História do Brasil

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DESCOBRIMENTOS OU
CONQUISTA DO
BRASIL

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Portugal: Revolução de Avis
Pioneirismo
Fatores:
Posição Geográfica (Próxima da
África, Oceano Atlântico e
Parceiros Econômicos)

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Investimento:
 Escola de Sagres
 (Infante do Henrique)
 estudos náuticos –
 Caravelas, Bussola e Astrolábio

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Desejo – Rotas para a
'Índia (especiarias do
Oriente)

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Conquista de Celta (1415); 83 anos seguintes fazendo o
percurso do Périplo Africano (ricas em madeira, ouro,
marfim, peles e escravos)

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 Entrepostos – Feitorias
1488 – Cabo da Boa Esperança

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1498 – Vasco da Gama, índia

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 Descobrimento do Brasil
Expansão marítima comercial
espanhola
Guerra da Reconquista Espanhola
Cristóvão Colombo
Chegada na América em 1492
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Tratados entre Portugal e Espanha
1493 – BULA INTER COETERA.

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1494 – Tratado de Tordesilhas.

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Povos Caçadores-Coletores
Pré-História Brasileira
Acredita-se que, entre 11 Mil e 6 Mil Anos Atrás, diversos povos pertencentes a várias
culturas espalharam-se pelas Terras que correspondem ao atual Território Brasileiro,
observe na tabela abaixo, a localização dos sítios arqueológicos: as datas demonstram a
provável expansão desses povos caçadores-coletores.

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– Como Viviam Esses Povos
Pré-História Brasileira
Vestígios Arqueológicos nos permitem supor alguns aspectos do modo de vida desses povos:

Viviam da caça, da pesca, e da coleta; não praticavam a agricultura; confeccionavam instrumentos de

pedra e de ossos de animais, como pontas de lança, agulhas, facas, anzóis, raspadores, etc.

Entre as armas de caça que utilizavam, destacam-se:

– Arco e Flecha
Que permitia capturar animais rápidos, como aves e alguns mamíferos (veados, por exemplo).

– Boleadeira
Artefato que consiste em duas ou três bolas de pedra amarradas por um cordão de couro, que era
lançado sobre as patas do animal para derrubá-lo.

Até hoje são utilizadas por Campeiros Gaúchos.

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OsPré-História Brasileira
Sambaquieiros
 Por volta de 6 Mil Anos Atrás, parte do Litoral (dos atuais estados do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul)
era habitada por Povos Seminômades, que compartilhavam certas características culturais ligadas ao
Ambiente Litorâneo.

 Esses povos deixaram como vestígios de sua presença os Sambaquis.

 Sambaqui (palavra de origem Tupi que significa “monte de conchas”)é um acúmulo de concha de
moluscos e resto de animais como peixes, aves, etc. que estas comunidades pré-históricas depositavam
em determinados locais, ao longo do tempo.

 Alguns Sambaquis atingem até 30 Metros de Altura e 100 Metros de Comprimento.

 Os Sambaquis era utilizados para enterrar os Mortos e seus objetos pessoais (enfeites, utensílios e armas).

 Isso indica que, provavelmente, já existia entre os Sambaquieiros uma preocupação religiosa com a
Morte.

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 Esses povos também costumavam construir suas habitações sobre os montes de conchas.
Pré-História Brasileira
Os estudos dos Sambaquis sugerem que, até cerca de Mil Anos Atrás, muitos grupos desses povos
formaram aldeias com 100 a 150 habitantes, em média.

Viviam da coleta, da caça e principalmente da Pesca.

Utilizavam instrumentos feitos de pedra (enfeites, facas, flechas, machados) e de osso (arpões,
agulhas, anzóis).

Tinham o domínio do fogo e assavam os alimentos, que eram divididos entre os membros do
grupo.

A expansão territorial dos Povos dos Sambaquis durou cerca de 5 Mil Anos.

Foi interrompida pela ocupação de grande parte do litoral e parcela do interior por Tribos e Aldeias da
Etnia Tupi.

