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Historia de Goias

Engenharia Mecânica
Universidade de São Paulo (USP)
96 pag.

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 

 
“Qu a n t o m a ior a dificu lda de
e , t a n t o m a ior o m é r it o
o”.
Pe dr
d o Lu dovico
o

E
Expa nsã o Te rrito ria l do Bra sil

No iníciio, os colon izadores po ort ugueses concent


c raramm - se no lit o
oral com a ext
e ração do o
pau- brasil,
b depoi s no Nordesst e brasileiro
o plant ando a cana de açúcar,
a nesse e período ex
xist iam Ban--
deira s de caça ao o índio para escravizar. Com o pass sar do t em poo, a cana co om eçou a ennt rar em de--
cadên ncia e a pop pulação t ranssferiu- se pa ra o Sudest e.
e A part ir daí
d o Brasil ccom eçou a expandir
e seu
u
t erritt ório, levand o à descobe rt a de ouro em Minas Gerais, Mat o Grosso
G e Go oiá s.

 Sã o vá r ios
i os fa t orr e s qu e le va
a r a m a e ssa
a e x pa n sã o,
o com o a :
* Un iã o I bé r ica 15 580- 1640 – Em 1578 D. Sebast ião m orreu na ba at alha de Alccácer- Quibirr
( Marrrocos) duran nt e um a batt alha cruzad ist a, com is sso o rei da Espanha, Fiilipe I I , assu um e o t rono o
port uguês
u em 15 580. Acaband do com o Trrat ado de To ordesilhas ( esse
e período é conhecido o, lit erat ura,,
com o Sebast ianissm o) e levan ndo à decadê ência do açú úcar no Brasil.
* Cr ia çã
ã o de ga do o - I niciou- see no Nordestt e ( Bahia e Pernam
P buco)) e acom pan nhou o curso o
do rio o São Francisco ( pela g rande quantt idade de pa ast agens natt urais) at é o int erior do Brasil ( ser--
t ão) , levando ao povoam ent o das regiõe es de M.G., M.T.
M e, depoois, Goiás. Obs.: O rio Sã ão Francisco o
t am bém
b é conhe cido com o Rio R dos Curra ais e Velho Chico.
C
* D r ogaa s do Se r t ã o - Os j esuíít as vieram at a é o int eriorr do Brasil a procura de ervas m edi--
cinal.. Eles part iam m geralm entt e do Pará, com c as Desccidas e penett ravam at é o int erior da Am azônia.
* Ba n dee ir ism o - Exxpedições de e bandeirantt es que saia am de SP pa ara o int eriorr do Brasil à
procu ura de ouro ou o cat ivar ín ndios para se erem escrav izados.

Tipos de bandeirass: 
01
 

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
a) Ent rada: Expedição de bandeirant es financiadas com o capit al do governo ( coroa) com int uit o
de encont rar ouro, pedras preciosas ou índios. Esse t ipo de ex pedição foi em m enor núm ero,
pois o governo port uguês não queria ariscar seu capit al sem a cert eza de obt er lucros, pois o
ouro só foi encont rado no século XVI I I , no Brasil.
b) Bandeira: expedição organizada, na m aioria das vezes, com capit al privado, com a finalidade de
encont rar índios, ouro ou pedras preciosas. Esse t ipo de cam panha foi m ais freqüent e, por que a
coroa não t inha nada a perder, e sem pre incent ivava e aut orizava os que quisessem se av ent u-
rar nessa em preit ada.
c) Descidas: Essas expedições vinham do Nort e ( Pará) at é o I nt erior do país ( Sert ão) para capt u-
rar índios e drogas do sert ão para suas aldeias, nas m issões da Am azônia. Geralm ent e, as des-
cidas eram com andadas pelos j esuít as que aproveit avam essas viagens para expandirem o cris-
t ianism o no novo cont inent e, at ravés da cat equização dos índios e lucrarem com a venda das
ervas m edicinais, que só exist iam nos países t ropicais com o o Brasil. Essas ervas m edicinais
( cham adas de Drogas do Sert ão) eram m uit o valorizadas na Europa. Os j esuít as t am bém t i-
nham o cost um e de fazer m apas da região, onde eles passavam , e levando ao conhecim ent o da
região. Esses m apas foram m uit o ut ilizados pelos bandeirant es.
d) Monções: Qualquer t ipo de expedição ( Ent rada, Bandeira ou Descida) , desde que acom panhasse
o curso dos rios, com o cam inho para o sert ão ( int erior) .

G o iá s Ante s da Mine ra ç ã o

Desde o prim eiro século de colonização do Brasil, a região de Goiás foi percorrida pelas
Bandeiras e pelas Descidas; m as só no século XVI I I , com a m ine r a çã o, iniciou- se a ocupação efe-
t iva do t errit ório goiano pelos port ugueses.
A prim eira Bandeira de que se t em not ícia em t erras goianas dat a de 1590- 93, sob o co-
m ando de Dom ingos Luis Grau e Ant ônio Macedo. Depois dest a, várias out ras est iveram em Goiás,
com o:
 Sebast ião Marinho- 1592;
 Dom ingos Rodrigues- 1596- 1600;
 Nicolau Barret o- 1602- 04;
 Belchior Dias Carneiro- 1607;
 Mart ins Rodrigues- 1608- 13;
 André Fernandes- 1613- 15;
 Lázaro da Cost a- 1615- 18;
 Ant ônio Pedr oso de Alvarenga- 1615- 18;
 Francisco Lopes Buenavides- 1665- 66;
 Ant ônio Pais- 1671;
 Sebast ião Pais de Barros e Bart olom eu Bueno da Silva( pai) - 1673;
OBS.: m uit as bandeiras não foram regist radas.

As Descidas 
A prim eira foi coordenada pelo padre Cr ist óvão de Lisboa, em 1625. Depois, vieram :
 * Pe. Luis Filgueira- 1636;
 * Pe. Ant onio Ribeiro e Pe. Ant ônio Vieira- 1653;
 * Pe. Tom é Ribeiro e Francisco Veloso- 1655;
 * Pe. Manuel Nunes- 1659;
 * Pe. Gaspar Misch e I r. João de Alm eida- 1668;
 * Pe. Gonçalo de Vera e I r. Sebast ião Teixeira- 1671;
 * Pe. Raposo- 1674;
 * Pe. Manuel da Mot a e Pe. Jerônim o da Gam a- 1721- 22;
OBS.: nem as bandeiras, nem as descidas, vinham para se fixar na t erra.

Os fatores que motivaram os bandeirantes virem para Goiás 
- Buscar um cam inho por t erra para chegar a Cuiabá ( M.T.) , pois Goiás localizava- se ent re
a região das Minas Gerais e a região das m inas de Cuiabá;
- Crenças populares de que em Goiás haveria ouro ( Goiás fica ent re as regiões m inerado-
ras de M.T. e M.G.) ;
- Mom ent o polít ico favorável( a coroa precisava de novas font es de riquezas) , pois Port ugal
est ava passando por dificuldades econôm icas.

De sc o b e rta do O uro :
02  1693 ,o bandeirant e paulist a Ant ônio Rodrigues Arzão, encont ra ouro Sabará, M.G.;
- Em
- Em 1718 , Pascoal Moreira Cabral descobriu ouro em Cuiabá, M.T.;

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 

- Em 1673 v eio para Goiás um a expediçção chefiada a pelos band deirant es Baart olom eu Buueno da Sil--
va( paai) e Sebastt ião Pais de Barros, esssa bandeira saiu de S.P P. percorrend do vários ca am inhos( rioss
Tiet e , Paranaíba e Tocant ins) . Mas o ourro encont rad do era de po ouco valor( ou uro de t olo) , e com issoo
Bart olom
o eu m orrreu pobr e e desm
d oralizaddo perant e a sociedade m ineradora brasileira.
Depois que várias Bandeiras
B e caça ao ín dio e de m in
de neração perccorreram o solo goiano,,
Bart olom
o eu Buen no da Silva( filho)
f , o Anh hangüera, ( 1670-
1 1740) , João Leit e d da Silva Ort iz e João de e
Abreu u( irm ão de Ort
O iz) condu ziram um a expedição
e paara procurarr ouro na reg gião, com pos st a por:
- 5000 hom ens ( b rancos,negr os e índios,h hom ens livrees e escravoss) ;
- Mul as e cachorrros;
- Um padre e nen nhum a m ulh her ( havia ín dias que for am aprisiona adas no cam m inho) .
Essa exxpedição parrt iu no dia 3 de j ulho de e 1722 e no dia 26 de j u ulho de 1725 5 chegou ass
m arggens do Rio Verm
V elho( Ri o das Cam baúbas)
b próx
x im o à Serra a D’ourada, o onde encont rou um veio o
de ou uro, dando in nício ao povo oam ent o de Goiás.Quan ndo essa exp pedição cheg gou a Goiás só s rest avamm
120 hom ens, o rest r ant e m orrera
o no ca m inho por vários
v m ot ivvos com o: fo m e,doenças,at aques de e
anim ais e índioss, e longos períodos de seca. Assim m que descobriu ouro Bart olom eu fincou um a
cruz(( A Cruz do Anhanguera)
A m arcando a presença do d hom em brr anco e dado o início a collonização dee
Goiáss.
Poucos m eses depo ois da volt a da bandeira , organizou-- , em São Pa aulo, um a nova
n expedi--
ção para
p as m ina
as. Bart olom eu Bueno vo olt ava, a Go iás, com o t ít í ulo de supe
erint endent e das m inas,,
e Ortt iz com o de guarda- m orr.
Ent re 1 722 e 1725 , foram descobert as as j azidas de Sant ’Anna, Ouro Fino, Barra, B Ant a,,
Sant a Rit a, Sant a Cruz, Meia a Pont e, Jara aguá, Corum m bá e Araxá..Com isso, a região auríífera de Goi--
ás paassou a rece ber um gran nde fluxo m ig grat ório.

R ta s e sua s Histó ria


Ro as

As grand es est radas que rasgam m o Brasil esccondem m uiit o m ais ave
ent uras do q ue m ost ram
m
suas placas e sin ais. A cada passo deparram os com um u a paisage m diferent e,, cada encruuzilhada levaa
a reggiões m arcad
das pelas hisst órias do Brrasil. Quem part e de São
o Paulo e se gue pela via
a Anhangüe--
ra, ru
um o a Cam pinas,
p d ant igo Ca m inho para as Minas de Goiás ( ou Cam
percorrre t rechos do C inho doss
Goiasses) .

Abert o em
m 1725 por Bart olom eu Bueno da Silva,S era usaado pelos ba andeirant es que iam ex--
plora r o ouro da região cent ral do Brasi l. Mas esse cam inho t in ha sido t raççado com ob bj et ivos bemm
m ais am biciosos: fazia part e das est rat égias
é de int egração
e e do
om ínio t erritt orial do gov
verno port u--
guês. Era preciso o prot eger ass m inas aurííferas e im pe
edir o avançço dos espan nhóis pelas front
f eiras03
doo
sul. Com
C a abertt ura do Camm inho dos Go oiases, pret endia-
e se art icular
i est rad
das com o o Cam inho do o

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
Viam ão com m a bacia hi drográfica do d rio Paranáá, a fim de fundar
f povooados, vilas e cidades no o eixo
dessas est radas
r e ince
ent ivar a agrricult ura de cana- de- açú úcar. Essa polít
p ica surt i u grandes efeit
e os
na capit ani a de São Pa aulo, durantt e o governo o de Morgad do de Mat euus ( 1765- 17 775 ) . Vilas com o
Cam pinas, Jundiaí e Mo oj i- Mirim for am fundada s; os engen hos de açúcar se m ult ip licaram e as s regi-
ões Sul e Sudest e at ing giram lim it ess próxim os aos
a de hoj e.
H á ou t r a s e stt r a da s da é poca da s ba n de ir a s: a Raposo Tavares,
T a Fernão Dias.... Mas
hoj e seus t raj et os são percorridos em alt a velo ocidade, rev velando apennas fragm en t os de paisa agens.
Suas hist órrias se diluemm e se apaga am a cada curva, a cada a m orro. É p arar e ver o t em po correer.

Po vo a m e nto de
e G o iá s

Apóós a descobe ert a do ouro o deu- se o in


nício do povvoam ent o de
e Goiás pelo os paulist as, est es
t iveram várrios obst ácullos, com o:
 A d ist ância dos grandes ce nt ros urbano os do Sudest e( as vezes as viagens d dem oravam at é 3
m esses) ;
 O desconhecim
d ent o da regiião goiana( m uit as expeddições se perr diam pelo ccam inho) ;
 O despovoam
d en
nt o e a sit ua
ação de isola
am ent o da re
egião;
 A irrregularidade os não são n avegáveis) ;
e dos rios( oss rios goiano
 Os índios host iss que at acavvam as expe dições paulis st as;
 Faltt a de est r ada
as para Goiá ás;
 Seccas e falt a de e alim ent os;

* * Cidade de
d Goiás, sécculo 19, em desenho de
e William Burrchell.,

Em 1726, Bart olomo eu funddou o Arraiaal Nossa Sen nhora de Sa nt ’Anna( ele evada a cat egoria
e
de Vila “ Boa a” em 1739)) e depois ci dade de Goi ás que est av va vinculado o polit icam en
nt e à Capit an
nia de
São Paulo,e est e foi o priim eiro arraia
al goiano e capit
c al de Go
oiás at é 193 33. Encravad da nas m ont anhas
e const ruída a em solo roochoso, a cid dade de Goiá ás, t inha de encant o os casarios
c colo
oniais, cuj os quin-
t ais t erm ina
avam em có rregos de ág gua fresca ( com o rio Ve erm elho ) .
Noss salões da oligarquia,
o h erdeira da r iqueza criad a pela explo oração do ou uro, falava- se
e t an-
t o o francêss quant o porrt uguês, as igrej as const ruídas por escravos
e ( fin
nanciadas pe elos m inerad dores)
ost ent avam m im agens ba arr ocas pint adas
a a ouro,, obra do esc cult or Veiga Valle. Mas o luxo dos liv vros e
sedas im po ort adas convvivia com a desesperanç
d ça de um a cidade onde, nas prim eirras décadas dest e
século, j á não
n se const ruía m ais do o que um a casa por ano , e nas noit es e de luar, o lirism o das sere-
nat as era pont
p uadas peelos gem idoss da febre, provocada
p pe
elos esgot os a céu abertt o.

Esse po vo a m e nto fo i m a rc a do po r q ua tro c a ra c te rístic a s b á sic a s:


 I rreg ular;
 I nst á vel;
 Sem Planej am en t o;
 Rápid do.

m 1727, foi edificada a prim


Em p eira cap
pela goiana: Capela de Sant
S ’Anna, e
erguida por Bart
B o-
lom eu. Em 1743, sob iniciat iva do o ouvidor- geeral de Goiá s, dem oliu- se
s a capela,, e no m esmm o lo-
cal( Praça d o Jardim ) , houve
h a con nst rução da I grej a de Sa
ant ’Anna, a cat edral da cidade de Goiás.
G
04 
Essa at it ude
e do ouvidorr- geral foi j ust
u ificada pello crescim ennt o da popula
ação na regiião.

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História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
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OBRA D E V EI GA V ALE CAPELA D E SAN T´ AN N A D E 1 7 4 3

Zonass de povoame
ento em Goiáss:(Arraiais) 
N A REGI ÃO O SUL
1726 Sa
a n t ’An n a ( V ila Boa ) , h oj e cida de de Goiá s
1729 Sa
a n t a Cr u z
1731 M e ia Pon t e ( Pir
P e n ópolis s) - Ch e gou a dispu t a r com
c Vila Bo
oa a se de do
d Go-
ve
erno
1734 Crr ix á s
1737 Cóór r e go do JaJ r a gu á
1746 Sa
a n t a Lu zia ( Luziâ n ia )
1741 Piila r
1774 Boon fim

N A REGI ÃO N ORTE
1730 Maranhão
1732 Á a s Qu e nt
Águ n es
1734 N a t ivida de
1735 T a ír a s e Sã
Tr ã o José do T Toca n t in s
1736 C ch oe ir a e Sã o Fé lix
Ca
1738 P t o Re a l
Por
1740 A r a ia s e Ca
Ar a va lca n t e
1746 C rm o
Ca
1749 C
Coca l

Esse povvoam ent o fo i m arcado por p um conffront o ent re o Branco( “ colonizador”” ) e índio, é
claro que est e úl t im o sem pre e saía perde endo. Com o a m aioria d as t ribos m o ost rava- se resist
r ent e àss
t ent at
a ivas de dom m inação, fossse com bat e ndo os band deirant es ou evit ando o assédio dos j esuít as, ass
aut orridades decla araram a Gu uerra Just a, ou
o sej a, a gu uerra de extt erm ínio.
Cont ra oss caiapós forram enviada as bandeiras de Sert anism o de Cont rrat o, em que e os bandei--
rant es
e recebiam t erras ou ou uro para ext erm
e inar grup pos indígena as resist ent e s ou quilom bos.
b
Prim eiro fo oi a bandeirra de Ant ôn io Pires de Cam pos, co om seus qui nhent os índ ios bororós,,
que at a acou os ca aiapós pela quant ia de um u a arroba de ouro. Po ouco depois foi a vez de e Manuel de e
Cam posp Bicudo, considerado o um experi ent e explora ador de ouro o e caçador de índios e que cost u--
m ava a despov oar aldeias int e iras.
Mas, som m ent e no fin al do séculoo XVI I I , apó s m uit a resiist ência à cu
ust a de inco ont áveis bai--
xas, os caiapós rem r anescentt es foram a ldeados nas reduções de d D. Maria I e São José é de Mossâ--
m ede es. Essa red uções eram aldeias cria das pelos j esuít e as para reunir os in ndígenas com m o obj et ivoo
de ca at equiza- los.
Durant e a adm inist ra ação da Mett rópole pelo o Marquês d e Pom bal, n no reinado de d D. José I
( 1750 0- 1777) , os j esuít as forram expulso os e o cham ado Regim ent e o das Misssões ( ou Re eduções) foii
anula ado. Com issso, a respon sabilidade p elos assunt os o indígenas passou par a a adm inistt ração leiga.
Foi n om eado um diret or dos povoados in ndígenas e a s reduções foramf elevad
das à condição de vilas.
A polít ica
a pom balina em relação aos indígen as visava pe ersist ir nas t ent at ivas dee conquist arr
pacifiicam ent e oss grupos ind ígenas para explorar su ua m ão- de- obra
o na lavooura. A guerrra som ent e
deve ria ser usada a quando nã ão houvesse out ra alt ern nat iva. É clarro que para a as aut oridad des locais foii
relat i vam ent e fáccil encont ra r argum ent os
o para j ust ificar as m at a anças que cont inuaram m a ocorrer.
Nesse e cont ex t o, a força da espada
e acabbou por im p or o dom íni o do branco o sobre o índ dio( segundo o
Palaccin) , levando o a dizim açãoo do nat ivo de
d várias forrm as, com o::
 Ocupação o das t erras dos índios;
 Escraviza ação dos m a is pacíficos;
 Choques int erm it ent es
e com as t ribos
r indom áveis;
á 05

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
 Aldeeam ent o de pequenos grupos,
g que definhavam
d rapidam ent e no regim e de sem i-
cat iveiro;
i
 Cru
uzam ent os ra aciais, sobreet udo at ravéss dos índios cat ivos;
 Sui cídios colet ivvos ( form a de
d resist ênci a à escravid
dão) ;
 Deggeneração e ext inção do os índios;
 Doeenças t razida as pelos bra ncos;
 Desst ruição do m eio onde elles viviam .

Princ ip
pa is Trib o s

c ia pós – nação
* ca n bravísssim a e m ui t o num erosa a que com seuss at aque
es dificult ou o au-
m ent o da capitc ania. Erram valent ess e guerreiro os. Adm it iam
m o divórcio o e a poligam m ia; cont ava am os
m eses pela as luas. Quan ndo m orria alguém
a da t ribo, faziamm danças e se t ingiam de e negro, dem m ons-
t rando seuss sent im ent os.I o nim igos m ort ais doss xavant es., * x a va n t e s – nação m a ais feroz e num
n e-
rosa. Em bo ora num erossos, andava am dispersoss pelas m att as, ent re o s rios Aragu uaia e Toca ant ins.
Cruéis e rou ubadores, * goyag ze s( de
eu nom e a Goiás)
G – índioos que t inhaam a pele m ais branca que q os
dem ais, vi vendo nas vizinhançass da Serra Dourada, pacíficos( p at ualm
u ent e exxt int os) , * crr ix á s,
* a r a é , * ca
a n oe ir os – nação
n m uit o cruel, guerrreia, e que não n sabia fuugir, resist inddo nos seus com -
bat es at é m orrer. Além m de arco e flecha, usavvam lanças com c pridas, dent
d adas naas ext rem ida ades e
adoravam carne c de cavvalo, que erra seu m ais saboroso aliim ent o, * a pin p a gé , * ca a pe pu x is – nação
indolent e e preguiçosa,, que não pllant ava e só ó vivia da ca aça, pesca e roubos, qu ue faziam de e seus
vizinhos, * x a cr ia bá , * a cr oá , * carão,c * corroá- m irim , * t em em bó, * t apir opé, * caraj á, * j avaé,
* caraj aí, * gradaí, * t essem edu,, * am adu,, * guaia- g uassu, * xerent
x e, * ccarij ó, * ari
ricobé,
* m acam ecrran, * noragu uaj é, * afodig ge, * ot ogé, * gar ahus- a ussu, * guan nayrissu, * g uapindae, * corit i,
* t apaguá, * bororó e * xerent
x e de quá.(
q 35 t ribo
os) .
Con nt udo, a arq queologia no os m ost ra queq a regiãoo de Goiás j á era habitt ada por vollt a de
9.000 ª C. Mas, M em 198 86, cient ist a s e inst it uiçõ ões de pesq uisa de reno om e da Fran nça e dos Es st ados
Unidos se m obilizaram para apoiar ou cont est ar a a t eoria se egundo a qu al o sít io arq queológico encon-
e
t rado no prroj et o Serra Geral, no lim m it e de Goiá s com a Bah hia, m ost rariia sinais de a at ividade hu um ana
bem m ais ant a iga, coisa de há 43 m il anos.
A t ese,
e se com provada,
p serria o suficien nt e para no m ínim o, colo ocar em xe que t odas a s t eo-
rias at é entt ão aceit as sobre
s o povo oam ent o do cont inent e am a ericano e que dão co m o dat a pro ovável
de 15 m il anos a at rás. As populaçõ ões pré- hist óricas
ó do Plaanalt o Cent ral
r eram divvididas em grupos g
bem peque enos, com esst rut ura fam m iliar, que oss cient ist as cham
c am de “ m icroband do” . Eles exp plicam
est a lim it açção populaci onal ( no m áxim o duass ou t rês fam m ílias vivend do j unt as ) ccom o um a decor-
d
rência da fa alt a de t ecn ologia para a const ruçã ão de aldeias s, o que as obrigava a viver nos ab brigos
nat urais. Mesm o assim , havia ocassiões em que e esses band dos se j unt avvam em agrrupam ent os m aio-
res, geralm m ent e nos pe eríodos seco os, quando se s conclui qu ue eles j á e xperim ent avvam algum as a for-
m as de fesst ej os. Tam bém b era noss períodos secos s que es sses indivídu uos m ais se e dist anciava am de
cavernas, para p explora r out ros t ipo os de am bie nt es, com o as a m argens dos gr andess rios, onde exer-
ciam a at iviidade da pessca, caça e colet c a de fru t os e raízes..
No Brasil, no p eríodo da ch hegada dos europeus, havia h aproximm adam ent e 200 m il índ dios, e
no Cent ro- oesto e cerca ded 40 m il na at ivos, j á emm Goiás havi a pert o de 5 m il indivídu uos( índios) . Havia
grupos nôm m ades ( caça ador es, colett ores e usa vam inst rum m ent os lasca ados para cconseguirem m seus
alim ent os) e sedent ário os ( com cerâ âm ica, hort iccult ura, roça dos e cam po os de caça e colet a) .

O PRI MEI RO
R ENCONTR
RO DOS BAN NDEI RANTES
S O POUSO
O NOS GARI MPOS
COM OS
S Í NDI OS

06  Prim e iro G a do na s Te rra s do s G o ya


y ze s

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
Ant ônio Ferraz de Araúj o, o precursor da pecuária goiana, foi o segundo filho do casal Ma-
noel Ferraz de Araúj o ( nat ural da cidade do Port o, Port ugal) e Verônica Dias Leit e. No ano de 1678,
casou- se na Vila Sant ’Ana do Parnahyba ( SP) com Maria Pires Bueno, filha de Bart olom eu Bueno da
Silva( pai) e I sabel Cardoso. Fez part e da hist órica bandeira do cunhado Bart olom eu Bueno da Sil-
va( filho) , o Anhangüera, que no dia 3 de j ulho de 1722 saiu de São Paulo e vagou pelos sert ões
dos goyazes sofrendo t odo t ipo de infort únio durant e t rês anos, t rês m eses e dezoit o dias.
No m ês de j ulho de 1726, Ferraz veio novam ent e acom panhando o cunhado Bart olom eu
em sua segunda incursão às t erras goianas. Porém , ele só chegaria à fut ura t erra de Vila Boa, al-
guns dias depois da chegada da bandeira de Bueno, conduzindo porcos e vacas de leit e, vendidos
lit eralm ent e a peso de ouro( o valor de um a vaca era de duas libras, ou 919 gram as de ouro, e o
porco valia 286 gram as. Essa é a prim eira inform ação hist órica que t em os a respeit o da ent rada de
gado em solo goiano.
Ant ônio Ferraz de Araúj o foi nom eado, em 1728, por Bart olom eu Bueno, para adm inist rar o
Arraial de Sant ’Ana, fut ura Cidade de Goiás. Provavelm ent e Ferraz, insat isfeit o com a perda do
t ít ulo de superint endent e das Minas de Goiás, que ost ent ava o cunhado Bueno, e o seu afast am en-
t o da adm inist ração do Arraial de Sant ’Ana, no ano de 1733, resolve em preender novas avent uras.
Nest e int ent o, funda, em 1734, as m inas de Nat ividade, cidade hoj e localizada no Tocant ins. Por
volt a do ano de 1744, cont rat ado pela adm inist ração das m inas de Goiás, organiza at aque aos
índios caiapós, que foram se refugiar na Capit ania de Mat o Grosso. O local e a dat a do seu faleci-
m ent o infelizm ent e não são conhecidos.
A exploração do ouro goiano e seu reflexo no com port am ent o da pecuária, regist rou t rês
m om ent os dist int os: o apogeu das m inas, de 1725 a 1753, quando a pecuár ia era usada apenas
para m at ar a fom e; a crise na m ineração, de 1753 a 1777, época em que a pecuária passou a ser
um inst rum ent o para dim inuir as calam idades e a decadência do ciclo aurífero, de 1788 a 1822,
fase na qual a pecuária finalm ent e descobriu seu poder econôm ico.
No período do apogeu, a cult ura da pecuária foi alt am ent e cont rolada pelos represent ant es
da coroa por t uguesa, que int erpret avam esse segm ent o econôm ico com o form a de concorrência à
exploração do ouro e cert eza na dim inuição dos dízim os. Além disso, os port ugueses achavam que
a pecuária fom ent ava o cont rabando, principalm ent e pelas picadas que levavam aos currais da
Bahia, inst alados às m ar gens do rio São Francisco( Rio dos Currais) . Vários bandos ( os decret os
eram assinados pelos capit ães- generais da Capit ania de São Paulo, pois som ent e a 8 de novem bro
de 1749, com a posse de Dom Marcos de Noronha, é criada a capit ania de Goiás, desm em brando- a
da j urisdição paulist ana) foram enviadas aos superint endent es das m inas de Goiás, proibindo e
punindo com rigor a ent rada em t erras goianas de pessoas, gêneros alim ent ícios e gado por out ros
cam inhos senão aquele que saía de São Paulo, cont rolado por vários regist ros.
A pecuária nesses anos era m era coadj uvant e da exploração do ouro. Som ent e acont ecia
na m edida necessária para alim ent ar bocas, essas m ais ávidas da fom e pelo m et al am arelo. Sem
cont ar que havia por part e dos próprios m ineradores, um arraigado preconceit o por essa iniciat iva,
que a int erpret avam com o m enos honrosa do que a exploração do ouro, ent endendo- a com o perda
de st at us. as necessidades de am bos os lados m overam m oinhos do preconceit o.
No cont ext o hist órico do século XVI I I dest inava- se a Goiás o papel de região export ador a
de ouro. A agricult ura e a pecuária ( r egiões criadoras de gado: Rio Verde, Jat aí, Morrinhos, Cat a-
lão, Caiapônia e Luziânia) est avam em segundo plano, com verem os nest e docum ent o.

DOCUMENTO 
BANDO: - Pedro Mat hias Sigar, escrivão da superint endência d’est as m inas dos Goyaz,
et c. Cert ifico que em m eu poder e cart ório se acha um bando, que m andou lançar o superint en-
dent e d’est as m inas, prohibindo aos m oradores d’ellas o t er em canaviaes de assucar, fazerem
aguardent e, o qual é do t heor seguint e “ Bart olom eu Bueno da Silva superint endent e e Guarda-
m ór d’est as m inas de Goyaz, n’ellas provedor das fazendas dos defunt os e ausent es, t udo na for-
m a das ordens de S.M.; et c. Porquant o t enho recebido cart a do governador e capit ão- general da
capit ania de S. Paulo e suas m inas, Ant ônio da Silva Caldeira Pim ent el, em qual m e declara que
S.M.” que Deus guarde, por repet idas ordens t em prohibido haver cannas deassucar, engenhocas
e as suas dest ilações de aguas ardent es en m inas, e com especialidade n’est as dos Goy az, por
principiarem de novo, e lhe const ava que m uit os m oradores d’est as m inas t inham em suas roças
e fazendas, m andasse logo queim ar e dest ruir adit a plant a de canna. Pelo que m ando nenhum a
pessoa de qualquer grão e condição que sej a, não t enha em suas roças e fazendas a referida
plant a de canna, e os que t iverem , a dest ruirão e queim arão logo, para que lhes concedo o t em po
de sessent a dias, com a com unicação de que não fazendo, denunciando- se que a t em , provando-
se, pagará a pessoa que com prehendida cem oit avas de ouro, que a aplicar ão para as obras da
m at riz d’espezas da j ust iça, e out rossim será preso na cadeia, donde est ará 30 dias. E para que
ninguém possa allegar ignorância, et c., 13 de j unho de 1732. Bart olom eu Bueno da Silva” . 07 
( “ Ent ret ant o seria inút il que os colonos plant assem m ilho, feij ão e arroz em m aior quant i-
dade do que a necessária para alim ent ar suas fam ílias, pois esses produt os não encont ram com -

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
prador. É a criação de gado que const it ui at ualm ent e a font e de renda m ais segura dos fazendei-
ros de Sant a Luzia ( Luziânia) , m as nem por isso são grandes os lucros obt idos, não só porque
eles precisam dar sal aos anim ais se quiserem conservá- los, m as principalm ent e porque as fazen-
das ficam dist ant es dem ais dos m ercadores que poderiam com pr a- los” ...

Ada pt a do de SAI N T- H I LAI RE, A.) .

Toda força de t rabalho deveria ser dest inada à m ineração, única at ividade valorizada e
com pensat ória, m ot ivando o deslocam ent o desses t r abalhadores das regiões m ais dist ant es do país
para Goiás.
No ent ant o, é j ust am ent e no período da decadência do ouro que a sociedade ruraliza- se
em busca de duas vert ent es econôm icas: a pecuária e a agricult ura. E est as at ividades apareciam
não m ais obj et ivando apenas a subsist ência, m as sim com o ação econôm ica. At é hoj e são um a
font e vit al para o PI B goiano e Goiás é conhecido nacionalm ent e pela força de sua pecuária e agri-
cult ura.
A região nort e da Capit ania de Goiás ant ecedeu a exploração da pecuária em det rim ent o ao
sul. Algum as prem issas j ust ificam t al acont ecim ent o. As m inas de ouro do nort e, apesar de fért eis,
não conseguiam sobrepuj ar em qualidade as lavras do sul. As alt ernat ivas de subsist ência que so-
bravam eram a pecuária e a agricult ura. As t erras não eram boas para o plant io, lem brando que na
época não havia os at uais recursos de correção e revit alização do solo. Port ant o, a opção final era
a pecuária, ainda nos m oldes de subsist ência. Em cont rapart ida, a região sul goiana, dadas à qua-
lidade de suas t erras, t eve com o opção principal a agricult ura, t rilhando o cam inho inverso do nor-
t e.

A m ine ra ç ã o e m G o iá s

A m aior concent ração aurífera em Goiás deu- se em t orno das ser ras dos Pirineus e Doura-
da.O ouro era descobert o por acaso e no início apenas as cam adas de super fície eram exploradas
de várias form as, com o: O ouro era encont rado em veios d’água( regat os) , nos t aboleiros( bancos
de areia) e nas grupiaras( cascalho ralo) . O período m inerador t eve por base t rabalho escravo, e a
Coroa port uguesa t om ou m edidas quant o às j azidas m inerais, t ent ando evit ar o ençam barcam en-
t o( dem arcação) dessas j azidas num a ext ensão superior à capacidade de exploração dos m inerado-
res.
Essa m edida t eve por obj et ivo “ incent ivar o m aior núm ero possível de m ineradores, com
vist as obviam ent e à ext ração de m ais elevadas quant idades do m et al precioso” . As principais j azi-
das foram descobert as em : Sant ’Anna, Ouro Fino, Barra, Ant a, Sant a Rit a, Sant a Cruz, Meia Pont e,
Jaraguá, Corum bá e Araxá. Alem de ouro, Goiás t am bém apresent ava grandes concent rações de
xist o, quart zífero, xist o m icácio( út il na produção do aço) e pedr as preciosas.
A produção de ouro em Goiás não foi uniform e e realizou- se num a curva que t eve seu iní-
cio em 1725,seu apogeu em 1750, e sua decadência j á em 1770. A região m ineradora de Goiás foi
a t erceira em produção de ouro no Brasil( ficando at rás de M.G. e M.T.) , e t eve seu esgot am ent o
rápido,causado por vários fat ores com o:
 O esgot am ent o rápido das m inas;
 A carência de m ão- de- obr a;
 A m á adm inist ração da região;
 Alt os cust os no t ransport es;
 Est radas precárias;
 Longas dist âncias dos grandes cent ros;
 Falt a de alim ent ação;
 As t écnicas rudim ent ares ( e precárias) em pregadas na ext ração do ouro;
 Cont rabando de ouro;
 Falt a de invest im ent os( t odo ouro produzido aqui era levado para a m et rópole) ;
 Excesso, e alt as t axas, de im post os cobrados às populações das regiões auríferas.

Os Impostos Cobrados Em Goiás 
O sist em a de capit ação, inst it uído em 1736,vigorou at é 1751, na t ent at iva de evit ar o con-
t rabando. Esse sist em a consist ia no pagam ent o de um a quant ia por cabeça de escravos possuídos;
a quant ia era fixada por escravo. A part ir de 1751, volt ou- se ao pagam ent o do quint o, que consis-
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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 
t ia na a cobrança dad quint a pa art e de t odo ouro ext raíd do , o qual deveria
d ser leevado às Ca asas de Fun--
dição o de Vila Bo a( inst alada em 1751) e São Félix( inst i alada emm 1754,m aiss t arde t ran sferida para a
Cava lcant e em 1 796) , pois t odo ouro, p ara sair da Capit C ania, d everia ser fu undido em barras,
b t er o
carim m bo da coroa a e um a guia a para exporrt ação.Essas Casas de Fu undição fora m ext int as eme 1807.
Para agra avar sit uação o, o governo o não possuíía um a força a repressiva capaz de co ont er o clim a
de ba andit ism o em m t erras gooianas. Com um pequen no Regim entt o dos Drag ões, que m esm o assim m
consu um ia pert o de
d 2/ 3 da de ebilit ada recceit a do Est ado,
a era im possível
p m od
dificar o clim
m a exist ent e,,
at é porque
p essa pequena forrça repressivva ainda t inh ha out ras funnções, com o a seguranç ça int erna, a
vigilâ ância das froont eiras, o pa at rulham entt o das regiõe es diam ant ífe
eras, o t ranssport e dos quint
q os e at é
a arrrecadação do os im post os. Com t odass essas funç ções, a sit uaação gerada a acabava in nviabilizando o
t raba alho repressi vo. Sem dúvvida, o cont rabandor e a violência era am a t ônica da região.
Além do quint o( 20% % da produçã ão de ouro) e da capit açção( im post o cobrado po or cabeça de e
escra avos) , havia out ros im po ost os com o:
 EN N TRAD AS- sobre
s a circu
ulação das m er cadorias( roupas,
r ferra
agens, sal e at é alim ent os)
o ;
 D Í ZI M OS- sob bre a décim a part e da produção
p ag ropecuária( pois
p o goverrno não queria que a a--
grropecuária se e desenvolve esse m uit o em
e áreas m i neradoras, ficando
f sem ppre em segu undo plano) ;
 PA ASSAGEN S-- sobre o t rân nsit o nos rio
os( isso dificuult ava ainda m ais o t rân sit o para Gooiás) ;
 O FÍ CI OS- sob bre lot ação ded cargos pú úblicos( a prá t ica de com prar
p cargos públicos era a com um em m
t erras
e goianass) ;
 SII ZAS- sobre o com ércio de escravoss( esse im po st o era cobrrado em t od do Brasil, issso levava ao o
auum ent o do cont rabando de escravoss) ;
 FOORO- im postt o pago pelo uso dos t er renos e casa as( espécie d e I PTU) .
Apesar d e t ant os t ribbut os, a crise de arrecad dação er a co onst ant e, priincipalm ent e após a dé--
cada de 1770, com c a decad dência da m ineração go oiana e t am bém
b pela prrat ica da co rr upção doss
fiscai s. A crise na n m ineraçã ão acabou p or levar o goiano g à agrricult ura e a pecuária de e subsist ên--
cia( e st as j á existt iam desde o início da m ineração) , m as as dificu uldades eram m de t oda o rdem . Com -
prava a- se e v endi a- se o est ritt am ent e necessário.
Goiás im port ava o sa al, o ferro, a pólvora e os t ecidos, e export ava a o algodão, o açúcar, a
m arm m elada, os couros
c e o gado. Se o com ércio ext e erno est a va prej udica ado pela difficuldade de e
t ranssport es, pela a falt a de pro odução agr íccola e pela dim d inuição d o ouro, o co om ércio int errno t am bém m
t inha os seus pro oblem as, com m o a falt a de e m oeda parra t roca de m ercadorias,, o baixo po der de com -
pra dosd m oradorres e a econ om ia de sub bsist ência.Tuudo isso con t ribuía para o isolam entt o de Goiás,,
que erae “ t err a dee ninguém ” .

A Esc ra vid
dã o

O DESEMBARQUE DOS
D ESCRAV
VOS

Em Goiá s foi ut ilizad


do, na m ineeração, a m ão- de- obra escrava ind dígena( no in nício) e ne--
gra.NNorm alm ent e,
e a est im at iva de vida út il de um escravo
e nas m inas não ult rapassava a 7 anos dee
t raba
alho. Além do
d m ais, a m á alim ent açção, os m au us t rat os( as vezes os esscravos dorm m iam em pé é
dent ro
r d’água) , as
a arbit rarie dades e os cast
c igos eram a form a usual
u de suj eição do esc cravo, com o
descrrev eu Debreet ...” fazendo pouco exerrcícios, passa a a m ulher quase
q o dia int eiro sentt ada à m oda
a
asiát ica,
i com parrt e superior do corpo incclinada para frent e e apo oiada nos rin
ns; da im obillidade dessaa
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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
posição ressult a um a ad diposidade q ue se m aniffest a pela in chação exce essiva das pa
art es inferio res, o
que visível principalm en nt e nos t orn ozelos...” .
Com m o declínio da m ineraçã ão, os senho ores de escrr avos não t innham m ais ccom o m ant ê-
ê los e
nem recurssos para adq quirir novass peças. Tal fat o levou ao abranda m ent o da e scravidão, via v da
m iscigenaçã ão, fugas, deslocam
d ent o para out ra as regiões, e da com prra da liberda ade. A criação de
gado,nova at ividade e conôm ica, por p suas pró óprias caracct eríst icas le m a um co nt role
evou t am bém
m enos rigo oroso do t ra balho escravvo. Port ant o,quando
o foi assinado a áurea, em 1888, quase não
havia escra avos, para serem liberrt os, em Go oiás. Um do os m aiores redut os de e escravos fugit
f i-
vos( 1736) em e Goiás é a pequena cidade c de Pi lar de Goiáss, que foi t om m bada pelo Pat rim ônio Hist ó-
rico e Art ístt ico Naciona l em 1954.

G o iá s De ntro d o Siste m a C o lo nia l

No cont ext o hisst órico, desdde a descob bert a das m inas,


i Goiás pert encia à Capit ania d e São
Paulo. As in nsat isfaçõess adm inist ratt ivas exist ia m , foram as s câm aras que q se m aniifest aram em m pri-
m eira linha a cont ra os Capit ães Ge ener ais, rep resent ant es diret os da m et rópole. Tam bém ha avia o
descaso co m os proble em as goiano os, principalm m ent e após a decadênccia da m inerração, levou a al-
gum as revo olt as nesse período.
p
Em 1821, ocorrreu no nort e de Goiás o prim eiro m ovim ent o separat ist a, com andado o pelo
padre Luiz Bart olom eu Márquez, qu ue est abelecceu um gove erno provisó rio na provín ncia de Cava alcan-
t e ( t al insu rreição foi reprim
r ida po
or D. Pedro I ) . Esse m ovim o ent o foii frut o da in sat isfação g erada
pelos pouco os benefícioos recebidos e t am bém pela chegad da de lídere es sulist as ddescont ent es s com
governo ce nt ral no norrt e do Est ado o. Apesar de e o m ovim en nt o separat isst a do nort e de Goiás t er e fra-
cassado, co ont inuou vivvo o ideal at é a criação do Est ado do d Tocant inss, em 1988. Mas esses m ovi-
m ent os não o eram ricos em sent im ent e os nacion nalist as, era do clero que e se sent iam m lesados em m seus
int eresses.
As conspiraçõe s foram den nunciadas e seus princi pais im plica dos receberram com o ca ast igo
deport ação para além de 50 légua as da capit a l de Goiás. Os grupos l ocais,com d diferent es idé éias e
com os m esm e os obj et ivos
i – o pod der, ent rara m novam en nt e em choq ue. Houve a at é m esm o quem
falasse em ideal repub blicano. No ente ant o, a sit s uação foi dom inada por p conchav os polít icos ent re
fam ílias rica as e influentt es de Goiáss e Meia Pon nt e, sem pre coer ent es co om a ordem const it uída , des-
de que ela lhes oferece sse a direçã o da fut ura Província.
Apóós vários cho oques adm in nist rat ivos, Goiás
G conseg guiu sua ind dependência no dia 9 de e m aio
de 1748 re alizada por D. João V ( que q passou a ser valida em 1749) , influenciado o pela Guerrra dos
Em boabas( 1708- 09) ,t endoe com o prim eiro go vernador, enviadoe de S.P.,
S D. Maarcos de No ronha
” Conde doss Arcos” , ex-- governador de Pernam buco. b O Gov ernador era responsáve l pela adm in nist ra-
ção, pela aplicação
a dass leis e pelo o com ando do d ex ércit o. A j ust iça ficcava a carg o do Ouvido or e a
arrecadação o dos im postt os sob respponsabilidade e do I nt endeent e.
As prim eiras m edidas de Marcos de No oronha foram m : Rest rição para cont err despesas d as j a-
zidas que est e avam em decadência, subst it uição o da capit açãão pelo quin t o, cobradoss nas nov as casas
de fundição o const ruída s em Vila Boa e São Fé élix. Além d isso, com o form f a de coom bat er o co ont ra-
bando, t am m bém expulso ou os ourivees de Vila Bo oa.
Os sucessores de D. Marco os de Noronh ha, t ant o Jos
sé Xavier Bo ot elho Távorra quant o Jo oão de
Manuel de Melo, pouco o fizeram pa ara m elhora ar a sit uação o da capit an nia. Est e últt im o t ent ou , sem
sucesso, att ivar a naveg gação dos r ios Araguaia a e Tocant in s. José de Alm A eida Vascconcelos, o barão
de Mossâm edes, assum m iu o govern no em 1772 e pr eocupo u- se em estt im ular o de senvolvim en nt o de
10 ras at iviidades na caapit ania, t aiss com o a aggricult ura e a pecuária. Mais t arde, governou Luuís da
out

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
Cunha Meneses, que conseguiu abrir a navegação do Araguaia, m elhorando, ainda que pouco, a
com unicação de Goiás com out ras capit anias.
A decadência da m ineração reflet iu- se no esvaziam ent o dos núcleos urbanos, dispersando
a população, part e dela r et ornando paras as capit anias de origem , para o lit oral, onde era m ais
fácil garant ir os m eios de sobrevivência. Os que ficavam t inham a alt ernat iva de t ent ar a sort e em
busca de novas j azidas ou em out ras at ividades, sendo que cr esciam rapidam ent e em im port ância
a agricult ura e a pecuária, que t am bém at raíam int eressados de out ras regiões. Com a pecuária,
novos arraiais surgiram , ent re eles Curralinho( at ual I t aberaí) , Cam po Alegre( pouso de t ropeiros –
Os vendeiros de beira de est rada forneciam provisões e pouso para os t ropeiros. Muit os arraiais se
form avam em t orno desses est abelecim ent os. - - ) , I pam eri, Cat alão, Posse, Port o Real e out ros.
At é 1809, havia em Goiás apenas um a ouvidoria ( OUVI DOR: no período colonial, o j uiz
post o pelos donat ários ou ant igo m agist rado com as funções do at ual j uiz) , ou sej a, um a com arca.
Som ent e desse ano em diant e é que passaram a ser duas: um a para o nort e e out ra para sul. O
provedor, im port ant e funcionário real present e em t odas as capit anias, em Goiás, acum ulava t am -
bém a função de diret or geral dos índios, criada em 1774.
Na passagem do século XVI I I para o XI X, Goiás perdeu t errit órios para o Mar anhão, Minas
Gerais( as t er ras de Araxá e Desem boque, que hoj e fazem part e do Triângulo Mineiro) e Mat o Gros-
so, que pret endia receber as t erras ent re o Araguaia e o Rio das Mort es, além de áreas na região
do Rio Pardo, de Coxim e de Sant ana do Paranaíba.

A sociedade colonial goiana 
A população era m uit o variada, t ant o et nicam ent e com o em sua condição socioeconôm ica,
ou sej a, classe alt a e classe baixa ( ... “ Pode- se m elhor const at ar o luxo dos vest uários aos dom in-
gos e dias sant ificados, quando t odos exibem o que de m ais poderoso t êm . Nesses dias, vêem - se
freios de cavalos e est ribos de prat a, sendo o anim al cobert o com um a m ant a de pele de onça. Os
brancos apar ecem usualm ent e com uniform e, dist inção à qual quase t odos t êm direit o por ocupa-
rem post os na Guarda Nacional. No m odo de viver, t udo com o ant igam ent e. Em regra, a riqueza
era acum ulada por indivíduos isolados, que depois viviam regaladam ent e, m as para cada um des-
ses, podiam - se cont ar cinqüent a m endigos ent re o povo” ... Adapt ado de POHL, J. E. ) . Na falt a de
m ulheres brancas, a união com as índias era cost um e predom inant e, geralm ent e não- oficializado.
O núm ero de escravos africanos era bast ant e superior ao núm ero de hom ens livres. Est es,
por sua vez, eram m est iços, m am elucos e m ulat os( ...” Eles se vest em com t ecidos grosseiros de
algodão ou lã, fabricados em casa. Não há hom em que não desej e t er um t raj e apropriado para os
dias de fest as, nem m ulher que não queira t er um vest ido de boa qualidade, um colar, um par de
brincos, um a de lã, um chapéu de felt ro. Tais m ercadorias não são encont radas nas pouquíssim as
e m al providas loj as que ainda exist em em Sant a Luzia, m as o pouco dinheiro que ainda circula é
gast o em out ras regiões. Alguns agricult ores est ão t ão em pobr ecidos que passam m eses com endo
alim ent os sem sal; quando o vigário aparece par a confessar as m ulheres de um a m esm a fam ília,
vão se apresent ando, um a por um a, usando o m esm o vest ido” ... Adapt ado de SAI NT- HI LAI RE, A.) .
Provenient e de diversas r egiões do Br asil, avent ureiros at rás de m inas, com erciant es ines-
crupulosos, procurando enriquecim ent o fácil ( e eram os que m ais o conseguiam ) , negociant es con-
t rabandist as, t ropeiros e at é alguns port ugueses vindos da Met rópole.
Muit os crim inosos procurados refugiavam - se nos arraiais goianos para fugir da Just i-
ça( “ Goiás era t erra de ninguém ” ) , m ais present e na área lit orânea e nas vilas m ineiras m ais bem
est rut uradas.Tudo cont ribuía para o isolam ent o de Goiás. O t ransport e das t r opas do Rio de Janeiro
era oneroso, devido às dist âncias, ao t em po gast o e à perda de produt os ao longo da viagem ; t en-
t ou- se a navegação para m inim izar problem a, m as de novo a dist ância era um grande problem a,
além dos at aques indígenas, do t em po gast o nas viagens causado pelo isolam ent o de Goiás e dos
gast os com pessoal. I sso result ou no crescim ent o da violência e do sent im ent o de insegurança.
Além da violência, que era um a const ant e na vida dos goianos, as doenças ceifavam m ilha-
res de vida de t em pos em t em pos. Eram com uns as epidem ias de varíola e as febres que dificil-
m ent e poupavam algum dos que eram por elas acom et idos. Nem m esm o o invest im ent o de capit al
ext erno no final do século XI X, garant iu o êxit o do com ércio pelos rios Araguaia e Tocant ins.Por
t udo isso Goiás est ava condenado ao isolam ent o. Várias foram as conseqüências para Goiás com a
crise do set or m inerat ório, assim relat adas por Palacin:
 Dim inuição da im port ação e do com ércio ext erno;
 Menos rendim ent o dos im post os;
 Dim inuição da m ão- de- obra escrava( pelo seu alt o cust o) ;
 Est reit am ent o do com ércio int erno, det erm inando a subsist ência;
 Esvaziam ent o dos cent ros urbanos e ruralização;
 Em pobrecim ent o e isolam ent o cult ural;
Tra nsiç ã o da Ec o no m ia Mine ra tó ria pa ra a Ag ro pe c uá ria
11 

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É um período de t ransição, t ant o do pont o de vist a econôm ico - da m ineração para a agrope-
cuária - quant o do pont o de vist a polít ico – passagem do sist em a colonial para o sist em a im perial.
Cont udo, m ant êm - se as est rut uras da sociedade goiana. Esse m om ent o de t r ansição, com t odas as
suas incert ezas, relat adas pelos viaj ant es, deixa algum as im pressões com uns sobre Goiás nas pri-
m eiras décadas do século XI X, com o:
 Precárias condições das vias de com unicação e infra- est rut ura para os viaj ant es;
 Longas dist âncias;
 Crise no abast ecim ent o de víveres;
 Despovoam ent o da região, com um processo de ruralização;
 Escassez de m ão- de- obra;
 Com ércio de pequeno port e e est agnado;
 Pecuária com o principal at ividade de ex port ação.

I st o post o, podem os concluir que “ ... Goiás, na prim eira m et ade do século XI X, é t erra em
que vivem populações abandonadas, isoladas e ilet radas, m ant idas à m argem da civilização capit a-
list a” . A crise do ouro fez com que Goiás regredisse a um a econom ia de subsist ência, com a agri-
cult ura e a pecuária. A est rut ura social goiana dessa época apresent ava- se bem definida: a elit e,
form ada por grandes fazendeiros, alt os funcionários da Coroa e alguns ricos com erciant es; os ho-
m ens livres, com o pequenos propriet ários e pequenos com erciant es, vaqueiros, sapat eiros, ent re
out ros; e os pobres – m ulat os, negros livres, avent ureiros, fugit ivos, m endigos –, est es sim , a
m aioria da população.
O núm ero de escravos era m uit o m aior do que o núm ero de pobres, porém eles eram con-
siderados m ercadorias, e não com o pessoa( na época da Lei Áurea, em 1888, a quant idade de es-
cravos era m uit o pequena e ela quase não afet ou a sociedade goiana) . Nessa sociedade, segundo
docum ent os da época, as pessoas que t inham algum est udo eram um a m inoria insignificant e( m as
as que er am est udadas t inham um cert o privilégio e eram cham adas de “ dout ores” ) . A sit uação era
t ão crít ica que em 1810, por exem plo, exist iam apenas 14 professores em t oda a Capit ania de Goi-
ás, sendo que t rês em Vila Boa, dois em Meia Pont e e os dem ais dispersos pelas vilas goianas.
Havia um a única livraria em t oda a Capit ania, inst alada em Meia Pont e.
E o papel das m ulheres nessa sociedade, era de ser sem pre dom inadas pelos hom ens. Vi-
viam prat icam ent e confinadas às suas casas e durant e o dia só se viam hom ens nas ruas. Com o as
m ulheres não recebiam educação, sua conversa er a desprovida de encant o. Eram inibidas e est úpi-
das, e se achavam prat icam ent e reduzidas ao papel de fêm eas para os hom ens.
Geralm ent e os casam ent os eram arranj ados, e as m ulheres eram sem pre m ais j ovens do
que os hom ens, ou sej a, ainda crianças. Era freqüent e que, além da própria esposa, os hom ens da
época t ivessem am ant es e filhos com elas. Est es filhos eram os “ bast ardos” , e ficavam à m argem
da sociedade, e quase sem pre, não eram reconhecidos pelos pais.

