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Resoluções das atividades FÍSICA 1

M
Ó 4 Calorimetria e mudanças de fase » 1
D 5 Calorimetria » 4
U 6 Propagação do calor » 5
L Atividades discursivas » 7
O
S

m1 · c1 ·∆T1 + C2 · ∆T2 = 0 ⇒
MÓDULO 4 Calorimetria e mudanças de fase –
200 · 1 · (60 – T) + 100 · (60 – 20) = 0 ⇒
Calor sensível, calor latente
12 000 – 200 · T + 6 000 – 2 000 = 0 ⇒
e Lei Geral das Trocas de Calor
16 000 – 200 · T = 0 ⇒

PARA SALA
ATIVIDADES 16 000 = 200 · T ⇒
T = 80 °C

01 A 05 B
Q = m · c · ∆T ⇒ QC + QR = 0 ⇒
Q = 2 · 10–10 · 3 000 · (46 – 36) ⇒ C · ∆T + m · L = 0 ⇒
Q = 6 · 10–6 J 400 · (0 – 20) + m · 80 = 0 ⇒
m = 100 g

02 E 06 A
Pa = P ∙ 20% = 120 ∙ 0,2 = 24 W QC + QR = 0 ⇒

Q = P ∙ ∆t = 24 ∙ 2 ∙ 3 600 = 172 800 J (m · c · ∆q)água + (m · c · ∆q)gelo + (m · L)gelo + (m · c · ∆q)água do gelo = 0 ⇒


500 · 1 · (15 – 25) + mgelo · 0,5 · [0 – (–10)] + mgelo · 80 +
172 800 J
=Q = 43200 cal
4 J/cal mgelo · 1 · (15 – 0) = 0 ⇒
–5 000 + mgelo · 5 + mgelo · 80 + mgelo · 15 = 0 ⇒
Q=m∙L⇒ mgelo · 5 + mgelo · 80 + mgelo · 15 = 5 000 ⇒
43 200 = m ∙ 540 ⇒ 100 · mgelo = 5 000 ⇒
mgelo = 50 g
m = 80 g
Dividindo pela massa de cada esfera de gelo:
50
03 D n= = 10
5
Potência do morno:
Q m  c  T 07 D
Pm   
t t Volume de água:
3  4 200  12 v  25  50  2  v  2500 m3
Pm 
60
Massa da água:
Potência do superquente: m
=  m    v  m  1 10 3  2500  m  2, 5  10 6 kg.
8  4 200  12 v
PSQ 
60 Quantidade de calor:
Dividindo uma pela outra: Q  m  c água  T 
3  4 200  12 Q  2, 5  10 9  4  (25  20 ) 
PM 60 3 Q  5, 0  1010 J
 
PSQ 8  4 200  12 8
60
08 E
Qt = Qa + Qf ⇒ Qt = ma · ca · ∆T + mf · cf · ∆T ⇒
04 E Qt = 2 000 · 1 · 60 + 1 000 · 0,11 · 60 ⇒ Qt = 126 600 cal
No equilíbrio térmico (θf = 60 °C), o somatório dos calores Transformando em Joule:
trocados, entre café e garrafa, é igual a zero. Qt = 126 600 cal · 4,2 J = 531,72 kJ
Q1 = calor cedido pelo café; Calculando o tempo:
Q2 = calor recebido pela garrafa. E 531, 72  10 3
p  42000   t  126, 6 s
Q1 + Q2 = 0 ⇒ t t

