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PROGRAMA DE CONTROLE

MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL

NORMA
REGULAMENTADORA
07
PCMSO

FAVORITO COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES


E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA

CNPJ: 40.026.528/0001-40

VIGÊNCIA DO PCMSO

28 DE JANEIRO DE 2022 A 27 DE JANEIRO DE 2023


PCMSO deverá ser arquivado por um período de 20 anos
conforme item 7.4.5.1 da NR-07 Portaria 3.214/78.

ELABORADO POR
DR. CARLOS ROCHA / CRM – 9408/PA RQE – PA 6160
TEL: (91) 98486-4311
DATA MOTIVO DA REVISÃO RESPONSÁVEL

28/01/2022 Emissão Inicial Dr. Carlos Humberto Rocha

DA ELABORAÇÃO
Este PCMSO Foi Elaborado, Pelo DR. CARLOS HUMBERTO ROCHA (CRM-PA 9408) Tel.: (91) 98486-4311,
após visita ao site da empresa e de forma articulada com o PGR Elaborado pela Engenheira de Segurança do trabalho
INGRID VIEIRA DE LIMA e aprovado pelo responsável da empresa FAVORITO COMERCIO DE LUBRIFICANTES
E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA.

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: FAVORITO COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA.


Endereço: Av. Governador
Magalhães Barata, n° 272,
Nazaré, Belém- PA
CNPJ: 40.026.528/0001-40
CNAE: 82.11-3-00
Descrição da Atividade: Serviços Combinados
de escritorio e apoio
Grau de Risco: 04
Responsável pela empresa: Luiz Paulo Ferreira
Responsável pela Elaboração do PGR: Ingrid Vieira de Lima – Engenheira de Segurança do
Trabalho
Fone: (91)98486-4311

IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Empresa: Favorito Comércio de Lubrificantes e
Apoio Administrativo LTDACidade: Belém
Descrição do Serviço: Serviços combinados de escritorio e apoio administrativo
PRAZO DE EXECUÇÃO
Início: 24/01/2022
Término: 27/01/2022

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SUMARIO
ITEM DESCRIÇÃO N° DE PAGINA

01 INTRODUÇÃO 05
02 OBJETIVOS 05
03 METAS 05
04 PRIORIDADES 05
05 METODOLOGIA 06
06 RESPONSABILIDADES 07
07 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS 08
08 LOGÍSTICA DO PCMSO 10
09 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL 11
10 PERFIL PROFISSIOGRAFICO 11
11 RELATORIO ANUAL 11
12 REGISTRO E ARQUIVAMENTO DE INFORMAÇÕES 13
13 PRIMEIROS SOCORROS 13
14 EXAMES DE NR 13
15 PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA 15
16 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E AÇÕES DE SAÚDE 17
17 FLUXO DE ATENDIMENTO A ACIDENTE DO TRABALHO 23
18 FLUXO DE ATENDIMENTO A EMERG. E PRIMEIROS SOCORROS 24
19 PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR) 25
20 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA (PCA) 26
21 PLANO DE GERENCIAMENTO DE FADIGA 27
22 PROGRAMA DE REIDRATAÇÃO ORAL 30
23 PROGRAMA ERGONÔMICO 34
24 PROGRAMA DE VACINAÇÃO 35
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS 38
26 ANEXOS
Anexo I – DOCUMENTOS DO MEDICO ELABORADOR

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1. INTRODUÇÃO

O PCMSO foi instituído pela Portaria Nº 24 de 29 de dezembro de 1994 da Secretaria de Segurança do


Trabalho, órgão do Ministério do Trabalho. A portaria em referência, regulamentada pela Norma
Regulamentadora – 07, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do PCMSO por parte
dos empregadores e instituições que admitam trabalhadores empregados.
Este PCMSO deverá estar articulado com o disposto nas demais NR, principalmente com a NR-09 –
Programa de Gerenciamento de Risco - PGR.

2. OBJETIVOS

-Promover e preservar a saúde dos servidores privilegiando o instrumental clínico -epidemiológico na


abordagem da relação entre a saúde e o trabalho, considerando aspectos individuais e coletivos;
-Rastrear e diagnosticar precocemente agravos à saúde dos servidores relacionados ao trabalho,
destacando o caráter preventivo;
-Ser parte do conjunto de iniciativas do órgão no campo da saúde do servidor;
-Indicar soluções para a melhoria dos ambientes de trabalho e da organização das atividades, individual
e coletivamente, a partir da detecção dos problemas;
-Conscientizar a direção e os colaboradores quanto à importância do aspecto preventivo para a
manutenção da qualidade de vida dentro da Organização;
-Contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados aos clientes, através da
preservação da saúde ocupacional dos colaboradores;
-Formar, através dos registros dos exames médicos ocupacionais, históricos de informações relativas às
condições clínicas (físicas e mentais) dos nossos servidores.

3. METAS

PRIMEIRA: Estabelecimento de diretrizes para rotinas de exames clínicos ocupacionais e de


protocolos de exames complementares adequados aos dados obtidos das avaliações dos locais de
trabalho, posto por posto de trabalho, com vistas ao rastreamento diagnóstico dos trabalhadores
expostos a eventuais riscos ambientais existentes;

SEGUNDA: Identificar os eventuais agravos à saúde dos trabalhadores decorrentes dos fatores
de riscos ambientais e dos fatores humanos que os agravam, inclusive os decorrentes da organização
do trabalho;

TERCEIRA: Estabelecer parâmetros objetivos para as avaliações médicas com perfis clínicos
e complementares para controles de exposição aos eventuais riscos, especialmente os químicos,
físicos, biológicos e ergonômicos;

QUARTA: Estabelecer a periodicidade dos exames clínicos ocupacionais, bem como dos
exames complementares a serem efetuados em cada posto de trabalho;

QUINTA: Oferecer subsídios e orientações à CIPA nas atividades educativas e preventivas,


para participação mais eficaz na prevenção da integridade e saúde do trabalhador.

4. PRIORIDADES

PRIMEIRA: Estabelecer parâmetros mínimos de características físicas desejáveis para o


trabalhador destinado a cada função, no exame médico ocupacional Admissional com base no real
conhecimento das condições físicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores agressivos;

SEGUNDA: Estabelecer o cronograma de execução dos exames médicos periódicos, com


calendário mensal de agendamento;

TERCEIRA: Estabelecer atividades educativas e de controle de saúde em caráter periódico em


campanhas sobre segurança e saúde no trabalho, higiene pessoal e coletiva, alimentação, obesidade,
hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, prevenção de câncer (ginecológico e proctológico),
moléstias infectocontagiosas, conservação da acuidade visual e auditiva, entre outras;

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QUARTA: Estabelecer campanhas de imunizações de interesse ocupacional para prevenção
das moléstias infectocontagiosas;

QUINTA: Promover o registro de absenteísmo, tabagismo, alcoolismo, obesidade,


afastamentos, doenças profissionais e acidentes do trabalho.

5. METODOLOGIA DA AÇÃO

AÇÕES PRIMÁRIAS: São as ações preventivas voltadas para a manutenção da saúde, são as
noções e informações básicas que se destinam aos trabalhadores em geral.

Técnicas Utilizadas:
- Orientação individual
- Palestras, reuniões e discussões em grupo.
- Exibição de vídeos e áudios
- Folhetos e cartazes

Campos de Atuação
- Higiene habitacional – Uso de água filtrada e encanada.
- Higiene pessoal – o Banho diário, a higiene bucal e a lavagem das mãos.
- Cuidados com a saúde.

Programas Adicionais
- Programa de orientação alimentar
- Programa de controle do colesterol
- Programa de prevenção à hipertensão
- Programa de prevenção à diabetes
- Programa de prevenção à AIDS
- Programa de prevenção ao Alcoolismo
- Programa de prevenção ao Fumo

Equipamentos de prevenção de acidentes (exemplos)


- Cabeça e Crânio – Capacete, capuz e boné.
- Vias respiratórias – Máscaras e respiradores
- Ouvidos – Protetores Auriculares tipo Concha e Plugs de Inserção
- Olhos – Óculos contra impactos, óculos contra poeiras e neblinas, óculos contra gases e vapores.
- Face – Máscara de Solda e Protetores com visor
- Mãos e Braços – Luvas, Mangas e dedeiras.
- Pernas e Pés – sapatos de segurança, botas de borracha.
- Tronco – Aventais e jaquetas.

