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STAND-UP

REDAÇÃO
JANA RABELO

ATENÇÃO
Este material pode conter eventuais erros ortográficos, afinal é
meio complicado transcrever o que a Jana fala e se preocupar, ao
mesmo tempo, com a norma culta haha. No final do documento
deixei um adendo com algumas anotações sobre planejamento
textual.
Bons estudos e #VemMil!

By: Saturno
A automedicação em debate no Brasil

O documentário “Take your pills”, disponível na plataforma de “streaming” Netflix, tematiza as diversas
formas de doping comuns na sociedade atual: esportivo, acadêmico, laboral. Essa prática é mais uma
manifestação recorrente na sociedade brasileira: o uso de medicação, seja para sanar sintomas seja para
aumentar o desempenho, sem a devida prescrição médica. Considerando os diversos prejuízos individuais e
coletivos causados por essa ingestão não supervisionada de medicamentos, é necessário que o Governo e a
sociedade civil se organizem para combater a automedicação no Brasil.
Entre os fatores que conduzem a essa utilização inadequada de medicamentos destaca-se a falta de
acesso a um atendimento de saúde de qualidade e ágil. Considerando que, de acordo como artigo 196 da
Constituição brasileira de 1988 a saúde é direito de todos e dever do Estado, observa-se a incompetência
estatal em garantir a efetivação desse fundamento. Esse aspecto é intensificado pelo imediatismo que
caracteriza a sociedade contemporânea em que, inserido no sistema de produção capitalista, o trabalhador
se sente pressionado a desempenhar um alto desempenho, sem tempo, por exemplo, para o descanso ou
até mesmo para a recuperação da saúde. Isso corresponde ao cenário descrito pelo filósofo contemporâneo
Byung-Chul Han em seu livro “Sociedade do cansaço”, em que afirma que se vive hoje a sociedade do
desempenho.
Esse cenário conduz, consequentemente, a um abuso de substâncias farmacêuticas sem a prescrição
médica adequada. Esse quadro pode conduzir a intoxicação, a exemplo do abuso de paracetamol, substância
hepatotóxica, ou seja, tóxica ao fígado. No caso dos antibióticos, especificamente, pode haver seleção de
bactérias resistentes fazendo com que surjam, por exemplo, infecções ainda mais difíceis de serem tratadas,
o que, ao final, piora a crise de sucateamento de serviço público de saúde já mencionada.
Portanto, com vistas a combater esse hábito danoso, tão comum entre os brasileiros, é necessário que o
Ministério da Saúde, em parcerias com categorias profissionais como o Conselho Federal de Medicina,
organize campanhas informativas e de alerta, veiculadas na mídia televisiva, radiofônica, social e impressa,
que traga especificamente relatos e depoimentos de formadores de opinião, a exemplo do doutor Dráuzio
Varela que, a partir de uma linguagem simples e compreensiva, aborde a gravidade de se tomar remédios
conta própria.
O lixo e a sociedade de consumo no Brasil

Segundo o filósofo contemporâneo Jean Baudrillard, vive-se, na atualidade, a chamada “sociedade de


