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Resoluções das atividades FÍSICA 1

M
Ó 10 Hidrostática » 1
D 11 Gravitação universal » 4
U 12 Revisão geral » 7
L Atividades discursivas » 9
O
S

MÓDULO 10 05 D
Hidrostática Primeiramente, deve-se lembrar que a balança exerce
uma força normal no bloco. Em segundo lugar, deve-se

PARA SALA
saber o peso do bloco e, em seguida, saber qual o
ATIVIDADES empuxo realizado pelo líquido quando metade do bloco
for submersa, e depois calcular a força normal da balança.
Peso do bloco:
01 B
P    V  g  P  1, 5  1 10  P  15 N.
A massa de água presente no recipiente com o metal é
O empuxo do líquido:
Ma = 389 – 44 = 345 g. Como o recipiente cheio de água
E  L  VS  g  E  1 0, 5  10  E  5 N.
tinha 350 g, sabe-se que a diferença da massa de água é
M = 350 – 345 = 5 g. Sabendo a densidade da água, pode- Como o sistema está em equilíbrio de forças, o peso é a
-se determinar o volume ausente de líquido: soma do empuxo e da normal exercida pela balança.
m 5 P = N + E ⇒ N = P – E ⇒ N = 15 – 5 ⇒ N = 10 N
da   1   v  5 cm3 .
v v
06 B
O volume ausente de líquido é igual ao volume do sólido.
O volume submerso é:
Logo, sua densidade é:
E  P  d  VS  g  m  g  d  VS  m 
m 44
d d  8, 8 g/cm3 . m 6  10 3  10 3
v 5 VS   VS   VS  6  10 3 m3 .
d 10 3
Esse volume equivale a:
02 B
2
Considere A1 um ponto, no cilindro A, posicionado na V  x  Vs  9  10 3  x  6  10 3  x  .
3
região de contato entre a água e o óleo. Pode-se escolher,
no cilindro B, um ponto B1 de modo que as alturas de A1 e 07 A
B1 sejam iguais. Assim, a pressão nesses dois pontos será A pressão inicial vale 105 Pa. Como se sabe que o volume
também igual, de onde segue: foi reduzido para a metade, conclui-se que a pressão na
Patm  d0  g  h0  Patm  da  g  ha  profundidade H é o dobro, ou seja, 2 ⋅ 105 Pa. Sendo assim,
d0  h0  da  ha  d0  h0  da  (h0  H)  a profundidade é dada por:
P = Patm + d ∙ g ∙h ⇒ 2 ∙105 = 1 ∙105 + 103 ∙10 ∙h ⇒
V V  25  25 
d0  0  da   0  H   0, 8   1   H   104 ∙ h = 105 ⇒ h = 10 m
A0  A0  5  5 
4  5  H  H  1 cm
08 B
Em uma amostra de 100 cm3 da mistura contendo o
03 D
volume máximo permitido de água, tem-se 4,9 cm3 de
Considerando que o sistema está em equilíbrio, já que água e 95,1 cm3 de álcool hidratado. A densidade dessa
o movimento para elevar o veículo ocorre a velocidade mistura é:
constante, admite-se que as pressões são iguais. Com málcool  mágua 0, 8  95,1  1 4, 9 76, 08  4, 9
isso, tem-se o cálculo a seguir. d   
Válcool  Vágua 100 100
F F F m g
P1  P2  1  2  12  2 2  d = 0,81 g/cm3
A1 A 2 R 1 R 2
m2g  R21 4 000  10  ( 0, 02)2
F1   F1   F1  1600 N 09 D
R 22
0,12
E1 + E2 = P
1 ·g· V1  2 ·g· V2  c ·g· Vc 
04 C 1 · V1  2 · V2  c ·( V1  V2 ) 
Calculando: 0, 4 · V1  1 10  0, 6 ·( V1  10 ) 
R  P  E  m  a  m  g  d  Vs  g  0, 4 · V1  10  0, 6 · V1  6 
2, 6  10 7  2  2, 6  10 7  10  1, 04  10 3  Vs  10  0, 2 · V1  4 
1, 04  10 4  Vs  20, 8  10 7  Vs  2  10 4 m3 V1  20 cm3

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F Í SI CA 1

ATIVIDADES
PROPOSTAS 06 B

01 E
Ao colocar o segundo canudo fora do suco e fazer a suc- ∆h
ção, abre-se uma via para equilibrar a pressão que atua 10 cm
sobre o suco com a pressão que há no interior da boca, Gasolina
que resultam na pressão atmosférica.
A B
Água
02 B
A pressão hidrostática é Ph = d · g · h, sendo d a densi-
dade da água, g a aceleração da gravidade e h a altura da
PB = PA ⇒
coluna.
Note que a pressão não depende do volume, podendo- ρ a ∙ g ∙ ha = ρ g ∙ g ∙ h g ⇒
-se, então, obter a mesma pressão com volumes menores, ρ a ∙ ha = ρ g ∙ h g ⇒
propiciando economia de água.
1 ∙ ha = 0,75 ∙ 10 ⇒
03 C h a = 7,5 cm
O módulo do peso (P) do conjunto a ser elevado é: Δh = hg – ha ⇒ Δh = 10 – 7,5 ⇒ Δh = 2,5 cm
P = (m pessoa + m cad. + m plat.) · g ⇒
P = (65 + 15 + 20)10 = 1 000 N 07 C
Como a velocidade é constante, aplicando a expressão do Como o sistema está em equilíbrio, o empuxo é a soma do
Princípio de Pascal, tem-se: peso e da força de tensão do fio. Peso da esfera:
Fmotor P F 1 000
= ⇒ motor  ⇒ P  m  g  P  0, 2  10  P  2 N.
A tub. A pistão A tub. 5  A tub.
F motor = 200 N Empuxo:

E  P  T  E  2  0, 5  E  2, 5 N.
04 C
De acordo com o Teorema de Stevin, a pressão de uma Uma força de 2,5 N corresponde ao peso de um objeto
coluna líquida é diretamente proporcional à altura dessa de massa igual a 0,25 kg, portanto igual a 250 g. Consi-
coluna, que é medida do nível do líquido até o ponto de derando a densidade da água igual a 1 g/cm3, o volume
saída, no caso, h3. deslocado é igual a 250 cm3.

