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Resoluções das atividades FÍSICA 4

M
Ó 7 Leis de Newton II » 1
D 8 Estática do ponto material e do corpo extenso » 3
U 9 Trabalho mecânico e potência » 6
L Atividades discursivas » 8
O
S

03 A
MÓDULO 7 Leis de Newton II – Força de atrito;
Primeiramente, deve-se considerar que os blocos A e B
Dinâmica do movimento circular
estejam prestes a escorregar (força de atrito máxima).
ATIVIDADES
PARA SALA Para o equilíbrio do bloco C, tem-se:
T

01 D
C
a) (F) Nesse, a força não é suficiente para romper a força
de atrito e colocar o bloco em movimento.
PC
b) (F) A força nesse ponto está aumentando, mas ainda
T = PC = 1 000 N
não é suficiente para romper o atrito.
c) (F) Nesse ponto, a força de atrito estático e dinâmico T
A
são iguais, mas a força aplicada em 4 (eixo horizon- B
tal) é maior. Pt m
áx
F at
d) (V) A caixa em 3 encontra-se na iminência do movimento. a
e) (F) Como a força é maior que a força de atrito dinâ- Observando a figura, para o equilíbrio as forças precisam
mico, o movimento é acelerado se igualar, portanto, T – Px = Fat.
Sendo Px = P · sen θ e Fat = µ · N, substituindo, tem-se:
02 A T  P  sen   2  N 
Considerando a Segunda Lei de Newton, que enuncia que 1000   30  50   10  0, 5  2   30  50   10  0, 9 
a força resultante em um corpo é igual à massa desse corpo 1000  400  2  720  1000  400  2  720 
multiplicado pela aceleração, e considerando que a força 600
resultante é a soma de todas as forças que atuam em um 600  2  720  2   2  0, 83
720
objeto, observa-se todas as forças que atuam em cada um
O equilíbrio do bloco A ocorre pela igualdade das forças
dos blocos.
de atrito e a componente do peso, isto é, PxA = Fat.
Deve-se usar o índice A para o bloco menor e B para o
bloco maior.
A
Analisando o bloco A:
áx
f at m
T
Como PxA = P · sen a, Fat = µ · N e N = P · cos a, tem-se:
A P  sen   1  P  cos   30  10  0, 5  1  30  10  0, 9 
150
P 150  1  270  1   1  0, 56
270
Como o sistema tem uma aceleração para baixo, a força
resultante será nesse mesmo sentido, portanto:
04 D
FRA   F  mA  a  P  T  5  3  5  10  T 
O raio da trajetória é dado por:
15  50  T  T  35 N
s  v  t  2    r  v  t  2  3  r  200  4  60  r  8000 m
Analisando as forças em B:
A aceleração centrípeta é:
A T
B v2 200 2
ac   ac   ac  5 m/s2
r 8 000
FRB   F  mB  a  T  Fat 
A gravidade aparente é:
10  3  T  Fat  30  T  Fat
2
gap  a2c  g2  gap
2
 52  10 2  gap
2
 125  gap  11, 2 m/s2
Substituindo o valor da tração:
Como se pode ver, houve um aumento de 12% na gravi-
30  35  Fat  Fat  35  30  Fat  5 N dade aparente.

