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INTRODUÇÃO
- REPERTÓRIO PARA CONTEXTUALIZAÇÃO
- APRESENTAÇÃO DA TESE (GRANDE PROBLEMA) + TEMA DA PROPOSTA DE REDAÇÃO
- ANÚNCIO DOS DIRECIONAMENTOS
De início, é importante ressaltar a postura ineficaz dos órgãos
governamentais ao não assegurar os direitos dos povos
comunitários. De acordo com o Artigo 3º da Constituição Federal,
um dos propósitos da República Federativa do Brasil é combater a
desigualdade e o preconceito. Contudo, na prática, tal objetivo é
negligenciado por um Governo que não dá a devida assistência
aos indígenas, aos quilombolas e aos ribeirinhos – por exemplo.
Tal situação é observada na não garantia das terras destinadas a
esses povos – as quais são constantemente invadidas. Desse
modo, fica evidente que a negligência estatal contribui para o
crescente desrespeito aos povos originários do Brasil
DESENVOLVIMENTO
- TÓPICO FRASAL ( POSICIONAMENTO DO TEMA APONTANDO O “CULPADO” E “SUA CULPA”)
- REPERTÓRIO (VÁLIDO E PERTINENTE BASEADO NAS ÁREAS DO CONHECIMENTO)
- PRODUTIVIDADE DO REPERTÓRIO (ASSOCIAÇÃO ENTRE O TF + REP)
- EXEMPLIFICAÇÃO / CONEXÃO COM A REALIDADE (GARANTIR APROFUNDAMENTO DO TEMA)
- FECHAMENTO DO RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO (PREFERENCIALMENTE COM CONSEQUÊNCIAS / RATIFICAÇÃO DO TF)
Além disso, a falta de empatia e respeito para com as
comunidades tradicionais é um fator que contribui para o
aumento dessa invisibilidade. Sob a ótica de George Simmel, as
pessoas que adotam uma atitude blasé podem parecer
indiferentes ao ambiente ao seu redor. Nesse sentido, a teoria do
sociólogo alemão se confirma quando se estigmatizam essas
minorias, já que grande parte desses povos são vistos como não
cidadãos e assim são ignorados pela elite brasileira. Dessa
maneira, a indiferença social, relacionada a essa parcela da
sociedade, revela o nível de marginalização a que esses
indivíduos estão submetidos.
DESENVOLVIMENTO
- TÓPICO FRASAL ( POSICIONAMENTO DO TEMA APONTANDO O “CULPADO” E “SUA CULPA”)
- REPERTÓRIO (VÁLIDO E PERTINENTE BASEADO NAS ÁREAS DO CONHECIMENTO)
- PRODUTIVIDADE DO REPERTÓRIO (ASSOCIAÇÃO ENTRE O TF + REP)
- EXEMPLIFICAÇÃO / CONEXÃO COM A REALIDADE (GARANTIR APROFUNDAMENTO DO TEMA)
- FECHAMENTO DO RACIOCÍNIO ARGUMENTATIVO (PREFERENCIALMENTE COM CONSEQUÊNCIAS / RATIFICAÇÃO DO TF)
Medidas importantes, portanto, são necessárias para impactar a
desvalorização dos povos culturalmente diferenciados. Cabe ao
Governo Federal organizar mais fiscalizações por meio do
aumento do número de agentes do Ministério do Meio Ambiente
para intensificar as ações governamentais na garantia da posse
das terras a que esses povos têm direito. Cabe, também, às
Escolas inserir mais projetos de estudo dos povos indígenas,
quilombolas e ribeirinhos a fim de se promover um maior
entendimento do valor e das tradições dessa parcela da
sociedade. Somente assim, com engajamento de vários setores
sociais é que se garantirá os diretos desses povos tão vulneráveis
hodiernamente.
- Organização dos Poderes: A Constituição define a estrutura dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário,
estabelecendo suas competências e limites.
- Garantia de Direitos: O Estado tem o papel de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, como a
igualdade perante a lei, a liberdade de expressão, a segurança, a educação, a saúde, entre outros.
- Segurança Pública: Cabe ao Estado garantir a segurança pública, protegendo os cidadãos e mantendo a
ordem.
- Justiça Social: O Estado deve promover políticas públicas que visem à redução das desigualdades sociais,
garantindo o acesso universal aos serviços essenciais e promovendo a inclusão social.
