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Centro de Ensino SESI/SENAI Sobradinho

Aluno (a):

Série: 2º ANOS Data: 2024 1º Trimestre

Professor: Diego Campidelli Colombo

3º BRASIL PRÉ-COLONIAL/ BRASIL COLÔNIAL/ ADMINISTRAÇÃO COLONIAL/


CATEQUIZAÇÃO/ ESCRAVIDÃO/ ECONOMIA AÇUCAREIRA

QUESTÃO 01- Analise os itens abaixo e julgue os itens em (C) para CERTO e (E) para ERRADO.

A.(C) (E) Quando da chegada dos portugueses na América, as populações nativas ali existentes
eram heterogênea e os conflitos entre diferentes grupos étnicos ajudaram a definir, de acordo com
suas próprias lógicas e interesses, a dinâmica dos seus contatos com os europeus.
B.(C) (E) A oficialização da existência do território brasileiro em 1500 não deu início imediato à
colonização. O período entre esse evento e o início da colonização efetiva na década de 1530 é
chamado de período Pré-Colonial.
C.(C) (E) O Tratado de Tordesilhas dividiu o mundo entre as grandes potências católicas do mundo:
França, Portugal e Espanha. Na determinação do tratado, a América foi dividida entre espanhóis e
portugueses. Já a África e a Ásia entre Franceses e portugueses. Porém os portugueses invadiram
o Brasil e a África, desrespeitando o tratado para formar seu império.
D.(C) (E) A exploração do pau-brasil por portugueses e franceses marcou todo o período colonial e
gerou um forte enfrentamento entre europeus e indígenas, resultando no extermínio militar de
várias tribos indígenas para abrir espaço para a extração da valiosa madeira.
E.(C) (E) O início efetivo da colonização adotou o sistema de capitanias submissas a um governo
geral. Essa estrutura foi adotada na América Portuguesa a fim de combater os indígenas que
lutavam em defesa das matrizes de pau-brasil, e só o permitiram após muita morte e violência.
F.(C) (E) A definição de datas como marcos históricos tem implicações políticas, uma vez que elege
certos eventos como fundamentais. No caso da História do Brasil, a ênfase dada ao ano de 1500
busca atribuir à chegada dos portugueses, nas novas terras, o fator primordial para o
desenvolvimento da sociedade brasileira.
G.(C) (E) Quando se considera a chegada dos portugueses a América como marco inicial da
História do Brasil, percebe-se uma desconsideração à importância histórica dos indígenas e negros
para a constituição do país e povo brasileiros.
H.(C) (E) As primeiras décadas de dominação portuguesa sobre a América Portuguesa foram
marcadas pela fundação de feitorias que tinham por objetivo proteger o território de invasões
estrangeiras e auxiliar na extração e no estoque de recursos naturais que eram explorados nas
novas terra.
I.(C) (E) As primeiras tentativas francesas de penetração no território português na América
ocorreram no período pré-colonial, inconformados com o estabelecimento do Tratado de
Tordesilhas, os franceses a muito custo foram combatidos por Cristóvão Jacques e suas
expedições de guarda-costas.
J.(C) (E) Não havia concessão real de um estanco de exploração aos comerciantes que
exploravam pau-brasil. A exploração era realizada de forma intensa por qualquer comerciante
português e rico que possuísse o interesse de construção de feitorias no litoral.
K.(C) (E) O trabalho das populações nativas foi extremamente importante para o desenvolvimento
da implantação das lavouras de cana-de-açúcar, já que estes povos possuíam inúmeras técnicas
de plantio, facilitando a ocupação e o desenvolvimento econômico da colônia.

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L.(C) (E) A sistemática derrubada das árvores de pau-brasil somente foi introduzida como recurso,
após a observação da impossibilidade de exploração alternativa, pela falta de riquezas minerais e
pela total infertilidade do solo para plantação de qualquer tipo de produto relevante.

A B C D E F G H I J K L

QUESTÃO 02-
(UNESP SP/2019) O dia em que o capitão-mor Pedro Álvares Cabral levantou a cruz [...] era a 3
de maio, quando se celebra a invenção da Santa Cruz em que Cristo Nosso Redentor morreu por
nós, e por esta causa pôs nome à terra que se encontrava descoberta de Santa Cruz e por este
nome foi conhecida muitos anos. Porém, como o demônio com o sinal da cruz perdeu todo o
domínio que tinha sobre os homens, receando perder também o muito que tinha em os desta terra,
trabalhou que se esquecesse o primeiro nome e lhe ficasse o de Brasil, por causa de um pau assim
chamado de cor abrasada e vermelha com que tingem panos [...].
(Frei Vicente do Salvador, 1627. Apud Laura de Mello e Souza.
O Diabo e a Terra de Santa Cruz, 1986. Adaptado.)

