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História do Estado do
Paraná
Obra
Autores
ISBN: 978-65-5451-281-7
Edição: Janeiro/2024
CICLO DO TROPEIRISMO...................................................................................................................... 8
AVANÇOS NO AGRONEGÓCIO..........................................................................................................................12
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA........................................................................................................13
Os povos indígenas que ocupam o território do Brasil, de um modo geral, podem ser clas-
sificados em quatro grupos linguísticos: Tupi, Macro-jê, Aruak e Karib.
Atenção: apesar do violento extermínio de grupos originários do Brasil, muitas popula-
ções indígenas ainda permanecem e resistem. O reconhecimento de sua existência é passo
fundamental para que estes consigam ocupar seus lugares de direito e sobreviver à violência
e aos constantes ataques dos quais são alvo.
O mapa abaixo apresenta a distribuição das populações originárias brasileiras à época da
colonização.
Tupi-Guarani
Jê
Aruak
karib
Pano
Tukano
1 BEZERRA, J. Índios Brasileiros. Toda Matéria, s.d. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/indios-brasileiros/. Acesso em 16 Jan. 2023. 5
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brancos no século XVII, no momento em que os colonizadores, interessados em escravos
indígenas, passaram a atacá-los;
z Karib: ocupavam a região do baixo Amazonas e parte do Amapá e Roraima, sendo as tribos
mais conhecidas os Atroari e Uaimiri. Dentre seus rituais, destacavam-se as práticas de antro-
pofagia. Entraram em contato com os brancos no século XVII, com os aldeamentos religiosos e
as fortificações militares;
z Aruak: localizavam-se na Amazônia e na ilha do Marajó. Destacaram-se pelos trabalhos
em cerâmica. Suas principais tribos são: Aruá, Pareci, Cunibó, Guaná e Terena.
A partir do século XVI, os primeiros europeus começaram a ter contato com o território
do Paraná, enquanto navegavam pelo litoral da região. Esses primeiros contatos ocorreram
principalmente com os povos indígenas Guarani, e acredita-se que tenham sido estabelecidas
relações amistosas nesse período inicial.
No início, a presença europeia no Paraná ocorria ao longo da costa; era ponto de parada das
esquadras para abastecer os navios com recursos essenciais, como água, madeira e alimentos.
Nessas paradas, os europeus obtiveram informações valiosas sobre as riquezas naturais da
6 região, como ouro e prata, despertando o interesse pela exploração e conquista do território.
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A partir dessas informações, deu-se início ao processo de ocupação e exploração do Para-
ná. Primeiramente, pelos espanhóis, liderados por Aleixo Garcia, na década de 1520. Essa
expedição durou aproximadamente três anos e adentrou o estado do Paraná, passando pelo
Paraguai e Bolívia até alcançar o império Inca. Porém, na volta, não foi tão positivo para Alei-
xo Garcia, que foi morto pelos guaranis.
Durante o período colonial do Paraná, diversas expedições foram realizadas no estado,
porém, inicialmente, ocorreram duas outras grandes expedições que merecem destaque:
Pêro Lobo empreendeu uma expedição seguindo o mesmo percurso de Aleixo Garcia,
famoso explorador da época. Ele liderou um grupo numeroso de indígenas. No entanto,
assim como Aleixo Garcia, Pêro Lobo encontrou seu trágico destino. Nas proximidades da foz
do Rio Iguaçu, ele e seu grupo foram mortos pelos guaranis;
Com a criação da capital do Paraguai, Nossa Senhora de Assunção, Dom Alvar Nuñez Cabe-
za de Vaca foi designado para assumir o comando da província. Ele desembarcou na ilha de
Santa Catarina e seguiu em direção a Assunção.
Durante sua expedição, ele foi acompanhado pelos guaranis. O que torna a expedição de
Nuñez importante é o fato de que ele registrou suas observações em um documento, no qual
descreve os povos indígenas que habitavam a região. Esse relato documenta que, nessa épo-
ca, praticamente todo o território do Paraná já era habitado pelos indígenas. Além disso, ele
também descreve a organização política e social dos povos indígenas, fornecendo informa-
ções valiosas sobre suas estruturas sociais.