Te nta tiva s g o ve rna m e nta is de m e lho ra r a e c o no m ia de G o iá s

Com o m edidas salvadoras, o Príncipe Regent e – D. João, t endo em vist a seus obj et ivos
m ercant ilist as, passou a incent ivar a agricult ura, a pecuária, o com ércio e a navegação dos rios.
a) Foi concebida isenção dos dízim os por espaço de t em po de dez anos aos lavradores que, nas
m argens dos rios Tocant ins, Araguaia e Maranhão fundassem est abelecim ent os agrícolas;
b) Deu- se especial ênfase a cat equese e civilização do gent io com int eresse em aproveit ar a
m ão- de- obra dos índios na agricult ura;
c) Criação dos presídios às m argens dos rios com os seguint es obj et ivos: prot eger o com ércio,
auxiliar a navegação e apr oveit ar o t rabalho dos nat ivos para cult ivar a t erra;
d) I ncrem ent ou- se a navegação do Araguaia e Tocant ins;
e) Revogou- se o alvará de 5 de Janeiro de 1785 que proibia e ext inguia fábricas e m anufat uras
em t oda a colônia. Est a revolução foi seguida de est ím ulos a agricult ura do algodão e à criação
de fábricas de t ecer.
Ainda na prim eira m et ade do século XI X, os cam inhos para os sert ões de Goiás t am bém
eram enfrent ados com gr andes riscos e dificuldades pelos com erciant es m ineiros de gado. As rot as
e as áreas de criação de gado em Minas Gerais haviam se m odificado no século XI X. Por volt a da
década de 1820, segundo inform ações da pr esidência da província, novos pecuarist as haviam se
est abelecido em Uberaba e no Prat a, na região do Triângulo m ineiro. Post eriorm ent e, esses m uni-
cípios viriam a se t ornar os principais cent ros criat órios de Minas, além de com pradores de anim ais
do sert ão m ineiro, do Mat o Grosso e de Goiás.
O com ercio de gado procedent e de Goiás se desenv olveu a part ir de m eados do século XI X,
12 
alcançando um grande volum e para o período. Esse gado era export ado, o dest ino principal eram
os m ercados flum inenses e os abat edouros do Rio de Janeiro, para o abast ecim ent o dessa cidade e
out ras regiões do Sudest e.

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O president e da câm ara da vila de Oliveira, Vigilat o José Bernades, que fora um dos m ais
im port ant es m archant es m ineiros, narrou com o um a avent ura a sua prim eira t ent at iva de com erci-
alizar o gado daquelas pr ovíncias vizinhas no ano de 1847. A sua t ropa t eve de enfrent ar péssim os
cam inhos e abrir picadas( roçados no m eio do m at o) em regiões inóspit as, t em endo a am eaça dos
índios da t ribo dos coroados( índios que usavam coroas de plum as) , a pest e bovina e a falt a de
víveres ao longo do t raj et o( ent re Minas e Goiás) .
A região Cent ro- Oest e( na época form ada pelas pr ovíncias de Goiás e Mat o Grosso) , em
1872, m ost rava- se ainda pouco povoada, com port ando apenas 2,2% da população brasileira, com
um cont ingent e escasso de escravos, correspondent e a 7,8% dos seus habit ant es( Goiás era m enos
da m et ade desses dados) . Após o declínio das at ividades m ineradoras em fins do século XVI I I , a
reconexão dessa área( sudest e goiano) à econom ia do Sudest e do Brasil se fez por m eio da agricul-
t ura de alim ent os e a pecuária, que se assent aram principalm ent e no t rabalho livre não assalaria-
do( parceiros e m eeiros) . A pequena lavoura de carát er cam ponês, cult ivada com o t rabalho fam ili-
ar, conviveu com a agropecuária, que em pregava agregados e cam aradas – t rabalhadores que
recebiam com o rem uneração a cessão de lot es de t erras para ret irarem sua aut o- subsist ência –
bem com o a pecuária, baseada no “ sist em a de quart a” , o qual rem unerava o vaqueiro com a quar-
t a part e das crias do rebanho de houvesse cuidado.
O avanço da pecuária ext ensiva, volt ada para o m ercado do Sudest e, cont ribuiu para a rá-
pida ocupação do sul de Goiás, que passou a concent rar m ais da m et ade da população da província
em 1872. A m ont agem dessa pecuária m ercant il goiana, foi prom ovida pelo deslocam ent o de capi-
t ais( oriundos do café) e fam ílias de Minas e São Paulo, desde o início do século XI X, com a ocupa-
ção t errit orial por grandes unidades pecuarist as( coronéis) .
As condições sócio- econôm icas do Brasil não possibilit aram um a ação adm inist rat iva sat is-
fat ória em Goiás, durant e os séculos XVI I I e XI X. A polít ica goiana, por out ra part e, era dirigida por
President es im post os pelo poder cent r al( Capit al) . Som ent e no fim do Segundo Reinado( séc. XI X ) ,
é que a adm inist ração de Goiás passou a ser com andada por polít icos( fam ílias de coronéis) lo-
cais: Rodrigues, Jardins, Fleury, Bulhões e Caiados.

Pa no ra m a C ultura l

A educação form al( desligada da igrej a) , no século XI X em Goiás inexist ia. Em 1830 é cria-
do o prim eiro j ornal goiano, “ A MATUTI NA MEI APONTENSE” . Em 1846 cria- se o Liceu de Goiás,
onde o ensino secundário deu seus prim eiros passos. As fam ílias m ais ricas faziam seus est udos
em Minas Gerais ou São Paulo.

A Re púb lic a e m G o iá s

Goiás acom panhou os m ovim ent os liberais, no Brasil durant e e século XI X, a abolição da
escravidão não afet ou a vida econôm ica da Província. Pois o núm ero de escr avos era m uit o peque-
no em com paração a out ras regiões do Brasil. Após a decadência da m ineração goiana a escravidão
foi sendo subst it uída, gradat ivam ent e, pela prát ica do t rabalho de parceiros e m eeiros, dim inuindo
progressivam ent e o cat ivo goiano.
A fidelidade part idária e a firm eza de convicção de Guim arães Nat al eram , realm ent e ex-
cepcionais para a época, pois, na polít ica part idária de Goiás a figura usual era o cam aleão, ou
sej a, adapt ar - se ao gover no cent ral. Guim arães fez renascer o Jornal Bocayuva fundado por Manu-
el Alves de Cast ro at ravés do qual bat alhou pela divulgação de seus ideais, na época denom inados
subversivos, cont rários aos ideais republicanos. Em 1887 fundou o Brazil Federal com os m esm os
obj et ivos. Tinha com o lem a: “ Quant o pior m elhor” . Em Goiás as idéias republicanas não encont ra-
ram m uit o apoio. Na capit al exist am apenas 20 republicanos, no int erior só exist ia um Clube Repu-
blicano em Form osa, originado de rixas no seio do Part ido Conservador em 1888.
A not ícia da proclam ação só chegou aqui a 28 de novem bro, confirm ada pelo Correio Oficial
a 1 o de dezem bro. Era president e do nosso Est ado o Dr. Eduardo August o Mont adon. Guim arães
Nat al foi aclam ado President e do Est ado na Praça Pública. Nessa ocasião ele m esm o sugeriu um a
j unt a, que assim se com punha: Joaquim Xavier Guim arães Nat al, José Joaquim de Souza e Maj or
Eugênio August o de Melo. Em conseqüência surgiram quest ões adm inist rat ivas e polít icas. O povo
cont inuava esquecido e usado por hábeis polít icos. É bom lem brar que Guim arães Nat al é cunhado
dos Bulhões e logicam ent e cont inuava t udo na m esm a.
Após a Proclam ação da República, Goiás t eve duas Const it uições: a dos Bulhões e a 13  dos
Fleury. Após renúncia de Deodoro pr evaleceu a Const it uição de 1 o de j ulho de 1891, que era a
Const it uição dos Bulhões, apoiados por Floriano Peixot o. A t ransform ação do regim e m onárquico

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em republicano ocorreu sem grandes dificuldades,m as a adm inist ração foi subst it uída pelo poder
local( coroneis) . Os Bulhões, dirigent es do part ido liberal após o 15 de novem bro, apoiados pelos
republicanos, t ornaram - se os donos do poder em Goiás.

Fe lix de Bulhõ e s, o C a stro Alve s G o ia no

As sociedades abolicionist as de Goiás t ornaram m aior im pulso na últ im a década de 70


( século XI X) .A Lei Áurea não encont rou nenhum negro cat ivo na cidade de Goiás. A not ícia da
abolição chegou no dia 31 de m aio. Não causou surpresa porque a m uit o era esperada. A Lei
libert ou em t oda a Província goiana aproxim adam ent e 4.000 escravos, segundo o hist oriador Luis
Palacin. Núm ero insignificant e para um a população que j á alcançava a cifra superior a 200.000
habit at es. Pelo expost o, vim os que a abolição em Goiás não deve t er afet ado a econom ia
agropast oril.

Tra nsiç ã o do Re g im e de G o ve rno e m G o iá s

Os efeit os do 15 de novem bro em Goiás prenderam - se às quest ões adm inist rat ivas e polí-
t icas. Os fat ores sócio- econôm icos e cult urais não sofreram abalos: o libert o cont inuou flut uant e
cam inhando para o m arginalism o social; as elit es dom inant es cont inuaram as m esm as; não ocor-
reu a im igração européia; os lat ifúndios cont inuaram im produt ivos, áreas im ensas ainda por povo-
ar e explorar; ocorria a decadência econôm ica, sem se pensar em m odificar a est rut ura de produ-
ção; a pecuária e a agricult ura eram deficit árias; a educação est ava em est ado em brionário; o povo
esquecido em suas necessidades, m as usado pelos hábeis polít icos, que baixavam vários decret os
em seu nom e.

C rise s Po lític a s e Elite s Do m ina nte s – Bulhõ e s e Ja rdim C a ia do

Os Bulhões cont inuaram donos do poder com o na fase na qual ascendiam os liberais na
área nacional. Agora, com m aior m argem de m ando, graças á aut onom ia do Est ado oferecida pelo
novo regim e — Federação. Com o Marechal de Ferro ( Floriano Peixot o) no poder cent ral, os
Bulhões consolidaram seu dom ínio na polít ica de Goiás. O grande líder dest a oligarquia foi José
Leopoldo.
No ent ant o, em 1908, em decorr ência da sucessão senat orial, Goiás viveu clim a de
int ranqüilidade polít ica, desaguando num a revolução( 1909) .Nest a lut a saíram vit oriosos, m ais um a
vez, os Bulhões, a est a alt ura apoiados por Eugênio Jardim e Ant ônio Ram os Caiado, que
post eriorm ent e, se t ornaram fort es com o polít icos não só na área regional com o na nacional.
Foram desent endim ent os ent re o grupo bulhônico e os Jardim Caiado e o apoio da polít ica
de Herm es da Fonseca a est es, que levaram a oligarquia dos Bulhões à derrocada. A part ir de
1912, a elit e dom inant e na polít ica goiana, vai ser a dos Jardim Caiado, popularm ent e conhecido
por Caiadism o. No seu início os docum ent os regist ram “ polít ica Eugenist a” . A polít ica de Herm es da
Fonseca denom inou- se: “ Polít ica de Salvação” , consist ia em depor os grupos dom inant es em vários
est ados, revest indo de poderes polít icos elem ent os de farda( CORONEI S) .
Em Goiás, na disput a do poder polít ico o Coronel reform ado Eugênio Jardim , que, por ser
cunhado dos Caiados, dividiu com eles o m andonism o est adual. Após sua m ort e, Ant ônio Ram os
Caiado ( Tot ó Caiado) t ornou- se o verdadeiro chefe polít ico de Goiás at é 1917, depois ele foi
subst it uído por Eugênio Caiado, que governou at é 1930 .Seus cont em porâneos afirm am que dirigiu
Goiás com o se fora um a grande fazenda de sua propriedade. Som ent e foi afast ado do poder
quando o m ovim ent o renovador de 1930 t ornou- se vit orioso. Em Goiás, seu grande oposit or foi o
m édico Pedro Ludovico Teixeira.

G o iá s Ante s da Re vo luç ã o de 30 e Estra da de Fe rro

As t rês prim eiras décadas do século XX não m odificam subst ancialm ent e a sit uação a que
Goiás regredira com o conseqüência de decadência da m ineração no fim do século XVI I I .
Cont inuava sendo um Est ado isolado, pouco povoado, quase int egralm ent e rural.
Com o propósit o de dot ar o est ado de Goiás de reais condições de t ransport e ferroviário,
visando
14  int egrá- lo ao rest o do Brasil, surge em 1873 um decret o do governo I m perial para que t al
sit uação fosse concret izada. Dessa m aneira, o ent ão president e da província goiana Ant ero Cícero
de Assis foi aut orizado a cont rat ar a const rução de um a est rada de ferro para ligar a cidade de
Goiás, ora capit al de Goiás, à m argem do rio Verm elho, part indo da est rada de ferro Mogiana, em
Minas Gerais.

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A const rução da Est ra de Ferro foi o prim eiro passo na urbanização e na expansão do
capit alism o em Goiás no início do século XX. Em 1886 a Est rada de Ferro Mogiana chegou at é
Araguari ( MG) . Os t rabalhos da const rução da da Est rada de Ferro de Goiás t iveram início no
com eço do século XX. Já em 1912 chegavam à cidade goiana de Goiandira ( onde foi inaugurada
em 1913) .
At é o ano de 1952, a ferrovia percorria com seus t rilhos, aproxim adam ent e, 480
quilôm et ros, chegando ao seu pont o m ais dist ant e em Goiânia. No t ot al, 30 est ações à est rada,
onde se dest acavam as de: Araguari, Am anhece, Ararapira, Anhanguera, Goiandira ( pont o de
ligação com a rede m ineira) , I pam eri, Roncador, Pires do Rio, Engenho Balduíno, Vianópolis,
Leopoldo de Bulhões e Goiânia.
At ualm ent e, o t errit ório goiano é servido por 685 Km de t rilhos, pert encent es à Ferrvia
Cent ro- At lant ica, subsidiária da Cvrd e sucessora da ant iga Est rada de Ferro de Goiás e da RFF.
Essa em presa ferroviária percorre com seus t rilhos a região sudest e do Est ado, passando por
Cat alão, I pam eri, Leopoldo de Bulhões, chegando at é Anápolis ( Port o Seco) , Senador Canedo e
indo at é a Capit al Federal. A Cent ro- At lant ica prom ove o escoam ent o de boa part e da produção
goiana ( soj a, álcool, acúcar e açucar) .

Re g im e Pro prie da de : C la sse s So c ia is

I nexist ia um a classe de pequenos propriet ários dedicados à lavoura ou à pecuária. Em t odo


o est ado encont ram os as propriedades em m ãos de poucas fam ílias aparent adas ent re si. Dent ro
dessa grande propriedade, t rabalhavam e viviam seus dependent es; sit iant es, vaqueiros, m eeiros,
cam aradas, j agunços, et c., num sist em a pat riarcal, herdado do período colonial. A diferença m ais
profunda encont rava- se no prest ígio e no poder. Não exist indo um a econom ia m onet ária
regulam ent ada pelo poder cent ral. Trabalhar para alguém não significava sim plesm ent e um
cont rat o de serviço prest ado e salário recebido, era principalm ent e o est abelecim ent o de um laço
pessoal, de confiança m út ua e de dependência pessoal.
O em pregado t om ava- se assim “ hom em do pat rão” , num sent ido real, em bora sem o
form alism o e sem a ideologia do ant igo feudalism o. Quase poderíam os dizer que o governo só
exercia sua j urisdição na capit al; os coronéis, o vigário e o j uiz ( est e últ im o m ais dependent e do
governo) eram m ant enedores da ordem social. As dist âncias, a pobreza de m eios econôm icos, a
carência de um corpo de funcionários adequado, são as causas pr incipais dest e enfraquecim ent o do
poder cent ral do Est ado.

A Re vo luç ã o de 30 e a C o nstruç ã o de G o iâ nia

A Revolução de 30 em bora sem raízes próprias em Goiás, t eve um a significação profunda


para o Est ado. É o m arco de um a nova et apa hist órica para o Est ado. Est a t ransform ação não se
operou, im ediat am ent e, no cam po social, m as abalou o cam po polít ico drast icam ent e ( fim do caia-
dism o e início do ludoviquism o) . Não foi popular nem sequer um a revolução de m inorias com obj e-
t ivos sociais. A consciência social não havia at ingido t al pont o e falt ava organização de classe. Foi
feit a por grupos het erogêneas da classe dom inant e descont ent e ( MG e RS) , de m ilit ares ( grupo
t enent ist a) e das classes m édias, sem um a ideologia det erm inada e coerent e, aglut inados por sua
repulsa à ordem polít ica est abelecida na República Oligárquica.
A Revolução não provocou nenhum a m udança social. Mas sem dúvida t rouxe um a renova-
ção polít ica, com t ransform ações profundas e decisivas no est ilo de gov erno. O governo passou a
propor com o obj et ivo prim ordial o desenvolvim ent o do Est ado de Goiás, que foi m arcado pela
const rução de Goiânia.
O principal obj et ivo do governo provisório de Get úlio Vargas ( 1930- 34) foi o esfacelam ent o
do poder local dos coronéis e o fort alecim ent o do Est ado Nacional. A const rução de Goiânia, pelas
energias que m obilizou, pela abert ura de vias de com unicação que a acom panharam o
crescim ent o, e pela divulgação do Est ado no país. E isso foi o pont o de part ida dessa nova et apa
hist órica.
A part icipação efet iva de Goiás na Revolução lim it ou- se à ação pessoal do Dr. Pedr o
Ludovico Teixeira. Pedro L. Teixeira nasceu na cidade de Goiás( encravada nas encost as da Serra
Dourada e dos m orros São Francisco, Laj es e Cant agalo, a Cidade de Goiás, ant iga Vila boa, resist e
à m em ória do t em po, m ost rando aos olhos de hoj e suas bicent enárias calçadas de pedras e casas
coloniais de parede- m eia, naquela solidariedade que se est ende aos fundos dos pom ares, sem pre
alim ent ados por becos ancest rais) , ent ão capit al do est ado de Goiás, em 23 de out ubro de 1891, 15 
filho do m édico João Teixeira Álvares e de Josefina Ludovico de Alm eida. Cursou o 2 grau no Liceu
de Goiás. Transferiu- se para o Rio de Janeiro e bacharelou- se em Medicina.

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
Rett ornou a Go iás em m arçço de 1916,, fixando res sidência em Bela Vist a, onde com eçou
e a
clinicar. Em
m 1917 m udo ou- se para Rio
R Verde( GO O) e no ano seguint e ca asou com Ge ercina Borge
es Tei-
xeira, que era filha do senador Ma art ins Borgees. Tiveram seis filhos: Mauro, Lívia a, Pedro Luddovico
Júnior, Pau lo, Ant ônio e Goianio Bo orges Teixeirra. Pedro Lud dovico foi umm dos funda adores do j orrnal O
Sert ão, m a is t arde den
nom inado O Sudoest e. DurantD e set e anos t inha
a lut ado na ooposição ao coro-
nelism o emm Rio Verde.. Ao art icula ar- se o m oviim ent o revo
olucionário, ele
e ent rou n no esquem a m an-
t endo- se emm cont at o com
c os cent ros
r revolucioonários de Minas
M ( com o na Coluna Mineira de 27 de
out ubro de 1930) . Dessm ant elado o m ovim ent o, Pedro Lud dovico foi prreso por 14 dias. Quand do ele
est ava send do conduzido o para Goiáss, j unt am entt e com os d em ais preso os, chegou a not icia da vit
v ória
da Revoluçã ão de 1930.
Apóós a Revoluçção de 30, Goiás
G foi gove
ernado por Carlos
C eiros Chagas ent re 27 e 30 de
Pinhe
out ubro de 1930, quan do assum iu um a Junt a Provisória fo orm ada por Mário Caiado o, Pedro Luddovíco
e Em ílio Fra
ancisco Póvo oa( de 30 de out ubro a 23 2 de novem m bro de 1930 0 ) . E em 23
3 de novem bro
b de
1930 Pedro o Ludovico Te eixeira foi in
ndicado, por Get úlio Varg gas, com o I nt
n ervent or d e Goiás.

G o ve rno
r de Pe
e dro Ludo vic
v o Te ixe
e ira (1930-- 45)

Peddro Ludovico o, no cerrad o goiano ( onde


o hoj e é o cent ro de
e Goiâ-
nia ) , operárioss t rabalhand
do na const rução
r de Go oiânia ( repa re nas
m ás
á inst alaçõe s) e a const rução

Muda
a nç a da C a pita l

A m udança da capit al de Goiás


G est ava inserida no plano de Ge et ulio Varga s, a “ Marcha
a para
o Oest e” , que
q visava ent re out roos aspect os: A ocupaçã ão do int erioor do Brasi l com a açã ão de
im igrant es, a valorizaçção das t erraas at ravés de osseiros, deffender o t er rit ório
d sua dist riibuição à po
nacional ( at
a ravés do nacionalism o) , expandi r o capit aliism o que est e ava cent rrado som en t e no
Sudest e do país, dim inu uir e elim ina
ar a oposição o das oligarq
quias locais( coronéis)
c .
Havvia t am bém
m , o desej o am pliar e i ncent ivar a econom ia agro- a export a
adora de Go oiás e
dim
16 inuir ass diferenças econôm icass ent re as regiões Suddest e e Centt ro- Oest e. P Para isso, Get
G ulio
Vargas preccisava de um m a base de apoio
a polít icca goiana, fo
oi quando ind dicou Pedro Ludovico Te eixeira
com o int ervvent or de Go
oiás, j á que ele era inim igo polít ico dos
d Caiados..

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 

Av. Goiiá s

Para govvernar de accor do com oss propósit os s de Vargas, Pedro só t eeve um a alt ernat
e iva que
e
foi a t ransferênccia da capit al,
a para um m local dist a nt e dos m andos
a e dessm andos da fam ília doss
Caiaddos, que con nt rolava a re
egião da cida ade de Goiáss, desde 191 12, com o um
m a de suas propriedades
p s
ruraiss part icular. Cont udo veeio a idéia da a m udança dad capit al go
oiana. Essa m udança sóó foi possívell
com o apoio polítt ico econôm icoi e m ilit ar do governo federal.

Pedro Ludovvico e Get úlio


o Vargas( no início da co nst rução de Goiânia) e a Av. Goiás
em 1934.

E pa s da C o nstruç
Eta ç ã o de G o iâ nia (Fe ita Po r Pe dro L. Te ix
xe ira )

O Br a sil vê
v Goiâ n ia N a sce r 1 9 3 3 ...1 9 4 2
Trechos de
d um relat ório
ó que Peddro Ludovico envia a Gett úlio Vargas,, em 1933, com o obj e--
t ivo de
d convence er o presiden nt e da im po
ort ância de m udar a cap pit al do Est a
ado da cidad de de Goiáss
para out ra região o. Nest e rela
at ório Pedr o Ludovico m osto ra os probblem as da a nt iga capit all de Goiás.
De: Pe dr o Ludovico
Para: Ge t ú lio Va r ga s 17
Re de de e sgot os
“ A cidade de Goiás se e assent a t od
da ela em t erreno
e rocho
oso, de perfu uração difíci l, quase im -
possíível, porque exige o em m prego de d inam it e. Em nt os urbano s, m esm o nos
m m uit os pon n cent rais,,

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
sobrepondo- se ao nível das ruas, se vêem pedras enorm es que não podem ser rem ovidas nem
rebent adas. Não são suscept íveis de rem oção por que nenhum a força dom inada pelo hom em as
rem overia. E não podem ser rebent adas porque as cargas de dinam it e que seriam necessárias es-
t enderiam os efeit os danificadores de suas explosões às habit ações vizinhas. São saliências visíveis
do colossal rochedo calcário em que foi plant ada a velha cidade do Anhanguera. A perfuração de
cist ernas é t arefa a um t em po t em erária e penosa, porque a coesão da rocha só capit ula m ediant e
a int ervenção est ilhaçadora da dinam it e. ( ...)
De onde se conclui quant o difícil é, sobret udo, quant o dispendiosa seria a const rução de re-
de de esgot os nest a capit al. E com o pode um a cidade ser lim pa, higiênica, habit ável sem possuir
um sist em a de galerias subt errâneas para o esgot am ent o dos det rit os, águas servidas e m at érias
fecais? E m ais: se realizasse a capt ação e a canalização de água em volum e suficient e para at en-
der às necessidades da população da cidade de Goiás com o se poderia const ruir, com os poucos
recursos da m unicipalidade, ainda que auxiliada pelo Est ado, a obra com plem ent ar, no caso a rede
de esgot os, que, a ser t raçada e realizada com o a exigem as condições do cent ro urbano, im poria
um dispêndio t alvez superior a 2.000 cont os? Houve um t écnico que orçou, em t em pos, os serviços
de água e esgot os da capit al em 3.000 cont os, som a absurda se at ent arm os para a circunst ância
de que a população da capit al, t oda cent ralizada num a pequena área, com põe- se apenas de 8.256
habit ant es.

Falta de água  
O problem a do abast ecim ent o de água perm anece insolúvel, t al com o em 1890, t al com o
sem pre. Toda a água pot ável, consum ida pela população da Capit al, é t ransport ada na cabeça em
pot es é fornecida pelas duas únicas e pobres font es exist ent es, que ainda são as m esm as m anda-
das levant ar, a 60 anos, pelo capit ão e general d. José de Alm eida Vasconcelos – a hist órica Font e
da Carioca, ant igam ent e cham ada Cam baúba, const ruída em 1772, no prim eiro ano, e não m enos
hist órico Chafariz do Largo da Cadeia, const ruído em 1778, no ult im o ano de governo daquele capi-
t ão( ...) . É m uit o com um , em t odas as cidades que não t êm água canalizada, o expedient e prim it i-
vo de recorrer a população à abert ura de cist ernas para se prover de água pot ável.
Nest a capit al, nem desse recurso se pode valer a população, ainda que a m aioria das casas
t enha cist erna. È que aqui a água de poço é absolut am ent e im pot ável, devido à abundancia de
carbonat o de cálcio que lhe adicionam as rochas calcárias que form am o subsolo da cidade. Rara é
a cist erna que não t enha abert o na pedra viva, a dinam it e. Em alguns pont os cent rais do perím et ro
urbano, as águas dos poços não são ut ilizados nem para banhos, porque, além do carbonat o de
cálcio, cont êm out ras subst âncias que as t ornam viscosas, neut ralizam a ação quím ica do sabão e
provocam sensação desagradável na epiderm e.( ...)
A cont ingência secular de necessit ar a população de um exércit o de baldeadores de água,
deu lugar a que surgisse um a est ranha inst it uição nit idam ent e local – o bobo. Caract eriza- se est a
inst it uição pela t endência com um , verificável em m uit as das fam ílias goianas, de m ant er cada um a
delas um bobo – m ent ecapt o, idiot a, im becil – para o serviço de t ransport es dom ést icos, especial-
m ent e o de água. Há num erosas fam ílias que se beneficiam dos serviços desses deser dados da
sort e, t ransform ando- os em escravos irrem issíveis, a t roco dos rest os de com ida e de um cant o
para dorm ir, não raro ent re os anim ais dom ést icos. Cont am - se às dezenas, nest a capit al, os infeli-
zes classificáveis no ext enso grupo pat ológico dos débeis m ent ais, desde os im becis nat os at é os
cret inizados pela m iséria física ou adquiridas, os quais, com o verdadeiras m áquinas, se esbofam
nos t rabalhos caseiros das fam ílias que os acolhem .
Ent re os elem ent os m ais indispensáveis à fundação e desenvolvim ent o de um cent ro urba-
no figura a água. Sem t al elem ent o ao alcance dos habit ant es de um a cidade, a qualquer hora do
dia ou da noit e, nos m ais elevados pav im ent os dos prédios, ela deixa de realizar um dos principais
requisit os est abelecidos pela vida m oderna. O consum o d’água t em crescido nos últ im os anos nas
aglom erações hum anas civilizadas. É que as cidades t endem a ser cada vez m ais lim pas. Além do
aum ent o do seu consum o no int erior das habit ações, verifica- se t am bém um m aior gast o nos lo-
gradouros públicos nos j ardins e parques.( ...)
Não alim ent am os sent im ent os cont rários à velha capit al. Nascido aqui, criado aqui, educa-
do no Liceu de Goiás, preso port ant o à cidade pelos laços afet ivos que se est abelecem ger alm ent e
ent re o hom em e a sua t erra nat al, se considerações de or dem sent im ent al pudessem influir em
nosso ânim o, relat ivam ent e ao caso da m udança, é claro que a nossa opinião seria cont rária à
m esm a, t ant o m ais pelo m ot ivo de que ela fere pr ofundam ent e os int eresses de m uit os m em bros
de nossa fam ília, assim com o os de num erosos am igos.

O local escolhido 
O local que se dest ina à fundação da nova capit al foi escolhido por com issão com post a dos
senhores d. Em anuel Gom es de Oliveira, revm o. Arcebispo de Goiás, cel. Pirineus de Sousa, con-
ceit uadíssim o oficial no Exércit o, com andant e do 6 o Bat alhão de Caçadores, de I pam eri, dr . Laude-
lino Gom es, m édico, diret or- geral do Serviço Sanit ário do Est ado, sr. Ant onio August o de Sant ana,

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
com erciant e est abelecido nest a capit al, e dr. Colem ar Nat al e Silva, advogado, o qual funcionou
com o secret ário da com issão. ( ...)

Clima  
Trat em os agora do clim a, o qual se pode classificar de excelent e, a j ulgar pelo que observei
e se m e inform ou a respeit o. O clim a é det erm inado principalm ent e pelos seguint es elem ent os:
lat it ude, alt it ude, direção dos vent os, condições t opográficas, geológicas e hidrográficas do t erreno.
Se a lat it ude é baixa em Cam pinas, influindo t al circunst ância para as t em perat uras alt as, em
com pensação a alt it ude é nos lugares de cot a inferior superior a 700 m et ros, o que influi sobrem o-
do para que a coluna t erm om ét rica indique, nos dias m ais quent es, graus perfeit am ent e suport á-
veis.( ...)

Condições topográficas  
Com relação às condições t opográficas, nada, de fat o, pude observar cont ra a escolha feit a.
Os t errenos se est endem em t orno da velha e pequena cidade de Cam pinas, apresent ando at é
pont os bem afast ados, as m ais suaves ondulações. Os acident es t opográficos nenhum a dificuldade
oferecem que se oponha ao t raçado m oderno. As avenidas e ruas podem ser orient adas do m odo
m ais favorável sem que isso dê lugar a dispendiosas obras de t erraplanagem . ( ...)

A vitalidade da idéia  
Há out ros fat ores responsáveis pelo at raso de Goiás. Negá- los, para at irar t oda a carga à
velha capit al goiana, seria at it ude unilat eral e vesga, que j am ais perfilharíam os. Mas o fat or fla-
grant e, o que se apresent a em prim eiro plano, o im ediat o é, inquest ionavelm ent e, a incapacidade
da capit al at ual para im pulsionar o progresso do Est ado. E com o o poderá fazer um a cidade que,
com duzent os e t ant os anos de exist ência, apoiada na sit uação ím par de capit al, ainda hoj e não
exist e paralelo, j á não dizem os com as out ras capit ais, porque isso pareceria gracej o, m as com
qualquer cidadezinha obscura, que possua 10.000 habit ant es, água canalizada, rede de esgot os e
casas de diversões? Com o poderia dirigir e acionar o desenvolvim ent o do colossal t errit ório goiano
um a cidade com o Goiás, isolada, t rancada pela t radição e pelas próprias condições t opogr áficas ao
progresso, e que em m eio século não dá um passo para a frent e, não se m exe, não se rem oça, não
resolve um só dos seus problem as? ( ...) Eis porque, arrost ando t rabalhosa m as resolut am ent e as
m il dificuldades previst as e im previst as, nos encont ram os t êt e à t êt e com o problem a da m udança
da capit al, dispost o a resolvê- lo e convencido de que o resolverem os, t ant o nos encoraj am as suas
j ust as esperanças.
A cidade de Goiás foi sede polít ica da Capit ania, da Província e do Est ado de Goiás, desde
1749 at é 1930, quando ocorreu a t ransferência para Goiânia.Mas Pedro Ludovico não foi o prim eiro
governant e a pensar na m udança da capit al; em 1754, quando o Brasil ainda era colônia de Port u-
gal, o governador Conde dos Arcos( D. Marcos de Noronha) , responsável pela prim eira adm inist ra-
ção de Goiás naquela época, escreveu ao governo port uguês falando que seria m elhor t ransferir a
capit al, j á na cat egoria de Vila Boa desde 1736, par a o Arraial de Meia Pont e( Pirenópolis) . O Conde
achava que a Vila t inha problem as clim át icos e de com unicação. Mas o governo port uguês não quis
saber disso, pois para que ocorresse a t ransferência era preciso bast ant e invest im ent o.
Em 1830, Miguel Lino de Morais, que foi o segundo president e da Província de Goiás no pe-
ríodo do I m pério, expressou seu desej o de fazer a m udança da capit al para Água Quent e, porque ,
de acordo com ele, esse era o local m ais prom issor, um a região m ais povoada e seu com ércio era
m ais int enso. Ao cont rário da capit al que, segundo ele, t inha um a est rut ura sanit ária ruim e um
sist em a de t ransport e deficient e. Cont udo, em 1890, Rodolfo Gust avo da Paixão, president e do
Est ado, crit icava a cidade de Goiás e sua falt a de infra- est rut ura.Port ant o, em 1891, sur giu um
ant eproj et o que indicava que a cidade de Goiás cont inuaria com o capit al at é que a Assem bléia
encont rasse m eios de deliberar sua t ransferência. Mas o que im port a é que Pedro Ludovico foi pri-
m eiro e o desej ar e conseguir concret izar a m udança da capit al para onde hoj e é Goiânia.
O int ervent or, na seqüência nat ural das diversas fases da iniciat iva, cont inuava a t om ar
providências a respeit o da edificação da cidade. Em 20 de dezem bro de 1932, foi assinado o Decre-
t o nº 2737, nom eando um a com issão que, sob a pr esidência de de Dom Em anuel Gom es de Olivei-
ra, ent ão bispo de Goiás, escolhesse o local onde seria edificada a nova Capit al do Est ado. O pare-
cer foi favorável a cam pinas, nas proxim idades de Serrinha. O relat ório da Com issão, depois de
subm et ido ao parecer dos engenheiros Arm ando August o de Godói, Benedit o Net o de Velasco e
Am érico de Carvalho Ram os, foi encam inhado ao Chefe do Governo Est adual, apesar da fort e cam -
panha ant im udancist a. 19 
O Decret o nº 3359, de 18 de m aio de 1933, det er m inou que a região, às m argens do cór-
rego Bot afogo, com preendida pelas fazendas denom inadas “ Crim éia” , “ Vaca Brava” e “ Bot afogo” ,
no ent ão Municipio de Cam pinas, fosse escolhida para ser edificada a Nova Capit al. Ent re out ras
m edidas, enum erava o at o que a t ransferência se operasse no pr azo m áxim o de dois anos.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
Dessa form a, nas proxim idades de Anápolis, onde logo chegariam os t rilhos da est rada de
ferro, t eve início a const rução daquela que viria a ser a cidade de Goiânia. Designado o dia 27 de
m aio de 1933, para início dos t rabalhos de pr earo do t erreno, e com o lançam ent o da pedra fun-
dam ent al em 24 de out ubro de 1933 e foi inaugurada em 1942.
A 06 de j ulho de 1933 baixou um decret o encarregando o urbanist a At ílio Correia Lim a, re-
present ant e da firm a carioca P. Ant unes Ribeiro e Cia, da elaboração do proj et o para a const rução
da nova capit al de Goiás, m ediant e o pagam ent o de Cr$ 55.000,00. Sit uado em região de t opogra-
fia quase plana, o t errit ório surge com o degrau de acesso às t er ras m ais elevadas do Brasil Cen-
t ral. O rio Meia Pont e e seus afluent es, ent re os quais se dest aca o ribeirão João Leit e, const it uem
a rede hidrográfica de Goiânia. Clim a m esot érm ico e úm ido. Tem per at ura m édia anual de 21,9
graus, devido a influência de alt it ude.
Form ado na Suíça e na França, de onde acabara de volt ar, o urbanist a Arm ando de Godoi
assina em 1935 o plano diret or da nova capit al, um proj et o est ilo m onum ent al, baseado nos
m esm os princípios adot ados em Versailles, Kalrsruhe e Washingt on. O plano t inha com o referencia
o proj et o original da cidade, idealizado em 1933, por out ro urbanist a, At ílio Corrêia Lim a, t am bém
aut or do proj et o de prédios im port ant es, com o o Palácio das Esm eraldas. Foi um grande falat ório:
desvario dos m odernist as planej ar um a cidade par a 15 m il habit ant es, quando a ant iga capit al,
dois séculos depois de fundada, cont ava com apenas 9 m il m oradores.Topografia, zoneam ent o e
sist em a de t ráfego são os aspect o que nort eiam o arroj ado proj et o. Dest aque para a Praça Cívica,
sede do Cent ro Adm inist rat ivo, de onde se irradiam as grandes avenidas( Av Goiás, Araguaia e
Tocant ins)
A 24 de out ubro de 1933 — com o hom enagem à Revolução de 30 — t eve lugar o
lançam ent o da pedr a fundam ent al. A part ir dest e m om ent o. a const rução de Goiânia progrediu
rapidam ent e.
A 7 de novem bro de 1935 realizou- se a “ m udança provisória” : o governador - Pedro
Ludovíco - deixou Goiás, para fixar sua residência em Goiânia. Nest a dat a, em 1935, foi criado o
m unicípio de Goiânia, que t eve seu prim eiro prefeit o, nom eado pelo governador Pedro Ludovico,
Venerando de Freit as Borges.
Em Goiás ficaram ainda a Câm ara e o Judiciário. A m udança definit iva, t eve lugar em 23
de m arço de 1937, pelo Deret o nº 1816, quando os principais edifícios públicos j á est avam
concluídos, em bora a cidade, do pont o de vist a urbaníst ico, ainda se encont rasse em seus
com eços.
O Baism o Cult ural só ocorreu a 5 de j ulho de 1942, em solenidade realizada no recint o do
Cine- Teat ro Goiânia, com a presença de repr esent ant es do governo federal, dos est ados e de t odos
os m unicípios goianos.
Planej ada para 50 m il habit ant es, Goiânia t em hoj e um a população 1.083.396 habit ant es,
de acordo com os dados do I BGE, com base no Censo realizado em 2000. Pedro Ludovico, a part ir
de 1935, exerceu const it ucionalm ent e o cargo de governador at é o golpe do Est ado Novo, quando
volt ou a ser int ervent or federal at é a queda de Get úlio Vargas. Pedro governara Goiás novam ent e
de 1951/ 54, dessa vez eleit o pelo povo at ravés do vot o diret o.

Da do s G e ra is

Goiânia, capit al do Est ado de Goiás, foi fundada em 24 de out ubro de 1933, por Pedro Lu-
dovico Teixeira. São feriados m unicipais os dias 24 de out ubro ( aniversário da cidade) e 24 de
m aio ( padroeira de Goiânia - Nossa Senhora Auxiliadora) . A t ensão elét rica local é 220 Volt s, a
frequência é 60 Hert z, e o CEP é 74000- 000, diferenciando- se por regiões, bairros e set ores da
cidade.
Sit uado na Mesorregião cent ro goiano e na Microrregião de Goiânia, o m unicípio de Goiânia
é lim it ado ao nort e pelos m unicípios de Goianira, Nerópolis e Goianápolis; ao sul, pelo de Aparecida
de Goiânia; a lest e, pelo de Bela Vist a de Goiás; e a oest e, pelos de Goianira e Trindade. O Cent ro
Adm inist rat ivo Municipal est á localizado na Avenida do Cerrado, nº . 999, Parque Lozandes, CEP:
74884- 092, na região sudest e da cidade.
Sit uado em um a região de t opografia quase plana, o t errit ório surge com o um degrau de
acesso às t er ras m ais elevadas do Brasil Cent ral. O Rio Meia Pont e e seus afluent es, ent re os quais
se dest aca o Ribeirão João Leit e, const it uem a rede hidrográfica de Goiânia.
O clim a m esot érm ico é úm ido. A t em perat ura m édia anual é de 21,9° C, devido à influência
da alt it ude. As t em perat uras m ais baixas ocorrem de m aio a agost o, 18,8° C a 21,0° C. A m ínim a
20  a m ais baixa regist rada foi de 1,2° C em j ulho, m ês m ais frio. A prim avera é a est ação m ais
absolut
quent e, com m édia das m áxim as ent re 29° C e 32° C. A precipit ação pluviom ét rica é de 1487,2m m .

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 

Sit uada no
n coração do d Br asil, Go oiânia fica p róxim a da Capit
C al Federral e prat ica m ent e equi--
dist a nt e de t odoss os out r os est ados bra sileiros. É fá
ácil chegar a Goiânia e m ais fácil ai nda apaixo--
nar- se
s por ela. Nove
N m eses de sol por a no, cent ena s de praças floridas, rua as arborizad as, lim pas e
bem ilum inadas, com um do s m elhores sist s em as de t ransport e colet
c ivo do ppaís e um a gent
g e bonit a
e acoolhedora faze em o visit an t e se sent ir em casa.

Bande
eira de Goiânia 
Ret ângul o verde, divvidido por o it o faixas brrancas carre
egadas de so obre- faíscas verm elhas,,
dispoost as duas a duas, no se ent ido horizo
ont al e vert ic
cal. No cent ro,
r em ret ân ngulo branco o, aplicado o
brasã ão: escudo dod 1º est ilo int roduzido em Port ugall t razido parra o Brasil. NNo escudo: coroa
c m ural,,
com oit o t orres, sendo cinco visíveis. A corc verde do o escudo simm boliza a vit ó
ória, a honraa, a cort esia
a
civilizzada, a aleg ria e a abun
ndância. A flo or de lís, no cent ro do escudo,
e é o ssím bolo do poder.
p A fai--
xa esst reit a e ond
dulada, de frrent e, sim bo
oliza o córreg go Bot afogo , às m argenns do qual fooi const ruídaa
Goiân nia. De um l ado, o band eirant e lem bra
b o Anhang guera; do ouut ro, o garim
m peiro.
Na faaixa m aior, a frase: "PEL LA GRANDEZ ZA DA PÁTRII A" O Brasão o represent a o Governo Municipal.
M

P fe ito s de
Pre d G o iâ nia
a
21
Venerrando de Freittas Borges 

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
Est u dos: Cont
C abilidadee, Escolas Prrofissionais Salesianas,
S São
S Paulo, 1926.
1
Pr ofissã o: Cont ador, Professor
P e Jornalist
J a.
N a scim e n t o: 22 de j u lho de 1907 , Anápolis, GO.
G
Re sidê n ciaa : Goiânia.
Filia çã o: Jo
oão de Freit as
a e Cust ódi a Carolina Borges.
B
Côn j u ge : Maria
M José d e Araúj o.
Filh os: Eclaair, Carlos, Nize,
N Hírcio, Dila e Luis Robert
R o.

c a e Pa rla m e nta r
Vida Po lític
a) Prim eirro prefeit o de
d Goiânia, nom eado po or Pedro Lu dovico em 07.11.1935,
0 m ant endo-- se no
cargo at
a é 05.11.19 945.
b) Secret ário
á da Faze enda, nas I nt
n ervent or iass, de fevereiiro de 1946 a abril de 1
1947, quand do Co-
im bra Bueno t om a posse.
c) Prefeit o, eleit o, de Goiânia, PS
SD, 1951- 19 55.
d) Deput ado
a Est adua l, PSD, 3.ª Legislat
L ura, 1955- 1959.
e) Deput ado
a Est adua l, PSD, 4.ª Legislat
L ura, 1959- 1963.
f) Consel heiro do Tri bunal de Co ont as do Est ado
a de Goiá s, nom eado em 1963, a ao t érm ino da
d 4.ª
Legisla
at ura.

O utra s Info rm a ç õ e s:
a) Colabo orou com os j ornais ‘Cor reio Official’ e ‘Voz do Po ovo’, sob pseudônim o. DDiret or e Red
dat or-
Chefe do “ O Com é rcio” , j ornal que circulouu na ant iga Capit
C al em 1934.
1
b) Um do s fundadore s da Associa ação Goiana de I m prensa a.
c) Diret orr dos Diárioss Associados de Goiás.
d) Cont addor do Est ad o de Goiás.
e) Superi nt endent e d a Feder açãoo das I ndúst rias
r do Est ad do de Goiás – FI EG.
f) Mem brro da Academ m ia Goiana de
d Let ras e do
d I nst it ut o Hist órico e Geográfico
G d
de Goiás.

Pub lic a ç ã o :
“ Dobras do Tem po” .
“ Sam burá” .

Fa le cim e n t o: 16 de j aneiro
a 94, em Goiâ nia.
de 199

1º ‐ Veneran
ndo de Freitass Borges. 
Nomm eado pelo I nt ervent or Pedro Ludovvico Teixeira a, aos 28 an nos, viria a sser o prefeitt o que
ficou m ais t em po no co om ando da cidade
c — 14 anos ( 2 0 / 1 1 / 1 9 3 5 a 0 5 / 1 1 / 4 5 ) . Viu a popu
ulação
da Capit al t riplicar cinco
o anos depo ois da criação o, em 1940(( 48.166 habiit ant es) , seg gundo o I BGE. Em
1942, seriaam 52 m il. Em E penhou- se em ofereccer infra- est rut ura à novva cidade e t eve dificul dades
em superarr a falt a de energia
e elét rica
r e asfalt o.
o
Em 1935, quan ndo o j ovem j ornalist a Venerando
V de e Freit as Bo rges foi leva ado à presen nça de
Pedro Ludo ovico, isso po or causa doss seus art ig os publicado os no j ornal Correio Oficcial em defe esa da
m22 
udança d a capit al, el e pergunt ou u ao int erve nt or se hav ia algum a condição par a que ele fo osse o
prim eiro prrefeit o de Goiânia. " Sim m , a de que não se rou ube na prefe eit ura. Não g gost o de laddrão" ,
disse Pedro o. Só que o fut uro prefe eit o t am bém
m im pôs a su ua: " Pois bem m , dout or Pedro, eu t am m bém
t enho um a condição: n ão aceit o qu ue m e bot em m cabrest o” .

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 

2º ‐ Ismerindo Soares de Carvalho 09‐11‐1945 a 17‐02‐1946. 
Assum iu por apenas t rês m eses, nom eado pelo int ervent or Eládio de Am orim , e volt aria à
prefeit ura m ais t arde, ficando t am bém por m enos de um ano.
3 º - Orivaldo Borges Leão 1 8 - 0 2 - 1 9 4 6 a 2 5 - 0 3 - 1 9 4 7 .
Nom eado pelo int ervent or Filipe Ant ônio Xavier de Barros, ficou m enos de um ano à frent e da ad-
m inist ração m unicipal.
4º - I sm erindo Soares de Carvalho 2 6 - 0 3 - 1 9 4 7 a 0 6 - 1 1 - 1 9 4 7 .
Nom eado pelo int ervent or Jerônim o Coim bra Bueno, ficou pouco t em o no poder.
5º - Eurico Viana 0 6 - 1 1 - 1 9 4 7 a 3 0 - 0 1 - 1 9 5 1 .
Prim eiro prefeit o eleit o pelo vot o universal e diret o. Trabalhara com o engenheiro em Rio Verde e
na Cidade de Goiás. Trabalhou ainda nas obras de const rução de Goiânia e invest iu na infra-
est rut ura.
6º - Venerando de Freit as Borges 3 1 - 0 1 - 1 9 5 1 a 3 1 - 0 1 - 1 9 5 5 .
Pelo vot o, volt a à prefeit ura, pelo PSD, e cont inua sua adm inist ração visando ao desenvolvim ent o.
7 º - Messias de Souza Cost a 0 2 - 0 2 - 1 9 5 5 a 0 5 - 0 3 - 1 9 5 5 .
President e da Câm ara na t erceira legislat ura, assum iu int erinam ent e por m enos de um m ês, pelo
PSD.
8º - João de Paula Teixeira Filho 0 5 - 0 3 - 1 9 5 5 a 3 1 - 0 1 - 1 9 5 9 .
Conhecido com o Parat eca, foi eleit o pelo PTB. Profissional de fot ografia, chegou a Goiânia em
1939, para docum ent ar im agens dos prim eiros t em pos da cidade. Foi vereador por quat r o m anda-
t os. At endeu a zona rural do m unicípio, const ruindo est radas e açudes e fundou novas escolas no
cam po. Preocupou- se com o que iria se t ornar depois a Grande Goiânia, im plant ou novo sist em a de
arborização, pavim ent ou ruas de Cam pinas, inst it uiu o sist em a de t ribut ação sobre im óveis e ra-
cionalizou a arrecadação.
9 º - Jaim e Câm ara 3 1 - 0 1 - 1 9 5 9 a 3 1 - 0 1 - 1 9 6 1 .
Pioneiro na com unicação em Goiânia, t ornou- se candidat o nat ural do part ido sit uacionist a, o PSD, à
prefeit ura, pois havia passado pela Secret aria de Viação e Obras Públicas ( Sevop) , que t inha en-
volvim ent o grande com a cidade. Muit o ent rosado com o governador José Feliciano, conduziu- se na
adm inist ração m unicipal cont ando sem pre com o apoio da esfera est adual e pôde cuidar bem dos
serviços essenciais durant e o m andat o- t am pão de dois anos.
10º - Hélio Seixo de Brit t o 3 1 - 0 1 - 1 9 6 1 a 3 1 - 0 1 - 1 9 6 6 .
Eleit o pela UDN, m édico e polít ico de grande senso ét ico e profunda int egridade, m ilit ant e nas ant i-
gas oposições. Foi o responsável pela conquist a da aut onom ia da prefeit ura. Desde a criação, a
esfera est adual assum iu a m aior part e das responsabilidades em relação à cidade. Levant ou essa
bandeira com o sua m aior prioridade. Prom oveu am pla reest rut uração adm inist rat iva. No final de
1961, um decret o do gov ernador Maur o Borges t ransferia à com pet ência da prefeit ura os assunt os
de urbanism o, conservação da cidade e cadast ro im obiliário. Hélio reequipou a prefeit ura, renovan-
do a frot a e o m aquinário e criou as secret arias m unicipais.
11º - Í ris Rezende Machado 3 1 - 0 1 - 1 9 6 6 a 2 0 - 1 0 - 1 9 6 9 .
Eleit o pelo MDB, carism át ico e populist a, im plant ou o sist em a de m ut irão para a realização de m ui-
t as obras, inclusive a nova sede da pr efeit ura na Praça Cívica. Sem problem as m aiores no relacio-
nam ent o com a Câm ara, pois t inha sido vereador por duas vezes, e desfrut ando agora das prerro-
gat ivas da aut onom ia obt ida na gest ão de Hélio, Í ris t eve saldo de realizações apreciável. Foram
abert as e pavim ent adas novas avenidas, const ruídas praças e o Parque Mut iram a, am pliou- se a
rede m unicipal de ensino. Decisão da j unt a m ilit ar que governava o País suspendeu os direit os
polít icos e cassou seu m andat o em 1969.
12º - Leonino Di Ram os Caiado 2 2 - 1 0 - 1 9 6 9 a 3 0 - 0 6 - 1 9 7 0 .
I ndicado pelo regim e m ilit ar ( governador Ot ávio Lage de Siqueira pela ARENA) . At é 1985, os pre-
feit os das capit ais, por im posição do regim e, passariam a ser indicados de form a indiret a. Saiu
para assum ir o governo de Goiás – indicado pelo general Em ílio Médici.
13º - Manoel dos Reis e Silva 0 2 - 0 7 - 1 9 7 0 a 1 4 - 0 4 - 1 9 7 4 .
Médico, foi president e do BEG em 1965, at é ser nom eado, pelo governador Ot ávio Lage de Siqueira
pela ARENA, para a prefeit ura de Goiânia. Dem onst rou m uit o fôlego com program as de obras dis-
sem inados por t oda a cidade. A ant iga t endência de privilegiar o Cent ro e os bairros cham ados
nobres foi subst it uída pela descent ralização dos benefícios, com o obras de pavim ent ação e ilum ina-
ção pública. Foi o idealizador do program a “ Prefeit ura nos Bairros” .
14º - Rubens Vieira Guerra 2 7 - 0 5 - 1 9 7 4 a 2 1 - 0 3 - 1 9 7 5 .
Engenheiro, que est ava no com ando da Secret aria de Planej am ent o do Est ado, depois de t er sido
president e da Saneago. Form ado em Engenharia Civil pela UFG, dest acou- se com o profissional23  na
área. Havia sido chefe da Sevop, em 1958. Foi diret or t écnico da Suplan. Foi nom eado pelo gover-
nador Leonino Di Ram os Caiado, ela ARENA, prefeit ura de Goiânia.
15º - Francisco de Freit as Cast ro 2 1 - 0 3 - 1 9 7 5 a 1 7 - 0 5 - 1 9 7 8 .