O texto revela que


A.( ) a Igreja católica defendeu a prática do extrativismo durante o processo de conquista e
colonização do Brasil.
B.( ) um esforço amplo de salvação dos povos nativos do Brasil orientou as ações dos mercadores
portugueses.
C.( ) os nomes atribuídos pelos colonizadores às terras do Novo Mundo sempre respeitaram
motivações e princípios religiosos.
D.( ) o objetivo primordial da colonização portuguesa do Brasil foi impedir o avanço do
protestantismo nas terras do Novo Mundo.
E.( ) uma visão mística da colonização acompanhou a exploração dos recursos naturais existentes
nas terras conquistadas.

QUESTÃO 03-
(ESPM SP/2018)
A colonização levou à exploração do trabalho indígena e foi responsável por muita dizimação.
É ainda na conta da colonização que se deve pôr o recrudescimento das guerras indígenas, que,
se já existiam internamente, eram agora provocadas também pelos colonos, os quais faziam
aliados na mesma velocidade com que criavam inimigos. Havia nesse contexto índios aldeados e
aliados dos portugueses, e índios inimigos.
Uma das atribuições dos índios aldeados era tomar parte nas guerras promovidas pelos
portugueses contra índios hostis e servir como povos estratégicos para impedir a entrada de
estrangeiros.
Os índios aldeados e aliados foram mobilizados para expulsar os franceses de Villegagnon, o
qual, por sua vez se uniu a índios amigos que apoiaram a incursão francesa na baía da Guanabara.
(Lilia Moritz Schwarcz.
Brasil uma Biografia)

A respeito do texto é correto assinalar que:


A.( ) os indígenas aldeados e aliados dos portugueses, na guerra contra os franceses de
Villegagnon, eram os Tupinambás;
B.( ) os indígenas aldeados e aliados dos portugueses, na guerra contra os franceses de
Villegagnon, eram os Araucanos;
C.( ) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Tapuias;
D.( ) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Tupinambás;
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E.( ) os indígenas que apoiaram os franceses de Villegagnon foram os Charruas.

QUESTÃO 04-
(Mackenzie SP/2018)
“(...) Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum monte, mui
alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos:
ao monte alto o capitão pôs o nome – o Monte Pascoal, e à terra – a Terra de Vera Cruz.”
CAMINHA, Pero Vaz de. “Carta. In: Freitas
a el -rei D. Manuel”.In FREITAS, Gustavo
de. 900 textos e documentos de história.
Lisboa: Plátano, 1986. V. II, p. 99-100.

O texto acima é parte da carta do escrivão, Pero Vaz de Caminha, tripulante a bordo da armada de
Pedro Álvarez Cabral, ao rei português D. Manuel, narrando o descobrimento do Brasil. Essa
expedição marítima pode ser entendida no contexto socioeconômico da época, como uma
A.( ) tentativa de obtenção de novas terras, no continente europeu, para ceder aos nobres
portugueses, empobrecidos pelo declínio do feudalismo, verificado durante todo o século XIV.
B.( ) consolidação do poder da Igreja junto às Monarquias ibéricas, interessada tanto em reprimir
o avanço mulçumano no Mediterrâneo, quanto em cristianizar os indígenas do Novo Continente.
C.( ) busca por ouro e prata no litoral americano, para suprir a escassez de metais preciosos na
Europa, o que prejudicava a continuidade do comércio com o Oriente.
D.( ) conquista do litoral brasileiro e sua ocupação, garantindo que a coroa portuguesa tomasse
posse dos territórios a ela concedidos, pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494.
E.( ) tomada oficial das terras garantidas a Portugal, pelo acordo de Tordesilhas, e o controle
exclusivo português da rota atlântica, dando-lhes acesso ao lucrativo comércio de especiarias.

QUESTÃO 05-
(PUC GO/2017)
lá fora e no alto
o céu fazia
todas as estrelas que podia

na cozinha
debaixo da lâmpada
minha mãe escolhia
feijão e arroz
andrômeda para cá
altair para lá
sirius para cá
estrela dalva para lá
(LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. 12.

reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 255.)

