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Guaranis

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O termo guaranis refere-se a uma das mais


representativas etnias indígenas das Américas, Guaranis
tendo, como territórios tradicionais, uma
ampla região da América do Sul que abrange
os territórios nacionais da Bolívia, Paraguai,
Argentina, Uruguai e a porção centro-
meridional do território brasileiro.[2]

São chamados "povos" (do espanhol pueblo),


pois sua ampla população encontra-se dividida
em diversos subgrupos étnicos, dos quais os
mais significativos, em termos populacionais,
são os caiouás, os mbiás, os nhandevas, os ava-
xiriguanos, os guaraios, os izozeños e os
tapietés. Cada um destes subgrupos possui
especificidades dialetais, culturais e
cosmológicas, diferenciando, assim, sua
"forma de ser" guarani das demais. Karai guarani na campanha Povo Guarani, Grande Povo!
na aldeia Tey Kue, em Caarapó, no Mato Grosso do Sul,
A palavra "guarani", na língua guarani significa no Brasil
guerreiro.[3] População total

História 5 milhões[1](est.)

Existe uma relativa abundância de registros


Regiões com população significativa
históricos que tratam da trajetória dos povos
guaranis a partir da época de seus primeiros Paraguai Uruguai
contatos com os povos de origem europeia.
Bolívia
Antes desse contato, os guaranis não possuíam
uma linguagem escrita: toda a sua história Brasil
estava vinculada a uma complexa forma de Argentina
transmissão do conhecimento através da
tradição oral. O “ser” Guarani se resume no Línguas
valor da “palavra”. Não no sentido da palavra
Língua guarani, língua castelhana, língua portuguesa
escrita, mas na honra da palavra como
ensinamento divino, como parte de um Religiões
“caráter” a ser cumprido.[4]

Do período anterior ao contato com a cultura Catolicismo romano Protestantismo


europeia, sabe-se que eram sociedades Religião Tupi-guarani
descentralizadas de caçadores e agricultores
Xamanismo
seminômades. Sua alimentação era baseada na Etnia
caça e coleta, bem como no plantio de diversas
variedades de vegetais, como mandioca, Nativo americanos
batata, amendoim, feijão e milho. Grupos étnicos relacionados

Habitavam casas comunais de dez a dezenove Aché, Guanás, Caingangues, Embaiás, Tupis
famílias. Como os guaranis modernos, se
uniam e organizavam-se em redes de
parentesco que compartilhavam perspectivas cosmológicas
comuns. A construção familiar é extensa e quanto mais gente o
patriarca da família abrigar (agregados de sangue ou não), mais
prestígio ele terá. O desmembramento para a formação de novas
famílias extensas se dá a partir de um grande aumento
populacional não acompanhado pela estrutura, já que para abrigar
uma grande família extensa o patriarca precisa estar bem em suas Falante da língua guarani.
colocações sociais, econômicas e territoriais.

De acordo com o missionário jesuíta Martin Dobrizhoffer, alguns destes grupos praticavam
antropofagia.

Nas primeiras décadas do século XVI, quando o processo colonizador mercantilista ainda não havia
compreendido com maior clareza a geografia humana nativa no continente sul-americano, os
indígenas, que, posteriormente, seriam chamados genericamente de guaranis, eram conhecidos como
carijós no Brasil e cariós no Paraguai colonial. O termo guarani, que significa guerreiro (e que,
segundo o tupinólogo Eduardo Navarro, deve provir do proto-tupi-guarani), passou a ser empregado a
partir do século XVII, quando a ordem tribal já estava bastante esfacelada por mais de cem anos de
exploração colonial, para designar um grande número de índios que viviam em aldeamentos
pertencentes a grupos falantes de idiomas da família linguística tupi-guarani.[5]

Os primeiros contatos com os europeus

Em boa parte das regiões litorâneas do sul e do sudeste do Brasil, assim como na bacia dos rios Paraná
e Prata, foram as populações guaranis as primeiras populações ameríndias a ser contatadas pelos
europeus.[6]

No início do século XVI, época dos primeiros contatos com os conquistadores europeus, a população
guarani provavelmente chegava ao número de 1 500 000 a 2 000 000 de pessoas.

Em 1511, o navegador espanhol Juan de Solis comandou a primeira expedição europeia a entrar no
Rio da Prata, o estuário do rio Paraná ou do rio Paraguai, seguido pela expedição de Sebastião Caboto
em 1526 . Em 1537, Gonzalo de Mendoza chegou ao Paraguai pelo atual território do sul do Brasil e,
em seu retorno, fez contato com um grupo guarani, fundando Assunção, que, séculos depois, se
tornaria a capital do Paraguai.

