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Resoluções das atividades FÍSICA 2

M
Ó 4 Potencial elétrico II » 1
D 5 Eletrodinâmica I » 4
U 6 Eletrodinâmica II » 6
L Atividades discursivas » 8
O
S

Para o novo sistema, a energia potencial elétrica é U':


MÓDULO 4 Potencial elétrico II – Potencial elétrico
em um ponto devido a uma carga K(2Q )( 2Q ) K(2Q )(Q ) K( 2Q )(Q )
U  +  
e a várias cargas puntiformes, energia R R R
potencial elétrica, potencial elétrico 2 2
de uma esfera condutora, superfícies
equipotenciais e equilíbrio elétrico K(Q )(Q ) K(Q )(Q ) K(Q )(Q )
U  4 +4 4 
dos condutores; Corrente elétrica R R R
KQ 2

PARA SALA
U  4 .
ATIVIDADES R

Portanto, U' = U.
01 D

Q
V k  04 D
d
Q Sendo a distribuição de carga uniforme na superfície dentro
VA  k   kQ  V 
1 da esfera, não existirá campo elétrico, ou seja, será nulo.
Q V
VC  k   . k Q
3 3 Externamente, é preciso analisar a equação E  .
d2
Ela enuncia que o campo elétrico é inversamente propor-
02 A
cional ao quadrado da distância; portanto, quando a bola
Q
V k . infla, o campo elétrico diminui e o mesmo ocorre com o
d
potencial da esfera.
Para a primeira carga positiva, distante 3d do ponto P:
Q
V k .
3d
05 C
Para a carga negativa, distante d do ponto P:
Q Para a primeira situação em que 1 toca em 2:
V  k  .
d Qantes Q depois Q1 Q 2 Q'1 Q '2
Para a segunda carga positiva, distante 2d do ponto P: q0 Q'1 Q '2 (I)
Q Na situação depois em que alcança o equilíbrio eletrostático:
V k .
2d
Q'1 Q '2 Q'1 Q '2
V'1 V '2
O potencial resultante é dado pela soma algébrica dos R1 R2 R1 2R1
potenciais gerados em volta do ponto P, então: Q'2 2 Q '1 (II)
Q Q Q
VP  k  k k  Substituindo em (I):
3d d 2d
2kQ  6kQ  3kQ q0
VP   q0 Q'1 2Q '1 Q'1 (III)
6d 3
kQ
VP  . 2q0
6d Substituindo (III) em (II), tem-se Q'2  .
3

Para a segunda situação em que 1 toca em 3:


03 D
A energia potencial elétrica inicial é: Qantes Q depois Q'1 Q 3 Q "1 Q'3
K(2Q )( 2Q ) KQ 2
q0
U  U  4 . Q"1 Q '3 (IV)
R R 3

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F Í SI CA 2

PROPOSTAS
Na situação depois em que alcança o equilíbrio eletrostático:
ATIVIDADES
Q"1 Q '3
V'1 V '3 R3 2R2 2 2R1 4R1
R1 R3
Q"1 Q '3 01 D
Q'3 4 Q"1 (V) Q Q
R1 4R1 Sendo V  k   30  9  10 9  
R 3  10 2 
Substituindo em (IV):
q0 q0 q0 9  10 1
Q"1 4Q "1 5 Q"1 Q"1 (VI) Q  Q  1 10 10 C 
3 3 15 9  10 9
Substituindo (VI) em (V): Q = 0,1 ∙ 10 –9 C.
q 4 q0
Q'3 4 0 Q '3
15 15 02 E

O potencial elétrico de uma carga puntiforme é uma gran-


06 A deza escalar dada pela expressão:
Pela análise do gráfico, sabe-se que o potencial se man- k Q
V 0 .
tém constante desde o centro até que a distância seja r
igual ao raio da esfera; para pontos externos, o potencial
Assim, o potencial elétrico resultante no centro C da cir-
decresce. Com isso, calcula-se a carga da esfera junto à
cunferência é:
sua superfície (d = R = 0,20 m).
A expressão para o potencial elétrico na superfície é k 0  Q k 0  Q k 0   2Q 
KQ VC     VC  0.
V= 0 r r r
d
Isolando o valor da carga Q: A figura mostra o vetor campo elétrico no centro C da cir-
V C cunferência devido a cada uma das cargas.
Q  d  Q  1 10 5  0, 20 m  Q  2  10 4 C
K0 m
q2