Estrelas, a exemplo das citadas no texto, serviam para guiar os navegantes lusitanos que se
aventuravam pelos mares. Uma comprovação disso é a famosa “Carta do Mestre João”,
relacionada à viagem comandada por Pedro Álvares Cabral, que localiza as atuais terras brasileiras
desenhando um céu estrelado. Acerca desses primeiros contatos dos portugueses com os povos
e as terras ocidentais, assinale a alternativa correta:
A.( ) Os primeiros encontros foram marcados por grande medo de ambos os lados, pois tanto os
homens de Portugal quanto os índios não sabiam se aqueles “estranhos” seres eram humanos.
Isso acabou impedindo a comunicação entre os dois povos.
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B.( ) Os primeiros encontros foram marcados pela resistência dos índios, que atacaram as naus
lusitanas com suas canoas, mas foram repelidos facilmente com os canhões das caravelas. Essa
ação violenta foi “disfarçada” pelos relatos da expedição do descobrimento, seja por Caminha, seja
pelo Mestre João.
C.( ) Os primeiros encontros foram bem amistosos, destacando-se, além da boa acolhida aos
navegantes por parte dos nativos, a reverência com que estes participaram da celebração da missa,
conforme relatou Pero Vaz de Caminha.
D.( ) Ansiosos por riquezas, os navegantes agiram com violência sobre as populações nativas.
Por não possuírem ouro ou outra riqueza que eles valorizavam, os índios tiveram suas aldeias
destruídas, fugiram para o interior, o que facilitou enormemente a ocupação por Cabral e a
celebração da Primeira Missa.

QUESTÃO 06-
(UFPEL RS/2014) Em relação aos índios que viviam no litoral brasileiro, no contexto dos primeiros
contatos com os europeus, durante a chamada fase do escambo (1500-1530), é correto afirmar
que
A.( ) disputavam o litoral os grupos Tupi e Tapuia (Tupinambá, Tupiniquim, Aimoré, Guaicurus, por
exemplo). Diferentemente dos Tupi, horticultores de floresta, os Tapuia viviam da caça e da coleta.
Liderados por seus caciques e pajés, os índios procuravam tirar proveito das relações com os
europeus com vistas a vencer seus inimigos.
B.( ) predominavam os grupos pertencentes ao tronco (b) linguístico Tupi-Guarani (Tupinambá,
Tupiniquim, Carijó etc.). Os índios viviam em aldeias, sob a liderança de caciques e pajés,
praticavam a horticultura associada à caça e à coleta. Os primeiros contatos foram, de modo geral,
amistosos com o estabelecimento de trocas e alianças entre índios e brancos
C.( ) predominavam povos pertencentes ao tronco linguístico Tupi-Guarani. A vida em aldeias e a
liderança de caciques e pajés eram elementos fundamentais da organização social desses povos.
A disputa entre colonos e índios pela terra, o interesse dos colonos em escravizar os indígenas e
a resistência movida por estes, provocaram uma guerra generalizada no litoral brasileiro.
D.( ) predominavam as parcialidades pertencentes ao tronco linguístico Macro-Jê. Habitavam
aldeias formadas por grandes malocas, praticavam agricultura de queimada complementada pela
caça e coleta. Apresentavam uma organização política baseada no poder dos chefes das malocas,
nos caciques das aldeias e nos caciques de várias aldeias. Ainda na “fase do escambo” surgiram
confederações indígenas na luta contra os portugueses.
E.( ) dominavam o litoral brasileiro parcialidades Tupi. Esses povos falavam a mesma língua e
apresentavam uma mesma organização social. Não obstante, viviam em estado de guerra. Frente
a tal situação os portugueses procuraram pacificar os índios através da evangelização, mediante a
ação dos jesuítas.

QUESTÃO 07-
(FATEC SP) O projeto de ocupação populacional da Colônia foi estabelecido entre 1534 e 1536, com a
adoção do sistema de capitanias hereditárias, que já havia sido empregado com sucesso nas ilhas atlânticas
e, além do Brasil, seria estendido à Angola. O objetivo do rei D. João III com o sistema de capitanias
hereditárias era promover a ocupação territorial, transferindo o ônus para particulares. O sistema consistia
na concessão pelo rei de extensos domínios a particulares, os quais recebiam uma carta de doação real e
um foral, no qual estavam especificadas suas obrigações. O donatário, nome dado ao particular que recebia
a capitania, tinha o direito de explorá-la economicamente, administrar a Justiça e, ao mesmo tempo, estava
obrigado a se sujeitar à autoridade da Coroa, a recolher os tributos e a expandir a fé católica, entre outras
atribuições. Cabia ao donatário, ainda, a concessão de sesmarias, grandes extensões de terras que estão
na origem do latifúndio no Brasil. O sistema, contudo, começou a apresentar problemas para os donatários.
Poucas foram as capitanias que efetivamente prosperaram.
<https://tinyurl.com/y6q37ysu> Acesso em: 15.10.2019. Adaptado.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, algumas das causas do fracasso do sistema descrito no
texto.