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 Cultura Tupi

No começo do Século XVI, os Portugueses que chegaram à terra posteriormente chamada Brasil
defrontaram-se com os Povos Tupis, que ocupavam longos trechos das áreas litorâneas e partes
do interior, acompanhando os cursos dos rios.

Sobre os Povos Tupis, há uma série de dados provenientes de pesquisas arqueológicas, além
de informações históricas, baseadas, principalmente, em relatos e crônicas de missionários e
viajantes europeus dos Séculos XVI e XVII.

Como viviam perto dos rios e do mar, esses povos desenvolveram embarcações, como a
canoa e a jangada, e eram bons pescadores.

Além disso, praticavam uma agricultura de subsistência, com o objetivo de produzir

alimentos para satisfazer as necessidades do grupo.

Cultivavam:

Mandioca, milho, batata-doce, feijão, amendoim, tabaco, abóbora, algodão,

pimenta, abacaxi, mamão, erva-mate, guaraná e muitas outras plantas.

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 Cultura Tupi

Na preparação do solo, usavam um sistema chamado Coivara:

Os homens derrubavam as árvores com seus machados (feitos de pedra) e limpavam o

terreno com queimadas, abrindo clareiras na mata.

As mulheres, por sua vez, dedicavam-se ao Plantio.

Os Povos Tupis constituíam aldeias formadas por cabanas feitas de madeiras e cobertas com
palha.

Dependendo dos problemas enfrentados num determinado lugar, migravam para novas
áreas.

O deslocamento de uma aldeia podia ocorrer por diversos motivos:

Desgaste do solo, diminuição da reserva de caça, disputas internas entre grupos

rivais ou a morte de um chefe.

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 Cultura Tupi

Apesar de certa unidade linguística e cultural, os Tupis não formavam uma Etnia Unida.

Ao contrário, constituíam diversas Tribos muitas vezes rivais, como os Tupinambás,

Tupiniquins, Guaranis, Caetés, Potiguares, etc.

Os Tupis viviam em Guerra Permanente contra seus Adversários, fossem eles de Tribos de sua
própria matriz cultural ou de outras matrizes, como os Jês e os Aruaques.

A Guerra, o cativeiro e o sacrifício de prisioneiros constituíam uma das bases das

relações entre as Aldeias Tupis.

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Pré-História Brasileira
Povos Agricultores e Ceramistas
Por volta de 4 Mil Anos Atrás, diversos povos que viviam nas terras hoje correspondente ao
atual território brasileiro começaram a pratica a Agricultura e a Cerâmica.

Mas acredita-se que nem todos teriam se tornado simultaneamente agricultores e

ceramistas.

As pesquisas indicam que o desenvolvimento da agricultura – além da caça e da coleta –

e a diminuição da mobilidade espacial afetaram essas populações de maneiras diversas, e
em épocas e lugares distintos.

Os principais produtos cultivados eram milho, feijão, mandioca, maracujá, abóbora,

açaí e tabaco.

Já os primeiros utensílios cerâmicos – potes, vasos, panelas, tigelas – teriam sido criados
por algumas populações agricultoras, a partir da necessidade de cozinhar e armazenar
os alimentos cultivados.

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Entre os Povos Agricultores e Ceramistas, podemos destacar os habitantes das terras
Pré-História Brasileira
que correspondem à atual cidade de Santarém e da Ilha de Marajó, na foz do Rio
Amazonas (hoje Estado do Pará), bem como os que ocuparam regiões do centro do
Brasil (Povos Aratus) e do atual Rio Grande do Sul (Povos Itararés).

Nos Últimos 2 Mil Anos, povos agricultores e ceramistas de diversas culturas e falando
línguas diferentes espalharam-se por várias partes do que é o atual Território Brasileiro.

