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PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE


SAÚDE OCUPACIONAL

TEIXEIRA TRANSPORTES LTDA


CNPJ:32.884.476/0001-29

Vigência: 04/2022 a 03/2023.

Este documento deverá ficar arquivado por um período de 20 anos.


TEIXEIRA TRANSPORTES LTDA
TARCISIO WILLIAM FERRARI MOREIRA - CRM: 51485/MG

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Razão Social: TEIXEIRA TRANSPORTES LTDA


CNPJ: 32.884.476/0001-29
E-mail:
Endereço: FAZ BOA ESPERANÇA ESTRADA ROD.GUIDOVAL
Bairro: PERIMETRO URBANO Município: Rodeiro
Estado: MG CEP: 36510-000
Contato: Telefone:
Nº de Funcionários: 16
CNAE: 4930-2/02
Atividade: Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças,
intermunicipal, interestadual e internacional
Grau de Risco: 3

IDENTIFICAÇÃO DO MÉDICO COORDENADOR

Nome: TARCISIO WILLIAM FERRARI MOREIRA


Especialização: Médico do Trabalho
CRM: 51485/MG
RQE: 46965
Contato: (32) 3531-3294
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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 4

OBJETIVOS 5

DESENVOLVIMENTO 6

NR-07 PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÙDE OCUPACIONAL 9

DOCUMENTAÇÃO (PRONTUÁRIOS MÉDICOS) 11

PROGRAMA DE PROMOÇÃO A SAÚDE 12

GESTÃO EPIDEMIOLÓGICA NA EMPRESA 14

IMUNIZAÇÃO OCUPACIONAL 15

CALENDÁRIO DA VACINAÇÃO 16

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES 17

PAINPSE 18

PREPARO DOS EXAMES OCUPACIONAIS 20

CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO E CONDUTA 21

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS 22

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO AO COVID-19 23

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS 26

PROGRAMAÇÕES DE EXAMES

TRANSPORTES/MOTORISTA 27

TRANSPORTES/MOTORISTA DE CARRETA 28

CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PCMSO 29

ENCERRAMENTO 30
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APRESENTAÇÃO

O presente documento denominado Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem
por meta informar os aspectos Médico - Ocupacionais das atividades na empresa, sendo um veículo de
diálogo entre o Serviço de Medicina do Trabalho e a empresa caracterizada.Estabelecemos aqui os
objetivos do programa, visando tornar claras as atividades do Serviço Médico e demais profissionais de
saúde que atuarão na empresa.
Este documento foi elaborado considerando-se a Norma Regulamentadora no 7, aprovada pela Portaria
SEPRT nº 6.734 de 09 de março de 2020,visando preservar a saúde e o bem estar dos trabalhadores em
geral.

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OBJETIVOS

O PCMSO tem por objetivo prevenir, detectar precocemente, monitorar e controlar possíveis danos à saúde
do empregado em relação aos riscos ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de
Gerenciamento de Risco - PGR da organização.
A finalidade do programa prende-se essencialmente à procura de um padrão ideal e saudável de vida, com
qualidade total, através da implantação de um sistema de ações destinadas a prevenir, vigiar, preservar,
promover e recuperar a saúde dos trabalhadores, incorporando o bem-estar na empresa.
O PCMSO na prática, significa implantar um conjunto de ações que favoreça tanto o empregador como o
empregado. Essas ações, idealmente preventivas garantem à empresa e ao trabalhador:
• Melhoria das condições de trabalho;
• Diminuição de danos à saúde causados por acidentes e/ou doenças ocupacionais;
• Diagnóstico precoce, prevenção intervencionista e controle de patologias não ocupacionais.
• Reduções significativas dos afastamentos por doenças, acidentes de trabalho, ou doenças
ocupacionais;
• Reduções dos índices de acidentes de trabalho, doenças profissionais, doenças do trabalho;
• Reduções das ações trabalhistas;
• Ganho de produtividade, de qualidade e competitividade;
• Aumento do índice de satisfação pessoal e profissional.
• Prevenir, rastrear e diagnosticar precocemente os agravos à saúde dos trabalhadores, inclusive os
de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças ocupacionais ou de
danos irreversíveis provenientes do ambiente de trabalho.Elaborar cronograma para as atividades do
Serviço de Medicina do Trabalho durante a vigência do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional.
• Definir os critérios de avaliação dos exames clínicos, exames complementares e sua periodicidade
específicos para cada trabalhador, levando-se em conta o tipo de agente e sua exposição.Dizemos
que um indivíduo está “Exposto” a um determinado agente quando ele está em contato direto ou
indireto, de maneira não eventual e sujeito aos efeitos do referido agente. A“Função” nem sempre
esclarece a “Exposição”. Para exemplificar citaremos o exemplo do Auxiliar de Serviços Gerais que
trabalha num hospital, em paralelo com outro Auxiliar de Serviços Gerais que trabalha no setor de
Carga/Descarga de um depósito de madeira. Fica claro que ambos têm a mesma “FUNÇÃO” mas
“EXPOSIÇÕES” bem diversas, implicando em critérios de avaliação médica e exames
complementares também diversos.

As descrições das particularidades de cada posto de trabalho estão descritas conforme avaliação de riscos
do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR da organização,com o objetivo de proteger e preservar a
saúde de seus empregados em relação aos riscos ocupacionais.Este documento será complementado
pelos demais documentos emitidos pelo Serviço de Segurança do Trabalho (Mapas de Riscos, Laudos e
Levantamentos Ambientais, etc.) visando uma avaliação completa e multidisciplinar da empresa.

