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Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS


N° Processo DNPM: 870.252/2014

REQUERENTE: EUDÓRIO OLIVEIRA NATO


SUBSTÂNCIA: EXTRAÇÃO DE MÁRMORE BEGE BAHIA
MUNICÍPIO: OUROLÂNDIA /BAHIA

FEVEREIRO/2015
INFORMAÇÕES GERAIS
PROCESSO DNPM N° 870.252/2014

IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

PESSOA FÍSICA: Eudório Oliveira Nato


CPF: 365.572.265-68
ENDEREÇO: Vale do Rio Salitre s/n – Zona Rural- Ourolândia/BA - Barragem
CEP: 44.718-000
TELEFONE: (74) 9986-7989
E-MAIL: mineracaomoreiramelo@hotmail.com

Responsável Legal
NOME: Múcio Anselmo Oliveira de Azevedo
E-MAIL: azevedopolibege@hotmail.com
TELEFONE: (74)8116-1330

EMPRESA RESPONSÁVEL PELA CONSULTORIA

RAZÃO SOCIAL: ASA EMPRESARIAL LTDA


CNPJ: 13.655.842/0001-23
ENDEREÇO: Avenida Ulisses Guimarães, n° 2886, sala 302, Sussuarana, CEP: 41.213-000
Salvador/BA.
ENDEREÇO ELETRÔNICO: www.asaempresarial.com.br
TELEFONE: (71) 3484-1130

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Responsável Técnico

ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO


FORMAÇÃO PROFISSIONAL: GEÓLOGO CREA-BA 3ª REGIAO N° 43.663 – D
E-MAIL: atailson@asaempresarial.com.br
TELEFONE: (71) 9904-8230

____________________________________________
ATAILSON SACRAMENTO ARAÚJO
Salvador, 09 de Fevereiro de 2015

Co-autoras do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

NOME: Amanda Passos Barbosa


FORMAÇÃO PROFISSIONAL: Engenheira Ambiental e Sanitarista
E-MAIL: amanda@asaempresarial.com.br
TELEFONE: (71) 3484-1130

______________________________________________
AMANDA PASSOS BARBOSA
Salvador, 09 de Fevereiro de 2015

NOME: Iasminy Santana de Carvalho


FORMAÇÃO PROFISSIONAL: Engenheira Ambiental e Sanitarista
E-MAIL: iasminy@asaempresarial.com.br
TELEFONE: (71) 3484-1130

____________________________________________
IASMINY SANTANA DE CARVALHO
Salvador, 09 de Fevereiro de 2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 6

2. OBJETIVO .............................................................................................................................................7

3. ASPECTOS LEGAIS ...............................................................................................................................7

4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS....................................................................................................... 8

5. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ...................................................................................................... 10

5.1. Identificação do Gerador ........................................................................................................... 10

5.1.1. Responsável legal .................................................................................................................... 10

5.2. Resíduos gerados ....................................................................................................................... 11

6. PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS ................................................................................... 13

7. PLANO DE GERENCIAMENTO ........................................................................................................... 13

7.1. Programa de redução na fonte geradora ................................................................................. 13

7.2. Acondicionamento/ estocagem temporária ............................................................................ 14

7.3. Coleta/Transporte Interno dos Resíduos ................................................................................. 15

7.4. Pré-Tratamento ......................................................................................................................... 15

7.5. Coleta/ Transporte externo dos resíduos ................................................................................ 15

7.6. Tratamento externo.................................................................................................................. 15

7.7. Destinação final ......................................................................................................................... 16

7.8. Educação Ambiental ................................................................................................................. 16

7.8.1. Programa de Coleta Seletiva .................................................................................................. 16

7.8.2. Política Ambiental da Empresa ........................................................................................... 16

8. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 17

9. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 17

ANEXOS

Anexo 01 – Plano de Movimentação de Resíduos – Tabela 02;

Anexo 02 – Termo de Doação;

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APRESENTAÇÃO

Segundo o IBGE (2000), O município de Ourolândia está localizado na região centro-norte


do Estado da Bahia, na zona fisiográfica da Encosta da chapada Diamantina, o município
apresenta-se com uma extensão territorial de 1.333 Km2 e está localizado entre os
paralelos 10º 58, de latitude sul e 41º 01, de longitude oeste de Greenwich, a uma altitude
de 576 m.