No século XVII, os portugueses adentraram a região que hoje pertence ao estado do Paraná
em busca de indígenas para escravizá-los, com o intuito de levá-los para as fazendas paulis-
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Essa época histórica é marcada pelo conflito entre portugueses e espanhóis pelo controle
da região do Paraná e pela busca pelos recursos naturais e pela mão de obra indígena.
As primeiras décadas do século XVII foram marcadas por intensas ações dos europeus na
região do Guairá, localizada no território que hoje pertence ao estado do Paraná.
Nesse período, houve um choque entre os indígenas guaranis e os encomendeiros espa-
nhóis, que tinham o direito de cobrar tributos na forma de trabalho dos indígenas, obrigan-
do-os a trabalhar na coleta de erva-mate.
Na região, a presença dos jesuítas foi marcante; eles buscavam impor a cultura coloniza-
dora aos indígenas — além de catequizá-los. No território que hoje se localiza o Paraná foram
fundadas 14 reduções pela Companhia de Jesus. No entanto, essas reduções foram destruídas
pelos bandeirantes por volta de 1630.
O território do Paraná foi cenário de disputa entre espanhóis, jesuítas e bandeirantes pau-
listas. E, no meio disso, estavam os indígenas que buscavam sobreviver e resistir às imposi-
ções dos colonizadores.
CICLO DO TROPEIRISMO
Extensão
REFERÊNCIAS
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HERBERTS, Hildegard. O Caminho das Tropas. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2000.
MACHADO, Ana Paula. O Caminho dos Tropeiros: história, memória e patrimônio. São
Paulo: Annablume, 2008.
SCHMITT, Jean-Claude. O Brasil no século XVIII. São Paulo: Editora Unesp, 2002.
Importante!
O movimento tropeiro trouxe consigo uma grande herança cultural para o estado, desde o
uso de vocabulário tropeiro até a culinária. Um dos pratos mais conhecidos do movimento
é o feijão tropeiro, que consiste no feijão enriquecido com carnes, farinha e couve. Uma
bebida típica da região também herdada dos tropeiros é o chimarrão.
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PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA E PARTICIPAÇÃO NA REVOLUÇÃO
FEDERALISTA
Com início no Rio Grande do Sul, a Revolta Federalista de 1893 colocou de frente forças políticas
opostas: de um lado, os que defendiam o governo de Marechal Floriano Peixoto, e, do outro, os que
eram contra. Porém, de fato, esse movimento foi ocasionado pela Constituição de 1891, que tinha
estabelecido um poder centralizado nas mãos do presidente, o que enfraquecia o poder legislativo.
Os dois principais nomes da Revolta são: Júlio de Castilho, presidente da província do Rio Gran-
de do Sul (1892), e Gaspar Silveira Martins, ex-presidente da mesma província. Ademais, houve
discordância da postura da Nova República a respeito do Poder Legislativo reduzido em sua Carta
Magna. Assim, Silveira Martins criou o Partido Federalista em oposição a Júlio de Castilho, geran-
do um grande debate político que desencadeou o conflito armado.
Em certo ponto, os federalistas obtiveram êxito em sua revolta, e conseguiram dominar o Rio
Grande do Sul — a região de Santa Catarina e parte do Paraná. Porém, enfrentaram dificuldades
com a resistências das forças que apoiavam o governo de Floriano Peixoto.
Todo esse movimento acabou por ocasionar um cenário de instabilidade política em toda
a região sul do país. Houve derramamento de sangue e episódios de combates violentos. O
Paraná ganhou protagonismo nesse enredo, quando as forças federalistas entram em seu ter-
ritório; estas sofreram em abundância com a resistência Florianista articulada na cidade de
Lapa. Os federalistas foram perdendo gradativamente a força, e o movimento foi suprimido.
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CICLO DA MADEIRA E CAFEICULTURA
Ao longo da história, as florestas na região do estado do Paraná têm sido exploradas economi-
camente, desde o período colonial, de maneira destrutiva e desordenada. Esse tipo de atividade
econômica se destacou especialmente durante o final do Império e o início da República, tornan-
do-se a principal modalidade na região.
Durante todo o século XX, o desmatamento das florestas naturais foi uma das principais ativi-
dades econômicas do Paraná. Essa exploração acontecia em quase todo o território do estado. Isso
sucedia pois a demanda pelos produtos encontrados nessa região era alta, devido, principalmen-
te, à necessidade da indústria e da construção civil, que viviam seu auge no Brasil.
