Você está na página 1de 3

1.

Carateriza o modo de vida das comunidades recoletoras, destacando a economia recolectora e o


nomadismo.
As comunidades recoletoras eram pequenos grupos de 20 a 40 pessoas. Partilhavam os abrigos, a comida e
os utensílios. Tinham de enfrentar muitos perigos (frio intenso, animais ferozes) e lutar pela sobrevivência
(encontrar comida e lugares para se abrigarem).
Para se alimentarem, caçavam e pescavam e RECOLHIAM o que a natureza lhes dava: grãos, frutos
silvestres (amoras, avelãs e bolotas), mel, ovos de pássaros e moluscos marinhos (mexilhão e amêijoa), por
isso se chamavam povos RECOLETORES.
Para se protegerem do frio, cobriam-se com peles de animais e refugiavam-se em grutas e abrigos nas
rochas. Às vezes construíam cabanas feitas de troncos, ramos e peles de animais.
As comunidades recoletoras eram nómadas, ou seja, não viviam sempre no mesmo local. Quando os
recursos diminuíam, procuravam outros sítios para viver.

2. Refere a descoberta do fogo e o fabrico de instrumentos como momentos fundamentais da


sobrevivência humana.
Quando descobriram o fogo, começaram a cozinhar os alimentos, a aquecerem-se, a espantar as feras e a
iluminar as cavernas. Os utensílios eram feitos de pedra, osso ou madeira (lanças, machados, arpões,
flechas…) e serviam para se defenderem, pescarem e caçarem. Assim, aumentaram a sua capacidade de
sobrevivência.

3. Carateriza as primeiras manifestações artísticas dos primeiros grupos humanos.


Os povos recolectores gravavam e pintavam animais e cenas de caça nas paredes das grutas e nas rochas
ao ar livre – arte rupestre. Usavam o castanho, vermelho e violeta, que produziam com terra queimada e
argila moída. Pintavam com os dedos ou pincéis feitos de crina de cavalo. Há vestígios desta arte por toda a
Península Ibérica, sobretudo nas margens dos rios Douro, Coa, Tejo e Sado.

4. Carateriza o modo de vida das comunidades agropastoris, destacando a prática da agricultura e da


domesticação de animais com o sedentarismo e o surgimentos dos primeiros aldeamentos.
Há 10 000 anos houve uma grande mudança no clima, que ficou mais quente e seco. As comunidades
abandonaram as grutas e melhoraram a sua forma de vida. Há 5 000 anos apareceram as comunidades
agropastoris, que praticavam a agricultura, a pastorícia e a domesticação de animais. O consumo do pão
(vindo das sementeiras de cereais como o trigo) e do leite (dos animais) aumentou e a alimentação
melhorou, o que fez com que os povos não precisassem de se deslocar à procura de caça e frutos.
Deixaram de ser nómadas e passaram a ser sedentários. Apareceram então os primeiros povoados. Mais
tarde, surgiram povoados no cimo dos montes com muralhas à volta, para se defenderem melhor.
Chamavam-se castros ou citânias.

5. Identifica a importância das novas técnicas e utensílios.


As comunidade sedentárias criaram novas técnicas e novos instrumentos:
1. Cestaria (cestos); 1. Foice;
2. Cerâmica (objectos de barro); 2. Enxada de pedra;
3. Tecelagem (panos de linho e lã). 3. Arado de madeira.
Mais tarde, começou a usar-se ferro e as armas, os utensílios e os instrumentos agrícolas tornaram-se mais
resistentes.
6. Carateriza as manifestações religiosas e as construções megalíticas das comunidades agropastoris.
A vida destas comunidades dependia do sol, da chuva e da abundância das colheitas. Assim, construíam
monumentos em pedra em honra à natureza – menires e cromeleques. Também prestavam culto aos
mortos, construindo antas e dólmenes.

