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redação 900

Created @February 10, 2023 5:21 PM

Person Érica Schulz da Cunha

Milton Santos, em seu ensaio "Cidadanias Mutiladas", discorre acerca da


imprescindibilidade de um país amparar seu círculo social com o intuito de atenuar
problemáticas presentes no território nacional. O cenário brasileiro, no entanto, opõe-se
ao ideal de Santos, uma vez que o país não busca edulcorar estratégias para devenvolver a
sustentabilidade no país, no qual lhe agonia constantemente. À vista disso, destacam-se a
negligência governamental e a indiferença social como causas do revés, as quais devem ser
amplamente analisadas e, por fim, exterminadas.

É fundamental salientar, diante dessa conjuntura, como a omissão estatal é uma relevante
instigadora do óbice. Desse modo, consoante Thomas Hobbes, é dever do Estado assegurar o
desenvolvimento de todo seu tecido civil. O panorama brasílico, contudo, vai de encontro
com a máxima do intelectual, visto que a máquina pública da nação não efetua ações que
poderiam mitigar o desenvolvimento sustentável, a exemplo de maiores campanhas de
conscientização do governo e mídias, o que, por conseguinte, dificulta o progresso
proposto por Hobbes. Fica claro, assim, que o poder público posterga seu dever, no qual
deveria ser aplicado para impedir a ampliação do empecilho.

Necessita-se acentuar, também, como o desinteresse coletivo fomenta o imbróglio. Nesse


quadrante, segundo Hannah Arendt, a coletividade perdeu a capacidade de realizar
julgamentos morais sobre os distúrbios que a afligem, tornando esses altamente
banalizados em seu cotidiano. A concepção da pensadora, analogamente, condiz com o quadro
brasiliano, já que a sociedade silencia-se mediante as mazelas nacionais, como o avanço
sustentável, onde ações como a informação da sociedade sobre pequenos hábitos
sustentáveis, não são efetivadas e, consequentemente, estimulam o infortúnio. Então, para
combater tal questão, urge que a sociedade tenha seu pensamento reformulado o quanto
antes.

É imperioso, portanto, desconstruir as bases da vicissitude. Para tanto, cabe ao governo


federal brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente, que tem como papel promover
adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, proteção e recuperação do meio
ambiente além do uso sustentável dos recursos naturais a fim de desenvolver um país e
sociedade mais sustentável. Além disso, o mesmo operador, o governo federal deve realizar
maior informação midiática a população, com o propósito de capacitar a agremiação sobre
ações para melhorar o desenvolvimento populacional. Espera-se, com essas medidas,
absolver o Brasil desse contratempo.

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