Resoluções das atividades GRAMÁTICA

M
Ó 7 Advérbio, palavras denotativas e preposição; Frase, oração e período; Termos essenciais da oração I » 1
D 8 Transitividade verbal e nominal e verbos de ligação; Termos essenciais da oração II » 2
U 9 Concordância verbal » 3
L Atividades discursivas » 6
O
S

MÓDULO 7 Advérbio, palavras denotativas e

preposição; Frase, oração e período;
Termos essenciais da oração I – Sujeito
ATIVIDADES
PARA SALA
01 A
O efeito expressivo obtido pela associação do advérbio
ferozmente ao adjetivo honrado funda-se na oposição de
ideias: o primeiro sugere violência, crueldade ou agressi-
vidade; o segundo, distinção e placidez. A mesma oposição
de ideias é verificada em maliciosamente, que sugere mal-
dade, astúcia, e inocente, que denota pureza, incapacidade
de fazer o mal, ausência de malícia.
02 B
Na alternativa A, melhor é comparativo de superioridade
do adjetivo bom, em construção semelhante à do texto,
ao passo que, na alternativa B, melhor é o comparativo
de superioridade de bem e funciona como advérbio em
relação ao verbo escrevo atendendo ao que se pede na
questão. Nas alternativas C e D, melhor é o superlativo
relativo de superioridade do adjetivo bom, referindo-se,
respectivamente, a amigo e aluno. Na alternativa E, a
palavra melhor aparece em uma locução denotativa de
retificação, equivalendo a isto é, aliás.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
O autor relata tempos passados e concluídos por meio da
utilização de verbos no pretérito perfeito (embarquei, vim
e fiquei). Ao alternar esses verbos com outros no pretérito
mais-que-perfeito, o autor descreve ações que acontece-
ram antes das primeiras.
02 A
São classificados como preposições o primeiro e o
segundo termos em destaque no excerto: o primeiro é
exigido pelo verbo falar (falar algo a alguém); o segundo,
pelo verbo aludir (aludir a algo ou a alguém). O terceiro
vocábulo em destaque é classificado como artigo defi-
nido, pois determina o substantivo sílabas, indicando-lhe
gênero e número.
03 C
A única oração em que há ideia de tempo é a alternativa C.
As alternativas A, B, D e E possuem, respectivamente, advér-
bios com ideias de intensidade, modo, dúvida e afirmação.

03 D
04 D
A palavra apenas atribui ao enunciado a ideia de limita-
ção, equivalendo a somente, só ou unicamente. O pronome a, no primeiro caso, retoma algum termo
anteriormente explícito no texto. Nos casos de “a pé” e
04 C “a cavalo”, a preposição introduz um adjunto adverbial de
No verso destacado na alternativa, omitiu-se o verbo modo.
morre, por ele já se encontrar explícito no verso anterior:
“Em tristes sombras morre a formosura”.
05 A

05 B “Fazer jus” exige a preposição a (fazer jus a alguém), por

isso, ao substituir a expressão destacada por ela, a prepo-
Para colocar uma frase em ordem direta, é preciso primeiro
identificar o sujeito, que no caso é “a formosura” (é ela que sição com deve ser alterada.
morre). Depois, coloca-se o verbo, morre, seguido de seu
complemento (que no caso não há) e, por último os adjun-
06 C
tos adverbiais (“em tristes sombras”).
Apenas no quarto quadrinho, a palavra é classificada como
pronome indefinido, pois refere-se a um substantivo, fres-
06 E
cura, de maneira indeterminada, mas concorda em gênero
A oração que apresenta ordem direta é a da alternativa E:
e número com ele. Nos três primeiros quadrinhos e no
Um grande incêndio [sujeito] reduziu [verbo] a floresta a
cinzas [complementos] mês passado [adjunto adverbial]. Os quinto, muito é advérbio de intensidade, participando da
períodos A, B e C iniciam com adjunto adverbial e, em D, construção do superlativo absoluto analítico, referindo-se
o sujeito “a noite” ocorre após o predicado, aspectos que aos adjetivos grande, pequeno, simples e vermelho, res-
descaracterizam a ordem direta. pectivamente, e não ao verbo ser subentendido.

