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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DA BAHIA: narrativas e interpretações do passado


colonial
TERESINHA MARCIS1

Essa comunicação busca sistematizar e socializar os principais temas discutidos na oficina de


“História Indígena” realizada como parte da programação do projeto Novos Talentos. A
oficina contou com a participação de professores e estudantes indígenas e não, oriundos do
Sul da Bahia, região de abrangência da UESC. A proposta pedagógica foi a capacitação para a
pesquisa e elaboração de apresentação usando a usando a tecnologia e abordando a história
indígena, destacando o povo Tupinambá de Olivença. Como material de referência foi
apresentado uma seleção de fontes escritas por cronistas e religiosos nos primórdios da
ocupação colonial, atualmente disponíveis para pesquisa na Internet e indicadas na
bibliografia. Os participantes levantaram diversas e abrangentes questões relacionadas à
construção do conhecimento e das narrativas desse passado; de tais como: sobre a origem dos
povos indígenas da Bahia, cultura, religião e língua que falavam; sobre o contato com os
europeus e o reordenamento social a partir dos aldeamentos, das guerras e das epidemias,
entre outros, alguns desses pontos apresentados nesta comunicação.

Os povos falantes da língua tupinambá nos primórdios da colonização portuguesa

Em sua obra Informação do Brasil e de suas Capitanias - (1584), o padre jesuíta José
de Anchieta (1933) teceu informações sobre os povos nativos habitantes das terras doadas
para formar as capitanias. Escreveu que todos falavam uma mesma língua, desde a de
Pernambuco até a de São Vicente (São Paulo), mais ou menos 350 léguas, e de São Vicente
até a Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul), completando 900 léguas da costa Norte-Sul e
adentrando cerca de 200 léguas no sertão. Esse fato foi considerado um importante facilitador
para a conversão, tendo em vista a diferente situação do interior, “pelos matos ha [sic]
diversas nações de outros bárbaros de diverssísimas línguas a quem estes índios chamam
Tapuias” 2.

Comentando sobre os costumes dos “brasis”, Anchieta generalizou que falavam “uma
só língua” acentuando a inimizade existente entre os falantes que viviam em guerras de
vingança, sendo os prisioneiros mortos nos banquetes rituais; todos tinham mais de duas

1
Professora de História da UESC-Universidade Estadual de Santa Cruz; e-mail: tmarcis@uesc.br.
2
ANCHIETA, 1933. As informações utilizadas constam no Capítulo XXIX. Informação do Brasil e de suas
Capitanias - (1584), p. 299 a 348.
2

esposas e apreciavam o “vinho” que fabricavam de mandioca; não adoravam “nenhuma


criatura por Deus”, não tinham ídolos e nem “comunicação com demônios” embora tivessem
medo dele. Todavia, acreditavam nos feiticeiros, os pajés, que segundo ele inventavam “uns
bailes e cantares novos [...] e fazem ocupar os índios em beber e bailar todo o dia e noite...”
(ANCHIETA, 1933. p. 328).

O português Gabriel Soares de Souza que viveu na Bahia entre 1570 a 1600 e escreveu
a obra Tratado descritivo do Brasil, acrescentou muitas informações às fornecidas por
Anchieta no período. Confirmou que os índios da grande nação Tupinambá foram os
conquistadores e povoadores de toda a costa da Bahia e posteriormente dividiram-se em
grupos contrários e inimigos. Relatou um dos motivos da desavença entre os moradores da
cidade da Bahia: um grupo havia raptado uma moça e recusado entregá-la a família que queria
resgatá-la. Toda a parentela do pai da moça, que “eram índios principais” se “apartaram”,
saindo com sua gente de suas aldeias para a ilha de Itaparica. Juntaram-se com outros índios
vizinhos do Paraguaçú e fizeram guerras aos da cidade. O grupo “Tupinambá que migrou
para a ilha de Itaparica povoou o rio Jaguaribe, Tinharé e a costa dos Ilhéus” (SOUZA, 2000,
p. 230).

