Resoluções das atividades
M
Ó 10 Inferência e intertextualidade discursivas » 1
D 11 A arte e suas funções; As artes plásticas » 2
U 12 A dança e a música » 4
L Atividades discursivas » 5
O
S
MÓDULO 10
Inferência e intertextualidade
discursivas
ATIVIDADES
PARA SALA
01 D
O autor da tira preocupa-se em mostrar o quanto o uso
exacerbado do computador tem alterado as relações
entre as pessoas na sociedade.
02 C
Não há nenhum jogo simbólico entre as palavras Instituto
e Terra. O mapa do Brasil em formato de árvore remete
imediatamente ao conceito de sustentabilidade, que está
diretamente vinculado ao nome da instituição. A maiúscula
alegorizante pode ser compreendida como um reforço ao
fato de que o Instituto Terra luta por uma grande causa,
algo tão grandioso quanto o planeta.
03 C
A afirmativa I é inadequada, pois o eu lírico, só depois de
ter a certeza de que a jovem não vai aceder aos seus ape-
los, é que decide esquecê-la definitivamente e vingar-se,
mandando-lhe uma caixa de remédio que provoca diarreia
(“Vou lhe mandar uma caixinha de Minorativas,/Pastilhas
purgativas:/É impossível que não faça efeito”).
04 E
I. (V) Percebe-se a astúcia ao analisar a situação – neste
caso, tanto Virgília parece analisar o comporta-
mento de seu marido como Brás analisa com mal-
vadez o comportamento de Virgília por meio do
bilhete que lhe fora enviado pela amante; vale
ressaltar, tal característica se faz presente em obras
machadianas de fase madura.
II. (V) O narrador demonstra importante capacidade de
observação das relações entre os envolvidos na
cena, tanto por parte de Virgília, ao observar seu
marido, quanto de Brás, ao comentar o bilhete
que lhe fora enviado. Tal característica também faz
parte do estilo machadiano em sua fase madura.
III. (V) É característica de Machado de Assis a consciência
da prática de elementos metalinguísticos: durante
a narrativa, refere-se ao próprio exercício da escrita,
ao modo como o leitor deveria recepcionar as pala-
vras de Virgília, incitando-o inclusive a relacionar a
cena com Shakespeare.
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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 1
05 B
A paródia é uma releitura cômica de determinada obra, o
que configura um tipo de intertextualidade. E, na citação,
há a transcrição direta do texto original, sem interferir no
seu sentido.
06 B
O texto de João Cabral de Melo Neto dialoga com a
obra Operários, de Tarsila do Amaral, ao considerar que o
homem perde a sua individualidade no meio da sociedade
regida pelo trabalho, seja na cidade, seja no campo.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 E
A questão evidencia que uma das dificuldades de acesso
ao lazer das trabalhadoras domésticas é derivada da situa-
ção dessas mulheres de acumularem trabalhos tanto na
esfera pública quanto privada.
02 D
A poesia de Mário Quintana se caracteriza pelo uso da
ironia presente na forma como o autor expõe as diferen-
ças de classes sociais entre ricos e pobres no quarteto
pertencente aos seus “quintanares“. Isso fica evidente
na forma como o autor aponta a dificuldade de sobre-
vivência de uma pessoa pobre em uma sociedade tão
excludente.
03 E
Na propaganda, os recursos verbais e não verbais foram
utilizados com o objetivo de fazer com que a população
contribua com ações que possam vir a modificar positiva-
mente a vida das pessoas portadoras do vírus HIV tanto na
esfera pública quanto privada. A expressão “E se o mundo
tratasse...” revela que o tratamento não se restringe ao
ambiente de trabalho.
04 E
É correto o item E, pois, segundo o autor, para ser bem-su-
cedido em suas ações no jogo, o jogador deve interpre-
tar informações gestuais de companheiros e adversários,
agindo objetivamente com os primeiros e imprecisamente
com os adversários: “claras e legíveis para seu compa-
nheiro e totalmente obscuras para o adversário”.