05 B 08 E
D
Com a piscina cheia, a água exercerá na escultura uma
2 cm força vertical, para cima, chamada empuxo, cuja intensi-
C dade é igual ao peso do volume de água deslocado pela
hBC
h AD
escultura. Matematicamente, o empuxo é dado por:
A B E = d líquido · V imerso · g
Óleo Água
Essa força vertical se somará à força exercida pelos traba-
lhadores, facilitando a retirada da escultura.
Área: A = 1 cm2 = 10–4 m2.
A pressão em A deve ser igual à pressão em B, por estar à 09 E
mesma altura e no mesmo líquido. A pressão, tanto em C
T+E=P⇒
quanto em D, é atmosférica. Logo, a diferença de pressão
PA – PD = DPAD deve ser igual a DPBC = PB – PC. T=P–E⇒
Porém: T = m · g – dL · g · VL ⇒
DPAD = ρóleo · g · hAD e DPBC = ρágua · g · hBC T = 9 · 103 · 10 – 103 · 10 · 23 ⇒
DPAD = DPBC T = 90 · 103 – 80 · 103 ⇒
ρóleo · g · hAD = ρágua · g · hBC T = 10 · 103 N ou 10 kN
Fazendo hAD – hBC = 2 · 10–2 m:
10 B
ρóleo · hAD = ρágua · (hAD – 2 · 10–2) ⇒ V
Dados: m = 3 kg = 3 000 g; P = 30 N; VI = ; a = 10 cm;
(0,9) · hAD = hAD – 2 · 10–2 ⇒ 2
T = 24 N; g = 10 m/s .
2
(0,1) · hAD = 2 · 10–2 ⇒ hAD = 2 · 10–1 m = 20 cm
Calculando o volume do cubo, tem-se:
Logo, o volume será:
DVAD = hAD · A = 20 cm · 1 cm2 ⇒ DVAD = 20 cm3 V = a3 = 103 cm3 ⇒ V = 103 · 10–6 m3 ⇒ V = 10–3 m3

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A figura mostra as forças que agem no cubo, quando ele é Agora, deve-se considerar a esfera flutuando no líquido:
mergulhado na água do lago. Elíquido  P  líquido  V  g  P  líquido  V  g
D Substituindo o produto do volume com a gravidade, tem-se:
 E P  ar
 T P  líquido  ar  líquido  .
E ar Ear

14 E

 O álcool comercial apresenta uma densidade ligeira-


P mente inferior ao do etanol, por conter, em teoria, menor
quantidade de álcool. Como as marcações são entre água
e etanol, o álcool comercial terá a densidade entre eles.
Do equilíbrio, tem-se:
T + E = P ⇒ E = P – T = 30 – 24 ⇒ E = 6 N 15 D
Da expressão de empuxo, tem-se:
A densidade dos legumes é:
10 −3 1
E = ρ água · V imerso · g ⇒ 6 = ρ água · ·10 ⇒ d   água  d  0, 5 g/cm3 .
2 2
12 O volume submerso dos legumes é:
ρ água = = 1 200 kg/m3 ⇒ ρágua = 1,2 g/cm3
10 −2 VS= 1,5 – 1,0 = 0,5 L = 500 cm3
O volume total dos legumes é:
11 B
2 2
O empuxo máximo (barca na iminência de afundar) deve V   Vs  V   500  V  750 cm³.
3 3
equilibrar o peso da barca mais o peso dos N automóveis.
Assim, a massa é:
N ∙ Pauto + Pbarca = E ⇒ N ∙ m ∙ g + M ∙ g = dágua ∙ V ∙ g ⇒
m  d  V  m  0, 5  750  375 g.
dágua  V  M 10  100  4  10
3 4
N   N  40
m 1, 5  10 3 16 C
Ao se compararem as variações de volumes, tem-se que:
12 B V1  V2 
As forças que atuam no balão são o empuxo e o peso. A1  h1  A 2  h2 

E Empuxo 5 cm2  18 cm  15 cm2  h2 
5 cm2  18 cm
h2  
15 cm2
5  18 cm
h2  
15
 h2  6 cm
P Peso

Perceba que, no caso analisado, as unidades referentes à


área se cancelaram ao final da equação anterior.
Usando-se a Segunda Lei de Newton, calcula-se a acelera-
Ao se comparar as pressões, tem-se que:
ção: Fr = E – P (supondo E maior que P, consequentemente
o corpo subirá). P1  P2 
m ∙ a = µV ∙ g – m ∙ g ⇒ F1 F2 30 F2 30  15
    F2   F2  90 N
A1 A 2 5 15 5
 V 
a  g  1
m 
Substituindo-se os valores fornecidos, tem-se: 17 A
A pressão na base superior é a pressão atmosférica p0, e,
 1, 3  2  ⇒ a = 6,25 m/s2 na base inferior, é:
a  10   1
 1, 6 
pi = p0 + d · g · h = p0 + 103 · 10 · 0,4 ⇒
pi = p0 + 4 · 103
13 A Assim, a diferença de pressões é igual a:
Considere primeiramente a esfera no ar:
∆p = p0 + 4 · 103 – p0 ⇒
E
Ear  ar  V  g  ar  V  g ∆p = 4 · 103 PA
ar

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Desenhando as forças aplicadas no sistema:


MÓDULO 11 Gravitação universal

ATIVIDADES
PARA SALA
T1 T1
E 01 C
T1 T1
Julgando as afirmativas:
T2
T2 I. (V) 1a Lei de Kepler.
II. (V) 2a Lei de Kepler.
40 cm
III. (F) Varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
IV. (V) 3a Lei de Kepler.

