Resoluções das atividades
M
Ó 10 Textos publicitário e jornalístico » 1
D 11 Arte e discurso » 2
U 12 Interpretando imagens » 3
L Atividades discursivas » 6
O
S
MÓDULO 10
Textos publicitário e jornalístico
ATIVIDADES
PARA SALA
01 A
O texto verbal da campanha apresenta orientações de
como proceder em caso de bullying. Essas orientações são
características do gênero injuntivo. No texto, há direciona-
mentos para três agentes: a vítima, alguém que conhece a
vítima e alguém que conhece o(a) agressor(a).
02 C
Os três quadros apresentam chamadas comuns em revis-
tas femininas, as quais foram desconstruídas como forma
de protesto.
03 C
O aspecto alarmista reside na forma como a fúria da natu-
reza foi exposta e a posição que ocupa, ladeada por catás-
trofes naturais.
04 A
O texto inicia apresentando dados sobre a imensa quan-
tidade de pessoas alcançadas pelo Facebook ao redor
do mundo. Em seguida, apresenta informações positivas
sobre esses dados. No entanto, ao final, o autor contrapõe
com o lado negativo da rede social e destaca que há ele-
mentos nocivos que precisam ser considerados.
05 D
A autora afirma que o intelectual “é capaz de se com-
prometer politicamente”, mas não de assumir cargos
de poder, visto que essa função não condiz com a
autonomia característica do trabalho com as ideias. A
“lógica do poder” e a “lógica da vida intelectual” são
opostas.
06 C
O objetivo principal do texto é apresentar informações
acerca das ondas eletromagnéticas e do seu uso, relatando
experiências feitas com formigas, que, por conterem pouca
água no seu organismo, raramente sofrem consequências
fatais quando são submetidas a esse tipo de radiação.
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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL 2
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 A
O uso da expressão “Leia com seu filho” revela que a cam-
panha procura incentivar a prática da leitura entre mem-
bros de um grupo familiar.
02 B
O uso de parênteses para destacar o morfema a no cabe-
çalho do anúncio de uma campanha pela igualdade das
mulheres no mercado de trabalho, associado à marcação
em negrito na expressão “tem de ser só uma letra”, des-
taca as atuais diferenças entre homens e mulheres no mer-
cado de trabalho, como salários diferentes para mesmo
cargo, mais homens em posição de liderança etc.
03 D
As expressões são típicas do gênero textual cartilha esco-
lar e diferem bastante daquelas encontradas, por exem-
plo, em anúncios publicitários.
04 D
A expressão “uma mão na frente e outra atrás” é ambígua
e tanto pode sinalizar a impossibilidade da posição das
mãos no ato de rezar quanto estar em situação de dificul-
dade financeira.
05 E
O cartaz apresenta a imagem de um objeto cotidiano, o
sapato, para gerar interação com o público a fim de sensi-
bilizá-los a essa causa. O texto verbal convida o receptor a
“colocar-se na pele de um refugiado” e também a desafiar
a intolerância em relação às pessoas que precisaram migrar
devido a alguma situação vivenciada no país de origem.
06 E
O sentido conotativo se constrói quando as palavras
adquirem novos significados. Na alternativa E, tanto o
termo patinhos quanto o termo pedras apresentam mais
de um sentido. Logo, apresentam significado figurado.
07 C
Tanto o texto 1 como o texto 2 apontam para a incapaci-
dade política em agir de forma rápida para a resolução de
problemas sociais.
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08 B
A função referencial existe na generalidade das mensa-
gens e é determinada pelo contexto: o emissor tem a
intenção de informar, referir e/ou descrever uma situação,
um estado de coisas, um acontecimento. Como o artigo
publicado na revista Época tem o objetivo de informar o
leitor sobre a importância da dimensão do Aquífero Alter
do Chão, o autor faz uso de linguagem objetiva e precisa.