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09 B Q = C · μ · V.
A potência no aquecedor A é: Sendo o mesmo consumo de energia:
2 2 2
U U U QE = QG ⇒
PA   PA   PA 
RA R R 2R (C · μ · V)E = (C · μ · V)G ⇒
Para o aquecedor B, a potência é: 6 · 0,8 · VE = 10 · 0,7 · 40 ⇒
U2 U2 2U2
PB   PB   PB  VE = 350 ⇒ VE ≅ 58 L
RB R R 6
2
05 A
PA U2 R
Daí, tem-se:    PB  4  PA (I) O total de energia recebido pelo sistema é a soma do
PB 2 R 2U2
calor sensível do gelo, do calor latente de fusão e do calor
Considerando que toda a potência dissipada pelos resis- sensível da água líquida, portanto usamos a expressão:
tores é absorvida pela massa de água, pode-se escrever:
Qt = Qg +Qf + Qa ⇒
mA  c  T mB  c  T
PA  e PB  Qt = m · cg · ∆t + m · L + m · Ca · ∆t ⇒
T T
16 500 = m · 0,5 · (0 – (–10)) + m · 80 + m · 1 · (80 – 0) ⇒
De (I), segue que:
16 500 = 0,5 · m + 80 · m + 80 · m ⇒
mB  c  T m  c  T m 1
 4 A  A  16 500 = 165 · m ⇒
T T mB 4
16 500
m= ⇒
165

PROPOSTAS
m = 100 g
ATIVIDADES

01 C 06 E
O calor específico está relacionado com a energia absor- Q = m · c · ∆q ⇒
vida por um grama da substância para variar 1 ºC; por- mpeso · g · h = mágua · c · ∆q ⇒
tanto, materiais de baixo calor específico absorvem mais
10 · 10 · 10 = 0,1 · 4 000 · ∆q ⇒
rapidamente energia, aquecendo-se também mais rapi-
damente. A capacidade térmica relaciona-se com a razão 1 000 = 400 · ∆q ⇒
entre o calor e a variação de temperatura; por isso, mate- ∆q = 2,5 K = 2,5 ºC
riais de alta capacidade térmica possuem baixa variação
de temperatura (com o mesmo calor incidente).
07 B
02 B A temperatura final da mistura deve estar entre 0 ºC e
Q=m·L⇒ 40 ºC; no entanto, como metade do gelo permaneceu no
estado sólido, a temperatura de equilíbrio é 0 ºC.
1,6 · 1022 = m · 3,2 · 105 ⇒
m = 5 · 1016 kg = 50 trilhões de toneladas
08 A
03 C ∑Qganho + ∑Qcedido = 0
Q = P · ∆t ⇒
mágua ∙ c ∙ ∆T + mágua ∙ c∙ ∆T = 0 ⇒
m · c · ∆T = P · ∆t ⇒
1 200 ∙ 1 ∙ (tf – 20) + 160 ∙ 1 ∙ (tf – 60) = 0 ⇒
m · 4 000 · 3 = 2 · 1 · 106 · ∆t ⇒
tf = 24,7 °C
m
≅ 167 kg/s
∆t
09 B
04 D Considerando o sistema termicamente isolado, tem-se:
Q Qágua1  Qágua 2  0 
C= ⇒ Q = C · m (I)
m mquente  c água (30  70 )  mfria  c água (30  25) 
m
Sendo μ = ⇒ m = μ · V (II) mquente 5 1 mquente
V     0,125
Substituindo (II) em (I), tem-se: mfria 40 8 mfria