Na medida em que avançavam continente adentro, as expedições de conquista espanholas


encontraram diferentes populações guaranis em territórios aos quais os espanhóis passaram a chamar
de províncias. Os espanhóis foram nomeando-as segundo os nomes das populações indígenas que
encontravam: Karió, Tobatin, Guarambaré, Itatin, Mbaracayú, gente do Guairá, do Paraná, do
Uruguai, os Tape etc. Essas províncias abarcavam um vasto território, que ia da costa ao sul da cidade
de São Vicente, no Brasil, até a margem direita do Rio Paraguai e desde o sul do Rio Paranapanema e
do grande Pantanal, ou Lagoa dos Xaraiés, até as Ilhas do Delta junto da atual cidade de Buenos
Aires.[7]

Gonzalo de Mendoza tornou-se o primeiro governador do território espanhol do Guayrá, iniciando


uma política de casamentos entre seus subordinados europeus e mulheres guaranis dos grupos locais,
o que deu início ao que, mais tarde, seria denominada a nação paraguaia. Ao mesmo tempo, foi
acelerado o processo de escravização dos grupos indígenas autóctones para o fornecimento de mão de
obra para os mais diversos fins.

Nominações primevas

Os cronistas dos prelúdios do período colonial denominaram guaranis todas as populações que
partilhavam de uma mesma língua, semelhante à língua falada pelos índios tupis do litoral ocidental
sul-americano. Cada agrupamento humano, por sua vez, foi denominado separadamente a partir do
nome de xamãs, líderes guerreiros e figuras locais de prestígio. Também era comum a denominação
dos grupos de acordo com os nomes dos rios e dos lagos em cujas margens habitavam.

Durante mais de quatrocentos anos de referências escritas sobre os guaranis, muitos nomes
alternativos têm sido empregados para identificar estes vários povos, bem como para indicar suas
visíveis diferenças.

Em grande medida influenciados pelas referências dos índios tupis, os colonizadores da América
Portuguesa chamaram os guaranis de araxás, araxanes, cainguás, carijós e ouitatins. Na América
Espanhola, estes mesmos grupos eram chamados de Carios, Chandules, chandrís e landules. A
despeito das denominações exógenas, cada subgrupo possui sua própria forma de autodenominação,
sendo que todos eles se reconhecem no termo avá ou avaeté kuery que significam, respectivamente,
homem e homens verdadeiros.

Xamãs profetas entre bandeirantes e encomenderos

Neste primeiro período da colonização, movimentos de insurreição


em massa foram registrados por diversos administradores
coloniais. De profundo caráter religioso, estes levantes eram, em
grande parte, consequência da presença de grandes xamãs-
profetas, os karaí, que, com a força de suas palavras, convenciam
multidões a abandonarem as vilas de colonização espanhola e
seguirem dançando e cantando com o intuito de alcançar a
"Combate entre bandeirantes e liberdade na "Terra Sem Males" (Yvy marã e'ỹ).[8]
índios em Mogi das Cruzes", tela de
Jean Baptiste Debret de 1834 Em 1579, o levante liderado pelo karaí chamado Oberá (também
grafado Overá), termo que significa "aquele que brilha", pôs, em
grandes riscos, o projeto de colonização espanhola na região de
Arambaré. Por onde quer que passasse, Oberá era seguido por uma multidão cada vez maior de
indígenas, que, após sua presença, recusavam-se terminantemente a servir aos espanhóis. Karaí
Oberá, prometendo, a todos, a liberdade, realizava grandes rituais de "desbatismo", onde os chamados
"guaranis civilizados" renunciavam aos votos e aos nomes da cristandade, recebendo outro nome
guarani. Seguindo o conselho dos poderosos karaí, multidões dançavam e cantavam
ininterruptamente durante dias.
Partindo das colônias do litoral do atual estado de São Paulo, no
Brasil, o movimento luso-brasileiro das Bandeiras, de caráter
expansionista e escravocrata, caiu como um flagelo sobre as
populações guaranis. Primeiramente, sobre aquelas que habitavam
os territórios próximos ao Rio Paranapanema. Depois, adentrando
mais e mais no continente. Aos grupos sobreviventes, restavam
poucas opções: rebelar-se contra uma ou mesmo contra as duas
nações europeias (Portugal e Espanha) que invadiam seus
territórios, iniciar longas peregrinações buscando a proteção de "Família guarani capturada por
distantes florestas e pântanos de difícil acesso ou, ainda, se caçadores de índios", tela de Jean
submeterem à pacificação, tornando-se escravos dos bandeirantes Baptiste Debret de 1830
luso-paulistas ou servos dos espanhóis encomenderos.[9]

Com o avanço da empresa colonial, diferentes grupos autóctones se tornaram peças das disputas e
joguetes por recursos e territórios de Portugal e Espanha. Cada um dos lados buscava, de todas as
formas, incitar os grupos que eram seus aliados a fazer guerra contra seu adversário europeu e aos
indígenas a este coligados. Ao mesmo tempo, uma série de epidemias trazidas da Europa se
alastraram rapidamente pelo continente, eliminando as populações autóctones e devastando
províncias inteiras.