09 D
Segundo o autor, o texto “é uma espécie de alma imortal”,
ou seja, é eterno, imperecível e independe, nesse caso,
do formato em que é difundido: página impressa, livro em
braille, folheto, cópia manuscrita etc.
10 B
Os sinais gráficos do texto podem ser substituídos por vír-
gulas sem alterar o sentido, pois o trecho intercalado entre
os traços passaria a exercer a função de aposto explicativo
do termo a que ele se refere: Davi Akkerman.
11 C
A resenha caracteriza-se por apresentar um breve resumo do
objeto resenhado de forma a acrescentar, também, opiniões
e impressões pessoais. Isso é visto em “Darín na Patagônia”,
quando o autor caracteriza a fotografia como “arrebata-
dora”, ao mesmo tempo que apresenta trechos do enredo.
12 D
O artigo extraído da revista Veja fornece ao leitor informa-
ções do aplicativo Whatscine que, conectado à rede de
Wi-Fi de cinemas e teatros, descreve o que ocorre na tela
ou no palco, permitindo ao usuário ouvir a narração em
seu celular com o espetáculo em andamento. Assim, é cor-
reta a alternativa D, pois a mensagem é centrada na neces-
sidade de transmitir dados sobre o aplicativo de maneira
direta e objetiva, ou seja, usando linguagem denotativa.
MÓDULO 11 Arte e discurso – As questões de gênero
e racial
ATIVIDADES
PARA SALA
01 B
Ao reunir em uma mostra trabalhos de diversas designers
brasileiras, a instituição tem o objetivo de dar visibilidade a
essas artistas, fazendo com que seus trabalhos, na maioria
das vezes engolidos por trabalhos de artistas masculinos,
sejam vistos e apreciados, levando à reflexão acerca da
presença feminina nas diversas linguagens artísticas, como
o design.
02 D
Em sua canção, Elza Soares busca transmitir a ideia de
que, no carnaval, as dores e os sofrimentos são esqueci-
dos, como dizem os versos “Na chuva de confetes deixo
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a minha dor” e “Na avenida, deixei lá / A minha fala, minha
opinião”, uma vez que, nesses dias, as pessoas se despem
dos problemas e desigualdades sociais para cair na farra,
pondo a alegria no lugar das injustiças diárias.
03 C
O machismo é um mal que perdura na sociedade séculos
após séculos. Mesmo com diversos avanços, ainda existe
machismo. A canção trata dessa relação homem × mulher,
levando em consideração que esta já está amparada pela
lei, no caso a Lei Maria da Penha, para combater possíveis
agressões físicas e psicológicas.
04 C
Por meio de um estilo despojado, linguagem coloquial
e fluente, Lima Barreto narra a história de Clara, mulata
pobre moradora do subúrbio carioca com seus pais, que
a educam sem ter conhecimento da crueldade de uma
sociedade preconceituosa, tornando-se vítima de todo
tipo de humilhações. As personagens de Clara dos Anjos
são pequenos funcionários públicos, donas de casa,
desempregados, biscateiros e pseudoliteratos que tentam
ascender socialmente, constituindo amplo painel social do
Brasil da Primeira República.
05 C
A exposição Histórias Afro-Atlânticas, exposta no MASP
e no Instituto Tomie Ohtake, ambos em São Paulo, tem
como objetivo propor um novo olhar sobre a presença
dos negros no nosso país, como importantes agentes
para a composição da sociedade e que, por muito tempo,
sofreram os abusos da escravidão e até hoje sofrem com
o racismo. Por meio das artes visuais, é possível perceber
traços da cultura e da sociedade africana que foram absor-
vidos pelos países além do Atlântico e que merecem o
devido conhecimento e respeito.