- Fiscalização e Controle: O Estado deve exercer o controle e fiscalização das atividades econômicas e sociais,
garantindo o cumprimento da legislação e protegendo o interesse público.
ESTADO (Não cumpre com seu papel)
Em seu livro "Bem-vindo ao Deserto do Real", Slavoj Zizek (filósofo contemporâneo)
argumenta que a globalização neoliberal enfraqueceu o papel do Estado na proteção dos
cidadãos e na promoção do bem comum. Em vez disso, o Estado se tornou um instrumento
para a promoção do mercado e para o benefício de elites econômicas.
Para Zizek, o papel do Estado deve ser o de garantir o bem-estar geral da população e
proteger os direitos civis, promovendo a igualdade social e econômica, regulamentando os
mercados e garantindo o acesso a serviços básicos
1.Corrupção: A corrupção pode minar a aplicação efetiva da lei, com indivíduos e instituições buscando
contornar as regras em benefício próprio.
2.Ineficiência do Sistema Judicial: Muitas vezes, o sistema judicial pode ser lento, burocrático e
sobrecarregado, resultando em atrasos nos processos legais e impunidade para os infratores.
3.Desigualdade Social: A falta de recursos e acesso igualitário à justiça pode levar a disparidades na aplicação
da lei, com indivíduos mais privilegiados tendo mais facilidade em evitar a punição por seus crimes.
4.Violência e Criminalidade: Em alguns casos, a alta taxa de criminalidade e a violência podem sobrecarregar
o sistema de justiça criminal, tornando difícil para as autoridades aplicarem a lei de forma eficaz.
5.Falta de Fiscalização: A falta de fiscalização adequada pode permitir que indivíduos e organizações
descumpram as leis sem consequências significativas.
LEIS / IMPUNIDADE
(Leis que não se cumprem / Cenário de impunidade)
Em seu livro “A Lei e a Ordem”, define anomia como “uma condição social em que as
normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam sua validade.
Uma garantia dessa validade consiste na força presente e clara de sanções. Onde
prevalece a impunidade, a eficácia das normas está em perigo” resume Ralf Dahrendorf
(sociólogo alemão) “Nesse sentido, a anomia descreve um estado de coisas em que as
violações das normas não são punidas”.
De início, é importante ressaltar que a falta
de fiscalização ambiental afeta os direitos dos
povos comunitários. De acordo com Ralf
Dahendorf, a anomia é “uma condição social em
que as normas reguladoras do comportamento
das pessoas perderam sua validade. Nesse
ínterim, o conceito do sociólogo alemão se
aplica na situação dos indígenas, quilombolas e
ribeirinhos – por exemplo – uma vez que
diversos crimes ambientais são cometidos em
suas terras sem nenhum tipo de punição na
forma da lei. Tal situação é observada no
crescente desmatamento e no aumento da
atividade de garimpo em áreas de proteção.
Desse modo, a falta de fiscalização dessas áreas
pode comprometer essas comunidades que
dependem da natureza para sua sobrevivência
SOCIEDADE
Individualismo / Ignorar os problemas a sua volta)
A sociedade individualista, na qual as pessoas tendem a se preocupar principalmente com seus próprios
interesses e necessidades, pode contribuir para a indiferença em relação aos problemas ao redor. Isso pode
acontecer por várias razões:
Falta de Empatia: Quando as pessoas estão focadas apenas em si mesmas, podem ter dificuldade em se
colocar no lugar dos outros e entender as dificuldades e desafios enfrentados pela comunidade em geral.
Desconexão Social: A ênfase no individualismo pode levar à alienação social, onde as pessoas se sentem
desconectadas umas das outras e não se engajam ativamente com a comunidade ao seu redor.
Responsabilidade Limitada: Quando cada pessoa se preocupa apenas com seus próprios interesses, pode
haver uma falta de senso de responsabilidade coletiva para resolver os problemas sociais e comunitários.
Falta de Consciência Social: Em uma sociedade individualista, pode haver uma falta de consciência sobre os
problemas sociais e uma tendência a ignorá-los, especialmente se não afetarem diretamente as pessoas
individualmente.
SOCIEDADE
Individualismo / Ignorar os problemas a sua volta)
Em sua obra "A Sociedade do Cansaço", Byung-Chul Han (filósofo sul-coreano)
argumenta que a cultura de produtividade está criando uma sociedade em que as pessoas
são incentivadas a trabalhar mais e mais, a fim de alcançar seus objetivos pessoais de
sucesso e realização. Nessa cultura, segundo Han, a produtividade e a tecnologia digital
estão levando a uma sociedade mais individualista, em que as pessoas são incentivadas a
pensar em si mesmas e em suas realizações pessoais em detrimento do bem comum.
