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Cultura Documentos
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Escola: ________________________________________________
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Língua Portuguesa
História
Filosofia
Arte
Sociologia
Educação Física
Língua Espanhola
Língua Inglesa
Fortaleza-CE
2009
Língua Espanhola: Isabel Cristina Damasceno, João
Bosco Monte, Verônica Lima Bezerra Rodrigues.
Língua Inglesa: Heliodoro José Porto Ferreira da
Silva, Maria das Graças Girão Nobre.
Leitores críticos
Língua Portuguesa: Francisca Elane Costa e
Coordenação Geral Silva, Martilene Brito, Sérgina Alencar, Vanda Maria
Maria da Conceição Ávila de Misquita Viñas Magalhães.
João Emiliano Fortaleza de Aquino História: Elzenita Alexandre, José Airton Sampaio,
Tiago Adauto Tavares.
Coordenação de equipe Filosofia: Claudio Andrade, Kelly Goes.
Antônio Ricardo Catunda de Oliveira (Educação Artes: José Rinardo Alves Mesquita, Sandro
Física) Olímpio Silva Vasconcelos.
Cid Ottoni Bylaardt (Língua Portuguesa) Educação Física: Francisca Aparecida Lima Silva,
Eunice Maria Holanda Siebra (Artes) Thiciane Peres Mourão.
Guilherme Lincoln Aguiar Ellery (Matemática) Língua Inglesa: Fabiana Carvalho, Karina Andrade,
Ilana Viana do Amaral (Sociologia)
Luciano Filho.
João Bosco Monte (Língua Espanhola)
José Auri Pinheiro (Química)
Apoio
José Carlos Parente (Física)
Fundação Cearense de Amparo à Pesquisa –
José Roberto Cardoso da Cunha (Filosofia)
Funcap
Maria das Graças Girão Nobre (Língua Inglesa)
Paulo Roberto Silva Pessoa (Geografia)
Capa
Ricardo B. Marques (Biologia)
Sílvio Catunda
Tyrone Apollo Pontes Cândido (História)
Foto da capa
Autores
Falcão Júnior
Língua Portuguesa: Cid Ottoni Bylaardt, Eulália
Vera Lúcia Fraga Leurquin, Liduina Maria Paula
Ilustrações
Medeiros, Maria Célia Felismino Lima, Maria Ednilza
André Dias
Oliveira Moreira, Maria Helenice Araújo.
História: Edson Holanda Lima Barbosa, Isaíde
Diagramação
Bandeira Timbó, Tyrone Apollo Pontes Cândido.
Elias Sabóia
Filosofia: Adolfo Pereira de Souza Junior, Estenio
Luana Paula Moreira Santos
Ericson Botelho de Azevedo, Jefferson Alves de
Aquino, José Roberto Cardoso da Cunha, Roberto
Revisão
Robinson Bezerra Catunda.
Cid Ottoni Bylaardt
Artes: Eunice Maria Holanda Siebra, Maria Darcy
Fátima Porto
Leite de Menezes, Maria do Socorro de Souza
Walmir Maia Meneses
Rodrigues.
Sociologia: Cicera Glaudiane Holanda, Ilana Viana
Impressão
do Amaral, Isaurora Claudia Martins.
Esdeva Indústria Gráfica
Educação Física: Antônio Ricardo Catunda de
Oliveira, Francisco de Assis Gurgel.
Catalogação na Fonte - Maria do Carmo Andrade – CRB 3/501 - (Secretaria da Educação do Estado do Ceará)
Este material pode ser parcial ou
C387p integralmente reproduzido, para fins
educativos não-comerciais, desde que
CEARÁ. Secretaria da Educação do Estado. publicadas a autoria e a fonte editorial.
História ..............................................................................................88
Vamos estudar agora sobre a memória e sua relação com a história:
memória de um povo, de um lugar, de uma classe social, de uma pessoa...
E como essa memória se expressa no patrimônio histórico material, no
patrimônio ambiental, na culinária, nas biografias escritas...
Filosofia ...........................................................................................120
Vamos conhecer Aristóteles, Tomás de Aquino, Descartes, Kant,
Nietzsche e Sartre. Você já ouviu falar em “penso, logo existo”? O que
você acha: há a verdade ou várias verdades, vários pontos de vista?
Esse papo é legal!
Arte ...................................................................................................146
Agora é vez das artes visuais, desde as pinturas rupestres (você já
ouviu falar?) à pintura moderna, à arte digital e ao cinema.
Sociologia .......................................................................................186
Já falamos das diferenças de gênero, etnia e geração. Agora, vamos falar
sobre as diferenças de classe social... O que é mesmo a tal “sociedade
de mercado” e como ela determina nossa vida cotidiana?
Um grande abraço!
http://abrindojogo.com/frases-de-parachoque-de-caminhao-1/
V
amos então ler algumas dessas frases e pensar um pouquinho em seu sentido,
na maneira como são construídas, nos seres que elas pretendem atingir.
Apresentamos abaixo uma relação de setenta dessas frases, para você ler,
divertir-se e refletir sobre o conteúdo delas. Inclusive para discordar. Lembre-se: o
texto escrito jamais é um saber inquestionável, onde quer que ele apareça.
14 Língua Portuguesa
17. Deus fez a mãe e o Diabo inventou a sogra
18. Discurso é igual vestido de mulher, quanto mais curto melhor.
19. Dívida pra mim é sagrada. Deus lhe pague.
20. Duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre.
21. É fazendo merda que se aduba a vida!
22. É velho, feio, lento, bebe, saiu de linha, mas está pago!
23. Eduque as crianças e não será preciso punir os homens.
24. Em casa onde mulher manda, até o galo canta fino.
25. Em poço que tem piranha, macaco toma água de canudinho.
26. Enquanto não encontro a mulher certa... me divirto com as erradas.
27. Entregador de pizza e ginecologista só sentem o cheiro, não podem comer!
28. Estatística é igual a biquíni, mostra tudo, mas esconde o essencial.
29. Eu só faço os furos, quem mata é Deus.
30. Feliz foi Adão. Não teve sogra nem caminhão.
31. Ladrão que rouba ladrão vive no Distrito Federal.
32. Malandra é a pulga que espera a comida na cama.
33. Marido e menstruação: quando chega incomoda, quando atrasa preocupa.
34. Mil cairão á sua direita e mil cairão á sua esquerda... abaixe o braço porco!
35. Minha sogra caiu do céu...Quebrou a vassoura!!!
36. Minha vida é um livro aberto, só que na página errada.
37. Mulher da vida é como moeda: ou é cara ou é coroa.
38. Mulher é como índio, quando se pinta quer guerra.
39. Mulher é como pernilongo, só sossega com um tapa.
40. Mulher é como relógio, depois do primeiro defeito, nunca mais anda direito.
41. Mulher é que nem lençol: da cama para o tanque e do tanque para a cama.
42. Mulher pequena é o ideal, dos males o menor.
43. Na Bahia a pressa é inimiga da refeição.
44. Na subida Deus me ajuda, na descida Deus me acuda.
45. Na subida paciência, na descida dá licença.
46. Na vida tudo é passageiro, menos o motorista e o cobrador.
47. Não faça na vida pública aquilo que você faz na privada.
48. Não leve a vida tão a sério, afinal você não sairá vivo dela. (C. Russo)
49. Não roube, o governo detesta concorrência.
50. Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono.
51. O dinheiro não é tudo na vida, nem o suficiente.
52. O duro não é carregar o peso do chifre, o duro é sustentar a vaca.
53. O hoje está sempre espremido entre o ontem e o amanhã.
54. O melhor movimento feminista continua sendo o dos quadris.
55. Olhe para todas as mulheres, mas conserve a sua direita!
56. Onde quer que você esteja, você sempre estará lá!
57. Os filósofos têm um problema para cada solução.
58. Para quem está afundando, jacaré é tronco.
59. Parem o mundo que eu quero descer!
60. Prefiro ser julgado por sete, que carregado por seis.
61. A primeira missa no Brasil foi o maior programa de índio.
62. Quando homem valer dinheiro, baixinho vira troco.
63. Quando Lampião era vivo ninguém cantava Maria Bonita.
64. Quem ri por último ou é surdo ou retardado.
Língua Portuguesa 15
65. Se a morte for um descanso, prefiro viver cansado.
66. Se não puder ajudar, atrapalhe, afinal o importante é participar.
67. Comer demais prejudica a memória e outra coisa que não lembro mais.
68. Sogra devia ter só dois dentes, um pra doer e outro pra morder a língua.
69. Toino, capocovolto.
70. Vinho, ouro e amigo, o melhor sempre é o mais antigo.
(Fonte: http://www.guialog.com.br/para-choque.htm)
Questões
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16 Língua Portuguesa
5. Um outro tema frequente é a percepção que o homem adulto tem da
mulher, considerando as relações amorosas, o casamento, as relações
sexuais. Explique a visão que as frases de para-choques de caminhão
apresentam da mulher, considerando as seguintes perspectivas:
5.1. O casamento:
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5.2. O adultério:
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Língua Portuguesa 17
7. É interessante observar também os recursos utilizados para veicular
o humor.
Um desses recursos é o uso de antíteses, ou oposições. Por exemplo, “A mulher foi
feita da costela, imagine se fosse do filé”; nessa frase, para exaltar a beleza e a atração
que sente pela mulher, o homem refere-se ao mito bíblico de que a mulher foi feita de uma
costela do homem, faz uma associação antitética entre costela (osso, carne dura) e filé
(carne tenra, macia), e chega à conclusão de que apesar de ter sido fabricada de uma coi-
sa dura, a mulher é muito boa. Se fosse feita do filé de Adão, essa beleza seria infinita...
Outro recurso é a deformação de frases já conhecidas, desviando a expectativa do leitor.
Por exemplo: “Minha vida é um livro aberto, só que na página errada”. A frase “Minha vida
é um livro aberto” é bem conhecida, e quem a profere em geral quer dizer que não tem
nada a esconder, certamente porque não faz coisas erradas do ponto de vista social. O
deslocamento ocorre quando o enunciador diz que seu livro está aberto na página errada.
Imagina-se então que ele não seja uma pessoa muito comportada em relação às regras
sociais.
Outro recurso são as associações inesperadas ou absurdas, como na seguinte frase:
“Mulher da vida é como moeda: ou é cara ou é coroa”. A frase, preconceituosa em relação
às prostitutas, compara-as a uma moeda. Cara e coroa são as duas faces atribuídas tra-
dicionalmente a uma moeda. Aqui a condição de cara e de coroa liga-se ao valor elevado
cobrado por uma prostituta mais jovem, ou à idade mais avançada de outras, que não lhes
permite cobrar caro.
Lembramos, ainda, que todos esses recursos são usados muitas vezes em conjunto,
provocando uma sensação de estranhamento e de riso no leitor.
Agora é sua vez! Selecione duas frases que apresentam cada um dos
seguintes recursos:
8. Para terminar, sugerimos que você crie ou cite de memória pelo menos
uma frase que poderia figurar em um para-choque de caminhão, que
seja criativa, engraçada, e não esteja na lista apresentada nesta aula.
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18 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 63 e 64
C
onvivemos com a leitura em todo momento de nossa vida. Algumas revistas
selecionam frases que se tornam mais polêmicas porque são ditas por pessoas
que assumem papéis importantes na sociedade. Para essas aulas, justamente,
selecionamos algumas frases bastante significativas.
a - “Todo mundo chora quando se corta uma árvore na Amazônia. Agora, há 25
milhões de pessoas que moram lá e têm de ter recursos para sobreviver, com práticas
sustentáveis.”
(Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, anunciando a criação de um fundo privado
para proteger a floresta. Veja, 26 de março, 2008, p. 44).
b - “O holocausto envergonha os alemães. Curvo-me diante de suas vítimas, de seus
sobreviventes e daqueles que os ajudaram a sobreviver.”
(Ângela Merkel, chanceler alemã. Em discurso no parlamento israelense, Veja, 26
de março, 2008, p. 44).
c - “Países vencedores são os que operam bem na nova economia do conhecimento.
Nessa nova economia, a riqueza mais preciosa são os cérebros bem lapidados.
Lamentavelmente, jogamos no lixo essa matéria-prima.”
(Veja, 7 de maio 2008. Claudio de Moura Castro – Ponto de vista, p. 6)
Questões
20 Língua Portuguesa
4. Analise essa afirmação, posicionando-se.
Língua Portuguesa 21
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 65
Nesta aula, propomos um divertido jogo para refletirmos sobre como as expressões faciais
têm forte poder comunicativo, e como as leituras que fazemos delas podem ser variadas.
Língua Portuguesa 23
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 66 e 67
V
ocê se preocupa com a sua alimentação? Acredita que hábitos alimentares
saudáveis podem evitar doenças crônicas? Saiba que não é de hoje que os
especialistas dizem que nossa saúde está diretamente ligada aos nossos hábitos
alimentares e à prática de atividades físicas. A toda hora, programas de televisão,
jornais e revistas nos alertam que gorduras, frituras, massas, sal e álcool em excesso
são prejudiciais à saúde. O ideal é mantermos hábitos alimentares saudáveis, ou
seja, seguirmos uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais, leite
desnatado, carnes magras, aves e peixes e, é claro, fazermos exercícios pelo menos
meia hora por dia. Com certeza, atitudes como essas podem nos afastar de doenças
crônicas.
O texto que você vai ler trata desse assunto. Esperamos que a leitura possa
ajudá-lo(a) a cuidar melhor de sua alimentação e assim garantir uma saúde perfeita.
Língua Portuguesa 25
Questões:
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5. Podemos dizer que o texto “Para uma alimentação saudável” tem o obje-
tivo de:
a. mostrar que, em geral, as pessoas apresentam hábitos alimentares
saudáveis.
b. ensinar que a saúde está diretamente relacionada à alimentação sau-
dável.
c. denunciar o fato de a mídia interferir de forma negativa na alimenta-
ção.
d. divulgar os produtos que devem fazer parte de uma alimentação sau-
dável.
e. convencer às pessoas de que exercício físico é essencial para manter
a forma.
26 Língua Portuguesa
6. Marque a opção correta de acordo com o que focaliza o texto que
você leu.
a. Relata ao leitor um fato acontecido em uma feira livre.
b. Traz conhecimentos científicos sobre alimentação e saúde.
c. Apresenta a opinião do autor sobre os alimentos naturais.
d. Apresenta as ideias de um especialista em tratar doenças através da
alimentação.
e. Relata as experiências do autor em curar doenças através de alimentação
saudável.
I. 1º parágrafo
II. 2º parágrafo
III. 3º parágrafo
IV. 4º parágrafo
Língua Portuguesa 27
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 68 e 69
Hoje nós vamos lidar com um gênero de texto diferente, a que chamaremos
genericamente poema semiótico. Esse texto requer um outro tipo de leitura, não-
sequencial, como são em geral os textos que lemos. Nesse caso, você deve fazer
uma montagem das ideias expressas pelo texto para compor sua significação.
Poesia semiótica
Tomemos como objeto de observação e leitura o poema (isso mesmo, poema)
abaixo:
Língua Portuguesa 29
Como nossa leitura em geral é condicionada às direções superior-inferior e
esquerda-direita, comecemos pelo título. O epitalâmio (aqui grafado em sua forma
latina, epithalamium, que veio do grego epithalámion) é uma espécie poética praticada
desde a Grécia antiga, e consiste em um canto de louvor ou exaltação aos noivos no
casamento. O autor chamou-o “epithalamium II”, talvez pelo fato de já existir um poema
chamado “Epithalamium”, por sinal escrito em inglês, do poeta português Fernando
Pessoa. Bem, o texto tem então algo a ver com relação entre homem e mulher, mais
especificamente ligada ao casamento. No centro do poema, temos a palavra “he” (ele,
em inglês), envolta pelo “S” de “she” (ela, em inglês). À esquerda e à direita da imagem
central temos uma “chave léxica” que explica alguns termos. A partir daí, você pode
imaginar todas as possibilidades de sentido que envolvem as palavras “he” e “she”,
que, por sua vez, conduzem às ideias de homem e mulher, casamento, envolvimento
amoroso, serpente, tentação, sedução, remetendo à relação homem-mulher desde os
tempos do paraíso, com Adão e Eva, e até hoje...
