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Documento Base do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, elaborado de

acordo com a Norma Regulamentadora NR- 7 da Portaria GM N.º 3.214 de 08 de Junho


de 1978 do MTE, atualizada pelas Portarias SSST N.º 24 de 29 de Dezembro de 1994 e
Portaria SSST N.º 8 de 08 de Maio de 1996 e pelo Despacho da SSST de 01 de Outubro
de 1996.
Índice

OBJETIVO 1
DIRETRIZES DO PCMSO 1
RESPONSABILIDADES 2
PLANEJAMENTO 3
ESTRUTURA DO PROGRAMA 3
ARQUIVO MÉDICO 9
ACIDENTE DE TRABALHO 9
PRIMEIROS SOCORROS 11
PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE 14
PROGRAMA DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO 17
Unidade: GENERAL INSTRUMENTS - EXTERNO 20
Setor: SERVIÇOS 20
Cargo: AUXILIAR TÉCNICO II 21
Cargo: SUPERVISOR TÉCNICO 22
Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO I 23
Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO II 24
Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO III 25
Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO IV 26
MEDICOS EXAMINADORES - GUARULHOS/ATIBAIA 26
SINERGIA 27
TERMO DE RECEBIMENTO DO PCMSO 28
PLANEJAMENTO ANUAL 28
PRIMEIROS SOCORROS 29
DADOS MEDICO 30
COVID 31
INSTRUMENTOS E AÇÕES DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO, DE ORDEM
GERAL E ADMINISTRATIVAS 34
PCMSO

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OBJETIVO

Além de atuar na Prevenção e Promoção da Saúde do Trabalhador, o “Programa de Controle


Médico de Saúde Ocupacional” visa fundamentalmente:

I. - Difundir aos trabalhadores as idéias de “Prevenção de Doenças do Trabalho” e,


consequentemente, reduzir a incidência das mesmas, bem como, proporcionar a diminuição
dos acidentes do trabalho que tantas consequências maléficas trazem à sociedade laborativa;

I. - Criar nas empresas a chamada “Cultura Preventiva”, como fator de melhorias, inclusive, na
área técnica e financeira, com consequente aumento da produtividade e da lucratividade;

I. - Levar aos trabalhadores, conhecimento técnico e científico, através de palestras educativas


sobre temas que abordem o trabalho e a saúde, visando a promoção da Saúde;

I. - Para atingir seus objetivos, propõe este programa, integrar as ações e dividir as
responsabilidades entre trabalhadores, membros da CIPA, serviço médico e empresários;
II. - Fazer cumprir a legislação trabalhista em vigor (Portaria nº 24, de 29 de dezembro de
1994).

OBJETIVO ESPECÍFICO
Priorizar o atendimento dos interesses da Saúde dos Trabalhadores vinculados à Empresa, a
partir de métodos epidemiológicos e prevencionistas, diante dos fatores de riscos ocupacionais a
que se submetem, quando em atividade laborativa, a eles direta ou indiretamente expostos,
realizando e acompanhando o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
DIRETRIZES DO PCMSO

O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da


saúde de seus empregados, devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR.

São diretrizes do PCMSO:


a) rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;
b) detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
c) definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
d) subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na
organização;
e) subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os
riscos ocupacionais;
f) subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam
comprometer sua saúde;
g) subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a
regulamentação pertinente;
h) subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
i) acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente
afetado pelos riscos ocupacionais;
j) subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
PCMSO

LTDA
LTDA

k) subsidiar ações de readaptação profissional;


l) controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que
houver recomendação do Ministério da Saúde.

O PCMSO deve incluir ações de:


a) vigilância passiva da saúde ocupacional, a partir de informações sobre a demanda espontânea
de empregados que procurem serviços médicos;
b) vigilância ativa da saúde ocupacional, por meio de exames médicos dirigidos que incluam,
além dos exames previstos nesta NR, a coleta de dados sobre sinais e sintomas de agravos à
saúde relacionados aos riscos ocupacionais.

DIRETRIZES COMPLEMENTARES DO PCMSO

● Diminuição do absenteísmo por motivo médico;Aumento da eficácia dos processos


empresariais;Melhoria da produtividade;Melhoria da qualidade de vida no trabalho;Melhorias
das relações de trabalho;Aumento do comprometimento dos empregados com a
empresa;Redução de custos com despesas médicas.

O PCMSO não deve ter caráter de seleção de pessoal.


RESPONSABILIDADES

No que se refere às responsabilidades, compete:

AO EMPREGADOR:

● Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO - Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional, bem como zelar pela sua eficiência;Custear, sem ônus para o
empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;Indicar médico do trabalho
responsável pelo PCMSO.

AO MÉDICO RESPONSÁVEL PELO PCMSO:

● Realizar os exames médicos previstos neste PCMSO ou encarregar os mesmos a profissional


médico capacitado para tal e devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina de
seu Estado;

● Encarregar profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados


para a realização dos exames complementares previstos no PCMSO.

AO EMPREGADO:

● Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, bem


como as ordens de serviço expedidas pelo empregador;Usar os EPI?s - Equipamentos de
Proteção Individual fornecidos pelo empregador;Submeter-se aos exames médicos e

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PCMSO

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complementares previstos no PCMSO;Colaborar com a empresa na aplicação das Normas


Regulamentadoras, do Ministério do Trabalho e Emprego.
PLANEJAMENTO

O PCMSO deve ser elaborado considerando os riscos ocupacionais identificados e classificados


pelo PGR.
Inexistindo médico do trabalho na localidade, a organização pode contratar médico de outra
especialidade como responsável pelo PCMSO.
O PCMSO deve incluir a avaliação do estado de saúde dos empregados em atividades críticas,
como definidas nesta Norma, considerando os riscos envolvidos em cada situação e a
investigação de patologias que possam impedir o exercício de tais atividades com segurança.

A organização deve garantir que o PCMSO:


a) descreva os possíveis agravos à saúde relacionados aos riscos ocupacionais identificados e
classificados no PGR;
b) contenha planejamento de exames médicos clínicos e complementares necessários, conforme
os riscos ocupacionais identificados, atendendo ao determinado nos Anexos desta NR;
c) contenha os critérios de interpretação e planejamento das condutas relacionadas aos achados
dos exames médicos;
d) seja conhecido e atendido por todos os médicos que realizarem os exames médicos
ocupacionais dos empregados;
e) inclua relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa.
O médico responsável pelo PCMSO, caso observe inconsistências no inventário de riscos da
organização, deve reavaliá-las em conjunto com os responsáveis pelo PGR.
ESTRUTURA DO PROGRAMA

A estrutura do PCMSO compreende a realização obrigatória dos seguintes exames médicos:


- admissional;
- periódico;
- de retorno ao trabalho;
- de mudança de risco ocupacional;
- demissional.

O exame clínico deve obedecer aos prazos e à seguinte periodicidade:


I - no exame admissional: ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades;
II - no exame periódico: ser realizado de acordo com os seguintes intervalos:
a) para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para
portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a empregados
expostos a condições hiperbáricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

EXAME ADMISSIONAL

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PCMSO

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LTDA

O exame médico admissional, que visa avaliar se o trabalhador tem condições para desempenhar
suas atividades sem danos para sua saúde, deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma
suas funções. Face aos riscos do ambiente laboral, além do exame clínico, podem ser necessários
exames complementares.

No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames


complementares realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos
diferentes nos Anexos desta NR.

EXAME PERIÓDICO
O objetivo deste exame é avaliar, após um período de trabalho, as repercussões e, caso ocorram,
os agravos sobre a saúde do trabalhador. Isso possibilita o diagnóstico precoce de alterações que
podem ou não estar relacionadas com sua atividade profissional.
Este exame deverá ser realizado de acordo com os seguintes intervalos::
Para empregados expostos a riscos ocupacionais identificados e classificados no PGR e para
portadores de doenças crônicas que aumentem a susceptibilidade a tais riscos:
1. a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico responsável;
2. de acordo com a periodicidade especificada no Anexo IV desta Norma, relativo a empregados
expostos a condições hiperbáricas;
b) para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado a cada dois anos.

EXAME DE RETORNO AO TRABALHO


No exame de retorno ao trabalho, o exame clínico deve ser realizado antes que o empregado
reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por
motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não.
No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidade de retorno
gradativo ao trabalho.

EXAME DE MUDANÇA DE RISCO OCUPACIONAL


O exame de mudança de risco ocupacional deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da
mudança, adequando-se o controle médico aos novos riscos.

EXAME DEMISSIONAL
No exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias contados do
término do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente
tenha sido realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus
de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e 4.
Avaliação Clínica Prazos
Exame Admissional Antes que o trabalhador assuma suas atividades
Até 10 (dez) dias contados do término do contrato,
podendo ser dispensado caso o exame clínico
Exame Demissional ocupacional mais recente tenha sido realizado há menos
de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as

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PCMSO

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organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90


(noventa) dias, para as organizações graus de risco 3 e
4
1. Trabalhadores expostos a riscos ou situações de
trabalho que impliquem no desencadeamento ou
agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os
exames deverão ser repetidos:
1. A cada ano ou a intervalos menores, a critério do

médico coordenador, ou se notificado pelo médico


agente de saúde, ou, ainda, pelo resultado da
Exame Periódico
negociação coletiva de trabalho.
2. De acordo com a periodicidade especifica no anexo

n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a


condições hiperbáricas.
3. Para os demais trabalhadores: Cada dois anos, para

trabalhadores em 18 e 45 anos.
2.2. Anual para menores de 18 anos e maiores de 45
anos.

Deve ser realizado, obrigatoriamente, no primeiro dia da


volta à atividade de trabalhador ausente por período
Retorno ao Trabalho igual ou superior a 30 dias por motivo de doença,
acidente ou parto.
O exame de mudança de risco ocupacional deve,
obrigatoriamente, ser realizado antes da data da
Mudança de Risco Ocupacional
mudança, adequando-se o controle médico aos novos
riscos

AVALIAÇÃO CLÍNICA
Será efetivada em FICHA MÉDICA ou PRONTUÁRIO padronizado, registrando-se os dados
referentes ao trabalhador (identificação, antecedentes pessoais, registros ocupacionais e
familiares), além do exame físico geral e/ou específico.
Cabe ao médico responsável promover a correlação entre os achados obtidos e a presença de
qualquer tipo de alteração e, proceder à conclusão sobre a APTIDÃO ou INAPTIDÃO, sempre
fundamentada na função do trabalhador.

EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames complementares laboratoriais previstos nesta NR devem ser executados por
laboratório que atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos
procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte e análise, e interpretados com base nos
critérios constantes nos Anexos desta Norma e são obrigatórios quando:

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PCMSO

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a) o levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas;


b) houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a
classificação de riscos do PGR indicar.