George Simmel, um renomado sociólogo alemão, foi um dos primeiros a teorizar sobre o
fenômeno do comportamento blasé na sociedade moderna. Ele descreveu o blasé como
uma atitude de indiferença ou apatia, onde o indivíduo se torna insensível à diferenciação
entre estímulos e incapaz de reagir com entusiasmo ou energia adequada a novas
experiências ou estímulos. Esse conceito é frequentemente associado ao contexto da vida
urbana e à sobrecarga de estímulos que os indivíduos enfrentam nas sociedades
modernas.
Além disso, a falta de empatia e respeito Além disso, a falta de empatia e respeito
para com as comunidades tradicionais é um para com as comunidades tradicionais é um
fator que contribui para o aumento dessa fator que contribui para o aumento dessa
invisibilidade. Sob a ótica de George Simmel, invisibilidade. Sob a ótica de Byung-Chul Han,
as pessoas que adotam uma atitude blasé na obra “A Sociedade do cansaço”, a
podem parecer indiferentes ao ambiente ao produtividade e a tecnologia digital estão
seu redor. Nesse sentido, a teoria do levando a uma sociedade mais individualista,
sociólogo alemão se confirma quando se incentivada a pensar em si mesma e em suas
estigmatizam essas minorias, já que grande realizações pessoais em detrimento do bem
parte desses povos são vistos como não comum. Nesse sentido, a teoria do filósofo
cidadãos e assim são ignorados pela elite sul-coreano se confirma quando se
brasileira. Dessa maneira, a indiferença estigmatizam essas minorias, já que grande
social, relacionada a essa parcela da parte desses povos são vistos como não
sociedade, revela o nível de marginalização a cidadãos e a maneira egocêntrica de pensar
que esses indivíduos estão submetidos. da sociedade altera a percepção de que povos
comunitários têm seus direitos. Dessa
maneira, a indiferença social, relacionada a
essa parcela da sociedade, revela o nível de
marginalização a que esses indivíduos estão
submetidos.
ESCOLA
(Não cumpre seu papel social)
• Educação formal para transmitir conhecimentos e habilidades.
• Promoção da saúde e bem-estar dos alunos, fornecendo suporte físico, mental e emocional.
ESCOLA
(Não cumpre seu papel social)
“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.”
Essa é uma citação famosa de Rubem Alves, um renomado educador brasileiro. Ele usou
essa metáfora para destacar a diferença entre as escolas que restringem e limitam os
alunos, como as gaiolas, e as escolas que os libertam e os capacitam a voar, como as asas.
Essa frase ressalta a importância de uma abordagem educacional que promova a
liberdade, a criatividade e o desenvolvimento integral dos estudantes, em contraste com
métodos mais autoritários ou restritivos (focados em vestibulares e sistemas apostilados)
A escola é responsável por realizar a escolarização dos indivíduos, ou seja, por oferecer
uma formação formal que visa desenvolver conhecimentos, habilidades e competências
necessárias para a vida em sociedade. No entanto, para o professor e sociólogo brasileiro
Mário Sérgio Cortella, a escola não deve ser vista apenas como um espaço de transmissão
de conhecimentos, mas como um ambiente de formação integral dos indivíduos.
Além disso, a falta de uma educação plural e Além disso, a falta de uma educação plural e
multifacetada é um fator que contribui para o multifacetada é um fator que contribui para o
aumento da invisibilidade dos povos aumento da invisibilidade dos povos
tradicionais. Sob a ótica de Rubem Alves: “Há tradicionais. Sob a ótica de Mario Cortella, a
escolas que são gaiolas e há escolas que são escola é responsável por realizar a
asas. Nesse sentido, as “escolas que são asas” escolarização: oferecer uma formação formal a
- da teoria do educador brasileiro – são aquelas fim de desenvolver competências necessárias
que ampliam o pensamento de seus estudantes para a vida em sociedade. . Nesse sentido, a
em relação a temas de relevância social – como escola – pela teoria do educador brasileiro – é
a valorização dos povos indígenas – por responsável por ampliar o pensamento de seus
exemplo. Entretanto, esse conteúdo é pouco estudantes em relação a temas de relevância
tratado nos planos de ensino, com abordagens social – como a valorização dos povos
superficiais que pouco contribuem para um indígenas – por exemplo. Entretanto, esse
amplo entendimento da pauta. Dessa maneira, conteúdo é pouco tratado nos planos de ensino,
quanto mais a escola negligencia esse assunto, com abordagens superficiais que pouco
mais a conscientização da importância dos contribuem para um amplo entendimento da
povos comunitários perde importância. pauta. Dessa maneira, quanto mais a escola
negligencia esse assunto, mais a
conscientização da importância dos povos
comunitários perde importância.