PA PB 02 C
Calculando o período orbital:
No corpo A:
PA = E + 2 · T1 (1) T12 T22 1, 82 T22
 3  
 4, 2  105   6, 72  105 
3 3 3
R1 R2
No corpo B:
3
PB = T2 = 2 · T1 (2)  6, 72  10 5 
T22 =  5 
· 1,82 = 1,63 · 1,82 = 1,6 · 1,62 · 1,82 ⇒
Substituindo (2) em (1)  4, 2  10 
PA = E + PB ⇒ T2 = 1, 6 · 1,6 · 1,8 ⇒ T2 ≅ 3,60 dias terrestres
mA · g = dL · g · VL + mB · g ⇒
10 = 103 · VL + 8 ⇒ 03 D
VL = 2 · 10–3 m3 De acordo com a Segunda Lei de Kepler (lei das áreas),
quando o planeta está se aproximando do periélio (a par-
O volume submerso é igual ao volume do fluido deslocado.
tir do ponto M), sua velocidade aumenta. Conforme vai se
movendo em direção ao afélio, e, portanto, ficando mais dis-
18 C tante do Sol (a partir do ponto N), sua velocidade diminui.
Inicialmente, considere o sistema sem as esferas eletriza-
04 A
das. Tem-se que o empuxo será igual ao peso, logo: GM GM
Para a superfície, tem-se: g   10  2
P  m  g  P  m  V  g  P  0, 5  10 3  0, 2  0, 4  0, 8  10  R2 R
P  32 N  E  P  32 N Para o ponto d, vale:
32 G  M 10 G  M 1 GM
L  Vi  g  32  Vi  gd    2   10  2 
L  g d2 16 d 16 d
1 GM GM
Com as esferas, deve-se considerar a força eletrostática   2  d2  16  R2  d  4R
16 R2 d
que atua entre elas, e essa força é calculada por:
K | q1 |  | q2 | 9  10 9  1 10 6  20  10 6 05 B
F  F   F  18 N. G  MT  m
d2 0,12 Para a Terra, tem-se FT   700 N.
RT2
Como o sistema está em equilíbrio, a resultante das forças é Para Marte, segue:
igual a zero, portanto o peso é igual à soma do novo empuxo M
G T m
com a força eletrostática das esferas. Tem-se, portanto: G  MM  m 10 4 G  MT  m
FM  2
 FM  2
 FM   
RM  RT  10 RT2
E1  F  P  E1  P  F  E1  32  18   
14  2 
L  Vf  g  14  Vf  4 4 2800
L  g FM   FT  FM   700  FM   FM  280N
10 10 10
A razão é calculada pela divisão entre os volumes final e
inicial. 06 C
14 As marés são reguladas pelas forças gravitacionais de
L  g 14 atração entre a Terra e a Lua e entre a Terra e o Sol. Em
r r   0, 44  44%. geral, as marés altas sobre a Terra são causadas pela Lua.
32 32
Porém, quando a Lua, o Sol e a Terra estão alinhados,
L  g
tem-se as marés ainda mais altas, chamadas marés vivas,

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que correspondem à soma dos efeitos gravitacionais de 09 D


cada astro. Quando isso ocorre, os pontos da superfície Dados: R = 6 · 103 km = 6 · 106 m; h = 720 km = 0,72 · 106 m;
terrestre que estão sobre o eixo de alinhamento entre os M = 6 · 1024 kg; G = 6,7 · 10 –11 m3/kg · s2.
astros possuem marés vivas e os demais, que estão a 90°, Como a órbita é circular, a gravidade tem a função de ace-
marés baixas. O esquema a seguir ilustra a variação das leração centrípeta.
marés conforme a posição relativa entre Terra, Sol e Lua. v2 GM
ac  g   
Combinação da atração R  h R  h  2
gravitacional da
Lua e do Sol
GM 6, 7  10 11  6  10 24
v  
Terra R h 6  10 6  0, 72  10 6

6, 7  10 11  6  10 24
v  60  10 6  7, 7  10 3 m/s 
Sol
Sol 6, 72  10 6

PROPOSTAS
v  7, 7 km//s
Lua Maré viva ATIVIDADES

Maré baixa
01 E
Por estar ora mais próximo e ora mais longe do Sol, o
Atração gravitacional planeta está sujeito a diferentes forças de atração gravi-
da Lua Lua
Atração gravitacional tacional; por isso, deve ter velocidades orbitais diferentes
do Sol nesses pontos, a fim de permanecer em órbita. Segue,
portanto, que a resposta correta é a alternativa E, que
aponta a variação dessas velocidades.