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05 A
Por conta da presença da índia na cena, percebe-se que a
realidade que circunda as personagens se altera, pois elas
deixam claro o quanto a visão que carregam sobre ela é
estigmatizada e presa aos valores de seu grupo social, que
se coloca como superior.
06 B
Por ser composto por palavras como prevenção e imuniza-
ção, o texto da campanha procura chamar atenção para as
vantagens de se vacinar contra o HPV, deixando claro ao
leitor a preocupação central com o tema da saúde.
07 E
A expressão “quadro dramático” foi introduzida na obra
de forma conotativa e faz referência às características do
quadro de Picasso, bem como ao contexto do trânsito
brasileiro. Com uma simples mensagem, o artista comuni-
cou dores e dissabores gerados por essas duas paisagens
sociais.
08 C
Caminha destaca o aspecto de surpresa do encontro do
colonizador com o nativo; Portinari revela a surpresa, a
inquietação e a preocupação dos nativos diante desse
acontecimento histórico-político.
09 A
A ilustração de Portinari expõe pormenores como caixão,
roupas e covas, elementos que, apesar de não estarem
no texto narrativo-descritivo de Machado de Assis, conse-
guem dialogar com a obra literária.
10 A
Enquanto a primeira imagem retrata a artista Frida Kahlo
se autorretratando na pintura, a imagem 2 traz uma paró-
dia dos clássicos autorretratos, o que se conhece hoje
por selfie. Assim, embora de maneiras distintas, ambas as
imagens enfocam o ato de se autorretratar.
11 C
A construção do eixo temático do poema de Bilac não
se deu em linguagem denotativa, literal, usual, previsível.
O eu lírico personifica as estrelas, o Sol, utiliza figuras de
linguagem, como a prosopopeia, que consiste em atribuir
a seres inanimados características de seres animados ou
atribuir características humanas a seres irracionais. O texto
do autor parnasiano possui um alto índice de plurissigni-
ficação da modalidade de linguagem, diversa da modali-
dade própria do uso cotidiano. Já o texto 2 utiliza marcas
típicas da linguagem oral dos ítalo-brasileiros que residiam
em São Paulo nas primeiras décadas do século XX.
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12 E
Na peça de Molière, Tartufo é personagem símbolo de uma
sociedade hipócrita, em que a maioria tem como objetivo
granjear privilégios e elevar seu status social, mesmo que
para tal tenha de mentir, roubar ou transgredir qualquer pre-
ceito ético e moral. Segundo o enunciado, o termo tar-
tufo passou a ter a acepção de pessoa hipócrita ou falso reli-
gioso, o que permite deduzir que a tartufice caracteriza não
só a personagem Sofia, mas, de forma genérica, a sociedade,
“na qual o cinismo é o trunfo dos fortes”.
MÓDULO 11 A arte e suas funções; As artes plásticas
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
O artista Robert Rauschenberg propõe, em suas obras,
uma abordagem da associação entre elementos cotidia-
nos a fim de gerar um tom caótico e absurdo, encontrado
em obras que seguem o estilo ready-made, como ocorre,
por exemplo, no Dadaísmo.
02 A
A questão esclarece que a obra da artista inglesa Jane
­Perkins representa esteticamente a contemporaneidade,
pois utiliza materiais recicláveis no seu processo de criação
e mantém um diálogo com o universo da cultura pop.
03 B
O artista se preocupa em mostrar a marginalidade e a
invisibilidade social a que são submetidos os usuários de
crack, e é por essa tomada de consciência que ele os trans-
forma em protagonistas de sua obra e os humaniza.