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10 E 14 A
Determinando a capacidade térmica da esfera: Q = m ∙ c ∙ ∆T⇒
Q = C · ∆q ⇒ Q = 500 ∙ 4 ∙ 103 ∙ (47 – 20)⇒
1 500 – 1 000 = C · (50 – 25) ⇒ Q = 5 ∙ 102 ∙ 4 ∙ 103 ∙27⇒
Q = 540 ∙ 105 = 54∙ 106 J
500 = C · 25 ⇒
1  kWh 
C = 20 cal/ºC E  54  10 6 [ J]   15 kWh
3, 6  10 6  J 
Após a imersão, tem-se:
QC + QR = 0
15 A
C · ∆qE + mA · cA · ∆qA = 0 ⇒
Dados:
20 · (q – 340) + 400 · 1 · (q – 25) = 0 ⇒
A c água = 1 cal/g–1 · °C–1 = 4 200 J ⋅ kg­–1 · °C–1;
20 · (q – 340) = –400 · 1 · (q – 25) ⇒
A m água = 1 t = 1 000 kg;
q – 340 = –20 · (q – 25) ⇒
q – 340 = –20 · q + 500 ⇒ A ∆T = 100 – 20 ⇒ ∆T = 80 °C
21 · q = 840 ⇒ Quantidade de calor necessária:
q = 40 ºC
Q = m água ⋅ c água ⋅ ∆T ⇒
Q = 1 000 · 4 200 · 80 ⇒
11 D
Q = 336 · 106 J
 Q0
Utilizando o conceito de potência, tem-se:
ms ∙ cs ∙ ∆θs + mg ∙ cg ∙ ∆θg + mg ∙ L + mg – a ∙ cg – a ∙ ∆θg – a ⇒ Q 336  10 6J 336  10 6 J
P   
194 ∙ 1 ∙ (θ – 30) + 30 ∙ 0,5 ∙ (0 – 4) + 30 ∙ 80 + 30 ∙ 1 ∙ (θ – 0) = 0 ⇒ t 1h 36  10 2 s
224 ∙ θ = 3 360 ⇒ P = 9,33 · 104 W⇒
θ = 15 ºC P ≅ 93 333 W
Obs.: admite-se que o suco é formado praticamente por
água. Lembrando que, depois de derretido o gelo, deve-se Considerando que o termo linear se refere à longitudinal,
usar o calor específico da água na equação. ou seja, ao longo do comprimento do eixo, tem-se:

12 C
Dados: V café = 50 mL; V leite = 100 mL; V adoçante = 2 mL; 6m
c café = 1 cal/g · ºC; c leite = 0,9 cal/g · ºC; c adoçante = 2 cal/g · ºC.
Considerando o sistema termicamente isolado, tem-se:
Q café + Q leite + Q adoçante = 0 ⇒ x

(m · c · ∆T)café + (m · c · ∆T)leite + (m · c · ∆T)adoçante = 0 Utilizando uma regra de três simples:


Como as densidades (ρ) dos três líquidos são iguais e a Área Potência
massa é o produto da densidade pelo volume (m = ρ · V),
(6 · x) ---------------- 93 333 W
tem-se:
1 m2 ---------------- 800 W
(   V  c  T )café  (   V  c  T )leite  (   V  c  T )adoçante  0 
4 800x = 93 333 ⇒
50  (1)  ( T  80 )  100  ( 0, 9)  ( T  50 )  2  (2)  ( T  20 )  0 
x = 19,44 m
50 T  4 000  90 T  4 500  4 T  80  0 
8580 16 A
144 T  8580  T   T  59, 6 oC
144
Calculando a massa de água que flui em 1 s , tem-se:
Portanto, a temperatura de equilíbrio está entre 55 ºC e
m = d · V = 175 · 106 = 175 · 106 kg
64,9 ºC.
Da definição de potência e de calor sensível, pode-se
escrever:
13 C
O calor específico da areia é menor que o da água. A areia, Q T
P  mc  
então, sofre mudanças de temperatura (seja para mais t t
ou para menos) com mais facilidade que a água. Dessa T
12,6 · 109 W = (175 · 106 kg) · (4,2 · 103 J/kg · °C) · ⇒
forma, durante o dia, a areia se encontra mais quente que 1s
a água; já durante a noite, a areia fica fria, e a água, morna. ∆T = 0,017 °C ≅ 10 –2 °C

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F Í SI CA 1

17 C 04 D
Dados: m = 500 g; P = 100 cal/min. Durante a mudança de estado, não ocorre variação da
temperatura. Como o estágio III representa uma reta
Q  m  c  T crescente, com o passar do tempo, ocorreu variação da

 Q  m  c  T  P   t  temperatura, sendo apenas um processo de aquecimento
P  t  Q  P   t da temperatura da substância. O processo II representa

um processo de mudança de fase, sendo que o primeiro
P  t 100   30 
c   c  0,15 cal/g  °C representa a mudança do estado sólido para o líquido.
m T 500   50  10  Dessa forma, o estágio III é um aquecimento da substância
C  m  c  500  ( 0,15 )  C  75 cal/°C em estado líquido.