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
At uou com dest aque no ram o de superm ercados. Em 1974, foi eleit o deput ado est adual, e um ano
depois, nom eado pelo governador I rapuan Cost a Júnior ela ARENA, para prefeit o. Encont rou a pre-
feit ura de Goiânia com problem as orçam ent ários e financeiros e prom oveu, para superá- los, um
exercício de int ensificação fiscal, levant ando a receit a e enxugando a m áquina. Em sua adm inist ra-
ção, dest acam - se o asfalt am ent o de grande part e das linhas de ônibus e a reform a da Avenida
Goiás, com const rução do calçadão.
16º - Hélio Mauro Um belino Lobo 1 7 - 0 5 - 1 9 7 8 a 1 0 - 0 4 - 1 9 7 9 .
Nom eado pelo governador I rauan Cost a Júnior, pela ARENA. Era deput ado federal e havia sido, no
governo Leonino Caiado, secret ário de Educação. Foi o prim eiro goia n ie n se a chegar ao cargo de
prefeit o. Se preocupou com a quest ão am bient al, rest aurar pont os e equipam ent os urbaníst icos
originais, refazer áreas verdes que haviam sido reduzidas. O coret o original da Praça Cívica ret o-
m ou a originalidade em sua gest ão, infundiu m ais qualidade ao serviço de lim peza urbana e à cole-
t a do lixo e m elhorou a ilum inação pública. Acrescent ou cerca de 200 m il m et ros quadrados de
asfalt o. Prom oveu ainda am pla reform a do Lago das Rosas.
17º - Daniel Ant ônio de Oliveira 1 0 - 0 4 - 1 9 7 9 a 3 0 - 0 6 - 1 9 7 9 .
O governador Ary Valadão indicou o nom e de Rogério Gout hier Fiúza para o cargo, m as havia re-
sist ência na Assem bléia Legislat iva – que deveria aprovar a indicação. Na condição de president e
da Câm ara, o vereador Daniel Ant ônio t eve de assum ir int erinam ent e a função por dois m eses,
pelo MDB.
18º - Í ndio do Brasil Art iaga Lim a 3 0 - 0 6 - 1 9 7 9 a 1 4 - 0 5 - 1 9 8 2 .
Fez Direit o na UFG, ocupou a presidência da Caixego e do BEG, quando foi nom eado por Ary Vala-
dão a prefeit ura de Goiânia, pela ARENA. Fez um a adm inist ração planej ada. I niciou a regulam ent a-
da revisão do Código de Post uras Urbanas e do Código de Edificações e Obras. I m plant ou a Área
Azul; planej ou e inst alou os grandes eixos de t ransport e colet ivo, com faixas exclusivas para ôni-
bus ( com o os eixos Nort e- Sul e Anhanguera) . Form ulou e fez aprovar a Lei de Habit ação Popular,
criando condições para lot eam ent o de áreas dest inadas à população de baixa renda. Ant ecipou- se
a alguns problem as do cr escim ent o da cidade. Deixou o cargo para se subm et er à cirurgia nos EU-
A.
19º - Goianésio Ferreira Lucas 1 7 - 0 5 - 1 9 8 2 a 1 4 - 0 3 - 1 9 8 3 .
Médico, nom eado pelo governador Ary Valadão pela ARENA, foi designado para com plet ar a gest ão
de Í ndio, que deixou o cargo para se subm et er a um a cirurgia.
20º - Daniel Borges Cam pos 1 5 - 0 3 - 1 9 8 3 a 1 8 - 0 3 - 1 9 8 3 .
Assum iu por apenas t rês dias a prefeit ura.
21º - Nion Albernaz 1 8 - 0 3 - 1 9 8 3 a 3 1 - 1 2 - 1 9 8 5 .
I ndicado pelo governador Í ris Rezende pelo PMDB, de quem havia sido secret ário quando est e pas-
sou pela prefeit ura. Na hist ória polít ico- adm inist rat iva de Goiânia, apenas Venerando ex erceu o
cargo por m ais t em po que Nion, que est eve no com ando por 11 anos. Tev e com o prioridade no
prim eiro m andat o pavim ent ação de pr aças, avenidas e ruas, assim com o um serviço público decor-
rent e e a ilum inação.
22º - Daniel Ant ônio de Oliveira 0 1 - 0 1 - 1 9 8 6 a 2 6 - 0 3 - 1 9 8 7 .
Prim eiro prefeit o e Goiânia eleit o diret am ent e após o Golpe de 1964, pelo PMDB. Envolveu- se com
polít ica est udant il e acadêm ica no Colégio Est adual Professor Pedro Gom es e na Faculdade de Di-
reit o da UCG, onde presidiu o Cent ro Acadêm ico Clóvis Bevilácqua. Problem as de relacionam ent o
com diversas áreas o envolveram em um a crise que acabou por afast á- lo. O governador Henrique
Sant illo prom oveu int ervenção est adual na adm inist ração no dia 2 de m arço de 1987. O int ervent or
foi Joaquim Roriz, ent ão deput ado federal. Ele ficou no cargo de 3 de m arço de 1987 at é 19 de
out ubro de 1988. Daniel reassum iu em 19 de out ubro de 1988 para no dia 1º de j aneiro de 1989
passar o cargo a Nion.
2 3 º - Joa qu im D om in gos Ror iz 0 3 - 0 3 – 1 9 8 7 a 1 9 – 1 0 – 1 9 8 8 .
I nt ervent or nom eado pelo governador Henrique Sant illo.
- D a n ie l An t ôn io de Olive ir a 1 9 - 1 0 - 1 9 8 8 a 3 1 - 1 2 - 1 9 8 8 .
Reassum iu o cargo e passou à Nion
24º - Nion Albernaz 0 1 - 0 1 - 1 9 8 9 a 3 1 - 1 2 - 1 9 9 2 .
Eleit o pelo PMDB, preocupou- se com a lim peza da cidade, com o aj ardinam ent o, com as flores, e
enfat izou a qualificação dos serviços, a com eçar pela educação. Considera im port ant e a quest ão do
visual da cidade porque levant a a aut o- est im a colet iva e est im ula civilidade. Tam bém iniciou a
const rução da Marginal Bot afogo.
25º - Darci Accorsi 0 1 - 0 1 - 1 9 9 3 a 3 1 - 1 2 - 1 9 9 6 .
Eleit o pelo PT, após vários m andat os do PMDB, inseriu um a rupt ura no I rism o na prefeit ura de
Goiânia. Deixou a prefeit ura com 94% de aprovação popular. Dest acou- se na área am bient al, com
24 
a const rução do Parque Vaca Brava e preocupação com desenvolvim ent o sust ent ável. Goiânia foi
considerada à época a 2ª cidade ecologicam ent e corret a do País.
26º - Nion Albernaz 0 1 - 0 1 - 1 9 9 7 a 3 1 - 1 2 - 2 0 0 0 .
Eleit o pelo PSDB, sua prioridade foi a qualificação dos serviços, especialm ent e os da saúde pública.
27º - Pedro Wilson 0 1 - 0 1 - 2 0 0 1 a 3 1 - 1 2 - 2 0 0 4 .

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 
Eleit o pelo PT, la ançou a Age enda 21 loccal e o Orça am ent o Part icipat
i ivo. I n iciou a revitt alização do
o
Cent ro,
r cuj a prim m eira iniciat i va foi levar am bulant es
s das avenid as Goiás e A Anhanguera ao Mercado o
Abertt o, const ruíd do na Avenid da Paranaíba a, dot ado de
e est rut ura e equipado p para ser espa aço de lazerr
à noi t e, aos dom ingos e feria ados.
2 8 º Í r is Re ze n de
d M a ch a doo 01- 01- 2005 a 31- 12- 2008.
Eleit o pelo PMDB B, deu priorid dade ao prog gram a de assfalt am ent o dos Bairros de Goiânia. I nvest iu na a
educa ação e saúd e do m unicípio, e na co nst rução de parques em m Goiânia. Sanou as div idas da pre--
feit urra e foi reele
eit o para um m andat o de e 01- 01- 20009 a 31- 12 2- 2012.

L CEU D E GO
LI OI AN I A

G o ve rna do
d re s

O GOV
VERNO DE JERONYMO COIMBRA BUENO (1947/50)
Coim bra Bueno, en genheiro qu ue dirigiu a execução faz obras ccivis na con nst rução de e
Goiân nia, foi o pr im eiro gove rnador goia no a ser ele
eit o pelo vott o universal ( m asculino e fem inino))
diret o em Goiáss.No seu go verno houv e um a im po ort ant e m el horia genétt ica do reba anho bovino o
goianno, graças à im port ação os indianos pelo Est ado . Est im ulou,,t am bém , a abert ura de
o de t ourinho e
cam pos
p de aviaçãão.
Coim bra Bueno lut ouo ainda pel a t ransferênncia da capi t al federal p para o plana alt o cent ral.
Após o seu goverrno Pedro Lu udovico volt a ao cargo d e governado or, dest a vezz, eleit o pelo
o povo.

BRAS SÍ LI A, a n ova
o ca pit a l fe
f de r a l
I dealizad a desde a fu undação do I m pério no Brasil,
B a t ran
nsferência da a sede federral para o
Planaalt o Cent ral ficou
f definid a na Const itt uição de 194 46 ( A Const iti uição de 19 946 foi prom
m ulgada em
set em
m bro, divulg ada em t odo os os j ornaiss. Nela ficou definida a t ransferência
r a da sede fedderal para o
Planaalt o Cent ral) . Após est ud dos feit os so bre a regiãoo, foi finalm ent
e e indicado o o perím et ro
o do t errit ó-
rio de
e Goiás, ond de, em 1960,, foi inaugurrada a cidade e de Brasília , planej ada por Lúcio Co ost a e Oscarr
Niemm eyer.
A const ruução da capi t al federal t rouxe
r um no ovo fluxo m ig grat ório, pre
edom inant emm ent e de
nordeest inos, os cham
c ados “ candangos” , que em penh haram sua m ão- de- obra de form a brrut al, reali-
zando o um sacrifíccio sobre- hu m ano para garant
g ir ao chefe
c da naçção o privilég gio de inaug urar a cida-
de noo curt o períoodo de um m andat o pressidencial. Bra asília é a m aior
a obra de engenharia da época
cont em
e porânea. A const ruçã o de Brasília a m arcou parra sem pre o governo Jusscelino Kubitt schek.
Term inad das as obras, esses t raba alhadores pa assaram a t ere dificuldad es ainda m aiores
a para
m antt er sua sobre evivência, se endo que bo a part e dele es acabou po or fixar- se na
a periferia dee Brasília,
nando as cid ades- sat élit es.
origin

O GOV
VERNO DE JU
UCA LUDOVICO
O (1955‐59) 
Ex- secre
et ário da Fazzenda de Pe edro Ludovic co, José Lud ovico de Alm
m eida foi umm invest25idorr
na amm pliação da rede energ gét ica em Goiás. Quand do secret ário
o da fazenda
a do Govern no de Pedro o
Ludovvico consegu uiu recursoss para a con st rução da Usina do Ro ochedo, no RRio Meia Pon nt e e no seuu
próprrio governo iniciou a const
c rução da
d Usina da Cachoeira Dourada ( p privat izada por
p Maguit o
Vilela
a) que inclussive forneceuu energia ini cialm ent e pa
ara a const ru
ução de Brassília.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
Juca Ludovico lut ou ferrenham ent e pela t ransferência da capit al federal, agilizando,
inclusive, a desapropriação das t er ras do at ual Dist rit o Federal. Deu at enção à educação
const ruindo várias escolas, am pliou a t elefonia, const ruiu o Hospit al das Clínicas e o Aeroport o
Sant a Genoveva

O GOVERNO DE JOSE FELICIANO FERREIRA (1959‐61) 
José Feliciano ofereceu apoio logíst ico à const rução de Brasília, am pliou a m alha rodoviária
e de r edes de ener gia, dobrou o núm ero de professores nas escolas est aduais e iniciou a
pavim ent ação dos t rechos Goiânia — Trindade / Goiânia — lnhum as.

O GOVERNO MAURO BORGES (1961‐64) 
A década de 1960 t eve início sob um clim a de grande expect at iva de progresso em t odo o
Brasil. Afinal, o período do governo de JK chegou a ser considerado o período dos “ anos dourados” .
Em Goiás, foi eleit o para o governo do est ado o filho de Pedro Ludovico Teixeira, o m ilit ar Mauro
Borges Teixeira. Era um polít ico que represent ava, de cert a form a, a idéia de cont inuidade do
desenvolvim ent ism o. Ent re seus planos incluía- se a elaboração de um pioneiro proj et o de
desenvolvim ent o para Goiás, que seria sust ent ado pela m ineração, cuj o pot encial viria a ser
explorado pela em presa Met ais de Goiás S.A.( METAGO) .
Além das at ividades da m ineração, est ava previst o o increm ent o da produt ividade
agropecuária, porém o m andat o de Mauro Borges acabou encerr ando- se de form a prem at ura.
O Governo de Mauro Borges foi o prim eiro em Goiás planej ado t ecnicam ent e, com base em
est udos sobr e o pot encial do est ado e de suas carências, com base em est udos da Fundação
Get úlio Vargas com “ O Plano MB” .
No seu governo foram criadas várias em presas est at ais para suprir carência de
invest im ent o da iniciat iva privada nesses set ores:
* Cot elgo ( Telefones) , hoj e Telegoiás;
* Met ago ( Minérios, Met ais de Goiás) ;
* lquego ( Medicam ent os,- I ndust ria Quím ica do Est ado de Goiás) ;
* Casego ( Arm azenam ent o agrícola, - Com p. de Arm azéns e Silos do Est ado de Goiás) ;
* Crisa ( Rodovias e est radas) ;
* Osego ( Or ganização de Saúde do Est ado de Goiás) ;
* Caixego ( Finanças,- Caixa Econôm ica do Est ado de Goiás) ;
* Cosego ( Seguros) ;
* Saneago ( Saneam ent o básicos) ;
* ldago ( polít ica agrária)
* Ciago( Com panhia de Abast ecim ent o do Est ado de Goiás) ;
* Suplan( Superint endência do Plano de Obras) ;
* Cepaigo( Cent ro Penit enciário Agrícola e I ndust rial do Est ado de Goiás) ;
O ldago ( I nst it ut o de Desenvolvim ent o Agrário de Goiás) foi responsável pela im plant ação
em Goiás dos com binados agrourbanos inspirados no m odelo de colonização agrícola de I srael, os
Kibut z.
A liderança de Mauro Borges, segundo dest aca o j ornalist a Hélio Rocha no livro “ Os
I nquilinos da Casa Verde – Governos de Goiás de Pedro Ludovico a Maguit o Vilela” , fort aleceu- se a
part ir de 1961, quando ele aliou- se ao governador do Rio Grande do Sul a favor da legalidade, isso
fez com que os m ilit ares o derrubasse. Em 01/ 04/ 64, um m ovim ent o golpist a m ilit ar é vit orioso e
um a j unt a m ilit ar assum e o poder, depondo João Goulart , que assum ira com a renúncia de Jânio
Quadros. A princípio, Mauro Borges foi a favor do m ovim ent o m ilit ar. O apoio durou pouco.
Enfrent ou resist ência int erna de polít icos oposit ores, que apoiavam o golpe. Esses adversários
m uniciavam os m ilit ares com acusações cont ra Mauro Borges at é out ubro de 1964, quando o
confront o parecia inevit ável. O rom pim ent o final foi em 26 de novem bro de 1964, quando o Palácio
das Esm eraldas foi cercado e Mauro Borges depost o. Segue- se o período dos int ervent ores at é a
nova eleição, m arcada para 1965. Após a queda de Mauro, e por dois m eses, assum e Carlos de
Meira Mat t os. De j aneiro de 65 a j aneiro de 66, com anda o Est ado o oficial do Exércit o Em ílio
Rodrigues Ribas Júnior.

O GOVERNO RIBAS JUNIOR (1965‐66) 
O General Em ilio Rodrigues Ribas Jr., am igo pessoal do Mal. Cast ello Branco, exerceu em
Goiás um m andat o- t am pão at é a realização das eleições de 1965. O governo do general não se
preocupou em criar um novo program a, apenas deu cont inuidade às obras iniciadas e paralisadas
com
26  o brusco afast am ent o de Mauro Borges.
O GOVERNO OTAVIO LAGE (1966‐71) 
Em 31 de j aneiro de 1966 t om a posse o novo governador eleit o: Ot ávio Lage de Siqueira,
que governou Goiás at é m arço de 1971,quando o país j á vive sob os anos de chum bo da dit adura.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
Nest a época, o País j á vivia sob o j ugo do AI - 5, que fechou o Congresso, suspendeu as eleições
diret as para governador e prefeit os de capit ais.
Ot ávio Lage enfrent ou várias crises polít icas ( a assem bléia t inha m aioria
oposicionist a) ,m as do pont o de vist a adm inist rat ivo conseguiu realizar várias obras,
com o: pavim ent ação de rodovias, post os de saúde no int erior, iniciou a const rução do Hospit al
Mat erno- infant il e concluiu a 2 et apa de Cachoeira Dourada, além de const ruir dezenas de
escolas.Leonino Caiado é eleit o pelo vot o indiret o pela Assem bléia Legislat iva. Depois dele,
t am bém foram indicados para governar o Est ado, I rapuã Cost a Júnior e Ary Valadão.

O GOVERNO LEONINO CAIADO (1971 ‐75) 
Leonino Di Ram os Caiado assum iu a prefeit ura de Goiânia em 1968, quando o ent ão
prefeit o iris Rezende, t ev e os direit os polít icos cassados, pela dit adura.Em 1971 assum iu o governo
do est ado em eleição indiret a realizada pela Assem bléia Legislat iva.
Suas principais realizações adm inist rat ivas foram a const rução do Est ádio Serra Dourada e
do Aut ódrom o I nt ernacional de Goiânia, que acabaram por pr oj et ar posit ivam ent e a capit al. Deu
at enção ao cam po criando o Goiás rural e expandindo a front eira agrícola em Goiás.

O GOVERNO IRAPUà(1975‐79) 
I rapuã Cost a Júnior iniciou sua carreira com o prefeit o indicado de Anápolis, considerado
pelos m ilit ares com o m unicípio de segurança nacional, por causa da base aér ea.
Assum iu o governo do est ado em 1975 sob prot est o da bancada o MDB ( oposição) que
discordava das eleições indiret as.Deu at enção ao nort e do est ado ( hoj e Tocant ins) , e dent re out ras
obras const r uiu a pont e sobre o Rio Tocant ins, em Port o Nacional. Const ruiu o Ginásio Rio
Verm elho e iniciou a im plant ação do DAI A ( Dist rit o Agroindust rial de Anápolis) .

O GOVERNO ARY VALADAO (1979‐83)   
Apadrinhado pelo poderoso General Golbery do Cout o e Silva, em inência parda e regim e
m ilit ar, Ary Ribeiro Valadão assum e o poder eleit o indiret am ent e pela Assem bléia Legislat iva.
Devido à anist ia decret ada por Figueiredo, enfrent ou fort e oposição ao seu governo, pois
várias lideranças que est avam com direit os polít icos cassados volt aram à at ividade. Deu especial
at enção ao nort e do est ado, hoj e Tocant ins, inclusive, devido a esse respaldo polít ico, chegou a
exercer um m andat o de Deput ado Federal naquela recém - criada unidade da federação.Sua m aior
realização adm inist rat iva foi o Proj et o Rio Form oso, de agricult ura irrigada.

O Irism o – 1983- 98

O GOVERNO IRIS REZENDE (1983‐86) 
As pressões pelo fim da dit adura e da crise econôm ica causaram m uit as m anifest ações
populares e de set ores da sociedade, dest acando- se as greves dos m et alúrgicos de ABC Paulist a e
as ações prom ovidas por out ras organizações, com o a OAB, a CNBB, CI MI et c. O processo de
abert ura polít ica t eve um início “ lent o, seguro e gradual” a part ir do governo do President e Geisel,
m as concret izou- se no m andat o de seu sucessor, o General João Bapt ist a de Oliveira Figueiredo.
Com a recuperação dos seus direit os polít icos, em 1982, e com o apoio de um a “ frent e” de
oposição ao oficialism o, Í ris Rezende consegue se eleger governador de Goiás, o prim eiro eleit o
pelo povo( vot o diret o) após o regim e m ilit ar. Em Goiás, o governo de Í ris t ranscorreu em
sincronism o com as m edidas de t ransição polít ica para a redem ocrat ização do País.
Í ris adot ou um governo de est ilo populist a “ Governador dos Mut irões” , dando ênfase à
const rução de m oradias em sist em a de m ut irão m obilizando est ado/ prefeit ura/ povo.Ainda nesse
prim eiro m andat o com o governador íris aum ent aria 2,5 vezes a quant idade de rodovias
pavim ent adas e faria 14.000 km s de redes de energia, invest indo pesado em infra- est rut ura. A
grande crit ica que se faz a esse seu governo seria a de que o social t eria ficado relegado a um
segundo plano.
Adm inist rat ivam ent e, o governo baixa o cham ado “ Decret ão” , t ent endo coibir os abusos
em preguist as do governo ant erior. Foi um a m edida ext rem a. Com m aior crit ério, o Est ado volt ou a
absorver os funcionários, reforçando a função do “ Est ado de Obr as” , num a est rut ura social que era
incapaz de absorção da m ão- de- obra por out ras vias. Seu governo cria o Est at ut o do Magist ério,27 
ant iga solicit ação dos professores.
De m aneira geral foi um governo de carát er reform ist a que t ent ou recolocar o Est ado nas
vias de crescim ent o econôm ico.
A part ir desse m om ent o lris Rezende vai se t ornar um a das principais lideranças polít icas
de Goiás e vai proj et ar- se nacionalm ent e, assum indo inclusive o Minist ério da Agricult ura e depois
da Just iça. Dará, dessa form a, inicio a um ciclo polít ico conhecido por lr ism o.

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O governador íris Rezende Machado foi nom eado Minist ro da Agricult ura do governo José
Sarney e seu m andat o foi com plet ado pelo vice- governador Onofre Quinan ( 1986/ 87) , que deu
grande ênfase ao set or de t ransport es, pavim entando est radas escoadoras da produção rur al.

O GOVERNO HENRIQUE SANTILLO (1987‐91) 
Henrique Ant ônio Sant illo foi um dos governadores eleit os pelo PMDB na est eira de
sucessão do Plano Cruzado, que depois foi t axado de est elionat o eleit oral. Possuía um ousado
program a desenvolvim ent ist a, m as acabou dando pr ioridade as áreas de saúde e saneam ent o.
Seu governo enfrent ou um a cat ást rofe de propor ções m undiais, o acident e com o Césio
137, logo no sext o m ês, o que dem andou vult osa som a de recursos e proj et ou negat ivam ent e a
im agem não só de Goiânia com o do est ado.

C ria ç ã o do Esta do do To c a ntins

Out ro acont ecim ent o im port ant e e m arcant e dessa época foi a criação do est ado do To-
cant ins, previst o no capít ulo sobre At o das Disposições Const it ucionais, prom ulgada em out ubro de
1988. A nova unidade federat iva nascia com um t errit ório de 277.322 quilôm et ros quadrados, área
que foi desm em brada da região nort e de Goiás e passava a int egrar a Região Nort e do País.
O m ovim ent o separat ist a é desej o ant igo( desde de 1821) , em bora naquela ocasião o
m ovim ent o t ivesse sido reprim ido por D. Pedro, a quest ão cont inuou a provocar debat es
acalorados durant e as sessões do Legislat ivo I m perial e do Legislat ivo federal da República,
gerando focos de rivalidade polít ica ent re as oligarquias goianas, que se dividiam em “ favoráveis”
e “ francam ent e cont rárias” ao desm em bram ent o do t errit ório. No Período Republicano, com m aior
aut onom ia para os Legislat ivos Est aduais, sem pre o grupo que defendia a m anut enção da
int egridade t errit orial do est ado obit inha vit ória na Assem bléia Legislat iva Est adual.

C é sio - A tra g é dia da de sinfo rm a ç ã o

Em 1.987. Dois sucat eiros, Robert o Alves e Wagner Mot a Pereira, percorrem o cent ro de
Goiânia cat ando m at erial para vender no ferro velho. No local conhecido com o o buraco da Sant a
Casa ( dem olida alguns anos ant es) , eles penet ram nos escom bros do que fora o inst it ut o Goiano
de Radiot erapia. E encont ram o que lhes parece ser a coisa de valor. Um obj et o t odo cobert o de
chum bo, que carregam , quebram e desm ont am . No ferro- velho dos irm ãos Devair e I vo Alves Fer-
reira m aravilham - se com um a espécie de pedra do t am anho de um ovo, guardada dent ro de um a
cápsula de chum bo. Aquilo t em um a est ranha luz nunca vist a ant es, será um a pedra preciosa?
Um a m ist ura de curiosidade, cobiça, gest os de delicadeza e desinform ação faz com que o obj et o
passe de m ão em m ão.
Tão lindo que a m enina Leide não resist e e lam be. Tão raro, que um hom em t ira um peda-
ço para pr esent ear a m ulher. Out ro esconde um pedacinho no bolso. Pode valer m uit o, ele pensa
em vender. Horas depois de m anusearem aquele obj et o lum inoso, as pessoas com eçam a sent ir
t ont uras, vôm it os, diarréias que não cessam com rem édios caseiros. Eles se m edicam com o de
cost um e, nas farm ácias. Sem m elhoras, alguns procuram hospit ais e são t rat ados com o port adores
de doenças infect o- cont agiosa. Tam bém sem m elhoras. Desconfiada, a m ulher de Devair leva o
que rest a do obj et o para a Vigilância Sanit ária. Um m édico suspeit a que os sint om as apresent ados
sej am síndrom e de radiação.
Consult ado, o físico Walt er Mendes Fer reira confirm ou. E deu o alarm e. O obj et o cobert o de
chum bo era um a bom ba de césio- 137. Da discrim inação à solidariedade. Enquant o o Governador
Henrique Sant illo providenciava as prim eiras m edidas de socor ro às vít im as e o isolam ent o dos
locais supost os de cont am inação, o pânico se espalhava em Goiânia. E em consequência da desin-
form ação, t am bém pelo país t odo, viaj ant es de Goiás não conseguiam confirm ar reservas em ho-
t éis de out ros est ados br asileiros. Os negócios com produt os goianos foram suspensos int ernacio-
nalm ent e.
Henrique Sant illo, fez ent ão, um a série de viagens pelo país, para divulgar as reais dim en-
28  do acident e. O esfor ço fez efeit o, especialm ent e por que cont ou com o apoio generoso de ar -
sões
t ist as com o Bet h Faria, Lucélia Sant os, Elizet h Cardoso, St epan Nercessian, Alceu Valença, Fagner,
Chico Buarque e m uit os out ros. Bet h Faria deixou- se fot ografar no Rio, ao lado de um a das vít im as
hospit alizadas, dem onst rando que não m ais havia perigo de convívio social.
A t ragédia que ocorreu em Goiânia poderia t er acont ecido em qualquer out ra cidade brasi-
leira, t endo em vist a o descaso das aut oridades responsáveis pelo cont role e fiscalização de m at e-
rial radioat ivo. Mort e e sofrim ent o não foram em vão: A const it uição de 88 at ualizou a legislação
sobre uso e cont role de m at erial radioat ivo, definiu que cada Est ado da federação é responsável

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pela guarda do lixo radioat ivo que produzir. E, ainda que incipient e, j á exist e no Brasil um a nova
consciência sobre os riscos da cont am inação nuclear.

O  Grande acidente radioativo de Goiânia 
Set em bro de 1987; com oção, m edo, angúst ia e soluções rápidas encont radas, lições de vida, lições
de relacionam ent o, nós goianos, aprendem os m uit o depois do t rágico acident e com o Césio- 137.
Em set em bro de 1987 inadivert idam ent e, dois indivíduos rem overam do ext int o I nst it ut o de Radio-
t erapia de Goiânia um a cápsula cont endo 50.9 TBq ( 1375 Ci ) de m at erial radioat ivo Césio- 137.
Levaram a peça para suas casas e t ent aram desm ant elá- la. I niciava- se, assim o m aior acident e
radioat ivo do Ocident e, at é a present e dat a, que cham ou a at enção de t oda a com unidade cient ífica
int ernacional.
Por ignorarem a periculosidade do cont eúdo da peça, os envolvidos no acident e
dist ribuíram suas part es e porções do pó radioat ivo( que brilhava m uit o) ent re várias pessoas e
locais da cidade, abrangendo área superior a 2.000 m et ros quadrados, localizada no cent ro de
Goiânia, cont am inando 118 pessoas das quais 04 foram a óbit o logo após o acident e. Esse fat o, e
a falt a de conhecim ent o, cont ribuiu para dificult ar operação de socorro às vít im as e à população
em geral.
Devido a falt a de conhecim ent o em m edicina das radiações por part e da equipe local, foi
necessário a aj uda de or ganism os Nacionais e I nt ernacionais especializados em radiações, bem
com o a part icipação efet iva dos profissionais m édicos. Form ou- se, ent ão, a “ Operação Césio-
137” , com vários profissionais encarregados de enfrent ar um inim igo com um : O Césio- 137. Hoj e
exist e a Fundação Leide das Neves Fer reira( FunLeide) que prest a assist ência social, odont ológica,
psicológica e m édica e da apoio a t odos os radioacident ados de Goiânia.
O acident e com o Césio- 137 aqui ocorrido, veio servir de alert a à t oda a nação,
despert ando a sociedade para um a reflexão m aior à cerca da ut ilização e os cuidados que se
devem t er no m anej o com a energia nuclear. Além dessa reflexão, t orna- se necessário que t odos
t om em consciência do avanço desse processo t ecnológico, o qual t em se ut ilizado dest e t ipo de
energia, at endo- se para seus benefícios e riscos.
Os produt os goianos passaram a ser boicot ados ou rej eit ados fora do est ado, influindo
negat ivam ent e na econom ia. Som e- se a isso um a divida de US$ 2 bilhões e inchaço da m áquina
adm inist rat iva, ext rem am ent e onerosa e est á pint ado o quadr o do seu governo.Sua principal
realização adm inist rat iva foi a const rução do HUGO — Hospit al de Urgências de Goiânia. Quando
deixou o governo o funcionalism o público est ava com o salário at rasado em m ais de cem dias, em
sua grande m aioria. Durant e o seu governo houve ainda a liquidação da Caixego.

O Se g undo G o ve rno de Íris Re ze nde (1991- 94)

lris assum e o segundo m andat o encont rando o est ado com plet am ent e sucat eado. São
suas essas palavras: ” Recebo um governo lit eralm ent e arrasado. O funcionalism o público
desm ot ivado e desm obilizado porque não recebe seus vencim ent os a cinco m eses. Hospit ais e
post os de saúde funcionando precariam ent e por falt a de equipam ent os, r em édios e condições
m ínim as de t rabalho. Rodovias int ransit áveis. Calendário escolar com prom et ido. I nst it uições
financeiras falidas. E a receit a com níveis baixíssim os.”
Houve um a int ensificação m aciça na fiscalização dos im post os e um esforço concent rado
de arrecadação. A receit a elevou- se 18% j á nos prim eiros m eses. Com isso o pagam ent o do
funcionalism o foi norm alizado. O governo volt ou a invest ir novam ent e em pavim ent ação e iniciou a
quart a et apa de Cachoeira Dourada. Expandiram - se os dist rit os agroindust riais at ravés do
program a FOMENTAR. Mais um a vez o social foi relegado a um segundo plano. O endividam ent o do
est ado cresceu de m aneira preocupant e.
Í ris e o seu vice, Maguit o , desincom pat ibilizaram - se seis m eses ant es do t érm ino do
m andat o par a concorrerem , respect ivam ent e aos cargos de senador e gover nador. Assum e o poder
dessa form a, o President e da Assem bléia Legislat iva, Agenor Rezende, que vai exercer um
m andat o- t am pão at é a posse do próxim o governador.
29 
O G o ve rno Ma g uito Vile la (1995- 98)

Luis Albert o Vilela, m ais conhecido com o Maguít o Vilela realizou um governo paut ado na
at enção às classes m enos favorecidas. Criou a Secret aria de Solidariedade Hum ana que, segundo
seu governo era um com prom isso de resgat e da cidadania, cont ra a form a e a m iséria. 250 m il
fam ílias passaram a desfrut ar isenção do pagam ent o de t axas de água e luz e oit ocent as m il

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pessoas foram beneficiadas com o acesso a cest as básicas dist ribuídas pelo governo. Lot es foram
dist ribuídos á população m ais pobre. Seus program as sociais o colocaram no t opo das pesquisas de
opinião pública com o o governador m ais popular do Brasil e recebeu elogios do sociólogo Bet inho e
do Unicef. Houve avanço nas áreas de saneam ent o básico e na educação. Algum as rodovias foram
pavim ent adas e out ras duplicadas.
Mas, t odo esse invest im ent o esgot ou a capacidade de endividam ent o do est ado e
t ransform ou Goiás num pólo de at ração de m iseráveis do Brasil int eiro superlot ando a periferia de
Goiânia e o ent orno do DF, que se t ransform ou num a das regiões m ais violent as do Brasil. Goiás é
hoj e percent ualm ent e o est ado m ais endividado do Brasil. No governo Maguit o a usina de
Cachoeira Dourada foi privat izada.
Maguit o era o candidat o nat ural à reeleição em Goiás, m as Í ris Rezende t em endo ver o seu
brilho polít ico ofuscado pela m et eórica ascensão do seu apadrinhado polít ico, convenceu- o a
disput ar o senado e candidat ou- se pela t erceira vez a gover nador do Est ado, Os inst it ut os de
pesquisa indicavam que I ris t inha m ais de 70% da preferência do eleit orado enquant o que, o
segundo colocado Marconi Perillo, t inha m enos de 7% .

G o v. de Ma rc o ni Pe rillo (1998 e Re e le ito e m 2002- 06) “Um Te m po No vo ”

Nos anos de 1990, Goiás experim ent ou um a m aior diversificação econôm ica, com os
governos est aduais incent ivando a inst alação de indúst rias. Em 1997, surgiu o proj et o de
inst alação de um a unidade das indúst r ias da Perdigão, um dos m aiores frigoríficos do País, além da
inst alação de duas m ont adoras de veículos, a Honda e Mit subishi. O set or farm acêut ico t am bém
t em recebido invest im ent os im port ant es. Alguns m unicípios goianos j á despont am com o pólos
agroindust riais, at raindo invest im ent os em razão da infra- est rut ura j á inst alada e da ofert a de
m at érias- prim as.
Um dos m ais graves problem as sociais com que se depara o governador Marconi Perillo
( eleit o em 1998 e reeleit o em 2002) é a quest ão fundiária, que t em gerado, ao longo dos anos,
sérios conflit os pela posse de t erras.
Marconi Perilo faz um a adm inist ração paut ada no incent ivo fiscal para as em presas que
queiram se inst alar em Goiás, desagradando os int eresses dos est ados cent rais( est ados m ais
ricos) , com o São Paulo, t endo procurado t am bém solucionar est a problem át ica polít ica.
Com isso, o Est ado se indust rializou com a cham ada “ guerra fiscal” . Marconi fez, em seu
governo, várias viagens com a finalidade de abrir os m ercados nacionais e int ernacionais aos
produt os goianos.
 Ca r a ct e r íst ica s:
 Foi o prim eiro governador reeleit o na hist ória de Goiás;
 Melhorou a adm inist ração pública de Goiás( governo planej ado) ;
 Criou e am pliou UEG;
 Desenvolveu a agroindust ria( Perdigão – 2000) ;
 Melhorou a infraest rut ura de Goiás.
Apesar das dificuldades exist ent es, que são com uns a out ros est ados brasileiros, Goiás
segue cr escendo, m elhorando a cada dia as condições de vida de sua população. Os goianos
conseguem superar, com grande esforço, suas dificuldades econôm icas e m ant êm aceso o
esplendor de sua cult ura, represent ada por seus art ist as plást icos, seus lit erat os, poet as, m úsicos e
art esãos de t alent o indiscut ível.

Alc ide s Ro drig ue s (31/ 03/ 2006- 01/ 01/ 2007 a 31/ 12/ 2010)

Alcides Rodrigues foi um dos organizadores do Part ido Dem ocrát ico Crist ão ( PDC) no est ado
de Goiás, que originaria o at ual Part ido Progressist a ( PP) , em 1990 foi eleit o deput ado, e em 1992
p prefeit o de St a Helena ( 1993- 96) . No ano de 1999 assum e com o vice
de
30 Marconi e em 2003 foi nom eado int ervent or de Anápolis, norm alizando em 100 dias, a grave
sit uação polít ico- inst it ucional da cidade.
Em 2006 Alcides é escolhido, com o ex- prefeit o de Aparecida de Goiânia Adem ir Menezes,
pelos part idos coligados para disput ar as eleições. Vence a disput a no prim eiro t urno e confirm a a
vit ória no segundo t urno com 57,14% dos vot os.
Realizações:
a) Desenvolveu vários proj et os de infraest rut ura na região do Vale do Araguaia;
b) Firm ou parcerias com o DF para a região do Ent orno;
c) Fez várias viagens de negócios ao ext erior ( Ucrânia, França, China e Russia) e fechou
acordos de com ércio, indúst ria e agropecuária para o Est ado;

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d) Aum ent ou o program a Renda Cidadão e am pliou o CRER e a UEG;
e) Const ruiu escolas est aduais de t em po int egral.

M ARCON I PERI LO( 0 1 / 0 1 / 2 0 1 1 ) At u a lida de

C a m inho do O uro

O Cam inho do Ouro é rot eiro t uríst ico e hist órico cult ural localizado na região cent ral do
Est ado de Goiás e que com preende à região explorada, no século XVI I I , por bandeirant es a procura
de ouro e pedras preciosas, o que originou a fundação das cidades hist óricas do Est ado de Goiás.
Corum bá de Goiás e Pirenópolis localizadas no ent orno da Serra dos Pirineus e a Cidade de Goiás,
Pat rim ônio Hist órico da Hum anidade, localizada nas proxim idades da Serra Dourada e banhada
pelo Rio Verm elho, são as cidades localizadas nos ext rem os dest e cam inho t uríst ico. Mas o Cam i-
nho do Ouro apresent a surpresas, com o as cidades de Jaraguá, I t aberaí, Olhos d’Água e Pilar de
Goiás.

ANÁPOLIS 
Anápolis nasceu durant e o desbravam ent o de t erras goianas pelos viaj ant es e com erciant es que
percorriam o Vale do Araguaia.
Localizada a 54 Km de Goiânia e 140 Km de Brasília. Hoj e, é um grande pólo indust rial, com o
DAI A ( Dist rit o Agroindust rial de Anápolis) , localizado no Cent ro- oest e goiano, j unt o ao ent orno de
Brasília, represent ando um t ot al de 68 indúst rias e 8 em presas de apoio. Trat a- se da região m ais
desenvolvida do Cent ro- oest e e com um dos m ais expressivos pot enciais de crescim ent o sócio-
econôm ico de Goiás.

BRASÍLIA 
Sede do poder m at erial, onde se decide os dest inos polít ico e econôm ico do país, a capit al federal,
é um a cidade realm ent e diferent e. Nela se falam t odas as línguas ao abrigar m ais de 150 em baixa-
das.
É um lugar ideal para se t rabalhar, viver e sonhar; isso explica porque em Brasília vem crescendo o
núm ero de congressos, sem inários e feiras. No fut uro, o m agnet ism o da cidade será ainda m aior.
Além de novos shoppings cent ers e cent ros com erciais, a capacidade hot eleira encont ra- se em
franca expansão.
Brasília t ornou- se um dest ino de viagem obrigat ório. Ao lado do charm e que, nat uralm ent e inspira
o poder e do seu significado hist órico e arquit et ônico, exist e um a exuberant e beleza nat ural.
Essa cidade foi a obra m ais arroj ada de arquit et ura e urbanism o, em âm bit o m undial, do século
XX, e t ornou o Brasil reconhecido dent ro do próprio país e no int erior.

GOIÂNIA 
No coração do Brasil, um a capit al cheia de exuberância que encant a a t odos. Goiânia( 209 Km de
Brasília) é cheia de charm e. Nela a nat ureza brilha e brinca dist ribuindo seus verdes e a beleza das
pessoas. Vent o, brisa e sol alt ernam , pot encializados, um clim a que é a cara do seu povo, t ropical,
agradável, arrem at ado pelo céu sem pre azul e por horizont es sem pre visíveis.
Apont ada ent re as set e cidades brasileiras com m elhor qualidade de vida, Goiânia se orgulha de
encant ar seus m oradores e visit ant es com sua beleza. Quase 30% de sua ár ea urbana é arboriza-
da, proporcionando ao t urist a ót im as condições para sua est ada. Possui um a com plet a rede hot e-
leira, pousadas t radicionais e áreas de cam ping, possibilit ando a recepção de diversos segm ent os
do t urism o.
Um dos m aiores pólos de t urism o de event os, negócios, com pras e hospit alar do país, Goiânia se-
dia t odo ano cent enas de event os nacionais e int ernacionais.
Cont udo, não deixe de conhecer o Mem orial do Cerrado, praças e par ques urbanos e os m ilhares
de agradáveis barzinhos, rest aurant es e casas not urnas. 31 

CIDADE DE GOIÁS 
A Cidade de Goiás, localizada a 136Km de Goiânia e 320Km de Brasília, é not adam ent e um a das
m ais belas cidades t uríst icas do Est ado. I ncrust ada ao pé da Serra Dourada, em um vale cercado
de m orros verdes e cort ada por vários rios balneáveis. A cidade m ost ra, em suas const ruções, ruas
inclinadas e t ort as e calçadas de pedra, a hist ória da prim eira Capit al do Est ado que, inspirada no
est ilo colonial, leva- nos de volt a ao passado. A cada esquina, a cada pequena rua ou beco, há m ui-
t o para se descobrir e adm irar em m eio às const ruções de largas paredes, nobres casarios.

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
A Serra Do ourada, com suas areiass coloridas, veget ação i nst igant e e o afloram en nt o rochoso é um
port al para se conhece er o cerrado em sua for m a m ais priim it iva. Ao am a anhecer a luz invade e suas
pedras, t rannsform ando-- as em ouro , lem brando o a origem do o seu nom e..
Encont ra- see em Goiás riquíssim a art a e sacra na as seculares igrej as e m useus, que regist ram o início
da coloniza ção do Est a do, e os reccursos d’águ a que banha am a cidade e o ent orno o, fazem com m que
a hist ória e a nat ureza sej am viven nciados.
A culinária t em m uit o para oferece er, com o o arroza com pequi,
p o em padão
p goiano o, licores e doces
crist alizado s feit os art e sanalm ent e com os frut os da t erra.
Pat rim ônio Hist órico da a Hum anidad de, a cidade at rai m ilharres de t uristt as para sua t radicional fest a,
a Procissão do Fogaréu u realizada d urant e a sem ou definit iva m ent e no ce
m ana sant a.. Goiás ent ro enário
dos m unicíp pios t uríst icoos brasileiro s ao criar, no n final dos anos 90, o FI CA – Festt ival I nt erna cional
de Cinem a e Vídeo Am bient b al.
A cidade de e Goiás posssui vários po ont os t uríst iccos com o, ass obras sacrras de Veia V Valle, os m useus,
u
igrej as e m onum ent os hist óricos( Museu
M Casa de Cora Corralina, de Artt e Sacra da Boa Mort e e Con-
de dos Arco os, o Chafariiz de Cauda,, os m uros e ruas de pedra as pint uras u em areia a de Goiand ira do
Cout o, os sucos
s de fruut os do cerraado, past éis, o em padã o e bolos de e arroz vend didos no Me ercado
Municipal, asa cachoeira s e rios cristt alinos e a m onum ent al Serra Doura ada.

PIRENÓPOLIS 
A Serra do s Pirineus ( onde est á lo ocalizado o PESP) é um m a das regiõões m ais an nt igas do pla
anet a,
onde nasce e o Rio das Alm
A as( um d os afluent ess do Rio Toc cant ins) que , percorr end
do seu relevvo aci-
dent ado, no
os present eia
a com lindass e crist alinaas cachoeiras s.
Ao pé da seerra, Pirenóp
polis, Pat rim ônio Hist óricco Nacional, é um a pequ uena e acolh hedora cidadde que
t raz em suua conservadda arquit et ura
u do sécullo XVI I I , t ra
aços de um a colonizaçã ão bandeiran nt ist a,
m ant endo sem
s pre viva s suas fest ass t radicionai s.

A DE PI RI NÓ
CAVALHADA ÓPOLI S

Com seus sólidos


s casa rões secularres e ruas calçadas
c m pedr as, o fascínio do Rio das Alm
com m as, a
cidade é um m cart ão posst al da Hist órria do Brasil , e referênci a em criaçãoo de sant uárrios silvest re
es.
32 
Exist e aind a na região o Parque Est E adual da Serra dos Pirineus(
P PESP P) , que ocu pa represen t at iva
região do Cerrado
C do ent
e orno das cidades de Pirenópolis, Corum bá de d Goiás e C Cocalzinho. Est
E e é
um local de e pesquisas sobre a fau una e flora t ípicas do ce err ado goian o, replet o d e anim ais, flores,
f
plant as, na scent es, rioss e cachoeirras. No PESP P est á localiz
zado o Pico dos
d Pirineuss com 1385 m . de
alt it ude, se ndo o segunndo pont o cu ulm inant e daa região Cen nt ro Oest e o nde r ealizam
m - se cam inhhadas,
t rilhas, aca m pam ent os e m uit a ave ent ura.

RI O V ERD E Gigant e ag
grícola
“ Pólo gerad
dor de em prregos e rend
da, Rio Verd
de é dest aqu
ue ent re os m unicípios m ais próspe
ero do
país” .

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
AGRONEGÓCI O 61,8%
Um dos principais proj et os de invest im ent o realizados pela iniciat iva privada em Goiás,
cerca de 61,8% concent r am - se em Rio Verde. O núm ero t em efeit os posit ivos diret os em geração
de em pr ego e renda e em arrecadação no m unicípio, que ocupa o segundo lugar no ranking eco-
nôm ico de Goiás – perdendo apenas para Goiânia.
A m aioria dos invest im ent os feit os em Rio Verde t em relação diret a com o set or de agro-
negócio, principal responsável pelo crescim ent o econôm ico da cidade.
No segundo sem est re de 2004, a cidade passou a processar, diariam ent e, 6.500 t onela-
das de soj a, divididas em 3.500 t / dia da Com igo, 500 t / dia da Cereal Ouro e 2.500 t / dia da Cargill.
Além de produzir m ilho, sorgo e algodão, há dest aque para o set or da pecuária. Rio Verde
é responsável por 1% da produção de grãos no Brasil, com um a produção de, aproxim adam ent e,
1,2 t oneladas por ano. Desse t ot al gerado, a produção de soj a do m unicípio ficou, no ano passado,
em t orno de 795 m il t oneladas, o equivalent e a 5% de aum ent o sobre a safra ant erior.
Tam anha vocação t em at raído novas indúst rias e em presas ligadas ao agronegócio. Rio
Verde é dono de um com ércio fort e e com pet it ivo, suficient e para at ender a dem anda local e regio-
nal. Para t ant o, o m unicípio cont a com um a ext ensa est rut ura de agências bancárias, superm erca-
dos, farm ácias, loj as de vest uário e calçados, m óveis, revenda de aut om óveis, cam inhões, m áqui-
nas e im plem ent os, produt os vet erinários e agrícolas e um dos m aiores parques indust riais do Cen-
t ro- Oest e. São cinco dist rit os indust riais na cidade, pront os para receber novas indúst rias.
O conj unt o, apoiado pelas iniciat ivas da adm inist ração m unicipal, gera em pr egos diret os e
indiret os j unt o com as indúst rias inst aladas e em inst alação. Para est im ular as m icro e pequenas
em presas, a prefeit ura im plant ou, no ano de 2004, o 5 o Dist rit o I ndust rial.

GI GAN TE EM PROD UÇÃO D E ALI M EN TOS


A Perdigão, o m aior com plexo de produção de aves e suínos da Am érica Lat ina, opera no m unicípio
desde de j unho de 2000. O Com plexo Agroindust rial de Rio Verde ocupa dois m ilhões de m et ros
quadrados e reúne dois frigoríficos – um para aves e out ro para suínos - - , fábrica de rações, incu-
bat ório, um a unidade para indust rialização de alim ent os e um a fábrica de m assas.
Na área da agropecuária est ão as granj as de m at r izes, cent ral de insem inação art ificial e m ais de
900 m ódulos para criação de aves e suínos. Possui m ais de set e m il em pregados com cart eira assi-
nada só na unidade Rio Verde, núm ero que j á superou em 50% as est im at ivas iniciais da com pa-
nhia. A Perdigão abat e hoj e cerca de 370 m il frangos por dia e m ais de t rês m il suínos. A part ir de
j aneiro de 2006 serão abat idos cerca de 600 m il frangos e seis m il suínos por dia.
O com plexo agroindust rial ocupa dois m ilhões de m et ros quadrados. A área indust rial const ruída
som a 156,9 m il m et ros quadrados, enquant o o conj unt o agopecuário abrange 171,6 m il m et ros
quadrados da própria em presa e m ais 1,672 m ilhão de m et ros quadrados, em que est ão inst alados
247 produt or es int egrados.
A em presa produz cerca de 250 m il t oneladas por ano, o que corresponde a 25% da capacidade
inst alada da Perdigão. De Rio Verde saem produt os para países do Orient e Médio e Europa, além
de Rússia, Japão, Hong Kong, China e Cingapura.
PRODUÇÃO – A Plat aform a Tecnológica Agroindust rial de Rio Verde é a prim eira no seguim ent o de
aves, grãos e suínos a ser im plant ada no Brasil. A realização e im plant ação são um a parceira ent re
as esferas m unicipal, est adual e federal. Est ão sendo invest idos( em 2005) cerca de R$ 8 m ilhões
em pesquisas nas áreas de criação de aves e suínos e na produção de m ilho e soj a. O proj et o en-
volve, além do set or público, os set ores em presarial e educacional. O gerenciam ent o da Plat aform a
é de responsabilidade dos represent ant es de cada um desses set ores, que j unt os foram o Com it ê
Execut ivo.
Lançada em 2001, a Plat aform a Tecnológica deu início a um a nova filosofia de desenvolvim ent o na
região e det erm inou quais cadeias produt ivas são priorit árias e quais deveriam ser t rabalhadas
para receber suport es t écnicos e logíst icos em prol do desenvolvim ent o agroindust rial e do consu-
m idor final.

Pro b le m a s de G o iá s
33 
Nosso Estado passa por problemas de todas as ordens, Goiás tem dificuldades como: 
 crescim ent o desordenado do ent orno da grande Goiânia e de Brasília;
 falt a de infraest rut ura( saneam ent o básico, violência, falt a de vagas nas escolas públicas e
leit os hospit alares e m oradia para as classes baixas) ;
 Águas Lindas e Luziânia são as cidades m ais violent as;
 o t ransport e público goiano t am bém é m uit o deficient e;
 a m alha ferroviária de Goiás, que é um a das m enores do Brasil;

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História e Geeografia de Goiáás 
Proffessor PH

 
O Po tê
ê nc ia l de G o iá s

 a base econôm m ica de Goiá ás, hoj e, é a agroindúst ria;


r
 noo t urism o se dest aca o grande
g Araguuaia, as lind as cidades de
d Goiás, Pirrenópolis e Caldas
C
No ovas e a bel íssim a Chap ada dos Vea adeiros;
 emm Minaçu t em m o um dos m aiores póllos produt or es de Am ian nt o do m und o;
 t em
e os o DAI A onde localizza- se as indú úst rias quím
m icas e farm acêut
a icas;
 naa cidade de Rio Verde t em os váriass em presas:: Cargil, Cerreal Ouro, C Com igo e a m aior
in dúst ria alim ent ícia da Am
m érica Lat in
na a Perdigão o;
 noos export am m os para: Ja apão, Cinga apura, Hong g Kong, Eurropa, Í ndia, China e Orient e
Mé édio;

REGIÕES E SU
UAS POTENCIIALIDADES 
At u alm ent e o Est ado de e Goiás e regionalizad do,segundo crit érios d do I BGE, em e 5
m esorregiö es e 18 m iccrorregiöes geográficas,
g fazendo pa rt e, j unt am ent
e e com oss est ados de Mat o
Grosso e Mat o Grosso do Sul, da RegiäoR Centt ro Oest e. As regiöes do o I BGE segueem os lim it es
e ad-
m inist rat ivo
os m unicipaiis, o que faccilit a o t raba
alho com os dados e ind dicadores so
ocioeconôm ic cos. É
assim em t odoso os est ados
a do Brassil. Os est adoos brasileiro s säo dividid dos em m eso orregiöes ge eográ-
ficas, que säo,
s por sua vez, subdiviidas em m icrorregiöes g eográficas. Em t odo o B Brasil exist em
m 137
m esorregiö es e 558 m icrorregiöes,, form adas a par t ir da agregacäo
a d os 5.507 m unicipios bra asilei-
ros.

Os sin a is de
d pr ospe r ida
i de sã o e vide n t e s e m t oda s a s r e giõe s de e Goá is.
Pó lo principal dod agronegó ócio, o Su do oe st e goian o é um exem m plo do cre scim ent o da a eco-
nom ia goiana ( Ch hapadão do Céu,
Jat aí, Mineiros, Qu uirinópolis, Sant
S a
Helena a de Goiás e Rio Verde) . I n-
dúst ria as com o a P Perdigão, Co m igo,
Cargill , Orsa Pape l e Celulose,, Bra-
silat a, Cereal Our o e out ras fazem f
da reg gião um a da s m ais com pet p it i-
vas do o País. O Sudest e se t ornou o
um pó ólo de t rês at ividades i ndus-
t riais pesadas
p – m ineração, quím
q i-
ca e m et alurgia – represen t adas
por em m presas co om o a Cope ebrás,
ult rafé ért il, MMC M Mot ores ( sub
bsidiá-
ria da a Mit subish i) , John Deere/
D
Cam ecco. O t urissm o ecológ ico é
out ro pont o que d espert a os i nves-
t idoress, sobr et udo o com os la gos a
serem form ados pelas usina as, o
Parque e Nacional d das Em as, as á-
guas quent
q es de Lagoa Sant a, a em
I t aj á, e em Jat aí.
No Su l, est ão dois s dos
princip pais m unicíp pios export a dores
do Estt ado: I t um b iara com o agro-
negóciio e a m on nt adora j apoonesa
Suzuk i Mot ors ( in niciou a con nst ru-
ção de e sua fábrica a em 2011) , Goia-
t uba com agro negócio, Caldas C
Novas com Turrism o, Morrrinhos
34  com fo ort e produção de leit e e t o-
m at e industt rial, Piracan
nj uba t am béém com o lei t e, m ilho e sojs a.
No Ce n t r o-
o Goia n o, Goiânia
G t em um
u a econom m ia baseada nos set oress de serviçoss e com ércio o, com
um pólo de confecções fort e. E, ag ora, busca se s t ornar refferência na áreaá t ecnoló gica. Anápollis é o
núm ero um m no ranking g dos m uniccípios com o m aior dese envolvim ent o econôm ico o do Est ado.. Com
localização privilegiada , abriga o m aior pólo farm f acêut ico
o de m edica am ent os gen néricos do País
P e,
ainda est e ano, inaugu ura a fábrica de veículoss da m arca Hyundai,
H so b o cam and o do gr upo Caoa,
há ainda ass ferrovias CentC ro- At lântt ica e Nort e - Sul , a UEGG e o Port o Seco
S Cent ro
o- Oest e e a fut
f ura
M im odal d e Goiás alé m do DAI A. Os m unicíípios de Jara
Plat aform a Logíst ica Mult aguá e Goia anésia
s os set oress de confecções, açúcar e álcool e Rubiat aba o set
dest acam - se s or Movele eiro.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 

Fe rro via no te - sul

Obras da Ferrovia Norte‐Sul avançam em Goiás 
Com a assinat ura de ordens de serviço pelo governador Alcides Rodrigues Filho e pelo presi-
dent e da Valec, José Francisco das Neves, as obras da Ferrovia Nort e- Sul ganham im pulso em Goi-
ás, no t recho que vai de Anápolis at é a divisa com o Est ado do Tocant ins, t ot alizando de 506 qui-
lôm et ros. O t raj et o foi dividido em nove lot es, alguns com obras m ais avançadas e out ros ainda em
fase inicial pelas em preit eiras cont rat adas.
A visit a às obras e assinat ura de ordens de serviço reuniu aut oridades polít icas e em presari-
ais, parlam ent ares, em pr eendedores e a população em geral. A iniciat iva, que recebeu o nom e de
Caravana do Progresso, foi coordenada pela Secret aria do Planej am ent o e Desenvolvim ent o. Na
prim eira et apa dos t rabalhos, realizada em Jaraguá, foi assinada ordem de serviço no valor de R$
20 m ilhões, para obras de infra- est rut ura e super est rut ura em 52 quilôm et ros da via, no t recho
que liga Ouro Verde a Jaraguá. Já em Rianápolis, a segunda et apa dos t rabalhos da caravana, foi
assinada ordem de serviço t am bém no valor inicial de R$ 20 m ilhões para ex ecução de 71 quilôm e-
t ros ent re Jaraguá e Rianápolis. No Jardim Paulist a, a com it iva assinou ordem de serviço para exe-
cução do t recho Rianápolis- Dist rit o de Jardim Paulist a, em Nova Glória, no t ot al de 56 quilôm et ros,
t am bém com valor inicial de R$ 20 m ilhões. Todos esses t rechos serão execut ados pela em preit eira
Andrade Gut ierrez. Em São Luís do Nor t e foi assinada ordem de serviço para const rução do t recho
de 105 quilôm et ros, que vai do Jardim Paulist a a São Luís do Nort e, com valor de R$ 160 m ilhões,
a ser execut ada pela em pr eit eira Const ran.
Em seus pronunciam ent os em várias localidades, o gover nador Alcides Rodrigues Filho des-
t acou a im port ância da ferrovia, ressalt ando que Goiás ent ra agora em novo ciclo de desenvolvi-
m ent o t al com o ocorreu após a const rução de Goiânia e, post eriorm ent e, de Brasília. Ele aprovei-
t ou para agr adecer ao pr esident e Luiz I nácio Lula da Silva, que t em dispensado at enção especial a
Goiás. “ Após 20 anos de idealização da Ferrovia Nort e- Sul foi necessário que o País t ivesse um
president e com o Lula para que a obra saísse do papel” , observou o governador. Ele lem brou t am -
bém que a via férrea vai garant ir a geração de m ilhares de em pr egos, t ant o diret os com o indiret os.
José Francisco das Neves, president e da Valec, em presa do Minist ério dos Transport es res-
ponsável pela const rução da obra, observou que a ferrovia agora é realidade porque os recursos j á
est ão assegurados. Ele enfat izou t am bém que, som ent e no t recho goiano serão gerados 17,5 m il
em pregos dir et os e que as em presas r esponsáveis pelas obras est ão orient adas a cont r at ar m ão-
de- obr a da própria região. Juquinha das Neves assegurou ainda que t odo o t recho ent re Anápolis e
o port o de I t aqui, no Maranhão, est ará concluído em dezem br o de 2009 e a inauguração, com a
presença do president e Lula, est á previst a para m aio de 2010.
 