04 D
O Barroco caracteriza-se por uma estética movida princi-
palmente por inspiração religiosa, mas expressando conco-
mitantemente a sensorialidade, como a estátua do profeta
Ezequiel esculpido por Aleijadinho. O manto, decorado por
uma barra com desenho, apresenta dobras sobrepostas e
riqueza de detalhes, ao mesmo tempo que o rosto, alta-
mente expressivo, apresenta bigodes, barba curta com cabe-
los curtos cobertos com um barrete em vez de um turbante.
05 A
Ao analisar a imagem da questão, pode-se perceber a uti-
lização das cores e das formas para compor uma imagem
cuja resultante seja a composição geométrica. No caso da
obra de Cecilia Ribas, as formas circulares remetem aos cor-
pos na praia, enquanto as cores predominantemente anta-
gônicas (vermelho e azul) simulam o céu e o mar.
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06 A
A utilização do concreto aparente evidencia o processo for-
mal e sua transformação em estrutura materializada. Além
disso, Reidy atribui o mesmo valor aos componentes na sua
articulação (obtendo o equilíbrio estrutural do conjunto),
revela maturidade e autonomia e depura sua linguagem ope-
rando vários elementos expressivos com economia de meios,
disciplina e refinamento construtivo.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 B
A questão avalia a capacidade de o aluno reconhecer as
diferentes funções da arte, do trabalho e da produção
dos artistas em seus meios culturais. Percebe-se que o
texto-base parte do seguinte pressuposto: os trabalhos
artísticos são reflexos da realidade política, econômica
e cultural que circunda o artista. Portanto, muitos artis-
tas utilizam a arte para expressar pensamentos críticos
contrários aos disseminados pelas instituições de poder
vigentes.
02 B
O desafio está em manter o ator com o rosto coberto e ele
continuar expressando emoção. Isso só é possível quando
o ator utiliza a mímica corporal na construção da perfor-
mance artística.
03 A
Segundo a autora, a arte contemporânea, enquanto estru-
tura viva, não se limita a questões de conteúdo. Como está
sempre em transformação, rompe os padrões já estabe-
lecidos para apresentar continuamente possibilidades de
conexões e reflexões, como explícito no último período
do texto: “é preciso excitar a demanda, excitar o aconteci-
mento, provocá-lo, espicaçá-lo, fabricá-lo, pois a moderni-
dade se alimenta disso”. Assim, o texto de Anne Cauque-
lin reflete ações que explicitam métodos utilizados pelo
mercado de arte contemporânea.
04 D
O diálogo entre materiais tão singulares e a maneira como
a instalação foi proposta revelam o interesse da artista em
tornar o experimentalismo formal uma das bandeiras de
sua obra. Não há menção a bordados em sua obra, o que
há é um trabalho com os fios de algodão.
05 E
Há uma forte provocação à sociedade contemporânea, às
suas políticas individualistas e ao tema do consumismo.
Os artistas carregam sacolas nas mãos como se fossem
pessoas cegas pela onda de consumo que varre a possibi-
lidade de indignação com as mazelas sociais.
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IN TERPRETAÇÃO TEXTUAL 1
06 D
De acordo com o texto, o objeto adquire um significado
amplo, ilimitado e “mágico”. Tem-se, portanto, uma
releitura do objeto, que exige do espectador uma capa-
cidade de abstração apurada. A abstração do objeto
material permite sua releitura e, consequentemente,
o aumento do seu repertório estético. O que marca a
caracterização da arte contemporânea é a desfunciona-
lização de um objeto.
07 D
Trata-se do capítulo “A lição de violão”. Policarpo, após
concluir que a modinha é o gênero musical brasileiro por
excelência e que é mais bem acompanhada pelo violão,
decide aprender a tocar o instrumento e tomar lições com
Ricardo Coração dos Outros. Adelaide desaprova que o
irmão toque modinhas porque, na época, isso não era
socialmente aceitável em uma casa considerada de respeito
e seria malvisto pela vizinhança.
