Você está na página 1de 65

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS

AMBIENTAIS – RDPA
CONSTRULAR COMBUSTÍVEIS EIRELI – ME
POSTO B S

POSTO B.S

ENG.º CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES


CONSULTOR AMBIENTAL.
CREA: 020983995-3 D/MA
COELHO NETO – MA. SETEMBRO DE 2021.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL POSTO DE COMBUSTÍEIS

EMPRENDIMENTO

CONSTRULAR COMBUSTIVEIS EIRELI


CNPJ: 40.958.314/0001-16

EMPRENDEDOR

MARLENE ALVES SANTANA DE FRANÇA

CPF: 473.488.602-49

COELHO NETO – MA

NOVEMBRO DE 2021
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 1
SUMÁRIO

1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.D.P.A ..................................... 4


1.1 . EQUIPE TÉCNICA. ................................................................................. 4
2. NORMATIZAÇÃO .......................................................................................... 5
3. OBJETIVOS .................................................................................................. 6
3.1 . OBJETIVO GERAL. ................................................................................. 6
3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ....................................................................... 6
4. ESTRUTURA DO PROJETO......................................................................... 7
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. .............................................. 7
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ............................... 7
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ........................ 7
5. INTRODUÇÃO............................................................................................... 8
6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES ........................................................... 9
6.1 . RISCOS AMBIENTAIS. ............................................................................ 9
6.2 . EMISSÕES. ............................................................................................. 9
6.3 . ESGOTAMENTO SANITÁRIO. .............................................................. 10
6.4 . ÁGUAS PLUVIAIS. ................................................................................ 10
6.5 . EFLUENTES ATMOSFÉRICOS. ........................................................... 10
6.6 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DAS ATIVIDADES. ............................11
6.7 RISCOS FÍSICOS.....................................................................................11
6.8 RISCOS QUÍMICOS. ............................................................................... 12
6.9 RISCOS BIOLÓGICOS. .......................................................................... 12
6.10 RISCOS ERGONÔMICOS. ................................................................... 13
6.11 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES. ............................................. 13
6.12 LIMITES DE TOLERÂNCIA DOS RISCOS AMBIENTAIS. .................... 15
6.13 MAPA DE RISCO. ................................................................................. 16
7. PROTEÇÃO COLETIVA .............................................................................. 17
7.1 IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO COLETIVA ............................................ 17
8. PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .......................................................... 22
9. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ....................................................... 25
10. PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM ........................................... 32
11. RECOMENDAÇÕES ................................................................................. 34
12. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 37
13. ESTUDO HIDRO GEOLÓGICO ................................................................ 38
13.1 . OBJETIVO GERAL.............................................................................. 38
13.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ................................................................... 38

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 2
14. CARACTERIZAÇÃO HIDRICA ................................................................. 39
14.1 . MAPEAMENTO DOS POÇOS. ........................................................... 40
15. GEOLOGIA POLIGONAL ......................................................................... 41
16. HIDROGEOLOGIA POLIGONAL .............................................................. 43
16.1 . BACIA DO PARNAÍBA. ........................................................................ 44
17. METODOLOGIA APLICADA..................................................................... 45
17.1. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS INSTALÇÃOES............................ 45
18. CONCLUSÕES ......................................................................................... 45
19. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – PGRCC ..................... 46
19.1 . GERAL. ............................................................................................... 46
19.2 . ESPECÍFICO. ...................................................................................... 46
19.3 . APRESENTAÇÃO. .............................................................................. 46
19.4 CRONOGRAMA. ................................................................................... 47
20. ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO .................................. 47
20.1 . CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS. .................................................. 48
3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA .................. 48
20.2 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS. .................................. 50
20.3 . EXEMPLO ESQUEMÁTICO DE GERENCIAMENTO. ........................ 53
20.4 . SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS. ................................... 54
20.4.1 Mobilização dos Envolvidos na Venda de Combustíveis .................. 55
20.4.2 Campanhas Educativas .................................................................... 55
20.4.3 Planejamento .................................................................................... 55
20.4.4 Recursos Hídricos ............................................................................. 55
21. SISTEMAS DE MANEJO DOS RESÍDUOS .............................................. 56
21.1 . NA ORIGEM. ....................................................................................... 56
21.2 . SISTEMA SAO. ................................................................................... 57
21.3 . ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO. ................................. 57
21.4 . TRANSPORTE. ................................................................................... 58
21.5 . LICENCIAMENTO. .............................................................................. 61
21.6 . FLUXO DO PLANO. ............................................................................ 62
22. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 63
23. RESPONSÁVEL TÉCNICO ....................................................................... 64

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 3
1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.D.P.A

1.1 . EQUIPE TÉCNICA.

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

WELLYDA JOELINE M. Eng.ª CIVIL RESPONSSAVEL PELA


ROSA EXECUÇÃO DE OBRAS
CREA: 111960460-5

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 4
2. NORMATIZAÇÃO

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes
das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.

✓ Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.


✓ ABNT NBR 5590:2020 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos
ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos.
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Construção de tanque
atmosférico subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de
parede simples ou dupla.
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Construção de tanque
atmosférico subterrâneo em aço-carbono
✓ ABNT NBR 16161:2020 – Posto de serviço – Sistemas de proteção externa
para tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono
✓ ABNT NBR 15118:2020 – Posto de serviço – Câmaras de contenção e
dispositivos associados para sistema de armazenamento subterrâneo de
combustíveis — Requisitos e métodos de ensaio
✓ ABNT NBR 13784:2013 – Detecção de vazamento em postos de serviço.
✓ ABNT NBR 13787:2013 – Controle de estoque dos sistemas de
armazenamento subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
✓ ABNT NBR 14605:1-2020 – Posto de Serviço – Sistema de drenagem
oleosa.
✓ ABNT NBR 14639:2014 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e
combustíveis — Posto revendedor veicular (serviços) e ponto de
abastecimento — Instalações elétricas.
✓ Lei Estadual n° 11.390 de 20 de dezembro de 2020 – (COSCIP).

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 5
3. OBJETIVOS

3.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento.

3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Relatório de Desempenho do Programas Ambientais,


seguindo as diretrizes para a execução do licenciamento ambiental aos quais
estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº
237/97. Apresentaremos as alterações acrescentadas da ABNT NBR
7500/2018 necessárias para Identificação, manuseio, movimentação e
armazenamento de produtos combustíveis líquidos, como base para licença de
instalação do empreendimento junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos
Naturais do Maranhão SEMA, do POSTO B S.

Coordenadas:

Sirgas 2000.

04°15'03.50"S
43°01'07.89"W

Figura 01: fonte do Google Earth: CONSTRULAR COMBUSTÍVEIS EIRELI – 2021

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 6
4. ESTRUTURA DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; MARLENE ALVES SANTANA DE FRANÇA.

CPF: nº 473.488.602-49.
ENDEREÇO: Rua Duque de Caxias, nº 111, Bairro Bom Sucesso.
CEP: 65.620-000 Coelho Neto – MA.

4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; CONSTRULAR COMBUSTIVEIS EIRELI – ME.


CNPJ: 40.958.314/0001-16
ENDEREÇO: Rua G, nº 02, Bairro Sarney.
CEP: 65.620-000 Coelho Neto – MA.
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como
atividade econômica principal, o Comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 988,08 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 336,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 04°15'03.50"S e Y = 43°01'07.89"W
BACIA: Rio Parnaíba.
MÃO-DE-OBRA: Os funcionários serão do município de Coelho Neto,

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 7
5. INTRODUÇÃO

Este documento constitui o (RDPA) RELATÓRIO DE DESEMPENHO


DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS solicitado pela Secretaria de Meio
Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, em São Luís do
Maranhão, contendo as informações complementares, necessárias à análise
do pedido da Licença de Instalação (LI) para a Atividade Comércio de
Combustíveis e Derivados de Petróleo do POSTO B S. No âmbito da
empresa, CONSTRULAR COMBUSTIVEIS EIRELI – ME. Rua G, nº 02, Bairro
Sarney, Coelho Neto/MA.
O empreendimento constitui-se no parcelamento de solo em zona
urbana do município de Coelho Neto – Maranhão, com fim exclusiva ou
predominantemente Comercial. O anterior uso deste solo era constituído de
dois imóveis que serão demolidos, conforme autorização de limpeza municipal.
O anterior uso deste solo fazia parte do imóvel do Sr. Erivaldo Marques
de França. O acervo do espólio compõe-se do bem imóvel situado no
perímetro URBANO, da Cidade de Coelho Neto. Área total de 988,08 m² e
devidamente registrado no Livro nº 00032, às fols. 193/194, Registro nº 1
Matrícula nº 180, data de 12/04/2021.

Figura 02: fonte autor: Futuras Instalações Posto B S – 2021


RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 8
6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES

6.1 . RISCOS AMBIENTAIS.