06 E
É possível perceber que, na primeira afirmação, o autor
condena a escravidão sob o ponto de vista moral. Con-
tudo, na segunda afirmação, sob o ponto de vista econô-
mico, passa a justificá-la como necessária.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 A
No poema “o que será que ela quer”, o eu lírico masculino
interpreta o comportamento e a personalidade femininos
a partir da uma perspectiva subjetiva, a ponto de atribuir-
-se a si mesmo as qualidades necessárias que o tornam o
único possível alvo dos desejos de uma mulher. Assim, é
correta a opção A, pois revela um tipo de discurso vigente
em sociedades patriarcais, cujos padrões morais revelam
uma visão estereotipada da mulher.
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02 C
O movimento feminista, por meio de ações e protestos
públicos, tem como principal objetivo garantir a igualdade
entre homens e mulheres em relação aos diversos seg-
mentos da sociedade, como família, trabalho etc.
03 E
O fato de as 23 candidatas ao Miss Peru 2017 terem denun-
ciado os abusos morais e físicos, a exploração sexual e o
assédio a que são sujeitas revela que o tom político sub-
verteu a função social da fala das candidatas a miss, tradi-
cionalmente marcado por discursos fúteis e protocolares
apelos à paz.
04 A
Segundo o texto, o mito do sexo frágil contribuiu para
desestimular as mulheres a praticarem esportes que lhe
acarretariam a masculinização do corpo, como o futebol,
que se considerava inapropriado e prejudicial à feminili-
dade da mulher. Assim, a relação entre a prática do futebol
e as mulheres é caracterizada por um argumento biológico
que justifica desigualdades históricas e sociais.
05 A
O incômodo provocado pela presença da índia durante
as refeições familiares derivava do preconceito de classe
e de raça dos irmãos do narrador relativamente à ex-escra-
vizada, que passou a ter a “regalia”, que não durou, de se
sentar à mesa com eles.
06 E
Após ser “driblado” várias vezes pela menina que expressa,
por meio dos movimentos, ter muita habilidade com fute-
bol, o garoto demonstra uma atitude bastante preconcei-
tuosa ao expor que “Futebol é jogo de homem”, tornando
evidente sua visão depreciativa sobre as habilidades fute-
bolísticas da garota que joga melhor do que ele.
07 A
Os estudos desenvolvidos nas ciências que analisam a
sociedade, principalmente na Antropologia, possibilitaram
uma nova concepção sobre as culturas, considerando-as
a partir de suas particularidades. Desse modo, a discus-
são que considera determinada cultura superior ou inferior
cedeu lugar à ideia de relativização, que parte das caracte-
rísticas que as singularizam.
08 C
Como se depreende do título do texto a que pertence o
primeiro excerto, “Da grafia-desenho de minha mãe, um
dos lugares de nascimento de minha escrita”, a autora res-
gata da memória alguns elementos que basearão a cons-
trução de suas narrativas. Ponciá Vicêncio segue os pas-
sos de Conceição Evaristo, testemunho de resistência, ao
mesmo tempo individual e coletivo, contra a exclusão de
raça e de gênero, relembrando os problemas do cotidiano
das mulheres negras em um contexto atual.
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IN TERPRETAÇÃO TEXTUAL 2
09 B
O objetivo da exposição é estimular um novo processo de
conhecimento em relação aos povos indígenas brasileiros.
Por meio de imagens e informações históricas e culturais, as
culturas indígenas são apresentadas como vivas e dinâmi-
cas, que permearam toda a história do país e merecem um
novo olhar que as coloque como parte integrante da nação
brasileira.
10 B
Ao afirmar que os subúrbios do Rio de Janeiro foram a
primeira coisa a aparecer no mundo, V. Heringer produz
surpresa no leitor que, aos poucos, se dá conta da inten-
ção do narrador em retratar o bairro do Queím com traços
deformados, exagerados e grotescos, enquanto descreve
aspectos característicos desse lugar. A sequência de frases
como “argila primordial”, “cães soltos”, “moscas”, “bote-
cos e arsenais de guerra” e a referência a cenas comuns
aos moradores do local (“reclamar da pobreza, falar mal
dos outros”) demonstram que o narrador imprime no texto
uma visão caricata da paisagem de traços deteriorados.