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DESENVOLVIMENTO

Este programa será desenvolvido pelo médico responsável através da realização dos procedimentos e
atividades descritos a seguir:

1 – EXAME MÉDICO OCUPACIONAL

A empresa deverá obrigatoriamente realizar os exames médicos para as finalidades descritas abaixo
obedecendo à periodicidade prevista em lei:

• ADMISSIONAL - Deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;

• PERIÓDICO - Deve ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:


a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para portadores
de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
* a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
* de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV da Nr 7, relativo a empregados expostos
a condições hiperbáricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

• DEMISSIONAL - Deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser
dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos de 135 (centro e
trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as
organizações graus de risco 3 e 4.

• MUDANÇA DE RISCOS OCUPACIONAIS - Deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da


mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

• RETORNO AO TRABALHO - Deve ser realizado antes que o empregado reassuma suas funções,quando
ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente,de natureza
ocupacional ou não.A avaliação médica deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho.

Estes exames consistem na execução de AVALIAÇÃO CLÍNICA, abrangendo a anamnese


ocupacional,exame físico e mental, bem como, de EXAMES COMPLEMENTARES, a serem realizados de
acordo com os riscos específicos a cada função, setor e/ou atividade laborativa.

2 – AVALIAÇÃO CLÍNICA

Será efetivada em FICHA MÉDICA ou PRONTUÁRIO padronizado, registrando-se os dados referentes ao


trabalhador (identificação, antecedentes pessoais, registros ocupacionais e familiares), além do exame
físico geral e/ou específico.
Cabe ao médico responsável promover a correlação entre os achados obtidos e a presença de qualquer
tipo de alteração e, proceder à conclusão sobre a APTIDÃO ou INAPTIDÃO, sempre fundamentada na
função do trabalhador.

3 – EXAMES COMPLEMENTARES

Os exames complementares serão realizados de acordo com os riscos a que o trabalhador estiver ou
estará exposto, conforme estabelecido nos anexos I e II da NR-7 e/ou a critério do médico responsável
deste programa.

Os exames previstos nos Quadros 1 e 2 do Anexo I da NR 7 devem ser realizados a cada seis meses,
podendo ser antecipados ou postergados por até 45 (quarenta e cinco) dias, a critério do médico
responsável, mediante justificativa técnica, a fim de que os exames sejam realizados em situações mais
representativas da exposição do empregado ao agente.

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Para as atividades realizadas de forma sazonal, a periodicidade dos exames constantes nos Quadros 1 e 2
do Anexo I da NR7 pode ser anual, desde que realizada em concomitância com o período da execução da
atividade.
Os exames previstos no Quadro 1 do Anexo I da NR7 não serão obrigatórios nos exames admissional, de
retorno ao trabalho, de mudança de risco ocupacional e demissional.

Os empregados devem ser informados, durante o exame clínico, das razões da realização dos exames
complementares previstos na NR7 e do significado dos resultados de tais exames.
No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames complementares
realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos diferentes nos Anexos da
NR7.
Poderão ser solicitados outros exames complementares, de acordo especificidades relacionadas a cada
empresa, setor, posto de trabalho ou atividade, bem como, em razão de alterações encontradas nos
exames ocupacionais, desde que relacionados aos riscos ocupacionais classificados no PGR e
tecnicamente justificados no PCMSO.

Cabe ao médico responsável encaminhar os trabalhadores com quadro de alteração específica para
avaliação com profissionais de outras especialidades médicas, visando fundamentar adequadamente a
avaliação ocupacional e promover outras orientações relativas a cada caso em particular.
O empregador deverá cumprir as orientações encaminhadas pelo médico resposável deste programa,
dentro dos prazos estabelecidos a cada caso e, devidamente documentado sobre os procedimentos
executados.
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional - ASO,
que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser fornecido em meio físico
quando solicitado.

O ASO deve conter no mínimo :


a) razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;
b) nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;
c) a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que necessitem de
controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
d) indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi submetido
o empregado;
e) definição de apto ou inapto para a função do empregado;
f) o nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se houver;
g) data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas Regulamentadoras e
seus Anexos, deve ser consignada no ASO.
Quando forem realizados exames complementares sem que tenha ocorrido exame clínico, a organização
emitirá recibo de entrega do resultado do exame, devendo o recibo ser fornecido ao empregado em meio
físico, quando solicitado.
Sendo verificada a possibilidade de exposição excessiva a agentes listados no Quadro 1 do Anexo I da
NR7, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deve informar o fato aos responsáveis pelo PGR para
reavaliação dos riscos ocupacionais e das medidas de prevenção.
Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que revele
disfunção orgânica por meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais Anexos da
NR7 ou dos exames complementares incluídos com base no subitem 7.5.18 da NR 7,caberá à
organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:
a) emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
b) afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;
c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15
(quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;
d) reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.
O empregado, em uma das situações previstas nos subitens 7.5.19.4 ou 7.5.19.5, deve ser submetido a
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exame clínico e informado sobre o significado dos exames alterados e condutas necessárias.
O médico responsável pelo PCMSO deve avaliar a necessidade de realização de exames médicos em
outros empregados sujeitos às mesmas situações de trabalho.
O presente Programa poderá ser alterado a qualquer momento quando notada alteração de exposição,
riscos, layout ou normas de avaliação e monitorização biológica dos diversos agentes em questão.

ATENÇÃO:
Não serão emitidos atestados com data retroativa;
O Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, só será emitido quando todos os exames clínicos e/ou
complementares necessários estiverem concluídos .
Os funcionários em processo de demissão, deverão ser encaminhados a UBAMETRA, com um prazo
mínimo de 15 dias, para realização do seu exame;
A empresa deverá encaminhar cópia de todos atestados médicos recebidos para serem avaliados e
arquivados no prontuário médico do funcionário.