07 B E1
Como a corrente média é calculada pela razão entre a C
carga e o tempo, tem-se: E2
Q 900mAh E3
i   600 mA
t 1, 5h
q1 q3

08 C A intensidade do vetor campo elétrico resultante nesse


Q = i · ∆t ⇒ Q = 1 500 mA · 1 h ⇒ ponto é:
Q = 1500 · 10–3 C/s · 3 600 s ⇒ Q = 5 400 C.
k 0  | q3 | k 0  | 2Q | 2  k0  Q
EC  E3    EC  .
r2 r2 r2
09 A
O módulo da carga é numericamente igual a área sob a
curva de corrente em função do tempo:
i (A) 03 D
Cálculo do potencial elétrico nos pontos A e B:
9  10 9  4  10  6 9  10 9  2  10  6
60 VA  V1  V2  VA   
4  10 2 6  10 2
VA  6  10 5 V
9  10 9  4  10  6 9  10 9  2  10  6
VB  V1  V2   
20 12  10 2 2  10 2
VB   6  10 5 V.
t (S)
Cálculo do trabalho:
5 15

15  60 WAB  q ( VA  VB )  WAB  2 10  6  [ 6  10 5  ( 6  10 5 )] 


Daí, tem-se: Q  área   450 C.
2 WAB  2, 4 J.

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FÍ SI CA 2

04 E 07 D
A energia potencial elétrica do sistema de cargas é dada I. (V) Propriedade de um condutor em equilíbrio eletros-
por: tático.
K qq K qq K qq II. (V) Como a carga está distribuída pela superfície, o
U  U12  U13  U23  U     campo elétrico no interior é nulo.
L L L
III. (V) Na parte exterior, a esfera age como uma carga
3Kq2 3  9  10 9 q2 4
U 6  q2   10 10  puntiforme.
L 0,2 2 9
IV. (V) A carga é distribuída de forma uniforme.
2 V. (F) Não é possível saber com cargas de que sinal foi
q   10 5 C.
3 eletrizada a esfera.
Assim, a carga total Q = 3q ⇒ Q = 2 · 10 –5 C.
08 D
Em todos os pontos de um condutor em equilíbrio ele-
05 A trostático, o seu potencial é o mesmo (o condutor é um
Q 9  10 9  q volume equipotencial).
V k  200   r  4, 5  10 7  q (I)
d r
09 B
Q 9  10 9  q Para se levar uma carga elétrica de r >> R a r = R, o traba-
E  k 2  600  (II) lho realizado é no mínimo igual em módulo ao trabalho da
d r2
força elétrica, que é dado por:
Substituindo I em II:
W  q  V  W  q0   Vf  Vi 
9  10 9  q 9  10 9  q
600   6  10 2   KQ KQ
( 4, 5  10  q)
7 2
4, 5  10 7  q  4, 5  10 7  q Sendo Vi o potencial no ponto r >> R, dado por: Vi  
r R r
2  10 9 2  10 9 KQ
6  10 2   27  1016   E Vf o potencial na superfície da esfera, ou seja: Vi =
4, 5  10  q
14
q R
2  10 7 Dessa forma, Vi, e, consequentemente, o trabalho, depen-
q C. dem do raio da esfera.
27
Voltando a I: 10 C
2  10 7
Quando P for interior a T:
r  4, 5  10 7  
27 kQ kQ  1 1 
VPT    9  10 9  8  10 9   2
 
9 1 r1 r2  4  10 8  10 2 
r  m.
27 3 VPT  9  10 2 V.