Poderão ser solicitados outros exames complementares, de acordo especificidades relacionadas a


cada empresa, setor, posto de trabalho ou atividade, bem como, em razão de alterações
encontradas nos exames ocupacionais.
Cabe ao médico responsável encaminhar os trabalhadores com quadro de alteração específica
para avaliação com profissionais de outras especialidades médicas, visando fundamentar
adequadamente a avaliação ocupacional e promover outras orientações relativas a cada caso
em particular.
O empregador deverá cumprir as orientações encaminhadas pelo médico coordenador deste
programa, dentro dos prazos estabelecidos a cada caso e, devidamente documentado sobre os
procedimentos executados.
Nota: Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o
funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico
responsável ou encarregado (médico examinador), ou por notificação do médico agente da
inspeção do trabalho.

No exame admissional, a critério do médico responsável, poderão ser aceitos exames


complementares realizados nos 90 (noventa) dias anteriores, exceto quando definidos prazos
diferentes nos Anexos desta NR.

PRONTUÁRIO
Os dados dos exames clínicos e complementares deverão ser registrados em prontuário médico
individual sob a responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, ou do médico responsável
pelo exame, quando a organização estiver dispensada de PCMSO.
O prontuário do empregado deve ser mantido pela organização, no mínimo, por 20 (vinte) anos
após o seu desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante nos Anexos desta NR.
Em caso de substituição do médico responsável pelo PCMSO, a organização deve garantir que os
prontuários médicos sejam formalmente transferidos para seu sucessor.
Podem ser utilizados prontuários médicos em meio eletrônico desde que atendidas as exigências
do Conselho Federal de Medicina.

ASO
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde
Ocupacional - ASO, que deve ser comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser
fornecido em meio físico quando solicitado.

No ASO deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:

a) razão social e CNPJ ou CAEPF da organização;


b) nome completo do empregado, o número de seu CPF e sua função;

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PCMSO

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c) a descrição dos perigos ou fatores de risco identificados e classificados no PGR que necessitem
de controle médico previsto no PCMSO, ou a sua inexistência;
d) indicação e data de realização dos exames ocupacionais clínicos e complementares a que foi
submetido o empregado;
e) definição de apto ou inapto para a função do empregado;
f) o nome e número de registro profissional do médico responsável pelo PCMSO, se houver;
g) data, número de registro profissional e assinatura do médico que realizou o exame clínico.

Observações:Somente ocorrerá a liberação do ASO quando todos os exames complementares


previstos neste programa e/ou solicitados a critério médico, tiverem sido realizados e
apresentados para avaliação pelo médico coordenador e/ou seu preposto.

A aptidão para trabalho em atividades específicas, quando assim definido em Normas


Regulamentadoras e seus Anexos, deve ser consignada no ASO.

RELATÓRIO ANALÍTICO
O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente,
considerando a data do último relatório, contendo, no mínimo:
a) o número de exames clínicos realizados;
b) o número e tipos de exames complementares realizados;
c) estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do
exame e por unidade operacional, setor ou função;
d) incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade
operacional, setor ou função;
e) informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela
organização, referentes a seus empregados;
f) análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos
resultados.

ACIDENTE DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS


Todo funcionário que sofrer acidente do trabalho ou doença ocupacional será encaminhado, se
necessário, após os primeiros socorros, para ser atendido na rede pública de saúde. A CAT será
emitida em todos os acidentes de trabalho ou doença ocupacional com ou sem afastamento e
preenchida via Internet.

CONSTATAÇÃO DE AGRAVO EM RAZÃO DO RISCO


Constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho ou alteração que revele
disfunção orgânica por meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais
Anexos desta NR ou dos exames complementares incluídos com base no subitem 7.5.18 da
presente NR, caberá à organização, após informada pelo médico responsável pelo PCMSO:
a) emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;

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PCMSO

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b) afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;


c) encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho
superior a 15 (quinze) dias, para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;
d) reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.

RECUPERAÇÃO, READAPTAÇÃO E REABILITAÇÃO


Será realizado pelo médico responsável pela empresa, ou por médico por ele determinado,
realizando avaliação dos funcionários que apresentem sequelas ou que tenham capacidade
laborativa diminuída, determinada ou não por acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais,
para que possam ser adaptadas em função compatíveis, através de processos de readaptações
temporárias ou definitivas, sendo estes últimos sempre em conjunto com o Núcleo de
Readaptação Profissional do INSS.

CONVOCAÇÃO
A convocação do empregado para realização do exame médico ocupacional poderá ser efetuada
pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho),
pelo órgão ou responsável pela administração de pessoal, sob orientação do médico coordenador
do PCMSO, de acordo com a estrutura organizacional.
Quando o empregado não se encontrar na empresa por motivo de férias, viagem, serviço,
treinamento, curso e/ou licença, o responsável imediato deverá informar, ao médico
coordenador e/ou responsável pelos exames, o motivo do impedimento, bem como, a data de
seu retorno.
Caso o empregado não se apresente ao término do impedimento, cabe ao médico coordenador
do PCMSO, providenciar nova convocação para que se realizem os exames.
A empresa deverá disponibilizar condições para que os trabalhadores cumpram rigorosamente
os prazos estabelecidos na convocação de exames médicos de saúde ocupacional, ficando
sujeita a aplicação de autuação por parte do órgão fiscalizador.

CONTROLE DE ABSENTEÍSMO
Absenteísmo é o termo utilizado para designar as ausências dos trabalhadores ao processo de
trabalho, seja por falta ou atraso, devido a algum motivo interveniente.
Algumas causas de absenteísmo estão relacionadas a fatores pessoais, tais como: doenças
pessoais ou de familiares, dificuldades financeiras, alcoolismo, bem como, a fatores
circunstanciais, a exemplo de condições climáticas e intempéries, incêndio ou inundação etc,
além dos fatores relacionados ao trabalho, tais como: supervisão deficiente e/ou inexistente,
questões salariais e financeiras e, principalmente pela desmotivação do trabalhador quanto ao
serviço em si ou quanto ao ambiente de trabalho.
Considerando a necessidade de se obter informações adequadas sobre este tipo de ocorrência,
caberá ao médico coordenador do PCMSO (quando houver) e/ou a empresa proceder ao
monitoramento dos trabalhadores, de forma que sejam adotadas medidas corretivas a cada
caso específico.
Caberá ao médico coordenador do PCMSO, efetuar o registro de todo atestado médico de

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PCMSO

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afastamento ao trabalho em prontuário específico, onde deverá constar: o motivo da ausência,


o número de dias concedidos para abstenção, o tratamento e a orientação ao trabalhador, bem
como, deverá constar ainda o CID - Código Internacional de Doenças.
Este registro deverá ser mantido em arquivo (físico ou eletrônico) por período de, no mínimo,
20 anos e poderá ser utilizado para a geração de um relatório para a empresa, contendo dados
epidemiológicos e estatísticos.
No atestado médico deverá constar o CID (Código Internacional de Doenças), porém, esta
norma é facultativa e, deverá ser expressamente autorizada pelo trabalhador, conforme
estabelecido pela legislação e resoluções do Conselho Federal de Medicina.

CONTROLE DE DEPENDÊNCIAS
Considerando a gravidade do problema, inclusive, no meio social, poderá a empresa desenvolver
programa de atenção e prevenção aos problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas
de natureza química (inclusive medicamentos), procurando atingir a todos os empregados,
visando minimizar os acidentes de qualquer natureza, prevenir doenças e desestimular o uso
destas substâncias.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Após a implantação de toda a sistemática destinada à promoção da saúde e dentro do contexto
de um estudo epidemiológico é necessária uma avaliação estatística dos dados, visando a
verificação da eficácia das medidas preventivas adotadas, de tal maneira que se possa ter um
perfil por unidade funcional da saúde dos trabalhadores.
Sendo assim, é de fundamental importância o controle do absenteísmo, no sentido de averiguar
as causas de afastamento do trabalho, se por acidentes ou doenças ocupacionais ou outras
doenças não relacionadas ao trabalho.

ALTERAÇÕES NO PCMSO
O PCMSO poderá ser alterado em seu todo ou em parte, sempre que o Médico do Trabalho
detectar mudanças no lay out da empresa ou de parte desta, ou ainda, quando constatar na
avaliação médica e/ou nos resultados dos exames de rotina, o desencadeamento ou o
agravamento de doenças nos trabalhadores por exposição aos agentes de ambientais agressivos
presentes nas suas atividades e/ou local de trabalho.
ARQUIVO MÉDICO

Conforme estabelecido pela legislação trabalhista, os prontuários médicos (fichas clínicas e


exames complementares), implementados através deste programa, deverão ser mantidos por
período mínimo de 20 (vinte) anos, mesmo após o desligamento do trabalhador,
independentemente de qual seja o meio utilizado para esta finalidade.

ACIDENTE DE TRABALHO

Procedimentos:
Em caso de acidente de trabalho, providenciar o imediato atendimento ao acidentado, inclusive,
condução ao hospital, se for necessário.
Na ausência do médico, isto fica a cargo do SESMT - Serviço Especializado em Segurança e

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Medicina do Trabalho, através do Técnico em Segurança do Trabalho e/ou dos funcionários que
tiverem recebido treinamento em primeiros socorros. Se necessário, poderá ser solicitado o
acompanhamento médico local durante a remoção.
Providenciado o socorro, solicitar a emissão da CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho (ver
modelo abaixo) ao setor de Recursos Humanos e/ou ao SESMT, encaminhando ao hospital onde
foi atendido o acidentado.
Todo acidente deve ser comunicado ao encarregado do setor onde ocorreu o evento para que
sejam adotadas as medidas cabíveis a prevenção de outros infortúnios, bem como, deverá
também ser comunicado ao médico do trabalho, coordenador do PCMSO, para se possível, prever
o período de afastamento do acidentado e proceder o registro no prontuário médico.
Em caso de ACIDENTE FATAL deverá ser comunicado de imediato a Autoridade Policial e ao
SESMT da empresa. Em caso de acidente de trabalho (incluindo de trajeto) será feita pelo SESMT
da empresa a Investigação de Acidente do Trabalho, registrada em formulário padrão (que ficará
sob arquivo do próprio SESMT), para posterior emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho
pelo Departamento Pessoal, que receberá cópia (fotocópia em “xerox”) da referida
documentação.