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F Í SI CA 4

05 D Px  P sen 
Px  Fat  
Fat  eN
Para o carro permanecer estável, deve-se: N  P  P cos 
Psen   eN 
y
 Psen   e P cos 
l 2
Fc  hcm  P   Fc  1  P   Fc  P sen  0, 6
2 2 e    e  0, 75.
cos  0, 8
Daí, tem-se:
m  v2 v2
 mg   g  v  r  g  v  19, 6  10  05 B
r r
v  196  v  14 m/s A vantagem mecânica de um sistema é dada pela razão
entre a força resistente e a força potente.
06 C Na situação apresentada, a força resistente é a intensidade
A velocidade mínima ocorre quando a força normal da força de atrito máxima (A máx).
atuante na moto for nula, sendo a resultante centrípeta o
Amáx = µeN = µe · m · g = 0,8 · 3 000 · 10 ⇒ Amáx = 24 000 N
próprio peso. Assim:
m v2 A força potente, aplicada por Arquimedes, teve intensi-
Rcent  P   m g  v  Rg 
R dade F = 400 N.
3, 6  10  6 m/s  v  21, 6 km/h. A vantagem mecânica foi, então:
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Amáx 24 000
VM    VM  60.
F 400
01 B Somente com a polia fixa, a vantagem mecânica é igual a 1.
Como não há deslizamento, o atrito é estático. A superfície Para cada polia móvel acrescentada ao sistema, a vanta-
é a mesma, portanto, rugosa. gem mecânica é multiplicada por 2. A tabela apresenta a
vantagem mecânica (VM) em função do número de polias
02 A
móveis (n).
Quando o carro não é provido de freios ABS, até um deter-
minado valor de pressão no pedal, a força de atrito cresce n VM
até atingir o valor máximo (FATEmáx.); partindo desse valor de
1 21 = 2
pressão, as rodas travam, e a força de atrito passa a ser ciné-
2 22 = 4
tica (F­ATC), portanto, constante. Como o coeficiente de atrito
3 23 = 8
cinético é menor que o estático, a força de atrito cinética é
menor que a força de atrito estático máxima. Para o carro  
n 2n
com freios ABS, quando a força de atrito atinge o valor
máximo (FATEmáx.), as rodas são liberadas, diminuindo ligeira- Para Arquimedes ter conseguido mover o navio, a vanta-
mente o valor da força de atrito, que novamente aumenta gem mecânica foi maior que 60.
até quase travar, e assim sucessivamente, mesmo que a pres-
são nos pedais aumente. Assim:
2n > 60.
03 C
Sabe-se que 26 = 64.
Quando a pessoa anda, ela aplica no solo uma força de
atrito horizontal para trás. Pelo Princípio da Ação e Reação, Então, o número mínimo de polias móveis usadas por
o solo aplica nos pés da pessoa uma reação, para a frente Arquimedes foi 6.
(no sentido do movimento), paralela ao solo.
04 E 06 A
De acordo com o diagrama de forças da figura a seguir, tem-se: A força de atrito entre M e a superfície é Fat  N    TM  N  
N
Sabe-se que a tração no fio de M é metade da tração no fio
de m, logo:
Tm P mg m
 N    m  PM     Mg     
Px F at 2 2 2 2 M

θ 07 D
No ponto mais baixo da trajetória, além da força peso
θ
ainda há uma força centrípeta graças à velocidade do
Py
pêndulo, fazendo com que a tração nesse ponto seja
P
maior que o peso.

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FÍ SI CA 4


08 B a) (V) A força normal (N) é sempre perpendicular à super-
A dinâmica do movimento circular informa que as curvas fície de apoio, conforme ilustra a figura. Nesse
dos pontos B e E têm maior chance de aumentar a reação caso, ela é dirigida para o centro, portanto, é uma
normal da pista sobre a bicicleta, de acordo com a equa- força centrípeta.
ção a seguir, em que a força resultante no MCU, ou seja, b) (F) Como a pessoa efetua movimento circular uni-
a diferença entre a força normal e o peso, é igual à resul- forme, na direção horizontal, a normal age como
tante centrípeta: 
resultante centrípeta (RC ) e, na direção vertical, a
 
m  v2 m  v2 força de atrito (F AT ) deve equilibrar o peso (P). O
Fr  Fc  N  P  N  P.
R R piso somente deve ser retirado quando a força de
Como a velocidade, a massa e o peso da bicicleta não atrito estática máxima for maior ou igual ao peso,
variam, a força normal será maior onde o raio é menor, caso contrário a pessoa escorregará pelas paredes.
portanto, no ponto B. Assim:
Nos trechos C e D, tem-se a normal menor que o peso, mv 2
devido ao fato de a pista ser inclinada e de a normal apon- N = ⇒ FAT = P ⇒ µ · N = m · g. Inserindo na
R
tar para fora da curva, respectivamente.   mvm2 ín.
expressão anterior, obtém-se:  m g 
R
09 C R g R g
A força resultante sobre o sistema representa a força cen-    vmín.  . Nessa expressão, vê-se
2
vmín. 
trípeta que é a tração na corda.
que a massa da pessoa não interfere e que a velo-
mv 2 cidade mínima com que o piso pode ser retirado
Fc  T   T.
R depende apenas do raio do rotor da intensidade
Assim, isolando a velocidade, tem-se: do campo gravitacional local e do coeficiente de
atrito entre as roupas da pessoa e a parede do rotor.
TR 18 N  1m c) (F) O coeficiente de atrito depende apenas das carac-
v v  v  3 m/s.
m 2 kg terísticas das superfícies em contato.
d) (F) Conforme justificativa da alternativa C.
e) (F) Conforme justificativa da alternativa C.
10 C
A figura 1 mostra as forças (peso e normal) agindo nesse 12 D
corpo. A resultante dessas forças é a centrípeta (figura 2). O raio da trajetória é dado por:

N s  v  t    r  v  t  3  r  500  20  r  3 333 m
Carro visto
de frente Na horizontal, a resultante é:
R  α  m  v2 v2 500 2
P N R  Fc  m  a  a a 
r r 3 333

α
Pista RC a  75 m/s2  7, 5 g

P
Figura 1 Figura 2 MÓDULO 8 Estática do ponto material
Na figura 2, o triângulo é retângulo: e do corpo extenso
m  v2
tg  
RC
P
 R  tg  
m g
v2
R g
 ATIVIDADES
PARA SALA
v 2  R  g  tg   v  R  g  tg  . 01 B
Calculando:
11 A Ty  P  200 N  Ty  T  sen 30º  200  T  0, 5  T  400 N
A figura a seguir mostra as forças que agem na pessoa. Daí, F  Tx  T  cos 30  400  0, 8  320 N
Eixo
R 02 A

F AT Calculando:
 1, 32  0, 52  x12  1, 69  0, 25  x12  x12  1, 44  1, 2 m
N
Tem-se que:

P Tx 1  Tx 2  T1  cos   T2  cos  
0, 5 1, 2 T 0, 5 5
T1   T2   1 
1, 3 1, 3 T2 1, 2 12

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03 B Assim:
Sendo T a tensão em cada lado do varal e θ o ângulo for- PP
Fat  N    PP  PAB      (I)
mado entre o cabo e a horizontal, tem-se: PAB
P
T  sen   T  sen   P  2  T  sen   P  T  Agora, relaciona-se o peso da barra e a tração que a sus-
2  sen  tenta, por meio do momento resultante:
Assim, quanto maior for o fio, maior será o ângulo θ, MB  0
maior será o valor de sen θ e, portanto, menor será a ten-
AB
são no fio. PP  sen 45  BC  PAB  cos 45  
2
2 2 AB 2 AB
04 D PP    PAB   
2 3 2 2
A massa total dos participantes é dada por: 2 1
PP   PAB  
M  0 3
PP 3
2
F1  d1  F2  d2  
PAB 4
4 620  10  m  10  20 
3
m  231 kg Onde, pela equação (I), tem-se:    0, 75.
4
A soma das massas deve ser igual a 231 kg. Assim, somando
as massas presentes nas alternativas, tem-se:
A = 202 kg; B = 212 kg; C = 191 kg; D = 231 kg; E = 229 kg.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 B
05 C
a) (F) Supondo que o atleta está em uma posição simé-
 M0 trica, o módulo da força que cada argola suporta
é, aproximadamente, metade do peso do atleta, o
d
P  Ty  d  0  que torna a alternativa B correta.
2 b) (V)
d
P   Ty  d  c) (F) A alternativa C está errada porque quem equilibra
2 uma rotação é outra rotação em sentido oposto e,
P além disso, essa força seria feita pelas argolas no
 Ty 
2 atleta, e não pelo atleta nas argolas.
P d) (F) O que torna a alternativa D incorreta é que se o
 T  cos 50
2 atleta está instantaneamente em equilíbrio está-
P tico, o somatório dos momentos é nulo.
 T  sen 40
2 e) (F) A alternativa E está errada, pois o sentido de cada
20 20 uma das forças que o atleta faz na argola é para
T   15, 63 N
2  sen 40 2  0, 64 baixo.