11 A
Em “Negroesia”, Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, aborda
as questões inerentes à problemática das relações raciais
no Brasil no que toca ao combate às formas de preconceito
e discriminação em que, muitas vezes, a vítima assume o
comportamento do opressor: “sou o policial que me sus-
peito”, “às vezes sou o porteiro/não me deixando entrar
em mim mesmo”, “fecho-me o cerco/sendo o gesto que
me nego”.
12 D
A partir do emprego da expressão “a gente”, a autora
do texto inclui-se como participante da situação relatada.
Uma parte dos gramáticos afirma que a língua culta tende
a rejeitar essas construções comuns da fala. Tender a rejei-
tar não quer dizer que não possam ser usadas e, conforme
o gênero em que são empregadas, são expressões de uso
comum. No entanto, dentre as demais que estão colocadas,
ela é a que mais se aproxima do tom de informalidade.
MÓDULO 12 Interpretando imagens – A tirinha
e a charge
ATIVIDADES
PARA SALA
01 A
Ao restaurar os móveis antigos, Tatiane Freitas teve a ideia
de substituir a madeira por acrílico, criando, assim, um
novo significado para eles. Ao fazer isso, a artista visual
cria um elo entre o clássico, o velho (madeira) e o contem-
porâneo, o novo (acrílico), chamando a atenção para o fato
de que concepções distintas podem ser harmônicas e ter
intenções em comum.
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02 B
Por meio do Photoshop, um programa digital de edição
de imagens, o artista Gabriel Nardelli transfere perso-
nagens icônicos do universo das artes dos museus e
galerias para a rua. Ele cria situações cotidianas envol-
vendo essas personagens, inserindo-as em espaços
comuns ao grande público. Com isso constrói-se uma
ressignificação das obras de arte e das situações em
que foram criadas aproximando-as do público.
03 C
Ao retratar duas crianças em atividades distintas, o
artista busca demonstrar duas realidades díspares para
provocar reflexão: a do menino que brinca puxando um
trem em miniatura e a daquele que trabalha carregando
um vagão de verdade. O contraste entre o tamanho dos
objetos que estão sendo puxados e o esforço que um
deles requer reforça essa desigualdade.
04 A
Para fazer um chá gelado, é preciso realizar o processo
comum de um chá quente e, em seguida, colocar o líquido
para resfriar. Calvin, porém, coloca o saquinho de ervas
diretamente no gelo, o que não gera o resultado que ele
esperava, estando nisso o efeito cômico da tirinha.
05 B
Enquanto a personagem observa o nascer do sol em
um vídeo disponível na web, o próprio fato acontece na
realidade e ele não percebe, tornando evidente que, no
mundo contemporâneo, algumas pessoas terminam por
dar mais importância às experiências virtuais que propria-
mente àquelas denominadas de reais.
06 B
Na tirinha, Armandinho diz que seu pai lhe deu um livro
por pensar que este pode deixar as pessoas mais sábias.
Assim, o livro é escolhido como presente por representar
uma fonte de conhecimento.
07 C
A figura de linguagem que representa adequadamente a
intenção do autor é a hipérbole, que exagera a significa-
ção linguística ao apresentar o dono da empresa em ati-
tude radical para demitir os funcionários.
08 C
Na charge, tanto a mulher que está agachada diante do
filho morto quanto o jogador de futebol que está na tela
sofrem com suas perdas (filho e possivelmente gol ou par-
tida, respectivamente). Porém, os espectadores se impor-
tam mais com a perda do jogador, observando-o pela
televisão e, assim, revelando a falta de empatia e solidarie-
dade com a mulher que acabou de perder seu filho.