FAMÍLIA
(Não cumpre seu papel social)
O papel da família na sociedade é fundamental e abrange várias áreas:
• Educação e Socialização: A família é responsável por transmitir valores, normas sociais e culturais, além de
fornecer apoio emocional e orientação aos seus membros. Ela desempenha um papel crucial na socialização
das crianças, ajudando-as a desenvolver habilidades sociais e emocionais.
• Proteção e Cuidado: A família é a principal fonte de proteção e cuidado para seus membros, garantindo seu
bem-estar físico, emocional e psicológico. Ela fornece apoio emocional, nutricional e financeiro, além de um
ambiente seguro e acolhedor.
• Modelagem de Comportamento: Os membros da família servem como modelos de comportamento uns para
os outros, influenciando atitudes, crenças e valores. Eles fornecem exemplos de como interagir com os
outros e lidar com desafios da vida.
FAMÍLIA
(Não cumpre seu papel social)
Segundo Rosely Sayão – psicóloga brasileira - a família tem um papel
importante na transmissão de valores e na formação do caráter dos filhos,
além de ser responsável por estabelecer limites e regras claras para o
convívio em sociedade. Para ela, a família é o primeiro ambiente social que
a criança conhece e é onde ela aprende a lidar com as suas emoções e a se
relacionar com os outros.
O filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella tem uma visão muito clara e
contundente sobre o papel da família na sociedade. Para ele, a família é um
elemento fundamental na formação dos indivíduos, pois é por meio dela que as
pessoas aprendem os valores, normas e comportamentos que vão orientar suas
vidas.
De início, é importante ressaltar a postura De início, é importante ressaltar a postura
ineficaz da família na orientação dos menores ineficaz da família na orientação dos menores
quanto ao uso de bebidas alcóolicas. De acordo quanto ao uso de bebidas alcóolicas. De acordo
com Rosely Sayão, a família responsável por com Mario Cortella, a família é um elemento
estabelecer limites e regras claras para o fundamental na formação dos indivíduos, pois é
convívio em sociedade. Contudo, na prática, as por meio dela que as pessoas aprendem os
ideias da psicóloga se confirmam quando não valores, normas e comportamentos que vão
há orientação por parte dos familiares quanto orientar suas vidas. Contudo, na prática, as
aos abusos do álcool. Tal situação é observada ideias do educador são ignoradas quando não
na postura de muitos responsáveis que ingerem há orientação por parte dos familiares quanto
cerveja, vinho e outros gêneros diante desses aos abusos do álcool. Tal situação é observada
jovens e muitas vezes oferecem e incentivam. na postura de muitos responsáveis que ingerem
Desse modo, fica evidente que a negligência cerveja, vinho e outros gêneros diante desses
familiar contribui significativamente para o jovens e muitas vezes oferecem e incentivam.
alcoolismo precoce desses menores. Desse modo, fica evidente que a negligência
familiar contribui significativamente para o
alcoolismo precoce desses menores.
NEGACIONISMO / INVISIBILIDADE DO PROBLEMA
(Não admitir os impactos ou minimizá-los)
▪ Subestimação dos Problemas: Algumas questões sociais podem ser ignoradas ou minimizadas, levando à
subestimação de sua gravidade e impacto.
▪ Marginalização de Grupos Vulneráveis: Problemas que afetam grupos marginalizados podem ser menos
visíveis na mídia e na esfera pública, o que pode perpetuar a desigualdade e a exclusão.
▪ Estigmatização: Problemas como saúde mental, violência doméstica ou discriminação podem ser
estigmatizados, levando as pessoas a ocultarem suas experiências e dificultando a busca de ajuda.
▪ Rejeição de Evidências Científicas: O negacionismo pode surgir quando as pessoas rejeitam evidências
científicas sólidas, como no caso das mudanças climáticas ou da eficácia de vacinas, prejudicando a tomada
de decisões informadas e eficazes.
