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A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo

6º, o direito a moradia como inerante a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não
tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a população em situação de rua no
Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa
perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se resaltar a ausência de medidas gorvenamentais para combater a
falta de oportunidades de emprego. Nesse sentido, devido a condição financeira do indivíduo,
empresas optam por não contratar moradores de rua por causa do preconceito. Essa conjuntura,
segundo as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como violação do "contrato
social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos
indispensáveis, como a moradia, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar que os problemas entre os vínculos familiares atuam como
impulsionador da população em situação de rua no Brasil. O amor é a capacidade de se perceber o
semelhante no dessemelhante, em relação o que é dito pelo filósofo Theodor Adomo. Pode-se notar
que grande parte dos moradores de rua, estão nessa situação devido aos problemas familiares e,
muitas dessa pessoas sofrem preconceito da sociedade. Logo é inadmissível que esse cenário
continue a pendurar na contemporaneidade.
Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível
que o governo, por intermédio de palestras, que visam passar conhecimento com a narrativa de
pessoas nessa situação, atividades essas desenvolvidas por escolas, teatros, igrejas e entre outros, a
fim de mostrar a realidade das pessoas em condição de rua, e desse modo fazer com que a
populaçao seja menos preconceituosa. Assim, se consolidará uma sociedade solidária, onde o Estado
desempenha corretamente seu "contrato social", tal como afirma o renomado pensador e filósofo
John Locke.

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