Relatório Classificação de Área - Uir - Rtca 05316

Estudo de
Classificação de Áreas
Áreas
Atmosferas Explosivas
São Martinho S/A

Usina Iracema
Iracemápolis - SP
Outubro / 2016
ESTUDO DE CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS PARA FORMAÇÃO DE ATMOSFERAS
EXPLOSIVAS
Cliente: Executado por: Documento: Revisão: Página:
Usina Iracema Alessandra Renata Junk RTCA – 053/16 00 2 /128
Sumário Executivo
O presente trabalho contempla o estudo de classificação de áreas para formação

de atmosferas explosivas na planta da Usina Iracema – São Martinho S/A. A usina está
localizada na área rural da cidade de Iracemápolis, SP.
Esta classificação de área serve de referência para o controle de fontes de ignição
para gases e vapores, o que inclui cuidados especiais na construção, instalação e uso de
equipamentos ou sistemas eletroeletrônicos. Serve de referência também para uma
revisão da especificação das instalações elétricas previstas no projeto original, bem
como qualquer inspeção ou auditoria que venha a ser realizada pela empresa;
modificações futuras ou modificações de operação e de instalação que tenham ocorrido
ao longo dos últimos anos.
Santa Bárbara D’Oeste, 28 de outubro de 2016
Alessandra Renata Junk/Márcio Junk
MAEX ENGENHARIA LTDA.
Rua José Benedito, 211

13450-330, Santa Bárbara d’Oeste -SP
Brasil
Tel. (19) 33455-5266
Email engenharia@maex.com.br
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EXPLOSIVAS
Sumário
1- INTRODUÇÃO _______________________________________________________ 6
2- PRINCÍPIOS DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PERIGOSA ________________________ 6
2.1- Geral _________________________________________________________________ 6
2.2- Objetivo da classificação de área perigosa ___________________________________ 7
2.3- Fontes de emissão ______________________________________________________ 9
2.4 - Extensão da zona perigosa ______________________________________________ 10
2.6- Simbologia____________________________________________________________ 11
2.7 - Terminologia _________________________________________________________ 12
3- TÉCNICAS PARA PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ________________ 13
3.1 - Tipos de proteção _____________________________________________________ 14
3.2- Ignição por centelha ou transmissão de chama ______________________________ 17
3.3- Ignição por superfícies quentes ___________________________________________ 18
4 – PROPRIEDADES DOS COMPOSTOS ____________________________________ 20
5- DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO E DA OPERAÇÃO _____________________ 22
5.1– Fermentação _________________________________________________________ 22
5.2– Destilação Álcool ______________________________________________________ 23
5.3– Concentração de vinhaça________________________________________________ 24
6 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO _______________________________________ 25
6.1 – Pré-fermentação ______________________________________________________ 25
6.2 – Fermentação _________________________________________________________ 26
6.3 – Destilaria de Álcool hidratado e anidro ____________________________________ 26
6.3.1 - Formação de atmosferas explosivas de forma contínua (Zona 0) ______________ 26
6.3.2 - Formação de atmosferas explosivas primárias (Zona 1) ______________________ 27
6.3.3 - Formação de atmosferas explosivas secundárias (Zona 2) ____________________ 29
6.4 – Tanques de medição ___________________________________________________ 30
6.5 – Armazenamento de Ciclo Hexano ________________________________________ 31
6.6– Armazenamento de soda á ácidos ________________________________________ 32
6.7– Concentrador de vinhaça ________________________________________________ 33
7 – CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PERIGOSA ___________________________________ 33
8 – ORIENTAÇÕES GERAIS _____________________________________________ 124
8.1 - Alterações na classificação de área ______________________________________ 124
8.2 - Fontes de ignição _____________________________________________________ 124
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8.3 - Controle da poeira ____________________________________________________ 124

8.4 - Aterramento e eletricidade estática ______________________________________ 125
8.5 - Equipamentos para área classificada _____________________________________ 125
9 - Documento da classificação de área __________________________________ 127
10 - Limitações ______________________________________________________ 127
11 - Time de Classificação de área ______________________________________ 128
12 - Finalização______________________________________________________ 128
EXPLOSIVAS
Revisão Descrição Data

0 Emissão para aprovação e/ou comentários 28/10/2016
EXPLOSIVAS
1- INTRODUÇÃO
Este relatório descreve e justifica o estudo de classificação de áreas para

formação de atmosferas explosivas na planta da Usina Iracema – São Martinho S/A,
localizada na zona rural da cidade de Iracemápolis, SP.
As instalações foram visitadas em 13 e 25 de julho de 2016 para observações "in loco" e

coleta de dados.
Para a classificação de área em epígrafe adotou-se como referência as seguintes normas:
• ABNT NBR IEC 60079-0:2013 - Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos —

Requisitos gerais;
• Norma ABNT NBR IEC 60079-10-1:2013 Atmosferas explosivas Parte 10-1:
Classificação de áreas — Atmosferas Explosivas de Gás;
• Norma ABNT NBR IEC 60079-20-1 – Atmosferas explosivas Parte 20-1:
Características de substâncias para classificação de gases e vapores – Métodos
de ensaios e dados.
Esta classificação de área para formação de atmosfera explosiva abrange apenas as

instalações da Destilaria de álcool.
2- PRINCÍPIOS DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PERIGOSA
2.1- Geral
As instalações nas quais produtos inflamáveis ou combustíveis são manuseados

ou armazenados deveriam ser projetadas, operadas e mantidas de forma que quaisquer
emissões de produto inflamável ou combustível, e consequentemente a extensão de
áreas perigosas, sejam minimizadas em relação a sua frequência, duração e quantidade,
tanto em operação normal como anormal.
Atividades de manutenção podem afetar a extensão destas áreas, mas espera-

se que as mesmas estejam cobertas por um sistema apropriado de permissão para
trabalho.
As situações de emergências deveriam ser atendidas com o isolamento dos

equipamentos elétricos inadequados, a parada da operação, o isolamento dos
equipamentos principais (tanques, bombas, ...), a contenção de derramamentos e, se
possível, ventilação adicional de emergência. Nas situações em que uma atmosfera
inflamável pode ocorrer, deveríamos a princípio tomar as seguintes medidas:
EXPLOSIVAS
a- Eliminar a probabilidade dessa ocorrência ao redor de uma fonte de ignição, ou

b- Eliminar a fonte de ignição.
Quando nenhuma das duas alternativas for possível, deveríamos selecionar e
preparar medidas de proteção, equipamentos de processo, sistemas e procedimentos
de forma que a probabilidade de uma atmosfera inflamável coincidir com uma fonte de
ignição seja tão pequena quanto possível para ser considerada aceitável.
2.2- Objetivo da classificação de área perigosa
O objetivo da classificação de área perigosa é dividir uma determinada instalação

em áreas específicas em função da probabilidade da presença de misturas [ar +
produtos] dentro da faixa de inflamabilidade, tanto em condições normais como
anormais de operação. Com base nesta classificação é possível saber onde devemos
excluir fontes de ignição, e também especificar equipamentos elétricos adequados para
o serviço em questão. O nível de proteção requerido para um determinado
equipamento elétrico operando numa certa área deve ser tal que, a probabilidade deste
equipamento se constituir numa fonte de ignição para a atmosfera inflamável
circundante seja reduzida ao um nível aceitável.
As áreas perigosas são denominadas zonas, e estão divididas em: 0, 1, 2, 20, 21,
22 e não perigosa, devendo ser interpretadas como:
Zona 0: Área na qual uma atmosfera inflamável, formada por gases ou vapores
no ar, está presente continuamente ou presente por longos períodos.
no ar, pode ocorrer durante operação normal.
no ar, dificilmente ocorrerá durante operação normal, e se ocorrer
persistirá por um curto período. Quando limitada a uma altura fixa do
solo em razão da densidade dos vapores e gases é denominada de “2a”
para simples visualização nos desenhos em planta, lembrando que essa
distinção não faz parte das normas oficiais.
Zona 20: Área na qual uma atmosfera inflamável, na forma de uma nuvem de pó
no ar, está presente continuamente ou por longos períodos, ou então,
frequentemente por períodos breves.
no ar, pode ocorrer em operação normal.
EXPLOSIVAS
no ar, não deve ocorrer durante operação normal, e se ocorrer, será
por um período breve.
Zona não Área na qual uma atmosfera inflamável, formada por gases, vapores ou
classificada: pós no ar, somente ocorrerá em circunstâncias catastróficas.
Para os nossos propósitos, devemos esclarecer também o que se entende pelos

termos “normal” e o oposto expresso “anormal”. “Normal” não deve ser interpretado
como “ideal” ou “perfeito”, ou outra conotação similar. “Normal” significa “real” ou
“presente”, ou seja, as condições de operação da forma como elas existem na planta -
o padrão real adotado para o projeto, o estado da manutenção preventiva e corretiva,
as limitações ambientais esperadas, as operações e os procedimentos empregados, etc.
Um dos objetivos principais na filosofia de projeto, manutenção e operação de

plantas que processam compostos inflamáveis ou combustíveis é garantir que a
presença de atmosferas inflamáveis seja minimizada. Isto pode ser alcançado através da
escolha adequada dos equipamentos de processo, pela disposição segura dos produtos
emitidos, por ventilação específica, manutenção e supervisão adequada, e outras
precauções similares. Onde estas precauções podem ser consideradas como a “situação
normal”, teremos o reflexo direto em termos de ausência ou redução no número de
áreas designadas como “zona 1 ou 21” e as respectivas extensões. Quando a “situação
normal” é controlada com menos rigor, encontrar-se-á um número muito maior das
áreas designadas como “zona 1 ou 21”.
Por outro lado, o termo “anormal” não se refere a eventos catastróficos tais
como a ruptura de um vaso de processo ou uma tubulação de grande calibre. O processo
de classificação de área perigosa não se refere a tais eventualidades. Entretanto, entre
estes extremos, e a “normalidade”, como já definido, ocorrem circunstâncias
consideradas como eventos “anormais”, os quais embora possam existir
individualmente durante algum tempo, eles ocorrerão com baixa frequência. Numa
planta bem especificada, alguns exemplos seriam o colapso de uma gaxeta, a falha de
um selo mecânico, a ruptura de uma junta de tubulação, a perda de controle numa
operação de drenagem manual de um tanque, a fratura de um pequeno ramo de
tubulação, ou o derrame acidental de pequenas quantidades de líquido inflamável. São
situações não-intencionais, imprevisíveis, não-catastróficas de uma planta. Em muitos
casos, são tipos de falhas que podem ser evitadas por um projeto adequado e
manutenção preventiva; e que se ocorrerem, poderão ser controlados. Em condições
bem planejadas, estes eventos serão infrequentes e de curta duração.
EXPLOSIVAS
2.3- Fontes de emissão
Os elementos básicos para estabelecermos o tipo de zona perigosa são a

identificação da fonte de emissão e a determinação do grau de emissão.
Dado que uma atmosfera inflamável só poderá existir se um gás, vapor ou pó

inflamável estiver presente com o ar, é necessário saber se estes produtos podem estar
presentes na área em questão. De modo geral, tais produtos estão contidos nos
equipamentos de processo, que podem ou não ser totalmente fechados. Caso o
equipamento seja uma fonte de emissão, poderemos ter uma atmosfera inflamável não
apenas fora do equipamento, mas também fora da própria planta.
Cada equipamento de processo (ex.: tanque, bomba, tubulação, vaso, tremonha,

silo, etc) deve ser considerado como uma fonte de emissão em potencial. Se o
equipamento não puder conter totalmente o produto inflamável, poderá originar uma
área perigosa ao redor. Por outro lado, se o equipamento contém um produto
inflamável, mas não puder causar nenhuma emissão para o exterior, não poderá originar
uma atmosfera inflamável ao redor, como é o caso de uma tubulação soldada.
Onde for concluído que o equipamento pode originar uma emissão de produto
inflamável para a atmosfera, torna-se necessário, antes de mais nada, determinar o grau
de emissão com base na duração e frequência provável da emissão. A abertura de partes
de sistemas fechados, como por ex.: durante uma troca de filtro ou um carregamento
em batelada, também devem ser consideradas como fontes de emissão e parte do
processo de classificação. Normalmente as fontes de emissão estão graduadas em três
níveis: contínua, primária e secundária.
Contínua: Uma emissão que é contínua ou que pode ocorrer por longos períodos.
Exemplos: superfície de um líquido inflamável num tanque de teto fixo e
com respiro permanente para a atmosfera, superfície de um líquido
inflamável num separador água-óleo, interior de tremonhas, interior de
silos.
Primária: Uma emissão que pode ocorrer periodicamente ou ocasionalmente durante