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PRIMEIROS SOCORROS

PRIMEIROS SOCORROS
Conceito:
É um conjunto de medidas aplicadas às vítimas de qualquer acidente que tenha
provocado lesões ou por qualquer evento de mal súbito, mas que não substitui o
atendimento realizado por profissional especializado, em local apropriado, tendo por
finalidade:

● Preservar a vida;Restringir os efeitos da lesão;Promover a recuperação da vítima.

A maioria dos incidentes não chega a demandar assistência médica, mas requer atendimento que
não pode ser negligenciado.

Procedimentos e Condutas:
A empresa deverá estar sempre equipada com uma caixa contendo material necessário
à prestação de primeiros socorros, mantida em local de fácil acesso e adequado e, sob os
cuidados de pessoa treinada para este fim, pois, somente desta forma poderá ser efetuado o
melhor aproveitamento e utilização de seu conteúdo.
Todos os frascos, recipientes e/ou embalagens deverão estar devidamente rotulados,
os instrumentos pontiagudos (tesouras, pinças etc.), deverão ser embalados de forma
adequada, assim como, as ampolas e outras vidrarias que estejam acondicionadas na caixa
de primeiros socorros.
A caixa de primeiros socorros deverá ser mantida organizada e, com reposição de seus
materiais de caráter permanente, visando evitar dissabores aos socorristas, bem como, por

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PCMSO

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medida de precaução, não deverá ser trancada.


Os medicamentos devem ser sempre ser vistoriados, visando à verificação do prazo de
validade e, todos que se encontrarem vencidos serão inutilizados (obedecendo aos
procedimentos de descarte específicos) e, imediatamente, substituídos por outros novos.
Sugerimos que o “kit” de primeiros socorros seja composto, no mínimo, pelos
materiais, instrumentos, acessórios etc., abaixo discriminados e em quantidade compatível
ao número médio de trabalhadores da empresa.

Treinamentos:
Deverá ser programado treinamento específico em Primeiros Socorros para, no mínimo,
02 (dois) trabalhadores da empresa, ou para cada unidade (quando for o caso),
respeitando-se o efetivo funcional existente.
A pessoa prestadora dos primeiros socorros deverá ser treinada por profissional
devidamente habilitado e qualificado para este fim, pelo médico coordenador ou por outro
médico ou instituição designada pelo coordenador.
Efetuado o treinamento, deverá a empresa estar devidamente equipada com material
necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características da
atividade desenvolvida. Os materiais devem ser mantidos aos cuidados dos trabalhadores
treinados e, permanentemente, disponíveis para uso.
O treinamento deverá ser reciclado, no máximo, a cada 02 anos, ficando a critério do
médico coordenador do PCMSO, a redução deste intervalo, especialmente, quando houver
ocorrências desta natureza.
Procedimentos de Segurança:
A empresa deverá manter regras e/ou procedimentos de segurança no manuseio de agentes
químicos, denominada FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, de
forma organizada e de fácil acesso aos socorristas, visando orientá-los quanto ao atendimento em
caso de contaminação acidental e/ou intoxicação.
Material Básico de Primeiros Socorros:
RELAÇÃO DE MATERIAIS
● 1 caixa, estojo ou maleta para ● 1 frasco povidine antisséptico
guarda e transporte; (100 ml);
● 1 t erm ôm etr o ( d ig i ta l ou ● 1 frasco soro fisiológico 0,9%
analógico); (250 ml);
● 1 tesoura pequena; ● 1 frasco água oxigenada 10
Materiais para Curativos volumes (100 ml);
● 1 pinça; ● 1 frasco água boricada (100 ml);

● 1 cx luvas de procedimento ● 1 frasco álcool etílico 70% (250

(tamanhos variados); ml);


● 1 cx algodão hidrófilo; ● 1 frasco álcool em gel 70% anti-

séptico (250 ml);


● 1 cx hastes flexíveis de algodão ● Bolsas térmicas (para aplicação

(cotonetes); de compressas quentes ou frias)


● Gaze estéril 7,5cm x 7,5cm ou ● Solução iodada;

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10cm x 10cm;
● 1 rolo atadura de crepe 5cm, ● Conta gotas e copo medida;
10cm e 15cm x 5m;
● 1 rolo esparadrapo 5 e 10cm x Estes materiais devem ser
4,5m; mantidos em local de fácil
acesso e sob controle
● 1 rolo micropore 2,5cm x 10m;
permanente de pessoa
● 1 cx curativo adesivo antisséptico com treinamento para esta
1cx (tipo band-aid); finalidade.

Deve ser expressamente proibido o fornecimento de qualquer tipo de medicamento aos


trabalhadores sem a devida prescrição médica (Decreto 20.931 de 11.01.1931), inclusive,
aqueles adquiridos para dor de cabeça e afins.
Sais de reidratação 1 medida rasa de sal do lado menor da colher padrão;
oral Modo 2 medidas rasas de açúcar do lado maior da mesma colher
de padrão;
Sal de cozinha; Preparo 1 copo (200ml) de água filtrada e fervida ou mineral engarrafada.
ou :
Açúcar.

Como Tomar: Deve-se ingerir o soro caseiro em pequenos goles. O soro tem validade de 24 horas
após ser preparado. É importante observar se há perda de líquido por meio de
diarreia e vômitos. Caso haja, o recomendado é ingerir o soro caseiro na mesma
Hidrataçã quantidade perdida.
o Oral
R e p o s i ç ã o Esta reposição pode ser feita através do consumo de frutas (ou sucos) que
Mineral: contenham sais minerais no seu estado natural, ou, caso isto não seja possível
através de substâncias que contenham esses minerais. É aconselhável consultar o
médico sobre o melhor método.

Observações: Aplica-se somente aos casos em que os trabalhadores estejam expostos a


temperaturas extremas proveniente de fontes artificiais (fornos, fornalhas, estufas,
cabines e outros ambientes quentes) ou executem trabalho permanente a céu aberto
(radiação solar).

Nota: O Ministério da Saúde distribui gratuitamente nos postos do país e nas unidades da rede
Farmácia Popular o soro de reposição oral, que concentra 3,5 gramas de sal e 20 gramas de açúcar
por litro de água. As unidades básicas de saúde (ou postos de saúde) distribuem gratuitamente
a colher medida para fazê-lo com mais segurança, já que as medidas de uma colher de café de
sal e duas colheres de sopa de açúcar podem trazer irregularidades na preparação.
Estes materiais são de uso exclusivo Colar cervical (tamanhos variados);
dos trabalhadores com treinamento e
habilitação em primeiros socorros Tala imobilizadora (tamanhos variados);
Equipament
os de ou componentes da Brigada de
Imobilizaçã Emergência da empresa (quando 1 prancha de imobilização com cinto (tamanho adulto).
o e Resgate houver).

Estes materiais são destinados a Máscara facial


proteção dos socorristas contra
eventuais fluídos corpóreos da vítima Óculos de proteção

13
PCMSO

LTDA
LTDA

do acidente e, naturalmente, deverá Colete Refletivo Luminescente


ser acondicionado e guardado em
local separado
dos demais materiais do kit de
primeiros socorros.
Máscara RCP Pocket

Nota: Os Itens acima destacados não são obrigatórios, no entanto, caso a empresa possua
características que determinam a constituição e manutenção de Brigada de Resposta a
Emergências recomendamos a aquisição destes equipamentos de imobilização e resgate para
uso e proteção dos trabalhadores que a compõe, inclusive, com a devida capacitação dos
mesmos quanto ao uso, guarda e conservação destes equipamentos.

Prevenção da Automedicação:
Considerando o objetivo da prestação de primeiros socorros, não procedemos a indicação de
medicamentos sintomáticos, tais como: Aspirina, Novalgina, Buscopan etc, pois, o uso destas
medicações por pessoa leiga caracteriza-se como automedicação, podendo acarretar
mascaramento dos sintomas apresentados e, consequentemente, o agravamento do quadro.
Além disso, existe a possibilidade de ocorrência de efeitos colaterais ou quadros alérgicos pelo
uso da medicação, gerando desta forma uma situação de urgência por mal-estar, desmaios ou
choque alérgico.
Desta forma o uso de antigripais, antiácidos ou analgésicos deverá ser sempre indicado por
profissional qualificado da área da saúde, caso contrário, será usado por conta e risco do usuário.
Os medicamentos que porventura sejam indicados devem ser sempre ser vistoriados, visando a
verificação do prazo de validade e, todos que se encontrarem vencidos serão inutilizados
(obedecendo os procedimentos de descarte específicos) e, imediatamente, substituídos por outros
novos.
Deve ser expressamente proibido o fornecimento de qualquer tipo de medicamento aos
trabalhadores sem a devida prescrição médica (Decreto 20.931 de 11.01.1931), inclusive,
aqueles adquiridos para dor de cabeça e afins.

PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE

Consiste na realização de palestras, campanhas e eventos educativos nas áreas de Higiene e Medicina do Trabalho, fundamentais

para a conscientização dos colaboradores sobre os riscos existentes em seu ambiente de trabalho, proporcionando a Prevenção de

Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais, bem como, de outras patologias clínicas não relacionadas ao trabalho.

De uma maneira geral, são ações educativas que além de oferecer informações que proporcionem a melhoria da qualidade de

vida, demonstram a preocupação da organização com o indivíduo e seus familiares, bem como, desenvolver sua responsabilidade

sobre o meio social.

Esta sistemática visa promover a integração do colaborador a um conjunto de ações previstas no PCMSO, mas que não estão

restritas ou impedidas de sofrer alterações em seu conteúdo e planejamento, seja de forma parcial ou total, ficando tais medidas

sob a responsabilidade do médico coordenador.

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PCMSO

LTDA
LTDA

Conceitos:

As ações de promoção da saúde constituem-se fundamentalmente em:

- Ações Primarias:

São as ações preventivas voltadas para a manutenção da saúde, contendo noções e informações básicas que se destinam aos

trabalhadores em geral:
Técnicas utilizadas:

Palestras de temas em diversos campos de atuação, especialmente, das áreas da higiene (habitacional, pessoal, regional etc.);

Reuniões, folhetos, cartazes etc.


Programas Adicionais:

É facultado as empresas promover a implantação de outros programas de prevenção à saúde, de forma adicional ao existente,

inclusive, para os agravos de origem não ocupacional, conforme demonstrado na tabela abaixo.