E neste município, encontram-se diversas empresas que desenvolvem como atividade


principal a Extração de Blocos do mármore do tipo Bege - Bahia. Dentre estas empresas,
encontra-se em fase de implantação a EUDÓRIO OLIVEIRA NATO, que desenvolverá no
quadro de suas atividades a Extração de Blocos de Mármore. A mesma, também vem
buscando reduzir os custos com a produção, concomitantemente, se preocupando com o
meio ambiente, adotando medidas viáveis ao promover um desenvolvimento sustentável
no rol de suas atividades. Desta forma, a empresa enfocada em minimizar custos
operacionais, implanta uma política voltada para o gerenciamento de resíduos sólidos,
que dentre alguns benefícios, ajuda a amenizar os impactos ambientais, também
promove, paralelamente, ações voltadas para preservação e conservação do meio
ambiente, delineando seu foco produtivo no Ecodesenvolvimento.

Segundo FONSECA (2003), em 1973, surgiu o conceito de ecodesenvolvimento, criado


por Maurice Strong e Ignacy Sachs, cujos princípios básicos seriam: a satisfação das
necessidades básicas; a solidariedade com as gerações futuras; a participação da
população envolvida; a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; a
elaboração de um sistema social que garanta emprego, a segurança social e o respeito a
outras culturas, além dos programas de educação. Do conceito de ecodesenvolvimento
surgiu a idéia do desenvolvimento sustentável.

Como a sobrevivência do homem na superfície terrestre depende da convivência dele


com todos os elementos da biosfera, o presente Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos vem disciplinar esse convívio de forma harmônica e delineadora dos princípios de
Produção mais Limpa, com o objetivo de gerar a menor quantidade possível de resíduos

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durante o processo produtivo, para que ocorra um menor prejuízo aos meios naturais
submetidos as suas transformações.

1. INTRODUÇÃO

Segundo a NBR 10.004/04 - Resíduos Sólidos - Classificação, resíduos sólidos são definidos
como “resíduos nos estados sólidos e semissólidos, que resultam de atividades de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”.
Toda atividade executada gera resíduos. São toneladas de resíduos domiciliares,
industriais, comerciais e hospitalares de todas as cidades e de todo o mundo, que se
acumulam, por muitas vezes, em lixões a céu aberto. A mistura de materiais e a maneira
como o rejeito é despejado nestes locais é extremamente perigosa, atrai insetos e
animais e podem ser causadores de sérias epidemias. Com a ação das intempéries (chuva,
sol, vento, etc.) sobre os rejeitos em decomposição, ocorre a lixiviação e a infiltração do
chorume no subsolo, e as águas subterrâneas são contaminados. O ar também pode ser
contaminado devido aos gases gerados a partir da decomposição dos resíduos. No meio
urbano, os resíduos descartados de forma incorreta geram transtornos como
entupimento de bueiros, esgotos e galerias, causando até enchentes.
De todas as destinações ditas terminais em relação ao tratamento dos resíduos, a
reciclagem é considerada uma das mais adequadas, por razões ecológicas e econômicas:
diminui os acúmulos de detritos na natureza e a reutilização dos materiais, poupa, em
certa medida, os recursos naturais não renováveis. A reciclagem é uma forma de
reintroduzir o resíduo no processo industrial, retirando assim do “fluxo terminal” os
resíduos cujos destinos seriam aterros, incineração, etc. Ao consumir os produtos com