Não é evidenciada a emissão de efluentes líquidos e/ou atmosféricos, em


todo o fluxo do processo construtivo, dada as potencialidades da obra.
Quanto aos resíduos sólidos, os mesmos são exclusivamente oriundos do
refeitório, escritório, canteiro de obras, banheiros e sanitários e são
devidamente acondicionados e posteriormente coletados e destinados pelo
serviço de limpeza pública da prefeitura de Coelho Neto/MA.
Os efluentes sanitários serão destinados para fossas sépticas. Quanto
aos níveis de ruído oriundos da circulação de máquinas e funcionamento dos
equipamentos, todos se encontram abaixo do nível de exposição estabelecido
pela NR – 15 (Atividades e Operações Insalubres).
Atividades laborais, no empreendimento são observadas as seguintes
funções: Motorista, Operadores de Processo, Operadores de Máquinas, Vigia,
Auxiliar de serviços, Auxiliar de escritório. As demais atividades desenvolvidas
no empreendimento possuem caráter eventual não justificando a exposição.
Obs.: Ver laudos técnicos contidos no PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), e no PCA (Programa de Conservação Auditiva) e
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

6.2 . EMISSÕES.

Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro 1977, a Portaria n. º


3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dB(A) para uma jornada de 08:00 horas
diária de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho
exposto a um limite de exposição que ultrapasse 115 dB(A) sem proteção
adequada.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 9
6.3 . ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

Considerando o número de funcionários destinados a obra, total de 8 e a


contribuição média de 50 litros / pessoa / dia de esgoto sanitário, estima-se
uma geração de 0,68 m³ / dia e um total de 20,40 m³ / mês.
N = 8 pessoas
C = 50 litros / pessoa / dia
T = (8 x 50 = 400 litros) = 1 dia
K = [1 ano (intervalo)] = 57 dias
Lf = 0,20 l/pessoas dia
V = 1000 + 8 (50 x 1 + 57 x 0,20)
V = 1000 + 8 x 61,4
V = 736,8 l ↔ V = 736,8 x 1 m³ / 1.000 = 0,74 m³ / dia
Onde totalizará 16,20 m³ / mês.

6.4 . ÁGUAS PLUVIAIS.

O empreendimento é dotado de sistema de coleta de águas pluviais,


composto de sistema de coleta de águas por tubos de PVC de 200 mm Ø para
caixas de passagem e sistema de drenagem por meio de galerias de alvenaria
convencional.

6.5 . EFLUENTES ATMOSFÉRICOS.

Por se tratar de uma área já antropisada, as partículas de movimentação


de terra serão mínimas e que agridem a atmosfera, a atenção dada aos
efluentes de origem humana, toda via há que se ter um controle de banheiros
adequados. Devido ao tráfego de veículos onde tem que se ter um cuidado
com os particulados em suspensão oriunda dos pneus, haverá um carro pipa
para aspersão de água para conter as mesmas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 10
6.6 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DAS ATIVIDADES.

O conteúdo deste documento visa estabelecer procedimentos de


segurança, medicina e meio ambiente nos locais de trabalho, para serem
cumpridos durante toda a execução das obras de construção, ou seja, dar
condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de
acidentes e doenças ocupacionais, assim como estimular o espírito
prevencionista dos trabalhadores.

6.7 RISCOS FÍSICOS.

6.7.1 Temperaturas Extremas.


Trabalhadores expostos às intempéries externas, SOL e CHUVA. Calor
ou frio extremo, radiações em decorrência de corte solda, podendo acometer
os trabalhadores de: taquicardia aumento da pulsação, cansaço, irritação,
fadiga térmica, prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções
digestivas, hipertensão.

6.7.2 Ruídos.

Trabalhadores expostos a ruídos provenientes da máquina politriz, da


serra circular e furadeiras. Trabalhadores expostos a ruídos da
retroescavadeira e outras máquinas (operadores).

6.7.3 Vibrações.

Trabalhadores expostos a vibrações provenientes do vibrador de


concreto, operação de carregadeira, parafusadeiras.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 11
6.8 RISCOS QUÍMICOS.

6.8.1 Poeiras.

Os níveis de poeiras de sílica, relativas às escavações estão dentro dos


padrões, não sendo necessário adotar medidas de proteção individual para
eliminá-las.

6.8.2 Fumos e Névoas.

Os níveis de fumos e névoas, relativas aos processos de soldagem e


cortes aquente estão dentro dos padrões por ser em ambiente com ventilação
natural, não sendo necessário adotar medidas de proteção individual para
eliminá-las.

6.9 RISCOS BIOLÓGICOS.

Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar


a saúde do trabalhador. São considerados agentes biológicos os bacilos,
bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação
também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.
Havendo a necessidade de um controle de pragas e a atenção quanto ao uso
dos EPI`s.

6.9.1 Escorpiões, Abelhas, Aranhas, Serpentes.

As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são:


vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle
médico e controle de pragas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 12
6.10 RISCOS ERGONÔMICOS.

São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições


de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Entre os agentes
ergonômicos mais comuns estão:

Trabalho físico pesado; Posturas incorretas; Posições incômodas;


Repetitividade; Monotonia; Ritmo excessivo; Trabalho em turnos e trabalho
noturno; Jornada prolongada. Trabalho físico pesado, posturas incorretas e
posições incômodas provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de
doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas,
alterações no sono, acidentes, problemas de coluna etc.

6.11 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES.

São arranjo físico inadequado ou deficiente, máquinas e equipamentos,


ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização,
perigo de incêndio ou explosão, transporte de materiais, edificações,
armazenamento inadequado, etc. Essas deficiências podem abranger um ou
mais dos seguintes aspectos:

Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar


acidentes e provoca desgaste físico excessivo nos trabalhadores. Máquinas
sem proteção: podem provocar acidentes graves. Instalações elétricas
deficientes: trazem riscos de Curto-circuito, choque elétrico, incêndio,
queimaduras, acidentes fatais.

Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças


profissionais, queda da qualidade de produção.

Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com


repercussão principalmente nos membros superiores.

Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco: acidentes, doenças


profissionais.
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 13
Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas
precauções: acidentes.

Edificações com defeitos de construção: a exemplo de piso com


desníveis, escadas fora de ausência de saídas de emergência, mezaninos sem
proteção, passagens sem a atura necessária: quedas, acidentes.

Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de


escadas e caminhos de fuga, alarmes, de incêndios: ações desorganizadas
nas emergências, acidentes.

Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e


gases, curto-circuito, sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.

Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas


traz fiscos de acidentes, de quedas, de incêndio, de explosão etc.

Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou


insuficiente, traz efetivos riscos de incêndios.

Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de


acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem fisco, não
delimitação de áreas, informações de segurança insuficientes etc.
comprometem a saúde ocupacional dos funcionários.

6.11.1 Identificação dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.


1 Máquinas e equipamentos
2 Ferramentas portáteis
3 Escavações e fundações
4 Estruturas de concreto
5 Armações de aço.
6 Montagem de Estrutura Metálica
7 Solda e Pintura

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 14
6.11.2 Identificação dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.
1 Ferramentas
2 Compressores
3 Serra circular de bancada
4 Poli corte
5 Eletricidade
6 Vibradores
7 Retroescavadeiras
8 Escadas e Andaimes
9 Veículos de Carga e Elevação de Cargas

6.11.3 Risco de Doenças do Trabalho.

Surdez ocupacional, dermatoses por contato com cimento, queimadura


por conta de corte e solda.

6.12 LIMITES DE TOLERÂNCIA DOS RISCOS AMBIENTAIS.

6.12.1 Ruído.

O SESMT, informa que o limite de tolerância para os equipamentos


abaixo é 85 dB (decibéis) e acima deste limite é obrigatório o uso de proteção
auditiva:
▪ Serra circular de bancada
▪ Poli corte
▪ Vibrador de concreto
▪ Lixadeira e esmerilhadora
▪ Retroescavadeira
▪ Compressor
▪ Betoneira
▪ Martelo pneumático

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 15
6.12.2 Calor.

Para atender o dispositivo da NR. 15, quadro 1, será adotado o regime


de atividade moderada.

Adequação e controle:

1 - Será fornecida água potável e fresca a disposição dos trabalhadores


próxima ao local de trabalho.

2 - Durante o decorrer da obra, faremos medições ambientais e


acompanhamento médico, visando o controle efetivo dos trabalhadores.

6.12.3 Poeira.
Os níveis de poeiras de sílica livre serão controlados através de
medidas de proteções individuais a serem adotadas no decorrer da construção.