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NR-07 PCMSO – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÙDE OCUPACIONAL

A Norma Regulamentadora nº 07, foi desenvolvida com o objetivo de promover e preservar a saúde do
conjunto dos colaboradores, além disso, a NR-07 visa também auxiliar empregadores à implementar o
programa de segurança ocupacional.
A NR-07 ressalta ainda que, é necessário que o PCMSO seja articulado às demais normas
regulamentadoras, devendo haver um caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce de
possíveis agravos à saúde ocupacional.
Esta Norma se aplica às organizações e aos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como
aos órgãos dos poderes legislativo e judiciário e ao Ministério Público, que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
Com o propósito de proteger mais os funcionários e orientar melhor os gestores das organizações, segue
alguns requisitos e diretrizes da NR7 que exigem cumprimento pela medicina do trabalho.

7.3 DIRETRIZES

7.3.1 O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde
dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.

7.3.2 São diretrizes do PCMSO:

a) rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;

b) detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;


Através da sistemática avaliação dos resultados dos exames complementaras dos anexos desta NR-1
definidos neste PCMSO.
c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
d) subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na
organização;(Programa de Prevenção aos Riscos)
e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os riscos
ocupacionais;
f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam
comprometer sua saúde;
g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a
regulamentação pertinente;
h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente afetado
pelos riscos ocupacionais;
j) subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
k) subsidiar ações de readaptação profissional;
l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que houver
recomendação do Ministério da Saúde.

7.3.2.1 O PCMSO deve incluir ações de :

a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea de


empregados que procurem serviços médicos;
b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam, além dos
exames previstos nesta NR, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à saúde relacionados
aos riscos ocupacionais.

7.3.2.2 O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal.

7.4 DAS RESPONSABILIDADES


7.4.1Compete ao empregador :

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A) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
B) custear, sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO ;
C) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.

7.5 PLANEJAMENTO

7.5.1 O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados pelo
PGR.
7.5.2 Inexistindo médico do trabalho na localidade,a organização pode contratar médico de outra
especialidade como responsável pelo PCMSO.
7.5.3 O PCMSO deve incluir a avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas, como
definidas nesta Norma, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a investigação de patologias
que possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.

7.5.4 A organização deve garantir que o PCMSO:

a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e


classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme os riscos
ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;
c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados dos
exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos ocupacionais dos
empregados;
e) inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa, conforme o subitem 7.6.2 da NR7.

7.5.5 O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de riscos da
organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo PGR.

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DOCUMENTAÇÃO (PRONTUÁRIOS MÉDICOS)

7.6.1 Os dados dos exames clínicos e complementares serão registrados em prontuário médico individual
sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO ,ou do médico responsável pelo exame,
quando a organização estiver dispensada de PCMSO.
7.6.1.1 O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos
após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos da NR7.
7.6.1.2 Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os
prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor.
7.6.1.3 Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as exigências
do Conselho Federal de Medicina.
7.6.2 Ao final do ano exercício o médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do
Programa, anualmente, considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:
a) o número de exames clínicos realizados;
b) o número e tipos de exames complementares realizados;
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por
unidade operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional,
setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela organização,
referentes a seus empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.

7.6.5 O relatório analítico será apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no
trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção
necessárias sejam adotadas na empresa.

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PROGRAMA DE PROMOÇÃO A SAÚDE

Este programa tem por finalidade promover o bem estar, o cuidado com a saúde e a prevenção de doenças
de todos os servidores da empresa.É de fundamental importância que os trabalhadores entendam o risco
causado pela exposição prolongada e desprotegida a agentes ambientais.Treinamentos regulares e
atividades motivacionais estimulam o interesse do trabalhador e impulsionam o suporte gerencial do
PGR/PCMSO.
A Atenção à Saúde no trabalho deve ser feita em quatro níveis de ação, monitorizando assim as diversas
fases nas quais as doenças se situam :

NÍVEIS DE AÇÃO:
- Prevenção primária
Ações que visam eliminar e controlar o aparecimento das doenças.São estas as principais ações a serem
implementadas:

• Esclarecimentos sobre os riscos ocupacionais da empresa.


• Palestras sobre hábitos de vida, como sedentarismo, tabagismo, obesidade, câncer(próstata, mama,
útero), DST, controle de natalidade, higiene (pessoal e ocupacional),segurança do trabalho,
prevenção de acidentes, equipamentos de proteção individual e coletivos, organização do
trabalho,ergonomia,primeiros socorros...
• Conhecimento do processo de trabalho por todos os dirigentes e supervisores da empresa,visando
regras claras de segurança e proteção à saúde dos funcionários, evitando-se assim que a
desinformação seja agente de promoção de doenças.

A empresa deve ter a certeza que estas ações tiveram a abrangência a todos os funcionários da empresa,
uma vez que são ações coletivas e de alcance global dentro do ambiente laboral.

-Prevenção secundária
Ações que detectem o mais precocemente possível, visando minimizar os danos de uma doença que já se
instalou. São estas as ações que devem ser priorizadas.

• Execução dos exames ocupacionais por profissionais médicos capacitados para a detecção dos
problemas relacionados à saúde.
Solicitação de exames complementares específicos, mesmo não relacionados no presente programa,
no Quadro de Funções / Riscos ocupacionais.
• Exames especiais,visando estudo específico de órgãos e sistemas orgânicos.Elaborar um plano
terapêutico,preventivo ou de vigilância específica do agravo, monitorando assim a doença
subnormais de forma mais precoce possível. A partir deste momento o trabalhador deve ter um
programa de acompanhamento específico,sendo acompanhado pelo sistema de saúde, público ou
privado e pelo serviço de saúde ocupacional da empresa. Desta forma, a progressão da doença
estará monitorada e o objetivo sempre será o da estabilização do quadro clinico apresentado.

