixará de ser um problema. Quando estamos bem, tudo
muda. O Universo é pura energia.
Quando eu mudo, até quem está longe sente. A questão é que olhamos para o
outro querendo que ele mude antes.
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EXPECTATIVA,
FRUSTRAÇÃO E RAIVA
Você espera algo que não vem. Que não acontece como o combinado.
Combinado com quem, ora bolas? Tudo não passou de uma criação da sua
cabeça. Necessidades suas não atendidas fazem nascer no seu peito uma
angústia. O coração acelera, o ar parece faltar. O rosto queima e a vontade é de
gritar.
E tudo isso doi. Como doi. Ver sonhos de algodão se desfazendo no ar. Tudo era
tão bonito na sua cabeça. Era o plano perfeito. Custava terem seguido o
combinado? Combinado com quem, cara pálida?
Compreenda de uma vez por todas o ciclo de vida desta emoção. Todos nós
temos sonhos, uns mais simples, outros mais ambiciosos. Não importa. Temos
esperança de que algo aconteça no futuro da forma como queremos ou
gostaríamos. É natural, é isso que nos move a correr atrás dos nossos objetivos
e realizar as nossas metas. Mais do que natural, isso é saudável! É o que nos
motiva a continuar vivendo.
A coisa desanda quando dentro desses nossos sonhos, nós incluímos o outro.
Mas não é o incluir o problema.
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EXPECTATIVA,
FRUSTRAÇÃO E RAIVA
Fato é que nós incluímos o outro e esperamos que ele seja parte ativa da
conquista deste resultado que nós e somente nós almejamos. Só que para ser
personagem desta história ele precisa querer. Mas, muitas vezes, quase sempre,
a gente “esquece” de perguntar se ele topa. E aí dá um problema danado, que a
esta altura do texto você já deve ter percebido qual é: a frustração, aquela que
origina a raiva...
A raiva serve para defender as fronteiras pessoais, pontos de vista, além de ajudar a
reforçar e manter os limites individuais, profissionais e sociais. ‘Uma dose de
agressividade serve para que se possa enfrentar as dificuldades, defender os
interesses e satisfazer as necessidades’. Sem ela o indivíduo tornar-se-ia apático.
Porém, o descontrole pode trazer muitos prejuízos.
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COMO SER VOCÊ
MESMO?
Sempre falo sobre como nós podemos e devemos reconhecer as nossas emoções
a fim de saber como elas afetam a nossa vida, o nosso organismo, o nosso
equilíbrio e o nosso comportamento.
Mas, você só pode ser você mesmo se souber o que isso significa!
E o que envolve saber quem você é? Envolve conhecer quais são seus pontos
fortes e fracos, saber o que você gosta e não gosta, reconhecer quais são os seus
valores, ou seja, saber o que é importante em cada área da sua vida, num
determinado contexto.
E para que saber disso tudo? Para viver a sua vida de acordo com o seu
propósito, seguindo o que você acredita que é melhor.
Às vezes, damos tanto valor a convenções sociais e ao que os outros vão pensar
ou dizer, que acabamos nos sacrificando para viver uma vida que não tem nada a
ver com a gente. E quando isso acontece criamos um conflito interno enorme,
gerando insatisfação e infelicidade.
Muitas vezes, abrimos mão da nossa vontade e do nosso poder de escolha, pois
não queremos desagradar alguém que é importante para nós. Acontece que
quando passamos por cima de nós mesmos, nos sentimos muito mal, culpados,
tristes, desanimados, frustrados e com raiva do mundo. Isso porque não
estamos seguindo o mandamento mais básico para a autorrealização: só pode
fazer feliz quem é feliz. Só pode agradar o outro quem se agrada primeiro.
Assim, você conseguirá fazer o bem ao outro de forma autêntica, sem esperar
nada em troca e sem sofrer por ter se “sacrificado” e não ter sido valorizado por
isso.
Se você não sabe quem é, se não toma as rédeas da sua vida, da sua
personalidade, dos seus gostos, se você não sabe para onde quer ir, mesmo que
isso desagrade muita gente, mesmo que inclua passar por cima de algumas
opiniões; se você não sabe o que quer da sua vida, se não tem consciência de
quem é está correndo um sério risco de não atingir todo o seu potencial.
Pense nisso.
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NEUROPLASTICIDADE E A
CAPACIDADE DE EQUILIBRAR
AS EMOÇÕES
Comecei a ler um livro cujo título prometia me ensinar a pensar claramente.