6.13 MAPA DE RISCO.

Visando atender a Norma Regulamentadora N.º 9 (NR-9), o mapa de


risco será elaborado pelo SESMT em conjunto com os membros da CIPA.
Sendo o mesmo aprovado em reunião da CIPA pelos membros participantes,
para posterior colocação em quadro de aviso localizada o mais próximo do
canteiro de obras.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 16
7. PROTEÇÃO COLETIVA

7.1 IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO COLETIVA

As proteções coletivas deverão ser instaladas de acordo com a


execução dos trabalhos e conforme as características do serviço a ser
executado. Abaixo as principais proteções coletivas da obra:

Figura 03 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

Extintores de Incêndio - Instalar conforme o andamento da obra,


devendo ser instalado de imediato nas áreas relacionadas no PCMAT.
Sinalização de Segurança - Instalar no decorrer da obra, localizando as
principais áreas de risco (Serra-circular, central de armação, central de formas,
etc.). Fitas zebradas - Utilizar conforme risco, e no decorrer da construção.
Guarda corpo com rodapé - Após a montagem completa dos andaimes.
Fechamento dos vãos - Instalar guarda-corpo nos vãos, antes da entrada da
alvenaria. Abertura de pisos - Instalar guarda-corpo nos vãos ou fechar as
aberturas do piso. Linha de Vida - Instalar linha de vida para montagem da
estrutura metálica e telhado.
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 17
7.1.1 Especificação Técnica das Proteções Coletivas.
Relação das proteções coletivas a serem adotadas no canteiro de obra:

7.1.2 Proteção Contra Quedas (guarda-corpo).


• Serem construídos com altura de 1.20 m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior e 0.70 m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário, utilizando sempre madeira resistente.
• Ter rodapé com altura de 0.20 m (vinte centímetros).
• Ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.
• Estaiamento e fixação dos andaimes.

Figura 04 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

7.1.3 Rampas e Passarelas.

As rampas e passarelas provisórias, com inclinação superior a 18 o,


devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0.40 m (quarenta
centímetros) no máximo, para apoio dos pés. Não devem existir ressaltos entre
o piso da passarela e o piso do terreno.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados
em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão
submetidas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 18
As rampas devem ser providas de guarda-corpo e rodapé com altura de
1,20 m (1 metro e vinte centímetros) para o travessão superior a 0,70 m (setenta
centímetros) para o travessão intermediário, comum rodapé de 0,20 cm (vinte
centímetros) de altura. As partes inferior e superior da estrutura da rampa
devem ser bem fixadas para evitar seu deslocamento. Ver figura logo abaixo.

Figura 05 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

A transposição da rampa, sua largura deve ser obtida em função do


número de trabalhadores que a utilizam.

7.1.4 Coifas de Proteção (Serra Circular).

Todas as serras circulares de bancada devem ter mesa estável, com


fechamento de suas faces inferiores, anteriores e posteriores, construídas em
MADEIRA RESISTENTE e de primeira qualidade, material metálico ou similar
de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento
suficiente para a execução das tarefas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 19
• Coletor de serragem.
• Proteção das partes móveis

7.1.5 Extintores de incêndio.


O canteiro de obras deve possuir obrigatoriamente proteção contra
incêndio, através de extintores de incêndio conforme especificação abaixo:

7.1.6 Escritórios de Administração.


Extintor tipo AP (água - Pressurizada) ou AG (água-gás) de 10 litros.
7.1.7 Almoxarifado.
Extintor tipo CO2 (gás Carbônico) de 6 kg ou PQS (Pó químico seco)
de 4 kg.

7.1.8 Almoxarifado.
Extintor tipo CO2 de 6 kg ou Água-gás - AG - com 10 litros.

7.1.9 Máquinas e Equipamentos.

Extintor tipo CO2 de 6 kg ou PQS de 4 kg a uma distância máxima de


20 metros. Os extintores serão inspecionados periodicamente, verificando-se o
aspecto geral e as condições de funcionamento. Os extintores devem ser
instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta centímetros) de sua
parte superior do piso.

É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com


controle do prazo de validade da carga, localização, número e responsável pela
conservação conforme modelo em anexo a este plano. Os locais destinados
aos extintores de incêndio devem ser assinalados por um círculo vermelho ou
por uma seta, com bordas amarelas.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 20
7.1.10 Sinalização de Segurança.

Deverão ser adotadas cores para segurança em locais de trabalho, a


fim de indicar e advertir para os riscos existentes. A utilização de cores não
dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. Para
fechamentos temporários nas áreas de circulação de trabalhadores e pedestres
isolamento de áreas, escavações, andaimes, demolições, serviços em telhados
e etc., serão utilizados fitas zebradas, tapumes e cavaletes.

7.1.11 Proteção Contra Poeira.

Para este tipo de contaminante é necessário pulverizar água


periodicamente nos ambientes da construção, visando reduzir
sistematicamente os níveis de poeira. É obrigatório o uso de máscaras
descartáveis para pó, quando o nível de poeiras estiver concentrado no
ambiente.

Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores, cartazes


alusivos à prevenção de acidentes do trabalho.

Figura 06 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.


RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 21
8. PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos deverão possuir


proteções visando impedir o contato acidental de pessoas ou objetos. Estas
proteções não devem ser retiradas ou modificadas.

Figura 07 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

8.1 ESCADA DE USO COLETIVO.

Deverá ser instalada escada provisória de uso coletivo sempre onde


houver necessidade de circulação de trabalhadores para transposição de pisos.

Figura 08 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 22
8.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI).

Segundo o item 6.1.1 da NR 06. Entende-se como Equipamento


Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho. Para a obra a ser executada serão adotados
os seguintes EPI’s:

▪ Capacete de segurança;
▪ Uniforme completo de brim;
▪ Botinas de couro sem biqueira de aço;
▪ Luvas de raspa de couro;
▪ Luva de vaqueta ½ falange (carpinteiro);
▪ Máscara de solda;
▪ Máscara de poeiras;
▪ Óculos de amplavisão;
▪ Óculos de proteção contra impacto;
▪ Óculos para maçariqueiro;
▪ Protetor facial;
▪ Abafadores de ruídos (tipo fone e de inserção);
▪ Cinto de segurança tipo paraquedista;
▪ Perneiras / Mangote / Avental de raspa;
▪ Capa de chuva;
▪ Cinto de segurança (tipo trava-queda);
▪ Botas de borracha.
▪ Luvas de hexanol cano longo.

Figura 09 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 23
8.3 PLANO DE LIMPEZA E REMOÇÃO DE ENTULHO.

Todo o entulho proveniente do processo de construção ou demolição


deverá ser acondicionado em baias e retirado diariamente para um local
adequado.

Figura 10 - Fonte: Futuras instalações do Posto B S – 2021.

Para o escritório, adotaremos cestos de lixo acondicionados em sacos


plásticos.

Figura 11 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

Obs.: É TERMINANTEMENTE PROIBIDA A “QUEIMA” DE QUALQUER TIPO


DE RESÍDUO NO CANTEIRO DE OBRA.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 24
9. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

9.1 OPERAÇÕES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


Para operação de máquinas e equipamentos, deve o operador receber
orientação específica sobre o trabalho que irá realizar, através de treinamento
visando à segurança da operação.

9.1.1 Ferramentas.
▪ Devem estar em boas condições de trabalho.
▪ Serem usadas apenas por trabalhadores qualificados, ou com
experiência de mais de 6 (seis) meses na função.

RECOMENDAÇÃO: É PROIBIDO MODIFICAR FERRAMENTAS OU SUAS


PROTEÇÕES.

9.1.2 Compressores.

O transporte do compressor deverá ser feito com capacidade suficiente


para locomove-lo ou transportá-lo sobre caminhões. Fica estritamente proibido,
o uso incorreto, brincadeiras, falta de cuidado e de atenção quanto ao seu
emprego, podendo trazer consequências sérias ao trabalhador. Medidas de
segurança para utilização de equipamentos de ar comprimidos:

1. Verificar-se o dispositivo de partida e parada estão funcionando


corretamente (manômetros).
2. Verificar, ao soltar o dispositivo de partida, se a válvula de entrada de ar
fecha automaticamente.
3. Fechar a alimentação de ar da mangueira, quando o equipamento
estiver fora de uso. Inspecionar diariamente, as conexões das
mangueiras, tanto junto ao compressor como junto às ferramentas.
4. Ao retirar as peças, usar sempre as mãos e nunca a pressão do ar
comprimido.
5. A utilização de ar comprimido deve ser permanentemente inspecionada,
visando à proteção contra lesões que o ar comprimido pode causar.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 25
6. A corrente de ar altamente comprimida, ao escapar perto da pele pode
PENETRAR NA CARNE, até uma profundidade bastante grande e
ocasionar dores muito fortes ao insuflar os tecidos, como consequência
da sua expansão.
7. Um jato de ar comprimido, com uma pressão de 40 libras apenas, pode
empurrar ou arremessar partículas de metal ou de outras matérias
sólidas a velocidades tão altas, que se convertem em perigo para o rosto
e aos olhos.
8. O ar comprimido contém muitas impurezas, tais como partículas de óleo,
graxas e outras partículas pequenas. Um jato de ar sobre a pele introduz
estas impurezas através dos poros, podendo causar sérias
DERMATITES.

9.1.3 Serra circular de bancada.

A serra circular de bancada é um equipamento precário, montado no


próprio canteiro de obra e que, sem os devidos cuidados pode ocasionar
acidentes gravíssimos.