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07 C
Uma oração na ordem direta deve apresentar seus elemen-
tos constituintes na sequência: sujeito + verbo + comple-
mento. Por isso, está correta a reescrita da alternativa C:
“Deus [sujeito] diz [verbo] que os homens comem não só
o seu povo, senão a sua plebe declaradamente [comple-
mento]”.
08 B
Nas duas primeiras orações, o sujeito é desinencial ou
oculto, pois não aparece explicitamente na oração, mas
pode ser identificado pela desinência número-pessoal do
verbo: no caso o sujeito é o pronome eu, já que ambos
os verbos estão conjugados na primeira pessoa do singu-
lar (“digo” e “surpreendi”). Nas duas orações seguintes,
ambos os sujeitos são simples, pois aparecem explicita-
mente nas orações (“Antes que eu visse” e “você disse”).
09 C
Nas alternativas A, B, D e E, os verbos (ouvia-se, perdeu-se,
construíram-se e alugam-se) são transitivos diretos, estão
na voz passiva sintética e são acompanhados de sujeitos
pacientes (“o barulho”, “um gato de estimação”, “casas e
apartamentos” e “equipamentos de mergulho”). Na alter-
nativa C, o verbo precisar é transitivo indireto, o termo “de
novos candidatos militares” é objeto indireto e o se é o
índice de indeterminação do sujeito.
10 B
É importante reconhecer quais são os termos essenciais da
oração, pois assim é possível estabelecer quais as relações de
sentido existentes no período. No caso, o sujeito está oculto
(ele), e o predicado se inicia com o verbo “era” (“quando
entrava...” é uma oração adverbial, que expressa uma cir-
cunstância de tempo). Separando esses elementos, percebe-
-se que a ordem pode ser trocada quando esses elementos
são mantidos juntos, pois assim não há alteração no sentido.
11 A
Nas duas primeiras orações, “não te vejo” e “nem te
escuto”, o sujeito é oculto e pode ser identificado pela
terminação do verbo, conjugado na primeira pessoa do
singular no presente do indicativo. Nas outras duas ora-
ções, o sujeito é simples e determinado: na terceira,
“o meu samba está de luto”, o núcleo é samba; na quarta,
“eu peço o silêncio de um minuto”, o núcleo do sujeito é
o pronome eu.
12 B
Está correta a identificação do sujeito “certo poeta” em
ordem inversa, na alternativa B. Nos demais períodos, os
sujeitos são, respectivamente: A: há dois sujeitos oracio-
nais, sonhar e saber; C: para ambas as orações, o sujeito
é “suas pesquisas” (“Se [suas pesquisas] forem bem-su-
cedidas, [suas pesquisas] serão publicadas...”; D: “Naus e
navegação”; E: “O meu sonho para a educação”.
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MÓDULO 8 Transitividade verbal e nominal e verbos
de ligação; Termos essenciais da oração II
– Predicado e predicativo
PARA SALA
ATIVIDADES
01 C
Está adequada a regência na alternativa C, pois o verbo
implicar é transitivo direto na acepção de causar. Em A, a
construção adequada com o verbo na acepção de ter ou
apresentar dificuldade seria “Custa-me acreditar que [...]”;
em B, estando o verbo lembrar seguido de objeto indireto,
é necessário o uso de pronome, como “O professor sempre
se lembrava de comentar [...]”; em D, tendo o visar acep-
ção de desígnio, torna-se necessária a seguinte construção:
“Todos visavam às melhorias no bairro.”; em E, o verbo pre-
ferir rege o objeto indireto por meio da preposição a, como
pode se ver a seguir: “Pessoas sensatas preferem muito
mais uma boa conversa a um programa de TV.”
02 E
O verbo haver, no sentido de existir, e ouvir são verbos tran-
sitivos diretos e pedem complementos sem a presença de
preposições.
03 D
Apto rege a preposição a; devoção, a preposição a (para),
com, por; simpatizar, a preposição com, mas não deve ser
usado com pronome; medo, a preposição de. ­Obediência,
tal qual o verbo cognato, rege a preposição a.
04 C
Na oração “[...] achou horrível nosso pobre doce de abóbora e
coco”, tem-se o verbo transitivo direto achou, seguindo pelo
objeto direto “nosso pobre doce de abóbora e coco”, o qual
está qualificado com o predicativo do objeto horrível. Por-
tanto, trata-se de uma oração cujo predicado é verbonominal.