AÇÕES SECUNDÁRIAS: São as medidas preventivas e curativas

Programa de Gerenciamento de Risco - PGR


- Planejamento anual com o estabelecimento de metas, prioridade e cronograma.
- Estratégia e metodologia de ação
- Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.
- Prioridade e forma de avaliação do desenvolvimento do PGR

Estudo dos Riscos Ocupacionais – Mapa de Risco:


Deve ser realizado através da identificação dos setores e população da empresa e a identifica ção dos
Riscos Ocupacionais envolvendo:
- Riscos Físicos – Ruído, Vibrações, Radiação, Temperaturas (calor, frio, umidade).
- Riscos Químicos – Gases, Vapores, Poeiras, Fumos, Névoas, Neblinas e Produtos químicos em
geral.
- Riscos Biológicos – Vírus, Bactérias, Fungos, Protozoários, Parasitas e Bacilos.
- Riscos Ergonômicos – Esforço intenso, Exigência de postura inadequada, situação de stress físico
e noturnos, levantamento e transporte manual de peso, monotonia e Repetitividade e jornada de trabalho
prolongado.

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- Riscos de Agentes de Acidentes – Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas inadequada e ou defeituosas, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio
ou explosão e armazenamento inadequado de produtos perigosos.

Planos de Ação de Saúde


- Cumprimento da Legislação – NR 7
- Controle e redução do absenteísmo
- Redução de doenças relacionadas ou não ao trabalho ou aquelas que implicam em processos
trabalhistas
- Atendimento de emergência e acidentes de trabalho
- Prevenção de doenças ocupacionais
- Atendimento médico assistencial de bom nível
Componentes do prontuário
- Ficha de exames médicos
-Tabela de monitoramento de patologias grupo controle RAC’S
- Cópia do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO

6. RESPONSABILIDADES

DA EMPRESA

-Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
-Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO, inclusive custeando sem
ônus para o servidor, todos os procedimentos relacionados ao Programa;
-Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
-Convocar os servidores para os exames médicos ocupacionais (Departamento de Recursos
Humanos);
-Garantir a liberação dos servidores para os procedimentos previstos no PCMSO junto ao Médico do
Trabalho;
-Exigir dos servidores o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
-Emitir Registro de Acidente de Trabalho (Departamento de Recursos Humanos) quando solicitado
pelo Médico Coordenador do PCMSO;
-Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações relativas ao PCMSO,
quando solicitadas.

DA REVISÃO:

O PCMSO poderá ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico
coordenador detectar: mudanças em riscos ocupacionais decorrentes das alterações nos processos de
trabalho; reavaliações do reconhecimento dos riscos; mudança de critérios de interpretação dos
exames; novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos existentes. Deverá ser
revisado no período de cada 12 (doze) meses a partir de suas implantações, ainda que na ausência
de alterações nos processos, ambientes e riscos ocupacionais. Revisão esta que evidencia a atenção
e acompanhamento do Médico do Trabalho Coordenador quanto às questões de saúde ocupacional da
empresa FAVORITO COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES E APOIO ADMINSITRATIVO LTDA. Não
encontrando se nos períodos de revisão anual do PCMSO, modificações no ambiente de trabalho que
tenham influência no controle médico devem ser registradas e anexadas ao documento base do
PCMSO sob a forma de ―ANEXO indicando a data em que passaram a ser adotadas.

DO MÉDICO COORDENADOR

-Coordenar o PCMSO;
-Supervisionar diretamente a execução do PCMSO;
-Dar ciência das doenças ocupacionais ao departamento de Recursos Humanos para que seja
emitido o Registro de Acidente de Trabalho;

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-Prestar esclarecimentos, quando solicitado, sobre os problemas de saúde ocupacional dos servidores,
respeitando o princípio ético do sigilo médico;
-Realizar os exames médicos previstos para o PCMSO: Admissionais, periódicos, mudança de função,
retorno ao trabalho e demissionais, ou selecionar e orientar profissional médico familiarizado com os
princípios da patologia ocupacional e suas causas, para a execução dos mesmos;
-Zelar pela padronização dos exames médicos ocupacionais a fim de que o servidor tenha o mesmo
padrão de atendimento.
-Fornecer a empresa informações referentes a profissionais e/ou entidades devidamente capacitados,
equipados e qualificados para a realização dos exames complementares previstos no PCMSO;
-Solicitar o afastamento do servidor do trabalho ou da exposição ao risco quando constatada doença
profissional e relatar quais medidas específicas de controle do fator causal podem ser adotadas.

DO MÉDICO EXAMINADOR

-Examinar o servidor e registrar em prontuário próprio a anamnese realizada;


-Dar ciência ao servidor sobre o(s) resultado(s) do(s) exame(s) e orientá-lo;
-Comunicar ao Médico Coordenador os casos de doenças ocupacionais;
-Seguir a rotina estabelecida pelo Médico Coordenador;
-Emitir o Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.
Obs. Quando o Médico Coordenador for também o Médico Examinador, o mesmo acumula as
responsabilidades supracitadas.

DOS TRABALHADORES

-Colaborar com a execução do PCMSO, constituindo-se ato faltoso a recusa injustificada ao


cumprimento do disposto neste Programa;
-Submeter-se aos exames médicos previstos no PCMSO;
-Cumprir as orientações médicas decorrentes da avaliação de sua saúde;
-Utilizar o Equipamento de Proteção Individual – EPI fornecido pela Empresa;
-Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive
as ordens de serviço expedidas pela empresa;
-Comunicar, imediatamente, ao Médico Coordenador, quando acometido por problemas de saúde.

DA CIPA
-Levantar e discutir situações que possam trazer doenças ocupacionais aos colaboradores.
-Dar sugestões para que o PCMSO mantenha-se atualizado.

7. EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS

Os Exames Médicos Ocupacionais têm por objetivos a avaliação:


-Da saúde no aspecto geral;
-Da capacidade laborativa;
-Das possíveis repercussões do trabalho sobre a saúde.

EXAME MÉDICO ADMISSIONAL (NR 7.4.3.1): Realizado antes que o funcionário assuma as suas
atividades laborativa. Deve ser realizado o mais próximo possível da contratação do empregado, não
se permitindo a sua realização com mais de 30 dias da data de contratação.
Objetivo: Avaliar as condições de saúde de todos os indivíduos que se candidatam a uma determinada
função. Serve também para traçarmos um perfil inicial básico da saúde de cada funcionário (valores
individuais normais) que servirá para futuras comparações; é útil ainda para preservar a saúde do
funcionário evitando que ele exponha – se a riscos que prejudicariam as suas condições de saúde.
Serão descritos em quadro anexo a listagem de exames de acordo com a função e requisitos para
atividades críticas. Outros exames específicos por função, idade ou peso e ainda qualquer outro
necessário (especificamente em decorrência do exame clínico (avaliação corporal) devendo o Médico
Examinador requerer) para a verificação de aptidão para o cargo e função pretendida.

EXAME MÉDICO PERIÓDICO (NR 7.4.3.2): Realizado em intervalos variados, dependendo dos
riscos aos quais os funcionários estariam expostos, de suas condições iniciais de saúde ou de acordo

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com a idade do funcionário. Dependendo da função poderá ser realizado semestralmente, anualmente
ou de dois em dois anos.
Objetivo: Acompanhar periodicamente as condições de saúde do trabalhador evitando que ocorra o
desencadeamento ou agravamento de doenças associadas às suas condições de trabalho.
Um exame que também pode ajudar o trabalhador no reconhecimento de sinais precoces de
doenças não associadas a seu trabalho (Pressão Alta, Diabetes, etc.) proporcionando o início do
tratamento o mais cedo possível. Condições especiais de saúde irão requerer exames em datas mais
freqüentes. Os trabalhadores deverão ser convocados por escrito, estabelecidos todas as condições
para os exames aos quais os mesmos deverão comparecer no prazo de 30 (trinta) dias. Serão
arquivados junto aos demais já realizados por ele, compondo o prontuário médico que será arquivado
na forma da lei por 20 (vinte) anos, fonte de avaliação, análise e síntese de grupo. Os exames
requeridos para o trabalho serão descritos em quadro anexo. Outros exames específicos por função,
idade ou peso e ainda qualquer outro necessário a verificação de aptidão para o cargo e função
pretendida deverão ser requeridos.

EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO (NR 7.4.3.3): Realizado no primeiro dia da Volta ao
trabalho de um funcionário ausente por um período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de
doenças ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. Não se consideram férias para exame
de retorno ao trabalho.
Objetivo: Avaliar se o funcionário está em condições de saúde para retornar ao trabalho evitando que
possa haver agravamento da doença que o afastou.

EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO (NR 7.4.3.4): Realizado obrigatoriamente antes da data
da mudança da função. Entende se como mudança de função toda e qualquer atividade, posto ou
setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes
da mudança. A efetiva mudança de função está condicionada à realização do exame médico de
mudança de função, com emissão de respectivo ASO com parecer APTO.
Objetivo: Avaliar se o funcionário está em condições de saúde para exercer uma nova função. Muitas
vezes o funcionário tem capacidade técnica para realizar um novo trabalho, mas deverá ser avaliado
do ponto de vista médico para que se possa concluir se possui condições de saúde para exercer uma
nova função. Esta avaliação médica deverá ser feita sempre antes de iniciar sua nova função (desde
que os riscos não sejam os mesmos da antiga função) e será requisito obrigatório para a mudança,
visando evitar riscos para o próprio funcionário, para a empresa e para terceiros.

EXAME MÉDICO DEMISSIONAL (NR 7.4.3.5): Realizado obrigatoriamente até a data da


homologação. Não é permitido o aproveitamento, como substituto do exame Demissional, de exame
ocupacional realizado: No exame médico demissional será obrigatoriamente realizada até a data da
homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:
• 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I
da NR 4;
• 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.
O efetivo desligamento está condicionado à realização do exame Demissional, com emissão de
respectivo ASO com parecer APTO. Caso o resultado do parecer seja INAPTO, o funcionário deve
ser encaminhado, para licença e tratamento médico, sendo os 15 (quinze) primeiros dias pela empresa
e após esse período deverá ser encaminhado para benefício previdenciário (INSS), caso haja
necessidade. O Exame Demissional deverá ser realizado o mais próximo possível da comunicação de
desligamento do funcionário, de preferência no mesmo dia da comunicação.
Objetivo: Avaliar se o funcionário está apto a exercer suas atividades laborais, portanto apto a ser
desligado. Detectar a presença de alterações na saúde do funcionário que possam ter relação com o
seu trabalho (nexo). Evitar processos trabalhistas.

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8. LOGÍSTICA DO PCMSO

O médico elaborador deste PCMSO não possui vinculo empregatício com a empresa. Os
procedimentos específicos para cada exame ocupacional, a saber: Admissional, Periódico,
Demissional, Mudança de Função e Retorno ao Trabalho, deve ser estabelecido pelo Médico
Coordenador do PCMSO da empresa.

CLINICA DESIGNADA PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES OCUPACIONAIS:

Razão Social: MTSLAB MEDICINA E BEM ESTAR LTDA


Nome Fantasia: MTSLAB
CNPJ: 26.125.779/0002-46
Endereço: RUA NICOLAU TARANTO, N° 91, BAIRRO: CAMPOS ELÍSEOS, CEP:27542-020
DIAS E HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
SEGUNDA À SEXTA
De 07:00h às 11:00h
E-mails de Atendimento: ananindeua@mtslab.com.br

A logística dos respectivos exames deve ser elaborada pelo Médico Coordenador do PCMSO com
dados informados pelo RH da empresa, e deve ser informada através de fluxo de processo, que deve
ser documentado e registrado pela gestão do serviço ocupacional.
A realização de exames ocupacionais em localidade diferente daquela onde o
candidato/funcionário exerce ou irá exercer suas atividades laborais poderá ocorrer na seguinte
condição:
Cabe ao Médico Coordenador do PCMSO da localidade onde o candidato/funcionário será
admitido/demitido ou transferido contatar o serviço de saúde ocupacional a quem será delegada a
execução do referido exame para orientação técnica e repasse dos documentos para sua realização
(ficha clínica e ASO), assim como os dados do candidato/funcionário tais como: nome completo,
identidade, área, cargo, setor de trabalho, risco ocupacional e exames complementares necessários.
A unidade de saúde que realizar o exame ocupacional fará o papel de Médico Examinador,
devendo reportar ao Médico Coordenador de origem, sobre qualquer eventualidade. Ao
concluir o exame, esses documentos deverão ser devolvidos devidamente preenchidos ao Médico
Coordenador da unidade solicitadora para homologação dos resultados e dar prosseguimento ao
processo de exame em questão.
Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu
sucessor.

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9. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL

Todo Exame Médico Ocupacional resulta na emissão do Atestado de Saúde Ocupacional –


ASO (NR 7.4.4.3) em três vias, assim destinadas:
-Primeira via: arquivada no dossiê do servidor à disposição da fiscalização do trabalho no
Departamento De Pessoal;
- segunda via: obrigatoriamente entregue ao servidor mediante recibo na primeira via.
-terceira via: arquivada no prontuário medico do empregado.
A empresa apresenta mecanismos de controle de vencimento dos exames médicos listados.

Condutas em relação a Exames de Saúde Ocupacional:

São consideradas causas de incapacidade: enfermidades, síndromes, deformidades ou


alterações, de naturezas congênitas, hereditárias ou adquiridas, capazes de comprometer a segurança
e saúde do servidor, interferindo em sua eficiência e capacidade para o trabalho.
O parecer conclusivo de incapacidade depender da atividade exercida, cabendo análise do local de
trabalho. Faz-se exceção a esta regra os casos de vagas predestinadas às pessoas portadoras de
deficiência, conforme determina a Lei nº 8213.
As enfermidades, síndromes, deformidades ou alterações supracitadas, serão caracterizadas
como causas de incapacidade, definitiva ou temporária, total ou parcial, a critério dos Médicos
Coordenador e Examinador do PCMSO.
Quando detectado Suspeita de doença de caráter ocupacional, o funcionário deve ser afastado
da área de risco e será emitido o comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) e se necessário
encaminhamento ao INSS para se estabelecer o nexo causal e avaliação de conduta previdenciária
cabível em relação ao trabalho.

10. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO

O Perfil Profissiográfico do trabalhador constando todas as condições a que o mesmo esteve


exposto, suas reações e estado físico perante estas exposições a lhe ser entregue quando do
desligamento, ou na forma da lei, deverá ser preenchido por preposto administrativo da empresa e as
informações de monitoramento biológico serão encaminhadas diretamente ao perito do INSS quando
couber em cumprimento à resolução nº 1.715 de 08 de janeiro de 2004 do CFM – Conselho Federal
de Medicina.

11. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

O Médico Coordenador do PCMSO deve conhecer todos os setores da empresa, e deve


estar apto a realizar análise qualitativa dos ambientes de trabalho, assim como analise das atividades
de trabalho, dos produtos e instrumentos de trabalho utilizados nas diversas atividades laborais de
forma a identificar os possíveis riscos e/ou situação que possam gerar danos à saúde do empregado.
Através desse reconhecimento, devem ser estabelecidos conjuntos de exames clínicos e
complementares específicos por setor; cargo-função e riscos ocupacionais, para prevenção ou
detecção precoce de agravos à saúde dos trabalhadores. Todo Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional, deve conter explicitado sua tabela de risco ocupacional X exames por grupo de
exposição.

Riscos Riscos Riscos Riscos Risco


Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidente

RISCOS FÍSICOS

Definição: São as diversas formas de energia a que podem estar submetidos os trabalhadores,
como: ruído, calor, frio, umidade, vibrações, radiações, infra – som, ultra – som e pressões anormais.
Fonte Geradora: São geradas por máquinas, equipamentos, ferramentas elétricas e condições
ambientais de trabalho.

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Danos à Saúde: PAIR – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído, stress, fadiga, mutilamento, queda de
nível diferente, queda de mesmo nível queda de material, corpo estranho nos olhos, cortes e
perfurações, entre outros.

RISCOS QUÍMICOS

Definição: São Substâncias compostas ou produtos e fórmulas químicas, capazes de penetrar no


organismo através da pele, por via respiratória e oral, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblina,
gases ou vapores.

Fonte geradora: Serviços de pintura e preparação de tintas, manuseio de solventes e queima de


eletrodos, entre outros.