06 C 02 E
Observe o seguinte esquema.
A

T D 37º
C

Q

TQ 
N TL
PAB
P 37º

45o
Fat B 
P

Como é possível perceber pela figura, as forças horizontais  


são a tensão e a força de atrito. Logo: Para haver equilíbrio, a resultante de P e TL deve ter o

Fat = T = PP mesmo módulo e ser oposta a TQ . Sendo assim, e par-
Ainda pela figura, a normal e o peso da barra são as únicas tindo do triângulo sombreado, pode-se escrever:
forças verticais. Portanto: P 0, 6 240
tg 37     320 N.
N = PAB TL 0, 8 TL

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03 E 06 E
T2
A figura
 a seguir mostra as forças que agem no bloco:
peso, F e a força de contato com a parede que já está T1
30º
decomposta em normal e força de atrito.
Força de atrito
estático máxima T3 = P = 2 500 N

T2 sen 30º

F Normal
T1
T2 cos 30º
Peso
Para haver equilíbrio, a resultante deve ser nula, portanto:
FATmáx. = P ⇒ µ · N = m · g ⇒ 0,2 N = 60 ⇒ N = 300 N T3 = P = 2 500N
F = N ⇒ F = 300 N. 1
V T2   2500  T2  5000 N.
2
04 D 3
H T2 – 5000   T1 – 2500 3 N.
Fazendo o diagrama das forças e a decomposição de T, 2
tem-se:
T 07 A
60º Dentre os objetos, a pinça é a única para a qual a força
potente se sobressai sobre a resistente. Para o restante
N dos instrumentos, a força necessária a ser feita (potente),
é sempre menor ou igual à de uma segunda força a ser
vencida (resistente).

P
08 B
Estando o corpo em equilíbrio, tem-se: Ty = P ⇒ a) (F) O centro de massa está mais próximo da vassoura
1 propriamente dita; logo, o dedo que estiver mais
T ⋅ cos 60° = m ⋅ g ⇒ T   2  10  T  40 N .
2 próximo dessa região sentirá uma força de atrito
T cos 60º
maior, pois a reação normal de apoio é maior.
b) (V)
c) (F) O pedaço do lado direito terá um peso maior.
N d) (F) A força de atrito é maior no dedo mais próximo ao
T sen 60º centro de massa da vassoura.
e) (F) O dedo que estiver mais distante do centro de massa
P da vassoura sentirá uma menor força de atrito.

05 D 09 E
Observe a figura a seguir. Na barra, agem as três forças mostradas
 na figura: peso do
saco de arroz (Pa ), o peso da barra (Pb ) agindo no centro
 de
gravidade, pois a barra é homogênea, e a normal (N), no
T1 sen 45° T2 sen 37° ponto de apoio.

T1 N
T2

45° 37° 3u u

T1 cos 45° T2 cos 37°


P
Equilíbrio na horizontal: 
8 T2 Pa
T1 cos 45° = T2 cos 37° ⇒ T1 · 0,7 = T2 · 0,8 ⇒ T1 = . 
7 Pb
Equilíbrio na vertical:
Adotando o polo no ponto de apoio, chamando de u o
T1 sen 45° + T2 sen 37° = P ⇒ T1 · 0,7 + T2 · 0,6 = 280 ⇒ comprimento de cada divisão e fazendo o somatório dos
 8 T2  momentos, tem-se:
  · 0,7 + 0,6 T2= 280 ⇒ 0,8 T2 + 0,6 T2 = 280 ⇒ M P b  M Pa  m bg ( u )  m a g (3 u)
 7 
280 m b  3( 5)  m b  15 kg
T2 = ⇒ T2 = 200 N.
1, 4

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F Í SI CA 4

10 E 12 B
Com base nas informações do enunciado, é possível cons- B
truir a ilustração a seguir. 1,8 kN
2,0 m  2,25 m
 TBD
C CM
3P
  E
 TAC D
P W
d 3,2 – d 2,0 m