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eles elaborados, estamos “consumindo o resíduo” e, dessa forma, contribuindo para
diminuir a demanda de recursos naturais que pressionam os ecossistemas.
O plano de gerenciamento adotado pela empresa para a atividade, busca eliminar ou
minimizar a geração de resíduos, por meio de ações sobre o processo de produção ou
reuso e da reciclagem, além de assegurar o correto gerenciamento, de forma apropriada
e segura, desde a geração até a disposição final. O grande desafio da empresa é captar
todo esse material e dar a destinação final de forma ambientalmente responsável.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos da EUDÓRIO OLIVEIRA NATO desenvolverá um


trabalho que resulte na diminuição do volume dos resíduos a serem aterrados com
reflexos diretos no meio ambiente tendo em vista que até o momento não foi registrado
a existência de associação de catadores de materiais recicláveis na localidade.

2. OBJETIVO

O PGRS busca minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na


origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e
disposição final, em conformidade com a legislação vigente.

3. ASPECTOS LEGAIS

Lei 12.305/10 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605,
de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências;
NBR 10.004/87 - Resíduos sólidos – Classificação;

NBR 11.174/89 - Armazenamento de resíduos classes II (não inertes) e III (inertes);

NBR 9.190/93 – Sacos Plásticos para o Acondicionamento de Lixo – Classificação;

NBR 13.221/94 - Transporte de resíduos – Procedimento;

NBR 13.463/95 - Coleta de resíduos sólidos – Classificação;

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4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Os resíduos que serão gerados na atividade de extração de mármore bege bahia são
classificados em resíduos: Resíduos Classe I – Perigosos e Resíduos classe II – Não
Perigosos, nas sub-classes: IIA e IIB conforme ABNT NBR 10.004/04 que dispõe sobre a
classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.

 Resíduos Classe I – Perigosos: Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam


alguma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade.

 Resíduos Classe IIA – Não Inertes: Podem ter propriedades, tais como:
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

 Resíduos Classe IIB – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma
forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico
e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT
NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez,
dureza e sabor.

Existem ainda os resíduos descritos como especiais (Resíduos sólidos especiais), em


função de suas características diferenciadas, nos quais se inserem: os pneus, as pilhas e
baterias e as lâmpadas fluorescentes.

a) Pneus: Os problemas ambientais causados pela destinação inadequada dos pneus


usados e abandonados em ambientes a céu aberto, sujeitos a chuvas podem acumular
água e tornarem-se locais propícios para proliferação de mosquitos vetores de doenças.
Caso sejam encaminhados para os aterros convencionais, podem desestabilizar o aterro,
em função dos vazios que provocam na massa de resíduos e se forem incinerados, a
queima da borracha gera enormes quantidades de materiais particulados e gases tóxicos,

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necessitando assim de um sistema eficiente de tratamento dos gases, que é
extremamente caro. Em função dessas dificuldades o CONAMA publicou a Resolução nº
258, onde “as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a
coletar e dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis
existentes no território nacional” conhecido pela tecnologia de logística reversa.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente a logística reversa é "instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação”.

Como também pode ser utilizado a tecnologia de coprocessamento regulamentada pelo


CONAMA nº 264, que parte dos pneus são queimados em fornos da indústria cimenteira e
nas termoelétricas, utilizando fornos adaptados e tratamento para a emissão dos gases
gerados através da queima.

b) Pilhas e baterias: Em função de suas características tóxicas e da dificuldade em se


impedir seu descarte junto com o lixo domiciliar, foi publicada a Resolução CONAMA nº
257, que atribui a responsabilidade do acondicionamento, coleta, transporte e disposição
final de pilhas e baterias aos comerciantes, fabricantes, importadores e à rede autorizada
de assistência técnica. Esses resíduos devem ter seu tratamento e disposição final
semelhante aos resíduos perigosos Classe I.

c) Lâmpadas fluorescentes: As lâmpadas fluorescentes liberam mercúrio quando são


quebradas, queimadas ou enterradas, o que as transforma em resíduos perigosos Classe
I, pois o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso humano e quando inalado ou ingerido,
pode causar uma enorme variedade de problemas fisiológicos devido o mercúrio
provocar o efeito da “bioacumulação”.