Porém, foi também durante o século XX que a cultura do café começou a exercer papel de
destaque na economia paranaense — fator este que acompanha a tendência nacional, visto que o
Brasil se tornou um dos principais exportadores de café do mundo na época.
Alguns foram os motivos do sucesso no cultivo do café no Paraná, sendo estes: a instabilidade
do mercado internacional, as políticas nacionais e estaduais de valorização do café, e as restrições
dos estados com maior tradição nesse cultivo (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).
Foi justamente a exploração do café que levou o Paraná à uma maior relevância na economia
nacional. Porém, este fato também alavancou a exploração e a cultura do desmatamento de mata
virgem. Pois, para o crescimento da cafeicultura, era necessária a derrubada da floresta para se
fazer o plantio do café.
É inegável que o comércio do café no Paraná proporcionou mudanças definitivas na cultura e
na economia local, gerando frutos que são vistos ainda hoje na sociedade paranaense.
O desenvolvimento econômico e de infraestrutura que a economia do café trouxe se tornou
marcante a longo prazo: cidades foram fundadas, infraestruturas foram desenvolvidas e a eco-
nomia regional se diversificou. Entretanto, também culminou com a perda de grande parte da
biodiversidade.
É importante destacar que tanto a exploração das florestas quanto o cultivo do café no Paraná
refletem um modelo econômico baseado na extração e na monocultura, que não leva em conside-
ração a sustentabilidade ambiental nem a diversificação econômica.
A história do estado demonstra a necessidade de se buscar alternativas mais equilibradas e sus-
As ferrovias são um sistema de transporte que utiliza trilhos e locomotivas para trans-
portar passageiros e cargas. Elas foram desenvolvidas no século XIX e tiveram um impacto
significativo no desenvolvimento econômico de todo o mundo.
No Brasil, as primeiras ferrovias foram construídas no século XIX, com o objetivo de escoar
a produção de café do interior do país para os portos do litoral. O primeiro trecho ferroviário
do Paraná foi construído em 1874, ligando a cidade de Curitiba à cidade de Paranaguá.
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A malha ferroviária do Paraná cresceu rapidamente no século XX, chegando a atingir uma
extensão de mais de 3.000 quilômetros. As principais ferrovias do estado ligam Curitiba às
principais cidades do interior, como Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.
As ferrovias desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento econômico do
Paraná. Elas contribuíram para o escoamento da produção agrícola e industrial do estado, o
que impulsionou o crescimento da economia local.
Um exemplo prático da importância das ferrovias para o desenvolvimento econômico do
Paraná é a exportação de soja. A soja é um dos principais produtos agrícolas do estado e é
exportada para todo o mundo. As ferrovias são o principal meio de transporte para a soja, o
que facilita o escoamento da produção e reduz os custos de exportação.
AVANÇOS NO AGRONEGÓCIO
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z Avanços tecnológicos: A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental no aumen-
to da produtividade do agronegócio brasileiro. O uso de sementes geneticamente modifi-
cadas, de máquinas e equipamentos modernos e de técnicas de manejo inovadoras tem
permitido aos produtores brasileiros produzir mais com menos recursos.
z Investimentos públicos e privados: O governo brasileiro e o setor privado têm investido no
agronegócio, com o objetivo de aumentar a produtividade, a eficiência e a competitividade
do setor.
INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA
Investimentos no Brasil
O Brasil tem investido fortemente em infraestrutura nos últimos anos. O governo federal
lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que investiu mais de R$ 1 trilhão em
infraestrutura entre 2007 e 2016. O governo atual também tem investido em infraestrutura,
com foco em projetos de mobilidade urbana, energia renovável e conectividade.
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Alguns exemplos práticos de investimentos em infraestrutura no Brasil são:
A evolução da tecnologia e da inovação tem sido constante ao longo da história. Alguns dos
principais marcos dessa evolução são:
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z A ascensão da inteligência artificial: A inteligência artificial (IA) está revolucionando
diversas áreas, como a saúde, a educação e o transporte.
z A popularização da robótica: A robótica está sendo cada vez mais utilizada em diversos
setores, como a indústria, a agricultura e o comércio.
z A expansão da tecnologia móvel: A tecnologia móvel está tornando as pessoas mais conec-
tadas e produtivas.
z A crescente importância da segurança cibernética: A segurança cibernética é um desafio
crescente, à medida que as pessoas se tornam mais dependentes da tecnologia.