Veja quanta coisa foi falada desse poema, que não apresenta nenhuma frase
completa, nem mesmo incompleta. Temos apenas signos, que se superpõem, e que
tentamos montar para estabelecer um significado. Pense numa coisa: quanto menos
um texto explica as coisas, maiores são as possibilidades de criação em torno dele, e
assim, nesse gênero de poesia, podemos dar asas à imaginação e pensar em tudo o
que o texto nos autoriza.
Questões:
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30 Língua Portuguesa
Faça aqui seus comentários:
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Língua Portuguesa 31
3. Leia agora o seguinte texto, nesse caso composto apenas de uma
palavra que se fragmenta em partes, mas que mantém uma relação
de sentido entre elas, em torno do título. Vamos a alguns comentários:
“epitáfio” é um inscrição que se coloca no túmulo de uma pessoa. Pressupõe,
portanto, que essa pessoa já fez sua passagem aqui neste mundo. Nesse
caso, o epitáfio é um texto que de certa forma “conta” sucintamente a história
dessa pessoa, ou o que essa pessoa foi. Em geral, os epitáfios falam bem
do “defunto”, é uma homenagem póstuma. Será que nós poderíamos ler o
poema abaixo como uma homenagem ao banqueiro mencionado? Tente
fazer a sua própria leitura do texto, e tente descobrir que impressão o autor
tem de um banqueiro, e por extensão o que é a vida e a morte de um
banqueiro, o que ele busca em vida, qual a finalidade dessa busca etc.
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4.
texto.
Vamos a mais uma proposta de poema. Uma única dica: preste
atenção na chave léxica e acompanhe o “raciocínio” expresso pelo
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Escreva aqui seus comentários:
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Língua Portuguesa 33
Escreva aqui seus comentários:
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desde mediante
durante exceto
a afora
até salvo
após sob
consoante
perante
de sobre
sem
ante per
segundo com
para por
em contra
entre (CAMPOS, Augusto de. Não poemas. São Paulo:
vosto Perspectiva, 2003. pp.42-43)
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34 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 70 e 71
Texto-base: Canção
Aulas 70 e 71 - Texto-base: Canção
Estimada aluna, estimado aluno,
A canção nunca será demais para ser explorada em sala de aula, desde que se adeque
aos reais interesses e necessidades da classe. Nessa atividade, Adoniran Barbosa
nos premia com uma de suas produções mais famosas, que tem sensibilizado várias
gerações.
Questões:
Justificativa: _________________________________________________
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36 Língua Portuguesa
Justificativa: _________________________________________________
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Justificativa: _________________________________________________
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a. clandestinidade
b. favor.
c. legalidade.
d. obrigatoriedade.
Justificativa: _________________________________________________
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Língua Portuguesa 37
b. Se você tivesse que substituir as palavras do texto que estão grifadas,
por quais substituiria, observando os respectivos pares?
a. _________________________________________________________
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b. _________________________________________________________
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38 Língua Portuguesa
9. A quem interessaria a mensagem do texto.
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b. de modo geral.
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Língua Portuguesa 39
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 72 e 73
“ Sempre soube da importância da camisinha. Minha mãe insistia para que eu nunca
saísse de casa sem ela. Certa vez, na escola, uma professora demonstrou como usar
o preservativo. Achei patético. Aquilo não era para mim. No fundo, achava que AIDS
era coisa de gay. Aos 16 anos, no início da minha vida sexual, eu até usava camisinha,
com medo de engravidar as meninas. Depois, desencanei por causa da bebida. Sob
o efeito da cerveja e do uísque, ai é que a camisinha não saía mesmo do meu bolso.
Meus amigos também agem assim. Há três semanas eu descobri que tenho o vírus
HIV. É obvio que eu tomei um susto. Mas agora estou mais tranquilo. Daqui a uns dias
vou começar a tomar o coquetel contra a AIDS. Sei que terei uma vida normal (A.K,
21 anos) Veja, 1 de outubro de 2008, p.96/97
Questões:
Língua Portuguesa 41
c. O autor inicia seu relato apresentando um tema e na medida em que
avança no texto muda. De que ele passa a falar e qual é a relação que ele
estabelece entre os dois temas? Justifique a sua resposta.
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42 Língua Portuguesa
7. Observe o uso de termos que indicam o tempo na narrativa. Explique
a utilização deles.
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8. Faça uma pesquisa sobre esse tema. Antes, procure o seu professor
de biologia, de história e de geografia e converse com eles sobre
esse vírus. Os resultados da pesquisa, apresente-os aos colegas.
Língua Portuguesa 43
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 74 e 75
Texto-base: Crônica
Aulas 74 e 75 - Texto-base: Crônica
Estimada aluna, estimado aluno,
A excitante extremidade
Carlos Eduardo Novaes
Língua Portuguesa 45
Questões:
Exemplo:
O pé é a única parte do corpo humano em contato com a terra? (linha 1)
É pelo pé que sobe toda a energia telúrica que ilumina a mulher. (linhas 2
e 3)
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a. ( ) candidato a vereador
b. ( ) homem que ouvia o discurso do político
c. ( ) narrador da piada
d. ( ) amigo do político
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46 Língua Portuguesa
5. Agora, volte às questões 1, 2, e 3. Então, procure escrever um
resumo do texto a partir dos dados que você dispõe, em função da
leitura da crônica para registrar a ideia central do texto.
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Língua Portuguesa 47
A excitante extremidade
Carlos Eduardo Novaes
48 Língua Portuguesa
Sem perder o _________________ (44) ela sorriu e foi descendo,
sedutora, degrau por degrau. Parou quase ao _________________ (45)
e me estendeu o pé direito. Peguei-o e quando ia começar a beijar seus
pés notei a presença daquela micose _________________ (46). Recuei,
olhei-a nos olhos, observei seus _________________ (47) e, sem saber o
que fazer, lhe ofereci um _________________ (48). Girei nos calcanhares
e dei _________________ (49).
Língua Portuguesa 49
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 76 e 77
E
m aulas anteriores, já estudamos o gênero literário poema. Nestas, selecionamos
mais um poema para estudarmos a linguagem poética. Ele vai tratar de um
tema bastante atualizado, apesar de ter sido escrito há muitos anos atrás. O
poeta apresenta cenas tristes que envolvem o homem contemporâneo. Você já tem
ideia do que se trata?
O título do poema é “O bicho”. Então, você conhece esse poema? Sabe quem
escreveu? Sabe de que trata o poema? Sabe quando e quem o escreveu?
Leia o poema:
Texto 1
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
Manuel Bandeira, Estrela da vida inteira, 4. Ed. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1973, p.196
Adriano Murgel Branco, Estado de São Paulo, Desenvolver o país é preciso 16 dez
1989
Língua Portuguesa 51
Questões:
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52 Língua Portuguesa
6. Para você, o que levaria um homem a comer detritos?
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Língua Portuguesa 53
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 78 e 79
V
ocê costuma ir ao cinema, visitar locadoras, comprar DVD ou mesmo acompanhar
a programação de filmes das emissoras de TV? Pois saiba que além de uma
excelente diversão, os filmes nacionais e estrangeiros são excelentes veículos
de disseminação cultural, portanto, constituem oportunidades de você ampliar seus
conhecimentos.
Na aula de hoje, você vai ler a resenha de um filme de ficção baseado na
história real de um sobrevivente de uma chacina no Rio de Janeiro que anos mais
tarde sequestra um ônibus. Essa história foi contada no documentário “Ônibus 174”,
de José Padilha. Talvez você não se lembre, mas esse trágico episódio vitimou a
professora cearense Geíza Firmo Gonçalves que estava grávida de dois meses. O
filme “Última Parada 174”, do cineasta Bruno Barreto, foi escolhido para concorrer a
uma indicação no Oscar 2009 na categoria filme de língua estrangeira.
Vamos à leitura? Caso você não tenha assistido a esse filme no cinema, fica a
indicação para uma sessão em DVD, no próximo fim de semana.
Língua Portuguesa 55
Tecnicamente não há grandes destaques no filme de Barreto, que segue uma edição
simples e sóbria. Um detalhe que chama a atenção foi o uso de câmeras de televisão
para as filmagens externas na sequencia do sequestro do ônibus, recriando as imagens
vistas pelos brasileiros na televisão. Enfim, trata-se de um filme bem produzido,
bem atuado, mas totalmente comum. Coço a cabeça tentando descobrir por que ele
desbancou tantos trabalhos mais relevantes em nossa indicação ao Oscar 2009.
Questões:
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56 Língua Portuguesa
5. Em: “...o filme de Bruno Barreto consegue ser surpreendente apenas
em sua capacidade de ser absolutamente igual a todos os outros.”
Percebe-se, nesse trecho, a intenção do autor de:
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8. Após ler essa resenha, você assistiria ou não ao filme “Última Parada
174”? Justifique sua resposta.
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10. Leia: “Em “Última Parada 174” não é a sociedade que fez Sandro
puxar a arma naquele ônibus, foi ele mesmo e o filme merece
Língua Portuguesa 57
palmas por isso”. A que ou a quem se referem as palavras destacadas?
ele: ________________________________________________________
isso: _______________________________________________________
11. Agora, que você já leu e discutiu o texto, reúna-se com um(a)
colega e escreva no quadro abaixo as características de uma
resenha de filme.
Resenha do Filme
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12.1. Após a produção, revisão e re-escrita, que tal publicar sua resenha
na Internet? Para isso você poderá usar o laboratório de informática da sua
escola, contando com o acompanhamento do(a) professor(a) e seguindo
as orientações do site Yahoo! para postagem do seu texto. Bom trabalho!
58 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 80
60 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 81 e 82
Texto-base: Canção
Aula 81 e 82 - Texto-base: Canção
Prezada aluna, prezado aluno,
Esta aula traz-nos, mais uma vez, o gênero canção, mas desta feita com algumas
peculiaridade que você deve descobrir sobre a sequência do texto.
Sinal Fechado
- Olá, como vai?
- Eu vou indo e você, tudo bem?
- Tudo bem, eu vou indo, correndo, pegar meu lugar no futuro, e você?
- Tudo bem, eu vou indo, em busca de um sono tranquilo, quem sabe?
- Quanto tempo...
- Pois é, quanto tempo...
- Me perdoe a pressa... é a alma dos nossos negócios
- Qual, não tem de quê. Eu também só ando a cem...
- Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí,
- Pra semana, prometo, talvez nos vejamos, quem sabe?
- Quanto tempo...
- Pois é, quanto tempo...
- Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas
- Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança
- Por favor telefone, eu preciso beber alguma coisa, rapidamente,
- Pra semana...
- O sinal...
- Eu procuro você
- Vai abrir, vai abrir
- Prometo, não esqueço
- Por favor, não esqueça, não esqueça...
- Adeus... Adeus...
Paulinho da Viola
Questões:
Esclarecimento: ______________________________________________
___________________________________________________________
62 Língua Portuguesa
Esclarecimento: ______________________________________________
___________________________________________________________
3. O texto corresponde a:
Esclarecimento: ______________________________________________
___________________________________________________________
a. _________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b. _________________________________________________________
___________________________________________________________
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Língua Portuguesa 63
6. No texto, sublinhe com traço distinto cada tipo de elemento
linguístico que marca bem a presença da sequencia dialogal, depois
responda:
b. qual deles poderia ser substituído por outra forma que exerce a mesma
função?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
7.
texto.
Releia o texto para verificar se a pessoa que fez a saudação inicial
é a mesma que se despede da conversa. Explique, recorrendo ao
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
a. saudação-saudação
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
b. pergunta-resposta
_________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
c. pedido de desculpa-perdão
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
64 Língua Portuguesa
d. convite-aceitação
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
10. Para fechar a sua leitura, responda sobre esse texto, justificando:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
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Língua Portuguesa 65
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 83 e 84
Texto-base: Conto
Aulas 83 e 84 - Texto-base: Conto
Estimada aluna, estimado aluno
A Herança
Ricardo Ramos
Nunca vi meu pai de camisa esporte. E quando ele morreu, minha mãe ficou
olhando para mim. Eu só tinha dezessete anos.
Meu pai não falava nunca. E minha mãe me olhando, esperando, querendo que
eu respondesse:
— O que é que ele diria no seu lugar?
Como é que eu ia saber? Ora o meu lugar, qual era?
Minha irmã começando a sair, namorar, e minha mãe me perguntando:
— Você acha que deve?
E eu com isso! Depois a história da casa, vende não vende. E a da loja, abre não
abre. Minha mãe sempre indecisa:
— O que é que eu faço?
Meu pai tinha sido um homem severo, quieto, de poucos amigos. Ia de ônibus
para o trabalho, representações. Ia e vinha. Sem fazer onda, a vida inteira. E de
repente morrendo, foi coração, e deixando tudo arrumado. Ninguém tinha percebido.
Nem minha mãe:
— Eu não sabia o que era preocupação.
E não era obrigada a saber. Mas se arreliava, suspirando. Eu que sempre odiei
suspiro ficava ali, ouvindo, com sono. A troco de quê? Ela suspirava por medo,
atrapalhação, falta de jeito. Principalmente com dinheiro. Ou de sozinha, ou desemparo.
Porque eu não era apoio nem companhia.
— Será que eu preciso vender a casa?
Isso era comigo separado, minha irmã por longe. Pra que afligir a menina? Eu
entendia, mas não respondia logo. Falava depois, aos poucos, e assim mesmo pela
metade. Quase perdi o ano.
— E a loja, não é boa ideia? Artigos infantis, roupinhas de nenê, tudo para crianças.
No estilo de boutique, Rua Augusta. Uma das primeiras a aparecer. Era boa ideia, sim,
devia ser bom negócio. Mas como garantir, assim de repente? Minha irmã se animava,
ela que sempre se imaginou cercada de filhos, e eu calado, nem sim nem não. Afinal
de contas, nunca vira a possibilidade de ganhar dinheiro vendendo coisas.
O seu dever é me orientar.
Eu, diante de minha mãe, ela me olhando, insistindo. Aborrecida, mais, irritada
esperando por um conselho. Muito diferente.
Que história é essa de dever, eu me perguntava, quase estourando. Sempre evitei
dar palpites, fazer boa ação, negócio de escoteiro. Minha irmã fora bandeirante uns
oito anos. Ela sim, podia ajudar. Ou não podia? Eu me sentia covarde, inútil, diminuí
demais. E talvez por isso não dissesse nada.
Se seu pai fosse vivo ...
Aí as comparações. E no meio delas, a surpresa de ver minha mãe me acusando:
você sempre teve um problema com seu pai. Dito assim, na cara. Fiquei parado, calado,
Língua Portuguesa 67
pensando naquilo. Seria mesmo verdade? Eu que a vida toda vinha andando meio por
fora, meio para dentro, de mãos no bolso e cabeça baixa, podia ter lá problemas com
o velho? Logo ele, ausente e sem dizer nada, visto de longe. Que história é essa?
Minha mãe respondendo, e aprofundando, já entrando nessa mania de explicar
as pessoas. Ele era um homem de tino, que pensava em tudo, fazia e acontecia,
prestava atenção nela, nos filhos. Eu reparava, eu compreendia? Não, ficava distante,
metido comigo mesmo, nesse isolamento que era doentio, nesse egoísmo. Era o meu
jeito, não era? Não era não, isso de jeito não justificava nada, era o problema, o meu,
estava muito claro. Eu nunca entendera meu pai.
Choque de gerações ia sendo aquilo. Mas o espanto foi maior, e a raiva baixou,
e ficou mais uma dúvida quase triste, que me deixava remoendo as lembranças,
achando às vezes que bem podia ser, outras que era tudo maluquice. Felizmente,
para me ajudar, as perguntas de minha mãe acabaram.
Vendeu-se a casa, por bom preço. Deixamos Vila Mariana e viemos para o Jardim
Paulista, o apartamento em três anos para pagar. Com o dinheiro que sobrou comprou-
se a loja, como já disse na Augusta. A renda que meu pai deixara ficou maior.