1,5 m 3,0 m

Pelo enunciado, é possível afirmar que T BD = 8,1 kN,


Para haver equilíbrio de rotação, os momentos horário e enquanto μ e T AC são valores a serem descobertos.
anti-horário devem ser iguais. Com isso:
Considerando que a barra CE possui massa não despre-
MP  M3P  Pd  3 P   3, 2  d   d  9, 6  3d  zível eque sua distribuição de massa é uniforme, a força
4d  9, 6  d  2, 4 m peso W foi acrescentada à figura, aplicada no centro de
massa CM da barra.
Com base no equilíbrio de momentos, em relação ao ponto
11 C C, tem-se que:
ΣM c = 0 ⇒ T BD ∙ 1,5 – µ ∙ 4,5 ∙ g ∙ 2,25 – 1,8 ∙ 103 ∙ 4,5 = 0 ⇒
De acordo com a figura a seguir, contendo as forças apli-
cadas e as distâncias em metros com relação ao eixo de TBD  1, 5  1, 8  10 3  4, 5

4, 5  g  2, 25
rotação escolhido à extrema esquerda da mesma, tem-se:

0 0,2m 0,8m 1m 1,6m


Como T BD = 8,1 ∙ 103 N, então:
8,1 10 3  1, 5  1, 8  10 3  4, 5
  40 kg m
FA FB 4, 5  10  2, 25

Com base no equilíbrio das forças na direção y, tem-se que:


A B
ΣFy = 0 ⇒ – T AC – W – 1,8 ∙ 103 + 8,1 ∙ 103 = 0 ⇒
T AC = 8,1 ∙ 103 – 1,8 ∙ 103 – µ ∙ 4,5 ∙ g ⇒
T AC = 6,3 ∙ 103 – 40 ∙ 4,5 ∙ 10 ⇒
100 N
T AC = 4,5 ∙ 103 N ⇒ T AC = 4,5 kN

200 N 200 N MÓDULO 9 Trabalho mecânico e potência


Equilíbrio translacional: o somatório das forças é nulo.
FA + FB = 500 N (I)
ATIVIDADES
PARA SALA
Equilíbrio rotacional: o somatório dos momentos é nulo.
01 A
 M0  Fd  0  O trabalho é positivo, pois o deslocamento está no mesmo
sentido da força:
0,2 · FA – 100 · 0,8 + FB – 200 · 1,6 = 0 ⇒
TA
0,2 · FA + FB = 400 N (II) 0, 20  10
T  1 J.
Resolvendo o sistema de equações por adição, multipli- 2
cando a equação I por (−0,2) e somando esse resultado
02 C
com a equação II, fica:
Calculando :
0, 2  FA  0, 2  FB  100 mv 2 mv 2 0
 WR  EC   
0, 2  FA  FB  400 
2 2
0, 8  FB  300 6  10 3  (3  10 3 )2
WR  0
300 2
FB   FB  375 N
0, 8 WR  3  10 3  9  10 6  27  10 9  27 GJ

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FÍ SI CA 4

03 C 03 B
Dados: L = 1 mm = 10–3 m; m = 50 g = 50 · 10–3 kg; Dados: m = 90 kg; v0 = 0; v = 12 m/s.
h = 10% L = 0,1(10–3) m = 10–4 m; g = 10 m/s2. O trabalho (W) da força resultante realizado sobre o atleta
O trabalho realizado pela força tensora exercida pela fibra é dado pelo teorema da energia cinética:
é igual ao ganho de energia potencial, como segue: m  v 2  v 20  90 122  0 
W  Ecin    W  6, 48  10 3 J
2 2
WF  m gh  50  10 3  10  10 4  WF  5  10 5 J