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 Resolvendo
Questão 01 - (ENEM/2010)
Os vestígios dos povos Tupi-guarani encontram-se
desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o
Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal
conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam
toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até
o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no
Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as
terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença
discretamente nos cerrados do Brasil central. De fato,
ocuparam, de preferência, as regiões de floresta
tropical e subtropical.
PROUS. A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de
Janeiro: Jorge
• Zahar. Editor, 2005.
Os povos indígenas citados possuíam tradições
culturais específicas que os distinguiam de outras
sociedades indígenas e dos colonizadores europeus.
Entre as tradições tupi-guarani, destacava-se
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a) a organização em aldeias politicamente
independentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos
indivíduos mais velhos da tribo.
b) a ritualização da guerra entre as tribos e
o caráter semissedentário de sua organização
social.
c) a conquista de terras mediante operações
militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto
território.
d) o caráter pastoril de sua economia, que
prescindia da agricultura para investir na criação
de animais.
e) o desprezo pelos rituais antropofágicos
praticados em outras sociedades indígenas.
Questão 01 - (ENEM/2010)
Os vestígios dos povos Tupi-guarani encontram-se
desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até o
Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal
conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam
toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até
o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no
Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as
terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença
discretamente nos cerrados do Brasil central. De fato,
ocuparam, de preferência, as regiões de floresta
tropical e subtropical.
PROUS. A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de
Janeiro: Jorge
• Zahar. Editor, 2005.
Os povos indígenas citados possuíam tradições
culturais específicas que os distinguiam de outras
sociedades indígenas e dos colonizadores europeus.
Entre as tradições tupi-guarani, destacava-se
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a) a organização em aldeias politicamente
independentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos
indivíduos mais velhos da tribo.
b) a ritualização da guerra entre as tribos e
o caráter semissedentário de sua organização
social.
c) a conquista de terras mediante operações
militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto
território.
d) o caráter pastoril de sua economia, que
prescindia da agricultura para investir na criação
de animais.
e) o desprezo pelos rituais antropofágicos
praticados em outras sociedades indígenas.
Questão 02 - (ENEM/2008)
A Ema
O surgimento da figura da Ema no céu, ao leste, no
anoitecer, na segunda quinzena de junho, indica o
início do inverno para os índios do sul do Brasil e o
começo da estação seca para os do norte. É limitada
Almanaque BRASIL, maio/2007 (com adaptações).
pelas constelações de Escorpião e do Cruzeiro do
Sul, ou Cut'uxu. Segundo o mito guarani, o Cut’uxu
segura a cabeça da ave para garantir a vida na
Terra, porque, se ela se soltar, beberá toda a água
do nosso planeta. Os tupisguaranis utilizam o
Cut'uxu para se orientar e determinar a duração das
noites e as estações do ano.
A ilustração a seguir é uma representação dos
corpos celestes que constituem a constelação da Internet: <geocities.yahoo.com.br> (com adaptações
Ema, na percepção indígena.

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Considerando a diversidade cultural focalizada no
texto e nas figuras acima, avalie as seguintes a) I.
afirmativas. b) II e III.
c) III e IV.
I. A mitologia guarani relaciona a presença d) I, II e III.
da Ema no firmamento às mudanças das estações
do ano. e) I, II e IV.
II. Em culturas indígenas e não-indígenas, o
Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu, funciona como
parâmetro de orientação espacial.
III. Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a
importante função de segurar a Ema para que seja
preservada a água da Terra.
IV. As três Marias, estrelas da constelação de
Órion, compõem a figura da Ema.

É correto apenas o que se afirma em

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Considerando a diversidade cultural focalizada no
texto e nas figuras acima, avalie as seguintes a) I.
afirmativas. b) II e III.
c) III e IV.
I. A mitologia guarani relaciona a presença d) I, II e III.
da Ema no firmamento às mudanças das estações
do ano. e) I, II e IV.
II. Em culturas indígenas e não-indígenas, o
Cruzeiro do Sul, ou Cut'uxu, funciona como
parâmetro de orientação espacial.
III. Na mitologia guarani, o Cut'uxu tem a
importante função de segurar a Ema para que seja
preservada a água da Terra.
IV. As três Marias, estrelas da constelação de
Órion, compõem a figura da Ema.