Embora a serra circular pareça ser de fácil manejo, não deve ser
operada por pessoas não QUALIFICADAS, exigindo sempre profissional
especializado (CARPINTEIRO DE FORMAS), INSTALAÇÃO ADEQUADA,
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO, REGULAGEM E MANUTENÇÃO
PERIÓDICA. O operador deve manter o disco de corte amolado e travado,
trocando-o quando apresentar trincas ou dentes quebrados. Usar disco de
vídea apenas em madeiras novas ou limpas de nata de concreto.

Devem ser tomados cuidados na confecção de pequenas peças, tais


como: palmetas (cunhas) e peças quadradas.

NÃO DEVE SER PERMITIDA A RETIRADA DA COIFA DE


PROTEÇÃO DO DISCO.

Todos os profissionais que irão operar a serra circular receberá uma


ORDEM DE SERVIÇO específica para o trabalho na mesma.

É obrigatório a utilização dos seguintes equipamentos de segurança


para operar a serra circular:
RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 26
A) Capacete conjugado: Protetor facial, protetor auricular e capacete.

B) Abafadores de ruídos e óculos de proteção contra impactos para ajudantes.

C) Máscaras contra poeiras.

D). Empurradores (para serra-circular).

E) Coletor de serragem.

F) Avental de raspa.

G) Luva vaqueta ½ falange.

Devem ser instalados, próximos a bancada da serra circular, dois


extintores de incêndios dos tipos:

A) Gás carbônico - CO2 - com 6 Kg.

B) Água-gás - AG - com 10 litros.

9.1.4 Vibradores.

Antes de ligar o vibrador, deve-se verificar se todas as ligações


elétricas estão feitas corretamente, a fim de evitar curto-circuito, falta de fase,
aquecimento e queima de motores. As ligações elétricas, só devem ser FEITAS
por profissional qualificado (eletricista), 10.8.4 da NR 10, que diz, são
considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores:

A). Não arrastar o motor pelo Mangote do vibrador.

B). Limpar o motor e o vibrador após cada jornada de trabalho;

C). Verificar as instalações elétricas sempre que a temperatura do motor


ultrapassar a 60o C.

D) Todo o operador de vibrador deverá receber de seu encarregado direto,


orientação para uso correto do equipamento.

E). É obrigatório o uso dos seguintes equipamentos de proteção individual:

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 27
1) Luvas de Borracha tipo HEXANOL cano longo

2) Óculos de segurança AMPLA VISÃO

3) Botas de BORRACHA

4) Avental de PVC, ou similar

5) Protetor auricular.

9.1.5 Retroescavadeiras, Poclain e Caminhões (Muque, Betoneiras).

Todo o operador de máquinas deverá ser orientado através de ORDEM


DE SERVIÇO específica para o tipo de equipamento a ser operado, assim
como deverá de preferência ter HABILITAÇÃO. Todo o equipamento
motorizado deve ser feito periodicamente a manutenção preventiva conforme
programa específico. Para trabalhos de escavações com retroescavadeira, o
acompanhamento deverá ser feito pelo encarregado direto, visando o risco de
acidentes.

Figura 12 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

9.2 ESCADAS E ANDAIMES

9.2.1 Escadas

As escadas retas ou prolongamentos devem ser presas corretamente,


evitando risco de acidentes desnecessários pela improvisação.

▪ Inspecionar as escadas antes de usá-las.


▪ Não se devem pintar as escadas, exceto o número.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 28
▪ Não usar escadas como escoras, extensão ou bancada de trabalho, ou
qualquer outro uso que não for o próprio.
▪ Ao subir ou descer as escadas, não carregar nada nas mãos que impeça
o apoio com as mãos.
▪ Escadas de abrir (com ângulo para apoio) devem ficar completamente
abertas e niveladas.
▪ Ter sapatas de borracha e limitador de abertura.
▪ Não permaneça no último degrau da escada do tipo ângulo.
▪ Sempre trabalhar de frente para a escada com os dois pés apoiados no
degrau.

Figura 13 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

9.2.2 Andaimes

É obrigatória a instalação de guarda-corpo e rodapé. Travar todos os


pés rolantes antes de usá-los, e nunca os mover quando houver alguém em
cima. Ter travamentos diagonais e nos montantes.

Executar travamento cruzado caso as placas estejam a dois metros de


altura. Sempre usar uma escada para ter acesso a algum lugar no andaime,
nunca subir escalando o mesmo. Toda a forração do andaime deve ser
completa e travada nas extremidades.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 29
As madeiras utilizadas na forração devem ser de boa qualidade, sem
nós e rachaduras, devendo verificar periodicamente o estado das tábuas
utilizadas sobre o mesmo. É OBRIGATÓRIO, o uso do cinto de segurança
tipo paraquedista, para trabalhos acima de 2,00 m (dois metros) de altura.
Colocação de andaimes que excedam a 5,00 m (cinco metros), a partir das
placas da base, deve ser ancorada à torre, os equipamentos estiados e ter
travam quedas. Todos os andaimes devem ser montados retos e firmes, em
bases sólidas. Ter sapatas, guarda-corpo, telas de proteção e rodapé em toda
extensão do andaime inclusive na cabeceira.

Qualquer movimento de terra por intervenção manual ou mecânica,


perturba o equilíbrio do conjunto, sendo o desabamento o maior risco existente,
o qual, para ser eliminado, basta que se observem os regulamentos em vigor e
adote os aspectos técnicos aprovados.

O grau de umidade do terreno, sendo um fator de alta importância,


deve ser considerado. Os trabalhos de escavação não podem ser iniciados
antes que se faça um planejamento adequado, abrangendo os seguintes itens:

A. Informar-se da existência de galerias, canalizações ou cabos elétricos no


terreno;
B. Proteger redes de abastecimento e tubulações;
C. Retirar ou escorar pedras grandes ou qualquer material com risco de cair
ou tombar durante a execução dos serviços;
D. Limpar a área onde for executada a escavação;
E. Proteger o público, quando for o caso;
F. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,30 m
devem ser escorados;
G. Os escoramentos das escavações devem sempre acompanhar sua
progressão, e devem ser inspecionados diariamente;
H. Todas as escavações com mais de 1,50 de profundidade, devem ter
escadas ou rampas para permitir fácil acesso e escape do pessoal em
caso de emergência;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 30
I. Durante a operação da escavadeira, todo o pessoal deve ser instruído
para se manter à distância do equipamento;
J. No serviço de escavação manual, os trabalhadores devem manter
distância suficiente entre si e nunca derrubar qualquer material cavando
por baixo;
K. A fim de impedir a aproximação, devem-se colocar TAPUMES ou FITA
ZEBRADA, visando isolar a área de serviço com segurança;
L. Escoramento com prolongamento acima do nível do terreno;
M. No caso de fundações, além dos cuidados naturais a serem tomados,
considerando-se as escavações e os movimentos de terra quase sempre
presentes, é importante considerar também os cuidados especiais,
quando a concretagem dos blocos de coroamento e das cintas forem
iniciados antes do término das fundações, pela variedade de
ATIVIDADES SIMULTÂNEAS em desenvolvimento no canteiro;
N. Deve se tomar precauções para que a execução de fundações não cause
danos à estabilidade dos taludes;
Condições abaixo do padrão - Situações presentes no ambiente de
trabalho que favorecem a concretização do risco à integridade física e/ou
mental do trabalhador. São deficiências técnicas e/ou gerenciais. 18.13.12.21.1

O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de


montagem, deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e
desmontagem. (Inclusão dada pela Portaria SIT nº 157/2006). 18.13.12.21.2 O
projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado. (Inclusão dada
pela Portaria SIT nº 157/2006).

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 31
10. PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

10.1 FORMAS

Na montagem de formas na beirada de lajes a mais de 2,00 m (dois


metros) de altura, deve-se usar CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-
QUEDISTA, ligado a um cabo de segurança ou à estrutura.

Figura 14 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

10.2 ESCORAMENTO

As peças de madeiras usadas em escoramento, não devem apresentar


rachaduras, excesso de nós, seções reduzidas ou deterioradas. Os
escoramentos das fôrmas devem ser inspecionados antes, durante e após o
lançamento do concreto.

10.3 ARMAÇÃO DE AÇO

A armação de pilares e vigas, quando colocadas no interior de fôrmas,


deve ser feita com toda a precaução para não prensar mãos e dedos. Sempre
que for necessário caminhar diretamente sobre a armação de laje, deve cobri-
la com tábuas ou chapas de compensado.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 32
Qualquer transporte manual de armações prontas deve ser feito com
toda a precaução e os trabalhadores devem estar equipados com LUVAS DE
RASPA DE COURO. A proteção para os ombros será necessária, sempre que
os mesmos forem usados para o apoio de armação durante o transporte
manual.

Figura 15 - Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2021.