operação normal. Exemplos: selos de bombas e válvulas, pontos de
amostragem, bocas de carga de caminhões, vizinhança de uma estação
aberta de enchimento esvaziamento de sacos.
Secundária: Uma emissão que não deve ocorrer em operação normal, e se ocorrer,
provavelmente será de maneira infrequente ou por breves intervalos de
tempo. Exemplos: selos de bombas danificados, flanges com juntas
rompidas, válvulas de alívio em ação, bocas de carga que são abertas apenas
eventualmente e por um breve período, locais onde ocorre depósito de pós.
EXPLOSIVAS
2.4 - Extensão da zona perigosa
A extensão da zona perigosa é afetada principalmente pelos seguintes

parâmetros físicos e químicos, alguns dos quais são propriedades intrínsecas do produto
inflamável; e outros são específicos do processo em questão:
2.4.1- Taxa de emissão de gás, vapor ou pó
Quanto maior a taxa de emissão, maior será a extensão da zona. A taxa de

emissão, por sua vez, é função dos seguintes parâmetros:
a- Geometria da fonte de emissão: ou seja, quais são as características da fonte de

emissão: é uma superfície livre, um flange vazando, um respiro de um tanque, etc....
b- Velocidade da emissão: para uma dada fonte, a taxa de emissão aumenta com a
velocidade de emissão. No caso de um produto contido dentro de um equipamento
de processo, a velocidade de emissão está relacionada com a pressão de processo e
a geometria da fonte. O tamanho de uma nuvem de gás, vapor ou pó inflamável é
determinado pela taxa de emissão e pela taxa de dispersão. Gás ou vapor escoando
de um vazamento em alta velocidade desenvolve um jato de forma cônica, que
arrasta o ar e é auto diluente. A extensão da atmosfera inflamável será quase
independente da velocidade do vento. Por outro lado, se a emissão tem uma
velocidade baixa ou se sua velocidade é reduzida por impacto em superfícies, ela
será carregada pelo vento e sua diluição e extensão dependerão da velocidade do
mesmo.
c- Concentração: a taxa de emissão aumenta com a concentração do gás, vapor ou pó

inflamável na mistura emitida.
d- Volatilidade do líquido: Isto está relacionado principalmente com a pressão de

vapor e o calor de vaporização do produto em questão. Se a pressão de vapor não
for conhecida, o ponto de ebulição e o ponto de fulgor podem ser usados como
orientação. Uma atmosfera explosiva não poderá existir se o ponto de fulgor estiver
acima da temperatura máxima possível. Quanto mais baixo for o ponto de fulgor,
maior poderá ser a extensão da zona perigosa. Se um produto inflamável é emitido
de forma pulverizada ou névoa, poderemos ter a formação de uma atmosfera
explosiva abaixo do ponto de fulgor.
e- Granulometria do pó: quanto menor for o tamanho das partículas, mais fácil será o
arraste pelo gás de ejeção e pelas correntes de ar no local.
f- Temperatura do líquido: a pressão de vapor aumenta com a temperatura, e desta

forma aumenta também a taxa de emissão devido a evaporação.
EXPLOSIVAS
2.4.2 - Limite inferior de inflamabilidade ou concentração mínima explosível
Para um certo volume de emissão, quanto menor for este limite ou concentração
maior será a extensão da zona perigosa.
2.4.3 - Ventilação
Com uma ventilação maior a extensão da zona perigosa será reduzida.

Obstáculos que impedem a ventilação podem aumentar a extensão da zona. Por outro
lado, alguns obstáculos, como por exemplo diques de contenção, paredes ou tetos
falsos, podem limitar esta extensão.
2.4.4 - Densidade relativa do gás, vapor ou pó na emissão
Densidade relativa é a razão entre a massa específica do gás, vapor ou pó e a

massa específica do ar na mesma temperatura e pressão. Se o gás, vapor ou pó for
significativamente mais leve que o ar tenderá a se deslocar para cima. Se for
significativamente mais pesado que o ar tenderá a se acumular ao nível do piso. A
extensão horizontal da zona perigosa ao nível do piso aumentará com a densidade
relativa crescente e a extensão vertical acima da fonte aumentará com a densidade
decrescente.
Para aplicações práticas um gás ou vapor cuja densidade relativa seja inferior a
0,8 é considerado como sendo mais leve que o ar. Se a densidade relativa for superior a
1,2 o gás ou vapor é considerado como sendo mais pesado que o ar. Entre 0,8 e 1,2
ambas as possibilidades devem ser consideradas.
2.5- Simbologia
Conforme a norma brasileira NBR IEC60079-10-1, os seguintes tipos de hachura

devem ser preferencialmente adotados para áreas perigosas de gases e vapores:
Zona 0 Zona 1 Zona 2

Conforme a norma brasileira NBR IEC60079-10-2, os seguintes tipos de hachura
devem ser preferencialmente adotados para áreas perigosas de poeiras:
Zona 20 Zona 21 Zona 22

EXPLOSIVAS
2.6 - Terminologia
Área classificada: Área na qual uma mistura inflamável de gás, vapor, líquido ou pó com
o ar ambiente está, ou pode estar presente, numa quantidade tal, que requer o controle
de fontes de ignição, o que inclui cuidados especiais na construção, instalação e uso de
equipamentos elétricos.
Classificação de Área: É um método destinado a analisar e classificar o ambiente de

operação em função da probabilidade de ocorrência de uma mistura inflamável de gás,
vapor, líquido ou pó; além de camadas de pó combustível.
Combustão: Combustão ou fogo é um processo químico, descrito também como reação

de combustão, acompanhada pela evolução de calor e luz, na qual um composto reage
com oxigênio ou outro agente oxidante, normalmente acompanhada de chama e/ou
incandescência e/ou emissão de fumaça.
Energia mínima de ignição: É a quantidade mínima de energia requerida para o início

do processo de combustão de uma determinada mistura combustível - oxidante.
Normalmente é expressa em milijoules (mJ). Além da natureza do combustível e do
oxidante, esta energia depende também do estado físico, pressão, temperatura, tipo de
superfície e grau de mistura.
Evento indesejável: Incidente oriundo de um desvio/perigo ou combinação destes, e

que podem causar danos às instalações, pessoas e meio ambiente, dependendo do nível
de exposição destes; ou interromper a operação. Exemplos: explosão da nuvem de
vapor devido ao aparecimento simultâneo de uma fonte de ignição, ruptura de um vaso,
choque entre dois veículos, parada de uma bomba.
Explosão: De uma forma geral, pode ser definida como uma súbita e violenta liberação
de energia. A violência da explosão depende da taxa na qual a energia é liberada. Esta
energia pode ser energia de pressão, como no caso da ruptura de um vaso pressurizado;
ou energia química, como no caso da combustão rápida de uma nuvem inflamável. Além
dos efeitos de sobre pressão, as explosões por combustão também originam radiação
térmica; e em função da velocidade da frente de chama se classificam em deflagração
ou detonação.
Ignição: Início do processo de combustão, alcançado pela exposição do meio a uma

fonte de energia. Esta fonte é chamada de fonte ignição. Entre as possíveis fontes de
ignição podemos citar: chamas vivas, calor direto, superfícies quentes, operações de
solda e corte, fagulhas, eletricidade estática, escapamento de veículos, arco voltaico,
descargas atmosféricas, etc....
EXPLOSIVAS
Inflamável: Designação que se dá a um produto ou material que pode ser facilmente

conduzido ao processo de combustão ou queimar com extrema rapidez, e com presença
de chama. Na combustão de uma mistura inflamável, a chama se propagará através dela
se afastando da fonte de ignição.
Limites de inflamabilidade: Nem todas as composições de combustível e oxidante

resultarão num processo de combustão. Existe uma faixa de composição na qual o
processo é possível. Esta faixa está compreendida entre os limites inferior e superior de
inflamabilidade, e são definidos como as concentrações mínimas e máximas de um
combustível num oxidante (normalmente ar), que permitem a propagação da chama.
Abaixo do limite inferior de inflamabilidade a mistura é muito pobre em combustível
para queimar, e acima do limite superior a mistura é demasiadamente rica. Quando
usamos estes limites devemos mencionar também as condições em que foram obtidos,
uma vez que variam com a temperatura, pressão, oxidantes ou inertes diferentes.
Perigo: Situação física com potencial de originar eventos que podem causar danos às
instalações, pessoas e meio ambiente. Exemplo: nuvem de vapor de N-hexano no ar
Ponto de fulgor: Ponto de fulgor é um parâmetro de combustão prático e importante,

que pode ser definido como a temperatura mínima na qual um líquido gera vapor
suficiente para formar uma mistura com o ar que pode se incendiar próximo da
superfície do líquido. Isso significa que a concentração de vapor do combustível em
equilíbrio no ar no ponto de fulgor, expressa como porcentagem de pressão
atmosférica, é igual ao limite inferior de inflamabilidade. Ponto de fulgor é o principal
parâmetro adotado na classificação de líquidos inflamáveis para fins de estocagem e
transporte.
Temperatura de autoignição: A temperatura de autoignição de uma substância sólida,

líquida ou gasosa, é a menor temperatura requerida para iniciar ou causar a combustão
autossustentada na ausência de uma chama ou fagulha. Esta temperatura varia
consideravelmente, dependendo da natureza, tamanho e forma da superfície de ignição
ou container, e outros fatores. Vapores de vários líquidos inflamáveis comuns podem se
incendiar em condições favoráveis, por metais aquecidos em temperaturas a partir de
260 °C.
3- TÉCNICAS PARA PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

A forma pela qual um equipamento elétrico, a ser usado numa atmosfera
inflamável, se torna seguro é denominada “tipo de proteção”. Existem basicamente três
considerações a serem feitas antes de se adotar algum tipo de proteção específica:
- A exclusão, se possível, de todos os equipamentos elétricos da área perigosa.

Instalações elétricas para áreas perigosas envolvem custo de capital, custos de
manutenção e inspeção mais altos. Além disso, haverá sempre um risco residual
EXPLOSIVAS
mesmo com equipamentos protegidos. Caso contrário, o número de equipamentos

elétricos deve ser mantido no mínimo possível.
- A possibilidade de se prover ventilação, de forma a evitar a ocorrência de uma

atmosfera inflamável, mantendo-se a concentração de gás, vapor ou pó abaixo do
limite inferior de inflamabilidade ou concentração mínima explosível.
- A possibilidade de segregação. Pode-se usar barreiras impermeáveis resistentes ao

fogo para se criar uma área de baixo risco ou não-perigosa, onde equipamentos
elétricos apropriados poderão ser usados. Um exemplo é uma bomba requerida para
uma zona 1. Esta bomba pode ser acionada por um motor comutador, localizado
numa área não-perigosa, por intermédio de um eixo conectando as duas máquinas,
que passa através de uma vedação para gás numa parede separando as duas áreas.
Um outro exemplo de segregação é o uso de iluminação instalada numa área não
perigosa, para iluminar uma área perigosa, através de painéis translúcidos como é
feito em cabines de pintura de grande porte.
3.1 - Tipos de proteção
Se nenhuma das considerações acima puder ser aplicada como uma solução prática,
então será necessário o uso de equipamento elétrico protegido, de acordo com as
técnicas descritas a seguir:
3.1.1- Imersão em óleo – Ex ‘o’
Esta técnica, descrita na norma ABNT NBR IEC 60079-6, é usada ocasionalmente
para disjuntores e transformadores. A segurança é alcançada imergindo-se em óleo o
aparelho que pode originar algum perigo, impedindo o acesso da atmosfera inflamável
ao equipamento. Até onde se pode constatar, este tipo de proteção não é usado para
instrumentação e outras aplicações leves similares.
3.1.2- Não-acendível – Ex ‘n’
Ex ‘n’, descrita na norma ABNT NBR IEC 60079-15, é um tipo de proteção aplicada
a equipamentos elétricos tais que, em operação normal, não são capazes de causar a
ignição de uma atmosfera inflamável ao redor, e não é provável que apresentem uma
falha capaz de causar ignição. Desta forma, contrário ao Ex ‘e’, permite-se a ocorrência
de arcos e centelhas em operação normal, desde que não sejam acendíveis.
EXPLOSIVAS
3.1.3- Encapsulamento – Ex ‘m’
Encapsulamento, descrito na norma ABNT NBR IEC 60079-18, é um método