- Ações Secundarias:

São consideradas ações preventivas de ordem técnica e coletiva destinadas aos trabalhadores em geral, a elaboração de estudos e

levantamentos dos diversos fatores de riscos ambientais, por profissionais habilitados e capacitados, através dos seguintes

registros:
PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos;

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

Mapa de Riscos Ambientais;

Relatórios Técnicos de Inspeção de Riscos de Acidentes e Não Conformidades;

Monitoramento e Gestão do Absenteísmo;

- Planejamento das Ações de Promoção da Saúde:

Cronograma de Atividades:

Ações Educativas e de Conscientização:

Eventos Previstos:

No decorrer do período em destaque a empresa poderá desenvolver junto aos trabalhadores uma ação de informação sobre

promoção, prevenção e proteção da sua saúde, envolvendo alguns dos temas abaixo discriminados:

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PCMSO

LTDA
LTDA

Os temas e datas dos eventos poderão ser modificados de acordo com a sua disponibilidade, no entanto, sob a anuência do

médico responsável do PCMSO.

Nota: Todos os treinamentos e palestras apresentados neste cronograma poderªo ser realizados durante o ano e a

critØrio da empresa, inclusive, em substitui ªo aos temas previstos no planejamento anterior, desde que

devidamente comunicados ao mØdico responsÆvel do PCMSO.

Programa de Prevençã o a Doença s não Ocupacionais

Este programa visa orientar e acompanhar o trabalhador portador de doenças não profissionais, no intuito de minimizar o

agravamento de doenças.

Assim sendo, poderá a empresa estabelecer um programa de incentivo a prevenção às doenças sistêmicas apresentadas no

quadro abaixo:

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PCMSO

LTDA
LTDA

A empresa poderá promover anualmente as ações deste programa, conforme exemplificado na tabela abaixo:

PROGRAMA DE VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO

O Calendário de Vacinação do Trabalhador Adulto elaborado pelo Programa Nacional de


Imunização e instituído através da Portaria nº 1602/2006, recomenda que todo trabalhador deva
ser imunizado contra diversas enfermidades, tais como: tétano e difteria (dT), sarampo,
caxumba, rubéola (Tríplice Viral) e febre amarela (quando viajar ou residir em área endêmica).
Estas vacinas podem ser realizadas sem custo, em qualquer Unidade Básica de Saúde. Outras
vacinas poderão ser realizadas, de acordo com a demanda específica, inclusive, nas campanhas
promovidas pelo Ministério da Saúde.
Considerando assim a necessidade de se cumprir as metas deste programa, a empresa
encaminhará os funcionários (novos e atuais) por ocasião dos exames de admissão e/ou periódico
para a realização das vacinas destacadas no calendário abaixo:

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PCMSO

LTDA
LTDA

Procedimentos e Condutas Administrativas:

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PCMSO

LTDA
LTDA

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PCMSO

LTDA
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Vigência do PCMSO 23 de Maio de 2023 à 22 de Maio de 2024

Identificação
Empresa
GENERAL INSTRUMENTS ENGENHARIA REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO LTDA
Endereço Complemento CNPJ
Rua Luiz Vaz de Camões , 595 60.367.182/0001-65
CEP Cidade Bairro UF
07600-508 Mairiporã Lavapés SP
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE
4619-2/00 2 Representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral não
especializado

SERVIÇOS

Cargo: AUXILIAR TÉCNICO II


Descrição detalhada: Auxiliar nas atividades do processo de serviços - limpeza, manutenção e calibração dos equipamentos. Auxiliar
nos testes funcionais e liberações dos equipamentos para envio aos demais processos e Clientes. Auxiliar na organização do processo -
quanto as atividades de manutenção, calibração, controle de qualidade e locação, quanto aos cuidados no manuseio, armazenamento
e identificação dos padrões, equipamentos novos ou de locação. Auxiliar no preenchimento dos relatórios dos processos quanto as
atividades realizadas. Executar calibrações RBC e Rastreadas no laboratório.
Grupo

Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL


Poeiras incomodas (PNOC) Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO PERIÓDICO DEMISSÃO


Acuidade Visual
Audiometria
Avaliação Clínica Ocupacional
Avaliação Psicossocial
Eletrocardiograma-ECG
Eletroencefalograma-EEG
Espirometria
Glicemia de Jejum
Hemograma com contagem de Plaquetas
Hepatite B - Anti HBS AG
Hepatite B Anti HBS
Raio X de Tórax (OIT)
Raio X Lombo Sacra

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: AUXILIAR TÉCNICO EXTERNO


Descrição detalhada: Auxiliar nas atividades do processo de serviços - limpeza, manutenção e calibração dos equipamentos. Auxiliar
nos testes funcionais e liberações dos equipamentos para envio aos demais processos e Clientes. Auxiliar na organização do processo -
quanto as atividades de manutenção, calibração, controle de qualidade e locação, quanto aos cuidados no manuseio, armazenamento
e identificação dos padrões, equipamentos novos ou de locação. Auxiliar no preenchimento dos relatórios dos processos quanto as
atividades realizadas. Executar calibrações RBC e Rastreadas no laboratório.
Grupo

Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL


Poeiras incomodas (PNOC) Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO PERIÓDICO DEMISSÃO


Acuidade Visual
Audiometria
Avaliação Clínica Ocupacional
Avaliação Psicossocial
Eletrocardiograma-ECG
Eletroencefalograma-EEG
Espirometria
Glicemia de Jejum
Hemograma com contagem de Plaquetas
Hepatite B - Anti HBS AG
Hepatite B Anti HBS
Raio X de Tórax (OIT)
Raio X Lombo Sacra

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: SUPERVISOR TÉCNICO


Descrição detalhada: Realizam calibrações, ensaios e medições, asseguram rastreabilidade à medição, produzem padrão e materiais
de referência, realizam pesquisa e desenvolvimento em metrologia, projetam, gerenciam e avaliam laboratórios. Elaboram
documentos técnicos e disseminam conhecimentos sobre a área.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde
Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL
Poeiras incomodas (PNOC) Químico
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. RISCOS DEMISSÃO
Acuidade Visual X 12 meses X X
Audiometria X 12 meses X X X
Avaliação Clínica Ocupacional X 12 meses X X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Eletrocardiograma-ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma-EEG X 12 meses X
Espirometria X 12 meses X X
Glicemia de Jejum X 12 meses X
Hemograma com contagem de Plaquetas X 12 meses X
Hepatite B - Anti HBS AG X 12 meses X X
Hepatite B Anti HBS X 12 meses X X
Raio X de Tórax (OIT) X 12 meses X
Raio X Lombo Sacra X 24 meses X X X

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO I


Descrição detalhada: Colaborar na elaboração de relatórios e documentos pertinentes a sua área de atuação. Zelar pela segurança
individual e coletiva, utilizando equipamentos de proteção, apropriados, quando da execução dos serviços. Zelar pela guarda,
conservação, manutenção e limpeza dos equipamentos, instrumentos e materiais utilizados, bem como do local de trabalho. Executar
outras tarefas correlatas conforme necessidade ou critério de seu gerente. Analisar e interpretar manuais de equipamentos. Executar
calibrações internas em detectores de gás conforme procedimento
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde
Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL
Poeiras incomodas (PNOC) Químico
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. RISCOS DEMISSÃO
Acuidade Visual X 12 meses X X
Audiometria X 12 meses X X X
Avaliação Clínica Ocupacional X 12 meses X X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Eletrocardiograma-ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma-EEG X 12 meses X
Espirometria X 12 meses X X
Glicemia de Jejum X 12 meses X
Hemograma com contagem de Plaquetas X 12 meses X
Hepatite B - Anti HBS AG X 12 meses X X
Hepatite B Anti HBS X 12 meses X X
Raio X de Tórax (OIT) X 12 meses X
Raio X Lombo Sacra X 24 meses X X X

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO II


Descrição detalhada: Analisam tecnicamente a aquisição de produtos e serviços de medição e de controle. Gerenciam documentação
técnica e sistemas de confiabilidade, podem coordenar equipes de trabalho, fazem medição. Calibram padrões, equipamentos,
sistemas e instrumentos de medição e de controle. Executam, avaliam e realizam manutenção preventiva e/ou corretiva de
equipamentos e instrumentos de medição e de controle. Desenvolvem, testam, calibram, operam e reparam instrumentos, aparelhos e
equipamentos de medição e controles elétricos, mecânicos, eletromecânicos, eletro-hidráulicos e eletrônicos.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde
Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL
Poeiras incomodas (PNOC) Químico
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. RISCOS DEMISSÃO
Acuidade Visual X 12 meses X X
Audiometria X 12 meses X X X
Avaliação Clínica Ocupacional X 12 meses X X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Eletrocardiograma-ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma-EEG X 12 meses X
Espirometria X 12 meses X X
Glicemia de Jejum X 12 meses X
Hemograma com contagem de Plaquetas X 12 meses X
Hepatite B - Anti HBS AG X 12 meses X X
Hepatite B Anti HBS X 12 meses X X
Raio X de Tórax (OIT) X 12 meses X
Raio X Lombo Sacra X 24 meses X X X

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO III


Descrição detalhada: Analisam tecnicamente a aquisição de produtos e serviços de medição e de controle. Gerenciam documentação
técnica e sistemas de confiabilidade, podem coordenar equipes de trabalho, fazem medição. Calibram padrões, equipamentos,
sistemas e instrumentos de medição e de controle. Executam, avaliam e realizam manutenção preventiva e/ou corretiva de
equipamentos e instrumentos de medição e de controle. Desenvolvem, testam, calibram, operam e reparam instrumentos, aparelhos e
equipamentos de medição e controles elétricos, mecânicos, eletromecânicos, eletro-hidráulicos e eletrônicos.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde
Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL
Poeiras incomodas (PNOC) Químico
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. RISCOS DEMISSÃO
Acuidade Visual X 12 meses X X
Audiometria X 12 meses X X X
Avaliação Clínica Ocupacional X 12 meses X X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Eletrocardiograma-ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma-EEG X 12 meses X
Espirometria X 12 meses X X
Glicemia de Jejum X 12 meses X
Hemograma com contagem de Plaquetas X 12 meses X
Hepatite B - Anti HBS AG X 12 meses X X
Hepatite B Anti HBS X 12 meses X X
Raio X de Tórax (OIT) X 12 meses X
Raio X Lombo Sacra X 24 meses X X X