Danos à Saúde: Irritação respiratória, Intoxicação por fumos metálicos, dermatoses, pneumoconioses
e outros.

RISCOS BIOLÓGICOS

Definição: São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outras formas vivas
de penetração no organismo humano.

Fonte Geradora: Serviços de drenagem e limpeza de canais, esgotos, escavação de aterro sanitário,
ausência de fossas sépticas e vasos sanitários no canteiro de obras.

Danos à Saúde: Infecções, diarréias, viroses, leptospirose e outros.

RISCOS ERGONÔMICOS

Definição: São máquinas, equipamentos e condições de trabalho incompatíveis com as características


psicológicas e físicas do trabalhador, ou qualquer outra forma de interação inadequada entre o
trabalhador e o seu ambiente laboral.

Fonte Geradora: São atividades que exigem movimentos repetitivos como operar máquinas de
escritório, digitar, transporte de materiais diversos, posturas desconfortáveis e inadequadas, dirigir
veículos e/ou operar equipamentos e máquinas entre outras.

Danos à Saúde: Lesões por Esforço Repetitivo – LER ou Doença Ósteo – Ligamentar Relacionada
ao Trabalho – DORT, tendo como consequência as tenossinovites, epicondilites, lombalgias,
cervicalgias e hérnias inguinais.

RISCOS DE ACIDENTES

Definição: São situações favoráveis a ocorrência de acidentes do trabalho, provocada consciente ou


inconscientemente pela empresa ou pelos trabalhadores e classificam – se como atos inseguros e
condições inseguras de trabalho.

Atos Inseguros: São atos inerentes à personalidade ou estado de bom humor do trabalhador e resulta
de vários fatores pessoais como: pressa, preguiça, distrações, desatenção, uso de drogas, problemas
familiares, resistência às normas de segurança, etc.

Condições Inseguras: São falhas ou situações que podem provocar acidentes ou doenças que
dependem exclusivamente da empresa, como: falta de EPI; ferramentas e equipamentos defeituosos;
arrumações inadequadas de materiais; falta de sinalização, de ordem e limpeza, falta de proteção
quanto à queda de materiais ou intempéries, instalações elétricas deficientes, escadas ou acesso
improvisados, falta de proteção em máquinas e equipamentos e contra quedas de altura, etc.

Dr. Carlos Humberto Rocha


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12. RELATÓRIO ANUAL

Deve ser elaborado ao fim do ano de vigência do PCMSO, e deve conter no mínimo as informações
do Quadro III da NR 07. O Relatório Anual deve ser apresentado e discutido na CIPA (quando
implantada), e mantido na empresa à disposição da fiscalização (DRT, INSS e S&S AVANCO) ou da
auditoria interna. Segue modelo para emissão do relatório anual em forma de anexo

ANEXO I – (MODELO) RELATÓRIO ANUAL


QUADRO III DA NR 07 ( Relatório Médico Anual )
ANO:

DATA:

Responsável: Assinatura:

N.º de N.º de
N.º Anualde N.º de Resultados Exames
Setor Natureza do Exame exames Resultados Anormais x 100 para o
realizados Anormais Ano
N.ºAnual de Seguinte
Exames

COMPLEMENTARES

13. REGISTRO E ARQUIVO DE INFORMAÇÕES

Os Atestados de Saúde Ocupacional – ASO devem ficar à disposição da fiscalização, e


arquivado no local de trabalho do servidor.
O Relatório Anual do PCMSO, assim que elaborado, também deve ficar à disposição da
fiscalização, arquivado na Empresa.
Todos os dados obtidos nos Exames Médicos Ocupacionais tais como resultados das
avaliações clínicas e dos exames complementares, as conclusões e as condutas médicas, devem ser
registrados de forma legível em prontuário individual do servidor, o qual ficará sob-responsabilidade do
Médico Coordenador, devendo permanecer arquivado na empresa por período mínimo de 20 (vinte)
anos após o desligamento do funcionário.

14. PRIMEIROS SOCORROS

Conforme preconiza o item 7.5 da NR 7, haverá em todas as obras uma caixa de Primeiros
Socorros, bem como trabalhadores capacitados para este fim. Desta forma periodicamente ocorrerão
treinamentos específicos nesta área, objetivando um atendimento ágil e eficaz à vítimas de eventuais
acidentes ou mal súbito. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos servidores treinados:
MALETA CONTENDO:
Luva de procedimento
Tesoura
Caixa de band-aid com 10 unidades
Pacotes de gases esterelizadas com 05 unidades cada;
Pacote algodão hidrófilo 50 gramas
Rolo de esparadrapo

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Almotolias com: Álcool 70%,
Frascos de soro fisiológico a 0,9% de 250 ml
Ataduras crepe: 2 de 6cm, 2 de 10cm, 2 de 15cm e 2 de 30cm.
Talas para membros inferiores e superiores;
Medicamentos a critério médico

PROCEDIMENTOS ADOTADOS PELO SESMT APÓS SOCORRO A VÍTIMA

Em caso de acidente de trabalho Típicos e de trajeto, será feito pelo SESMT da Empresa a
Investigação de Acidente do Trabalho registrado em formulário padrão (que ficará sob arquivo do
próprio SESMT), para posterior análise e emissão do Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT) e
verificação de necessidade de encaminhamento ao INSS nos casos de acidentes com afastamento
posterior a 15 dias.

O fluxo de atendimento de urgência e ou emergências, e em casos de acidentes, deve


ser orientado para o Hospital Conveniado com atendimento de emergência mais próximo.

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15. LISTA DE FUNÇÕES

ITEM CARGO / FUNÇÃO N° de


Funcionarios
01 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 03

02 ANALISTA FINANCEIRO 01

03 GERENTE FINANCEIRO 01

04 GERENTE DE LOJA 01

05 GERENTE DE PISTA 02

06 CHEFE DE PISTA 04

07 TROCADOR DE ÓLEO 02

08 SERVIÇOS GERAIS 02

09 FRENTISTA 18

10 OPERADOR DE CAIXA 01

11 MOTOCICLISTA 01

12 SUPERVISOR DE LOJA 01

13 ATENDENTE 02

TOTAL 39

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16. EXAMES DE NR

Função Quantidad Tipo Agente de Exposiçã Exames Periodicidade


e de Risco o Complemen
Risco tares
Administrativ 06 Sem Risco ----- Conforme Idade
o Específicos
Hemograma com contagem de plaquetas,
contagem de reticulócitos, ácidos:hipúrico,
Audiometria metil hipúrico, trans-mucônico, mandélico, 2-5
Gerente de 02 Hemogram hexadiona: no admissional, periódico,
Pista Hidrocarb Habitual a Completo mudança de função, retorno ao trabalho e
demissional:
onetos e Acido Audiometria Tonal Liminar com testes de
Chefe de 04 (álcool permane Hipúrico e discriminação: no admissional, 6 meses após
Pista Q etílico, nte Metil admissão, (depois - anual), mudança de função
, retorno ao trabalho e demissional.
benzeno) Hipúrico Dosagem de Glicose: no admissional,
Acido trans- periódico, mudança de função , retorno ao
trabalho e demissional.
trans ECG convecional até 12 derivações e EEG de
mucônico rotina: no admissional, periódico, mudança de
função , retorno ao trabalho e demissional

Frentista 18 Hemograma com contagem de plaquetas,


contagem de reticulócitos, ácidos:hipúrico,
metil hipúrico, trans-mucônico, mandélico, 2-5
hexadiona: no admissional, periódico,
mudança de função, retorno ao trabalho e
demissional:
Audiometria Tonal Liminar com testes de
discriminação: no admissional, 6 meses após
admissão, (depois - anual), mudança de função
, retorno ao trabalho e demissional

Trocador de 02 Hemograma com contagem de plaquetas,


contagem de reticulócitos, ácidos:hipúrico,
óleo metil hipúrico, trans-mucônico, mandélico, 2-5
hexadiona: no admissional, periódico,
mudança de função, retorno ao trabalho e
demissional:
Audiometria Tonal Liminar com testes de
discriminação: no admissional, 6 meses após
admissão, (depois - anual), mudança de função
, retorno ao trabalho e demissional

Serviços 02 Q Ergonô Habitual e Avaliação clínica ocupacional:


Gerais mico permanent anual.
biomecâ e
nico Complementares: -
Quimico
Biológic
os
Loja 04 F Ergonô Habitual e Avaliação clínica ocupacional:
mico permanent anual.
organiz e
acional Complementares: -

Conforme Idade:
*Anual: Menores de 18 anos e maiores de 45 anos e Bienal: 18 anos a 45 anos.