Os guaranis das Missões e os Ka'ayguá

Em 1640, a região do Paranapanema já se encontrava despovoada.


A maioria dos seus habitantes havia sido capturada pelos
bandeirantes e levada para a vila de São Paulo de Piratininga ou
para a vila de São Vicente, enquanto outra parte buscou refúgio
nos territórios e nas florestas ao sul.[10]

Agindo como soldados, os jesuítas tinham um único objetivo -


converter o maior número possível de indígenas, obrigá-los a
mudar seu estilo de vida e aceitar a religião católica como única
Ruínas da Catedral de São Miguel,
forma de salvação. No ano de 1743, mais da metade da população
uma das cidades fundadas pelos
jesuítas para abrigar os guaranis
da Bacia do Prata, aproximadamente 142 000 índios, viviam nos
povoados jesuítas. Uma vez mais, inúmeros xamãs-profetas karaí
cristianizados.
surgiram das matas até as cidades dos jesuítas, cercados por
inúmeros seguidores, rivalizando em retórica e poder com os
padres jesuítas e se tornando um obstáculo para a conquista espiritual cristã. Não tardou para que os
jesuítas ultrajados incitassem os índios reduzidos contra os karaí, aos quais chamavam de "demônios"
e "feiticeiros".

Das diferentes trajetórias vividas pelos grupos guaranis, surgiram novas distinções culturais entre os
mesmos. Com o crescimento das Reduções Jesuíticas, surgiria a figura dos guaranis missioneiros, que,
a partir do sincretismo com elementos jesuíticos, dariam forma e cor à utopia cristã-ameríndia das
Missões. Já as populações guaranis que se refugiaram em florestas, montes e pântanos, escapando do
alcance dos bandeirantes, bem como da submissão aos encomenderos espanhóis ou às missões
jesuíticas, ficaram conhecidas pela exonominação genérica de kainguá, kaaiguá, cainguá ou ka'ayguá
- todos esses termos, derivados da palavra guarani ka'aguyguá, "habitantes das matas". Esta
provavelmente é também a origem do nome de um dos atuais subgrupos guaranis, os caiouás, apesar
de estes provavelmente não serem os únicos grupos da atualidade descendentes daquelas populações
não submissas.
No entanto, é grande a probabilidade de que os chamados "habitantes das matas" nunca tenham
perdido totalmente o contato com os guaranis missioneiros, mantendo, de alguma forma,
intercâmbios de bens, informações e até mesmo de pessoas através do parentesco com estes. Esta é
uma das explicações encontradas para a apropriação de instrumentos como o violão (mbaraká) e a
rabeca (ravé), não só utilizados até hoje pelos guaranis embiás, como também considerados pelos
próprios índios como parte de sua tradição e até mesmo originados em sua cultura.

Atualidade
As populações desta etnia ainda mantêm fortes indícios de unidade linguística e cultural,
desenvolvendo, sempre, formas estratégicas relacionais diante das realidades nacionais com as quais
são obrigadas a conviver.

As populações guaranis contemporâneas vivem em pequenas reservas, acampamentos à beira de


rodovias ou habitam, ainda, espaços geograficamente isolados. Suas principais atividades econômicas
são a confecção e a venda de artesanato—cestaria com taquara e cipó, estátuas em madeira e colares
com sementes nativas—a coleta de raízes, ervas e frutos silvestres e o plantio de suas sementes
tradicionais.[11]

Apesar da baixa populacional (em comparação com o momento dos primeiros contatos com os
europeus), com exceção das áreas localizadas no Uruguai e no centro da Argentina, onde não existem
mais, os guaranis seguem mantendo a configuração de seus territórios no período colonial. A despeito
do processo de aculturação que sofreram, estas populações vêm se recuperando demograficamente,
constituindo uma das minorias que, invisibilizadas nos diversos contextos em que se encontram, têm
de lidar com o problema do aumento demográfico nos regimes de confinamento impostos pelos
estados nacionais.[12][13]