06 C 11 E
a) (F) A d.d.p. medida será nula, pois os dois microelétro- A Contato entre as esferas A e B:
dos estão posicionados no fluido extracelular. c arg as ( antes )  c arg as ( depois )  Q  Q  Q A  QB
b) (F) Sendo considerado o campo elétrico constante,
U QA
tem-se que d = . Logo: Como R A  2RB  Q A  2QB  2Q  Q A  
E 2
70  10  2 V 3Q A 4Q
d     2Q  Q A 
7, 5  10  6 V/m 2 3
d = 93 ∙ 10 –10 m ⇒ A Contato entre as esferas C e D:
d = 93 Å. c arg as ( antes )  c arg as ( depois )  Q  Q  Q C  QD
c) (V) Tendo o íon cálcio o dobro da carga elementar,
Como RC  2RD  Q C  2QD  0  2QD  QD  Q D = 0.
tem-se que a força será:
F = q ∙ E ⇒ F = 2e ∙ E ⇒ 12 C
F = 2 ∙ 1,6 ∙ 10 –19 C ∙ 7,5 ∙ 10 6 N/C ⇒ A Cálculo da carga do condutor:
F = 2,4 ∙ 10 –12 N.
K Q V R 20, 7  10 3  2  10 1
d) (F) E = q ∙ V. VS  Q S Q 
R K 9  10 9
E = 1,6 ∙ 10 –19 C ∙ 70 ∙ 10 –3 V ⇒
Q = 4,6 · 10 –7 C
E = 1,12 ∙ 10 –20 V/m.
e) (F) O íon de potássio (K+) descreve, necessariamente, A Cálculo do trabalho:
movimento acelerado e não retilíneo quando se W = Q . (V – V ) ⇒ W = 4,6 · 10 –7 . (60 – 30) ⇒
A B

encontra sob ação exclusiva da força elétrica. W = 1,38 · 10 –5 J

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F Í SI CA 2

13 C 02 B

Pela figura e enunciado, tem-se: A resistência elétrica é dada por R  .
A
Q 4, 4 Com as novas especificações:
i 2  t  2, 2 h  132 min
t t 

2 
14 C R R 
A’ 2  A’
Inicialmente, calcula-se a carga elétrica de cada raio:
Igualando as duas equações:
Q = i · ∆t ⇒ Q = 80 · 0,20 = 16 C
  A
Para 50 000 raios, tem-se:   A’ 
A 2  A’ 2
QT = 50 000 · 16 = 800 000 C ⇒ QT = 8 · 105 C
03 A
15 B O ponto B é um nó. No ponto B, estão chegando as
Observando o gráfico da corrente elétrica em função do correntes i1 e i2. A corrente i3 está saindo desse nó.
tempo, tem-se que a área dele é numericamente igual à Pelo Primeiro Lema de Kirchhoff, tem-se:
quantidade de cargas deslocadas. Σi(chegam) = Σi(saem) ⇒ i1 + i2 = i3
10 3 A alternativa em que os valores de i1 e i2, somados, ­resultam
Q  (14 400  5400 )  1200  
2 no valor de i3 é a de letra A.
Q = 19 800 · 0,6 ⇒ Q = 11 800 C 04 D
I. Associação em série: RE = 2 + 4 + 6 = 12 Ω.
16 A II. Associação em paralelo com dois resistores:
Em modo de espera: R R 4  6 24
RE  1 2    2, 4  .
q  300 mAh q 300 R1  R2 4  6 10
iE    iE  3,125 mA
t  96 h t 96 III. Associação em paralelo com resistores iguais:
R 2
Em modo de conservação: RE    0, 4  .
n 5
q  300 mAh q 300
iC    iC  60 mA IV. Associação em paralelo:
t  5 h t 5 1 1 1 1 1 1 1 1
       
RE R1 R2 R3 RE 2 4 2
17 A 1 2  1 2 1 5 4
    RE   RE  0,8
8 .
Q n  e n  e  v 3 000  1011  1, 6  10 19  3  10 8 RE 4 RE 4 5
im     
t S S 30  10 3
v 05 B
O “tê” funciona ligando os aparelhos em paralelo com a
im = 0,48 A ⇒ im = 100 A. tomada; assim, a corrente que passará por ela será a soma
das correntes de cada aparelho, e essa corrente pode ser
18 E superior ao máximo que a tomada múltipla pode suportar.
É preciso saber a capacidade de refrigeração para deter- 06 A
minar o número de aparelhos, e, para determinar a espes- Sendo as lâmpadas idênticas, suas resistências são iguais, e,
sura da fiação, deve-se conhecer a corrente elétrica que estando elas associadas em paralelo, a corrente se dividirá
passará pelos fios. em valores iguais, de forma que para cada lâmpada as cor-
1
rentes são de valores iguais a da corrente total (i).
MÓDULO 5 Eletrodinâmica I – Leis de Ohm; L
3
1