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IMPORTANTE: Para a realização do exame de AUDIOMETRIA, recomenda-se observar o repouso auditivo
de no mínimo 14 horas.

OBSERVAÇÕES:
1. O EXAME CLÍNICO COMPREENDE ANAMNESE CLÍNICA E OCUPACIONAL, EXAME FÍSICO
GERAL E AVALIAÇÃO DO NÍVEL MENTAL. PODERÃO SER SOLICITADOS EXAMES
COMPLEMENTARES, À CRITÉRIO MÉDICO, EM DECORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES
ENCONTRADAS DURANTE O EXAME MÉDICO.

A PERIODICIDADE DE REALIZAÇÃO DOS EXAMES PODERÁ SER REDUZIDA, A


2.
CRITÉRIO MÉDICO, CASO SEJA DIAGNOSTICADA ALGUMA PATOLOGIA, OCUPACIONAL
OU NÃO, EM ALGUM DOS FUNCIONÁRIOS EXAMINADOS.

17. PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA

PARA TODAS AS FUNÇÕES ENQUADRADAS NESTE PCMSO

Admissional / Retorno ao
Mudança de Função Periódico Anual Trabalho Demissional

Hemograma completo Hemograma Afastamento maior Hemograma


completo (>) Completo
Glicemia de Jejum ou igual (=) a 1 ano
Glicemia em Jejum realizar a mesma Glicemia em Jejum
Colesterol Total e Bateria do
Frações Colesterol Total e Admissional
Frações e
Grupo Sanguíneo e Fator Menor (<) que 1
RH (Somente no ano realizar bateria
Admissional) do Periódico Anual

18. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E AÇÕES DE SAÚDE

O cronograma deve conter registro das atividades programadas para execução durante o ano
de vigência do PCMSO. Todas as ações devem ser registradas e guardadas para fins de fiscalização.

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CRONOGRAMA DE AÇÕES

NOVEMBRO 2022
FEVEREIRO 2022

DEZEMBRO 2022
SETEMBRO 2022

OUTUBRO 2022
JANEIRO 2022

AGOSTO 2022
MARÇO 2022

JULHO 2022
JUNHO 2022
AÇÕES

ABRIL 2022

MAIO 2022
Revisão do PCMSO X

Divulgação da Revisão do PCMSO X

Palestra Primeiros Socorros X

Palestra IST/AIDS X

Palestra sobre Diabetes / Hipertensão X

Palestra sobre Drogas X

Palestra sobre Reidratação Oral e Alimentação X

Palestra controle Tabagismo/Alcoolismo X

Palestra diminuição Obesidade/sedentarismo X

Palestra sobre doenças respiratórias


X
Ocupacionais e EPI

Palestra sobre Surdez Ocupacional e EPI X

Palestra Sobre Ergonomia /


X
Boa Postura e Transporte Manual de Cargas

Revisão Anual X

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19. Fluxo de Atendimento a Acidente do Trabalho
20. Fluxo de Atendimento a Emergências e Primeiros Socorros
21. PCA - PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA
1. OBJETIVOS

Estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e o acompanhamento de audição do


trabalhador através da realização de exames audiológicos de referência e sequenciais.
Fornecer subsídios para a adoção de programas que visem à prevenção da perda auditiva induzida por
níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores.

2. DEFINIÇÕES E CARACTERIZAÇÕES

Entende-se por perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados as alterações dos limiares
auditivos, do tipo sensorioneural, decorrente da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão
sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o
tempo de exposição ao risco. A sua história natural mostra, inicialmente, o acometimento dos limiares
auditivos em uma ou mais frequências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. As frequências mais altas e mais
baixas poderão levar mais tempo para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá
progressão da redução auditiva. Entende-se por exames audiológicos de referência e sequências o
conjunto de procedimentos necessários para avaliação da audição do trabalhador ao longo do tempo
de exposição ao risco, incluindo:
a) anamnese clínico – ocupacional;
b) exame otológico;
c) exame audiométrico realizado segundo os termos previstos nesta norma técnica;
d) outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.

3. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA REALIZAR EXAME AUDIOMÉTRICO

3.1. Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e seqüência, no mínimo, todos
os trabalhadores que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão
sonora ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR 15 da Portaria
3.214 do Ministério do Trabalho, independentemente do uso de protetor auditivo.
3.2. O audiômetro será submetido a procedimentos de verificação e controle periódico do seu
funcionamento;
3.2.1. Aferição acústica anual;
3.2.2. Calibração acústica, sempre que a aferição acústica indicar alteração, e, obrigatoriamente, a
cada 5 anos;
3.2.3. Aferição biológica é recomendada precedendo a realização dos exames audiométricos. Em caso
de alteração, submeter o equipamento á aferição acústica;
3.2.4. Os ferimentos constantes dos itens 3.2.1 e 3.2.2 devem seguir o preconizado na norma ISSO
8253-1, e os resultados devem ser incluídos em um certificado de aferição e/ou calibração que
acompanhará o equipamento.
3.3. O exame audiométrico será executado por profissional habilitado, ou seja, médico ou
fonoaudiólogo, conforme resoluções dos respectivos conselhos federais profissionais.
3.4. Periodicidade dos exames audiométricos
3.4.1. O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6º (sexto) mês
após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão.
3.4.1.1. No momento da demissão, do mesmo modo como previsto para a avaliação clinica no item
7.4.3.5 da NR 7, poderá ser aceito o resultado de um exame audiométrico realizado até:
a) 135 (cento e trinta e cinco) dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de
trabalhador de empresa classificada em grau de risco 1 ou 2.
b) 90 (noventa) dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de trabalhador de
empresa classificada em grau de risco 3 e 4.
3.4.2. O intervalo entre os exames audiométricos poderá se reduzido a critério do médico
coordenador do PCMSO, ou por notificação do médico agente de inspeção do trabalho, ou mediante
negociação coletiva de trabalho.
3.5. Tipos de exames audiométricos
O trabalhador deverá ser submetido a exame audiométrico de referência e a exame
audiometricoseqüencial na forma abaixo descrita:

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3.5.1. Exame audiométrico de referência, aquele com o qual os sequenciais serão comparados e cujas
diretrizes constam dos subitens abaixo, deve ser realizado:
- quando não se possua um exame audiométrico de referência prévio
- quando algum exame audiometricoseqüencial apresentar alteração significativa em relação ao de
referência, conforme descrito nos itens 4.2.1, 4.2.2 e 4.2.3 desta norma técnica
3.5.1.1. O exame audiométrico será realizado em cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora
não ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com a norma © 8253.1.
3.5.1.1.1. Nas empresas em que existir ambiente acusticamente tratado, que atenda à norma ISSO
8253.1, a cabina audiométrica poderá ser dispensada.
3.5.1.2. O trabalhador permanecerá em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o
momento de realização do exame audiométrico.
3.5.1.3. O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato acústico externo
de ambas as orelhas e anotará os achados na ficha de registro. Se identificada alguma anormalidade,
encaminhar ao médico responsável.
3.5.1.4. Vias, frequências e outros testes complementares
3.5.1.4.1. O exame audiométrico será realizado, sempre, pela via aérea nas frequências de 500, 1000,
2000, 3000, 4000, 6000 e 8000 Hz
3.5.1.4.2. No caso de alteração detectada no teste pela via aérea ou segundo a avaliação do
profissional responsável pela execução do exame, o mesmo será feito, também, pela via óssea nas
frequências de 400, 1000, 2000, 3000 e 4000 Hz.

4. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXAME AUDIOMÉTRICO

4.1. A interpretação dos resultados do exame audiométrico de referência deve seguir os seguintes
parâmetros:
4.1.1. São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito desta norma técnica de caráter
preventivo, os casos cujos audiogramas mostram liminares auditivos menores ou iguais a 25 dB (NA),
em todas as frequências examinadas.
4.1.2. São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados
os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3000 e/ou 4000 e/ou 6000 Hz apresentam limiares
auditivos acima de 25 dB(NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas
comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os laudos.
4.1.3. São considerados não sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora
elevada os casos cujos audiogramas não se enquadram nas descrições contidas no item 4.1.1 e
4.1.2 acima.
4.2. A interpretação dos resultados do exame audiometricoseqüencial deve seguir os seguintes
parâmetros
4.2.1. São considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de
pressão sonora elevados, os casos em que os limiares auditivos em todas as frequências testadas no
exame audiométrico da referência e no sequencial permanecem menores ou iguais a 25 dB (NA),mas
a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes
definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:
a) diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 3000, 4000
e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);
b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Hz iguala ou ultrapassa 15 dB
(NA)
4.2.2. São considerado, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis
de pressão sonora elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico de referência apresenta
limiares auditivos em todas as frequências testadas menores ou iguais a 25 dB(NA), e AA comparação
do audiograma sequencial com o de referencia mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no
item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:b) a diferença entre as médias aritméticas
dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3000, 4000 e 6000 Hz iguale ou ultrapassa 10
dB(NA),c) a piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Hz iguais ou ultrapassa
15 dB(NA).

4.2.3. São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de
pressão sonora elevados, os casos já confirmados em exame audiométrico de referência, conforme

item 4.1.2 e nos quais a comparação de exame audiometricoseqüencial com o de referência mostra

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uma evolução dentro dos moldes definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios
abaixo:
a) A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos do grupo de frequências de 500,
1000 e 2000 Hz ou no grupo de frequência de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB (NA).
b) a piora em uma frequência isolada iguala ou ultrapassa 10 dB (NA).
4.2.4. Para fins desta norma técnica, o exame audiométrico de referência permanece o mesmo até
o momento em que algum dos exames audiométricos sequenciais foi preenchido por algum dos
critérios apresentados em 4.2.1, 4.2.2 ou 4.2.3. Uma vez preenchido algum destes critérios, deve-se
realizar um novo exame audiométrico, dentro dos moldes previstos no item 3.5.1 desta norma técnica,
que será, a partir de então, o novo exame audiométrico de referência. Os exames anteriores passam
a constituir o histórico evolutivo da audição do trabalhador.

Capacidade Auditiva 1000 A 3000 dB 4000 a 8000 dB


Normal Menor que 25 dB Menor que 25 dB
Lesão Leve Maior que 25 dB Média de 40 dB
Lesão Moderada Média de 30 dB Média de 50 dB
Lesão Severa Média de 50 dB Média de 65 dB
Perda Profunda Maior que 60 dB Média de 80 dB
OBS= Todas as perdas auditivas progressivas constatadas que são induzidas pelo trabalho
desempenhado, devemos emitir a CAT e encaminhar o funcionário para readaptação funcional.

5. CRITÉRIOS PARA ABERTURA DE CAT

1) A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3000,
4000 e 6000 Hz igual ou ultrapassa 10 dB (NA);
2) A piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Kz igual ou ultrapassa 15 dB
(NA).

DIAGNOSTICO DA PERDA AUDITIVA INDUZIDAS POR NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA


ELEVADOS E DEFINIÇÃO DA APTIDÃO PARA O TRABALHO

5.1. O diagnóstico conclusivo, o diagnóstico diferencial e a definição da aptidão para o trabalho, na


suspeita de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, estão a cargo do médico
coordenador do PCMSO de cada empresa, ou do médico encarregado pelo mesmo para realizar o
exame médico, dentro dos moldes previstos na NR-7, ou, na ausência destes, do médico que assiste
ao trabalhador.
5.2. A perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, por si só, não é indicativa de
inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado
audiometrico ou da evolução sequencial de exames audiométricos, os seguintes fatores:
a) a história clinica e ocupacional do trabalhador;
b) o resultado da otoscopia e de outros testes audiológicos complementares;
c) a idade do trabalhador;
d) o tempo de exposição pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados;
e) os níveis de pressão sonora a que o trabalhador estará, está ou esteve exposto no exercício do
trabalho
f) a demanda auditiva do trabalho ou da função;
g) a exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevados;
h) a exposição ocupacional a outros (s) agente (s) de risco ao sistema auditivo
i) a exposição não ocupacional a outros agentes de risco do sistema auditivo
j) a capacitação profissional do trabalhador examinado;
k) os programas de conservação auditiva aos quais tem ou terá acesso o trabalhador;

OBS= Comprovado a perda auditiva ou agravamento do já existente devemos emitir CAT, e


encaminhar o funcionário a readaptação funcional.

6. EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

Dr. Carlos Humberto Rocha


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PROTETOR AUDITIVO

a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15 . Anexos I e II
b) Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15. Anexos I e II
c) Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15. Anexos I e II.

7. CONDUTAS PREVENTIVAS

7.1. Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência se enquadre no item 4.1.2 ou
algum dos exames audiométricos sequências se enquadre nos itens 4.2.1 ou 4.2.2 ou 4.2.3, o médico
coordenador do PCMSO, ou o encarregado pelo mesmo do exame médico deverá:
b) definir a aptidão do trabalhador para a função, com base nos fatores ressaltados no item 5.2 desta
norma técnica;
c) incluir o caso no relatório anual do PCMSO;
d) participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem a prevenção da
progressão da perda aditiva do trabalhador acometido e de outro expostos ao risco, levando-se em
consideração ao disposto no item 9.3.6 da NR-9;
e) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.
7.2. Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência se enquadre no item 4.1.3,
ou que algum dos exames audiométricos sequenciais se enquadre nos itens 4.2.1.a, 4.2.1.b, 4.2.2.a,
4.2.2.b, 4.2.3.a,ou 4.2.3.b, mas cuja evolução foge dos moldes definidos nos item 2.1 desta norma
técnica, o médico coordenador do PCMSO, ou, o encarregado pelo mesmo do exame médico, deverá:
a) verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo da e agressão ao sistema
auditivo;
b) orientar e encaminhar o trabalhador para avaliação especializada;
c) definir sobre a aptidão do trabalhador para a função;
d) participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem prevenção da
progressão da perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando-se em
consideração o disposto no item 9.3.6 da NR-9.
e) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.

8. LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE

Nível de ruído
Máxima exposição diária permissível
dB(A)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 horas e 45 minutos
98 1 horas e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos

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110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

9. LIMITES DE TOLERÂNCIAPARA RUÍDOS DE IMPACTO

1) Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior
a 2 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2) Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão
sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas
próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB
(LINEAR). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
(C=115.004-9/l=4)
3) Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será valida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação
―C‖. Neste caso o limite de tolerância será de 120 dB. (C= 115.005-7/l = 4)
4) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores sem proteção adequada, a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR) , medidos do circuito de resposta para impacto, ou
superiores a 130 dB, medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.

10. SÍMBOLOS

ORELHA DIREITA ORELHA ESQUERDA


RESPOSTAS PRESENTES

Via de condução Aérea O X


Via de condução Óssea < >

RESPOSTAS PRESENTES
O X
Via de Condução Aérea
< >
Via de Condução Óssea

OBS.1: ESTE CRONOGRAMA PODERÁ SOFRER ALTERAÇÕES.

Dr. Carlos Humberto Rocha


MÉDICO DO TRABALHO
CRM – PA 9408

Dr. Carlos Humberto Rocha


Medico do Trabalho
CRM – PA 9408
Modelo de Declaração de Perda auditiva pré-existente

DECLARAÇÃO

Eu, ,
função ,
matrícula , declaro que estou ciente que possuo alterações na Audiometria
OD:
OE:
E assumo a responsabilidade em usar os EPI´s recomendados.

, de de 20 .

Assinatura do Funcionário

Dr. Carlos Humberto Rocha


Medico do Trabalho
CRM – PA 9408
22. PLANO DE GERENCIAMENTO DE FADIGA
O plano de gerenciamento de fadiga é destinado à prevenção e controle de fadiga que pode
ocorrer no ambiente laboral, em decorrência da função exercida pelo trabalhador, durante a execução de
atividades críticas realizadas nas áreas operacionais.

CONCEITO DE FADIGA - A fadiga é toda atividade que leva à estafa física ou mental, tendo como
resultado final, a diminuição da produtividade.

OBJETIVO - Realizar análise preliminar das tarefas (APT), que podem provocar fadiga, levando assim à
implantação de métodos de controle da mesma.

