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Modelo de redação sobre Corona vírus

Estrategianos, tudo em paz?

Prof. Raphael Reis chegando na área para disponibilizar um modelo de


redação sobre CORONAVÍRUS. Este tema será cobrado, em breve, nas
redações de concursos.

Importante lembrar de lavar as mãozinhas e evitar aglomerações :)

Uma das frases mais impactantes do livro A Peste, de Albert Camus,


produzida no contexto da Segunda Guerra Mundial, é: “A estupidez insiste
sempre”. Nessa obra, o autor cria o cenário de uma peste, que, associada ao
avanço das ideias nazistas, matou boa parte da população. Na atualidade, o
vírus Covid 19 assola o mundo, matando, também, muitas
pessoas [apresentação do tema]. Semelhante à peste de Cumus, a
propagação do vírus coloca em debate a importância de um projeto coletivo
para a sociedade [Tese].

Primeiramente [conectivo], destaca-se que a contenção do vírus só é


possível se todas as pessoas e nações assumirem compromisso com a
coletividade [tópico frasal]. Nesse sentido, tal esforço se mostra como um
grande desafio, uma vez que a sociedade líquida é marcada por relações
individualistas e fragmentadas, como ressalta Bauman em sua sociologia. Isso
pode ser observado no descumprimento da principal medida de profilaxia:
distanciamento social – parte da população e até a liderança máxima do país
não estão evitando aglomerações. [Fundamentação a partir de
argumento de autoridade e exemplos concretos da realidade social]

Em segunda análise [conectivo], será necessário elaborar novas


regras de convívio social [tópico frasal]. Na perspectiva sociológica de
Émile Durkheim, podemos considerar que o avanço do coronavírus é uma
anomia, porquanto contribui para a desintegração social e os mais diversos
conflitos: crise econômica, desemprego, inflação, instinto de conservação da
vida. Contudo, se o processo de combate aos vírus é coletivo, a sociedade
precisa estabelecer atitudes de solidariedade, por se tratar de uma doença que
afeta a todos, independentemente de classe social. [Fundamentação a
partir do argumento de autoridade].

Portanto [conectivo], para que a realidade não imite a


ficção [retomada da tese], é necessário que os indivíduos exerçam a
empatia, como forma de fortalecer laços de solidariedade. Ademais, o Estado
necessita ser o exemplo, procurando conscientizar a população sobre medidas
de prevenção, para que os impactos possam ser minimizados e as vidas
preservadas. [Fechamento com proposta de solução]
Temas de Redação > Tráfico de drogas e violência urbana

Para o sociólogo francês Emile Durkheim a sociedade funciona de forma


análoga a um “corpo biológico”, pois, assim como esse, todas as partes devem
funcionar em conjunto. Contudo, no Brasil e no mundo, a problemática da
violência e o tráfico de drogas no meio urbano desajustam esse corpo e é este
o desfio nacional que resulta em mortes e gastos das finanças do país.
Cabe pontuar, a princípio, que tais problemas estão intimamente ligados, a
luta contra as drogas pode gerar hostilidade e mortes. Mas a violência urbana
assusta devido aos dados alarmantes que mostram um crescimento de mais
de cem por cento em estados do país, e também porque seus acontecimentos
são corriqueiros e estão em todos os lugares, mesmo dentro de casa pode-se
estar em perigo.
Deve-se dizer, ainda, que a dificuldade de se combater as drogas está
ligada ao aumento progressivo de usuários o que faz com que os produtores
sempre tentem produzir algo novo e mais forte para aumentar a clientela e
segurar os que já compram. Outro motivo é a fronteira do país que por ser
desprotegida permite a entrada de contrabando, não só de drogas, mas
também de armas que corroboram para a violência urbana.
Portanto, medida são necessárias para diminuir tais problemas, pois
dizer que elas acabariam é ultra utópico. Cabe ao Governo juntamente com
ONGs organizar projetos sociais que permitam reabilitar mais rapidamente
pessoas que desenvolveram problemas com drogas. A Polícia Federam
poderia começar inquéritos para pegar os traficantes e um maior número de
policiais Civil nas ruas para impedir a violência urbana. E o mais importante
seria o aumento da proteção da fronteira por parte da polícia de fronteira.

Lei da Oferta e procura


A tentativa de combater o uso e venda de substâncias tóxicas não é recente. No
Brasil colônia, pessoas tinham seus bens confiscados e eram degredadas para África
por esse motivo. Já na época do regime militar, a Lei de Segurança Nacional
estabeleceu o tráfico de drogas como crime inafiançável. Em pleno o século XXI, essas
e outras tentativas de combate mostraram-se insuficientes porque os entorpecentes são
cada vez mais traficados e esse fator contribuí para o crescimento da violência urbana.
De fato, é preciso entender porque o tráfico cresce para poder erradicá-lo. Sabe-se
que as pressões da sociedade moderna desestabilizam facilmente as pessoas e muitas
delas encontram um escape nas drogas. Assim, o crime se perpetua porque há
dependentes químicos, eles tornam-se a origem do lucro.
Por conseguinte, usuários altamente viciados e que não possuem mais recursos
para movimentar o mercado das drogas recorrem aos assaltos. Ademais, os traficantes
também recrutam jovens de periferia para traficar e roubar. Dessa forma, muitos
cidadãos param de sair de casa com objetos de valores porque possuem medo de
serem roubados e mortos.
Em suma, o tráfico e o crime estão interligados. Para reverter esse cenário, o
Ministério da Saúde poderia divulgar vídeos apelativos nas redes sociais
constantemente, com intuito de prevenir que mais pessoas se viciem assim como. O
Ministério do Esporte, por sua vez, poderia criar programas de bolsas que permitissem
jovens carentes treinarem em bons clubes, com a intenção de os fazer rejeitar a ideia do
tráfico. A longo prazo, o Governo federal poderia destinar verba às universidades para
desenvolver pesquisas de tratamentos mais eficazes para os usuários. Por fim, as
prefeituras poderiam construir centros de atendimento psicológico para cuidar do estado
emocional dos brasileiros. Quem sabe, assim, sem consumidor o mercado do
narcotráfico será desestruturado.