Sol Terra 02 E
Sabendo que:
R x  10  R T
Maré baixa 
TT  1 ano
Maré alta T  ?
 x
Utilizando a Terceira Lei de Kepler:
R3x R3T (10  R T )3 R3T 1 000
07 A 2
 2  2  2  1
Tx TT Tx2 1 Tx
Calculando a velocidade orbital dos satélites:
Tx2  1 000  Tx  1 000  Tx  32 anos
GM GM
VX   VX 
rX 9R
03 D
GM GM Aplicando a Terceira Lei de Kepler ao sistema Terra-
VY   VY  -satélites, podem-se relacionar os períodos de revolução
rY 4R
às suas distâncias médias em relação ao centro da Terra.
Então, tem-se a razão: Assim:
GM T12 T22  24h  48h
2
 48h 3
2 2

VX V 4 V 2  3 3   R2  3  Rgeo 
 9R  X   24h
3 3 2
 X  R1 R2 Rgeo R2
VY GM VY 9 VY 3
1
4R R2  4 3  Rgeo

08 D 04 C
Como a força centrípeta é igual à força de interação gravi- Do enunciado, tem-se o período de Júpiter:
tacional, tem-se: 4 π2 3 4 π2 3
T2 = d ⇒T= d (1)
G  M  m m  v2 GM m m GM GM
Fg  Fc  2
    v2  
R R R R R Sendo a massa do Sol nove vezes maior, o novo período
2
GM GM  2   R  de Júpiter é dado por:
 v2    
R R  T  4 2 3 (2)
T2 = d
GM 4   R 2
4   R
2 2 3
G  9M
 M 1
R T2 G  T2 Substituindo (1) em (2), segue que T2 = · T.
3

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05 A Substituindo (1) em (2), tem-se gP = 2 · gT.


De acordo com a Segunda Lei de Kepler, a velocidade Adotando a gravidade na Terra como, aproximadamente,
areolar v é constante: 10 m/s2, segue que gP = 20 m/s2.
 A1
 v  t  A 1  v  t1 10 B
 1
 A intensidade da força de atração gravitacional é
A
v  2  A  v  t ­inversamente proporcional ao quadrado da distância entre
 t2
2 2
a Terra e o satélite. Como as órbitas são circulares, a dis-
tância para cada satélite é constante, sendo também cons-
Observando a figura, tem-se que A2 > A1, assim: tante a intensidade da força gravitacional sobre cada um.
v · t2 > v · t1 ⇒ t2 > t1 Como as massas são iguais, o satélite mais distante sofre
Consequentemente, segue que A2 · t2 > A1 · t1. força de menor intensidade. Assim, F A < F B < FC < F D < FE.

11 B
06 A
A Ap Dados: MT = 6 · 1024 kg; G = 6,7 · 10–11 N · m2/kg2;
Pela Segunda Lei de Kepler, tem-se a  . g = 0,25 m/s2.
ta tp
Como o tempo é pequeno, e o planeta pode ter seu movi- Da expressão dada:
mento considerado retilíneo, as áreas podem ser aproxi- GM G  MT 6, 7 · 10 11 · 6 · 10 24
madas como triângulos: g 2
d   16 · 1014 
d g 0, 25
ba  ha bp  hp d  4 · 10 7 m  d  4 · 10 4 km
2  2  ba  ha  bp  hp  ba  2  h  bp  h 
ta tp ta tp ta tp 12 D
2  ba bp v 1 GM GM
  2  va  vp  a  Na superfície da Terra, tem-se: g   10  2
ta tp vp 2 d2 R
Como tem a mesma densidade, a massa do asteroide é
dada por:
07 D M M 4    RA3
À medida que ela se colapsa, seu raio diminui e, estando MA  d  VA  MA  T  VA  MA   
VT 4   R 3
3
a nave na sua superfície, a distância entre você e o centro 3
também diminui. 3
M M  R 
Como a força gravitacional é proporcional às massas e MA   R A 3  MA  3   6  
R3 R  10 
inversamente proporcional ao quadrado da distância, seu
peso será dado por: M R3 M
MA  3
 18  MA  18
R 10 10
G  MSol  mpessoa
P Assim, na superfície do asteroide, tem-se:
d2
M M
Assim, seu peso aumentaria inversamente ao quadrado de G  18 G  18
G  MA 10 10
gA   gA   gA  
sua distância ao centro da estrela. dA 2  R 
2
R2
 6 10 12
 10 
08 B G  M 10 12

Na Terra: gA  2  18  gA  10  10 6  gA  10 5 m/s2
R 10
GM
gT   10 m/s2
R2
13 B
Em Netuno:
O satélite descreverá, em relação ao centro da Terra, um
G  (18  M) 18  G  M  9 9 movimento circular e uniforme; e, por estar orbitando o
gN   gN      gT   (10 ) 
( 4  R )2 16  R2  8 8 mesmo eixo, terá a mesma velocidade angular, a mesma
gN  11, 25 m/s2 . frequência e o mesmo período de rotação. Sua velocidade
linear será bem maior que a das antenas.

09 B
GMT 14 A
Para a Terra, tem-se gT = (1).
RT2 a) (V) A Terra está mais próxima do Sol, portanto sua
Então, para o novo planeta, segue: velocidade orbital é maior que a de Marte.
b) (F) A força gravitacional de outras estrelas seria muito
GMP 8MT G ⋅ MT
gP = ⇒ gP = G · 2 ⇒ gP = ⋅ 2 (2) fraca quando comparada à força exercida pelo Sol,
RP 2
 2R T  RT2 devido às distâncias envolvidas.