TIPOS DE FADIGA:

1- FADIGA PSICOLÓGICA- Provocada pelo excesso de responsabilidade para cumprir as tarefas,


horários, assiduidade no seu dia a dia, podendo ter repercussão no seu organismo com vários sintomas,
entre eles:

• MENTAIS- O estresse, a irritabilidade e a cefaléia tensional;

• CARDÍACOS- Taquicardia e hipertensão arterial;

• GÁSTRICOS- Inapetência, gastrite nervosa e diarréia.

• URINÁRIOS- Poliúria.

• NEUROMUSCULARES- Dores musculares.

2- FADIGA MENTAL- Provocada pela ansiedade, angustia em não pode realizar suas atividades,
levando ao estresse, nervosismo e desajuste familiar.

3- FADIGAMUSCULAR-Provocada pelo excesso de esforço físico, sudorese intensa e consumo


intenso de energia muscular os quais, podem levar à contraturas musculares; A desidratação,
a falta de nutrientes metabólicos, sais minerais e vitaminas podem acentuar os sintomas da fadiga
muscular.

4 - FADIGA PATOLÓGICA- Provocada por patologias, tais como: diabetes, hipotireoidismo


e hipocalcemia, entre outras.

5 - FADIGA MEDICAMENTOSA- Provocada pela ingestão de fármacos que provocam relaxamento


muscular e/ou sono.

6 - FADIGA PROVOCADA POR AMBIENTES MUITO QUENTES- Este tipo de fadiga pode levar ao
envelhecimento precoce.

PERIGOS E RISCOS DA FADIGA

I - FATORES RELACIONADOS AO TURNO DE TRABALHO:


- Jornadas de trabalho noturno superior a oito horas com excesso físico e mental.
- Jornadas de trabalho superior a 12 horas de trabalho, incluindo chamadas extras.
- Longas horas de trabalho por ciclo do turno e chamadas extras.
- Poucas horas de descanso no turno de trabalho.

II - FATORES RELACIONADOS ÀS TAREFAS:


- Trabalhos monótonos ou repetitivos.
- Esforço mental e físico.
- Tarefas complexas física e mentalmente.
III - FATORES RELACIONADOS AO AMBIENTE:
- Horas excessivas de viagem para chegar ao local de trabalho.

Dr. Carlos Humberto Rocha


Medico do Trabalho
CRM – PA 9408
- Estresse.
- Condições adversas de trabalho (ruído, calor, frio, poeira, substâncias perigosas umidade, vibração,
etc.).
- Alimentação balanceada para evitar sonolência.
- Hidratação adequada de acordo com o ambiente.
- Reposição de eletrólitos de acordo com a perda proporcionada pelo ambiente.

MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO DE FADIGA

1- Anamnese sucinta e objetiva do funcionário, inserindo as seguintes perguntas:

A- Consegue realizar tarefas diárias de forma satisfatória ?

B- Sofre cobrança dos encarregados ?

C- Já sofreu alguma advertência ?

D- Quando chamado à atenção fica irritado ?

E- Sente dores de cabeça, tontura ou cansaço durante a realização de suas tarefas ?

F- Faz uso de alguma medicação ?

2- Análisede exames complementares com foco em patologias específicas como o


diabetes, distúrbios da tireoide, distúrbios renais e etc.

3- Avaliação do grau de satisfação através de índice de produtividade no trabalho.

MÉTODOS DE PREVENÇÃO DE FADIGA

1- Identificar a causa que esta provocando a fadiga e sugerir mudança de função ou setor;

2- Estimular a prática de atividade física;

3- Estimular a participação em grupos dinâmicos com vários tipos de atividades;

4- Acompanhamento psicológico;

5- Horário para lanches e hidratação oral adequada.

TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE FADIGA

1- FADIGA PSICOLÓGICA E MENTAL Baseia-se na diminuição das horas de trabalho, aumentando


o intervalo de repouso , no qual, o ideal seria 50 min. de trabalho por 10 min. de repouso, em local adequado
no trabalho.

2- FADIGA MUSCULAR- Diminuição dos esforços físicos, aumento da hidratação, nutrição adequada
e diminuição da jornada de trabalho.

3- FADIGA MEDICAMENTOSA- Organizar os horários de medicação para que o pico de ação dos
mesmos não ocorra no horário de trabalho; Diminuir se possível, a dose dos medicamentos.

4- FADIGA PROVOCADA POR AMBIENTES MUITO QUENTES- A temperatura ideal para o trabalho

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é de 20º - 27º; Devemos procurar adequar o ambiente de trabalho para que se possa estar dentro desses
índices de temperatura.

ORIENTAÇÃO PARA INGESTÃO ALIMENTARANTIFADIGA

O corpo precisa da ingestão de todos os nutrientes. Não basta adequar as calorias e ingestão de líquidos,
por isso, deve-se optar por alimentos bem coloridos, incluindo alimentos de todos os grupos reguladores.

A variedade de verduras, legumes e frutas, garantirá uma boa digestão alimentar, mais eficaz, além de
minimizar transtornos do sono e ajudar no combate à fadiga.

Devem-se evitar alimentos ricos em gordura, porque possuem um tempo maior de digestão e podem
causar sonolência.

Exemplos: feijoada, molhos brancos à base de creme de leite, carnes gordurosas, frituras à milanesa,
salgadinhos fritos.
Não deixar de fazer nenhuma das refeições.
Recomenda-se, ainda, que, em situações de exposição a temperaturas elevadas e/ou trabalho intenso,
seja observado o plano de hidratação oral estabelecido pela empresa.

RESPONSABILIDADES:

GERÊNCIA

• Garantir que este Procedimento seja implantado e atendido em todas as frentes de serviços
• Encaminhar à área médica o empregado que informar sensação de mal-estar ou fadiga;
• Organizar escala de pausa e descanso.

SESMT
• Orientar os trabalhadores em condições especiais de exposição à carga solar, quanto às práticas
de higiene e de manutenção da saúde;
• Alimentação saudável, as pausas adequadas de acordo com a sua jornada;
• Verificar, analisar e investigar qualquer tipo de ocorrência de fadiga ou mal-estar desenvolvido como
excesso de trabalho ou qualquer fator externo ou interno, através de anamnese e aplicação de
questionário específico na ocasião dos exames ocupacionais.

EMPREGADO

• Cumprir os procedimentos, as orientações médicas e da chefia imediata quanto à ingestão de


alimentos saudáveis e ingestão de líquidos hidratantes;
• Informar à área médica sobre eventuais restrições pessoais antes ou durante a atividade.
• Informar ao supervisor sobre alguma mudança nas suas condições físicas pela ocorrência de mal-
estar ou fadiga.

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MÉDICO DO TRABALHO
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23. PROGRAMA ERGONÔMICO

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1. APRESENTAÇÃO:
O Programa Ergonômico visa estabelecer os critérios básicos para prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais do Trabalho e tendo como referencia:
Normas regulamentadoras, Normas técnicas e demais instruções normativas fornecidas por clientes,
durante a execução dos trabalhos em todas as dependências e locais de trabalho, conforme padrões
de segurança exigidos. . A ergonomia envolve a aplicação dos conhecimentos sobre as características
do ser humano para beneficiar seu bem-estar físico e mental e os resultados de seu trabalho e da
empresa. Toda atividade industrial pode ser vista como um sistema homem-máquina dentro de um
ambiente de produção. Assim, qualquer sistema existe para atingir objetivos pela consecução das
funções exercidas. A exposição a condições de trabalho adversas pode resultar em dores
momentâneas, fadiga e lesões a médio e em longo prazo.

26. OBJETIVOS:

Proporcionar aos trabalhadores um ambiente de trabalho ergonomicamente correto com projetos


elaborados especificamente para contribui com o aumento da eficiência, da produção, da qualidade dos
serviços e ao mesmo tempo na diminuição do absenteísmo e dos custos de produção.
Objetiva-se a promoção do trabalhador através da interface homem-ambiente de trabalho mais eficiente
e confortável, preocupando-se em primeiramente com a saúde do trabalhador e sua satisfação pelo
trabalho e em segundo plano com o aumento dos rendimentos econômicos da empresa.
Cumprir com a legislação vigente no País através da Portaria nº 3.214/78, da Secretaria de Segurança
e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, em sua Norma Regulamentadora nº
17(Ergonomia), com nova redação dada pela Portaria nº 3.751, de 23/11/90, estabelece parâmetros
que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto possível.
3. DESENVOLVIMENTO
A metodologia a ser aplicada para a elaboração são os requisitos da Norma Regulamentadora nº 17 –
Ergonomia, quais sejam:
Mobiliário dos postos de trabalho como: mesas, cadeiras, dimensões, recursos, adequação
ergonômica;
Espaço de trabalho;
Repetitividade;
Força das mãos;
Posturas adotadas no trabalho;
Aspectos gerais ligados à organização do sistema de trabalho;
Entrevistas com os colaboradores buscando avaliar o potencial de risco de cada posto de trabalho, bem
como situações relacionadas à própria organização do trabalho; Orientações aos empregados durante
o processo de trabalho a fim de sanar dúvidas com relação ao mobiliário e posturas adotadas.

