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MÉDICO DE SAÚDE
OCUPACIONAL
NORMA
REGULAMENTADORA
07
PCMSO
CNPJ: 40.026.528/0001-40
VIGÊNCIA DO PCMSO
ELABORADO POR
DR. CARLOS ROCHA / CRM – 9408/PA RQE – PA 6160
TEL: (91) 98486-4311
DATA MOTIVO DA REVISÃO RESPONSÁVEL
DA ELABORAÇÃO
Este PCMSO Foi Elaborado, Pelo DR. CARLOS HUMBERTO ROCHA (CRM-PA 9408) Tel.: (91) 98486-4311,
após visita ao site da empresa e de forma articulada com o PGR Elaborado pela Engenheira de Segurança do trabalho
INGRID VIEIRA DE LIMA e aprovado pelo responsável da empresa FAVORITO COMERCIO DE LUBRIFICANTES
E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Empresa: Favorito Comércio de Lubrificantes e
Apoio Administrativo LTDACidade: Belém
Descrição do Serviço: Serviços combinados de escritorio e apoio administrativo
PRAZO DE EXECUÇÃO
Início: 24/01/2022
Término: 27/01/2022
01 INTRODUÇÃO 05
02 OBJETIVOS 05
03 METAS 05
04 PRIORIDADES 05
05 METODOLOGIA 06
06 RESPONSABILIDADES 07
07 EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS 08
08 LOGÍSTICA DO PCMSO 10
09 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL 11
10 PERFIL PROFISSIOGRAFICO 11
11 RELATORIO ANUAL 11
12 REGISTRO E ARQUIVAMENTO DE INFORMAÇÕES 13
13 PRIMEIROS SOCORROS 13
14 EXAMES DE NR 13
15 PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA 15
16 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E AÇÕES DE SAÚDE 17
17 FLUXO DE ATENDIMENTO A ACIDENTE DO TRABALHO 23
18 FLUXO DE ATENDIMENTO A EMERG. E PRIMEIROS SOCORROS 24
19 PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR) 25
20 PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA (PCA) 26
21 PLANO DE GERENCIAMENTO DE FADIGA 27
22 PROGRAMA DE REIDRATAÇÃO ORAL 30
23 PROGRAMA ERGONÔMICO 34
24 PROGRAMA DE VACINAÇÃO 35
25 CONSIDERAÇÕES FINAIS 38
26 ANEXOS
Anexo I – DOCUMENTOS DO MEDICO ELABORADOR
2. OBJETIVOS
3. METAS
SEGUNDA: Identificar os eventuais agravos à saúde dos trabalhadores decorrentes dos fatores
de riscos ambientais e dos fatores humanos que os agravam, inclusive os decorrentes da organização
do trabalho;
TERCEIRA: Estabelecer parâmetros objetivos para as avaliações médicas com perfis clínicos
e complementares para controles de exposição aos eventuais riscos, especialmente os químicos,
físicos, biológicos e ergonômicos;
QUARTA: Estabelecer a periodicidade dos exames clínicos ocupacionais, bem como dos
exames complementares a serem efetuados em cada posto de trabalho;
4. PRIORIDADES
5. METODOLOGIA DA AÇÃO
AÇÕES PRIMÁRIAS: São as ações preventivas voltadas para a manutenção da saúde, são as
noções e informações básicas que se destinam aos trabalhadores em geral.
Técnicas Utilizadas:
- Orientação individual
- Palestras, reuniões e discussões em grupo.
- Exibição de vídeos e áudios
- Folhetos e cartazes
Campos de Atuação
- Higiene habitacional – Uso de água filtrada e encanada.
- Higiene pessoal – o Banho diário, a higiene bucal e a lavagem das mãos.
- Cuidados com a saúde.
Programas Adicionais
- Programa de orientação alimentar
- Programa de controle do colesterol
- Programa de prevenção à hipertensão
- Programa de prevenção à diabetes
- Programa de prevenção à AIDS
- Programa de prevenção ao Alcoolismo
- Programa de prevenção ao Fumo
6. RESPONSABILIDADES
DA EMPRESA
-Aprovar e garantir a execução do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
-Garantir os recursos financeiros para a efetiva implementação do PCMSO, inclusive custeando sem
ônus para o servidor, todos os procedimentos relacionados ao Programa;
-Fornecer as informações necessárias à elaboração e execução do PCMSO;
-Convocar os servidores para os exames médicos ocupacionais (Departamento de Recursos
Humanos);
-Garantir a liberação dos servidores para os procedimentos previstos no PCMSO junto ao Médico do
Trabalho;
-Exigir dos servidores o cumprimento das solicitações do Médico do Trabalho;
-Emitir Registro de Acidente de Trabalho (Departamento de Recursos Humanos) quando solicitado
pelo Médico Coordenador do PCMSO;
-Fornecer às empresas contratadas para terceirização de serviços, informações relativas ao PCMSO,
quando solicitadas.
