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MATERIAL DIDÁTICO – MÊS: AGOSTO/2021

DISCIPLINA: HISTÓRIA

PROFESSOR: PAULO GEREBA


OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.

1. (Enem) Texto I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos
habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília” e,
ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles
aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses
eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e
“índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer
outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o
Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
Texto II

Índio é um conceito construído no processo de conquista da


América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural,
imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de
outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares
quanto os tupinambás e os astecas. SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de
conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos
pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da
a) concepção idealizada do território, entendido como
geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações
ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios
conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário
medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.

2. (Enem) TEXTO I
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar
do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a
todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome
que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a
mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os
acusar de mais devotos do pau-brasil que dela. BARROS, J. In:
SOUZA, L M. Inferno atlântico: demonologia e colonização: séculos XVI-XVIII. São Paulo:
Cia. das Letras, 1993.
TEXTO II
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados
que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar
a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar,
também lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos
quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para Portugal,
porque tudo querem para lá. SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). História da
vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das
Letras, 1997.
As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa
na América estavam relacionadas à
a) utilização do trabalho escravo.
b) implantação de polos urbanos.
c) devastação de áreas naturais.
d) ocupação de terras indígenas.
e) expropriação de riquezas locais.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
3. (Enem) A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em
1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das
primeiras medidas de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os
rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da
terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica. VAINFAS. R Guerra declarada
e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.