04 B
04 E Como a força de atrito é a resultante das forças, pode ser
A velocidade final é: v = 108 : 3,6 = 30 m/s. aplicado o Teorema da Energia Cinética.
Como o carro sai do repouso, sua energia cinética inicial é m  v2 1 000  20 2
zero. A energia cinética final é dada por: FAT  ECF  EC0  0  0  2  10 5 J 
2 2
m  v ² 1500  30² FAT  2  10 5 J.
Ec    675 kJ.
2 2
A potência é dada por:
05 E
Ec 675  0
P   67, 5 kW. O peso do atleta é dado a seguir:
t 10
P a = m ∙ a ⇒ P a = 70 ∙ 10 ⇒ P a = 700 N
05 B Por sua vez, o trabalho W, realizado por esse atleta, é trans-
formado em energia potencial gravitacional para os halte-
E W F  s
P   Fv res. Com isso, calcula-se o peso dos halteres.
t t t W 4 620
P1  F1  v1  1 10  10 kW W  F  d  W  Ph  h  Ph   Ph   Ph  2 100 N
h 2, 2
P2  F2  v 2  2  5  10 kW Por fim, faz-se a razão entre os valores:
Assim, como a potência é a mesma, a razão é 1. Ph 2 100 P
  h 3
Pa 700 Pa
06 C
A energia gasta para levantar o caixote é dada por: 06 A
  Como o trabalho realizado é numericamente igual a área,
P  300     4500 J tem-se que:
t 15
A energia potencial do caixote é:  6  3   10 ⇒ τ = −45 J

E = m ⋅ g ⋅ h ⇒ E = P ⋅ h ⇒ E = 540 ⋅ 1,6 ⇒ E = 864 J 2
Assim, a eficiência do guindaste é: (τ < 0, pois o trabalho realizado é contra o movimento).
Pelo teorema da energia cinética, chega-se a:
864 864
  100   19, 2% mv f 2 mv 0 2 m 2
4 500 45     v f  v02  
2 2 2

PROPOSTAS
10 2
ATIVIDADES 45   0  v 0   9  v 0 2 
2

2
v0  3 m s
01 C
Calculando: 07 A
W = m ∙ g ∙ h ⇒ W = 75 ∙ 10 ∙ 6,03 ⇒ W = 4 522, 5 ⇒ Calculando:
W ≅ 4,52 kJ P 6  10 3
P  Fv  F    2, 0  10 11 N
v 3  10 8
02 D
Dados: m = 103 ton = 106 kg; F = 5 · 107 N; d = 2 km = 2 · 103 m. 08 D
A potência da bomba é usada na transferência de energia
O trabalho da resultante das forças é igual ao somatório
potencial gravitacional para água.
dos trabalhos realizados por cada uma das forças atuantes,
que são a força propulsora e o peso do foguete. Epot
Pm   Epot  Pm t  mgh  Pm t 
t
R  F  P  (F  P)  d  (F  m  g)  d 
Pm t
50  3600 1800
R  ( 5  10 7  10 6  10 )  2  10 3  m   
gh 10  20 2
R  8  1010 J m  900 kg  V  900 L

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F Í SI CA 4

09 D 12 C
A intensidade de uma radiação é dada pela razão entre a A potência teórica é dada por:
potência total (PT) captada e a área de captação (A), como Pot = d ⋅ z ⋅ g ⋅ h = 1000 ⋅ 690 ⋅ 10 ⋅ 118,4 = 816 960 000
sugerem as unidades. W = 816,96 MW.
14 000
A potência instalada é dada por: PT = = 700 W
Dados: I = 1 000 W/m2; A = 9 m2; m = 200 kg; v0 = 0; 20
A potência não aproveitada é:
v = 108 km/h = 30 m/s; η = 30%.
P = 816,96 – 700
PT
I  PT  IA  1000  9  P T  9 000 W P = 116,96 MW
A
Calculando a potência útil (PU): ATIVIDADES
PU
  PU  30% P T  0, 3  9 000  PU  2 700 W
PT

A potência útil transfere energia cinética ao veículo:


Módulo 7
m  v 2  v 20 
2 200  30 2  0  01 a) Dados: m  30 kg; g  10 m/s2 ; cos 30  0, 9.
PU   t   t  33, 3 s Como não há atritos a considerar, a força de contato
t 2  2 700
entre o escorregador e a criança é a força normal, de
intensidade F.

10 C →
F
A potência mecânica P é a razão entre o trabalho W e o
tempo t em realizá-lo. →
PX
W θ →
P= Py
t
°
θ =3 0 →
P
Mas o trabalho para erguer uma determinada massa é dado
pelo produto da massa, aceleração da gravidade e altura F  Py  P  cos   m g  cos 30  30  10  0,9  F  270 N
deslocada, em módulo.
b) Dados: m  30 kg; g  10 m/s ; sen 30  0,5.
2

W=m·g·h
Fres = Px = m ⋅ g ⋅ sen θ ⇒ m ⋅ a = m ⋅g ⋅ sen 30° = 10 ⋅ 0,5 ⇒
Logo, tem-se:
a = 5 m/s2 .
W m  g  h  500 kg  2, 5  10 kg   10 m / s  20 m
3 2

P    A força resultante sobre a criança é a componente tan-


t t 25 s gencial do peso, Px.
P  24  10 3 W
02 A figura mostra o carrinho no final da rampa.