O português descreveu os costumes, cultura e peculiaridades das diversas nações


indígenas da Bahia e habitantes do extenso litoral do Brasil e povos que eram contatados com
o avanço da ocupação por colonos e missionários para o interior. As entradas do litoral e
Mata Atlântica para o sertão geralmente seguiam os cursos dos grandes rios, como o
Paraguaçú, o São Francisco, o Real (Sergipe), Camamú e Cricaé (atual Rio Doce). Os
tupinambás enquanto grupo de referência foram descritos com maiores pormenores
etnográficos, características compartilhadas pelos demais nações falantes da mesma língua
Tupinambá, identificados como Tupinaé, Amoipirá, Ubirajára, Tupiniquin. Outros povos
falantes de línguas diversas não tupis foram generalizados como Tapuias (Maracás) e aimorés
se deslocavam em extensos territórios do interior da Bahia e próximos as cabeçeiras ou
nascentes dos rios. (SOUZA, 2000, p. 69, 229-261)

Igualmente a outros cronistas quinhentistas, Souza (2000. p. 62 a 69) mencionava um


avançado processo de despovoamento das terras e constantemente guerras interétnicas entre
os tupiniquins, os tupinambás e os aimorés e destes grupos com os portugueses desde os
primórdios da colonização. Por volta de 1587 as fugas dos índios, falantes da língua
Tupinambá, do litoral para o sertão era uma das alternativas de sobrevivência, mas acirrava as
3

inimizades e desagregação entre os tupinambás, agravadas pela ocupação colonial, bem como,
os conflitos com os tupinaens gerados pela disputa dos territórios.

Alerta-se para o fato de que Gabriel Soares descreveu suas impressões a respeito de
uma época posterior as guerras autorizadas pelos governadores gerais e as devastadoras
epidemias que assolaram a população indígena subjugada e que estava em curso o projeto da
Companhia de Jesus de ajuntar os índios, nos aldeamentos para promover a catequese e
proteção contra escravização perpetrada pelos colonos. Mesmo depois de subjugados pelas
ações perpetradas pelo governador-geral Men de Sá os índios sobreviventes continuaram
sofrendo maus tratos pelos colonos conforme reconheceu o próprio autor.

As armadilhas dos escritos quinhentistas

As impressões que os primeiros cronistas portugueses deixaram para a posteridade são


importantes para identificação dos povos indígenas do passado. Todavia, como alerta
Monteiro (2001), serviram também para historiadores do século XIX construir uma visão
atemporal e estática deles como meio de reduzir o impacto da dominação portuguesa.
Monteiro também adverte contra a tendência de os estudiosos traçarem imagens da
diversidade e das relações interétnicas projetadas na data “emblemática de 1500” quando na
verdade essas imagens são resultantes das vivencias no contexto da colonização, com todas as
mudanças profundas que atingiram as inúmeras sociedades habitantes do litoral. Deve-se
considerar, portanto, que os conhecimentos desses cronistas foram construídos através da
visão tiveram sobre os povos indígenas já impactados pela experiência colonial3.

Um aspecto a ser considerado nas descrições quinhentistas que Monteiro chamou


atenção foi a tentativa de justificar ou reduzir o impacto da dominação portuguesa, inclusive
justificando as guerras como necessárias à sobrevivência dos colonos portugueses ante a
alegada barbaridade dos índios4. Monteiro critica os argumentos de Soares de Souza
explícitos na sua interpretação da dominação “colocando-a numa sequência histórica de ciclos
de conquista”. Para o cronista português, a sequência de conquista havia começando pelos
antigos tapuias, que no passado remoto foram expulsos pelos seus contrários Tupinaé que
migraram do sertão para o mar e terras férteis; em seguida, foram os tupinambás que
invadiram as terras dos Tupinaé com destruição das roças, das aldeias e matando os

3
MONTEIRO, 2001, p. 12. Algumas cartas jesuíticas circularam pela Europa e a obra de Pero Magalhães
Gândavo, História da província de Santa Cruz foi impressa em Lisboa em 1576; circularam como manuscritos
até o século XIX, tratado descritivo de Gabriel Soares de Souza e os escritos do jesuíta Fernão Cardim.
4
MONTEIRO, 2001, ver capítulo 1: As “Castas de Gentio” da América Portuguesa, p. 17.
4

contrários, “sem perdoar ninguém, até que os lançaram fora das vizinhanças do mar”.
(SOUZA, 2000, p. 258). Portanto, seguindo essa sequência, a chegada dos europeus teria
iniciado um novo ciclo de dominação, por serem um povo mais desenvolvido e civilizado.