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PCMSO

LTDA
LTDA

Cargo: TÉCNICO EM CALIBRAÇÃO EXTERNO IV


Descrição detalhada: Analisam tecnicamente a aquisição de produtos e serviços de medição e de controle. Gerenciam documentação
técnica e sistemas de confiabilidade, podem coordenar equipes de trabalho, fazem medição. Calibram padrões, equipamentos,
sistemas e instrumentos de medição e de controle. Executam, avaliam e realizam manutenção preventiva e/ou corretiva de
equipamentos e instrumentos de medição e de controle. Desenvolvem, testam, calibram, operam e reparam instrumentos, aparelhos e
equipamentos de medição e controles elétricos, mecânicos, eletromecânicos, eletro-hidráulicos e eletrônicos.
Perigo / Fator de Risco Grupo Descrições dos perigos e possíveis lesões ou agravos
à saúde
Ruido Físico IRRITABILIDADE, PAIRO, HIPERTENSÃO ARTERIAL
Poeiras incomodas (PNOC) Químico
Poeiras minerais Químico PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Postura ergonômica Ergonômicos LOMBALGIA
Acidente de trânsito Acidente LESAO, TRAUMAS
Atropelamento Acidente LESAO, TRAUMAS
Choque elétrico Acidente QUEIMADURAS, LESAO
Fraturas e traumas Acidente Fraturas e traumas
Intoxicação e sufocamento Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS
Queda de Materiais Acidente LESAO
Queda Mesmo Nível Acidente
Trabalho em altura Acidente TRAUMATISMO, LESAO
Trabalho em Espaço Confinado Acidente PROBLEMAS RESPIRATORIOS

Exames ADMISSÃO APÓS ADM. PERIÓDICO RET. TRAB MUD. RISCOS DEMISSÃO
Acuidade Visual X 12 meses X X
Audiometria X 12 meses X X X
Avaliação Clínica Ocupacional X 12 meses X X X
Avaliação Psicossocial X 12 meses X
Eletrocardiograma-ECG X 12 meses X
Eletroencefalograma-EEG X 12 meses X
Espirometria X 12 meses X X
Glicemia de Jejum X 12 meses X
Hemograma com contagem de Plaquetas X 12 meses X
Hepatite B - Anti HBS AG X 12 meses X X
Hepatite B Anti HBS X 12 meses X X
Raio X de Tórax (OIT) X 12 meses X
Raio X Lombo Sacra X 24 meses X X X

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PCMSO

LTDA
LTDA

MEDICOS EXAMINADORES - GUARULHOS/ATIBAIA

De acordo com o item 7.3.2 da NR-7 informo que os profissionais médicos descritos abaixo
estão autorizados e devidamente qualificados para realização dos exames médicos
previstos neste PCMSO.

Nome Registro Profissional


Dr. Antonio Carlos Savi CRM: 51327/SP
Dr. Daniel Padilha de Toledo CRM: 184341/SP
Dr. Luciana Mulato Haddad CRM: 155762/SP
Dr. Mariana Mattos Cota CRM: 200543/SP
Dr. Thomás Moutinho CRM: 183411/SP
Dr. Toshio Tanaka CRM: 14038/SP
Dr. Antonio Kleber Fonseca CRM: 183435/SP
Dr. Renata Pandolpho CRM: 197137/SP
Dr. Rafael Vaiksonras CRM: 206.152/SP
Dr. Carlos Catbell Sernadas CRM: 149761/SP
Dr. Maria Carolina dos S. Marçal Ribeiro CRM: 190684/SP
Dr. Marcelo Ue Reigado CRM: 206.125/SP
Dr. Daniel Ramos Fernandes de Oliveira CRM: 167848/SP
Dra. Karyne Lombardi Moraes CRM: 1226166/SP
Dr. Benedito Glauco M. Ribeiro CRM: 95004 /SP
Dr. Renato Morais Bueno CRM: 223935 /SP
Dra. Marcela Gonçalves Del Ben CRM: 223847 /SP
Dr. Artur Cardoso Carrilho CRM: 223816 /SP
Dr. Ederson de Almeida Cardoso CRM: 222716 /SP
Dra. Samira Henrique CRM: 209006 /SP
Dra. Carmen Mora Lunar CRM: 60624 /SP
Dra. Laura Dell Acqua Zucari CRM: 218166 / SP
Dr. Pedro Hoelz Borghi CRM: 234334/SP
Dra. Suellen Moraes Cobra CRM: 226033/SP
Dra. Marina Beltran Nobre CRM: 234432/SP
Dra. Natalia de Paula Ferreira CRM: 223851/SP
Dra. Amanda Adaime Alves de Melo CRM: 225634/ SP
Dra. Juliana Tavares Silvestrini Tiezzi CRM: 227853/ SP
Dra. Adriana Verônica Avilés Cozzi CRM: 210699 / SP
Dra. Angélica Valéria Jaldin Pinto CRM: 182411 / SP
Dra. Shirley T. Enriquez CRM: 172800 / SP
Dra. Natascha Vrsalovic Muller CRM: 233623 / SP
Dr. Francisco de Paula Pustiglione dos Santos CRM: 22630
Dr Alexandr Marcovich Escobar Shitikov CRM: 187375 / SP
Dra. Carolina de Souza CRM: 181213 / SP
Dr. Wagner Dias da Silva CRM: 49186 / SP

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PCMSO

LTDA
LTDA

SINERGIA

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, como parte de um conjunto mais
amplo de iniciativas da Empresa, na preservação da saúde dos trabalhadores, deve estar
articulado com o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.
O PCMSO e o PGR não desobrigam as empresas de cumprirem as exigências das demais Normas
Regulamentadoras, nem outras determinações da legislação federal, estadual ou municipal
pertinentes à higiene, segurança e medicina do trabalho.

APOIO TÉCNICO
A par do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, o médico responsável
pelo PCMSO, à guisa de complementação, poderá dar a assessoria que se faça necessária, quer
quanto à realização de palestras e campanhas educativas voltadas para a higiene, a segurança e
a saúde do trabalhador, ou a melhoria de sua qualidade de vida, quer quanto à orientação
técnica, ou serviços relacionados à sua área de atuação. Nesta parceria, além de auxiliá-los
quanto a adequação legal, poderemos ajudá-los na redução do absenteísmo, do “turn over” e dos
acidentes de trabalho, na melhoria da motivação e do relacionamento no ambiente de trabalho e,
consequentemente, no aumento da eficiência e da produtividade.

ESCLARECIMENTO FINAL
Este documento foi elaborado e deverá ser renovado anualmente ou em alterações no quadro de
funções ou de setores, envolvendo novos riscos que não existam neste documento. Caso isto
ocorra, favor nos comunicar para realizarmos uma nova vistoria em sua empresa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O PCMSO serve como base para o planejamento das ações de saúde da empresa, devendo sofrer
detalhamento, onde couber, de acordo com a estratégia adotada.
O PCMSO deverá ser submetido a revisões periódicas de atualização em relação às novas
tecnologias de trabalho, aos avanços científicos da medicina e para adaptação às alterações da
legislação.

CRONOGRAMA GERAL DE ATIVIDADES

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PCMSO

LTDA
LTDA

TERMO DE RECEBIMENTO DO PCMSO

Afirmo que recebi o documento e que me foi orientado sobre os fatores de riscos existentes nos ambientes de
trabalho, medidas de controle, cronograma de ações de saúde, cronograma de exames e demais
recomendações pertinentes. Enfatizo ainda que estou ciente da responsabilidade de acompanhar e estabelecer
todas as medidas necessárias para a implantação do PCMSO e assegurá-lo como atividade permanente da
empresa, zelando pela organização e manutenção da respectiva documentação pelo período legal de vinte
anos.

/ /
Carimbo e Assinatura

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PCMSO
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 23/05/2023
GENERAL INSTRUMENTS ENGENHARIA REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO
LTDA
LTDA
PLANEJAMENTO ANUAL

PRIMEIROS SOCORROS

PRIMEIROS SOCORROS
SALVAR UMA VIDA
Os primeiros socorros protegem a vítima de maiores danos até a chegada do médico, evitando
hemorragia, mantendo a respiração impedindo o agravamento da lesão prevenindo o estado de
choque, protegendo as áreas queimadas, mantendo os ossos fraturados o mais próximo possível
de sua posição normal. Transporte cuidadosamente, evite o pânico, não faça nada, mais que o
essencial para controlar a situação até a chegada do médico ou o transporte da vítima ao hospital
mais próximo.

DESMAIO
Deite a pessoa de costas com a cabeça mais baixa que o corpo, desaperte-lhe a roupa e introduza
um pedaço de pano entre os dentes e aplique panos frios no rosto e na testa, não segure a
vítima, não dê tapas, não jogue água sobre a mesma e deixe-a dormir caso queira.

ATAQUE CARDÍACO

30
PCMSO

LTDA
LTDA

SINTOMAS: falta de ar, dor no peito, dor na parte superior do abdome, suores, palidez e enjôo. É
possível que o paciente tussa saindo um líquido rosado pela boca. TOME AS SEGUINTES
PROVIDÊNCIAS: Procure um médico com urgência, não tente carregar a vítima, não dê nada de
beber sem o consentimento médico, posicione entre deitado e sentado, é mais confortável, em
caso de parada cardíaca, com paciente deitado comece a massagear o tórax na região do
coração, alternando com respiração boca a boca e mantenha as vias aéreas superiores
permeáveis.

CHOQUE ELÉTRICO
1- Não toque na vítima sem que a mesma esteja separada da corrente.
2- Se você souber desligue a tomada e a chave geral.
3- Faça respiração boca a boca, logo que a vítima esteja livre da corrente elétrica.

SANGRAMENTO NASAL
Ponha o paciente sentado com a cabeça voltada para trás e aperte as narinas durante alguns
minutos. Não parando, coloque um tampão de gaze dentro da narina e se possível, ponha gelo no
nariz e leve a um médico.

QUEIMADURAS
Deite a vítima, coloque com a cabeça e o tórax abaixo do resto do corpo, levante-lhes as pernas.
Se a vítima estiver consciente, dê-lhe bastante líquido para beber, não toque com as mãos na
área queimada. OBS: Todas as queimaduras devem ser examinadas por um médico com
brevidade.

HEMORRAGIA
Toda hemorragia deve ser imediatamente controlada, estanque a hemorragia usando uma
compressa limpa e seca de gases, de pano ou mesmo um lenço limpo. Coloque a compressa
sobre o ferimento e aperte com firmeza. Use uma atadura, pode ser pano, gravata ou outros
recursos que tenha em mãos para amarrar a compressa e mantê-la firme, caso não tenha a
compressa fecha o ferimento com os dedos ou comprima com as mãos evitando hemorragia
abundante.

FERIMENTO
Se o ferimento for no braço ou no antebraço, dobre o mesmo com chumaço de pano na parte
interna, junto da articulação. Hemorragia abundante nos braços ou pernas, aplique um
torniquete, use pano largo. Não use barbante ou arame. O pano deve ser amarrado na parte
superior do ferimento. A cada dez minutos solte o torniquete. Se continuar a sangrar aperte
novamente. Se o paciente poder engolir, dê-lhe líquido. Se o mesmo estiver inconsciente não lhe
dê líquidos.

