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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS

COMERCIAL DE GÁS FONTES RIBEIRO

Av. Tertuliano Cambui n° 437 - Centro - Irecê- BA CEP: 44.900-000

C.N.P.J: 28.140.360/0001-80

Irecê, Abril de 2023


GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4
2. OBJETIVO............................................................................................................................................ 4
3 DADOS DO EMPREENDIMENTO ......................................................................................................... 4
4. RESÍDUOS GERADOS........................................................................................................................... 5
4.1 resíduos (definição) .......................................................................................................................... 5
5. POLUIÇÕES NO MEIO AMBIENTE (DEFINIÇÃO). ................................................................................. 5
6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A NBR 10.004 DA ABNT....................................... 6
6.1 A Origem, Classes e Responsável Pelos Resíduos. ............................................................................ 6
6.2 Tipo de resíduos, tempo de permanencia, geração mensal, local de armazenamento, tipo de
acondicionamento e destino final. ......................................................................................................... 7
6.3 Tratamentos adotados. .................................................................................................................... 8
6.4 Movimentação dos resíduos ............................................................................................................ 8
6.5 Local de estocagem temporário ....................................................................................................... 8
7. DESTINAÇÃO FINAL. ........................................................................................................................... 8
8. REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA FONTE........................................................................... 8
9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI). ............................................................................ 9
10. TELEFONES PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA. ................................................................ 9
11. SEGURANÇA OCUPACIONAL ............................................................................................................. 9
12 EXAMES PERIODÍCOS DOS FUNCIONÁRIOS ..................................................................................... 10
13. MONITORAMENTO......................................................................................................................... 10
14. CRONOGRAMA PARA IMPLEMENTAÇÃO ....................................................................................... 11
15 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS........................................................................................................ 11
16. RECOMENDAÇÕES GERAIS – NR-6.................................................................................................. 12
16.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: ............................................................................................ 12
16.2 Cabe ao empregado quanto ao epi: ............................................................................................. 12
17 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS........................................................................................................ 13
18. DISPOSIÇÕES FINAIS. ...................................................................................................................... 13
19. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................. 13
19.1 Tipos de papel e sua classificação conforme a possibilidade de reciclagem ................................ 14
19.2 objetivo ........................................................................................................................................ 14
19.3 Ações de sustentabilidade............................................................................................................ 15
19.4 Resultados Esperados................................................................................................................... 16
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS
20. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 16
21. ASSINATURA, RESPONSAVEL TÉCNICO E RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA................................ 17
22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................................... 18
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS
1. INTRODUÇÃO

O gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) tem sido foco de inúmeras discussões
no Brasil. Muito em função das obrigações legais impostas pela política nacional de saneamento
básico e pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei 11.445/2007 e Lei 12.305/2010,
respectivamente, como também por constituir um dos maiores problemas socioambientais
enfrentados pelas cidades, devido ao elevado crescimento econômico que implica no aumento do
consumo de bens e consequentemente na elevação dos volumes de RSU gerados. Estudo recente,
realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (ABRELPE), aponta um aumento
expressivo na geração de RSU no Brasil, em 2013 a geração de resíduos sódidos na Bahia foi de
14.235, em 2014 de 14.763 e em 2015 de 14.921 que é o dobro da taxa de crescimento populacional
urbano no país no mesmo período. Além do crescimento do volume de RSU gerado, observaram-se
mudanças significativas em suas características, conforme a época do ano, região, clima, hábitos e
costumes da população, densidade demográfica, normatização e nível educacional da população
(ABRELPE, 2011). Para SOUZA (2005), a quantidade de RSU gerada está associada ao grau de
desenvolvimento do município e, de forma geral, quanto mais evoluído maior será o volume e o peso
de resíduos e de dejetos de todo o tipo. Saneamento é prioridade, é questão de saúde pública e por
isso deve sempre ter uma atenção toda especial do poder público e todos envolvidos.

2. OBJETIVO

O objetivo deste documento é apresentar um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


para a empresa Comercial de Gás Fontes Ribeiro Ltda localizada na Av. Tertuliano Cambuí n° 437
Centro-Irecê com atividade principal de Comércio Varejista Gás líquefeito de Petróleo, estabelecendo
através desse estudo o cumprimento à legislação vigente, determinada através da Lei Federal
12.305/2010.