Novo ciclo  
O secret ário do Planej am ent o, Ot on Nascim ent o Júnior, dest acou a im port ância econôm ica da
obra que, na sua opinião, será um divisor de águas na econom ia goiana e do Cent ro- Oest e. Ele
ressalt ou que o governo de Goiás, j unt am ent e com a Valec, t em desenvolvido esforços com o obj e-
t ivo de prom over o adensam ent o econôm ico da região de influência da ferrovia, para garant ir m ai-
or volum e de cargas. “ A grande vant agem é que as cargas de Goiás e do Cent ro- Oest e chegarão
aos m ercados consum idores e aos port os para export ação com m uit o m ais rapidez e cust o de fret e
m uit o m enor, port ant o, m uit o m ais com pet it ivos” , disse.
O deput ado federal Rubens Ot oni enalt eceu a coragem do president e Lula em resgat ar um
sonho que j á dura 20 anos, concret izando a const rução da ferrovia. Ele observou que a obra é re-
sult ado da união de esforços do gover no federal, do governo est adual, dos m unicípios e dos agen-
t es econôm icos. E conclam ou os polít icos, os em pr esários e o governo a perm anecerem unidos,
para que m ais benefícios possam chegar ao Est ado. “ Essa obra é im port ant e não apenas para Goi-
ás e para o Cent ro- Oest e, m as é fundam ent al para o Brasil porque será a espinha dorsal da m alha
ferroviária no País” , afirm ou.
M u n icípios loca liza dos t r a j e t o Fe r r ovia N or t e - Su l - GO
35 
. Anápolis . Goia n é sia
. Cam po Lim po de Goiás . Sã o Lu ís do N or t e
. Ouro Verde de Goiás . Ur u a çu
. Pet rolina de Goiás . Ca m pin or t e
. Jesúpolis . M a r a Rosa
. São Francisco de Goiás . Est r e la de N or t e

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
.Jaraguá . For m oso
. Rianápolis . Sa n t a Te r e sa de Goiá s
. Sant a I sabel . Por a n ga t u

Pr in cipa is m u n icípios ( popu la çã o e de se n volvim e n t o) e con ôm ico n a á r e a de in flu ê n cia da


Fe r r ovia N or t e - Su l

M u n icípio Ace sso r odoviá r io D e st a qu e s e con ôm icos


Anápolis Pá t io de t r a n sbor do I ndúst ria, com . e serviços
Jaraguá Pá t io de t r a n sbor do Confecções
I t apuranga GO- 3 2 0 Biocom bust ível
Uruana GO- 2 3 0 Pólo frut ícola
Carm o do Rio Verde GO- 4 6 0 Biocom bust ível
Ceres/ Rialm a GO- 4 8 0 Com ércio e serviços
Rubiat aba GO- 4 3 4 e GO- 4 8 3 Biocom bust ível
Goianésia/ Sant a I sabel Pá t io de t r a n sbor do Biocom bust ível e at om at ados
I t apaci GO- 3 3 6 Biocom bust ível
Barro Alt o BR- 0 8 0 Mineração
Uruaçu Pá t io de t r a n sbor do Com ércio e serviços
Niquelândia GO- 2 3 7 Mineração
Alt o Horizont e GO- 3 4 7 e GO- 5 5 6 Mineração
Minaçu GO- 2 4 1 Mineração
Porangat u Pá t io de t r a n sbor do Com ércio e serviços
São Miguel do Araguaia GO- 2 4 4 Carne, grãos, biodiesel

A Região N or t e t am bém é out ro im port ant e pólo m ineral com o a Sam a em Mina-
çu( am iant o) , a Codem in e a Com panhia Níquel Tocant ins em Niquelândia( Níquel e Calcário) , onde
os grupos Vot arant im , Anglo Am erican e out ros proj et am invest im ent os superiores a US$ 1 bilhão.
Além da pecuária, nos m unicípios de Porangat u, Novo Planalt o e São Miguel do Araguaia, est ão
previst os ainda invest im ent os no set or de energia elét rica.
A Região Oe st e se dest aca na pecuár ia leit eira, no set or de cur t um es e dest ilarias de ál-
cool.
O Ent or n o do DF t em at raído indúst rias de alim ent ação, com suas áreas irrigáveis.

Região Metropolitana de Goiânia 
Criada pela Lei Com plem ent ar nº 27 de 30 de dezem bro de 1999, com post a por 11 m unicí-
pios ( at ualm ent e são 13 m unicípios) , com a Cidade sede – Goiânia. A Região Met ropolit ana de Goi-
ânia- RMG, conhecida popularm ent e com o Grande Goiânia, é um a conurbação de cidades ao redor
de Goiânia. Alem desses, segundo a m esm a lei, exist e a Região de Desenv olvim ent o I nt egrado de
Goiânia- RDI G ( exem plos: Brazabrant es, Bonfinópolis, Caldazinha, Cat uraí, I nhum as, Nova Veneza,
Terezópolis) , com m ais 9 m unicípios podendo ser considerada com o “ colar m et ropolit ano” . O espa-
ço m et ropolit ano inst it ucionalizado originalm ent e, ou sej a, RMG+ RDI G é const it uído por 20 m unicí-
pios.
De acordo com o I BGE, A Lei Com plem ent ar Est adual de núm ero 78, aprovada em 25 de
m arço de 2010, incluiu na Região Met ropolit ana de Goiânia os m unicípios de Bonfinópolis,
Brazabrant es, Caldazinha, Cat uraí, I nhum as, Nova Veneza e Teresópolis de Goiás.

36 

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 
Com um pouco m aiss
de doiis m ilhões de pessoass
vivem nessa região o m et ropoli--
t ana ( RRMG) , o que e faz dela a
décim a prim eira m ais populo--
sa do país e a 21 0ª do m un--
do.
A RMG t em m por obj et i--
vos prrincipais " intt egrar a or--
ganiza ção, o plan nej am ent o e
a execcução de fun nções públi--
cas de e int eresse com um doss
m unicíípios" que a int egram .
Concei t uam - se fun nções públi--
cas co m o aquelas s que ext ra--
polam o âm bit o de e apenas um m
m unicíípio, passan ndo ser do o
int eressse sim ult ân neo de doiss
ou m a is. É a regiã ão m ais ex--
pressivva do Est ad do de Goiáss
quando o se enum era e suas ca--
ract eríst icas, com m o: cont err
sua ca pit al, cerca de 35 % da a
popula ção est adua al, um t erço o
de seu s eleit ores, cerca de 80 0
% de sseus est uda nt es univer--
sit árioss e aproxiim adam ent e
60% d e seu PI B.
Em seu conj c unt o, a
Região o Met r opolit ana
a de Goi--
ânia n não é um a região de e
elevad os níveis agrícolas.
Porém , alguns de seus m uni--
cípios dest acam - se s em de--
t erm in ados produ t os. Salien--
t a- se o alho em Nerópolis,
N o
t om at
a e em Goia nápolis e a j abut icaba em e Hidrolân
ndia. Com o um u t odo, a Grande Goi ânia não se e
evideencia na peccuária nacion nal. Todavia,, Trindade possui
p o m ai or rebanho bovino da re egião. Goiâ--
nia, Nerópolis
N e Hidrolândia
H s dest acam
se m na avicult u ra.
Com o re elat ório Est a do Mundial das Cidades s 2008/ 2009 9, divulgado pelo progra am a das Na--
ções Unidas para a os Assent am a ent os Huum anos ( ONU- Habit at ) , a Região Met ropolit ana a de Goiânia a
t em a m aior conccent ração de e renda da Am
A érica Lat i na dent re ass 19 áreas d de m édio e grande
g port e
analissadas. De a cordo com o relat ório, a região da Grande Goi ânia aprese nt a índice gini g de 0,65,,
enqu ant o o ideal é 0,4.
A Região Met ropolit a na de Goiân nia segue um m a t endênciaa est adual, j á que o est ado a de Goiáss
volt o u a regist rarr alt os índice
es de concennt ração a paart ir de 20044, de acordo o com o I BGE. Por out ro o
lado, a concent ra ação de r end da caiu nos últ im os cinc
co anos no Brasil.
B De accordo com Cecília
C Mart i--
nez, diret ora do escrit ório re egional para
a Am érica La at ina e Carib
be da ONU- H Habit at , isso
o ocorre porr
que oso m unicípio s são t rat ad os pela adm m inist ração p ública com o se est ivesse em " ilhados"" .

Qualidade de vida 
Dados di vulgados em
m 2007 peloo I BGE m ostt ravam que a Região Met ropolit anaa de Goiânia
a
possu
uía um ( I DH) de 0,812, o que fazia dela a segu nda região m et ropolit an
na do país em
m qualidade
e
de vi da.

Religião 
A Região Met ropolit a na de Goiân nia é a área m enos cat óllica de t odo o est ado de e Goiás, comm
poucoo m ais de 6 0% de sua população
p d eclarando- se
e seguidora dest a religiã ão, enquant o em out rass
áreass do est ado a t axa de cat
c ólicos varria de 65% a 85% . É, por p out ro lad
do, um a dass regiões doo
est ad
do de m aior ascensão do o prot est ant i sm o.
De acorddo com o estt udo Econom m ia das Reli giões, realizzado pela Fu undação Gett úlio Vargas,,
Goiânnia é a cap it al brasileirra com o m aior núm ero o de evang élicos. Dentt re pent ecos st ais e não--
pent ecost
e ais, um
m quart o dos goianiensess declaram - ses prot est antt es.

37
 

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M u n icípios
s da RM G

Ár e a I DH
PI B e m r e a is
M u n ic
cípio ( km ² ) Popu la
a çã o ( PN UD /
( I BG E/ 2 0 0 8 )
2010)
0,742
1 Abadia
A de Goiás 1 4 6 ,4 5 8 6 698 3 5 1 6 9 m il
m édio
0,764
2 Aparecida
A de
e Goiânia 2 8 8 ,4 6 5 442 978
8 3 8 7 3 7 5 6 m il
m édio
0,759
3 Aragoiânia
A 2 1 9 ,7 5 5 8 300 4 1 4 1 2 m il
m édio
0,744
4 Bela
B Vist a de
e Goiás 1 2 8 0 ,9
9 23 981 2 5 5 2 1 0 m il
m édio
0,723
5 Bonfinópolis
B 1 2 2 ,2 5 7 7 536 3 1 6 6 6 m il
m édio
0,749
6 Brazabrant
B es 1 2 3 ,5 4 8 3 134 3 1 2 4 0 m il
m édio
0,742
7 Caldazinha
C 3 1 1 ,6 8 7 3 280 2 7 1 8 1 m il
m édio
0,728
8 Cat
C uraí 207 4 618 3 4 5 5 7 m il
m édio
0,832
9 Goiânia
G 7 3 9 ,4 9 2 1 256 514
5 1 9 4 5 7 3 2 8 m il
e
elevado
0,689
10
0 Goianápoliss 1 6 2 ,3 8 0 10 562 5 2 8 3 3 m il
m édio
38 

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0,740
11 Goianira 2 0 0 ,4 0 2 33 556 4 4 5 0 2 m il
m édio
0,729
12 Guapó 5 1 7 ,0 0 5 13 841 7 0 2 7 7 m il
m édio
0,736
13 Hidrolândia 9 4 4 ,2 3 8 17 251 1 5 8 3 2 4 m il
m édio
0,765
14 I nhum as 6 1 3 ,3 4 9 47 572 3 9 6 8 1 2 m il
m édio
0,785
15 Nerópolis 2 0 4 ,2 1 6 24 032 2 7 5 7 8 9 m il
m édio
0,732
16 Nova Veneza 1 2 3 ,3 7 6 8 130 5 8 6 5 4 m il
m édio
0,749
17Sant o Ant ônio de Goiás 1 3 2 ,8 0 3 4 639 3 3 4 6 3 m il
m édio
0,729
18 Senador Canedo 2 4 4 ,7 4 5 82 712 2 3 0 4 0 1 4 m il
m édio
0,707
19Terezópolis de Goiás 1 0 5 ,9 7 6 6 558 4 0 7 6 8 m il
m édio
0,759
20 Trindade 7 1 3 ,2 8 0 98 159 6 4 4 7 7 2 m il
m édio
0,745
Tot a l 7 4 0 1 ,3 3 2 2 1 0 0 7 7 1 2 7 8 6 7 7 2 7 m il
m édio

Região Metropolitana de Goiânia 
Aba dia de Goiá s
Abadia de Goiás foi elevado à cat egoria de m unicípio com a denom inação de Abadia de
Goiás, pela Lei Est adual nº 12799, de 27/ 12/ 1995, desm em brado de Aragoiânia, Goiânia, Guapó e
Trindade. Sede no Dist rit o de Abadia de Goiás, Const it uído do Dist rit o Sede. I nst alado em
01/ 01/ 1997. Sua população é de 6182 habit ant es com PI B per capit a de R$ 3.632.
Abadia t em um a ligação com Goiânia na prest ação de Serviço, com indúst rias de alim ent os
e m et álicas. A aproxim adam ent e 1km da região habit ada da cidade, encont ra- se o lixo radioat ivo
provenient e do Acident e de Goiânia, com o isót opo de m et al alcalico Césio- 137, arm azenado em
dois depósit os subt errâneos.

Apa r e cida de Goiâ n ia


A cidade de Aparecida de Goiânia foi inicialm ent e um a doação de t erras feit a por um grupo
de fazendeiros da região à I grej a Cat ólica e pert encia ao Município de Pouso Alt o ( at ual Piracanj u-
ba) , logo depois em 1958 passou a int egrar- se ao Município de Grim pas ( at ual Hidrolândia) , t or-
nando- se dist rit o. Em seguida, no ano de 1963, o Dist rit o de Aparecida de Goiás em ancipou- se de
Hidrolândia, passando a se cham ar Aparecida de Goiânia. Aparecida de Goiânia passou ent ão a ser
o alvo de inúm eros assent am ent os prom ovidos principalm ent e pelo governo do est ado, o que a
im pulsionou na classificação de um dos m aiores índices de crescim ent o populacional do Brasil.
O Município de Aparecida de Goiânia se cham ou, ainda com o povoado, Aparecida, nom e
derivado da padroeira do lugar, Nossa Senhora Aparecida. Em 1958, a Lei Municipal n. 1295 alt e-
rou- lhe o nom e para Vila Aparecida de Goiás, e rest aurou a condição de Dist rit o, sendo a derivação
im plícit a. Ainda em 1958, a Lei Municipal n. 1.406, de 26 de dezem bro, fixou- lhe o nom e de Goia-
lândia, form ado de Goia de Goiânia e Lândia de Hidrolândia, o que indica Vila sit uada ent re os m u-
nicípios de Goiânia e Hidrolândia. O nom e " Goialândia" , porém não foi aceit o por part e dos seus
m oradores, perm anecendo o ant erior.
A Lei Est adual n. 4.927, de 14/ 11/ 1963 eleva à cat egoria de Município o Dist rit o, m odifi-
cando- lhe o nom e para Aparecida de Goiânia, j á com foros de cidade, que pode ser dada com o
cidade que nasceu de Goiânia. Os prim órdios da evolução social do pequenino povoado r epousam
na capelinha Nossa Senhora Aparecida. Local onde os m oradores de ent ão prat icavam o cult o reli-
gioso àquela que seria m ais t arde consagrada a padr oeira do lugar.
Habit avam naquelas paragens os fazendeiros José Cândido de Queirós, Abrão Lourenço de
Carvalho, Ant ônio Barbosa Sandoval, João Bat ist a de Toledo e Arist ides Frut uoso suas m ulheres e

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filhos que, j unt ando- se a m ais out ros, form avam o núcleo populacional que m arcou o início da sua
hist ória.
As freqüent es desobrigas levadas a efeit o pelos padres sediados em Cam pinas acabaram
por incut ir nos prim eiros habit ant es o sent im ent o religioso da I grej a Cat ólica Apost ólica Rom ana.
Os sacerdot es se t ransport avam para o pequeno lugarej o em anim ais a fim de cum prirem m issão
de fé, acent uando indelevelm ent e a agregação religiosa, increm ent ando, conseqüent em ent e, a
afluência de resident es em função do cult o.
Nos seus aspect os geográficos, Aparecida de Goiânia int egra a Microrregião de Goiânia, es-
t ando sit uada a 18 quilôm et ros do cent ro da Capit al do Est ado pela BR 153 e 15 m inut os de per-
curso. Sua alt it ude é de 804 m et ros, com um a área de 289,08 quilôm et ros quadrados. Suas t erras
são do t ipo sílico argilosa com pedreiras. A t em p. m édia oscila ent re 26 e 27 graus cent ígrados.
Aparecida de Goiânia possui um clim a t ropical sem i- úm ido sendo quent e a m aior part e do
ano. Apesar disso, no inverno as t em perat uras m ínim as podem despencar para at é 9° C. Porém , as
m áxim as podem ser superiores a 31° C. ( Tem perat uras t ípicas de um dia de inverno: m ín.
11° C/ m áx.28° C) . Na prim avera, são regist radas as m aiores t em perat uras. Há casos em que as
t em perat uras m áxim as podem alcançar ou ult rapassar os 38° C. ( Tem perat ur as t ípicas de um dia
de prim avera: m ín. 21° C/ m áx.35° C) . No verão as t em perat uras ficam m ais am enas: ent re 19° C e
29° C. ( Tem perat uras t ípicas de um dia de verão: m ín. 20° C/ m áx.29° C) . No out ono, as t em perat u-
ras ficam m ais am enas variando ent re 14° C e 28° C. ( Tem perat uras t ípicas de um dia de out ono:
m ín. 15° C/ m áx.27° C) .
A sua hidrografia é form ada pelo rio Meia Pont e que banha o m unicípio em pequena ext en-
são, servindo de lim it e com out ros m unicípios. Os ribeirões das Lages, Sant o Ant ônio e o córrego
da Serra banham o seu t errit ório. O serviço de elet rificação do m unicípio, com energia fornecida
pela hidrelét rica de Cachoeira Dourada, foi inaugurado em 11 de m aio de 1960 pelas Cent rais Elé-
t ricas de Goiás ( CELG) .
No aspect o dem ográfico, a população resident e no m unicípio após a sua em ancipação que
não at ingia 2.000 pessoas, de acordo com a sinopse prelim inar do censo dem ográfico, sua popula-
ção em 1980, foi proporcionalm ent e a de m aior crescim ent o no Brasil, est ando assim dist ribuída:
urbana 20.724, rural 21.941 com um t ot al de 42.665 habit ant es, ficando a densidade dem ográfica
em 11,40 hab/ km ² .
Em seus aspect os econôm icos, a pecuária, com a criação de gado bovino com a finalidade
de cort e e leit e é um a das at ividades na sua pequena ext ensão rural. No m unicípio onde predom ina
a indúst ria ext rat iva de areia para const ruções, pedras, barro com um para fabricação de t ij olos, a
agricult ura não é expressiva, t endo- se em vist a que são at ividades conflit ant es, dent ro de um a
pequena área t errit orial rural, vist o que 70% do seu t errit ório encont ra- se hoj e ocupado por gran-
de proliferação im obiliária, cuj os lot es e áreas diversas est ão ocupadas por m oradias e set ores
indust riais.
O int ercâm bio com ercial, em m aior escala, é realizado com o m unicípio de Goiânia e com
out ros est ados, t endo com o principal m eio de acesso a rodovia BR- 153. Por seu t urno, Goiânia é o
principal cent ro consum idor de seus produt os ext r at ivos e indust rializados. Superm ercados, arm a-
zéns, m ercearias e sem elhant es realizam o abast ecim ent o int erno.
Aparecida de Goiânia possui agências dos Correios e Telégrafos, m ilhares de t elefones ins-
t alados, ônibus de percur so ent re a Capit al e a m aioria das regiões do m unicípio, bast ant e asfalt o e
m uit os bens e serviços públicos, exist indo agências bancárias com o o Banco do Brasil, Bradesco,
CEF, I t aú e out ros.
A população de Aparecida de Goiânia é form ada por 99.75% de sua população urbana e
0.25% de sua população rural, isso gera problem as de t ransport e, violência, falt a de m oradia e
grandes espaços de especulação im obiliária.

Ar a goiâ n ia
Na região de Aragoiânia havia um a parada de gado – local de descanso e rum inação dos
anim ais – devido a est e fat o, a prim eira denom inação do m unicípio foi Malhadouro passou por Ro-
sália, um a hom enagem ao pioneiro José Cândido Rosa. Aragoiânia foi a últ im a denom inação, m as a
cidade at é hoj e carrega o pseudônim o de Biscoit o Duro. Apelido peculiar, devido ao local que era
parada de lanche ent re Goiânia e Rio Verde.
No dia 27 de abril de 1940, foi celebrada a prim eira m issa do povoado. Nest a época havia
apenas m eia dúzia de casas no local. Ainda nest e referido ano surgiu a idéia da const rução de um a
capela, cuj o t erreno fora doado por José Cândido Rosa. Em 1946, est e t em plo foi am pliado pelo
sírio- libanês João Nasser, prim o de Alfredo Nasser. Com o passar dos anos, a com unidade aj udou
em diversas reform as, at é o at ual form at o que a I grej a de Sant a Luzia se encont ra hoj e. A igrej a
nunca m udou de local, sem pre est ev e na praça que t am bém t em o seu nom e.
O nom e Aragoiânia foi um a escolha do pioneiro José Cândido Rosa, significa cidade ent re
Goiânia e o Rio Araguaia. Por m uit o t em po a rodovia que cort a o m unicípio foi o cam inho ent re a
capit al e o referido rio.
Be
40 la Vist a de Goiá s

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O m unicípio de Bela Vist a de Goiás sur giu com a doação de t erras de José Ber nardo Per eira
e sua m ulher, I nocência Maria de Jesus. Essas t erras foram doadas em função da form ação do
pat rim ônio da I grej a Cat ólica. Com isso, m uit as pessoas passar am a fixar residência na redondeza,
o que levou a form ar o Arraial Sussuapara no século XI X.
O arraial foi crescendo e desenvolvendo gradat ivam ent e, e foi elevado à cat egoria de fre-
guesia pela Resolução da Assem bléia Provincial, sob nº 612, de 30 de m arço de 1880. Luiz José de
Siqueira, nat ural de São João Del Rei, Minas Gerais, foi quem com eçou a dar os prim eiros passos
pelo desenv olvim ent o da povoação, t endo m andado const ruir por cont a pr ópria um chafariz na
Praça Senador Silva Canedo, ao lado direit o da I grej a de Nossa Senhora da Piedade, padroeira da
Freguesia. Pela Lei nº 100, de cinco de j unho de 1896, o Dist rit o de Bela Vist a, pert encent e ao
m unicípio de Bonfim – at ual Silvânia –, foi elevado à cat egoria de m unicípio, com a denom inação
de Bela Vist a de Goiás. Houve um período em que a cidade produzia fum o de boa qualidade, e
export ava para out ros est ados brasileiros. Est á a 45 quilôm et ros da capit al do est ado, Goiânia.
Bela Vist a de Goiás faz part e da Região Met ropolit ana de Goiânia, onde habit am m ais de dois m i-
lhões e m eio de pessoas.
O m unicípio de Bela Vist a é at ravessado pelos seguint es rios e córregos: Rio Meia Pont e,
Caldas, Piracanj uba, Boa Vist a, Arapuca, Sozinha, São José, Aborrecido, Nuelo, Barro Am arelo, São
Bent o, Furado, Sucuri e Boa Vist inha. Sua área é de 1.277 km ² , com um a população em 2007:
20.615.
Durant e o período ent re 1930 e 1950, Bela Vist a foi fam osa pela sua produção de fum o e
chegou a ser reconhecida com o a " Capit al do Fum o Brasileiro". Os preços do m ercado int ernacional
em baixa causaram o abandono gradual das plant ações e hoj e a econom ia é dividida ent re o cult i-
vo de frut as, o lat icínio e a indúst ria granj eira.
Há um grande rebanho de gado - 113.970 cabeças em 2007, sendo 21.810 de vacas leit ei-
ras. É um dos m aiores produt ores de leit e do est ado e t em dois lat icínios no m unicípio. São apro-
xim adam ent e oit o m il produt ores de leit e, dos quais 70% est ão em pequenas fazendas. A produção
de leit e chegou aos 30 m ilhões de lit ros ao ano.

Goia n á polis
Sua população est im ada em 2005 era de 12.825 habit ant es. Goianápolis é a capit al brasi-
leira do t om at e e t am bém é conhecida por ser a cidade onde nasceram Leandro e Leonardo cant o-
res.
O m unicípio de Goianápolis e grande produt or de hort ifrut e e t em um a ligação com Goiâ-
nia, pela dist ribuição no grande m ercado consum idor.

Goia n ir a
Carinhosam ent e conhecida com o a Capit al das Flores ou com o Pequena Goiânia, é um a ci-
dade indust rial com a população urbana ( 22.727hab.) . Sit uada apenas a 22 km de Goiânia, a cida-
de de Goianira est á se t or nando um grande Par que Agro- indust rial.
O m unicípio foi beneficiado pela concret ização do Dist rit o Agroindust rial de Goianira, com
as obras do Pólo Calçadist a. Dest aca- se t am bém na produção de post es e placas rodoviárias, fios,
calçados, assim com o na produção de avest ruzes e peixes ornam ent ais.
Mesm o com o rápido crescim ent o da população, Goianira conseguiu m ant er o padrão de
qualidade de vida do povo. Terra de gent e t rabalhadora e ordeira, t ornou- se a Capit al dos Calçados
de Goiás. A área t ot al de Goianira at inge apenas 200 km ² . A densidade dem ográfica é de 105 habi-
t ant es por quilóm et ro quadrado. Est a t axa supera em m uit o a m édia do Est ado de Goiás que é de
apenas 14 habit ant es por quilom et ro quadrado.
A hist ória de Goianira com eça em Trindade, onde havia um vigário com o nom e de Padr e
Pelágio Saut er. De seis em seis m eses ele m ont ava em seu burrico e visit ava vária s fazendas da
redondeza com o a Pinguela Pret a, São Dom ingos, Boa Vist a e Meia Pont e. Foi desses encont ros de
Padre Pelário com os fazendeiros que surgiu a idéia de m ont ar um povoado. As t erras foram doa-
das e const ruiu- se um a capela em louvor a São Geraldo. Em t orno dessa capela surgiu o Povoado
de São Geraldo, fut uram ent e a cidade de Goianira. A com issão para form ar o povoado foi organi-
zada por Padre Pelágio, Philadelphio Peres de Souza, João de Assis Pereira, José Ant ônio Gabriel e
Joaquim Bent o da Cost a.
O prim eiro t erreno escolhido, próxim o a um cem it ério, ficava nas t erras do Senhor Phila-
delphio. Com o nesse local a exist ência de água era precária, a const rução da capela foi t ranferido
para as t erras de João August o Gonçalves, propriet ário da Fazenda Boa Vist a. A prim eira capela foi
feit a de Pau- a- pique e sapê. No dia 25 de m arço de 1922, foi realizado a prim eira m issa, procissão
e dist ribuição de sant inhos de São Geraldo Magela. No verso da im agem est ava escrit o " lem brança
do levant am ent o do cruzeiro no largo de São Geraldo, 25 de m arço de 1922" . A igrej a ficou pront a
em 16 de out ubro de 1930. Em 1935 foi criado o dist rit o de São Geraldo.
A part ir de 1940, São Ger aldo passou a ser um a das bases de apoio para a const rução de
Goiânia. Um a serraria foi m ont ada na Fazenda Boca da Mat a, servindo para a fabricação de t acos e
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forro paulist a usado na const rução do Grande Hot el, Teat ro Goiânia e out ras obras. Aos poucos, a
região t am bém foi se especializando na produção de produt os alim ent icios com o banha de porco,
fubá e out ros ut ensilios que eram t ransport ados de carro de boi para Goiânia, No m esm o ano, o
dist rit o t eve seu nom e alt erado para Lat im , depois para I t ait ê ( em t upi quer dizere Pedra Feia) e
post eriorm ent e para I t aim ( em t upi significa Pedra Grande) . Nenhum desses nom es deu cert o, e os
padroeiros do local pediram a volt a do nom e São Geraldo. A const rução da m at riz de São Geraldo
t eve início em 1949.
Dez anos depois o m unicípio foi criado pela lei est adual nº 2.363. A inst alação se deu a 4
de j aneiro de 1959. O nom e foi novam ent e alt erado de São Geraldo para Goianira, em hom enagem
a filha da prim eira professora da Escola Est adual São Geraldo.
Goiás é grande produt or de couro bovino, pois cont a com o t erceiro m aior rebanho do País,
t ot alizando cerca de 20 m ilhões de cabeças. Com as fábricas e calçados em Goianira, o Est ado de
Goiás deu um salt o de qualidade na cadeia produt iva do couro bovino. O Pólo calçadist a de Goiani-
ra possui 15 galpões que variam de 570 a 1360 m ² . Cada um possui t rat am ent o de esgot o indivi-
dualizado com sist em a de fossa sépt ica sum idouro. Desse m odo, o Dist rit o Agroindust rial de Goia-
nira encont ra- se com infra- est rut ura preparada para o recebim ent o de qualquer grande indust ria
de calçados do Brasil.
Goiás possui cerca de 300 indúst rias de calçados, bolsas, chinelos, cint os e out ros acessó-
rios. Ao t odo, o set or produz m ais de 400 m il pares por m ês, dos quais 20% abast ecem o m ercado
int erno e o rest ant e é com ercializado para out ros est ados brasileiros. O dest aque fica com os cal-
çados fem ininos, no est ilo m odinha, seguidos de bolsa, past as, cart eiras e cint os. As bot inhas e
chinelos são vendidos principalm ent e nas regiões nort e e nordest e do país. De 1985 a 1989, 51
em presas se inst alaram em Goianira.
De 1990 a 1994, foram m ais de 126 em presas e de 1995 at é 2001, foram m ais de 330
em presas. Out ras at ividades, no set or agropecuário t em dest aque e int ensificam o nom e do m uni-
cípio de Goianira em am bit o nacional, um a delas e a criação de avest ruz e da t ilápia verm elha co-
nhecida com o Saint Pet er, que vem cham ando at enção de out ras regiões. Goianira em placou a
idéia e est á produzindo alevinos e im port ando m at rizes de I sr ael, com m ais de oit o t anques é o
m aior produt or de alevinos de t ilápia Saint Pet er do Est ado e um dos poucos do Brasil.

Gu a pó
Guapó localiza- se na Microrregião de Goiânia, com um a população de 15.586 hab, com -
pondo- se a região 10 do Est ado de Goiás. Sua sede est á sit uada aproxim adam ent e a 200Km de
Brasília e 27Km da Capit al do Est ado. Localiza- se em t erras m arginais do Ribeirão dos Pereiras,
que m ais adiant e divide est e m unicípio com o de Trindade.
O m unicípio possui boa densidade hidrográfica. É banhado pelo Rio dos Bois que é o princi-
pal e faz part e da bacia do Paranaíba. Pode- se incluí- los no t ipo de " regim e t ropical" t ípico de luga-
res que se caract eriza por apresent ar o período das enchent es durant e o verão e das vazant es
durant e o inverno, com um a inflexão m áxim a das águas em j aneiro/ fevereiro e m ínim a em agos-
t o/ set em bro.
O clim a de Guapó é t ropical, sem i- úm ido, com duas est ações bem definidas. O período do
ano m ais quent e e set em bro/ out ubr o, com m édia em t orno de 24° C. ( dado de 1989) . A est ação
chuvosa corresponde ao sem est re out ubro/ m arço e a concent r ação das chuvas ocorre nos m eses
de dezem bro e j aneiro.
O m unicípio não possui grandes elevações de t erra. As elevações m ais dest acadas são as
serras: Feia, do Mat o Grande e dos Teixeiras ( Serrinha) , sobressaindo essa últ im a pelo fat o de
possuir em seu cum e a conhecida Pedra Grande, form ada por dois blocos de rocha superpost os,
sendo o prim eiro de quat r o m et ros e o segundo de cinco m et ros. A am plit ude alt im ét rica varia en-
t re 250 a 1750 m et ros. Dent re as form ações veget ais caract erizadas na região, dest acam - se os
cam pos e o cerrado.
As t erras que form am o m unicípio de Guapó, pert enceram ao m unicípio de Trindade. A
causa principal do povoam ent o da sede do m unicípio foi a edificação da Capela de São Sebast ião
do Ribeirão. A doação do t erreno para a form ação do pat rim ônio foi feit a por Manuel Pereira de
Ávila. I naugurada a capela em 1905, a povoação aum ent ou em conseqüência da suas possibilida-
des econôm icas e de seus recursos nat urais.
Devido ao rápido desenvolvim ent o, é elevado a dist rit o, por força da Lei nº 3, de 14 de
m arço de 1914, pert encendo ao m unicípio de Trindade e com o nom e de São Sebast ião do Ribei-
rão.
Com a t ransferência da Capit al do Est ado para Goiânia, o dist rit o de São Sebast ião do Ri-
beirão foi desanexado do m unicípio de Trindade e incorporado ao m unicípio goianiense, pelo decr e-
t o- lei n.º 327, de 2 de agost o de 1935.
Em 30 de m arço de 1938, pelo decret o- lei n.º 557, quando a fixação do quadro t errit orial
do est ado, o dist rit o de São Sebast ião do Ribeirão passou à denom inação de Ribeirão. Em 31 de
42 
dezem bro de 1943 pelo at o est adual, n.º 8305, est e dist rit o passou a denom inar- se Guapó, t or-
nando- se m unicípio pela lei n.º 171, de 8 de out ubro de 1948, sendo criada a Com arca pela lei n.º

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711, de 14 de novem bro de 1952 e inst alada em 1º de m aio de 1954, t endo sido seu prim eiro j uiz
o Bacharel Eurico Velasco de Azevedo e o seu prim eiro prefeit o, Raim undo Em erenciano de Araúj o.

H idr olâ n dia


No m unicípio de Hidrolândia exist em at ividades volt adas a criação de rãs e pecuária leit ei-
ra. Com relação ao t urism o local, os principais at rat ivos são os recant os ( ao t odo dezesseis fazen-
das) , aonde os t urist as podem fazer t rilhas e andar a cavalos.
Hidrolândia possui hoj e aproxim adam ent e 15 m il habit ant es, num a área de 108.400 km ² .

N e r ópolis
Sua população est im ada em 2006 er a de 22.710 habit ant es I BGE/ 2006. A cidade j á foi
considerada a " capit al do alho do est ado" . Hoj e se dest aca na produção de doces art esanais e na
expansão da área indust rial alim ent ícia. Nerópolis est á localizado no coração de Goiás, próxim o às
principais cidades do est ado ( Goiânia e Anápolis) , e é cort ado pela rodovia GO- 080, com ligação ao
nort e pela BR- 153 no sent ido nort e- nordest e brasileiro.

Sa n t o An t ôn io de Goiá s
Sua população est im ada em 2006 era de 3.932 habit ant es.

Se n a dor Ca n e do
A origem de Senador Canedo est á relacionada com a est rada de ferro da Rede Ferroviária
Federal S/ A. O crescim ent o da cidade ocorreu na t rilha abert a na const rução da ferrovia, e as pri-
m eiras fam ílias t rabalhadoras eram oriundas do est ado de Minas Gerais e Bahia.
O nom e da cidade é um a hom enagem ao senador Ant ônio Am aro da Silva Canedo, prim eiro
represent ant e do est ado de Goiás em cenário nacional. Em 1953, o povoado foi elevado à condição
de dist rit o de Goiânia e em 1988, a Assem bléia Legislat iva de Goiás aprovou a em ancipação do
m unicípio, cuj a sua principal at ividade econôm ica era a agropecuária.
Dest aca- se t am bém , at ualm ent e, o pólo pet roquím ico, frigorífico, curt um es e com out ras
diversas em presas do set or sit uadas na proxim idade da cidade, ent re out ras est á a Pet robr ás.
Sua população est im ada pelo I BGE em 2007 era de 70.559 habit ant es. At ualm ent e é um
dos m unicípios que m ais crescem no est ado.
Senador Canedo possui um clim a t ropical sem i- úm ido sendo quent e na prim avera e verão e
am eno no out ono e inverno. No inverno as t em perat uras m ínim as podem despencar para at é 10° C.
Porém , as m áxim as podem ser superiores a 27° C. ( Tem per at uras t ípicas de um dia de inverno:
m ín. 11° C/ m áx.28° C) . Na prim avera, são regist radas as m aiores t em perat ur as. Há casos em que
as t em perat uras m áxim as podem alcançar ou ult rapassar os 37° C. ( Tem perat uras t ípicas de um
dia de prim avera: m ín. 20° C/ m áx.35° C) . No verão as t em per at uras ficam m ais am enas: ent re
19° C e 29° C. ( Tem perat uras t ípicas de um dia de verão: m ín. 20° C/ m áx.28° C) . No out ono, as
t em perat uras ficam m ais am enas variando ent re 13° C e 27° C. ( Tem per at uras t ípicas de um dia de
out ono: m ín. 14° C/ m áx.27° C) . Senador Canedo é servida pelas rodovias est aduais: GO- 020, GO-
403 e GO- 010.
A principal at ividade econôm ica da cidade é o com plexo pet roquím ico da Pet robras e indús-
t rias relacionadas. Além do pólo pet roquím ico, dest aca- se ainda o set or com er cial em am pla ascen-
são, bem com o a expansão dos em pr eendim ent os im obiliários.

Tr in da de ( Goiá s)
Trindade é um m unicípio com 719,75 km ² e população est im ada em 2008 de 102.870 ha-
bit ant es. A cidade surgiu da rom aria a im agem do Divino Pai Et erno e cont inua seguindo sua voca-
ção religiosa at é hoj e. At ualm ent e faz part e da região Met ropolit ana de Goiânia.
Em Trindade - denom inada nest a época de Barro Pret o - por v olt a de 1840 foi encont rada
um a pequena im agem de barro, em form at o de m edalha, represent ando a Virgem Maria sendo
coroada pela Sant íssim a Trindade em um a olaria de propriedade de Const ant ino Xavier Maria. Essa
m edalha foi considerada m iraculosa e deu início a um a rom aria at é o local onde foi const ruído um a
igrej a para abrigar t al art efat o. Ao longo dos anos diversas pessoas se j unt aram próxim o a essa
igrej a form ando um vilarej o onde a econom ia dependia dos fiéis.
Dom Eduardo Silva, Bispo de Goiás, est eve no Dist rit o de Barro Pret o em 1891 e nom eou
com o adm inist rador do Sant uário o Pe. Francisco I nácio de Sousa para que novenas fossem condu-
zidas por sacerdot es e acabar com a exploração indevida dos fiéis at é que pudesse inst alar no po-
voado um a Congregação religiosa para conduzir a rom aria ao Divino Pai Et erno. As novenas no
vilarej o passaram a ser conduzida por sacerdot es.
Acont eceu em 1897 um conflit o ent re fazendeiros e redent orist as, a revolt a foi encabeçada
pelo fazendeiro Cel. Anaclet o Gonçalves. Os conflit os seguiram nos anos seguint es, quando Dom
Eduardo fez um a port aria est abelecendo regr as para a rom aria. Os líderes da subversão da ordem
43 
não se conform aram com essas norm as. Mas depois os m oradores viram as dificuldades da rom aria

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cont inuar sem os padres e os revolt osos pediram perdão ao Bispo e a rom ar ia de 1904 j á foi feit a
novam ent e com a presença dos redent orist as em Trindade.
Cam pinas é levada a cat egoria de Município em 1907 t endo os arraiais de Barro Pret o e
São Sebast ião do Ribeirão ( at ual Guápo) incorporados a ele. Dois anos após a criação do m unicípio
de Cam pinas é criado o dist rit o de Barr o Pret o e alt erado seu nom e para Trindade. Cinco anos m ais
t arde é a vez de Ribeirão se t ornar dist rit o.
Em 1911 e 1912 foi const ruído o at ual Sant uário “ velho” ( I grej a Mat riz) . Trindade foi leva-
da a cat egoria de Vila Velha em 16 de j ulho de 1920, cuj a inst alação se deu em 31 de agost o de
1920, t endo seu t errit ório desm em brado de Cam pinas e ficando a ele anexado o dist rit o de Ribei-
rão. Set e anos depois sua sede é elevada à cat egoria de Cidade.
Trindade faz part e da Microrregião de Goiânia e localiza- se a um a lat it ude 16º 38’58” Sul e
a um a longit ude 49º 29’20” Oest e, est ando a um a alt it ude de 756 m et ros. Possui os dist rit os de
Sant a Maria e Cedro.
O sist em a hidrográfico regional apresent a um a m alha de drenagem com escoam ent o ger al
de nort e para sul int egrando- se a bacia do Rio Paranaíba, principal curso d’água de t oda a bacia. A
região em quest ão é drenada por cont ribuint es que escoam para a m argem esquerda do Rio dos
Bois principal m anancial de influência no m unicípio. Os Principais córregos e ribeirões são: Barro
Pret o, Barro Branco, Arroizal, Fazendinha, Sant a Maria e Pereiras.
O padrão clim át ico da região é do t ipo t ropical, caract erizado por apresent ar duas est ações
bem definidas - um a chuvosa, de out ubro a m arço ( prim avera / verão) , e out ra seca, de abril a
set em bro ( out ono / inverno) . Em j aneiro e fevereiro, que são os m eses de m aior precipit ação, po-
dem ocorrer períodos de int errupção t ot al caract erizando o “ veranico” , com o é conhecido, que se
faz acom panhar de desast res na agricult ura. O t ot al pluviom ét rico anual para a região de gira em
t orno de 1.600m m , a t em perat ura m édia anual é de 23,2° C, a insolação é de 2588,1 horas/ ano, a
velocidade m édia dos vent os é de 3,7 km / h e a um idade relat iva em t orno de 66% .
O m unicípio de Trindade acha- se a 780m de alt it ude. A região possui t opografia classificada
com o suave ondulado, t endo um a superfície t opogr áfica pouco m ovim ent ada, com predom inância
de declives de 3,9 % , no sent ido S- N e um a diferença m áxim a de cot as de 24 m . As elevações
m ais dest acadas são as serras da Taboca, de Trindade e da Jibóia.
A área do m unicípio est á inserida no biom a Cerrado, que é ent endido com o um com plexo
de form ações veget at ivas que vão desde o cam po lim po, at é o cerradão, além da form ação deno-
m inada cam po abert o, represent ada por gram as nat ivas, árvores e palm eiras de pequeno port e. O
Cerrado const it ui- se no segundo m aior biom a do Brasil e da Am érica do Sul, englobando a t er ça
part e de t odos os organism os vivos do Brasil e 5% dos anim ais e das plant as que ocorrem no
m undo.
Alguns dos principais sím bolos e at rações t uríst icas da cidade são: Desfile de Carro- de- Bois, San-
t uário Velho do Divino Pai Et erno, Basílica do Divino Pai Et erno e a Fest a do Divino Pai Et erno.
É considerada a capit al cat ólica do est ado. As novenas t êm início nove dias ant es do pri-
m eiro dom ingo do m ês de j ulho. Nest a ocasião, ocorre um a rom aria com afluência de cent enas de
m ilhares de t urist as e devot os do Divino Pai Et erno.

Sa iba m a is sobr e a Re giã o M e t r opolit a n a de Goiâ n ia


I nst it ucionalização e configuração do espaço m et ropolit ano
A Região Met ropolit ana de Goiânia é const it uída oficialm ent e pelo que det erm ina a Lei
Com plem ent ar N. 027 de dezem bro de 1999, ou sej a, é form ada por 11 m unicípios os quais const i-
t ui o que a lei denom ina de “ Grande Goiânia” . Além desses, segundo a m esm a lei, exist e a Região
de Desenvolvim ent o I nt egrado de Goiânia – RDI G, com m ais 9 m unicípios podendo ser considerada
com o “ colar m et ropolit ano” . O espaço m et ropolit ano inst it ucionalizado originalm ent e, ou sej a,
RMG+ RDI G é const it uído por 20 m unicípios.
Do pont o de vist a inst it ucional, a Assem bléia Legislat iva do Est ado de Goiás t em prom ovido
alt erações na com posição desse espaço, cuj os crit érios não são explicit ados para a sociedade. A
part ir de dezem bro de 1999 at é final de 2004, a Assem bléia Legislat iva do Est ado de Goiás produ-
ziu alt erações na com posição da Região Met ropolit ana e na Região de Desenvolvim ent o I nt egrado.
Port ant o, a com posição at ual da Região Met ropolit ana de Goiânia é a que det erm ina o Art . 1º da
Lei Com plem ent ar N. 049 de 09 de dezem bro de 2004 ( Redação dada pela Lei Com plem ent ar nº
48, de 09 de dezem br o de 2004) , onde se lê: “ Fica criada a Região Met r opolit ana de Goiânia -
GRANDE GOI ÂNI A, na form a previst a no art . 4º , inciso I , alínea " a" , e nos art s. 90 e 91 da Const i-
t uição do Est ado de Goiás, com preendida pelos Municípios de Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida
de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vist a de Goiás, Goianápolis, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Sant o
Ant ônio de Goiás, Senador Canedo e Trindade” e No § 2o do m esm o art igo: “ Fica inst it uída a Regi-
ão de Desenvolvim ent o I nt egrado de Goiânia, com as at ribuições, organização e funcionam ent o a
44 
serem definidas em lei, com post a pelos seguint es m unicípios: Aragoiânia, Bela Vist a, Bonfinópolis,
Brazabrant es, Caldazinha, Cat uraí, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, I nhum as, Nova Ve-
neza, Sant o Ant ônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade” . – “ Redação dada
pela Lei Com plem ent ar nº 43 de 07- 11- 2003” .

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Cabe esclarecer, ent ret ant o que as análises t em át icas considerarão a RMG const it uída pe-
los 11 m unicípios. I st o significa que para efeit o dest e relat ório, o espaço m et r opolit ano a ser anali-
sado nest e t r abalho considera o que det erm ina a Lei Com plem ent ar N. 027 de dezem bro de 1999
m ais a inclusão dos m unicípios de Caldazinha e de Guapó, significando que não serão levadas em
considerações as alt erações ocorridas post eriorm ent e m encionadas ant eriorm ent e.
Por que não considerar a com posição at ual? As j ust ificat ivas m ais plausíveis referem - se a
duas quest ões: prim eiro est e t rabalho est á inserido num proj et o nacional que ut iliza um a m esm a
m et odologia visando assegurar as condições para produzir análises com parat ivas com as dem ais
RM brasileiras envolvidas nest e est udo e, segundo, ut iliza com o base de dados com um , os Censos
Dem ográficos do I BGE. Sendo assim , as alt erações processadas no âm bit o da RMG são de carát er
est rit am ent e local, ou sej a, ocorreram após a realização do últ im o Censo, não cabendo, port ant o,
quaisquer alt erações na base de dados.
I st o perm it e t irar t rês conclusões: a população m et ropolit ana cresce em função do poder
de at ração que a capit al do Est ado ex erce, devido às ofert as de serviços e possibilidades de t raba-
lho, t ant o no set or form al quant o no set or inform al da econom ia; novos cont ingent es populacionais
são at raídos pela dinâm ica urbana de Goiânia, porém , a m aioria vai localizar- se nos m unicípios do
ent orno da capit al; e, finalm ent e, a m anut enção da t axa de cr escim ent o da população m et ropolit a-
na durant e a década de 90 at est a a exist ência de um a grande m obilidade int erna, ou sej a, a t rans-
ferência de pessoas de um m unicípio para o out ro t em sido um a const ant e durant e esse período.
Vale m encionar que o cont ingent e populacional que vive no espaço m et ropolit ano sobrevive
com pouco m ais de dois salários m ínim os em m édia, expressando a exist ência de um m ercado
int erno ext rem am ent e debilit ado. Dada a polarização exercida pela Capit al, a conseqüência m ais
im ediat a é que m uit os dos problem as sociais de Goiânia são ger ados nos m unicípios vizinhos, fat o
esse que exige dos gest ores urbanos desse im enso espaço t err it orial, ações conj unt as na perspec-
t iva de se alcançar result ados posit ivos com as polít icas públicas de inclusão social.

C o nc e ntra tra ç ã o po pula c io na l

Essa concent ração populacional gera efeit os perversos. De um lado desert ifica populacio-
nalm ent e os dem ais m unicípios do Est ado e por out ro concent ra grande part e dos fluxos de riqueza
nesse espaço. I sso perm it e concluir que Goiânia, com o cidade pólo do processo de m et r opolização,
cont inua at raindo para si t odas as benesses das riquezas acum uladas pelo conj unt o da população
do Est ado e da Região Cent ro- Oest e.
Segundo est udos produzidos pelo Observat ório das Met rópoles, no âm bit o da RMG e RDI G,
só Goiânia concent ra 87,0% das agências bancárias; 94,9% das operações financeiras via bancos;
81,2% da m assa de r endim ent o m ensal circulam na econom ia da cidade pólo; 76,5% dos em pre-
gos form ais em
at ividades de pont a e, obviam ent e, a t ot alidade do fluxo de passageiros no único aeroport o de
grande port e do Est ado. Ressalt e- se, ent ret ant o, que das 500 m aiores em presas brasileiras, ape-
nas cinco t êm sede em Goiânia.

Diagnostico sociourbano 
A análise dos dados considera 02 ( dois) recort es espaciais: inform ações dos m unicípios e
Área de Expansão de Ponderação ( AEDs) da RMG, recort e est e produzido pelo I BGE com o fim de
disponibilizar inform ações do Censo 2000 relat ivas aos dados da am ost ra. As inform ações dos m u-
nicípios est ão desagr egadas ent re os 11 m unicípios da RMG ( dados de 2000) .
No t ocant e às AEDs – Área de Ponderação - da RMG, apenas t rês m unicípios t iveram seu t errit ório
recort ado por AEDs, ou sej a, 15 AEDs em Aparecida de Goiânia; 39 AEDs em Goiânia; 4 AEDs em
Trindade e 1 AED nos dem ais m unicípios.
Vale lem brar que os crit érios ut ilizados pelo I BGE1, foram os seguint es: consist ência est a-
t íst ica, ou sej a, cada AEDs deveria reunir um a am ost ra em t orno de 400 dom icílios para que ofere-
cesse a consist ência est at íst ica necessária, a form ação de cada AEDs deveria obedecer ao crit ério
da cont igüidade. Dest aca- se que est es crit érios não asseguram a hom ogeneidade das AEDs, o que
infelizm ent e, não im pede que os dados se cont am inem , o que exige at enção do analist a quando
est e est iver desenvolvendo analises int raurbanas.
Out ro aspect o a ser considerado quando se faz análise int ra- m et ropolit ana é que t odos os
m apas com base nas AEDs foram confeccionados considerando apenas os m unicípios de Aparecida
de Goiânia, Goiânia e Trindade. I st o pelas seguint es razões: os t rês m unicípios cit ados reúnem 45 
aproxim adam ent e 1.5 m ilhões da população urbana o que repr esent a em t orno de 93% da popula-
ção urbana da RMG; os dem ais oit o m unicípios, por não apr esent arem a consist ência est at íst ica
que o I BGE exige, considerou cada m unicípio na sua t ot alidade um a AEDs.