O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o


resultado do(a)
a) fraqueza bélica dos protestantes batavos.
b) comércio transatlântico da África ocidental.
c) auxílio financeiro dos negociantes flamengos.
d) diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
e) interesse econômico dos senhores de engenho.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
4. (Enem) Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de arte com representações de
bandeirantes no acervo do Museu Paulista, mediante a aquisição de uma tela que
homenageava o sertanista que comandara a destruição do Quilombo de Palmares. Essa
aquisição, viabilizada por verba estadual, foi simultânea à emergência de uma
interpretação histórica que apontava o fenômeno do sertanismo paulista como o elo
decisivo entre a trajetória territorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa que se
consolidaria entre os historiadores ligados ao Instituto Histórico e Geográfico de São
Paulo ao longo das três primeiras décadas do século XX. MARINS, P. c. G. Nas matas com
pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia.
Revista do LEB, n. 44, tev. 2007.
A prática governamental descrita no texto, com a escolha dos temas das obras, tinha
como propósito a construção de uma memória que
a) afirmava a centralidade de um estado na política do país.
b) resgatava a importância da resistência escrava na história brasileira.
c) evidenciava a importância da produção artística no contexto regional.
d) valorizava a saga histórica do povo na afirmação de uma memória social.
e) destacava a presença do indígena no desbravamento do território colonial.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
5. (Enem) A partir da segunda metade do século XVIII, o número
de escravos recém-chegados cresce no Rio e se estabiliza na
Bahia. Nenhum lugar servia tão bem à recepção de escravos
quanto o Rio de Janeiro. FRANÇA, R. O tamanho real da escravidão. O Globo, 5
abr. 2015 (adaptado).
Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do
tráfico atlântico que está relacionada à seguinte atividade:
a) Coleta de drogas do sertão.
b) Extração de metais preciosos.
c) Adoção da pecuária extensiva.
d) Retirada de madeira do litoral.
e) Exploração da lavoura de tabaco.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
6. (Enem) Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos,
que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros
serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos Irmãos Jesuítas, máxime
sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais.
Parece-me que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente,
por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e
casas de meninos. LEITE, S. História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1938 (adaptado).
O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar
justificar a
a) propagação do ideário cristão.
b) valorização do trabalho braçal.
c) adoção do cativeiro na Colônia.
d) adesão ao ascetismo contemplativo,
e) alfabetização dos indígenas nas Missões.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
7. (Enem) O instituto popular, de acordo com o exame da razão, fez da figura do alferes
Xavier o principal dos Inconfidentes, e colocou os seus parceiros a meia ração de glória.
Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; eram patriotas. Mas o que se
ofereceu a carregar com os pecadores de Israel, o que chorou de alegria quando viu
comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena que só ia ser executada nele, o
enforcado, o esquartejado, o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção do
martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos. ASSIS, M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24
abr. 1892.
No processo de transição para a República, a narrativa machadiana sobre a
Inconfidência Mineira associa
a) redenção cristã e cultura cívica.
b) veneração aos santos e radicalismo militar.
c) apologia aos protestantes e culto ufanista.
d) tradição messiânica e tendência regionalista.
e) representação eclesiástica e dogmatismo ideológico.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa.
8. (Enem) O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi
analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio
Braziliense apontou para o fato de ser "a comoção no Brasil motivada por um descontentamento
geral, e não por maquinações de alguns indivíduos". Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o
movimento como um "pontual desvio de norma, apenas uma ‘mancha’ nas ‘páginas da História
Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação
consagram ao seu soberano". JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas,
relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em
dissensões entre
a) quadros dirigentes em torno da abolição da ordem escravocrata.
b) grupos regionais acerca da configuração político-territorial.
c) e intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
d) homens livres em tomo da extensão do direito de voto.
e) elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa no Maranhão.
9. A colonização do Maranhão deu-se por meio de duas frentes distintas de
povoamento e de ocupação territorial, propiciando especificidades nas bases
socioeconômicas do norte e do centro-sul maranhense, ou seja, do litoral e do sertão.
A frente interiorana responsável pela ocupação do sertão maranhense teve como
características o caráter
a) oficial da expansão sob o controle do estado português, a base econômica no
extrativismo das drogas do sertão, escravização dos indígenas para uso da mão de obra.
b) privado da conquista, a base econômica na atividade da pecuária, a violência contra
as tribos indígenas para ocupação do território.
c) missionário da ocupação, a base econômica na agro exportação, uso da mão de obra
de africanos escravizados.
d) mercantil exportador da exploração dos campos naturais, a base econômica na
atividade ganadeira, comércio interno de escravos.
e) espontâneo da ocupação do território, a base econômica na exploração agrícola, mão
de obra livre assalariada.
OBJETO DE CONHECIMENTO: América Colonial Portuguesa no Maranhão.
10. Sabeis quem traz as pragas à terra? Cativeiros injustos. Quem trouxe ao Maranhão a praga dos Holandeses?
Quem trouxe a praga das bexigas? Quem trouxe a fome e a esterilidade? Estes cativeiros. [...] Todo o homem que
deve serviço ou liberdade alheia, e podendo-a restituir, não restitui, é certo que se condena: todos, ou quase
todos os homens do Maranhão devem serviços e liberdades alheias, e podendo restituir, não restituem; logo,
todos os quase todos se condenam. Cleonice Berardinellí. Pretos, Índios e Judeus nos Sermões de Vieira. In. João Adolfo Hansen, Adma Muhana,
Hélder Garm (Orgs). Estudos sobre Vieira - São Paulo: Ateliê Editorial. 2011.
Este Sermão do Pe. Antônio Vieira (1608-1697) faz uma crítica à escravização dos indígenas e expõe a grande
demanda por essa mão de obra no Estado Colonial do Maranhão até meados do século XVIII. A assertiva que
explica o cativeiro dos indígenas no Maranhão colonial é a seguinte:
a) As guerras contra os indígenas eram a única forma de abastecimento de mão de obra escrava para as atividades
produtivas.
b) A escravização dos indígenas só poderia ocorrer em áreas onde houvesse uma profunda pobreza dos
moradores.
c) A escravidão indígena foi uma prática sistemática dos colonos e gerou uma disputa entre esses e os
missionários pelo controle dessa mão de obra.
d) A mão de obra indígena era utilizada nos serviços domésticos e substituiu os africanos escravizados que
trabalhavam na lavoura.
e) A escravidão indígena foi estimulada pela Coroa Portuguesa para evitar o extermínio dos nativos pelos colonos.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
11. (Enem) Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos
membros dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas por eleições, elegendo a massa dos
cidadãos ativos em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes, os representantes da
nação e província.
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não compreendem os casados, os oficiais
militares, que forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os clérigos de ordens
sacras.
II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofícios
públicos.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas
de comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das
fazendas rurais e fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou
emprego. BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o
sistema eleitoral instituído no início do Império é marcado pelo(a)
a) representação popular e sigilo individual.
b) voto indireto e perfil censitário.
c) liberdade pública e abertura política.
d) ética partidária e supervisão estatal.
e) caráter liberal e sistema parlamentar.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
12. (Enem) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por
inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações
populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida
política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização
do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o
surgimento do poderoso grupo dos
"barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico
negreiro.
O contexto do Período Regencial foi marcado
a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de
vida.
d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões
do café".
e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de
velhas realidades sociais.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
13. (Enem) Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só passou a ser
possível por meio da compra com pagamento em dinheiro. Isso limitava,
ou mesmo praticamente impedia, o acesso à terra para os trabalhadores
escravos que conquistavam a liberdade.
OLIVEIRA, A. U. Agricultura brasileira: transformações recentes. In: ROSS, J. L. S.
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.
O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
a) reforma agrária.
b) expansão mercantil.
c) concentração fundiária.
d) desruralização da elite.
e) mecanização da produção.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
14. (Enem) A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, nervosa, pedindo
desculpas por não possuir títulos nem conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu
a sua pena que “sem ser hábil, é, em compensação, guiada pelo poder da
vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações que levantavam os ouvintes. A
escritora Francisca Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas
“angélicas senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam dinheiro para
comprar liberdades e usavam de seu entusiasmo a fim de convencer os donos
de escravos a fazerem alforrias gratuitamente.
MIRANOA, A. Disponível em: www.opovoonline.com.br. Acesso em: 10 jun. 2015.
As práticas culturais narradas remetem, historicamente, ao movimento
a) feminista.
b) sufragista.
c) socialista.
d) republicano.
e) abolicionista.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
15. (Enem)
Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de
1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade.
Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os
elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam
um
a) jovem maduro que agiria de forma irresponsável.
b) imperador adulto que governaria segundo as leis.
c) líder guerreiro que comandaria as vitórias militares.
d) soberano religioso que acataria a autoridade papal.
e) monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889