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COVID

PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS OBRIGATORIOS COVID -19


CONDUTA EMERGENCIAL DE EXCEÇÃO ENQUANTO DURAR A EPIDEMIA DO COVID-19
A Associação Nacional de Medicina do Trabalho, no uso de suas atribuições, face ao curso
evolutivo da COVID-19 e, Considerando a Decretação de estado de calamidade pública em
decorrência da Epidemia do COVID-19; Considerando a necessidade de dar efetividade às
medidas de saúde para resposta à pandemia de coronavírus (COVID-19), previstas na Portaria nº
356/GM/MS, de 11 de março de 2020; Considerando a propagação exponencial do SARS COV-2
que pode ser combatida com isolamento social e higienização eficaz; Considerando que a
medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida
sem discriminação de nenhuma natureza; Considerando que o médico do trabalho é o principal
agente de gestão em matéria de segurança e saúde no trabalho nas epidemias; Considerando que
o médico do trabalho é o profissional com competência técnica para condução e manejo de ações
de prevenção da disseminação do SARS COV-2 no ambiente de trabalho; Considerando que os
serviços de saúde no trabalho deverão assegurar a identificação e avaliação dos riscos que
possam afetar a saúde no lugar de trabalho; Considerando que a vigilância dos fatores do meio
ambiente de trabalho e das práticas de trabalho que possam afetar a saúde dos trabalhadores;
Considerando o Art 10 da Convenção 161 da OIT que dispôs que o pessoal que prestar serviços
de saúde no trabalho deverá gozar de plena independência profissional, tanto a respeito do
empregador como dos trabalhadores e de seus representantes; Considerando que é direito do
médico suspender suas atividades, individualmente ou coletivamente, quando a instituição pública
ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições adequadas para o exercício profissional,
ressalvadas as situações de urgência e emergência; Considerando que a progressão exponencial
do COVID-19 exige urgentes medidas de prevenção e protetivas;
RECOMENDA: Da campanha educativa e de sensibilização
• Esclarecer aos empregadores e trabalhadores em linguagem simples e objetiva sobre a eficácia
do isolamento social e seguir rigidamente as normas sanitárias e de biossegurança;
• Deve o médico do trabalho elaborar as normas e fluxos internos de prevenção à infecção do
SARS COV-2;
• Esclarecer aos trabalhadores a imperiosa necessidade de realizar a lavagem das mãos com
sabão com frequência e sobre a indicação e uso consciente do álcool gel;
• Ensinar a técnica correta de lavagem de mãos;
• Afixar cartazes com as instruções de segurança e prevenção do contágio do SARS COV-2
• Estabelecer em quais locais deve a empresa disponibilizar lavatórios com dispenser de sabão
líquido e papel toalha e frascos ou dispenser de álcool gel;
• Estabelecer a higienização das estações de trabalho com álcool à 70% ou outras substâncias de
desinfecção hospitalar, antes, durante e após o seu uso;
• Estabelecer regra de espaçamento de 2m entre as estações de trabalho /indivíduos;nos
atendimentos • Estabelecer o emprego de ventilação natural e/ou exaustores, evitando uso de ar
condicionado, além da manutenção da higienização de eventuais equipamentos com filtros;
• Orientar como fazer a proteção em situação de tosse ou espirro com uso de lenço de papel ou
com antebraço dobrado (prega do cotovelo); usar mascara descartável ou lavável
• USO obrigatoriode mascara descartável ou lavável em todo período de trabalho , retirar pelas
hastes somente para alimentação .

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• Prevenção casa ,não entrar com sapatos dentro de casa ,tirar roupas para lavagem e direto
banho
• qualquer contato físico somente após higienização
• suspensos cumprimentos com mãos ou boca.
Das Medidas Administrativas gerais :
• Estabelecer fluxos de atendimento aos trabalhadores/servidores públicos observando o risco de
exposição ao SARS COV-2;
• O médico do trabalho determinará o imediato afastamento dos trabalhadores pertencentes ao
grupo de risco: idosos a partir de 60 anos, com doenças crônico-degenerativas, doenças
respiratórias e gestantes.
• Propor alternativas de jornadas de trabalho, rodízios e home office nas empresas/setores com
vistas a diminuir a circulação de pessoas;
• Fornecer aos empregadores a relação de equipamentos de proteção individual (EPI) a serem
fornecidos para equipe de médicos e demais profissionais de saúde durante atendimento;
• Conduzir o treinamento do uso correto dos EPI;
• Estabelecer a adoção de reuniões por videoconferência;
• Propor o cancelamento de todas as viagens;
• Determinar como regra de proteção coletiva que os trabalhadores com sintomas gripais
permaneçam em casa e não compareçam no local de trabalho;
• Criar um canal de comunicação telefônica, por aplicativo de rede social (Whatsapp), intranet,
newsletter ou outra que permita a troca de informações e de contato dos trabalhadores com o
serviço de saúde ocupacional;
• Estabelecer que a homologação de atestado não será por meio de comparecimento físico mas,
realizado pelo envio do atestado médico, relatório do médico assistente, receita médica e exames
complementares (quando houver) pelo canal de comunicação a ser estabelecido ou por meio de
Ofício SEI quando se tratar de serviço público.
1. Comprovante de que os trabalhadores foram informados de maneira apropriada e suficiente
sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios
disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos, principalmente
quanto à prevenção do contágio da COVID-19, conforme item 1.4.1.b da NR-01.
2. Procedimentos para identificação dos sinais e sintomas para encaminhamento de trabalhadores
com suspeita de contaminação por COVID-19 antes de ingressarem no ambiente de trabalho,
conforme recomendações do Ministério da Saúde (Item 1.4.1.g da NR-01). Os procedimentos
devem ter o seguinte conteúdo mínimo: o Afastamento imediato dos trabalhadores das atividades
laborais presenciais, por quatorze dias, nos casos confirmados, suspeitos e contatantes de
confirmados; o Procedimentos para identificação de casos suspeitos; o Encaminhamento para o
ambulatório médico da organização, quando existente, dos casos suspeitos para avaliação e
acompanhamento adequado.
3. Relatório comprovando a implementação de medidas necessárias e suficientes para eliminar,
minimizar e controlar os riscos de contaminação pelo COVID-19 (item 1.4.1.g da NR-01). O
relatório deve ter o seguinte conteúdo mínimo: o Medidas para a higiene das mãos e etiqueta
respiratória; o Adoção de distanciamento social, de modo a minimizar os riscos de transmissão,
pessoa a pessoa; o Medias para a higiene, limpeza e desinfecção dos ambientes de trabalho; o
Procedimentos adotados quanto aos trabalhadores com mais de 60 (sessenta) anos ou àqueles
pertencentes ao grupo de risco; o Medidas adotadas no transporte dos trabalhadores, quando
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fornecido pela empresa; o Para os trabalhadores que não necessitam de máscaras de proteção
respiratória em função de suas atividades produtivas, é obrigatório o uso de máscaras não
profissionais (caseiras, não consideradas como EPI), como medida de prevenção da COVID-19. As
características destas máscaras deverão respeitar as recomendações do livreto “ORIENTAÇÕES
GERAIS - Máscaras faciais de uso não profissional”, elaborado pela ANVISA, quando existentes,
devem participar das ações de prevenção implementadas pela organização.
4. Comprovantes de aquisição e fornecimento gratuito de equipamento de proteção individual aos
empregados, adequado ao risco de contaminação pelo COVID-19, e treinamento sobre o uso
correto, conforme NR-06.
5. Relatório com fotos , comprovando a disponibilização de lavatório provido de material para a
limpeza, enxugo e secagem das mãos, e não permitindo o uso de toalhas coletivas e de local em
condições de conforto e higiene para tomada das refeições (item 24.3.4 e 24.5.1 da NR-24).
6. Preenchimento da planilha enviada anexa quanto aos campos: da empresa notificada ( CNPJ,
Endereço, Razão Social, CNAE - Código Nacional de Atividade Econômica, Número de Empregados
Total na empresa, número de mulheres e menores ) e campos relativos às informações de
empresas contratantes ou tomadoras de serviços no município de São Paulo com mais de 10
empregados alocados da empresa notificada. Devolver a planilha por email preenchida ao auditor
notificante no prazo estipulado nesta notificação pelo mesmo.
INSTRUMENTOS E AÇÕES DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO, DE ORDEM GERAL E ADMINISTRATIVAS

INSTRUMENTOS E AÇÕES DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO, DE


ORDEM GERAL E ADMINISTRATIVAS

A observância das normas de saúde e segurança do trabalho é medida que se impõe diante do cenário
atual de proliferação da COVID-19.
O referido agente biológico se propaga através de gotículas de saliva e/ou por aerossois, geralmente
através de um espirro, e que acabam por ser depositadas na conjuntiva, mucosa nasal, boca ou pele
íntegra, produzindo colonização, podendo ser gerados ainda através da fala, tosse.
Além disso, ao tossir ou espirrar, o doente pode contaminar objetos. Uma pessoa sadia, ao tocar um objeto
contaminado e levar a mão à boca, nariz ou olhos, sem antes higienizá-las, pode também se contaminar.
Cumpre ressaltar que em relação ao COVID-19, as vias de transmissão e de entrada, transmissibilidade,
patogenicidade, virulência e persistência no ambiente são conhecidas.
Nesse contexto, detectada a probabilidade de ocorrência agravos à saúde dos trabalhadores, corroborado
com os registros de graves adoecimentos por esse agente infeccioso, com casos fatais, impõe-se a
concretização das ações de reconhecimento, avaliação e controle.
Assim, com objetivo de evitar a contaminação dos trabalhadores, com a consequente proliferação em
massa do vírus, é indispensável, a adoção das medidas necessárias e suficientes para a eliminação,
minimização ou o controle do agente patogênico em referência, estabelecendo uma hierarquia, um grau de
prioridade, no elenco de medidas para tal desígnio, conforme nos ensina a Norma Regulamentadora n. 09
da Secretaria do Trabalho, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.
"9.3.5.4. Quando comprovado pelo empregador ou instituição, a inviabilidade técnica da adoção de medidas
de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,
planejamento ou implantação ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas
outras medidas obedecendo-se à seguinte hierarquia: a) medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho; b) utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI"
Verifica-se a indicação prioritária das medidas de proteção coletiva, inclusive como metodologia básica de
controle do referido agente biológico, eis que a proteção do trabalhador carece de um conjunto integrado de
ações, de naturezas múltiplas.
Nesse aspecto, incluem-se desde medidas coletivas, treinamentos, reciclagens, capacitações, estudo e
sistematização dos adoecimentos e agravos à saúde, até medidas administrativas, de organização de
trabalho e proteção individual (conjunto esse consubstanciado num plano de ações efetivamente

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implantado, periodicamente avaliado e aperfeiçoado).