adicional de segregar as partes dos equipamentos capazes de causar ignição das
atmosferas inflamáveis envolvendo-as num meio encapsulante sólido. O encapsulante
normalmente é um material termofixo, termoplástico ou elastomérico.
3.1.4- Equipamento pressurizado – Ex ‘p’
Esta técnica, descrita na norma ABNT NBR IEC 60079-2, é largamente utilizada
para instrumentos analíticos e para algumas aplicações especiais não facilmente
tratadas com outros tipos de proteção. O controle de atmosfera no interior de uma sala
ou invólucro é alcançado por pressurização ou purga dos mesmos. Normalmente o ar é
adotado como agente de pressurização ou purga, mas em princípio outros gases inertes
também são aceitáveis.
No caso de sistemas puramente elétricos ou eletrônicos, onde nenhum material
inflamável é introduzido no invólucro ou sala, é suficiente pressurizar o interior; embora
o invólucro ou sala devam ser inicialmente purgados para remover qualquer produto
inflamável remanescente. Por outro lado, onde existem produtos inflamáveis chegando
ao invólucro ou sala através de tubulações, como no caso de muitos analisadores, torna-
se necessário uma purga contínua para diluir o produto abaixo do limite inferior de
inflamabilidade. A situação da pressurização e/ou purga deve ser adequadamente
monitorada.
3.1.5- Enchimento com areia – Ex ‘q’
Diferentemente da imersão em óleo, esta técnica tem sido usada tanto para
equipamentos elétricos como para instrumentação. A proteção é obtida enchendo-se o
invólucro com um material não-higroscópico e consistência de areia seca, de forma que
qualquer arco ocorrendo no interior do invólucro não poderá causar a ignição de uma
atmosfera inflamável externa, seja por transmissão de chama ou por aquecimento das
paredes do invólucro. Esta técnica está descrita na norma ABNT NBR IEC 60079-5.
3.1.6- Invólucro a prova de explosão – Ex ‘d’
A norma ABNT NBR IEC 60079-1 define um invólucro a prova de explosão como:
“Um tipo de proteção na qual as partes que podem causar a ignição de uma atmosfera
inflamável estão dispostas num invólucro que pode suportar a pressão desenvolvida
durante uma explosão interna de uma mistura explosiva e que evita a transmissão da
explosão para a atmosfera explosiva ao redor do invólucro”.
Os equipamentos a prova de explosão são largamente utilizados na indústria
química e petroquímica, embora a segurança intrínseca e os conceitos aliados estejam
sendo usados de maneira crescente. São úteis em instrumentação quando altos níveis
de energia são inevitáveis. De maneira geral, estão em desvantagem quando
EXPLOSIVAS
comparados com os equipamentos de segurança intrínseca, uma vez que não podem
ser usados em zona 0, e são difíceis de se fabricar para uso com hidrogênio e outros
gases do grupo IIC. São também de fabricação cara, pesados, e dificultam a manutenção.
Um invólucro a prova de explosão é projetado para suportar a pressão de uma
explosão interna e, portanto, não é necessário apresentar aberturas para alívio de
pressão. Entretanto, onde existir uma conexão, uma haste ou eixo passando através do
invólucro, haverá escape dos produtos da explosão. Qualquer caminho para estes
produtos deve ter uma extensão e restrição suficientes para resfriá-los, de forma a evitar
a ignição da atmosfera inflamável externa ao invólucro. As dimensões do percurso de
chama e folga máxima são extremamente importantes.
Em geral, não são permitidas alterações na disposição dos componentes de um
equipamento a prova de explosão. Nenhuma modificação, adição ou subtração no
invólucro ou suas partes componentes internas devem ser feitas sem a autorização
escrita do órgão certificador, exceto se for verificado que a alteração não invalida a
certificação (esta autorização é obtida através do fabricante).
3.1.7- Segurança aumentada – Ex ‘e’
A norma ABNT NBR IEC 60079-7 define segurança aumentada como: “Um tipo
de proteção no qual se aplicam medidas para evitar, com um grau maior de segurança,
a possibilidade de temperaturas excessivas e a ocorrência de arcos e centelhas no
interior e nas partes externas do equipamento elétrico, que não deve produzi-las em
operação normal”. Este conceito é originário da Alemanha.
A norma afirma que este tipo de proteção pode ser aplicado a equipamentos
elétricos cuja especificação de voltagem não exceda 11 kV. É mais frequentemente
aplicada a motores, acessórios de iluminação, botões de comando, solenoides e
terminais para invólucros a prova de explosão. Ainda é pouco utilizada para
instrumentação. Tal como foi afirmado, é aplicável aos equipamentos que não tem uma
superfície excessivamente quente e que não produzem quaisquer tipos de arcos ou
centelhas em operação normal. Além disso, tende a garantir que as falhas que possam
produzir estes efeitos não são prováveis de ocorrer, em decorrência de uma alta
qualidade de construção. A devida consideração é dada a terminais, conexões internas,
folgas, rebaixamentos, enrolamentos, materiais isolantes, etc....
3.1.8- Segurança intrínseca – Ex ‘ia’ / Ex ‘ib’
Um circuito intrinsecamente seguro é definido pela norma ABNT NBR IEC 60079-
11: “Um circuito no qual nem centelha ou qualquer efeito térmico produzido nas
condições de teste prescritas nesta norma (que inclui operação normal e condições de
falhas especificadas) é capaz de causar ignição de uma dada atmosfera explosiva”. Usa
o conceito de segurança garantida mesmo em presença de falhas. Segurança intrínseca
é a técnica mais comumente utilizada para garantir a segurança de instrumentos em
atmosferas potencialmente explosivas. É um conceito Britânico que data do início do
século e enquadra itens como conversores, chaves fim-de-curso, transmissores,
sinaleiros luminosos, barreiras, etc.
EXPLOSIVAS
3.1.9- Proteção especial – Ex ‘s’
Este tipo de proteção se aplica aos equipamentos que não atendem as exigências
dos tipos de proteção conhecidos, mas que podem mostrar através de testes ou outros
recursos que são adequados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.
Definido pela norma IEC 60079-33 e em elaboração no Brasil.
3.1.10- Proteção múltipla
Uma combinação dos diversos tipos de proteção também pode ser usada para
tornar-se um equipamento ou sistema seguros. Recomenda-se uma marcação múltipla
para estes casos.
3.2- Ignição por centelha ou transmissão de chama

Este tipo de fonte de ignição surge de contatos normalmente centelhantes tais
como chaves fim-de-curso, contatores, botoeiras, etc, mas podem também surgir de
terminais folgados e descarga eletrostática de partes plásticas. Nosso objetivo é garantir
sempre que, onde não se pode evitá-lo, este centelhamento não seja acendível; e onde
pode ser evitado, a probabilidade de sua ocorrência seja suficientemente baixa para ser
aceita.
Certos tipos de proteção, principalmente Ex d, Ex i e Ex n, admitem a ocorrência

de centelhamento durante serviço. Nestes conceitos, a proteção é alcançada
garantindo-se que quaisquer partes centelhantes à qual a atmosfera inflamável tenha
acesso não sejam capazes de causar ignição (por exemplo: Ex i, Ex n); ou as partes
centelhantes estejam abrigadas de forma a conter qualquer explosão resultante de
ignição, sem transmitir a ignição para a atmosfera externa (por exemplo: Ex d, Ex n).
Equipamentos elétricos para uso em atmosferas potencialmente explosivas tem
uma classificação de grupo, baseada na energia mínima de ignição do gás ou vapor
inflamável com o qual foi testado. Conhecendo a energia mínima de ignição dos
produtos inflamáveis do setor onde este equipamento deverá trabalhar, poderemos
escolher o grupo apropriado, que deverá ter uma energia menor que a energia de
ignição dos produtos em questão. O Grupo I destina-se ao uso com carvão e atividades
de mineração, o Grupo II destina-se ao uso para gases e vapores na indústria em geral e
o Grupo III destina-se a poeiras e fibras. Vide tabela (3.2.1) a seguir.
EXPLOSIVAS
Mineração Indústrias em Geral

Grupo I Grupo II Grupo III
Equipamentos elétricos Equipamentos elétricos para locais com Equipamentos elétricos para locais com
para locais com gases de atmosferas inflamáveis de gás ou vapor atmosferas inflamáveis de poeiras ou
minas (grisu / metano) fibras
- Subdivisão Energia de Ignição Subdivisão Atmosfera
- IIA 0,260 mJ IIIA Fibras
- IIB 0,095 mJ IIIB Pó não condutor
- IIC 0,018 mJ IIIC Pó condutor
Tabela3.2.1 – divisão de grupos e subgrupos
Onde for admitido centelhamento ou contenção em aparelhos para o Grupo II,

as medidas necessárias podem variar em função do desempenho da mistura gás/vapor
específica. Isto tem um efeito considerável sobre as medidas de projeto necessárias e
consequentemente no custo do aparelho; e desta forma temos também a divisão em
subgrupo IIA, IIB ou IIC. O uso de tal equipamento está limitado aos gases associados
com o subgrupo marcado e qualquer subgrupo menos oneroso.
Uma vez que IIC é o subgrupo mais oneroso então os aparelhos IIC podem ser
usados em atmosferas associadas com IIC, IIB e IIA, mas os aparelhos IIB são adequados
para IIB e IIA, mas não IIC. Com base na norma ABNT NBR IEC 60079-20, a tabela (3.2.2),
a seguir, mostra alguns gases e vapores típicos associados com os subgrupos.
IIA IIB IIC

Metano Etileno Hidrogênio
Propano Acrilonitrila Acetileno
Naftaleno Di-Etil-Éter Dissulfeto de Carbono
Terpentina Óxido de Etileno Nitrato de Etila
Querosene Acrilato de Metila
Gasolina Etanol
Monóxido de Carbono
Ácido Acético
Cloro-Metano
Amônia
Anilina
Tabela 3.2.2 – Alguns compostos dos subgrupos II
3.3- Ignição por superfícies quentes
Se objetos tais como chapas aquecidas, acessórios de iluminação, invólucros,

cabos aquecidos forem levados ao contato com uma determinada atmosfera inflamável
cuja temperatura de autoignição é menor que a temperatura da superfície dos mesmos,
ocorrerá ignição.
EXPLOSIVAS
Equipamentos elétricos para uso em atmosferas potencialmente explosivas

devem ter também uma classificação de temperatura, baseada na temperatura máxima
de superfície alcançada em partes não protegidas do equipamento (vide tabela 3.3.1).
Conhecendo a temperatura de autoignição dos produtos inflamáveis do setor onde este
equipamento deverá trabalhar, poderemos escolher a classe de temperatura
apropriada, que deverá ser menor que a temperatura de autoignição dos produtos em
questão.
Classe de Temperatura T1 T2 T3 T4 T5 T6
Temperatura Máxima de Superfície (°C) 450 300 200 135 100 85

Tab. 3.3.1 – valores associados às classes de temperatura
EXPLOSIVAS
4 – PROPRIEDADES DOS COMPOSTOS

Os dados físico-químicos e parâmetros de fogo e explosão adotados para esta
classificação de área tomou como base as FISPQs apresentada pela Usina Iracema – São
Martinho S/A. Abaixo encontram-se a relação de produtos inflamáveis e combustíveis
encontrados e apontados em setores da empresa.
Local Produtos
Álcool Etílico Hidratado
Álcool Anidro
Destilaria
Ciclo Hexano
Óleo Fúsel
Armazenamento de Ciclo Hexano Ciclo Hexano
Armazenamento de ácidos Hidrogênio

Tabela 1
Para determinação da classe de temperatura e grupo de energia mínima de

ignição de gás para esse estudo de classificação de área foi adotado o pior caso para o
conjunto de produtos utilizados no terminal. Desta forma a temperatura de autoignição
de referência foi a do ciclo Hexano apontada em 245°C e posicionada na classe de
temperatura T3. Para o grupo de energia mínima de ignição de gás foi adotado como
referência o grupo do álcool ou etanol determinado como grupo IIB. Áreas isoladas
devem ter suas características de classificação mantidas.
FISPQs de referência:
• AN.GSM.SGI.06.0 - Álcool Etílico Hidratado Industrial - GRUPO SÃO

MARTINHO;
• AN.GSM.SGI.02.0 - Álcool Etílico Anidro Carburante - GRUPO SÃO
MARTINHO;
• AN.GSM.SGI.10.0 - Óleo Fúsel - GRUPO SÃO MARTINHO;
• 366 – Ciclo Hexano - iQ Soluções & Química S.A.;
EXPLOSIVAS
PRODUTOS INFLAMÁVEIS
PROPRIEDADES
Álcool E.Hidratado Álcool Anidro Óleo Fusel Hidrogênio Ciclo Hexano
Estado físico Líquido Líquido Líquido Gás Líquido
Pressão de vapor [mmHg] 44 (20°C) 44 (20°C) 3,0 (20°C) NA 95,0 (20°)
Massa específica do sólido [kg/m3] NA NA NA NA NA
Densidade Relativa (água = 1) 0,7915 0,7915 O,81 NA 0,78
Densidade do vapor (ar = 1) 1,59 1,59 1,01 0,0696 2,9
Ponto de ebulição à pressão atmosférica [°C] 78,5 78,5 132 -252,8 81,0
Ponto de fusão ou congelamento [°C] -114 -114,4 -117 -259,2 7,0
Peso Molecular [g/mol] 46,07(Gestis) 46,07(Gestis) 88,15 2,02 84,16 (GESTIS)
Ponto de fulgor em cuba fechada [°C] 13 13 45 NA -20
Temperatura de autoignição no ar [°C] 423 363 350 500 245
Limite Inferior de Explosividade (% volume) 3,3 3,3 1,2 4,0 1,3
Limite Superior de Explosividade (% volume) 19,0 19,0 9 75,0 8,4
Grupo do material IIB IIB IIA IIC IIA