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A.( ) A maior parte dos donatários enfrentou a resistência dos grupos indígenas à ocupação de
seus territórios tradicionais, os altos custos de manutenção e de desenvolvimento das capitanias
e/ou a falta de assistência por parte da Coroa portuguesa.
B.( ) Por serem de origem nobre, os donatários não demonstraram as habilidades necessárias para
administrar adequadamente os recursos econômicos de suas capitanias e gerar lucros, forçando a
Coroa portuguesa a promulgar a Lei de Terras.
C.( ) A natureza política do sistema de capitanias hereditárias foi questionada pela burguesia
portuguesa, que recorreu a cortes internacionais para impedir a distribuição da maior parte das
terras americanas aos membros da nobreza.
D.( ) O declínio do sistema é consequência do fracasso agrícola, causado pela alternância de
períodos de chuva intensa e secas prolongadas, características do clima de monções predominante
na maior parte do território americano.
E.( ) O sistema entrou em colapso quando a terceira geração de donatários foi derrotada na guerra
contra os corsários franceses, que, após a vitória, ocuparam os territórios das antigas capitanias
hereditárias.

QUESTÃO 08-
(PUCCamp SP) Em 1956, o surto experimentalista que definia o cenário literário da época surgia
declaradamente na área da poesia, e na ficção marcava-se pela aparição de Grande sertão: veredas. Essa
insólita obra foi recebida pelo público e pela crítica com reações que oscilavam entre o deslumbramento que
ofusca, a rejeição temerosa (que o desconhecido sempre suscita) e a obscura certeza de que ali havia algo
de inaugural e definitivo. Grande sertão: veredas mostrava os novos caminhos da ficção, ao trabalhar uma
matéria bruta, ainda em estado selvagem, e por isso mesmo, mais próxima das formas originais, por meio
de uma linguagem revolucionária.
(Adaptado de: COELHO, Nelly Novaes Coelho. “Guimarães Rosa e o ‘homo ludens’”. In: Afrânio Coutinho (org). Guimarães
Rosa – Fortuna crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/INL, 1983, p. 259-260)

Desbravar o sertão, durante o período colonial, era uma ação permitida e apoiada pela Coroa portuguesa,
principalmente quando voltada

A.( ) ao registro e à coleta de espécimes da flora e da fauna por artistas e cientistas da Missão
Francesa, no início do século XVIII, para que fossem divulgadas na Europa as riquezas naturais do
Brasil.
B.( ) à identificação e ao ataque às missões clandestinas, após a expulsão dos jesuítas pelo
Marquês de Pombal, no século XVIII, que passaram ostensivamente a abrigar escravos fugidos.
C.( ) à demarcação das fronteiras portuguesas com a América Espanhola, em cumprimento ao
Tratado de Tordesilhas, firmado no século XV e ratificado pelo Tratado de Madri, no século XVII.
D.( ) ao apresamento de índios e à prospecção de metais preciosos, atividades que ocorreram com
grande intensidade nos séculos XVII e XVIII.
E.( ) à construção de fortalezas e fortes, para que os núcleos populacionais brancos existentes se
defendessem das tribos indígenas hostis à catequização largamente empreendida pelos jesuítas
entre os séculos XV e XVIII.