Enquanto isso eu terminei o estudo e passei a trabalhar. Do corretor, que estava
dando muito, com um amigo que já vendera loteamentos, vilas, palacetes. Nessa vida
sem horário, passava dias sem ver minha mãe ou minha irmã, sempre se revezando
na loja. E quando as via, falávamos pouco. Do tempo de antes, ficara apenas um copo
de leite, último cuidado maternal. Eu precisava me alimentar direito.
A loja firmou-se, cresceu, minha mãe alegrou-se de novo. Meus negócios também
aumentaram. Descobri que podia falar, e falar fácil, quando o assunto não era meu,
pessoal, ou apenas envolvia dinheiro. Aos poucos, fui desempenando. E vez por outra,
os três juntos em casa, conversávamos como nunca.
Dinheiro ajuda muito, chega a melhorar as pessoas, e isso acontece até com os
parentes. As perguntas de minha mãe voltaram. Mas ela decidia antes, e perguntava
só de comparação, vamos ver o que você acha. Como faz hoje. Um dia, a propósito
de uma partida qualquer que se atrasara, ela quis saber:
— Devo aceitar?
Eu que não entendo de roupas, fiquei um instante pensando, seria vantagem ou
não. E ela rindo:
Já aceitei. Se fosse esperar sua opinião, fechava a loja. Você é igualzinho a seu
pai.
Melhores contos de Ricardo Ramos/seleção de Bella Josef, 2001, pp. 81-84
Questões:
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___________________________________________________________
68 Língua Portuguesa
2. Quando o narrador participa dos acontecimentos, temos, então, uma
narrativa em primeira pessoa. Quando o narrador não toma parte
nos acontecimentos, temos, então, uma narrativa em terceira pessoa. No
conto Herança, temos uma narrativa em primeira ou terceira pessoa? Por
quê?
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___________________________________________________________
3.
um?
Nesse texto, o narrador conta muitas histórias: a do pai, a da mãe, a
da irmã e a dele mesmo. Qual, portanto a história contada de cada
Língua Portuguesa 69
4. Ao contar toda a história dos membros da família, a que conclusão
chega o narrador?
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70 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 85
72 Língua Portuguesa
Questões:
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Língua Portuguesa 73
5. Se você fizesse um poema de saudação a sua cidade, o que você
louvaria nela?
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74 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 86 e 87
76 Língua Portuguesa
No mês passado, o dono do outro posto depôs na Câmara e disse que foi convidado
a participar da licitação, mas que o prefeito o procurou propondo um rodízio. Os carros
seriam abastecidos dois meses em um posto e um mês no outro. Ele disse que ficou
fora.
O prefeito é acusado de superfaturar obras. Convocado para explicar um contrato
para pintura de 17,8 km de meio-fio em duas pequenas praças, o engenheiro, ex-
funcionário da Secretaria de Obras, disse na Câmara que o orçamento foi alterado e
que ele assinou sem ler o que estava escrito. As duas praças, segundo a Câmara, não
somam 2 km de meio fio.
(da enviada especial da Folha de S.Paulo a Brasília FOLHA DE SÃO PAULO, BRASIl – 14/09/2003 - 08h22)
(Texto adaptado para uso em sala de aula)
TEXTO 2
Prefeitura no Ceará matricula até aluna morta. Para arrancar mais dinheiro do Fundef,
1.427 alunos fantasmas foram enxertados no censo escolar de 2003. Uma criança
morta há dez anos acabou sendo matriculada. Brasil, 14 .set. 2003.
“Esta notícia não passa de uma grosseira distorção da realidade. O que de fato ocorreu
foi um grande programa de inclusão de jovens nas escolas. Todos os jovens foram
matriculados, independentemente até de sua vontade. Todos: “nenhum aluno sem
escola” era o lema.
Claro, nem todos se apresentaram para as aulas. Houve uma menina, por exemplo,
que não apareceu durante semanas, durante meses. Chegou o período de provas e
com isso se criou um dilema: o que fazer com essa aluna ausente?
Uma ordem foi então dada: para evitar que perdesse o ano, seria ignorada a
falta de frequência. Ela poderia comparecer ao colégio e fazer a prova. Mas não
compareceu.
Nova ordem, então: a prova seria enviada para o endereço da aluna. O que efetivamente
ocorreu. Nada. Nenhuma resposta.
Aventou-se a hipótese de que a prova fosse muito difícil. Foi decidido facilitar a tarefa.
A questão que pedia os afluentes do Amazonas foi modificada: bastaria fornecer os
afluentes da margem esquerda. De novo, nenhuma resposta foi recebida.
Seria ainda difícil a prova? Por ordem superior, houve uma reformulação no enunciado:
“Tudo indica que o Javari é um afluente do Amazonas. É mesmo? Hein? O que você
acha?”.
Nada. Nenhum retorno. A essa altura, ficou claro que alguma coisa de anormal deveria
estar ocorrendo. A aluna, matriculada, não aparecia, não dava respostas às perguntas,
mesmo facilitadas. Conclusão: só poderia estar doente. E, se estivesse doente, ficaria
automaticamente dispensada da frequência às aulas e das provas. Desde que isso
fosse devidamente documentado.
Língua Portuguesa 77
Mensagem urgente foi enviada aos pais solicitando que providenciassem atestado
médico. E eles mandaram um atestado. De óbito.
MOACYR SCLIAR – Colunista da Folha de S.Paulo FOLHA DE SÃO PAULO, C2 – 22/09/2003 - 02h50
a. ensino fundamental
b. irregularidades na educação
c. assassinato de aluno
d. dificuldade no ensino
Justificativa: _________________________________________________
___________________________________________________________
Justificativa: _________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
78 Língua Portuguesa
Claro, nem todos se apresentaram para as aulas. Houve uma menina, por
exemplo, que não apareceu durante semanas, durante meses. Chegou o
período de provas e com isso se criou um dilema: o que fazer com essa
aluna ausente?
a. três semelhanças
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b. três diferenças
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Língua Portuguesa 79
7. Transcreva passagens dos textos que comprovem:
a. a notícia
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b. a crônica
___________________________________________________________
___________________________________________________________
a. a notícia
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b. a crônica
___________________________________________________________
___________________________________________________________
80 Língua Portuguesa
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 88 e 89
82 Língua Portuguesa
e governo, perdendo a batalha para o diabetes. Além de mais eficaz, a prevenção custa
menos que o tratamento da doença instalada e de suas consequências nefastas. A
indústria farmacêutica muito tem investido na busca de remédios de uso permanente,
mas que servem apenas para controlar a glicose sanguínea e, infelizmente, sabemos
que o diabetes é uma doença progressiva que evolui apesar do tratamento. No presente
momento o controle rigoroso da glicose sanguínea se consolida como imprescindível,
mas outro grande foco de abordagem do problema deveria visar à prevenção, pois se
esta não fosse capaz de resolver o problema por completo, pelo menos diminuiria o
geométrico e estarrecedor crescimento do diabetes e do ônus dele advindo.
Francisco de Assis Negreiros Colares - Médico endocrinologista
– Jornal O POVO, 05/11/2008.
Questões:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Língua Portuguesa 83
3.2. Agora, no próprio texto, relacione os argumentos utilizados pelo autor
aos tipos citados na questão 3, utilizando as letras correspondentes a cada
tipo de argumento (a, b, c, d, e, f).
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
84 Língua Portuguesa
8. Nos textos de opinião, como o editorial, o artigo de opinião, a carta
do leitor, por exemplo, é muito importante a identificação do ponto de
vista (inicial e final) do autor e dos argumentos utilizados na defesa dessa
tese. É importante, também, observar que essas partes do texto estão
vinculadas entre si através de operadores argumentativos. Veja como
esses operadores estabelecem relações lógicas entre os argumentos e/ou
entre os argumentos e a opinião.
“No Brasil, cerca de 10% da população é diabética, mas só a metade sabe
ser portadora da doença.”
Língua Portuguesa 85
Língua
Portuguesa
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 90
A aula de hoje traz um texto pouco estudado em sala de aula. Trata-se de uma quadrinha
popular. O que caracteriza esse gênero textual? A poesia popular é feita geralmente
em quadrinhas ou sextilhas, entretanto, as primeiras são mais comuns, talvez pela
simplicidade de sua forma. São compostas de quatro versos de sete sílabas com
acento na terceira e na última, duas rimas geralmente perfeitas, às vezes apenas
toante no segundo e quarto versos.
Veja os exemplos seguintes:
Questões:
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___________________________________________________________
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Língua Portuguesa 87
3. Essa quadrinha é de natureza satírica. Por quê?
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88 Língua Portuguesa
História
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 25 e 26
A Memória e a Sociedade
Aulas 25 e 26 - A Memória e a Sociedade
V
ocê já se perguntou por que alguns fatos são lembrados enquanto outros são
esquecidos? De lembranças e esquecimentos são feitas nossas memórias. Mas
será que todas as pessoas se lembram ou se esquecem das mesmas coisas?
Existe diferença entre história e memória?
Dica de Filme:
Batismo de Sangue, de Hélvecio Rantton, 2007.
Esse filme foi baseado no livro de Frei Beto, um religioso que durante a Ditadura
Militar foi perseguido e preso pelos militares. O filme conta a dramática trajetória do
cearense Frei Tito de Alencar Lima, barbaramente torturado, e mostra como suas
lembranças passaram a torturá-lo mesmo depois de sua libertação.
92 História
Exercícios
História 93
História e Memória
94 História
Exercícios
Estação tombada
Uma onda de boatos sobre a Estação Ferroviária de Parangaba
assustou algumas pessoas. Segundo tais boatos, o Metrofor
iria demolir a estação, o que prejudicaria o patrimônio histórico-
cultural para alguns. “No projeto original do metrô, a demolição da
estação estava prevista”, afirmou Rômulo Fortes, diretor-presidente
do Metrofor. “Na época do projeto, fizemos um levantamento dos
prédios tombados da região e a estação não estava entre eles, até
porque não é um prédio tão antigo assim. A estação é de 1941,
apesar da comunidade dizer que ela é mais antiga. Não podíamos
fazer planos com base na possibilidade de um dia algum governante
querer tombar algum prédio”, continua.
(...)Procurado para dar uma entrevista, o historiador João Paulo
Vieira, do Comitê Pró-Tombamento da Estação de Parangaba
(CPTEP), afirmou que ainda não tinha recebido a informação do
tombamento definitivo. Ao saber da notícia pelo O POVO, ele e
várias pessoas que estavam ao seu redor comemoram com gritos
o que eles consideram uma grande vitória da comunidade da
Parangaba. “Consideramos esse tombamento muito importante
para a comunidade, para despertar o sentimento de identidade.
Não podemos transformar a cidade sem perceber o que ela tem de
importante”, afirmou João Paulo.
(Jornal O Povo, 19/01/2008)
História 95
A partir da leitura da matéria sobre o tombamento da Estação da
Parangaba, explique o conflito em torno da memória dessa estação
ferroviária:
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96 História
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 27 e 28
V
ocê já visitou um museu? Já observou as estátuas e placas que estão nas
praças? Já observou a arquitetura dos prédios das cidades? Os museus, as
praças e as ruas da cidade estão repletos de marcas, de registros, que nos
permitem entender um pouco mais sobre o passado e o presente da sociedade. São
o patrimônio material de um povo.
Patrimônio material e cidadania
GLOSSÁRIO
Inventário: descrição detalhada, catalogação.
98 História
O QUE É TOMBAMENTO?
O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público, nos níveis
federal, estadual ou municipal. Os tombamentos federais são da responsabilidade do
IPHAN e começam pelo pedido de abertura do processo, por iniciativa de qualquer
cidadão ou instituição pública. Tem como objetivo preservar bens de valor histórico,
cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população,
impedindo a destruição e/ou descaracterização de tais bens, Pode ser aplicado aos
bens móveis e imóveis, de interesse cultural ou ambiental. É o caso de fotografias,
livros, mobiliários, utensílios, obras de arte, edifícios, ruas, praças, cidades, regiões,
florestas, cascatas etc. Somente é aplicado aos bens materiais de interesse para a
preservação da memória coletiva.
Fonte: página do IPHAN na internet.
DICA DE FILME:
Narradores de Javé, de Eliane Caffé, 2003
Exercícios
SOMATÓRIA ____
a) _____________________________
b) _____________________________
c) _____________________________
d) _____________________________
e) _____________________________
História 99
3. Agora, faça de conta que você é um cidadão interessado em preservar
algum patrimônio pertencente à sua comunidade. Pensando na
importância de um desses bens culturais, escreva uma carta de 10 linhas
dirigida ao IPHAN apontando as razões que justificam a escolha do
patrimônio a ser tombado.
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
4. Finalmente, numa roda de debates, cada aluno deverá ler o seu texto
produzido na atividade anterior. Após as leituras, a turma elegerá as
melhores propostas de tombamento de bens culturais na cidade e produzirá
cartazes que poderão ser colados na sala de aula ou em outros espaços da
escola ou do bairro para despertar o engajamento da comunidade para a
defesa do patrimônio histórico material.
100 História
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 29 e 30
Q
ual é a cara do povo brasileiro? Saber isso significa reconhecer nossa
identidade, ou melhor, nossas identidades. Para tanto devemos saber o que
é o patrimônio cultural imaterial do povo brasileiro. Mas o que é Patrimônio
Cultural Imaterial?
Marcas do Brasil
Nossa História é também feita por diferentes saberes e sabores que identificam
os vários povos espalhados pelo Brasil. É como um quebra-cabeça, formado de
pequenas peças diferentes que, juntas, formam a cara do povo brasileiro. Ou seja,
cada povo tem um jeito de ser e viver conforme seu ambiente e sua História, construída
e reconstruída ao longo do tempo.
Preservar significa guardar na memória, conservar e respeitar estas marcas que
compõem nossas manifestações culturais. Mas o que são essas “marcas”?
Elas não podem ser tocadas, mas podem ser percebidas e sentidas com o
coração. É o caso da capoeira, de ofícios tradicionais como o artesanato, das festas
dos padroeiros como a de Santo Antônio em Barbalha (aquela do Pau da Bandeira!),
ou mesmo de lugares de sociabilidade, como a Feira de Santana na Bahia. Isso tudo
também faz parte de nosso patrimônio cultural, mas por não poderem ser tocadas
como se toca um objeto qualquer, são chamadas de Patrimônio Cultural Imaterial.
O Patrimônio Imaterial de um povo tem grande importância porque fortalece os
elos de uma corrente cultural, mas em nossa sociedade atual, quando quase tudo
parece se tornar coisa descartável, como fica nosso patrimônio imaterial?
A cada dia a educação patrimonial ganha relevância em nossa sociedade, como
forma de favorecer a consciência de preservar, valorizando o jeito de ser de cada
grupo. Talvez assim será possível promover, de fato, a tão falada “cultura de paz”,
baseada no respeito mútuo e solidariedade entre os diferentes povos que constituem
o povo brasileiro.
PARA SABER MAIS
Agora no Brasil, através do Decreto no. 3.551/2000, os
GLOSSÁRIO: saberes e sabores produzidos e vividos por uma
Sociabilidade: que favo- comunidade específica podem, através de uma
rece a vida social; a co- solicitação e registro, receber o reconhecimento
municação; interação. como “Patrimônio Cultural do Brasil” pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN),
como também o título de “obra-prima da Humanidade”
pela UNESCO.
102 História
Exercícios
I = _________________________________________________?
II = _________________________________________________?
III = _________________________________________________?
IV = _________________________________________________?
V = _________________________________________________?
VI = _________________________________________________?
VII = _________________________________________________?
b) Educação Patrimonial
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
História 103
4. Agora comente a frase: “O Patrimônio Imaterial de um povo tem
grande importância porque fortalece os elos de uma corrente cultural,
mas em nossa sociedade atual, quando quase tudo parece se tornar coisa
descartável, como fica nosso patrimônio imaterial?”