Classe de temperatura T2 T2 T2 T1 T3
Referência São Martinho São Martinho São Martinho White Martins Quantiq
Notas
NA – Não aplicável NI – Não informado
Tabela 2
EXPLOSIVAS
5- DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO E DA OPERAÇÃO

O negócio da empresa de forma geral é a produção e comercialização de álcool
Etílico, álcool Anidro e açúcar cristal através do processamento da cana-de-açúcar. Suas
instalações tem uma composição básica de uma usina de açúcar e álcool. Abaixo
encontra-se uma visão geral do processo de fabricação de álcool.
5.1– Fermentação
Na fermentação é onde ocorre a transformação dos açúcares em ETANOL.
Utiliza-se uma levedura especial para fermentação alcoólica. No processo de
transformação dos açúcares em etanol há desprendimento de gás carbônico e calor e
em razão deste último há a necessidade do uso de trocadores de calor para manter a
temperatura nas condições ideais para as leveduras. A fermentação é regulada para 28
a 30°C. O mosto fermentado é chamado de vinho. Esse vinho contém cerca de 8,5% de
ETANOL.
Fermentação
Após a fermentação a levedura é recuperada do processo por centrifugação, em

separadores que separam o fermento do vinho. O vinho delevurado vai para os
aparelhos de destilação e o fermento, com uma concentração de aproximadamente
70%, é enviado às cubas de tratamento.
Centrifugação
EXPLOSIVAS
5.2– Destilação Álcool
De forma geral o processo pode ser resumido da seguinte forma para cada um
dos cinco aparelhos de destilação em operação na planta.
O vinho resultante da centrifugação é enviado para a dorna volante ou
reservatório de vinho. Para separação do álcool dos demais componentes do vinho
empregam-se várias destilações específicas, operações estas que se baseiam na
diferença entre os pontos de ebulição das substâncias.
Na etapa de recuperação e separação do produto a primeira operação é a
depuração do vinho, fase que consiste na purificação do mesmo, livrando-se de algumas
impurezas realizada em uma coluna de destilação depuradora. Desta operação, além do
vinho depurado, resulta a fração denominada de álcool de segunda, bruto ou de cabeça.
O vinho depurado é submetido a uma segunda operação de destilação, em uma
coluna de destilação propriamente dita, de onde resultam duas frações: o flegma
(produto principal de destilação), que é uma mistura hidroalcoólica impura, com um
teor alcoólico variando de 45 a 50° GL e a vinhaça, vinhoto ou restilo (resíduo aquoso da
destilação) que contém todas as substâncias não voláteis e algumas voláteis do vinho.
Em seguida o flegma é submetido a uma nova destilação especial, a retificação, sofrendo
uma operação complexa de purificação e concentração. Esta operação é efetuada em
uma coluna de retificadora constituída de duas zonas: esgotamento e concentração.
O produto principal de retificação é o álcool retificado (mistura hidroalcoólica de
elevada pureza, com uma graduação alcoólica variando de 95 a 96°GL. Resultam ainda
três outras frações: flegmaça (resíduo aquoso da retificação do flegma) devendo estar
isenta de álcool; o óleo de fúsel (mistura concentrada das impurezas do flegma) e o
álcool de segunda. Neste ponto o álcool hidratado está pronto e segue para os tanques
de medição ou continua no processo para obtenção do álcool anidro.
O álcool hidratado que sai da coluna B, vai para a coluna C (desidratadora), onde
o álcool alcançará 99 a 99,8°GL originando o álcool anidro, através da extração da água
pelo ciclo-hexano. O álcool hidratado entra no topo da coluna C, juntamente com o ciclo-
hexano. No pé da coluna entra o vapor, que vai subindo, tendo contato com álcool
hidrato e o ciclo-hexano. O ciclo-hexano vai extrair a molécula de água contida no álcool
hidratado deixando-o mais concentrado. O ciclo-hexano e água formam uma mistura
ternária (água + ciclo-hexano + álcool fraco), que será enviada para a coluna P
(recuperadora). O álcool anidro sai no pé da coluna C. A mistura ternária entra na coluna
P, entrando em contato com o vapor injetado no pé da coluna, extraindo a água da
mistura ternária. O recuperado da coluna P (ciclo-hexano + alcool) vai para o
condensador I, e retorna para coluna C. Teoricamente a coluna P tem que eliminar a
mesma quantidade de água que foi extraída da coluna C.
EXPLOSIVAS
Visão Geral Destilaria
Medição
5.3– Concentração de vinhaça
Ao final do processo de destilação, além do álcool produzido como objetivo final

do processo, obtém-se um produto indesejado denominado como vinhaça. Trata-se de
um líquido de coloração marrom escura que apresenta elevada demanda bioquímica de
oxigênio e é produzida na proporção média de 13 litros por litro de álcool destilado. Para
redução do volume final da vinhaça e alcançar melhorias significativas nos quesitos
transporte e disposição final deste produto utiliza-se uma planta denominada como
concentrador de vinhaça.
EXPLOSIVAS
6 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

O risco de formação de atmosferas explosivas está associado primeiramente a
presença ou não de substâncias inflamáveis na área em questão. No caso onde a
presença de produtos inflamáveis se faz verdadeira, sua quantidade e condições de
operação e/ou manipulação também são determinantes para a formação de atmosferas
explosivas.
O objeto de estudo deste relatório, a Destilaria de álcool, tem como áreas distintas
denominadas como:
• Pré - Fermentação;
• Fermentação;
• Destilação;
• Área de medição;
• Armazenamento de Ciclo Hexano;
• Armazenamento de soda e ácidos;
• Concentração de vinhaça.
6.1 – Pré-fermentação
Nos vários andares desta área denominada como “Pré-Fermentação”
encontram-se os tanques de agitação e as dornas volante, estes últimos também
denominados como ‘Tanques de vinho a turbinar”. Também se encontram tanques de
nutrientes, tanque de diluição de mosto e tanque pulmão de melaço, além dos
reservatórios de água localizados no último piso. Outros diversos equipamentos como
centrífugas e filtros completam as instalações desta área. Nesta área as dornas volante,
segundo pessoal de produção, podem receber álcool de segunda e desta forma devem
ser classificadas com um zoneamento contínuo em seus interiores (zona 0) e um
zoneamento secundário (zona 2) nos seus entornos devido a possibilidade de
ocorrências anormais como vazamentos e/ou falhas de operação. Também um
zoneamento secundário (zona 2) deve ser aplicado no entorno dos selos das bombas
destes tanques devido a possibilidades de vazamentos.
Dornas volante Bombas das dornas volante

EXPLOSIVAS
As demais áreas não apresentam formação de atmosferas explosivas devido à

ausência de produtos inflamáveis no local.
6.2 – Fermentação
No final da fermentação o vinho ou o mosto fermentado possui em torno de

8,5% de etanol. Nessa concentração o vinho não se classifica como um produto
inflamável e, portanto, não é capaz de formar atmosfera explosiva. O processo da
fermentação se caracteriza pela formação de atmosfera rica em gás carbônico comum
nesse tipo de processo bioquímico. Neste caso em específico as dornas são fechadas e
interligadas direcionando os gases provenientes da fermentação para um lavador de
gases e posteriormente para um ponto mais distante da área produtiva. Segundo
informações da empresa não existe residual de vapores alcoólicos significativos junto a
emissão do gás carbônico.
Nenhum tipo de produto inflamável é manipulado nesse setor, conforme
informações apresentadas pelo time de processo do local. Desta forma esta área não
apresenta áreas classificadas para formação de atmosferas explosivas.
Dornas de fermentação Torre de CO2
6.3 – Destilaria de Álcool hidratado e anidro

No processo de produção de álcool hidratado e anidro, produtos altamente
inflamáveis, existem diversas situações onde a formação de atmosferas explosivas pode
ocorrer de forma contínua, de forma normal, porém não contínua ou ainda ocorrer em
razão de situações anormais ou falhas de equipamentos. Essas condições caracterizam
o zoneamento e podem ser resumidas da seguinte forma para esse setor:
6.3.1 - Formação de atmosferas explosivas de forma contínua (Zona 0)
A formação de atmosferas explosivas contínuas no processo de destilação,

normalmente acontece no interior das colunas de destilação, condensadores,
EXPLOSIVAS
vaporizadores, resfriadores, tanques, balão coletores e de refluxo e aquecedores. Tais

situações são ambientes fechados onde a presença de gases inflamáveis é contínua em
decorrência do próprio processo de fabricação.
Zona 0 – Interior de Colunas, Condensadores e outros
6.3.2 - Formação de atmosferas explosivas primárias (Zona 1)
A formação de atmosferas explosivas primárias (zona 1) acontece de forma

normal, ou seja, faz parte do processo, porém não acontece continuamente. Na
destilaria e tanques de medição esse tipo de zoneamento ocorre em pontos onde o
produto inflamável ou seus vapores ficam expostos ao ambiente, seja por conta de
alguma operação normal de válvula, respiro de tanques, escapes de gases e outros ou
ainda por situações de manutenção com os equipamentos em funcionamento e
partida/parada da planta, como purgas de instrumentos e drenos diversos. Como
exemplos tem-se tomadas de amostras diversas que existem nos aparelhos de
destilação, tomadas de amostras em bombas, respiros dos tanques pulmão e balões de
medição, tanque aberto de óleo fúsel e em uma região em torno dos escapes de
incondensáveis para atmosfera ou também conhecido como degasagem.
EXPLOSIVAS
Zona 1 – Região em torno de válvulas, respiros, tomadas de

amostras, degasagens e outros
Em alguns pontos notou-se a ausência de algumas bombas que segundo

informações foram desativadas e retiradas, porém, as tubulações ainda se encontravam
instaladas e apenas válvulas manuais evitavam possíveis derramamento e exposição de
álcool para o ambiente. Foi sugerido a instalação de flanges cegas em cada ponto onde
a bomba original foi desativada e retirada.
EXPLOSIVAS
Bombas retiradas e flanges abertos
6.3.3 - Formação de atmosferas explosivas secundárias (Zona 2)
A formação de atmosferas explosivas secundária acontece em condições

anormais, seja, em situações de falha de operação ou do equipamento. Na destilaria as
possibilidades de formação de atmosferas explosivas devido a falhas de equipamentos
são muitas. Na inspeção foram verificadas possibilidades de falhas de flanges de
tubulações e válvulas, flanges de visores, flanges de montagem das colunas, flange de
condensadores e evaporadores, flanges de tampas de inspeção, selo de válvulas de
operação, selo mecânico de bombas, selo de válvulas quebra vácuo e conexões de
instrumentos de medição. Qualquer um desses pontos pode vir a falhar e resultar em
algum tipo de vazamento acidental e assim provocar a formação de uma atmosfera
explosiva.
Zona 2 – Região em torno de flanges, visores, selo

mecânico de bombas e outros
EXPLOSIVAS
6.4 – Tanques de medição
A área tanques de medição recebe em tanques o álcool etílico e o álcool anidro

produzido pela destilaria e posteriormente os envia através de bomba centrífuga para
os tanques de armazenamento. Também nesta área encontram-se os tanques de
armazenamento de álcool de segunda e de óleo fúsel e um grupo de bombas para
execução de transferência do álcool de segunda para a destilaria e para o carregamento
do óleo fúsel em caminhões tanque. Todo esses equipamentos e tanques são
contornados por bacias de contenção construídas em concreto.
Os setes tanques de armazenamento de teto fixo verificados nesta área
apresentam formação de atmosfera explosivas de forma contínua em seus interiores
acima da linha de nível do produto armazenado. No entorno das válvulas de alívio de
pressão e vácuo ou respiro instalados no teto existe a formação de uma atmosfera
explosiva primária (zona 1) nos momentos de aumento de pressão no interior do
tanque. Outro ponto na mesma condição de formação de atmosfera explosiva primária
é a tampa de acesso de cada tanque que quando aberta permite a saída de vapores
inflamáveis e consequente formação de atmosfera explosiva. As formações de
atmosferas explosivas secundárias (zona 2) estão localizadas juntos as flanges e válvulas
de operação, também junto a todo o costado dos reservatórios e teto que fazem parte
da extensão da zona 1 das válvulas de alívio. Todo o volume de contenção onde os
reservatórios estão instalados também é passível de formação de atmosfera explosiva
devido as fontes em seu interior e a capacidade de contenção de vapores em razão da
maior densidade dos vapores de etanol em relação ao ar. Tomadas de amostras
identificadas nos tanques e tubulações no interior da contenção devem ter um
zoneamento primário (zona 1) seguida de extensão secundária (zona 2).
Também no interior das contenções estão posicionadas as bombas de recalque
responsáveis pelas operações de transferência e carregamento. Esta condição provoca
um zoneamento secundário (zona 2) no entorno de cada bomba devido a possibilidade
de vazamentos em selo mecânico e flanges. Um pequeno tanque auxiliar aberto é
utilizado eventualmente na transferência de produtos. Para essa condição um
zoneamento contínuo deve ser aplicado para o interior do tanque e um zoneamento
primário (zona 1) seguida de extensão secundária (zona 2) para seu entorno a partir das
bordas.
Finalmente para a o carregamento existente na área tem-se uma formação de
atmosfera explosiva de forma contínua dentro do tanque do caminhão que está sendo
carregado, formada pela evaporação do óleo fúsel em contato com a atmosfera e
concentrada em razão da baixa ventilação dentro do tanque. Na região junto as bocas
de inspeção abertas para o carregamento existe a formação de uma atmosfera explosiva
provocada pela saída dos vapores em razão do fluxo de carregamento e da própria
pressão de vapor na área em contato com a atmosfera. Esta região deve ter um
zoneamento primário (zona 1) seguida de extensão secundária (zona 2).
EXPLOSIVAS
Área de medição – Visão geral
6.5 – Armazenamento de Ciclo Hexano