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5. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

5.1. Identificação do Gerador

Pessoa Física: EUDÓRIO OLIVEIRA NATO


CPF: 365.572.265-68
Endereço: Vale do Rio Salitre, s/n- Zona Rural - Barragem - Ourolândia - Bahia
CEP: 44.718-000
Telefone: (74) 9986-7989
E-mail: mineracaomoreiramelo@hotmail.com
Área total: 981,65 ha
Número previsto de funcionários: 7 Funcionários diretos.

5.1.1. Responsável legal

NOME: Múcio Anselmo Oliveira de Azevedo


E-MAIL: azevedopolibege@hotmail.com
TELEFONE: (74) 8116-1330

5.1.2. Tipo de Atividade

Extração de blocos de mármore bege bahia.

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5.2. Resíduos gerados
Conforme estimativa descrita na tabela abaixo:

Quantidade Destinação final Frequência


Resíduo Classe Unidade Geradora Acondicionamento gerada de geração Estoque
Adotada
Bloco de mármore e/ou Reutilização no
Classe II B Lavra Área sinalizada a céu aberto Diária
rejeito PRAD

Reutilização no
Casqueiro de mármore Classe II B Lavra Área sinalizada a céu aberto
PRAD
Toda Semana

Container de resíduo
Classe II A Funcionários Aterro Sanitário Semanal
EPI's identificado

Container de resíduo na cor


EPI's e/ou estopas Classe I Funcionários Não há Incineração Eventual
laranja
contaminado estimativa de
Logística reversa ou
geração, pois a Interno/
Área impermeável, sinalizada Descontaminação
Lâmpadas fluorescentes Classe I Instalações de apoio Eventual
e com cobertura área de lavra com a separação do Temporário
mercúrio
ainda está em
Atividades de fase de
Oleosos Classe I lubrificação de Tambores identificados Re-refino Eventual
equipamentos implantação.

Pallets Classe II A Pátio de estocagem Área sinalizada a céu aberto Reciclagem Eventual

Escritório, jornais, Container de resíduo na cor Aterro ou


Papel Classe II A
impressões, envelopes azul reciclagem
Semanal

Embalagens de
Plástico Classe II A produtos, sacos, copos
Container de resíduo na cor Aterro ou
Semanal
vermelha reciclagem
de água

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Quantidade Destinação final Frequência
Resíduo Classe Unidade Geradora Acondicionamento Estoque
gerada Adotada de geração

Reciclagem,
Reutilização:
(Coprocessamento
Área sinalizada e com
Classe II B Veículos ou Empresas de Eventual
Pneu cobertura
pavimentação
asfáltica) ou
Logística Reversa

Manutenção da
Classe II A Área sinalizada a céu aberto Aterro Sanitário Eventual
Poda/ corte de vegetação vegetação

Container de resíduo na cor Não há


Refeitório
marrom Diária
Resíduos sólidos estimativa de
Classe II A Aterro Sanitário
(não reciclável) Sanitários Container de resíduo na cor geração, pois a Interno/
Almoxarifados cinza área de lavra Semanal Temporário
ainda está em Reutilização no
Resíduo orgânico (terra) Classe II A Área de exploração Área sinalizada a Céu aberto
PRAD
Eventual
fase de

Sobra das máquinas, implantação.


pregos, tratores e Container de resíduo na cor
Reciclagem ou
Sucata metálica Classe II B equipamentos que são amarela e/ou área sinalizada
Doação
Eventual
danificados e em céu aberto
inutilizados

Descontaminação
Embalagem de produto Área arejada, impermeável e
Tonel Classe I
químico (resina) Sinalizada
para Reutilização ou Eventual
Logística Reversa