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
104 História
Navegando na internet... visite os sites:
http://www.belezumba.com/2008/05/09/a-rapadura-e-nossa
http://www.overmundo.com.br/overblog
http://alfonsin.com.br/2008/07/25/nome-rapadura-e-do-brasil/
Exemplos: Chapéus, bolsas, cestas e leques produzidos nos municípios de Russas, Sobral,
Jaguaruana, Massapé e Camocim; figuras de reisado entalhadas em madeira, típicas do município
de Juazeiro do Norte; toalhas em labirinto feitas pelas mulheres rendeiras de Aracati e Beberibe;
redes feitas em teares verticais por mulheres de Itarema. E ainda garrafinhas com cenas típicas
do litoral cearense desenhadas na areia colorida.
TÍTULO:_________________________________________________________
História 105
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 31 e 32
Histórias da Natureza
Aulas 31 e 32 - Histórias da Natureza
O patrimônio ambiental
Exercícios
a) V, V, V, V d) V, F, V, F
b) F, F, F, F e) V, V, F, F
c) F, V, F, V
História 107
2. Tanto nas cidades como no campo podemos perceber, ao observar
a paisagem, vários exemplos de patrimônio ambiental. Organize a
turma em duplas, cada grupo deverá apontar dois bens naturais considerados
importantes para sua comunidade ou para a cidade, justificando o motivo
das escolhas.
I - _________________________________________________________
___________________________________________________________
II - ________________________________________________________
___________________________________________________________
108 História
1. O Texto nos fala dos impactos do desenvolvimento econômico na
natureza e para a vida em sociedade. Fale sobre como é possível
perceber este impacto nos recursos naturais de sua região.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Bom trabalho!
História 109
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 33 e 34
A Juventude
Aulas 33 e 34 - A Juventude
O
que é ser jovem? Que tipo de jovem você é? A escola é um espaço importante
para os jovens. Por que? Você participa de algum grupo juvenil, como entidade
estudantil, Hip Hop, grupo religioso ou partido político?
Mais do que ter uma certa idade, ser jovem é principalmente uma questão de
consciência. Significa ter entusiasmo na vida e coragem diante do mundo para se
colocar contra as opressões da sociedade.
Quando somos jovens temos mais coragem para ter atitudes ousadas, como
fizeram aqueles chamados de Geração de 68, que lutaram contra a ditadura militar
instalada no país. Mas não há só uma forma de ser jovem.
Existem jovens que são mais ligados aos grupos de rock, como os das famosas bandas
da década de 1980 que faziam músicas questionadoras e reveladoras de sonhos de
mudanças.
Infelizmente, há jovens que não aproveitam bem esta força juvenil. Em 1997, um
grupo de jovens de Brasília queimou o índio Galdino Jesus dos Santos, da aldeia
Pataxó. Você ouviu falar disso? Os jovens alegaram pensar que se tratava de um
mendigo! E se fosse? Nenhuma vida deve ser tratada com “brincadeira” tão violenta e
cruel!
Ser jovem consciente é ter coragem para intervir no presente em que se vive,
canalizando as energias em prol de um futuro melhor, com menos violência e menos
corrupção. É ter atitude de respeito às diferenças e atitude de indignação contra tudo
que ofende a vida, tanto do ser humano como de todos os seres vivos do planeta.
GLOSSÁRIO
Ditadura: concentração de poder nas mãos de uma só pessoa, como o presidente
da República, ou de uma instituição, como os militares, que se colocam acima da
Constituição do País. Tirania.
História 111
Biografia e História
A
História não se preocupa apenas em estudar a sociedade humana como um
coletivo. Também ficamos sabendo muita coisa do passado prestando atenção
para alguns exemplos de indivíduos que marcaram nosso passado.
Algumas histórias de vida são importantes, como a de Jovita Feitosa que viveu no
Ceará no século XIX. Jovita Feitosa nasceu no povoado de Brejo Seco, nos Inhamuns.
Quando tinha 17 anos, resolveu participar como voluntária da Guerra do Paraguai.
Mas não se aceitava mulheres no exército! Então ela cortou os cabelos, colocou um
chapéu de vaqueiro e se apresentou como se fosse um homem. Pouco depois, sua
armação foi denunciada. Porém, mesmo assim foi aceita pelo exército e, de saiote
e blusa militar, com a divisa de primeiro sargento, seguiu para o Rio de Janeiro em
setembro de 1865. À véspera de partir para o Paraguai, porém, o ministro da guerra
proibiu-a de ir para a guerra. A História de vida de Jovita Feitosa é exemplo de mulher
corajosa, capaz de questionar o machismo e lutar em prol dos mesmos direitos entre
homens e mulheres na sociedade.
Um outro bom exemplo é o da pessoa que disse esta frase: “Se você é capaz de
tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos
companheiros.” Sabe de quem é? Che Guevara. Ele nasceu em 14 de junho de 1928
na Argentina. Antes de concluir o curso de medicina, fez uma viagem pela América
Latina com um colega (Alberto Granado) numa simples motocicleta, tendo contato com
diferentes pessoas e as misérias sociais (o desemprego, a fome). Che passou então
a defender uma revolução social e entrou no movimento guerrilheiro de Cuba liderado
por Fidel Castro. Em 1967 sua vida chegava ao fim na Bolívia, onde morreu lutando,
tentando espalhar a revolução pela América Latina e o mundo. Mas sua imagem ficou
como símbolo de coragem e luta em prol de uma sociedade igualitária e hoje é um dos
rostos mais conhecidos em todo o mundo.
Outro símbolo da juventude de uma época é Cazuza. Ele nasceu em abril de 1958
no Rio de Janeiro. Fez vestibular para o curso de Comunicação, mas não concluiu.
Como gostava muito de música, em 1980 foi convidado para ingressar como vocalista
no grupo de rock Barão Vermelho. Cinco anos depois resolveu fazer carreira solo e
lançou vários discos, como Ideologia, de 1988. Através deste disco ganhou notoriedade
por sua letras cheias de poesia e espírito crítico, como Brasil e Faz Parte do Meu
Show. Cazuza foi um jovem conhecido pela rebeldia e polêmica. Em 1990 morria e
Aids, mas sua personalidade ficou na história. Não é mesmo?!
Navegando na internet... visite os sites:
http://pt.wikibooks.org/wiki/Che-Guevara
http://www.midiaindependente.org
GLOSSÁRIO
Protagonismo: atuar como
Dica de leitura:
personagem principal de uma
ALMEIDA, Maria Isabel. Culturas jovens. Novos
história.
mapas do afeto. RJ: Jorge zahar Editor, 2006
Revolução: mudança total na
estrutura política, econômica,
DICAS DE FILMES:
social e cultural.
Notoriedade:
- “Diários de Motocicleta” (2004) de Walter Salles.
reconhecimento, fama
- “Che” (2008) de Steven Soderberg.
- “Cazuza” (2006) de Sandra Werneck.
112 História
Exercícios
Ideologia
Cazuza/ Roberto Frejat
História 113
1) Identificação
POR QUEM?
2) Análise
3) Interpretação
114 História
3º. Escrever uma frase para resumir a principal idéia de vocês com o cartaz
feito.
4º. Colocar o nome e sobrenome de todos membros da equipe.
5º. Apresentar o cartaz para todos na sala.
6º. Debater juntos as principais idéias que foram apresentadas.
7º. Montar um PAINEL JUNTANDO TODOS OS CARTAZES.
8º. Expor o painel em um local visível da escola, se possível.
Bom trabalho!
História 115
História
Caderno da aluna
e do aluno
Aulas 35 e 36
História é Vida
Aulas 35 e 36 - História é Vida
A pós discutir tantos assuntos, é hora de olharmos para trás e pensar sobre o
sentido de nossos estudos.
Estamos chegando ao fim de nosso caminho. Ao longo dos últimos meses você
pôde encontrar nessas aulas de História alguns assuntos que você talvez nunca tenha
parado para discutir. Encontrar na leitura uma porta para o conhecimento do passado.
Compreender o que é um registro histórico. Observar as diferentes maneiras dos
seres humanos medirem o tempo. Reconhecer os diferentes tipos de sociedades.
Pensar sobre a nossa memória. Saber ver ao nosso redor as marcas de nossa cultura.
Certamente essas são discussões importantes para quem estuda a História.
Mas você deve ter percebido que nossas aulas do Primeiro, Aprender! têm
grandes diferenças dos conteúdos dos livros com que geralmente estudamos. Não
fizemos aqui nenhum estudo sobre as antigas civilizações. Não paramos para entender
a evolução da História do Brasil. Nem nos preocupamos em discutir aqueles assuntos
que é costume haver nas aulas de História: a Guerra do Peloponeso na Grécia Antiga,
a Revolução Francesa ou o Nazismo na Alemanha, por exemplo.
No entanto, tudo o que foi apresentado e discutido ao longo das nossas aulas
procurou mostrar uma coisa, principalmente: a História é acima de tudo uma forma de
pensarmos sobre as nossas vidas, nosso lugar no mundo, nosso papel na sociedade
em que vivemos.
Esperamos, então, que você tenha compreendido que a História não é aquela
matéria escolar em que somos obrigados a decorar datas e nomes de pessoas que
viveram no passado. A História é, antes, um meio para nosso auto-conhecimento.
Exercícios
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História 117
b) O que é um registro histórico?
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118 História
h) O que é um patrimônio histórico material?
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História 119
Filosofia
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 13
O
filósofo grego Aristóteles, no seu livro sobre a política, pensa a cidade como
uma comunidade constituída de várias aldeias e famílias. A cidade, assim
como as comunidades que a constituem (famílias, povoados e aldeias), tem
o objetivo de assegurar uma vida melhor a seus membros. Sendo assim, a cidade é
entendida por Aristóteles como uma criação natural, pois ela tem o mesmo fim das
comunidades que a constituem. Ela é compreendida como a forma mais completa
destas comunidades e visa o mesmo que elas: assegurar uma vida boa aos seus
membros.
Segundo Aristóteles, o homem é por natureza um animal social, pois somente ele
possui o dom do lógos. Os outros animais possuem a voz e assim podem indicar
sensações como dor e prazer. O homem é o único animal dotado com o dom do lógos.
Para Aristóteles, somente no exercício do lógos o homem será capaz de distinguir
entre o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e assim ter qualidades
morais. Para Aristóteles, somente a comunidade de seres com tal qualidade pode
constituir família e cidade.
Glossário
Phisis: natureza.
Atividades
a) P
b) O
c) L
d) Í
e) T
f) I
g) C
h) A
124 Filosofia
a) Ter a faculdade ou a possibilidade de; direito ou capacidade de decidir,
agir e ter voz de mando; autoridade.
b) Mamífero da ordem dos primatas, único representante vivente do gên.
Homo, da espécie Homo sapiens, caracterizado por ter cérebro volu-
moso, posição ereta, mãos preênseis, inteligência dotada da faculdade
de abstração e generalização, e capacidade para produzir linguagem
articulada.
c) Concernente à amizade e união de várias pessoas.
d) Grupo de pessoas que têm uma ancestralidade comum ou que provêm
de um mesmo tronco.
e) O mundo material, especialmente aquele em que vive o ser humano e
existe independentemente das atividades humanas; conjunto de ele-
mentos (mares, montanhas, árvores, animais etc.) do mundo natural.
f) Qualquer atividade que se pratica com o objetivo de aperfeiçoar ou de-
senvolver uma habilidade, uma qualidade, uma capacidade. Ato de
exercer ou exercitar
g) Aglomeração humana de certa importância, localizada numa área ge-
ográfica circunscrita e que tem numerosas casas, próximas entre si,
destinadas à moradia e/ou a atividades culturais, mercantis, industriais,
financeiras e a outras não relacionadas com a exploração direta do
solo.
h) Pertencente à última parte, que está no fim. Que constitui o último ponto;
que põem termo a algo; que conclui.
Filosofia 125
4. Marque V (verdadeiro) ou F (falso).
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126 Filosofia
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 14
C
ertamente você já pensou sobre a existência de Deus: “Ele existe ou não existe?”.
Essa foi uma questão que muito interessou ao filósofo Tomás de Aquino. Para
provar a existência de Deus, o filósofo apresentou vários argumentos.
Para o nosso filósofo, se somente existissem coisas que pudessem não ter existido,
isso implicaria que em algum momento não havia nada. Ora, como do nada, nada
pode vir por si mesmo, é necessário que exista algo que não pudesse não existir.
Este ser, cuja existência não depende de nenhum outro, mas de cuja existência todos
os outros dependem, é Deus.
Portanto, para Tomás de Aquino, é necessário que Deus exista. E você, concorda
com Tomás de Aquino?
Atividades
128 Filosofia
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4. A certa altura o texto diz que “do nada, nada poder vir por si mesmo”.
Você pode explicar isso?
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Filosofia 129
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 15
Q
uem nunca ouviu falar na expressão “Penso, logo existo”? À primeira vista é
uma frase tão clara que não parece nem merecer maior consideração. Mas
aquilo que mais interessava ao filósofo francês René Descartes era justamente
essa clareza que o “penso, logo existo” expressa.
Descartes queria responder ao ceticismo (*) de seu tempo, instaurando um pensamento
que se fundasse numa base incontestável. Mas para ser de fato uma base sólida, esta
deveria resistir à investida de qualquer dúvida: por isso o próprio Descartes tratou de
duvidar — ele mesmo — de todas as coisas ao seu redor. Imaginou que não existia
nada que pudesse perceber por seus sentidos, imaginou que não via, não ouvia, não
sentia gosto ou cheiro nem podia tocar nada. Tratou de duvidar de tudo a fim de saber
se algo escaparia a um duvidar tão radical.
E o que conseguiu com isso? Bom, o filósofo concluiu que podia duvidar de tudo,
exceto de que duvidava; ora, se duvidava, era porque pensava e, se pensava, existia.
Daí a famosa sentença “penso, logo existo”, que Descartes acabou utilizando como
verdade primeira a partir da qual poderia prosseguir na sua jornada pelo saber.
Ao chegar a esse princípio Descartes acreditara ter demonstrado que, conduzido
com calma e metodicamente, o pensamento pode ultrapassar as dúvidas iniciais e
alcançar alguma solidez. Por isso René Descartes é considerado hoje o fundador do
Racionalismo Moderno e o cartesianismo (**) uma importante filosofia.
Glossário
Atividades
Filosofia 131
V J T S S E N T I D O S I
I O D E S C T H R G C P L
V G A D J I C Y M O E U M
I F E U S O L M G E T E K
T R R V A T A L A G I O Z
R V C I F C R F V B C X L
Z B X D B N E H L L I B L
N Z C A R T Z D X S S Q B
R A C I O N A L I S M O R
A H O N D T F S N H O S M
M K D E S C A R T E S A A
132 Filosofia
Visão “A narina presente
colhe o aroma passado.
Continuamente vibra
o tempo, embalsamado”.
(Carlos Drummond de Andrade)
4. Que outras frases podem ser tomadas como tão claras e fora de
dúvida como a de Descartes, “penso, logo existo”? Exemplifiquem e
justifiquem, comparando a evidência das frases escolhidas com aquela do
filósofo francês.
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Filosofia 133
e de que na verdade nosso planeta girava em torno do sol. Embora
combatida na época, essa idéia é aceita hoje. Reflitam alguns minutos e
depois forneçam exemplos de alguns outros conhecimentos que já foram
tomados como certos pela humanidade, e depois postos em dúvida.
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134 Filosofia
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 16
O que é esclarecimento?
Aula 16 - O que é esclarecimento?
O
filósofo alemão Immanuel Kant define a palavra esclarecimento como a
saída do homem da sua menoridade. Segundo este pensador, o homem é
responsável pela sua saída da menoridade. Kant definiu a menoridade como
a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento.
Kant afirma que é difícil para o homem sozinho livrar-se dessa menoridade, pois ela se
apossou dele como uma segunda natureza. Aquele que tentar sozinho terá inúmeros
impedimentos, pois os seus tutores sempre tentarão impedir que ele experimente tal
liberdade. Para Kant, são poucos aqueles que conseguem pelo exercício do próprio
espírito libertar-se da menoridade.