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC

Pensando em meios de prevenção e combate ao COVID-19, os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC,


são ótimos aliados, uma vez que EPC é todo equipamento de uso coletivo destinado a evitar acidentes e o
aparecimento de doenças.
Como o próprio nome sugere, esses equipamentos dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os
trabalhadores expostos a risco de contaminação em determinado ambiente.
Como exemplo podemos citar o uso de anteparo físico entre as estações de trabalho e nos balcões de
atendimento ao público, sistema de climatização artificial do ar devido a sua ligação com a ventilação dos
locais de trabalho e lavatórios para higienização das mãos, dispenser de sabão líquido ou alcool em gel
70%, toalhas descartáveis para secagem das mãos e lixeira com tampa de acionamento por pedal.
Nesse aspecto, os equipamentos de proteção coletiva exercem papel fundamental na prevenção do
adoecimento do trabalhador e devem sempre ser utilizados em caráter prioritário devido o seu maior
alcance em níveis de proteção do meio ambiente de trabalho.

MEDIDAS PREVENTIVAS DE ORDEM ADMINISTRATIVA E ORGANIZAÇÃO DO


TRABALHO

No combate a contaminação e proliferação do COVID-19, é indispensável a adoção de medidas


administrativas de organização do trabalho, tais como o controle de acesso a fim de evitar aglomerações,
mudanças nas rotinas e jornadas de trabalho presencial, higienização periódica do ambiente laboral,
distanciamento entre os postos de trabalho, higienização das mãos com sabonete líquido ou alcool em gel
70%, com secagem em papel toalha descartável.
Ressalta-se ainda a importância de treinamentos periódicos com objetivo de introduzir as referidas ações
de prevenção nas rotinas de trabalho, alcançando com isso um comportamento preventivo padrão, gerando
cultura de prevenção e segurança.
O referido treinamento deve contemplar as medidas de controle que minimizem a exposição ao COVID-19,
normas e procedimentos de higiene, utilização de equipamentos de proteção coletiva, individual e
vestimentas de trabalho e medidas a serem adotadas pelos trabalhadores no caso de ocorrência de
suspeita ou efetiva contaminação.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Conforme a Norma Regulamentadora n. 06, da Secretaria do Trabalho, da Secretaria Especial de


Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, para os fins de aplicação, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A par disso, considerando os meios de propagação da COVID-19, urge a necessidade de utilização de
equipamento de proteção individual, em especial, máscaras, óculos e luvas de proteção, tudo com a
finalidade de conferir proteção das vias aéras superiores e evitar o contato do agente infeccioso com as
mucosas e conjuntivas do trabalhador.
É importante ressaltar que a referida norma determina que o empregador é obrigado a fornecer aos
empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, sempre que as medidas de prevenção de gerenciamento, proteção coletiva,
não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. É dever
do empregado utilizar corretamente o EPI fornecido, além de promover sua guarda e manutenção.
Além do mais, é indispensável a realização de treinamento e fiscalização quanto ao uso efetivo do EPI por
parte dos trabalhadores, pois a adoção dessas medidas as conduz efetivamente à diminuição ou
eliminação da nocividade do COVID-19 no ambiente de trabalho.
Portanto, percebe-se que o intuito da redução dos riscos inerentes ao trabalho através da adoção de
medidas preventivas de saúde e segurança, é evitar a ocorrência de dano à saúde do trabalhador, para que
este possa laborar em um ambiente ecologicamente equilibrado, que respeite a sua integridade física e
mental e por consequência a dignidade humana.
AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS EM AMBIENTES

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Em virtude da epidemia causada pela propagação da COVID-19, diversos órgãos técnicos e autoridades
sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a U.S Department of Labor Occupational Safety
and Health Administration (OSHA), o Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Trabalho do Ministério da
Economia (ME), expediram orientações no sentido de evitar a aglomeração de pessoas em locais públicos
e privados, como forma de reduzir a disseminação dessa doença.
Tendo em vista essas orientações expedidas pelos órgãos técnicos, notadamente aquelas voltadas à
preparação dos ambientes de trabalho no contexto da pandemia, seguem recomendações gerais:
● Evitar aglomerações em qualquer ambiente, observando a necessidade de manter uma distância de

1,5m entre as pessoas, não devendo haver concentração de pessoas que desrespeite um distanciamento
mínimo de 1,0m entre elas;
● Planejar novos postos de trabalho e ajustar os já existentes, observando o distanciamento recomendado

de 1,5m;
● Emitir e estimular/incentivar comunicações sobre evitar contatos muito próximos, como abraços, beijos e

apertos de mão;
● Adotar medidas para diminuir a intensidade e a duração do contato pessoal entre trabalhadores e entre

esses e o público externo;


● Priorizar agendamentos de horários para evitar a aglomeração e para distribuir o fluxo de pessoas;

● Estimular a realização de reuniões virtuais, mesmo no ambiente da instituição;

● Priorizar medidas para distribuir a força de trabalho ao longo do dia, evitando concentrá-la em um turno

apenas.

VENTILAÇÃO DE AMBIENTES

Em virtude da pandemia causada pela propagação do vírus SARS-COV-2, novo Coronavírus, e sabendo da
forma de contaminação que se dá basicamente por contato do agente biológico com mucosas e/ou por vias
aéreas, a ventilação nos ambientes laborais é tema de extrema importância para se evitar a proliferação do
agente contaminante.
É de conhecimento que o tema é complexo e possui muitas variáveis que devem ser levadas em
consideração para cada tipo de ambiente, tais como: layout físico, tipos de ventilação natural e artificial,
população fixa e flutuante, medições quantitativas, avaliações qualitativas, etc.
Sem desprezar as considerações realizadas, seguem recomendações gerais
● Priorizar sempre a ventilação natural;

● Desenvolver atividades nos setores de trabalho com o maior número de janelas, portas e aberturas,

totalmente abertas, a fim de favorecer as trocas de ar no ambiente;


● A utilização de equipamentos condicionadores de ar é recomendável desde que se evite a recirculação do

ar e sejam atendidos os critérios de projeto, utilização e manutenção previstos em normas vigentes e


orientações do fabricante, tais como: monitoramento da qualidade do ar, umidade e temperatura,
substituição de filtros, dimensionamento dos filtros, capacidade do elemento filtrante, higienização semanal
de componentes e verificação se o projeto de instalação do equipamento considerou a troca efetiva de ar
no ambiente. Caso esses critérios não sejam observados ou por qualquer motivo não possam ser
avaliados, não se recomenda a utilização de ar condicionado noambiente;
● Para ambientes climatizados, a seleção da faixa recomendável de operação depende da finalidade e do

local da instalação. Entretanto, genericamente, a faixa recomendável de operação nas condições internas
para verão, deverá variar de 23°C a 26°C, enquanto que em condições internas para inverno, a faixa
recomendável de operação deverá variar de 20°C a 22°C;
● Como aporte na ventilação dos ambientes, os ventiladores sejam fixos ou portáteis podem ser utilizados.

No entanto, não são recomendados para ambientes onde haja a presença de colaboradores que possuam
sintomas gripais, problemas respiratórios ou alergia à poeira;
● Para auxiliar no conforto térmico e circulação do ar, poderão ser utilizados climatizadores, sejam fixos ou

portáteis, desde que seja realizada diariamente sua higienização e substituição da água acondicionada em
seus recipientes;
● Não se recomendada a execução de atividades em ambientes muito quentes e/ou com deficiência de

ventilação, conforme consignado em norma vigente que trata de ergonomia;


● Deverão sempre ser respeitadas as recomendações quanto ao distanciamento entre pessoas em

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ambientes internos e externos, bem como situações de aglomeração de pessoas.

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

A sinalização de segurança nos locais de trabalho visa advertir e orientar os trabalhadores e usuários em
geral sobre os riscos presentes, alertando rapidamente a objetos e situações que afetam a segurança e a
saúde, obtendo uma rápida compreensão de uma mensagem específica.
Essas sinalizações são regulamentadas pela Norma Regulamentadora n. 26, da Secretaria do Trabalho, da
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia. Segundo ela, devem ser
utilizadas determinadas cores e símbolos para cada tipo de sinalização em ambientes que possam oferecer
riscos.
As normas técnicas ABNT NBR 7195/2018 (cores para segurança) e ABNT NBR 3864-1/2013 (Símbolos
gráficos) são utilizadas como complemento da NR 26 em relação à sinalização. Essas normas dispõem
sobre as cores e sinais que devem ser utilizados para as sinalizações de segurança.
Recomendamos, conforme as normas técnicas oficiais citadas acima e órgãos competentes em matéria de
saúde, a utilização de placas de sinalização de segurança em locais estratégicos para advertir e orientar
quanto às medidas de prevenção da COVID-19. Seguem modelos de placas de sinalização com as suas
orientações de uso:

Ainda, recomendamos a sinalização de assentos e pisos em locais onde possa haver aglomeração de
pessoas e quebra do distanciamento mínimo recomendado. Observando essa regra do distanciamento, que
define a distância mínima de um metro e meio (1,5m) de uma pessoa para outra ou de um posto de
trabalho para outro, será necessária a sinalização de proibição em assentos e locais onde tenha formação
de filas. Essas sinalizações estão melhor detalhadas nas figuras 5 e 6 abaixo:

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Ainda, recomendamos a sinalização de assentos e pisos em locais onde possa haver aglomeração de
pessoas e quebra do distanciamento mínimo recomendado. Observando essa regra do distanciamento, que
define a distância mínima de um metro e meio (1,5m) de uma pessoa para outra ou de um posto de
trabalho para outro, será necessária a sinalização de proibição em assentos e locais onde tenha formação
de filas. Essas sinalizações estão melhor detalhadas nas figuras 5 e 6 abaixo:

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RECOMENDAÇÕES PARA LIMPEZA DE AMBIENTES