DA REVISÃO:
O PCMSO poderá ser alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico
coordenador detectar: mudanças em riscos ocupacionais decorrentes das alterações nos processos de
trabalho; reavaliações do reconhecimento dos riscos; mudança de critérios de interpretação dos
exames; novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos existentes. Deverá ser
revisado no período de cada 12 (doze) meses a partir de suas implantações, ainda que na ausência
de alterações nos processos, ambientes e riscos ocupacionais. Revisão esta que evidencia a atenção
e acompanhamento do Médico do Trabalho Coordenador quanto às questões de saúde ocupacional da
empresa FAVORITO COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES E APOIO ADMINSITRATIVO LTDA. Não
encontrando se nos períodos de revisão anual do PCMSO, modificações no ambiente de trabalho que
tenham influência no controle médico devem ser registradas e anexadas ao documento base do
PCMSO sob a forma de ―ANEXO indicando a data em que passaram a ser adotadas.
DO MÉDICO COORDENADOR
-Coordenar o PCMSO;
-Supervisionar diretamente a execução do PCMSO;
-Dar ciência das doenças ocupacionais ao departamento de Recursos Humanos para que seja
emitido o Registro de Acidente de Trabalho;
DO MÉDICO EXAMINADOR
DOS TRABALHADORES
DA CIPA
-Levantar e discutir situações que possam trazer doenças ocupacionais aos colaboradores.
-Dar sugestões para que o PCMSO mantenha-se atualizado.
EXAME MÉDICO ADMISSIONAL (NR 7.4.3.1): Realizado antes que o funcionário assuma as suas
atividades laborativa. Deve ser realizado o mais próximo possível da contratação do empregado, não
se permitindo a sua realização com mais de 30 dias da data de contratação.
Objetivo: Avaliar as condições de saúde de todos os indivíduos que se candidatam a uma determinada
função. Serve também para traçarmos um perfil inicial básico da saúde de cada funcionário (valores
individuais normais) que servirá para futuras comparações; é útil ainda para preservar a saúde do
funcionário evitando que ele exponha – se a riscos que prejudicariam as suas condições de saúde.
Serão descritos em quadro anexo a listagem de exames de acordo com a função e requisitos para
atividades críticas. Outros exames específicos por função, idade ou peso e ainda qualquer outro
necessário (especificamente em decorrência do exame clínico (avaliação corporal) devendo o Médico
Examinador requerer) para a verificação de aptidão para o cargo e função pretendida.
EXAME MÉDICO PERIÓDICO (NR 7.4.3.2): Realizado em intervalos variados, dependendo dos
riscos aos quais os funcionários estariam expostos, de suas condições iniciais de saúde ou de acordo
EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO (NR 7.4.3.3): Realizado no primeiro dia da Volta ao
trabalho de um funcionário ausente por um período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de
doenças ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto. Não se consideram férias para exame
de retorno ao trabalho.
Objetivo: Avaliar se o funcionário está em condições de saúde para retornar ao trabalho evitando que
possa haver agravamento da doença que o afastou.
EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO (NR 7.4.3.4): Realizado obrigatoriamente antes da data
da mudança da função. Entende se como mudança de função toda e qualquer atividade, posto ou
setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes
da mudança. A efetiva mudança de função está condicionada à realização do exame médico de
mudança de função, com emissão de respectivo ASO com parecer APTO.
Objetivo: Avaliar se o funcionário está em condições de saúde para exercer uma nova função. Muitas
vezes o funcionário tem capacidade técnica para realizar um novo trabalho, mas deverá ser avaliado
do ponto de vista médico para que se possa concluir se possui condições de saúde para exercer uma
nova função. Esta avaliação médica deverá ser feita sempre antes de iniciar sua nova função (desde
que os riscos não sejam os mesmos da antiga função) e será requisito obrigatório para a mudança,
visando evitar riscos para o próprio funcionário, para a empresa e para terceiros.