Atividades
a) H
b) O
c) M
d) E
e) M
b) Aquele que responde pelas ações próprias ou dos outros. Aquele que
responde pelos seus atos ou pelos de outrem; que têm condições mo-
rais e/ou materiais de assumir compromisso.
136 Filosofia
c) Faculdade de avaliar os seres e as coisas; julgamento, juízo, opinião,
entender. Potência ou faculdade humana do pensamento ou da com-
preensão intelectual; inteligência, intelecção, intelecto.
e) Embaraço (de ordem física, legal ou moral) que vem tolher ou vedar
a execução de um ato ou criar situação para que ele não se pratique.
Circunstância ou conjunto de circunstâncias que impossibilitam al-
guém de exercer regularmente suas funções ou realizar certos atos
jurídicos.
Filosofia 137
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 17
A
filosofia de Nietzsche é uma provocação às idéias tradicionais. É recorrente
em toda sua obra a utilização de metáforas e de ironia. Um belo exemplo
dessa provocação é a primeira frase do prefácio de seu livro Para além de bem
e mal:
Supondo que a verdade seja uma mulher – não seria bem fundada
a suspeita de que todos os filósofos, na medida em que foram
dogmáticos, entenderam pouco de mulheres?
O filósofo, aquele que ama a sabedoria, é muito desajeitado em seu amor. Ele, o
filósofo, acredita poder saber tudo de tudo. E, no entanto, para Nietzsche, o filósofo é
um dogmático porque não reconhece que não existe a verdade. No mundo, não existe
a verdade, mas diversas verdades. Cada verdade correspondendo à perspectiva de
um dado ambiente, de uma classe, de uma igreja, de um tempo ou lugar. Pretender que
exista a verdade é mascarar a realidade. É submeter a diversidade de perspectivas
a uma única interpretação. É por isso que Nietzsche também disse que não existem
fatos apenas interpretações.
O filósofo, para Nietzsche, não entende dos mistérios da sedução e, por isso, vê o
mundo e todas as coisas a partir de uma única perspectiva (ou seja, sem mistérios,
sem sedução).
Atividades
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Filosofia 139
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140 Filosofia
5. “Embora se deva admitir que o pior, o mais persistente e perigoso
dos erros até hoje foi um erro de dogmático: a invenção platônica
do puro espírito e do bem em si”. Essa passagem foi retirada do mesmo
prefácio que citamos no texto dessa aula. Nela, Nietzsche expressa uma
das conseqüências de não existirem verdades absolutas: não existindo uma
verdade única, também não existem verdades morais absolutas, válidas
para todos. Você acha possível que a humanidade viva sem verdades
morais universais?
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Filosofia 141
Filosofia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 18
Trata-se, pois, da defesa de uma autonomia de nossa ação frente à força das
coisas que nos cercam. Nem o “destino” nem a chamada “vontade divina”, nada
deve servir de desculpa para justificar nossa ação: pelo contrário, se acreditamos no
destino, diria Sartre, é porque decidimos acreditar e, portanto, somos nós mesmos os
responsáveis por essa crença. O importante é termos consciência do que pretendemos
como projeto de vida e nos responsabilizarmos pelas escolhas que realizarão esse
objetivo. Viver nosso próprio projeto, assumindo a responsabilidade de nossas escolhas
para ultrapassarmos os limites da situação que nos cerca, isso é viver o engajamento
(*), é existir de modo autêntico.
E como todo ser humano vive em meio a outros seres humanos, então a escolha
de cada um diz respeito igualmente aos outros. Eis a razão por que Sartre pretendeu
que o existencialismo fosse uma ética do marxismo (**), já que via no marxismo
uma filosofia que propõe um projeto de realização de toda a humanidade pela ação
engajada e transformadora.
Glossário
(**) Marxismo: filosofia cujo nome é devido a Karl Marx. Para o marxismo a única
possibilidade de se instaurar um “reino de liberdade” é a partir da derrocada
do capitalismo e sua substituição pelo comunismo, sistema em que a posse da
propriedade privada torna-se coletiva.
Filosofia 143
Atividades
Forme um grupo com mais dois colegas e resolva as questões abaixo.
c) O projeto de cada indivíduo nada tem a ver com o de outro, já que cada
um vive sua vida sem depender dos demais.
a) Aceitariam a folha.
b) Aceitariam a folha e ainda a passariam adiante para outros desespera-
dos.
c) Rejeitariam a ajuda do colega e aceitariam a nota ruim.
d) Rejeitariam a ajuda do colega e ainda o entregariam ao professor por
querer corrompê-los.
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144 Filosofia
3. Como vimos, no cerne do conceito “existencialismo” está a palavra
“existência”. Vocês conseguiriam dizer quais os nomes que originam
outros conceitos como o de “platonismo”, “cartesianismo” ou “marxismo”?
Que outros nomes ou conceitos vocês sugeririam?
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Filosofia 145
6. “Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
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146 Filosofia
Arte
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 13
Artes Visuais
A Linguagem Visual
Aula 13 - A Linguagem Visual
O
mundo se apresenta a nós como um caleidoscópio. São variadas cores,
formas, luzes e sombras. Um jogo de imagens e formas que constroem o
nosso raciocínio sobre o mundo. As nossas experiências, necessidades
e conhecimentos adquiridos se formam com base naquilo que vemos, sentimos e
organizamos no pensamento.
Podemos considerar as imagens como a representação visual de um objeto. Os
desenhos, pinturas, esculturas ou fotografias são imagens com formas criadas pelas
mãos humanas. Olhar atentamente para todas as coisas que podemos alcançar, pode
nos proporcionar boas aventuras.
Ao longo da história da humanidade vemos que o homem sempre teve a
necessidade de se comunicar. Antes mesmo de aprender a falar, o homem já exercitava
a comunicação através de desenhos em rochas e paredes de pedras, conhecidas
como Pinturas Rupestres.
Há milhares de anos as pessoas utilizam tecido, madeira, argila entre outros
materiais para criar obras de artes visuais. Através das suas obras os artistas
conseguem transmitir idéias e sensações pelo constante desejo de dar sentido às
imagens criadas.
As artes visuais podem nos proporcionar interessantes descobertas. Você já
observou atentamente alguma obra de arte? Já pensou que você também pode criar
novas imagens e lançá-las ao mundo?
As artes nos ajudam a crescer e a tornar a vida uma grande obra!
150 Arte
www.fumdham.org.br/fotos/pintura06.jpg
Pinturas Rupestres é o nome que se dá às mais antigas representações pictóricas
(pinturas), conhecidas e gravadas em abrigos ou cavernas.
Experimentando 1
S a b e n d o m a i s ...
Arte 151
Experimentando 2
( ) artistas da humanidade.
152 Arte
Experimentando 3
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Experimentando 4
1. Descubra as palavras:
pload.wikimedia.org/wikipedia/commons/
Arte 153
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 14
Artes Visuais
Os Elementos Visuais
Aula 14 - Os Elementos Visuais
Decodificando a Imagem
A
s novas tecnologias criam imagens cada vez mais sofisticadas influenciando
nossas opiniões e construindo nossa visão de mundo. É necessário, portanto,
ter uma consciência da linguagem visual, essa comunicação moderna, rápida,
que pode expressar várias coisas sem recorrer a letras ou palavras.
A linguagem visual é formada por elementos que constituem códigos básicos da
informação visual. Nas histórias em quadrinhos (HQ), no desenho, na TV, nas imagens
dos computadores, e nas artes visuais em geral estes elementos são a matéria prima
para uma boa comunicação visual. Vejam alguns destes principais elementos:
O Ponto é a unidade mais simples da comunicação visual e tem uma grande
força de atração sobre o olho. Diversos pontos são capazes de dirigir a visão.
A Linha é definida como uma cadeia de pontos tão próximos que não se pode
distingui-los. Os efeitos visuais da linha são incríveis. Podemos desenhar o que
quisermos usando linhas curvas, retas, grossas, finas,em um mesmo desenho.
A Cor é o elemento que tem mais afinidades com as emoções. Nas artes
visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético, mas o fundamento
da expressão.
Você é capaz de perceber a influência da cor na sua vida? E na arte, você acha
que ela consegue comunicar idéias?
História 155
Experimentando 1
Experimentando 2
D E
2.
C O
Forme o máximo de palavras que você conseguir relacionadas ao texto.
D I F I C A R X R E V
A R S E B U C D I O N I S I I
X A E I I F E H K L Ç V S T S
A B R M E C U R V A S Y R B U
T E A A D E S E N H O P I N A
C U I G B A N U F E G R E S L
S E R E R E C O R E S C X Z P
Z X P M I U Y C O M E D I A R
A S D F G T E A T H O N A J K
Z X M N B V C L I N H A J H G
156 Arte
Sabendo mais... O ponto na natureza - Observando a natureza, descobrimos
que o ponto está presente em muitos elementos: as estrelas e os planetas, pela distân-
cia que nos separa deles, estão reduzidos a simples pontos luminosos.
O ponto na arte - Muitos pintores desenharam e pintaram seus trabalhos com o auxílio
do ponto: Pontilhismo.Trata-se de uma técnica de pintura em que o artista faz desenhos e
representações usando pequenos pontos ou manchas, dando ao observador, um efeito ótico
diferente da pintura convencional.
Experimentando 3
www.itaucultural.org.br http://galeria.teia.bio.br/d/28-2/cactus.jpg
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Arte 157
Experimentando 4
158 Arte
Queridos(as) alunos(as),
“Há coisas pra serem consumidas; há outras para serem fruídas. A arte é
uma delas.”
Até breve!
Arte 159
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 15
Artes Visuais
http://blog.uncovering.org/archives/uploads/2008/08031601_blog.uncovering.org_graffiti.jpg
S
e recuarmos o nosso olhar apenas um século, verificaremos que numerosos inventos
tecnológicos alteram a nossa visão do mundo, fazendo com que as imagens sejam
bem diferentes de 100 anos atrás. São mudanças e transformações que desde o
início do século interferem nas nossas vidas e na nossa realidade.
Arte 161
Recuarmos – referir-se a
acontecimentos já passados;
Experimentando 1
162 Arte
possibilitando ao _______________ novas formas de ________________
e experimentação. Desde os primórdios, o homem refina o seu olhar
através das imagens, criando formas variadas de ___________________.
O desejo de inventar faz parte do ser humano.
Experimentando 2
Arte 163
Sabendo mais... Releitura é o fazer artístico. Rever qual é a sua atitude com relação
à obra e qual a sua reação. É fazer Arte da Arte. É a transformação
da crítica em uma atividade artística. Observe estes exemplos de releitura:
www.rainhadapaz.g12.br/.../S_As_menin.jpg
Curiosidade: Pablo Picasso foi um dos grandes artistas do século XX. A partir da
década de 1950, Picasso decidiu reinterpretar de todas as formas imagináveis algu-
mas obras que o obcecaram durante toda a vida. A mais célebre é certamente a série
de 44 pinturas baseadas em “As Meninas”, de Velázquez.( Pintor do século XVI).
“Quando nasci, eu pintava como Rafael. Levei a vida inteira para aprender a de-
senhar como uma criança”, disse certa vez o gênio espanhol Picasso.
164 Arte
Experimentando 3
www.cchla.ufpb.br/debate2005/van_gogh_02.jpg
Arte 165
Querido(a) aluno(a),
166 Arte
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 16
Artes Visuais
A Arte Digital
Aula 16 - A Arte Digital
bp2.blogger.com/.../s400/Monalisa.jpg http://www.mdig.com.br/index.php
A
s imagens digitais se tornaram cada vez mais presentes na nossa vida. O
desenvolvimento tecnológico foi originando novas técnicas de produção,
tratamento e reprodução das imagens por meio da informática, o que propiciou
a sua proliferação em grande escala.
A arte desde então começa a focalizar-se nas áreas técnicas e cientificas. São
chamadas artes eletrônicas ou digitais. Na arte eletrônica, acontece a mesclagem entre
arte, ciência e técnica. A imagem é alterada e manipulada por milhões de pessoas ao
mesmo tempo.
168 Arte
Experimentando 1
1. Responda:
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
b) Qual a sua opinião sobre arte e arte digital? Marque as suas opções:
( ) As imagens digitais não produzem Arte verdadeiramente.
( ) A arte digital nos faz mergulhar na contemporaneidade.
( ) A arte multiplicou seus objetos de criação para além da pintura.
( ) A arte eletrônica ainda é pouco compreendida pelo público.
( ) Criar um objeto de arte é, sobretudo, lançar idéias ao público.
Arte 169
Sabendo mais...
Marcel Duchamps
A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, pintada com bigode e cavanhaque, é a mais conhecida.
Depois do Duchamp, fazer Arte passou a ser uma forma de reflexão sobre a condição da Arte
na sociedade moderna, um dispositivo do pensamento e não do entretenimento, como ocorre
em manifestações artísticas, na situação da contemporaneidade.
www.kunsterbunt.de/.../bilder/marcel_duchamp.jpg
Experimentando 2
Sabendo mais...
170 Arte
reunir expressivo conjunto de pinturas, desenhos e gravuras com
influência externa.
Esta influência estrangeira teve início com a colonização do
Brasil por Portugal e se intensificou com a chegada da família Real
Portuguesa e a conseqüente criação da Academia Imperial de
Belas Artes, bem como a presença de artistas de outros países em
terras brasileiras.
mirandasa.blogspot.com
Mesmo sob influências externas, os artistas conseguiram
formular expressões tipicamente brasileiras, transformando o Mário Baratta
que vinha de fora em obras com as características do Brasil. Mas
foi o ano de 1922, com a Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, que
marcou a História da Arte no país, quando os modernistas
brasileiros apresentavam uma arte que estava em harmonia
com o grande movimento internacional
de renovação de idéias e se uniam em
torno de uma nova proposta brasileira.
Destacando nomes no Ceará como:
Mário Baratta, Antonio Bandeira, Aldemir nuvemsobreoatlantico.blogspot.com
Martins, entre outros. Aldemir Martins
www.enciclopedianordeste.com.br
Antônio Bandeira
Experimentando 3
Arte 171
8. Na arte COMPUTACIONAL acontece a mesclagem entre arte, ciência e
técnica.
9. A IMAGEM é alterada em manipulada por milhões de pessoas ao mesmo
tempo.
10. LEONARDO da Vinci afirmava que a ciência e a arte se
completavam, dando a capacidade de imaginação e criação de infinitas
COMBINAÇÕES.
X G C E A K I Y I V V K N B J U U S R N X P K E S
A N I K I M S E O Ç A N I B M O C E A L V P F I Y
I U V V A L A N O I C A T U P M O C J H N Y G B D
U N I O H N J U O N I Y G A O A N M O C M I U V I
Ü R V D Ü N Y S G D C K E X T E U R O P É I A B L
H H A M É I F X H O R L U E J R A C P E V Y T A Q
L M T I U M W C K A E A N T I C R I A Ç Õ E S X Z
S T T D J P U A É F C É N M T W S F Ñ T N Q I B Ü
Ü J A S L X T Q G I D Ñ E O I Ñ F Z Ñ F W T T I M
D U R M Ü I M F T Ó P D B I E H P Y N K Y Ú Y Ü F
N É A S A O Ü É Ó Z L Ñ O T T L T H Ó Ó Y Q U F I
D A B Y J A T N I A U K I F B X V Ó K G U Ü G N P
C Y D M G S I J P S Ã O P A U L O L Ú A D F C X Ú
I Y A E E X K I T Ü Ü M A N I F E S T A Ç Õ E S Ó
B Y B V G F R Á J O Y O Q Á M E G A M I L K V K G
U Ú P Ñ É C K Á Á Í N X G É K G Ú É T Ü V K K T J
Á Z F G Ü I Á C Í B I C I C L E T A É Z Á S E B J
Pense sobre:
“O homem cria, não apenas porque quer, ou porque precisa; ele só pode cres-
cer, enquanto ser humano (...) criando”. - Fayga Ostrower
Boa Sorte!