▪ Manipulação de Fatos: Os negacionistas muitas vezes distorcem ou manipulam fatos para apoiar suas
próprias agendas ou crenças, minando a confiança na informação precisa e confiável.
NEGACIONISMO / INVISIBILIDADE DO PROBLEMA
(Não admitir os impactos ou minimizá-los)
▪ Desigualdade e Exclusão: A falta de políticas públicas adequadas pode agravar a desigualdade social,
deixando grupos vulneráveis sem acesso a serviços essenciais e oportunidades, o que pode resultar em
exclusão e marginalização.
▪ Ineficiência na Alocação de Recursos: Sem políticas públicas claras, os recursos podem ser distribuídos de
forma desigual ou desperdiçados em áreas que não atendem às necessidades mais urgentes da sociedade.
▪ Falta de Orientação e Direção: As políticas públicas fornecem orientação e direção para o governo, ajudando
a definir prioridades, objetivos e estratégias para alcançar resultados desejados.
▪ Impacto Econômico e Social: A ausência de políticas públicas eficazes pode ter um impacto negativo
significativo na economia, na saúde, na educação, no meio ambiente e em outras áreas importantes da vida
das pessoas.
POLÍTICAS PÚBLICAS
(Falta de ações no combate à problemática)
Segundo o geógrafo Milton Santos, as cidadanias mutiladas são aquelas
em que a população é privada de certos direitos e benefícios que deveriam
ser garantidos pelo Estado, como acesso à educação, saúde, transporte
público, moradia, entre outros. Essa privação acontece porque o espaço em
que essas pessoas vivem é considerado periférico, marginal ou ilegal,
sendo, portanto, excluído dos planos e das políticas públicas.
“Uma economia que não se preocupa com Justiça Social é uma economia
que condena os povos a uma brutal concentração de renda e de riqueza,
desemprego e miséria.”
▪ Desinformação e Notícias Falsas: A disseminação de desinformação e notícias falsas pode levar a uma
compreensão distorcida dos eventos e questões, minando a confiança na mídia e na informação precisa.
▪ Falta de Atenção e Recursos: Quando um problema não é reconhecido como uma prioridade na agenda
política, pode receber menos atenção e recursos do governo, o que dificulta a implementação de políticas e
programas eficazes para combatê-lo.
▪ Perpetuação de Desigualdades: A ausência de discussão política sobre certos problemas pode levar à
perpetuação de desigualdades e injustiças sociais, econômicas e políticas, já que as questões subjacentes
não são abordadas de forma adequada.
▪ Desinformação e Desinteresse: A falta de debate político sobre um determinado assunto pode levar à
desinformação e ao desinteresse do público, o que dificulta a mobilização e o engajamento cívico
necessários para enfrentar o problema.
▪ Agravamento dos Problemas: A falta de ação política pode permitir que os problemas se agravem ao longo
do tempo, tornando mais difícil e custoso resolvê-los no futuro.
PAUTA POLÍTICA
(não fazer parte da agenda dos políticos)
Muitos políticos são corruptos e trabalham em benefício próprio, em vez
de agir no interesse da sociedade. Ele também critica a ideologia política
dominante, que muitas vezes serve para manter as desigualdades sociais e
econômicas existentes. Em suma, para Slavoj Žižek (filósofo
contemporâneo), o papel dos políticos é crucial, mas é necessária uma
reforma do sistema político para que os políticos atuem verdadeiramente
em benefício da sociedade e promovam a justiça e a igualdade.
Além disso, não ser pauta política de nossos governantes é um
empecilho para a valorização da mulher e seu trabalho de cuidado.
Consoante Slavoj Zizek, muitos políticos trabalham em benefício
próprio, em vez de agir no interesse da sociedade. Nesse sentido,
sob a ótica do filósofo, percebe-se que existe pouco interesse
político na garantia dos direitos das mulheres – principalmente
aquelas que realizam trabalhos de manutenção, limpeza e cuidado
pessoal. Isso se justifica pela ausência de projetos e discussões no
âmbito político brasileiro no que se refere à garantia dos direitos
trabalhistas dessas trabalhadoras – o que de fato seria de
relevância social. Desse modo, a desatenção dos políticos quanto a
pauta dos direitos da mulher trabalhadora reforça a desigualdade
de gênero que permeia a sociedade brasileira, a qual resiste até os
dias atuais.