O médico elaborador deste PCMSO não possui vinculo empregatício com a empresa. Os
procedimentos específicos para cada exame ocupacional, a saber: Admissional, Periódico,
Demissional, Mudança de Função e Retorno ao Trabalho, deve ser estabelecido pelo Médico
Coordenador do PCMSO da empresa.
A logística dos respectivos exames deve ser elaborada pelo Médico Coordenador do PCMSO com
dados informados pelo RH da empresa, e deve ser informada através de fluxo de processo, que deve
ser documentado e registrado pela gestão do serviço ocupacional.
A realização de exames ocupacionais em localidade diferente daquela onde o
candidato/funcionário exerce ou irá exercer suas atividades laborais poderá ocorrer na seguinte
condição:
Cabe ao Médico Coordenador do PCMSO da localidade onde o candidato/funcionário será
admitido/demitido ou transferido contatar o serviço de saúde ocupacional a quem será delegada a
execução do referido exame para orientação técnica e repasse dos documentos para sua realização
(ficha clínica e ASO), assim como os dados do candidato/funcionário tais como: nome completo,
identidade, área, cargo, setor de trabalho, risco ocupacional e exames complementares necessários.
A unidade de saúde que realizar o exame ocupacional fará o papel de Médico Examinador,
devendo reportar ao Médico Coordenador de origem, sobre qualquer eventualidade. Ao
concluir o exame, esses documentos deverão ser devolvidos devidamente preenchidos ao Médico
Coordenador da unidade solicitadora para homologação dos resultados e dar prosseguimento ao
processo de exame em questão.
Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu
sucessor.
RISCOS FÍSICOS
Definição: São as diversas formas de energia a que podem estar submetidos os trabalhadores,
como: ruído, calor, frio, umidade, vibrações, radiações, infra – som, ultra – som e pressões anormais.
Fonte Geradora: São geradas por máquinas, equipamentos, ferramentas elétricas e condições
ambientais de trabalho.
RISCOS QUÍMICOS
Danos à Saúde: Irritação respiratória, Intoxicação por fumos metálicos, dermatoses, pneumoconioses
e outros.
RISCOS BIOLÓGICOS
Definição: São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outras formas vivas
de penetração no organismo humano.
Fonte Geradora: Serviços de drenagem e limpeza de canais, esgotos, escavação de aterro sanitário,
ausência de fossas sépticas e vasos sanitários no canteiro de obras.
RISCOS ERGONÔMICOS
Fonte Geradora: São atividades que exigem movimentos repetitivos como operar máquinas de
escritório, digitar, transporte de materiais diversos, posturas desconfortáveis e inadequadas, dirigir
veículos e/ou operar equipamentos e máquinas entre outras.
Danos à Saúde: Lesões por Esforço Repetitivo – LER ou Doença Ósteo – Ligamentar Relacionada
ao Trabalho – DORT, tendo como consequência as tenossinovites, epicondilites, lombalgias,
cervicalgias e hérnias inguinais.
RISCOS DE ACIDENTES
Atos Inseguros: São atos inerentes à personalidade ou estado de bom humor do trabalhador e resulta
de vários fatores pessoais como: pressa, preguiça, distrações, desatenção, uso de drogas, problemas
familiares, resistência às normas de segurança, etc.
Condições Inseguras: São falhas ou situações que podem provocar acidentes ou doenças que
dependem exclusivamente da empresa, como: falta de EPI; ferramentas e equipamentos defeituosos;
arrumações inadequadas de materiais; falta de sinalização, de ordem e limpeza, falta de proteção
quanto à queda de materiais ou intempéries, instalações elétricas deficientes, escadas ou acesso
improvisados, falta de proteção em máquinas e equipamentos e contra quedas de altura, etc.