-Prevenção terciária

Tratamento efetivo das doenças já instaladas, visando o tratamento etiológico e sintomático, minimizando
os danos à saúde. Nesta fase o afastamento do trabalho pode ser uma das terapias a serem utilizadas. São
estas as ações a serem executadas:
• Monitorização biológica do agravo à saúde, com acompanhamento clínico específico para cada
doença.
• Periodicidade de controle específica para cada doença, a critério do serviço médico.
Interações com os médicos clínicos assistentes, que porventura realizem o acompanhamento clínico

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da doença subnormal.
• Estudo específico do potencial dos riscos ocupacionais interagirem de forma negativa no quadro
evolutivo natural da doença.
• Solicitação de exames complementares específicos, mesmo não relacionados no presente programa,
no Quadro de Funções / Riscos ocupacionais/ Exames especiais,visando estudo específico de
órgãos e sistemas orgânicos.
• As decisões sobre o agravamento das condições clínicas relacionadas com o ambiente de trabalho
devem ser discutidas com o responsável do PCMSO.

– Reabilitação

Quando já existe um dano instalado, devem-se procurar atividades laborativas que tenham uma menor
interferência de agravamento da doença e o trabalho. São estas as ações que devem ser executadas.
• Estudo específico das limitações clinica e as condições de trabalho, visando detectar que condições
laborais não tenham interferência.
• Acompanhamento clínico específico do funcionário, com freqüência dependendo do tipo específico
da doença, visando detectar possíveis agravos à saúde de forma mais precocemente possível.
• Promover ações de modo a preservar os agravos, indicando se necessário,remanejamento ou
adaptação da função ao trabalhador.

-Deficientes

Quando um funcionário que ocupa um cargo das cotas dos reabilitados ou deficientes, estes também
devem seguir o protocolo sugerido no item anterior, de acompanhamento dos reabilitados.
Muitas são as medidas que podem ser implementadas pela empresa, sendo através de palestras, cursos ,
treinamentos e ou cartazes, que poderão transmitir aos trabalhadores informações sobre temas que
prejudicam a saúde ou que valorizam o bem estar.

Deve ser realizado anualmente, agendado conforme disponibilidade da empresa e dos palestrantes.As
atividades podem ser incluídas na Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT, promovida pela
CIPA. (quando houver).

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GESTÃO EPIDEMIOLÓGICA NA EMPRESA

O perfil epidemiológico (ou perfil de saúde) é um estudo feito para identificar o quadro geral de saúde dos
trabalhadores na empresa.Dedicado ao estudo dos determinantes e das distribuições das doenças que
afetam uma determinada população, a epidemiologia tem como objetivo produzir conhecimento e
tecnologia capazes de promover a saúde individual através de medidas coletivas de prevenção, de controle
ou mesmo de erradicação de doenças.
Quando aplicada na Saúde e Segurança no Trabalho (SST), por exemplo, a ciência das epidemias foca nos
riscos ocupacionais (químico, físico, biológico, ergonômicos e de acidentes) e também seus efeitos sobre a
saúde da população trabalhadora.
Os estudos epidemiológicos ocupacionais auxiliam as empresas na melhor gestão de recursos, serviços e
programas de SST para a prevenção e até erradicação da incidência de doenças ocupacionais.
A epidemiologia faz com que a gestão de saúde seja mais focada na prevenção e promoção de vida
saudável do que no tratamento de doenças. É o que podemos chamar produção de saúde, que, por sua
vez, gera aumento da produtividade e redução dos custos com saúde suplementar e afastamentos.
Traçar o perfil epidemiológico de uma empresa não é uma tarefa rápida, mas é muito importante para
aumentar a eficácia das ações de prevenção e promoção da saúde.Com isso é possível levantar quais
problemas mais afetam seus colaboradores e quais resultam em custos maiores para a sua empresa.
A medicina preventiva tem a função de prevenir o surgimento de doenças, antes mesmo de pensar em
tratamento,essa etapa é importante também para definir que programas precisam ser colocados em prática
primeiro.
Por exemplo, se o perfil epidemiológico identificar um grande número de indivíduos diabéticos é
preciso priorizar as ações para diminuir essas taxas.Trabalhar com dados faz com que essas atividades se
tornem mais assertivas e os esforços não sejam desperdiçados.
Entre as ações que podem ser aplicadas com base nas informações do perfil epidemiológico estão
campanhas de prevenção, palestras, programas de ginástica laboral e oficinas de qualidade de vida.

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IMUNIZAÇÃO OCUPACIONAL

A vacina é uma das maneiras mais eficazes para prevenir algumas doenças,por isso se torna tão
importante para a vida dos trabalhadores. A vacinação sensibiliza o sistema imunológico do organismo,
fazendo com que ele crie defesas, anticorpos especiais contra uma série de doenças que quando ocorrem,
podem acarretar a morte ou deixar graves sequelas na pessoa acometida.A importância da vacinação não
está somente na proteção individual, porque ela evita a propagação em massa de doenças que podem
levar à morte ou a sequelas graves, comprometendo a qualidade de vida e saúde das pessoas vitimizadas.
Além de prevenir a proliferação de doenças transmissíveis e beneficiar a qualidade de vida do trabalhador,
as campanhas de vacinação na empresa, são excelentes para reduzir o número de faltas (absenteísmo) e
manter a produtividade de toda a equipe. Uma vez que diminui os riscos de problemas de saúde,e promove
o bem-estar de todos.
São inúmeras as vantagens, sendo que a primeira está no controle de doenças infecciosas, que se
propagam com facilidade em ambientes fechados e com grande concentração de pessoas.
Hoje as doenças infecciosas são percebidas como um agravo a que estão expostos os trabalhadores de
diversas atividades, e algumas delas como causadoras de prejuízos socioeconômicos para as empresas –é
o caso da gripe, por exemplo.
A gripe é uma dessas complicações que, quando surge, pode desencadear surtos em toda a equipe,
fazendo com que os funcionários faltem em peso.É aí que entra a importância da vacinação em empresas.
Ao realizar a imunização , é possível prevenir, de forma prática e eficaz, esse cenário,colocando assim a
vacinação ocupacional como uma necessidade.
A vacina é uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional porque permite, a partir de ações
simples e de baixo custo, alcançar seu objetivo: a saúde dos trabalhadores, com diminuição do risco de
absenteísmo.
Além disso, um programa bem elaborado será percebido pelos funcionários como mais um benefício e, pela
empresa, como uma ferramenta que assegura o ritmo de produção, evitando faltas, licenças temporárias
por motivos de saúde e as aposentadorias precoces.