É correto apenas o que se afirma em

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Questão 03 - (ENEM/2007)
A pintura rupestre acima, que é um patrimônio
cultural brasileiro, expressa

a) o conflito entre os povos indígenas e os

Pintura rupestre da Toca do Pajaú – PI. Internet:
<www.betocelli.com>.
europeus durante o processo de colonização do
Brasil.
b) a organização social e política de um
povo indígena e a hierarquia entre seus membros.
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que
viveram durante a chamada pré-história do Brasil.
d) os rituais que envolvem sacrifícios de
grandes dinossauros atualmente extintos.
e) a constante guerra entre diferentes grupos
paleoíndios da América durante o período colonial.

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Questão 03 - (ENEM/2007)
A pintura rupestre acima, que é um patrimônio
cultural brasileiro, expressa

a) o conflito entre os povos indígenas e os

Pintura rupestre da Toca do Pajaú – PI. Internet:
<www.betocelli.com>.
europeus durante o processo de colonização do
Brasil.
b) a organização social e política de um
povo indígena e a hierarquia entre seus membros.
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que
viveram durante a chamada pré-história do Brasil.
d) os rituais que envolvem sacrifícios de
grandes dinossauros atualmente extintos.
e) a constante guerra entre diferentes grupos
paleoíndios da América durante o período colonial.

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Questão 04 - (ENEM/2017) Os cartógrafos
portugueses teriam falseado as representações do De acordo com a argumentação exposta no texto, um
Brasil nas cartas geográficas, fazendo concordar o dos objetivos das representações cartográficas
meridiano com os acidentes geográficos de forma a mencionadas era
ressaltar uma suposta fronteira natural dos domínios
lusos. O delineamento de uma grande lagoa que
conectava a bacia platina com a amazônica já era a) garantir o domínio da Metrópole sobre o
visível nas primeiras descrições geográficas e mapas território cobiçado.
produzidos por Gaspar Viegas, no Atlas de Lopo b) demarcar os limites precisos do Tratado
Homem (1519), nas cartas de Diogo Ribeiro (1525- de Tordesilhas.
27), no planisfério de André Homen (1559), nos
mapas de Bartolomeu Velho (1561). c) afastar as populações nativas do espaço
demarcado.
KANTOR, Í. Usos diplomáticos da ilha-Brasil:
polêmicas d) respeitar a conquista espanhola sobre o
cartográficas e historiográficas. Varia Historia, Império Inca.
n. 37, 2007 (adaptado). e) demonstrar a viabilidade comercial do
empreendimento colonial.

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Questão 04 - (ENEM/2017) Os cartógrafos
portugueses teriam falseado as representações do De acordo com a argumentação exposta no texto, um
Brasil nas cartas geográficas, fazendo concordar o dos objetivos das representações cartográficas
meridiano com os acidentes geográficos de forma a mencionadas era
ressaltar uma suposta fronteira natural dos domínios
lusos. O delineamento de uma grande lagoa que
conectava a bacia platina com a amazônica já era a) garantir o domínio da Metrópole sobre o
visível nas primeiras descrições geográficas e mapas território cobiçado.
produzidos por Gaspar Viegas, no Atlas de Lopo b) demarcar os limites precisos do Tratado
Homem (1519), nas cartas de Diogo Ribeiro (1525- de Tordesilhas.
27), no planisfério de André Homen (1559), nos
mapas de Bartolomeu Velho (1561). c) afastar as populações nativas do espaço
demarcado.
KANTOR, Í. Usos diplomáticos da ilha-Brasil:
polêmicas d) respeitar a conquista espanhola sobre o
cartográficas e historiográficas. Varia Historia, Império Inca.
n. 37, 2007 (adaptado). e) demonstrar a viabilidade comercial do
empreendimento colonial.

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 Brasil Pré Colonial
Características:
- extração predatória do pau-brasil.
- mão de obra indígena (escambo )
- produto estancado, explorado no sistema de
Feitorias.
- presença da pirataria francesa
Obs.: mais tarde, a perda do monopólio comercial
nas Índias, a ameaça francesa e a possibilidade na
existência de metais preciosos conduziu a uma
política de colonização efetiva.