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Po pula ç ã o a tiva

A fim de t raçar um panoram a do m ercado de t rabalho da Região Met ropolit ana de Goiânia
serão considerados na análise que se segue t rês indicadores que perm it irão levant ar quest iona-
m ent os e hipót eses acer ca de sua dinâm ica, inclusive referent e ao seu rebat im ent o na divisão soci-
al do espaço m et ropolit ano.
O prim eiro indicador a ser considerado é a t axa de desocupados. Quase a t ot alidade do
m unicípio de Trindade, cuj o perfil sócio- espacial é do t ipo oper ário e popular periférico, em part e
significat iva de Aparecida, onde é caract erizada pelo perfil popular operário, e em part e das regiões
noroest e e lest e de Goiânia, onde o perfil sócio- espacial apresent a- se do t ipo popular operário, a
t axa de desocupados at inge os m aiores índices, acim a dos 15% , chegando em alguns casos a ficar
em t orno de 20% . I sso configura que a sit uação do em prego é m ais precária para as ár eas m ais
sit uadas nas franj as da m et rópole, evidenciando um a relat iva hierarquização da t axa de desocupa-
dos em relação à posição social no t errit ório urbano.
Quando a análise privilegia a relação de gênero, observa- se que em t odos os m unicípios,
sem exceção, a t axa de desocupados ent re as m ulheres é
sem pre m aior que ent re os hom ens, o que cont ribui para que elas, no conj unt o da m et rópole, re-
gist rem 15,4% de desocupados enquant o eles 10,3% .
As m aiores diferenças da t axa de desocupados fem ininos e m asculinos são verificadas nos
m unicípios de Goianápolis, Abadia de Goiás e Sant o Ant ônio de Goiás. Por out ro lado, const at a- se
que as m enores diferenças ocorrem ex at am ent e nos m unicípios que possuem m aior nível de int e-
gração em relação ao pólo, incluindo est e, que são: Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Apareci-
da.
Est a consideração sugere que por se t rat ar de at ividades de t rabalho m ais “ urbanas” , liga-
dos ao set or de serviços, principalm ent e, hom ens e m ulheres t endem a não se diferenciar no m er-
cado de t rabalho o que se const at a nos m unicípios que est ão m ais int egrados ao pólo.
Ao considerar a est rut ura et ária, verifica- se que par a t odos os m unicípios da Região Met ro-
polit ana os m ais j ovens sofrem m ais as conseqüências do desem prego. A análise do m ercado de
t rabalho vist a a part ir da população ocupada possibilit a aprofundar as considerações ant eriores ao
com preender m elhor sua est rut ura organizada no t errit ório urbano.
Em bora a Região Met ropolit ana de Goiânia localiza- se num est ado de t radição econôm ica
assent ado na agropecuária, sua est rut ura sócio- ocupacional parece ser explicada em grande m edi-
da por at ividades ligadas ao set or de serviços e pela indúst ria, pois j unt as possuem um a part icipa-
ção de 61,5% ( som at ório de t rabalhadores do secundário, t rabalhadores do t erciário especializados
e não- especializados) .
A predom inância diferenciada de cat egorias sócio- ocupacionais em cada
um a das t ipologias sócio- espacial corrobora a hipót ese de que a explicação da organização social
do espaço m et ropolit ano se dá em função da hierarquia de classe, com o fora observado ant erior-
m ent e. Ent ret ant o, essa verificação é m elhor reforçada quando se considera os níveis de renda.
Porém , nest e caso, privilegiou a renda fam iliar por ela represent ar m elhor a est rut ura do m ercado
de t rabalho da at ualidade, t endo em vist a um a relat iva hom ogeneidade da part icipação fem inina e
m asculina.
A est rut ura da dist ribuição de renda na Região Met r opolit ana de Goiânia apresent a- se m ui-
t o desigual, ao verificar a com paração ent re seus m unicípios. Goiânia é o único m unicípio que na
faixa de renda per capit a de at é ½ salário m ínim o regist ra um índice de 12,2% , ao passo que t odos
os dem ais se sit uam acim a dos 20% , com dest aque para Goianápolis que apresent a 35,6% , o que
indica um a concent ração de fam ílias com níveis de rendim ent o m uit o baixo. Quando a análise favo-
rece os espaços int ra- urbanos, é possível observar que a m édia usada para Goiânia não se verifica
de m odo hom ogêneo.
Mas qualquer inferência sobre a est r ut ura populacional da Região Met ropolit ana precisa
considerar o com port am ent o do seu m unicípio pólo. Em bora Goiânia t enha crescido pouco acim a da
m édia nacional e m uit o inferior à m édia do conj unt o da m et rópole, a um a t axa de 1,9% ao ano, foi
nest e m unicípio onde houve a m aior incorporação de pessoas em t erm os absolut os. Um aum ent o
de 170.785 habit ant es, próxim o apenas ao verificado em Aparecida, que foi de 157.909.
A part ir disso é possível sugerir que o crescim ent o da Região Met ropolit ana de Goiânia t em
ocorrido de m odo m ais int enso, principalm ent e, no m unicípio pólo e naqueles que possuem algum
t46 
ipo de conurbação com a capit al. E essa const at ação leva a considerar que est e crescim ent o est á
se dando a part ir do que se verifica no pólo. Ou sej a, na m edida que m esm o as áreas m ais periféri-
cas de Goiânia vai t ornando- se difícil de ser ocupadas, as áreas de out ros m unicípios que possuem
proxim idade com a capit al passam a ser m ais dem andadas, com o form a de viabilizar a condição de
m oradia e m obilidade das pessoas em direção do t rabalho e est udos, com o pode ser verificado na
análise referent e à m obilidade e t ransport e.

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Urb a niza ç ã o

Todos os m unicípios t iveram elevadas suas t axas de urbanização, sit uando- se na m édia de
98,4% em 2004, apesar de Abadia Goiás, Aragoiânia e Hidrolândia t er regist rado um índice inferior
a 70% . Esse com port am ent o pode ser explicado, em part e, pela redução da população r elat iva e
absolut a do m eio rural, que se deu a um a t axa anual de 5,9% negat ivo, o suficient e para reduzir
42,3% da população.
E em part e, é necessário recorrer a análise do fluxo m igrat ório. Quase a m et ade ( 45,5% )
do increm ent o populacional verificado na Região Met ropolit ana de Goiânia se deu at ravés de im i-
gração de out ros est ados e m unicípios fora da m et rópole, o que represent a m ais de dois t erços
( 69,8% ) do t ot al de im igração para os m unicípios da Região Met ropolit ana. I sso se const at a quan-
do se analisam os dados de im igração.
Goiânia apresent ou- se com o dest ino para m et ade das pessoas que part icipara do fluxo m i-
grat ório e foi acom panhado por Aparecida ao part icipar com 33% desse fluxo.

Educ a ç ã o

A m et rópole goianiense, ou sej a, o pólo m et ropolit ano assum e liderança em quase t odos os
indicadores relat ivos à variável educação. No que se refere à t axa de analfabet ism o da população
de 15 anos e m ais, enquant o nos m unicípios de Goiânia e de Aparecida de Goiânia encont ram - se
as m enores t axas ( 4,8% e 8,5% respect ivam ent e) .
O fat o de quase ¼ dos provedores das fam ílias t erem inst rução escolar precária, t raz com o
conseqüências im ediat as e fut uras, m aiores dificuldades para os responsáveis de fam ílias se m an-
t erem inseridos num m ercado de t rabalho cada vez m ais exigent e em t erm os de qualificação pro-
fissional. Trat a- se de um segm ent o social im port ant e para o desenvolvim ent o do país, porém , a
inadequação escolar os t orna vulneráveis na m edida em que a escolaridade é um fat or im port ant e
para os j ovens se inserirem socialm ent e. Os percent uais de freqüência da população infant o- j uvenil
m at riculados na série adequada, quando se olha para cada m unicípio, est ão longe do ideal.
Para concluir, percebe- se que Aragoiânia é o m unicípio com o segundo m ais baixo nível de
escolaridade e carência de pessoas com inst rução acim a de 11 anos, porém , est á, em relação aos
out ros m unicípios da RM, inclusive Goiânia, ent re os m elhores, no t ocant e a freqüência escolar de
adolescent es e j ovens.
Dest acam - se de m aneira posit iva os m unicípios de Aparecida de Goiânia e Sant o Ant onio
de Goiás. Em relação aos out ros m unicípios, excet o Goiânia, Aparecida de Goiânia t em proporcio-
nalm ent e poucos habit ant es sem ou com baixa inst rução e aparece sem pre com os índices acim a
da m édia. Sant o Ant ônio é o m unicípio onde m ais adolescent es e j ovens freqüent am a série ade-
quada e onde há, relat ivo a t oda RMG, m ais crianças na escola.

Infra e strutura Urb a na

Com relação ao acesso a serviços públicos, a colet a de lixo é aquele com m elhor aprovei-
t am ent o em t oda a Região Met ropolit ana de Goiânia, com um a m édia de 97,7% dos dom icílios
at endidos. No que se refere ao abast ecim ent o de água os núm er os indicam 74,3% de at endim ent o,
índice superior ao esgot am ent o sanit ário que aparece com 61,8% em t oda RMG.
Aparecida de Goiânia, aparece com 92,6% de dom icílios at endidos com colet a de lixo,
19,8% dos dom icílios at endidos com serviço de escoam ent o sanit ário, bem abaixo da m édia geral
da RMG, bem com o 39,2% dos dom icílios at endidos com abast ecim ent o de água adequado.
Com relação às carências infraest rut urais, 0,6% dos dom icílios de t oda a RMG não recebem
adequadam ent e água t rat ada, em 0,2% dos dom icílios falt a a ilum inação, e em 1,7% dos dom icí-
lios inexist em inst alações sanit árias. Não há dest inação de lixo urbano em 2,7% dos dom icílios e
0,8% não possuem banheiros. Em Aparecida de Goiânia, 1,6% dos dom icílios possuem carência
com relação ao abast ecim ent o de água, 0,4% dos dom icílios possuem car ência de ilum inação, 47 
2,8% carência de inst alação sanit ária e 7,4% dos dom icílios apresent am car ência com relação a
dest inação do lixo urbano.

M obilida de e t r a n spor t e
Movim ent o pendular é o m ovim ent o de pessoas de 15 anos e m ais de idade que est udam
ou t rabalham em out ro m unicípio, e indica um fort e m ovim ent o pendular em direção à Goiânia. O
m ovim ent o de pessoas que est udam ou t rabalham fora de seu m unicípio de residência é denom i-

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nado de pendular. O cálculo do percent ual de pessoas que se dirigem ao pólo, relat ivo ao " t ot al
região m et ropolit ana" , exclui os dados do m unicípio pólo.
Esse m ovim ent o perm anent e diz respeit o a 74,4% da população t ot al da RMG em 2004,
que por m ot ivos ligados à educação e ao m ercado de t rabalho, se deslocam ent re os m unicípios
que com põem a RMG. Em t erm os absolut o isso perfaz o t ot al de 846.241 pessoas. Desse t ot al,
13,2% t rabalham ou est udam em out ro m unicípio, ou sej a, const ruíram um a vida de relações ( t ra-
balho, est udo, lazer, consum o, vínculos fam iliares, et c) em out ros m unicípios.
As relações sociais ( de produção, polít icas, afet ivas, et c) , dessa form a, são const ruídas no
deslocam ent o, na m udança de lugar, caract eríst ica própria da sociedade m oderna, um a vez que a
vida cot idiana t em ficado cada vez m ais com plexa, exigindo que os indivíduos acionem um núm ero
m aior de t err it órios no seu cot idiano. A pouca expr essividade dos dados de Goiânia é com preensí-
vel, por sua caract eríst ica de cidade r ecept or a do deslocam ent o diário. Um dado que m erece ser
dest acado é a pouca int egração lat eral, ou sej a, a int egração ent r e os m unicípios periféricos.
No processo de const it uição das cidades brasileiras, t radicionalm ent e, a população m ais
pobre foi em purrada para bairros dist ant es ou m esm o para out ros m unicípios, aum ent ando, dessa
form a, a dist ancia espacial ent re local de residência e os locais de t rabalho- est udo, que, no caso de
RMG pode v ariar de 16 k m a 42 km . A dist ancia convert e- se em barreira para a população m ais
carent e, sej a porque gast a m ais t em po para se deslocar, com im plicações na sua qualidade de
vida, ou m esm o porque o preço para esse deslocam ent o t am bém é m aior.
Esse deslocam ent o pode ocorrer de v árias m aneiras. O m ais com um é o ônibus. A ut iliza-
ção de m eios com o a biciclet a t am bém é freqüent e. Não são poucos aqueles que residem em Se-
nador Canedo e Aparecida de Goiânia e se deslocam por esse m eio de t ransport e para Goiânia. Não
se t rat a, com o bem sabem os, de um a opção aeróbica, m as de um a form a encont rada par a m inim i-
zar os cust os do t ransport e colet ivo. Um a form a encont rada para perpet uar cot idianam ent e os
vínculos ent re os t errit órios e, porque não dizer, para cont inuar a reprodução de um a r elação social
de exploração que se expressa na própria m obilidade. Em t em pos de globalização, a est rat ificação
social ocorre e é reproduzida no próprio m ovim ent o.

Vio lê nc ia

É possível ent ão concluir que na região apenas os m unicípios de Goiânia, Aparecida de Goi-
ânia, Senador Canedo e Trindade configurem um quadro m ais expressivo de violência na região. O
Est udo Segurança do Cedeplar m ost ra que o Est ado de Goiás regist rou t axas de hom icídio por
100.000 habit ant es na faixa et ária de 17- 29 anos acim a de 40,0 inferior à t axa nacional de 64,7.
Ainda assim , é a faixa et ária de m aior incidência de hom icídios no Est ado de Goiás e, provavelm en-
t e, na RM- Goiânia.

C o ndiç õ e s instituc io na is de c o o pe ra ç ã o e ntre o s m unic ípio s

Quadro Institucional da Gestão 
A RMG foi criada t endo em vist a o grande desenvolvim ent o do processo de urbanização de
Goiânia e dos m unicípios vizinhos, que no decorrer da década de 1990 passar am a experim ent ar o
fenôm eno da conurbação. I st o im peliu as prefeit uras e o gover no do Est ado a discut irem a sit ua-
ção, haj a vist a a m anifest ação de det erm inados conflit os de int eresses em função de dem arcação
de t errit órios, de sobreusos de equipam ent os públicos, carências de infra- est rut ura urbana et c.
Assim , t ornou- se necessário a criação de um m ecanism o legal que norm at izasse os espaços públi-
cos em disput a e/ ou geradores de conflit os ent re os m unicípios.
De acordo com a legislação, a RMG possui carát er perm anent e e deve obser var os seguin-
t es princípios: o da aut onom ia m unicipal e o da cogest ão ent re set ores públicos e sociedade civil,
considerando- se a necessidade de ações int ergovernam ent ais ( art . 3º ) . Para garant ir que os obj e-
t ivos da lei sej am cum pridos, inclusive resguardando os princípios supracit ados, foi previst o e cria-
do o Conselho de Desenvolvim ent o da Região Met ropolit ana de Goiânia – CODEMETRO, dest acan-
48 
do- se dent re suas funções públicas as seguint es: o planej am ent o, a polít ica de habit ação e m eio-
am bient e, o desenvolvim ent o econôm ico, a prom oção social e a m odernização inst it ucional ( art .
4º ) .
O CODEMETRO é com post o por represent ant es do governo do Est ado, pelos prefeit os m u-
nicipais, pelos secret ários de planej am ent o dos m unicípios de Goiânia e de Aparecida de Goiânia e
por repr esent ant es do legislat ivo goiano. Para subsidiar os t rabalhos do CODEMETRO, além da cria-
ção de sua secret aria execut iva, est e órgão ficou de cert o m odo conect ado às ações da Gerência
Execut iva da Região Met ropolit ana, da Secret aria de Est ado do Planej am ent o e Desenvolvim ent o. A

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part ir de 2004 est e ór gão ganhou o am paro de um a secret aria específica para discut ir a quest ão
das cidades diant e do Est at ut o das Cidades, que é a Secret aria de Est ado das Cidades.
Além dest e órgão de art iculação int erm unicipal e int ergovernam ent al envolvendo os m uni-
cípios da RMG, out ros dois t am bém foram criados. Um previst o nest a m esm a lei que inst it uiu a
RMG, que é o responsável pela norm at ização do sist em a de t ransport e colet ivo, denom inado Câ-
m ara Deliberat iva de Transport e Colet ivo, com com pet ência soberana para “ est abelecer a polít ica
pública de regência da Rede Met ropolit ana de Transport es Colet ivos” ( art . 6º , § 5º ) . O out ro con-
sist e no Consórcio I nt erm unicipal da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Meia Pont e, que possui a finali-
dade de fazer a recuperação e conservação do m anancial do ribeirão e a fiscalização de ações que
incidam sobre o m esm o, responsável peloabast ecim ent o de água de vários m unicípios do Est ado.
Est es dois órgãos envolvem m ais m unicípios do que aqueles que com põem a RMG.
Apesar da im port ância das ações consorciadas e de co- gest ão, que visam um a dist ribuição
equilibrada de recursos para o desenvolvim ent o urbano e regional, os m unicípios da RMG se lim i-
t am a apenas est es t rês inst rum ent os. Set ores im port ant es e que sofrem fort es pressões da socie-
dade, com o a saúde, a educação e a pavim ent ação asfált ica, por exem plo, não cont am com est e
disposit ivo. Não obst ant e, é im port ant e ressalt ar as dificuldades polít icas que esporadicam ent e
t ravam os t rabalhos dos disposit ivos j á exist ent es. I st o em cert a m edida se explica pela cult ura
polít ica regional, m arcada pelo conserv adorism o de ações que obj et ivam a perm anência de grupos
no poder polít ico e a m anut enção de um quadro de pat ernalism o, assist encialism o e dependência
dos eleit ores. Som a- se a est es fat ores o elem ent o da vaidade polít ica, que inibe discussões e art i-
culações para a resolução de problem as com uns ent re os m unicípios em função da disput a legen-
dária.

Re pr e se n t a çã o e m Con se lh os
Com relação aos inst rum ent os de gest ão urbana, além da ausência de cogest ão e ações
consorciadas percebe- se ainda um nível significat ivam ent e baixo de aplicação dos inst rum ent os de
gest ão. Salvo o caso específico de Goiânia, em que os indicadores apresent am os m elhores índices,
nos dem ais casos predom inam os piores, sendo que em Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e
Trindade os índices são ligeiram ent e m elhores em relação aos dem ais m unicípios. A discrepância
ent re a realidade de Goiânia e dos dem ais m unicípios denuncia não só a ausência de art iculação
inst it ucional para a sat isfação de necessidades com uns com o t am bém a fragilidade da condição
dem ocrát ica. Um bom exem plo para ist o é o fat o de que nest es m unicípios os conselhos gest ores
que se encont ram at ivos são aqueles em que a eles há vinculação diret a da liberação de recursos
federais e est aduais para o set or, t al com o educação e saúde.
Com o est es conselhos são exigidos por legislações federais, não se percebe um a m ovim en-
t ação local no sent ido de se inst it uir conselhos por dem anda polít ica e/ ou social, t ais com o os con-
selhos de desenvolvim ent o m unicipal, do idoso, dos port adores de necessidades especiais, da m u-
lher, da j uvent ude et c. I st o é o que r evela não só o levant am ent o do I BGE “ Perfil dos Municípios
Brasileiros – Gest ão Pública” , no it em que se refere à descent ralização e desconcent ração das polí-
t icas públicas, com o t am bém a pesquisa Caract erização dos Conselhos Gest ores e Perfil dos Conse-
lheiros Municipais da RMG, realizada ent re os anos de 2003 e 2004.
Apesar de t er sido com plet a apenas no Município de Goiânia, est a pesquisa colheu as in-
form ações pert inent es aos conselhos exist ent es, a quant idade de conselheiros de cada um e a re-
present ação social nos conselhos de t odos os m unicípios da RMG, o que é suficient e para fazerm os
est e t ipo de afirm ação. Com relação ao planej am ent o m unicipal, as diret rizes polít icas – planej a-
m ent o est rat égico e plano de governo – são elem ent os desconsiderados e/ ou pret eridos pelo ex-
clusivo planej am ent o orçam ent ário.
Verifica- se que a part icipação do m unicípio pólo no PI B da Região Met ropolit ana é m uit o
superior em relação aos dem ais. Em 1999, Goiânia part icipava com 77,2% ( m ais de ¾ ) e em 2002
com 72,7% . Apesar de t er perdido peso na part icipação nesse período, houve um a variação, em
valores reais, de 2,4% . Os m unicípios que t êm se dest acado são Aparecida de Goiânia e Senador
Canedo. Am bos t êm aum ent ado sua part icipação no PI B global da Região e t ido variação significa-
t iva em seu crescim ent o. Aparecida regist rou variação, no período de 1999 a 2002, de 12% e Se-
nador Canedo de 19,5% . Os dem ais m unicípios t am bém t êm apresent ado desem penho favorável
em relação à variação do PI B, porém ainda são pouco significat ivos na part icipação do m esm o.
Em relação ao PI B per capit a, observa- se que os piores desem penhos são do m unicípio49  de
Goianira e de Trindade, que apr esent aram variação real m édia negat iva no período de 1999 a
2002. Vale ressalt ar que est es m unicípios apresent aram variação do crescim ent o do PI B abaixo de
1% . Todos os dem ais m unicípios t iveram variação posit iva, com dest aque para Senador Canedo,
que regist rou crescim ent o de quase 13% e passou a t er o PI B m ais alt o da Região Met ropolit ana.
Em 2002, Goiânia ocupou a 4ª posição no ranking do PI B per capit a, at rás ainda de Hidrolândia e
Nerópolis.

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Nest e sent ido, os m unicípios da Região Met ropolit ana de Goiânia, m esm o que dependendo,
em part e, de receit as t ransferidas de out ras esferas de governo ( e algum as vinculadas) apresen-
t am , no geral, um a sit uação favorável à realização de ações cooperat ivas.

G e o g ra fia de G o iá s

Localização: 
Goiás é um a das 27 unidades federat ivas da Rep. Fed. Sit ua- se a lest e da Região Cent ro-
Oest e, no Planalt o Cent ral brasileiro.
Ár e a , popu la çã o, e t c:
O seu t errit ório é de 340.086 km ² , sendo delim it ado pelos est ados
de Tocant ins ( nort e) , Bahia ( nordest e) , Mat o Grosso ( oest e) , Mat o Grosso do Sul ( sudoest e) , Minas
Gerais ( lest e e sul) e pelo Dist rit o Federal.
A capit al e m aior cidade de Goiás é Goiânia( m unicípio m ais populoso) , sede da Região Me-
t ropolit ana de Goiânia ( RMG) . Out ras cidades im port ant es quant o a aspect os econôm icos, fora
daregião m et ropolit ana de Goiânia, são: Anápolis, Rio Verde, Luziânia, Form osa, I t um biara, Jat aí,
Porangat u, Cat alão, Caldas Novas, Goianésia, Mineiros e Crist alina, que t am bém são as m aiores
cidades em população do int erior do est ado, além das cidades que com põem o Ent ornam de Brasí-
lia. Ao t odo são 246 m unicípios.
Com um a população de 6 004 045 habit ant es é o est ado m ais populoso do Cent ro- Oest e e
o sét im o m ais rico do país. Segundo o Tribunal Regional Eleit oral de Goiás, em j unho de 2011 r e-
gist ram - se em Goiás 4.061.613 eleit ores.
Área t ot al do est ado é de 340 086 km ² , sendo o 7º m aior do país repr esent ando 3,99% do
t errit ório nacional, com ext ensão com parável a países com o a Finlândia. O m unicípio com a m aior
área é Niquelândia, localizado na Mesorregião do Nort e Goiano e Microrregião de Porangat u, com 9
843,17 km ² de ext ensão. O m enor é Anhanguera, com 44 km ² , localizado na Mesorregião do Sul
Goiano, e na Microrregião de Cat alão. As m aiores cidades são respect ivam ent e: Goiânia, Ap. de
Goiânia, Anápolis, Luziânia, Rio Verde e I t um biara.

Economia: 
A com posição da econom ia do est ado de Goiás est á baseada na produção agrícola, na pecuá-
ria, no com ércio e nas indúst rias de m ineração, alim ent ícia, de confecções, m obiliária, m et alurgia e
m adeireira. Agropecuária é a at ividade m ais explorada no est ado e um as das principais responsá-
veis pelo rápido processo de agro - indust rialização que Goiás vem experim ent ando.
At ualm ent e, o est ado de Goiás enfrent a um grande desafio: t ent ar conciliar a expansão
da agroindúst ria e da pecuária com a preservação do cerrado, considerada um a das regiões m ais
ricas do planet a em biodiversidade. O rápido crescim ent o na agroindúst ria t eve início no decorrer
dos anos 1990 graças à adoção de um a dinâm ica polít ica de incent ivos fiscais. A recent e inst alação
de em pr esas alim ent ícias t ransform ou Goiás em um dos principais pólos de produção de t om at e.

Relevo : 
O est ado de Goiás est á localizado no Planalt o cent ral brasileiro, ent re chapadas, planalt os,
depr essões e vales. Há bast ant e variação de relevo no t errit ório goiano, onde ocorrem t errenos
crist alinos sedim ent ares ant igos, áreas de planalt os bast ant e t rabalhadas pela erosão, bem com o
chapadas, apresent ando caract eríst icas físicas de cont rast es m ar cant es e beleza singular.
As m aiores alt it udes localizam - se a lest e e a nort e, na Chapada dos Veadeiros ( 1.784 m e-
50 
t ros) , na Serra dos Crist ais ( 1.250 m et ros) e na Serra dos Pireneus ( 1.395 m et ros) . As alt it udes
m ais baixas ocorrem especialm ent e no oest e do est ado( Vale do Araguaia) .

Clim a : 
O clim a é t ropical sem i úm ido. Basicam ent e, há duas est ações bem definidas: a chuvosa,
que vai de out ubro a abril, e a seca, que vai de m aio a set em br o. A m édia t érm ica é de 23 ° C, e
t ende a subir nas regiões oest e e nort e, e a dim inuir nas regiões sudoest e, sul e lest e. As t em pera-

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t uras m ais alt as são regist radas ent r e set em bro e out ubro, e as m áxim as podem chegar a at é
39 ° C. As t em perat uras m ais baixas, por sua vez, são regist radas do ent re m aio e j ulho, quando as
m ínim as, dependendo da região, podem chegar a at é 4 ° C.

Veget ação:
Com exceção da r egião do Mat o Grosso Goiano, onde dom ina um a pequena área de florest a
t ropical onde exist em árvores de grande port e, onde a indúst ria aproveit a com o
o m ogno, j equit ibá e peroba, o t errit ório goiano apr esent a a t ípica veget ação do Cerrado. Arbust os
alt os e árvores de galhos ret orcidos de folha e casca grossas com raízes profundas form am boa
part e da veget ação. Municípios com o Goiânia, Anápolis, bem com o diversos out ros localizados no
sul do est ado possuem est reit as faixas de florest a At lânt ica, as quais, na m aioria das vezes, cobre
m argens de r ios e grandes serras.
Ao cont rário das áreas de caat inga do Nordest e brasileiro, o subsolo do cerrado apresent a
água em abundância, em bora o solo sej a ácido, com alt o t eor de alum ínio, e pouco fért il. Por esse
m ot ivo, na est ação seca, part e das ár vores perde as folhas para que suas raízes possam buscar a
água present e no subsolo.

Hidrografia:
Goiás é banhado por t rês bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná, a Bacia do Tocant ins e
a Bacia do Araguaia.

Meio am bient e:
A expansão da agropecuária t em causado graves prej uízos ao cerrado goiano. As m at as
ciliares est ão sendo dest r uídas e as reservas perm anent es sendo desm at adas, para ceder espaço
para o gado bovino e as plant ações. Na região de nascent es do Rio Araguaia, a im plant ação de
past agens fez surgir inúm eros focos de erosão prov ocados pelo desm at am ent o, causando as voço-
rocas ( valet as profundas causadas pela erosão) , prat icam ent e incont roláveis, que at ingem o lençol
freát ico. Algum as dessas valas chegam a m edir 1,5 km de ext ensão, por 100 m de largura e 30 m
de profundidade. Esse quadro desolador, aliado ao assoream ent o dos rios, t em feit o com que Goiás
enfrent e sérios problem as de abast ecim ent o de água nas grandes cidades, um a sit uação que se
t orna grave nos períodos de est iagem prolongada.

C o nside ra ç õ e s fina is

O que est á sendo concluído nest e m om ent o é apenas um a sínt ese de um est udo m ais a-
brangent e que se resum e em t rês aspect os: a) oferecer um a visão am pla da Região Met ropolit ana
de Goiânia a part ir de alguns indicadores sócioespaociais; b) m ost rar o pr ocesso de form ação do
espaço m et r opolit ano e; c) disponibilizar ainda que em carát er prelim inar o result ado da organiza-
ção e um banco de dados sobre a Região Met ropolit ana a part ir dos dados do I BGE.
Esses obj et ivos foram alcançados. No que se refere aos prim eiros aspect os, procurou- se
dar um a visão am pla da problem át ica urbana e seus aspect os m et ropolit anos m arcada por t axas
elevadas de crescim ent o da população urbana, o quadro da violência urbana com dest aques par a
os j ovens, assim com o a segregação sócio- t errit orial vem se m anifest ando, t ant o em Goiânia quan-
t o nos dem ais m unicípios.
A apreciação das inform ações relat ivas à RMG, levam ao ent endim ent o de que o cresci-
m ent o int enso da cidade pólo, que é Goiânia que t eve o seu auge na década 1960/ 70, encont ra- 51 
se
em fase de m uit o m enor int ensidade. Ent ret ant o é t am bém per cept ível, o grande crescim ent o de
algum as das cidades que com põem a Região Met ropolit ana. Essa não é um a sit uação exclusiva da
RMG, em bor a cada um a das Regiões Met ropolit anas brasileiras apresent e suas peculiaridades. Em
com um com as dem ais, t em os o fat o de que o acesso à t erra urbana e da própria m oradia t orna- se
cada vez m ais difícil nas proxim idades do “ cent ro” . I sso im plica que a população m ais pobre t ende
a se localizar nas áreas e m unicípios onde os preços dos t errenos são m ais acessíveis m ant endo a
t endência crescim ent o horizont al da periferia da m aioria das cidades da RMG.
O que se pode t er com o especificidade, no caso da RMG, é que no m unicípio de Goiânia es-
se crescim ent o foi, em princípio, dirigido de form a planej ada, em direção da região sul/ sudoest e,

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pelas razões explicit adas pelo Plano de Desenvolvim ent o I nt egrado de Goiânia ( PDI G) que foi apro-
vado pela Câm ara de ver eadores em 1971 e pelos dem ais que se seguiram . As diret rizes esboça-
das nos planos diret ores do m unicípio de Goiânia, um a vez concret izadas pelas polít icas públicas
m unicipais, cont ribuíram sensivelm ent e para que a cidade t ransbordasse de form a m uit o m ais in-
t ensa, at é o ano 2000, para os m unicípios que se localizam naquelas regiões.
Só m uit o m ais recent em ent e ( década de 90) esse espraiam ent o generalizou- se em t odas
as direções, m as cont inuando a ser im port ant e par a aquelas cidades ( Aparecida de Goiânia e Trin-
dade) . Só que as m esm as, em razão de prim eiro serem at ingidas pelo processo, hoj e são as que
apresent am m aior int ensidade de int egração com Goiânia. I sso se ent ende m elhor se considerar-
m os que ent re Goiânia e Aparecida não há descont inuidade da ocupação, o que caract eriza um a
conurbação perfeit a. Trindade ainda não alcançou o m esm o pat am ar de cont inuidade, m as est á
cam inhando nessa direção, assim com o Goianira e Aragoiânia.
Tam anha int egração dificult a algum as análises, com o por exem plo, aquela que se refere ao
em prego, não só porque m uit as das pessoas que m oram em Aparecida, Trindade e out r os da RMG,
t rabalham em Goiânia. A quest ão fiscal leva para m unicípios vizinhos at ividades que est ão volt adas
para Goiânia, not adam ent e no ram o dos serviços e lá em pregam pessoas que vivem na cidade
pólo. A inform alidade que ocupa as ruas de Goiânia em m uit o é provenient e de m unicípios da RMG,
não só no que se refere aos em preendedores propriam ent e, com o à produção com ercializada.

EXERC ÍC IO S PARA FIXAÇ ÃO

“N ã o h á m on t a n h a in t r a n spon íve l, cr e r é ve r a vit ór ia ”.

0 1 ) UFG- 83: A ocupação do t errit ório goiano com a m ineração do ouro, o índio, sob t odos os as-
pect os, ficou à m argem da sociedade que se inst alou em Goiás, por que:
a) não havia legislação que defendesse os índios;
b) o regim e de D. Marcos de Noronha subm eteu os índios a um rigoroso regim e m ilit ar;
c) não havia pessoa especializada para cuidar das aldeias indígenas;
d) não eram os índios, e sim as m inas de ouro, nas t erras dos índios, que int eressavam ao go-
verno;
e) a polít ica de aldeam ent o dos índios opunha- se às guerras de ext erm ínio.

0 2 ) UFG- 85: A decadência da m ineração do ouro afet ou a sociedade goiana no século XVI I I provo-
cando:
a) a sensível urbanização;
b) aum ent o da população;
c) acelerado êx odo rural;
d) rápido enriquecim ent o;
e) crescim ent o da população rural.

0 3 ) UFG- 86: Com a decadência da m ineração, a pecuária t ornou- se o set or m ais dinâm ico da eco-
nom ia goiana. I st o se deve à ( ao) :
a) decadência de m ão- de- obra escrava;
b) falt a de cam pos de past agens;
c) facilidade de export ação;
d) carência de capit ais para invest im ent o;
e) colapso adm inist rat ivo.

0 4 ) AEE- 89: A época do ouro em Goiás foi int ensa e breve. Mas, na segunda m et ade do século
XVI I I verificou- se a rápida decadência da m ineração, provocando:
a) a subst it uição do ouro pela agropecuár ia j á m uit o desenvolvida na região;
b) o declínio da vida urbana e a regressão a um a econom ia de subsist ência;
c) a ascensão social do fazendeiro, profissão m uit o conceit uada m esm o na época do ouro;
52  a ocupação do t errit ório por m issões j esuít as;
d)
e) o t ot al despovoam ent o da região, que só volt ou a ser ocupada no século XX.

0 5 ) AEE- 90: O descobrim ent o de Goiás é t radicionalm ent e at ribuído a um célebre bandeirant e, que
descobriu ouro nas cabeceiras do Rio Verm elho, na região at ual cidade de Goiás. Trat a- se de:
a) Fernão Dias Paes;
b) Manuel Pret o;
c) Ant onio Dias;
d) Francisco Pires Ribeiro;
e) Bart olom eu Bueno da Silva.

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0 6 ) AEE- 91: Nas alt ernat ivas abaixo, ident ifique a que consider ar corret a sobre a Hist ória de Goiás
no final do século XVI I I :
a) período áureo, grande circulação de riqueza, int enso povoam ent o, apogeu da m ineração;
b) crescim ent o do com ércio com out ras regiões da colônia, desenvolvim ent o urbano;
c) declínio da m ineração e em pobrecim ent o da capit ania que se volt a para as at ividades agrope-
cuárias de subsist ência;
d) aum ent o da arrecadação fiscal e da im igração para est a região;
e) desenvolvim ent o da indúst ria com o alt ernat iva para o declínio da agropecuár ia.

0 7 ) UFG- 83: A polít ica goiana, durant e o século XI X, era dirigida por President es im post os pelo
poder cent ral por que:
a) a const it uição do I m pério era liberal;
b) a cart a polít ica do I m pério inst it uiu a m onarquia Const it ucional;
c) a prim eira const it uição brasileira foi out orgada;
d) a adm inist ração do I m pério era alt am ent e cent ralizada;
e) a província de Goiás era pobre, port ant o, sem força polít ica.

0 8 ) UFG- 84: Em 1821, o Nort e de Goiás, j ulgando- se inj ust içado, proclam ou sua separação do Sul
do Est ado por que:
a) o regresso de D. João VI a Port ugal pr ovocou m edidas fiscais que prej udicariam os com er cian-
t es daquela região;
b) a revolução do Port o ( 1820) prej udicou o progresso do Nort e de Goiás;
c) os grandes propriet ários daquela região afirm avam que, apesar de pagarem os im post os, os
benefícios do governo lá não chegavam ;
d) em Cavalcant e, o povo não vivia em com plet a m iséria;
e) a violência ent re posseiros e fazendeiros, naquela região, gerou est a at it ude separat ist a.

0 9 ) UFG- 85: Com relação aos efeit os da abolição da escravat ura em Goiás, podem os afirm ar que:
a) a abolição não afet ou a vida econôm ica da Província, um a vez que o núm ero de libert os era
insignificant e para o t ot al da população;
b) a abolição afet ou profundam ent e a vida econôm ica da Província, um a vez que não se esperava
a libert ação da m ão- de- obra básica;
c) a abolição não afet ou a vida polít ica da província, m as causou sérios problem as para a econo-
m ia, um a vez que o escravo era m aioria da população;
d) a abolição afet ou seriam ent e a vida econôm ica da Província porque a escravidão era o sust en-
t áculo da exploração aurífera em Goiás;
e) a abolição não afet ou a vida econôm ica da Província porque j á havia em Goiás um grande
núm ero de im igrant es para subst it uir a m ão- de- obra escrava.

1 0 ) AEE- 89: O processo da I ndependência do Brasil, em Goiás foi gradual, gerando, inclusive,
disput as pelo poder, ent re grupos locais. Em decorrência dist o, ocorreu:
a) o m ovim ent o separat ist a do nort e de Goiás, provocado pela falt a de assist ência governam en-
t al;
b) a im igração est rangeira, responsável pelo desenvolvim ent o da pecuária;
c) sérios at rit os com o governo cent ral, culm inando na vit ória do separat ism o sulist a;
d) a redução da população indígena, que perdeu o apoio do clero;
e) a recuperação t ot al da econom ia m ineradora.

1 1 ) UFG- 85: Dent ro do processo de expansão capit alist a em Goiás, no com eço dest e século( séc.
XX) , um dos fat ores de m aior dinam ização dest e processo foi:
a) a indust rialização;
b) a est rada de ferro;
c) a const rução de Brasília;
53 
d) a Belém - Brasilia;
e) a navegação fluvial.

1 2 ) AEE- 90: A polít ica das “ Salvações” , adot ada pelo President e Herm es da Fonseca, t rouxe com o
consequência para o governo de Goiás:
a) o fim do coronelism o e do vot o de cabrest o;
b) o rápido povoam ent o e desenvolvim ent o de um a sociedade urbana;
c) a ascensão de Ant ônio de Ram os Caiado, represent ant e do m andonism o local;
d) a subst it uição de um a econom ia de subsist ência pela produção volt ada para a export ação;
e) não afet ou a polít ica Goiás.

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1 3 ) AEE- 90: O “ Caiadism o” , dom ínio polít ico dos Jardim - Caiado na polít ica de Goiás, t eve inicio
com :
a) Get úlio Vargas e a Revolução de 30;
b) a nom eação do int ervent or Pedro Ludovico Teixeira;
c) a Polít ica das Salvações do Mal.Herm es Fonseca em 1912;
d) a ascensão da oligarquia Bulhões ao poder local;
e) a t ransferência da capit al para Goiânia, fat o que fort aleceu est e grupo ligárquico.

14) UFG- 83: A Revolução de 1930, em Goiás, t eve com o pont o de apoio:
a) as classes m édias, j á com um a at uação expressiva;
b) part e de classe dom inant e descont ent e;
c) m ilit ares goianos discordant es do regim e vigent e;
d) o operariado j á com cert a represent ação;
e) os indust riais goianos int eressados em reform as básicas.

1 5 ) UFG- 84: A m udança da Capit al para Goiânia não se processou em t erm os norm ais, m as em
t em po de alt eração polít ica, por que:
a) a oposição à m udança da Capit al era inexpressiva;
b) as t ransform ações ocorridas com a Revolução de 30 a im pediram ;
c) a cidade de Anápolis era o cent ro do poder da oligarquia est adual;
d) o ideal m udancist a enfraqueceu com a Revolução de 30;
e) a Revolução de 30 criou condições par a a m udança.

1 6 ) UFG- 84: Com o est abelecim ent o do Est ado Novo, em 1937, os Est ados da Federação perde-
ram sua aut onom ia polít ico- adm inist rat ivo, passando a ser gov ernados por int ervent ores. O int er-
vent or em Goiás foi:
a) José Leopoldo de Bulhões;
b) Ant ônio de Ram os Caiado;
c) Venerando de Freit as Borges;
d) Pedro Ludovico Teixeira;
e) César da Cunha Bast os.

17) AEE- 90: Dent re as conseqüências que a revolução de 1930 t rouxe para Goiás apont am os:
a) profundas m udanças na com posição social;
b) a prisão do Dr. Pedro Ludovico que fazia fort e oposição a Get úlio Vargas;
c) a m anut enção do m esm o est ilo de governo sem nenhum a renovação polít ica;
d) a ênfase ao desenvolvim ent o do Est ado e o apoio do governo federal à const rução de Goiânia;
e) a oposição do governo Vargas à m udança da capit al por im plicar em gastos públicos.

1 8 ) AEE- 93: A const rução da nova capit al de Goiás recebeu t odo o apoio do governo revolucionário
im plant ado em 1930. Sobre o t em a podem os dizer:
I) a ant iga capit al de Goiás era m al localizada para servir de cent ro adm inist rat ivo, além de pos-
suir clim a insalubre;
I I ) apesar das condições desfavoráveis à saúde e às at ividades com erciais, part e da população
opunha- se à m udança por m ot ivos sent im ent ais e por t em er a desvalorização de seus bens e im ó-
veis;
I I I ) a t ransferência da capit al cont ou com o apoio unânim e da população e do governo local, j á que
os gast os ser iam reduzidos e o Est ado era rico.
Assinale:
a) se I , I I e I I I forem corret as;
b) e apenas I e I I forem corret as;
c) se apenas I for corret a;
54 
d) se t odas forem corret as;
e) se I e I I I corret as.

1 9 ) UFG- 83: Ent re os em preendim ent os im port ant es que nasceram no governo Mauro Borges, um
deles foi a t ent at iva de reform a agrária, at ravés de um a experiência pilot o. Est am os no referido à
( ao) :
a) Com binado Agro- Urbano de Arraias( Kibut z) ;
b) Colônia Agrícola de Ceres;
c) Colônia de Uvá;
d) Colônia de Sant a Cruz;
e) Colônia de I t alianos de Nova Veneza.

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2 0 ) AEE- 91: As cidades planej adas de Goiânia e Brasília t iveram sua const rução ligada aos seguin-
t es governos respect ivam ent e:
a) Cast elo Branco e Cost a e Silva;
b) Get úlio Vargas e Juscelino Kubist chek;
c) Eurico Gaspar Dut ra e Get úlio Vargas;
d) Washingt on Luiz e Jânio Quadros;
e) Prudent e de Morais e João Goulart .

2 1 ) UEG- 2001: “ E a cont a m enor que t irast e em Vida


É a part e que t e cabe nest e lat ifúndio
É a t erra que querias ver dividida” .
MELLO, João Cabral de. Mort e e Vida Severina
“ Funeral de um lavrador” é part e da peça t eat ral Mort e e Vida Severina, relacionada com os pro-
blem as enfrent ados pelos cam poneses. Por causa da m á dist ribuição de t erras. Em Goiás, ocorre-
ram vários m ovim ent os que dem onst r am a difícil sit uação em que se encont ra o cam pesinat o. So-
bre esse t em a, leia at ent am ent e as proposições abaixo e depois m arque a opção CORRETA.
I – O m ovim ent o m essiânico liderado por Sant a Dica, ocorrido no inicio do século XX, defendia o
colet ivism o no uso da t err a, no t rabalho e na dist ribuição, o que causou o receio e a oposição dos
coronéis.
I I – O m ovim ent o social cam ponês conhecido com o a Revolt a de Form oso e Trom bas, iniciado em
1959, caract erizou o confront o ent re posseiros e grileiros, cont ando com a part icipação do part ido
com unist a.
I I I – A t ensão no cam po em Goiás levou a I grej a Cat ólica a apresent ar um proj et o de Reform a
Agrária sob a liderança de D. Fernando Gom es dos Sant os, arcebispo de Goiânia.
I V – Sendo Goiás um Est ado agrário, o m odelo econôm ico do período da dit adura caract erizou- se
por um novo padrão de acum ulação de renda, baseado na m odernização conservadora da grande
propriedade.
V – Os problem as relacionados com a ocupação de t erras em Goiás são um a herança dos prim ór-
dios da colonização da província que favoreceu a concent ração da propriedade e a form ação de
oligarquias.
a) I , I I e I I I b) I , I V e V
c) I , I I , I I I , I V e V d) I I , I I I e I V
e) I , I I e I V

2 2 ) “ ...Um a cápsula de césio de um aparelho de raio x. vendido para o ferro- velho de Devair Fer-
reira, o m at erial passou a ser t rat ado com o obj et o de diversão ( o azul da Prúsia, brilhant e no escu-
ro) . Oit o pessoas m orreram na época e cerca de 700 pessoas for am cont am inadas.”
Sobre esse episódio recent e na hist ória de Goiânia, pode se afirm ar que:
01 ( ) Goiânia passou a ser cham ada de a “ Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no m undo t odo:
o povo e os produt os goianos passaram a ser est igm at izados.
02 ( ) O Com it ê de Defesa de Goiânia reuniu pessoas int eressadas em apurar responsabilidades,
exigindo um program a de ações para o am para das vit im as e da cidade. A fundação Leide das Ne-
ves foi criada para dar assist ência às vit im as.
03 ( ) A CNEN ( Com issão Nacional de Energia Nuclear) , a União e os m édicos I GR saíram ilesos do
episodio: a pront idão na localização e solução do problem a provocou o preparo do sist em a brasilei-
ro de gest ão de m et ais radioat ivos.
04 ( ) Na época, Goiânia sediou um a com pet ição int ernacional que desviou a at enção da popula-
ção e at rasou o diagnost ico e o t rat am ent o do problem a.

2 3 ) ( ALFA 2004) A respeit o da econom ia goiana, assinale as proposições com C ( cert o) ou E ( erra-
do) :
A – ( ) O Est ado de Goiás t em se dest acado no cenário econôm ico do país com um crescim ent o55  da
produção e da geração de em pregos, acim a da m édia nacional.
B – ( ) A cham ada econom ia m ineral goiana é pouco ex pressiva, pois Goiás não possui grandes
reservas m inerais as quase poderia dar um a m aior dim ensão a esse set or.
C – ( ) O agronegócio t em um significat ivo dest aque na econom ia, exem plo disso é a grande pr o-
dução de grãos local e a presença na cidade de Rio Verde de em presas com o a Com igo e a Perdi-
gão.
D – ( ) A produção de leit e em Goiás é pequena, dada à inexpressiva dim ensão do nosso rebanho
bovino e do baixo índice t ecnológico dessa at ividade na região.

2 4 ) ( ALFA 2004) Em relação aos m eios de t ranspor t e em Goiás, assinale com C ( cert o) ou E ( erra-
do) :

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A – ( ) Em 1907 const it ui- se a Com panhia Est rada de Ferro Goiás, que deveria const ruir a Li-
nha Araguari – rio Araguaia. No ent ant o, at é 1931 o avanço dos t rilhos havia sido m uit o lent o,
chegando apenas at é Leopoldo de Bulhões.
B – ( ) Mesm o com t odo esforço por part e do gover no de Goiás, da União e da iniciat iva priva-
da, a chegada dos t rilhos da Est rada de Ferro em solo goiano, no início do século XX, em nada
alt erou a econom ia local.
C – ( ) No século XI X e nos prim eiros anos do século XX, o principal m eio de t ransport e era o
carro de boi em est radas de rodagem , geralm ent e m al const ruídas e pior conservadas.
D – ( ) Desde o governo do president e Sarney, ent re 1985 e 1990, a ferrovia Nort e- Sul vem
sendo discut ida, da qual um a part e de seu t raj et o em t errit ório m aranhense j á est á em funciona-
m ent o. Para Goiás, para o seu processo de desenvolvim ent o, est a est rada não t erá nenhum signifi-
cado.

2 5 ) ( ALFA 2004) A respeit o da pecuária e da agricult ura em Goiás, assinale as proposições com
C( cert o) ou E( errado) :
A – ( ) A criação de gado bovino em Goiás é um a at ividade recent e, pois na m aior part e dos
anos a econom ia local sem pre est ev e ident ificada com a m ineração do ouro e o cult ivo do arroz.
B - - ( ) A agropecuária em Goiás, no século XVI I I , era pouco desenvolvida, pois t odos os esfor-
ços de capit al e de m ão- de- obra deveriam se dest inar à exploração do ouro.
C – ( ) No século XVI I I , ser m ineiro era a profissão m ais honrosa, significava o m ais alt o st at us
social. Todos queriam ser m ineiros e ninguém queria ser cham ado de roceiro, ou sej a, a agropecu-
ária era desprezada.
D – ( ) Durant e o século XI X, a soj a e o m ilho const it uíam os principais produt os de export ação
de Goiás, por serem produt os de fácil t ransport e e de grande aceit ação no m ercado europeu.

2 6 ) ( UFG 2004) A int egração de Goiás nos quadros da econom ia nacional encont rou na const rução
de Brasília um m om ent o de inflexão: Goiânia t ransform ou- se em pont o de apoio fundam ent al para
a const rução da nova capit al.
Acerca da int egração econôm ica de Goiás ent re as décadas de 1950 e 1970, m arque a alt erna-
t iva CORRETA:
a) Houve um a enorm e resist ência da elit e polít ica goiana em ceder im ensa quant idade de t erras
para a form ação do Dist rit o Federal, um a vez que a at ividade pecuarist a era desenvolvida int ensi-
vam ent e nas t erras onde a nova capit al seria const ruída.
b) A const rução de Brasília recebeu apoio incont est e de t odos os part idos polít icos, pois a int erio-
rização da capit al j á est ava previst a na prim eira const it uição republicana. O sonho de se const ruir
um a nova capit al ult rapassou as divisões ideológicas.
c) O golpe de 1964 paralisou os invest im ent os na m odernização da agricult ura brasileira. O m o-
delo econôm ico adot ado reservava à agricult ura papel secundário, concent rando os invest im ent os
no desenvolvim ent o indust rial.
d) A m odernização da agricult ura goiana foi um a decorrência da t ransferência da capit al, pois o
est ado de Goiás t ornou- se responsável pelo abast ecim ent o de Brasília, o que perm it iu um a profun-
da alt eração na agricult ura goiana, com o crescim ent o da pequena propriedade.
e) A int egração da econom ia goiana nos fluxos de invest im ent os nacionais iniciou- se no final da
década de 1920 com a chegada dos t rilhos, m as só ganhou im pulso decisivo com o desenv olvim en-
t o da agricult ura m oderna, com o cult ivo da soj a.

2 7 ) UEG- PM- 2005 O brilho e a escassez do m et al pr ecioso são m arcas de nascença do m undo goi-
ano ent re os séculos XVI I I e XI X que, lent am ent e, foram apagadas pelos rast ros das boiadas e
pelos t rilhos do t rem . Nesse longo processo de form ação, dest aca- se o seguint e fat or:
a) A herança do período m inerador perm it iu a acum ulação de capit al suficient e para a form ação
de um grande rebanho bovino que perm it iu a Goiás, no século XI X, t ransform ar- se no principal
56 
criador de bovinos do Brasil.
b) A pecuária desenvolveu- se de form a ext ensiva e ganhou proj eção graças à capacidade de
deslocam ent o dos anim ais para os m ercados consum idores.
c) O t ransport e ferroviário ingressou no t errit ório goiano no final dos anos de 1920, propiciando
fort e m odernização da econom ia por m eio da agroindúst ria.
d) Vila Boa acom panhou os dist int os rit m os do desenvolvim ent o econôm ico de Goiás: da ext ra-
ção do ouro à im plant ação das ferrovias, a cidade m ant eve- se com o pólo de desenvolvim ent o eco-
nôm ico at é o final de 1930.

2 8 ) UEG- PM- 2005 Em Goiás, as cidades originaram - se em função de fat ores com o m ineração,
at ividade agropecuária, im plant ação de rede viária, pat rim ônio religioso, colônias agrícolas, ent re
out ros.
Sobre a origem das cidades goianas, j ulgue as proposições abaixo e m arque V ou F.

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( ) Com a at ividade m ineradora surgiram Vila Boa( Goiás) e Meia Pont e( Pirenópolis) , considerados,
na at ualidade, os m ais ricos pat rim ônios hist óricos e arquit et ônicos do Est ado.
( ) As cidades de Anápolis e Dam olândia form aram - se em t erras doadas à I grej a pelos fazendei-
ros, com o form a de devoção religiosa.
( ) Pires do Rio t eve sua origem ligada à est rada de ferro, enquant o Mara Rosa surge em função
da rodovia Belém - Brasília.
( ) Dent ro do m ovim ent o da “ Marcha para o Oest e” , I t um biara é o exem plo m ais represent at ivo
da im plant ação de colônias agrícolas.
Marque a alt ernat iva que apresent a a seqüência CORRETA, de cim a para baixo:
a) V- F- F- V
b) F- V- V- F
c) V- V- V- F
d) F- F- F- V

2 9 ) UEG- PM- 2005 A m udança da capit al m obilizou t odas as at enções do Est ado, pois se t rat ava de
m udar a geografia polít ica, alt erando o lugar de encont ro das at ividades econôm icas, adm inist rat i-
vas e cult urais. Ent re os anos de 1933 e 1937, est r ut urou- se, ainda que t im idam ent e, a nova capi-
t al de Goiás, cuj a const rução foi um a decorrência.
a. da reorient ação polít ica ocorrida em Goiás após 1930. O int ervent or Pedro Ludovico, desej oso
de rest ringir o poder das elit es polít icas fixadas na t radicional cidade de Goiás, com prom et eu- se
com a m udança da capit al com o chave para o seu governo.
b. do desej o ex plícit o do president e Get úlio Vargas de ocupar produt ivam ent e as regiões int erio-
ranas, abandonadas pelas elit es locais.
c. da crise econôm ica de 1929 que, regionalm ent e, afet ou a cidade de Goiás: o núm ero de falên-
cias e a desorganização da at ividade pecuarist a alim ent aram o desej o de m udança da capit al.
d. do desej o da população de reconst ruir um a nova capit al longe do clim a insalubre que t r ans-
form ava a cidade em fat or de risco para a saúde dos m oradores.

3 0 ) UEG- PM- 2005 Sobr e a m odernização agrícola de Goiás, pode- se afirm ar que:
I - Gera em prego especializado, ao m esm o t em po em que cont ribui para o aum ent o do desem pre-
go ent re os t rabalhadores com pouca qualificação.
I I - Prioriza o plant io de produt os dest inados à export ação, com o a soj a, em det rim ent o da produ-
ção de alim ent o para o m ercado int erno, com o o feij ão.
I I I - I nvest e em pequenas propriedades, pois seu obj et ivo é a m elhor dist ribuição de t er ras e de
renda.
I V - I m pede o êxodo rural na m edida em que aum ent a a produção e a produt ividade agrícola.
Marque a alt ernat iva CORRETA:
a) Som ent e as proposições I e I V são verdadeiras
b) Som ent e as proposições I e I I são verdadeiras
c) Som ent e as proposições I I e I I I são verdadeiras.
d) Som ent e as proposições I I I e I V são verdadeiras.

3 1 ) UEG- PM- 2005 Goiânia, cidade planej ada para 50 m il habit ant es, encont ra- se hoj e com um a
população acim a de 1 m ilhão de habit ant es e não pára de crescer. Vários fat ores at uam na expan-
são da área urbana.
Com base em seus conhecim ent os sobre o crescim ent o urbano de Goiânia, j ulgue as proposições
abaixo:
I . Grandes áreas urbanas da cidade pert encem a especuladores im obiliários que aguardam a valo-
rização dos lot es para colocá- los à venda.
II. A população de baixa renda part icipa do m ercado im obiliário at ravés da com pra de lot es
barat os na periferia, que podem ser or iundos de lot eam ent os legalizados ou clandest inos.
57 
III. A com pet ição ent re propriet ários de t erras, corret or as e incorpor adores im obiliários cont ri-
bui para o barat eam ent o e a regularização do uso do solo urbano.
I V. A expansão desordenada da cidade é m ot ivada pela aprovação de novos lot eam ent os pelo
poder público, bem com o pela incapacidade de coibir a ocupação clandest ina de áreas.
Marque a alt ernat iva CORRETA:
a) Som ent e as proposições I e I I I são verdadeiras.
b) Som ent e as proposições I I e I V são verdadeiras.
c) Som ent e as proposições I , I I e I V são verdadeiras.
d) Todas as proposições são verdadeiras.