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c) (F) Essa trajetória não causaria o movimento obser- 18 B


vado na figura. Julgando as afirmativas:
d) (F) A força gravitacional entre Terra e Marte é muito
MT MT 3  MT
fraca quando comparada à força gravitacional exer- I. (V) Para a Terra, tem-se dT    .
VT 4    R 3 4    R T 3
cida pelo Sol. T
3
e) (F) Novamente essa interação seria fraca quando com- Para Júpiter, segue:
parada com a força gravitacional do Sol, devido às 3  MJ 3   300  MT 
dJ   dJ  
massas em questão. 4    11 R T 
3
4    R J3
300 3  MT
dJ    dJ  0, 22  dT
15 E 1331 4    R T 3

Julgando as afirmativas:
II. (F) Júpiter leva 10 horas terrestres para completar uma
I. (F) A permanência do satélite em órbita se deve à força
volta em torno de si mesmo. Isso, somado ao seu
gravitacional, que é de atração, e não de repulsão.
raio maior que o da Terra, faz com que comparati-
II. (F) Na Terceira Lei de Kepler, período é elevado ao
vamente a redução gravitacional seja maior.
quadrado e o raio ao cubo.
III. (F) A velocidade depende da massa do planeta, e não GM
III. (V) Considerando g  2 J , tem-se a velocidade tan-
da massa do satélite. R
gencial:
IV. (V) Um corpo é considerado fora da órbita quando ele
for lançado de modo que, no infinito, sua energia G  MJ G  MJ
seja, no mínimo, nula. v  R g  v  R  v 
R2 R
16 D 6, 7  10 11  1, 9  10 27
v  v  1, 7  10 9 
7, 5  10 7
A razão das velocidades é dada por:
v  17  10 8  v  4  10 4 m/s  v  40 km/s
v1 GM / R1 v R2 v  6500  500  km
  1  1 
v2 GM / R2 v2 R1 v2 42000 km IV. (F) Pela lei dos períodos de Kepler, segue:
TT 2 TJ2 12 122 1 144
1
v1 1 6 v 

   1 6  3 3  3  3  3 
2

3
v2 6 6 v2 RT RJ RT RJ RT RJ
R J3  144  R T 3  R J  5, 2  R T
17 D
De acordo com a igualdade entre a força gravitacional e a MÓDULO 12 Revisão geral
resultante centrípeta de um movimento circular, pode-se

PARA SALA
obter a velocidade orbital de um satélite:
ATIVIDADES
GMm mv 2 GM
Fg  Rc  2
 v
r r r
01 E
Para Plutão, rP = d. Para o fio 1, tem-se:
GMP GMP ∆L1 = L0 · α1 · ∆θ ⇒ 0,04 · L0 = L0 · α1 · ∆θ ⇒ α1 · ∆θ = 0,04
=vP =
rP d
Para o fio 2, tem-se:
Para a Terra, MT = 500MP e rT = 2d. ∆L2 = L0 ⋅ α2 ⋅ ∆θ ⇒ 0,08 ⋅ L0 = L0 ⋅ α2 ⋅ ∆θ ⇒ α2 ⋅ ∆θ = 0,08
GMT G  500MP Relacionando as duas, tem-se:
vT  
rT 2d  2   0, 08 
  2 2
1   0, 04 1
Assim, fazendo a razão entre as velocidades orbitais da
Terra e de Plutão, tem-se:
02 C
GMT G  500 MP
vT rT 2d vT Sabe-se que Q1 + Q2 = 0. Então, segue:
    250  5 10
vP GMP GMP vP mag ⋅ cag ⋅ ∆θag + mal ⋅ cal ⋅ ∆θal = 0 ⇒
rP d 50 ⋅ 1 ⋅ (θ – 0) + 50 ⋅ 0,2 ⋅ (θ – 120) = 0 ⇒
Logo, o fator multiplicador de 10 é 5. 60 ⋅ θ = 1 200 ⇒ θ = 20 °C

Pré-Vestibular – Livro 4
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F Í SI CA 1

03 E de água é a mesma, pode-se representar a massa de cada


uma como sendo o seu volume. Então, segue:
Calculando:
P P0 P P0 Q1 + Q2 = 0 ⇒ Q1 = –Q2 ⇒
   
T T0 177  273 27  273 m1 · c · ∆T1 = –m2 · c · ∆T2 ⇒
P P 0,10 · (T – 25) = –0,15 · (T – 15) ⇒
 0  P  1, 5  P0  P  P0  0, 5  P0 0,10T – 2,5 = –0,15T + 2,25 ⇒
450 300
Logo, tem-se um aumento de 50%. 0,25T = 4,75 ⇒ T = 19 °C

04 A 04 C
Calculando: Dados:
DU = Q – τ ⇒ DU = 2 000 – 1 000 ⋅ (3 ⋅ 1,5 – 1,5) ⇒ θ0 = 20 °C; θ = 40 °C; Z = 10 L/min; ρ = 1 kg/L; 1 cal = 4,2 J;
DU = 2 000 – 3 000 ⇒ DU = −1 000 J c = 1 cal/g °C ⇒ c = 4,2 J/g °C.
A massa de água que passa pelo chuveiro a cada minuto é:
05 D m
   m    V  1(10 )  m  10 kg  10 000 g
Inicialmente, calcula-se a pressão da água a 10 m: V
P10m = Patm + ρ · g · h = 105 + 103 · 10 · 10 = 2 · 105 Pa A quantidade de calor absorvida por essa massa de água
é: Q = m · c · (θ – θ0) = 10 000 · (4,2) · (40 – 20) ⇒ 840 000 J
Para o valor do volume, tem-se:
Como essa quantidade de calor é trocada a cada minuto
P1 · V1 = P2 · V2 ⇒ 105 · V = 2 · 105 · 1 ⇒ V = 2 litros (60 s), tem-se:
Q 840 000
06 A P   P  14 000 W  P  14 kW
t 60
Calculando:
Pesf  Femp  mesf  g    g  Vsub
05 D
V 4    R3     R3
mesf    esf     Inicialmente, calcula-se o volume:
8 38 6
PA  VA PB  VB 10  VA 4  5
Para a nova esfera, tem-se:     VA  2 L
TA TB TA TA
Pesf  Femp'  mesf  g    g  Vsub'
Por fim, a temperatura:
4    r3
mesf    Vesf'    PB  VB PC  VC 4 5 4 3
3     TA  500 K
TB TC TA 300
Como as massas são iguais, segue:
4    r 3     R3 R3 R
   r3  r  06 C
3 6 8 2