172 Arte
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 17
Cinema
História do Cinema
Aula 17 - História do Cinema
www.relictees.com
(Federico Fellini)
enchamostudodefuturos.blogspot.com
transitoriamente.wordpress.com
Temos aqui frases de três cineastas importantes na história do cinema. Escolha uma
das frases e represente, à sua maneira, o seu entendimento sobre a idéia central da
citação escolhida por você.
Sugestões de representação: Colagens, desenho, poesia.
174 Arte
O cinema e sua história
O que é cinema?
Do filme Mudo aos filmes do século XXI, o cinema assume a característica que
marca todas as culturas: contar histórias.
Arte 175
Glossário
Fotograma - cada imagem fotográfica de um filme; impressão
em papel fotográfico por meio de câmara escura.
Fantástico - Criado pela fantasia; fictício; irreal; fabuloso.
Narrativa - Conto; história; narração; exposição de fatos.
Inculta - Não cultivado; sem cultura; rude.
Experimentando 1
Tal projeção foi realizada pelos irmãos franceses Louis e Auguste Lumière,
responsáveis pela invenção do cinematógrafo, uma câmera a manivela
capaz de ___________________imagens em movimento.
176 Arte
2. Marque a opção correta, de acordo com o texto 0 Cinema e sua
História:
Experimentando 2
* C I N E M A * T R S
9 2 7 5 1 13 8 6 11 8 5 4 16 9 11 13 9 3
* U D * * G *
8 13 3 5 10 9 10 8 4 7 13 8 14 1 5 4
* O * V L * *
1 5 9 4 11 1 15 1 16 8 15 8 11 7 8 4
F * * P * * *
16 9 11 13 8 4 10 1 17 1 5 4 8 11 9
13 3 5 10 9
Arte 177
Título: ____________________________________________________
Sinopse do filme
Sabendo mais...
178 Arte
Experimentando 3
M E T G X A W C I K V E M F V B T G D E C O K N Y H V A R S A R E T U
G R I V E D Z S E A B E R F C L I N F D W G R I F F I T H X W D E F R
C I N M A C D T U L O C I F I L C E X E R U E I Z A D W Y E D T G X W
T E F A R E G A M E I R A C I N E M A M U D O B E I R O F E I B U T I
D E F A R V A D E C U P A G E M A F E T I C A C E R H U T X B A C U L
F I L B E F R C A D A S E L O N G T R A X Y T B G H U B R T I B R U O
Foi interessante?
Arte 179
Arte
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 18
Cinema
Cineclube
Aula 18 - Cineclube
Liduína e Raimundo saem do trabalho e
se encontram na porta da Associação de
Moradores para uma sessão de filmes em
preto e branco do Cine Sinistro.
– Oi Liduína, você por aqui?
– Oi, Raimundo, vi o cartaz lá na
escola e resolvi conferir após o trabalho
– E você gosta da Sétima Arte?
– Sou Fissurada!Tenho documentários
que contam desde as origens com o teatro
de sombras, a lanterna mágica, a câmara
escura...
– Verdade?! E eu pensava que era
uma invenção do nosso tempo. Só pra
divertir.
- Não, é do século XIX. Começou
com os Irmãos Lumiére, e seu primeiro
objetivo era científico, mas logo mudou.
Um mágico chamado Méliès iniciou a
CINEMA, FÁBRICA DE SONHOS
fase de contar Estórias com a imagem
em movimento.
– Eu só sabia que tinha Cinema Mudo, Charles Chaplin. Mas eu gosto mesmo é
de Ação e Comédia. Vim aqui por curiosidade.
– Ótimo. Eu nunca fui a uma sala de Cinema, porque aqui no interior não tem, mas
meu pai me ensinou muito sobre filmes. Sabia que tinha um cinema itinerante que era
exibido em qualquer lugar? Era o Cine Poeira.
- Liduína, quero saber mais sobre o cinema!
- Depois, psiuuuu a sessão vai começar.
Sandro Olímpio.
- Personagens do diálogo
- Assunto do diálogo
- Desfecho do diálogo
Arte 181
Por trás das Câmeras
Eunice Siebra.
S a b e n d o M a i s...
Argumento – Corresponde às linhas gerais da história. A história pode ser original (criação
própria) ou adaptada da literatura ou do teatro.
Roteiro – Seqüência dos acontecimentos, dos aspectos gerais das cenas e sua decupa-
gem.
Direção – Pensa e organiza todo o filme em vários aspectos: Escolha do Elenco, figurino, ilu-
minação, visualização e enquadramento das Cenas, assessorado por profissionais
especializado. Esse conjunto de profissionais formam a produção de um filme.
Direção de fotografia – Responsável pela iluminação da cena, criando a luz mais adequada
ao tipo de cena.
182 Arte
Experimentando1
A A A L Ü X O A í É Ó Q Ú G U A N É K G Y W M X F
G H M K G R V C Á D É Ñ Q M M I R A Z Á Ñ N T V N
É F Y E H Ú M É X Ú O W E Ó O S C I N S D T É S A
N E E Y N U É Ó Á D Á B P D J D E Ú E K B N J Z T
Í N D I K I Ñ S N G U Ú Ú Ü K K U G Á O M M X G U
Ü X B U G P C B I S Á O L Ú I B U M Ü D P Ñ L O R
N A F N B V U O O R Ó U Ñ V P W D Ü C U P E Ú D A
P K V L P L C M Ó S A É Ó J P Z L R Z É H J N U I
F Ú A C K B B Ó J S É P G T L Y É Í Í F Í A Ó I S
N X D B H R F I L M E S O N O R O D A D M Ó M Ó C
Y É Y O A A H M O É É C G N D X F R O B É O A Ü V
Ú D F S Í R I Ú N Ó O K Ñ Ñ I Ü Q R C N H B I B Q
D N Ó R B R W Y A Ñ Z F O S Z K E J U L P H J D Ú
Ú A T J Ñ U Ú Í O C S I C N A R F I Á K T Ú N É X
D É Ó Z É D Ú Y I C A M A R A B T P S G Ó B Y R I
Ú P Ü V P L U M I È R E A Q T K H É V Á V H P D D
F M E V É Q Y J Á G U P B I O F A P B Ú Ü D V Ú E
1. O CINEMA é a tecnologia do séc. XIX que reproduzia a imagem em movimento.
2. Irmãos LUMIERE Responsáveis pela primeira exibição cinematográfica, em
1895.
3. Nas primeiras décadas os filmes não tinham som. Ficando conhecido como Cinema
MUDO.
4. 2 Filhos de FRANCISCO. “A história de Zezé Di Camargo e Luciano”, do diretor
Breno Silveira, tornou-se o filme de maior público da retomada do cinema nacional.
5. Salão PARIS, a primeira sala de cinema regular do Brasil, foi criada por Paschoal
Segretto e José Roberto da Cunha Salles em 08 de julho de 1896 no Rio de Janeiro.
6. Jogos de SOMBRAS – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projeção,
sobre paredes ou telas de linho de figuras humanas, animais ou objetos recortados e
manipulados.
7. CAMARA escura – uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma
lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores.
8. As exibições realizadas em pequenas salas montadas ou adaptadas no início do
século nos EUA eram conhecidas por CINE-POEIRA.
9. O primeiro FILME SONORO foi O cantor de jazz, de Alan Crosland, protagonizado
por Al Jolson.
10. Todas as filmagens brasileiras realizadas até 1907 limitavam-se a assuntos
NATURAIS.
Arte 183
Experimentando2
Experimentando3
184 Arte
S a b e n d o M a i s...
http://www.cinebr.com/
http://www.cineweb.com.br/
http://www.cinemabrazil.com/
http://www.cinemacomrapadura.com.br/
http://www.curtagora.com/
http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/
http://www.cinepop.com.br/
Arte 185
Sociologia
Car@ estudante,
Sociologia 189
Sociologia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 13
VOCÊ SABIA?
Administrar a produção significa decidir o quê, como, onde, em
que quantidade e de que modo as coisas vão ser produzidas e
vendidas..
Sociologia 191
necessidades de quem vai usar, mas no seu lucro. Nas sociedades de mercado
até quem não possui emprego tem sua situação definida pelo mercado, pois o
desempregado é excluído da possibilidade de vender sua mercadoria, que é o seu
trabalho. Diz-se que a sociedade de mercado trouxe liberdade porque nas sociedades
tradicionais, anteriores a ela, cada indivíduo nascia para ocupar um papel fixo, pré-
determinado. Com o capitalismo, os indivíduos passaram a ter liberdade formal para
mudar de classe social, para assumir papéis sociais novos.
Atividades
192 Sociologia
na sociedade capitalista a classe social é definida pela nossa relação com a
produção, compra e venda de mercadorias? Pensando no que leu no texto,
que relações você acha que existem entre a classe a que pertencemos e o
fato de sermos ricos ou pobres?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Sociologia 193
6. Localize no caça-palavras abaixo algumas palavras que estão no
poema de Brecht.
A G R T Y G A U L E S E S G E R E C E
C R E T E F E L U T P R O E N D X O X
E H R U P E D R E I R O S J T Y E Z V
S M H R O P R T E B A S K E L U E I N
A Ç Ç E U R H K W Q Ç G D Y T Y T N K
R C Y R T T H N E R E I S Ç I I O H R
E B D L O I R B C J E T R O Ç K O E P
S G E T R O I R J T K F N F K M D I I
O R E T R U P U T Y U J T P I O L R O
D W T Q U E P L Y J H N M H R T I O Y
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
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194 Sociologia
Sociologia
Caderno da aluna
e do aluno
Aula 14
Fetichismo e Naturalização
Aula 14 - Fetichismo e Naturalização
O
poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu um poema chamado “Eu etiqueta”
que transcrevemos abaixo:
Atividades
1. Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso. O poeta diz que seu
novo nome deveria ser Coisa por que:
196 Sociologia
( ) Ele tornou-se um artigo industrial
( ) Ele se confundiu com as coisas de tanto anunciá-las em tudo o que
usa.
2. Você acha que o poeta tem razão? Você faz alguma relação entre o
poema e o texto da nossa última aula? Se sim, qual?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
Vamos refletir?
Vimos na aula anterior que a sociedade capitalista é toda voltada para a produção
de mercadorias. Parece que isto é só uma questão econômica, mas não é bem
assim. O poema de Drummond ajuda a entender que quando organizamos toda a
vida social para produzir coisas, mercadorias, isso repercute em toda a nossa vida e
terminamos nós mesmos virando também coisas, pois trocamos a nossa vida, que é
o nosso tempo, por um salário. Isso acontece porque no capitalismo só podemos usar
todas as coisas das quais precisamos caso as compremos. Ou nós temos dinheiro
para comprá-las ou não podemos viver. Por isso precisamos vender (ou os nossos
pais) o nosso tempo de trabalho, nosso tempo de vida. Mesmo quando não estamos
trabalhando alimentamos a “máquina” da produção de coisas: até para nos divertir
temos que comprar mercadorias, pagar transporte... E a força das coisas não fica
nisso, pois como as relações entre nós acontecem por meio da venda e da compra
das coisas, parece que as mercadorias que são trocadas é que têm vida e não as
pessoas, que as fazemos e as trocamos. Pense só: quando você compra um tênis
feito na China, imitação de uma marca famosa, você está em relação com as crianças
que trabalharam lá para fazer aquele tênis: há suor e vida (tempo) delas no tênis. Mas
a gente só vê o tênis. Então parece que ele surgiu por um milagre ou encantamento,
do nada e não do trabalho de um montão de gente, pois estamos em relação com
aquelas pessoas, mas apenas através das coisas que elas produziram!
Sociologia 197
4. Deu a louca na diagramadora do caderno de sociologia do Primeiro,
Aprender! e as frases abaixo ficaram completamente fora de ordem.
Organize as frases de modo que elas façam sentido e transcreva o período
no espaço que as segue.
Você Sabia?
Karl Marx, um pensador importante para a
sociologia, dizia que as relações de mercado são
relações fetichistas. Fetichismo vem de fetiche,
que em latim quer dizer feitiço, encantamento.
Marx tentava explicar como as relações
capitalistas parecem naturais, isto é, parecem
sempre ter existido dessa forma e como nelas
as coisas parecem dominar os homens. Isso
ocorre, segundo ele, porque os homens só
se relacionam no capitalismo por meio das
coisas. Como todas as demais sociedades,
as capitalistas ou de mercado também são
históricas e somente no mundo moderno elas se
tornaram universais. O trabalho assalariado se
tornou universal, isto é, todos os tipos de trabalho
(do cozinheiro, do pedreiro, do médico, do professor ou do executivo) passaram a
ser trocados uns pelos outros na forma de salários. Essa troca universal é possível
porque os trabalhos das pessoas são trocados com base no tempo, o que faz
com que com certas variações de quantidade todos os trabalhos diferentes
em qualidade possam ser trocados. Um médico ganha mais do que um pedreiro
198 Sociologia
porque gastou mais tempo (com a sua formação, inclusive escolar) para ser medico
do que o pedreiro gastou. Isso torna o seu trabalho mais valioso, pois incorpora o
trabalho e o tempo de muitos outros homens que trabalharam para construir aquele
conhecimento.
Parecer ser natural quer dizer que nas relações fetichistas os homens não reconhecem
que eles são os criadores das mercadorias e do mundo em que vivem. O mundo
que o homem constrói se torna estranho, alheio a ele, tão estranho quanto a própria
natureza, que o homem realmente não fez.
Se lembrarmos que no capitalismo quem decide o que produzir, quem controla não
é quem trabalha, mas os donos das máquinas, das terras, dos bancos..., é fácil
entender porque Marx dizia que as relações capitalistas são contraditórias: elas
parecem naturais, mas quando as olhamos criticamente vemos que elas parecem
assim porque o mundo no qual vivemos é feito por nós, (trabalhamos e fazemos
as mercadorias), nós construímos as relações mercantis. Mas ele também nos é
estranho, pois não decidimos sobre elas, sobre quem trabalha ou não, sobre o que
produzir, mas apenas alguns (os patrões) decidem. Então o mundo parece estranho
porque ele é, mesmo sendo feito por nós, estranho, pois não o controlamos, não
decidimos sobre ele.
6. Você acha que estas relações de mercados são justas? Por quê?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
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Sociologia 199
7. Você gostaria de poder decidir aquilo que você faz? E como você
imagina que seria uma sociedade na qual todos quisessem decidir
sobre o que fazer? Como seriam decididas as coisas? Quem faria e como
seriam feitas as regras?
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200 Sociologia
Sociologia
Caderno da Aluna
e do Aluno
Aula 15
Individualidade e Mercado
Aula 15 - Individualidade e Mercado
A
baixo você lerá um pequeno trecho de outro poema de Carlos Drummond de
Andrade. Seu título é Nosso Tempo.
(...)
irritadas, enérgicas,
Lendo a poesia e buscando lembrar das aulas que tivemos, aparecerão perguntas.
Afinal ficamos atentos para as diferenças entre as culturas e também entre os
indivíduos numa mesma sociedade. Diferenças de gênero, étnicas, geracionais, de
classes. Pensando nelas e no que estamos discutindo sobre as sociedades mercantis,
o que significa dizer que somos indivíduos? Que pensamos e agimos cada um de
acordo com o que chamamos de nossa individualidade? Que cada um age, sente,
pensa de um modo singular, só seu? E como nos tornamos singulares? Ou será
que já nascemos singulares? E como fica a discussão sobre as diferenças serem
culturais, construídas por nós mesmos? Afinal, a singularidade, a individualidade é
uma diferença natural ou cultural? Tentando responder a esta pergunta talvez não
cheguemos a uma resposta, mas a outras perguntas...
Vamos tentar?
Hoje todas as sociedades e culturas do mundo estão ligadas pelas relações de
mercado. Nas sociedades anteriores, as comunidades tradicionais, os papéis
sociais fixos não deixavam lugar para a individualidade. Nas sociedades capitalistas
os homens não estão mais formalmente presos aos papéis fixos. Mas é possível
realmente falar de individualidade nessas sociedades? No mercado as trocas são
possíveis porque todos viramos, de certo modo, coisas e nisso somos iguais, tanto
iguais uns aos outros quanto às próprias coisas inanimadas, que também trocamos.