HORA DE PRATICAR!
Prezado(a) estudante,
Os temas cobrados nesta disciplina não foram abordados em outras provas da banca FGV.
Por esse motivo, pensando sempre em não prejudicar seus estudos, disponibilizaremos
questões de outras bancas para que você não deixe de conhecer uma possível abordagem
dos assuntos que estudou.
Cordialmente,
Nova Concursos.
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III. Representada por uma população de cerca de 25 mil pessoas distribuídos em 32 terras indígenas, pelos
Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Estado do Paraná, contabilizam,
aproximadamente, 9.120 pessoas, distribuídas em 13 terras indígenas.
IV. Sua cosmologia e a organização social são marcadas por um sistema de metades denominadas Kamé
e Kairu, que classificam os parentes, os não-parentes, os humanos, as plantas, os animais e os espíritos.
Na mitologia são os irmãos gêmeos, responsáveis pela criação dos seres da natureza e dos homens,
que definiram as regras sociais e as condutas morais que os Kaingang devem seguir.
V. Pertencem ao tronco linguístico Tupi-Guarani. Foram contactados no século XIX; contudo, é a partir
da década de 1940 que se intensificam as notícias sobre esse grupo. Habitavam tradicionalmente o
noroeste paranaense, as margens do rio Ivaí, região conhecida como Serra de Dourados.
VI. Atualmente, somam, aproximadamente, 34 mil pessoas no Brasil e estão distribuídos pelos estados do
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do
Sul. Estão presentes, ainda, em países como o Paraguay, Argentina, Bolívia e Uruguai. No Paraná, são
4.000 pessoas aproximadamente.
a) I. Guarani II. Xokleng III. Guarani IV. Kaingang V. Kaingang VI. Xetá
b) I. Xokleng II. Guarani III. Kaingang IV. Kaingang V. Xetá VI. Guarani
c) I. Kaingang II. Xokleng III. Guarani IV. Xetá; V. Guarani VI. Kaingang
d) I. Xetá; II. Guarani III. Kaingang IV. Kaingang V. Xokleng VI. Guarani
2. (COGEPS UNIOESTE — 2022) Nas últimas décadas do século XIX e durante a primeira metade
do século XX, as Obrages exploraram o Oeste do Paraná. Sobre as Obrages no Oeste do Paraná,
é CORRETO afirmar:
a) Obrages foi um sistema de colonização que loteou e dividiu as terras no Oeste do Paraná e as
vendeu para colonos oriundos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina durante a primeira metade
do século XX.
b) Obrages é o termo usado para designar empresas que objetivavam extrair erva-mate no Oeste do Para-
ná com o uso de mão de obra constituída por agricultores de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do
Sul e Santa Catarina.
c) A principal Obrage que atuou no Oeste do Paraná foi a Industrial Madeireira Rio Paraná - MARIPÁ
-, que também foi a responsável, na década de 1930, pela fundação do município de Cascavel.
d) Obrages é o termo usado para designar empresas que extraíam madeiras e erva-mate no Oeste
do Paraná com o uso de mão de obra indígena, os mensus.
e) Obragens eram empresas que exploravam madeira e erva-mate no Oeste do Paraná com o uso
da mão de obra dos mensus, que eram trabalhadores oriundos dos Campos Gerais do Paraná.
3. (COGEPS UNIOESTE — 2022) Em 1943, durante o Estado Novo, foram criados vários territórios
federais no Brasil. Um deles foi o Território Federal do Iguaçu. Sobre esse território, é CORRETO
afirmar:
a) O Território Federal do Iguaçu abrangeu áreas do Oeste e Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Cata-
rina. Em 1945, Getúlio Vargas renunciou à presidência do Brasil e, em 1946, o Território Federal do
16 Iguaçu deixou de existir.
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b) O Território Federal do Iguaçu abrangeu o Oeste e o Sudoeste do Paraná e parte do Mato Grosso do
Sul. Com sede em Cascavel, sua criação visava a atender aos interesses de empresários do ramo da
erva-mate de Curitiba, que exportavam esse produto pelo porto de Paranaguá.
c) O Território Federal do Iguaçu, cuja capital era a cidade de Foz do Iguaçu, foi criado em 1943,
durante o governo de Getúlio Vargas. O principal objetivo de sua criação era impedir o estabele-
cimento de empresas colonizadoras gaúchas no Oeste do Paraná.
d) O Território Federal do Iguaçu foi criado em 1943 pelo presidente da república Getúlio Vargas.