05 B
Na fala “Aprendeu nada! Isso é dom natural.”, há duas
orações. A oração “Aprendeu nada!” tem predicado ver-
bal, pois o núcleo deste é a forma verbal aprendeu, a qual
expressa uma ação do sujeito. Já na oração “Isso é dom
natural.”, ocorre predicado nominal, tendo em vista que
o verbo ser, nesse contexto, é verbo de ligação e une o
sujeito isso ao predicativo “dom natural”.
06 D
Na primeira frase, há predicado nominal, composto pelo
verbo de ligação “tornar-se” e pelo predicativo do sujeito
rancorosa. Na segunda frase, há predicado verbonominal,
composto pelo verbo intransitivo sair e pelo predicativo do
sujeito assustadas. Por fim, na terceira frase, há predicado
verbal composto pelo verbo transitivo indireto assistir e pelo
objeto indireto “à cena”.
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ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 C
Na acepção de “ter em vista, pretender, objetivar”, o
verbo visar é transitivo indireto e rege a preposição a, no
caso somada ao pronome aquela, como está em “Visava
àquela nomeação havia anos.”. Por isso, as alternativas A
e B deveriam ser escritas, respectivamente, “[...] visava à
compra de um automóvel.” e “Sua campanha visou aos
eleitores indecisos.”. Nas acepções de fazer um visto e
mirar, esse verbo é transitivo direto, logo, não exige com-
plemento preposicionado, sendo D e E, respectivamente,
“O professor visou as provas de seus alunos.” e “O atira-
dor visara bem o alvo sobre o muro.”.
02 A
Segundo a norma-padrão, tem-se:
a) O verbo avisar exige regência com preposição a.
b) O verbo agir, com o verbo ir na posição de auxiliar,
necessita da preposição com.
c) O verbo depender, com o verbo ir na posição de auxi-
liar, necessita da preposição de.
d) O verbo discutir, com o verbo ir na posição auxiliar,
necessita da preposição com.
e) O verbo duvidar, com o verbo ir na posição de auxiliar,
necessita da preposição de.
03 C
O verbo colher, no contexto em que está empregado, é tran-
sitivo direto, tendo como complemento o termo “as frutas”.
Classifica-se também como transitivo direto o verbo atirar
em “Os fiéis atiravam suas oferendas ao mar”, em que “suas
oferendas” é objeto direto.
04 D
Embora o verbo estar seja geralmente associado à clas-
sificação de verbo de ligação, o que determinará se ele
será de ligação ou significativo é o contexto de uso. No
caso do trecho “Nos porões estão os remadores.”, estar é
verbo significativo, nocional, classificado como intransitivo
(os remadores: sujeito; nos porões: adjunto adverbial). Os
verbos destacados nas demais alternativas são verbos não
nocionais ou de ligação.
05 E
Na alternativa E, o verbo ir rege a preposição a (ir a algum
lugar). Logo, a frase adequada à norma-padrão seria
“Aonde você pensa que vai com esse vaso?”.
06 C
A regência adequada do verbo expor exige o uso da
preposição a, assim como o verbo evitar, no infinitivo
pessoal, deve acompanhar o sujeito no plural, o que
invalida as alternativas A e D. A locução verbal da ora-
ção “para que se possa conter o avanço da epidemia.”
deve concordar com o sujeito simples no singular, o que
invalida também a alternativa B. Em E, é inadequado, na
linguagem formal, o uso do verbo ter com o sentido de
“haver”. Assim, a frase correta é a que se apresenta em C.
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GRAM ÁTI CA
07 A
Em I, o predicado é verbal com núcleo verbal intransitivo
(soa); em II, ocorre verbo intransitivo (saem) seguido de
predicativo do sujeito (empolgados), por isso o predicado
é verbonominal; em III, ocorre verbo transitivo direto (dei-
xava) seguido de predicativo do objeto (insensível), assim
o predicado é verbonominal.
08 D
A frase apresentada traz a ordem sintática de sujeito e
predicado nominal: os burros [sujeito] + são [verbo de liga-
ção] + magrinhos e velhos [predicativo do sujeito]. A alter-
nativa que reproduz essa estrutura é a D: A aniagem [sujeito]
+ é [verbo de ligação] + remendada [predicativo do sujeito].