Deve ser elaborado ao fim do ano de vigência do PCMSO, e deve conter no mínimo as informações
do Quadro III da NR 07. O Relatório Anual deve ser apresentado e discutido na CIPA (quando
implantada), e mantido na empresa à disposição da fiscalização (DRT, INSS e S&S AVANCO) ou da
auditoria interna. Segue modelo para emissão do relatório anual em forma de anexo
DATA:
Responsável: Assinatura:
N.º de N.º de
N.º Anualde N.º de Resultados Exames
Setor Natureza do Exame exames Resultados Anormais x 100 para o
realizados Anormais Ano
N.ºAnual de Seguinte
Exames
COMPLEMENTARES
Conforme preconiza o item 7.5 da NR 7, haverá em todas as obras uma caixa de Primeiros
Socorros, bem como trabalhadores capacitados para este fim. Desta forma periodicamente ocorrerão
treinamentos específicos nesta área, objetivando um atendimento ágil e eficaz à vítimas de eventuais
acidentes ou mal súbito. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos servidores treinados:
MALETA CONTENDO:
Luva de procedimento
Tesoura
Caixa de band-aid com 10 unidades
Pacotes de gases esterelizadas com 05 unidades cada;
Pacote algodão hidrófilo 50 gramas
Rolo de esparadrapo
Em caso de acidente de trabalho Típicos e de trajeto, será feito pelo SESMT da Empresa a
Investigação de Acidente do Trabalho registrado em formulário padrão (que ficará sob arquivo do
próprio SESMT), para posterior análise e emissão do Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT) e
verificação de necessidade de encaminhamento ao INSS nos casos de acidentes com afastamento
posterior a 15 dias.
02 ANALISTA FINANCEIRO 01
03 GERENTE FINANCEIRO 01
04 GERENTE DE LOJA 01
05 GERENTE DE PISTA 02
06 CHEFE DE PISTA 04
07 TROCADOR DE ÓLEO 02
08 SERVIÇOS GERAIS 02
09 FRENTISTA 18
10 OPERADOR DE CAIXA 01
11 MOTOCICLISTA 01
12 SUPERVISOR DE LOJA 01
13 ATENDENTE 02
TOTAL 39
Conforme Idade:
*Anual: Menores de 18 anos e maiores de 45 anos e Bienal: 18 anos a 45 anos.
OBSERVAÇÕES:
1. O EXAME CLÍNICO COMPREENDE ANAMNESE CLÍNICA E OCUPACIONAL, EXAME FÍSICO
GERAL E AVALIAÇÃO DO NÍVEL MENTAL. PODERÃO SER SOLICITADOS EXAMES
COMPLEMENTARES, À CRITÉRIO MÉDICO, EM DECORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES
ENCONTRADAS DURANTE O EXAME MÉDICO.
Admissional / Retorno ao
Mudança de Função Periódico Anual Trabalho Demissional
O cronograma deve conter registro das atividades programadas para execução durante o ano
de vigência do PCMSO. Todas as ações devem ser registradas e guardadas para fins de fiscalização.
NOVEMBRO 2022
FEVEREIRO 2022
DEZEMBRO 2022
SETEMBRO 2022
OUTUBRO 2022
JANEIRO 2022
AGOSTO 2022
MARÇO 2022
JULHO 2022
JUNHO 2022
AÇÕES
ABRIL 2022
MAIO 2022
Revisão do PCMSO X
Palestra IST/AIDS X
Revisão Anual X
2. DEFINIÇÕES E CARACTERIZAÇÕES
Entende-se por perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados as alterações dos limiares
auditivos, do tipo sensorioneural, decorrente da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão
sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o
tempo de exposição ao risco. A sua história natural mostra, inicialmente, o acometimento dos limiares
auditivos em uma ou mais frequências da faixa de 3.000 a 6.000 Hz. As frequências mais altas e mais
baixas poderão levar mais tempo para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá
progressão da redução auditiva. Entende-se por exames audiológicos de referência e sequências o
conjunto de procedimentos necessários para avaliação da audição do trabalhador ao longo do tempo
de exposição ao risco, incluindo:
a) anamnese clínico – ocupacional;
b) exame otológico;
c) exame audiométrico realizado segundo os termos previstos nesta norma técnica;
d) outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.
3.1. Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e seqüência, no mínimo, todos
os trabalhadores que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão
sonora ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR 15 da Portaria
3.214 do Ministério do Trabalho, independentemente do uso de protetor auditivo.
3.2. O audiômetro será submetido a procedimentos de verificação e controle periódico do seu
funcionamento;
3.2.1. Aferição acústica anual;
3.2.2. Calibração acústica, sempre que a aferição acústica indicar alteração, e, obrigatoriamente, a
cada 5 anos;
3.2.3. Aferição biológica é recomendada precedendo a realização dos exames audiométricos. Em caso
de alteração, submeter o equipamento á aferição acústica;
3.2.4. Os ferimentos constantes dos itens 3.2.1 e 3.2.2 devem seguir o preconizado na norma ISSO
8253-1, e os resultados devem ser incluídos em um certificado de aferição e/ou calibração que
acompanhará o equipamento.