18 E 05 B
A potência dissipada pelo aquecedor, responsável por fer- Q = m · c · ∆T + m · L ⇒
U2 Q = 1 · 4,2 · 103 · (100 – 25) + 1 · 2 256 · 103 ⇒
ver a água, é, inicialmente, P = . Como a tensão que o Q = 315 · 103 + 2 256 · 103 ⇒ Q = 2 571 · 103 J
R
Q 2571 10³
aluno ligou é a metade da tensão devida, a nova potência P  2  10³  
t t
dissipada será:

t  1285 , 5 s  21, 425 min
2
U
2 2
U U’ 2 06 A
P' P' P'
R R R QC + QR = 0 ⇒ m1 · c · ∆T1 + m2 · c · ∆T2 = 0 ⇒
2
U 300 · c · (T – 80) + 200 · c · (T – 10) = 0 ⇒
1 U2 1
P' 4 P' P' P 300 · c · (T – 80) = –200 · c · (T – 10) ⇒
R 4 R 4
Portanto, como a potência usada para ferver a água será 3 · (T – 80) = –2 · (T – 10) ⇒
1 3T – 240 = –2T + 20 ⇒ 5T = 260 ⇒ T = 52 ºC
da potência anterior, o intervalo de tempo em que a
4
água irá ferver será 4 vezes maior.

MÓDULO 5
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Calorimetria – Estados físicos da matéria
01 C
ATIVIDADES
PARA SALA Ao passar pelos poros do barro, a água se encontra com a
superfície externa da moringa e sofre evaporação. Nesse
processo, as gotículas de água esfriam por perderem suas
01 D moléculas de maior energia cinética, que absorvem calor
Acima do nível do mar, a pressão é menor. Assim, de das paredes da moringa e também da água que resta em
acordo com o diagrama, a água se solidifica a temperatu- seu interior. Consequentemente, o conjunto acaba por atin-
ras maiores que 0 ºC e entra em ebulição a temperaturas gir uma temperatura menor que a do ambiente.
menores do que 100 ºC.
02 D
02 C A evaporação faz com que o vapor-d'água em suspensão
se acumule ao redor do lençol, porém esse vapor será arras-
A relação entre a temperatura de ebulição e a pressão é
tado pelo vento e não retornará ao lençol. Por conta disso,
diretamente proporcional, ou seja, quanto menor a pressão, depois de algum tempo, o tecido secará. Essas moléculas
menor a temperatura de ebulição. No entanto, a altura é que escapam são as que têm as maiores velocidades; por-
inversamente proporcional à pressão, ou seja, quanto maior tanto, restam no lençol úmido as moléculas de menores
a altura, menor a pressão. Dessa forma, lugares mais altos velocidades, o que caracteriza uma menor temperatura.
em relação ao nível do mar, como São Joaquim, apresentam
menor pressão atmosférica em relação a lugares mais baixos
03 B
em relação ao nível do mar, como Guaraciaba do Norte, e,
De acordo com o gráfico dado, quanto maior a pressão
por consequência, uma menor temperatura de ebulição da
a que está submetido o líquido, maior será a sua tempe-
água nesses locais.
ratura de ebulição. Na panela de pressão, a pressão em
seu interior é maior do que a externa; isso faz com que
03 E o líquido ferva a uma temperatura maior do que quando
O aumento de pressão eleva a temperatura de ebulição da exposto à atmosfera. O aumento da temperatura de ebu-
água e, com maior temperatura, o tempo de cozimento cai. lição ocasiona o cozimento mais rápido dos alimentos.