Primeiro Lema de Kirchhoff e resistores:


associações em série e em paralelo
C

PARA SALA
i L2
ATIVIDADES
i
3i 3 i i
3 3 3
D
01 B
B L3 i
V = R · i ⇒ 50 = R · 0,1 ⇒ R = 500 Ω. 2i
3 2i
3
 ·L 1, 75  10 6  2 3, 5  10 6 3
R  500  A 
A A 5  10 2
A i i i
A  0, 7  10 8 m2  A  0, 7  10 4 cm2 3
E
V

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FÍ SI CA 2

PROPOSTAS
Na associação em paralelo, a resistência equivalente será:
ATIVIDADES
1 1 1 1 400
    Re  
Re 400 200 100 7
01 E
O fio que apresenta menor resistência é aquele que apre- A corrente total da associação será de:
senta maior condutividade. Pela tabela, é possível obser- V 7
var que é aquele feito de prata. i  i  800   i  14 A
Re 400

02 B 08 C
A intensidade máxima de corrente elétrica ocorre para o Situação inicial:
valor mínimo de resistência. Pela 1a Lei de Ohm, tem-se:
iL iL iQ
V=R∙i⇒
120
imáx = = 120 ∙ 10–3 ⇒ 127 V L L G F
1 000
iL iL iQ
imáx = 120 mA
P Q
iP
03 E
Aplicando a Segunda Lei de Ohm, tem-se: Não passa corrente pela geladeira. No ponto Q, passa
  L 17  0, 5 somente a corrente do forno (F) i Q.
R   R  170  No ponto P, tem-se i P = i L + i L + i Q.
A 0, 05
iL iL iG iQ
04 C
127 V L L G F
 · L 75  0, 2
R   1, 5 
A 52 iL iL iG iQ
P Q
iP
05 E
Escolhendo o ponto (1,2) do gráfico, tem-se: Com a geladeira funcionando, a corrente i G passa pelo
objeto. Logo, a corrente no ponto Q não se altera (i Q).
V 1
r r   r  0, 5  10 6  No ponto P, agora, tem-se i P = i L + i L + i G + i Q.
i 2  10 6
Logo, i P aumenta, mas i Q não se altera.
Como a resistência quadruplica nas condições dadas,
obtém-se: 09 B
R = 4r = 4 ∙ 0,5 ∙ 106 ⇒
Com o interruptor S2 desligado, somente a lâmpada L1, de
R = 2 · 106 Ω
resistência R, funciona sob tensão V = 220 V. A corrente no
06 B V
circuito é V = R · i1 ⇒ i1 = .
 L R
A resistência é dada por R  .
A
Calculando a área de cada cilindro: A Com o interruptor S2 ligado, as duas lâmpadas, L1 e L2,
A1 = πr2; funcionam em paralelo. Se as lâmpadas forem iguais, as
A2 = π · (r + r)2 – π · r2 ⇒ A2 = 4πr2 – πr2 ⇒ A2 = 3πr2; V
correntes em cada uma serão iguais: i1= i2= .
A3 = π · (2 · r + r)2 – π · (2 · r)2 ⇒ A3 = 9πr2 – 4πr2 ⇒ A3 = 5πr2. R
O cilindro 3 tem a maior área de secção transversal, e, como
A A corrente total no circuito i = i1 + i2 aumenta, embora a
todos têm o mesmo comprimento, terá a menor resistência
elétrica. Já o cilindro 1 tem a menor área de secção transver- tensão em cada lâmpada seja a mesma.
sal, terá, portanto, a maior resistência elétrica.
10 E
07 E A quantidade de corrente que passa em cada lâmpada
Com o auxílio da Primeira Lei de Ohm e analisando o grá-
permanecerá a mesma, pois em um circuito em paralelo,
fico, calculam-se as resistências de cada resistor:
com todas as lâmpadas possuindo a mesma resistência, a
200 V quantidade de corrente em cada lâmpada sempre será a
R1   400 
0, 5 A mesma.
200 V O que acontecerá é que o gerador vai precisar enviar
R2   200 
1, 0 A menos corrente elétrica e, consequentemente, o dono do
200 V escritório irá pagar uma conta de luz menor (caso ele não
R3   100 
2, 0 A troque a lâmpada).