Escala psicofísica de Borg


Ferramenta auxiliar para avaliação de forças.
Segue classificação abaixo:

ESCALA PSICOFÍSICA ( BORG)


0,5 Muito, muito leve
1 Muito leve
2 Leve
3
4 Até certo ponto pesado
5 Moderadamente pesado
6
7 Pesado
8 Muito pesado
9 Muito, muito pesado
10 Máximo

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CLASSIFICAÇÃO DO ESFORÇO
0,5 – 3 Esforço leve
4–6 Esforço Moderado
7 – 10 Esforço pesado

Normalmente a grande maioria das pessoas pode dizer se um grupo de músculos está
carregando peso excessivo ou não. Porém, nesta avaliação a escala psicofísica de 10 pontos pode ser
usada para classificar o esforço físico usando descrições em palavras ou até mesmo numéricas
seguidas de uma legenda.
O melhor é solicitar que o empregado faça um esforço máximo dos músculos para fixar o topo da escala
e depois decidir onde o esforço de trabalho cai na escala para cada grupo de músculos.

Em geral as tarefas classificadas como esforço leve não apresenta risco relevante e assume-
se que estejam abaixo de 30% da máxima capacidade de um determinado grupamentos musculares.
As tarefas classificadas como de esforço moderado devem ser analisadas cuidadosamente,
pois pode indicar esforços acima de 30% da capacidade máxima de um determinado grupamento
muscular é superior a 50% da sua capacidade máxima e sempre deveriam ser evitadas. Porém, em
todos os casos a aplicação de forças deve ser analisada em conjunto com outros aspectos
biomecânicos e repetitiva de requerida na operação.

24. RECONHECIMENTO DOS RISCOS ERGONÔMICOS E POSSIVEIS LESÕES

1.1. Conceito de riscos ergonômicos:


São os resultados de má adequação do ambiente de trabalho ao homem. Estes podem ser
classificados como: esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigências de
postura inadequada, imposição de ritmos excessivos, jornada de trabalho prolongada, compressão
mecânica e outros fatores que possam influenciar com o risco ergonômico como os riscos físicos (ruído,
calor, frio, vibração, etc.).
O reconhecimento dos riscos nesta análise se deu através de inspeções na área de trabalho,
entrevista com os trabalhadores e o preenchimento do inventário onde se contemplem todos os riscos
ergonômicos existentes no ambiente de trabalho.
O objetivo é identificar e localizar os riscos, as fontes geradoras; trajetórias e meios de
propagação dos riscos; identificação das funções e quantificação do número de trabalhadores expostos
a tais riscos, à caracterização das atividades, o tipo e tempo de exposição do trabalhador.

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5. RECOMENDAÇÕES PARA POSTURA ERGONÔMICAMENTE CORRETA

Para uma postura ergonômica correta deve-se considerar o ambiente e a atividade, com as
seguintes atenuantes layout, mobílias e pessoas (peso e altura).

Ambiente: Devem ser de fácil acesso e acomodação considerando, buracos, declives, alticlives,
rampas escadas e passarelas.

Atividade: Quanto a sua necessidade de execução considerando forma, método, posição, peso e
tamanho.

Layout: Os objetos devem ser dispostos de forma que favoreça passagem de pessoas, manuseio,
manutenção e operação.

Mobílias: devem ser projetadas de forma que atenda as pessoas proporcionando acomodação e
conforto tornando prazerosa a execução da atividade.

Pessoas: Devem-se considerar o peso e altura das pessoas, tipo da atividade, local de trabalho e
mobílias, pessoas acima da média deverão ter atenção e projetos direcionados de forma eficaz.

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6. PROCEDIMENTO PARA AQUECIMENTO E TREINAMENTOS

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7. DIVULGAÇÃO E MONITORAMENTO

Este Programa deve ser divulgado para todos os empregado se Cabe a empresa cumprir e fazer cumprir
as determinações contidas nesta análise além de fazer o monitoramento dos riscos ergonômicos
avaliando-os pelo menos uma vez ao ano e sempre que for necessário. Este monitoramento deve ser
em conjunto com o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) eo PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e demais programas de gerenciamento de segurança e
medicina do trabalho.

8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Deve haver na empresa meios educativos para que os trabalhadores cumpram com as
determinações de proteção contra risco de ergonomia, com os seguintes objetivos:
Manter comunicação através de avisos, cartazes, faixas, placas, ou similares.
Advertir contra o risco de ergonomia e suas consequências
Promover palestras educativas quanto á saúde do trabalhador.
Fazer melhorias sempre que necessário pra melhorar o layout do local de trabalho

9. RESPONSABILIDADES
O Programa de Implantação Ergonômica é parte integrante das ações de Segurança do Trabalho,
Higiene Industrial e Saúde Ocupacional, visando á preservação da saúde e da integridade física dos
seus empregados.
A responsabilidade de garantir sua implementação nas atividades operacionais se fará através de
seus diretores.

9.1 Empregador:

• Acompanhar a implantação das medidas de controle previstas neste programa;


• Disponibilizar os empregados para que participem dos treinamentos;
• Fornecer, tornar obrigatório treinamento aos empregados quanto a postura ergonômica
indicados neste programa;
• Atualizar periodicamente o programa;
• Garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminentes risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de
imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
providências.

9.2 Empregados:

• Adotar as medidas propostas neste programa;


• Fazer uso efetivo dos Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo;
• Participar dos treinamentos;
• Participar das Campanhas de Segurança;
• Participar diariamente dos Diálogos de Segurança;
• Relatar à direção da empresa as não conformidades identificadas nos seus postos de trabalho.

9.3 Coordenador do programa

• Estabelecer medidas de controle conveniente e apropriada para o fim desejado;


• Estabelecer e acompanhar o cronograma de ações do programa ergonômico.

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25. PROGRAMA DE VACINAÇÃO

O PCMSO prevê um programa de vacinação para todos os funcionários, que no momento da admissão
ou deverão apresentar carteira de vacinação, ou será providenciados os seguintes itens: Vacinação
contra tétano (3 doses), febre amarela(inicial e reforço a cada 10 anos) hepatite A e B( 3 doses), bem
como para H1N1(dose anual).

• IMUNIZAÇÕES

Na admissão do funcionário o mesmo é orientado quanto a importância da vacinação.


O funcionário só é admitido mediante à apresentação da carteira de vacinação atualizada com as
vacinas FEBRE AMARELA, TETANO, HEPATITE A e B, ficando a empresa responsável por manter
seu cartão de vacina atualizado e comprovar a sua regularização.

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Hepatite A

Duas doses: a segunda seis meses após a primeira.

Hepatite B

Três doses: a segunda um mês após a primeira e a terceira cinco meses após a segunda

Febre amarela

Uma dose de dez em dez anos

Dupla Adulto- DT (difteria e tétano)

Três doses: a segunda dois meses após a primeira e a terceira quatro meses após a segunda
Reforço a Cada 10 Anos

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26. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) Serve de base para o


planejamento das ações de saúde da empresa, devendo sofrer detalhamento, onde couber, de acordo
com a estratégia adotada.
O PCMSO deverá ser submetido a revisões periódicas de atualização em relação às novas
tecnologias de trabalho, aos avanços científicos da medicina e para adaptações ás alterações da
logística.

Belém - PA, 28 de Janeiro de 2022

DR. CARLOS HUMBERTO ROCHA


MEDICO ELABORADOR
(CRM-PA 9408)

PREPOSTO DA EMPRESA

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ANEXOS

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Anexo II – DOCUMENTOS DO MEDICO ELABORADOR

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