Tornamos iguais trabalhos diferentes quando os trocamos com base na sua simples
diferença de quantidade. Aquilo que nos torna indivíduos (o trabalho que trocamos) é
também aquilo que nos torna iguais a todos os outros, sem nada de singular.
202 Sociologia
Será por isso que as pessoas
terminam fazendo as mesmas
coisas, pensando igual, vestindo
igual, sentindo igual, e mesmo
para ser “diferentes” elas terminam Você já pensou?
criando “tribos” de diferentes?
Atividades
2. Coloque (C) para o que for correto e (I) para o que for incorreto.
Sociologia 203
( ) No capitalismo a todo instante todos os indivíduos estão mudando
os seus papéis sociais: os patrões viram empregados, os homens
viram mulheres, os velhos ficam jovens e assim ninguém nunca fica
do mesmo modo.
( ) Falamos de “tribos” apenas para designar as sociedades indígenas
tradicionais.
( ) As sociedades capitalistas contemporâneas têm muitas “tribos” dife-
rentes. Nesse caso ser de uma tribo significa ter afinidades e igualda-
des com outros, que também se crêem diferentes dos demais.
204 Sociologia
6. Drummond diz no poema: “(...) eu não sou as coisas e me revolto.”
Você acha que essa revolta poderia ser uma expressão da contradição
sobre a qual o texto pergunta entre sermos diferentes e iguais? Explique.
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
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7. O que você pensa sobre ser igual aos outros? E sobre ser diferente?
Há casos nos quais é bom ser igual? E diferente? E ser coisa, é bom
ou ruim? Você já se sentiu coisa? Em que situação?
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Sociologia 205
Sociologia
Caderno da Aluna
e do Aluno
Aula 16
Inclusão da Diferença?
Car@ estudante,
Ao longo das nossas aulas vimos que uma das tarefas da sociologia é a
de pensar as diferenças. Estas diferenças tornam as sociedades cada vez
mais cheias de contradições e desigualdades, envolvem de perto todas as
diferenças sobre as quais falamos. Pensar o que fazer com estas diferenças
nos desafia a refletir sobre as nossas posturas diante de nós mesmos e da
nossa relação com a realidade que nos cerca. Há uma forma ‘melhor’ ou
‘pior’ de lidar com as diferenças? Que alternativas existem? Quais podemos
construír? Pensar sobre estas questões pode ser, de agora em diante, um
modo de não esquecermos de nos inquietar diante de tudo o que existe.
Aula 16 - Inclusão da diferença?
“Marcos é gay em São Francisco, negro na África do Sul, asiático na Europa,
hispânico em San Isidro, anarquista na Espanha, palestino em Israel, indígena nas
ruas de San Cristóbal, roqueiro na cidade universitária, judeu na Alemanha, feminista
nos partidos políticos, comunista no pós-guerra fria, pacifista na Bósnia, artista sem
galeria e sem portfólio, dona de casa num sábado à tarde, jornalista nas páginas
anteriores do jornal, mulher no metropolitano depois das 22h, camponês sem terra,
editor marginal, operário sem trabalho, médico sem consultório, escritor sem livros
e sem leitores e, sobretudo, zapatista no Sudoeste do México.” (Comunicado do
subcomandante Marcos, do Exército Zapatista de Libertação Nacional do México)
O subcomandante Marcos se identifica a muitas “diferenças” ou “minorias
sociais”. Muitos dos grupos aos quais ele se refere tiveram e continuam tendo, como
vimos nas aulas anteriores, importante papel nas mudanças ocorridas nas sociedades
contemporâneas, principalmente nas últimas décadas. Grupos feministas, GLBTTT,
migrantes, jovens, sem-terra, trabalhadores, desempregados, se organizam e resistem
aos preconceitos, à discriminação, às condições de vida trazidas pelo desenvolvimento
mais recente do capitalismo, acelerado com o processo de globalização. Essa
resistência tem provocado importantes mudanças e tornado visíveis muitos conflitos
sociais.
Uma grande questão surge nestes movimentos: qual a importância das
mudanças que a resistência das ‘minorias sociais’ têm provocado? Elas incluem as
diferenças? E o que significa incluir as diferenças? A inclusão responde às questões
levantadas nos movimentos?
Afinal, o que fazer com as diferenças?
Minorias sociais
208 Sociologia
povos indígenas nas Américas, a exclusão do continente africano quase todo da
produção mercantil.
Se a circulação das mercadorias se tornou cada vez mais livre, isso não
ocorreu com uma mercadoria específica, a força de trabalho. Ao contrário da
circulação das coisas, as migrações, a circulação de pessoas é cada vez mais
difícil e controlada. Os migrantes que tentam chegar aos assim chamados “paí-
ses desenvolvidos” em busca de trabalho são confrontados com uma legislação
sempre mais dura. Problemas como o racismo, o tráfico de mulheres e uma
verdadeira guerra interna pelos empregos existentes são alguns dos fenômenos
provocados por essa mundialização do mercado. A uniformidade das culturas,
as mesmas ‘marcas’ de empresas em todos os lugares, a apropriação de formas
de vida milenares (como as patentes de plantas medicinais utilizadas pelos po-
vos indígenas) são outros tantos fenômenos provocados pela universalização
do mercado mundial?
Procure saber!
O que é o EZLN ao qual
pertence o sub-comandante
Marcos.
Atividades
Marque nas questões seguintes um x no que é pedido.
Sociologia 209
(
3. Segundo o texto Inclusão da diferença? É correto afirmar que:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
P I R E T A I M O P I P P T R E U
I G L O B A L I Z A Ç Ã O Y K D T
R I O U Y T R N B A D S R E L I O
I B I Y J L M O V I M E N T O S Y
I T U Y T U O R B H Y U U J I O U
I T G T Y H D I F E R E N Ç A S O
P F R G A Y P A M A D S R E G Y O
K J I T S R E S I S T E N C I A H
Y R I F D R E Y G S Y E H D U Y R
210 Sociologia
7. Pensando nas aulas que tivemos até hoje sobre as sociedades de
mercado, por que você acha que existem minorias sociais?
_________________________________________________________
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_________________________________________________________
_________________________________________________________
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Sociologia 211
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
212 Sociologia
Sociologia
Caderno da Aluna
e do Aluno
Aula 17
Mercados alternativos
Diversos movimentos sociais que criticam
a economia de mercado e a globalização
falam em mercados alternativos ou
economia solidária. A idéia central é a de
que o que define o mercado global é a
ganância das empresas e o que definiria
os mercados alternativos seria a diferença,
Você sabia? a diversidade e a solidariedade.
214 Sociologia
Atividades
( ) Incorporou a idéia de que para vender mais é preciso cada vez mais
dirigir-se a um público consumidor diversificado.
Sociologia 215
4. Pensando nas aulas que tivemos até hoje sobre as sociedades de
mercado, por que você acha que existem minorias sociais?
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
216 Sociologia
Sociologia
Caderno da Aluna
e do Aluno
Aula 18
Amparo legal
Ter amparo legal significa estar protegido
pela lei e pelas instituições responsáveis
no Estado pelo seu cumprimento. A idéia
de que as leis devem ser cumpridas por
instituições capazes de implementa-
las deu origem a várias instituições
específicas que fazem parte da estrutura
de ‘amparo legal’, como as delegacias
da mulher ou os conselhos tutelares.
Você sabia?
Cidadania ativa
Este é um conceito que ganhou enorme visibilidade no Brasil através
das iniciativas do sociólogo Betinho. A idéia central é ‘não esperar pelo
Estado’, mas ‘tomar iniciativas’, ‘buscar parcerias’ para desenvolver ações
sociais que amenizem os problemas sociais, desenvolvendo uma ‘cultura
218 Sociologia
de solidariedade’. Com a campanha contra a fome Betinho tornou-se
conhecido no Brasil inteiro. Hoje, como vimos na aula passada, estas ações
de ‘cidadania ativa foram incorporadas pela maior parte das empresas, que
passaram a ostentar o selo de ‘Responsabilidade Social’. A cidadania ativa
não pretende abolir as hierarquias, sejam as do mercado (das classes), de
gênero, étnicas ou geracionais, mas a partir destas hierarquias minimizar
os efeitos de desigualdade por elas provocados.
Atividades
1. De acordo com o texto re-organize a frase abaixo, ela está toda fora
do lugar e perdeu a pontuação! Escreva abaixo sua versão.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
( ) A luta por amparo legal não faz parte das lutas sociais.
Sociologia 219
4. Com base no texto e no quadro Você sabia? assinale (C) para o que
for correto e (I) para o que for incorreto sobre a cidadania ativa:
( ) O conceito de cidadania ativa teve no sociólogo Betinho o maior
impulsionador no Brasil, na campanha contra a fome.
Com base no texto circule o que for correto nas questões seguintes:
220 Sociologia
7. É possível dizer que as ‘ações pela cidadania’ incluem no mercado
porque:
Sociologia 221
Educação
Física
Cara aluna, caro aluno,
N
o Ensino Médio deve ser ressaltada a possibilidade do “movimentar-se” no
âmbito da cultura de movimento juvenil, comparando com outras dimensões
do mundo contemporâneo. Isto pode gerar conteúdos mais próximos da vida
cotidiana dos alunos.
Assim, a Educação Física pode tornar-se mais relevante para eles, não só durante
o tempo/espaço da escolarização. Irá, principalmente, auxiliá-los a compreender o
mundo de forma mais crítica, possibilitando-lhes intervir nele e em suas próprias vidas
com mais recursos e de forma mais autônoma.
Desse modo, a Educação Física não deve objetivar que os jovens pratiquem
esporte com mais habilidade ou tornem-se atletas ou exímios executores de movimentos
de ginástica. O nível de habilidade em uma modalidade esportiva pode melhorar ao
longo dos anos como conseqüência da prática dentro e fora da escola.
Podemos, então, definir como objetivos gerais da Educação Física no Ensino
Médio: a compreensão do jogo, esporte, ginástica, luta e atividade rítmica como
fenômenos socioculturais. Isto, em sintonia com os temas do nosso tempo e das vidas
dos alunos, rumo à construção de uma autonomia crítica e autocrítica.
A partir dessas considerações, vislumbra-se na atuação da Educação Física
no Ensino Médio uma rede de inter-relações partindo dos cinco grandes eixos de
conteúdos (jogo, esporte, ginástica, luta, atividade rítmica) que se cruzam com os
seguintes eixos temáticos atuais e relevantes na sociedade: Corpo, Saúde e Beleza,
Contemporaneidade, Mídias, Lazer e Trabalho.
Proposta Curricular para Educação Física no Ensino Médio: Adalberto dos Santos Souza,
Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Sérgio Roberto Silveira.
Questões:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
É
a estrutura social que determina se os membros de uma determinada sociedade
irão competir ou cooperar entre si. Esta é a conclusão a que chega a antropóloga
Margareth Mead sintetizando opinião de vários pesquisadores.
COOPERAÇÃO: é uma situação em que para o objetivo de uma pessoa ser
alcançado, todos os demais deverão alcançar os seus respectivos objetivos.
COMPETIÇÃO: é quando para que um dos membros alcance os seus objetivos,
os outros serão incapazes de atingir os deles.
No jogo e no esporte, encontramos situações evidentes da diferença entre competir e
cooperar. O Professor Fábio Brotto narra a experiência vivida durante o intervalo entre
o 1º e o 2º tempo de um jogo. O professor pediu que seus alunos identificassem os
fatores que dificultam a realização do objetivo do jogo. E eles responderam:
- Individualismo - Desconfiança
- Falta de clareza de objetivos - Ausência de comunicação
- Competição - Pressa
- Falta de organização e planejamento - Ausência de liderança
Questões:
Aula Prática:
AGORA, sua professora ou seu professor de educação física irá propor uma atividade
prática com ênfase na competição. Em seguida, após reflexão sobre as características
da ação de competir, iniciará outra atividade, agora com característica cooperativa.
Participe, interaja com seus colegas e com seu professor, aproveitando ao máximo
que esta vivência pode oferecer.
P
ara a professora Raquel Mesquita,
a dança, como conteúdo na esco-
la, se apresenta mascarada. Um
processo sistematizado para o desenvol-
vimento do ritmo e do movimento é subs-
tituído pelos treinamentos para festas
usualmente comemoradas, a fim de fazer
apresentações.
O ritmo faz parte de tudo o que exis-
te no universo, é um impulso, o estímulo
que caracteriza a vida. Ele se faz presen-
te na natureza, na vida humana, animal e vegetal, nas funções orgânicas do homem,
em suas manifestações corporais, e também na expressão interior exteriorizada pelo
gesto e no movimento, qualquer que seja ele.
Na música, o ritmo é determinado pela melodia e pode ser lento, moderado ou
acelerado. Para podermos dançar ou cantar uma melodia, precisamos compreender
as variações rítmicas que podem ocorrer.
O ritmo possui dois fatores que determinam sua variação. São eles a intensidade
e a duração.
INTENSIDADE é a distinção de forte e fraco. Normalmente, acentuamos a pri-
meira ou a última figura musical de um agrupamento rítmico.
DURAÇÃO é quando a intensidade forte ou fraco soa por um determinado tem-
po.
A dança na escola, associada à educação física, deverá ter um papel funda-
mental enquanto atividade pedagógica e despertar no aluno uma relação concreta
sujeito-mundo.
a) O que determina o ritmo de uma música? Como pode ser esse ritmo?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Aula Prática:
A professora ou o professor agora irá propor uma vivência de ritmo que poderá ser
realizada na sala de aula ou em espaço livre, de acordo com as condições e caracte-
rísticas de sua escola.
A Ginástica na Escola
Aula 16 - A Ginástica na Escola
O
reconhecimento da ginástica como um dos conteúdos da educação física se
torna necessário. Isto ocorre na medida em que este representa uma oferta de
ações com significado cultural para seus praticantes. Estas ações propiciam
aos alunos novas formas de exercitação que confrontam as tradicionais.
Possibilita uma prática corporal que permite dar sentido próprio às movimentações
ginásticas. Constitui um conhecimento de importância indiscutível e que não pode ser
abandonado ou colocado em segundo plano na escola.
Para que ocorra uma boa aprendizagem, o aluno pode e deve vivenciar
diferentes possibilidades de movimentos propiciados pela ginástica. Desde os mais
simples, relacionados às habilidades motoras básicas ou às suas experiências nos
jogos infantis, e chegando até os mais complexos, relacionados aos movimentos
próprios das modalidades gímnicas competitivas.
Nas aulas devem ser utilizados componentes lúdicos como brincadeiras e jogos
recreativos para estimular a criatividade e a interação social tornando as aulas mais
agradáveis.
O objetivo não está em executar movimentos perfeitos, repletos de técnica.
Espera-se que desenvolvam sua consciência corporal, assimilando o movimento e
que transmitam pelo seu corpo como o compreenderam.
A ginástica geral favorece a compreensão e a interpretação das próprias ações.
A sua prática oferece a maior variedade e diversidade de experiências motoras. Neste
sentido, os professores devem respeitar a individualidade e a capacidade dos alunos,
dessa maneira eles ficam livres para expressarem com criatividade os movimentos do
seu corpo.
Questões:
A B P F C D A S B A U I E E F I H J M B
Q F R H D E F G T E C R D E S A F C O A
R P R A T I C A C O R P O R A L G Y V O
A D J B I H I G O J I F C R E K I S I H
O G T I C J G I N A A D R A C I N A M D
I O H M O T O R A S T A Ç A C U D E E Y
C E R D R T V F R E D E U O J O S I N R
I P E A P A M U D G I N A S T I C A T O
D P A D O L E L E F I S A C U E D U O A
Y H E E I L A P O L B C A P S T U Y S R
A palavra é:____________________________________________
Frase:
1._________________________________________________________
__________________________________________________________.
A palavra é:_____________________________________________
Frase:
2._________________________________________________________
__________________________________________________________.
A palavra é:_____________________________________________
Frase:
3._________________________________________________________
__________________________________________________________.
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
N
as lutas, o desenvolvimento não é apenas físico. Toda luta está fundamentada
em princípios filosóficos e espirituais muito fortes, que buscam o
desenvolvimento do intelecto e do caráter. Perseverança, autoconfiança,
autonomia, responsabilidade e capacidade de superar os limites são algumas das
lições aprendidas no tatame e muito valorizadas em outras esferas da vida.
