Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

FACE Clínica Odontológica

Rua Coronel Arthur Napoleão, 160 – Centro – Barroso – Minas Gerais – CEP: 36212-000
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FACE Clínica Odontológica

INTRODUÇÃO

Os resíduos do serviço de saúde ocupam um lugar de destaque, pois m erecem atenção especial
em todas as suas fases de manejo (segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta,
transporte, tratamento e disposição final) em decorrência dos imediatos e graves riscos que
podem oferecer, por apresentarem componentes químicos, biológicos e radioativos.
O PGRSS não é somente um registro de intenções, mas, vai além, pois aborda as condições de
implementação e acompanhamento.
Cada PGRSS é único, mesmo que se trate de estabelecimentos com as mesmas atividades. O que
os diferencia é estar de acordo com o diagnóstico específico. Grande parte das informações
necessárias ao roteiro de elaboração do PGRSS vem, portanto, das análises da situação existente
obtidas no diagnóstico. Não é incomum, ademais, mudanças no PGRSS ou até mesmo
substituição do plano inicial, no decorrer da pesquisa, diagnóstico e desenho das primeiras
propostas. È aí que reside o valor do plano, constituindo-se em uma base sólida para acertos e
ajustes.
Os estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de
todos os RSS por eles gerados, cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a
gestão, regulamentação e fiscalização.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde deverá ser elaborado de acordo
com as exigências técnicas estabelecidas na Resolução RDC n°
306 de 07 de Dezembro de 2004 e Resolução CONAMA 358 de 29 de Abril de 2005.

OBJETIVO
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) deve apontar e descrever
as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, implementado a partir de bases científicas e
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e
proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à
proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente.
Deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da
capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo de Resíduos de Serviços de Saúde
(RSS).

1- EQUIPE DE TRABALHO DO PGRSS

Dr. Luiz Eduardo Meireles Mayrink- CRO: 43.595 Responsável pelo PGRSS

2- CARACTERIZAÇÕES DO ESTABELECIMENTO

Razão Social: FACE Clínica Odontológica Ltda – ME

Nome Fantasia: FACE Clínica Odontológica
CNPJ: 26.662.244/0001-23
Inscrição Municipal: XXXXXXXXXX-X
Endereço: Rua Coronel Arthur Napoleão, n° 160 – Bairro: Centro
CEP: 36.212-000 – Barroso – Minas Gerais
Contatos (32) 3351-2465
Horário de Funcionamento Setor Odontológico: 08:00 às 19:00h.
Tipo de Estabelecimento: Oferece atendimento odontológico.
Responsável Técnico : Dr. Luiz Eduardo Meireles Mayrink – CRO MG: 43.595

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA

NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA

COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO
26.662.244/0001-23 05/12/2016
MATRIZ CADASTRAL

NOME EMPRESARIAL
FACE CLINICA ODONTOLOGICA LTDA - ME

TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)

FACE CLINICA ODONTOLOGICA

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL

86.30-5-04 - Atividade odontológica

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS

Não informada

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA

206-2 - Sociedade Empresária Limitada

LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO

R CORONEL ARTHUR NAPOLEAO 160

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF

36.212-000 CENTRO BARROSO MG

ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE

CONTABIL@SATEC.COM.BR (32) 3351-1413

ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)

*****

SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL

ATIVA 05/12/2016

MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL

******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 06 de maio de 2016.

3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO- EDIFICAÇÃO

02 (Duas) salas de atendimento para Odontopediatria;
01 (Uma) sala de esterilização;
01 (Uma) sala de recepção;
01 (Uma) sala de RX;
01 (Uma) sala de administração;
01 (Um) banheiro Unissex destinado ao uso dos pacientes e portadores de necessidades especiais
01 (um) Banheiro Unissex destinado ao Uso da Equipe odontológica e Funcionários

4- CARACTERIZAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS

Resíduos Sólidos: Administração, Recepção e consultórios
Efluentes Líquidos: Consultórios

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5- CLASSIFICAÇÕES DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

Grupo A- gases, algodão, máscara, gorro, luva, papel toalha, tubete anestésico usado, papel de grau
cirúrgico, tira de lixa, papel carbono, sugador, fio dental, cunha de madeira, tira de aço, tira de
poliéster, matriz de aço, guardanapo, proteção da película de radiografia, fio de sutura.
Grupo B- reveladores, fixadores, saneantes, amálgama, esterilizantes.
Grupo D- papéis, plásticos, papelões.
Grupo E- agulhas, brocas, seringas.

6- SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

Local- Consultório
Resíduos Gerados: - gases, algodão, máscara, gorro, luva, papel toalha, tubete usado, papel de grau
cirúrgico, tira de lixa, papel carbono, sugador, fio dental, cunha de madeira, tira de aço, tira de
poliéster, matriz de aço, guardanapo, proteção da película de radiografia, fio de sutura, reveladores,
fixadores, saneantes, amálgama, esterilizantes, agulhas, brocas, seringas.
Local- Recepção
Resíduos Gerados: papéis, plásticos, papelões.
Grupos: A, B, D e E
Estado Físico do Resíduo: Sólido e líquido.
Recipiente e saco plástico identificados para o acondicionamento.
Grupo A- Lixeira com pedal, saco plástico branco leitoso, identificado pelo símbolo do grupo.
Grupo B- Recipiente resistente (galão de plástico) para resíduo líquido, recipiente de vidro com
tampa para amálgama,
Grupo D- lixeira com pedal, saco plástico branco leitoso, identificado pelo símbolo do grupo.
Grupo E- recipiente tipo “descartex”, com identificação do grupo.

7- ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
Grupo B- amálgama armazenado em vidro com água tampado, revelador e fixador após descarte
são armazenados em galões plásticos com tampa.
Grupo E- agulhas, brocas, seringas e material perfuro cortante são acondicionados em caixa de
papelão resistente (coletor descartex).

8- ARMAZENAMENTO EXTERNO
Resíduo grupo A e D
Abrigo: alvenaria, tipo caixa coletora com tampa, localizado no recuo frontal do terreno. ????

9- COLETA INTERNA
Os resíduos do grupo A são recolhidos e encaminhados para o armazenamento externo, sempre no
fim de cada período, quando o recipiente estiver preenchido com 2/3 de sua capacidade.
Os resíduos do grupo D: são recolhidos e encaminhados para o armazenamento externo todos os
dias, pela manhã, e no final da tarde.

10- COLETA EXTERNA

Grupo D
Resíduos sólidos
São recolhidos pela empresa Prefeitura Municipal de Barroso.
CNPJ: 18.094.755/0001-68
Frequência: Grupo D três vezes por semana.
Endereço: Praça Santana, 120. Centro – Barroso - MG

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Responsável: Lúcio Geraldo de Morais

Grupo A, e E
Resíduos sólidos
São recolhidos pela empresa INCECO Carvalho & Souza – Tratamento de Resíduos LTDA.
CNPJ: 07.519.471/001-50
Frequência: Uma vez ao mês.
Endereço: Rua Ouro Branco, 240 – Distrito Industrial – Conselheiro Lafaiete - MG
Responsável: Adriano Luiz Monteiro

Grupo B: amálgama, reveladores, fixadores e saneantes são recolhidos por uma empresa
especializada.
Empresa INCECO Carvalho & Souza – Tratamento de Resíduos LTDA.
CNPJ: 07.519.471/001-50
Frequência: Uma vez ao mês.
Endereço: Rua Ouro Branco, 240 – Distrito Industrial – Conselheiro Lafaiete - MG
Responsável: Adriano Luiz Monteiro

11-DISPOSIÇÃO FINAL
Através deste trabalho, centrado na legislação vigente e nas práticas do cotidiano, nos preocupamos
com a saúde pública e o meio ambiente, de uma forma abrangente, com o objetivo de padronizar os
procedimentos internos e externos, ou seja, desde a geração até a disposição final de todos os
resíduos.

Barroso, 19 de dezembro de 2016

Dr. Luiz Eduardo Meireles Mayrink

CRO: 43.595 /MG
Responsável pelo PGRSS

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ANEXO I
SÍMBOLOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DE RESÍDUOS

Os resíduos do grupo A são identificados pelo símbolo

de substância infectante, com rótulos de fundo branco,
desenho e contornos pretos.

Os resíduos do grupo B são identificados através do símbolo

de risco associado e com discriminação de substância
química e frase de risco.

Os rejeitos do grupo C são representados pelo símbolo

internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de
cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos
pretos, acrescidos da expressão MATERIAL
RADIOATIVO.

Os resíduos do grupo D podem ser destinados à reciclagem

ou à reutilização. Quando adotada a reciclagem, sua Vidro – Verde ou o símbolo
identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de
guarda de recipientes, usando código de cores e suas
correspondentes nomeações, baseadas na Resolução Plástico – Vermelho ou o símbolo
CONAMA n° 275/01, e símbolos de tipo de material
reciclável. Para os demais resíduos do grupo D deve ser
utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. Pode ser Papel – Azul ou o símbolo
seguida de cor determinada pela Prefeitura.

Caso não exista processo de segregação para reciclagem, não Metal – Amarelo ou o símbolo
há exigência para a padronização de cor destes recipientes.
Orgânico – Marrom
Os produtos do grupo E são identificados pelo símbolo de
substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho
e contornos pretos, acrescidos da inscrição de RESÍDUO
PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o
resíduo.
RESÍDUO PERFUROCORTANTE

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