PROPOSTAS
Dados:
ATIVIDADES p = 1patm; Dθ ;=
 1 atm 100 °C;
100 m
C=; m
30g;30Sg=; 512 m2; cm
S  512 Q =2 ; 24
Q200
 24J;200 J;
4,2 4
1 cal 1=cal  0, 082
J;, 2RJ;=R0,082 atm  L mol· KK;; MH2O =18
· L/mol
atm 18gg/mol;
mol ;
01 B cágua =c á1,0 cal/g°C; L C =4540
gua  1, 0 cal g vapor , 2 J cal/g
g C ; = 2 268
L vapor J/g.cal g  2268 J g.
 540
A maior dilatação ocorre com o material de maior coefi-
Cálculo da massa de água que se transforma em
ciente de dilatação; no caso, o chumbo.
vapor (mV):
02 A Q  mc água   mv L vapor  24 200  30  4, 2  100  mv  2 268 
Calculando: 2 268 mv  11600  mv  5 g
Q  mg  c g  g  mg  Lg  ma  c a  a  mv  L v 
Cálculo do volume ocupado pelo vapor-d'água, conside-
Q  340  0, 5  0   20    340  80  340  1 100  0   340  540 
rado gás perfeito:
Q  3 400  27200  34 000  183 600 
mv 5
Q  248200 cal pV  nRT  pV  RT  1 V   0, 082  373 
MH2O 18
03 B V  8, 5 L  V  8500 cm3
O equilíbrio térmico para um sistema isolado é dado
quando o somatório dos calores for igual a zero, pois o Cálculo da altura:
calor é trocado entre os dois volumes de água no sentido
V  A  h  V  S  h  8500  512  h 
da maior para a menor temperatura (ΣQ = 0). Como não
há mudança de estado físico, os calores são sensíveis: 8500
h  h  16, 6 cm  h  17 cm
Q = m ∙ c ∙ ∆T. Considerando que a densidade nas amostras 512

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FÍ SI CA 1

07 B 12 C
Sabe-se que o trabalho realizado por um gás, em um sis- O movimento de satélites pode ser considerado um
tema fechado, é numericamente igual à área do gráfico movimento circular uniforme, e a velocidade orbital
de seu ciclo. Considere, portanto, |t| = área. Convertendo desses objetos pode ser obtida igualando as forças
os volumes para metros cúbicos, segue: ­existentes. No caso, a força centrípeta e a força gravita-
cional. Assim:
 
 V2  V1   P2  P1   Fc = Fg ⇒ m  v  G M  m
2

2 R R2
 
 0, 006  0, 002    8000  2000   Explicitando a velocidade e fazendo as simplificações:
2 M
0, 004  6000 24 v= G
       12J R
2 2 Então, a velocidade depende da massa da Terra e do raio
da órbita.
08 A
A eficiência máxima de máquinas térmicas que operam ATIVIDADES
T
no ciclo de Carnot é calculada com a expressão   1 2 ,
T1
em que η é o fator de eficiência máxima, entre 0 e 1

(quando ele é multiplicado por 100, tem-se a eficiência Módulo 10


em porcentagem), e T1 e T2 são, respectivamente, as tem-
01 a) Conforme os dados da questão, tem-se:
peraturas da fonte quente e da fonte fria, em Kelvin.
V 100  100
Assim, a eficiência máxima, se a máquina estivesse ope- V  h A  h   h   h  20 cm.
A 10
rando pelo ciclo de Carnot, seria:
300 K b) A esfera possui densidade maior que a do óleo, por-
  1    1  0, 4    0, 6 tanto irá afundar no óleo. Como possui densidade
750 K
menor que a água, irá flutuar na água. Logo, segue a
Como essa máquina não opera segundo o ciclo de Car- representação:
not, a eficiência será menor que 0,6, o que indica que a
alternativa correta é a A.
Óleo
09 D
A pressão (p) exercida no pavimento é máxima quando
o veículo se desloca em trajetória horizontal, tendo a
normal a mesma intensidade do peso:
mg p  A 2  10 6  10  0, 02
p m   m  4  10 4 kg
A g 10 Água

10 E
c) Calculando:
Calculando:
F m g
m 1000 P   P  total 
d d  475 g / L A A
V 2,105 (mágua  móleo  mesfera )  g
Pmanométrica  
A
11 B
(100  80  15)  10 3  g
O ano terrestre é o período de translação da Terra em Pmanométrica  
A
torno do Sol. Se a nova órbita ficasse mais próxima do Sol, 3
(100  80  15)  10  10
r' < r. Pmanométrica  
2 3 10  10 4
T' r'
Pela Terceira Lei de Kepler, tem-se . Pmanométrica  1, 95  10 3 Pa.
T r
Analisando essa expressão: r' < r ⇒ T' < T, ou seja, o ano
terrestre se tornaria mais curto. 02 a) Dados: NA = 6 · 1023; P = 3,2 · 10–8 Pa; T = 300 K;
Quanto ao ciclo lunar, o seu período aproximado é R = 8 J/mol · K.
T = 27 dias. O novo período indicado é T' = 80 dias. Sendo n o número de mols, o número de partículas
Usando novamente a Terceira Lei de Kepler, tem-se: (N) é:
3 2 3
r' 80 r' N
32 r' 3
9r r ' 2r N  nNA  n  .
r 27 r NA

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F Í SI CA 1

Aplicando a equação de Clapeyron: não houve alteração da massa do navio; portanto, os