O armazenamento do ciclo Hexano utilizado no processo de fabricação do álcool
anidro é realizado em uma pequena área distante da destilaria em virtude de se tratar
de um produto com características inflamáveis bastante acentuadas. São utilizados dois
tanques horizontais de aço carbono posicionados no interior de uma bacia de contenção
que são abastecidos através de caminhão tanque que faz a transferência do ciclo Hexano
sem a utilização de bomba. Para a transferência do ciclo Hexano para a destilaria são
utilizadas duas bombas centrífugas posicionadas em uma pequena contenção ao lado
da contenção dos tanques.
Primeiramente tem-se a formação de atmosferas explosivas contínuas (zona 0)
dentro dos dois reservatórios de ciclo Hexano. Posteriormente existe a formação de
atmosfera explosiva primárias (zona 1) seguida de extensão secundária (zona 2) em
torno dos respiros e tampas de acessos. Um zoneamento secundário (zona 2) no
entorno dos tanques e no interior das contenções devido a possíveis vazamentos em
válvulas e conexões completa a classificação dos tanques.
Para as bombas de transferência de ciclo Hexano um zoneamento secundário
(zona 2) no entorno de cada bomba devido a possibilidade de vazamentos em selo
EXPLOSIVAS
mecânico e flanges deve ser aplicado. Em cada uma das bombas foi identificado uma
tomada de amostra, as quais devem ter um zoneamento primário (zona 1) seguida de
extensão secundária (zona 2) aplicada em seus entornos.
Tanques de ciclo Hexano
Conexão de reabastecimento Bombas de transferência

para a destilaria
6.6– Armazenamento de soda á ácidos
Os ácidos sulfúrico e fosfórico não são considerados líquidos inflamáveis, porém,

seu contato com superfícies de aço carbono resulta na liberação de gás hidrogênio.
Trata-se de pequenas quantidades, mas ao longo do tempo pode formar uma atmosfera
explosiva no interior do tanque. Desta forma um zoneamento contínuo (zona 0) deve
ser definido para o interior do tanque. Um pequeno zoneamento primário (zona 1) deve
ser definido para o entorno da escotilha de acesso e respiro para evitar fontes de ignição
próximos deste ponto.
EXPLOSIVAS
Armazenamento de soda e ácidos
6.7– Concentrador de vinhaça
Segundo informações do pessoal de produção e engenharia da usina, a vinhaça

que é transferida para o concentrador não possui teor alcoólico. Também na operação
e nas instalações do concentrador foi verificado a ausência de qualquer produto
inflamável. Desta forma as instalações do concentrador podem ser consideradas áreas
não classificadas.
Concentrador de
vinhaça
7 – CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PERIGOSA