Curiosa, quis saber do que se tratava. Logo nos primeiros capítulos o autor
concluiu, por dedução, o seguinte: nunca leia livros de autoajuda, pois eles são
escritos por pessoas geneticamente felizes.
Nesse sentido, para mim, o autor quis dizer que: apenas pessoas infelizes leem
livros de autoajuda e, se você se sente infeliz, provavelmente nasceu assim e
não tem salvação. Portanto, não se dê ao trabalho de tentar mudar isso.
Bom. Depois de insistir um pouco mais em algumas páginas, desisti desse livro.
Eu realmente não posso dizer muito sobre qual é a personalidade predominante
dos autores de autoajuda, pois não tenho conhecimento para tal. Mas também
não é sobre isso que eu gostaria de falar. O que eu quero tratar aqui é sobre as
nossas habilidades genéticas.
O que me leva a fazer uma dedução (de novo ela) mais otimista do que a do
autor do livro citado lá no início: é sim possível aprendermos a modificar nossas
emoções. Se estamos tristes e lemos um livro de autoajuda ou
autoconhecimento, como prefiro chamar, podemos aprender a modificar nossos
padrões mentais de modo a alcançarmos um objetivo, como ficarmos mais
alegres. Ou podemos aprender a ser mais pacientes, mais resilientes, mais
autoconhecedores. Mas só a teoria não basta. É preciso praticar, e praticar
bastante e diariamente.
Falo isso por experiência própria. Embora eu tenha alguns estilos emocionais
bem desenvolvidos, alguns não são tanto e me trazem dificuldades, como
guardar memórias rancorosas. Nesse caso eu que tenho que trabalhar muito,
pois tendo a ficar remoendo acontecimentos negativos por mais tempo do que
deveria. Meu lado positivo de ver a vida, porém, acaba equilibrando isso e
quando eu penso que a ruminação (ato de ficar repassando o passado várias e
várias vezes) é uma das principais causas de depressão, eu me obrigo a reavaliar
os acontecimentos e encontrar uma solução mais rápido do que normalmente o
faria, já que eu sei que não é saudável ficar alimentando determinados
pensamentos/sentimentos negativos.
De novo, mais uma das frases que eu adoro é: o cérebro não sabe diferenciar o
que é verdade e o que é mentira. Assim, nós podemos enganá-lo para o bem!
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NEUROPLASTICIDADE E A
CAPACIDADE DE EQUILIBRAR
AS EMOÇÕES
Podemos fingir que somos algo até que realmente nos tornemos.
Tente. Comece treinando aos pouquinhos, sem sofrimento, logo pela manhã.
Adote a atitude de gratidão. Ao invés de já levantar reclamando, com preguiça
de encarar o dia. Adote uma postura positiva, seja proativo. Agradeça por estar
vivo, por ter mais um dia pela frente, tenha gratidão por tudo que tem na vida e
seu estado de espírito mudará. Suas conexões neurais irão se habituar a essa
positividade e quando menos esperar você será essa pessoa positiva sem
esforço.
Existe uma neurocientista que diz o seguinte: “Fake it until you make it”. Em
livre tradução seria: Finja até conseguir ser.
NEUROPLASTICIDADE refere-se à
mudança. É a capacidade do sistema nervoso
de se adaptar, se moldar e se reorganizar,
alterando algumas de suas propriedades
morfológicas e funcionais em resposta a
alterações do ambiente e a novas experiências
do indivíduo.
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PEQUENAS VITÓRIAS,
GRANDES CONQUISTAS
Nós costumamos valorizar muito as grandes conquistas na vida. Na verdade, às
vezes, tenho a impressão que a maioria de nós vive em busca de grandes
vitórias. É comum ouvir reclamações sobre a rotina, sobre a mesmice diária e
sobre a demora em alcançar muitos sonhos. Afinal, grandes conquistas não caem
do céu no nosso colo. A maioria leva tempo, exige empenho e é conquistada no
dia a dia.
Toda grande vitória começou com o primeiro passo (isso sim é clichê). Só que de
tão óbvio, às vezes, parece que as pessoas se esquecem disso. Esquecem-se de
que toda grande meta precisa ser dividida, dissecada em pequenos objetivos,
pequenas tarefas possíveis de serem realizadas hoje, amanhã e depois. É essa
constância que vai levá-lo ao seu destino final. E dentro dessa constância tem de
haver disciplina, foco, empenho. É fazer uma escolha por dia e,
consequentemente, uma renúncia. É perder hoje, para ganhar amanhã.