08 E
A questão explora as características da sobreposição de
planos geométricos e fragmentação dos objetos, elemen-
tos basilares da vanguarda europeia cubista expressos na
obra de Picasso.
09 A
Trata-se de uma tela pintada com tinta a óleo, em preto
e branco, representativa do bombardeio sofrido pela
cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por
aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco.
Contrariando as regras da arte conservadora do século
anterior, Picasso utiliza as formas geométricas para repre-
sentar a realidade sob diversos ângulos em um mesmo
plano, retratando pessoas, animais e edifícios conforme a
estética cubista.
10 A
As obras de Lygia Clark derivam de um contexto pós-
-concretista que se caracteriza pela criação de obras que
procuram provocar interações entre espectador e obra de
arte. No caso de Os bichos, o observador da obra também
é responsável pelo seu movimento.
11 C
A obra dialoga com a matemática e a lógica, abdicando
do elemento figurativo. Ela também utiliza a cor, a forma
e a superfície submetidas às formas geométricas simples,
como triângulos. Ou seja, é uma arte racional e sem arrou-
bos sentimentais.
12 E
A composição é bastante experimentalista e rompe com
os princípios academicistas. O artista abdica dessa rígida
estruturação formal para dialogar com experimentalismos.
Além disso, a simplicidade da composição é uma caracte-
rística vanguardista que se alia à captura dos movimentos
nas telas de arte.
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MÓDULO 12 A dança e a música
ATIVIDADES
PARA SALA
01 E
A dança é uma prática corporal que alegoriza as trans-
formações socioculturais de uma região em um deter-
minado intervalo de tempo. Por meio da dança, são res-
gatados elementos da memória nacional, que ajudam a
compreender a identidade de um povo.
02 E
O balé se caracteriza pela precisão do movimento (equilí-
brio do corpo sem exibição de expressões que remetam
ao esforço físico), postura corporal imponente e figurino
de tendência clássica.
03 B
A multiplicidade das quadrilhas nos festejos juninos confere
à própria dança o caráter de difundir tradições e costumes
dos povos.
04 D
O carcará foi utilizado na canção como um elemento ale-
górico de representação da Região Nordeste. Na letra,
fala-se de aspectos muito comuns no Nordeste, como as
queimadas e a tão esperada chegada do inverno. Sem
contar que o carcará é uma ave de rapina bastante comum
no sertão nordestino e, por isso, bem resistente às intem-
péries da região.
05 E
O excerto da resenha do livro Uma noite em 67 sintetiza
fatos fundamentais ocorridos na final do III Festival da
Record em 1967, destacando as principais intervenções
dos artistas que conferiram ao evento papel importante na
história da música brasileira.
06 B
O break é um estilo de dança de rua que combina movimen-
tos circulares de acordo com o ritmo da música em séries
de ataques e defesas feitas por mais de um dançarino.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 A
O texto inicia trazendo comentários bem generalistas
sobre a festa de São João para depois se ater a detalhes
como os que descrevem movimentos coreográficos intitu-
lados changê, alavantú e balancê.
02 B
A prática da capoeira constitui-se como uma manifestação
corporal capaz de metaforizar a luta dos negros na sociedade
colonial e escravocrata brasileira e, além disso, funde-se ao
processo de reconstrução identitária desse grupo étnico.
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03 E
As danças populares evidenciam a construção multicul-
tural da nação brasileira e entrelaçam diferentes classes
sociais em sua composição. Elas sedimentam algo impor-
tantíssimo para um grupo social, a sua identidade, e for-
talecem os elos de comunhão entre os que compartilham
de determinado saber cultural. Além disso, também inten-
sificam o intercâmbio cultural entre diferentes regiões do
Brasil e promovem a disseminação de saberes capazes de
mostrar quão diversa é a cultura do país.
04 E
O nome da dança é de origem indígena, formado com os
nomes Curi, que significa “pau oco”, e M'bó, que significa
“furado”. Nela, os homens devem trajar uma calça curta no
estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As
mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma
blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a
executam com os pés no chão.