3 2 ) UEG- PM- 2005 A indust rialização de Goiás é um processo r ecent e e sua im plant ação acabou
cont ribuindo para o aum ent o das diferenças regionais.
Em relação à indust rialização goiana, m arque a alt ernat iva I NCORRETA:

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a) O ( DAI A) Dist rit o Agroindust rial de Anápolis ganha m aior dinam ism o com a incorporação de
novos ram os indust riais, com o o farm acêut ico.
b) A região nordest e do est ado abriga várias et apas da cadeia pr odut iva das m ais poderosas a-
groindúst rias do país ligadas ao set or de alim ent ação.
c) A indúst ria aut om obilíst ica, ant es concent rada nas regiões m et ropolit anas, chega a Goi-
ás( Cat alão) at raída por incent ivos governam ent ais, ent re out ros fat ores.
d) Em Minaçu, a exploração do am iant o não foi acom panhada da inst alação de indúst rias de be-
neficiam ent o de grande port e daquele m inério.

3 3 ) UEG- PM- 2005 Falt a de j ust iça social no cam po e na cidade, e a violência prat icada pelo lat i-
fúndio e pelos especuladores im obiliários t em com o pano de fundo o m odelo de desenvolvim ent o
seguido pelo Brasil...
De acordo com o t ext o acim a e seus conhecim ent os, m arque a respost a I NCORRETA.
a) O Movim ent o dos Trabalhadores Sem - Terra( MST) t em presença m arcant e em vários m unicí-
pios goianos, com ações concret as de invasão de t erras.
b) A lut a pela m oradia vem agregando um núm ero cada vez m aior de pessoas que ocupam áreas
públicas e privadas, principalm ent e na capit al do Est ado.
c) O m odelo econôm ico seguido pelo Brasil t em com o caract eríst icas a aceit ação das regras defi-
nidas pelo FMI , que define o pagam ent o dívida ext erna com o prioridade.
d) A Const it uição de 1988, ao definir o significado social da propriedade da t err a, criou o inst ru-
m ent o legal que deu est abilidade polít ica ao cam po.

3 4 ) UEG- PM- 2005 A vida polít ica em Goiás foi m arcada pela presença de lideranças que assum i-
ram o papel de condut or es do processo de m odernização e int egração da econom ia goiana no cir-
cuit o nacional. Acerca desse processo, j ulgue os it ens e responda:
I - Pedro Ludovico foi responsável pela grande t ransform ação operada nos anos 30 com a passa-
gem da econom ia agrícola para a indust rial.
I I - A percepção do planej am ent o com o inst ância fundam ent al da adm inist ração pública foi a gran-
de novidade do governo de Mauro Borges( 1960- 64) .
I I I - A expansão do set or agroindust rial e da indúst ria são conquist as que rem ont am ao final dos
anos 70, m as que ganharam im pulso decisivo no governo de Marconi Perillo.
Marque a alt ernat iva CORRETA:
a) Apenas as pr oposições I e I I est ão corret as.
b) Apenas as pr oposições I e I I I est ão cor ret as.
c) Apenas as pr oposições I I e I I I est ão corret as.
d) Todas as proposições est ão corret as.

3 5 ) UCG 2005/ 1
Met rópole do Oest e
Os dias passam lent os, lerdos, lerdos,
at é que enfim surge a t riunfal m anhã de out ubro,
m olhada de chuva,
lavada de sol.
Claros clarins no ar rabiscam
O cant o da vit ória!
Aliança Liberal.
Get úlio Vargas, Pedro Ludovico!
De novo se abre a boca de cenário
E no palco aparece
Goiânia.
58 ( ROCH A, B. Re vist a Oe st e , 1 9 4 4 )
O t recho do poem a acim a, publicado na Revist a Oest e, em 1944, fala sobre Goiânia e o panoram a
da m udança da capit al. Sobre o cont ext o hist órico a que se refere, as repr esent ações do ideal m u-
dancist a e a const rução de um a nova cidade. Julgue C ou E.
01 ( ) A m enção do m ês de Out ubro no poem a refere- se a 1930, ocasião em que, m ot iva-
do por um a conj unt ura socioeconôm ica em t ransição, houve a deposição de Washingt on Luís e o
est abelecim ent o do gover no federal provisório, chefiado por Get úlio Vargas.
02 ( ) “ Aliança Liberal, Get úlio Vargas” . O t recho inspira- se na com posição do grupo de
oposição à candidat ura oficial à presidência, lançada por Washingt on Luís, form ado por Minas Ge-
rais, Rio Grande do Sul e Paraíba. A Aliança Liberal indicou Get úlio Vargas à presidência da Repú-
blica com o apoio dos t enent ist as, com o obj et ivo de rom per com a polít ica do “ café com leit e” .
03 ( ) A “ Revolução de t rint a” , encarada com o golpe por m uit os aut ores, t eve com o resul-
t ado o deslocam ent o da t radicional oligarquia m ineira do cent ro de poder. Ocorreram rupt uras de
ordem const it ucional, um a revolução, de fat o. Houve am pla part icipação popular e verdadeiras
m udanças sócio- econôm icas no Brasil, após est e per íodo.

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04 ( ) O poem a exalt a Get úlio Vargas com o sím bolo de um novo t em po, e o int ervent or
designado para adm inist rar a nova capit al, Pedro Ludovico. Carism át ico, Pedro Ludovico foi peça
im port ant e na polít ica de int eriorização e const rução de um a nova capit al, Goiânia. Est e at o deslo-
caria o cent ro de poder, ret irando- o das oligarquias regionais ligadas à Cidade de Goiás e seria
encarado com o o m arco de m odernidade e desenv olvim ent o.
05 ( ) Além da m udança das elit es polít icas e oligarquias goianas, Goiânia t am bém será
considerada um result ado das novas t endências da econom ia, ant es fundam ent adas na m ineração
do ouro e, depois, desenvolvim ent o da pecuária e da agricult ura. Nessa condição, vai suceder a
Cidade de Goiás, fundada em 1727 pelo bandeirant e Bart olom eu Bueno da Silva Filho e capit al
desde ent ão.
06 ( ) Fundada em 24 de out ubro de 1933, Goiânia vai, port ant o, represent ar os novos
paradigm as r egionais e nacionais, os que afirm avam paulat inam ent e os valores capit alist as. Assim ,
será um a cidade de t raçado urbano planej ado e arquit et ura fundam ent ada na art e déco e nas idéi-
as européias m odernas de cidade- j ardim .

3 6 ) G.M. – 2005 Marcado pela visit a do paulist a Bart olom eu Bueno da Silva, surgiu um dos princi-
pais m onum ent os const ruídos em Goiânia e que ret rat a a essência da Hist ória da cidade, denom i-
nados de:
a) Museu de Art es
b) Parque Mut ir am a
c) Praça do Cruzeiro
d) Palácio das Esm eraldas
e) Monum ent os às Três Raças.

3 7 ) G.M. – 2005 A idéia da m udança da capit al do Est ado de Goiás surgiu da necessidade de loca-
lizá- la num lugar de acor do com os novos int eresses econôm icos, pois a cidade de Goiás j á não
suport ava m ais a est rut ura da capit al. Daí a necessidade da const rução de Goiânia, com a seguint e
localização:
a) as m argens do Córrego Bot afogo, nas t erras pert encent es ao m unicípio de Cam pinas;
b) nas proxim idade do Rio Verm elho, na região de origem do Arraial de Sant ’Anna;
c) nas proxim idades do Rio Capivary e do Córrego Cururu, em t erras fért eis
d) às m argens do Rio Tocant ins, região de grande produção de ouro;
e) na front eira do m unicípio de Vila Boa, at ual Pirenópolis.

3 8 ) G.M. – 2005 Em 1960, Goiânia j á cont ava com 150 m il habit ant es. Um conj unt o de fat os m ar -
cou a arrancada definit iva de Goiânia em busca de seus espaço ent re as m aiores e m ais belas m e-
t rópoles brasileiras. Dos fat os abaixo, aquele que não pode ser considerado um dos responsáveis
por esse desenvolvim ent o foi:
a) chegada da ferrovia
b) início da const rução de Brasília
c) inauguração da usina do Rochedo
d) polít ica de int eriorização de Vargas
e) desapropriação das t erras para a Reform a Agrária.

3 9 ) G.M. – 2005 A Região Met ropolit ana de Goiânia engloba onze m unicípios, incluindo Goiânia. A
alt ernat iva em que t odos os m unicípios cit ados fazem part e dessa Região Met ropolit ana é:
a) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Luziânia e Senador Canedo;
b) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Goianápolis e Trindade;
c) Goianira, Luziânia, Trindade e Senador Canedo;
d) Anápolis, Hidrolândia, Piracanj uba e Nerópolis; 59 
e) Anápolis, Goianira, Hidrolândia e Nerópolis.

40)
PI B A PREÇOS CORREN TES E POPULAÇÃO D E M UN I CÍ PI OS GOI AN OS SELE-
CI ON AD OS – 2 0 0 3
PI B POPULAÇÀO
% em % em
r e la çã o r e la çã o PI B PER CAPI -
M UN I CÍ PI O H a bit a n -
R$ m il a o Es- a o Es- TA ( R$ )
tes
t a do t a do
Goiânia 7.670.594 20,82 1.161.986 21,53 6.601
Anápolis 2.143.809 5,82 302.568 5,61 7.085
Rio Verde 1.731.187 4,7 127.205 2,36 13.609

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Cat alão 1.425.600 3,87 68.350 1,27 20.857
Aparecida de
Goiânia 1.365.023 3,71 399.581 7,40 3.416
São Sim ão 867.470 2,36 14.535 0,27 59.681

FON TE: SEPLAN - GO/ SEPI N / Ge r ê n cia de Con t a s Re gion a is – 2 0 0 5 .

Levando em consideração seu conhecim ent o sobre a geoeconom ia goiana e os dados do quadro, é
CORRETO afirm ar:
a) O elevado valor do PI B ( per capit a) de São Sim ão guarda relação com sua reduzida população
t ot al e o expressivo peso no set or de geração de energia elét rica.
b) O baixo valor do PI B ( per capit a) de Goiânia é um indicador do seu reduzido peso no cenário
econôm ico goiano.
c) O m enor PI B ( per capit a) de Aparecida de Goiânia t em relação com o fat o de o m unicípio ser o
m ais populoso, ent re os cit ados.
d) Os dados da t abela indicam o quant o a econom ia goiana encont ra- se desconcent rada, com
dest acada part icipação dos m unicípios do sul e lest e goiano.

4 1 ) Sobre o povoam ent o do t errit ório goiano no século XX é I NCORRETO afirm ar:
a) A est rada de ferro exerceu significat iva influência nas prim eiras décadas do século XX, favore-
cendo a ligação ent re o sul goiano e o Cent ro –Sul do Brasil, via t riângulo m ineiro.
b) A edificação de Brasília, durant e a década de 1950, provocou um int enso fluxo m igrat ório para
as regiões que circundavam a nova capit al.
c) A m odernização da agricult ura na região nort e de Goiás, especialm ent e a part ir da década de
1960, est im ulou a m igração de envolvidos no cult ivo da soj a.
d) A const rução da Belém - Brasília favoreceu o surgim ent o de inúm eras cidades no nort e de Goiás
e no Tocant ins.

4 2 ) A queda do rendim ent o nas m inas goianas prolongou- se de form a vagarosa, m as const ant e. A
part ir de 1778 a baixa na produção foi alarm ant e, em bora a dim inuição do rendim ent o- hom em j á
se insinuasse desde décadas ant eriores.
ESTEVAM , Lu iz. O t e m po da t r a n sfor m a çã o: e st r u t u r a e din â m ica da for m a çã o e con ôm ica de Goiá s. 2
e d. Goiâ n ia : Ed. da UCG. 2 0 0 4 , p. 3 9 .
Com base no t ext o acim a, assinale a alt ernat iva que expressa CORRETAMENTE o cont ext o do perí-
odo de t ransição de m ineração para a agropecuária:
a) No quadro de declínio da produção aurífera, em Goiás, o governo incent ivou as at ividades
com erciais, suspendendo m edidas que proibiam a navegação fluvial e revogando o alvará que não
perm it ia a inst alação de m anufat uras no Est ado. Assim ocorreu a expansão do com ércio nos pri-
m eiros anos do século XI X.
b) A t ransição ent re as at ividades m inerat órias e a agropecuária em Goiás, na passagem do sé-
culo XVI I I para o XI X pode ser percebida pelo aum ent o do núm ero de est abelecim ent os rurais na
região, sendo que no nort e, em função de as j azidas auríferas serem m enos expressiva, o declínio
dera- se m ais rapidam ent e e a pecuária ext ensiva fora precocem ent e fom ent ada..
c) A t ransum ância int erna da população de Goiás no período não foi relevant e, sendo que, com a
ruína da m ineração, os m oradores cont inuaram nos “ núcleos urbanos” , em bora a at ividade da a-
gropecuária adquirisse proem inência em relação ao com ércio, de form a que o processo de ruraliza-
ção das at ividades econôm icas não significou m udança efet iva na vida social da população.
d)
60  Depois de esgot ada a febre de ext ração aurífera em Goiás, o alvorecer do século XI X eviden-
ciou o result ado de um longo período colonial para a região. Um a das heranças m ais significat ivas
foi que a est rut ura fundiária se conform ou at ravés de cont rat os de com pra e venda, sendo a posse
um m ecanism o pouco ut ilizado para a ocupação das t erras.

4 3 ) O sist em a t ribut ário represent ou, ao longo de t odo o período colonial, o principal inst rum ent o
at ravés do qual a m et rópole drenava as riquezas produzidas na colônia. Sobre a t ribut ação das
m inas em Goiás, j ulgue a validade das proposições que se seguem .
I - O im post o t ípico da m ineração era o Quint o, com o qual o rei concedia o direit o a que part icula-
res desenvolvessem a lavra das m inas, reservando para si a quint a part e de t oda riqueza ext raída.
I I - As ent radas, cobradas sobre t odas as m ercadorias que ingressavam na Capit ania, represent a-
vam um a im port ant e font e de receit a para os cofres públicos; ao m esm o t em po, esse im post o ge-
rava a carest ia nas regiões das m inas.
I I - O dízim o, consist ent e na décim a part e dos ganhos da produção agrícola, era cobrado diret a-
m ent e pela coroa at ravés de seus funcionários, diferent em ent e do Quint o, que era cobrado por
cont rat adores.
Assinale a alt ernat iva CORRETA:

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a) Apenas as pr oposições I e I I são verdadeiras.
b) Apenas as pr oposições I e I I I são verdadeiras.
c) Apenas as pr oposições I I e I I I são verdadeiras.
d) Todas as proposições são verdadeiras.

4 4 ) No período republicano, a causa separat ist a do Nort e de Goiás volt ou a se m anifest ar. O cres-
cim ent o econôm ico das regiões Sul e Sudoest e, int ensificado a part ir da chegada dos t rilhos no
Est ado, reflet iu- se no aum ent o das diferenças regionais. ASSI S, Wilson Rocha. Est udo de hist ória
de Goiás. Goiânia: Edit ora Vieira, 2005, p. 139. Com base no t ext o acim a, analise as proposições
que se seguem :
I - O m ovim ent o pela “ Proclam ação aut onom ist a de Port o Nacional” rem ont a a 1956, represent an-
do os anseios da região a favor da criação do Est ado do Tocant ins.
I I - O m ovim ent o em ancipacionist a que pr egava a rupt ura com o sul, ganhou força em razão de
que dos 32 deput ados est aduais de Goiás à épooca a m et ade era originária da região nort e do es-
t ado.
I I I - O m ovim ent o pela criação do Est ado do Tocant ins alcançou êxit o na Const it uição de 1988, em
um a cam panha de carát er suprapart idário liderada por Siqueira Cam pos.
Assinale a alt ernat iva CORRETA:
a) Apenas as proposições I e I I são verdadeiras.
b) Apenas as proposições I e I I I são verdadeiras.
c) Apenas as proposições I I e I I I são verdadeiras.
d) Todas as proposições são verdadeiras.

4 5 ) Em 1964, um golpe m ilit ar depunha o president e João Goulart , iniciando a dit adura m ilit ar que
perduraria at é 1985. escolha a alt ernat iva que faz um a análise CORRETA dos reflexos do golpe
m ilit ar em Goiás.
a) O Governador de Goiás, Mauro Borges Teixeira, era coronel do Exércit o, o que explica ausên-
cia de conflit os ent re seu governo e o regim e m ilit ar.
b) O bom relacionam ent o de Mauro Borges Teixeira com nom es da esquer da, t ais com o Miguel
Arraes e Leonel Brizola, e a sua post ura independent e explicam os seus at rit os com os governant es
m ilit ar, que culm inaram com a sua deposição em novem bro de 1964.
c) As divergências ent re Mauro Borges Teixeira e João Goulart rem ont avam a 1961, quando o
governador de Goiás apoiou os grupos que t ent avam im pedir a posse do ent ão vice- president e.
d) Ancorado pelo apoio popular e pela polícia m ilit ar de Goiás, Mauro Borges Teixeira organizou o
m ovim ent o de resist ência à int ervenção m ilit ar federal, que ficou conhecido com o Movim ent o da
Legalidade.

4 6 ) “ Em m enos de t rint a anos desm at ou- se indiscrim inadam ent e a cobert ur a veget al original do
cerrado para a m onocult ura da soj a. A paisagem ret orcida das espécies do cerrado deu lugar às
form as geom ét ricas hom ogêneas, a exem plo dos belt s nort e- am ericanos, com prom et endo as nas-
cent es do Araguaia, um dos m ais im port ant es rios do t errit ório goiano, com o se vê nas pr oxim ida-
des do Parque Nacional das Em as, no m unicípio de Mineiros, Sudoest e Goiano” . ARRAI S, T. A. Ge-
ografia cont em porânea de Goiás. Goiânia, Edit ora Vieira, 2004. p. 20. Em referência ao cerrado
goiano e à agricult ura, leia at ent am ent e as quest ões abaixo e assinale a alt ernat iva I NCORRETA:
a) A m odernização da agricult ura nos cerrados goianos foi favorecida pelos seguint es fat ores:
disponibilidade de t erras com im plicação diret a na concent ração fundiária; relevo pouco acident ado
que favoreceu a m ecanização; program as de gov erno para a capit alização da agricult ura em presa-
61 
rial; disponibilidade no m ercado de insum os agrícolas, ent re out ros fat ores.
b) A part ir da década de 1980, progressivam ent e, as cult uras t radicionais com o o arroz e o feij ão
perderam espaço para o cult ivo da soj a. At ualm ent e, a soj a é um dos produt os de m aior peso na
paut a de export ação goiana.
c) A expressão “ síndrom e de ilha” é ut ilizada para car act erizar o Parque Nacional das Em as. A
argum ent ação, ent re out ros m ot ivos, decorre do fat or preocupant e de o par que encont rar- se isola-
do pelo cult ivo da soj a que, ent re out ros im pact os, polui os recursos hídricos e acelera o processo
de erosão na região.
d) O desm at am ent o dos cerrados ocorreu prim eiram ent e no sul goiano, nas regiões de chapa-
da,onde havia um a fert ilidade nat ural dos solos, o que favoreceu a expansão do cult ivo da soj a.

4 7 ) Hugo de Carvalho Ram os abriu cam inho para um a geração de escrit ores que pensar am Goiás
com o região, Nessa direção, a lit erat ura elabora os elem ent os da cult ura e da ident idade goiana.
Analise as assert ivas abaixo e responda:
I - Hugo de Carvalho Ram os, em seus cont os, apr esent a com o elem ent o fundam ent al de sua obr a
as t ransform ações sociais ocorridas em Goiás com o avanço da urbanização decorrent e da presen-
ça dos t ropeiros.

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I I - Bernardo Elis enfat iza a presença da violência e da exploração sobre o t rabalhador rural no
rom ance o t ronco.
I I I - Cora Coralina, em sua poesia, evoca o passado com o libert ação, focalizando a vida que se
desenvolvia livre dos preconceit os e do m oralism o próprios da cidade grande.
a) São corret as apenas as assert ivas I e I I
b) São corret as apenas as assert ivas I I e I I I .
c) São corret as apenas as assert ivas I e I I I .
d) Apenas a assert ivas I I est á corret a.

4 8 ) A cidade de Pirenópolis t em na Fest a do Divino um a das suas principais at rações. Na relação


ent re fest a e cult ura pirenopolina, dest aca- se:
a) a preservação de um a t radição cult ural recriada nos fest ej os que at raem t urist as de t odas as
part es do Brasil.
b) o cult o de t radições cult urais seculares im unes às influências do com ércio e do t urism o.
c) a rupt ura com a t radição cult ural m arcada pela cont ínua invenção de novos rit uais volt ados
para o m ercado t uríst ico.
d) a espont aneidade dos fest ej os que são recriados livrem ent e pela população sem apelo ao seu
supost o sent ido original.

4 9 ) Na década de 1960, o int enso clim a de disput a ideológica result ou no golpe que derrubou o
governo de João Goulart , im pondo um novo m odelo polít ico ao país, Analise as assert ivas abaixo e
responda.
I - O com prom isso do governo Goulart com as reform as de base, principalm ent e a agrária, m ot ivou
a m obilização m ilit ar para a derrubada do governo.
I I - O m ovim ent o que derrubou o pr esident e Goulart pode ser caract erizado com o golpe m ilit ar,
um a vez que não cont ava com apoio algum da sociedade civil.
I I I - O gover nador Mauro Borges foi cassado por exigência dos set ores conservadores que ident ifi-
cavam no planej am ent o econôm ico e no proj et o de reform a agrária ( com binado agrourbano de
Arraias) influências " esquerdist as" .
a) São corret as as assert ivas I e I I .
b) São corret as as assert ivas I I e I I I .
c) São corret as as assert ivas I e I I I ;
d) Todas as assert ivas são corret as.

5 0 ) Hist oricam ent e, a urbanização induziu o progressivo processo de concent ração de pessoas nos
cent ros urbanos. Essa concent ração causou a densificação e a diversificação do uso do solo urbano.
Considerando a ocorrência desse processo na Região Met ropolit ana de Goiânia, é CORRETO afir-
m ar:
a) As regiões m ais vert icalizados de Aparecida de Goiânia est ão ligadas, sobret udo, ao uso de
m oradia em apart am ent os.
b) Os m unicípios m ais vert icalizados da Região Met ropolit ana de Goiânia são Goiânia e Senador
Canedo.
c) O m odelo de expansão urbana de Goiânia induziu o seu crescim ent o, principalm ent e, para as
regiões nort e e lest e, j ust am ent e onde o m unicípio encont ra- se cont urbado com Trindade e Apare-
cida de Goiânia.
62 
d) Em se t rat ando do m unicípio de Goiânia, a horizont alização é m ais present e nas regiões cen-
t ral e oest e.

5 1 ) Do pont o de vist a da hidrografia, o est ado de Goiás é privilegiado, um a vez que no t errit ório
goiano nascem rios pert encent es às principais bacias hidrográficas brasileiras. Sobre esse assunt o,
é CORRETO afirm ar:
a) O rio Corum bá faz part e da bacia do rio Tocant ins.
b) O rio Meia Pont e faz part e da bacia do rio Paranaíba.
c) O rio Verm elho faz part e da bacia do rio São Francisco.
d) Os rios Araguaia e Tocant ins fazem part e da bacia do rio Paraná.

5 2 ) O avanço das ferrovias est á associado à m oder nização. Em algum as regiões de Goiás, desde o
início do século XX, j á se escut ava o apit o da m aria- fum aça, avisando a chegada de novidades que,
ent re os anos de 1920 e 1950, t ransform aram o rit m o da vida social local ao:
a) invert er a ant iga vocação agrária da região em prol de um a polít ica indust rial anunciada pelo
desenvolvim ent o de novos set ores na região.
b) m odernizar a agricult ura e a pecuária do nort e/ nordest e goiano, a part ir do t ransport e do re-
banho para novos m ercados consum idores.
c) prom over um novo padrão de urbanização capaz de at ender aos segm ent os indust riais que se
deslocam par a o sudest e goiano.

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d) aproxim ar a econom ia do sul/ sudest e goiano de São Paulo por m eio do aprofundam ent o dos
vínculos econôm icos com o t riângulo m ineiro, região j á art iculada com a econom ia paulist a.

5 3 ) O golpe de 1964 redefiniu a econom ia nacional a part ir de um processo de cent ralização aut o-
rit ária que:
a) abrandou a presença do Est ado na econom ia, aderindo aos princípios liberais, com o form a de
obt er apoio dos capit ais int ernacionais.
b) invest iu m aciçam ent e na produção agr ícola no Cent ro- Oest e, incent ivando a form ação de coo-
perat ivas para o plant io de soj a.
c) redefiniu os invest im ent os agrícolas, priorizando o apoio aos pequenos propriet ários e à pro-
dução de alim ent os para o m ercado int erno.
d) defendeu a realização de um a reform a agrária por m eio da expropriação das t erras im produt i-
vas.

5 4 ) O lent o processo de ocupação de Goiás foi acom panhado pela int rodução de m ão- de- obra des-
t inada ao dur o t rabalho da ext ração de ouro e às dem ais at ividades econôm icas. Acerca desse pro-
cesso, j ulgue a validade das seguint es afirm ações.
I - O escravo represent ou a m ão- de- obra fundam ent al no período da m ineração, const it uindo qua-
se m et ade da população.
I I - Os indígenas t am bém foram fart am ent e ut ilizados na ext r ação do ouro, subst it uindo os escra-
vos africanos devido ao alt o preço dos negros a part ir da lei de 1831.
I I I - No período republicano, a at ividade pecuarist a se ut ilizou da m ão- de- obra livre. Ent ret ant o,
não predom inou o t rabalho assalariado, m as form as pré- capit alist as, com o as m eiações e parceri-
as.
I V - O gover no Vargas im plem ent ou m edidas efet ivas que garant iram o cum prim ent o de um a legis-
lação t rabalhist a t ant o na cidade com o no cam po.
Assinale a alt ernat iva CORRETA.
a) Apenas as afirm ações I e I I são verdadeiras.
b) Apenas as afirm ações I I e I I I são verdadeiras.
c) Apenas as afirm ações I e I I I são verdadeiras.
d) Apenas as afirm ações I I I e I V são verdadeiras.

5 5 ) Goiás é filho do ouro que produziu, além de novos t errit órios, um deslocam ent o de m igrant es
que saíam do t odos os cant os em busca do reluzent e m et al. Sobre as m udanças na econom ia e na
sociedade colonial, result ant es da m ineração, é CORRETO afirm ar:
a) A criação da Capit ania de Goiás foi acom panhada pela criação de um a est rut ura adm inist rat iva
aut ônom a e descent r alizada, seguindo as diret rizes do sist em a colonial port uguês.
b) Em Goiás, a procura de ouro se est endeu sobre t odo t errit ório, reduzindo as dem ais at ividades
a um nível secundário, acarret ando carências profundas no abast ecim ent o de alim ent os para a
região.
c) O grande deslocam ent o de m igrant es para Goiás perm it iu que o t rabalho nas m inas fosse rea-
lizado por hom ens livres pobres que se subm et iam ao penoso t rabalho, enquant o em out ras regi-
ões fora reservado aos escravos.
d) À época da descober t a das j azidas auríferas, o dom ínio polít ico da região das m inas era de São
63 
Paulo, m as a violent a disput a ent re os m ineradores e os paulist as result ou na decisão da Cort e
port uguesa de criar um a nova Capit ania: Goiás.

5 6 ) O Est ado de Goiás ocupa um a área t ot al no cent ro do Brasil de 340.086,698 km 2 , fazendo


front eira ( lim it e) com cinco unidades da Federação, além do Dist rit o Federal. Sobre esse assunt o, é
I NCORRETO afirm ar:
a) O Est ado de Goiás lim it a- se ao lest e com o Mat o Grosso.
b) O Est ado de Goiás lim it a- se a lest e com a Bahia e Minas Gerais.
c) O Est ado de Goiás lim it a- se ao nort e com o Est ado do Tocant ins.
d) O Est ado de Goiás lim it a- se ao sul com Minas Gerais e Mat o Grosso do Sul.

5 7 ) A realização de obras e invest im ent os em infra- est rut ura foi m arca dos polít icos que passaram
pelo governo de Goiás durant e a dit adura m ilit ar. Sobre as principais realizações desses governa-
dores, é I NCORRETO afirm ar:
a) No governo Ot ávio Lage ( 1966- 1970) , foi criada a em presa de econom ia m ist a denom inada
Saneam ent o de Goiás S/ A ( Saneago) .
b) A obra m ais im port ant e do governo I rapuam Cost a Júnior ( 1975- 1979) foi a const rução do
Cent ro de Cult ura e Convenções de Goiânia.

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c) As obras m arcant es do governo Leonino Caiado ( 1971- 1975) for am o Est ádio Serra Dourada e
o Aut ódrom o I nt ernacional de Goiânia.
d) O governo Ary Valadão ( 1979- 1983) im plant ou o Proj et o Alt o Paraíso, no nordest e goiano.

5 8 ) O golpe m ilit ar de 1964, que depôs o president e João Goulart , ecoou t am bém em Goiás. Qual
governador goiano foi depost o pelo regim e m ilit ar?
a) Pedro Ludovico Teixeira
b) Ot ávio Lage
c) Mauro Borges Teixeira
d) Jerônim o Coim bra Bueno

5 9 ) O m onum ent o do Bandeirant e foi um present e dos acadêm icos de direit o de São Paulo à cida-
de de Goiânia. Hoj e, ele é um dos sím bolos da cidade. Qual a im port ância do bandeirant e ret rat ado
no m onum ent o para a hist ória de Goiás?
a) Ele foi o prim eiro branco a pisar no t errit ório goiano.
b) Ele é considerado o m arco do povoam ent o branco de Goiás.
c) Ele foi um grande prot et or dos direit os indígenas.
d) Ele foi o const rut or de Goiânia.

6 0 ) Nos últ im os anos, Goiânia vem passando por um processo de int ensificação do uso do solo de
algum as de suas regiões. Sobre esse processo, é I NCORRETO afirm ar:
a) Os invest im ent os públicos, com o o Cent ro Cult ural Oscar Niem eyer e o Paço Municipal, valori-
zaram a região sul.
b) Na região m endanha e na região oest e est á localizada a m aior part e dos condom ínios horizon-
t ais do m unicípio que são dest inados aos consum idores de alt a renda.
c) Proporcionalm ent e, a região de Cam pinas concent ra a m aior part e dos est abelecim ent os de
com ércio e de indúst ria do m unicípio.
d) O Jardim Goiás, localizado na região sul, vem passando por um int enso processo de vert icali-
zação.

6 1 ) Modernização com o processo se vincula ao dom ínio t ecnológico e se associa ao crescim ent o
das cidades, redefinindo as relações sociais e cult urais com o cam po. Acerca desse processo em
Goiás, é I NCORRETO afirm ar:
a) Em Pirenópolis e em Goiás, a cult ura local foi t ransform ada em at ração t uríst ica. As fest as t radi-
cionais reinvent aram as t radições em novo cont ext o.
b) A m odernização da econom ia goiana est á associada ao desenvolvim ent o da agroindúst ria, cuj o
im pact o reduziu o núm ero de t rabalhadores no cam po.
c) Ao assum ir funções de um a m et rópole, concent rando serviços na área de saúde e educação, a
sociedade goianiense rom peu com a ident idade rural que definia a cidade.
d) A m odernização da agricult ura redefiniu o espaço urbano: o alargam ent o das periferias sinaliza
os lim it es do m odelo fundado na exclusão do t rabalhador rural.
64 
6 2 ) UEG – 2007 / 1 Vest ibular:
Goiás, m inha cidade...
Eu sou aquela am orosa de t uas ruas est reit as,
curt as, indecisas, ent rando, saindo um a das out ras
Eu sou aquela m enina feia da Pont e da Lapa,
Eu sou Aninha.
CORALI N A, Cor a . M in h a Cida de . I n : TELES, José M e n don ça . N o sa n t u á r io de Cor a Cor a lin a . Goiâ n ia :
Ke lps, 2 0 0 3 . p.4 1 .
A Cidade de Goiás, nos seus quase t rezent os anos de exist ência, foi obj et o de avaliação am bivalen-
t es, sendo considerada, às vezes, m ot ivo de orgulho, out ras vezes, de vergonha. Acerca das repre-
sent ações const ruídas sobre a cidade, é I NCORRETO afirm ar:
I. Em 1739, foi t ransform ada em vila, recebendo o nom e de “ Vila Boa de Goiás” , t oponím ia re-
sult ant e do aport uguesam ent o de “ Bueno” , sobrenom e do descobridor oficial das m inas de Goiás.
II. Em 1819, foi elevada à condição de cidade, recebendo o nom e de “ Cidade de Goiás” , quando,
em virt ude da int ensa exploração do ouro e do rápido crescim ent o dem ográfico, experim ent ou
fort es alt erações urbaníst icas, com a const rução de novas igrej as e prédios públicos.
III. Em 1937, depois de perder o post o de capit al, passa a ser conhecida com o “ Goiás Velho” ,
expressão que repr esent ava o at raso e a decadência do est ado, que se pret endiam elim inar com a
t ransferência da capit al para Goiânia.
I V. Em 2001, a Cidade de Goiás é reconhecida pela UNESCO com o “ Pat rim ônio da Hum anidade” ,
em virt ude dos seus m onum ent os arquit et ônicos, represent at ivos da arquit et ura colonial brasileira.

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6 3 ) Dent ro do processo de expansão capit alist a em Goiás, na década de 1950, um dos fat ores de
m aior dinam ização dest e processo foi:
a) a indust rialização;
b) a est rada de ferro;
c) a const rução de Brasília;
d) a navegação fluvial.

6 4 ) Dent ro do processo de expansão capit alist a em Goiás, no final dos anos de 1970, um dos fat o-
res de m aior dinam ização dest e processo foi:
a) a indust rialização;
b) a est rada de ferro;
c) a const rução de Brasília;
d) a navegação fluvial.

6 5 ) Nas alt ernat ivas abaixo, ident ifique a que considerar corr et a sobre a Hist ória de Goiás no início
do século XVI I I :
a) desenvolvim ent o da indúst ria com o alt ernat iva para o declínio da agropecuária;
b) desenvolvim ent o do cult ivo da soj a e cana;
c) m elhoria da navegação fluvial;
d) declínio da m ineração e em pobr ecim ent o da capit ania que se volt a para as at ividades agropecu-
árias de subsist ência;
e) período áureo, int enso povoam ent o, crescim ent o do com ércio com out ras regiões da colônia,
desenvolvim ent o urbano.

6 6 ) A decadência da m ineração do ouro afet ou a econom ia goiana no final do século XVI I I , provo-
cando:
a) a sensível urbanização;
b) aum ent o da população;
c) acelerado êxodo rural;
d) em pobr ecim ent o da capit ania;
e) dim inuição da população rural.

6 7 ) A const rução de Goiânia est á inserida dent ro de um período de alt erações na polít ica nacional.
Com base no cont ext o hist órico da época, indique a alt ernat iva que represent a est a alt eração polí-
t ica da época.
a) o m ovim ent o t enent ist a;
b) a eleição de JK;
c) a Revolução de 1930;
d) a const rução da Belém - Brasilia;
e) a Prim eira Guerra Mundial.

6 8 ) UEG – 2006 Sobre o povoam ent o do t errit ório goiano no século XX, é I NCORRETO afirm ar:
a) O processo de ocupação do Mat o Grosso Goiano foi est im ulado pela descobert a de veios aurí- 65 
feros na cidade de Bela Vist a de Goiás.
b) A est rada de ferro exerceu significat iva influência nas prim eiras décadas do século XX, especi-
alm ent e no sul de Goiás.
c) A edificação de Brasília, durant e a década de 1950, provocou um int enso fluxo m igrat ório para
as regiões que circundavam a Capit al Federal.
d) A const rução da Belém - Brasília favoreceu o surgim ent o de inúm eras cidades no nort e de Goi-
ás.

6 9 ) UEG – 2006 No início dos anos 1930, a com issão organizada para analisar um local adequado
para ser const ruída a nova capit al de Goiás, escolheu o m unicípio de Cam pinas. Todos os fat ores a
seguir foram relevant es para a escolha, EXCETO:
a) Abundância de recursos hídricos;
b) Topografia pouco acident ada;
c) Proxim idade do t raçado previst o da est rada de ferro;
d) Concent ração dem ográfica elevada.

7 0 ) UEG – 2006 A Região Met ropolit ana de Goiana foi criada pela Lei Com plem ent ar n. 27, de 30
de dezem bro de 1999. Ent re seus obj et ivos est ão aqueles de pensar polít icas governam ent ais para
os m unicípios que se encont ram int egrados social e econom icam ent e a Goiânia. Sobre a Região
Met ropolit ana de Goiânia, é I NCORRETO afirm ar:

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a) O m unicípio de Aparecida de Goiânia é aquele que se encont ra m ais int egrado ao m unicípio de
Goiânia, um a vez que as front eiras dos dois m unicípios chegam a se confundir, especialm ent e no
lim it e sul de Goiânia.
b) Os m unicípios de Senador Canedo e Trindade encont ram - se int egrados ao sist em a de t ransport e
colet ivo da Região Met ropolit ana de Goiânia, o que facilit a o deslocam ent o de pessoas que m oram
nesses m unicípios e t rabalham e/ ou est udam em Goiânia.
c) O t erm inal Padre Pelágio, no ext rem o oest e da avenida Anhanguera, int egra Goiânia ao m unicí-
pio de Trindade, via t ransport e colet ivo.
d) As polít icas de uso e regulação do solo urbano na Região Met ropolit ana de Goiânia são definidas
e execut adas em com um acordo com t odos os m unicípios.

7 1 ) UEG – 2006 No ano de 2001, Cidade de Goiás foi reconhecida pele Unesco com o Pat rim ônio da
Hum anidade. Todas as alt ernat ivas a seguir foram im port ant es para escolha do t ít ulo, EXCETO:
a) O fat o de o cent ro hist órico ser um dos poucos exem plos conservados da arquit et ura colonial
brasileira no cent ro do país.
b) A m obilização da população da cidade em prol do reconhecim ent o de suas t radições, dest acan-
do- se o Movim ent o Pró- Cidade de Goiás.
c) A im ponência e o luxo de sua ar quit et ura colonial, idênt ica à das cidades hist óricas m ineiras,
com o Ouro Pret o e Vila Rica.
d) Os alt os invest im ent os do poder público federal e est adual na recuperação e m anut enção dos
m onum ent os do cent ro hist órico.

7 2 ) ( UEG – 2006) A part ir dos anos 1980, incorpora- se cada vez m ais na sociedade goiana a cons-
ciência da im port ância da prot eção am bient al e do resgat e das t radições hist óricas. Qual das alt er-
nat ivas abaixo NÃO est á relacionada a essa m udança de m ent alidade?
a) A proliferação de hot éis- fazenda no ent orno de Goiânia, um a m ist ura do m oderno ( hot el) com o
t radicional ( fazenda) .
b) A proliferação dos shoping cent ers, um a form a de avaliar com ércio, lazer e confort o, desvincula-
da do consum ism o capit alist a.
c) O surgim ent o do Fest ival de Cinem a e Vídeo Am bient al na Cidade de Goiás ( Fica) , aliando t radi-
ção hist órica com ecologia.
d) A expansão dos condom ínios horizont ais fechados em Goiânia, dem onst rando a pr eocupação das
classes alt as em aliar segurança com qualidade de v ida.

7 3 ) ( PH – 2006) Ele foi o precursor da pecuária Goiana, casou- se com Maria Pires Bueno, na vila
de Sant ’Ana do Parnahyba, que era filha de Bart olom eu Bueno( pai) e I sabel Cardoso. O t ext o refe-
re- se a :
a) Miguel Lino de Moraes;
b) Leopoldo de Bulhões;
c) Mart im Afonso de Souza;
d) Ant ônio Ferraz de Araúj o.

7 4 ) PH – 2006 A diversidade de cult ural de um povo é explicada por sua hist oricidade, pelas rela-
66 
ções de t rabalho e por sua religiosidade. Marque a alt ernat iva que repr esent a a cult ura negra em
Goiás.
a) Cavalhadas de Pirenópolis;
b) Congadas de Cat alão;
c) A fest a do Divino em Trindade;
d) a Procissão do Fogaréu na Cidade de Goiás.

7 5 ) PH – 2006 Um a cápsula de Césio de um aparelho de raio x vendido para o ferro velho de De-
vair Ferreira, provocou o acident e Radiológico do Césio 137, em Goiânia, no ano de 1987. Com
isso, Goiânia passou a ser cham ada de “ Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no m undo t odo, o
povo e os pr odut os goianos passaram a ser est igm at izados. Qual o m unicípio da região Met ropoli-
t ana de Goiânia que est á deposit ado o lixo Radioat ivo desse acident e?
a) Aparecida de Goiânia;
b) Goianira;
c) Aragoiânia;
d) Abadia de Goiás;
e) Senador Canedo.

7 6 ) PH – 2006 A diversidade de cult ural de um pov o é explicada por sua hist oricidade, pelas rela-
ções de t rabalho e por sua religiosidade.Marque a alt ernat iva que represent a a religiosidade em
Goiás.
a) Cavalhadas de Pirenópolis;

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b) Congadas de Cat alão;
c) A fest a do Muquem no m unicípio de Niquelândia;
d) O FI CA na Cidade de Goiás.

7 7 ) PH – 2006 A diversidade de cult ural de um povo é explicada por sua hist oricidade, pelas rela-
ções de t rabalho e por sua religiosidade.Marque a alt ernat iva que repr esent a as t radições folclóri-
cas em Goiás.
a) Cavalhadas de Pirenópolis;
b) O FI CA na Cidade de Goiás;
c) A fest a do Divino em Trindade;
d) A fest a do Muquem no m unicípio de Niquelândia.

7 8 ) PH – 2006 Ent re os em preendim ent os im port ant es no governo de Pedro Ludovico Teixeira, um
deles foi a t ent at iva de m elhorar a agricult ura goiana. Est am os nos referindo à ( ao) :
a) Com binado Agro- Urbano de Arraias;
b) Colônia Agrícola de Uva;
c) Colônia de Sant a Cruz;
d) Colônia de I t alianos de Nova Veneza;
e) Colônia Agrícola de Ceres, no Vale do São Pat rício.

7 9 ) UFG – Em set em br o de 1987, ocorreu o que ficou conhecido com o “ acident e radioat ivo de
Goiânia” . Wagner Mot a, desem pr egado, dirigiu- se aos escom bros do I nst it ut o Goiano de Radiot era-
pia ( I GR) , apoderando- se de um a quant idade considerável de chum bo ( 98Kg) que prot egia, sem
que ele soubesse, um a cápsula de Césio de um aparelho de raio X. Vendido para o ferro- velho de
Devair Ferreira, o m at erial passou a ser t rat ado com o obj et o de diversão ( o azul da Prússia, bri-
lhant e no escuro) . Quat ro pessoas m orreram na época e quat r o out ras, m ais t arde. Cerca de 700
pessoas foram cont am inadas. Sobre esse episódio da hist ória goiana, j ulgue os it ens.
( ) Goiânia passou a ser cham ada de a “ Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no m undo t odo, o
povo e os produt os goianos foram boicot ados;
( ) o Com it ê de Defesa de Goiânia reuniu pessoas int eressadas em apurar responsabilidades,
exigindo um program a de ações para o am paro das vít im as e da cidade. A Fundação Leide das
Neves foi criada para dar assist ência às vít im as;
( ) na época, Goiânia sediou um a com pet ição int ernacional que desviou a at enção e at rasou o
diagnóst ico e t rat am ent o do problem a;
( ) a CNEN, a União e os m édicos do I GR saíram ilesos do episódio: a pront idão na localização e
solução do problem a provou o preparo do sist em a brasileiro na gest ão de m at eriais radioat ivos.

8 0 ) PH – 2006 O prim eiro j ornal de Goiás foi fundado em 5 de m arço de 1830, em Pirenópolis, e
durou at é 24 de m aio de 1834. Trat a- se:
a) O popular;
b) O social;
c) Gazet a Mercant il;
67 
d) Mat ut ina Meiapont ense;
e) Mest re Carreiro.

8 1 ) PH – 2006 Ele foi um dos m ais prósper os fazendeiros do Arraial de Meia Pont e( Pirenópolis) ,
nasceu em Pilar em 1770 e m orreu em 1851, e fundou o prim eiro j ornal de Goiás. Trat a- se:
a) Miguel Lino de Moraes;
b) Bart olom eu Bueno da Silva;
c) Marques de Pom bal;
d) Com endador Joaquim Alves de Oliveira;
e) Pedro Ludovíco Teixeira.

8 2 ) PH – 2006 Com a decadência da m ineração, a pecuária t ornou- se o set or m ais dinâm ico da
econom ia, pela facilidade de export ação. Marque a alt ernat iva que repr esent a o governador que
deu início a export ação de gado goiano.
a) Bart olom eu Bueno da Silva;
b) Fernão Dias Paes;
c) Miguel Lino de Moraes;
d) Leopoldo de Bulhões;
e) Xavier de Alm eida.

8 3 ) PH – 2006 A realização de obras e invest im ent os em infra- est rut ura foi m arca dos polít icos
que passaram pelo governo de Goiás durant e a dit adura m ilit ar. Ele foi o único governador goiano

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eleit o pelo vot o diret o no período m ilit ar, nasceu em Burit i Alegre em 1924 e faleceu em 2006,
criou a em presa de econom ia m ist a Saneago, fundou o Mat erno I nfant il, const ruiu a 2 a et apa de
Cachoeira Dourada, am pliou o Parque Agropecuário de Goiânia e aj udou a fundar várias cooperat i-
vas em Goiás( Goiás Carne em Senador Canedo) . Trat a- se:
a) Mauro Borges;
b) Í ris Rezende Machado;
c) I rapuam Cost a Junior;
d) Ary Valadão;
e) Ot ávio Lage de Siqueira.

8 4 ) PH – 2006 O Golpe m ilit ar de 1964, que depôs o president e João Goulart , ecoou t am bém em
t erras goianas. Qual prefeit o de Goiânia foi depost o pelo regim e m ilit ar?
a) Pedro Ludovico Teixeira;
b) Venerando de Freit as Borges;
c) Í ris Rezende Machado;
d) Mauro Borges;
e) Pedro Wilsom .

8 5 ) UFG – 2007 De acor do com os dados do quadro sobr e as m icrorregiões goianas selecionadas,
assinale a alt ernat iva I NCORRETA:

Goiá s: M icr or r e giõe s se le cion a da s


D e n sida de de m o-
M icr or r e giõe s Pop.t ot a l- 2 0 0 0
gr á fica - 2 0 0 0
Porangat u 226.510 6,41
Chapada dos veadei-
56.011 2,60
ros
Anápolis 465.169 55,46
Goiânia 1.693.650 247,32
Fon t e : I BGE ( 2 0 0 1 )
a) a Microrregião de Goiânia, ent re as cit adas é a m ais povoada
b) a Microrregião da Chapada dos Veadeiros, ent re as cit adas é a m enos povoada
c) a Microrregião de Porangat u, ent re as cit adas é a m enos povoada
d) a Microrregião de Anápolis ent re as cit adas é a segunda m ais povoada.

8 6 ) UEG – 2007 A região Cent ro- Oest e, com dest aque para o Est ado de Goiás, passou pôr pro-
fundas t ransform ações em sua dinâm ica socioeconôm ica a part ir de 1970, principalm ent e no que
se refere à int rodução da agricult ura m oderna, t endo a soj a com o principal produt o agrícola cult i-
vado na região. Porém , no início do século XXI , em função de fat ores de or dem int erna e ext erna,
vem se int ensificando o plant io da cana- de- açúcar, volt ado principalm ent e par a a produção de açú-
68  álcool e out ros derivados. Sobre esse assunt o, é I NCORRETO afirm ar:
car,
a) A cana- de- açúcar apresent a um a est reit a ligação com o set or agroindust rial, principalm ent e
com as usinas de álcool e açúcar, cont ribuindo para o crescim ent o de inst alações ligadas ao set or
no Est ado de Goiás.
b) O cult ivo da soj a, bem com o o da cana- de- açúcar, vem cont ribuindo significat ivam ent e para a
m elhoria das condições de alim ent ação da população brasileira, sobret udo da parcela m ais carent e,
t endo em vist a o elevado valor prot éico que apr esent am e a dest inação de m aior part e da produ-
ção ao m ercado int erno.
c) Em Goiás, a expansão sucroalcooleira cont ribui para que haj a um a supervalorização do preço
da t erra e um aum ent o considerável nos preços de locação e venda de equipam ent os agrícolas.
d) O increm ent o na produção de cana- de- açúcar vem ganhando dest aque em virt ude da elevação
dos preços das com m odit ies de açúcar e álcool no m ercado int ernacional, com binado com a cres-
cent e produção de aut om óveis bicom bust íveis.

8 7 ) Observe a im agem a seguir:

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H
História e
e Geogrrafia de Goiás 
Professo
or PH 
 

As ca
aract eríst icass da paisage
em repr esentt ada na im ag gem indicam
m a exist ênci a de solos
a) profundos
p e de elevada fert ilidade natn ural
b) profundos
p a éria orgân ica
e r icos em m at
c) r
rasos, ácidoss e pobres eme m inerais
d) profundos,
p á
ácidos e de baixa
b fert ilid ade nat ural
e) rasos
r e ricoss em m inera is básicos

8 8 ) ( PM – TO) Sobre
S o m oviim ent o dos bandeirant e s que ocorr eu
e durant e o século XVI I I , é corret o
afirmm ar que o pri m eiro a descobrir ouro nos
n sert ões do ant igo Noort e de Goiá s foi:
a) Manuel
M Camm pos da Silva a.
b) Bart
B olom eu Bueno da Siilva – O Anh angüera.
c) D
Dom ingos Rodrigues.
d) AntA ônio Pedrr oso Alvaren nga.

8 9 ) ( MPU – UFG) Segundo dadosd do I BG


GE, ent re 19 940 e 2000 a população brasileira de eixou de serr
predo om inant em ent
e e rural pa assando a se er predom ina ant em ent e urbana.
u No ccaso do est a do de Goiáss
a pop pulação urba ana que era a de 18% , nan década de d 1940, alccançou 88% no ano de 2000. Esse e
rápid o processo ded urbanizaçção do est ad do de Goiás t eve com o u m a de suas consequênc cias:
a) A concent raçção fundiária a e a form açção de lat ifún
ndios.
b) A m udança na a est rut ura econôm
e ica doo est ado, qu
ue passou de e agrícola a iindust rial.
c) A concent raçção da popu lação em pe equenas cida ades.
d) O surgim entt o da região m et ropolit a na de Goiân ia.

9 0 ) ( MPU – UFG) A part ir daa década de 1970, o perrfil da econom m ia goiana ssofreu fort es
s alt erações.
De u m a econom ia agrícola comc significa
at iva produç ção de arrozz e m ilho deest inada ao m ercado in--
t erno
o, passou- se e para um a agricult ura dest inada à export ação , na qual a soj a e os derivados
d daa
cana-- de- açúcar despont
d am com
c o os pri ncipais prod dut os. Dent re
e as conseqquências des ssa t ransfor--
m açã ão dest aca- se:
a) O aum ent o da d biodiversidade.
b) O aum ent o da d arrecadaçção t ribut ári a est at al.
c) A am pliação da ut ilizaçã o de m ão- dee- obra em virt
v ude da m ecanização
e a
agrícola.
d) A perm anên cia da popullação no cam m po. 69
9 1 ) ( MPU – UFG) Durant e o início da im plant ação da a colonizaçã o port ugues a em Goiás,, foi proibida
a
a navvegação dos rios Aragua aia e Tocant i ns. Pode- se afirm ar COR
RRETAMENTE E que est a m edida:
a) Visava
V im pe dir o cont rab bando de ouuro produzido o em Goiás.
b) Visava
V prot eger
e os alde eam ent os in dígenas loca alizados às m argens de esses r ios da
as incursõess
dos bandeirant
b ess paulist as.
c) V
Visava im pe dir o acesso dos em boab bas às m ina s auríferas de
d Goiás.
d) FoiF responsá ável diret o p ela est agnaçção econôm ica
i de Goiás no século XXI X.

9 2 ) ( MPU – UFG G) Dent re ass principais personalidad


p des religiosa s de Goiás, dest acam - ses as figurass
de Sa ant a Dica e Padre
P Pelági o. Sobre ela
as, é I NCORRRETO afirm a r:
a) O prest ígio de Padre Pe elágio cont ri buiu para a consolidaçãão da Rom a ria de Trind ade com o a
principal fest a ca t ólica de Gooiás.
b) Apesar
A de se
eu prest ígio ent re a pop pulação, Sannt a Dica enfrrent ou a ressist ência das
s elit es goia--
nas, chegando a ser com bat i das pelas fo orças arm adaas.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
c) A veneração de am bas as personalidades dem onst ra o quant o a religião é um fat or de peso
nos m ovim ent os sociais cam poneses de Goiás das prim eiras décadas do século XX.
d) Sant a Dica, em reconhecim ent o do seu esforço na divulgação da fé cat ólica, foi a prim eira
m ulher canonizada no Brasil.

9 3 ) ( UEG/ Delegado/ 2008) – Sobre a at ual regionalização est abelecida elo I BGE, para o Est ado de
Goiás, é CORRETO afirm ar:
a) correspondem a recort es espaciais definidos a part ir de crit érios ( nat urais, econôm icos, soci-
ais, ent re out ros) que perm it em agrupar, num a região, locais com caract eríst icas sem elhant es,
separando- os dos dem ais.
b) baseia- se na área de abrangência dos elem ent os ( nat urais, econôm icos, dem ográficos) ut iliza-
dos com o referencias para seu est abelecim ent o, desconsiderando, port ant o, os lim it es das unida-
des adm inist rat ivas.
c) represent a as part icularidades do est ado de Goiás em relação ao cont ext o nacional, um a vez
que ut iliza crit érios diferent es daqueles ut ilizados em out ras regiões brasileiras.
d) apresent a especificações quant o à organização do espaço, uniform idade de at ribut os, aut o-
suficiência e unicidade em relação um as às out ras.

9 4 ) ( UEG/ Delegado/ 2008) – O relevo goiano é caract erizado por:


a) bacias sedim ent ares localizadas especialm ent e nas regiões cent r ais e nort e do est ado.
b) chapadas for m adas em períodos geológicos recent es ( Pré- cam br iano) e sob condições clim át i-
cas sim ilares às at uais.
c) planícies aluviais localizadas nas r egiões lest e e nordest e do est ado em áreas próxim as aos
cursos d’água m ais im port ant es, com o Tocant ins e o Araguaia.
d) planalt os ant igos int ensam ent e erodidos em decorr ência do processo de int em perism o físico-
quím ico.

9 5 ) Marque a alt ernat iva que indica o Governador de Goiás, que t ent ou t ransferir a capit al de Goi-
ás pela prim eira vez.
a) Miguel Lino de Moraes;
b) Bart olom eu Bueno da Silva;
c) Conde dos Arcos;
d) Com endador Joaquim Alves de Oliveira;
e) Pedr o Ludovíco Teixeira.