Fiações aéreas não devem ser penduradas ou amarradas diretamente


às armações de pilares ou peças de escoramento metálico. Após o lançamento
do concreto, deve-se efetuar uma inspeção geral nos escoramentos. Todos que
trabalham no local de lançamento de concreto devem usar os seguintes EPI:
BOTAS DE BORRACHA, LUVAS DE HEXANOL CANO LONGO, ÓCULOS
AMPLAVISÃO, CAPACETE, AVENTAL DE PVC.

Não se deve descarregar, num mesmo local, quantidade excessiva de


concreto. No lançamento de concreto por meio de carrinhos de mão ou giricas,
os caminhos de ida e volta, devem ser distintos, formados por madeiras e ter
largura adequada.

10.4 DESMONTAGEM DAS FORMAS

As peças retiradas da desforma devem ser posicionadas fora da área


de retirada de escoramento e formas, fora da circulação de trabalhadores e de
rampas de acesso. As peças de madeira, provenientes da desmontagem de
formas, devem ter SEUS PREGOS REBATIDOS ou RETIRADOS, antes do
transporte para o local de estocagem.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 33
Devem ser construídos andaimes adequados para desmontagem de
formas. A área abaixo da fachada a ser desformada, deve ser isolada com
cordas, fitas zebradas ou cavaletes, assim como, indicar através de placas de
advertência. Toda equipe de desforma deve usar luva de raspa e óculos de
segurança, além de capacete e botina de couro.

A desmontagem será realizada com auxílio de, no mínimo, 03 (três)


empregados, sendo que, dois participam da desmontagem e 01 empregado
recebe as peças. Os responsáveis pela desmontagem deverão estar usando
cinto de segurança com dois talabartes ancorados em uma estrutura fixa, não
podendo estar ancorados no próprio andaime. Como primeiro passo, deverá
ser desmontada a plataforma de trabalho. Os pranchões deverão ser retirados
com cuidado, com auxílio de corda, e nunca deverão ser jogados. O próximo
passo é retirar as diagonais e painéis, com auxílio de corda e nesta ordem
continua-se até a desmontagem total do andaime.

11. RECOMENDAÇÕES

FORNECER OBRIGATORIAMENTE ÁGUA POTÁVEL, E FRESCA


PARA OS TRABALHADORES, POR MEIO DE BEBEDOURO DE JATO
INCLINADO, SENDO PROIBIDO O USO DE COPOS COLETIVOS.

Todos os trabalhadores desta obra irão receber treinamento


admissional e periódico, assim como ordens de serviço específicas, visando
garantir a execução de suas atividades com segurança. A seguir, relacionamos
os temas a serem passados aos profissionais contratados:

▪ Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho


▪ Equipamentos de proteção individual
▪ Equipamentos de proteção coletiva
▪ Risco de acidentes inerentes a sua função
▪ Atos e condições inseguras

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 34
Todo funcionário recém-chegado a obra, quer seja ele transferido de
outra unidade ou recém-admitido, passará por um treinamento inicial específico
em segurança do trabalho, antes do início de suas atividades, com carga
horária de 06 horas e contendo informativo de:

▪ Descrição do ambiente de trabalho;


▪ Medidas de orientações que fazem parte a função / atividade dos
funcionários / empreiteiros;
▪ Medidas de proteções coletivas;
▪ Riscos de acidentes do trabalho e suas medidas preventivas;
▪ Utilização de equipamentos de proteção individual;
▪ Informações sobre CIPA, etc.

Treinamento mensal de orientação prevencionista de segurança,


higiene e saúde, com participação de todo o efetivo do canteiro de obras, com
duração em torno de 01 (uma) hora, utilizando recursos audiovisuais.

Treinamento de capacitação técnica e de segurança em diversas


funções especifica, com duração e conteúdo do programa variado e
treinamentos de manutenção periódica.

▪ Operação e manutenção de máquinas (retroescavadeira, dumper e etc.).


▪ Operação de serra circular, poli corte furadeiras, esmerilhadeiras e
marteletes.
▪ Capacitação para eletricistas
▪ Direção Defensiva para motoristas e operadores de máquinas.

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

▪ Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


▪ Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação
(C.A);
▪ Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
▪ Tornar obrigatório o seu uso;
▪ Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
▪ Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
▪ Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada
no EPI;

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 35
▪ Fornecê-lo, gratuitamente, ao seu empregado.

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI:

▪ Usá-lo apenas à finalidade a que se destina;


▪ Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for
confiado;
▪ Comunicar ao empregador qualquer alteração no EPI que o torne
impróprio para o seu uso.

FICHA DE CONTROLE DE EPI

Cabe ao empregador manter uma ficha de fornecimento do EPI para


cada funcionário. Esta ficha é um documento legal e comprovante da empresa
pelo fornecimento dos EPI´s aos trabalhadores, portanto, qualquer funcionário
que seja transferido para outra obra deve ser acompanhado por esta ficha.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 36
12. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica,


Ed 01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO


DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na
Amazônia. Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of


Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B.


J.; AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in
Africa and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam
Inst. Press, 1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo


diagnóstico da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos
Alfredo; BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 37
13. ESTUDO HIDRO GEOLÓGICO

13.1 . OBJETIVO GERAL.

Elaboração do Estudo Hidrogeológico no empreendimento, localizado


no seguinte endereço: Rua G, nº 02, Bairro Sarney, município de Coelho Neto –
MA. Os serviços de campo foram conduzidos nos dias 07 e 08 de julho de 2021.

13.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Caracterização do empreendimento (identificação, localização e


levantamento das características dos estabelecimentos situados na área
circunvizinham ao posto), os equipamentos e as instalações (capacidade,
características técnicas, condições, tipo, idade etc.).

Avaliar a circunvizinhança do estabelecimento (raio de 100 m).


Caracterizar o uso e ocupação do solo e da água subterrânea. - Realizar o
levantamento geológico e hidro geológico regional e do local de operação do
devido posto de combustível, com o foco nas medidas de contenção de
controle de derrames e vazamentos. Fazer o levantamento dos poços existente
ao entorno do empreendimento e o levantamento do sentido do lençol freático
para efeito de dimensionamento da profundidade dos poços de monitoramento.

P - 02

P - 01

Figura 16: fonte autor: Posto B S – Sondagem - EHG - 2021

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 38
Constatou-se nos levantamentos prévios, que das obras de fundação e
escavação, para implantação das colunas de aço da ilha de bombas, da
edificação do escritório e o tanque de armazenamento subterrâneo, que a
estrutura do terreno era composta por uma firme camada de laterita e argila e
que o lençol freático outrora encontra-se a mais de 7,00 metros de
profundidade, haja avista que foram feitas três sondagens no local da obra e
todas as perfurações ultrapassaram a barreira dos 10 metros e não foram
detectados pelos mesmos a presença de água.
P – 01
2,0 m Solo Laterítico.

2,0 m Silte Argilo-arenoso

6,0 m Areia fina Siltosa.

7,0 m Silte areno-argiloso com laterita

Nível da sondagem 7,00 metros

Figura 17: fonte autor: Castro Combustíveis – Sondagem - EHG - 2021

14. CARACTERIZAÇÃO HIDRICA

O município de Coelho Neto teve sua autonomia política em


22/12/1934 e está inserido na Mesorregião Leste maranhense, dentro da
Microrregião Coelho Neto, compreendendo uma área de 976 km², uma
população de aproximadamente 46.792 habitantes e uma densidade
demográfica de 47,94 habitantes/km², segundo dados do IBGE (2010).

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 39
Limita-se ao Norte com o município de Duque Bacelar; ao Sul, com de
Caxias e Aldeias Altas; a Leste, com Caxias e águas do rio Parnaíba e; a
Oeste, com Afonso Cunha e Chapadinha (Google Maps, 2010). O clima da
região do município, segundo a classificação de Köppen, é tropical (AW’) com
dois períodos bem definidos: um chuvoso, de janeiro a junho com médias
mensais superiores a 196 mm e outro seco, correspondente aos meses de
julho a dezembro.

14.1 . MAPEAMENTO DOS POÇOS .

O estado do Maranhão está quase totalmente inserido na Bacia


Sedimentar do Parnaíba, considerada uma das mais importantes províncias
hidrogeológicas do país. Trata-se de bacia do tipo intracratônica, com
arcabouço geométrico influenciado por feições estruturais de seu
embasamento, o que lhe impõe uma estrutura tectônica em geral simples, com
atitude monoclinal das camadas que mergulham suavemente das bordas para
o seu interior.

CONSTRULAR COMBUSTIVEIS EIRELI – ME

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 40
É considerada água subterrânea apenas aquela que ocorre abaixo da
superfície, na zona de saturação, onde todos os poros estão preenchidos por
água. A formação geológica que tem capacidade de armazenar e transmitir
água é denominada aquífero.