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11 C 02 A
Corrente em P: O esquema mostra uma associação mista com as distribui-
Re = 10 + X ⇒ V = Re · i P ⇒ 12 = (10 + X) · i P ções de tensão e corrente. Os dois ramos do circuito estão
em paralelo. No ramo inferior, a resistência é metade da
12
iP  do ramo superior, logo, a corrente é o dobro.
10  X
Corrente em Q: I=2A
A
10  X  10  X 
Re   V  Re  iQ  12     iQ 
10  X  10  X  R12 = 2 R
12 (10  X )
iQ  R1 = R R2 = R
10  X i12 = i

12 (10  X ) 12 U1 = 6 V U2 = 6 V
Como i Q = 4iP  4
10  X (10  X )
i3 = 2 i
40 · X = (10 + X)2 ⇒
R3 = R
40 · X = 100 + 20 · X + X2 ⇒
X – 20 · X + 100 = 0 ⇒ X = 10 Ω
2 Assim:
2
i12 = i = A
12 D 3
2
Resistores em série são percorridos pela mesma corrente i12 + i 3 = I ⇒ i + 2i = 2 ⇒ i = A ⇒
3 4
elétrica. Como U = R · i, o resistor de maior resistência está
i3 = 2i = A
sob maior tensão. Analisando o gráfico, observa-se que, 3
em um ponto de pico, a d.d.p. em R1 é 8 V e em R2 é 4 V. Os resistores de resistência R1 e R2 têm resistências iguais
Logo, R1 é o resistor de maior resistência. Assim, do gráfico: e estão ligados em série. Como são percorridos pela
A  8 V mesma corrente, então estão sujeitos à mesma tensão,
 U2 = U1 = 6 V.
 3 1 1
t  2, 5 ms  2, 5  10 s  f  t  2, 5  10 3  0, 4  10 3  f  400 Hz.Dessa forma, a fonte de tensão tem d.d.p. (U).

f = 400 Hz. U = U1 + U2 ⇒ U = 6 + 6 ⇒ U = 12 V.
Observação: no resistor de menor resistência, a amplitude
da onda seria de 4 V, enquanto a frequência seria a mesma, 03 B
f = 400 Hz.
A resistência equivalente do circuito é:
R2  R3 70  30
Req  R1   Req  20   Req  20  21  41 .
MÓDULO 6 Eletrodinâmica II – Resistores: R2  R3 70  30
associação mista e Ponte de Wheatstone
A corrente que passa por R1 é a corrente do circuito, dada

PARA SALA
por:
ATIVIDADES
V 123
=i = = 3 A.
Req 41
01 B
A corrente elétrica se divide em associação paralela, sendo A tensão no resistor R2 é a mesma tensão no resistor equi-
que cada ramo da associação, como possui a mesma dife- valente entre R2 e R3, dada por:
rença de potencial, é percorrido pela corrente de acordo U2  i  R2,3  U2  3  21  U2  63 V.
com a primeira lei de Ohm, ou seja, quanto menor a resis-
tência elétrica do ramo, maior a corrente elétrica que o per- 04 E
corre. Assim, no circuito, há correntes de curto-circuito, em
Como a corrente no galvanômetro é nula, tem-se uma
que não há resistências, como mostram as setas da figura
Ponte de Wheatstone em equilíbrio.
a seguir, em que somente há um resistor pelo qual circula
a corrente. Portanto, a resistência equivalente do circuito R1 · L 2  R2 · L1 (1)
todo é o valor dessa resistência de 12 Ω. L1  L 2  100
L 2  100  L1 (2)
12 W