Nos Calendários Vacinais da SBIm, os elencos de vacinas são apresentados de acordo com as
recomendações e características especiais de cada faixa etária ou grupo.
É importante uma empresa estar engajada no Programa Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e
no PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).
Para vacinar os funcionários, a empresa deverá encaminhá-los à rede pública ou a um serviço privado de
vacinação devidamente credenciado pela Anvisa.
O calendário abaixo considera as vacinas particularmente recomendadas para prevenir doenças
infecciosas relacionadas ao risco ocupacional para o trabalhador e ou sua clientela.

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CALENDÁRIO DA VACINAÇÃO

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE MÉDICO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES

O Programa de Prevenção e Controle Médico dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho,


inclui todas as medidas relativas onde induz esforços repetitivos e/ou posturas inadequadas; como esta é a
realidade em setores desta empresa, será feita abordagem preventiva e acompanhamento dos casos de
DORT se assim houver.

Como os demais programas, o problema será atacado em duas frentes:

I. Controle Ambiental;

O controle ambiental buscará identificar os mecanismos ambientais e biomecânicos envolvidos na geração


destes distúrbios, assim como sugestões para sua correção – atribuição da área de segurança e medicina
do trabalho, auxiliado pelas chefias de setores e pelos trabalhadores.

II. Controle Médico.

1.Controle Médico propriamente dito:

Através dos exames médicos de rotina ou quando houver queixas compatíveis, será feito diagnóstico
nosológico, investigação de nexo causal ocupacional e tratamento adequado, com médicos da empresa ou
ortopedistas.

2.Ginástica laboral, orientação postural e tratamento fisioterápico:

Conduzido por fisioterapeuta. A critério da empresa.

NOTAS:
1. O tratamento dos casos poderá demandar afastamento temporário da função ou total do trabalho;

2. Em caso de confirmação de nexo causal com o trabalho, será recomendada abertura e encaminhamento
de COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO ao INSS;

3. No caso de necessidade de mudança definitiva de função, será feita comunicação formal à gerência do
setor do funcionário e gerência de recursos humanos.

Serão consideradas na condução destes casos as normas do INSS e Ministério do Trabalho sobre o
assunto.

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PAINPSE

CONTROLE MÉDICO OCUPACIONAL DA EXPOSIÇÃO A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS

1. Este Anexo da NR7 estabelece diretrizes para avaliação e controle médico ocupacional da audição de
empregados expostos a níveis de pressão sonora elevados.
2. Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais todos os empregados que
exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora estejam acima dos
níveis de ação, conforme informado no PGR da empresa, independentemente do uso de protetor auditivo.
2.1 Compõem os exames audiológicos de referência e sequenciais:
a) anamnese clínico-ocupacional;
b) exame otológico;
c) exame audiométrico realizado segundo os termos previstos neste Anexo;
d) outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.

3. Exame audiométrico
3.1 O exame audiométrico será realizado em cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não
ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com a norma técnica ISO 8253-1.
3.1.1 Nas empresas em que existir ambiente acusticamente tratado, que atenda à norma técnica ISO 8253-
1, a cabina audiométrica poderá ser dispensada.

3.2.1.1 Na impossibilidade da realização do exame audiométrico nas condições previstas no item 3.1, o
responsável pela execução do exame avaliará a viabilidade de sua realização em ambiente silencioso, por
meio do exame audiométrico em 2 (dois) indivíduos, cujos limiares auditivos sejam conhecidos, detectados
em exames audiométricos de referência atuais, e que não haja diferença de limiar auditivo, em qualquer
freqüência e em qualquer um dos 2 (dois) indivíduos examinados, acima de 5 (cinco) dB (NA) .
3.3 O exame audiométrico deve ser executado por médico ou fonoaudiólogo, conforme resoluções dos
respectivos conselhos federais profissionais.
3.4 O empregado deve permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o exame
audiométrico.

4. Periodicidade dos exames audiométricos


4.1 O exame audiométrico deve ser realizado, no mínimo:
a) na admissão;
b) anualmente, tendo como referência o exame da alínea “a” acima;
c) na demissão. Este texto não substitui o publicado no DOU 17 4.1.1 Na demissão pode ser aceito exame
audiométrico realizado até 120 (cento e vinte) dias antes da data de finalização do contrato de trabalho.
O intervalo entre os exames audiométricos pode ser reduzido a critério do médico do trabalho responsável
pelo PCMSO.