QUESTÃO 09- Analise os itens e julgue-os em (C) para CERTO e (E) para ERRADO
A.(C) (E) A formação de cidades no Brasil atravessou diversas fases de expansão, retração e
estagnação ao longo do período colonial e mesmo pós-independência. A primeira cidade brasileira
foi construída para sediar o Governo Geral de Tomé de Sousa em 1549. A primeira capital colonial
foi Salvador. A nova cidade sobrepunha-se às vilas e arraiais fundados anteriormente nas
Capitanias Hereditárias.
B.(C) (E) Após a fundação de São Paulo em 1554, essa capitania tornou-se, ainda no século XVI,
a mais populosa do Brasil devido à vocação comercial e manufatureira dessa povoação. Foi
fundada por padres jesuítas no governo geral de Duarte da Costa.
C.(C) (E) A capitania das Minas Gerais tornou-se, no século XVIII, o grande centro urbano da
colônia do Brasil, superando a população do nordeste açucareiro, devido ao grande afluxo de
pessoas em busca do ouro e da demanda por comércio e serviços para abastecer a população
mineradora.
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D.(C) (E) A terceira cidade colonial foi fundada por Mem de Sá, governador geral incumbido de
expulsar os franceses da baía de Guanabara, em 1565. A cidade do Rio de Janeiro viria, no século
XVIII, a tornar-se a nova capital colonial devido à proximidade da região mineradora.
E.(C) (E) A sociedade que se desenvolveu no litoral do atual Nordeste brasileiro tinha
características aristocráticas; era dominada por um grupo de proprietários rurais e patriarcais,
centrado no poder do chefe de família, o patriarca.
F.(C) (E) Entre as várias rebeliões e revoltas que ocorreram naquele período, a Inconfidência
Mineira (1789) foi a mais radical. Seu programa de governo pregava a instalação de uma monarquia
brasileira e a imediata abolição da escravidão.
G.(C) (E) Os primeiros trabalhadores europeus assalariados livres chegaram ao Brasil somente no
século XVIII, para trabalhar nas fazendas de café de São Paulo e de criação de gado em Minas
Gerais. Esse fato deu origem à expressão “política do café com leite”.
H.(C) (E) A administração pública das vilas estava a cargo das câmaras municipais, também
chamadas de Senado da Câmara, órgãos formados por vereadores eleitos pelos chamados
“homens bons”.
I.(C) (E) No século XVIII, além da produção açucareira, principalmente no Nordeste, e da
mineração, principalmente na região central do atual território brasileiro, desenvolviam-se também
a pecuária, a produção de gêneros de subsistência e outras atividades econômicas.
J.(C) (E) Após a unificação de Portugal e Espanha na chamada União Ibérica, os holandeses –
parceiros comerciais dos espanhóis – conseguiram a permissão para a exploração da produção
açucareira no nordeste brasileiro.
K.(C) (E) A Igreja Católica integrou o projeto colonial brasileiro desde os seus primórdios. Destaque-
se a presença dos jesuítas, que assumiram um papel relevante na educação colonial e também
preocuparam-se com a conversão dos indígenas ao catolicismo.
L.(C) (E) Nas primeiras décadas do século XVI, as atividades portuguesas em solo brasileiro se
limitaram à realização de expedições de reconhecimento territorial, construções de feitorias e
extração do pau-brasil.

A B C D E F G H I J K L

QUESTÃO 10-
(ESPM SP) A primeira vez que se mencionou o açúcar e a intenção de implantar uma produção
desse gênero no Brasil foi em 1516, quando o rei D. Manuel ordenou que se distribuíssem
machados, enxadas e demais ferramentas às pessoas que fossem povoar o Brasil e que se
procurasse um homem prático e capaz de ali dar princípio a um engenho de açúcar.
Os primeiros engenhos começaram a funcionar em Pernambuco no ano de 1535, sob a
direção de Duarte Coelho. A partir daí os registros não parariam de crescer: quatro
estabelecimentos em 1550; trinta em 1570, e 140 no fim do século XVI. A produção de cana
alastrava-se não só numericamente como espacialmente, chegando à Paraíba, ao Rio Grande do
Norte, à Bahia e até mesmo ao Pará. Mas foi em Pernambuco e na Bahia, sobretudo na região do
recôncavo baiano, que a economia açucareira de fato prosperou. Tiveram início, então, os anos
dourados do Brasil da cana, a produção alcançando 350 mil arrobas no final do século XVI.
(Lilia M. Schwarcz.
Brasil: uma Biografia)

A partir do texto e considerando a economia açucareira e a civilização do açúcar, é correto


assinalar:
A.( ) a cana de açúcar era um produto autóctone, ou seja, nativo do Brasil e gradativamente foi
caindo no gosto dos portugueses e dos europeus, a partir do século XVI;
B.( ) a produção e comercialização do açúcar ocorreram sob a influência do livre-cambismo em
que se baseou o empreendimento colonial português;

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C.( ) a metrópole estabeleceu o monopólio real, porém a comercialização do açúcar passou para
os porões dos navios holandeses, que acabaram por assumir parte substancial do tráfego entre
Brasil e Europa;
D.( ) os portugueses mantiveram um rigoroso monopólio sobre o processo de produção e
refinação do açúcar, só permitindo a participação de estrangeiros na comercialização do produto;
E.( ) para implantação da indústria canavieira no Brasil, o projeto colonizador luso precisava
contar com mão de obra compulsória e abundante, dada a extensão do território e por isso sempre
privilegiou a utilização dos nativos, cuja captura proporcionava grandes lucros para a coroa.