3 DADOS DO EMPREENDIMENTO

RAZÃO SOCIAL: Comercial de Gás Fontes Ribeiro Ltda


NOME FANTASIA: Comercial de Gás Ribeiro
CNPJ: 28.140.360/0001-08
ENDEREÇO: Av. Tertuliano Cambuí n° 437 Bairro: Centro Cidade: Irecê-BA CEP:44.900-000
TELEFONE: 74-98139-9366
RESPONSAVEL LEGAL: Amélia Chagas Fontes
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TIPO DE ATIVIDADE: Comercio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADES ECONÔMICA PRINCIPAL: 47.84-9-00
ÁREA DO EMPREENDIMENTO: 168.39M²
ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO: 168.39M²
ÁREA CONSTRUÍDA: 14.42 M²
ÁREA PREVISTA PARA AMPLIAÇÃO: N/A
MÃO DE OBRA: 02 funcionários
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: Das 8:00 às 17:30
PRODUTOS COMERCIALIZADOS: Gás Liquefeito de Petróleo - GLP

4. RESÍDUOS SÓLIDOS.

4.1 resíduos (definição)

Uma das etapas para se alcançar o desenvolvimento sustentável é a aplicação de métodos


adequados para o monitoramento e medição dos processos, por meio da implantação da
metodologia dos 5R’s (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar) e do estabelecimento dos
indicadores de desempenho ambiental, sendo estes elaborados levando em consideração os diversos
aspectos da relação de dependência e interferência com meio ambiente. Os resíduos sólidos são
todos os restos sólidos ou semi-sólidos das atividades humanas ou não-humanas, que embora
possam não apresentar utilidade para a atividade fim de onde foram gerados, podem virar insumos
para outras atividades.

5. POLUIÇÕES NO MEIO AMBIENTE (DEFINIÇÃO).

•POLUIÇÃO DO SOLO: Alterando suas características físico-químicas, representará uma séria


ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de
doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.
•POLUIÇÃO DA ÁGUA: Alterando as características do ambiente aquático, através da
percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado
com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.
•POLUIÇÃO DO AR: Provocando formação de gases naturais na massa de lixo, pela
decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, originando riscos de
migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os mesmos.

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6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A NBR 10.004 DA ABNT

Classe I ou Perigosos - São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde
pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos
ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada.

Classe II não perigosos - São os resíduos como restos de alimentos, papel, papelão, plásticos,
madeira, entre outros não perigosos classificados no anexo H da ABNT NBR 10.004.

Classe II A não inertes - São os resíduos que podem apresentar características de


combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde
ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos Classe I perigosos.

Classe II B inertes - Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma


representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com
água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem
nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade
de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.

6.1 A Origem, Classes e Responsável Pelos Resíduos.

Tabela 1- Origem, Classes e Responsável Pelos Resíduos


ORIGEM POSSÍVEIS CLASSES RESPONSÁVEIS
Domiciliar 2 Prefeitura
Comercial 2, Prefeitura
Industrial 1, 2, 3 Gerador do resíduo
Público 2, 3 Prefeitura
Serviços de saúde 1, 2, 3 Gerador do resíduo
Agrícola 1, 2, 3 Gerador do resíduo
Entulh 3 Gerador do resíduo
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/residuos/classes_dos_residuos.html

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6.2 Tipo de resíduos, tempo de permanencia, geração mensal, local de armazenamento, tipo de
acondicionamento e destino final.

Tabela 2- informações gerais


RESÍDUOS GERAÇÃO TEMPO DE ACONDICIONAMENTO ARMAZENAMENTO DESTINO
MENSAL PERMANENCIA FINAL

Papéis,sacolas, copos 0.2 kg Uma semana Sacolas Plásticas Área Externa Coleta
descartáveis Municipal
Papel 1 kg Uma Semana Sacolas Plaásticas Área Externa Coleta
Municipal
Reíduos sanitários 1.5 kg Uma Semana Sacolas Plaásticas Área Externa Coleta
Municipal
Butijão danificado De 01 à 15 dias Pátio da empresa Área Externa Política
05 und. reversa
Fonte: Responsável legal da empresa