5. Interpretação dos resultados dos exames audiométricos


5.1 São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito deste Anexo, os casos cujos audiogramas
mostram limiares auditivos menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA) em todas as frequências
examinadas.
5.2 São considerados sugestivos de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados
(PAINPSE) os casos cujos audiogramas, nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 Hz, apresentem
limiares auditivos acima de 25 (vinte e cinco) dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências
testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou
em ambos os lados.
5.2.1 Não são consideradas alterações sugestivas de PAINPSE aquelas que não se enquadrem nos
critérios definidos no item 5.2 acima.
5.3 São considerados sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em que os limiares auditivos
em todas as frequências testadas no exame audiométrico de referência e no sequencial permaneçam
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menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA), mas a comparação do audiograma sequencial com o de
referência mostra evolução que preencha um dos critérios abaixo: a) a diferença entre as médias
aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa
10 (dez) dB (NA); b) a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
5.3.1 São considerados também sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em que apenas o
exame audiométrico de referência apresente limiares auditivos em todas as frequências testadas menores
ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA), e a comparação do audiograma seqüencial com o de referência
preencha um dos critérios abaixo:
a) a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 3.000, 4.000 e
6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA);
b) a piora em pelo menos uma das freqüências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 15 dB
(NA).
5.4 São considerados sugestivos de agravamento da PAINPSE os casos já confirmados em exame
audiométrico de referência e nos quais a comparação de exame audiométrico seqüencial com o de
referência mostra evolução que preenche um dos critérios abaixo: a) a diferença entre as médias
aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 500, 1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo de
frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA); b) a piora em uma
freqüência isolada iguala ou ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
Devem ser motivo de especial atenção empregados expostos a substâncias ototóxicas e/ou vibração, de
forma isolada ou simultânea à exposição a ruído potencialmente nocivo à audição.
6.A PAINPSE, por si só, não é indicativa de inaptidão para o trabalho, devendo-se levar em consideração
na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução seqüencial de exames
audiométricos.

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PREPARO DOS EXAMES OCUPACIONAIS

PREPARO DE ALGUNS EXAMES OCUPACIONAIS

EXAME CLÍNICO:Descanso noturno,boa noite de sono,não ingerir bebida alcoólica.

AUDIOMETRIA:Repouso auditivo de 14 horas.

ACUIDADE VISUAL:Descanso visual na noite anterior ao exame,trazer óculos ou lentes,caso utilize.

GLICEMIA EM JEJUM:Fazer jejum noturno de 8 horas.

ESPIROMETRIA: Não fumar até 03 horas antes do exame,não ingerir cafeína no dia do exame.

EEG:Lavar os cabelos com sabão de coco,não passar gel.

ECG/ RX TÓRAX: SEM PREPARO.

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CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO E CONDUTA

Em casos de alterações dos exames clínicos e/ou complementares , que revelam qualquer tipo de
disfunção de órgão ou sistema biológico, mesmo sem sintomatologia, será avaliado o nexo com o trabalho
e a capacidade laboral.
Se confirmado o nexo:
1. Será solicitada a empresa a emissão da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) para
NOTIFICAÇÃO, no caso de não ocorrer afastamento do trabalho ou esse for inferior a 15 dias ou para
solicitação de BENEFICIO ACIDENTÁRIO no caso do afastamento do trabalho ser superior a 15 dias.
Neste caso o trabalhador será encaminhado para a perícia medica do INSS. Com referência ao
afastamento do trabalho, sempre que viável, deverá o médico do trabalho optar por afastamento do risco e
não do trabalho, mantendo o trabalhador em outras atividades que não comprometam sua saúde e
segurança.
2. Encaminhar o trabalhador para tratamento se necessário, e acompanhar sua evolução durante e após o
tratamento.
3. A empresa será recomendada para ações técnicas e/ou administrativas de prevenção quando pertinente.
Se não confirmado o nexo:
1. Encaminhamento do trabalhador para tratamento se necessário, e acompanhamento de sua evolução
durante e após o tratamento.
2. Se for necessário afastamento do trabalho por período superior a 15 dias, encaminhar o trabalhador para
a perícia do INSS, com solicitação de benefício previdenciário.
3. Embora, num primeiro momento, possa não existir nexo das alterações e/ou doença com o trabalho, não
deve o médico descuidar da avaliação das possíveis repercussões deste sobre a atual condição clínica do
trabalhador.
Se for verificada apenas exposição excessiva ao risco (alteração de exames complementares do Quadro I
da NR7 com interpretação EE ou SC+), mesmo sem sintomatologia, o colaborador deverá ser afastado do
risco ou do local de trabalho até que o marcador biológico esteja normatizado e até que o risco tenha sido
devidamente controlado.

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DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Ao final de cada “Ano do PCMSO” será emitido um documento complementar chamado de Relatório
Analítico. Este tem por objetivo avaliar a implantação e a execução das atividades aqui propostas.

Quando houver constatação de doenças profissionais detectadas por exames clínicos ou complementares
a empresa deverá emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) e afastar o trabalhador da
atividade que causou a doença.

O PCMSO deverá permanecer na empresa e a disposição das autoridades fiscalizadoras e


funcionários.Toda e qualquer dúvida em relação à saúde do trabalhador deverão ser comunicadas , bem
como os resultados apresentados após consultas com especialistas conforme necessidade após avaliação
dos exames complementares. O prazo de vigência do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
é anual, cabendo à empresa a responsabilidade de sua renovação. Este documento é baseado em
levantamentos de ambiente de trabalho, através do estudo do local, riscos de exposições à agentes nocivos
à saúde, tarefas exercidas por empregados da empresa e com base no PGR( programa de gerenciamento
de riscos) elaborado pela Segurança do Trabalho.O PCMSO não se constitui em documento “estático”,
portanto é passível de alterações substanciais, conforme alterações ou melhorias em ambiente, rotina e
tipos de tarefas de trabalhos e renovações documentais, bem como legislação.

Como Médico responsável do PCMSO da empresa supracitada de acordo com a NR-7, delego poderes
para realização de exames clínicos, pedidos de exames complementares e emissão de Atestado de Saúde
Ocupacional – ASO, previstos neste PCMSO para os seguintes médicos que trabalham junto a Ubametra-
Medicina e Segurança do Trabalho, sobre minha responsabilidade:

DR. JOÃO JOSÉ DE SÁ FILHO- CRM 17085


DR. GILVAN FRANCISCO DO NASCIMENTO –
CRM 51161

Não me responsabilizo pela realização de exames ocupacionais realizados por outros médicos fora do
corpo clínico supracitado.Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos sobre os procedimentos
aqui propostos, bem como sua execução e resultados.