QUESTÃO 11-
(UNIRG TO) A cidade de Nova York, antes chamada Nova Amsterdã, recebeu um grupo de judeus
luso-brasileiros que foram expulsos do Nordeste do Brasil em 1654. Lá eles contribuíram para o
progresso da cidade, promovendo o comércio, dedicando-se à medicina e à fundação de
instituições culturais (LEVY, Daniela. De Recife para Manhattan: os judeus na formação de Nova
York. São Paulo: Planeta, 2018). Considerando-se a colônia holandesa no Brasil, onde eles
habitavam, avalie as afirmações a seguir:
I. A conquista territorial dos holandeses no Nordeste brasileiro foi uma consequência indireta da
União Ibérica (1580-1640), quando o rei espanhol passou a dominar também o reino de Portugal e
suas colônias;
II. A colonização holandesa no Nordeste da América Portuguesa não acarretou muitas
consequências históricas, pois a forte resistência do povo católico levou à rápida formação de
milícias eficientes contra os intolerantes calvinistas e contra os hereges judaizantes;
III. Os judeus foram importantes no processo de colonização holandesa, pois auxiliaram no
crescimento da lavoura açucareira e no incremento das relações comerciais entre o Brasil, a Europa
e a África.
Estão corretas as afirmações:
a) I e II; b) II e III; c) I e III; d) I, II e III.
QUESTÃO 12-
(SANTA CASA) Pois a cana-de-açúcar introduzida no Brasil pelo colonizador português alcançou
um tal esplendor de viço no massapê do Nordeste – na então Nova Lusitânia – que o açúcar
fabricado com o suco da cana regional nos engenhos do mesmo Nordeste projetou de súbito o
Brasil no mercado europeu. […] O açúcar assim produzido logo superou, em importância, a madeira
de tinta que vinha dando valor econômico ao Brasil na Europa; e que já lhe dera o próprio nome:
Brasil.
(Gilberto Freyre. Açúcar: uma sociologia do doce, 1997.)

Gilberto Freyre alude a duas atividades econômicas do período colonial brasileiro: a produção de
açúcar e a extração do pau-brasil. Percebe-se, pela argumentação do autor, que a exploração
A.( ) da cana-de-açúcar exigiu a instalação de um complexo econômico na colônia, favorecido
pelas condições locais de produção.
B.( ) da cana-de-açúcar agregou as diversas economias regionais da colônia às sociedades
urbanas litorâneas.
C.( ) da cana-de-açúcar foi possível, sobretudo, devido à abundância de mão de obra escrava
indígena.
D.( ) do pau-brasil teve efeitos econômicos pouco significativos em razão da escassez da madeira
na faixa litorânea.
E.( ) do pau-brasil permitiu à metrópole portuguesa acumular o capital necessário para iniciar a
colonização do Brasil.

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QUESTÃO 13-
(IFSC) Mesmo sendo o Brasil descoberto em 1500, Portugal só tomou posse destas terras e iniciou
sua colonização em 1530. Sobre o processo de colonização de Portugal no Brasil, é CORRETO
afirmar:
A.( ) A estrutura econômica dominante no Brasil colonial foi o sistema de plantation, baseado em
uma monocultura, latifúndio, trabalho escravo, produção em larga escala voltada para o mercado
externo.
B.( ) A primeira tentativa de colonizar o Brasil foi com as capitanias hereditárias, doadas para os
donatários. Todos aproveitaram suas terras para uma larga produção de açúcar nos primeiros anos
da colonização.
C.( ) O primeiro recurso que Portugal explorou em larga escala no Brasil foi o pau-brasil. Esta
exploração custou muito para as florestas nativas, pois era necessária a derrubada de florestas
para as plantações de pau-brasil, durante os cem primeiros anos de colonização.
D.( ) Instituído em 1548, o Governo-Geral foi uma tentativa fracassada do governo de Portugal de
unificar as capitanias, pois os donatários não aceitaram este governo. O Governo-Geral durou
apenas cinco anos antes de voltar o poder aos donatários.
E.( ) Entre as capitanias hereditárias, podemos destacar a de Pernambuco, pela excelente
administração de Maurício de Nassau, donatário que estimulou o progresso da região, auxiliando
pequenos artesãos para que não dependessem dos produtos de Portugal.