consumo”, caracterizada pelo fato de que todas as relações e ações humanas são mediadas pela aquisição
de bens, produtos ou serviços. Esse contexto é um dos principais fatores para a crise de lixo que se vive no
Brasil atual, que é intensificada, por sua vez, por uma ausência de infraestrutura adequada para a destinação
desses resíduos. São necessárias, portanto, medidas governamentais e sociais de combate não apenas a essa
cultura de consumo desenfreada, mas de estruturação adequada dos municípios para o destino final dos
rejeitos.
Esse contexto de consumo desenfreado é uma herança histórica da Revolução Industrial e,
posteriormente, da popularização do “American Way Of Life”. Iniciado no século XVIII na Inglaterra, a
Revolução Industrial se desdobrou em todo o mundo, fazendo com que houvesse um excedente produtivo
que não tinha, na verdade, consumidores suficientes. Principalmente a partir da década de 1950 nos Estados
Unidos e da popularização do cinema norte-americano, observa-se a propagação do “American Way Of Life”,
ou seja, dos padrões de vida e de consumo da população americana como uma maneira de escoar esse
excesso de produção. No cenário brasileiro atual, especificamente, isso é piorado pela falta de aterros
sanitários suficientes para a destinação final desses dejetos, o que faz com que a maior parte do lixo no Brasil
seja levada para lixões, contrariando, assim, a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010, que
determinava o fechamento de todos os destinos a céu aberto desses resíduos.
Ademais, observa-se, consequentemente, uma série de prejuízos ambientais a partir da produção e
destinação descontrolada do lixo no Brasil. Inicialmente, a produção de chorume pela matéria orgânica
presente nesses produtos pode contaminar não apenas o solo, mas também os cursos d’agua a partir da
contaminação do lençol freático. Adicionalmente, observa-se a emissão de gases ligados ao efeito estufa, a
exemplo do metano, que piora também a crise climática atual. No campo social, por sua vez, nota-se que há
uma população economicamente vulnerável e que depende do lixo para sobreviver e que se mostra também
mais provável de ser atingidas por doenças infeciosas carregadas por vetores atraídas pelo lixo. Desse modo,
aumenta, por exemplo, a incidência de doenças como cólera e dengue a partir do momento que o lixo não
encontra seu destino adequado.
É necessário, portanto, que se combatam os valores dessa sociedade de consumo. Assim, com vistas a
descontruir e desincentivar o consumismo entre os brasileiros na contemporaneidade, é necessário que
ONG’S ligadas a questão socioambiental organizem campanhas a serem veiculadas nos principais meios de
comunicação, como televisão, rádio e redes sociais devido a sua grande abrangência, em que sejam
explicados os danos do consumismo bem como estratégias para reduzir o consumo e reaproveitar ou até
mesmo reciclar esses materiais. Além disso, é necessário que se dê o destino adequado ao lixo que já é
produzido no Brasil. Portanto, a fim de criar uma infraestrutura adequada nos municípios brasileiros, é
necessário que o ministério das cidades, em parceria com os estados e municípios, criem aterros sanitários
compartilhados por meio da divisão de custos envolvidos nessa iniciativa, especialmente nas regiões cujos
municípios têm os menores índices de desenvolvimento humano e os menores índices de arrecadação, pois
serão os que terão mais dificuldade de manter um aterro próprio.
O problema da mobilidade urbana no Brasil

Sucateamento do transporte público. Cultura de valorização do carro particular. Excesso de foco na


indústria automobilística. Diversos são os fatores históricos e atuais que conduziram a crise da mobilidade
urbana nas grandes e médias cidades brasileiras. Observa-se que esse contexto prejudica não apenas as
relações socioeconômicas, mas também a saúde física e mental dos citadinos.
Historicamente no Brasil, pelo menos desde o governo de Juscelino Kubitschek, observa-se um apoio
governamental excessivo ao rodoviarismo e a indústria automobilística. O então presidente brasileiro,
facilitou a instalação de fábricas automotivas no país, além de ter apostado no modal rodoviário para o
transporte de cargas em detrimento, por exemplo, para o transporte ferroviário ou aquaviário. Esse
processo, à época, foi intensificado pela propagação do “American Way Of Live”, ou seja, estilo de vida norte-
americano, divulgado pelo cinema americano, a exemplo do que foi abordado pela escola de Frankfurt no
conceito de indústria cultural - a cultura é a apropriada pela dinâmica capitalista para massificar o consumo.
Todo esse panorama histórico, adicionada a falta de estrutura viária nas grandes cidades brasileiras, fruto
de um processo de urbanização mal planejada, fez com que hoje exista no país uma cultura “carrocêntrica”
em que as cidades são planejadas para favorecer o transporte automobilístico particular e os indivíduos são
convencidos de que essa é melhor forma de se locomover nos espaços urbanos.
Esse contexto de valorização excessiva do modal de transporte particular faz com que haja
frequentemente episódios de congestionamento nas grandes cidades brasileiras, a exemplo do que é
mostrado no documentário “130km”, em que se registra um marco histórico: um congestionamento total
de 130 km na cidade de São Paulo. Os indivíduos que são expostos a esses problemas de tráfego têm não
apenas sua saúde física prejudicada, haja vista o aumento da poluição sonora e atmosférica, mas também a
sua saúde mental comprometida. Constantemente exposto ao estresse e ansiedade que caracteriza o estilo
de vida nas grandes cidades e intensificados pelo trânsito, esses indivíduos tendem a desenvolver
transtornos psicossociais e apresentarem maior irritabilidade.
É necessário, portanto, medidas para desconstruir a cultura “carrocêntrica” e valorizar a utilização do
transporte público no Brasil. Assim, é necessário que o Ministério das Cidades faça investimentos para a
variedade dos modais de transporte nas cidades brasileiras, em parceria com as secretarias estaduais e
municipais de transporte e infraestrutura, a exemplo do que foi feito por Enrique Peñalosa quando então
era prefeito da cidade de Bogotá. Especificamente é necessário que esteja ampliada a estrutura para
bicicletas e pedestres, a exemplo de expansão de ciclovias e calçadas, e além disso é necessário que se
revitalize a frota urbana, especificamente o metrô que devem ter mais horários e uma higiene e manutenção
adequada. Isso deve ser feito por meio de parcerias entre governo com e empresas privadas, que serão
concessionárias desses serviços.
A inclusão do soropositivo no Brasil