09 B
O verbo ficar, na alternativa B, não é nocional e exerce a
função de ligar o sujeito (eles, todos), recuperado no texto.
Na alternativa D, a frase é nominal, marcada pela ausência
de verbos. Nas demais alternativas, há orações com ver-
bos nocionais.
10 B
Na alternativa B, o núcleo do predicado é um verbo não
nocional, que relaciona um atributo (“mortos”) ao sujeito (“os
símbolos”), caracterizando, pois, um predicado nominal. Nas
demais alternativas, ocorrem verbos nocionais.
11 A
Em I, o núcleo do predicado verbal é o verbo intransitivo
existir; em II e III, ocorre verbo de ligação (estavam e
eram) seguido de predicativo do sujeito, por isso o predi-
cado é nominal.
12 D
O predicativo do objeto é o elemento do predicado que
se refere ao objeto. Assim, os termos destacados desem-
penham a função de predicativos do objeto direto o
(= Santos).
MÓDULO 9 Concordância verbal
ATIVIDADES
PARA SALA
01 C
Para manter-se a concordância no período, se a expres-
são “políticas linguísticas” fosse para o singular, seriam
necessárias outras três alterações, pois iriam para o singu-
lar também o artigo que antecede o termo (“as”), o verbo
auxiliar na expressão “podem ser”, o qual deve concordar
com o sujeito, e o adjetivo “formais”, que também está
relacionado à expressão destacada. Com as alterações, o
período ficaria da seguinte forma: “De fato, há leis sobre
línguas, mas a política linguística também pode ser
menos formal – e nem passar por leis propriamente ditas.”
3
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02 D
Em I, o verbo haver é impessoal, pois está utilizado no
sentido de existir; no entanto, o verbo existir deve ser
flexionado normalmente para concordar com o sujeito
(“escritores”). Em II, o verbo haver expressa tempo
decorrido, sentido em que também é impessoal, assim
como o verbo fazer quando utilizado com esse significado.
Em III, a forma verbal do pretérito mais-que-perfeito fora é
adequadamente substituída pela forma do pretérito mais-
-que-perfeito composto “havia sido”, formada pelo preté-
rito imperfeito (havia) e o particípio do verbo principal (sido).
03 A
Está correta a frase da alternativa A, pois o verbo haver, na
acepção de existir, é impessoal. Logo, deve ser conjugado
na terceira pessoa do singular.
04 B
As opções A, C, D e E são incorretas, pois
 em A, o sujeito composto exige que o verbo esteja no
plural: surpreendiam.
01 B
 em C, o verbo é impessoal e concorda com o predica-
tivo no plural (“altas horas da madrugada”): eram.
 em D, o verbo haver, no sentido de “existir”, é impes-
soal e, por isso, deve estar no singular: havia.
 em E, o verbo da oração subordinada adjetiva apre-
senta o pronome relativo que como sujeito, relacio-
nado com o antecedente (“profissionais”), por isso
deve ser conjugado no plural: mantêm.
05 B
a) (F) Disposições, o núcleo do sujeito da oração, está
no plural, portanto a locução verbal deve concordar
com ele. A forma correta, então, é “não foram levadas”.
b) (V) O verbo listar se encontra na voz passiva sintética.
Por ser transitivo direto, sua concordância com dis-
ciplinas, o núcleo do sujeito, deve ser respeitada, o
que ocorre nessa alternativa.
c) (F) O verbo listar se encontra na voz passiva sintética.
Por ser transitivo direto, sua concordância com “os
11 princípios de Goebbels”, sujeito da primeira
oração do período, deve ser respeitada. Sua forma
correta é “listam-se”.
d) (F) Motivos, o núcleo do sujeito da segunda oração,
está no plural, por isso, o predicativo do sujeito
deve concordar com ele. A forma adequada é “não
ficam claros”.
e) (F) O verbo encontrar está na voz passiva sintética, por
isso deve concordar com considerações, o núcleo
do sujeito posposto. O adjetivo anexo, cuja forma
adequada nesse contexto é anexas, também deve
concordar com esse núcleo.