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04 D Q = 400 ∙ 0,094 ∙ (1 083 – 25) + 400 ∙ 49 ⇒


Q ≅ 6 ∙ 104 cal = 24 ∙ 104 J
Como irá se formar um lago, a superfície da água terá uma
área muito grande, aumentando a captação de energia do Q 24  10 4
P   2  10 9 W  2 GW
Sol. Portanto, haverá maior evaporação e, consequente- t 1, 2  10 4
mente, aumento da umidade relativa do ar.
12 E
05 C
Etapa I: a água sofre solidificação, passando da fase líquida (I) Q = m · c · ∆T ⇒ 5 = m · cs · 20
para a sólida, processo indicado pela seta 2. (II) Q = m · c · ∆T ⇒ 30 – 15 = m · cL · (25 –20) ⇒ 15 = m · cL · 5
Etapa II: o gelo sofre sublimação, isto é, passa da fase sólida Dividindo (II) por (I):
para vapor, processo indicado pela seta 3. cL
3  cL  12  c S
cS  4
06 D
I. (V) A mudança da fase sólida para a fase gasosa, e vice-
-versa, é chamada de sublimação. MÓDULO 6
II. (V) Pelo diagrama de fases, é possível notar que, para uma Propagação do calor
pressão menor que 4,579 mmHg, ocorre sublimação.

PARA SALA
III. (F) A pressão também influencia. Logo, se a pressão não
for maior que 4,579 mmHg, não ocorrerá fusão. ATIVIDADES

07 B 01 B
A passagem direta da fase sólida para a gasosa é chamada
O processo mostrado em A representa as correntes de
de sublimação.
convecção. O processo B representa a condução, uma vez
que o calor é transmitido de uma região a outra de um
08 E
corpo. O processo C representa a transferência de calor
Apesar de não se ter informações sobre a pressão atmos-
entre corpos distantes, que acontece por meio das ondas
férica local, a –55 °C a água estaria congelada.
eletromagnéticas emitidas pela fonte de calor.

09 A
Atente para a expressão do calor específico sensível: 02 C
Q Por ter maior condutividade térmica, o fluxo de calor no
Q = m · c · ∆T  T 
mc metal é maior que na madeira.
O fluido arrefecedor deve receber calor e não sofrer
sobreaquecimento. Para tal, de acordo com a expressão 03 D
acima, o fluido deve ter alto calor específico.
A quantidade de calor cedida para o exterior é:
10 B k  A  T  t 1, 25  10  40   33  23   1
3

Dados: R = 660 km = 66 ∙ 104 m; h = 1,5 cm = 1,5 ∙ 10–2 m; Q   Q  2, 5 kWh.


e 0, 2
ρ = 103 kg/m3; L = 2 ∙ 106 J/kg; π = 3; ∆t = 8,6 ∙ 104 s.
Q = 2,5 kWh
Calculando o volume de chuva:
O gasto será: G = 2,5 · 0,60 ⇒ G = R$ 1,50.
V = π · R2 · h ⇒
V = 3 · (66 ∙ 104)2 ∙ 1,5 ∙ 10–2 ⇒
V = 2 ∙ 1010 m3. 04 C
A massa correspondente é: I. (F) Como é visto no experimento, a fumaça no lado de
m=ρ·V⇒ fora sobe, logo está menos densa que o ar.
m = 103 ∙ 2 ∙ 1010 ⇒ II. (F) O ar sai da garrafa pela abertura superior para dar
m = 2 ∙ 1013 kg. espaço para a fumaça.
Calculando a quantidade de energia (calor) por unidade III. (V) A fumaça do lado de dentro da garrafa desce por
de tempo: estar em temperatura próxima à do ambiente e,
Q m L 2  1013  2  10 6  J Q por ser uma suspensão de partículas, possui maior
   s   t  4,6 · 10 W
14
t t 8, 6  10 4 densidade que o ar atmosférico.