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• RAZÕES DO DESINTERESSE PORTUGUÊS:
O COMÉRCIO ORIENTAL ERA MUITO LUCRATIVO
O BRASIL, APARENTEMENTE, NÃO TINHA OURO
OS NATIVOS NÃO PRATICAVAM O COMÉRCIO
ERA PRECISO INVESTIR MUITO PARA EXPLORAR A
TERRA

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Questão 05 - (ENEM/2011) Em geral, os nossos
tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses a) do destino dado ao produto do trabalho
e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho nos seus sistemas culturais.
para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve b) da preocupação com a preservação dos
uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: recursos ambientais.
“Por que vindes vós outros, mairs e perós (franceses e
portugueses), buscar lenha de tão longe para vos c) do interesse de ambas em uma
aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: d) da curiosidade, reverência e abertura
FERNANDES, F. cultural recíprocas.
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. e) da preocupação com o armazenamento
de madeira para os períodos de inverno.

O viajante francês Jean de Léry (1534-1611)

reproduz um diálogo travado, em 1557, com um
ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença
entre a sociedade europeia e a indígena no sentido

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Questão 05 - (ENEM/2011) Em geral, os nossos
tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses a) do destino dado ao produto do trabalho
e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho nos seus sistemas culturais.
para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve b) da preocupação com a preservação dos
uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: recursos ambientais.
“Por que vindes vós outros, mairs e perós (franceses e
portugueses), buscar lenha de tão longe para vos c) do interesse de ambas em uma
aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?” exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil. In: d) da curiosidade, reverência e abertura
FERNANDES, F. cultural recíprocas.
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974. e) da preocupação com o armazenamento
de madeira para os períodos de inverno.

O viajante francês Jean de Léry (1534-1611)

reproduz um diálogo travado, em 1557, com um
ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença
entre a sociedade europeia e a indígena no sentido

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 Questão 06 - (ENEM/2009)
Ao comparar os quadros e levando–se em
Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas consideração a explicação dada, observa–se que
seguintes, que integram o patrimônio cultural
brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no
Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. a) a influência da religião católica na
Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a catequização do povo nativo é objeto das duas
segunda – ao excluir a natureza e os índios – critica a telas.
narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso,
na segunda, não se vê a cruz fincada no altar. b) a ausência dos índios na segunda tela
significa que Portinari quis enaltecer o feito dos
portugueses.
c) ambas, apesar de diferentes, retratam um
mesmo momento e apresentam uma mesma visão
do fato histórico.
d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da
cruz, nega a importância da religião no processo
Primeira Missa no Brasil – Candido Portinari dos descobrimentos.
(1948)

Primeira Missa no Brasil – Victor Meireles (1861) e) a tela de Victor Meireles contribuiu para
Disponível em: http:/www.casadeportinari.com.br

Disponível em: http:/www.moderna.com.br Acesso em: 3 nov. Acesso em: 3 nov. 2008 .
uma visão romantizada dos primeiros dias dos
2008.
portugueses no Brasil.
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 Questão 06 - (ENEM/2009)
Ao comparar os quadros e levando–se em
Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas consideração a explicação dada, observa–se que
seguintes, que integram o patrimônio cultural
brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no
Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. a) a influência da religião católica na
Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a catequização do povo nativo é objeto das duas
segunda – ao excluir a natureza e os índios – critica a telas.
narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso,
na segunda, não se vê a cruz fincada no altar. b) a ausência dos índios na segunda tela
significa que Portinari quis enaltecer o feito dos
portugueses.
c) ambas, apesar de diferentes, retratam um
mesmo momento e apresentam uma mesma visão
do fato histórico.
d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da
cruz, nega a importância da religião no processo
Primeira Missa no Brasil – Candido Portinari dos descobrimentos.
(1948)

Primeira Missa no Brasil – Victor Meireles (1861) e) a tela de Victor Meireles contribuiu para
Disponível em: http:/www.casadeportinari.com.br