7. Identifica os povos que se instalaram na Península Ibérica, relacionando esse fenómeno com a
atração exercida pelos recursos naturais.
Os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses, que se dedicavam ao comércio, foram os povos que vieram para
a Península Ibérica e lá encontraram metais (ouro, prata, cobre e estanho), necessários ao seu artesanato.
Em troca, ofereciam objectos de vidro, cerâmicas, tecidos de linho…

8. Localiza a origem dos povos do Mediterrâneo.


Fenícios da Fenícia, Gregos da Grécia e Cartagineses de Cartago.

9. Reconhece marcas deixadas por fenícios, gregos e cartagineses na Península Ibérica.


Fenícios: alfabeto;
Gregos: moeda;
Cartagineses: conservação dos alimentos pelo sal.

COMUNIDADES RECOLETORAS COMUNIDADES AGROPASTORIS POVOS MEDITERRÂNICOS


 Viviam da caça, pesca e  Praticavam a agricultura,  Eram povos navegadores.
recoleção. pastorícia e criação de animais.  Conheciam bem o mar
 Eram nómadas, pois não  Eram sedentários (fixavam-se Mediterrâneo.
viviam sempre no mesmo local. num local).  Dedicavam-se ao comércio.
 Refugiavam-se em grutas ou  Construíam os seus povoados  Procuravam ouro, prata, cobre
construíam cabanas. nas margens dos rios ou no cimo e estanho.
 Utilizavam as peles de animais dos montes.  Influenciaram os povos do sul
para se protegerem do frio.  Desenvolveram novas técnicas e sudoeste da Península Ibérica.
 Fabricavam instrumentos em como a vestaria, a cerâmica e a  Deram a conhecer o alfabeto
pedra, osso ou madeira. tecelagem. fenício, a moeda grega e a
 Faziam arte rupestre (pinturas  Praticavam o culto à natureza conservação dos alimentos pelo
e gravuras nas rochas). e aos mortos. sal usada pelos cartagineses.
10. Localiza no espaço a cidade de Roma e a Península Ibérica.

11. Indica os motivos da conquista romana da Península Ibérica.


Os Romanos tinham um exército forte e bem organizado, mas demoraram cerca de 200 anos a conquistar
a Península Ibérica. Eles vinham atraídos pelas riquezas da Península Ibérica e pela possibilidade de
aumentarem os seus territórios.

12. Refere os lusitanos como exemplo de resistência ao domínio romano.


Os povos do centro e norte da Península Ibérica ofereceram forte resistência aos romanos. Os Lusitanos
são um dos povos que mais se opuseram aos Romanos. Viriato foi chefe dos Lusitanos.

13. Define romanização.


Durante a permanência dos Romanos na Península Ibérica houve grandes transformações das paisagens e
do modo de vida dos povos. A essa forte influência chamamos romanização.

14. Identifica vestígios da presença romana no território peninsular.


Rede de estradas e pontes para unir as cidades mais importantes;
Idioma – latim; Numeração romana; Direito romano (conjunto de leis ou normas escritas);
Teatros, termas, aquedutos, templos e monumentos.

15. Reconhece o nascimento de Cristo como um marco para a contagem do tempo no mundo Ocidental.
Tanto os romanos como os povos peninsulares eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses. No
entanto, havia povos monoteístas, como os Judeus. Na Judeia, nasceu Jesus Cristo, que criou o
Cristianismo. A maior parte dos países europeus faz a contagem do tempo tendo como referência o
nascimento de Cristo.

16. Aplica unidades/convenções de datação (milénio, século, década, ano, a.C., d.C.) e converte datas
em séculos e séculos em datas.

17. Identifica os povos invasores do Império Romano, destacando os que ocuparam a Península Ibérica
no séc. V.
Para os Romanos, todos os povos que viviam fora do seu império e não falavam a sua língua eram
chamados bárbaros. Destacam-se os Suevos e os Visigodos.

18. Conhece aspetos do modo de vida dos povos invasores, por oposição ao modo de vida romano.
Os bárbaros tinham uma forma de vida muito diferente do modo de vida romano. Eram povos que se
dedicavam à agricultura e à pastorícia; não conheciam a moeda; não sabiam ler nem escrever; adoravam o
sol, o vento e a água.

Você também pode gostar