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MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO AO COVID-19

A doença coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção respiratória causada pelo coronavírus 2 da
síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2).A apresentação clínica é de uma infecção respiratória
com uma gravidade dos sintomas que varia de uma doença leve a uma pneumonia viral grave que leva à
síndrome do desconforto respiratório agudo potencialmente fatal.
A apresentação clínica é similar à pneumonia viral, e a gravidade da doença varia de leve a
grave.Fundamentado em diversas casos, os sintomas mais comuns são: febre, tosse, dispneia, mialgia e
cansaço.Dentre os sintomas menos frequentes estão: anorexia, produção de escarro, garganta seca,
tontura, confusão, cefaleia, rinorreia, dor no peito, hemoptise, diarreia, náusea/vômito, dor abdominal e
congestão conjuntival .
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de
computador etc.

O diagnóstico da COVID-19 se dar por:

Diagnóstico clínico

O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como síndrome gripal, no entanto, casos iniciais leves,
podem evoluir para elevação progressiva da temperatura e a febre ser persistente além de 3-4 dias, ao
contrário do descenso observado nos casos de Influenza. O diagnóstico depende da investigação clínico-
epidemiológica e do exame físico.

Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico laboratorial para identificação do vírus SARS-CoV2 é realizado por meio das técnicas de RT-
PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral.

Teste rápido
O teste rápido SARSCoV-2 é utilizado para detecção anticorpos IgM e IgG contra o coronavírus .As
amostras humanas que pode ser utilizada neste teste são:Soro,Plasma,Sangue total (por coleta venosa ou
punção digital).
O teste deve ser usado como uma ferramenta para auxílio no diagnóstico da doença.Resultados negativos
não excluem a infecção por SARS-CoV2 e resultados positivos não podem ser usados como evidência
absoluta de SARS-CoV2. O resultado do teste rápido deve ser interpretado por um médico com auxílio dos
dados clínicos e outros exames laboratoriais confirmatórios.

MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO:

Objetiva-se, com este plano instituir medidas de controle para o enfrentamento da COVID19 causada pelo
Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), como também, viabilizar informações acerca das medidas profiláticas e
de controle da COVID-19 a serem adotadas pelas empresas e seus colaboradores .
Sobre as modificações necessárias à situação de contingência, se faz necessário reordenar a estrutura
interna da empresa para melhor orientar os fluxos de acesso físico.Todos os fluxos devem ser revistos
conforme a priorização necessária, demandas envolvidas, e decretos dos gestores locais para o
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enfrentamento da Pandemia.

Medidas básicas de higiene pessoal

Lavar frequentemente as mãos, com água e sabonete líquido, esfregando-as por completo durante pelo
menos 20 segundos;
Higienizar as mãos com Álcool gel 70% quando não apresentarem sujidades visíveis;
Usar lenços de papel descartáveis para tossir e assoar o nariz;
Descartar os lenços usados no lixo e lavar as mãos em seguida;
Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca;
Promover o distanciamento social de modo a não permanecer em locais muito frequentados e fechados
sem necessidade;
Cumprimentar as pessoas sem o contato físico;

Medidas básicas de higiene ambiental

Uma vez que o vírus pode permanecer ativo em superfícies durante alguns dias, é essencial que seja
realizada a limpeza e desinfeção frequente e adequada.É recomendada, no mínimo, três vezes ao dia e
sempre que necessário, a limpeza e desinfeção de superfícies como mesas, teclados, corrimãos,
maçanetas de portas, ect. A higienização e limpeza deve ser realizada preferencialmente com detergente,
seguido de desinfetante como solução de hipoclorito de sódio ou álcool a 70%.
Garantir a disponibilidade de água, sabão líquido e toalhas de papel para secagem das mãos em todas as
instalações sanitárias .
Garantir a disponibilidade de alcool gel 70% nos locais de entrada/saída da empresa e áreas de maior
concentração de pessoas.

RECOMENDAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA AFASTAMENTO DE TRABALHADORES PELA


COVID-19

Os trabalhadores devem ser avaliados antes do início da jornada de trabalho quanto a sinais e sintomas
compatíveis com COVID- 19. Caso a avaliação seja positiva, o trabalhador deve ser afastado das suas
atividades.Em casos de identificação de trabalhadores sintomáticos ou confirmação de COVID-19, deverão
ser seguidos os seguintes passos:

Caso confirmado

Considera-se caso confirmado o trabalhador com resultado de exame laboratorial, confirmando a COVID-
19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; ou ainda, com síndrome gripal ou Síndrome
Respiratória Aguda Grave - SRAG, para o qual não foi possível a investigação laboratorial específica, e que
tenha histórico de contato com caso confirmado laboratorialmente para a COVID-19 nos últimos sete dias
antes do aparecimento dos sintomas no trabalhador.