Disponível em: http:/www.moderna.com.br Acesso em: 3 nov. Acesso em: 3 nov. 2008 .
uma visão romantizada dos primeiros dias dos
2008.
portugueses no Brasil.
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Questão 07 - (ENEM/2004) Na escala de tempo acima, o sistema solar surgiu no
Comprimam-se todos os 4,5 bilhões de anos de tempo início de janeiro e vivemos hoje à meia-noite de 31 de
geológico em um só ano. Nesta escala, as rochas mais dezembro. Nessa mesma escala, Pedro Álvares Cabral
antigas reconhecidas datam de março. Os seres vivos
apareceram inicialmente nos mares, em maio. As plantas e
chegou ao Brasil também no mês de dezembro, mais
animais terrestres surgiram no final de novembro precisamente na
(Don L. Eicher, Tempo Geológico)
Meses (em milhões
a) manhã do dia 01.
de anos)
JAN 4500 b) tarde do dia 10.
FEV 4125
MAR 3750 c) noite do dia 15.
ABR 3375 d) tarde do dia 20.
MAI 3000
JUN 2625
e) noite do dia 31.
JUL 2250
AGO 1875
SET 1500
OUT 1125
NOV 750
DEZ 375

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Questão 07 - (ENEM/2004) Na escala de tempo acima, o sistema solar surgiu no
Comprimam-se todos os 4,5 bilhões de anos de tempo início de janeiro e vivemos hoje à meia-noite de 31 de
geológico em um só ano. Nesta escala, as rochas mais dezembro. Nessa mesma escala, Pedro Álvares Cabral
antigas reconhecidas datam de março. Os seres vivos
apareceram inicialmente nos mares, em maio. As plantas e
chegou ao Brasil também no mês de dezembro, mais
animais terrestres surgiram no final de novembro precisamente na
(Don L. Eicher, Tempo Geológico)
Meses (em milhões
a) manhã do dia 01.
de anos)
JAN 4500 b) tarde do dia 10.
FEV 4125
MAR 3750 c) noite do dia 15.
ABR 3375 d) tarde do dia 20.
MAI 3000
JUN 2625
e) noite do dia 31.
JUL 2250
AGO 1875
SET 1500
OUT 1125
NOV 750
DEZ 375