N empuxos do canal e do mar devem ser iguais. Então,
nRT  PV  RT  PV 
NA tem-se que dmar · g · VDmar = dcanal · g · VDcanal. Sabe-se
N NAP 6  10 23  3, 2  10 8 N que o volume deslocado equivale ao produto da área
    8  1012 molé
éculas/m3
V RT 8  300 V da base do navio pelo calado, isto é, V = A · h. Logo,
tem-se dmar · g · A · hmar = dcanal · g · A · hcanal. Aplicando
b) Dados:
Pint = p0 = 1atm; ρ = 103 kg/m3; h = 100 m; g = 10 m/s2. os valores da questão, segue:
A pressão suportada pela carcaça é o módulo da dife- 1,02 · 10 = 1 · hcanal ⇒ hcanal = 10,2 m
rença entre as pressões externa e interna. Assim: Como o calado máximo é de 12 m, conclui-se que o
 Psub = Pext – Pint = (P0 + ρgh) – P0 ⇒ navio poderá cruzar o canal em segurança.
P sub = ρgh = 103 · 10 ·100 ⇒ Psub = 10 · 105 Pa

P nave = Pint – Pext = P0 – 0 ⇒ Pnave =1atm ⇒ Pnave = 105 Pa 04 Dados: ρC = 0,2 g/cm3; hC = 5 cm; ρL = 8 g/cm3; hL = 0,5 cm;
ρA = 1 g/cm3; D = 2 cm ⇒ R = 1 cm.
03 a) A concentração de cloreto de sódio nesse mar é a) A massa do objeto (M) é a soma das massas da cortiça
35,0 g/L. Por meio deste valor e da massa molar do (mC) e da liga (mL).
cloreto de sódio, pode-se calcular a concentração
M  m C  m L  M  C VC  C VC 
em mol/L.
C= ·M M  C  R2 hC  C  R2 hL  M   R 2 C hC  C hL   
3  1 0, 2  5  8  0, 5  3  5  M  15 g
= C
M
b) Como o objeto está em equilíbrio, as forças nele atuan-
MNaCl = 58 g /mol
35 g/L tes, empuxo e peso, estão equilibradas.
Concentração molar (NaCl) = = 0,6034482 mol/L
58 g/mol E  P   A Vsub g  Mg   A  R2 hsub  M 
Concentração molar (NaCl) = 0,6 mol/L M 15
hsub    hsub  5 cm
Por meio do gráfico, calcula-se a densidade:  R2  A 3  12  1
1,09
Módulo 11
Densidade (g/mL)

1,07

1,05 01 a) Calculando a velocidade angular:


1,03 ΔS 2 · π · RGPS 2 · 3 · 27 000
1,02 vm = = = ⇒
1,01 Δt TGPS 12
0,99 vm = 13 500 km/h ⇒ vm = 3 750 m/s
0 0,6 1,0 1,5 2,0
Concentração de NaC (mol/L) b) Analisando o gráfico, nota-se que a compensação entre
1 020 g o adiantamento e o atraso ocorre para R = 9 · 103 km,
d = 1,02 g/mL = 1 020 g/L = ⇒
10–3m3 onde esses tempos são +2,5 · 10–10 s e –2,5 · 10–10 s, con-
d = 1 020 kg/m3 forme mostra o gráfico.
Considerando o Panamax em forma de um paralelepí-
pedo reto-retângulo, com 200 m de comprimento e 6
30 m de largura e calado de 10 m, pode-se calcular o
volume imerso do navio. 5 e ra l
de g
para cada segundo na Terra (10 –10 s)

da
ti v i
Correção no tempo do relógio

Vimerso = 200 m · 30 m · 10 m = 60 000m3 4 la


Re
mágua deslocada 3
d= ⇒ 2,5
Vimerso 2

mágua deslocada = d · Vimerso ⇒ 1

mágua deslocada = 1 020 kg/m · 60 000 m ⇒ 3 3 0

mágua deslocada = 61 200 000 kg ⇒ e re s tri t a


ti v i d a d
–1
Re la
mágua deslocada = 6,12 · 107 kg –2
–2,5
–3
b) A sustentação do navio está associada à força de
empuxo, que é dada pela expressão E = d · g · VD, –4
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
com d indicando a densidade do líquido e VD o volume
deslocado. Analisando a situação dada, nota-se que Distância do centro da Terra (103 km)