15. GEOLOGIA POLIGONAL

Na área do município, o Grupo Balsas está representado pelas


formações Piauí (C2pi) Carbonífero e Pedra de Fogo (P12pf) Permiano; o
Cretáceo, pela formação Itapecuru (K12it); o Quaternário, pelos Depósitos
Aluvionares (Q2a). Small (1913 apud SANTOS et al., 1984) usou o termo “série
Piauí” para designar toda sequência paleozóica da Bacia Sedimentar do
Parnaíba. Posteriormente, Duarte (1936) e Oliveira & Leonardos (1943 apud
SANTOS et al., 1984) restringiram o termo “série” para o de formação,
representando apenas as camadas carboníferas do Pensilvaniano. Os limites
estratigráficos atuais para a sequência pensilvaniana, compreendidos entre os
arenitos e siltitos da formação Poti e o sílex basal da formação Pedra de Fogo
é o conceito adotado por Lima & Leite (1978). Litologicamente a formação Piauí
consiste em uma sequência essencialmente arenosa, com níveis de siltitos e
folhelhos, além de intercalações de calcário. No topo desenvolvem-se,
localmente, níveis de sílex.
Porém, com base em estudos de campo Oliveira et al. (1974 apud
AGUIAR, 1999), esses capeamentos foram definidos como produtos de
alteração de rochas cristalinas transformados em sedimentos areno-siltico-
argilosos, inconsolidados, de idade Terciário-Quaternário.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 41
Segue o quando 01 materiais encontrados na sondagem em campo.

Quadro 01 – Litoestratigrafia regional. Duque Bacelar.

Cor

Sigla K12it ENc NQc


Unidade
Nome Depósitos C.
Itapecuru Depósitos Eluviais
Unidade Aluvionares

Hierarquia Grupo Formação Motuca

Idade
96 135 P3m
Máxima (MA)
Afossilífera, Arenitos
Litotipo 1 Argilas areno-siltosas Areia e argila
Síltico-argilosos.
Classe
siltitos arenosos Sedimentar Material Superficial
Rocha
Fonte: Fonte: CPRM

Formação Motuca (P3m). Plummer (1948 apud SANTOS et al., 1984)


propôs a denominação formação Motuca para designar os folhelhos vermelho-
tijolo com intercalações de calcário e anidrita, sobrejacente aos estratos Pedra
de Fogo que afloram nos arredores da fazenda Motuca, entre São Domingos e
Benedito Leite, no estado do Maranhão. Aguiar (1971) dividiu essa formação
em três membros e ratificou a sua concordância com as formações Pedra de
Fogo e Sambaíba, considerando-a de idade permo-triássica. A espessura
máxima dessa formação na Bacia Sedimentar do Parnaíba, atravessada em
sondagem, é de 296 m (PETRI E FÚLVARO, 1983). Reúnem, na sua seção
inferior, arenitos finos a médios, róseos a esbranquiçados, além de folhelhos e
siltitos arenosos, vermelho-tijolo.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 42
16. HIDROGEOLOGIA POLIGONAL

O Maranhão é o único estado do Nordeste que menos se identifica com


as características hidrológicas da região, pois não há estiagem e nem escassez
de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, em seu território. É
detentor de uma invejável rede de drenagem com, pelo menos, dez bacias
hidrográficas perenes. Podem ser assim individualizadas:

• Bacia do rio Mearim,


• Bacia do rio Gurupi,
• Bacia do rio Itapecuru,
• Bacia do rio Grajaú,
• Bacia do rio Turiaçu,
• Bacia do rio Munim,
• Bacia do rio Maracaçumé-Tromaí,
• Bacia do rio Uru-Pericumã-Aurá,
• Bacia do rio Parnaíba-Balsas,
• Bacia do rio Tocantins,

O Maranhão é o único estado do Nordeste que menos se identifica com


as características hidrológicas da região, pois não há estiagem e nem escassez
de recursos hídricos, tanto superficiais como subterrâneos, em seu território. É
detentor de uma invejável rede de drenagem com, pelo menos, dez bacias
hidrográficas perenes. Podem ser assim individualizadas: Bacia do rio Mearim,
Bacia do rio Gurupi, Bacia do rio Itapecuru, Bacia do rio Grajaú, Bacia do rio
Turiaçu, Bacia do rio Munim, Bacia do rio Maracaçumé-Tromaí, Bacia do rio
Uru-Pericumã-Aurá, Bacia do rio Parnaíba-Balsas, Bacia do rio Tocantins, além
de outras pequenas bacias. Suas principais vertentes hidrográficas são: a
Chapada das Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, a Serra das Crueiras, a
Serra do Gurupi e a Serra do Tiracambu. As bacias hidrográficas são
subdivididas em sub-bacias e microbacias.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 43
Elas constituem divisões das águas, feitas pela natureza, sendo o
relevo responsável pela divisão territorial de cada bacia, que é formada por um
rio principal e seus afluentes. O município de Duque Bacelar, drenado pelo rio
Parnaíba, está inserido na bacia hidrográfica desse rio, a qual se localiza na
área transicional entre a Amazônia e a região Nordeste Ocidental.
Por estar localizada numa área de transição, apresenta feições
topográficas amazônicas na porção ocidental, feições aplainadas, sertanejas,
no setor lestesudeste, além de relevo subtabular que constitui as cuestas da
porção central da bacia. Ela drena uma área aproximada de 331.441 km²,
distribuída entre os estados do Piauí, Maranhão e Ceará, sendo que uma parte
está localizada no estado do Piauí, onde podem ser encontrados vários rios
intermitentes. Em sua foz, o rio Parnaíba apresenta uma planície litorânea com
aspectos variados. Ele se origina da junção dos rios Surubim, Água Quente e
Boi Pintado, cujas nascentes situam-se na serra da Tabatinga que é o ponto de
convergência dos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia, numa
altitude aproximada de 800 metros, no extremo sul do Maranhão.

16.1 . BACIA DO PARNAÍBA.

A evolução da Bacia Sedimentar do Parnaíba propiciou a deposição


cíclica de sequências arenosas e síltico-argilosas, resultando na formação de
sistemas aquíferos que se desenvolveram do mais antigo para o mais recente,
separados por espessas camadas semipermeáveis que se comportam como
aquitardos. Dessa forma, esses processos deposicionais deram origem a três
sistemas aquíferos principais, conhecidos regionalmente como Serra Grande,
Cabeças e Poti-Piauí, de idade paleozóica, entre os quais se intercalam os
aquitardos Pimenteiras e Longá. O primeiro, de maior interesse para esse
trabalho, conhecido como aquífero Serra Grande representa a sequência basal
da bacia, assentado diretamente sobre as rochas pré-cambrianas, cuja área de
exposição e recarga se caracteriza por uma estreita faixa de direção NE-SW.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 44
Trata-se de unidade geológica predominantemente clástica, com
espessuras anômalas e muito variáveis, tanto em sua faixa aflorante como em
subsuperfície, em função de movimentações tectônicas que ocorreram durante
sua sedimentação, especialmente na borda da bacia.

17. METODOLOGIA APLICADA

17.1. AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DAS INSTALÇÃOES.

Na avaliação das condições de instalação do empreendimento, pode


se constatar que o mesmo foi construído segundo os preceito das normas
brasileiras (ABNT – NBR) e também no que se refere o Código de segurança
contra incêndio e pânico do Estado do Maranhão (COSCIP).

18. CONCLUSÕES

O Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC),


será composto por 02(dois) tanques Bipartido de 20.000l - 10/10: onde um
tanque irá armazenar Gasolina Comum 10.000L e Gasolina Aditivada 10.000L,
e o outro irá armazenar Diesel S-10 10.000L e Diesel S-500 10.000L.

Ao comparar os resultados obtidos em 08 de julho de 2021, verificou-se


que o tanque é novo, nunca foi utilizado, caracterizando conformidade com a
Resolução CONAMA Nº 420/2009, e indicando que não há contaminação por
BTEX e PAH na área do empreendimento até o presente momento.

Portanto, de acordo com os dados levantados em campo o


empreendimento encontra-se livre de contaminação de hidrocarbonetos
derivados de petróleo em fase adsorvida no solo não até a presente data.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 45
19. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – PGRCC

19.1 . GERAL.
Garantir a salubridade nos locais de trabalho, preservar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores, prevenir os riscos ocupacionais capazes
de provocar doenças profissionais, controlar os riscos ambientais que possam
causar danos à saúde e ao meioambiente assegurando aos trabalhadores
padrões adequados de segurança e bem estar no ambiente de trabalho.

19.2 . ESPECÍFICO.
Controlar os Riscos Ambientais, com ações e medidas de controle indi-
viduais ou coletivas que preservem à saúde e a integridade física dos tra-
balhadores em relação aos agentes e riscos presentes nos locais de trabalho.
Monitorar as possíveis exposições dos trabalhadores aos riscos ambien-tais
existentes no local de trabalho. Avaliar de maneira criteriosa a execução do
programa. Preservar o meio ambiente e os recursos naturais.

19.3 . APRESENTAÇÃO.

