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Em inúmeros filmes hollywoodianos a cultura do tabagismo é retratada por meio de pessoas de

alta classe fumando para diminuir o estresse, após um longo dia no trabalho. Sob essa ótica, essa cultura
vem se transformando ao passar do tempo, e nos dias atuais vem sendo representada pelos novos
dispositivos eletrônicos chamados vapers, muito utilizados por jovens. Assim, o perigo do aumento de
jovens viciados e o incentivo por meio do marketing de grandes empresas de tabaco são os principais
problemas dessa nova invenção eletrônica. Diante disso, é necessário encontrar meios eficazes para
solucionar esse problema.
Em primeiro momento, é importante ressaltar que o consumo de nicotina entre os jovens vem
crescendo cada vez mais. Entretanto, embora a comercialização tenha sido proibida pela a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o fácil acesso traz como problema a incidência na utilização de
nicotina entre pessoas que nunca tiveram contato com o tabaco. Além disso, o fato de os cigarros
eletrônicos terem surgido como moda entre os jovens possibilita que no futuro esses jovens iniciem o
consumo do cigarro tradicional e desenvolvam o hábito do tabagismo.
Em segundo momento, a promessa das grandes empresas quanto aos benefícios desses
dispositivos, colocando-os como meio viável para quem deseja parar de fumar, põe em risco a saúde de
inúmeras pessoas leigas que caem nessas falsas promessas. Porém, essas organizações mascaram os
reais perigos, como por exemplo, inúmeras substâncias toxicas além da nicotina presentes em sua
fórmula química. Sendo assim, a busca incessante por novas formas de entretenimento entre jovens,
tornam o cigarro eletrônico uma porta de entrada para outras drogas.
Portanto, é evidente que o uso do cigarro traz inúmeros riscos à saúde, principalmente à faixas
etárias mais vulneráveis. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Educação em parceria com as
escolas, informem os adolescentes sobre os perigos de tais práticas, por meio de palestras e debates,
afim de conscientizar sobre o uso e minimizar problemas futuros, sendo dever do Estado e da família
cuidarem pela saúde dos mesmos. Ademais, faz-se mister que o Ministério da Justiça, imponha leis que
mitiguem as informações enganosas nas propagandas, com o intuito de reduzir os números de leigos
sobre o assunto. Somente assim, esses problemas diminuirão significativamente.

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