Entre as décadas de 1980 e 1990, observou-se no Brasil e no mundo a ascensão da epidemia de HIV/AIDS.
Na época, essa infecção atingia majoritariamente homens homossexuais. Na atualidade, entretanto, esse
não pode mais ser considerado o único grupo de risco, pois a população afetada por essa doença é muito
mais ampla. Independentemente do grupo atingido por essa condição de saúde, observa-se a manutenção
da exclusão dos soropositivos no Brasil, situação de extrema segregação social, política e econômica, que
deve ser alvo de uma ação governamental e civil.

Essa marginalização do indivíduo soropositivo é mostrada, por exemplo, no filme “Filadélfia”, longa
metragem norte-americano que retrata a demissão e a segregação de um advogado soropositivo. Na
realidade brasileira, analogamente, observa-se uma alta taxa de desemprego entre os soropositivos,
exclusão que é intensificada também pela sua invisibilidade midiática ou até mesmo pela exploração de
estereótipos sociais, como a ideia de que apenas os gays são afetados pelo vírus. Observa-se, portanto, a
manutenção contemporânea da errônea ideia de que apenas um perfil é afetado pela HIV/AIDS.

A perpetuação desse preconceito é causada, majoritariamente, pela desinformação do brasileiro médio


sobre as formas de contágio, os perfis dos infectados, ou até mesmo as condições de sobrevivência desses
indivíduos. Isso é intensificado pelo fato de, na sociedade brasileira, a sexualidade, e por extensão as
infecções sexualmente transmissíveis, serem um tabu, o que confirma a invisibilidade social e midiática
desses indivíduos. Isso é abordado, por exemplo, no filme “Cazuza”, que conta a história do cantor brasileiro,
soropositivo, que durante muito tempo escondeu sua condição de saúde temendo perder todo o seu
sucesso construído até então.

Para que se combatam os vários estereótipos motivadores da segregação dos soropositivos no Brasil,
portanto, é necessário que inicialmente o Ministério da Saúde organize campanhas, veiculadas por todos os
meios de comunicação, em que sejam mostrados especificamente indivíduos de perfis diversificados que
convivem com o vírus, haja vista a necessidade de se desconstruírem as ideias errôneas acerca dos
infectados. Adicionalmente, é necessário que ONG´s ligadas a defesa dos direitos dos soropositivos no país
forneçam apoio social, jurídico e econômico a esses indivíduos, haja vista que a eles frequentemente é
negada, não apenas a integridade no sentido simbólico, mas mais concretamente o acesso ao trabalho e a
educação. Isso deve ser feito a partir de uma união com órgãos de saúde e outras formas de organização
social, a exemplo do que é feito pela ONG belorizontina Viver.
Perspectivas e desafios da educação a distância no Brasil

Em uma nota oficial lançada em 2011, a ONU declarou o acesso à internet como o direto humano do
século XXI, considerando todas as possibilidades de ascensão social, política e econômica oferecidas por
essas ferramentas. Além dessas possibilidades em si, observa-se também a intensificação dessa importância
a partir da ascensão do ensino virtual no mundo, especialmente na realidade brasileira, caracterizada por
uma profunda desigualdade de oportunidades. Apesar de todas essas perspectivas positivas oferecidas pelo
ensino nas plataformas digitais, observa-se, no Brasil, a perpetuação da exclusão social a partir da exclusão
digital, causada principalmente pela limitação no que diz respeito a cobertura e a qualidade da internet,
bem como o baixo domínio dessa tecnologia não só pelos professores, mas também pelos alunos.