06 C
a) (F) “O peão e o agricultor”, sujeito do verbo plantar,
está no plural. Assim, a oração deveria ser: O peão
e o agricultor, por motivo de força maior, plantarão
o milho aqui.
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b) (F) “Setenta dias”, sujeito do verbo faltar, está no plural.
Assim, a oração deveria ser: Faltam setenta dias para
começar a colheita do café nas encostas.
c) (V) Os núcleos do sujeito composto (engenheiro e
arquiteto) estão ligados por ou. Nesse caso, como
há ideia de exclusão, a forma verbal visitará con-
corda com o núcleo mais próximo.
d) (F) “Uma hora e quarenta e nove minutos”, sujeito do
verbo ser, está no singular (“uma”). Assim, a oração
deveria ser: É uma hora e quarenta e nove minutos
precisamente.
e) (F) O verbo vender está na sua forma passiva. Na ativa,
tem-se: Terras extensas são vendidas. Assim, “ter-
ras extensas” é sujeito do verbo vender, e este
deve então ser conjugado no plural: Vendem-se
terras extensas naquelas regiões longínquas.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
As frases das alternativas A, C, D e E não seguem as regras
da gramática normativa.
Na alternativa A, o verbo fazer, no sentido de tempo
decorrido, é impessoal e deve manter-se na terceira pes-
soa do singular, enquanto o verbo da oração subordinada
adjetiva deve concordar com o sujeito, no caso, o pronome
relativo que, relacionado ao seu antecedente emprega-
dos, por isso deve apresentar-se no plural, juntamente
com seus atributos. O período, então, deve se apresentar
na seguinte forma: Como fazia anos que meu marido tinha
morrido, contratei três empregados que eram suficientes
para cuidar da fazenda.
Na alternativa C, o verbo haver, no sentido de “existir”,
é impessoal e, por isso, deve ficar na terceira pessoa do
singular, característica que também devem assumir os ver-
bos da locução em que estiver incluído, enquanto o verbo
da oração adversativa deve concordar com nenhuma, o
núcleo do sujeito. O período, então, deve se apresentar na
seguinte forma: Talvez possa haver soluções melhores do
que estas, mas nenhuma delas foi sugerida até agora.
Na alternativa D, o verbo haver, da locução “havia soado”,
equivale ao verbo ter e deve acompanhar o sujeito plural,
assim como o verbo da oração “quando bateu à porta”, cujo
sujeito é indeterminado. O período, então, deve se apresentar
na seguinte forma: Ainda não haviam soado 11 horas da noite,
quando bateram à porta: eram três meninos das redondezas.
Na alternativa E, na primeira oração, o verbo queira deve
concordar com administradores, o núcleo do sujeito,
assim como o predicado nominal da segunda oração deve
concordar com risco, o sujeito singular. O período, então,
deve se apresentar na seguinte forma: Queiram ou não os
administradores da fundação hospitalar, o risco de que se
repitam os erros do passado é real.
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02 B
Está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa
a concordância verbal da alternativa B, pois o verbo cres-
cem concorda na terceira pessoa do plural com o sujeito
“os percentuais”. Nas demais alternativas, as concordân-
cias adequadas seriam: [A] “Não bastam [...] oportunida-
des [...]”; [C] “[...] a profusão de informações e a amplitude
de acesso a elas estão forjando [...]”; [D] “Constam [...]
vários títulos [...]”; [E] “Contribuiu [...] o crescimento das
pesquisas científicas e tecnológicas.”.
03 D
A expressão destacada faz parte de uma oração com
sujeito formado por um nome e um determinante, no caso,
um artigo definido, feminino e singular (“[...] é necessária
também a participação atuante de uma elite política.”), o
que obriga a concordância da forma verbal é e do adje-
tivo necessária. Dessa forma, são inaceitáveis as afirma-
ções em A, B e C, assim como em E, pois as expressões “é
necessária” e “é precisa” são sinônimas.
04 A
Está correta a concordância verbal na alternativa A, pois a
expressão partitiva “Boa parte das informações” pede, em
regra geral, concordância na terceira pessoa do singular
(“resiste”), embora a concordância com o termo especifi-
cador informações também caberia para efeito de ênfase.