É importante a inclusão das lutas na escola. No entanto, ainda se observa
preconceitos como a associação entre as disputas no tatame e a agressividade. Saiba
que essa idéia é equivocada. Na luta, o outro não é um inimigo; é só um adversário.
E a relação não é de agressão, mas de interação. “Cria-se uma espécie de diálogo
corporal”, afirma Vago. “Os estudantes atacam, defendem-se, caem e, no final, voltam
à condição de colegas, sem se sentir desrespeitados.” Assim podem desenvolver:
Questões:
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___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Aula Prática
A professora ou o professor irá sugerir uma vivência, para que a compreensão do texto
seja analisada também sob o aspecto prático. O objetivo é ampliar as discussões que
o tema possa provocar, agora com os sentimentos e ações dos alunos.
A
prática da motricidade humana efetivada pela consciência na aprendizagem
motora deve ser tratada com mais seriedade e compromisso pela escola.
Passa, no entanto, essa prática por uma desvalorização constante no atual
contexto sócio-cultural, onde predomina a cobrança por uma educação que prioriza a
memorização de conteúdos.
A pressão que a sociedade exerce pelo êxito, atinge diretamente os pais, que
precocemente sobrecarregam os adolescentes de responsabilidades e compromissos.
Isso deveria ser natural pelo amadurecimento, mas ocorre bem mais pela expectativa
de aprovação no vestibular.
A escola precisa assumir essa corporeidade que a ela se apresenta em busca
do aprender vivenciado e não somente imaginado. Tomando-a para si, assume seu
papel em contribuir com a formação de pessoas melhores. Caso não assuma, deverá
providenciar uma matrícula para o cérebro e outra para o corpo, contemplando o
indivíduo de forma integral, como ironiza o professor João Freire.
Como sua escola tem tratado os espaços onde se efetuam as atividades
corporais? Você tem contribuído para a preservação do ambiente escolar? A sala
de aula é também um lugar para o movimento e a alegria ou a aprendizagem se dá
somente com as pessoas sentadas silenciosamente em suas cadeiras?
A escola através das vivências corporais nas aulas de educação física e de uma
sala de aula “viva” deve ser um lugar de convivência onde a gente possa se sentir
bem.
Do livro Corporeidade: ensaios que envolvem o corpo - O Lugar do Corpo na Escola. Ricardo
Catunda: Editora UFC, 2004.
Questões:
Conociendo mi casa
Aulas 25 e 26 - Conociendo mi casa
Pré-leitura
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___________________________________________________________
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___________________________________________________________
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___________________________________________________________
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4. Você acredita que uma casa inteligente como a do texto 2 pode a vir
ser usada por todos no futuro? Justifique seu posicionamento.
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5. Você acredita que uma casa inteligente como a do texto 2 pode a vir
ser usada por todos no futuro? Justifique seu posicionamento.
( ) el inodoro ( ) el sofá
( ) la bañera ( ) el sillón
(A) en el despacho ( ) el armario ( ) la ducha
(B) el la sala ( ) la mesilla de noche ( ) la alfombra
(C) en el dormitorio ( ) el ordenador ( ) la impresora
(D) en la cocina ( ) la nevera ( ) el fregadero
(E) en el cuarto de baño ( ) el papel higiénico ( ) la estantería
(F) en varias habitaciones ( ) el espejo ( ) la mesa y las sillas
( ) el grifo ( ) el fax
( ) la cama ( ) la cómoda
Frases:
1. _____________________________________________________
2. _____________________________________________________
3. _____________________________________________________
4. _____________________________________________________
5. _____________________________________________________
6. _____________________________________________________
7. _____________________________________________________
8. _____________________________________________________
Provérbio do dia:
Los alimentos
Aulas 27 e 28 - Los alimentos
Pré-leitura
________________________________________________________
________________________________________________________
d) En la comida principal se toma como primer plato : verduras, legumbres
y arroz. V ( ) F ( )
________________________________________________________
VOCABULÁRIO
1 ( ) Los huevos
2 ( ) La zanahoria
3 ( ) El vino
4 ( ) El refresco/La gaseosa
5 ( ) La leche
6 ( ) La sandía
7
( ) El queso
8 ( ) El pan
9 ( ) Las galletas
10 ( ) El jamón
Ojo!
Cantidades Y Evases
Medidas
Kg = Kilo ½ = meio kilo
L = Litro
G = gramo
a) ( 2 ) _________ de carne.
b) ( 1 ) _________ de vino.
c) (300) ________ de jamón.
Camarero
El queso posee...
a) Un bajo valor nutritivo
b) Leche evaporada
c) Proteínas de alta calidad
VOCABULÁRIO
a) Pan ( ) Supermercado.
b) Jamón ( ) Dulcería.
c) Carne ( ) Pescadería.
d) Naranja ( ) Panadería.
e) Pescado ( ) Futería.
f) Dulces ( ) Jamonería.
g) Arroz ( ) Carnicería.
Pós-leitura
¿Cuál es tu tribu?
Aulas 29 e 30 - ¿Cuál es tu tribu?
Pré-leitura
Las tribus urbanas se caracterizan por mantener una estética canónica entre varios
individuos de la misma tendencia. Suele ser acompañado de fuertes convicciones
sociopolíticas, creencias religiosas o de carácter místico, dependiendo del
movimiento o tribu urbana perteneciente. Sin embargo, dentro de las tribus
urbanas también se pueden encontrar personas denominadas Poser, que usan
la estética y/o comportamiento de la tribu urbana, pero olvidando por completo la
filosofía e ideologías propias del movimiento.
a) desejada
b) imaginada
c) desprezada
___________________________________________________________
___________________________________________________________
a) a discordância
b) a intolerância
c) o pensamento homogêneo
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
a) esperto
b) especialista
c) atento
________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
___________________________________________________________
b) —¿__________cuesta la casa?
g) —¿________son tus ropas preferidas?
—40 mil euros
h) —¿________es tu mujer?
c) —¿_______prefieres, el verde o el azul?
—Es aquella.
i) —¿__________kilos de plátanos?
d) —¿_______ son aquellas personas?
—2 kilos, por favor.
Provérbio do dia:
Teletrabajo
Aulas 31 e 32 - Teletrabajo
Pré-leitura
http://images.google.com.br/imagens.
Acceso el 14 de noviembre de 2008
Leitura: TEXTO 1
El teletrabajo
VOCABULÁRIO
3. sillón. 4. ordenador.
a. mesa. a. computador
b. poltrona. b. televisor
c. cama. c. carro
5. ventajas. 6. desarrollar.
a. inconvenientes. a. desenvolver
b. problemas. b. envolver
c. vantagens. c. dizer
7. ahorra. 8. desplazamiento.
a. perde. a. tirar o prazo.
b. chora. b. dar um prazo.
c. aconomiza. c. deslocamento.
( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( )
Leitura: TEXTO 2
Primeiro anúncio
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Segundo anúncio
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
GRAMÁTICA
Presente do indicativo
(TRABAJAR / HACER)
Yo __________________trabajo hago
Tú __________________trabajas haces
Él __________________ trabaja hace
El,ella, usted __________trabaja hacemos
Nosotros(os)__________ trabajamos hacéis
Vosotros(as) __________trabajáis hacen
“Ser hueso”
a. Difícil
b. Fácil
c. Tranquilo
Provérbio do dia:
Hablando de comunicación
Aulas 33 e 34 - Hablando de comunicación
Pré-leitura:
Fuente: José Quiñonero. Lengua y comentarios de texto. Barcelona:Octaedro, 1997. (adaptado) de nov. de 2008.
________________________________________________________________
________________________________________________________________
4. Que tipos de
comunicação?
informação são transmitidos por meio da
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
B - AMPLIANDO OS CONHECIMENTOS
Se acentúan gráficamente
Provérbio do dia:
PV 10.19
Ocio
Aulas 35 e 36 - Ocio
Pré-Leitura
Leitura: Texto 1
La gente joven ya no sueña con llevar una cartera bajo el brazo y pasarse
el día comprando y vendiendo acciones en reuniones de negocios. Para
ellos lo más importante ya no es ganar dinero de forma rápida o alcanzar el éxito
profesional. Muchos están dispuestos a renunciar a ciertas comodidades materiales
y el reconocimiento profesional a cambio de disfrutar mejor la vida; se trata de
fenómeno que los estadounidenses, denominaron, a principio de esta década, como
downshifting.
¿Y qué entienden por disfrutar mejor la vida? Sin duda, contar con más tiempo
libre para realizar otras actividades, para disfrutar la familia y los amigos...Así, para los
jóvenes españoles, lo más importante es la familia , el amor y la solidaridad. El trabajo
también les preocupa, claro, pero no es lo primero en su escala de valores.
FONTE: Amando de Miquel. Informe sobre la sociedad española, 1994.Nota: Colectivo de jóvenes
este 18 y 30 años.
a) sonha: ________________________________________
b) baixo: _________________________________________
c) ações: _________________________________________
d) dinheiro: _______________________________________
e) profissional: ____________________________________
f) atividades: ______________________________________
g) livre: _________________________________________
h) jovens: ________________________________________
i) solidariedade ____________________________________
_______________________________________________________________
____________________________________________________
c. Muchos jóvenes están dispuestos a renunciar a ciertas comodidades materiales
a cambio de desfrutar mejor la vida. V ( ) F ( )
_________________________________________________
d. Uno de los cambios necesarios es contar con más tiempo libre. V ( ) F ( )
____________________________________________________
e. Lo más importante para los jóvenes españoles es el amor, la solidaridad y los
amigos. V ( ) F ( )
____________________________________________________
a. Estudos ( )
b. Trabalho ( )
c. Família ( )
d. Lazer ( )
e. Compras ( )
________________________________________________________________
________________________________________________________________
Focalizando a gramática:
La norma conocida como “ley seca” entró en vigor a fines de junio ante
la alarmante muerte de 17.000 personas por accidentes de tránsito
que que involucraron el alcohol en 2007, según el ministerio de Salud.
“Esta ley cambió la cultura, ahora hay gente que cuando sale no bebe, y
si bebe no maneja, son pocos los que no cumplen”, sostuvo Tedeschi, un
defensor de la ley.
FONTE:El Periódico de Venezuela.
12.VII de 2008ED. EDINUMEN
1. Por que os donos de bares no Brasil estão irritados com a nova lei?
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___________________________________________________________.
“Salir de copas”
a. Sair para beber b. Sair para comer c. Falar com os parentes
“Salir de tapas”
a. Sair para fazer compras b. Sair para comer c. Brigar
“Pasarlo lomba”
“Salir de compra”
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CURIOSIDADE
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Career Forecast
PRÉ- LEITURA – Text 1: Career Forecast
#Caro (a) aluno(a), vamos discutir, junto com seu(a) professor(a) e seus
colegas, sobre as seguintes questões:
– Que tipo de profissional você mais admirava quando criança? Por quê?
– Atualmente, que tipo de profissão lhe parece mais interessante? Por
quê?
– Que tipo de trabalho você faria voluntariamente?
– É mais importante, nos dias de hoje, ter uma profissão desejada ou
assumir um emprego, qualquer, sem vínculo com seu lado profissional?
– Como você gostaria que fosse sua vida daqui a 10 anos?
Selecting a career can be one of the most difficult decisions of your life. You have to
find the right balance between financial gain and personal interest. Each person
needs to choose according to their own specific needs and life goals. In order to
find the right job, you should first identify your goals and which careers are most
appealing to you. Therefore:
Glossary:
Forecast (Subst.) = previsão; prognóstico;
Each (Pron.) = cada;
Own (Adj.) = próprio;
Appealing (Adj.) = atraente; interessante. to appeal (V) = agradar;
atrair; interessar;
Goals (Subst.) = objetivos; metas;
Qualification (Subst.) = qualificação; aptidão;
Skill (Subst.) = habilidade;
Long-term (Adj.) = a longo prazo;
Lifestyle (Subst.) = estilo de vida.
1. Palavras cognatas:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
3. Falsos cognatos:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Glossary:
1. Palavras cognatas:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
2. No experience _________________________________________
3. Quantas palavras por minuto o (a) secretário (a) deve ser capaz de
digitar?
___________________________________________________________
Anúncio 2 - _________________________________________________
Anuncio 3 - _________________________________________________
# No Text 3, a expressão Are you looking for a job? (Você está procurando
um emprego?) é feita no Present Continuous (presente contínuo), que
expressa o que está acontecendo agora. O ING, no verbo principal, equivale
à terminação ando, endo e indo. Ex. working = trabalhando. No Present
Continuous usamos o Verbo TO BE = AM, IS, ARE, como auxiliar.
PÓS-LEITURA
C – Ampliando conhecimentos e compartilhando informações.
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# I - Cara aluna, caro aluno, para termos boa saúde é necessário estarmos
atentos aos nossos hábitos alimentares, pois como diz o Text 1 “Você é
aquilo que come”. O mesmo texto afirma que “uma boa dieta é essencial
para uma boa saúde”.
1. O plural de:
a) Sandwich ________________
b) Pastry __________________
c) Fish ____________________
a) Roger _________________
b) Peter _________________
c) Jim ___________________
3. Como dizemos:
1. Coloque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso nas afirmações abaixo:
b) _________________________ b) __________________________
c) _________________________ c) __________________________
d) _________________________ d) __________________________
e) _________________________ e) __________________________
PÓS-LEITURA
rice; beans; meat; eggs; bread; butter; fish; jam; cherry; strawberry;
grape; orange; cucumber; donuts; milkshake; watermelon; banana;
milk; cheese; chips.
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X
LEITURA – Text 1 – HOW GOOD IS YOUR LIFE FOR YOU?
Quality of Life is an area of study that has attracted an ever increasing amount of inter-
est over the past two decades, particularly in the areas of health, rehabilitation, disabili-
ties studies, and social services, but also in medicine, education, and others. The study
of Quality of Life is an examination of influences upon the goodness and meaning in
life, as well as people’s happiness and well-being. From our perspective, the ultimate
goal of quality of life study and its subsequent applications is to enable people to live
quality lives -- lives that are both meaningful and enjoyed.
(Fonte: pesquisa Google http://www.utoronto.ca/qol/)
Glossary:
Ever increasing = constante aumento
Disabilities = deficiência; incapacidade
Goodness = bondade
Both* ... and = tanto... quanto; * Both = mais usado como
“ambos(as)”
Meaningful = cheio de significado
___________________________________________________________
II) Agora, faça um Scanning para retirar 1 (um) falso cognato do Text 1, e
faça inferência deduzindo seu significado:
___________________________________________________________
a) - d) -
b) - e) -
c) - f) -
___________________________ ___________________________
___________________________ ___________________________
___________________________ ___________________________
___________________________ ___________________________
___________________________ ___________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
PÓS-LEITURA
– Quais fatores podem levar os jovens a se tornarem dependentes
químicos?
– Na sua opinião, qual o papel da família em relação a este problema?
– Faça uma pesquisa sobre drogas e sua relação com a violência.
– Qual a relação da mensagem do provérbio abaixo com o tema
abordado?
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Glossary
rights = direitos
marriage = casamento; matrimônio
wife = esposa
bitch = cadela; (vadia; prostituta)
___________________________________________________________
1. Na frase (Text 1) “That’s because I cut off your arms”, o personagem está
sendo:
a) gentil b) irônico c) raivoso d) apressado
Glossary
wearing (gerúndio) = usando; to
wear (v) = usar roupas acessórios
wedding (s) = casamento
ring (s) = anel
wrong (adj) = errado
finger (s) = dedo
married (past) = casei – to get married (v) = casar-se
I – O verbo can, na negativa, pode ser can not, cannot ou can’t. Encontre no
Text 1 a frase com este verbo, transcreva-a e traduza-a para o português:
___________________________________________________________
1. Copie a frase onde este verbo aparece, traduza-a e diga em que tempo
ela se encontra: ______________________________________________