16. (Enem) TEXTO I


Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos
negros em relação à população de cor. A maioria já havia
conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias
possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não
pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto
que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída
a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe
em cifras.
ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: Abolição e cidadania negra no Brasil. São
Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
TEXTO II
Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre
do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os
escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos
mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente
dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade.
Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja
provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser
encontrados em toda parte.
CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na
Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto
I que complementa os argumentos apresentados no Texto II é o(a)
a) variedade das estratégias de resistência dos cativos.
b) controle jurídico exercido pelos proprietários.
c) inovação social representada pela lei.
d) ineficácia prática da libertação.
e) significado político da Abolição.
OBJETO DE CONHECIMENTO: Monarquia Brasileira 1822-1889
17. (Enem) Respeitar a diversidade de circunstâncias entre as pequenas
sociedades locais que constituem uma mesma nacionalidade, tal deve
ser a regra suprema das leis internas de cada Estado. As leis municipais
seriam as cartas de cada povoação doadas pela assembleia provincial,
alargadas conforme o seu desenvolvimento, alteradas segundo os
conselhos da experiência. Então, administrar-se-ia de perto, governar-
se-ia de longe, alvo a que jamais se atingirá de outra sorte. BASTOS, T. A
província (1870). São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1937 (adaptado).
O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no Brasil, tinha
como meta a implantação do
a) regime monárquico representativo.
b) sistema educacional democrático.
c) modelo territorial federalista.
d) padrão político autoritário.
e) poder oligárquico regional.
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Maranhão no Império Brasileiro 1822-1889
18. (Uema) Quem desconhece ser mais interessante para as províncias
do Norte do Cabo de São Roque obedecer antes a Portugal que ao Rio
de Janeiro? [...] Haverá, porventura, alguém tão louco que troque o
certo, pelo duvidoso? Acaso não temos nós já os nossos direitos
declarados, a nossa propriedade garantida, e o que é mais apreciável, os
nossos nomes de homens livres inscritos, nas bases da constituição que
abraçamos e juramos?
JORNAL O CONCILIADOR. [s.n.], n. 88, 15 mai. 1822.

Publicadas em um jornal de grande circulação na cidade de São Luís –


MA, essas palavras expressam o repúdio de algumas províncias do
Norte da América portuguesa à possibilidade de
a) emancipação política do Brasil.
b) juramento da Constituição portuguesa.
c) retorno do rei D. João VI para Portugal.
d) transferência da capital do Império luso.
e) queda do príncipe regente, à época no Rio de Janeiro.
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Maranhão no Império Brasileiro 1822-1889
19. (UEMA - GEREBA/ADAPTADA-2018) Podem ser apontadas como
causas da Balaiada (1839-1841).
a) Rivalidades políticas e a desonestidade dos dirigentes da Companhia
de Comércio do Maranhão e Grão-Pará.
b) Abusos das autoridades, recrutamento obrigatório e rivalidades
políticas.
c) Repressão dos sertanejos socialistas, prisões dos negros islamizados e
disputas domesticas de poder.
d) Privilégios dos comerciantes portugueses e Controle político da Junta
Governativa ligada aos interesses da burguesia lusitana.
e) O não cumprimento das obrigações da Companhia de Comércio do
Maranhão e Grão-Pará e as rivalidades entre maranhenses e jesuítas.
OBJETO DE CONHECIMENTO: O Maranhão no Império Brasileiro 1822-1889
20. (GEREBA – 2018) Sobre o processo da capitulação do Maranhão a
independência do Brasil e os conflitos posteriores nessa província,
podemos inserir.
a) As lutas pelo reconhecimento da independência do Brasil no
Maranhão foram marcadas por violenta repressão do exército brasileiro.
b) O reconhecimento da independência do Brasil no Maranhão foi
reflexo de acordos pacíficos e diplomáticos entre as elites urbanas e
rurais.
c) A Setembrada foi um movimento antilusitano ocorrido na década de
1830, que exigiu a demissão dos portugueses de postos militares e
outros cargos públicos.
d) A Guerra dos “3Bs” foi um movimento de rivalidades políticas entre
grupos oligárquicos liderados por Benedito Leite e Urbano Santos.
e) A Setembrada foi um movimento que antecedeu a Balaiada e teve
caráter exclusivamente elitista.

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