Abaixo encontra-se a tabela com a relação de fontes de geração de atmosferas
potencialmente explosivas levantadas nas áreas em questão
EXPLOSIVAS
Equipamento Dados de
Ventilação Fonte de risco
processo G:Grupo
Material P – Pressão T: Tipo T: Classe de OBS
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
Identificação Descrição Locação T – Temperatura Descrição Grau Temp.
D: Disponibilid. zoneamento
[°C]
Destilaria - térreo
Coluna B P – 4,0 mca T: Natural
Coluna de Térreo IIB
Aparelho 01 Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
destilação (Destilação) T3
(31) T – 110 D: Pobre
Coluna de Térreo Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 01 Álcool V – NA G: Médio Secundário
destilação (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
(31) T – 110 D: Satisfatória
P – 4,0 mca T: Natural
Tomada de Térreo Emissões na tomada Primário/ Zona 1 – R 1,4 m IIB
TA001 Álcool V – NA G: Médio
amostra/Dreno (Destilação) de amostra Secundário Zona 2 – R 2,8 m T3
T – 110 D: Satisfatória
P – 30 mca T: Natural
Térreo Selo mecânico IIB
B4 Bomba centrífuga Álcool V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 3,2 m
(Destilação) /flange T3
T – NA D: Satisfatória
amostra/Dreno (Destilação) de amostra Secundário Zona 2 – 2,8 m T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Destilaria – térreo (continuação)
(99) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(129) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(156) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão de álcool P – NI T: Natural
Balão de álcool de Térreo IIB
de segunda Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
segunda (Destilação) T3
(171) T – NI D: Pobre
Balão de
P – NI T: Natural
álcool de Balão de álcool de Térreo Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Álcool V – NA G: Médio Secundário
segunda segunda (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
T – NI D: Satisfatória
(171)
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(63) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
B24 Bomba centrífuga Álcool V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R3,2 m
Balão de óleo P – NI T: Natural
Balão de óleo Térreo IIB
fúsel Óleo fúsel V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
fúsel (Destilação) T3
Balão de óleo P – NI T: Natural
Balão de óleo Térreo Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
fúsel Óleo fúsel V – NA G: Médio Secundário
fúsel (Destilação) das válvulas e flanges entorno do balão. T3
(174) T – NI D: Satisfatória
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
B18 Bomba centrífuga Óleo fúsel V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 3,2 m
P – NI T: Natural
B19 Bomba centrífuga Óleo fúsel V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 3,2 m
P – atm T: Natural
Tanque pulmão Tanque pulmão de Térreo IIB
Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
hidratado 01 álcool hidratado (Destilação) T3
T – amb D: Pobre
Tanque pulmão Tanque pulmão de Térreo Primário/ Zona 1 – R 2,5 m IIB
Álcool V – NA G: Médio Respiro
hidratado 01 álcool hidratado (Destilação) Secundário Zona 2 – R 5,0 m T3
T – amb D: Satisfatória
Tanque pulmão Tanque pulmão de Térreo IIB
hidratado 02 álcool hidratado (Destilação) T3
T – amb D: Pobre
Tanque pulmão Tanque pulmão de Térreo Primário/ Zona 1 – R 2,5 m IIB
Álcool V – NA G: Médio Respiro
hidratado 02 álcool hidratado (Destilação) Secundário Zona 2 – R 5,0 m T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
Térreo IIB
BLM 01 Balão de medição Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
Térreo Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
BLM 01 Balão de medição Álcool V – NA G: Médio Secundário
(Destilação) das válvulas e flanges entorno do balão. T3
Térreo IIB
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Térreo IIB
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
Térreo IIB
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
Térreo IIB
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
Térreo IIB
(Destilação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
TQ – Vinho a Térreo IIB
Dorna Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
turbinar 01 (Pré-Fermentação) T3
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Térreo Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
Dorna Álcool V – NA G: Médio Secundário
turbinar 01 (Pré-Fermentação) das válvulas e flanges entorno da dorna. T3
TQ – Vinho a Térreo IIB
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Térreo Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
P – NI T: Natural
Bomba Térreo Selo mecânico IIB
B35 Álcool V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 4,6 m
centrífuga (Pré-Fermentação) /flange T3
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
TQ – Medição Térreo IIB
Tanque medidor Álcool V – 60 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 - interno
01 (TQs medição) T2
T – ambiente D: Pobre
TQ – Medição Térreo Válvula PSV/Tampa Primário/ Zona 1 – R 1,9 m IIB
Tanque medidor Álcool V – 60 m³ G: Médio
01 (TQs medição) de acesso Secundário Zona 2 – R 3,8 m T2
T – ambiente D: Satisfatório
Zona 2 – 3,2 m no
TQ – Medição Térreo Vazamento em entorno do costado IIB
Tanque medidor Álcool V – 60 m³ G: Médio Secundário
01 (TQs medição) válvulas e conexões do tanque e toda a T2
bacia de contenção
Tomada de Térreo Emissões na Primário/ Zona 1 – R 1,6 m IIB
amostra/Dreno (TQs medição) tomada de amostra Secundário Zona 2 – R 3,2 m T3
Zona 2 – 3,2 m no
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Zona 2 – 3,2 m no
P – NI T: Natural
(TQs medição) /flange T2
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo IIB
Álcool V – 120 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 - interno
01 segunda (TQs medição) T2
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo Respiro/Tampa de Primário/ Zona 1 – R 1,3 m IIB
Álcool V – 120 m³ G: Médio
01 segunda (TQs medição) acesso Secundário Zona 2 – R 2,6 m T2
Zona 2 – 3,2 m no
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo Vazamento em entorno do costado IIB
Álcool V – 120 m³ G: Médio Secundário
01 segunda (TQs medição) válvulas e conexões do tanque e toda a T2
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³] Limite de
Identificação Descrição Locação G: Grau Descrição Grau Temp.
T – Temperatura
[°C]
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo IIB
Álcool V – 120 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 - interno
02 segunda (TQs medição) T2
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo Respiro/Tampa de Primário/ Zona 1 – R 1,3 m IIB
Álcool V – 120 m³ G: Médio
02 segunda (TQs medição) acesso Secundário Zona 2 – R 2,6 m T2
Zona 2 – 3,2 m no
TQ – Álcool 2° Tanque álcool de Térreo Vazamento em entorno do costado IIB
Álcool V – 120 m³ G: Médio Secundário
02 segunda (TQs medição) válvulas e conexões do tanque e toda a T2
TQ – Óleo P – atm T: Natural
Térreo IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 - interno
(TQs medição) T2
01 T – ambiente D: Pobre
Térreo Respiro/Tampa de Zona 1 – 1,2 m IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Médio Primário
(TQs medição) acesso Zona 2 – 2,4 m T2
01 T – ambiente D: Satisfatório
Zona 2 – 3,2 m no
Térreo Vazamento em entorno do costado IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Médio Secundário
(TQs medição) válvulas e conexões do tanque e toda a T2
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
TA030 Óleo fúsel V – NA G: Médio
Térreo IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 - interno
(TQs medição) T2
Térreo Respiro/Tampa de Zona 1 – 1,2 m IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Médio Primário
(TQs medição) acesso Zona 2 – 2,4 m T2
Zona 2 – 3,2 m no
Térreo Vazamento em entorno do costado IIB
Fúsel Tanque óleo fúsel Óleo fúsel V – 100 m³ G: Médio Secundário
(TQs medição) válvulas e conexões do tanque e toda a T2
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – atm T: Natural Emissão de vapores
Tanque de Térreo IIB
Tanque Álcool V – NA G: Baixo no interior do Contínuo Zona 0- interno
tranferência (TQs medição) T2
T – Ambiente D: Satisfatório tanque
P – atm T: Natural Emissão de vapores
Tanque de Térreo Primário/ Zona 1 – 1,0 m IIB
Tanque Álcool V – NA G: Médio pela escotilha do
tranferência (TQs medição) Secundário Zona 2 – 2,0 m T2
T – Ambiente D: Satisfatório tanque
Caminhão P – atm T: Natural Emissão de vapores
Tanque do Térreo IIB
tanque de Óleo fúsel V – NA G: Baixo no interior do Contínuo Zona 0- interno
caminhão (TQs medição) T2
óleo fúsel T – Ambiente D: Satisfatório tanque
Caminhão Escotilha do P – atm T: Natural Emissão de vapores
Térreo Primário/ Zona 1 – 1,2 m IIB
tanque de tanque do Óleo fúsel V – NA G: Médio pela escotilha do
(TQs medição) Secundário Zona 2 – 2,4 m T2
óleo fúsel caminhão tanque T – Ambiente D: Satisfatório tanque
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Destilaria – Piso 6,50 m
Coluna C P – 4,0 mca T: Natural
Coluna de Nível 6,50 m IIB
(38) T – 100 D: Pobre
Coluna de Nível 6,50 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Tomada de Nível 6,50 m Emissões na tomada Primário/ Zona 1 – R 1,4 m IIB
Vaporizador L P – 4,0 mca T: Natural
Nível 6,50 m IIB
Aparelho 01 Vaporizador Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
(49) T – 100 D: Pobre
Nível 6,50 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 01 Vaporizador Álcool V – NA G: Médio Secundário
(Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
Balão de
refluxo de Balão de refluxo P – 8,0 mca T: Natural
Nível 6,50 m IIB
condensado de condensado – Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
Aparelho 01 coluna B para C T – 70 D: Pobre
(36)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Destilaria – Piso 6,50 m (continuação)
Balão de
condensado de condensado – Álcool V – NA G: Médio Secundário
Aparelho 01 coluna B para C T – 70 D: Satisfatória
(36)
Balão de
Nível 6,50 m IIB
condensado de condensado – Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
Aparelho 01 coluna P para B T – 70 D: Pobre
(41)
Balão de
Aparelho 01 coluna P para B T – 70 D: Satisfatória
(41)
Coluna P P – 1,8 mca T: Natural
(42) T – 90 D: Pobre
Resfriadeira J P – 4,0 mca T: Natural
Nível 6,50 m IIB
Aparelho 01 Resfriadeira Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
(50) T – 80 D: Pobre
Aparelho 01 Resfriadeira Álcool V – NA G: Médio Secundário
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(31) T – 110 D: Pobre
Tomada de Nível 6,50 m Álcool/ Emissões na tomada Primário/ Zona 1 – R 1,4 m IIB
TA037 V – NA G: Médio
amostra/Dreno (Destilação) Óleo fúsel de amostra Secundário Zona 2 – R 2,8 m T3
P – NI T: Natural
Coluna A P – 5,0 mca T: Natural
(26) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(95) T – 110 D: Pobre
(99) T – 110 D: Pobre
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
(104) T – 100 D: Pobre
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(110) T – 100 D: Pobre
Coluna de Nível 6,50 m Álcool/ IIB
Aparelho 03 V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
destilação (Destilação) Ciclohexano T3
(107) T – 90 D: Pobre
Coluna de Nível 6,50 m Álcool/ Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 03 V – NA G: Médio Secundário
destilação (Destilação) Ciclohexano das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(111) T – 80 D: Pobre
Balão de
Balão de refluxo P – 8,0 mca T: Natural
refluxo Nível 6,50 m IIB
de condensado – Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Aparelho 03 (Destilação) T3
coluna B para C T – 70 D: Pobre
(88)
Balão de
refluxo Nível 6,50 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
de condensado – Álcool V – NA G: Médio Secundário
Aparelho 03 (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
coluna B para C T – 70 D: Satisfatória
(88)
Balão de
coluna P para B T – 70 D: Pobre
(87)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão de
Aparelho 03 coluna P para B T – 70 D: Satisfatória
(87)
Térreo Primário/ Zona 1 – R 1,7 m IIB
BLM 06 Balão de medição Álcool V – NA G: Médio Respiro
(Destilação) Secundário Zona 2 – R 3,4 m T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(129 T – 110 D: Pobre
(124) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Resfriadeira J
Número 1 Nível 6,50 m IIB
Resfriadeira Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
T – 80 D: Pobre
(140)
Resfriadeira J
Número 1 Nível 6,50 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Resfriadeira Álcool V – NA G: Médio Secundário
(140)
Resfriadeira J
Número 2 Nível 6,50 m IIB
Resfriadeira Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
T – 80 D: Pobre
(141)
Resfriadeira J
Número 2 Nível 6,50 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Resfriadeira Álcool V – NA G: Médio Secundário
(141)
(133) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(139) T – NI D: Satisfatória
Balão de
(112)
Balão de
coluna P para B T – 70 D: Satisfatória
(112)
Balão de
(113)
Balão de
(113)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(136) T – 90 D: Pobre
Balão de
(143)
Balão de
(143)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão de
(142)
Balão de
(142)
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(168) T – 80 D: Pobre
(163) T – 90 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(156) T – 110 D: Pobre
(160) T – 100 D: Pobre
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(167) T – 100 D: Pobre
(152) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(59) T – 110 D: Pobre
(63) T – 110 D: Pobre
(68) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(75) T – 100 D: Pobre
Balão de
(52)
Balão de
(52)
Balão de
(51)
Balão de
(51)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(71) T – 90 D: Pobre
Nível 6,50 m IIB
(Destilação) T3
(76) T – 80 D: Pobre
P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Nível 6,50 m IIB
T – amb D: Pobre
Nível 6,50 m P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
Dorna (Pré- Álcool V – NA G: Médio Secundário
turbinar 01 Fermentação)
das válvulas e flanges entorno da dorna. T3
T – amb D: Pobre
Nível 6,50 m P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
Dorna (Pré- Álcool V – NA G: Médio Secundário
turbinar 02 Fermentação)
das válvulas e flanges entorno da dorna. T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(42) T – 90 D: Pobre
P – NI T: Natural
(38) T – 100 D: Pobre
Balão
Decantador Balão Decantador Nível 10,75 m IIB
Aparelho 01 Ternário (Destilação) T3
T – 90 D: Pobre
(46)
Balão Decantador Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Ternário (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(31) T – 110 D: Pobre
(26) T – 110 D: Pobre
(95) T – 110 D: Pobre
(99) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão
Balão P – 13,0 mca T: Natural
Decantador Nível 10,75 m IIB
Decantador Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Ternário T – 90 D: Pobre
(85)
Balão
Decantador Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Decantador Álcool V – NA G: Médio Secundário
Ternário T – 90 D: Satisfatória
(85)
Resfriadeira de
P – NI T: Natural
ciclohexano Resfriadeira de Nível 10,75 m IIB
Aparelho 03 ciclohexano (Destilação) T3
T – NI D: Pobre
(114)
Resfriadeira de
P – NI T: Natural
ciclohexano Resfriadeira de Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Álcool V – NA G: Médio Secundário
Aparelho 03 ciclohexano (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
(114)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
(107) T – 90 D: Pobre
(104) T – 100 D: Pobre
(129 T – 110 D: Pobre
(124) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
(133) T – 100 D: Pobre
(156) T – 110 D: Pobre
Balão
P – NI T: Natural
Resfriador de Nível 10,75 m IIB
Balão resfriador Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
óleo Diesel (Destilação) T3
T – 110 D: Pobre
(172)
Balão
P – NI T: Natural
Resfriador de Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Balão resfriador Álcool V – NA G: Médio Secundário
óleo Diesel (Destilação) das válvulas e flanges entorno da coluna. T3
(172)
(136) T – 90 D: Pobre
Aparelho 04 Ciclohexano
V – NA G: Médio Secundário
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
(163) T – 90 D: Pobre
(160) T – 100 D: Pobre
(152) T – 110 D: Pobre
(59) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(59) T – 110 D: Pobre
(63) T – 110 D: Pobre
Balão
Decantador Nível 10,75 m IIB
Decantador Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Ternário T – 70 D: Pobre
(80)
Balão
Decantador Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no IIB
Decantador Álcool V – NA G: Médio Secundário
Ternário T – 70 D: Satisfatória
(80)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(68) T – 100 D: Pobre
(71) T – 90 D: Pobre
V – NA G: Médio Secundário
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
T – amb D: Pobre
P – NI T: Natural
TQ – Vinho a Nível 10,75 m Emissões por falha Zona 2 – 4,6 m no IIB
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(38) T – 100 D: Pobre
(42) T – 90 D: Pobre
(31) T – 110 D: Pobre
(26) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Coluna D P – 5,0 mca T: Natural
(27) T – 100 D: Pobre
(95) T – 110 D: Pobre
(334) T – 100 D: Pobre
(99) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(104) T – 100 D: Pobre
(107) T – 90 D: Pobre
(129 T – 110 D: Pobre
(124) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(133) T – 100 D: Pobre
Coluna C P – 4,0 mca T: Natural Emissões por falha
Coluna de Nível 15,05 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 04 Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
destilação (Destilação) entorno da coluna. T3
(133) T – 100 D: Satisfatória flanges
Caixa de Caixa de P – atm T: Natural
Nível 15,05 m IIB
decantação de decantação de Óleo fúsel V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
óleo fúsel óleo fúsel T – 70 D: Pobre
Emissões de
Caixa de Caixa de P – atm T: Natural
Nível 15,05 m vapores junto as Primário/ Zona 1 – R 1,9 m IIB
decantação de decantação de Óleo fúsel V – NA G: Médio
(Destilação) bordas do tanque Secundário Zona 2 – R 3,8 m T3
óleo fúsel óleo fúsel T – 70 D: Satisfatória
aberto
(136) T – 90 D: Pobre
Coluna P P – 1,8 mca T: Natural Emissões por falha
Coluna de Nível 15,05 m Álcool/ Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 04 V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
destilação (Destilação) Ciclohexano entorno da coluna. T3
(163) T – 90 D: Pobre
Aparelho 05 V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
destilação (Destilação) Ciclohexano entorno da coluna. T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(156) T – 110 D: Pobre
Coluna B P – 3,5 mca T: Natural Emissões por falha
(160) T – 100 D: Pobre
(152) T – 110 D: Pobre
Coluna A P – 4,0 mca T: Natural Emissões por falha
(79) T – 100 D: Pobre
Coluna D P – 5,0 mca T: Natural Emissões por falha
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Tomada de Nível 15,05 m Emissões na Primário/ Zona 1 – R 1,4 m IIB
amostra/Dreno (Destilação) tomada de amostra Secundário Zona 2 – R 2,8 m T3
(59) T – 110 D: Pobre
(63) T – 110 D: Pobre
(68) T – 100 D: Pobre
(71) T – 90 D: Pobre
V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(38) T – 100 D: Pobre
(31) T – 110 D: Pobre
Balão de refluxo
Balão de refluxo P – NI T: Natural
coluna C Nível 19,25 m IIB
coluna C Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Aparelho 01 T – 80 D: Pobre
(48)
Balão de refluxo
Balão de refluxo P – NI T: Natural Emissões por falha
coluna C Nível 19,25 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
coluna C Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
Aparelho 01 (Destilação) entorno da coluna. T3
Aparelho 01 T – 80 D: Satisfatória flanges
(48)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão de refluxo
coluna B Nível 19,25 m IIB
coluna B Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(47)
Balão de refluxo
coluna B Nível 19,25 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
coluna B Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
(47)
P – NI T: Natural
Coluna A P – NI T: Natural
Coluna A P – NI T: Natural Emissões por falha
(26) T – NI D: Satisfatória flanges
P – NI T: Natural
(95) T – 110 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(99) T – 110 D: Pobre
Balão de refluxo
(82)
Balão de refluxo
(82)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(104) T – 100 D: Pobre
Balão de refluxo
(84)
Balão de refluxo
(84)
P – NI T: Natural
(125) T – 100 D: Pobre
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
(124) T – 110 D: Pobre
(129) T – 110 D: Pobre
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
(133) T – 100 D: Pobre
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(160) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
(152) T – 110 D: Pobre
(335) T – 100 D: Pobre
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(59) T – 110 D: Pobre
Balão de refluxo
(77)
Balão de refluxo
Balão de refluxo P – 0,3 mca T: Natural Emissões por falha
(77)
P – NI T: Natural
Balão de refluxo
(78)
Balão de refluxo
Balão de refluxo P – 0,3 mca T: Natural Emissões por falha
coluna C Nível 19,25 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
(78)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
(63) T – 110 D: Pobre
(68) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(38) T – 100 D: Pobre
(31) T – 110 D: Pobre
Filtro de álcool P – 8,0 mca T: Natural
Nível 23,50 m IIB
Aparelho 01 Filtro de álcool Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
(37) T – 110 D: Pobre
Filtro de álcool P – 8,0 mca T: Natural Emissões por falha
Nível 23,50 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 01 Filtro de álcool Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
(Destilação) entorno do filtro. T3
Condensador
H Nível 23,50 m IIB
Condensador Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
T – 100 D: Pobre
(39)
Condensador
P – 0,8 mca T: Natural Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no
Condensador Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
T – 100 D: Satisfatória flanges condensador.
(39)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
H1 Nível 23,50 m IIB
T – 70 D: Pobre
(40)
Condensador
(40)
Condensador
I Nível 23,50 m IIB
T – 100 D: Pobre
(43)
Condensador
(43)
P – NI T: Natural
Condensador
P – NI T: Natural
I – AP1 Nível 23,50 m IIB
T – NI D: Pobre
(504)
Condensador
P – NI T: Natural Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no
T – NI D: Satisfatória flanges condensador.
(504)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
P – NI T: Natural
I – AP1 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
Condensador Álcool V – NA G: Médio Degasagem
Aparelho 01 (Destilação) Secundário Zona 2 – R 4,0 m T3
(504)
Condensador
I1 Nível 23,50 m IIB
T – 60 D: Pobre
(44)
Condensador
(44)
Condensador
I1 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(44)
P – NI T: Natural
Balão de Ciclo
Hexano Balão de Ciclo Nível 23,50 m Ciclo IIB
V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Aparelho 01 Hexano (Destilação) Hexano T3
T – 30 D: Pobre
(45)
Balão de Ciclo
V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
(45)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Aquecedor
E Nível 23,50 m IIB
Aquecedor Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
T – 70 D: Pobre
(32)
Aquecedor
Aquecedor Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
(32)
P – NI T: Natural
Condensador
E1 Nível 23,50 m IIB
T – 100 D: Pobre
(33)
Condensador
(33)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 70 D: Pobre
(34)
Condensador
(34)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 70 D: Pobre
(35)
Condensador
(35)
Condensador
E3 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(35)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
R Nível 23,50 m IIB
T – 100 D: Pobre
(28)
Condensador
(28)
P – NI T: Natural
Condensador
R1 Nível 23,50 m IIB
T – 100 D: Pobre
(29)
Condensador
(29)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(30)
Condensador
(30)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
R2 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(30)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(97)
Condensador
(97)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(98)
Condensador
(98)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(98)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(96)
Condensador
(96)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 70 D: Pobre
(102)
Condensador
(102)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(101)
Condensador
(101)
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
Condensador
T – 70 D: Pobre
(103)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(103)
Condensador
(103)
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
Aquecedor
T – 70 D: Pobre
(100)
Aquecedor
(100)
Condensador
Condensador Álcool V – NA G: Médio Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(109)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(109)
P – NI T: Natural
(99) T – 110 D: Pobre
Nível 23,50 m IIB
Aparelho 03 Filtro de álcool Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
(83) T – 110 D: Pobre
Filtro de álcool P – 8,0 mca T: Natural Emissões por falha
Nível 23,50 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
Aparelho 03 Filtro de álcool Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
(Destilação) entorno do filtro. T3
(104) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
Condensador Álcool V – NA G: Médio Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(106)
Condensador
P – 0,8 mca T: Natural Emissões por falha
H1 Nível 23,50 m Zona 2 – 3,2 m no IIB
Condensador Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário
Aparelho 03 (Destilação) entorno do filtro. T3
T – 100 D: Satisfatória flanges
(106)
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
P – NI T: Natural
Balão de ciclo
V – NA G: Médio Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(86)
Balão de ciclo
(86)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
Condensador
P – NI T: Natural
T – NI D: Pobre
(506)
Condensador
(506)
Condensador
P – NI T: Natural
I – AP3 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(506)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(108)
Condensador
(108)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(105)
Condensador
(105)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(126)
Condensador
(126)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(127)
Condensador
(127)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(128)
Condensador
(128)
Condensador
(128)
Aquecedor
T – 70 D: Pobre
(130)
Aquecedor
(130)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(131)
Condensador
(131)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(132)
Condensador
(132)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(507)
Condensador
(507)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(507)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 70 D: Pobre
(135)
Condensador
(135)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(134)
Condensador
(134)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(137)
Condensador
(137)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 60 D: Pobre
(138)
Condensador
(138)
Condensador
(138)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(161)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(161)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(164)
Condensador
(164)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(162)
Condensador
(162)
Condensador
T – 60 D: Pobre
(165)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(165)
Condensador
(165)
P – NI T: Natural
Balão de Ciclo
Hexano Nível 23,50 m Ciclo IIB
Condensador V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Aparelho 05 (Destilação) Hexano T3
T – 30 D: Pobre
(166)
Balão de Ciclo
Condensador V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
(166)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(157)
Condensador
(157)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(158)
Condensador
(158)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 70 D: Pobre
(159)
Condensador
(159)
Recuperadora
P – NI T: Natural
de Ciclo Hexano Recuperadora Nível 23,50 m IIB
Aparelho 06 de Ciclo Hexano (Destilação) T3
T – NI D: Pobre
(170)
Recuperadora
de Ciclo Hexano Recuperadora Nível 23,50 m Ciclo IIB
Aparelho 06 de Ciclo Hexano (Destilação) Hexano T3
(170)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Recuperadora
P – NI T: Natural
de Ciclo Hexano Recuperadora Nível 23,50 m Ciclo Primário/ Zona 1 – R 2,8 m IIB
V – NA G: Médio Degasagem
Aparelho 06 de Ciclo Hexano (Destilação) Hexano Secundário Zona 2 – R 5,6 m T3
(170)
P – NI T: Natural
Tomada de Nível 23,50 m Ciclo Emissões na Primário/ Zona 1 – R 2,2 m IIB
amostra/Dreno (Destilação) Hexano tomada de amostra Secundário Zona 2 – R 4,4 m T3
Condensador
T – 70 D: Pobre
(154)
Condensador
(154)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(155)
Condensador
(155)
Condensador
(155)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(153)
Condensador
(153)
Condensador
P – NI T: Natural
T – NI D: Pobre
(169)
Condensador
(169)
Condensador
P – NI T: Natural
(169)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(62)
Condensador
(62)
Condensador
(62)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(61)
Condensador
(61)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
T – 100 D: Pobre
(60)
Condensador
(60)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(67)
Condensador
(67)
Condensador
(67)
Condensador
T – 70 D: Pobre
(66)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(66)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(65)
Condensador
(65)
Condensador
T – 60 D: Pobre
(73)
Condensador
(73)
P – NI T: Natural
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Balão de Ciclo
Condensador V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
T – 30 D: Pobre
(74)
Balão de Ciclo
Condensador V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
(74)
Condensador
P – NI T: Natural
I - AP2 Nível 23,50 m IIB
T – NI D: Pobre
(505)
Condensador
I - AP2 Nível 23,50 m IIB
(505)
Condensador
P – NI T: Natural
I - AP2 Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(505)
Condensador
T – 100 D: Pobre
(72)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Condensador
(72)
Condensador
I Nível 23,50 m Primário/ Zona 1 – R 2,0 m IIB
(72)
P – NI T: Natural
Aquecedor
T – 70 D: Pobre
(64)
Aquecedor
(64)
P – NI T: Natural
Nível 23,50 m IIB
Aparelho 02 Filtro Álcool V – NA G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
(Destilação) T3
(81) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Filtro de álcool P – 0,8 mca T: Natural Emissões por falha Zona 2 – 3,2 m no
Nível 23,50 m IIB
Aparelho 02 Filtro Álcool V – NA G: Médio das válvulas e Secundário entorno do
(Destilação) T3
(81) T – 100 D: Satisfatória flanges condensador.
Condensador
T – 70 D: Pobre
(70)
Condensador
(70)
P – NI T: Natural
Condensador
T – 100 D: Pobre
(69)
Condensador
(69)
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
(63) T – 110 D: Pobre
(68) T – 100 D: Pobre
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Armazenamento de Ciclo Hexano
TQ – Ciclo P – atm T: Natural
Ciclo IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Hexano T3
Ciclo Respiro/Tampa de Primário/ Zona 1 – R 3,4 m IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Médio
Hexano acesso Secundário Zona 2 – R 6,8 m T3
01 T – ambiente D: Satisfatória
Zona 2 – 3,2 m no
TQ – Ciclo P – atm T: Natural Emissões por falha
Ciclo entorno do costado IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Médio das válvulas e Secundário
Hexano do tanque e toda a T3
01 T – ambiente D: Satisfatória flanges
Ciclo IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Baixo Interno Contínuo Zona 0 – Interno
Hexano T3
Ciclo Respiro/Tampa de Primário/ Zona 1 – R 3,4 m IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Médio
Hexano acesso Secundário Zona 2 – R 6,8 m T3
02 T – ambiente D: Satisfatória
Zona 2 – 3,2 m no
TQ – Ciclo P – atm T: Natural Emissões por falha
Ciclo entorno do costado IIA
Hexano Tanque Térreo V – 25 m³ G: Médio das válvulas e Secundário
Hexano do tanque e toda a T3
02 T – ambiente D: Satisfatória flanges
Conexão de
P – atm T: Natural Vazamento na
descarregamento Ciclo Primário/ Zona 1 – R 1,8 m IIA
Conexão Térreo V – NA G: Médio conexão e
TQs – Ciclo Hexano Secundário Zona 2 – R 3,6 m T3
Hexano T – ambiente D: Satisfatória desconexão
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Armazenamento de Ciclo Hexano (continuação)
Tanque do Ciclo IIA
tanque de Térreo V – NI G: Baixo no interior do Contínuo Zona 0- interno
caminhão Hexano T3
Ciclohexano T – Ambiente D: Satisfatório tanque
Escotilha do
tanque do Ciclo Primário/ Zona 1 – R 2,5 m IIA
tanque de Térreo V – NI G: Médio pela escotilha do
caminhão Hexano Secundário Zona 2a – R 5,0 m T3
Ciclohexano T – Ambiente D: Satisfatório tanque
tanque
Conexão de P – atm T: Natural Vazamento na
Ciclo Primário/ Zona 1 – R 1,8 m IIA
descarregamento Conexão Térreo V – NA G: Médio conexão e
do caminhão
Hexano Secundário Zona 2 – R 3,6 m T3
T – ambiente D: Satisfatória desconexão
Bomba Ciclo Selo mecânico IIA
B82 Térreo V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 3,6 m
centrífuga Hexano /flange T3
T – Ambiente D: Satisfatória
Tomada de Ciclo Emissões na Primário/ Zona 1 – R 2,2 m IIA
TA137 Térreo V – NA G: Médio
amostra/Dreno Hexano tomada de amostra Secundário Zona 2 – R 4,4 m T3
Bomba Ciclo Selo mecânico IIA
B83 Térreo V – NA G: Médio Secundário Zona 2 – R 3,6 m
centrífuga Hexano /flange T3
Tomada de Ciclo Emissões na Primário/ Zona 1 – R 2,2 m IIA
TA138 Térreo V – NA G: Médio
amostra/Dreno Hexano tomada de amostra Secundário Zona 2 – R 4,4 m T3
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Armazenamento de ácidos
Emissão de gás
hidrogênio devido
Tanque de ácido P – atm T: Natural
ao contato do ácido IIC
sulfúrico Tanque Térreo Hidrogênio V – NA G: Baixo Contínuo Zona 0- interno
com a superfície de T1
01 T – Ambiente D: Satisfatório
aço carbono do
tanque
Emissão de
hidrogênio pelo Primário/ Zona 1 – R 0,5 m IIC
sulfúrico Tanque Térreo Hidrogênio V – NA G: Médio
respiro e tampa de Secundário Zona 2 – R 1,0 m T1
acesso
Emissão de gás
hidrogênio devido
aço carbono do
tanque
Emissão de
acesso
Emissão de gás
hidrogênio devido
aço carbono do
tanque
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
V – Volume [m³]
G: Grau Limite de
[°C]
Armazenamento de ácidos (continuação)
Emissão de
acesso
Emissão de gás
hidrogênio devido
aço carbono do
tanque
Emissão de
acesso
Emissão de gás
hidrogênio devido
aço carbono do
tanque
Emissão de
acesso
EXPLOSIVAS
processo G:Grupo
T – Temperatura
[°C]
Armazenamento de ácidos (continuação)
Emissão de gás
hidrogênio devido
aço carbono do
tanque
Emissão de
acesso
Emissão de gás
hidrogênio devido
Tanque de ácido ao contato do ácido IIC
Tanque Térreo Hidrogênio V – NA G: Baixo Contínuo Zona 0- interno
Fosfórico com a superfície de T1
T – Ambiente D: Satisfatório
aço carbono do
tanque
Emissão de
Tanque de ácido hidrogênio pelo Primário/ Zona 1 – R 0,5 m IIC
Tanque Térreo Hidrogênio V – NA G: Médio
Fosfórico respiro e tampa de Secundário Zona 2 – R 1,0 m T1
T – Ambiente D: Satisfatório
acesso
EXPLOSIVAS
8 – ORIENTAÇÕES GERAIS
8.1 - Alterações na classificação de área
Toda classificação de área deve sofrer atualizações na medida que ocorram