Artigos Básicos da Constituição Federal do Brasil
Artigo 5º da Constituição Federal: Conhecido como capítulo dos direitos fundamentais, esse artigo
assegura uma série de direitos e garantias individuais, como a igualdade perante a lei, a liberdade
de expressão, a inviolabilidade do domicílio, o direito à vida, à liberdade, à propriedade e à
segurança.
Artigo 6º da Constituição Federal: Este artigo trata dos direitos sociais, estabelecendo que são
direitos de todos os brasileiros e estrangeiros residentes no país a educação, a saúde, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a
assistência aos desamparados.
Leis de relevância no Brasil
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, contemplando desde a educação infantil até a pós-graduação, regulamentando aspectos
como o financiamento da educação, a gestão escolar, o currículo, a formação de professores, entre
outros.
Lei Orgânica da Saúde: Regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, estabelecendo
princípios como universalidade, integralidade e equidade, além de determinar a organização e
funcionamento do sistema de saúde pública, as competências das esferas de governo e as
diretrizes das políticas de saúde.
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): É a principal norma legislativa que regula as relações
trabalhistas no Brasil, abrangendo temas como contrato de trabalho, jornada de trabalho, férias,
salário, segurança e saúde do trabalhador, sindicatos, entre outros aspectos.
Leis de relevância no Brasil
Código Florestal Brasileiro: Define normas gerais sobre a proteção da vegetação nativa,
estabelecendo regras para o uso sustentável dos recursos naturais, a preservação da
biodiversidade e a recuperação de áreas degradadas.
Estatuto do Idoso: Garante direitos e estabelece medidas de proteção às pessoas idosas, visando
assegurar seu bem-estar, dignidade, autonomia, participação e inclusão social, além de prevenir e
punir qualquer forma de violência, discriminação, abuso ou negligência contra essa parcela da
população.
Leis de relevância no Brasil
Lei Maria da Penha: Criada para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, essa lei
estabelece medidas de proteção, assistência e punição aos agressores, buscando garantir a
integridade física, psicológica e social das mulheres em situação de violência.
Lei da Acessibilidade: Tem como objetivo promover a inclusão e garantir o pleno acesso das
pessoas com deficiência aos espaços físicos, aos transportes, às comunicações e às informações,
mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas, urbanísticas, de transporte e de comunicação.
Introduções com Leis
Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos objetivos da República Federativa do Brasil os quais constam
do Artigo 3º da Constituição Federal de 1988. Entretanto, tal objetivo, na prática, fica mais difícil de ser alcançado
devido à invisibilidade social causada pela falta de registro civil o que não garante acesso à cidadania no Brasil; uma
vez que essa parcela da população – sem documentos - segue à margem de seus direitos. Com efeito, tanto a
negligência governamental, como a falta de conscientização social sobre o tema são fatores impactantes da
problemática.
Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos objetivos da República Federativa do Brasil os quais constam
do Artigo 3º da Constituição Federal de 1988. Entretanto, tal objetivo, na prática, fica mais difícil de ser alcançado
devido aos desafios para reinserção de moradores em situação de rua no Brasil; uma vez que essa parcela da
população segue à margem de seus direitos. Com efeito, tanto a negligência governamental, como a falta de
conscientização social sobre o tema são fatores impactantes da problemática.
Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos objetivos da República Federativa do Brasil os quais constam
do Artigo 3º da Constituição Federal de 1988. Entretanto, tal objetivo, na prática, fica mais difícil de ser alcançado
devido aos desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil;
uma vez que essa parcela da população segue à margem de seus direitos. Com efeito, tanto a negligência
governamental, como a falta de conscientização social sobre o tema são fatores impactantes da problemática.
Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos objetivos da República Federativa do Brasil os quais constam
do Artigo 3º da Constituição Federal de 1988. Entretanto, tal objetivo, na prática, fica mais difícil de ser alcançado
devido aos desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil; uma vez que essa parcela da
população segue à margem de seus direitos. Com efeito, tanto a negligência governamental, como a falta de
conscientização social sobre o tema são fatores impactantes da problemática.
Introduções com Leis
O Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 aponta a Saúde com um direito de todo brasileiro. Entretanto, tal direito
fica mais difícil de ser assegurado devido aos recorrentes casos de mortes causadas pelo aumento dos casos de
arboviroses no Brasil. Com efeito, tanto a negligência governamental, como a falta de conscientização social sobre o
tema são fatores impactantes da problemática.
O Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 aponta a Educação com um direito de todo brasileiro. Entretanto, tal
direito fica mais difícil de ser assegurado devido à falha da oferta de educação de qualidade visto que há obstáculos
na implantação de educação financeira nas escolas brasileiras. Com efeito, tanto a falta de professores qualificados,
como a falta de material didático específico são fatores impactantes da problemática.
O Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 aponta a Assistência aos desamparados com um direito de todo
brasileiro. Entretanto, tal direito fica mais difícil de ser assegurado devido aos desafios da reinserção socioeconômica
da população de rua; uma vez que essa população segue em estado de descaso e abandono. Com efeito, tanto a
negligência governamental, como a falta de conscientização social sobre o tema são fatores impactantes da
problemática.
Desenvolvimento com Leis
Além disso, a falta de fiscalização dos estabelecimentos que vendem bebidas a menores é um fator que contribui
para o aumento alcoolismo juvenil. Sob a ótica de Ralf Dahendorf, a anomia descreve um estado de coisas em que as
violações das normas não são punidas. Nesse sentido, a teoria do sociólogo alemão se confirma quando o Estatuto da
Criança e do Adolescente – o ECA – o qual proíbe a venda de álcool a menor - é totalmente ignorada; já que, apesar dos
estabelecimentos apresentarem as mensagens da proibição, tal situação segue ignorada e as vendas seguem a cada dia.
Dessa maneira, a sensação de impunidade contribui significativamente na facilitação dos jovens na aquisição de bebidas
que a eles são proibidas.
De início, é importante ressaltar a postura ineficaz dos órgãos governamentais ao não assegurar os direitos da
mulher que atua no trabalho de cuidado. De acordo com o Artigo 3º da Constituição Federal, um dos propósitos da
República Federativa do Brasil é combater a desigualdade e o preconceito. Contudo, na prática, tal objetivo é
negligenciado por um Governo que não dá a devida assistência a essas mulheres trabalhadoras, o que configura o
inverso desse objetivo. Tal situação é observada na não garantia dos direitos trabalhistas de domésticas, babás e
cuidadoras de idosos. Desse modo, fica evidente que a negligência estatal contribui para a crescente invisibilidade do
trabalho feminino de cuidado persistindo, então, um cenário de disparidade.
De início, é importante ressaltar a postura ineficaz dos órgãos governamentais no combate às doenças
causadas por mosquitos. De acordo com a Lei Orgânica da Saúde, o Estado é responsável por promover
prevenção de doenças. Contudo, na prática, a não orientação por parte dos órgãos de saúde quanto à
eliminação dos criadouros dos mosquitos revela a falha governamental. Tal situação é observada nas poucas
visitas realizadas nas casas para instruir sobre as medidas preventivas. Desse modo, fica evidente que a
negligência estatal contribui para os crescentes casos de arbovírus.
Profº Daniel Lino
Negligência estatal; Não ser pauta política;
Ausência de políticas públicas; Legado histórico desigualdade
É fundamental que os cidadãos, organizações da sociedade civil e líderes políticos trabalhem
juntos para elevar a importância de questões negligenciadas na agenda política, promovendo
conscientização, pressão pública para garantir que esses problemas sejam reconhecidos e
abordados de maneira eficaz pelo governo. Além disso, é importante votar em líderes que
priorizem questões importantes e estejam comprometidos com a solução dos problemas
enfrentados pelo país.
É essencial que os governos desenvolvam e implementem políticas públicas* eficazes, baseadas
em evidências, que abordem as necessidades e preocupações da população de forma inclusiva e
equitativa.
Políticas Públicas
Política de Saúde Pública: Programas de vacinação em massa, acesso gratuito a serviços de
saúde básica, campanhas de conscientização sobre hábitos saudáveis, como combate ao
tabagismo e promoção da atividade física.
Política Ambiental: Incentivos fiscais para empresas que adotam práticas sustentáveis,
estabelecimento de áreas de conservação ambiental, regulamentação de emissões de
poluentes, programas de reciclagem e gestão de resíduos;
Negacionismo
Para combater a invisibilidade dos problemas e o negacionismo, é crucial promover a
conscientização pública, incentivar o diálogo aberto e baseado em evidências, investir em
educação crítica e científica, e fortalecer os mecanismos de responsabilização e transparência na
sociedade.