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09 E
Como a charge é um estilo de ilustração que tem o obje-
tivo de satirizar algum acontecimento atual, depreende-se
que a indagação “Onde está o sujeito?” não está relacio-
nada com a análise sintática da oração em uma aula de
Gramática, mas sim com a situação atual do ensino e da
evasão escolar.
PROPOSTAS
ATIVIDADES
01 A
O movimento surrealista apresenta como características
principais a ausência da lógica, a fusão do real com o ima-
ginário, a exploração do mundo onírico e a exaltação da
liberdade de criação. Magritte é conhecido pelas obras
provocadoras que desafiam as percepções dos observa-
dores, como a tela A reprodução proibida, em que a ima-
gem do homem refletida no espelho contraria a lógica.
02 B
A exposição idealizada pelos fotógrafos João Mendes
e Afonso Pimenta, ao reportar cenas e eventos comuns
do cotidiano das favelas, tem como objetivos principais
a construção de um registro histórico da formação das
metrópoles brasileiras com base no desenvolvimento des-
sas favelas nos diversos cantos da cidade e a preservação
das memórias afetivas dos seus moradores, independen-
temente do seu grau de atuação social.
03 C
O modo como o doce é apresentado (chorando) somado
à utilização de uma expressão de alerta, inclusive com um
neologismo (“vilão da ‘globesidade’”), busca dar um alerta
ao leitor dos perigos à saúde ocasionados pelo açúcar.
04 D
A cobrança é feita à sociedade e não ao poder público. Ela
espera que o problema seja resolvido ou minimizado pela
própria população. Em nenhum momento o poder público
é citado, e ela pretende que o problema seja resolvido por
cada membro da comunidade em que vive. A intenção da
enunciadora é estimular possíveis ações individuais aos
problemas sanitários coletivos públicos.
05 D
A figura retrata a entrada de um prédio, pela qual passa
uma grande quantidade de homens de expressões
sisudas ou praticamente sem expressão, vestidos com
roupas iguais e sem se comunicar entre si; o gesto de
um deles ao olhar para o relógio remete à pressa coti-
diana das pessoas no mundo dos negócios. Elemento
essencial para a interpretação da tirinha de Quino, a
placa localizada à entrada do prédio e cujo símbolo é
um coração cortado passa a mensagem de que naquele
local são proibidos ­sentimentos.
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Essa situação tem seu correlato verbal nos seguintes ver-
sos de Drummond: “proibido passear sentimentos / ternos
ou desesperados / nesse museu do pardo indiferente”.
06 D
Andy Warhol é reconhecido como o principal represen-
tante da Pop Art, focalizando, em sua obra, elementos
cotidianos de sua época, como a publicidade de produtos
de consumo de marcas conhecidas e os retratos de per-
sonalidades cuja imagem tiveram grande alcance entre
as décadas de 1950 e 1980, entre os quais estavam os de
Marilyn Monroe, Elvis Presley, Prince, Ingrid ­Bergman e
Che Guevara.
07 B
O item III é incorreto, pois o ato de desligar a televisão
para depois a religar perante o protesto do pai, assim
como a expressão “tudo bem”, que antecede a saída da
sala, demonstram que Mafalda não acredita que o público
tenha controle sobre os acontecimentos.
08 A
O verbo “chegar” é regido pela preposição “a” (quem
chega, chega a algum lugar). Como “primavera” é femi-
nino e antecedido pelo artigo feminino “a”, ocorre crase,
já que a preposição “a” se aglutina com o artigo “a”.
09 D
A tirinha expressa uma crítica aos impactos das Tecnolo-
gias de Informação e Comunicação nas relações humanas
da sociedade contemporânea. A confusão de Mamu sobre
o que é a internet não se resolve com a primeira explica-
ção de Le Fan por lhe parecer que a definição dada corres-
ponde ao cotidiano comum em que as pessoas interagem,
se divertem e expõem as suas ideias.
10 C
No segundo quadro, a retirada da moldura sugere o desa-
parecimento da minhoca, que se esconde para não ser
notada pelas cobras.