modificações nas instalações, como ampliação da planta, alteração do layout dos
equipamentos, condições de operação, substituição ou adição de materiais do processo de
fabricação e estocagem, condição de ventilação e outros. Desta forma cabe aos gestores
manter registros de modificações para que a qualquer momento possam verificar a validade
da classificação da área ou solicitar uma nova classificação.
8.2 - Fontes de ignição
A classificação de áreas potencialmente perigosas deve servir para o controle de todas

as fontes de ignição, e não apenas aquelas na forma de centelhas, arcos e superfícies quentes
oriundas de equipamentos e sistemas elétricos, principalmente em se tratando de poeira
combustível.
Outras fontes de ignição, além daquelas provenientes de circuitos elétricos, também
podem ser encontradas nas instalações analisadas. Isso inclui superfícies quentes de
equipamentos e tubulações, eletricidade estática, descargas atmosféricas, estufas, serviços a
quente, fagulhas de ferramentas, fagulhas provenientes de atrito de parte mecânicas móveis
de máquinas e equipamentos, superaquecimento de rolamentos, bem como o uso de
ferramentas manuais inadequadas, uso de ferramentas elétricas sem proteção Ex e etc.
Todas estas fontes de ignição necessitam ser identificadas e avaliadas e medidas de
controle apropriadas devem ser incorporadas nos procedimentos de operação, manutenção
e segurança e caso alguma modificação seja necessário, esta deve acontecer também no
projeto.
8.3 - Controle da poeira
O acúmulo de poeira pode ser prevenido combinando-se um bom projeto de limpeza