11 D 05 B
Inicialmente, calcula-se a quantidade de calor absorvida No outono ou no inverno, o ar mais frio faz com que os
pelo cobre. Lembrando que o cobre estava inicialmente a gases poluentes se resfriem rapidamente, dificultando sua
25 °C e sua fusão ocorre a 1 083 °C: dissipação por convecção. Esse fenômeno é conhecido
Q = m ∙ c ∙ ∆T + m ∙ L ⇒ como inversão térmica.

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06 E 07 A
Os dois copos recebem a mesma quantidade de calor da O metal é um bom condutor de calor, assim a mão perde
fonte por radiação de ondas eletromagnéticas. No entanto, calor rapidamente, o que dá a sensação de frio. O oposto
corpos da cor preta absorvem as ondas eletromagnéticas, ocorre com o plástico.
enquanto que corpos brancos refletem as ondas, assim
a maior absorção de calor pelo copo A resultará em um
aumento maior em sua temperatura em relação ao copo B. 08 C

PROPOSTAS
A lã, por ser um material isolante térmico, dificulta o fluxo
ATIVIDADES de calor do corpo humano para o ambiente.

01 D 09 D
Por convecção, o ar frio desce e o quente sobe; assim, colo- A face aluminizada das embalagens de leite longa vida
cando o ar-condicionado na parte superior, a circulação do reflete muito bem para cima as radiações infravermelhas
ar é facilitada. (ondas de calor) emitidas pelo telhado. Isso minimiza bas-
tante a “entrada” desse calor na moradia.
02 A
À noite, o ar que está sobre a água se aquece mais, ficando
menos denso; ao subir, deixa uma área de baixa pressão, cau- 10 A
sando um deslocamento de ar do continente para o mar.
a) (V) A água e o vidro são maus condutores de calor, o
que desfavorece a condução térmica. Além disso,
03 B a convecção térmica não pode ocorrer porque a
Convertendo kcal/h para J/s: água quente já está na parte de cima do tubo e a
kcal 90  10 3  4 J 360 irradiação não é suficiente para derreter o gelo.
90    100 J / s
h 3, 6  10 3 s 3, 6 b) (F) A água quente é menos densa que a fria, logo, há
a tendência de a água quente permanecer na parte
Avaliando o gráfico, tem-se: de cima, e não na de baixo. Há, também, uma difi-
e = 1,5 cm culdade para o calor se propagar até a palha de aço
porque a água é má condutora de calor.
04 A c) (F) De fato, o vidro é um mau condutor de calor, mas a
k  A  T palha de aço não. Logo, ela não isola termicamente
H  o gelo da água. O problema é que a condução e a
L
0, 02  A  T convecção estão sendo desfavorecidas.
Hpoliuretano   4  10 6  A  T d) (F) A água e o vidro são maus condutores de calor.
510 2
0,12  A  T e) (F) A palha de aço apresenta baixo calor específico, de
Hmadeira   2  10 5  A  T modo que, se o calor chegasse a ela, facilmente a
610 2
0, 04  A  T palha se aqueceria, mas, como a água é má condu-
Hcortiça   1 10 5  A  T tora de calor e como não está ocorrendo convec-
4 10 2
0, 012  A  T ção para ela, torna-se mais difícil a propagação do
Hisopor   5  10 6  A  T calor até a palha e, consequentemente, até o gelo,
2, 4  10 2
0, 080  A  T dificultando seu derretimento por um bom tempo.
Hfibra   4  10 5  A  T
2  10 2
O maior isolamento é o que proporciona o menor fluxo. 11 C
A quantidade de energia necessária para aquecer a água é:
05 E Q  m  c    Q  1 4 200   75  25  
Em relação à garrafa pintada de branco, a garrafa pintada Q  1 4 200  50  Q  210 000 J
de preto comportou-se como um corpo melhor absor­
A potência fornecida pela placa é
vedor durante o aquecimento e melhor emissor durante o
resfriamento, apresentando, portanto, maior taxa de varia- P  210  2  P  420 W
ção de temperatura durante todo o experimento. Como a eficiência é de apenas 25%,
P  420  0, 25  P  105 W
06 D
Assim, o tempo necessário é dado por
No gráfico, a curva azul, que representa a perda de energia
Q 210 000
por evaporação, aproxima-se de zero para temperaturas P  105   t  2000 s
abaixo de 20 °C. t t