Nas demais alternativas, as concordâncias estariam ade-
quadas à norma-padrão se escritas da seguinte forma: [B]
“Para Adamastor, existem boas razões para se comemorar
a democratização da informação.”; [C] “Com o advento
da internet, surgiram muitas formas de se divulgar as opi-
niões, sobretudo nas redes sociais.”; [D] “Foram desenvol-
vidos diferentes aplicativos para acessar as redes sociais
por meio de aparelhos smartphones.”; [E] “Faz muitos
anos que os aparelhos eletrônicos conquistaram o público
mais jovem.”.
05 B
Aplicando a correta concordância entre os termos, tem-se:
• “As transformações que têm ocorrido na sociedade con-
temporânea [...]”. – “As transformações”, sujeito no plural.
• “[...] vêm propiciando mudanças nas relações científi-
cas estabelecidas com o ambiente internacional.” – “As
transformações”, sujeito no plural.
• “[...] a globalização, que trouxe fortes evidências do
entrosamento entre ciência e sociedade [...]”. – que,
pronome relativo retomando “a globalização”, sujeito
no singular.
• “[...] e alterou a dinâmica de produção do conheci-
mento [...]”. – que, pronome relativo retomando “a glo-
balização”, sujeito no singular.
06 B
A forma verbal destacada concorda na 3a pessoa com o
sujeito oracional sublinhado, composto pelas orações que
contêm como núcleos do predicado as formas verbais no
infinitivo ficar e acabar.
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GRAM ÁTI CA
07 D
A concordância do verbo ser, na 3a pessoa do singular,
com o sujeito, que é o pronome indefinido tudo, está ade-
quada, apesar de rara. Em A, B e C, o verbo deveria con-
cordar com o predicativo no plural (respectivamente nas
formas seriam, são e são). Em E, a concordância deveria
ser estabelecida com o sujeito “A leitura de três livros”.
08 B
I. “Vossa Senhoria”, forma pronominal que se refere à 2a
pessoa do discurso, requer o verbo na 3a pessoa do sin-
gular, como ocorre com a forma verbal está.
II. Como o primeiro pronome do sujeito “Qual de nós”
está no singular, o verbo deverá concordar com ele, na
terceira pessoa do singular (“lavará”).
III. “Ana ou Sofia”, é sujeito composto cujos núcleos são
ligados por ou expressando ideia de exclusão de um
dos elementos. Nesse caso, a forma verbal concorda
com o núcleo mais próximo.
IV. “Praia ou serra” são dois elementos que agradam ao
falante, assim, o verbo agradar deve se manter no plu-
ral, na forma agradam.
V. “Nem um nem outro entrevistado”, que está na terceira
pessoa do singular, é o sujeito da oração e, portanto, a
forma verbal teve deve concordar com ele.
09 B
A forma verbal superam deveria estabelecer concordância
com o núcleo do sujeito da oração (“valor”). Portanto, de
acordo com a norma-padrão, a forma adequada do verbo
seria supera.
10 E
a) (F) O verbo dever é pessoal na locução, portanto tem
de concordar em número com o sujeito (“devem
existir”).
b) (F) “Precisa-se”, no singular, por se tratar de verbo
transitivo indireto.
c) (F) “Vendem-se casas”, no plural, por se tratar de
verbo transitivo direto, na voz passiva sintética.
d) (F) “Cada um [...] derrama”, no singular.
e) (V) O substantivo próprio “Estados Unidos”, quando
acompanhado de artigo, determina a concordância
no plural.
11 A
Está correta a concordância verbal na alternativa A, pois o
verbo contribuir deve concordar no plural com o sujeito
composto (violência e preconceito). As demais alternati-
vas estariam de acordo com a norma-padrão da língua, se
escritas da seguinte forma: [B] “Tanto o opressor quanto
o oprimido sofrem, embora não consigam se expres-
sar.”; [C] “Violência, agressão e preconceito, nada pode
demovê-los de seus propósitos.”; [D] “Os irmãos pare-
cem estar / parece estarem de acordo com nossa pro-
posta”; [E] “Precisa-se de funcionários bem treinados.”.