9 6 ) – UFG - Na segunda m et ade do século XI X, surgiram no Brasil as ferrovias no processo de


m odernização dos m eios de t ransport es com o apoio de capit ais est rangeiros, em sua m aioria in-
gleses. Assim , const ruíram - se t roncos ferroviários na região Sudest e para at ender aos int eresses
dos produt or es de café no escoam ent o da produção para os port os do Rio de Janeiro e Sant os. Já
no início do século XX, im plant ou- se a Com panhia de Est rada de Ferro de Goiás com invest im ent os
de capit ais franceses. Sobre a const rução das ferrovias, j ulgue os it ens abaixo:
1- ( ) A inst alação da rede ferroviária na região de Anápolis levou ao crescim ent o de Goiânia e
um aum ent o do poder dos Caiados.
2- ( ) A const rução da est rada de ferro em Goiás visava à inserção da econom ia do est ado nos
m ercados capit alist as da região Sudest e, m uit o int eressados na com pra do m ilho, das carnes bovi-
na e suína e arroz.
3- ( ) A Est rada de Ferro de Goiás e a im plant ação das charqueadas nas cidades ao longo dos
t rilhos possibilit aram um crescim ent o subst ancial da pecuária, pois a carne, em part e indust rializa-
70 
da e em par t e com o gado gordo para o abat e, era export ada para os m ercados paulist as com cus-
t os m ais baixos. I sso influenciou na escolha do local para a const rução da nova capit al.
4- ( ) A chegada da ferrovia em Goiânia levou ao surgim ent o de várias indúst rias na região
nort e da nova capit al do est ado.
5- ( ) A escolha do Município de Cam pinas( que com plet ou 200 anos nest e ano de 2010) par a
const rução da nova capit al do est ado, ent re out ros m ot ivos, foram : a proxim idade da ferrovia de
Anápolis e a t opografia plana da região.
6– ( ) O Decret o 3.359, de 18 m aio de 1933, definia a região exat a, para a const rução da nova
capit al do Est ado de Goiás, em t erras doadas pelo fazendeiro progressist a, Andrelino de Moraes e
sua m ulher Bárbara de Souza Moraes, doadas no dia 27 de abril de 1933.

9 7 ) – Sobre os prefeit os de Goiânia e seus conhecim enos, j ulgue os it ens.


1- ( ) Um exem plo t ípico do poder local dos “ coronéis do sert ão” localizou- se no int erior da re-
gião Cent ro- Oest e, em t orno do rio Verm elho, onde eles exercer am seu poder, at é a Revolução de
1930.
2- ( ) A const rução de Goiânia represent ou a concret ização da revolução de 1930 o fim do coro-
nelism o e o início do ludoviquism o.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
3– ( ) No período m ilit ar houve a paralisação dos invest im ent os em Goiânia e em Goiás, pelo
poder público.
4– ( ) Todos os pr efeit os de Goiânia foram indicados pelo poder cent ral, no período m ilit ar.
5– ( ) O prim eiro prefeit o eleit o de Goiânia foi Daniel Ant ônio.
6– ( ) O t opônim o Goiânia seria oficializado quando foi baixado o decret o de criação do m unicí-
pio – o Decret o 237, de 2 de agost o de 1935, quando a cidade j á est ava em condições de receber a
capit al. O nom e foi sugerido pelo professor Alfredo de Cast ro “ Caram uru Silva do Brasil” .
7– ( ) O prim eiro prefeit o de Goiânia foi Venerando de Freit as Borges – 1933/ 1945, indicado por
Pedro Ludovico.
8– ( ) O prim eiro prefeit o eleit o de Goiânia, após a Dit adura, Nion Albernaz de 1983/ 85.
9– ( ) No dia 30 de dezem bro de 1999, foi criado a RMG. Com isso Goiânia passa a figurar ent re
as m ais belas m et rópoles do Brasil, com um a grande im port ância no cenário econôm ico do país,
sendo um a m et rópole nacional.

9 8 ) – UFG - A m odernização da agricult ura no planalt o Cent ral se dá por m eio da relação ent re
m ecanização e apropriação do relevo em áreas de cerrado e a m igração. Sobre o cerrado j ulgue os
it ens.
( ) A dest ruição do cerrado é dest inado às at ividades de policult ura.
( ) Houve o desenvolvim ent o da m onocult ura em vast as áreas de t opografia plana de Planalt os
com t erras fért eis.
( ) O solo do cerrado é rico em m inerais e em m at éria orgânica, bom para as at ividades de pecu-
ária.
( ) A m ecanização do cam po levou ao processo de urbanização e os m ovim ent os int ra- regionais
urbanos.
( ) O cerrado é ácido, profundo e rico em m inerais.
( ) A posição geográfica privilegiada de Goiás, pela cent ralidade no t errit ório brasileiro, prom oveu
o povoam ent o do cerrado desde o período colonial.
( ) O relevo de planície com grande pot encial hidrográfico, facilit ou a const rução de Goiânia, no
m unicípio de Cam pinas.
( ) A área cent ral e as edificações pioneiras foram concebidas por At t ílio Corrêa Lim a, e Godoy
proj et ou as soluções para as regiões Sul de Goiânia.

9 9 ) – UFG - Leia o t recho a seguir:


Na segunda m et ade do século XX a const rução de diversas infra- est rut uras de circulação cont ribuiu
para ligar as diversas regiões [ do Brasil] ent re si com a região concent rada. É assim que a expan-
são da rede r odoviária brasileira passa de 302.147 km em 1952 para 1657.769 km em 1995, sen-
do seu m aior crescim ent o na década de 1970. SANTOS, Milt on; SI LVEI RA, Maria Laura. O Brasil:
t errit ório e sociedade no início do século XXI . 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. p. 65. [ Adapt a-
do] . A const rução da infra- est rut ura, indispensável para a int egração do m ercado int erno, na déca-
da de 1970 à década de 1990.
( ) provocou o crescim ent o superior da região m et ropolit ana de São Paulo, com parat ivam ent e ao
do t errit ório nacional.
( ) proporcionou a criação de program as est at ais, com o a Marcha para o Oest e, com o int uit o de
ocupar o int erior do Brasil.
( ) configurou um a nova hierarquia urbana nacional com a ligação de cent ros urbanos regionais
ao cent ro econôm ico do país.
( ) possibilit ou o crescim ent o da agricult ura fam iliar, im pulsionada pelos invest im ent os est at71 
ais,
m ediant e pressão dos m ovim ent os sociais organizados.
( ) acirrou a com pet ição ent re os est ados e os m unicípios pela inst alação de novas em presas, por
m eio da guerra fiscal.
( ) levou ao crescim ent o populacional de Goiânia e da região RMG.
( ) a região Cent ro Oest e passou a t er um m aior num ero de im igrant es.

1 0 0 ) – UFG - Observe a m anchet e e a fot o a seguir:


RECORD E D E CH UVA LEVA CAOS A RUAS E ROD OVI AS

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Proffessor PH

 

O POP
PULAR, Goiâ
â n ia , 2 9 m a r . 2 0 0 5 , p.1 . C
Ca pa . [ Ada ptt a do] .
A im agem expressa um m a sit uação que eviden ncia a ocorrê ência de um m im pact o am m bient al neg
gat ivo
nas grande es cidades, i nclusive em m Goiânia. Ju ulgue os it enns sobre essse im pact o, em Goiânia a e na
RMG.
( ) no clim a t ropical, com
c alt os índ
dices de preccipit ação, qu
ue, independ dent em ent e da ação hum m ana,
cont ribui paara o aum en nt o de água nan r ede de drenagem
d .
( ) na form m a arredond dada da baccia hidrográffica, que pro oporciona m aior
a área paara a capt aç
ção da
água pluvia al e a ocupaçção urbana.
( ) na decclividade ace ent uada da vert
v ent e, qu e favorece a concent raçção da água pluvial e os s pro-
cessos erossivos de Goiâ ânia.
( ) nas ob bras de enge nharia, ocup pação desord denada e no os desm at am m ent os que, oriundos da at ua-
ção da socie edade no am m bient e urba ano, afligem a população o goianiense e.
( ) no solo o argiloso qu ue, por apre sent ar baixaa porosidade e, dificult a a infilt ração d
da água e po ossibi-
lit a os m oviim ent os de m assa.
( ) na falt a de um pla nej am ent o no n início da const
c rução de
d Goiânia e em t oda su a hist ória.
( ) no rele evo predom i nant em ent e baseado em m depressão relat iva que e gera um grr ande acum ulou de
água pluvia al.

1 0 1 ) – UF
FG - A urba nização doss países sub bdesenvolvid dos const it ui um fenôm eno m arcan nt e da
segunda m ete ade do sécculo XX. As caract
c eríst icas desse fen nôm eno, na Am érica Latt ina, express sas na
paisagem ur u bana das m et rópoles,, são decorrrent es da in ndust rializaçã
ão t ardia e da m oderni zação
das at ivida des agrícola
as, conj ugad das à concen nt ração de pessoas nass grandes ciidades. Julg ue os
it ens sobre a RMG.
( ) Há a inst
i alação d e indúst rias de bens de e produção nosn arredore es das peque enas e m édiias ci-
dades e pró óxim as às fo
ont es de m att éria- prim a que
q abast ece
e a RMG.
( ) Houve um a grand e m igração para RMG e as pessoa s se direcio naram princcipalm ent e para p a
cidade póloo, Goiânia.
( ) Houve aglom eraçã ão hum ana e o aum ent o do poder aquisit a ivo daa população,, favorecidos s pela
expansão dod capit al fin anceiro na econom
e ia, coom poucos problem
p as soociais.
( ) Houve a inovação t ecnológica e o aum entt o da produtt ividade das indúst rias d de bens de consu-
c
m o, para suuprirem as necessidades
n s da vida urb bana.
( ) Houve a im plem entt ação de parrque indust rial r e da reguulação, por m eio do plan nej am ent o gover-
g
nam ent al, de
d deslocam m ent os popul acionais parra as cidades s.
( ) Houve um a m aior m igração p ara os m uniicípios de pe equeno e m édio
é port e d a RMG, em razão
do acesso aoa em prego e pelo cust o de vida m ais a baixo. I ss so gerou pro blem as socia ais.
72 
1 0 2 ) UFG - Um fat or det
d erm inant e do processso de uso e ocupação
o o t errit ório g oiano é a de
do em an-
da do m erccado por pro dut os agrop ecuários e seus
s derivado os. At ualm e nt e, verifica - se o aum en
nt o da
inst alação de
d unidades agroindust riais
r na Regi ão Met ropol it ana de Go iânia. Julgue e os it ens so
obre a
RMG.
( ) Past ag ens para criiação de gad do dest inadoo à produção o de leit e e derivados, ssão pot encia ais em
Bela Vist a e Hidrolândia a.
( ) Em Ne rópolis há u m a grande produção
p ag roindust rial.
( ) Em Tri ndade há um m grande po ot encial na i ndust ria de confecções e t em na Fe est a do Divin
no Pai
Et erno o m aior
a t urism o religioso do
o país.

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História e Geografia de Goiás 
Professor PH 
 
( ) Past agens para criação de gado dest inado à produção de carne e derivados são pot enciais em
Goiânia e Aparecida de Goiânia.
( ) Goianira é o m aior pólo indust rial de derivados de couro da RMG.
( ) Na RMG, o m unicípio de Aparecida de Goiânia passa por m uit os problem as, especialm ent e no
que se refer e aos bairros irregulares, m uit o dist ant es das áreas de infraest ut ura urbana, e com
inúm eros espaços vazios que t ornam sua ocupação ext rem am ent e desarm oniosa.

1 0 3 ) – PH - Marcado pela visit a do paulist a Bart olom eu Bueno da Silva, filho, surgiu um dos prin-
cipais m onum ent os const ruídos em Goiânia e que ret rat a a essência da Hist ória da cidade. Julgue
os it ens sobre os m onum ent os em Goiânia.
( ) Museu de Art es, represent a a const rução de Goiânia;
( ) Parque Mut ir am a, represent a o governo de Í ris na prefeit ura, no Período Milit ar;
( ) Praça do Cruzeiro, represent a as est relas;
( ) Praça do Bandeirant e, represent a “ O Anhanguera” , a est át ua do bandeirant e foi inaugura em 9
de novem bro de 1941 e esculpida pelo art ist a plást ico Luís Morrone;
( ) Monum ent os das Três Raças, represent a a const rução de Goiânia;

1 0 4 ) UCG/ 2006 Julgue os it ens a seguir:


I - ( ) O Cer rado, m uit o parecido com a Savana africana, é const it uído por um a veget ação caduci-
fólia. Predom inant em ent e arbust iva, de raízes profundas, galhos ret orcidos e casca grossa ( que
ret ém m ais água) , é um a form ação plenam ent e adapt ada ao clim a t ropical t ípico.
I I - ( ) At é a década de 70 do século XX, o Cerrado t inha pouca im port ância no cenário nacional.
A part ir do desenvolvim ent o de pesquisas, esse biom a t ornou- se um a gr ande front eira agrícola,
produzindo diversos gêneros e se t ornando, finalm ent e, um grande export ador de soj a para o m er-
cado ext erno. Só no Cerrado há m ais de 50 m ilhões de hect ares desm at ados que podem ser recu-
perados para o plant io. Mais da m et ade do Biom a do Cerrado vem se perdendo para se m ant er
com o um grande celeiro agrícola, privat izando os lucros nas m ãos de poucos grandes em presários
do cam po e socializando o prej uízo ao m eio am bient e e a cent enas de pessoas que são ex pulsas do
cam po.
I I I - ( ) “ O Cerrado é a cara do Brasil. Cidades inchadas, favelas, cam pos arrasados pelas m áqui-
nas e povoados por bois, soj a, cercas. I dealizado com o celeiro que aliviaria a nossa penúr ia, o cer-
rado se convert eu em grande export ador de víveres. Na m esm a proporção em que cresce a produ-
ção, aum ent a t am bém a degradação, do am bient e e das condições de vida.”
I V - ( ) A ocupação da região do cerrado brasileiro fez se na década de 20, do século passado, em
função da Marcha para o Oest e, inst it uída por Vargas para popularizar o seu governo. Além da
int egração t errit orial, t al m ovim ent o previa a indust rialização do int erior, com o processo de urba-
nização. Para isso, foram const ruídas capit ais no sert ão, Goiânia e Brasília. Munidos do ideal de
brasilidade e apoiados em discursos de im port ant es int elect uais da época, os em preendedor es des-
sas const ruções receberam apoio das elit es e cam adas populares. Pedro Ludovico, o const rut or de
Goiânia, obt eve a aprovação das ant igas oligarquias de Goiás. Kubit schek, por const ruir Brasília, foi
louvado por segm ent os da corrent e m usical “ Bossa Nova” .
V - ( ) Na RMG, a devast ação do cerrado pelas queim adas, para a lim peza de lot es, provocam
desequilíbrios no ecossist em a nat ural, levando à ext inção de espécies anim ais e veget ais, em po-
brecim ent o do solo, assoream ent o dos rios, m enor índice pluviom ét rico et c. Assim , im pact os locali-
zados, ao se som arem , acabam t endo um efeit o t am bém em escala m aior at ingindo vários m unicí-
pios da RMG e sua população.
VI – ( ) O processo de escolha do local para const rução da nova capit al fundam ent ou- se, confor-
m e o relat ório, em dois fat ores: 1) o sit io urbano regular e dot ado de um a boa drenagem , próprio
para a edificações de um a capit al planej ada; 2) a posição cent ralizada em relação à zona de de-
senvolvim ent o do est ado e da região da est rada de ferro
VI I - ( ) O Cerrado é caract erizado pelo clim a t ropical , com post o de subsist em as que variam
desde as for m ações aber t as, com árvores ret orcidas, at é a presença de m at as galerias. No Planalt o
Cent ral o relevo é caract erizado por chapadas e chapadões. Os solos que predom inam nest e dom í-
nio são pobres e ácidos.
73 
1 0 5 ) - UFG- 85: Dent ro do processo de expansão urbana de Goiânia, na década de 1950, um dos
fat ores de m aior dinam ização dest e processo foi:
a) a indust rialização;
b) a est rada de ferro;
c) a const rução de Brasília;
d) a Belém - Brasilia;

1 0 6 ) - UFG- 83: Sobre a const rução de Goiânia, j ulgue os it ens.


( ) As classes m édias, j á com um a at uação expressiva, apoiaram a const rução de Goiania;

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( ) A classe dom inant e da Cidade Goiás e sua população foram cont ra a const rução da nova
capit al;
( ) A I grej a goiana discordant e do regim e vigent e, deu apoio a const rução de Goiânia;
( ) As cidades de Anápolis e Cam pinas apoiaram a const rução de Goiânia;
( ) Os indust riais goianos int eressados em reform as básicas, apoiaram a const rução;
( ) A t ransferência definit iva da nova capit al ocorreu em 23 de m arço de 1937, pelo decret o
1.816;
( ) No dia 24 de m aio de 1935, quando a igrej a cat ólica com em ora a dat a de Nossa Senhora
Auxiliadora, foi lançada a pedra fundam ent al da fut ura Cat edral Met ropolit ana de Goiânia.
( ) A com issão para escolher o local para a nova capit al de Goiás, foi form ada no dia 20 de de-
zem bro de 1932, pelo decret o 2.737.

1 0 7 ) AEE- 93: A const rução da nova capit al de Goiás recebeu t odo o apoio do governo revolucioná-
rio im plant ado em 1930. Sobre o t em a podem os dizer:
I ) a ant iga capit al de Goiás era m al localizada para servir de cent ro adm inist rat ivo, além de possuir
clim a insalubre;
I I ) apesar das condições desfavoráveis à saúde e às at ividades com erciais, part e da população
opunha- se à m udança por m ot ivos sent im ent ais e por t em er a desvalorização de seus bens e im ó-
veis;
I I I ) a t ransferência da capit al cont ou com o apoio unânim e da população e do governo local, j á que
os gast os ser iam reduzidos e o Est ado era rico.
I V) a nova capit al foi const ruída num a região plana de cerrado, desabit ada, com abundância de
água e clim a t ropical árido.
Assinale:
a) se I , I I e I I I forem corret as;
b) se apenas I e I I forem corret as;
c) se apenas I for corret a;
d) se t odas forem corret as;
e) se I e I I I corret as.

1 0 8 ) ( ALFA 2004) O México t em int eresse em v ários produt os do Brasil, alguns produzidos em
Goiás e em Goiânia . Um deles é um produt o bem brasileiro, a cachaça. A indúst ria de m óveis, a
confecção, especialm ent e o j eans, são out ras áreas de int eresse com ercial dos m exicanos com o
Brasil que a com it iva de 40 em presários goianos, chefiada pelo governador Marconi Perillo, conhe-
ceu ont em na Cidade do México. ( O Popular. Goiânia. 30 de abril de 2004. p. 14)
A respeit o da econom ia goiana, assinale as proposições com C ( cert o) ou E ( errado) :
I – ( ) A Região Met ropolit ana de Goiânia t em se dest acado no cenário econôm ico do país com um
crescim ent o da produção e da geração de em pregos, acim a da m édia nacional.
I I – ( ) A cham ada econom ia m ineral goiana é pouco expressiva, pois Goiás não possui grandes
reservas m inerais as quase poderia dar um a m aior dim ensão a esse set or.
I I I – ( ) A agroindúst ria t em um significat ivo dest aque na econom ia da RMG, exem plo disso é a
grande pr odução de alim ent os nas cidades de Nerópolis, Aparecida de Goiânia e em Goiânia.
I V – ( ) A produção de leit e e produt os láct eos na RMG é pequena, dada à inexpressiva dim ensão
do nosso rebanho bovino e do baixo índice t ecnológico dessa at ividade na região.
V – ( ) A RMG t em gr ande peso no cenário econôm ico do Est ado, com um a grande pr odução de
alim ent os indust rializados, confecções, hort ifrut i, aut om óveis e um grande m ercado consum idor.
VI – ( ) Goiânia t ransform ou- se em um a m et rópole e com o t al apresent a problem as relacionados
ao t ransport e colet ivo, ao déficit de m oradia, ao desem prego, à poluição dos recursos hídricos,
além da violência urbana.

1 0 9 ) UEG – 2006 A Região Met ropolit ana de Goiana foi criada pela Lei Com plem ent ar n. 27, de 30
de dezem bro de 1999 com onze m unicípios, incluindo Goiânia. Ent re seus obj et ivos est ão aqueles
de
74 pensar polít icas governam ent ais para os m unicípios que se encont ram int egrados social e eco-
nom icam ent e a Goiânia. Sobre a Região Met ropolit ana de Goiânia, j ulgue os it ens:
1 - ( ) O m unicípio de Aparecida de Goiânia é aquele que se encont ra m ais int egrado ao m unicípio
de Goiânia, um a vez que as front eiras dos dois m unicípios chegam a se confundir, especialm ent e
no lim it e nort e de Aparecida de Goiânia.
2 - ( ) Os m unicípios de Senador Canedo e Trindade encont ram - se int egrados ao sist em a de
t ransport e colet ivo da Região Met ropolit ana de Goiânia, o que facilit a o deslocam ent o de pessoas
que m oram nesses m unicípios e t rabalham e/ ou est udam em Goiânia.
3 - ( ) O t erm inal Padre Pelágio, no ext rem o lest e da Avenida Anhanguera, int egra Goiânia ao
m unicípio de Trindade, via t ransport e colet ivo.
4 - ( ) As polít icas de uso e regulação do solo urbano na Região Met ropolit ana de Goiânia são
definidas e execut adas em com um acordo com t odos os m unicípios.

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5 - ( ) O baixo valor do PI B ( per capit a) de Goiânia é um indicador do seu r eduzido peso no cená-
rio econôm ico goiano.
6 - ( ) As regiões m ais vert icalizadas de Apar ecida de Goiânia est ão ligadas, sobret udo, ao uso
de m oradia em apart am ent os.
7 - ( ) Os m unicípios m ais vert icalizados da Região Met ropolit ana de Goiânia são Goiânia e Apa-
recida de Goiânia.
8 - ( ) O m odelo de expansão urbana de Goiânia induziu o seu crescim ent o, principalm ent e, para
as regiões sul e oest e, j ust am ent e onde o m unicípio encont ra- se cont urbado com Aparecida de
Goiânia e Trindade.
9 - ( ) Em se t rat ando do m unicípio de Goiânia, a horizont alização é m ais present e na região
lest e.
10 - ( ) O m unicípio de Trindade é o m enos povoado da RMG.
11 - ( ) A densidade dem ográfica é definida pela relação ent re o t ot al da população urbana e o
t ot al da população rural.
12 - ( ) O m unicípio de Nerópolis é o m ais populoso da RMG.
13 - ( ) A m odernização da agroindúst ria foi acom panhada de um a polít ica que evit ou a prolife-
ração de problem as am bient ais na RMG.
14 - ( ) Os invest im ent os públicos, com o o Cent ro Cult ural Oscar Niem eyer e o Paço Municipal,
valorizaram a região lest e da capit al.
15 - ( ) Na região m endanha e na região oest e est á localizada a m aior part e dos condom ínios
horizont ais do m unicípio que são dest inados aos consum idores de alt a renda.
16 - ( ) Proporcionalm ent e, a região de Cam pinas concent ra a m aior part e dos est abelecim ent os
de com ércio e de indúst ria do m unicípio.
17 - ( ) O Jardim Goiás e Alt o da Glória, localizados na região sul, vem passando por um int enso
processo de vert icalização.
18 - ( ) Ao assum ir funções de um a m et rópole, concent rando serviços na área de saúde e educa-
ção, a sociedade goianiense rom peu com a ident idade rural que definia a cidade.
19 - ( ) Em 1937, depois de perder o post o de capit al, a ant iga capit al passa a ser conhecida co-
m o “ Goiás Velho” , expressão que repr esent ava o at raso e a decadência do est ado, que se pret en-
diam elim inar com a t ransferência da capit al para Goiânia.
20 - ( ) O fat o de Goiânia ser plural, capit al m oderna e planej ada, const ruída dent ro do int erior
( Cam pinas) , m esclando elem ent os urbanos e rurais, vários im igrant es e m igrant es, povos e raças
dist int os, fez que ela se t ornasse um a capit al het erogênea, onde um único rót ulo não a expressa
hist órica e cult uralm ent e.
21 – ( ) A m icrorregião de Goiânia dest aca- se, ent re out ros m ot ivos, pela elevada produção de
alim ent os indust rializados.
22 – ( ) A proliferação de hot éis- fazenda no ent orno de Goiânia, um a m ist ura do m oderno ( ho-
t el) com o t radicional ( fazenda) .
23 – ( ) Ent re os produt os ofert ados pela m icrorregião de Goiânia , podem ser dest acados: Fo-
lhas, quiabo,abobrinha ovos e Bela vist a de Goiás , Guapo e I nhum as, além de out ros produt os.
24 – ( ) O consum o de Hort ifrut igranj eiros é m aior nos am bient es m et ropolit anos, fat o que
j ust ifica a dest acada part icipação m a m icrorregião de Goiânia na ofert a desses produt os no CEASA.
25 – ( ) O I BGE m ost rou que, em 2004, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo t ive-
ram um crescim ent o populacional ( proporcional) respect ivam ent e de 13,1% , 8,3% , 5,25% , en-
quant o Goiânia t eve um crescim ent o de 4,8% . I sso m ost ra que a im igração, at ual, é m aior para os
grandes cent ros urbanos.

1 1 0 ) – Marque a alt ernat iva em que t odos os m unicípios cit ados fazem part e da Região Met ropoli-
t ana.
a) Abadia de Goiás, Aragoiânia, Guapó, St ° Ant onio de Goiás,Teresópolis, Senador Canedo e Aná-
polis;
b) Abadia de Goiás, Abadiânia, Aragoiânia, Goianápolis, Goiânia, Trindade, Goianira e Hidrolândia;
c) Goianira, Nova Veneza, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goiânia, Luziânia e Senador Canedo; 75 
d) Sen. Canedo, Hidrolândia, Nerópolis, Sant o Ant ônio de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia;
e) Bela Vist a, Sant a Barbara, Goianira, Hidrolândia, Goiânia e Sant o Ant ônio de Goiás e Nerópolis.

1 1 1 ) Do pont o de vist a da hidrografia, o est ado de Goiás é privilegiado, um a vez que no t errit ório
goiano nascem rios pert encent es às principais bacias hidrográficas brasileiras. Julgue os it ens a
seguir:
( ) O rio Corum bá faz part e da bacia do rio Tocant ins.
( ) O rio Meia Pont e faz part e da bacia do rio Paranaíba.
( ) O rio Verm elho faz part e da bacia do rio Araguaia.
( ) Os rios Araguaia e Tocant ins fazem part e da bacia do rio Am azonas.
( ) A bacia do Meia Pont e é a principal bacia de Goiânia e da RMG.

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1 1 2 ) UFG – 2007 As m igrações int er nas no t errit ório brasileiro t iveram papel de dest aque, com
m ovim ent os variáveis no t em po e no espaço. Os fluxos m igrat órios int ernos, durant e a década de
1990, direcionaram - se predom inant em ent e para
a) o Sudest e por causa da expansão da at ividade indust rial.
b) as grandes m et rópoles em conseqüência dos deslocam ent os da população rural em direção às
cidades.
c) o Cent ro- Oest e em decorrência da Marcha para o Oest e.
d) o Sul, est im ulados pelas polít icas desenvolvidas pelo governo federal.
e) os m unicípios de pequeno e m édio port e, em razão do acesso ao em prego e pelo cust o de vida
m ais barat o.

1 1 3 ) - ( UEG) A t raj et ória de desconcent ração econôm ica, os novos padrões de localização das
at ividades pr odut ivas e a am pliação da rede ur bana são fat ores explicat ivos do processo de urbani-
zação no Brasil e em Goiás, no final do século XX. Sobre as conseqüências desse processo, consi-
dere as proposições que seguem :
I - Favorece o surgim ent o do fenôm eno de conurbação e o adensam ent o excessivo de áreas des-
providas de infra- est rut ura e equipam ent os sociais.
I I - Aum ent a a produção de vazios urbanos infra- est rut urados com ret enção especulat iva de solo
urbano.
I I I - Agrava a sit uação de inform alidade da ocupação do solo urbano, com o aum ent o da faveliza-
ção e das invasões de áreas públicas e part iculares.
I V - Aum ent a as dist orções e ineficiências dos sist em as de t ransport e e circulação urbanos, bem
com o a poluição e a agressão ao m eio am bient e, com severo com prom et im ent o dos recursos nat u-
rais.
V - A indúst ria goianiense apresent a um dos m aiores índices de crescim ent o do país graças ao in-
crem ent o da produção e das export ações das agroindúst rias inst aladas na RMG.
VI - A abundância de m ão- de- obra, os incent ivos fiscais para a inst alação de novas em presas e a
expansão das indúst rias j á inst aladas est ão ent re os principais fat ores de est ím ulo ao desenvolvi-
m ent o da RMG.
VI I - Devido aos recursos nat urais, o t urism o vem - se firm ando em algum as regiões, com o um a
alt ernat iva econôm ica para vários m unicípios da RMG.
VI I I - A expansão da agroindúst ria, sobret udo na RMG, t em cont ribuído para m inim izar a devast a-
ção do Cerrado e at enuar os conflit os pela m oradia.

1 1 4 ) - Marque a alt ernat iva incorret a sobre a m udança da capit al para Goiânia.
a) A Vila de Cam pinas foi escolhida para a nova capit al devido à t opografia plana, bom clim a, a-
bundancia de água e proxim idade à est rada de ferro.
c) As prim eiras casas const ruídas para abrigar os funcionários públicos e a sede provisória do go-
verno eram localizadas na Rua 20 ( cent ro) .
d) O lançam ent o da pedr a fundam ent al ocorreu no dia 24 de agost o de 1933, dat a que m arca o
aniversário de Goiânia.
e) Em 1942, ano do bat ism o cult ural de Goiânia, a cidade j á cont ava com m ais 50.000 habit ant es.

1 1 5 ) – Julgue os it ens abaixo.


( ) Em set em bro de 1987 m arca cronologicam ent e o m aior acident e radioat iva do Brasil, acont e-
cido em Goiânia, o Césio 137.
( ) O m unicípio de Goiânia lim it a- se ao nort e com Goianira, Nerópolis e Goianápolis, ao sul com
Aragoiânia e Aparecida de Goiás, ao lest e com Bonfinópolis e Senador Canedo e ao oest e com Trin-
dade, Abadia de Goiás e Guapó.
( ) A ant iga Vila de Cam pinas, popularm ent e cham ada de Cam pininha, foi escolhida para ser a
nova capit al, passando a cham ar Goiânia.
76 
( ) As causas da m udança da capit al para Goiânia são: a sit uação geográfica da Cidade de Goiás,
ent re serras, insalubridade do clim a e falt a de est radas.

1 1 6 ) - O plano urbaníst ico de Goiânia, de m aneira geral, foi influenciado pelas condições t opográ-
ficas do sít io urbano. Sobre o t raçado da cidade e seu zoneam ent o, é corret o afirm ar que:
a) As ruas e avenidas dispost as no sent ido lest e- oest e foram proj et adas e const ruídas cont rariando
a t opografia do t erreno.
b) O cent ro com ercial foi previst o originalm ent e para a part e sul da cidade, j ust am ent e onde est ão
localizados os set ores Sul e Marist a.
c) A zona indust rial foi planej ada para a part e m ais baixa da cidade, onde m ais t arde chegariam os
t rilhos da est rada de ferro.
d) O fat o de não t erem sido previst as áreas de infilt ração nos logradouros públicos, som ado ao
reduzido espaço para áreas verdes, dem onst ra pouca preocupação am bient al.

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1 1 7 ) Bom beiro/ 2010 Sobre a população negra no processo de colonização de Goiás, é CORRETO
afirm ar que:
a) rem anescent es de quilom bos em Goiás, com o o dos Kalungas, significaram a resist ência do ne-
gro à escravidão.
b) o t rabalho escravo não foi ut ilizado na m ineração, porque os propriet ários t em iam o roubo do
ouro garim pado.
c) a única m anifest ação cult ural genuinam ent e negra em Goiás é o espet áculo das cavalhadas em
Pirenópolis.
d) em Goiás, a escravidão negra não t eve grande im port ância, um a vez que o índio adapt ava- se
m elhor ao t rabalho.
e) com o passar da m ineração para a criação de gado, com o form a econôm ica preponder ant e, o
escravo t orna- se a principal m ão de obra da at ividade.

1 1 8 ) Bom beiro/ 2010 Os hist oriadores aproxim am a hist ória de Benedict a Cypriano Gom es ( 1905-
1970) com a de Ant onio Conselheiro, líder de Canudos. Tida com o sant a pelos m oradores de Lago-
lândia, dist rit o de Pirenópolis, Sant a Dica, com o passou à hist ória, t ornou- se um a figura lendária
de força polít ica e de fé sincrét ica, conquist ou seguidores de diferent es regiões em t orno de si, nos
prim eiros anos da década de 1920, e logo passou a ser vist a com o um a am eaça pelo governo e
pela I grej a. Esse m ovim ent o pode ser caract erizado com o:
a) um m ovim ent o causado pelo int enso processo de urbanização ocorrido em Goiás no início do
século XX.
b) um m ovim ent o de am plo apoio da I grej a Cat ólica, que reconheceu seus m ilagres e iniciou seu
processo de canonização j unt o ao Vat icano.
c) um m ovim ent o de cunho m eram ent e polít ico, apoiado pelos gr andes propriet ários de t er ra com o
form a de cont rolar a população do cam po.
d) um m ovim ent o de apoio à Coluna Prest es e seus ideais, result ando na oposição ao poder das
oligarquias da região e do Est ado.
e) um m ovim ent o m essiânico que expressa a religiosidade do hom em do cam po, ent rando em con-
t radição com as prát icas ort odoxas pregadas pela I grej a Cat ólica.

1 1 9 ) Bom beiro / 2010 Envolvendo- se na polít ica regional, o governo do president e Herm es da
Fonseca ( 1910- 1914) int erveio o quant o pôde nos Est ados, m udando os governos e alt erando a
com posição de forças. Essas int ervenções, referendadas pelo Congresso, receberam oficialm ent e o
nom e de re- saneam ent o polít ico, m as a opinião pública, sarcast icam ent e, as cham ou de " polít icas
de salvação" . Para o governo de Goiás, essa polít ica t eve com o consequência
a) o fim do coronelism o na polít ica goiana.
b) o dom ínio polít ico do grupo Caiado que passa a ser hegem ônico no Est ado, a part ir de ent ão.
c) o rápido povoam ent o, o desenvolvim ent o indust rial e a form ação da sociedade urbana.
d) a subst it uição de um a econom ia de subsist ência pela produção volt ada para a export ação.
e) a im plant ação da pequena propriedade e o desaparecim ent o do grande propriet ário.

1 2 0 ) Bom beiro/ 2010 A “ Marcha para o Oest e” represent ava, na visão oficial, um m undo em pers-
pect iva, um a realidade geográfica a incorporar- se no quadro da civilização m oderna. No período
ent re 1930 e 1945, Goiás conheceu um at ivo expansionism o dirigido pelo Est ado que increm ent ou
o avanço da front eira agrícola e am pliou a inserção da econom ia no m ercado, t endo com o principal
suport e:
I . o apoio dos grandes pr opriet ários de t erra às m edidas defendidas pelo governo, que t inham co-
m o obj et ivo a alt eração da est rut ura fundiária do Est ado, bem com o sua expansão.
I I . a fundação da Colônia Agrícola Nacional de Goiás ( CANG) , im plant ada no vale do São Pat rício,
no início dos anos 40, com o obj et ivo de prom over a ocupação da front eira do Est ado.
77 
I I I . a t ransferência da capit al para o cent ro m ais dinâm ico da econom ia regional em at endim ent o
aos int eresses das novas forças polít icas e econôm icas em ergent es.
I V. o expansionism o preconizado pelos governos federal e est adual, cent rado na ideia de indust ria-
lização do Est ado, com o form a de expandir as front eiras.
Est ão CORRETOS apenas os it ens:
a) I e I I .
b) I I I e I V.
c) I e I I I .
d) I I e I I I .
e) I I e I V.

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1 2 1 ) Bom beiro/ 2010 O desenvolvim ent o econôm ico em Goiás, nas últ im as décadas, t em at raído
um grande fluxo m igrat ório para as diversas regiões do Est ado. Analise se as afirm ações a seguir
est ão cert as ( C) ou erradas ( E) :
( ) Nos últ im os anos, dest acou- se em Goiás um considerável fluxo m igrat ório de sulist as, especial-
m ent e os gaúchos, em busca de t err as para produção de gr ãos nobres, provocando m udança t ec-
nológica e de relação de t rabalho no cam po.
( ) O fluxo m igrat ório para Goiás dá- se t am bém por part e da população m ais carent e que se inst a-
la em Goiânia, nas cidades circunvizinhas e no Ent orno de Brasília.
( ) O processo m igrat ório em Goiás foi ant erior ao século XX. Ainda nos séculos XV e XVI , havia
m igração de paulist as e, especialm ent e, paranaenses para as r egiões sul e sudest e do Est ado, com
a finalidade de produção de grãos.
( ) O fluxo m igrat ório se concent ra est rat egicam ent e em regiões pouco povoadas, com o vale do
Araguaia.
I ndique a sequência CORRETA.
a) C, E, C, E
b) E, C, C, E
c) C, C, E, E
d) E, C, E, C
e) C, C, C, E

1 2 2 ) Bom beiro/ 2010 Com a decadência da m ineração, nas últ im as décadas do século XVI I I e prin-
cípio do século XI X, a econom ia goiana ent ra em profunda crise. Nesse período, a pecuária t orna-
se, lent am ent e, o set or m ais dinâm ico da econom ia, t endo com o caract eríst ica essencial
a) a form a ext ensiva e a capacidade de deslocam ent o dos anim ais para os m ercados consum ido-
res.
b) a form a int ensiva possibilit ando a form ação de um grande r ebanho, que logo de início t ransfor-
m ou Goiás no principal criador do Brasil.
c) o grande est ím ulo e invest im ent o oferecidos pela adm inist ração da Província na época.
d) a grande im port ância social do fazendeiro, m uit o conceit uado m esm o na época do ouro.
e) a produção volt ada para o m ercado consum idor int erno, capaz de absor ver a produção devido
ao enriquecim ent o alcançado no período da m ineração.

1 2 3 ) Bom beiro/ 2010 Foi no cont ext o da polít ica federal da “ Marcha para Oest e” que se deu a
const rução de Goiânia, considerada m arco fundam ent al do ciclo de expansão de Goiás, sob novos
m oldes. Ent re os anos de 1933 e 1937, est rut ura- se a t ransferência da capit al, que ocorre em de-
corrência:
a) da crise econôm ica m undial de 1929 que provocou na cidade de Goiás um elevado núm ero de
falências e desorganização da at ividade pecuarist a, alim ent ando, assim , o desej o da elit e local na
m udança da capit al.
b) da vont ade da população de const ruir um a nova capit al longe do clim a insalubre, que t ransfor-
m ava a cidade em fat or de risco para a saúde dos m oradores.
c) do desej o explícit o do governo feder al de ocupar produt ivam ent e as regiões do int erior abando-
nadas pelas elit es locais.
d) da reorient ação polít ica ocorrida em Goiás após 1930, com o int ervent or Pedro Ludovico, dese-
j oso de rest ringir o poder das elit es polít icas fixadas na t radicional cidade de Goiás, com prom et en-
do- se com a m udança da capit al com o chave para o seu governo.
e) do int eresse da população e do governo local, j á que o Est ado era econom icam ent e capaz de
financiar a const rução da nova sede.

1 2 4 ) Bom beiro/ 2010 A Fest a do Divino Espírit o Sant o é a m aior m anifest ação popular da cidade de
Pirenópolis, m escla variadas m anifest ações religiosas e profanas de diversas origens e significados.
Sobre essa fest a, pode- se afirm ar:
a) É m eram ent e a invenção de novos rit uais, volt ados exclusivam ent e par a o m ercado t uríst ico,
rom pendo a t radição cult ural.
b) Trat a- se de um a m anifest ação que preserva um a t radição cult ural recriada nos fest ej os, at rain-
do t urist as de t odas as part es do Brasil e do ext erior.
c) Devido à espont aneidade dos fest ej os, que são recriados livrem ent e pela população, perde- se o
sent ido original da t radição.
d) Não t em nenhum a im port ância cult ural, seu único obj et ivo é fom ent ar a religiosidade do povo.
e) Trat a- se de um a fest a sem qualquer vínculo com as t radições cult urais seculares, apenas repre-
sent a int eresses econôm icos ligados ao t urism o na região.

1 2 5 ) PM/ 2010 No período da globalização, a velocidade com que os pedaços do t errit ório são valo-
rizados e desvalorizados, det erm inando m udanças de usos, é t em erária. As novas polít icas das
m ont adoras, no Brasil, parecem ser um exem plo paradigm át ico. Para produzir m odernam ent e,

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essas indúst rias convocam out ros at ores a part icipar de suas ações hegem ônicas, levados, desse
m odo, a agir segundo um a lógica subordinada à da firm a global. Dent ro dessa lógica, a inst alação
da Mit subishi Mot ors em Cat alão, sudest e de Goiás, passou a represent ar:
A) at ração de diversos invest im ent os ext ernos.
B) m odificação na com posição do PI B goiano.
C) liderança do processo econôm ico da região.
D) abert ura de frent es de t rabalho pelo int erior.
E) reest rut ur ação espacial da econom ia goiana.

1 2 6 ) PM/ 2010 Cinco capit ais brasileiras – Goiânia, Belo Horizont e, Fort aleza, Brasília e Curit iba –
est ão ent re as 20 m ais desiguais, ent re 141 cidades de países em desenvolvim ent o pesquisadas
pelo Program a da ONU para os Assent am ent os Hum anos ( ONU Habit at ) . A desigualdade se reflet e
na alocação dos t errenos e dos serviços urbanos com o t ransport es, principalm ent e. A deficiência
ret rat ada nos sist em as de t ransport es em um a cidade com o Goiânia pode ser observada de form a
corret a em :
A) congest ionam ent os pr ovocados pela ausência de corredores expressos.
B) percurso dos ônibus urbanos feit os de form a a at ender int eresses privados.
C) falt a de int egração viária e a criação de m odelos alt ernat ivos de deslocam ent o.
D) favorecim ent o ao t ransport e individual com o a const rução de vias expressas.
E) sist em a viário incapaz de suport ar o t ráfego de v eículos de t ransport e colet ivo.

1 2 7 ) PM/ 2010 O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, criado em 1961, prot ege um a área
de 65.514ha do Cerrado de alt it ude. São diversas form ações veget ais, cent enas de nascent es e
cursos d'água, rochas com m ais de um bilhão de anos, além de paisagens de rara beleza, com
feições que se alt eram ao longo do ano. A t ransform ação do Parque em Pat rim ônio Nat ural, t am -
bém pode ser vist a com o um a m aneira de:
A) preservar o quadro nat ural goiano da especulação im obiliária.
B) t ent ar preservar áreas que possam represent ar r eservas nat urais.
C) colocar o ecot urism o com o alt ernat iva econôm ica à agropecuária.
D) im pedir que a produção de soj a chegue nas suas im ediações.
E) reservar o nort e do est ado para proj et os de colonização agrícola.

1 2 8 ) PM/ 2010 A Secret aria de Est ado do Planej am ent o e Desenvolvim ent o de Goiás, at ravés da
Superint endência de Est at íst ica, Pesquisa e I nform ação, pret ende prom over o crescim ent o da agro-
indúst ria, int egração ent r e agricult ura e indúst ria, possibilit ando a diversificação na est r ut ura pro-
dut iva est adual, o que irá acarret ar im port ant es avanços da indúst ria de t r ansform ação est adual e
at ividades relacionadas, proporcionando ganhos de part icipação em relação ao Produt o I nt erno
Brut o brasileiro. Um obst áculo para esse obj et ivo ser at ingido est á apont ado corret am ent e em :
A) salário pago abaixo da m édia nacional desest im ula os int eressados.
B) geração insuficient e de energia para at ender a t odo o parque indust rial.
C) arrecadações insuficient es para poder conceder incent ivos financeiros.
D) precariedade nas form as de escoam ent o dos bens que são produzidos.
E) im possibilidade de conciliar em presas do m esm o ram o em em preit adas.

1 2 9 ) PM/ 2010 Localizado a 54 km da capit al do est ado ( Goiânia) , o Dist rit o Agroindust rial deAná-
polis ( Daia) t em se dest acado no set or indust rial de Goiás por abrigar grandes indúst rias, por at rair
novos invest im ent os e por oferecer t ot al infraest rut ura. O Daia cont a com quase 100 em presas de
m édio e grande port e em pleno funcionam ent o, ger a m ais de 8000 em pregos diret os e apresent a
perspect ivas de novas inst alações nos próxim os anos. O fat or que perm it iu a at ração de m uit as
em presas para esse Dist rit o I ndust rial foi:
A) concessão de benefícios fiscais para em presas que se inst alassem na região.
B) prom essa de polít ica cam bial privilegiada para favorecer as export ações.
79 
C) inexist ência de ent raves burocrát icos que prej udicam o set or indust rial.
D) oferecer m ão de obra capacit ada para exercer at ividades diversificadas.
E) t erreno para im plant ação de indúst ria m ais barat o que o de out ras regiões.

1 3 0 ) PM/ 2010 A ocupação do Cent ro- Oest e passou por duas grandes fases: a prim eira ainda no
período colonial, no fim do século XVI I , e a segunda, nas décadas de 1940 e 1970. Os fat os hist óri-
cos relat ivos a esses períodos e que podem ser associados corret am ent e a essas et apas est ão assi-
nalados em :
A) ciclo do pau- brasil / const rução de r odovias de penet ração.
B) ciclo do café / t ransferência do Dist rit o Federal para Brasília.
C) ciclo da exploração do ouro / expansão da front eira agrícola.
D) ciclo da cana- de- açúcar / avanço do processo de urbanização.

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E) ciclo da borracha / im plant ação da indúst ria aut om obilíst ica.

1 3 1 ) PM/ 2010 Cora Coralina, em um t recho do seu poem a “ Minha cidade” , faz a seguint e referên-
cia a Goiás.
“ Goiás, m inha cidade...
eu sou aquela am orosa
de t uas ruas est reit as
curt as,
indecisas,
ent rando,
saindo um a das out ras.”
Muit os consideram Cora Coralina com o a escrit ora que m elhor descrev eu os “ becos de Goiás” e o
m odo de viver do povo goiano. Em sua hom enagem , a cidade hist órica de Goiás Velho foi t om bada
pela UNESCO porque se t r at a, do pont o de vist a arquit et ônico, de um conj unt o urbano que reflet e:
A) fort e influência da dom inação francesa.
B) t raços arquit et ônicos doAleij adinho.
C) est ilo copiado de cidades europeias.
D) form a paulist a de ocupação do espaço.
E) caract eríst icas da econom ia m ineradora.

1 3 2 ) PM/ 2010 A t erra é o m eio de produção fundam ent al na econom ia rural.A concent ração da
propriedade da t erra é um dos t raços m arcant es da econom ia rural brasileira e, em Goiás, esse
processo foi m uit o acent uado a part ir dos anos 1970 quando a soj a e o arroz t ornaram - se respon-
sáveis pelo desenvolvim ent o agrícola do est ado. Um a consequência desse pr ocesso de ut ilização da
t erra foi:
A) est im ular m ovim ent os m igrat órios em direção às cidades.
B) t ornar o est ado grande im port ador de m áquinas agrícolas.
C) const at ar que part e da ár ea agrícola j á est á deser t ificada.
D) recuperar ár eas consider adas per didas para a agricult ura.
E) dar para Goiás o t ít ulo de m aior produt or nacional de grãos.

1 3 3 ) PM/ 2010 O Cent ro- Oest e é a penúlt im a região brasileira quant o às densidades dem ográficas,
com cerca de 6 hab/ km ² . Na verdade, esse valor esconde as diferenças de povoam ent o, que são
im ensas, encont radas no int erior da região. O est ado de Goiás apresent a as densidades m ais ele-
vadas da região com 17,4 hab/ km ² com fort es adensam ent os populacionais em Goiânia e Brasília.
Um a j ust ificat iva para a concent ração dem ográfica nest es pont os pode ser const at ada por :
A) t erras ociosas e disponíveis para ocupação.
B) inst alação de novos polos agroexpor t adores.
C) chance de obt er em prego no set or de serviços.
D) um a m aior proxim idade com a região Sudest e.
E) abert ura de várias fábricas nos eixos rodoviários.

1 3 4 ) PM/ 2010 A econom ia goiana est á baseada na agroindúst ria. O est ado dest aca- se na produ-
ção de m ilho e t om at e, é o m aior produt or nacional de sorgo e o t erceiro de soj a. A produção de
carne e grãos im pulsiona as export ações. Paradox alm ent e, o set or de serviços com põe 62% do
PI B. A m elhor alt ernat iva que pode explicar essa cont radição est á apont ada em :
A) facilidade de colocação da m ão de obra que abrange o set or de serviços.
B) inchaço das cidades do est ado que não absorve a m ão de obr a disponível.
C) cidades m édias com o Goiânia lideram a abert ura de post os de t rabalho nesse set or.
80 
D) indúst rias usam t ecnologias que dispensam o uso cont ínuo do t rabalho m anual .
E) apoio ao desenvolvim ent o da econom ia inform al pelas aut oridades est aduais.

1 3 5 ) PM/ 2010 O set or indust rial de Goiás sem pre est eve vinculado à agropecuária. A part ir de
1997 est e quadro com eçou a ser m odificado com a chegada da Mit subishi que inst alou um a unida-
de produt iva em Cat alão, no sudest e do est ado. A chegada dessa m ont adora de aut om óveis pas-
sou a represent ar para o est ado:
A) abandono da agropecuária com o at ividade econôm ica.
B) liderança na região na produção de bens de alt a t ecnologia.
C) possibilidade de invest ir no pot encial indust rial goiano.
D) chance de usar a m ão de obra disponível e qualificada.
E) inclusão do t errit ório goiano na econom ia m undializada.

1 3 6 ) PM/ 2010 O solo do t errit ório goiano sem pre foi considerado inadequado à agricult ura porque
possuía um a elevada concent ração de alum ínio, elem ent o t óxico para m uit as espécies agr ícolas. O
processo adot ado para a sua recuperação foi a:

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A) ut ilização de sist em a agrícola sem elhant e ao prat icado no sul do país.
B) adoção de rodízio de cult ivo da soj a com a cana- de- açúcar e o café.
C) prát ica da t écnica da calagem que reduz a acidez do solo do cerrado.
D) subst it uição das florest as que ocupavam a área pelo plant io da soj a.
E) im plant ação de sist em as de irrigação perm anent e do solo inadequado.

1 3 7 ) PM/ 2010 A form ação t errit orial de Goiás faz part e de um processo de expansão iniciado por
aqueles que invadiram os dom ínios espanhóis delim it ados pelo Trat ado de Tor desilhas, cam inhando
por rios e at ravessando florest as super ando obst áculos.A iniciat iva paulist a t inha com o obj et ivo:
A) expandir seus dom ínios agrícolas.
B) cat ivar índios e buscar ouro.
C) fugir da dom inação port uguesa.
D) expandir as front eiras da colônia.
E) explorar o ext rat ivism o veget al.

1 3 8 ) PM/ 2010 Um policial m ilit ar que est iver de serviço nas ruas da capit al ao ser abordado por
um t urist a int eressado em conhecer cidades goianas que possam m ost rar os aspect os hist óricos e
cult urais de Goiás, deverá orient á- lo para conhecer as cidades de:
A) Anápolis e I t um biara.
B) Caldas Novas e Luziânia.
C) Cat alão e Aragarças.
D) Pirenópolis e Goiás Velho.
E) Goianésia e Cavalcant e.

1 3 9 ) PM/ 2010 A form ação do est ado de Goiás est á associada a duas at ividades econôm icas que
at raíram port ugueses e brasileiros de vários pont os para o int erior. Por volt a do final do século
XVI I I , essas at ividades, dest acadas em um a das opções abaixo, eram a base da econom ia da ant i-
ga Vila Boa, m ais t arde Goiás. Est am os fazendo referência:
A) m ineração e pecuária.
B) drogas do sert ão e pau- brasil.
C) café e borracha.
D) cana- de- açúcar e cacau.
E) algodão e pim ent a do reino.

1 4 0 ) PM/ 2010 Em 1988, Goiás foi dividido e sua porção nort e passou a const it uir o est ado do To-
cant ins. A divisão at endeu a um ant igo desej o das aut oridades do nort e goiano que argum ent avam
o desej o de separação. I sso est á assinalado corret am ent e em :
A) t endências separat ist as da população daquela área.
B) superar os problem as relacionados à lut a pela t erra.
C) recuperar o at raso econôm ico em relação à part e sul.
D) criar pólos produt ores de m at érias- prim as da região.
E) at rair capit al est rangeiro para exploração do subsolo.

1 4 1 ) PM/ 2010 Conciliar a expansão da agroindúst r ia e da pecuária com a pr eservação do cerrado,


um a das regiões m ais ricas do m undo em biodiversidade, é um dos principais desafios de Goiás. O
est ado convive com grav es danos am bient ais provocados pela ocupação pr edat ória do t errit ório
com o:
A) m at as ciliares são dest ruídas e as reservas perm anent es, desm at adas, cedendo lugar às plan-
81 
t ações de pinus e eucalipt os.
B) próxim o das nascent es dos rios goianos há focos de erosão pr ovocados pelo desm at am ent o para
a im plant ação de past agens.
C) queim adas dest roem os horizont es do solo e boa part e da ár ea agrícola disponível j á dá sinais
de desert ificação.
D) desenvolvim ent o de cult ivos nas encost as t em acelerado o processo de deslizam ent os quando
chegam as chuvas de verão.
E) rios assoreados com prom et em o abast ecim ent o de água e a sit uação se agrava nos períodos
de est iagem prolongada.

1 4 2 ) PM/ 2010 A ocupação do t errit ório goiano foi int ensificada a part ir dos anos 1940 e, em perío-
dos m ais recent es, m igrant es de vários pont os do país t êm procurado o est ado. Essa leva de pes-
soas que chega a Goiás t em se concent rado em pont os com o:
A) cidades do ent orno do Dist rit o Federal e Goiânia.
B) proxim idades de Anápolis e o fut uro dist rit o indust rial.
C) chapadas onde possa ser desenvolvido o ecot urism o.

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D) cidades- sat élit es criadas pelas aut oridades est aduais.
E) reservas ext rat ivist as que em pregam m uit a m ão de obra.