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FÍ SI CA 1

1
12 D c) Para evaporar dessa massa de água, a quantidade de
3
De acordo com a equação de Fourier, o fluxo (Φ) por uni- energia necessária é:
dade de área (A) é: m 300
Eev  L ev  2200  Eev 22 10 4 J
 k  T 6  60  20  240  3 3
     2400 W/m2
A x  0 , 25  0 , 15  0 ,1 A 1
A quantidade de energia necessária até da massa de
3
água ser evaporada é:

ATIVIDADES
Etotal = E + Eev = (9 + 22) 104 = 31 · 104 J
Calculando o tempo gasto até o momento considerado:
Etotal E 31 10 4
P  t  total   t  1550 s
t P 200
Módulo 4
Módulo 5
01 P  Q  m  c    250  200  1  100  30  
T T T 01 a) Da tabela, nota-se que o intervalo de tempo necessá-
T  56 s rio para que ocorram os cinco processos é ∆t = 760 s.
Aplicando a definição de potência:
02 a) O intervalo em que ele faz a fusão é entre 0,7 e 6,2 min,
ou seja, é de (6,2 min – 0,7 min) ⋅ 60 s = 330 s. E
P   E  P  t  3000  760  E  2, 28 10 6 J
Como Q = m ⋅ L(f) e Q = P ⋅ Δt, tem-se: t
m ⋅ L(f) = P ⋅ Δt ⇒ 1,5 ⋅ L(f) = 1,5 ⋅ 330 ⇒ L(f) = 330 J/g b) A mudança do estado sólido para o estado líquido
b) Para elevar a temperatura de 1,5 kg dessa substância
ocorre no processo II, pois, na fusão, a temperatura
a 0 e 86 °C, tem-se um intervalo entre 0,7 e 12,2 min.
permanece constante.
Logo:
(12,2 min – 0,7 min) ⋅ 60 s = 690 s c) A massa M do material é dada por:
Q = P ⋅ Δt ⇒ Q = 1,5 ⋅ 690 ⇒ Q =1 035 kJ Q = M · L ⇒ 1,2 ⋅ 106 = M ⋅ 800 ⇒ M = 1 500 g

03 a) O favorecimento da evaporação por meio da amplia- d) De acordo com a tabela, durante o aquecimento do
ção da superfície livre da água. material no estado líquido (processo III), a variação de
b) Na superfície do corpo da pessoa, encontra-se um temperatura é ∆T = 200 °C e o intervalo de tempo do
volume de água calculado por: processo é: ∆t = 328 − 78 = 250 s.
V = A ⋅ h = 1,0 ⋅ 0,50 ⋅ 10 –3 m3 ⇒ V = 5,0 ⋅ 10 –4 m3
O calor necessário para a vaporização dessa água é Combinando as expressões de potência e calor sensível,
obtido pela expressão do calor latente: tem-se:
m
Q = m ⋅ L. Mas d = ⇒m=d⋅V  E  P  t
V   m c p  T  P  t 
Logo: E  m c p  T
Q = d ⋅ V ⋅ L = 1 000 ⋅ 5,0 ⋅ 10 –4 ⋅ 2 300 (kJ) ⇒ Q = 1 150 J P  t 3000  250
04 cp    c p  2500 J/kg  oC
M  t 1, 5  200
Dados:
 A = 40 · 50 = 2 000 cm2 = 0,2 m2 → área de captação
02 a) Para uma panela de pressão contendo água fervente,
 V = 300 mL = 300 cm3 → volume de água
observa-se um aumento de pressão acompanhado de
 θ0 = 25 °C → temperatura inicial da água um aumento de temperatura de ebulição, conforme o
 θ = 100 °C → temperatura de ebulição da água gráfico a seguir.
 IS = 1 kW/m2 → intensidade solar local
Pressão
 c = 4 J/g ⋅ °C → calor específico sensível da água
 Lev = 2 200 J/g → calor específico latente de evaporação
da água Aumento da pressão
Líquido
 d = 1 g/cm → densidade da água
3
1 atm
Aumento da
P kW
a) ls   P  ls  A  1 2  0, 2 m 2  0, 2 kW  Redução da Sólido temperatura
A m de ebulição
temperatura de
P  200 W congelamento Vapor