Três aspectos da vida guarani expressam uma identidade que dá especificidade, forma e cria um
"modo de ser guarani": a) o ava ñe'ë (ava: homem, pessoa guarani; ñe'ë: palavra que se confunde com
"alma") ou "fala", "linguagem", que define identidade na comunicação verbal; b) o tamõi (avô) ou
ancestrais míticos comuns e c) o ava reko (teko: "ser, estado de vida, condição, estar, costume, lei,
hábito") ou comportamento em sociedade, sustentado em arsenal mítico e ideológico. Estes aspectos
informam ao ava (homem guarani) como entender as situações vividas e o mundo que o cerca,
fornecendo pautas e referências para sua conduta social.[14]

Lei 11.645/2008

A Lei 11.645/2008 (altera a 9.394/1996 e modifica a Lei 10.639/2003) traz a obrigatoriedade da


temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena’ para as escolas de ensino público e privado,
desde o ensino fundamental ao ensino médio.[15] Diante disso, alguns autores defendem que a
temática indígena proposta pela Lei surge como uma medida de renovação de conhecimentos sobre as
diferentes culturas que se apresentam, genericamente, representadas por uma única visão de mundo e
identidade. Ou seja, a Lei vem para quebrar os estereótipos que foram criados ao longo da história ao
redor dos povos indígenas.[16]

Ver também
Lista dos Tekoá Guarani
Mitologia Guarani
Missões Jesuíticas
Guerra Guaranitica

Referências
1. «Guarani» (https://www.britannica.com/topic/Guarani). Encyclopædia Britannica. Consultado em 8
de março de 2019
2. EMGC 2016, p. 6.
3. OS ÍNDIOS ITATIM E A ESCOLA (http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300556090
_ARQUIVO_soldadosdafeanpuh.pdf), Acesso em 15 de outubro de 2017.
4. BRIGHENTI 2010, p. 46.
5. NAVARRO 2013, p. 135.
6. EMGC 2016, p. 33.
7. MELIÀ 1991.
8. MONTEIRO 1992, p. 492.
9. MONTEIRO 1992.
10. MONTEIRO 1992, p. 493.
11. NHE’ERY 2016, p. 10.
12. BRIGHENTI 2010, pp. 15-16.
13. BRIGHENTI 2016, p. 236.
14. SUSNIK 1980, p. 12.
15. BRASIL 2008.
16. SILVEIRA 2016, p. 12.

Bibliografia
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de 2008 (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/l CLASTRES, Pierre (1977). O grão-falar. Mitos
ei/2008/lei-11645-10-marco-2008-572787-publ e cantos sagrados dos índios guarani. Lisboa:
icacaooriginal-96087-pl.html), Inclui no Arcádia
currículo oficial da rede de ensino a CLASTRES, Pierre (1978). A sociedade
obrigatoriedade da temática "História e contra o Estado (pesquisas de Antropologia
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BRIGHENTI, Clovis Antonio (2010). EMGC, Equipe Mapa Guarani Continental
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CADOGAN, Leon (1959). Ayvu rapyta: textos i-continental) em 5 de julho de 2018
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NAVARRO, E.A. (2013). Dicionário de Tupi SILVEIRA, Thais Elisa Silva da (2016).
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NHE’ERY, Darci da Silva (2016). Território região metropolitana do Rio de Janeiro.
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sc.br/files/2017/08/Guarani.vfinal.pdf) (PDF) Estado do Rio de Janeiro
(Projeto Coletivo). Expediente: Universidade SUSNIK, Branislava (1982). os aborigenes del
Federal de Santa Catarina Paraguay. Etnohistoria de los Guaranies.
Assunção: Museo Etnográfico "Andres
Barbeiro"

Ligações externas
Instituto Socioambiental/Guarani (https://www.socioambiental.org/pt-br/tags/guarani)
Hábitos alimentares dos guaranis (http://sol.sapo.pt/blogs/bandeirante/archive/2007/02/16/A-alime
nta_E700E300_o-dos-Tupi_2D00_guaranis.aspx)
A sombra do Passado, por Leonardo Sakamoto (https://web.archive.org/web/20090222170625/htt
p://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=100&breadcrumb=1&Artigo_I
D=1085&IDCategoria=1225&reftype=1)
A etno-história de uma resistência, por Marco Antônio Gonçalves (https://web.archive.org/web/200
70609124436/http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/171.pdf)
El "modo de ser" guaraní en la primera documentación jesuítica (1594-1639), por Bartolomeu
Melià (http://www.datamex.com.py/guarani/marandeko/melia_modo_de_ser_guarani.html)
Mborayu, O Espírito que nos une: um conceito da espiritualidade Guarani, Tese de Doutorado por
João José de Félix Pereira (http://awajupoty.blogspot.co.at/p/tese.html)

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