3.3. O exame audiométrico será executado por profissional habilitado, ou seja, médico ou
fonoaudiólogo, conforme resoluções dos respectivos conselhos federais profissionais.
3.4. Periodicidade dos exames audiométricos
3.4.1. O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6º (sexto) mês
após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão.
3.4.1.1. No momento da demissão, do mesmo modo como previsto para a avaliação clinica no item
7.4.3.5 da NR 7, poderá ser aceito o resultado de um exame audiométrico realizado até:
a) 135 (cento e trinta e cinco) dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de
trabalhador de empresa classificada em grau de risco 1 ou 2.
b) 90 (noventa) dias retroativos em relação à data do exame médico demissional de trabalhador de
empresa classificada em grau de risco 3 e 4.
3.4.2. O intervalo entre os exames audiométricos poderá se reduzido a critério do médico
coordenador do PCMSO, ou por notificação do médico agente de inspeção do trabalho, ou mediante
negociação coletiva de trabalho.
3.5. Tipos de exames audiométricos
O trabalhador deverá ser submetido a exame audiométrico de referência e a exame
audiometricoseqüencial na forma abaixo descrita:
4.1. A interpretação dos resultados do exame audiométrico de referência deve seguir os seguintes
parâmetros:
4.1.1. São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito desta norma técnica de caráter
preventivo, os casos cujos audiogramas mostram liminares auditivos menores ou iguais a 25 dB (NA),
em todas as frequências examinadas.
4.1.2. São considerados sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados
os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3000 e/ou 4000 e/ou 6000 Hz apresentam limiares
auditivos acima de 25 dB(NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas
comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os laudos.
4.1.3. São considerados não sugestivos de perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora
elevada os casos cujos audiogramas não se enquadram nas descrições contidas no item 4.1.1 e
4.1.2 acima.
4.2. A interpretação dos resultados do exame audiometricoseqüencial deve seguir os seguintes
parâmetros
4.2.1. São considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis de
pressão sonora elevados, os casos em que os limiares auditivos em todas as frequências testadas no
exame audiométrico da referência e no sequencial permanecem menores ou iguais a 25 dB (NA),mas
a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes
definidos no item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:
a) diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequência de 3000, 4000
e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB(NA);
b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Hz iguala ou ultrapassa 15 dB
(NA)
4.2.2. São considerado, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva induzida por níveis
de pressão sonora elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico de referência apresenta
limiares auditivos em todas as frequências testadas menores ou iguais a 25 dB(NA), e AA comparação
do audiograma sequencial com o de referencia mostra uma evolução dentro dos moldes definidos no
item 2.1 desta norma, e preenche um dos critérios abaixo:b) a diferença entre as médias aritméticas
dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3000, 4000 e 6000 Hz iguale ou ultrapassa 10
dB(NA),c) a piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Hz iguais ou ultrapassa
15 dB(NA).
4.2.3. São considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de
pressão sonora elevados, os casos já confirmados em exame audiométrico de referência, conforme
item 4.1.2 e nos quais a comparação de exame audiometricoseqüencial com o de referência mostra
1) A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3000,
4000 e 6000 Hz igual ou ultrapassa 10 dB (NA);
2) A piora em pelo menos uma das frequências de 3000, 4000 ou 6000 Kz igual ou ultrapassa 15 dB
(NA).
a) Protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15 . Anexos I e II
b) Protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15. Anexos I e II
c) Protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR 15. Anexos I e II.
7. CONDUTAS PREVENTIVAS
7.1. Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência se enquadre no item 4.1.2 ou
algum dos exames audiométricos sequências se enquadre nos itens 4.2.1 ou 4.2.2 ou 4.2.3, o médico
coordenador do PCMSO, ou o encarregado pelo mesmo do exame médico deverá:
b) definir a aptidão do trabalhador para a função, com base nos fatores ressaltados no item 5.2 desta
norma técnica;
c) incluir o caso no relatório anual do PCMSO;
d) participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem a prevenção da
progressão da perda aditiva do trabalhador acometido e de outro expostos ao risco, levando-se em
consideração ao disposto no item 9.3.6 da NR-9;
e) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.