O presente programa tem como objetivo, mostrar as diretrizes básicas e


estratégias para o gerenciamento e aplicação de boas práticas quanto ao descarte
dos resíduos da construção civil oriundos das operações de construção do referido
empreendimento. Como também propor medidas mitigatórias e compensatórias na
administração e gestão do fluxo operacional, à Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Aldeias Altas SEMAM, do POSTO B S.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 46
19.4 CRONOGRAMA.

Sempre consultar cronograma de execução da obra. O Ministério do


Meio Ambiente (MMA) coordena, na esfera Federal, o Programa de Resíduos
Sólidos Urbanos. A despeito da implantação da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, o gerador dos resíduos é corresponsável pela sua
destinação correta.

MÊSES

ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

IMPLANTAÇÃO
X

PLANEJAMENTO X X
X

MONITORAMENTO X X X X X X X X X X

DDS X X X X X X X X X X

Tabela 02: Cronograma de implantação – 2021

20. ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO

De acordo com a resolução 307 do CONAMA regulamenta a respeito


da destinação, reuso e reciclagem dos resíduos produzidos pela construção
civil. Para tanto, desde 1999, caçambeiros, professores e construtores vinham
se reunindo, sendo que somente em julho de 2002, estabeleceram-se as novas
regras para o resíduo de Demolição e Construção. Para o desenvolvimento do
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil da Edificação,
serão respeitadas as seguintes legislações:

▪ Resolução Conama nº 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

▪ Resolução Conama nº 348 / 2004 – Altera a redação do artigo 3ª, item


IV da Resolução do Conama nº 307/2001, relativo a definição de
resíduos da construção civil de Classe “D”.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 47
Os resíduos gerados no canteiro de obras deverão ser triados, ou seja,
separados por classes, e posteriormente transportados dentro do canteiro, aos
locais de acondicionamento adequados como caçambas/ boias/ bombonas,
evitando a mistura de RCC de diferentes classes, viabilizando sua qualidade,
transporte e destinação final.

20.1 . CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .

a) De construção, demolição, reformas e reparos


de pavimentação e de outras obras de
I - Classe A infraestrutura, inclusive solos provenientes de
terraplanagem;
(resíduos reutilizáveis ou b) De construção, demolição, reformas e reparos
recicláveis como de edificações: componentes cerâmicos (tijolos,
agregados) blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto;
Plásticos, papel, papelão, metais, sobras de
II - Classe B chapas, sobras de solda arco elétrico, vidros,
(resíduos recicláveis para madeiras e gesso (limpo); (Nova redação dada
pela Resolução 431/11).
outras destinações)

III - Classe C

(São os resíduos para os Exemplos: Manta asfáltica; lã de vidro, peças


quais não foram em fibra de vidro, gesso (sujo) acartonado.
desenvolvidas tecnologias
(Nova redação dada pela Resolução 431/11)
ou aplicações
economicamente viáveis)

Tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles


contaminados ou prejudiciais à saúde oriunda de
demolições, reformas e reparos de clínicas
IV - Classe "D": radiológicas, instalações industriais e outros, bem
como telhas e demais objetos e materiais que
(São resíduos perigosos contenham amianto ou outros produtos nocivos à
oriundos do processo de saúde (Redação dada pela Resolução nº 348/04).
construção) Contaminados (com esses resíduos como
pincéis secos, latas com restos de tintas etc.).

Tabela 03: Classificação dos resíduos – 2021

3.2. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA


RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 48
A quantificação dos resíduos a serem gerados na construção do
Projeto de Construção do CONSTRULAR COMBUSTIVEIS EIRELI – ME,
serão determinados com base nos Projetos Básicos da obra, como o Projeto
Arquitetônico, Estrutural e de Instalações e no memorial descritivo da obra,
agregados aos parâmetros de geração de resíduos em obras, a partir dos
dados encontrados na literatura.

Seguem abaixo, as tabelas com os quantitativos de geração de


resíduos:

Tabela 4 – Geração de Resíduos por Etapa da Obra


TIPOS DE RESÍDUOS
FASES DA OBRA
POSSIVELMENTE GERADOS
Preparo do Terreno Solo

Canteiro de Obra Madeira

Fundação Solo
Concreto
Estrutura
Armação
Alvenaria (tijolos), argamassa
Vedação
Gesso
Instalação Elétrica Fios de cobre, conduite

Reboco Interno/Externo Argamassa

Revestimento Piso

Forro de Gesso Gesso acartonado

Pintura Selador, textura, tintas e esmalte

Cobertura Telha cerâmica

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 49
20.2 . ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS .

Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005


Publicada no DOU nº 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas 63-65.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais nos ambientes
de trabalho e proteger a saúde do trabalhador e da população em geral.
Considerando a necessidade de estimular a minimização da geração de
resíduos, promovendo a substituição de materiais e de processos por
alternativas de menor risco, a redução na fonte e a reciclagem, dentre
alternativas. Segue abaixo, tabela com estimativa de quantificação de resíduos
e o destino destes

Tabelas 5 – Quantificação de Resíduos

ETAPA: PREPARO DO TERRENO


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 6,00 m² de solo Aterro municipal

ETAPA: CANTEIRO DE OBRA


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 3,60 m² de madeira Coleta Cooperativa

ETAPA: FUNDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 2,27 m³ de solo Aterro municipal
9,43 m² de madeira 59,72 kg
B Cooperativa
de aço

ETAPA: ESTRUTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
Aterro municipal
A 2,34 m³ de concreto

B 12,09 Kg de aço Cooperativa

ETAPA: VEDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
3,96 m² de tijolo cerâmico
A Aterro municipal
0,22 m² de argamassa
2,43 m² de gesso Cooperativa
B
acartonado

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 50
ETAPA: INSTALAÇÕES ELÉTRICA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
0,52 m de fios de cobre 1,02
B Cooperativa
m de eletroduto de pvc

ETAPA: REVESTIMENTO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
1,54 m² de argamassa
A Aterro municipal

ETAPA: FORRO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 1,25 m² de gesso Aterro municipal

ETAPA: PINTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
D 1,38 L de tinta Coleta

ETAPA: COBERTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 2,86 m² de telha cerãmica Aterro municipal

Com essas medias favorecendo a reciclagem destes resíduos,


diminuindo a retirada de matérias-primas e desperdícios das fontes geradoras.
Esse é o princípio dos 3R`s, onde esta prática define-se em:

▪ Reduzir: É a primeira etapa, a mesma consiste em ações que


proporcione a diminuição de quantidade de lixo produzido este conceito é
localizado no capítulo 4 da Agenda 21, exemplifica-se com a utilização de
pilhas recarregáveis ou alcalinas, pois polui menos o meio ambiente.
▪ Reutilizar: É a segunda etapa, procedimento de aproveitar-se dos
resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química
(BRASIL, 2010), podendo adotar como uma ação, por exemplo, a reutilização
de embalagens, potes de vidros, plásticos ou papel.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 51
▪ Reciclar: É a terceira etapa, processo de transformação que abrange
um conjunto de técnicas alterando suas propriedades físicas, físico-químicas
ou biológicas, visando à transformação em insumos e minimização de novos
produtos (BRASIL, 2010).
No início dos 3R`s ocorreram desafios objetivando a construção de
uma nova era da ordem sócio ambiental – o desenvolvimento sustentável,
tendo como referência em outros 2R, sendo estes a reflexão e a
responsabilidade (RIBEIRO, 2003).
Para a coleta seletiva existe um sistema de identificação de fácil
visualização, segundo a Resolução n° 275/01 do CONAMA estabelece o
código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas
informativas para a coleta seletiva.

A seleção dos resíduos será feita separando-os de acordo com a sua


classificação. Será utilizado o padrão de cores abaixo para identificação dos
coletores e/ou locais de destinação/armazenamento:
a) Orgânico - Marrom
b) Classe A – Azul
c) Classe B – Verde
d) Classe C – Vermelha
e) Classe D – Preta

A coleta de resíduos contaminados proveniente de pequenos derrames


e/ou vazamentos será feita em coletores devidamente tampados e sinalizados
e enviada para depósito de resíduos contaminados.
Para grandes vazamentos a coleta será feita em caçambas. Resíduos
sólidos serão coletados de maneira a prevenir problemas de saúde pública,
riscos com a segurança e meio ambiente e outros incômodos, bem como a
segurança dos funcionários envolvidos.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 52
20.3 . EXEMPLO ESQUEMÁTICO DE GERENCIAMENTO .

PRINCIPAIS
ATIVIDADES NA PRINCIPAIS
PRODUTO FINAL
GESTÃO DE TECNOLOGIAS
RESÍDUOS

PRODUÇÃO,
COMÉRCIO E SELEÇÃO RECICLAGEM
CONSUMO.

