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Introdução
Povos indígenas
1-Acoroá/ Acaroás/Acroá/Acaroázes
De acordo com Estevão Pinto, são povos Gês e habitaram a região do rio das
Balsas, as cabeceiras do Parnaíba e do Tocantins, e os rios São Francisco e Piauí,
juntamente com os Gueguê e Jaicó (3).
Foram aldeados em 1749, pelos Jesuítas, na região de Duro, no atual estado de
Tocantins. Quando o aldeamento passou a ser administrado por militares, os mesmos
se rebelam e fogem. Foram massacrados e entre 1773 ou 1774 revoltaram-se
novamente e foram mortos e foram substituídos no aldeamento pelos Javaê e Carajá
(4).
No século XVII, viviam em Parnaguá, no sul do Piauí, dirigidos pelos Jesuítas,
que fundaram aquela vila. Viveram também na região centro-sul e foram aldeados em
1772 em São Gonçalo do Amarante.
Alcide D’Orbigny relata que os Acroás se subdividem em duas tribos; Acroás-
mirins que ainda não haviam sido dominados e os Acoroá-açus, considerados menos
rudes e menos belicosos. Segundo o autor, usavam algumas vezes flecha envenenada
e falavam o mesmo idioma que era parecido como dos Gogués (5).
2-Araiês
3-Acumês
5
4- Chicriabá
5- Coripó/Caripós
6- Gueguê/Goguês/Gurguéia/ Guasguaes
7-Jaicó/ Jeicó
Martius localizou este grupo em Juazeiro-BA, que têm parentesco lingüístico com
os Acoroá (12). No Piauí ocuparam a região centro-sul e estiveram aldeados em
Cajueiro, atual cidade de Jaicós-PI. A data da fundação do aldeamento é desconhecida.
Na documentação do Arquivo Público do Piauí, os Jaicó são citados espalhados
pelo São Francisco em 1771 e chegando de volta ao aldeamento.
8-Pimenteira
A guerra contra os Pimenteira teve início em 1769, quando o grupo, que durante
algum tempo esteve em paz com o colonizador voltou a atacar fazendas, matando
8
1815- Os Pimenteira são dados como extintos pelo governo do Piauí e a conquista foi
dada como concluída.
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Referências bibliográficas:
(1)- COUTINHO, Pe. Miguel. “Descrição do sertão do Piauí remetida ao Ilmº e Rmº Sr. Frei
Francisco de Lima Bispo de Pernambuco por Pe. Miguel de Coutº, datada de Piauí, 02 de
março de 1697”, p. 370/389. In: ENNES, Ernesto. A Guerra nos Palmares (subsídios para a sua
histórica). 1º Volume Domingos Jorge Velho e a “Tróia Negra” 1689-1709. São Paulo: Cia Ed.
Nacional, 1938. (Brasiliana).
(2) – PINTO, Estevão. Indígenas do Nordeste. TOMO I. São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1935,
(Brasiliana); TOMO II - São Paulo: Cia Ed. Nacional, 1938 (Brasiliana), 112.
(3) - PINTO, Estevão. Indígenas do Nordeste. Op. Cit.
(4)- PINTO, Estevão. Indígenas do Nordeste. Op. Cit.
(5)-D’ORBIGNY, Alcide. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São
Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 1976.
(6)- COUTINHO, Pe. Miguel. “Descrição do sertão do Piauí remetida ao Ilmº e Rmº Sr. Frei
Francisco de Lima Bispo de Pernambuco por Pe. Miguel de Coutº, datada de Piauí, 02 de
março de 1697”. Op. Cit. p. 370/389.
(7)- OTT, Carlos. Pré-História da Bahia. Coleção de Estudos brasileiros; Série Marajoara; n.º
24; Aguiar e Souza Ltda.; Livraria Progresso Editora; Salvador, BA. Imprensa Vitória; 1958, pp.
26, 72, 73.
(8)-MARTIUS, Von e SPIX, Von. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. Tomo II. Edições
Melhoramentos, s/d.
(9)- DANTAS, Beatriz G.; SAMPAIO, José Augusto L.; CARVALHO, Maria Rosário G. de. Os
povos indígenas no Nordeste Brasileiro. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (Org.). História dos
índios no Brasil. 2 ed. São Paulo: Cia das Letras/Secretaria Municipal de Cultura/ FAPESP,
1992, p. 432.
(10) Projeto Resgate - Conselho Ultramarino. Brasil – Piauí, 1770, julho, 20, Oeiras do Piauí,
doc. 643.
(11)- D’ORBIGNY, Alcide. Viagem pitoresca através do Brasil. Op. Cit., p. 93.
(12)- MARTIUS, Von e SPIX, Von. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. Op. Cit. pp. 275, 278, 279,
291.
(13)- PINTO, Estevão. Indígenas do Nordeste. Op. Cit.
(14) DANTAS, Beatriz G.; SAMPAIO, José Augusto L.; CARVALHO, Maria Rosário G. de. Os
povos indígenas no Nordeste Brasileiro. Op. Cit. p. 432.
(15) Toda a pesquisa referente à guerra dos Pimenteira foi feita no Arquivo Público do Piauí e
na documentação do Projeto Resgate em documentos diversos.