11 B
A repetição e o tom exclamativo da fala da minhoca têm
o objetivo de enfatizar a ansiedade da personagem em
desvincular-se da condição de inferioridade que lhe está
sendo atribuída pelas cobras.
12 C
A fala da personagem ao dizer que, na internet, há milhões
de juízes e nenhum réu sugere que passou a ser cada vez
mais comum as pessoas reproduzirem publicamente seus
julgamentos sobre as outras, o que ocorre sobretudo nas
redes sociais; entretanto, não se vê alguém se colocando
na posição de réu e julgando suas próprias atitudes.
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IN TERPRETAÇÃO TEXTUAL 2
13 A
Trata-se de polissemia da expressão “rede social”, pois
tanto pode fazer referência à interligação de computado-
res para uso da internet como designar uma espécie de
leito/balanço em que dorme toda uma família.
14 E
A imagem da mulher erguendo um braço em busca
de liberdade torna-se um contraponto importante da
praça marcada pelo número excessivo de placas de
proibição.
15 D
Na charge, o personagem não demonstra preocupação
em como fará para pagar o veículo adquirido, esperando
que, assim como o governo facilitou a compra, por meio
da redução de IPI e IOF, facilitará o pagamento. Trata-se
de uma crítica à postura paternalista esperada pela popu-
lação brasileira em relação ao governo, no que tange às
relações econômicas.
16 C
Na imagem, observa-se, ao lado da vassoura, um livro
expressando chateação por meio de sua fisionomia. Em
segundo plano, há a imagem de pessoas andando na
rua e olhando seus equipamentos eletrônicos, como se
estivessem lendo alguma coisa. Dessa ilustração, em
conjunto com a fala da vassoura personificada, depreen-
de-se que ela procura consolar o livro dizendo que a
criação do aspirador de pó não representou a sua subs-
tituição, sugerindo que, de modo análogo, apesar do
surgimento de equipamentos eletrônicos que possibili-
tam a leitura, o livro não deve se preocupar quanto à sua
existência futura.
17 D
A charge expõe um folião que gastou seu cheque especial
com as festas de Carnaval, destacando as despesas exces-
sivas nesse momento do ano.
18 B
O texto busca reproduzir uma situação comum de uma
família se despedindo: mãe e filho parecem seguir para a
escola, enquanto o pai segue para o trabalho. No entanto,
nessa despedida, algo de incomum acontece: a mulher,
em vez de desejar somente um bom dia ao marido, diz
para que ele tome cuidado para não ser preso. Assim, ao
considerar que as personagens retratadas são negras, cria-
-se uma crítica social ao racismo a partir dessa fala, já que
a mulher apresenta uma preocupação quanto à possibili-
dade de o homem ser vítima de racismo.
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ATIVIDADES
Módulo 10
01 a) O texto contém uma inadequação em relação à
norma-padrão: o uso do verbo ter com sentido de
­ 01 a) O texto referido no cartaz é um ditado popular: “o
­existir. O enunciado poderia ser reescrito assim
“­Porque há lugares que só com espírito de aventura
você não chega”.
b) O sentido seria alterado, já que o advérbio atribui o
sentido de que é preciso ter o espírito de aventura (e
não só ele). Se o advérbio fosse retirado, o espírito de
aventura seria um empecilho para se chegar aos tais
lugares referidos.
02 a) O texto se apropria do discurso jornalístico para com-
por uma crítica bem-humorada ao mundo corporativo
contemporâneo, que geralmente terceiriza serviços
de atendimento ao cliente em países onde a mão de
obra é mais barata, como no caso dos países asiáticos
(onde a “holding portuguesa” de Fernando Pessoa
poderia se instalar em Goa).
b) Trata-se de uma localidade na Índia colonizada por
portugueses, onde ainda se fala o português. Por isso,
o serviço poderia ser terceirizado para lá.