A qualidade da operação de coleta e transporte do resíduo depende da forma adequada do


seu acondicionamento, armazenamento e da disposição dos recipientes no local, dia e horários
estabelecidos pelo órgão de limpeza urbana para a coleta. A população tem, portanto, participação
decisiva nesta operação. A importância do acondicionamento adequado está em: Evitar acidentes,
evitar a proliferação de vetores, minimizarem o impacto visual e olfativo e facilitar a operação da
coleta.
Tabela-3 Padrão de cores
PADRÃO DE CORES
PAPEL / PAPELÃO
PLÁSTICO
VIDRO
METAL
RESÍDUOS ORGÂNICOS
RESÍDUOS PERIGOSOS
RESÍDUOSAMBULATORIAS E DE SAÚDE
RESÍDUOS GERAL NÃO RECICLAVEL OU MISTURADO, OU CONTAMINADO NÃO PASSÍVEL
DE SEPARAÇÃO
MADEIRA
Fonte: Resolução Conama 275/2001

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6.3 Tratamentos adotados.

Os resíduos recicláveis, caso venha a gerar, serão encaminhados para locais de coletas
seletivas existentes no município, onde posteriormente será firmado um termo de parceria com
instituição de reciclagem.

6.4 Movimentação dos resíduos

O transporte do resíduo será basicamente desde a coleta dos resíduos, manualmente, até o
local de estocagem temporário que ficará até a coleta por parte das Cooperativas de Reciclagem,
empresas especializadas e da coleta pública municipal.

6.5 Local de estocagem temporário

Os resíduos como, papéis, copos descartáveis, serão armazenados em sacos plásticos em


local seco e coberto, os botijões danificados serão armazenados no pátio atá a politica reversa.

7. DESTINAÇÃO FINAL.

Os resíduos comuns serão encaminhados para a coleta pública municipal. Os recicláveis para
cooperativas ou agentes comuns de reciclagem e os botijões danificados serão destinados a politica
reversa.

8. REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NA FONTE

Uma das etapas para se alcançar o desenvolvimento sustentável é a aplicação de métodos


adequados para o monitoramento e medição dos processos, por meio da implantação da
metodologia dos 3R’s e do estabelecimento dos indicadores de desempenho ambiental, sendo estes
elaborados levando em consideração os diversos aspectos da relação de dependência e interferência
com meio ambiente. Na aplicação da metodologia 3R’s é importante observar a sequência lógica da
filosofia proposta: primeiramente, reduzir, para posteriormente pensar em reutilizar e reciclar.
Reciclagem: Um processo de transformação de resíduos que envolve as alterações das
propriedades físicas e físico-químicas destes, tornando-os insumos destinados a processos
produtivos; Partindo do conhecimento básico enquanto ao reaproveitamento dos resíduos, que
seria, reduzir, reciclar e reutilizar, alguns órgãos já fazem uso de mais dois métodos descritos como:

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REPENSAR E RECUSAR, totalizando assim este método como os 5R’s. Pensando nisso uma das
iniciativas a ser realizada na empresa para redução de resíduos será a implementação de cartazes
conforme figuras ilustrativas abaixo:

9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) QUE DEVERÃO SER UTILIZADOS PELOS


FUNCIONÁRIOS DURANTE COLETA E MANUSEIO DOS RESÍDUOS.

É obrigação da empresa disponibilizar todo material de segurança para os funcionários


executarem suas atividades diárias de acordo a sua necessidade. Óculos, luvas e mascara deverão
serão disponibilizados para coleta. Já para coleta do Glp adicionar luva de raspa.

10. TELEFONES PARA CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA.

Quadro1- Telefones emergências


CORPO DE BOMBEIROS. 193
POLÍCIA MILITAR 120 OU (74) 3641-8114
POLICIA CÍVIL 197 OU (74) 3641-8565
COELBA (74) 3641-3663
IBAMA (71) 3351-7514
EMBASA (74) 3641-8400

11. SEGURANÇA OCUPACIONAL

Os trabalhadores devem ser imunizados em conformidade com o Programa Nacional de


Imunização-PNI, devendo ser obedecido o calendário previsto neste programa ou naquele adotado
pelo estabelecimento. Os trabalhadores imunizados devem realizar controle laboratorial sorológico
para avaliação da resposta imunológica. Os exames a que se refere o item anterior devem ser

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realizados de acordo com as Normas Reguladoras-NRs do Ministério do Trabalho e Emprego. O
pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na sua
admissão e mantido sob educação continuada para as atividades de manejo de resíduos, incluindo a
sua responsabilidade com higiene pessoal, dos materiais e dos ambientes. A capacitação deve
abordar a importância da utilização correta de equipamentos de proteção individual - uniforme,
luvas, , máscara, botas e óculos de segurança e cinta para lombar específicos a cada atividade, bem
como a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação.