11 B
A potência útil é dada por:
Fd
Pu   2m
t R= H = 5m
Pd
Pu   a = aC
t
mgd
Pu  
t
80  10  3 Pela conservação da Energia Mecânica calcula-se a
Pu   40 W
60 velocidade do carrinho no ponto mais baixo.
O rendimento é: m ⋅ v2
i
Emec = Emec
f
⇒ m ⋅ g ⋅H = ⇒
2
Pu 40
   0, 2  20% v 2 = 2 ⋅ g ⋅ H = 2 ⋅ 10 ⋅ 5 ⇒ v 2 = 100.
PT 200

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FÍ SI CA 4

A aceleração no ponto mais baixo é igual à aceleração


α β
centrípeta. Assim:

v 2 100 →
β T2
a = ac = = ⇒ a = 50 m s2 . T1
R 2
T3 cos β
T3 sen β

03 a) Dados: P = 4 W; ∆t = 5 s.

T  T3  cos   100  0, 5  50 N
E = P ⋅ ∆t = 4 ⋅ 5 ⇒ E = 20 J. 1
3
b) Dados: m = 0,2 kg; R  5 cm  5  10 2 m. T2  T3  sen   100   50 3 N
2
A energia cinética das duas esferas é:
m ⋅ v2
= m ⋅ ( ω ⋅ R ) ⇒ E = m ⋅ω 2 ⋅ R2 ⇒
2
E = 2⋅

1 E
2
1 20 100
02

 Relação entre as velocidades lineares:
A figura mostra que os dois garotos sofreram o mesmo
ω= ⋅ = ⋅ = ⋅ 100 ⇒
R m 5 ⋅ 10 −2 0,2 5 deslocamento angular (θ), em relação à posição inicial,
ω = 200 rad/s. e mostra também os raios de giro.


c) A aceleração (a) da esfera tem duas componentes:
  2m
tangencial (aT ) e centrípeta (aC ).

ωc
Componente tangencial:
3m
ω ⋅ R 200 ⋅ 5 ⋅ 10 −2
v = aT ⋅ t ⇒ ω ⋅ R = aT ⋅ t ⇒ aT = = ⇒ θ
t 5
aT = 0,2 m/s . 2 θ


Componente centrípeta: ωP

aC  2  R   2  10 
2 2
 5  10 2  4  10 4  5  10 2 
Como esses deslocamentos se deram no mesmo tempo,
a  2  10 3 m/s2 .
C as velocidades angulares médias são iguais. Assim:
Comparando os valores obtidos, a componente tan-
V V V R V 3
gencial tem intensidade desprezível. Então a intensi- P  C  P  C  P  P  P   1, 5
RP R C VC R C VC 2
dade da resultante é igual à da componente centrípeta.
aT << aC ⇒ a = aC = 2 ⋅ 10 3 m/s2 . 
Calculando a massa da pedra (M):
A figura mostra as forças agindo na gangorra na situa-
Aplicando o Princípio Fundamental da Dinâmica: ção inicial de equilíbrio.
Fres = m ⋅ a = 0,2 ⋅ 2 ⋅ 10 3 = 0,4 ⋅ 10 3 ⇒ 3m 2m
Fres = 400 N. Pedrinho Carlinhos
1,2 m
aT 2 N
d) α = = = 0,4 ⋅ 10 2 ⇒ α = 40 rad/s2 .
R 5 ⋅ 10 −2 O

Mg
Módulo 8 mg mg

01 a) P
 ara que T1 seja igual a T2 deve haver simetria e, por-
A condição de equilíbrio de rotação exige que, na gan-
tanto,   
gorra, o somatório dos momentos horários seja igual ao
b) Precisa-se notar alguns detalhes: somatório dos momentos anti-horários.
Assim, adotando o ponto O como polo, tem-se:

T3 = P = 100 N

O
Mhor  
O
Mantihor 
 T e T são ortogonais.
1 2
M  g  1, 2   m  g   2   m  g   3 
Passando dois eixos ortogonais com as direções dos
3 m  2 m 48
cabos 1 e 2, pode-se fazer a decomposição mostrada M  
1, 2 1, 2
na figura e aplicarmos as condições de equilíbrio de
M  40 kg
uma partícula.