QUESTÃO 14-
(Mackenzie SP) A imagem acima, do artista francês Jean-
Baptiste Debret, presente em seu livro, Viagem pitoresca e
Histórica ao Brasil, retrata uma cena referente aos costumes
presentes no Brasil colonial. A respeito da sociedade que se
organizou em função da economia agroexportadora,
implantada no século XVI, em nosso país é correto afirmar
que

A.( ) a colonização do Brasil, durante o século XVI, sustentou-se, exclusivamente, na escravidão


do aborígine, em que o escravo africano estava presente apenas para realizar as tarefas
domésticas, como documenta a imagem acima.
B.( ) seguindo os moldes europeus, transpuseram-se para a colônia brasileira os princípios do
feudalismo, em que a relação servil impunha para os trabalhadores africanos uma série de
obrigações perante seus senhores, presentes na imagem.
C.( ) a predominância na utilização do trabalho escravo, em detrimento da escravidão dos
indígenas é justificada, principalmente, na dificuldade de adaptar-se o índio ao trabalho, já que nas
sociedades tribais é incumbência feminina o trabalho na lavoura.
D.( ) a mão de obra africana representou a base das atividades econômicas do Brasil colonial,
pois, além de trabalhar nos engenhos e nas minas, os africanos também foram utilizados em outros
setores como, no transporte, comércio e serviço doméstico.
E.( ) o senhor de engenho monopolizava a riqueza e, com ela, o prestígio e o poder de comando
em suas terras. Na vida doméstica, contudo, o convívio entre senhores e escravos era permeado
por relações mais informais, como demonstra a imagem de Debret.

QUESTÃO 15-
(Fac. Santa Marcelina SP) Examine a foto que mostra arquitetura com características da cultura
holandesa em Recife, Pernambuco, em 2004.

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(Projeto Araribá: História, 2007.)
Tal legado na arquitetura de Recife pode
ser explicado

A.( ) pelo acordo firmado entre Portugal e Holanda, no século XVI, que concedia às companhias
mercantis holandesas o monopólio do comércio do açúcar produzido no Nordeste brasileiro desde
o início da colonização.
B.( ) pelo intercâmbio técnico e comercial, estabelecido no século XVII, entre colonos holandeses
das Antilhas e senhores de engenho do Nordeste brasileiro, a fim de aumentar a produtividade da
economia açucareira.
C.( ) pela atuação de judeus holandeses, descendentes de portugueses, que fugiram das
perseguições religiosas e estabeleceram- se no Nordeste brasileiro, onde começaram a financiar a
instalação dos engenhos.
D.( ) pela invasão e domínio holandês do Nordeste brasileiro, em meados do século XVII, em
represália à proibição imposta pela Espanha de os holandeses participarem dos negócios com o
açúcar, durante a União Ibérica.
E.( ) pela influência dos padrões da Antiguidade clássica, retomados no Renascimento Cultural,
que se difundiram nos países da Europa e, posteriormente, nas novas áreas coloniais, como o
Nordeste brasileiro e as Antilhas.

QUESTÃO 16-
(UEFS BA) Voltando ao pau-brasil, direi que tem folhas semelhantes às do buxo, embora de um
verde mais claro, e não dá frutos. Quanto ao modo de carregar os navios com essa mercadoria,
direi que, tanto por causa da dureza, e consequente dificuldade em derrubá-la, como por não
existirem cavalos, asnos nem outros animais de tiro para transportá-la, é ela arrastada por meio de
muitos homens; e se os estrangeiros que por aí viajam não fossem ajudados pelos selvagens não
poderiam nem sequer em um ano carregar um navio de tamanho médio. (LÉRY. In: BRAIK; MOTA,
2010, p. 75).
LÉRY, J. In: BRAICK, P.; MOTA, M. História das cavernas
ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, v. 2, 2010.

A descrição do viajante francês Jean de Léry refere-se a uma das primeiras atividades econômicas
do Brasil colonial, cujas características se opunham
A.( ) ao caráter competitivo e liberal do comércio colonial, dirigido pela Coroa portuguesa e por
uma rede de funcionários e de instituições controladoras.
B.( ) às atividades da pecuária, responsáveis pelo povoamento denso e contínuo do litoral da
colônia.
C.( ) à economia agroexportadora, baseada no latifúndio e no trabalho escravo, que predominou,
em grande parte, no litoral da colônia.
D.( ) à economia gerada pela intensa produção da manufatura urbana, controlada por judeus e
cristãos novos.
E.( ) às atividades de mineração da prata, relacionadas ao desmatamento e à desertificação da
área que integra o planalto central brasileiro.