Embalagens de Container de resíduo na cor Aterro ou


Vidro Classe II A
alimentos. verde reciclagem
Eventual

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6. PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS

A EUDÓRIO OLIVEIRA NATO buscará na região os receptores para reciclagem dos


resíduos recicláveis. Caso não exista receptores de coleta seletiva os resíduos serão
destinados ao aterro sanitário ou doados. Ainda assim a Empresa deve apresentar a
documentação comprobatória da movimentação (conforme tabela 2) para todos os
resíduos identificados na tabela 5.2.

Cabe a empresa geradora fazer o registro da movimentação conforme tabela abaixo.

Tabela 2 – Plano de Movimentação de Resíduos


Empresa: Controle nº:

Estocagem Temporária Destinação final


Observações
Item Resíduo Classe
Data de Quant. Data de Quant. Destino
Local
entrada (kg) Saída (kg) final

Responsável pelo PGRS: Assinatura:

7. PLANO DE GERENCIAMENTO

7.1. Programa de redução na fonte geradora

As metas para redução da geração de resíduos durante o processo produtivo será


baseada no Enfoque de Produção Mais Limpa (P+L) que trata de qualquer prática,
processo, procedimento ou tecnologia que objetive a eliminação, a redução na fonte, o
reuso e a reciclagem.

As metas que serão adotadas pela empresa são:

 Reduzir a geração de resíduos sólidos na fonte geradora;


 Buscar se enquadrar nas normas ambientais vigentes;

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 Conscientizar seus trabalhadores da importância da prevenir a poluição gerada
pela empresa ao meio ambiente;
 Reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados pela empresa;
 Integração de todas as etapas do processo industrial no aproveitamento dos
resíduos gerados;
 Difundir e aplicar essas metas entre seus trabalhadores.

7.2. Acondicionamento/ estocagem temporária

O acondicionamento consiste na guarda temporária dos recipientes, contendo os


resíduos armazenados, em locais próximos aos pontos de geração, visando agilizar a
coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores.

A importância do acondicionamento adequado está em:


• Evitar acidentes;
• Evitar a proliferação de vetores;
• Minimizar o impacto visual e olfativo;
• Reduzir a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver coleta seletiva);
• Facilitar a realização da etapa da coleta.

A forma que será adotada para acondicionar os resíduos sólidos na EUDÓRIO OLIVEIRA
NATO serão em tambores identificados de acordo com a Resolução CONAMA 275/2001,
que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas
para a coleta seletiva.

PADRÃO DE CORES:
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico;
VERDE: vidro;
AMARELO: metal;
PRETO: madeira;

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LARANJA: resíduos perigosos;
BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
MARROM: resíduos orgânicos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de
separação.

Os funcionários que estiverem envolvidos nas operações de acondicionamento e


transporte de resíduos deverão utilizar EPI’s, além dos equipamentos como vassoura e
pá.

7.3. Coleta/Transporte Interno dos Resíduos

A coleta dos resíduos será realizada por uma equipe de funcionários da empresa
responsável em zelar pelo ambiente, levando cada resíduo para seu local adequado
(estocagem temporária).

7.4. Pré-Tratamento

Não se aplica

7.5. Coleta/ Transporte externo dos resíduos

A coleta será em conjunto com o transporte externo dos resíduos, sob de


responsabilidade do empreendedor, levando os resíduos até um ponto de coleta no
município ou até o aterro sanitário.

7.6. Tratamento externo

Não se aplica

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7.7. Destinação final

A destinação final dos resíduos como casqueiro, parte dos rejeitos de blocos e material
orgânico serão utilizados no PRAD (Plano de Recuperação de áreas degradas) os demais
resíduos classificados na tabela 5.2 será realizada conforme responsabilidade do
Empreendedor, enviando ao ponto da destinação final adequada.

