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Outro aspecto que podemos tirar como lição: é preciso estudar como
usar as novas tecnologias em harmonia com as aulas presenciais e
como estabelecer um equilíbrio entre o ensino presencial e o ensino
virtual. Hoje enfrentamos em nosso país árdua discussão sobre o uso
do ensino mediado por tecnologias. Talvez esse período nos ensine que
ambas as modalidades podem conviver em harmonia em prol de um
projeto pedagógico que atenda às necessidades de uma educação
voltada para o século 21. O não enfrentamento da questão talvez nos
remeta à situação atual no que se refere às enormes desigualdades de
acesso entre escolas públicas e particulares.
Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade atual, uma
questão que não pode ser colocada em segundo plano certamente é a
descriminalização do aborto. Os que defendem tal legalidade afirmam
que, uma vez aprovada, a lei priorizaria o acesso a métodos seguros de
extração, em caso de gravidez indesejada, com a justificativa se
preservar a vida da mãe. Porém, o caminho mais coerente seria
incentivar a prevenção, ao invés de se alimentar a prática de um crime
na mais aceitável significação da palavra.
Vivemos em um mundo rodeado de informações, e as campanhas
promovidas pelos órgãos de saúde competentes, se não são ideais,
também não permitem alegar-se a falta de conhecimento a respeito do
assunto. Por ano, são distribuídos milhões de camisinhas e outros
mecanismos capazes de evitar que o indesejado (quase sempre
inesperado) aconteça. Se, mesmo assim, o índice de adolescentes que
dão a luz cresce assustadoramente a cada ano, com a possibilidade de
o aborto tornar-se legal, isso aumentaria numa velocidade ainda maior.
Não sendo bem-sucedidas como deveriam, as estratégias de
conscientização para se prevenir a gravidez, como em qualquer outra
campanha, devem evoluir; outros meios devem ser criados. Podemos
citar que algumas doenças foram erradicadas no passado, por terem
sido combatidas veementemente. Descriminalizar o aborto, além de
constituir uma motivação para o descompromisso com a vida, atesta a
incapacidade do Estado para resolver questões sérias e urgentes.
A atitude mais sensata é sempre eliminar o problema em sua origem,
em qualquer que seja a situação. Não podemos mais conceber, a essa
altura, a recorrência a mecanismos imediatistas para sanar algo que
poderia ter sido suprimido no passado. Os exemplos do insucesso
estão em toda a parte: por não investirmos em educação é que
corremos atrás de bandido, vivemos inúmeras epidemias e, para
completar, ainda queremos permitir a castração de uma vida, antes
mesmo de ser concretizada.
A Constituição Federal de 1988 – documento jurídico mais importante
do país – prever em seu artigo sexto, o direito ao transporte a todo
cidadão Brasileiro. Entretanto, o desumano sistema de transporte
coletivo dos grandes centros urbanos, impede que usufruímos desse
direito constitucional, com efeito. Na minha opinião, a crise que se
instala na mobilidade urbana se mostra tão - ou mais – grave que a
crise econômica. A partir da qual todos somos afetados.
Primeiramente, vale ressaltar que a débil ação do poder público possui
íntima relação com o revés. Acerca disso, a Magna Carta destaca como
objetivo em seu artigo terceiro, garantir o desenvolvimento nacional,
isso não é uma realidade, na prática, uma vez que a escassez de
investimento na mobilidade impacta também no crescimento
econômico. Desse modo, se a nossa omissão a Políticas de mobilidade
urbana se mantiver, continuaremos aplaudindo a nossa própria
opressão.
Em segunda análise, inércia estatal inviabiliza o planejamento essencial
para a ampliação do transporte coletivo eficiente. O que acarreta ao
individualismo na preferência do transporte, que no meu ponto de
vista agrava o problema do congestionamento. Dessa forma, enquanto
formos incapazes de perceber a seriedade do problema, estaremos
fadados a reproduzir as incoerências do passado.
É urgente, portanto, que nós tomemos medidas para combatemos o
(problema na). Para isso e imprescindível que as escolas - responsáveis
pela transformação social - devem ensinar a sociedade a reivindicar
melhorias em relação a (problema), através de projetos e ações
comunitárias. Essa iniciativa terá a finalidade de romper a inércia do
Estado.