e uma rotina rígida de execução e inspeção. A classificação de área é realizada baseada
também nas condições de limpeza e acúmulo de pó encontrada no momento da visita ao local
em questão, portanto, áreas que foram encontradas sem a presença de pó devido a uma
rotina de limpeza devem assim permanecer para que acúmulos de poeira não as tornem
potencialmente perigosas e sujeitas a explosões secundárias. Toda rotina de limpeza em áreas
com possível acúmulo de pó recomenda-se que seja documentada em forma de procedimento
e registro de execução e sujeita a auditorias periódicas, garantindo assim sua eficácia e
nomeando responsáveis pelo seu cumprimento. Nas rotinas de limpeza deve garantir que o
método utilizado não provoque a geração de nuvens de poeira, principalmente se nesta área
existir alguma fonte de ignição. Equipamentos de limpeza, como por exemplo aspirador de
pó, devem ser certificados para trabalho em área classificada.
EXPLOSIVAS
8.4 - Aterramento e eletricidade estática
A presença de eletricidade estática em qualquer lugar, normalmente é sinônimo de

faísca em algum momento devido ao seu descarregamento. Quando se está presente em uma
área classificada como potencialmente explosiva esta faísca é considerada uma fonte de
ignição e, portanto, sujeita a provocar algum tipo de dano nesta área. Desta forma, o acúmulo
de eletricidade estática deve ser evitado adotando-se medidas de aterramento de máquinas
e equipamentos conforme normas NBR 5419 e NBR 5410. A utilização de pisos e calçados
condutivos, manutenção da umidade do ar elevada e utilização de roupas de fio de algodão
também podem ajudar a reduzir o acúmulo da eletricidade estática.
8.5 - Equipamentos para área classificada
Os componentes da infraestrutura física especificados para trabalho em áreas classificadas

devem ser certificados por empresas credenciadas, sendo este um requisito muito importante para a
garantia da confiabilidade assim como para o respaldo legal. No Brasil existem alguns Organismos de
Certificação credenciados pelo INMETRO como por exemplo:
‫־‬ BQVI - Bureau Veritas Certification;
‫־‬ CEPEL – Centro de Pesquisas de Energia Elétrica;
‫־‬ CERTUSP - Organismo de Certificação de Produtos - OCP do IEE/USP;
‫־‬ UCIEE - União Certificadora.
A certificação de produtos para instalação em atmosferas explosivas é compulsória e está
regulamentada pela portaria 179 do INMETRO de 03 de Maio de 2010.
Ao ser analisado um Certificado de Conformidade deve-se:
‫־‬ Verificar a data de validade;
‫־‬ Conferir se o produto está identificado;
‫־‬ Verificar se o relatório de ensaio está anexo;
‫־‬ Conferir o número de certificado identificado no produto.
Os materiais elétricos certificados para atmosferas explosivas devem ser marcados com tal
condição conforme estabelece a NBR-IEC 60079-0. Esta marcação deve ser legível e durável levando-
se em conta inclusive possível corrosão química.
A Marcação deve incluir:
‫־‬ O nome do fabricante ou a sua marca registrada;
‫־‬ A identificação do tipo do equipamento dada pelo fabricante;
‫־‬ O símbolo Ex, que indica que o equipamento elétrico corresponde a um ou mais dos tipos de
proteção que são objetos das normas específicas e que foi ensaiado e certificado por um laboratório
credenciado;
‫־‬ O símbolo para cada tipo de proteção utilizado;
‫־‬ O símbolo do grupo;
EXPLOSIVAS
‫־‬ Número de série se utilizado, exceto para:

o Acessórios para conexões (prensa-cabo, eletroduto, placas cegas, placas adaptadoras, plugues,
tomadas e buchas de passagem);
o Equipamentos muito pequenos nos quais há limitação de espaço.
‫־‬ Nome ou marca do laboratório emissor do certificado e a referência à certificação na seguinte
forma: o ano da certificação seguido pelo número sequencial do certificado naquele ano;
‫־‬ A letra “X” após a referência à certificação quando no certificado existirem observações especiais
quanto à utilização do material;
‫־‬ A letra “U” depois da referência à certificação quando se tratar de componentes que não podem
ser usados individualmente, sendo dispensável um novo ensaio quando da certificação do
equipamento como um todo;
‫־‬ Qualquer marcação adicional exigida pela norma específica para o respectivo tipo de proteção.
A figura abaixo é um exemplo de Marcação conforme NRB IEC 60079-0 para produtos com
certificação brasileira.
Figura 20 - Modelo de Marcação equipamento Ex.

EXPLOSIVAS
9 - Documento da classificação de área

Além deste relatório, faz parte da documentação desta classificação de área o desenho
de demarcação de zoneamento indicado abaixo:
• Desenho P053/16-1
10 - Limitações
Todo o estudo de classificação de áreas leva em consideração as condições normais
de operação dos equipamentos de processos, ou seja, uma liberação de produto para o meio
externo somente ocorreria em situações de falhas previstas e/ou supostamente previsíveis
dos equipamentos de processo como bombas, reatores, flanges, conexões, válvulas,
tubulações, compressores e outros. Toda falha prevista ou previsível neste contexto faz
referência aquela situação em que a liberação de produto inflamável para o meio externo
ocorre de forma relativamente controlada e em pequenas quantidades. Situação verificada
em condições de vazamentos em flanges, selos mecânicos e gaxetas; fracionamento de
líquidos inflamáveis; tomadas de amostras; transferência de líquidos inflamáveis e outros.
Dessa forma excluem-se do conceito “condições normais” as situações catastróficas que
devem ser abordadas nos planos de respostas emergenciais e que podem ser exemplificadas
como: ruptura total de tubulações e reservatórios, impacto mecânico de grande monta em
instalações do processo, rupturas de vasos de pressão e caldeiras e outros. Excluem-se
também do conceito de condição normal situações de sabotagem e falhas propositais de
segurança no contexto do processo de produção. Paradas de equipamentos para manutenção
em áreas classificadas devem ser acompanhadas de medidas adicionais para redução dos
riscos de explosão tais como análise de risco, permissão de trabalho, interdição da área,
desenergização e impedimentos de reenergização dos equipamentos, purga de equipamentos
e outros.
Este Relatório é destinado ao uso exclusivo da São Martinho S/A. – Usina Iracema,
Iracemápolis, SP e tem como objetivo auxiliar a preservação da vida humana, meio ambiente
e do patrimônio. A MAEX não será responsável pelo uso deste relatório para outras finalidades
senão aquelas referidas ao longo desse documento, considerando as suas limitações, e nem
pelos prejuízos de qualquer natureza que ele possa vir a causar para São Martinho S/A. – Usina
Iracema, Iracemápolis, SP em razão de seu uso indevido ou além das finalidades a que se
propõe. Poderá servir como base para futuras adequações das instalações das áreas
classificadas e projetos de instalações elétricas envolvendo tais área.
EXPLOSIVAS
11 - Time de Classificação de área

Nome Setor Empresa e-mail Assinatura
Alessandra Renata Junk Engenharia MAEX alessandra@maex.com.br
Márcio Roberto Junk Engenharia MAEX marcio@maex.com.br
Maicon Jones Guerreiro Manutenção Usina Iracema maicon.guerreiro@saomartinho.com.br
Marcos Vinicius Vaz dos Santos Manutenção Usina Iracema marcos.santos@saomartinho.com.br
12 - Finalização
O projeto de classificação de áreas contra riscos de explosões apresentado acima teve
como objetivo a identificação, avaliação e classificação das áreas contra riscos de explosões
da São Martinho S/A. – Usina Iracema.
Os dados e informações, assim como as conclusões foram analisadas e revisadas pela
equipe responsável pela São Martinho S/A. – Usina Iracema, sendo consideradas conformes
de acordo com as condições operacionais do presente momento.
Atenciosamente,
___________________ _____________________
Alessandra Renata Junk Márcio Roberto Junk
Eng. Eletricista/Segurança Eng. Mecânico/Segurança
MAEX Engenharia MAEX Engenharia
__________________
Marcos Vinicius Vaz dos Santos
Manutenção Industrial
Grupo São Martinho – Usina Iracema

Relatório Classificação de Área - Uir - Rtca 05316

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Estudo de

São Martinho S/A

O presente trabalho contempla o estudo de classificação de áreas para formação

Santa Bárbara D’Oeste, 28 de outubro de 2016

Alessandra Renata Junk/Márcio Junk

MAEX ENGENHARIA LTDA.

Rua José Benedito, 211

8.3 - Controle da poeira ____________________________________________________ 124

Revisão Descrição Data

Este relatório descreve e justifica o estudo de classificação de áreas para

As instalações foram visitadas em 13 e 25 de julho de 2016 para observações "in loco" e

Para a classificação de área em epígrafe adotou-se como referência as seguintes normas:

• ABNT NBR IEC 60079-0:2013 - Atmosferas explosivas Parte 0: Equipamentos —

Esta classificação de área para formação de atmosfera explosiva abrange apenas as

2- PRINCÍPIOS DA CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PERIGOSA

As instalações nas quais produtos inflamáveis ou combustíveis são manuseados

Atividades de manutenção podem afetar a extensão destas áreas, mas espera-

As situações de emergências deveriam ser atendidas com o isolamento dos

a- Eliminar a probabilidade dessa ocorrência ao redor de uma fonte de ignição, ou

2.2- Objetivo da classificação de área perigosa

O objetivo da classificação de área perigosa é dividir uma determinada instalação

Para os nossos propósitos, devemos esclarecer também o que se entende pelos

Um dos objetivos principais na filosofia de projeto, manutenção e operação de

2.3- Fontes de emissão

Os elementos básicos para estabelecermos o tipo de zona perigosa são a

Dado que uma atmosfera inflamável só poderá existir se um gás, vapor ou pó

Cada equipamento de processo (ex.: tanque, bomba, tubulação, vaso, tremonha,

Primária: Uma emissão que pode ocorrer periodicamente ou ocasionalmente durante

2.4 - Extensão da zona perigosa

A extensão da zona perigosa é afetada principalmente pelos seguintes

2.4.1- Taxa de emissão de gás, vapor ou pó

Quanto maior a taxa de emissão, maior será a extensão da zona. A taxa de

a- Geometria da fonte de emissão: ou seja, quais são as características da fonte de

c- Concentração: a taxa de emissão aumenta com a concentração do gás, vapor ou pó

d- Volatilidade do líquido: Isto está relacionado principalmente com a pressão de

f- Temperatura do líquido: a pressão de vapor aumenta com a temperatura, e desta

2.4.2 - Limite inferior de inflamabilidade ou concentração mínima explosível

Com uma ventilação maior a extensão da zona perigosa será reduzida.

2.4.4 - Densidade relativa do gás, vapor ou pó na emissão

Densidade relativa é a razão entre a massa específica do gás, vapor ou pó e a

Conforme a norma brasileira NBR IEC60079-10-1, os seguintes tipos de hachura

Zona 0 Zona 1 Zona 2

Zona 20 Zona 21 Zona 22

Classificação de Área: É um método destinado a analisar e classificar o ambiente de

Combustão: Combustão ou fogo é um processo químico, descrito também como reação

Energia mínima de ignição: É a quantidade mínima de energia requerida para o início

Evento indesejável: Incidente oriundo de um desvio/perigo ou combinação destes, e

Ignição: Início do processo de combustão, alcançado pela exposição do meio a uma

Inflamável: Designação que se dá a um produto ou material que pode ser facilmente

Limites de inflamabilidade: Nem todas as composições de combustível e oxidante

Ponto de fulgor: Ponto de fulgor é um parâmetro de combustão prático e importante,

Temperatura de autoignição: A temperatura de autoignição de uma substância sólida,

3- TÉCNICAS PARA PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

- A exclusão, se possível, de todos os equipamentos elétricos da área perigosa.

mesmo com equipamentos protegidos. Caso contrário, o número de equipamentos

- A possibilidade de se prover ventilação, de forma a evitar a ocorrência de uma

- A possibilidade de segregação. Pode-se usar barreiras impermeáveis resistentes ao

3.1 - Tipos de proteção

3.1.1- Imersão em óleo – Ex ‘o’

3.1.2- Não-acendível – Ex ‘n’

3.1.3- Encapsulamento – Ex ‘m’

Encapsulamento, descrito na norma ABNT NBR IEC 60079-18, é um método

3.1.4- Equipamento pressurizado – Ex ‘p’