Para os resíduos que serão doados para reutilização, haverá um controle através de
documento: termo de doação (anexo 2), descrevendo o tipo do resíduo, quantidade, data
da doação e a assinatura do receptor.

7.8. Educação Ambiental

7.8.1. Programa de Coleta Seletiva

A empresa implantará o sistema de coleta seletiva, separando diferentes restos de


materiais como: vidro, papelão, plástico e metal, contudo o município não está adequado
para receber este material e dar um destino adequado para ele.

7.8.2. Política Ambiental da Empresa

A política ambiental adotada será:

I - Reduzir os impactos ambientais de suas atividades;

II - Melhoria contínua e com a prevenção da poluição;

III - Comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais


aplicáveis;

IV - Todas as ações e atividades da empresa são comunicadas a todos os empregados;

V - Promover e manter, de forma constante, programas educacionais junto aos seus


funcionários que visem um comportamento adequado com relação ao meio ambiente;

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VI - Conscientizar seus trabalhadores da importância da prevenir a poluição gerada pela
empresa ao meio ambiente;

VII - Reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados pela empresa.

8. CONCLUSÃO

Cabe ao Empreendedor à responsabilidade de aplicar o Programa, bem como cumprir


com a destinação final adequada dos resíduos conforme descritos neste estudo.

9. REFERÊNCIAS

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004/04 - Resíduos Sólidos -


Classificação, 2004. Agosto/2014. Acesso em: Fevereiro/2015.

____________________. NBR 7.500/03 - Identificação para o transporte terrestre,


manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. Julho/2014. Acesso em:
Fevereiro/2015.

____________________. NBR 7.501/2011 – Transporte Terrestre de produtos perigosas –


Terminologia. Outubro/2011. Acesso em: Fevereiro/2015.

____________________. NBR 7.503/2013 - Ficha de emergência e Envelope -


Características e dimensões. Julho/2013. Acesso em: Fevereiro/2015.

____________________. NBR 7.504/83 Envelope para transporte de cargas perigosas.


Características e dimensões. Abril/2001. Acesso em: Fevereiro/2015.

____________________. NBR 12.235/92 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.


Abril/1992. Acesso em: Fevereiro/2015.

BRASIL. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/Decreto/D7404.htm>. Acesso em: Acesso em: Fevereiro/2015.

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CABRAL, Eduardo. IFCE /PGTGA. Gestão de Resíduos Sólidos. Considerações Sobre
Resíduos Sólidos. Disponível em:
<http://www.deecc.ufc.br/Download/Gestao_de_Residuos_Solidos_PGTGA/CONSIDERAC
OES_SOBRE_RESIDUOS_SOLIDOS.pdf>. Acesso em: Acesso em: Fevereiro/2015.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA N.º 307, de 05 de julho


de 2002. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: Acesso em:
Fevereiro/2015.

________________. Resolução CONAMA nº 257, de 30 de junho de 1999 – Considera a


necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de
pilhas e baterias usadas. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res99/res25799.html>. Acesso em: Acesso em:
Fevereiro/2015.

____________________. Resolução CONAMA N.º 258, de 26 de agosto de 1999 -


Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam
obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus
inservíveis. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=258>. Acesso em:
Fevereiro/2015.

____________________. Resolução CONAMA N.º 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece


o código de cores para os diferentes tipos de resíduos – Coleta Seletiva. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em: Fevereiro/2015.

INSTITUDO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico do Brasil.


Rio de Janeiro: IBGE, 2000. Disponível em: <http//www.ibge.gov.br.>. Acesso em: Acesso
em: Fevereiro/2015.

Ministério do Meio Ambiente. Logística Reversa. Disponível em:


http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa.
Acesso em: Acesso em: Fevereiro/2015.

SEIA- Sistema Estadual de Informações Ambientais. Disponível em


htpp://www.seia.ba.gov.br. Acesso em: Acesso em: Fevereiro/2015.

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