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Água Clara – MS
Agosto de 2018 1/28
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ACOMPANHAMENTO DA SUPRESSÃO
VEGETAL DA PCH CÓRREGO
Relatório Consolidado da
Etapa de Supressão Vegetal
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E-mail: alexsandro@klmp.com.br
Endereço: Rua Dr. Michel Scaff, 105, sala 9, Bairro Chácara Cachoeira
E-mail: fibra@fibracon.com.br
TÉCNICOS RESPONSÁVEIS
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1. Introdução ............................................................................................................... 4
1.1. Objetivos ........................................................................................................... 5
5. Anexos .................................................................................................................. 17
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1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
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A PCH Córrego está inserida no bioma Cerrado, que como a maioria das Savanas,
não é um habitat homogêneo e sim um mosaico de tipos fisionômicos vegetais que
variam de áreas abertas, campos, pastagens antrópicas e agricultura, às áreas
florestadas como o Cerradão. Este Sistema Biogeográfico é composto por cinco
subsistemas: Campos, Cerrado (sensu stricto), Cerradão, Matas Ciliares e Veredas.
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Figura 2. Área de supressão vegetal para instalação do canteiro de obras da PCH Córrego,
Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul. Novembro de 2017.
Figura 3. Área de supressão vegetal para a formação do futuro reservatório da PCH Córrego,
Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul. Novembro de 2018.
A área de soltura proposta (Tabela 1) está representada na Figura 4. Essa área foi
vistoriada in loco para confirmação do seu potencial para receber a fauna translocada,
e também devido às condições ecológicas atendidas como critério de seleção,
contribuirão com a redução do stress no processo de translocação dos organismos.
Tabela 1. Coordenadas das áreas de soltura da PCH Córrego, Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul.
Área Coordenadas (Lat. Long.) Coordenadas UTM (projeção SIRGAS 2000)
Área de Soltura 18°58'40.88"S 52°35'8.30"O 333073.00 m E 7900853.00 m S
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2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tabela 2. Lista das espécies da herpetofauna registradas por resgate e afugentamento durante o
acompanhamento da supressão vegetal, no Programa de Resgate e Manejo da Fauna durante a
Supressão Vegetal e Limpeza do Reservatório da da PCH Córrego, Chapadão do Sul, Mato Grosso do
Sul. Legenda: Hábito (Ab) Arborícola; (Aq) Aquático; (Te) Terrestre Atividade (Ativ.) (N) Noturna e
(D) Diurna. Status (II) espécie listada no apêndice II da Cites; (End) espécie endêmica do Bioma
Cerrado.
Número de
ORDEM/Família/Espécie Nome Comum Status Hábito Atividade
indivíduos
ANURA
Hylidae
Trachycephalus typhonius perereca-grudenta 2 Ab N
Scinax nasicus perereca-do-banheiro 1 Ab N
ANURA
Bufonidae
Rhinella schneideri sapo-cururu 1 Te N
SQUAMATA - Lagartos
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Para o grupo dos mamíferos foram registrados cinco indivíduos distribuídos em três
ordens, três famílias e quatro espécies (Tabela 3).
Tabela 3. Lista das espécies da mastofauna registradas na área de supressão vegetal para instalação
da PCH Córrego, Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul. Hábito: Te=terrestre; SA=semi-aquático; Sc =
escansorial; Sf=semi-fossorial. Dieta: Hb=herbívoro pastador; In=insetívoro; Myr=mirmecófogo;
On=onívoro.
ORDEM/Família/Espécie Nome Comum Número de indivíduos Hábito Dieta
DIDELPHIMORPHIA
Didelphidae
Marmosa sp. Cuica 1 Sc Sc
CINGULATA
Dasypodidae
Euphractus sexcinctus tatu-peba 1 Sf In/On
Cabassous unicinctus tatu-do-rabo-mole 2 Sf Myr
RODENTIA
Caviidae
Hydrochoerus hydrochaeris capivara 1 SA Hb
O interesse humano por outras espécies animais abrange diversas finalidades, como
alimentação, atividades culturais, comércio de animais vivos e subprodutos. A
interação de algumas espécies com o meio antrópico pode resultar em uma relação
danosa para a produção, levando algumas espécies a serem alvos devido à falta de
informação e manejo adequado. Das quatro espécies registradas para o resgate da
fauna, três espécies são consideradas cinegéticas para a região de estudo (Tabela 4),
são elas, os tatus Euphractus sexcinctus e Cabassous unicinctus, e a capivara
(Hydrochoerus hydrochaeris) que se destacam como preferência entre os caçadores
(SILVA, 2008).
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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MIERES, M.M. & FITZGERALD, L.A. 2006. Monitoring and Managing the Harvest
Tegu Lizards in Paraguay. The Journal of the Wildlife Management 70(6): 1723-1734.
NOGUEIRA, C.; RIBEIRO, S.R.; COSTA, G.C. & COLLI, G.R. 2011. Vicariance and
endemism in a Neotropical savanna hotspot: distribution patterns of Cerrado squamate
reptiles. Journal of Biogeography 38, 1907–1922.
UETANABARO, M.; SOUZA, F.L.; LANDGREF FILHO P.; BEDA, A.F. & BRANDÃO,
R.A. 2007. Anfíbios e répteis do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Mato
Grosso do Sul, Brasil. Biota Neotrop. 7(3): 279-289.
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