Um desafio contemporâneo
É de conhecimento geral que desde os tempos mais remotos os seres vivos procuram
formas de fugir da realidade que os cercam. As drogas são os caminhos mais comuns
para essa necessidade, sejam elas lícitas ou não. Suas consequências podem ser
devastadoras não somente para quem usa, mas para sociedade em geral. Nesse
sentido faz-se preciso uma análise desse hábito nocivo, porém já enraizado, e criar
soluções para combatê-lo.
Em primeiro lugar cabe estabelecer que o mal causado pelas drogas não se restringe
a um lugar ou uma época, e é de suma importância investigar os motivos pelos quais
esse costume se sustenta. A partir do momento que o ser humano passou a viver em
sociedade, problemas surgiram, doenças como ansiedade e depressão e momentos de
estresse por exemplo são um dos principais fatores pela busca do prazer momentâneo
oferecido pelos entorpecentes.
Independentemente das opiniões sobre o tema, é incontestável que o tráfico de
drogas é, hoje, um negócio altamente lucrativo. Devido sua facilidade de compra, muitas
pessoas tornam-se usuárias, trazendo para si e para toda sociedade inúmeros
malefícios. A segregação no espaço urbano é uma grave consequência desse uso, com
ela a violência cresce, aumentando também o índice de assassinatos e instabilidade do
estado.
Dessa forma fica claro que o problema que voga é mais complexo do que aparenta. É
necessário nesse sentido um esforço conjunto para diminuir o problema. Cabe a
Organização Mundial da Saúde que atue junto ao governo criando melhores programas
de reabilitação para os usuários. Além do papel imprescindível da escola e família
quanto a prevenção do uso. E por fim, aos veículos midiáticos reforçar o quão nocivo é
o consumo de tais substâncias e suas consequências para a sociedade. Solucionar a
questão das drogas é um processo longo, mas é necessário seu primeiro grande passo.
Epidemia social
A guerra do ópio, ocorrida no século XIX, é um dos principais registros, no qual se
comprova que o consumo de drogas permeia a história da humanidade. Outrora, já se
podia notar diversos distúrbios sociais, gerados pelo uso indiscriminado de substâncias
tóxicas, que perduram em meio a sociedade. Desse modo, como tal fator histórico
permanece intrinsecamente ligado à realidade do país, surgiu a problemática da
violência urbana atrelada ao tráfico de drogas, a qual se mostra consideravelmente
nociva à vida em grupo.
Em primeiro plano, é indubitável que o ser humano sofre influência daquilo que
ouve e vê. Consoante Adorno, sociólogo que estudou a Indústria Cultural, a mídia cria
esteriótipos que tiram a liberdade de pensamento dos espectadores, forçando imagens,
muitas vezes errôneas, em suas mentes. Então, quando crianças, principalmente mais
pobres, assistem ou leem notícias sobre como a aquisição de certos produtos é o
caminho para a felicidade, tendem a acreditar que o ter é o que define o ser. Portanto,
devido à falta de perspectiva e o crescente número de usuários de drogas ilícitas, o
tráfico se mostra como um meio para uma ascensão social rápida, tendo como efeito
colateral um âmbito extremamente violento, que diminui a expectativa de vida dos
filiados à essa prática criminosa.
Outrossim, é notório que a tentativa de impedir a comercialização de narcóticos é
uma guerra perdida, que vitimiza um número alarmante de militares e civis. Como não
há indícios da erradicação dos vícios, o comércio ilegal de entorpecentes acarreta tanto
em uma perda monetária significativa, a qual poderia ser convertida em impostos
usados para o bem-estar social, quanto na perpetuação do treinamento repressivo da
polícia em detrimento do preventivo. Assim, por meio de um método falho, observa-se
que o Estado brasileiro, ao invés de impedir o caos, fomenta mais a desordem, numa
jornada inversa ao pensamento do Contrato social de Thomas Hobbes.
Torna-se perceptível, por conseguinte, que a violência urbana mesclada com o
tráfico de drogas é fruto da apologia ao consumo e da ultrapassada política de
segurança pública do país. Logo, para reverter esse cenário, o Governo federal deve
investir, juntamente com a descriminalização gradual dos entorpecentes, tanto na
implementação de novos centros de reabilitação, quanto, aliado à esfera estadual do
poder, no aprimoramento policial, com ênfase em aulas sobre os direitos humanos na
formação e acompanhamento psicológico constante. Ademais, a aplicação de
campanhas de abrangência nacional , junto às emissores abertas de tv, que denotem os
malefícios da banalização do consumo são fundamentais. Dessa forma, essa epidemia
social será paulatinamente minimizada.

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