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Guarani-Kaiowá

Por: Rafael Turcatti,, Felipe Dutra, Erich Lima,


Gabriel Barbosa
História e territórios

O povo Proto-Guarani se localizava ao oeste brasileiros,


em regiões perto de rios como “Xingu”, “Araguaia”,
“Arinos” e “Paraguai, especificamente no sul do Brasil Populações conhecidas como “Proto-Guarani” deram
e ao longo do norte da Argentina origem ao povo atual Guarani

1000 D.C 400 D.C 1500

O povo Proto-Guarani foi considerado um povo pelos


portugueses e espanhóis devido ao fato de já se
diferenciarem dos outros povos Tupi, localizavam-se na
região da fronteira do Brasil com o Uruguai, perto da
bacia hidrográfica do Alto Paraná
Catequização dos índios
A partir do século XVI, os portugueses e espanhóis enviaram
padres jesuítas para catequizar os índios, onde a chacina
dos indígenas começou, o explorador português/espanhol
tinha a permissão de escravizar os indígenas.
O local dos Guaranis se tornou uma grande batalha territorial.
A região era importante para localização estratégica e para
expansão de território.

A catequização ocorreu no ano de 1603


onde grande parte da população foi reduzida.
O objetivo principal dessa ação foi conseguir as
“reduções”, locais onde os povos fragilizados eram
catequizados, a ação facilitava muito a questão
da mão de obra indígena.

A maior parte dessas missões ocorreram no atual


território dos Guarani-Kaiowá, “Itatin”,
parte do atual Mato Grosso do Sul
Como os Guarani-Kaiowá estão atualmente?
Os Guarani-Kaiowá são o segundo maior povo indígena do Brasil atualmente,
com cerca de 50 mil habitantes
. que se concentram principalmente no estado
do Mato Grosso do Sul.

Os mesmos foram expulsos de suas terras pelo avanço da colonização


promovida pelo Estado Brasileiro principalmente após a Guerra do Paraguai,
os povos Guarani-Kaiowá encontram-se hoje vivendo, em sua maioria, em
reservas criadas pelo SPI (Serviço de Proteção ao Índio).
Reservas Guarani-Kaiowá
Abaixo segue algumas fotos de partes da reserva dos Guarani-Kaiowá

.
Rituais
Os Guarani contam que o processo de criação do mundo teve
início com Ñane Ramõi Jusu Papa ou “Nosso Grande Avô
Eterno”, que se constituiu a si próprio do Jasuka, uma
substância originária, vital e com qualidades criadoras. Foi
quem criou os outros seres divinos e sua esposa, Ñande Jari ou
“Nossa Avó”, foi alçada do centro de seu jeguaka (espécie de
diadema que perpassa, como ornamento, testa e cabeça), o
adorno ritual. Criou também a terra que então tinha o formato
de uma rodela, estendendo-a até a forma atual; levantou
também o céu e as matas. Viveu sobre a terra por pouco tempo,
antes que fosse ocupada pelos homens, deixando-a, sem morrer,
por um desentendimento com a mulher.
Tomado de profunda raiva causada por ciúmes, quase chegou a
destruir sua própria criação que foi a terra, sendo impedido,
contudo, por Ñande Jari com a entoação do primeiro canto
sagrado realizado sobre a terra, tomando como
acompanhamento o takuapu: instrumento feminino, feito de
taquara, com aproximadamente 1,10m, que é golpeado no solo
produzindo um som surdo que acompanha os Mbaraka
masculinos, espécie de chocalho de cabaça e sementes
específicas.
Arte na cultura Guarani-Kaiowá
A arte guarani pré-colonial se caracterizou por uma expressiva
variedade de desenhos geométricos, aplicados em diferentes
tipos de suporte; na pintura corporal, nos tecidos, nas cestarias,
nas esculturas em madeiras, mas sobre tudo, na decoração das
cerâmicas. Taquara, brejaúba, cipó imbé: para os índios guarani,
os itens que servem de matéria-prima para peças de artesanato
são enviados pelos deuses e possibilitam que eles continuem
sendo o que são de fato. “Para eles, transformar materiais em
objetos, trabalhar a matéria-prima em outro sentido, é a própria
vida, os objetos estão inseridos no universo da cultura do povo.
“Um cesto, que serve para guardar alimentos, tem uma função
vital. Não é mera mercadoria, porque é feito sob força vital.
Penas de aves e sementes são símbolos da visão cosmogônica
dos guarani”
Fim do Trabalho

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