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F Í SI CA 4

03 a) A figura seguinte mostra as três forças atuantes no pica-pau. Módulo 9


Sejam |MP |, |MT| e | MC | os módulos dos momentos des-
sas forças. 01 tres = Fres . DScos a = m a . DScos a ⇒
y tres = d . V . a . DScos a
Como os volumes, as acelerações e as distâncias são iguais
T
para os dois trens e cos α = 1, tem-se:
aço daço VaS aço daço 7, 9 
     aço  2, 93
 Al dAl VaS  Al dAl 2, 7  Al
bP
CM
g 02 Dados:
f = 300 rpm = 5 Hz; p = 3; R = 1,2 m; PU = 1 500 W;
30º h = 60% = 0,6.
P C Velocidade (escalar) angular:
16

x
mc

  2    f  2  3  5    30 rad s
O
Velocidade (escalar) linear:
v    R  30  1, 2  v  36 m s
No triângulo destacado na figura:
b  1 Energia cinética transmitida:
sen 30  P  bP  16    8 cm ⇒ bP = 8 · 10–2 m
16 2 Ecin  PT t
Lembrando que o módulo do momento de uma força  PU 1 500
  PU PU Ecin  t   60 
(F) é dado pelo produto da intensidade dessa força   P  PT    0, 6
 T
pelo seu braço (b → distância da linha de ação da
Ecin  1, 5  10 5 J
força até o polo), tem-se:
| MP | = P bP = 1 · 8 · 10–2 ⇒ 8 · 10–2 N · m
03 a) Dados:
| MC | = C bC = 0, pois a linha de ação dessa força passa
m = 2 000 kg; vdia = 90 km/h = 25 m/s; vnoite = 57,6 km/h
pelo ponto O (bC = 0).
= 16 m/s
b) Em módulo: | MT | = T bT. A variação da energia cinética entre o dia e a noite é:
Como o pica-pau está em equilíbrio de rotação, o m
Ecin  Edia
cin  Ecin
noite
   v 2dia  vnoite
2

momento resultante sobre ele é nulo. Ou seja, o soma- 2
2000
tório dos momentos no sentido horário é igual ao soma-   252  162   1 000   369  
tório dos momentos em sentido anti-horário. Como MC 2
é nulo: E  369000 J
cin
| MT | = | MP | ⇒ T bT = | MP | ⇒ T (16 · 10–2) = 8 · 10–2 ⇒ b) Dados:
T = 0,5 N 
Área de captação: A = 270 m2;
c) Como o pica-pau está em equilíbrio de translação, a
 Potência total dos motores: P = 50 kW;
resultante das forças atuantes sobre ele é nula. Pela
 Eficiência: η = 25% = 0,25;
regra da poligonal:
 Energia das baterias: E = 164 kWh;
cos 30 
C
P
 C  P cos 30  1 0, 87 ⇒ C = 0,87 N  Potência consumida pelos motores:
Observação: Pode-se
 calcular aqui, também, a intensi-  P = 80%; P = 0,8 (50) ⇒ P = 40 kW;
C C

dade da força T :

 Intensidade recebida: I = 1,2 kW/m .
rec
2

A parcela de potência recebida da radiação solar e con-


T vertida em potência útil é:
sen 30   T  P sen 30  1  0, 5  ⇒ T = 0,5 N
P
PU    I  A  0, 25  1, 2  270  PU  81 kW
T
O saldo de potência para carregar a bateria é:
Pc arg a  PU  PC  81  40  Pc arg a  41 kW
P
Calculando o tempo de carga da bateria:
C 30º E E 164
Pc arg a   t    t  4 h
t Pc arg a 41

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