Caso suspeito

Considera-se caso suspeito o trabalhador que apresentar quadro respiratório agudo com um ou mais dos
sinais ou sintomas: febre, tosse, dor de garganta, coriza e falta de ar, sendo que outros sintomas também
podem estar presentes, tais como dores musculares, cansaço ou fadiga, congestão nasal, perda do olfato
ou paladar e diarreia.
O trabalhador com sinais e sintomas, como febre, tosse, coriza, dor no corpo, na garganta ou na cabeça,
perda de olfato ou paladar (compatíveis com síndrome gripal), ou diagnosticado com COVID-19 deverá ser
afastado de suas atividades pelo período mínimo de 14 dias a contar da data do inicio dos sintomas;
Os profissionais que tiverem contato com um trabalhador diagnosticado com COVID-19, frente a frente ou
em um ambiente fechado (por exemplo, sala de reunião) por 15 minutos ou mais e a uma distância inferior
a 1 metro e sem possibilidade de realizar exames específicos, devem ser afastados por 14 dias do trabalho;
Todos os trabalhadores com contatos domiciliares de casos suspeitos, e que não foi possível realizar o
teste do contato, devem ser afastados por 7 dias a contar da data de início de sintomas do caso domiciliar;
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Se o contato tiver realizado teste e for positivo afastar o trabalhador por 14 dias, desde que apresentado
documento comprobatório;
O tempo de isolamento deverá ser ampliado por mais 14 dias, caso um novo contactante domiciliar
apresente sintomas.
Os trabalhadores afastados considerados casos suspeitos poderão retornar às suas atividades laborais
presenciais antes do período determinado de afastamento quando o exame laboratorial descartar a COVID-
19, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde; e estiverem assintomáticos por mais de 72
horas.
Deve ser intensificada a desinfecção do local de trabalho, das áreas comuns frequentadas e dos veículos
utilizados pelos trabalhadores com diagnóstico de COVID-19 ou com contactantes domiciliares
diagnosticados;
Na ocorrência de dois ou mais casos em curto espaço de tempo e com proximidade espacial deve ser
emitido alerta à CIPA, pois pode ser o inicio de surto e medidas de fechamento de um setor pode ser
necessária.

RECOMENDAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA RETORNO DE TRABALHADOR AFASTADO ÀS


ATIVIDADES LABORAIS:

O retorno ao trabalho deve ocorrer quando:

O trabalhador não apresentar sinais de febre e outros sintomas por pelo menos 72 horas, sem o uso de
medicamentos para redução da febre ou outros medicamentos que alteram os sintomas (por exemplo,
supressores da tosse).
Mediante resultado de RT- PCR negativo para COVID-19 realizado até o 10o dia de sintoma ou teste rápido
com presença de IgM negativos para COVID-19 realizado a partir do sétimo (7o) dia após início de
sintomas ou até 72 horas após o desaparecimento dos sintomas.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Fator de Risco Possíveis Danos à


Risco Ocupacional Meio de Propagação Grupo
eSocial Saúde

Dores nas pernas, dor


nas costas, incômodos
posturais,lombalgia,
Postura sentada por Ergonômicos -
N/A Não aplicável fadiga muscular,
longos períodos Biomecânico
sobrecarga nas
articulações, varizes
,dentre outros danos.

Colisão e/ou Ferimentos, contusões,


N/A Não aplicável Mecânicos - Acidentes
Atropelamento fraturas, traumas.

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PROGRAMAÇÕES DE EXAMES

Posto de Trabalho: TRANSPORTES Revisão: 04/2022

Função: MOTORISTA CBO: 782510

Descrição: Executa a função de dirigir caminhão em transporte de mercadoria e entrega em lojas.

Perigos:

• Veículos da Empresa Caminhões e Carretas.


• Ativ. de dirigir os veículos da empr. com ciclos contínuos durante 80% da jorn
• Colisão de veiculo em vias públicas

Riscos:

• ERGONÔMICOS - BIOMECÂNICO: Postura sentada por longos períodos


• MECÂNICOS - ACIDENTES : Colisão e/ou Atropelamento

PROGRAMAÇÕES DE EXAMES
Ret. ao Mudança de
Exame Admissional Periódico Demissional
Trabalho Risco
Acuidade Visual Sim Sim, a cada 12 meses. Sim Sim Não
Exame Clínico Sim Sim, a cada 12 meses. Sim Sim Sim

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PROGRAMAÇÕES DE EXAMES

Posto de Trabalho: TRANSPORTES Revisão: 04/2022

Função: MOTORISTA DE CARRETA CBO: 782510

Descrição: Executa a função de dirigir caminhão (CARRETA) em transporte de mercadoria e entrega em lojas.

Perigos:

• Veículos da Empresa Caminhões e Carretas.


• Ativ. de dirigir os veículos da empr. com ciclos contínuos durante 80% da jorn
• Colisão de veiculo em vias públicas

Riscos:

• ERGONÔMICOS - BIOMECÂNICO: Postura sentada por longos períodos


• MECÂNICOS - ACIDENTES : Colisão e/ou Atropelamento

PROGRAMAÇÕES DE EXAMES
Ret. ao Mudança de
Exame Admissional Periódico Demissional
Trabalho Risco
Acuidade Visual Sim Sim, a cada 12 meses. Sim Sim Não
Exame Clínico Sim Sim, a cada 12 meses. Sim Sim Sim

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CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PCMSO

Ordem Ação Meta Prioridade Início Término Responsável


1 RENOVAÇÃO PCMSO ANUALMENTE ALTA 03/2023 EMPRESA
SEGUIR O PLANO DE CONTINGÊNCIA DA COVID
2 ENQUANTO DURAR A PANDEMIA ALTA 04/2022 EMPRESA
-19.
REALIZAÇÃO DE 100% DOS
MANTER OS EXAMES MÉDICOS ATUALIZADOS EXAMES PERIÓDICOS.PROCESSO A
3 ALTA 04/2022 EMPRESA/UBAMETRA
CUMPRINDO A TABELA DE PERIODICIDADE. SER REALIZADO NO DECORRER DO
ANO.

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ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a considerar, damos por encerrado o presente relatório, composto de 30 páginas
impressas de um só lado e esta última assinada.

DECLARO ter sido orientado, estar ciente e ter conhecimento das informações presentes neste Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

COMPROMETENDO-ME a cumprir suas determinações conforme a legislação Brasileira pertinente.

Validade do PCMSO: 03/2023

Assinatura dos Responsáveis:

Assinado de forma digital por:


TARCISIO WILLIAM FERRARI MOREIRA
CPF: 01391650611
Email: tarcisiowilliam1@hotmail.com

Representante Legal da Empresa TARCISIO WILLIAM FERRARI MOREIRA


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