7.2. Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência se enquadre no item 4.1.3,
ou que algum dos exames audiométricos sequenciais se enquadre nos itens 4.2.1.a, 4.2.1.b, 4.2.2.a,
4.2.2.b, 4.2.3.a,ou 4.2.3.b, mas cuja evolução foge dos moldes definidos nos item 2.1 desta norma
técnica, o médico coordenador do PCMSO, ou, o encarregado pelo mesmo do exame médico, deverá:
a) verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo da e agressão ao sistema
auditivo;
b) orientar e encaminhar o trabalhador para avaliação especializada;
c) definir sobre a aptidão do trabalhador para a função;
d) participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem prevenção da
progressão da perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando-se em
consideração o disposto no item 9.3.6 da NR-9.
e) disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.
Nível de ruído
Máxima exposição diária permissível
dB(A)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 horas e 45 minutos
98 1 horas e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
1) Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior
a 2 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2) Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão
sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas
próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB
(LINEAR). Nos intervalos entre os picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
(C=115.004-9/l=4)
3) Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será valida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação
―C‖. Neste caso o limite de tolerância será de 120 dB. (C= 115.005-7/l = 4)
4) As atividades ou operações que exponham os trabalhadores sem proteção adequada, a níveis de
ruído de impacto superiores a 140 dB(LINEAR) , medidos do circuito de resposta para impacto, ou
superiores a 130 dB, medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
10. SÍMBOLOS
RESPOSTAS PRESENTES
O X
Via de Condução Aérea
< >
Via de Condução Óssea
DECLARAÇÃO
Eu, ,
função ,
matrícula , declaro que estou ciente que possuo alterações na Audiometria
OD:
OE:
E assumo a responsabilidade em usar os EPI´s recomendados.
, de de 20 .
Assinatura do Funcionário
CONCEITO DE FADIGA - A fadiga é toda atividade que leva à estafa física ou mental, tendo como
resultado final, a diminuição da produtividade.
OBJETIVO - Realizar análise preliminar das tarefas (APT), que podem provocar fadiga, levando assim à
implantação de métodos de controle da mesma.
TIPOS DE FADIGA:
• URINÁRIOS- Poliúria.
2- FADIGA MENTAL- Provocada pela ansiedade, angustia em não pode realizar suas atividades,
levando ao estresse, nervosismo e desajuste familiar.
6 - FADIGA PROVOCADA POR AMBIENTES MUITO QUENTES- Este tipo de fadiga pode levar ao
envelhecimento precoce.
1- Identificar a causa que esta provocando a fadiga e sugerir mudança de função ou setor;
4- Acompanhamento psicológico;
2- FADIGA MUSCULAR- Diminuição dos esforços físicos, aumento da hidratação, nutrição adequada
e diminuição da jornada de trabalho.
3- FADIGA MEDICAMENTOSA- Organizar os horários de medicação para que o pico de ação dos
mesmos não ocorra no horário de trabalho; Diminuir se possível, a dose dos medicamentos.
4- FADIGA PROVOCADA POR AMBIENTES MUITO QUENTES- A temperatura ideal para o trabalho
O corpo precisa da ingestão de todos os nutrientes. Não basta adequar as calorias e ingestão de líquidos,
por isso, deve-se optar por alimentos bem coloridos, incluindo alimentos de todos os grupos reguladores.
A variedade de verduras, legumes e frutas, garantirá uma boa digestão alimentar, mais eficaz, além de
minimizar transtornos do sono e ajudar no combate à fadiga.
Devem-se evitar alimentos ricos em gordura, porque possuem um tempo maior de digestão e podem
causar sonolência.
Exemplos: feijoada, molhos brancos à base de creme de leite, carnes gordurosas, frituras à milanesa,
salgadinhos fritos.
Não deixar de fazer nenhuma das refeições.
Recomenda-se, ainda, que, em situações de exposição a temperaturas elevadas e/ou trabalho intenso,
seja observado o plano de hidratação oral estabelecido pela empresa.
RESPONSABILIDADES:
GERÊNCIA
• Garantir que este Procedimento seja implantado e atendido em todas as frentes de serviços
• Encaminhar à área médica o empregado que informar sensação de mal-estar ou fadiga;
• Organizar escala de pausa e descanso.