● Utilizar óculos, gorro/touca, luvas, avental e calçado impermeável para todas as tarefas do processo de
limpeza e desinfecção, incluindo o manuseio de lixo, além disso, recomenda-se a utilização da máscara N-
95, pois o processo de limpeza poderá gerar aerodispersóides;
● Atenção especial às mesas, maçanetas, interruptores de luz, telefones, teclados, dispositivo de descarga
de banheiros, barras de apoio, trilhos, pia e torneira, pois são pontos críticos dos setores;
● A limpeza dos pontos críticos deverá ser realizada no mínimo 3 vezes ao dia com solução desinfectante
aprovada pela ANVISA;
● Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adicionais podem ser necessários com base nos produtos de
limpeza / desinfectantes utilizados;
● Os EPI não devem ser compartilhados e quando não descartáveis, devem ser higienizados e guardados
para posterior utilização;
● Limpar a área ou o item com água e sabão ou outro detergente, se estiver sujo. Em seguida, use
desinfetante, soluções alcoólicas com pelo menos 70% de álcool, aprovado pela ANVISA e seguindo as
orientações do fabricante;
● Em aparelhos eletrônicos, use lenços ou sprays à base de álcool que contenham pelo menos 70% de
álcool e seque bem a superfície para evitar acúmulo de líquidos;
● Para superfícies que permita a lavagem, como piso, tapetes e cortinas, remova a contaminação visível, se
presente, lave-os de acordo com as instruções do fabricante, e depois os seque completamente;
● Recomenda-se que a limpeza seja realizada no início e no final da jornada de trabalho, para não dispensar
aerosóis em servidores não paramentados; se necessárias limpezas durante o dia, poderão ser realizadas,
devendo o local estar desocupado;
● Após a limpeza, recomenda-se deixar o ambiente ventilado por alguns minutos;
● A limpeza de áreas externas, geralmente requer procedimento de rotina normal, mas não exige
desinfecção. Deverão ser realizadas no mínimo 2 vezes ao longo do dia;
● As calçadas e estradas não devem ser desinfetadas, a propagação do COVID-19 nessas superfícies é

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muito baixa e a desinfecção não é eficaz;


● Sempre que possível, designar a mesma equipe de trabalhadores para realizar os procedimentos de
limpeza no setor;
● Após a atividade de limpeza, os EPI devem ser removidos com cuidado para evitar a contaminação do
usuário e da área circundante. A desparamentação deverá seguir a ordem: avental, luvas, gorro/touca,
óculos e máscara;
● O ar condicionado deverá ser limpo uma vez por semana, se possível, para evitar acúmulo de substâncias
em seu interior;
● Ao final da jornada de trabalho, a equipe de limpeza deverá higienizar e desinfectar todos os seus objetos
de trabalho e armazená-los de maneira adequada.
Pesquisas iniciais mostram que o novo Coronavírus pode sobreviver no ar por até 3 horas, em superfícies de
cobre por aproximadamente 4 horas, por um dia no papelão e até três dias no plástico e no aço inoxidável.
Estes são dados preliminares.
Superfícies lisas e não porosas são mais eficazes no transporte de vírus em geral. Dinheiro e tecidos, por
serem porosos, impedem que o vírus sobreviva por muito tempo.
Estimativa de sobrevida do novo Coronavírus em superfícies

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


● Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
● Siga o passo a passo de higienização das mãos:
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio;
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se à pia;
3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 mL de sabão, suficiente para cobrir toda a superfície das

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mãos. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico;


4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 20 segundos;
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações,
polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção);
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 20 segundos;
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão;
8. Enxugar as mãos com papel toalha;
9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum
toque, se a torneira for fotoelétrica. Evitar usar as mãos.
10. Recomenda-se higienizar as mãos, minimamente:Depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar
(recomenda-se utilizar lenço de papel descartável para higiene nasal, com descarte imediato do material
após o uso);Depois de usar o banheiro;Antes de comer ou preparar comida;Após contato com animais
ou pessoas doentes.
11. Nos setores de trabalho deve-se disponibilizar material com o objetivo de orientar sobre as medidas de
higiene respiratória/etiqueta da tosse: se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo
flexionado ou lenço de papel;
12. Desinfetante para as mãos: se sabão e água não estiverem disponíveis e as mãos não estiverem
visivelmente sujas, um desinfectante para as mãos à base de álcool que contenha pelo menos 70% de
álcool pode ser usado. No entanto, se as mãos estiverem visivelmente sujas, sempre lave com água e
sabão;
13. Recomenda-se que a cada cinco vezes utilizando o álcool em gel, realize-se uma lavagem com água e
sabão;
14. As torneiras acionadas por pedais são as mais indicadas, caso contrário, aquelas que exigem
acionamento manual devem também ser higienizadas como procedimento realizado em superfícies.

UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Máscaras descartáveis:
● Devem ser trocadas sempre que ficarem umedecidas, danificadas ou conforme recomendação do
fabricante. Pesquisas apontam para a troca destes dispositivos após 2-4 horas de uso, quando ainda não
há perda da capacidade de filtração. Após este tempo, a máscara diminui sua capacidade de barreira
microbiana;
● Devem proteger o nariz até abaixo do queixo;

● Antes de colocar o equipamento remova todos os adornos e realize a higiene das mãos;

● Não devem ficar penduradas ao pescoço;

● Como colocar, usar, tirar e descartar uma máscara:

1. Uso é individual, não devendo ser compartilhada entre familiares, amigos e outros;
2. Antes de tocar na máscara, limpe as mãos com um higienizador à base de álcool ou água e sabão;
3. Pegue a máscara e verifique se está danificada;
4. Oriente qual é o lado superior (onde está a tira de metal) da máscara para que ela se adapte ao formato
do seu nariz;
5. Puxe a parte inferior da máscara para que ela cubra sua boca e seu queixo;
6. Assegure-se que o lado correto da máscara está voltado para fora (o lado colorido quando for o caso);
7. Coloque a máscara no seu rosto. Aperte a tira de metal ou a borda rígida;
8. Após o uso, retire a máscara; remova as presilhas elásticas por trás das orelhas, mantendo a máscara
afastada do rosto e das roupas, para evitar tocar nas superfícies potencialmente contaminadas da
máscara;
9. Descarte a máscara em uma lixeira fechada imediatamente após o uso;
10. As máscaras descartáveis podem vir tanto com tiras laterais como com elásticos laterais, estas últimas,
tornam-se mais simples, colocando os elásticos nas orelhas;
11. Higienize as mãos depois de tocar ou descartar a máscara - use um higienizador de mãos à base de
álcool ou, se estiverem visivelmente sujas, lave as mãos com água e sabão.
Máscaras de tecido:
O uso de máscaras pela população em geral é recomendação dos órgãos de saúde brasileiros para evitar

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ou reduzir a transmissão e o contágio com o novo coronavírus (Covid-19).


Recomendações quanto ao seu uso:
● Para colocação, seguir os mesmos procedimentos das descartáveis;

● Não há tempo definido para permanecer usando, porém, ao apresentar umidade devido à respiração e a

fala, devem ser trocadas;


● Para sua higienização, recomenda-se a imersão em recipiente com água potável e água sanitária (2,0 a

2,5%) por 30 minutos correspondendo a duas colheres de chá de água sanitária em meio litro de água.
Após enxaguar, lavar com água e sabão, secar e passar a ferro, acondicionando em saco plástico em
seguida;
● Após lavar a máscara, a pessoa deve higienizar as mãos com água e sabão;

● A prática do seu uso deve ser necessáriamente combinada às medidas de distanciamento social,

etiqueta respiratória e higienização das mãos.

Quadro de Recomendação de Exames

Unidade Setor Cargo Riscos Tipos de Exame


Adm. Após Adm. Per. Dem. Mud. Riscos Ret.Trab.
GENERAL SERVIÇOS AUXILIAR Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN TÉCNICO II Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS - incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com
sufocament contagem contagem contagem
o de de de
Queda de Plaquetas Plaquetas Plaquetas
Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG
Mesmo Nível Hepatite B Hepatite B Hepatite B
Trabalho em Anti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho em Tórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra
GENERAL SERVIÇOS SUPERVISO Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN R TÉCNICO Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS - incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com
sufocament contagem contagem contagem
o de de de
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Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG

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PCMSO

LTDA
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Mesmo NívelHepatite B Hepatite B Hepatite B


Trabalho emAnti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho emTórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra
GENERAL SERVIÇOS TÉCNICO Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN EM Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS - CALIBRAÇÃ incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO O EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
I Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com
sufocament contagem contagem contagem
o de de de
Queda de Plaquetas Plaquetas Plaquetas
Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG
Mesmo Nível Hepatite B Hepatite B Hepatite B
Trabalho em Anti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho em Tórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra
GENERAL SERVIÇOS TÉCNICO Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN EM Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS - CALIBRAÇÃ incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO O EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
II Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com
sufocament contagem contagem contagem
o de de de
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Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG
Mesmo Nível Hepatite B Hepatite B Hepatite B
Trabalho em Anti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho em Tórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra
GENERAL SERVIÇOS TÉCNICO Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN EM Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS - CALIBRAÇÃ incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO O EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
III Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com

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PCMSO
23/05/2023

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sufocament contagem contagem contagem


o de de de
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Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG
Mesmo NívelHepatite B Hepatite B Hepatite B
Trabalho emAnti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho emTórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra
GENERAL SERVIÇOS TÉCNICO Ruido Acuidade Acuidade Audiometria Acuidade Acuidade
INSTRUMEN EM Poeiras Visual Visual Avaliação Visual Visual
TS – CALIBRAÇÃ incomodas Audiometria Audiometria Clínica Audiometria Audiometria
EXTERNO O EXTERNO (PNOC) Avaliação Avaliação Ocupacional Avaliação Avaliação
IV Poeiras Clínica Clínica Espirometria Clínica Clínica
minerais Ocupacional Ocupacional Hepatite B - Ocupacional Ocupacional
Postura Avaliação Avaliação Anti HBS AG Avaliação Raio X
ergonômica Psicossocial Psicossocial Hepatite B Psicossocial Lombo
Acidente de Eletrocardio Eletrocardio Anti HBS Eletrocardio Sacra
trânsito grama-ECG grama-ECG Raio X grama-ECG
Atropelame Eletroencefa Eletroencefa Lombo Eletroencefa
nto lograma- lograma- Sacra lograma-
Choque EEG EEG EEG
elétrico Espirometria Espirometria Espirometria
Fraturas e Glicemia de Glicemia de Glicemia de
traumas Jejum Jejum Jejum
Intoxicação Hemograma Hemograma Hemograma
e com com com
sufocament contagem contagem contagem
o de de de
Queda de Plaquetas Plaquetas Plaquetas
Materiais Hepatite B - Hepatite B - Hepatite B -
Queda Anti HBS AG Anti HBS AG Anti HBS AG
Mesmo Nível Hepatite B Hepatite B Hepatite B
Trabalho em Anti HBS Anti HBS Anti HBS
altura Raio X de Raio X de Raio X de
Trabalho em Tórax (OIT) Tórax (OIT) Tórax (OIT)
Espaço Raio X Raio X Raio X
Confinado Lombo Lombo Lombo
Sacra Sacra Sacra

DR. WAGNER DIAS DA SILVA GENERAL INSTRUMENTS ENGENHARIA REPRESENTAÇÕES E


COMÉRCIO LTDA

Médico responsável pelo PCMSO


CRM: CRM/SP nº 49.186
RQE: nº 75209
Especialidade: Medicina do Trabalho

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