E no final, se pararmos para pensar, quem nos acompanha no dia a dia são as
pequenas vitórias! É o acordar cedo todo dia para ir ao trabalho que faz a
diferença. É o estudar todo dia que faz de você um profissional melhor. É o
cuidado diário com o outro que fortalece as suas relações da vida inteira. É o se
alimentar bem todo dia que o torna saudável. É a pequena vitória de hoje que o
faz campeão na vida.
Celebrar
cada
pequena
vitória
fortalece
o nosso
senso de
capacidade e
competência
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E QUANDO BATE
AQUELE VAZIO?
Algo constante na vida das pessoas e na nossa sociedade, o vazio emocional é
um conjunto de emoções negativas que atuam sobre nós. Quando menos se
espera ele bate e fica, às vezes, demorando mais do que gostaríamos ou
pensamos ser possível suportar.
Vem o medo, a insegurança, uma insatisfação que não tem fim, a alegria se esvai
e a tristeza e angústia tomam conta.
Sabe quando você para e pensa: “Eu tenho tudo e ainda assim não estou feliz” ou
“Não importa o que aconteça eu ainda me sinto mal”?
O vazio é algo que não sabemos explicar muito bem, diferente de outros
sentimentos. Por exemplo, quando estamos tristes por um motivo específico,
assim que as coisas se resolvem, em tese, melhoramos o nosso humor. Ou se
estamos com raiva por uma determinada razão, quando as coisas se acalmam, a
raiva passa. Agora, e o vazio? Eu preencho com o quê? Eu resolvo como?
Nessas horas, cada um busca uma forma de preencher esse buraco existencial.
Uns procuram amor, outros sexo, álcool, drogas, comida, festas, exercícios
físicos, dinheiro, trabalho, poder...
A maioria das pessoas busca preencher esse vazio pelo caminho mais fácil,
imaginando que o “alcance” de alguma coisa vai suprir a falta de algo que ela
nem sabe o que é. “Quando eu trocar de emprego, quando eu tiver um aumento,
quando eu me casar, quando eu tiver filhos, quando eu mudar de cidade, quando
eu fizer isso ou aquilo, aí sim terei paz e serei feliz”. Ledo engano. É preciso
primeiro ser, para ter.
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E QUANDO BATE AQUELE
VAZIO?
Não que buscar tudo isso seja ruim. Ocorre que, a princípio, a resposta mais
fácil parece essa, mas não resolve de verdade. E, ainda, quanto mais você faz,
mais vazio parece, a solução não vem e quando a situação fica insustentável a
conta chega.
Chega uma hora em que o Universo dá dois tapinhas nas suas costas e te obriga
a olhar para dentro, a encarar de frente o que você tem feito da sua vida.
Buscar só o externo não adianta. Tem que cuidar do emocional também. Buscar
um caminho material em detrimento do emocional é furada. Ou você para e
resolve por amor ou vai resolver pela dor.
A escolha é sua.
É por isso que muitas vezes vivemos repetidamente algumas situações. Passam
os anos, mudam alguns personagens, mas o cerne da questão está ali, presente,
repetindo-se até que você aprenda algo.
Entenda, viemos a este mundo para evoluir. Então, por que bloquear este
processo?
Uma opção para lidar melhor com tudo isso é parando de fugir. Olhe para dentro
e se pergunte onde você quer chegar com tudo que tem buscado. O que tem o
levado para esse caminho? O que você quer e o que você precisa na vida? É
realmente mais festas, mais dinheiro, uma esposa ou filhos?
Nós temos que parar para ouvir o nosso coração, prestar atenção na nossa vida.
Olhar ao redor e enxergar o que está acontecendo, perceber os sinais que as
pessoas estão nos dando, que o nosso corpo está nos dando, que o Universo está
mandando.
A vida dá sinais, as pessoas dão sinais, o nosso corpo é o primeiro a gritar, mas a
gente não ouve. Estamos buscando a solução fora, quando ela está dentro.
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O QUE VOCÊ ESPERA
DAS PESSOAS?
Quantas vezes nos pegamos julgando o outro e até pensando: “Poxa, mas no
lugar do fulano eu não faria isso, eu faria aquilo”. Só que nos esquecemos de que
o outro é diferente de nós, por mais óbvio que isso pareça, e que ele não tem
que agir de acordo com a nossa ideia e concepção de mundo e, tampouco,
conforme nossas crenças.