Outro aspecto a ser considerado é o fato de que os vassalos portugueses (religiosos e


civis) que escreveram sobre a terra e os habitantes tinham intencionalidade definida: servir o
rei e obter apoio da Coroa para desenvolvimento da catequese e das atividades exploratórias
na nova terra. Assegurar as concessões de terras e explorar as minas de prata no sertão
motivaram o português Gabriel Soares de Souza, senhor de engenho na região açucareira do
recôncavo baiano por 14 anos. Ele foi recompensado pelo rei que em 1590 o nomeou
“Capitão-mor e Governador da Conquista e Descobrimento do Rio São Francisco”.
(MONTEIRO, 2001, p. 15) Portanto, segundo admitiu o próprio, sua obra refletia o contexto
da economia açucareira, do sertanismo, da escravidão indígena e da sua experiência de
convivência com índios enquanto senhor de engenho.
Garantir apoio da Coroa e melhores condições para a realização da catequese e a
salvação das almas foi o objetivo maior dos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta
realçado nos seus relatos e cartas diversas produzidas durante os primeiros anos da missão.
Os povos indígenas do litoral escolhidos para serem catequizados, se tornaram objetos da
elaboração pedagógica da Companhia de Jesus que prescindia do conhecimento,
principalmente da língua, para promover a conversão em cristãos. A caracterização
etnográfica detalhada pelos missionários jesuítas teve a funcionalidade de demonstrar que a
catequese demandaria enormes esforços para extirpar os costumes considerados gentios.

A catequese e os aldeamentos administrados pela Companhia de Jesus se constituíram


importantes instrumentos de conquista e colonização adotados pela Coroa portuguesa para o
Brasil. Os povos escolhidos para serem primeiramente cristianizados foram os falantes da
língua tupinambá, que passou a ser chamada tupi antigo, e, que era, segundo Aryon
Rodrigues5, a língua predominante na costa do Brasil quando os portugueses chegaram.

Aprender a língua falada pelo povo local era fundamental para a eficácia a catequese,
tanto em relação à pedagogia formulada visando à transmissão dos princípios básicos da
doutrina cristã e dos rituais religiosos, como para a convivência cotidiana dos missionários,

5
Aryon Dall’Igna Rodrigues, Linguista e pesquisador das línguas indígenas da América do Sul,
coordenador do Laboratório de Línguas Indígenas
da Universidade de Brasília. Diversos artigos, incluindo “AS LÍNGUAS GERAIS SUL-AMERICANAS”,
utilizado como referência nesse artigo, estão disponíveis em: <
http://www.geocities.ws/indiosbr_nicolai/menu.html> Acesso em: 18, março, 2013.
5

colonos e autoridades. Segundo Rodrigues [2013], o contato permanente entre portugueses,


mestiços e índios especialmente da família e cultura Tupi-Guarani criaram condições para o
estabelecimento de novas línguas gerais utilizadas na comunicação cotidiana. A língua geral
paulista falada desde meados do século XVII por portugueses, mestiços e os tupis de São
Vicente e do planalto de Piratininga, foi largamente estendida pelos bandeirantes para São
Paulo, Minas, sul de Goiás, Mato Grosso e Paraná. Popularizada como “língua geral” foi
aprendida e latinizada por José de Anchieta que elaborou a “Arte de gramática da língua mais
usada na costa do Brasil”, publicada em 1595, e o “Vocabulário na língua brasílica em
português-tupi” compilado pelos jesuítas no século XVI.

Todavia, os povos ameríndios da América na época dos primeiros contatos com os


europeu alcançava 75.300.000 indivíduos, sendo superior a da Europa no período. As
planícies da América do Sul, incluindo o Brasil, eram povoadas por um contingente estimado
de mais de 8,5 milhões de pessoas6. O conhecimento sobre esses povos são objetos de
pesquisas da Arqueologia, Etnologia, História, Linguística que buscam determinar a origem, a
expansão, as transformações e permanências.