Com sede em Foz do Iguaçu, a formação desse território visava a atender a várias das demandas
do governador do estado do Paraná, o interventor Mário Tourinho.
e) O Território Federal do Iguaçu foi criado por Getúlio Vargas no contexto da “Marcha para o Oeste”,
um movimento que visava a colonizar áreas próximas às fronteiras brasileiras e a fortalecer as
atividades das Obrages no Oeste do Paraná.
a) Rio Bonito.
b) Rio Caudaloso.
c) Água Grande.
d) Rio Grande.
e) Rio da Prata.
5. (COGEPS UNIOESTE — 2022) A chamada estrada do Colono que foi por muitos anos caminho
por onde agricultores gaúchos e catarinenses passaram para se fixarem na Região Oeste do
Paraná, e que depois foi interditada (fechada) corta qual parque?
a) Marcha do Sul.
b) CANGO – Colônia Agrícola General Ozório.
c) Estrada do Colono.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
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7. (COGEPS UNIOESTE — 2022) “Uma análise mais completa da população paranaense, no período
colonial, quanto ao seu número, distribuição e composição, pode ser efetivada através de algu-
mas fontes primárias [...] constituídas, sobretudo, pelos registros paroquiais e pelos recensea-
mentos coloniais [...]”.
In: BALHANA, Altiva Pilatti; MACHADO, Brasil Pinheiro; WESTPHALEN, Maria Cecília. História do Paraná. Curitiba:
GRAFIPAR, 1969. p. 117.
Sobre a população paranaense durante os séculos XVII, XVIII e início do XIX, é CORRETO afirmar:
a) Era constituída somente por homens brancos livres, que ocupavam o litoral e os Campos Gerais,
e por indígenas que viviam em reservas.
b) Trata-se de uma sociedade caracterizada pela ausência de negros escravizados, em função de a
atividade econômica predominante ser a pecuária da região de Curitiba e dos Campos Gerais.
c) Ao analisarmos a documentação primária, em especial os registros paroquiais e os recensea-
mentos coloniais, verificamos que a população paranaense do período era caracterizada pela
presença de colonos brancos livres, em sua maioria agricultores poloneses e italianos, e pela
ausência de indígenas e negros escravizados.
d) Durante o período colonial, os governantes do Paraná implementaram políticas para o estabeleci-
mento de agricultores estrangeiros na Província, o que resultou em uma sociedade caracterizada
pela ausência de negros escravizados.
e) Indígenas e negros escravizados tiveram participação relevante na formação da população do
Paraná e no desenvolvimento de sua economia.
a) A política imigratória da Província do Paraná durante a segunda metade do século XIX tinha
como principais objetivos o aumento da população e a produção de alimentos.
b) Trata-se de políticas que visavam, por meio da fixação de agricultores estrangeiros, povoar os
“vazios demográficos” de seu território e aumentar a oferta de mão de obra para a produção de
erva-mate.
c) As políticas de atração e fixação de imigrantes no Paraná durante o século XIX priorizaram a
ocupação do norte do Paraná por agricultores poloneses em médias e grandes propriedades,
denominadas colônias agrícolas.
d) O principal objetivo das políticas de atração e fixação de imigrantes no Paraná durante a segun-
da metade do século XIX foi substituir a mão de obra constituída por negros escravizados nas
fazendas de café do norte da província.
e) A política imigratória da Província do Paraná durante a segunda metade do século XIX tinha
como principais objetivos o aumento da população e a produção de produtos agrícolas para a
exportação, em especial o café.
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9. (COGEPS UNIOESTE — 2022) Sobre as atividades agrícolas no litoral paranaense durante o sécu-
lo XX, é CORRETO afirmar:
10. (COGEPS UNIOESTE — 2022) Sobre os registros arqueológicos de grupos humanos no litoral do
Paraná, é CORRETO afirmar:
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9 GABARITO
1 B
2 D
3 A
4 B
5 C
6 B
7 E
8 A
9 D
10 C
ANOTAÇÕES
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HISTÓRIA DO ESTADO DO PARANÁ
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