Esse modo de lidar com o jeito alheio acaba nos causando muitas frustrações e,
por consequência, muita raiva também. Só que a frustração vem porque, muitas
vezes, nos recusamos a aceitar que as pessoas não estão neste mundo para
atender às nossas necessidades e desejos. Assim como nós, o outro também está
aqui em busca de ser feliz e de fazer o que tem vontade e acha certo.
Às vezes, pode até ser que a vontade dele coincida com a nossa (se eu
acreditasse em coincidências) e que a gente tenha a sorte de ele fazer aquilo
que gostaríamos. Ou então, que ele nos dê exatamente o que queremos receber.
Mas é isso, sorte. Ou controle. Neste último caso, fica a reflexão sobre o quão
sadio é ter alguém ao lado, satisfazendo todas as nossas vontades, apenas para
acalmar o nosso ego e a nossa insegurança, passando por cima de quem
realmente é. No caso, a reflexão vale para ambos os lados.
Também tem muita gente que faz “tudo pelo outro”, mas sempre esperando algo
em troca. É nessas horas que você vê tanta gente dando amor, carinho,
presentes, atenção, amizade, tempo e até sacrifícios, sempre esperando receber
na mesma medida, se não mais.
A isso damos o nome de altruísmo. Mas... Ledo engano! Isso nada mais é que
egoísmo disfarçado, meu bem. Aqueles que se empenham em fazer algo sempre
esperando uma retribuição à altura não são cordeirinhos. E nisso, inclua eu e
você.
“Ah, mas nós somos humanos e, no fundo, a gente sempre espera alguma coisa
em troca”. Ok. Mas é importante ter consciência disso e saber a diferença. Pois
quando vestimos a máscara do altruísmo para esconder ou justificar a nossa
vontade de barganhar, aí começa um problema. Quer barganhar? Tudo bem! 30
O QUE VOCÊ ESPERA
DAS PESSOAS?
De fato, quase todo mundo age assim em um momento ou outro. Agora, lembre-
se que isso não é amor. Fazer o bem sem esperar algo em troca, isso sim é um
grande ato de amor e generosidade.
E a parte boa disso é que quando você está praticando o bem para os outros,
você se conecta com a vibração positiva do Universo e, estando envolto por essa
energia, automaticamente coisas boas acontecem para você.
Pode até ser que aquela pessoa específica para quem você direcionou uma boa
ação não lhe dê nada em troca, mas só o fato de fazer o bem vai lhe ajudar a
expandir o amor que existe dentro de você e que muitas vezes está escondido,
encolhido, impossibilitado de fluir.
Então, vamos esperar menos e fazer mais. Fazer o bem envolve também e,
principalmente, ter mais paciência, empatia, cuidado, aceitar o outro como ele é,
compreender as suas dificuldades e limitações. Esse é a maior prova de amor
que podemos dar a alguém.
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A LINHA TÊNUE ENTRE
EGOÍSMO E AMOR-PRÓPRIO
Há uma linha muito tênue que difere egoísmo de amor-próprio. Uma pessoa
egoísta é aquela que acredita que seus interesses são os mais importantes,
pensa que só a sua opinião é válida e que as suas necessidades devem ser
atendidas, muitas vezes, em detrimento das necessidades dos demais.
O ato egoísta surge de uma intenção egoísta e o amor-próprio tem muito mais a
ver com o autorrespeito.
Eu acredito que antes de fazer o bem, eu preciso estar muito bem. E que para
cuidar do outro eu devo cuidar de mim primeiro. Eu devo estar com a minha vida
no lugar, para só depois ajudar.
Sendo redundante (na intenção de fixar esta ideia na cabeça de muita gente), se
eu pudesse diferenciar esses dois conceitos em uma frase, eu diria que amor-
próprio é quando você coloca os seus interesses na frente dos outros por
respeito a você mesmo. É focar mais nos seus interesses do que nos dos outros
como forma de manter o seu bem-estar e a sua saúde física e emocional. Sua
intenção é estar bem com você mesmo. Já o egoísmo está mais relacionado com
você pensar única e exclusivamente, em muitos contextos, apenas em você, com
um detalhe importante: o outro não importa, não interessando o que pensa,
sente e nem mesmo o mal que está causando a ele.
eu
- A pessoa egoísta não consegue tolerar as
frustrações que tanto a amizade quanto a
convivência humana implicam.
