Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES

Curso de graduação em Engenharia Florestal

Thaís Lopes Sobrinho

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Ecologia Básica

Alegre

2021
ATIVIDADE SOBRE CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

1. O ciclo biogeoquímico do fósforo é mais simples comparado aos de outros


elementos, como carbono e nitrogênio. No ciclo do fósforo não há
passagem desse elemento pela atmosfera, ou seja, não existe o elemento
fósforo na forma gasosa. Apenas um composto de fósforo é importante
para os seres vivos (o íon fosfato). O ciclo do fósforo é importante pois
influencia no crescimento e sobrevivência de seres vivos. O principal
reservatório de fósforo na natureza são as rochas.
O ciclo tem início quando as rochas sofrem intemperismo e liberam o íon
fosfato no solo. Assim, esse composto pode ser carregado até os rios,
oceanos e lagos ou incorporado por seres vivos. Quando são aproveitados
pelos seres vivos, podem retornar à natureza durante a decomposição da
matéria orgânica. As bactérias fosfolizantes atuam nesse processo e
transformam o fósforo em um composto solúvel, que pode ser facilmente
dissolvido na água. O fósforo pode ser levado para rios, lagos e mares. Em
ambientes aquáticos, o fósforo pode ser aproveitado pelos seres vivos ou
sedimenta-se e ser incorporado às rochas em formação. Com o passar do
tempo, as rochas sofrem intemperismo e o ciclo recomeça.
2. A vegetação tem um papel importante neste ciclo, pois uma parte da água
que cai é absorvida pelas raízes e acaba voltando à atmosfera pela
transpiração ou pela simples e direta evaporação (evapotranspiração). O
melhor que pode acontecer para a natureza e para os seres vivos é que a
chuva caia sobre a vegetação, pois ela possibilitará que ocorra a
purificação da água através da filtração. A presença da vegetação contribui
com dois processos, diminuindo o impacto das gotas da chuva diretamente
no solo, dificultando a formação de corredeiras que roubam os nutrientes
do solo e a velocidade com a qual a água chega ao solo pelo fenômeno de
chuva interna. Esses dois processos contribuem para que ocorra a
infiltração da água no solo, durante a infiltração a água vai sendo purificada
primeiro pelo próprio solo e depois pelas rochas mais duras e porosas. Por
fim, a água retorna ao ciclo através das nascentes.
3. Jostus Von Liebig (1850) dizia que: “O rendimento de uma safra é limitado
pelo elemento cuja concentração é inferior a um valor mínimo, abaixo do
qual as sínteses não podem mais fazer-se”. Ou seja, embora todos os
nutrientes estejam presentes, a produtividade de uma planta está
condicionada ao fator que estiver abaixo do valor demandado, e de nada
adiantaria aumentar as quantidades de outros, quando este é o limitante.
Um dos primeiros sintomas observados da deficiência de Fósforo é a
diminuição do crescimento das plantas, podendo causar clorose nas folhas
e necrose internervais, sendo que as folhas vermelhas são mais afetadas.
Algumas plantas, tais como o milho, podem desenvolver uma coloração
púrpura ou avermelhada nas folhas inferiores e no caule. Esta condição
está associada á acumulação de açúcares em plantas deficientes em
Fósforo.
4. Os microrganismos fixadores de nitrogênio (N) são chamados diazotróficos;
alguns deles vivem de forma independente no solo, enquanto outros vivem
em uma relação simbiótica com muitas plantas. Quando essa relação é
eficiente, o N fixado pode chegar a suprir uma grande parte da  quantidade
necessária ao vegetal. O exemplo mais comum de simbiose se dá entre
plantas leguminosas (família Fabaceae ou Leguminosae) e alguns gêneros
de bactérias, coletivamente chamadas de rizóbios, mas outras interações
específicas podem ocorrer. Em grande parte das associações
simbióticas, os rizóbios se estabelecem e se multiplicam no interior de
estruturas nodulares, dentro das quais ocorre a fixação biológica do
nitrogênio (FBN).
5. b) ingestão de moléculas de carboidratos vegetais.
6. a) Da acidez das águas dos oceanos.
7. O dióxido de enxofre (SO2) é o responsável pelo maior aumento na acidez
da chuva. Este é produzido diretamente como subproduto da queima de
combustíveis fósseis como a gasolina, carvão e óleo diesel. O óleo diesel e
o carvão são muito impuros, e contém grandes quantidades de enxofre em
sua composição, sendo responsáveis por uma grande parcela da emissão
de SO2 para a atmosfera. O dióxido de enxofre também pode sofre
oxidação na atmosfera e formar o trióxido de enxofre (SO 3), que por sua
vez, em contato com a água da chuva irá formar o ácido sulfúrico (H 2SO4),
que é um ácido forte. A emissão de NO 2, que provém principalmente da
queima de combustíveis pelos carros também pode provocar problemas
respiratórios e diminuir a resistências do organismo à vários tipos de
infecções. A acidez da atmosfera não só afeta aos seres vivos como
também pode danificar a superfície de monumentos históricos e edifícios
feitos de mármore (CaCO3 ) por causa da reação com o ácido. Podemos
representar esse ácido de forma genérica (H+).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://classroom.google.com/c/MzU1ODI2OTMyNzY0/m/
Mzc3MDY3MjY1Mjg1/details
https://maissoja.com.br/a-lei-de-liebig-ou-lei-do-minimo-e-a-
produtividade-das-lavouras2/

https://profissaobiotec.com.br/fixacao-biologica-de-nitrogenio-e-
biotecnologia-favor-das-plantas/

https://pt.khanacademy.org/science/5-ano/matria-e-energia-a-gua-na-
terra/o-papel-da-gua-na-terra/a/relacoes-entre-o-ciclo-da-agua-a-
vegetacao-e-a-qualidade-de-vida

https://maissoja.com.br/fosforo-importancia-manejo-e-sintomas-de-
deficiencia2/

Você também pode gostar