SESMT
• Orientar os trabalhadores em condições especiais de exposição à carga solar, quanto às práticas
de higiene e de manutenção da saúde;
• Alimentação saudável, as pausas adequadas de acordo com a sua jornada;
• Verificar, analisar e investigar qualquer tipo de ocorrência de fadiga ou mal-estar desenvolvido como
excesso de trabalho ou qualquer fator externo ou interno, através de anamnese e aplicação de
questionário específico na ocasião dos exames ocupacionais.
EMPREGADO
26. OBJETIVOS:
Normalmente a grande maioria das pessoas pode dizer se um grupo de músculos está
carregando peso excessivo ou não. Porém, nesta avaliação a escala psicofísica de 10 pontos pode ser
usada para classificar o esforço físico usando descrições em palavras ou até mesmo numéricas
seguidas de uma legenda.
O melhor é solicitar que o empregado faça um esforço máximo dos músculos para fixar o topo da escala
e depois decidir onde o esforço de trabalho cai na escala para cada grupo de músculos.
Em geral as tarefas classificadas como esforço leve não apresenta risco relevante e assume-
se que estejam abaixo de 30% da máxima capacidade de um determinado grupamentos musculares.
As tarefas classificadas como de esforço moderado devem ser analisadas cuidadosamente,
pois pode indicar esforços acima de 30% da capacidade máxima de um determinado grupamento
muscular é superior a 50% da sua capacidade máxima e sempre deveriam ser evitadas. Porém, em
todos os casos a aplicação de forças deve ser analisada em conjunto com outros aspectos
biomecânicos e repetitiva de requerida na operação.
Para uma postura ergonômica correta deve-se considerar o ambiente e a atividade, com as
seguintes atenuantes layout, mobílias e pessoas (peso e altura).
Ambiente: Devem ser de fácil acesso e acomodação considerando, buracos, declives, alticlives,
rampas escadas e passarelas.
Atividade: Quanto a sua necessidade de execução considerando forma, método, posição, peso e
tamanho.
Layout: Os objetos devem ser dispostos de forma que favoreça passagem de pessoas, manuseio,
manutenção e operação.
Mobílias: devem ser projetadas de forma que atenda as pessoas proporcionando acomodação e
conforto tornando prazerosa a execução da atividade.
Pessoas: Devem-se considerar o peso e altura das pessoas, tipo da atividade, local de trabalho e
mobílias, pessoas acima da média deverão ter atenção e projetos direcionados de forma eficaz.
Este Programa deve ser divulgado para todos os empregado se Cabe a empresa cumprir e fazer cumprir
as determinações contidas nesta análise além de fazer o monitoramento dos riscos ergonômicos
avaliando-os pelo menos uma vez ao ano e sempre que for necessário. Este monitoramento deve ser
em conjunto com o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) eo PCMSO (Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional) e demais programas de gerenciamento de segurança e
medicina do trabalho.
8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Deve haver na empresa meios educativos para que os trabalhadores cumpram com as
determinações de proteção contra risco de ergonomia, com os seguintes objetivos:
Manter comunicação através de avisos, cartazes, faixas, placas, ou similares.
Advertir contra o risco de ergonomia e suas consequências
Promover palestras educativas quanto á saúde do trabalhador.
Fazer melhorias sempre que necessário pra melhorar o layout do local de trabalho
9. RESPONSABILIDADES
O Programa de Implantação Ergonômica é parte integrante das ações de Segurança do Trabalho,
Higiene Industrial e Saúde Ocupacional, visando á preservação da saúde e da integridade física dos
seus empregados.
A responsabilidade de garantir sua implementação nas atividades operacionais se fará através de
seus diretores.
9.1 Empregador:
9.2 Empregados:
O PCMSO prevê um programa de vacinação para todos os funcionários, que no momento da admissão
ou deverão apresentar carteira de vacinação, ou será providenciados os seguintes itens: Vacinação
contra tétano (3 doses), febre amarela(inicial e reforço a cada 10 anos) hepatite A e B( 3 doses), bem
como para H1N1(dose anual).
• IMUNIZAÇÕES
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
Hepatite A
Hepatite B
Três doses: a segunda um mês após a primeira e a terceira cinco meses após a segunda
Febre amarela
Três doses: a segunda dois meses após a primeira e a terceira quatro meses após a segunda
Reforço a Cada 10 Anos
PREPOSTO DA EMPRESA