Entre as diversas funções democratizadoras potencialmente exercidas pela educação a distancia (EAD)
no Brasil, destaca-se a maior acessibilidade ao ensino a partir dessas plataformas. Um país de tão grande
extensão faz com que regiões remotas frequentemente não contem com estruturas educacionais
adequadas. Outra potencialidade dessa forma de educação é a sua multimodalidade, pois nessas
plataformas podem ser exploradas várias ferramentas como músicas, vídeos e até mesmo a interação entre
os alunos. Isso corresponderia ao conceito de multimodalidade, desenvolvido pelo filósofo francês
contemporâneo Pierre Lévy em sua obra “Cibercultura”. Outra vantagem oferecida por essa modalidade de
ensino é a sua flexibilidade de horários e de ritmos, haja vista que o aluno pode escolher quando e como
estudar. Dessa forma, aproxima-se da educação emancipadora defendida pelo filósofo e pedagogo brasileiro
Paulo Freire, conhecido como o patrono da educação brasileira.

De nada adiantam todas essas potencialidades, no entanto, se a exclusão social se converte em exclusão
digital, haja vista que as grandes extensões brasileiras frequentemente são traduzidas em limitação quanto
a cobertura das redes de internet e em alguns casos, quando há esse serviço, a baixa qualidade e baixa
velocidade para o atendimento para as necessidades do usuário. Além disso, frequentemente o custo desses
serviços supera as possibilidades da maior parte da população brasileira, haja vista o baixo valor da renda
per capita nacional. Dessa forma, conforme afirmado por Pierre Lévy, a cada nova ferramenta surgem novas
formas de exclusão.

Portanto, com vistas a diminuir a exclusão causada pela limitação na cobertura e qualidade da internet
no Brasil, é necessário que o Ministério da Ciência e Tecnologia estabeleça os chamados “hotspots” de
acesso à internet, pontos de conectividades em locais públicos como praças e parques, principalmente nas
regiões menos atendidas pelas grandes operadoras desse serviço, e isso pode ser feito por meio de uma
parceria com as operadoras assim como as escolas, que podem oferecer também laboratórios de
informática para a utilização dos computadores. Para reduzir, por sua vez, a falta de domínio tecnológico,
seja dos docentes seja dos discentes, é necessário que antes da implementação da educação a distancia no
Brasil, o Ministério da Educação promova o que se conhece como “alfabetização digital”, por meio de cursos
oferecidos não apenas na modalidade virtual mas também dentro das escolas e centros comunitários,
especialmente para os indivíduos mais atingidos pela exclusão digital, por exemplo os idosos e os indivíduos
de classe menos privilegiadas. Só assim todas as potencialidades oferecidas pelo ensino a distância no Brasil
sejam de fato utilizadas para reduzir a exclusão social que caracteriza a sociedade nacional.
O combate ao ciberbullying no Brasil

De acordo com a Lei Antibullying, que entrou em vigor no Brasil em 2016, é responsabilidade da escola o
combate ao bullying nas suas mais diversas manifestações. Isso inclui até mesmo o bullying feito por meio
das novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), violência conhecida como ciberbullying. O
que se nota, no entanto, entre as escolas, os pais e os estudantes brasileiros é não apenas uma banalização
dessa violência, mas acima de tudo um despreparo do combate a esse problema. São necessárias, portanto,
medidas educativas, governamentais e escolares para que se enfrente adequadamente as agressões
reiteradas por meio das plataformas digitais no país.

Esse quadro de perpetuação do bullying e do ciberbullying no Brasil foi até mesmo reduzido a partir da
responsabilização dos espaços educativos por meio da Lei Antibullying, haja vista que as escolas e as
agremiações educativas brasileiras, mesmo as esportivas, podem ser punidas com multas casos se mostrem
negligentes em relação a essas violências. Outro avanço percebido no combate a essa agressão é a
instauração de delegacias especializadas em crimes virtuais, que geralmente são os espaços institucionais
que registram as primeiras queixas de perseguição contra estudantes no país.