Os homens batem palmas para as dançarinas, e isso é o
indício de que elas estão sendo chamadas para dançar
também. Em forma de roda, as mulheres balançam a
saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é
realizado com o intuito de humilhar o homem para que ele
saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre
quando cada casal vai para o centro da roda e o homem
deve apanhar com a boca um lenço que foi jogado no chão
pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos.
Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele
deve sair da dança.
05 B
Para Lobato, o artista moderno, comprometido com os
ideais vanguardistas, acaba distorcendo o real e desestabi-
liza as leis fundamentais da arte porque desvirtua o “belo”
do fim do século XIX.
06 E
Segundo o texto, o Brasil é exemplo da “diversidade de
manifestações rítmicas e expressivas”. Algumas preservam
características das culturas originais, outras se transfor-
maram, ou ainda foram criadas ou recriadas com o passar
do tempo, o que invalida as opções A e D. Em nenhum
momento se restringe a dança aos que possuem habili-
dade específica pessoal ou aos que a executam para apre-
sentações artísticas, como se afirma em B e C. Assim, E
está correta, pois a dança é uma representação das mani-
festações, expressões, comunicações e características cul-
turais de um povo.
07 B
Expressões como “Meu dia voa”, “noutro mundo” e “vou
penar” são exemplos de marca da variedade coloquial da
linguagem que reforçam a proximidade entre o autor e o
leitor.
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08 C
A canção interpretada por Elza Soares faz uma leitura da
formação da sociedade brasileira em torno dos aspectos
religiosos. Ao citar a cédula do real, que traz a mensagem
“Deus seja louvado”, Elza ratifica essa característica. Ela
ainda traz que as escolas trabalham fortemente o Ensino
Religioso, principalmente o cristianismo, mas não temá-
ticas ligadas a religiões de matrizes africanas, para que
sejam apresentadas outras formas de se relacionar com o
sagrado.
09 B
Segundo o texto, o gênero sertanejo nasceu na área cultu-
ral caipira do Brasil e reproduziu com beleza a diversidade
de afetos que residem na intimidade sentimental do habi-
tante do sertão. É importante destacar que sua gênese
está plenamente vinculada, segundo o folclorista Cornélio
Pires, às típicas histórias do interior brasileiro.
10 B
A canção tem um forte apelo popular e enaltece o país,
apresentando-o como um espaço grandioso. Não há
discussão na obra sobre movimento de guerrilha, e tam-
bém não há questionamentos sobre diferenças de classes
sociais, nem relação sobre o impedimento da consolida-
ção da unidade nacional.
11 D
Ao abrir espaço para influências musicais oriundas de outros
países, os artistas bossa-novistas demonstraram valorizar
também a cultura que vinha do exterior. Isso pode ser con-
firmado na passagem que afirma a influência do jazz norte-
-americano, gênero musical de origem afro-americana, no
movimento Bossa Nova.
12 C
O choro e o samba são músicas tradicionalmente brasileiras,
nascidas do lundu, no caso do samba, e da música barroca,
no caso do choro. Tocadas pelos negros recém-libertados
que foram morar nos morros do Rio de Janeiro, foram cria-
das em meados do século XX, no Rio de Janeiro. Ambas são
acompanhadas pelo violão e pelo cavaquinho, instrumentos
populares na época.
ATIVIDADES
Módulo 10
01 a) A impressão digital, traço importante para se fazer a
identificação de uma pessoa, aparece revelando um
rosto, fazendo referência direta à mensagem verbal
“quem é e o que pensa”.
b) Descubram quem são e o que pensam os moradores
de São Paulo.