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Questão 08 - (ENEM/2002) De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, Montaigne,
as guerras das sociedades Tupinambá com as chamadas “guerras de
religião” dos franceses que, na segunda metade do século XVI,
opunham católicos e protestantes. a) a idéia de relativismo cultural baseia-se
na hipótese da origem única do gênero humano e
“(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles
povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se
da sua religião.
pratica em sua terra. (...) Não me parece excessivo julgar bárbaros b) a diferença de costumes não constitui um
tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas que o fato de critério válido para julgar as diferentes sociedades.
condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos.
Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer c) os indígenas são mais bárbaros do que os
depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e europeus, pois não conhecem a virtude cristã da
tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a piedade.
pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos
ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é d) a barbárie é um comportamento social
bem mais grave do que assar e comer um homem previamente que pressupõe a ausência de uma cultura civilizada
executado. (...) Podemos portanto qualificar esses povos como e racional.
bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se
compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de
e) a ingenuidade dos indígenas equivale à
barbaridades..
racionalidade dos europeus, o que explica que os
MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, seus costumes são similares.
São Paulo: Nova Cultural, 1984.
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Questão 08 - (ENEM/2002) De acordo com o texto, pode-se afirmar que, para
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) compara, nos trechos, Montaigne,
as guerras das sociedades Tupinambá com as chamadas “guerras de
religião” dos franceses que, na segunda metade do século XVI,
opunham católicos e protestantes. a) a idéia de relativismo cultural baseia-se
na hipótese da origem única do gênero humano e
“(...) não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles
povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se
da sua religião.
pratica em sua terra. (...) Não me parece excessivo julgar bárbaros b) a diferença de costumes não constitui um
tais atos de crueldade [o canibalismo] , mas que o fato de critério válido para julgar as diferentes sociedades.
condenar tais defeitos não nos leve à cegueira acerca dos nossos.
Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer c) os indígenas são mais bárbaros do que os
depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e europeus, pois não conhecem a virtude cristã da
tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a piedade.
pretexto de devoção e fé, como não somente o lemos mas vimos
ocorrer entre vizinhos nossos conterrâneos; e isso em verdade é d) a barbárie é um comportamento social
bem mais grave do que assar e comer um homem previamente que pressupõe a ausência de uma cultura civilizada
executado. (...) Podemos portanto qualificar esses povos como e racional.
bárbaros em dando apenas ouvidos à inteligência, mas nunca se
compararmos a nós mesmos, que os excedemos em toda sorte de
e) a ingenuidade dos indígenas equivale à
barbaridades..
racionalidade dos europeus, o que explica que os
MONTAIGNE, Michel Eyquem de, Ensaios, seus costumes são similares.
São Paulo: Nova Cultural, 1984.
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Questão 09 - (ENEM/2018) As críticas desses cronistas ao processo de
TEXTO I colonização portuguesa na América estavam
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, relacionadas à
admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que
deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena
de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais
devotos do pau-brasil que dela. a) utilização do trabalho escravo.
BARROS, J. In: SOUZA, L. M. Inferno b) implantação de polos urbanos.
atlântico: demonologia e colonização:
séculos XVI-XVIII. São Paulo: c) devastação de áreas naturais.
Cia das Letras, 1993.
TEXTO II
d) ocupação de terras indígenas.
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra e) expropriação de riquezas locais.
estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as
fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de
ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam
é: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lá.
SALVADOR, F. V. In: SOUZA, L . M. (Org).
História da vida privada no Brasil: cotidiano
e vida privada na América portuguesa. São
Paulo: Cia das Letras, 1997.

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Questão 09 - (ENEM/2018) As críticas desses cronistas ao processo de
TEXTO I colonização portuguesa na América estavam
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, relacionadas à
admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que
deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena
de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais
devotos do pau-brasil que dela. a) utilização do trabalho escravo.
BARROS, J. In: SOUZA, L. M. Inferno b) implantação de polos urbanos.
atlântico: demonologia e colonização:
séculos XVI-XVIII. São Paulo: c) devastação de áreas naturais.
Cia das Letras, 1993.
TEXTO II
d) ocupação de terras indígenas.
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra e) expropriação de riquezas locais.
estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as
fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de
ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam
é: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lá.
SALVADOR, F. V. In: SOUZA, L . M. (Org).
História da vida privada no Brasil: cotidiano
e vida privada na América portuguesa. São
Paulo: Cia das Letras, 1997.

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Questão 10 - (ENEM/2014) a) acumulação de capitais na Colônia,
Áreas em estabelecimento de atividades econômicas sempre propiciando a criação de um ambiente intelectual
se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral efervescente.
nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana- b) surgimento de grandes cidades coloniais,
de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O voltadas para o comércio e com grande
enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do concentração monetária.
homem moderno. c) concentração da população na região
FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova litorânea, pela facilidade de escoamento da
Fronteira, 1998 (adaptado). produção.
d) favorecimento dos naturais da Colônia na
O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a) concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela
Monarquia.
e) construção de relações de trabalho menos
desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo
empreendedorismo.

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Questão 10 - (ENEM/2014) a) acumulação de capitais na Colônia,
Áreas em estabelecimento de atividades econômicas sempre propiciando a criação de um ambiente intelectual
se colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral efervescente.
nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana- b) surgimento de grandes cidades coloniais,
de-açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O voltadas para o comércio e com grande
enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do concentração monetária.
homem moderno. c) concentração da população na região
FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova litorânea, pela facilidade de escoamento da
Fronteira, 1998 (adaptado). produção.
d) favorecimento dos naturais da Colônia na
O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a) concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela
Monarquia.
e) construção de relações de trabalho menos
desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo
empreendedorismo.

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