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FÍ SI CA 1

O tempo T para a órbita pode ser calculado aplicando-se Sol


 
 Terra
a Terceira Lei de Kepler. Comparando as duas situa- Fs FT
ções, órbita regular e órbita com compensação de A
tempos:
R–d
2 3 3 d
 T   R   T2   9  10 3  144
     2 3 
 T2   R
T R
 GPS   GPS   12   27  10  27
16 16 4 4 3 Assim, calcula-se:
T2  T T T h
3 3 3 3 GMSm GMTm
Fres  FS  FT  Fres   
(R  d)2 d2
02 a) Dados: MP = 1 · 1022 kg; MT = 6 · 1024 kg; dT = 30 UA;  MS M 
Fres  Gm   2T 
dP = 0,15 UA.  (R  d)
2
d 
 MTm
FgT  G d2 FgT G MT m
04 a) Dados: re = 42 000 km; π = 3.
 T dP2
   2
  Como o satélite é geoestacionário, seu período orbital
F  G MPm FgP dT G MP m é igual ao período de rotação da Terra, isto é, T = 24 h.
 gP 2
dP Calculando a intensidade da aceleração centrípeta:
FgT 6  10 24  ( 0,15)2 FgT 2
   1, 5  10 2  2  4 2 4  32
FgP 1 10  30
22 2
FgP ac  2re    re  ac  2  42000   42000 
 T  24 576
(1000 m)
b) Dados: MP = 1 · 1022 kg; G = 6 · 10–11 N · m2/kg2; ac  2625 km/h2  ac  2625  ac  0, 2 m/s2
(3600 s)2
rP = 1 · 10–4 UA = 1 · 10–4 · 1,5 · 108 km = 1,5 · 107 m.
b) Dados: re = 42 000 km = 42 · 106 m; M = 6 · 1024 kg;
Nesse caso, a força gravitacional age como resultante
G = 6,7 ·10–11 kg · m2; rc = 7 000 km = 7 · 106 m.
centrípeta:
Calculando:
mv 2 GM p m
FRcent  Fg   
rP rP2   GMm    GMm 
Ead  Ee  Ec  Ead      
GM P  2 re   2 rc 
6  10 11  1 10 22
v   4  10 4  v  200 m/s. GMm  1 1 
rP 1, 5  10 7 Ead     
2  re rc 
6, 7  10 11  6  10 24  2  10 2  1 1 
03 a) A força que o satélite exerce sobre a Terra é desprezível. Ead    
2  
42 10 6
7  10 6 
Então, a resultante centrípeta sobre a Terra é a força
Ead  4, 8  10 9 J
gravitacional que o Sol exerce sobre ela, conforme
indica a figura.
Módulo 12
Sol 01 A questão pede duas informações: (1) o trabalho WAB reali-
Terra
FST zado na expansão AB; (2) a variação da energia interna na
transformação DA.
(1) Sabe-se que o trabalho equivale à área sob o gráfico
da curva. Na expansão AB, tem-se:
R WAB = p · ∆V ⇒ WAB = 4,0 · 105 · 0,7 J ⇒ WAB = 2,8 · 105 J
(2) Considerando todo o ciclo ABCDA, a variação total de
Portanto, calcula-se:
energia interna é nula. Então, tem-se que:
  GMS M T
Rcent  FST  MT 2TR   ∆UAB + ∆UBC + ∆UCD + ∆UDA = 0
R2
De A para B, tem-se:
GM GMS
2T  3 S  T  QAB – WAB = ∆UAB ⇒ 4,0 · 105 – 2,8 · 105 = ∆UAB ⇒
R R3
∆UAB = 1,2 · 105 J
b) O período de translação do satélite é igual ao período
de translação da Terra, ou seja, TA = TT = 1 ano = 3,14 · 107 s. De B para C, a transformação é isotérmica, então
Disso, segue: ∆UBC = 0.

2 2  3,14
De C para D, vale que: WCD = −2,0 · 1,5 · 105 J =
A   A   A  2  10 7 rad/s −3,0 · 105 J
TA 3,14  10 7
Por outro lado, QCD = −4,4 · 105 J. Logo, segue:
c) A força resultante gravitacional sobre o satélite é a
soma vetorial das forças gravitacionais que o satélite QCD – WCD = ∆UCD ⇒ −4,4 · 105 + 3,0 · 105 = ∆UCD ⇒
recebe do Sol e da Terra, conforme ilustra a figura. ∆UCD = −1,4 · 105 J

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F Í SI CA 1

Por fim, substituindo os valores encontrados na expres-


são correspondente à variação total de energia, segue:
∆UAB + ∆UBC + ∆UCD + ∆UDA = 0 ⇒
1,2 · 105 + 0 – 1,4 · 105 + ∆UDA = 0 ⇒ ∆UDA = 2,0 · 104 J

02 a) Dados: I = 400 W/m2; A = 2 m2; ΔT = 1 min = 60 s.


Calculando a quantidade de calor absorvida e aplicando
na equação do calor sensível:
Q = I · A · Δt ⇒ Q = 400 · 2 · 60 = 48 000 J
Q 48000
Q  m  c          8 C
m  c 6  1000
b) Dados: T1 = 290 K; T2 = 300 K; ρ1 = 1,2 kg/m3.
Sendo a pressão constante, da equação geral dos
gases, segue:
V1 V2 m m
   
T1 T2 1T1 2 T2
 T 1, 2  290
2  1 1   2  1,16 kg/m3
T2 300

03 a) No processo isocórico, isto é, de volume constante


(a → b), tem-se:
Variação do volume:
∆Vab = Vb – Va = 0
Variação da pressão:
∆Pab = Pb – Pa = (1,0 – 3,0) · 105 ⇒ ∆Pab = –2,0 · 105 Pa
No processo isobárico, isto é, de pressão constante
(b → c), tem-se:
Variação do volume:
∆Vbc = Vc – Vb = (6,0 – 2,0) · 10–2 ⇒ ∆Vab = 4,0 · 10–2 m3
Variação da pressão:
∆Pbc = Pc – Pb = 0
Aplicando a equação geral dos gases entre os estados
a e c, tem-se:
Pa Va Pc Vc 3  10 5  2  10 2 1 10 5  6  10 2
   
Ta Tc Ta Tc
6  10 3 6  10 3 T
  Ta  Tc  a  1
Ta Tc Tc

b) Sendo Q a quantidade de calor trocado, ∆U a variação


da energia interna e W o trabalho realizado entre dois
estados, a Primeira Lei da Termodinâmica apresenta a
equação: Q = ∆U + W.
Como mostrado no item anterior, a temperatura do gás
nos estados a e c é igual; portanto, a variação da ener-
gia interna entre esses dois estados é nula (∆Uac = 0).
Então, Qac = Wac = Wab + Wbc.
Mas a transformação ab é isocórica; logo, Wab = 0.
Então, segue:
Qac = Wbc = Pc (∆Vbc) = 1,0 · 105 · 4,0 · 10–2 ⇒ Qac = 4,0 · 103 J

Pré-Vestibular – Livro 4
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