b) A massa de água é m = d · V = 1 · (300) = 300 g, e


0 oC 100 oC
E = m · c · ∆T ⇒ E = 300 · (4) · (100 – 25) ⇒ E = 9 · 104 J. Temperatura

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F Í SI CA 1

Assim, ao usar a panela de pressão, os alimentos 03 a)


cozinham em temperaturas mais altas, comparando
A B A B
a uma panela comum na pressão atmosférica, dimi-
nuindo o tempo de cocção ao aumentar a velocidade
Ar quente Ar frio
das reações químicas.
b) Os patins têm áreas de contato muito pequenas com o
D C D C
solo, causando, no local do contato, um aumento repen-
tino da pressão, fazendo com que o gelo derreta, como
se pode ver no diagrama; pois o aumento de pressão b) B − derrete primeiro
provoca a fusão do mesmo, mas a temperatura do local D − derrete por último
é reduzida (abaixo de zero), o que faz com que, ao per-
der o contato com os patins, o gelo derretido volte a
se solidificar sujeito à pressão atmosférica normal. O
mesmo fenômeno ocorre quando se corta um pedaço
de gelo com um fio de arame fino. Ao pressionar o fio
contra o gelo, este se derrete, facilitando o corte; porém,
se o corte for interrompido no meio do gelo, ele volta a
se solidificar, deixando o fio preso entre o gelo.

03 a) Se 2 kg sublimaram no interior do isopor e 2 kg foram


utilizados posteriormente, a massa de gelo seco, MGelo,
que deve ser comprada é de 4 kg.
Demonstra-se isso nos cálculos a seguir:
Q = m · L sublimação
Como Q = P · ∆t, tem-se:
P · ∆t = m · L sublimação
Utilizando-se os valores fornecidos:
60 · 6 · 3 600 = m · 648 ⇒ m = 2 000 g
b) Número de mol de CO2 que sublimam:
m 2000
n   45, 42 mol
M 44
O gás estava em CNTP ao deixar a água. Logo, o
volume ocupado pelo CO2 é:
V = 22,4 · n = 22,4 · 45,42 ⇒ V ≅ 1018 L = 1,018 · 106 cm3
Do enunciado, sabe-se que 1 cm3 de CO2 incorpora
0,01 g de água. Assim:
1 cm3 10–2 g
⇒ MÁgua = 1,018 · 104 g = 10,18 kg
1,018·106 cm3 MÁgua

Módulo 6
01 Isolando ∆t na expressão dada e substituindo os valores:

Q  d (300 )  (3  10 2 )
t    t  3 s
k m  S  T ( 0,15)  (2)  (30  20 )

02 a) K  A  ( Tag  Tar ) 4, 0  10 3  2, 0  10 4  10
   1, 6  10 2 cal/s
L 5
b) Massa de gelo formado:
m = ρg · ∆m = ρg · A · ∆h
0,9 · 2,0 · 104 · 10 = 1,8 · 105 g
Q = m · Ls = 1,8 · 105 · 80 = 1,44 · 107 cal

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