Conforme datações glotocronológicas, proposta por Aryon Rodrigues em 1958/1964,


Noelli aponta,

o Proto-Tupi, língua que originou as componentes do tronco tupi, teria se


constituído por volta de 5000 anos atrás, e a família tupi-guarani, 2500 anos
depois. Esta data, para a família tupi-guarani, pode ser ampliada devido às
datas que mostram os Guarani já estar ocupando o Paraná e o Rio Grande do
Sul há, no mínimo, 2000 anos e os Tupinambá há, pelo menos, 1800 anos,
Piauí, São Paulo e Rio de Janeiro. (NOELLI, 1996, p. 27)

O estudo das línguas se constitui na atualidade em um importante e completo


instrumento para a compreensão da origem dos povos que povoaram a América portuguesa
antes de Cabral e tem subsidiado diversos trabalhos dos historiadores. Todavia, não é o
único. Em relação à origem e expansão dos povos do tronco tupi existem diferentes hipóteses
de acordo com metodologias, fontes e tecnologias de datação que as fundamentam – materiais
cerâmicos para a Arqueologia, documentos escritos e mitos para historiadores, antropólogos e
etnólogos, as línguas para os linguistas. Segundo Noelli, todos concordam apenas com a

6
A América do Sul, incluindo o Brasil ocupava o terceiro lugar, antecedido pelo México (21,4 milhões) e dos
Andes (11,5 milhões). SANTOS, 2000, p. 41. O autor se fundamenta em: Denevan, William M. Tabela Estimativa
da população indígena da América na época do contato europeu. N: DENEVAN, Willian M. The Native
Population of the Americas in 1492 (Madison, Wis., 1976), p. 291. Apud SCHWARTZ, S. e LOCKHART, J., 2002,
p. 57.
6

existência de “um centro de origem comum” ou chamado “centro de dispersão” do qual os


tupis se separaram em grupos distintos e migraram por diferentes rotas. Os pesquisadores
admitem que “os Tupinambá e os Guarani já estariam ocupando a maior parte de seus
territórios historicamente conhecidos desde, pelo menos, 2000 anos atrás” (NOELLI, 1996, p.
29). Não há consenso sobre a localização geográfica deste centro e nem sobre as direções das
rotas de deslocamentos ou expansão, que significa alargamento, distensão e alastramento e
abrange fenômenos gerais relacionados aos movimentos dos povos, tais como os ecológicos,
demográficos, culturais e conflitos. Existem diferentes hipóteses, mas, devido ao espaço e
objetivo deste trabalho, não foram aqui mencionadas.

Breves informações sobre Olivença-Ba – 1758

No ano de 1758 a Coroa portuguesa decretou para todo o Brasil uma nova política e
legislação indigenista que, entre outras medidas, extinguiu a administração eclesiástica dos
aldeamentos indígenas transformados por decreto em vilas semelhantes as demais. No mês de
abril de 1759, o ouvidor da comarca da Bahia, Luis Freire de Veras, seguiu de Salvador para a
capitania de Ilhéus a fim de reformar os aldeamentos administrados pelos jesuítas: o de Nossa
Senhora da Escada, no termo da vila de São Jorge, os de Santo André e São Miguel e Nossa
Senhora das Candeias no termo da vila de Camamú, transformados nas vilas de Olivença,
Santarém e Barcelos sendo os missionários substituídos por párocos vinculados ao
arcebispado da Bahia.
Naquela oportunidade, o ouvidor aplicou um extenso inquérito7 aos índios aldeados,
cujas respostas fornecidas permitem traçar um panorama geral em relação à origem,
demografia, identificação étnica, integração à cultura ocidental, e a situação das terras e dos
cultivos. Frente as instigantes informações sobre a população indígenas de Olivença, este
artigo resgata algumas respostas obtidas pelo ouvidor reveladoras da resistência da população
indígena, cujos ancestrais foram descritos por cronistas quinhentistas e destacando a
relevância destes registros para a produção do conhecimento sobre os índios na atualidade.
Sobre Olivença, os índios informaram que o clima era bom e a maior parte das terras
era fértil, adequadas ao cultivo de mandioca, feijão, cana, milho e arroz nos brejos. Todo o
território era entrecortado por diversos rios e riachos não navegáveis, destacando o Canabraba