1 4 3 ) PM/ 2010 Em 2008, o est ado de Goiás apresent ava um a população urbana de 89,8% . Se o
est ado foi ocupado por m eio da expansão da front eira agrícola, que opção abaixo apresent a corre-
t am ent e um a j ust ificat iva para um índice t ão elevado de urbanização:
A) Proj eção social garant ida aos m oradores dos cent ros urbanos.
B) Preço da t erra desest im ula o invest im ent o na agropecuária.
C) Obras do governo federal criaram em pregos em várias áreas.
D) Agricult ura m ecanizada que gera poucos post os de t rabalho.
E) Acesso à m oradia garant ido pelas prefeit uras aos m igrant es.

1 4 4 ) PM/ 2010 At ualm ent e, a soj a represent a 27% das expor t ações e os r esíduos da ext ração de
óleo de soj a com põem 12% . Dent re os vários fat ores econôm icos que prom overam a rápida ex-
pansão da cult ura dest e pr odut o no est ado, o que m ais se dest aca é:
A) presença do governo est adual e de várias prefeit uras que se associaram aos produt ores de soj a.
B) baixo valor das t erras em Goiás, com parat ivam ent e m enor que os das regiões Sul e Sudest e.
C) salários pagos em valores m enores aos t rabalhadores que fossem cont rat ados pelos agricult o-
res.
D) isenções fiscais e m ont agem da infraest rut ura necessária, além de garant ir o escoam ent o da
produção.
E) reform a agrária que concedeu vários lot es de t er ras aos int eressados em se t ornar pr odut or da
legum inosa.

1 4 5 ) AGEHAB/ 2010 A im agem do bandeirant e percorre os espaços goianos, ela est á represent ada
em m onum ent os, praças, escolas, ruas e avenidas e at é na bandeira m oderna da cidade de Goiânia
e na prim eira est rofe do Hino do Est ado. A figura do bandeirant e foi colocada na Hist ória goiana
com o fundadora da sociedade. Tradicionalm ent e, o início da Hist ória de Goiás est á ligado a um
célebre bandeirant e, que descobriu ouro nas cabeceiras do Rio Verm elho, na at ual cidade de Goiás,
t rat a- se de:
a) Manuel Pret o.
b) Francisco Pires Ribeiro.
c) Fernão Dias Paes.
d) Bart olom eu Bueno da Silva.
e) Ant onio Dias.

1 4 6 ) AGEHAB/ 2010 A sociedade colonial não se fundou no princípio da igualdade de seus m em -


bros. Tendo por base o pr ocesso de ocupação do t errit ório goiano, com a m ineração do ouro, anali-
se as alt ernat ivas abaixo sobre a sit uação do índio nessa sociedade:
I . Durant e a época da m ineração as relações ent re índios e m ineiros foram exclusivam ent e guerrei-
ras e de m út uo ext erm ínio.
I I . Não havia qualquer t ipo de legislação que defendesse os índios.
I I I . Com o aldeam ent o, sem pre houve pessoas especializadas, para cuidar e prot eger os indígenas.
I V. Aldear os índios consist ia em reuni- los em povoações fixas, cham adas aldeias, onde, sob su-
pervisão da aut oridade leiga ou religiosa, deviam cult ivar o solo e aprender a religião crist ã.
V. Não eram os índios, e sim as m inas de ouro, nas t erras dos índios, que int eressavam ao gover-
82 
no.
Est á CORRETO o que se afirm a apenas em :
a) I I , I V e V
b) I , I I e I I I .
c) I , I V e V.
d) I I , I I I e V
e) I , I I I e I V

1 4 7 ) AGEHAB/ 2010 O pr ocesso de ex pansão capit alist a em Goiás, no com eço do século XX, foi
im pulsionado fort em ent e. Um dos fat ores que pode ser apont ado com o o de m aior dinam ização
para esse pr ocesso foi:
a) O início acelerado do pr ocesso de indust rialização.
b) A cidade de Brasília.
c) A const rução da rodovia Belém Brasília.
d) O desenvolvim ent o da navegação fluvial.
e) A Est rada de Ferro Goiás.

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1 4 8 ) AGEHAB/ 2010 A ideia de m udança da Capit al do Est ado surgiu à luz de int eresses econôm i-
cos e sociais. Essa m udança não se pr ocessou em t erm os norm ais, m as em t em po de alt eração de
polít ica. Sobre esse cont ext o, é CORRETO afirm ar que:
a) o ideal m udancist a de m uit os foi duram ent e enfraquecido pela Revolução de 1930.
b) a fort e part icipação das oligarquias dom inant es processou est a m udança, com o m eio de fort ale-
cim ent o polít ico.
c) as t ransform ações polít icas ocorridas com a Revolução de 1930 soaram com o um fort e ent rave a
est a m udança.
d) a Revolução de 1930 consolidaria a idéia da m udança da capit al.
e) o governo federal não t inha nenhum int eresse nessa m udança.

1 4 9 ) AGEHAB/ 201 O processo de consolidação e m odernização do set or agrícola do Est ado de


Goiás, no final do século passado e início dest e, pode ser diret am ent e relacionado com :
a) a necessidade de m ão de obra especializada, o que cont ribui para o desem prego de t r abalhado-
res com pouca qualificação.
b) o aum ent o da produt ividade agrícola e a dim inuição do êxodo rural.
c) o desenvolvim ent o agrícola dest inado ao abast ecim ent o do m ercado int erno.
d) a m elhoria da dist ribuição de renda e a fixação do hom em no cam po.
e) a liberação de invest im ent os para os pequenos propriet ários e desenv olvim ent o da agricult ura
fam iliar.

1 5 0 ) AGEHAB/ 2010 A ONU declarou 2010 o ano int ernacional da biodiversidade, com a preocupa-
ção de preservar am bient es am eaçados, com o o cerrado. Esse biom a, um dos principais do país,
ocupa 22% do t errit ório nacional e 80% da sua biodiversidade j á sofreram alt erações e am eaças de
ext inção. Analise se as afirm ações a seguir sobre esse biom a em Goiás est ão cert as ( C) ou erradas
( E) :
( ) A part ir de 1970, a int ensa m ecanização e m odernização do cam po e a int rodução de cult uras
dest inadas à export ação provocaram um a m odificação no espaço geográfico goiano.
( ) Para a preservação e m anut enção do biom a é necessário repensar o m odelo de desenvolvim en-
t o e criar polít icas econôm icas que conciliem prosperidade, crescim ent o financeiro e preservação,
ou sej a, é necessário um planej am ent o sust ent ável.
( ) Apesar da devast ação am bient al no cerrado, ainda não exist e riscos de r ecom posição irreversí-
vel.
( ) Devido à grande ação dos órgãos de cont role am bient al, a ocupação econôm ica do cerrado t em
ocorrido com planej am ent o e com uso de t écnicas m odernas de cont role e preservação.
( ) O biom a do cerrado é t am bém considerado um divisor de águas, possui um a grande quant idade
de água de superfície e subt errânea.

I ndique a sequência CORRETA:


a) C, C, C, E, E.
b) C, C, E, E, C.
c) C, E, E, C, E.
d) E, C, C, C, E.
e) E, E, C, C, C.

1 5 1 ) AGEHAB/ 2010 O século XVI I represent ou a et apa de invest igação das possibilidades econô-
m icas das regiões goianas, durant e a qual o seu t errit ório t ornou- se conhecido. No século seguint e,
83 
em função da expansão da m archa do ouro, ele foi devassado em t odos os sent idos, est abelecen-
do- se a sua efet iva ocupação at ravés da m ineração. Nesse sent ido, pode- se afirm ar que a econo-
m ia goiana no final do século XVI I I se caract eriza:
a) Pelo aum ent o da arrecadação fiscal e da im igração para a região.
b) Com o um período de desenvolvim ent o at ravés do processo de indust rialização urbana.
c) Pelo declínio da m ineração e em pobrecim ent o da capit ania que se volt a para as at ividades agro-
pecuárias.
d) Com o o período áureo, grande circulação de riqueza, int enso povoam ent o, apogeu da m inera-
ção.
e) Pelo crescim ent o com ercial e desenvolvim ent o urbano.

1 5 2 ) AGEHAB/ 2010 Com o processo de I ndependência do Brasil em 1822, a est rut ura polít ica não
sofre m udanças m arcant es em Goiás. Essas m udanças ocorrem de m aneira gradual e com disput as
int ernas pelo poder ent r e os grupos locais. Nesse cont ext o dest aca- se:
a) o at rit o dos grandes propriet ários de t erra com o governo cent ral, pois eles eram t ot alm ent e
cont ra a separação de Port ugal.

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b) o m ovim ent o separat ist a do nort e de Goiás, provocado por int eresses econôm icos e polít icos dos
grandes propriet ários de t erra descont ent es com a falt a de benefícios do governo.
c) o elevado índice de im igrant es est rangeiros, que se t ornaram responsáveis pelo desenvolvim en-
t o da pecuária no Est ado.
d) a recuper ação da econom ia m ineradora com a descobert a de novas j azidas na região nort e do
Est ado.
e) a consolidação da separação do nort e, aprovada em 1823 pelo governo im perial.

1 5 3 ) AGEHAB/ 2010 Ent re 1920- 1929, o gado vivo significou quase a m et ade de t odas as export a-
ções e 27,69% da arrecadação t ot al do Est ado. Ent re 1889 e 1932, Goiás export ou 3.690.372 ca-
beças de gado; em 1928, ano de m aior export ação, 154.229. ( PALACI N, Luís. MORAES, Maria Au-
gust a de Sant ’Anna. Hist ória de Goiás. Goiânia: Edit ora da UCG, 1989, p.94.) I dent ifique o fat or
que define a econom ia goiana nesse período hist órico:
a) Desenvolvim ent o de grandes polos indust riais e urbanos graças ao acúm ulo de capit ais gerado
pela pecuária.
b) Aum ent o significat ivo da produt ividade com a adoção da pecuária int ensiva por part e dos fazen-
deiros.
c) Aum ent o da produção e das ex por t ações da carne bovina am pliado com a const rução e pavi-
m ent ação das rodovias na década de 20, pelo governo do Est ado.
d) Consolidação econôm ica dos pequenos propriet ários de t erra que t iveram oport unidade de am -
pliar seus negócios.
e) Adoção da pecuária ext ensiva, baseada nas relações de t rabalho arcaicas no cam po e predom í-
nio do client elism o.

1 5 4 ) AGEHAB/ 2010 A Revolução de 1930 deu início a um a fase na Hist ória do Brasil m arcada pela
liderança de Get úlio Vargas, período que se est ende at é 1945. Em Goiás, é considerada um a revo-
lução im port ada cuj o pont o de apoio foi:
a) a classe m édia responsável pela expansão dos cent ros urbanos goianos.
b) a part e da classe dom inant e descont ent e com o dom ínio polít ico das oligarquias da capit al.
c) o descont ent am ent o dos m ilit ares goianos com o regim e vigent e.
d) a grande r epresent at ividade do oper ariado nos cent ros urbanos.
e) o int eresse dos indust riais em reform as visando a am pliação dos invest im ent os no set or.

1 5 5 ) AGEHAB/ 2010 Eleit o Governador do Est ado de Goiás para o período de 1961- 1964, at ravés
da coligação PSD/ PTB, Mauro Borges foi considerado o prim eiro governador a t er um planej am ent o
global para o Est ado. Nest e planej am ent o, prom ove um a experiência pilot o, visando m inim izar os
problem as da ocupação da t erra com a expansão do capit alism o, um a t ent at iva de reform a agrária
no Est ado, que recebeu com o denom inação:
a) Colônia Agrícola de Uvá.
b) Proj et o da Colônia Agrícola de Ceres.
c) Com binado Agro- Urbano de Arraias.
d) Colônia de Sant a Cruz.
e) Colônia de I t alianos de Nova Veneza.

1 5 6 ) SEMARH/ 2010 A descobert a do ouro, no Brasil, no século XVI I , at ivou a cobiça das aut orida-
des que ident ificavam a riqueza com a posse dos m et ais preciosos. Por ordem r eal, na época, t odos
os braços disponíveis deveriam ser em pregados na ext ração do ouro, o que explica:
A) os baixos im post os cobr ados para a produção de produt os agrícolas.
B) os inúm eros t ipos de j azidas que foram exploradas em consequência da abundância do ouro.
C) o grande núm ero de ent radas e bandeiras vindas de t odo o país para Goiás.
D) a grande riqueza da cidade de Goiás ocasionada pela grande produção de ouro.
E) o pouco desenvolvim ent o da lavoura e da pecuária em Goiás.

1 5 7 ) SEMARH/ 2010 O est ado de Goiás é o m ais populoso da região cent ro- oest e, apresent ando as
seguint es peculiaridades:
I . Faz part e do grupo de est ados m aiores produt or es de m edicam ent os genéricos do país.
I I . Goiás era um a t erra t eoricam ent e pert encent e à capit ania de São Paulo.
I I I . Nele est á localizado o parque nacional das Em as.
I V. Em seu t errit ório encont ram - se dist ribuídos 256 m unicípios.
Analise as afirm at ivas, m arcando a alt ernat iva corret a.
A) I e I I apenas.
B) I , I I e I V apenas.
C) I , I I e I I I apenas.
D) I V apenas.
E) I I e I I I apenas.

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1 5 8 ) SEMARH/ 2010 Arede hidrográfica goiana divide- se em duas bacias:


A) a prim eira é form ada pelo rio São Francisco e seus afluent es, a segunda pelos afluent es do rio
Paranaíba.
B) a prim eira é form ada pelo rio Corum bá e a segunda pelo rio Paranaíba e seus afluent es.
C) um a delas é form ada pela bacia dos rios Paraguai e seus afluent es e a out r a pelos rios que cor-
rem para o rio das Mort es com pondo a sua bacia.
D) a bacia form ada pelos rios t ribut ários da bacia Am azônica e a bacia form ada pelos rios form ado-
res da bacia do Tocant ins.
E) um a delas e form ada pelos rios que deságuam no rio Paraná e a out ra pelos rios que correm
para desaguar no rio Tocant ins ou no Araguaia.

1 5 9 ) SEMARH/ 2010 Principal est ado da região Cent ro- Oest e, Goiás lim it a- se:
A) ao nort e com Mat o Gr osso; a lest e com a Bahia; ao sul com Mat o Grosso do Sul; a oest e com
Minas Gerais.
B) ao nort e com o est ado de Tocant ins; a lest e com a Bahia e Minas Gerais; ao sul com Mat o Gros-
so do Sul e Minas Gerais; a oest e com Mat o Grosso.
C) ao nort e com Mat o Gr osso; a lest e com Mat o Grosso do Sul; a oest e com a Bahia; ao sul com
Minas Gerais.
D) ao nort e com o est ado da Bahia, ao sul com Tocant ins; a lest e com Minas Gerais; a oest e com
Mat o Grosso do Sul.
E) ao nort e com Mat o Grosso; ao sul com Minas Gerais; a lest e com Mat o Grosso do Sul e Tocan-
t ins; a oest e com o est ado de Tocant ins.

1 6 0 ) Polícia Técnica / 2010 - A revolução agropecuária, que m odernizou Goiás, ainda est á incom -
plet a. Deixou pequenos e m édios produt ores fora do processo, r elegou cult uras dom ést icas t radi-
cionais e não at ingiu grande part e do t errit ório. Luís Est evam , professor de adm inist ração e eco-
nom ia na UCG. I nt ernet : < www.j ornalopcao.com .br> . Com relação às caract eríst icas gerais do
set or agrícola de Goiás, assinale a alt ernat iva corret a.
( A) O est ado de Goiás, por apresent ar clim a t ropical, caract erizado por duas est ações — inverno
seco e verão chuvoso — com m édias de t em perat uras elevadas por t odo o ano, não se m ost ra a-
propriado par a o cult ivo de produt os agr ícolas com o t rigo e uva, t ípicos de regiões t em per adas.
( B) Sant a Helena de Goiás dest aca- se com o um dos m unicípios de m aior produção de cana- de-
açúcar do est ado.
( C) Ocupando posição proem inent e no cenário agrícola est adual, o m unicípio de Uruana é respon-
sável pela quase t ot alidade da produção de girassol e soj a de Goiás.
( D) A produção agrícola do nort e goiano m ost ra- se m ais produt iva e m odernizada que a desenvol-
vida nas áreas do sul/ sudest e do est ado, m esm o est ando est as m ais próxim as de grandes cent ros
consum idores, com o São Paulo.
( E) Um a das consequências da m odernização agrícola vivida pelo est ado nas últ im as décadas, refe-
rida no t ext o, foi um a drást ica redução na concent ração fundiária.

1 6 1 ) Polícia Técnica / 2010 - Acordo para fábrica de t rat ores


O governador Alcides Rodrigues assinou ont em com o president e da Bielo- Rússia, Alexander Luka-
shenko, no Rio de Janeiro, prot ocolo de int enções para inst alar, em Goiás, um a unidade da m aior
m ont adora de t rat ores do m undo, a MTZ. Tam bém deve ser inst alada em t errit ório goiano um a
85 
fábrica de cam inhões pesados, ut ilizados em m ineração.
I n: O Popular, 23/ 3/ 2010, p. 12.
Com base no assunt o m encionado no t ext o acim a e em t em as correlat os, assinale a alt ernat iva
incorret a.
( A) Um aspect o econôm ico que une os int eresses de Goiás e da Bielo- Rússia é a possibilidade de
export ação de soj a para o país europeu.
( B) Os incent ivos fiscais oferecidos pelo governo de Goiás poderão facilit ar as negociações não só
com a Bielo- Rússia, m as t am bém ent re o est ado e out ros invest idores nacionais e est rangeiros.
( C) Para os bielo- russos, a parceria com o est ado de Goiás relaciona- se à possibilidade de incre-
m ent ar os negócios na Am érica Lat ina.
( D) Um produt o que o est ado de Goiás export a em grande quant idade e que poderá ser ofert ado à
Bielo- Rússia é o pot ássio, de larga ut ilização na m oderna agricult ura.
( E) Os laços com erciais de Goiás com a Bielo- Rússia t ornam - se im port ant es um a vez que podem
cont ribuir para facilit ar a ent rada de pr odut os goianos no lest e da Europa.

1 6 2 ) SES/ 2010 – Com r elação ao período da m ineração do século XVI I I no est ado de Goiás, é
corret o afirm ar que:

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A) a m ineração foi um fracasso, pois não conseguiu com pet ir com as j azidas auríferas do Rio de
Janeiro.
B) a m ineração foi m uit o lucrat iva durant e t odo o século XVI I I .
C) at é 1750 a m ineração foi lucrat iva, j á de 1751 a 1770 se t ornou arriscada e após 1770 ruinosa.
D) a m ineração não se desenvolveu devido à escassez de m ão de obra qualificada.
E) j agunços e coronéis ent ravaram a m ineração do est ado de Goiás.

1 6 3 ) SES/ 2010 – Marque a alt ernat iva corret a.


A) A const rução da cidade de Goiânia não t eve m uit o im pact o no crescim ent o de Goiás. Seu desen-
volvim ent o só se est abeleceu com a const rução de Brasília, em m eados da década de 60.
B) Podem os afirm ar que a const rução de Brasília não t eve t ant a im port ância, pois o est ado de Goi-
ás j á se desenvolvera com a const rução de Goiânia. Est e sim foi o grande m arco do cent ro- oest e
brasileiro.
C) O grande m arco do cent ro- oest e br asileiro foi a const rução de Brasília no final da década de 60,
t razendo desenvolvim ent o e progresso para o int erior do país.
D) O est ado de Goiás cresce rapidam ent e a part ir de 1940 com a const rução de Goiânia, a cam pa-
nha nacional da “ Marcha para o Oest e” , culm inando com a const rução de Brasília na década de 50,
im prim indo um progresso acelerado ao est ado.
E) As const ruções de Brasília e Goiânia foram im port ant es, por ém o est ado de Goiás j á t inha seu
progresso est abelecido desde o período da m ineração.

1 6 4 ) CAM. AP/ 2011 – Sobre o m unicípio de Aparecida de Goiânia, é incorret o afirm ar:
A) a proxim idade com a capit al do Est ado t em at r aído para o m unicípio im port ant es indúst rias que
est ão no Dist rit o Agro I ndust rial de Aparecida de Goiânia- DAI AG.
B) a veget ação predom inant e é o cerr ado.
C) o alt o grau de ocupação populacional faz com que o m unicípio t enha um a grande expr essão na
agricult ura ext ensiva.
D) seus recursos m inerais se lim it am à ext ração de cascalho, pedra e areia.

1 6 5 ) CAM.AP/ 2011 – Sobre o m unicípio de Aparecida de Goiânia, é incorret o afirm ar:


a) suas t erras são do t ipo sílico argilosa com pedreiras;
b) o clim a é t ropical sem i úm ido sendo quent e a m aior part e do ano;
c) o int ercâm bio com ercial, em m aior escala, é realizado com m unicípio de Goiânia e com out ros
est ados, t endo com o principal m eio de acesso a rodovia BR- 153;
d) a sua hidrografia é form ada pelo rio Meia Pont e e o João Leit e que banha o m unicípio em pe-
quena ext ensão.

1 6 6 ) CAM.AP/ 2011 – Após analisar os it ens abaixo escolha a alt ernat iva corret a sobr e o censo de
Goiás de 2010:
I . A população é de aproxim adam ent e 6.003.788 habit ant es;
I I . Houve regist ro da queda da m ort alidade infant il e o aum ent o da longevidade;
I I I . Houve regist ro da queda da fecundidade;
I V. Teve ganhos na área de educação, a população cont inua cada vez m ais alfabet izada.

I . Todos corret os;


86 
I I . Apenas I , I I I , I V corret os;
I I I . Apenas I , I I , I V corret os;
I V. Apenas I , I I corret os.

1 6 7 ) CAM.AP/ 2011 – Sobre Goiás, é incorret o afirm ar:


A) Na at ividade agrícola, o est ado dest aca- se na produção de arroz, algodão, feij ão, m ilho, soj a,
sorgo, t rigo, cana- de- açúcar, alho e de t om at e.
B) A agropecuária é a at ividade m ais explorada no est ado e um as das principais responsáveis pelo
rápido processo de agro- indust rialização que Goiás vem experim ent ando.
C) At ualm ent e, o est ado enfrent a um grande desafio: t ent ar conciliar a expansão da agroindúst ria
e da pecuária com a preservação do cerrado, considerada um a das regiões m ais ricas do planet a
em biodiversidade.
D) É o segundo est ado m ais populoso do Cent ro- Oest e brasileiro.

1 6 8 ) O t opônim o Goiás t em origem na denom inação de um a com unidade indígena do Planalt o


Cent ral Brasileiro e significa “ indivíduos iguais” ou pessoa da m esm a origem , pelo fat o de aqueles
índios:
A) habit arem a m esm a região.
B) não t erem cont at o com out ras nações indígenas.
C) se oporem aos port ugueses, no período colonial.

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D) se ident ificarem com o povos da m esm a cult ura.
E) não conhecerem povos difent es.

1 6 9 ) A prim eira form a de povoam ent o e ocupação perm anent e em Goiás que result ou na fundação
do Arraial da Barra e Sant ’anna foi:
A) a caça ao índio por bandeirant es no século XVI I .
B) a expansão das ferrovias no século XI X.
C) a ext ração veget al no século XVI I .
D) m igração de pecuarist as gaúchos no século XVI I .
E) m ineração do ouro no século XVI I I .

1 7 0 ) Ação que t eve com o obj et ivo dinam izar o desenvolvim ent o da part e nort e do est ado de Goi-
ás, a fim de reduzir suas carências sociais, aum ent ar o povoam ent o e m inim izar os conflit os fundi-
ários:
A) em 1988, o Est ado de Goiás foi dividido para a form ação do Est ado de Tocant ins.
B) em 1889, a República recém - proclam ada criou o Est ado de Goiás.
C) em 1744 foi criada a Capit ania Geral de Goiás.
D) foi reconhecida de Goiás para realizar a reform a agrária.
E) em 1988, o Est ado de Goiás foi separado do de Tocant ins.

1 7 1 ) O est ado de Goiás, no Planalt o Cent ral brasileiro, int egra a Região Cent ro- Oest e e se caract e-
riza por:
A) um t errit ório de pouco relevo alt o.
B) t em perat uras alt as no Sul e no Sudest e e m ais baixas no Nort e e no Nordest e.
C) relevo variado, m ais alt o na Chapada dos Veadeiros( 1.784 m ) , m ais baixo no Oest e do Est ado.
D) paisagem uniform e, de t opografia regular.
E) relevo uniform e, plano, com plet am ent e const it uído pela planícies do cerrados.

1 7 2 ) Professor/ UFG – Dent re t odas as bacias hidrográficas exist ent es em Goiás, a do rio Paranaí-
ba, no sul do est ado, é a que apresent a o m aior núm ero de grandes lagos de represas, que m odifi-
caram significat ivam ent e as paisagens da região. A origem desses repr esam ent os est á associada,
prim ordialm ent e, à
a) capt ação de água para abast ecim ent o das indúst rias, o que cont ornou o problem a de escassez
de chuvas na região.
b) im plant ação do t urism o, que prom oveu a criação dos lagos para o uso de balneários e inst âncias
de pesca am adora.
c) form ação de espelhos d’água, o que perm it iu regular os índices de t em per at ura na região, crian-
do um am bient e m ais am eno.
d) inst alação de usinas hidrelét ricas, que aproveit aram as caract eríst icas propícias do relevo, com
fort e gradient e do curso do rio.

1 7 3 ) Professor/ UFG – Em Goiás, a t écnica do planej am ent o est at al seguiu as influências das polít i-
cas econôm icas nacionais. Com o governo responsável pela prim eira experiência de planej am ent o
na escala est at al sist em at izada no t errit ório goiano, pode- se cit ar
87 
a) Pedro Ludovico Teixeira.
b) Mauro Borges Teixeira.
c) I rapuan Cost a Júnior.
d) I ris Rezende Machado.

1 7 4 ) PC/ 2010 – Leia o quadro a seguir.

An o: 1753 2005
Pr odu çã o a n u a l( k g) 3.060 9.449
Pa la cin , L; M or a e s, M . A. H ist or ia de Goiá s.

Os dados do quadro perm it em com parar a produção aurífera goiana do século XVI I I e a produção
cont em porânea. Nesse sent ido, é I NCORRETO afirm ar:
a) O peso proporcional da produção aurífera do ano de 2005 na arrecadação t ribut ária t ot al de
Goiás é t rês vezes m aior do que o da produção aur ífera do ano de 1753.
b) A disparidade ent re a pr odução aurífera de 2005 e a de 1753 precisa ser r elat ivizada, pois a
evasão fiscal do m inério era m uit o m aior do que no século XVI I I do que no século XI X.

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c) A m aior produção aurífera de 2005 pode ser explicada pela ut ilização de recursos t ecnológicos
que perm it em a exploração de j azidas profundas, enquant o, em 1753, ex plorava basicam ent e o
cham ado ouro de aluvião.
d) Apesar da produção m enor, o ouro goiano possuía um peso m aior na econom ia port uguesa, no
século XVI I I , do que possui at ualm ent e na econom ia brasileira, em virt ude da polít ica m ercant ilist a
de acum ulação de capit ais ( ouro e prat a) , naquela época.

1 7 5 ) PC/ 2010 – Nas eleições m unicipais de 2008, o Superior Tribunal Eleit oral proibiu que os elei-
t ores port assem celulares nas cabines de vot ação a fim de evit ar que t ais aparelhos, por m eio de
film agem ou fot ografia, servissem de inst rum ent o de coação sobre a liberdade de escolha do elei-
t or. Na hist ória de Goiás, a privacidade do vot o não era garant ida pelo Est ado em qual sit uação?
a) Durant e o período escravist a, quando os escravos eram obrigados a vot ar sob orient ação polí-
t ica de seus senhores.
b) Durant e a República Velha, quando o vot o descobert o servia para perpet uação do poder dos
grupos oligárquicos.
c) Durant e o Est ado Novo, quando a privacidade do v ot o foi cerceada pelo int ervent or Pedr o Lu-
dovico.
d) Durant e a Dit adura Milit ar, quando os m ilit ares im pediram a livre expressão dos eleit ores.

1 7 6 ) PC/ 2010 – A hist oriografia goiana considera que na década de 1970 houve um a m oderniza-
ção das at ividades agrícolas em Goiás. Com o decorrência dessa m odernização, const at a- se um a
crescent e m ecanização e ut ilização de insum os agrícolas, significando a expansão e consolidação
do capit alism o no m eio rural. É CORRETO ident ificar com o consequência desse processo:
a) O desenvolvim ent o do populism o nos anos 70 com o form a de conciliação de int eresses con-
t radit órios no quadro polít ico e econôm ico de Goiás.
b) A im plant ação de um program a de reform a agrária, com o a Colônia Agrícola de Cer es, para
at ender aos t rabalhadores im igrant es.
c) Modificação na est rut ura fundiária de Goiás, com consolidação da pequena propriedade rural,
no est ado.
d) O aum ent o da repressão aut orit ária por part e do Est ado aos m ovim ent os sociais que lut avam
por t erra.

1 7 7 ) PC/ 2010 – A hist ória polít ica do Brasil, nas décadas de 1950 e 1960, foi m arcada pelo em ba-
t e vigoroso ent re o PSD ( Part ido Social Dem ocrat a) e a UDN ( União Dem ocrát ica Nacional) . Em
Goiás, o PSD venceu quase t odas eleições, sendo que a única vit ória da UDN na disput a pelo exe-
cut ivo est adual foi a vit ória de
a) Ot ávio Lage de Siqueira sobre José Peixot o da Siveira, nas eleições de 1965.
b) Pedro Ludovico Teixeira sobre Alt am iro de Moura Pacheco, nas eleições de 1950.
c) Mauro Borges Teixeira sobre José ( Juca) Ludovico de Alm eida, eleições de 1960.
d) Jerônim o Coim bra Bueno sobre José ( Juca) Ludovico de Alm eida, nas eleições de 1947.

1 7 8 ) PC/ 2008 – A Revolução de 1930 pode ser analisada pela visão m odernizadora que apresen-
t ava, em t erm os da Adm inist ração Pública no Brasil, crít icas ao poder oligárquico, at é ent ão vigen-
t e. Em Goiás, a revolução t eve seus represent ant es, que assum iram o com ando do Est ado em no-
88 
m e de t al m odernização. Desde ent ão, vários acont ecim ent os prom overam m udanças na adm inis-
t ração polít ica de Goiás, de 1930 at é os dias at uais. Pode- se assim ident ificar, respect ivam ent e, os
seguint es gr upos polít icos, no com ando do governo do Est ado nesse período:
a) m ilit arism o, ludoviquism o, m arconism o e irism o.
b) m ilit arism o, ludoviquism o, irism o e m arconism o.
c) ludoviquism o, m ilit arism o, irism o e m arconism o.
d) ludoviquism o, irism o, m ilit arism o e m arconism o.

1 7 9 ) UEG Sobre a hidrografia goiana, é I NCORRETO afirm ar:


a) O rio Araguaia t em suas nascent es no Parque Nacional das Em as ( Mineiros) e cort a o est ado de
Goiás no sent ido sul- nort e, desaguando no rio Tocant ins, no Bico do Papagaio.
b) O rio Paranaíba, localizado na front eira sul do est ado de Goiás, t em papel de dest aque no t rans-
port e hidroviário, a part ir da ligação com a hidrovia Tiet ê- Paraná.
c) A usina de Corum bá 4, recent em ent e inaugurada, foi const ruída com o propósit o de garant ir o
abast ecim ent o de energia elét rica para as cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia.
d) O rio Meia Pont e cort a a região m ais povoada do t errit ório goiano.

1 8 0 ) AMT/ UFG/ 2009 – Fundada em 1727, a Cidade de Goiás, ant iga Vila Boa, foi capit al de Goiás
at é 1933. Durant e os pr im eiros anos da década de 1930, o debat e sobre a necessidade de se
t ransferir a capit al para out ro local não ocorreu sem t ensões, especialm ent e ent re os grupos polít i-
cos. Dent re os m ot ivos que levaram à m udança da capit al para região de Cam pinas, dest aca- se a

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a) opção por um a localização m ais est rat égica, próxim a à ferrovia e no cent ro da zona m ais prós-
pera e habit ada do est ado, além da boa t opografia.
b) escolha de um a área m ais m ont anhosa que a do sít io urbano da Cidade de Goiás, o que favore-
ceria o am bient e urbano em t erm os clim át icos.
c) escolha de um a área com m enor densidade hidrográfica, j á que a ant iga capit al apresent av a
problem as com enchent es.
d) opção por um a localização m ais ao nort e, par a favorecer as relações com a ent ão capit al do
país, Salvador, na Bahia.

1 8 1 ) CN Proc. Jurídico/ 2012 – A com posição da econom ia do Est ado de Goiás baseia- se na produ-
ção agrícola e na pecuária, no com ércio e nas indúst rias. Nas agricult ura dest aca- se a produção
de:
a) arroz, algodão, feij ão, m ilho, soj a, sorgo, t rigo, m ineração, cana- de- açúcar e t om at e.
b) am iant o, arroz, café, algodão, feij ão, m ilho, soj a, sorgo, t rigo, cana- de- açúcar e t om at e.
c) arroz, café, algodão, feij ão, m ilho, soj a, sorgo, t rigo, confecção e t om at e.
d) arroz, café, algodão, m ilho, soj a, sorgo, t rigo, cana- de- açúcar e t om at e.

1 8 2 ) CN Proc. Jurídico/ 2012 – Não é considerado pont os t uríst icos e cult ural de Caldas Novas:
a) Serra de Pirapit inga.
b) Serra de Caldas.
c) Parque Est adual da Serra de Caldas.
d) Paróquia de Nossa Senhora das Dores.

1 8 3 ) CN Proc. Jurídico/ 2012 – Após analisar os it ens sobre o est ado de Goiás, m arque a alt ernat i-
va corret a:
I – t em enfrent ado, por cont a do desenvolvim ent o da agropecuár ia, os prej uízos am bient ais resul-
t ant es da dest ruição de m at as e reservas perm anent es, ut ilizadas para as plant ações e criação de
aves.
I I – o desm at am ent o do cerrado, região rica em biodiversidade, para agricult ura, provoca grandes
erosões, que chegam a at ingir o lençol freát ico.
I I I – as praias que sur gem em decorr ência da queda do nível das águas do Rio Araguaia, no perío-
do de est iagem , se t ransform am num a das principais at rações t uríst icas do Est ado.
a) apenas I e I I est ão corret os.
b) apenas I e I I I est ão cor ret os.
c) apenas I I e I I I est ão corret os.
d) t odos est ão corret os.

1 8 4 ) CN Proc. Jurídico/ 2012 – Marque a alt ernat iva incorret a em relação ao que pert ence ao Est a-
do de Goiás:
a) Parque Nacional das Em as recebe inúm eras visit ant es, at raídos pela beleza e diversidade da
fauna e da flora.
b) Dist rit o Espeleológico de São Dom ingos, onde est ão os m aiores conj unt os de cavernas da Am é-
rica do Sul.
89 
c) Goiás Velho é ant iga capit al goiana, e bonit a pela arquit et ura Barroca de sobrados e igr ej as.
d) Parque Nacional da Chapada da Diam ant ina, com cânions, salt os e cachoeiras.

1 8 5 ) CN Proc. Jurídico/ 2012 – Após analisar os it ens, escolha a alt ernat iva corret a em relação ao
Est ado de Goiás:
I – possui clim a predom inant e t ropical sem i- úm ido, suas caract eríst icas se apresent am em duas
est ações dist int as, um a de seca e out ra chuvosa.
I I – possui a m aior concent ração populacional do Cent ro- Oest e.
I I I – a veget ação que car act eriza o est ado é o cerrado.
I V – possui um im enso pot encial hídrico, exist e um a im ensa quant idade de córregos e rios.
V – é banhado por t rês im port ant es bacias hidrográficas, são elas: Bacia do Parnaíba, Bacia Ara-
guaia- Tocant ins e Bacia do São Francisco.
a) t odos corr et os
b) apenas I , I I , I I I e I V est ão corret os.
c) apenas I I , I I I e I V est ão corret os.
d) apenas I , I I I e V est ão corret os.

1 8 6 ) Ag. Seg./ UEG/ 2012 – Pelo exam e dos séculos XVI e XVI I , é possível ident ificar a t endência
do processo de ocupação do t errit ório brasileiro. Essa t endência é CORRETAMENTE descrit a com o:
a) Ocupação do int erior do t errit ório, derivada da alt a lucrat ividade da at ividade m inerat ória de-
senvolvida nas regiões de MG, MT e GO.

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b) Ocupação lit orânea, em virt ude da posição est rat égica dos por t os brasileiros para realizar a liga-
ção ent re Europa e Orient e.
c) Ocupação do int erior do t errit ório, causada pelo int eresse da Coroa port uguesa em colonizar a
região e expandir seus dom ínios.
d) Ocupação lit orânea, influenciada pelo est abelecim ent o da econom ia açucareira, principalm ent e
na região Nordest e.

1 8 7 ) Ag. Seg/ UEG/ 2012 – A localização lat it udinal de Goiás confere ao est ado caract eríst icas de
t em perat ura e um idade com pat íveis com o clim a:
a) Tropical
b) t em per ado
c) Equat orial
d) Subt ropical

1 8 8 ) Ag. Seg./ UEG/ 2012 – A m odernização da econom ia rural, a part ir da década de 1980 t rouxe
um a série de consequências para a sociedade goiana, com o, por exem plo:
a) A desvalorização m onet ária da t erra com o result ado da aplicação de t écnicas agrícolas m oder-
nas.
b) A produção em grande escala visando at ender às dem andas colocadas pelo m ercado ext erior.
c) A form ação de ext ensas áreas com predom ínio de m inifúndios em decorrência da concent ração
fundiária.
d) O aum ent o do núm ero de em pregos no cam po, especialm ent e em at ividades m enos qualifica-
das.

1 8 9 ) Ag. Seg./ UEG/ 2012 – A produção agroindust rial goiana exige um sist em a de redes de t rans-
port e e com unicação para int egrar as diversas regiões produt oras aos m ercados consum idores.
Dent re os eixos de t ransport es m ais im port ant es do est ado de Goiás, é CORRETO cit ar:
a) A Hidrovia Paranaíba- Tiet ê- Par aná, por onde é escoada part e significat iva da produção de grãos
do sudoest e do est ado.
b) A BR- 153, que cort a o est ado no sent ido Lest e- Oest e, por onde é escoada a produção de m iné-
rios.
c) A ferrovia Nort e- Sul, responsável pelo t ransport e da produção agrícola da região nort e do est ado
at é o port o de Paranaguá, no Paraná.
d) A BR- 070 por onde é t r ansport ada a produção de grãos da região sudoest e de Goiás.

1 9 0 ) Ag. Seg./ UEG/ 2012


Capit al de Goiás foi eleit a
Desde o berço em que um dia nasceu
Pela gent e goiana foi feit a
Com um povo adot ado cr esceu.
O t recho do poem a acim a faz referência ao int enso processo de crescim ent o dem ográfico ocorrido
em
90 Goiás com a m udança da capit al e a inauguração de Goiânia. Out ro fat or que fom ent ou o cres-
cim ent o dem ográfico de Goiás no século XX foi a:
a) descobert a de ouro por Bart olom eu Bueno da Silva.
b) fundação do Dist rit o Agroindust rial de Anápolis( DAI A) .
c) const rução de Brasília.
d) Revolução de 1930, com andada por Pedro Ludovico.

1 9 1 ) Ag. Seg/ UEG/ 2012 – O período ent re o final da dit adura de G. Vargas( 1945) e o início da
dit adura m ilit ar( 1964) é m açado por fort e inst abilidade sociopolít ica. São acont ecim ent os relacio-
nados a esse período, em Goiás:
a) “ Marcha da Fam ília com Deus pela Liberdade” , ocorrida em Goiânia em abril de 1964.
b) O “ Querem ism o” , m ovim ent o reivindicat ório da perm anência do governo de Mauro Borges no
poder.
c) A passagem da Coluna Prest es por Goiás, em sua fuga para Bolívia.
d) A revolt a cam ponesa de Trom bas e Form oso, na década de 1950.

1 9 2 ) Ag. Prisional/ Saúde/ 2012 – Analisando a relação polít ico- adm inist rat iva ent re o poder cent ral
im perial e as diferent es províncias brasileiras durant e o im pério. Em Goiás, a relação ent re o poder
cent ral e o local foi denom inada de “ oficialism o polít ico” , indicando um a sit uação em que a adm i-
nist ração da província era
a) exercida por m eio de eleições indiret as, nas quais a Assem bleia Provincial elegia o president e de
província.
b) cont rolada diret am ent e pelos represent ant es das oligarquias regionais form adas pelos grandes
propriet ários de t erras pecuarist as.

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c) out orgada aos oficiais m ilit ares da guarda nacional que cont rolavam a adm inist ração provincial
por m eio do Conselho de Est ado.
d) cent ralizada pelo Est ado I m perial, que escolhia com o president es de província polít icos desvin-
culados dos int eresses regionais.

1 9 3 ) Ag. Prisional/ Saúde/ 2012 – A vit ória dos Aliados na Segunda Grande Guerra fez cr escer no
Brasil as m anifest ações pela dem ocrat ização do país. Pressionado pela oposição, Vargas inicia a
t ransição dem ocrát ica, perm it indo a reorganização dos part idos polít icos e convocando eleições.
ASSI S, Wilson Rocha. Est udos de hist ória de Goiás. Goiânia: Vieira, 2005. P. 118.
Ent re 1930 e 1945, Goiás foi governado por Pedro Ludovico Teixeira. Com a queda do Est ado Novo
varguist a, Pedro Ludovico deixa o poder e, em 1947, são realizadas eleições para a escolha do
represent ant e do execut ivo est adual. Nest as eleições, foi eleit o
a) Mauro Borges Teixeira, m ant endo o poder nas m ãos da “ fam ília Ludovico” .
b) José Ludovico de Alm eida, que venceu as eleições graças ao apoio do PSD.
c) Pedro Ludovico Teixeira, que ret ornou o poder por m eio do vot o dem ocrát ico.
d) Jerônim o Coim bra Bueno, represent ant e da UDN, que venceu as forças ludoviquist as.

1 9 4 ) UEG/ 2012 – No século XVI I I , um dos inst rum ent os ut ilizados para a ext ração de ouro em
Goiás foi a bat eia: um prat o na form a de cone, com o qual os m ineradores execut avam um m ovi-
m ent o circular, separando o solo provenient e do leit o dos rios e o ouro. A ut ilização desse inst ru-
m ent o na at ividade m ineradora
( A) dem onst r ava o int eresse pelo desenvolvim ent o t écnico da m ineração, com inserção de m eca-
nism os de ret ardam ent o do processo de decant ação.
( B) dem andava m ão de obra especializada, capaz de est abelecer crit érios de cont rast e ent re t rans-
lucidez aurífera e opacidade da bat eia.
( C) isent ava a obrigat oriedade régia da fundição do ouro, ao facilit ar a ext ração do m inério, quan-
do expost o ao sol, por m eio da refração.
( D) dispensava a ut ilização de out ros inst rum ent os de t rabalho, t endo em vist a a eficiência do pro-
cesso de decant ação aplicado ao sist em a de ext ração.
( E) t ornava o t rabalho nas m inas desgast ant e, pois havia a exigência const ant e em produzir um
processo de cent rifugação na bat eia.

1 9 5 ) UEG/ 2012 - Leia os fragm ent os de t ext os apr esent ados a seguir.
[ …] espreguiçando- se às m argens do rio Verm elho, m as curt indo um a verdadeira sêde de Tânt alo,
vist o com o a água viscosa dêst e ribeir o, despej o e lavadouro da população, não é e nem pode ser
convenient em ent e dist ribuída às casas, porque a fornecida pelo único chafariz exist ent e e parcas
font es, carece das condições de abundância e pot abilidade; desprovida de bons sist em as de esgo-
t os, capaz de evit ar o uso prej udicialíssim o das lat rinas [ …] a decadent e Vila Boa, hospeda em seu
91 
seio poderosos agent es de dest ruição, que há de em breve, t ransform á- la em vast a necrópole [ …] .
LI MA, A. Correia. Goiânia, a nova capit al de Goiaz. Resum o de um est udo. [ s.d.] . p. 91. I n: CHAUL,
Nasr F. A const rução de Goiânia e a t ransferência da capit al. Goiânia: Cegraf, 1988. p. 66.
De 1890 at é 1914, Goiaz não chegou a const ruir, em m édia, um a casa por ano. E de 1914 a 1932,
apesar do advent o do aut om óvel e da lent a m as regist rável m elhoria operada na sit uação econôm i-
ca do Est ado por influência da Grande Guerra, a m édia de const ruções na cidade de Goiaz não
passou de um a e m eia casas por ano [ …] Bast a acrescent ar que at é na população t em havido de-
créscim o sensível. Em 1890, a população da cidade de Goiaz at ingiu 10 m il alm as. Em 1932 [ …] , a
sede dest e m unicípio t inha apenas 8. 256 habit ant es. Relat ório de Pedro Ludovico Teixeira ( 1930-
1933) p. 11- 22. I n: CHAUL, Nasr F. Cam inhos de Goiás: da const rução da decadência aos lim it es
da m odernidade. 2. ed. Goiânia: Edit ora da UFG, 2001. p. 211.
Considerando- se o cont ext o e a época, o que esses relat órios t êm em com um é o fat o de visarem
( A) subsidiar polít icas de planej am ent o urbano e r egional com o propósit o de int egrar o est ado de
Goiás ao t errit ório nacional.
( B) dest acar o isolam ent o geográfico de m odo a sensibilizar o governo feder al a est ender a m alha
viária at é o int erior do país.
( C) inform ar sobre a baixa densidade dem ográfica do est ado com o obj et ivo de subsidiar com in-
form ações o censo dem ográfico nacional.
( D) ressalt ar a incipient e urbanização de Goiás com o obj et ivo de j ust ificar a necessidade de indus-
t rialização do est ado.

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( E) enfat izar a sit uação de decadência com vist as a j ust ificar a necessidade da t ransferência da
capit al no est ado de Goiás.

1 9 6 ) UEG/ 2012 - Leia os docum ent os apresent ados a seguir.


Senhores, só depois de reconhecida a ut ilidade que pode result ar da criação de novas aulas, é que
deferirei favoravelm ent e os pedidos, pois est ou cert o de que essa m edida é de int eresse do profes-
sor e não dos alunos. [ …] Sim , t odos nós sabem os que por via de regra, os pais t iram os filhos das
aulas apenas eles leem , escrevem algum a coisa, e fazem prat icam ent e as quat ro operações princi-
pais da ar it m ét ica. Relat ório da província de Goiás. 1842. p. 5. Disponível em :
< ht t p: / / brazil.crl.edu/ bsd/ bsd/ 290/ 000005.ht m l> . Acesso em : 7 m ar. 2011. [ Adapt ado] . Não é
t ot alm ent e desanim ador o progresso, ainda que lent o, dos alunos do Liceu: o que se observa, po-
rém , é a falt a de gost o e a aplicação aos est udos que ainda não est á bem desenvolvida ent re os
m oços, que parecem não com preender sua necessidade para qualquer est ado ou profissão que
para o fut uro t erão de abraçar. Relat ório da província de Goiás. 1874. Disponível em :
< ht t p: / / brazil. crl.edu/ bsd/ bsd/ 324/ 000058.ht m l> . Acesso em : 7 m ar. 2011. [ Adapt ado] . Com pa-
rando- se os docum ent os, conclui- se que a relação ent re educação e sociedade, em Goiás, no sécu-
lo XI X, foi m arcada por um a perm anência, associada
( A) ao quest ionam ent o dos valores t radicionais pelo sist em a escolar im plant ado.
( B) ao pessim ism o da com unidade quant o à im port ância da inst rução pública para a vida cot idiana.
( C) a um proj et o de universalização da inst rução pública sob a responsabilidade do Est ado.
( D) às reivindicações, por part e dos set ores organizados, pela expansão da inst rução.
( E) à difusão da inst rução pública com o m ecanism o form ador da elit e provincial.

1 9 7 ) UEG/ 2012 - No est ado de Goiás, bem com o em out ros est ados brasileiros, o ano de 2010 foi
m arcado por alt o índice de queim adas. Elas ocorreram não apenas em áreas part iculares, m as
t am bém em áreas públicas de pr eserv ação am bient al com o, por exem plo, no Parque Est adual das
Em as, Parque Est adual da Serra dos Pirineus, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e Parque
Ecológico Alt am iro de Moura Pacheco. Um a consequência socioam bient al, a curt o prazo, desse t ipo
de im pact o é
( A) a dest ruição da cam ada de ozônio, com aum ent o da incidência de raios ult raviolet a e de câncer
de pele.
( B) a redução da um idade relat iva do ar, elevando a incidência de doenças das vias respirat órias.
( C) o cont role de espécies veget ais invasoras de past agens, reduzindo gast os no m anej o agrope-
cuário.
( D) o acúm ulo de m at éria orgânica no solo, m elhorando sua fert ilidade.
(92 
E) a t ransferência de água subt errânea para alim ent ar rios t em porários, aum ent ando a fauna a-
quát ica local.

1 9 8 ) UEG/ 2012 - A doença de Chagas era um a das m olést ias que assolava o Brasil do século XVI I I
e, em especial, a Capit ania de Goiás. No decorr er da colonização dessa região, essa doença, consi-
derada endêm ica, t ornou- se um a am eaça para a vida hum ana, vist o que
( A) a ocupação do sert ão provocou a m odificação do hábit at nat ural do inset o t ransm issor, direcio-
nando- o para o am bient e dom iciliar.
( B) a desnut rição, com um à população goiana, provocava alt os índices de cont am inação e, conse-
quent em ent e, de m ort alidade.
( C) a precariedade das condições de t rabalho, nos locais de ext ração do ouro, e o esgot am ent o
físico im possibilit avam a erradicação da doença.
( D) a lent idão do ciclo reprodut ivo do inset o im pedia a realização de um diagnóst ico rápido, dificul-
t ando a adoção de t rat am ent os t erapêut icos.
( E) o desabast ecim ent o, com um às regiões de m ineração, associado aos longos períodos de est ia-
gem , int ensificava os riscos de infecção.

1 9 9 ) UFG/ 2012 - Para com preender a ocupação do Cerrado, a part ir da década de 1970, é neces-
sário analisar os m eios físicos, as variáveis socioeconôm icas e as m udanças cult urais. No que diz
respeit o à cult ura, o processo de ocupação ocasionou
( A) alt eração do m odo de vida das populações t radicionais pela m odernização do t errit ório.

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( B) ext inção dos saber es dos cam poneses por causa do aum ent o da ofert a de conhecim ent os esco-
lares.
( C) segregação dos povos indígenas nos espaços ur banos.
( D) valorização dos sím bolos locais em razão da influência da m ídia.
( E) alt eração da ident idade cam ponesa em razão da frágil organização polít ica desses produt ores.

2 0 0 ) UFG/ 2012 – Leia o t ext o a seguir.


[ …] se m e represent ou que, pelas not ícias que t inham adquirido com as ent radas que haviam feit o
pelos sert ões dessa Am érica, se lhes fazia cert o haver neles m inas de ouro e prat a, e pedras pre-
ciosas, cuj o descobrim ent o senão havia int ent ado pela dist ância em que ficaram as t ais t erras,
aspereza dos cam inhos, e povoações de índios bárbaros que nelas se achavam aldeados; [ …] e
porque dest e descobrim ent o de m inas podiam result ar grandes int eresses à m inha fazenda, se
ofereciam a m e irem fazer esse serviço t ão part icular, à sua cust a, não só conquist ando com guer-
ra aos gent ios bárbaros que se lhes opuserem m as t am bém pr ocurando descobrir os haveres que
nas dit as t erras esperavam achar, [ …] e que fazendo o serviço que se ofer eciam esperavam ser-
lhes rem unerado com as honras e prêm ios. RESPOSTA DE D. JOÃO V ao pedido de licença dos
bandeirant es, 14 de fever eiro de 1721. I n: PALACÍ N, Luís; GARCI A, Ledonias; AMADO, Janaí- na.
Hist ória de Goiás em docum ent os. Goiânia: Edit ora da UFG, 1995. p. 22. ( Adapt ado) . O docum ent o
rem et e às relações ent re o Rei e os súdit os, no período colonial no Brasil, est abelecendo que
( A) a exploração aurífera seria feit a com base nos invest im ent os da Coroa nas expedições.
( B) os gent ios seriam prot egidos por m eio da proibição de sua escravização.
( C) o conhecim ent o da fauna e da flora do sert ão ser ia priorit ário para os int eresses da Cor oa.
( D) a recom pensa dos bandeirant es est aria assegurada em caso de sucesso da expedição.
( E) as expedições em áreas dist ant es e infest adas de gent ios seriam excluídas do pat rocínio real.
GABARI TO
01 – D
02 – E
03 – C
04 – B
05 – E
06 – C
07 – D
08 – C
09 – A
10 – A
11 – B
12 – C
13 – C
14 – B
15 – E
16 – D
17 – D
18 – B
19 – A
20 – B
21 – C
22 – V V V F
23 – C E C E
24 – C E C E
25 – E C C E
26 – B
27 – B
28 – C
29 – A
30 – B
31 – C
32 – B
33 – B
34 – C
35 – C C E C C C
36 – D
37 – A

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38 – E
39 – B
40 – A
41 – C
42 – B
43 – A
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45 – B
46 – D
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48 – A
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50 – A
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79 – V V F F
80 – D
81 – D
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85 – C
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89 – D
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92 – D
93 – A
94 – D
95 – C
96 – E C C C C C
97 – C C E E E C C E E
98 – E E E C C E C C
99 – E E E C E E E
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101 – C E E C C C
102 – E E E C E E E
103 – E C E C C
104 – C C C E C C C
105 – C

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106 – ECCCECCC
107 – B
108 – CECEEC
109 – CCEEECCCCEEEEEECCECCCCCCE
110 – D
111 – ECCCC
112 – E
113 – CCCCCCCE
114 – D
115 – CCEC
116 – C
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171 – C
172 – D
173 – B

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174 – A
175 – B
176 – D
177 – A
178 – C
179 – C
180 – A
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182 – A
183 – C
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195 – E
196 – B
197 – B
198 – A
199 – A
200 – D
BI BLI OGRAFI A
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GALDI NO, Luiz. Conj uração Mineira. 1 a ed. Coleção por dent ro da hist ória. Saraiva, 2004.
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BUENO, Eduardo. Brasil: Terra à Vist a! . 1 a ed. L&PM Pocket , 2003.
LOPEZ, Luiz Robert o. A Avent ura dos Descobrim ent os. 1 a ed. Novo Século, 1999.
MENEZES, Valdem es. A invasão de Brasil. 3 a ed. Kelps, 1996.
SANADA, Yuri. Hist órias e Lendas do Descobrim ent os. 2 a ed. Ediouro, 1999.
PALACÍ N, Luís; MORAES, Maria August a de Sant ’anna. Hist ória de Goiás. 6 a ed. UFG, 2001.  

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