A 12 W 12 W 12 W 12 W B Substituindo (2) em (1):


12 W R1 · 100  L1   R2 · L1  10 · 100  L1   40 · L1 
100  L1  4 · L1  L1  20 cm e L 2  80 cm.

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FÍ SI CA 2

ATIVIDADES
PROPOSTAS
05 C

A B
01 C
R 4R
Calculando: RE  R   .
3 3
2Ω 2Ω
02 A Paralelo Paralelo

Como a Ponte de Wheatstone está equilibrada, a resistên- 6Ω 12 Ω


cia ligada entre os pontos B e D não funciona. 2Ω
2R
6Ω 12 Ω
A B

6Ω 12 Ω
2R

2R Lente da esquerda:
Re   Re  R.
2 6
Resq  2
3
03 B
Lente da direita:
A partir da imagem do enunciado, é possível concluir que 12 
as lâmpadas L3 e L4 estão em série. Desse modo, ao rom- Rdir  4
3
per o filamento da lâmpada L4, a corrente elétrica em L3 A B
será interrompida, fazendo com que a lâmpada se apague.
As pilhas funcionam como baterias e partindo do pres-
suposto que são ideais, as lâmpadas L1 e L2 continuarão
acesas, sem sofrer alteração no brilho, visto que estão em
2Ω 2Ω
paralelo com as lâmpadas L3 e L4.

Série
04 A 2Ω 2Ω 4Ω
Observe a associação e os resistores equivalentes em cada
trecho.
R AB  2   2   2   4   2   R AB  12 .
R'
3R 06 B
Para se obter a maior corrente, deve-se ter uma associação
A B de resistores que fornecerá a menor resistência possível.
Como tem-se resistores iguais, a resistência em 2, por ser
apenas paralela, fornecerá uma resistência equivalente de
2R
R
, que é a menor possível.
3R R 3R 2
R' R'
3R R 4
No trecho superior, a resistência será: 07 A
A alternativa A é a única capaz de satisfazer as funções.
3R 7R
R1 R R' R1 R R1 . I. Ao se fechar as duas chaves, as duas lâmpadas acendem.
4 4
II. Ao se ligar apenas uma chave, apenas uma das lâmpa-
No trecho inferior, a resistência R2 = 2R. das acende.
7R III. Ao se abrir as duas chaves, nenhuma das lâmpadas
 2R
R1  R2 acende.
Entre os pontos A e B ⇒ RAB =  R AB  4
R1  R2 7R
 2R
4 08 B
14R2
14R Dados: U = 3,0 V; UL = 2,0 V; i = 0,02 A.
R AB  4  R AB  .
15R 15 Como a lâmpada está em série com a configuração de resis-
4 tores, a tensão no conjunto é igual à soma das tensões.

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F Í SI CA 2

20 W 60 W
U  UL  UR  U  UL  Req i  3  2  Req 0, 02
1
Req   Req  50 .
0, 02
A2
Das propostas apresentadas, só se obtém uma associação 30 W R2
de resistores de resistência equivalente igual ao valor cal-
culado ligando-se, em série, dois resistores de 25 Ω.

20 · R2 = 60 · 30 ⇒ R2 = 90 W
09 D
De acordo com o esquema, tem-se:
R''= 5 Ω R'= 8 Ω
3Ω 6Ω ATIVIDADES
Série
2Ω G 2Ω Série

10 Ω RX

12 V
Módulo 4
Dessa forma, tem-se uma ponte de Wheatstone equilibrada. 01 O potencial para pontos da superfície e de fora da esfera
5Ω 8Ω KQ
é expressado por: V = .
d

G O potencial, assim, é inversamente proporcional à dis-


tância ao centro da esfera. O ponto mencionado está a
uma distância do centro três vezes maior do que qualquer
10 Ω RX
ponto da superfície. Dessa forma, o potencial é três vezes
No equilíbrio: 5Rx = 8 · 10 ⇒ Rx = 16 W.
menor que o potencial da superfície da esfera.

