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1º: Leitura do Tema -> Um primeiro olhar, para você ter uma noção de que tipo de eixo
temático será debatido
8º: Passar para Folha Final -> Com o Brainstorm estruturado, NO MEU CASO, já escrevia
para folha final. Não fazia rascunho e depois passava a limpo (tempo).
Argumentação:
Repertórios:
● Estado
○ Maquiavel: Principal objetivo do governante é a manutenção do poder -
e não a promoção do bem comum
■ Ex: Primordialmente, é importante destacar a insuficiente ação do
Estado perante o problema. Nesse sentido, segundo o filósofo
renascentista Nicolau Maquiavel, o principal objetivo do governante
reside na manutenção do poder - e não na promoção do bem comum.
A reflexão do pensador ecoa na falta de acesso ao registro civil por
parcela dos brasileiros, na medida em que esses indivíduos não
votam e são uma minoria invisível à maior parte do corpo social. Por
conseguinte, escassas medidas são efetuadas pelos governantes
para que absolutamente todos os cidadãos tenham acesso ao
Registro Civil, já que tais ações não lhes garantiriam um aumento
considerável no número de votos em futuras eleições e,
consequentemente, pouco auxiliaria na manutenção do poder destes
governantes, confirmando a reflexão que Maquiavel trouxe ainda
no Renascimento.
● Sociedade
○ Hannah Arendt: Em sua teoria da Banalidade do Mal afirma que a
sociedade se cala perante determinados problemas sociais, o que
acaba por naturalizar situações problemáticas
■ Ex: Ademais, é válido salientar a omissão social diante dessa
realidade. Nesse âmbito, a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria da
“Banalidade do Mal”, sustena que a sociedade se cala perante
determinados problemas sociais, o que acaba por naturalizar
situações problemáticas. Sob esse viés, é notória a incidência do
pensamento de Arendt na situação dos brasileiros sem registro civil,
já que a maioria da sociedade enxerga o problema dessa minoria
como algo banal ou, até mesmo, invisível, com escassas discussões
acerca desse tema no cotidiano. Com isso, há pouca pressão social
no governo para mudança desse paradigma e, conforme afirmado por
Arendt, há a banalização do mal sofrido por esses cidadãos.