RESÍDUOS SÓLIDOS
GERADOS

ESTAÇÃO DE
COLETA TRANSBORDO

SELEÇÃO MANUAL

TRANSPORTE SELEÇÃO
MECÂNICA MELHORIAS DO SOLO
COMPOSTAGEM
TRIAGEM, ENERGIA TÉRMICA
TRATAMENTO INCINERAÇÃO
(OPCIONAL). RECICLAGEM
/COMPOS.
VARRIÇÃO
RECICLAGEM
DEPOSIÇÃO/ATERRO
RECUPERAÇÃO DO
TERRENO

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 53
20.4 . SEGREGAÇÃO DOS RESÍDU OS GERADOS.

A segregação dos resíduos será realizada no próprio canteiro de obra,


logo após sua geração, de acordo com a Resolução do Conama 275/01.

Ao fim de um dia de trabalho ou ao término de um serviço específico, a


segregação deverá ser realizada, preferencialmente por quem realizou o serviço,
com o intuito de assegurar a qualidade do resíduo, potencializando sua
reutilização. O processo de triagem tem como objetivo a separação do RCC de
acordo com sua classe. Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza
da obra, evitando materiais e ferramentas espalhadas pelo canteiro, o que gera
desorganização, aumento de possibilidades de acidentes do trabalho, além de
acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas.

Outro procedimento importante a ser adotado, é a utilização de sinalização


informativa nos locais de armazenamento de cada resíduo para alertar e orientar
os funcionários, lembrando-os sempre sobre a necessidade da separação
correta de cada um dos resíduos gerados, segundo o código de cores que a
Resolução do Conama 275/01 estabelece, conforme a seguir:

Figura 18: Classificação por cores: POSTO B S – 2021

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 54
20.4.1 Mobilização dos Envolvidos na Venda de Combustíveis

São de grande importância para o sucesso do projeto a aplicação do


sistema de Educação Ambiental e Gestão Ambiental do Canteiro,
estabelecendo um nível de confiança para com os geradores de resíduos e
nossa disposição para transformá-lo em realidade.

20.4.2 Campanhas Educativas

Ações conjuntas dos departamentos de Qualidade, Recursos Humanos


e Segurança do Trabalho visando garantir o envolvimento e a sensibilização de
todos os funcionários com a questão da sustentabilidade dentro dos canteiros
de obra. Através de treinamentos, cartazes, gestão a vista, reuniões
frequentes com os gestores da obra (engenheiro, mestre e encarregado de
obra, almoxarifes etc.). Manutenção e constante incentivo à programa três Rs.

20.4.3 Planejamento

Seguir o planejamento da empresa, observando cada etapa e suas


peculiaridades, evitando retrabalho, falta e/ou excesso de material e pessoal.
Acompanhando e cobrando a qualificação de fornecedores de serviço e
material.

20.4.4 Recursos Hídricos

Verificar o regime de chuvas da região e criar dispositivos para reter as


águas de chuva.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 55
21. SISTEMAS DE MANEJO DOS RESÍDUOS

O processo se inicia com a seleção e separação dos materiais


recicláveis dos rejeitos.

A movimentação pode ocorrer em dois momentos distintos, no transporte


interno e externo. O transporte interno consiste na movimentação de
resíduos para a área de armazenamento temporário. Já o transporte externo
diz respeito a movimentação realizada de resíduos de armazenamento de
reciclagem/disposição final.

O transporte interno dos RCC geralmente é feito por carrinhos de mão, e


o transporte externo será realizado por empresa devidamente cadastrada e
licenciada pelo órgão ambiental competente.

Como o Projeto se trata de obra de pequeno porte, após gerados, os


RCC deverão ser coletados e levados diretamente para o depósito de
acondicionamento final, no caso do que irá para a cooperativa e reciclagem,
por empresa devidamente licenciada.

Os veículos das empresas responsáveis pelo transporte deverão


trafegar com carga compatível a sua capacidade e tipo de caçamba,
atendendo aos limites impostos pelas condições das vias.

21.1 . NA ORIGEM.

Acondicionamento separado dos diferentes tipos de resíduos.


Primeiramente em coletores específicos para cada tipo de resíduo sólido
colocado em todas as frentes de trabalho para posteriormente serem
acondicionados em Depósito de Resíduos ou Cooperativa de reciclagem.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 56
Figura 19: fonte autor: Gestão de Resíduos POSTO B S – 2021

21.2 . SISTEMA SAO.

Local destinado e identificado para separação dos resíduos


acumulados e gerados, pelas chuvas.

21.3 . ACONDICIONAMENTO E ARMAZENAMENTO .

O armazenamento dos resíduos sólidos será praticado de maneira a


prevenir a atração, abrigo ou geração de vetores e eliminar condições nocivas
para o meio ambiente.

Na área do canteiro será feito limpeza diária, para o recolhimento dos


resíduos oriundos de sacos de cimento, arame, restos de madeira entre outros
para que sejam coletados pelo caminhão da limpeza pública.

Os resíduos oriundos das áreas de vivência serão armazenados em


latas ou recipientes em madeira com plástico preto e com tampa, serão
removidos dos pontos de geração para a central de resíduos conforme item 11
até sua disposição final pela coleta urbana.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 57
Lâmpadas, trapos/estopas contaminados com óleo ou tinta/solvente, lã
de vidro, serão acondicionados na central de resíduos conforme item 11 até o
seu envio para disposição final. Toda sucata metálica não contaminada será
acondicionada na Central de resíduos para posterior destino.
Os resíduos líquidos ou pastosos serão armazenados em tambores de
forma que o volume da substância não ultrapasse 90% do volume do
recipiente, será encaminhado para central de resíduos até sua destinação final.

Figura 20: fonte autor: POSTO B S – 2021

21.4 . TRANSPORTE.

Todo e qualquer resíduo coletado serão transportados por empresas


devidamente licenciadas. Os resíduos recicláveis (plásticos, papeis, vidros) e
sucatas metálicas serão removidos conforme demanda independendo da
quantidade acumulada e destinados conforme ANEXO A, sugerido no item 11.

O resíduo orgânico, diversos não contaminados e inertes industriais,


serão recolhidos e transportados por caminhões contratados pela Prefeitura
Municipal ou empresa por esta contratada para fazer a coleta de lixo no
município. Será contratada empresa especializada no transporte de resíduos
sólidos de combustíveis, que fará a remoção destes do ponto de
acondicionamento ao destino.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 58
TODOS OS MATERIAIS TRANSPORTADOS DEVEM CONTER CTR
(COMPROVANTE DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS) NBR 15.112/2004
DEVIDAMENTE PREENCHIDO, ASSINADOS E ARQUIVADOS, CONFORME
PREVISTO NO CONTROLE DE REGISTROS (CTR).

Figura 21: fonte autor: Coleta de Resíduos – 2021.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 59
ANEXO A

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 60
21.5 . LICENCIAMENTO .

Todas as licenças pertinentes à legalidade do empreendimento devem


estar no setor de origem dentro da validade.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 61
21.6 . FLUXO DO PLANO.

Elaboração Definição de Metas Definição do Local de


Documento armazenamento dos
3 Rs Resíduos.
PGRCC – CTR
ENGENHARIA ENGENHARIA
SETOR QUALIDADE

Separação dos Treinamentos


Resíduos

Será realizado na ENGENHEIRO DA RH / QUALIDADE


Obra? OBRA
SIM NÃO

Preencher o CTR e
Arquivar na Obra

ENGENHEIRO DA
SIM NÃO OBRA

Transporte e
destinação final
Terceirizada (CTR)

ENGENHEIRO DA
OBRA

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 62
22. BIBLIOGRAFIA

BIDONE ANDRADE, Francisco Ricardo. Resíduos sólidos proveniente de


coletas especiais: reciclagem e disposição final. 1 ed. Rio de Janeiro: Rima
ABS, 2001.

MALAVOLTA, E. Adubos e Adubações. 1 ed. São Paulo: Nobel, 2002.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 10004.


Resíduos sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11174.


Armazenamento de resíduos classe II – não inertes e III – inertes. Rio de
Janeiro 1990.

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e


Resíduos Especiais. Panorama dos Resíduos sólidos no Brasil 2010-São
Paulo 2010. BRASIL- Lei N° 12.305, de 2 de Agosto de 2010.

ABRELPE - Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e


Resíduos Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2013.
Disponível em: < http://www.abrelpe.org.br/panorama_edicoes. cfm>. Acesso
em: 29 de abril de 2014.

ABRÃO, A. L. DE A. B.M.; GONDA, J.; SEIXAS, M.A.C.; POLIZER, M. A


problemática dos resíduos sólidos urbanos na cidade de Campo Grande –
MS. In: Anais do XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária
e Ambiental. Porto Alegre: ABES 2002.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA-ANVISA. Resolução –


ANVISA, RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Diário Oficial da União.
Brasília, 10 de dezembro de 2004.

BARRETO JUNIOR, L.F.C. Relatório sobre gerenciamento de resíduos


sólidos no Maranhão. Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente,
Urbanismo e Patrimônio Cultural (CAOUMA). Promotoria de Defesa do Meio
Ambiente, 2010.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 63
23. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
CONFEA 020983995-3

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL – R.D.P.A – POSTO BS

Página 64

Você também pode gostar