10 B 183
V= = 62 V
Para que as correntes elétricas medidas pelos amperíme- 3
tros sejam nulas, tem-se duas Pontes de Wheatstone equi-
libradas.
Na ponte em que está o amperímetro A1: 02 a) Q
+ A

10 W 20 W
6 cm
A1
P1 P2 x
Elétron F1 F2
20 W R1 P0
6 cm

10 · R1 = 20 · 20 ⇒ R1 = 40 W. + B
A resistência equivalente dessa ponte: Q

10 W 20 W
k  Q A k  QB
b) V  VA  VB   
rA rB
9  10 9  ( 4,8  10 9 ) 9  10 9  ( 4,8  10 9 )
  
6  10 2 6  10 2
20 W 40 W
V  1,44  10 3 V.

30 ⋅ 60 c) rRES   Ec  rEL  q  (V  V)  Ec(p0 )  Ec(  )


R' = ⇒ R' = 20 W.
90
Para a ponte na qual está o amperímetro A2 ficar equili- 1,6  10 19  [0  ( 1440)]  0  E
brada, o produto das resistências opostas é o mesmo. E  1 440  (1,6  10 19 )  E  1444 eV.

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FÍ SI CA 2

03 a) Dado: π = 3. c) A tensão medida pelo voltímetro é igual à soma das


tensões na lâmpada e no resistor, obtidas no gráfico 1.
Veja as medidas assinaladas na figura a seguir.
60,0 mm

58,0 mm
6,0 mm
02 Dados: R = 20 Ω; U = 120 V.
2,0 mm
a) O arranjo dado equivale ao esquema a seguir:
Na figura anterior, obtém-se para o diâmetro do pon- 4R
teiro dos segundos: D = 58,0 mm. R R R R
O período desse ponteiro é: T = 60 s. A B
A cada volta, o espaço percorrido pela extremidade R R R R R R
desse ponteiro é: ∆S = π · D.
S   D 3  (58) 174 6R
v   v 
t T 60 60 A resistência equivalente é:
v  2,9 mm/s.
6 R4 R 24 R 2
Uma segunda solução é se considerar que, entre as Req   
6 R  4 R 10 R
marcas de 14 s e 16 s, a trajetória da extremidade do
ponteiro é praticamente retilínea, aproximadamente, Req  2,4 R  2,4  20 
igual a 6,0 mm, como destacado na figura. Req  48 .
∆S 6,0 b) No ramo de cima (1), a d.d.p em cada lâmpada é:
v= = ⇒ v = 3,0 mm/s
∆t 2 120
=U1 = 30 V.
b) Dados: q = 2,4 A; h = 8,64 ∙ 103 C; 4
∆t = 400 dias = (400 · 24) h. A potência dissipada em cada uma é:
A corrente elétrica média é dada por: U 2 30 2 900
P1  1    P1  45 W.
q 2,4 0,1 R 20 20
i    2,5  10 4 A  i  0,25 mA.
 t 400  24 400 No ramo de baixo (2), a d.d.p em cada lâmpada é:
120
=
U2 = 20 V.
04 Se a corrente elétrica viajar de uma mão para outra, essa 6
descarga estará viajando no alto do tórax e, portanto, A potência dissipada em cada uma é:
através do músculo cardíaco, podendo causar uma U 2 20 2 400
P2  2    P2  20 W.
parada do coração. R 20 20
A potência dissipada em conjunto pelas pontas CAD,
Módulo 5 DEF e FBG é:
01 a) Calculando a potência P = i · U para cada ponto, tem-se: P = PCA + PAD + PDE + PEF +PFB +PBG=
P2 + 4 P1 + P2 = 20 + 4(45) + 20 ⇒ P = 220 W.

03  Resistência equivalente (Req) da associação ­representada.


Da leitura direta do gráfico:
i  3 A U 48
Série   U  RS  i  RS    RS  16 .
U  48 V i 3
i  3 A U 9
Paralelo   U  RP  i  RP    RP  3 .
b) Sendo o resistor ôhmico, tem-se uma reta: U  9 V i 3
U = R · i ⇒ 12 = 6 · i ⇒ i = 2 A Calculando-se a resistência equivalente:
R1
R1 R2
R2

R5 = 16 Ω
Rp = 3 Ω

Req = RS + Rp = 16 + 3 ⇒ Req = 19 Ω.

