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Pré-história Brasileira
● Chama-se pré-história brasileira ou período pré-cabralino, o momento para a história
do Brasil antes da chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral, em 1500.
● Esta visão, no entanto, está mudou devido ao revisionismo histórico e a introdução de
novas formas de analisar vestígios históricos, pois vários povos habitavam este
território antes da colonização portuguesa.
Período Pré-Colonial
● A presença humana no território hoje ocupado pelo Brasil data de 12 mil anos(Luzia),
conforme evidências arqueológicas.
● Ao menos duas diferentes rotas migratórias contribuíram para o deslocamento na
América pré-colombiana (antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492).
● Os primeiros humanos surgiram na África há 3,2 milhões de anos. Assim, é correto
afirmar que os seres humanos vieram daquele continente através de ondas migratórias.
● A corrente mais aceita é a migração através da passagem do Estreito de Bering em
diferentes períodos. Desta maneira, os seres humanos chegaram ao Alasca e, de lá,
partiram para o restante do continente.
● Outra rota de deslocamento seria a do Pacífico. Como a altura do mar era mais baixa e
havia mais ilhas ao longo do oceano, os seres humanos puderam vir navegando à
Patagônia e à região que hoje corresponde ao Brasil.
Povos Agricultores
● Viveram de 3,5 mil a 1,5 mil anos atrás. Habitavam cabanas ou casas subterrâneas e
eram conhecedores da técnica da cerâmica.
● No Rio Grande do Sul foram chamados de Itararés e no Sudeste e Nordeste de Tupis.
● Esses povos deram origem às tribos Originárias do Brasil.
● Os tupis conheciam a agricultura e por isso, eram sedentários. A cerâmica eram usada
para armazenar alimentos e como urnas funerárias quando alguém falecia.
Período Pré-Colonial
● O Brasil Colônia, na História do Brasil, é a época que compreende o período de 1530
a 1822. Este período começou quando o governo português enviou ao Brasil a
primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza. Em 1532, ele
fundou o primeiro núcleo de povoamento, a Vila de São Vicente, no litoral do atual
estado de São Paulo.
● Em 22 de abril de 1500, os portugueses conseguem encontrar do outro lado do oceano
terras nunca antes visitadas pelos europeus, ou que pelo menos se tivesse registro
oficial dessa visita.
● Nesse momento, chegou ao território a esquadra de Pedro Álvares Cabral composta
por 10 naus e 3 caravelas (cerca de 1500 homens), as quais eram chefiadas pelos
navegadores Bartolomeu Dias, Nicolau Coelho e Duarte Pacheco Pereira.
● Primeiramente, a principal ideia dos colonizadores era explorar as terras
invadidas/conquistadas com o intuito de enriquecer a metrópole e sobretudo,
encontrar metais preciosos.
● Foi diante desse fato que o processo de colonização do Brasil foi realizado num
sistema de colonialismo denominado de “Colônia de Exploração”.
● Durante os primeiros trinta anos (1500-1530), desde que chegaram no território
brasileiro, eles descobriram o pau-brasil, uma madeira nativa da Mata Atlântica, que
tinha sucesso no mercado consumidor europeu. Foi então realizado o primeiro ciclo
econômico do Brasil: o ciclo do pau-brasil.
● Essa espécie de madeira era utilizada, já pelos povos originários, para o tingimento de
tecidos.
● Inicialmente, eles tentaram o processo de escambo com os indígenas, ou seja, em
troca da madeira lhes ofereciam espelhos, facas, moedas e diversos objetos.
● Entretanto, com o passar do tempo eles começaram a explorar a população indígena
que chegou a ser escravizada durante anos no Brasil.
● Assim, os povos originários eram obrigados a cortarem a madeira que depois era
enviada para a comercialização no continente europeu. Com o passar do tempo, as
feitorias foram criadas para armazenar e facilitar o envio do produto.
● A primeira feitoria foi edificada em 1504 na região que hoje está a cidade de Cabo
Frio, no Rio de Janeiro.
● Além de servirem como pontos que marcavam a colonização portuguesa no país, as
feitorias eram entrepostos comerciais fortificados e erigidos próximos ao litoral.
● Sendo assim, serviam para organizar toda estrutura comercial (mercado, armazém,
alfândega, etc.) e ainda, eram utilizadas para defesa.
● De tal modo, qualquer povo que extraísse a madeira da região tinha que pagar tributos
aos portugueses, já que era um monopólio comercial deles.
● Após esse período inicial, e visto a extinção da madeira que já estava sendo explorada
durante anos, os portugueses já não conseguiam enriquecer.
● Foi nesse contexto que as primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram ao Brasil, em
1530. Era o fim do período pré-colonial e o início do segundo ciclo econômico do
país: o ciclo da cana-de-açúcar.
Questão-01 - (FGV/2009)
Esta Província é à vista mui deliciosa e fresca em grande maneira: toda vestida de mui
alto e espesso arvoredo, regada com águas de muitas e mui preciosas ribeiras de que
abundantemente participa toda a terra, onde permanece sempre a verdura com aquela
temperança da primavera que cá nos oferece abril e maio. E isto causa não haver lá frios,
nem ruínas de inverno que ofendam as suas plantas, como cá ofendem as nossas.
(...) Estes índios [...] são mui desonestos e dados à sensualidade, e assim se entregam aos
vícios como se neles não houvesse razão de homens: ainda que todavia em seu
ajuntamento os machos e fêmeas têm o devido resguardo, e nisto mostram ter alguma
vergonha.
A língua de que usam [...] carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem
L, nem R, cousa digna de espanto porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e desta
maneira vivem desordenadamente[...].
Gandavo, Pero Magalhães. Tratado da Terra do Brasil; História da Província de Santa Cruz.
Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1980, p. 82,122 e124.
Questão-02 - (FGV/2008)
Distantes uma da outra quase 100 anos, as duas telas seguintes, que integram o
patrimônio cultural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no Brasil, relatada na
carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira retrata fielmente a carta, a segunda –
ao excluir a natureza e os índios – critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral.
Além disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar.
Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande
frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no
Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de
março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas,
durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as
casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas.
(VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2008 – Adaptado)
a) estímulos ao racismo.
b) apoio ao xenofobismo.
c) críticas ao federalismo.
d) repúdio ao republicanismo.
e) questionamentos ao autoritarismo.