03 a) O biologuês a que a autora se refere é mais bem exem-
plificado no trecho “pato-mergulhão ou a morfologia
da semente da laurácea”, que traz o uso de termos téc-
nicos da área da biologia.
b) A expressão tem sentido de classificar e nomear, no
caso, animais, plantas e diversas espécies de seres vivos
do planeta. Os biólogos são aqueles que pesquisam e
catalogam as espécies para nomeá-las de acordo com
os critérios científicos.
Módulo 11
01 Como se afirma no texto, existe uma metáfora da con-
dição da mulher na sociedade relacionada ao perigo
representado pelas aranhas (imagem geralmente asso-
ciada ao medo).
02 Nos dois textos, a morte se apresenta como um fim da vida
de escravizado, algo que, na concepção do eu lírico e do
narrador, seria bom em uma existência de puro sofrimento.
Essas concepções são indicadas pelo verso “Dorme o
sono feliz da eternidade” e pelo trecho “Houvera momen-
tos em minha infeliz vida, muitos, em que o vislumbre da
morte como o fim de sofrimentos terrenos – do túmulo
como um local de descanso para um corpo cansado e
alquebrado – tinha sido agradável de imaginar”.
03 Solomon sabia que se matasse o homem seria culpado
por aquilo e, mesmo que não matasse, por já estar amea-
çando a vida dele porque o estava asfixiando, não teria
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escapatória se o deixasse viver. Esse dilema percorre a
mente de Solomon porque ele, na ocasião, era um escravi-
zado, enquanto o outro era um homem branco, e o narra-
dor sabia que, independentemente dos argumentos, não
teria a justiça ao seu lado.
Módulo 12
seguro morreu de velho”, que indica que nenhuma
situação é segura o suficiente para que as pessoas
fiquem despreocupadas.
b) Sim, é importante na medida em que subverte o sen-
tido do ditado tão conhecido. Se no texto original
ressalta-se o valor da precaução, no novo sentido
o autor estimula o leitor a se arriscar, a não ter essa
mesma precaução impositiva.
02 a) O termo “quadrado” remete a uma ideia antiquada,
rústica (como a ideia de que a terra seria quadrada, ou
seja, uma ideia muito antiga). No caso, são apresenta-
das duas imagens: a de um globo quadrado e a de um
globo redondo, indicando que o jornal (que se chama
O Globo) é um sinônimo de avanço, mesmo se o globo
terrestre não fosse redondo.
b) O termo “avançado”, em oposição a “quadrado”,
sugere que o jornal está à frente de seu tempo, sendo
melhor do que os demais.
03 a) O deslizamento ocorre na palavra afinador, que pode
ser entendida, no contexto musical, como alguém
que vai afinar o instrumento, deixando-o apto a ser
tocado. Já a personagem compreende como um afi-
nador de espaço, que tornaria o piano mais fino para
caber em sua sala.
b) No primeiro quadro, a personagem do afinador se
apresenta com uma postura que sugere que ele é um
homem fino (no sentido de delicado, elegante), tal
como pede o emprego que ele tem (o piano é, geral-
mente, associado a pessoas aristocratas e ricas). No
segundo quadro, o dono da casa sugere que esse afi-
nador deixe seu piano mais fino, demonstrando que
ele não entende a profissão do outro. Já no terceiro,
a expressão “cara grosso” indica que aquela postura
inicial do afinador não correspondia com sua personali-
dade, além de que o adjetivo grosso se opõe ao adje-
tivo fino, gerando toda a ambiguidade.
04 A personagem acredita que tem um direito inalienável à
terra e que, por ser dono dela hoje, significa que sempre o
foi, mesmo na época de formação da floresta, o que prova-
velmente ocorreu antes mesmo da civilização. Do ponto de
vista lógico, nem haveria sentido tal afirmação; já do ponto
de vista ético, trata-se de uma tentativa de afirmar uma
autoridade que ele não tem.
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