No entanto, observa-se a perpetuação desse habito violento nos espaços digitais a partir de uma série de
fatores que devem ser duramente combatidos. Pode-se perceber inicialmente que como o ciberbullying tem
manifestações acima de tudo simbólicas, haja vista que envolve violência verbal, psicológica e verbal, é vista
por parte da população brasileira de uma maneira banalizada, como se fosse uma violência menor. Isso é
intensificado pela sensação de anonimato dada pelas redes sociais, pois diante da suposta possibilidade de
ser identificado, o agressor acha que sairá impune. Tudo isso é piorado pelo despreparo e pela negligência
do Governo na criação de uma infraestrutura de acolhimento das denúncias da escola, que não assume seu
papel educar sobre a Lei Antibullying e sobre os riscos do bullying, bem como da família que frequentemente
nem ao menos sabem que seus filhos são ou agressores ou vítimas.

Dessa forma, com vistas a esclarecer a população brasileira acerca da gravidade do ciberbullying, é
necessário que o Ministério da Educação promova campanhas publicitárias informativas divulgadas
especificamente por meio das redes sociais , por serem essas o instrumento da proliferação do ciberbullying,
e que tragam especialmente depoimentos de vítimas e de familiares de vítimas de cyberbullying no país,
com o objetivo de mostrar a gravidade do assunto. Adicionalmente, é necessário que as escolas brasileiras,
sob orientação do Ministério da Educação e secretarias estaduais e municipais de educação, forneçam
cursos formativos, não apenas para os alunos, mas também para suas famílias acerca dos sinais do
ciberbullying e medidas de combate a essa forma de agressão. Dessa forma, a juventude, a infância e
adolescência brasileira serão protegidos dessa violência que, ainda que não seja concreta, tem
desdobramentos muito graves para os mais vulneráveis da nossa sociedade.
Planejamento Textual

TEMA

Identifique as palavras-
chave e analise sua função
no comando

IDEIAS INICIAIS

Levante os principais
argumentos e
conhecimentos acerca do
tema

TEXTOS MOTIVADORES

Analise os pontos
principais da coletânea

REPERTÓRIO
Aponte, com base seus
conhecimentos, dados,
citações, alusões que
podem fomentar a
discussão do tema
INTRODUÇÃO/ CONTEXTUALIZAÇÃO --------------------------------------------------------

TESE ------------------------------------------------------------------------------------------------------

DESENVOLVIMENTO 1 ------------------------------------------------------------------------------

DESENVOLVIMENTO 2 ------------------------------------------------------------------------------

OBJETIVO -----------------------------------------------------------------------------------------------

AGENTE --------------------------------------------------------------------------------------------------

AÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------

MEIO ------------------------------------------------------------------------------------------------------

DETALHAMENTO -------------------------------------------------------------------------------------
Antes de escrever, pergunte-se:

• O que está acontecendo? (contextualização)


• Por quê isso está acontecendo? (causas)
• Qual problema disso estar acontecendo? (consequências)
• Quem pode resolver? (agentes)

Análise do tema

• Situação Problema Explícita Por que o tema é um problema? Consequências negativas

Neutra: PQ o tema pode ser um problema? Distorções

• Situação problema implícita

Positiva: PQ o tema enfrenta um problema? Obstáculos

Tipos de Tese

• Tese por Problematização: foco nos desafios, distorções e consequências


• Tese por Responsabilização: foco nas causas ou responsáveis do problema
• Tese por contraste: foco nas contradições
• Tese por antecipação da Proposta de intervenção (PI): foco em fazer uma síntese da PI

Tipos de Desenvolvimento

Modelo clássico:
• D1 – Causas
• D2 - Consequências

• D1 – Causa/consequências
• D2 - Causa/consequências

Bloco argumentativo:
• D1 – Causa 1
• D2 - Causa 2

• D1- Consequência 1
• D2 – Consequência 2

• D1 – Área 1
• D2 – Área 2

Contrastes:
• D1- Avanços
• D2- Persistência
• D1- Relevância
• D2- Distorções

• D1- Contribuições
• D2- Desrespeito

Quando for argumentar, pergunte-se:

• O quê? (tópico frasal)


• Por quê? (argumentação e fundamentação)
• E daí? (Fechamento; como a fundamentação e argumentação se relacionam com o tema). É
normalmente introduzido com conectivos conclusivos (dessa forma, portanto, assim etc.)

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