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F Í SI CA 2

 Valores de R1 e R2.
Do item anterior:
02 R = 0,5 kΩ.
Se somente C2 está fechada, o circuito passa a ser o esque-
matizado a seguir.
RS = 16 ⇒ R1 + R2 = 16 (I)
 2R
 R1 ⋅ R 2 (I) em (II) ⇒ R R
RP = 3 ⇒ R + R = 3 (II)
 1 2 C2 3R
R1 ⋅ R 2
= 3 ⇒ R1 ⋅ R2 = 48 (III) R R R R R
16
Rearranjando:
V
R1 + R2 = 16 ⇒ R2 = 16 − R1 (I) 2R
 (I) em (III) ⇒ RE = + 3 R = 4 R = 4 ⋅ 0,5 ⇒ RE = 2 kΩ.
R1 ⋅ R2 = 48 (III) 2

R1 ⋅ (16 − R1 ) = 48 ⇒ R12 − 16 ⋅ R1 + 48 = 0 ⇒ V = 6 V.
A figura mostra o sentido da corrente total (I) e a resistên-
16 ± 16 2 − 4 ⋅ (1) ⋅ ( 48 ) 16 ± 8 cia equivalente do trecho AB.
R1 = = ⇒
2 2 R AB = R
 16 + 8 R R B
R1 = 2 ⇒ R1 = 12 Ω ⇒ R2 = 16 − 12 ⇒ R2 = 4 Ω A

 C2 I I

R = 16 − 8 ⇒ R1 = 4 Ω ⇒ R2 = 16 − 4 ⇒ R2 = 12 Ω.
A
B
 1 2 R R I R
I
R R

Portanto, um dos resistores tem resistência 4 Ω e


V
o outro, 12 Ω.
Calculando a intensidade da corrente total:
Módulo 6 V = RE ⋅ I ⇒ 6 = 2 ⋅ 10 3 ⋅ I ⇒ I = 3 ⋅ 10 −3 A.
A tensão entre A e B é:
01  Intensidade média da corrente elétrica.
Dados: |Q| = 30 C; ∆t = 200 ms = 0,2 s
VAB = R AB ⋅ I = 0,5 ⋅ 10 3 ⋅ 3 ⋅ 10 −3 ⇒ VAB = 1,5 V.

Da definição de corrente elétrica:

 Quantidade de baterias que podem ser carregadas.


Nota 1: O enunciado especifica: “Suponha que, quando
a diferença de potencial entre a nuvem e o solo atin-
giu o valor de 1,8 ∙ 108 V, ocorreu...”. Isso sugere que
durante o processo de carga do sistema solo-nuvem a
tensão aumenta. Conclui-se, então, que durante a des-
carga do raio, a tensão entre a nuvem e o solo não é
mantida constante, caindo de 1,8 ∙ 108 V a 0 V.
Trabalhando com valores médios, foi sugerido no cálculo
da corrente elétrica, a energia potencial elétrica arma-
zenada no sistema solo-nuvem é semelhante à de um
capacitor de placas paralelas.
Q ⋅ U 30 ⋅ 1,8 ⋅ 10 8
E pot = = ⇒ Epot = 2,7 ⋅ 10 9 J.
2 2
A carga acumulada em cada bateria é:
q = 50 A ⋅ h = 50 A ⋅ 3 600 s ⇒ q = 1,8 ⋅ 10 5 C.
A energia potencial elétrica armazenada por cada bate-
ria é:
E 1 = q ⋅ U1 = 1,8 ⋅ 10 5 ⋅ 10 ⇒ E1 = 1,8 ⋅ 10 6 J.
Quantidade (n) de baterias que podem ser carregadas
com a energia do raio:
Epot 2,7 ⋅ 10 9
nE1 = Epot ⇒ n = = ⇒ n = 1500.
E1 1,8 ⋅ 10 6
Nota 2: caso seja considerada constante a tensão
durante a descarga do raio, o número de baterias passa
a ser o dobro, ou seja: n = 3 000.

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