QUESTÃO 17-
3ª Brasil pré-colonial e Brasil Colônia 1º TRIMESTRE DE 2021 – HISTÓRIA– 2º ANOS DO ENSINO MÉDIO 9
(PUCCamp SP) A contribuição dos flamengos − particularmente dos holandeses − para a
grande expansão do mercado do açúcar, na segunda metade do século XVI, constitui um fator
fundamental do êxito da colonização do Brasil. Especializados no comércio intraeuropeu, grande
parte do qual financiavam, os holandeses eram nessa época o único povo que dispunha de
suficiente organização comercial para criar um mercado de grandes dimensões para um produto
praticamente novo, como era o açúcar.
(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil.
São Paulo: Cia Editora Nacional, 1977. p. 10 e 11)

O texto permite afirmar que para o autor,


A.( ) as condições favoráveis à produção açucareira na colônia portuguesa foram responsáveis
pela criação de amplo mercado para o comércio dos holandeses na Europa.
B.( ) os recursos do engenho voltados à produção de cana-de-açúcar dependiam do preço do
açúcar conseguido pelos portugueses e holandeses no mercado internacional.
C.( ) o domínio holandês no Brasil constituiu um episódio central para o sucesso da produção de
cana-de-açúcar e a comercialização da produção do açúcar na Europa.
D.( ) os holandeses transformaram a economia açucareira numa atividade agrícola
medianamente lucrativa, nas colônias americanas dominadas pela Coroa portuguesa.
E.( ) a associação entre a Coroa portuguesa e os comerciantes holandeses foi fundamental para
o desenvolvimento e a consolidação da indústria açucareira no Brasil.

QUESTÃO 18-
(ACAFE SC) “A cultura da cana somente se prestava, economicamente, a grandes plantações. Já
para desbravar convenientemente o terreno tornava-se necessário o esforço reunido de muitos
trabalhadores; não era empresa para pequenos proprietários isolados. Isto feito, a plantação, a
colheita e o transporte do produto até os engenhos onde se preparava o açúcar, só se tornava
rendoso quando realizado em grandes volumes”.
(In: PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 40ª edição.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1993. Pg. 33).

Conforme o texto e seus conhecimentos sobre o período colonial da história do Brasil é correto
afirmar, exceto:
A.( ) A grande propriedade, a monocultura e a utilização de mão de obra escrava caracterizaram a
lavoura canavieira.
B.( ) O açúcar produzido nos engenhos visava o mercado externo, não contribuindo, portanto, para
a criação de um mercado interno forte no período colonial.
C.( ) Conforme o texto evidencia-se que a pequena propriedade caracterizou a empresa
açucareira.
D.( ) O elemento central da produção açucareira foi o engenho. Neste espaço também se
encontravam a casa grande, morada do senhor de engenho e a senzala, habitação dos escravos.

QUESTÃO 19-
(USP/2015) De acordo com a definição clássica de “Antigo Sistema Colonial”, do historiador
Fernando Novais,
A.( ) as metrópoles se constituem em espaços de fornecimento de mão de obra para as colônias,
que, por seu turno, fornecem às metrópoles produtos de luxo, portanto, de alto valor agregado.
B.( ) as formas mais antigas de colonização e de exploração de territórios por metrópoles diferem
das mais modernas pelo emprego, nestas, de mão de obra escrava, ausente daquelas (as antigas).
C.( ) as colônias se constituem em espaços de fornecimento de matérias-primas e produtos para
suas respectivas metrópoles, que, por seu turno, competem umas com as outras no cenário
internacional.

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D.( ) as metrópoles competem diretamente umas com as outras, ao passo que as guerras entre
as próprias colônias são, na maior parte das vezes, decididas de modo independente das
metrópoles.
E.( ) as formas de exploração de mão de obra ao longo da história pouco distinguem os
imperialismos praticados na Antiguidade, na Idade Moderna e na Idade Contemporânea, já que
seus fundamentos sempre estiveram na exploração econômica.

QUESTÃO 20-
(USP/2015) No século XVII, vários Estados europeus ainda buscavam se expandir territorial e
comercialmente e, com isso, constituir novos impérios capazes de competir mundialmente com
outros mais antigos. Dentre esses novos impérios, podem-se mencionar, corretamente,
A.( ) o holandês, o inglês e o russo.
B.( ) o português, o espanhol e o sueco.
C.( ) o espanhol, o chinês e o turco.
D.( ) o português, o italiano e o japonês.
E.( ) o mongol, o holandês e o francês.

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