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EU ACREDITO NO PODER DA
VISUALIZAÇÃO E VOCÊ?
Eu acredito no poder da visualização. Ao longo da vida sempre li e ouvi muito a
respeito, mas quando eu realmente vivenciei isso, eu tive coragem de dizer de
boca cheia: funciona!
Lembro uma vez que me desentendi com um colega de trabalho, fui para casa
muito chateada e à noite, na cama, antes de dormir, fiquei imaginando como
poderíamos acertar a situação sem termos de reviver a conversa desagradável
do dia anterior. Eu queria fazer as pazes, mas sem DR. Então, tive uma luz: vou
imaginar que a gente se encontra amanhã no corredor, ele me olha, sorri, e nós
nos abraçamos. Pronto. Estamos de bem. E dormi, com a certeza de que iria
acontecer.
Foi uma visualização rápida e certeira. Não tive nem tempo de duvidar, de
encontrar dificuldades, de ficar repassando mil e uma situações. Eu só queria
aquilo naquele momento. Depositei ali uma energia sincera e adormeci.
No dia seguinte, cheguei mais cedo ao trabalho, como era de costume. Num
dado momento, próximo ao horário dele chegar, eu saí da sala e fui até o
corredor e, ao olhar para a porta principal, ele estava entrando. Me olhou e
sorriu. Nos abraçamos.
Esse dia foi muito importante para mim, pois eu compreendi mais um pouco
sobre esse poder maravilhoso de visualizar algo sem medo. Só visualizar, só
desejar e acreditar e fim.
Gosto dessa história, pois aconteceu num momento em que eu já tinha mais
consciência de como utilizar isso a meu favor. Tantas vezes antes eu já usei essa
tática, sem saber. Tantas outras utilizei e não funcionou! Muitas, inclusive! Mas
nesse dia eu consegui compreender o sentimento do não-medo, do não-duvidar,
do apenas querer sinceramente que algo aconteça. E reparem, eu não pedi nada
impossível! Não pedi que nada caísse do céu. Teve vontade, mas teve ação
também. Teve intenção!
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EU ACREDITO NO PODER DA
VISUALIZAÇÃO E VOCÊ?
Uma outra vez, essa muitíssimo importante, foi quando passei no concurso para
trabalhar no meu atual emprego. Eu já vinha estudando há anos e sempre quase
passando. Quase mesmo, já fiquei em 4° lugar, em 10° lugar e nunca era
chamada. Não compreendia como tanto esforço não era recompensado. Muitas
vezes desanimei, parei de estudar e tentar concursos por um tempo, mas no
fundo sabia que se eu continuasse a minha hora chegaria. Foi quando, depois
uns dois anos sem prestar nenhum concurso, me inscrevi em um e não contei a
ninguém. E disse para Deus: ou eu passo em primeiro lugar, ou nem me
classifique. Por gentileza
Não porque Deus me obedeceu. Claro que não! Quem sou eu! Até porque de lá
pra cá, o meu entendimento sobre Deus mudou bastante, e isso é pano pra outra
manga. Mas de todo modo, hoje eu compreendo que eu coloquei uma intenção
muito forte e muito focada naquilo. Para mim, ou eu passava em primeiro lugar
ou preferia nem ser classificada. Era meu pacto com Deus, com o Universo,
comigo! Eu já havia feito a minha parte, estudando por anos. Eu sabia que ele
não me decepcionaria. Eu sabia que eu tinha todas as condições e era chegada a
hora. Eu não temi. Eu não temia que Deus não me ajudasse, ele nunca faria isso.
Eu não temia por não ter estudado o suficiente, eu sabia que havia estudado. Eu
não temia o julgamento da minha família e amigos caso eu não passasse de novo.
Eles não sabiam que eu estava fazendo a prova!
Assim que terminei a prova eu sabia. Eu sabia que havia passado e passei. Em
primeiro lugar! No dia em que saiu o resultado, eu telefonei para a minha mãe,
que havia insistido muito para eu fazer este concurso e que não se conformava
muito com o fato de eu não ter me inscrito (ela quis me inscrever, inclusive). Eu
liguei para ela e quando disse mãe, ela respondeu: você passou?!
É mãe. Quem acredita, sem medo, sempre alcança.
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Mensagem final
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sumbarone@gmail.com
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