12 EXAMES PERIODÍCOS DOS FUNCIONÁRIOS

Quadro 2- Exames Obrigatórios


EXAMES E AVALIAÇÕES VACINAS

ANAMINASE OCUPACIONAL; TÉTANO;


EXAME FÍSICO; HEPATITE;
EXAME MENTAL;
BACILOSCOPIA;
RX E TÓRAX;

13. MONITORAMENTO

Serão feitas avaliações frequentes de todas as atividades que compõem a operação do PGRS.
Periodicamente serão realizadas auditorias em todos os processos padronizados e as falhas serão
registradas e discutidas, bem como o apontamento das necessidades dos setores com definição da
competência dos setores envolvidos. Deverão ser mantidos todos os registros de operação de venda
ou de doação dos resíduos destinados às empresas terceirizadas devidamente licenciadas. Os
registros devem ser mantidos para verificação da geração do empreendimento no decorrer dos anos.
No monitoramento do plano deve constar o desenvolvimento de instrumentos de avaliação e
controle, incluindo a construção de indicadores claros, objetivos, auto‐ explicativos e confiáveis, que
permitam acompanhar a eficácia do PGRS implantado.

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14. CRONOGRAMA PARA IMPLEMENTAÇÃO

✓As reuniões de planejamento contemplarão os mecanismos e estudos para implantação do


PGRS. Anual
✓Aquisição dos equipamentos para acondicionamento e armazenamento de resíduos;
Tempo: Imediato
✓Deverá ser realizado o levantamento de todo o material para acondicionamento e
armazenamento disposto no PGRS
✓Treinamento do pessoal – etapa de suma importância para o sucesso na implantação do
PGRS; imediato
✓Capacitação para o trabalho com RS; imediato
✓Implantação do PGRS; imediato
✓O plano deve contar com prazo para sua implantação;
✓Monitoramento e avaliação da implantação do PGRS; semestral
✓Definição dos responsáveis pela implantação e gerenciamento do PGRS; imediato
✓Manter cópia do PGRS disponível para consulta das autoridades sanitárias ou ambiental
competente, dos funcionários, e do público em geral; imediato
✓Todos os dados deste documento deverão ser mantidos arquivados;

15 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

As ações propostas no plano a serem desenvolvidas, devem ser amplamente divulgadas de


maneira a informar aos trabalhadores sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para a prevenção e/ou atenuação dos mesmos.

N
TAREFA MÊS A SER IMPLEMETADO

1 F M A M J J A S O N D
ANO 2023
JAN FEV MA ABR MAI JUN JUL AG SET OUT NO DEZ
Aquisição de R OO V
1
coletores
1
seletivos

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Treinamento e
2 implantação do
PGRS
Monitoramento
3
e Avaliação do
3
PGRS
Reuniões
6 de
4 Planejamento.

16. RECOMENDAÇÕES GERAIS – NR-6

✓Uso obrigatório para os funcionários que coletam os resíduos nas fontes geradoras de
resíduos;
✓Devem apresentar certificado de aprovação-CA- expedido pelo ministério do trabalho, para
produção, comercialização e uso;
✓Implementar medidas de segurança coletiva.

16.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

✓Adquirir o equipamento adequado ao risco de cada atividade;


✓Exigir seu uso;
✓Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
✓Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
✓Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
✓Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
✓Comunicar ao TEM qualquer irregularidade observada;
✓Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico;

16.2 Cabe ao empregado quanto ao epi:

✓Usar, utiliza-lo apenas para finalidade a que se destina;


✓Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
✓Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

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✓Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado;

17 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS

As ações propostas neste plano a serem desenvolvidas, devem ser amplamente divulgadas
de maneira a informar aos trabalhadores sobre os riscos nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para a prevenção e/ou atenuação dos mesmos.

18. DISPOSIÇÕES FINAIS.

Este Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos viabilizará um melhor controle dos


resíduos gerados, na medida em que, aplicará ações necessárias e adequadas para o gerenciamento
destes, e realizará o tratamento devido (nesse caso o encaminhamento para empresas registradas e
operantes segundo as normas). É relevante destacar que uma iniciativa da empresa é a
conscientização de todos os funcionários em reduzir o consumo de material, o que já minimiza
bastante o impacto ambiental local.

19. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Diversos acontecimentos trataram de problemas ambientais, alertando sobre a importância


das questões do meio ambiente. O Quarto Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC)
apontou para as alterações no clima e para o aquecimento global, com previsões de aumento de 1º a
3,5ºC, nos próximos 100 anos. Os efeitos de tais mudanças acarretariam, principalmente,
modificações nos padrões regionais de chuva, transferência de áreas produtivas para os pólos,
elevação nos níveis dos mares ameaçando zonas costeiras densamente povoadas, intensificação de
tempestades tropicais, propagação de doenças, desertificação de regiões áridas, entre outros efeitos.
A primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (Conferência de Tbilisi),
realizada em Tbilisi, capital da Georgia, em outubro de 1977, definiu os conceitos da Educação
Ambiental, seus objetivos, seus princípios orientadores e suas estratégias de desenvolvimento. A
ECO-92 (ou Rio-92) foi a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CNUMAD), realizada em junho de 1992, no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal foi buscar meios
de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da
Terra. Nesta Conferência o conceito de desenvolvimento sustentável ficou consagrado, contribuindo
para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente.

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19.1 Tipos de papel e sua classificação conforme a possibilidade de reciclagem

RECICLÁVEIS NÃO RECICLÁVEIS


Jornais Papel Carbono
Revistas Celofane
Cadernos Papel plastificado
Livros Papeis metalizados
Papéis de escritório Papel vegetal
Embalagens Papéis sujos e guardanapos
Papelão Papel higiênico
Longa Vida - TETRAPAK Etiquetas ou fitas adesivas
Fotografias

19.2 objetivo

Desenvolver uma politica de gestão ambiental voltada para o desenvolvimento sustentável


da distribuidora de gás liquefeito de petróleo.

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9.3 Ações de sustentabilidade

AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE PARA SEREM IMPLANTADAS JUSTIFICATIVA

Disponibilização de lixeira para coleta de resíduos e incentivar outros Destinação correta dos resíduos. Esta ação visa à mitigação dos impactos
comerciantes a realizar a mesma pratica através de conversas e reuniões. ao meio ambiente, disponibilizando também o serviço para a comunidade
externa.

Atividades educativas relacionadas à reciclagem com os funcionários. Ação de educação para despertar a consciência da importância da
preservação do meio ambiente

Utilização de canecas de louça em substituição aos copos descartáveis Redução na produção de resíduos plásticos.

Utilização de lâmpadas incandescentes Redução do consumo de energia

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Utilização de papel reciclado em materiais Reutilização de materiais já reciclados
Cerca de 50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore. A
reciclagem de papel consome de 70 a 90% menos energia do que o papel
comum
Inclusão de temas relacionados ao meio ambiente em todo ambiente de Desenvolvimento de práticas sensibilizadoras, para a compreensão sobre o
trabalho. papel do indivíduo e o compromisso da coletividade em ações de
sustentabilidade ambiental

Sistema de aproveitamento da água da chuva para utilização na limpeza do Contenção de água da chuva, em bombonas, para diminuição do uso de
local água potável. Promoção de auto-suficiência;
Conservação dos recursos hídricos;
Redução de energia.

19.4 Resultados Esperados

Espera-se com o presente projeto promover ações voltadas a uma política de gestão para um revendedor sustentável, estabelecendo com isso
uma sistemática de ação, que possa servir de referência para uma gestão integrada da empresa com a comunidade.

20. CONCLUSÃO

A gestão integrada de resíduos deve priorizar a não geração, a minimização e o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar os efeitos negativos
sobre o meio ambiente e a saúde pública.

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21. ASSINATURA, RESPONSAVEL TÉCNICO E RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA.

Irecê, Abril de 2023

Phablo Nunes Muniz


Crea Ba: 3000111802 CTF: 0077131580

RAZÃO SOCIAL: Comercial de Gás Fontes Ribeiro Ltda


CNPJ: 28.140.360/0001-08

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22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NBR 10.004,2004.
NBR 11.174/NB1264,1990. ABNT, 2004.
Resolução nº. 237, 1997.
Lei federal 12.305, 2010.
Lei Complementar 140,2011.
Resolução Conama 275,2001
ABNT Nr 6
ABNT Nr 7
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE).
Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. São Paulo: [s.n.], 2010.

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