7
Um estudo sobre as reformas nos aldeamentos da capitania de Ilhéus, ver: MARCIS, 2013. O mencionado
inquérito, ver: BN (RJ). RESPOSTAS ..., [1759].
7

como mais caudaloso e próximo à vila, com boas águas para beber, e outros mais distantes da
sede denominados Socós, Sirihiba, Jagoaripe e Aqui8. A localidade não era dotada de porto,
sendo necessário se deslocar para o da vila de São Jorge de Ilhéus, distante três léguas e onde
se podia chegar por terra, embora com dificuldade, por ter de cruzar rios caudalosos que
desaguavam no mar.
O ouvidor destacou que a sede do antigo aldeamento se situava em um alto à beira-
mar, com a igreja de pedra e cal e os “arruados em casas de pau a pique tapadas de barro e
cobertas de palha” [...] “sendo 122 casais, 125 Rapazes, 192 Raparigas, 03 escravos e
dezesseis viúvas”. ((RESPOSTAS, Olivença, 1758) A população era contada em 580 pessoas,
e, sobre o total, supõe-se que a existência de crianças e famílias isoladas, não contabilizados
como pessoas produtivas e batizadas.
Os moradores de Olivença eram índios “de Nação Tupy” da língua “chamada Geral”,
ainda adotada na comunicação cotidiana das famílias. A língua portuguesa era falada pelos
adultos e alguns deles, especialmente os rapazes, não eram muito fluentes nessa língua,
segundo o ouvidor. Entre os moradores seis sabiam ler e escrever, mas, muito mal. Falar
português, sem esquecer a língua geral, ter conhecimento da leitura, escrita e matemática era
parte dos instrumentos de convivência na sociedade colonial, fenômeno que ocorria em
diversos outros aldeamentos.
Sobre a data da instituição do aldeamento ou “a dita Missão”, o ouvidor assumiu não
ser possível comprovar. Ele encontrou um antigo livro dos batizados com o primeiro registro
“que se fez em 20 de novembro de 1682, pelo padre Theodósio de Moraes”. (RESPOSTAS,
Olivença, 1758) Constatou, portanto, a longa duração do aldeamento, aproximadamente um
século, funcionando sob a administração dos Jesuítas e com população identificada índios da
nação tupi, falantes da língua geral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANCHIETA, José de, 1534-1597. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões.


Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1933. (Cartas jesuíticas; 3). Disponível em:
<http://purl.pt/155>. Acesso em 25, out. 2011.
BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. RESPOSTAS aos quesitos retro
respectivos à Aldeia de N. S. da Escada, hoje V. de Nova Olivença, Bahia e mais: a) respostas
aos quesitos retro respectivos à aldeias de N. S. das Candeias; b) respostas aos quesitos retro
respectivos à aldeias de Santo André e São Miguel de Serinhaem. S. I. 1768 [1759]. 4
documentos. Originais? 17 fl. MS 512, (28), 33 f. Dotação antiga: I - 4, 3, 22.

8
Atual Acuípe, ao qual se acrescentam os marcadores locais “de Baixo”, “do Meio” e “de Cima”.
8

MARCIS, Teresinha. A integração dos índios como súditos do rei de Portugal: uma análise
do projeto, dos autores e da implementação na Capitania de Ilhéus, 1758-1822. Salvador:
UFBA/PPGH, 2013. Tese (doutorado em História)
MONTEIRO, John Manuel. Tupis, Tapuias e Historiadores: Estudos de História Indígena e
do Indigenismo. Campinas: Unicamp, Tese de Livre Docência, 2001: capítulo I, “As “Castas
de Gentio” na América Portuguesa Quinhentista Unidade, Diversidade e a Invenção dos
Índios no Brasil”, p. 12. Disponível em <http://www.ifch.unicamp.br/ihb/estudos.htm>
Acesso em: 12, Nov. 2012.
NOELLI, Francisco Silva. "As hipóteses sobre o centro de origem e rotas de expansão dos
Tupi". Revista de Antropologia
Vol. 39, No. 2 (1996), pp. 7-53. Disponível em: <
http://www.jstor.org/discover/10.2307/41616192?uid=2&uid=4&sid=21102001759507>
Acesso: 18, março 2013.
POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil
colonial. Baurú, SP: EDUSC/ANPOCS, 2003.
RODRIGUES, Aryon D. As línguas gerais sul-Americanas. Brasília: Unb/IL/LALI –
Laboratório de línguas indígenas. Disponível em: <
http://www.geocities.ws/indiosbr_nicolai/menu.html>. Acesso em: 18, março, 2013
SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750. São Paulo:
USP/FFLCH/DH/PPHS, 2010. Tese (doutorado em História Social)
SCHWARTZ, Stuart B. e LOCKHART, James. A América Latina na época colonial. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
SOUZA, Gabriel Soares de. Tratado descritivo do Brasil em 1787. Belo Horizonte: Editora
Itatiaia Ltda, 2000. (Coleção Reconquista do Brasil, vol. 221).

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