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IN TERPRETAÇÃO TEXTUAL 1
02 a) Trata-se da palavra “veículo”, que deveria ser enten-
dida como “meio de transmissão”, mas foi explorada
também pelo seu sentido de “meio de transporte” na
fala de Mafalda.
b) Há uma crítica incisiva a respeito dos conteúdos veicu-
lados pela TV que, no caso, não estariam relacionados
apenas à cultura, mas também à violência.
03 a) Há várias possibilidades, mas todas devem abarcar a
superioridade de algo em relação a outro. Exemplos:
“não compre um produto ruim pelo preço de um
melhor”, “não gaste dinheiro com produtos de quali-
dade inferior”.
b) Como se trata de uma marca que acaba tomando o
nome do produto (outros produtos semelhantes, mas
de outras marcas, também são chamados de Bom Bril),
a intenção é reforçar o fato de que só existe uma marca
original e que esta é muito melhor do que as outras que
fazem o mesmo tipo de produto.
Módulo 11
01 Nos primeiros versos, o eu lírico da canção indica que se
trata de uma atividade corriqueira, já conhecida de todos
os que trabalham na roça (por isso ele diz: é tempo de
queimada). Além disso, trata-se de algo que eles planejam
e que tem bons resultados, porque logo depois planta-se
o milho.
02 No texto, o eu lírico declara que o “burro brabo” da
queimada termina por facilitar o trabalho da plantação,
contanto que esteja controlado. Tal como um burro, que
é necessário no trabalho rural, a queimada também é
perigosa, mas pode ser utilizada a favor das pessoas que
moram no campo.
03 No Renascimento, houve um direcionamento dos olhares,
antes sempre apontados para o divino, para o humano,
uma preocupação que se reflete em diversos quadros que
apresentam divindades gregas e romanas como figuras
comuns. Além disso, o humano passa a ser a medida de
comparação para tudo aquilo que existe, como na obra
O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci, que apre-
senta as proporções do homem em uma representação
da beleza.
Módulo 12
01 No início do século XX, a dança moderna assume outras
configurações expressivas. Com a proposta de liberdade
de movimentos e de expressão de sentimentos por meio
do corpo e seus movimentos, a dança moderna revolu-
ciona o sistema de regras rígidas da dança clássica e se
estabelece pela concretização da criação pessoal em
dança, com apelo às ideias e emoções e maior liberdade
criativa em seus movimentos e expressão corporais.
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02 A capoeira é uma forma de luta nascida entre os escravi-

zados, hoje vista como uma expressão de arte tipicamente
brasileira. Seus movimentos e técnicas lembram muito a
dança, e seu ensino e reprodução nas escolas são muito
bem-vindos para o ensinamento da disciplina inerente a
todo esporte, do conhecimento corporal e do respeito ao
próximo (uma vez que se trata de uma luta com princípios).

03 a) No romance de José de Alencar, Iracema é a heroína

romântica. Ela desempenha o papel de sacerdotisa ou
vestal dos tabajaras, que detém o segredo da jurema.
Além disso, ela pode ser considerada a própria repre-
sentação da natureza virgem dos trópicos, que será
possuída pelo colonizador europeu, o português
­Martim, com quem terá um filho.
Já na canção de Chico Buarque, Iracema desempenha
o papel de uma imigrante que vive nos Estados Unidos
em condições ilegais, escondendo-se da polícia e traba-
lhando na limpeza de estabelecimentos comerciais para
sobreviver. Como imigrante ilegal, a Iracema de Chico
Buarque vive à margem da sociedade norte-americana.
Trata-se, em suma, de uma visão rebaixada de um dos
grandes mitos nacionais do romantismo brasileiro.
b) No romance, a América pode ser associada ao Novo
Mundo, às terras descobertas pelo português na
­América do Sul ou, mais especificamente, no Brasil. Na
canção de Chico Buarque, América alude aos Estados
Unidos (América do Norte), para onde Iracema, como,
aliás, muitos outros brasileiros por ela representados,
“voou” em busca de trabalho e sobrevivência.

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