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29/01/2021 12:08:00
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12 E 02 O sujeito do verbo é “um duplo fenômeno de percepção”

No trecho contido na alternativa E, o adjetivo específicos cujo o núcleo está no singular, exigindo essa concordância.
está flexionado adequadamente para concordar com os
nomes antecedentes que qualifica (“sociedade” e “con- 03 Trata-se de informações diferentes dadas nos predicados
texto”). Em A, não há ideia de exclusão entre os núcleos pelos tempos verbais distintos: o pretérito mais-que-perfeito
do sujeito; em B, a forma verbal que concorda com o
indica ações ocorridas antes de outras no passado, já o preté-
sujeito elíptico é afirma, e não constituem; em C, o adje-
rito perfeito indica uma ação concluída no passado.
tivo engajadas se refere apenas ao substantivo pessoas,
concordando com ele em gênero e número; e, em D, o
verbo deve permanecer no singular para concordar com o
Módulo 9
núcleo do sujeito (“existência”). 01 a) O autor se refere a essa arte, mas o faz para criticá-la e
demonstrar como os retóricos de seu tempo estão se
ATIVIDADES perdendo e fazendo discursos longos e nada originais.
b) O verbo se encontrem pode concordar com o sujeito
“nem uma ideia original”, podendo ficar no singular
(se encontre). Já houvera foi utilizado no pretérito
mais-que-perfeito do indicativo, mas tem a ideia de
Módulo 7 pretérito imperfeito do subjuntivo, portanto, poderia
assumir a forma houvesse, o que se confirma pela pre-
01 No primeiro enunciado, o advérbio afinal está relacio- sença do “se”.
nado à expressão “falso samaritano”, modificando-a.
Assim, compreende-se que, de início, não era possível
02 Segundo as regras da gramática normativa da Língua Por-
chamá-lo de “falso samaritano”, mas, após concluir o
tuguesa, nos casos em que o verbo mantém as duas for-
roubo, esta nomenclatura passa a ser adequada. Ou seja:
mas de particípio passado (regular e irregular), estas não
torna-se afinal falso samaritano, reforçando a opinião
devem ser usadas aleatoriamente. O particípio passado
do narrador de que antes o ladrão não tinha em mente
intenções maléficas, apenas sentimentos de generosi- regular deve ser usado com os verbos ter e haver, este
dade, mas acabou mudando de ideia posteriormente. último num registo formal e escrito, e o irregular com os
verbos ser e estar e também com ficar, permanecer e
No segundo enunciado, por outro lado, o advérbio
outros verbos que exprimem o estado ou a qualidade do
­afinal está relacionado à locução verbal “tivesse acei-
sujeito. O verbo pagar, apesar de possuir os dois particí-
tado”, modificando-a. Assim, entende-se que, de início,
pios (pagado, pago), tende a perder o particípio regular
a personagem não aceitou a oferta, mas somente depois
pelo fato de os falantes em geral adotarem, preferencial-
de muita insistência.
mente, os particípios irregulares.
02 A palavra só pode ser entendida como um adjetivo,
nesse caso qualificando o eu lírico (ele estaria sozinho, 03 Nair adotou a forma irregular por se enquadrar na faixa
solitário), e também como advérbio, nesse caso indi- social em que predomina a linguagem oral, enquanto
cando que o poema se destina somente a Jaime Ovalle, Manuel Porto aplica as regras de concordância exigi-
colocando este como o interlocutor único do eu lírico. das pela gramática entre objeto direto e seu predicativo
(loucura/paga).
03 a) Além da personificação dos pianos que estão sendo
apascentados, as rosas também adquirem característi-
cas humanas, pois, como “migradoras”, podem deslo-
car-se autonomamente de uma região para outra.
b) O sujeito do verbo “comunica-se” na 3a estrofe é o
termo “que”, relacionado ao seu antecedente “antigo
clamor dos deuses”. Trata-se de um pronome relativo
que inicia a oração subordinada adjetiva restritiva (“que
sonha”), presente por elipse nas coordenadas subse-
quentes: e (que) provoca a harmonia, (que) trabalha
mesmo à força, e (que) pelo vento nas folhagens, pelos
planetas, pelo andar das mulheres, pelo amor e seus
contrastes, comunica-se com os deuses.

Módulo 8
01 Embonecar é um verbo intransitivo e, considerando as
informações do texto e do enunciado, tem um sentido
ambíguo no contexto, indicando tanto o início da colheita
do milho como o fato de que as pessoas da roça se apron-
tam para festejar.

6 Pré-Vestibular – Livro 3

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